Brasil segue cometendo erros um ano depois do primeiro caso de Covid-19

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Próximo de completar um ano da confirmação do primeiro caso do novo coronavírus, o Brasil se vê novamente quase no mesmo lugar onde estava quando a Covid-19 começou a atingir o país. Ao olhar para os números, voltou a alcançar os recordes negativos de mortes e casos da primeira onda da doença e se vê longe de descansar da luta contra o Sars-CoV-2. Apesar disso, as autoridades já contam com mais conhecimento sobre o vírus e as esperadas vacinas para mudar o rumo da história. Especialistas apontam que o Brasil ainda repete os mesmos erros para deter a transmissão do vírus no país um ano depois.

Para o professor da Universidade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Domingos Alves, o Brasil não tomou medidas para deter a transmissão do vírus no país. “Os números mostram que não houve qualquer medida de detenção da transmissão da Covid-19, pelo contrário”, ressalta o professor. De acordo com a recomendação da OMS, a testagem da população e isolamento dos infectados é o método mais eficaz para quebrar a transmissão da doença.


“A forma mais eficaz de salvar vidas é quebrar a cadeia de transmissão. E para fazer isso precisa testar e isolar. Não se pode apagar a fogo cego. Não conseguiremos parar a pandemia se não soubermos quem está infectado. Temos uma simples mensagem: testem, testem, testem. Todos os casos suspeitos. Se eles derem positivo, isolem”, disse o diretor geral da Organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em março do ano passado. Mas o método não foi adotado no Brasil, até o mês de fevereiro deste ano, cerca de 22,2 milhões de testes foram realizados.


“Se olharmos os dados divulgados no site do Ministério da Saúde, vemos que a testagem na população reduziu drasticamente nos meses de agosto a setembro, uma média de 10% a 20% ao mês, dependendo do estado analisado. Logo em seguida, vimos uma crescente onda de novos infectados e vítimas do país”, analisa Domingos. Além disso, ele ainda ressalta que de agosto para setembro, os testes rápidos foram aplicados em maior quantidade que os do tipo RT-PCR, que têm maior eficácia.


A opinião converge com a do infectologista membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Julival Ribeiro, que também indica que o país fez poucos testes. “A gente viu que o Brasil foi um dos poucos países que fez testes em massa. Tanto é que estavam para vencer os testes, o que é um absurdo. Então, nós perdemos um tempo muito grande porque, no início da pandemia, a coisa mais importante, que vimos em países tipo Alemanha, Coreia do Sul era testar, testar e testar, colocar as pessoas em quarentena e, com isso, a gente diminuía a transmissão. Acho que isso não foi feito aqui”, disse.


SequenciamentoPara Julival, outra falha na gestão da crise sanitária foi a falta de uma coordenação nacional para estudar e fazer o sequenciamento do novo coronavírus, o Sars-CoV-2. “Com isso, a gente iria saber anteriormente se tinha surgido alguma cepa ou variante e agora, mais do que antes, é necessário a gente fazer milhares de sequenciamento para saber como essas variantes já estão se disseminando no nosso país”, disse. Segundo a plataforma Gisaid, na qual cientistas do mundo todo compartilham informações sobre o vírus, das 448,4 mil sequências publicadas até 29 de janeiro, 191,6 mil (42,7%) têm origem no Reino Unido, 98 mil na América do Norte. Na outra ponta, o Brasil sequenciou apenas 2.403 (0,5% do total).


A própria linhagem P.1, que surgiu em Manaus, foi evidenciada após um alerta feito inicialmente por pesquisadores japoneses, que identificaram a variante em quatro viajantes vindos do Amazonas para o país. Agora, de acordo com o Demonstrativo de Linhagens e Genomas Sars-CoV-2 feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que a variante originada no Amazonas já está em mais oito estados brasileiros: Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Outro ponto de lentidão apontado pelos especialistas ouvidos pelo Correio foi o fechamento de fronteiras, visto tanto no começo do ano passado como neste ano.

O professor Domingos Alves avalia que o Brasil falhou em fevereiro, quando os primeiros casos surgiram no mundo e repete os mesmos erros agora com as novas cepas do vírus.
“Quando solto o alarme do Amazonas, as fronteiras daquela região continuaram abertas para outros estados, o mesmo aconteceu no final do ano e início de janeiro com a nova variante que surgiu no Reino Unido. Todos os países fecharam suas fronteiras e a gente permaneceu com as nossas abertas para todos os países. E o resultado disso são novas cepas da Europa identificadas aqui e várias cepas do Amazonas em todo o território nacional”, explica.


Mais 527 casos fataisO total de mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil chegou a 246.504, incluindo os 527 novos casos fatais registrados entre sábado e ontem, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. A pasta informou também que, no mesmo período, foram registrados 29.026 novos diagnósticos da doença, o que elevou o total de casos para 10.168.174.


O boletim acrescenta que 9.095.483 pessoas conseguiram se recuperar da Covid-19 desde o início da pandemia. Outras 826.187 estão sob acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde.
Nos fins de semana, os números oficiais relativos à doença costumam ser menores. O motivo é que as secretarias estaduais de Saúde trabalham em regime de plantão, o que compromete o registro dos dados. Nos dias úteis, a média diária de mortes provocadas pela Covid-19 no país tem estado acima de mil.


Mãe de Ronaldinho é sepultadaO corpo de Miguelina Elói Assis dos Santos, mãe do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho de Assis, foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre. Ela tinha 71 anos e morreu no sábado após ficar dois meses internada por complicações da Covid-19. O ex-jogador não participou do funeral.

Fonte: DP

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.