Em 2021, 40% de toda perda de florestas nativas no mundo aconteceu no Brasil

Clipping

Em 2021, o Brasil concentrou 40% de toda a perda de florestas primárias (nativas) registrada no mundo. Segundo dados do Global Forest Watch (GFW), plataforma de monitoramento desenvolvido pela Universidade de Maryland, a redução no país foi de 1,5 milhão de hectares, o maior número no ranking global, sendo que apenas 359 mil hectares dessa perda devido a incêndios, o que evidencia o avanço de diversos causadores e ameaças de desmatamento na Amazônia.

Através de imagens de satélite, o GFW consegue identificar reduções de florestas úmidas tropicais — as que detêm os serviços ecossistêmicos mais importantes para a natureza — com árvores de altura superior a cinco metros. É um modelo, portanto, diferente do utilizado no sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o corte raso e a alteração permanente do solo.

Como em 2020 houve diversas ocorrências de incêndios, a perda arbórea naquele ano foi um pouco superior (1,7 milhão de hectares) do que o registrado agora em 2021. Mas, se os incêndios forem retirados do filtro, identifica-se um avanço de 10% na perda de floresta primária não causada pelo fogo na Amazônia, número mais semelhante aos dados do Prodes, que apontaram aumento de 22% no desmatamento no seu último relatório  (agosto de 2020 a julho de 2021).

Zerbini explica que, antes mesmo da posse de Bolsonaro, motivos socioeconômicos podem explicar o aumento do desmatamento no Brasil, após um período de bons resultados muito devido à moratória da soja e outras ações públicas. Num contexto de crise fiscal, o orçamento do Ministério do Meio Ambiente sofreu cortes, e, na ausência de fiscalização e políticas públicas, a ilegalidade cresceu, numa tendência intensificada a partir do início da atual da gestão do governo federal, como pode ser exemplificado no caso da paralisação do Fundo Amazônia.

Outro problema recente foi a suspensão de demarcação e proteção de terras, já que os povos originários são considerados, inclusive como consta nos recentes relatórios do IPCC, como barreiras contra o desmatamento na Amazônia. Nos dados do GSW, é possível ver avanço da perda de floresta principalmente no oeste amazônico, em estados como Acre, Amazonas e Rondônia.

— Algumas áreas da Amazônia começam a chegar num ponto irreversível de desertificação. A continuidade desse ritmo de perda da floresta causará grandes impactos no país e no mundo, começando pelo não cumprimento de metas climáticas e na crise hídrica nacional, inclusive para a agricultura. Por fim, o Brasil perderia esse ativo que é a floresta amazônica — explica a especialista, que destaca o retrocesso no debate sobre meio ambiente e a falsa dicotomia imposta por setores da sociedade, que enxergam a floresta como um entrave para o progresso econômico, um discurso empoderado na atual gestão do governo.

Além da qualificação do debate, com vistas às eleições, Zerbini diz que as soluções passam por acréscimos orçamentários e de criação de políticas públicas, inclusive com possíveis parcerias com o setor privado. No ranking do GFW, a Indonésia e a Malásia figuram como cases positivos recentes, de diminuição de desmatamento. Nesses países, houve medidas semelhantes ao da moratória da soja no Brasil, no caso em relação à produção de óleo de palma, em acordos de desmatamento zero entre setor público e privado.— A gente nem precisa aprender com a Indonésia, porque já tivemos essa experiência aqui no Brasil — afirma Zerbini.

Aumento do desmatamento em terras públicas

Além da moratória da soja, a gerente de ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano, lembra do trabalho bem sucedido que teve o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM). Mas, no lugar de políticas públicas com vistas à proteção ambiental, o país vê crescer, no executivo e no legislativo, projetos de flexibilização de medidas de conservação, reduções orçamentárias e discurso oficial que incentiva a grilagem.

Fonte: Folha-PE

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.