Quem está na fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aguardando a análise do seu pedido de aposentadoria há mais de 45 dias, prazo estabelecido por lei para formalizar a concessão, pode tentar acelerar o processo na Justiça. Atualmente 1,3 milhão de pedidos estão em análise. Na terça-feira (14), o governo anunciou a contratação de até 7.000 militares da reserva das Forças Armadas para reforçar a atuação do instituto e tentar suprir toda a demanda de segurados. Leia também: Aposentado pode indicar em vida filho que receberá pensão por morte Segundo o advogado João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, o trabalhador que está na fila pode exigir que o INSS cumpra o prazo de análise, estabelecido por lei, na Justiça. O processo é simples, de acordo com o advogado, e pode ser ingressado no Juizado de Pequenas Causas gratuitamente. “A partir de 45 dias o trabalhador já pode formalizar esse pedido na Justiça e obter o benefício diretamente por essa via, sem a necessidade de análise administrativa. Apesar de esse prazo legal, há entendimentos de que o ideal é aguardar 60 dias para iniciar o processo. E é esse segundo prazo que cumprimos no escritório”, diz. Leia também: Servidores do INSS são contra uso de militares para acabar com as filas Outra alternativa, segundo Badari, é entrar com um mandado de segurança. Nesse tipo de ação, o trabalhador diz que o INSS não cumpriu o prazo da análise administrativa do benefício e comprova documentalmente que já tinha direito à concessão da aposentadoria para o juiz. “A ideia dessa ação é exigir que o INSS analise o benefício, não a concessão em si”, explica Badari. Qual das duas ações é mais vantajosa para o trabalhador? Na opinião de Badari é o mandado de segurança. Ele explica: “Se o trabalhador exigir apenas que o INSS analise seu pedido de forma administrativa, respeitando o prazo legal, ele manterá tudo nessa esfera e receberá tanto os benefícios quanto o pagamento de meses atrasados automaticamente corrigidos pela inflação, de forma bem mais rápida do que uma ação judicial”. Uma opção que pode parecer simplista, segundo Badari, mas que não deixa de ser uma alternativa é aguardar a análise do INSS. “Ao passar o prazo de 45 dias, começa a contar os atrasados [como são chamadas as diferenças acumuladas durante o período de espera]. Esses benefícios são corrigidos pela inflação e pagos quando a aposentadoria é concedida.” Como fica a situação de quem não conseguiu fazer o pedido? Segundo Badari, o trabalhador que está com dificuldade para fazer o pedido de análise de aposentadoria pode pedir a análise na Justiça após 30 dias de tentativas. Leia também: Com a nova Previdência, que regra de transição é a melhor para você? “Algumas pessoas estão reclamando que não conseguem agendar porque o sistema do INSS não reconhece que ele esteja apto para se aposentar. Isso pode acontecer por causa de alguma regra de transição, por exemplo. Por isso ele pode entrar com o …
Representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes, chefes de Estado e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participará nesta segunda-feira (20) à noite (horário local) da abertura do evento. De terça-feira (21) a quinta-feira (23), o ministro falará em painéis e terá encontros com presidentes de multinacionais. Segundo o Ministério da Economia, as apresentações de Guedes se concentrarão em dois aspectos: a redução do déficit fiscal no primeiro ano de governo e o aprofundamento das reformas estruturais que, segundo ele, ajudarão a economia a recuperar-se e acelerará a criação de empregos. O ministro chegou à Suíça na sexta-feira (17) e passou o fim de semana em Zurique, sem compromissos oficiais. Na quinta-feira (16), Guedes participou de reunião na Mont Pelerin Society, na Universidade de Stanford, na Califórnia. A entidade é conhecida como um centro de pensamento de ideias liberais. Ele partiu dos Estados Unidos diretamente para o Fórum Econômico. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não participará da edição deste ano do encontro em Davos. O BC não informou os motivos para a decisão. No ano passado, Campos Neto, que só tomou posse no comando do Banco Central em março, dois meses depois do Fórum Econômico Mundial, integrou a delegação brasileira na condição de convidado. Da Suíça, o ministro deverá ir para Nova Délhi, capital da Índia, onde se encontrará com o presidente Jair Bolsonaro, que visitará o país asiático entre os dias 24 e 27. O Ministério da Economia ainda não confirmou se Guedes emendará as duas viagens. Caso vá à Índia, o ministro só retornará a Brasília no dia 28. Segundo o Itamaraty, a viagem terá como destaque a assinatura de 10 a 12 acordos comerciais entre Brasil e Índia. O presidente Jair Bolsonaro tinha anunciado, no início do mês, que iria ao Fórum Econômico. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o cancelamento da viagem não foi provocado exclusivamente por questões de segurança. Aspectos econômicos, políticos e internacionais, como o agravamento das tensões no Oriente Médio, contribuíram para a decisão. Fonte: Agência Brasil
Uma ação do BNDES que previa o repasse de R$ 4 bilhões para estados e municípios investirem em segurança pública foi encerrada, depois de um ano e meio, sem liberar sequer um real. A nova gestão do banco decidiu mudar o eixo de atuação na área, trocando a oferta de recursos bilionários por ações direcionadas, cujos resultados possam ser acompanhados mais de perto. Lançado em maio de 2018, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o programa BNDES Pró-Segurança Pública tinha o objetivo de oferecer crédito para que estados e municípios comprassem equipamentos de segurança. A lista do que poderia ser adquirido foi determinada pelo Ministério da Justiça. O projeto, no entanto, fracassou após não ser endossado por governadores e prefeitos. Entraves burocráticos — como a demora de um ano na publicação de uma portaria para regulamentar o programa — e de comunicação atrapalharam o desempenho. Fonte: O Globo
O policial militar de Pernambuco suspeito de atirar e deixar duas pessoas feridas durante uma confusão em um festival, em Cabedelo, na Grande João Pessoa, neste domingo (19), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia. Ele será encaminhado para o presídio da Polícia Militar de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, o PM é da cidade de Serra Talhada e teria atirado depois que um homem soltou uma cantada para a namorada do policial. Segundo a Polícia Civil, após o PM atirar uma vez, seguranças do festival foram até o local e durante a abordagem ao suspeito, ele atirou novamente, atingindo um segurança. Após o crime, o PM foi levado para o 1º Batalhão da Polícia Militar de João Pessoa. Além da decisão do Judiciário de Pernambuco, a Polícia Militar do estado vizinho também informou que vai adotar todos os procedimentos internos previstos para apurar os fatos. A assessoria de comunicação do Fest Verão Paraíba 2020, evento onde aconteceu o crime, informou, às 14h30, que uma das vítimas foi atingida na perna e foi encaminhada em estado regular para um hospital particular de João Pessoa. A outra vítima foi atingida de raspão e não há informações sobre se ela deu entrada em nenhuma unidade hospitalar. Ainda de acordo com a assessoria do festival, ao entrar na arena onde acontece o evento, as pessoas são revistadas e todos que têm porte de arma e que são integrantes de força de segurança pública têm o nome e as informações da arma registradas. Ainda é sugerido para estas pessoas que guarde a arma em um cofre do evento, mas essa opção não é obrigatória e não foi seguida pelo suspeito. Fonte: Agência Brasil
Os 2.153 bilionários do mundo detêm mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas, que correspondem a cerca de 60% da população mundial. Os dados constam do novo relatório da organização não governamental Oxfam, Tempo de Cuidar – O trabalho de cuidado mal remunerado e não pago e a crise global da desigualdade, lançado nesse domingo (19), às vésperas do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O estudo aponta que a desigualdade global está em níveis recordes e o número de bilionários dobrou na última década. Segundo o levantamento, o 1% mais rico do mundo detém mais que o dobro da riqueza de 6,9 bilhões de pessoas. O relatório chama a atenção para o fato de que essa grande desigualdade está baseada em boa medida em um sistema que não valoriza o trabalho de mulheres e meninas, principalmente das que estão na base da pirâmide econômica. De acordo com a organização, no mundo, os homens detêm 50% a mais de riqueza do que as mulheres. “Além de chamar a atenção para essa desigualdade extrema que não está sendo solucionada, resolvemos dar visibilidade a um tema que não tem visibilidade e que contribuiu para esse acúmulo de riqueza, que é o fato de o cuidado não ser remunerado ou ser mal remunerado”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia. “Milhões de mulheres e meninas passam boa parte de suas vidas fazendo trabalho doméstico e de cuidado, sem remuneração e sem acesso a serviços públicos que possam ajudá-las nessas tarefas tão importantes”, completou. Segundo cálculos da Oxfam, o valor monetário global do trabalho de cuidado não remunerado prestado por mulheres a partir dos 15 anos é de US$ 10,8 trilhões por ano, três vezes maior que o estimado para o setor de tecnologia do mundo. Katia destacou a forte contribuição da questão de gênero na desigualdade mundial. “Se você juntar os 22 homens mais ricos do mundo, eles têm a mesma riqueza que todas as mulheres que vivem na África, que é em torno de 650 milhões”. Segundo a Oxfam, as mulheres fazem mais de 75% de todo trabalho de cuidado não remunerado do mundo. Frequentemente, diz a organização, elas trabalham menos horas em seus empregos ou têm que abandoná-los por causa da carga horária com o cuidado de crianças, idosos e pessoas com doenças e deficiências físicas e mentais bem como o trabalho doméstico diário. Alerta A organização alerta que o problema deve se agravar na próxima década à medida que a população mundial aumenta e envelhece. Estima-se que 2,3 bilhões de pessoas, entre idosos e crianças, vão precisar de cuidado em 2030, um aumento de 200 milhões desde 2015. De acordo com a pesquisa, no Brasil, em 2050, serão cerca de 77 milhões de pessoas que vão depender de cuidado, o que representa pouco mais de um terço da população estimada entre idosos e crianças, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O mundo enfrenta uma crise de prestação de cuidados devido aos impactos do …
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre amanhã (21) o calendário dos processos seletivos federais que usam o Enem como critério de seleção. Neste semestre, o Sisu vai ofertar 237 mil vagas em 128 instituições de ensino superior públicas. O prazo para se inscrever vai até sexta-feira (24). Para participar do Sisu, é preciso ter feito o Enem 2019 e ter tirado nota acima de zero na prova de redação. Na hora da inscrição no processo seletivo é preciso informar o número de inscrição do Enem e a senha atual cadastrada na Página do Participante. A nota do Enem está disponível desde sexta-feira (17) tanto no aplicativo, quanto na própria Página do Participante. É preciso informar o CPF e a senha cadastrada na hora da inscrição. Caso o candidato tenha esquecido a senha, pelo próprio sistema é possível recuperá-la. É essa senha que deve ser usada na hora da inscrição no Sisu. O número de inscrição, que é solicitado também para participar da seleção, está disponível para cada estudante na Página do Participante. Cálculo da nota Na hora da inscrição, é possível escolher até duas opções de curso, de acordo com a ordem de preferência. Alguns cursos, no entanto, têm certas restrições. O Sisu dá liberdade para as instituições de ensino definirem como usarão o Enem. Assim, determinado curso pode exigir, por exemplo, uma média mínima no Enem – que é a soma de todas as notas obtidas nas provas do exame, dividida por cinco – ou mesmo uma nota mínima em determinada prova. Isso faz com que, dependendo da nota obtida, estudantes não sejam classificados para determinados cursos. É possível também conferir pesos diferenciados para as provas. A nota em ciências da natureza ou em matemática pode valer mais para um curso de física ou química, por exemplo. Dessa forma, a nota do estudante pode variar dependendo do curso para o qual ele está concorrendo. Nota de corte Uma vez por dia, o Ministério da Educação (MEC) divulga na página do Sisu as notas de corte, que são as menores para os candidatos ficarem entre os selecionados na modalidade escolhida. A nota de corte é calculada com base no número de vagas e no total de candidatos inscritos. A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição. Ela não garante que o estudante seja selecionado. É possível alterar as opções de curso feitas até o final do período de inscrição. O Sisu considera válida a última opção registrada pelos estudantes. Reservas de vagas Todas as universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica participantes do Sisu oferecem vagas reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Há instituições participantes do Sisu que disponibilizam ainda uma parte de suas vagas para políticas afirmativas próprias. No momento da inscrição, o participante deve optar por uma dessas modalidades, de acordo com o seu perfil. Os estudantes concorrem apenas com os demais candidatos que fazem a mesma …
A preocupação dos candidatos a uma vaga no ensino superior aumentou desde que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reconheceu no sábado (18) que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Segundo Weintraub, a falha ocorreu na transmissão das informações – quem fez prova de uma cor teve o gabarito corrigido como se fosse outra cor. O ministro da Educação afirmou que até esta segunda-feira (20) o problema será resolvido. No domingo, ele reforçou que o Inep segue apurando os erros e descartou que qualquer candidato possa ser prejudicado. “A equipe do Inep continua trabalhando na apuração das inconsistências nas notas individuais do Enem 2019. Reafirmo: nenhum candidato será prejudicado! A abertura do Sisu será na terça, dia 21” – Abraham Weintraub, ministro da Educação. O desempenho no Enem é critério para concorrer no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece 237 mil vagas em universidades federais em todo o país. O período de inscrições foi mantido: vai de terça-feira (21) a sexta-feira (24). Sisu 2020: veja dicas para inscrição na seleção do primeiro semestre De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, 3,9 milhões de pessoas fizeram as provas em 3 e 10 de novembro. A princípio o erro havia atingido apenas a correção de gabaritos do 2º dia, quando houve provas de ciências da natureza e matemática. Neste domingo (19), o Inep afirmou que a revisão será feita nos dois dias do exame. O Inep criou um email para os candidatos que se sentirem prejudicados. O endereço é [email protected]. Os relatos devem ser enviados até as 10h desta segunda-feira (20), com nome completo e CPF. Virgínia Medina, 20 anos, tenta pela quarta vez entrar em medicina – o primeiro ano foi como “treineira”. Ela procurou o Inep e, até a manhã de domingo quando conversou com o G1, não sabia se as suas notas estavam sendo revisadas. “Meu medo é o erro não ser corrigido e eu ser prejudicada no Sisu. Foi um ano inteiro de investimento. Eu morei em outra cidade para fazer cursinho, paguei as aulas, estudei bastante e agora comecei a me preocupar, porque aquela nota não condiz com a minha preparação” – Virgínia Medina, 20 anos, que fez prova em Viçosa (MG). Ministro da Educação, Abraham Weintraub (à esq.), afirma que houve ‘inconsistências’ na correção do Enem 2019; pronunciamento foi feito ao lado de Alexandre Lopes, presidente do Inep — Foto: Luis Fortes/MEC Até a manhã de sábado, o MEC e o Inep não sabiam informar quantas pessoas poderiam ter sido atingidas, mas admitiram o erro em ao menos quatro provas de Viçosa (MG) – justamente a cidade em que Virgínia fez o exame. O governo não descartou que as falhas podem ter ocorrido em outros estados e afirmou que investiga o caso. Segundo Weintraub, o erro atingiu “alguma coisa como 0,1%” dos candidatos que prestaram o exame – o equivalente a 3,9 mil candidatos. Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter afetado “até” 1% …
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) esteve, neste sábado (18), em Bonito, Agreste de Pernambuco, para conferir a 204º edição da Festa de São Sebastião. O festejo completou mais de dois séculos de existência, em homenagem ao santo padroeiro do município. Acompanhado do prefeito Gustavo Adolfo, dos vereadores e do ex-prefeito Ruy Barbosa, Gonzaga Patriota acompanhou a procissão e renovou os votos de fé e esperança. À noite, a programação contou com os shows das Bandas Magníficos, Calcinha Preta, Diego e Junior e Mauricio Ramalho. A população comemorou o sucesso do evento e o deputado Gonzaga Patriota parabenizou pela organização de mais uma edição. “Os organizadores e a Prefeitura estão de parabéns pela belíssima festa e pela qualidade do evento que já é tradição no Estado. O resultado foi maravilhoso e, acredito, que essa foi uma das melhores edições que já participei”, disse. Foram três dias de festa que contou com atrações de todo Brasil, entre elas a dupla sertaneja Bruno e Marrone, e o cantor Xandy Avião. O evento, que começou na sexta-feira (17) e seguiu até o domingo (19), reuniu milhares de pessoas, gerando renda e emprego para localidade.
Novas cenas de violência tomaram as ruas do centro de Beirute, capital do Líbano, neste domingo (19), quando forças de segurança e manifestantes contrários ao governo voltaram a entrar em confronto nos protestos em frente ao Parlamento libanês. De acordo com a Cruz Vermelha e a Defesa Civil do Líbano, ao menos 114 pessoas ficaram feridas nos confrontos. Desses, 47 precisaram de atendimento em hospital. A maioria dos ferimentos, testemunharam repórteres da Associated Press, tinham marcas de balas de borracha. Manifestante lança chamas a partir de spray contra policiais que cercam o Parlamento do Líbano, em Beirute, neste domingo (19) — Foto: Hassan Ammar/AP Photo Policial dispara tiro de bala de borracha para dispersar manifestantes em Beirute, no Líbano, neste domingo (19) — Foto: Hassan Ammar/AP Photo O tumulto se intensificou quando alguns manifestantes atiraram pedras e outros objetos contra os policiais. Segundo a agência AP, um grupo chegou a lançar chamas a partir de latas de aerosol. Em seguida, as forças de segurança responderam com bombas de gás lacrimogêneo, canhões de água e tiros com balas de borracha. Em meio à confusão, um batalhão militar se deslocou até o centro de Beirute, o que interrompeu momentaneamente os confrontos. A chegada dos militares até levou os manifestantes a comemorarem o fim temporário do conflito, mas minutos depois os soldados deixaram a área — e os embates entre policiais e ativistas foram retomados. Manifestações no Líbano Manifestante anti-governo pula barreira montada em frente ao Parlamento do Líbano, em Beirute, neste domingo (19) — Foto: Hassan Ammar/AP Photo Os protestos deste domingo em Beirute repetiram as cenas de violência vistas no sábado, quando o número de feridos chegou a 377, segundo números da Defesa Civil e da Cruz Vermelha libanesas revisados nas horas seguintes às manifestações (veja mais no vídeo abaixo). Protestos em Beirute: presidente do Líbano convoca Exército para manter a calma Segundo advogados que defendem manifestantes, 43 ativistas foram detidos no sábado — dois deles, menores de idade. Os defensores alegam que os detidos sofreram agressões quando já estavam em custódia, informa a agência AP. Manifestações pelo Líbano começaram em outubro de 2019, com o acirramento da crise econômica no país. O primeiro-ministro Saad Hariri se viu obrigado a renunciar no fim daquele mês, e o premiê nomeado para formar o novo governo, Hassan Diab, não conseguiu nomear um gabinete que pusesse fim à crise. Fonte: G1
Vídeos com mentiras, metade deles postados há mais de um ano e que somam 5 milhões de visualizações no YouTube, estão entre os principais conteúdos de grupos de política no WhatsApp no Brasil. Essa é a conclusão de uma análise feita pelo G1 com base num monitoramento de 409 grupos de WhatsApp realizado pela Diretoria de Análise de Política Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Dapp), que há anos estuda o debate político e a circulação de informações em plataformas digitais. O uso do Youtube e do Whatsapp para difusão de notícias falsas já havia sido mostrado em agosto de 2019 pelo jornal americano “The New York Times”. Na ocasião, o jornal revelou que vídeos de Youtube com informações falsas sobre o vírus da zika acabavam circulando na íntegra ou em trechos no Whatsapp. A partir da reportagem do NYT, o G1 procurou a FGV para obter dados que ajudassem a mapear a circulação de notícias falsas. A pedido do G1, a equipe da FGV-Dapp levantou informações sobre o que foi postado entre 15 de agosto e 10 de outubro nos 409 grupos de WhatsApp (veja mais sobre a metodologia no final desta reportagem). O YouTube se mostrou o site mais popular, com 142 mil dos 410 mil links mais compartilhados (foram 2,6 milhões de mensagens, no total).YouTube no WhatsAppFatia dos links do site de vídeos entre todos os postados nos grupos do aplicativoOutros: 65,58 %YouTube: 34,42 %Outros65,58 %Fonte: FGV-Dapp Em seguida, a equipe do G1 analisou os 100 links de YouTube mais compartilhados. Eles remetem para 78 vídeos, dos quais 16 – ou 20% – contêm alguma informação falsa ou errada. No WhatsApp, somam 2,5 mil postagens. No YouTube, 5 milhões de visualizações.Mentiras ao milhõesVisualizações dos vídeos mais populares no WhatsAppOutros: 12.827.246Vídeos com mentiras: 5.080.658Outros12.827.246Fonte: FGV-Dapp e G1 Parte desses vídeos com mentiras pertencem a 3 canais do YouTube que contam com serviço de assinatura – uma opção para lucrar com os vídeos ofertada pela plataforma a produtores de conteúdo selecionados. O WhatsApp informou ao G1 ter feito “alterações significativas no produto e trabalhou com parceiros para ajudar a lidar com as consequências prejudiciais da desinformação”. “Embora não exista uma ação única que possa resolver os desafios complexos que contribuem para a desinformação, estamos comprometidos em ajudar a fazer a nossa parte para garantir que o WhatsApp continue sendo uma força para o bem no Brasil”, disse a empresa. O YouTube diz que a desinformação representa um grande desafio e que tem adotado uma série de medidas para lidar com o fenômeno (leia mais abaixo). Vídeos que induzem a erro Para além dos vídeos com erros e mentiras, há aqueles que, mesmo sem uma afirmação claramente falsa, podem induzir a confusões. Por exemplo: um dos vídeos analisados, que não foi incluído na lista de 16 que contêm mentira, mistura realidade (a Agenda 2030 da ONU) com ficção (o filme Matrix) para defender que existe uma estratégia secreta de controle mundial. Outro sugere que o acordo UE Mercosul ficou paralisado durante 20 anos até ser fechado pelo governo Bolsonaro – …
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, neste domingo (19), o fechamento da fronteira entre Brasil e Paraguai no trecho que corresponde ao Mato Grosso do Sul. A decisão, com efeito automático, foi confirmada pela pasta ao G1 e à GloboNews. O fechamento é motivado pela fuga de 76 integrantes de uma facção brasileira que estavam na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na madrugada de domingo. A cidade fica na fronteira com Ponta Porã (MS). Segundo o governo paraguaio, há cidadãos dos dois países entre os fugitivos. De acordo com o ministério, ainda não é possível dizer se a fronteira também será fechada no Paraná. Isso só acontecerá se houver um pedido do governador do estado, Ratinho Junior (PSD) – a exemplo do que fez o governo do Mato Grosso do Sul. Até as 16h, nenhum dos países havia divulgado informações sobre a recaptura dos fugitivos. O governo brasileiro também pediu ao Paraguai a lista com os nomes dos 76 integrantes do grupo. Segundo a Secretaria de Operações Integradas do ministério, equipes da Operação Hórus, que combate o contrabando em regiões de fronteira, foram alertadas. Antes de decidir pelo fechamento da fronteira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, já tinha afirmado que o governo federal estava trabalhando junto com os estados para impedir a entrada dos detentos no Brasil. A ministra da Justiça do Paraguai, Cecilia Perez, informou pela manhã que 91 presos conseguiram escapar da prisão por volta das 4h (3h, em Ponta Porã) e disse que eles são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Mais tarde, a procuradora Reinalda Palacios declarou que o número de fugitivos foi atualizado para 75, de acordo com o jornal “ABC Color”. O número passou para 76 no fim da tarde. Uma lista de foragidos brasileiros e paraguaios foi divulgada pelo Ministério da Justiça. Entre eles, estão o brasileiro Timóteo Ferreira, apontado como líder da facção dentro do presídio, e seis supostos integrantes do grupo de matadores de aluguel ligados ao tráfico “Minotauro”. Eles atuam na fronteira e na semana passada buscavam deixar a prisão com uma ordem judicial. Fuga na madrugada Roupas são vistas na entrada de um túnel na prisão de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, por onde dezenas de presos fugiram na manhã deste domingo (19) — Foto: Marciano Candia/AP O Ministério Público informou que vídeos das câmeras de segurança do presídio mostram uma movimentação intensa desde as 4h deste domingo. Para a promotora, é impressionante que os guardas não tenham agido diante das imagens que tinham à disposição. Cinquenta dos detidos estavam em um piso superior e 25 no inferior, onde o túnel foi cavado. Para ter acesso ao piso inferior, os detentos devem passar por um portão, que deve permanecer trancado. O que chamou a atenção dos promotores foi que esse portão estava trancado no momento em que Ministério Público foi visitar o local após a fuga. As autoridades paraguaias investigam se houve uma rede de corrupção que facilitou a fuga. A ordem de captura …
A chuva que atingiu a região Sul do Espírito Santo, na última sexta-feira (17), já deixa 415 pessoas fora de casa, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil Estadual às 17h deste domingo (19). Há registros de desabrigados e desalojados em Iconha, Vargem Alta, Anchieta e Rio Novo do Sul. Seis mortes já foram confirmadas, três delas em Iconha e três em Alfredo Chaves. Buscas por desaparecidos continuam. Ao todo, 313 pessoas estão desalojadas, em Vargem Alta, Anchieta e Rio Novo do Sul; e 102 estão desabrigadas, nos municípios de Iconha, Vargem Alta e Rio Novo do Sul. Neste domingo, as prefeituras e os moradores dos municípios atingidos começaram o trabalho de limpeza das ruas e casas. Parte do asfalto na BR-101, em Atílio Vivacqua, cedeu e o trânsito continua com desvio no local. “A gente está fazendo um paliativo para dar passagem até amanhã, quando o pessoal do DER vai fazer definitivo. A gente vai jogar terra. A ponte não tem risco, foi só a cabeceira”, informou o secretário de obras da prefeitura de Alfredo Chaves, Vanderlei Zanetti. BR-101, em Alfredo Chaves, após chuva no ES — Foto: Kaique Dias/ TV Gazeta Destruição Alfredo Chaves Depois que ruas foram alagadas, casas invadidas pela água, carros e árvores arrastados pela força da correnteza, neste domingo, a água do centro de Alfredo Chaves baixou e os moradores e prefeituras começaram o trabalho de limpeza. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Audinei Cardoso da Silva, o prejuízo todo ainda não foi contabilizado. Distritos ainda estão isolados, sem energia e sem sinal de internet. “Tem vários trechos de estradas vicinais que ainda estão fechadas e pontes que ainda tem que ser recuperadas para chegar até essas localidade. Está sendo feita uma equipe para a limpeza da cidade e, em breve, o abastecimento de água será restabelecido”, explicou Silva. Limpeza de ruas de Alfredo Chaves, no Sul do ES — Foto: Kaique Dias/ TV Gazeta O morador Mario Antônio Louzada, de 64 anos, contou que a casa dele encheu cerca de 80 centímetros. “Acabou tudo. Agora tem 10 centímetros de lama dentro de casa. A gente raspa tudo, depois a patrola vai passar e nós vamos juntando. Depois vão lavar para nós. Eu só espero que Deus dê de melhor”, lamentou. Morador de Alfredo Chaves puxa lama de rua, no Sul do ES — Foto: Kaique Dias/ TV Gazeta O prédio da Secretaria de Saúde de Alfredo Chaves também foi invadido pela enchente. Segundo a secretária de saúde Bárbara Sinoni Bravim, todos os documentos de marcação de consultas de pacientes foram perdidos. “No primeiro andar da secretaria ficava a coordenação de epidemiologia e vigilância e atenção primária, almoxarifado de toda a saúde, o laboratório de epidemiologia e nossa central de regulação, que ficava os exames de toda saúde do município. Nós vamos nos reunir a partir de amanhã, e correr atrás dos pacientes remarcando a agenda, indo atrás de todos os pedidos e do que foi perdido”, revelou. Equipamento da secretaria de …
Um grupo de mais de 50 organizações enviou uma carta ao diretor executivo do conglomerado Alphabet, Sundar Pichai, cobrando o fim da pré-instalação de aplicativos em smartphones com o sistema operacional Android. O objetivo é evitar vulnerabilidades que afetem a privacidade e proporcionar aos usuários maior poder de escolha. Alphabet é o nome do conglomerado criado em 2015 com a ampliação do Google. Além do mecanismo de busca, o grupo reúne o Android, maior sistema operacional do planeta, o Youtube, maior plataforma de vídeo do mundo, linhas de aparelhos (como laptops e smartphones) e subsidiárias desenvolvendo soluções diversas (de carros autônomos a produtos na área de saúde). O comunicado aponta que fabricantes de dispositivos com o sistema operacional Android estão instalando apps que não podem ser deletados. Embora os aparelhos carreguem um selo de proteção (Google Play Protect), 91% dos programas pré-instalados não são sequer disponibilizados na loja de aplicativos da empresa, a Google Play Store. “Esses apps pré-instalados podem ter permissões privilegiadas que os deixam operar fora do modelo de segurança do Android. Isso significa que as permissões podem ser definidas pelo app, incluindo o acesso ao microfone, câmera e localização, sem as configurações padrão do Android. Usuários estão totalmente no escuro sobre essas intrusões”, destaca a carta. As organizações signatárias se preocupam que com isso os compradores desses aparelhos possam ser vítimas de formas de exploração indevida de dados por fabricantes de smartphones baratos, que reduzem o preço e utilizam essas estratégias para ganhar sobre as informações pessoais coletadas. No texto, as entidades defendem uma série de medidas, como a liberdade do usuário desinstalar o app que quiser, sem que qualquer tipo de vestígio ou serviço de fundo continue rodando, a submissão dos apps pré-instalados às mesmas exigências de segurança da loja de aplicativos da Google e a inclusão de mecanismos de atualização sem utilização de informações dos usuários. “Acreditamos que essas mudanças justas e razoáveis vão fazer uma diferença enorme para milhões de pessoas em todo o mundo, que não deveriam ter de trocar sua privacidade e segurança pelo acesso a um smartphone”, conclui a carta. O grupo é formado por organizações de diversos países como Privacidade Internacional, Anistia Internacional, Associação para o Progresso das Comunicações (APC), Fundação da Fronteira Eletrônica (EFF) e por responsáveis por aplicações, como o mecanismo de busca Duck Duck Go e o navegador Tor. Do Brasil, participa a ONG Coding Rights. Outro lado Em nota à Agência Brasil, o Google afirmou que define padrões de segurança juntamente aos parceiros. “O Google trabalha com fabricantes parceiros para ajudá-los a melhorar a qualidade e a segurança de todos os aplicativos que eles decidem pré-instalar nos seus dispositivos. Nós oferecemos ferramentas e infraestrutura para ajudá-los a verificar seus softwares em busca de comportamentos que violem nossos padrões de privacidade e segurança. Além disso, o Google também fornece aos parceiros políticas claras sobre a segurança de aplicativos pré-instalados, bem como informações sobre potenciais ameaças que identificamos”, diz o comunicado. Fonte: Agência Brasil
Mais de 100 pessoas morreram em um ataque com míssil lançado neste sábado por rebeldes huthis contra uma mesquita na província de Marib, no Iêmen – informaram fontes médicas e militares neste domingo (19). Esta foi uma das ofensivas mais letais contra as forças fiéis ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi desde o início do conflito, em 2014. Os huthis ocupam a capital, Sanaa, desde o referido ano. “Condenamos nos termos mais duros o ataque terrorista de uma mesquita pelas milícias huthis (…) que deixou mais de 100 mortos e dezenas de feridos”, tuitou o Ministério iemenita das Relações Exteriores, atualizando o número de vítimas. O ataque acontece depois de meses de desescalada no conflito, em que, há mais de cinco anos, rebeldes huthis (apoiados pelo Irã) e o governo reconhecido pela comunidade internacional (apoiado por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita) se enfrentam. O ataque foi cometido após uma ofensiva das tropas pró-governo contra os rebeldes na zona de Naham, ao norte de Sanaa, que contou com o apoio militar da coalizão liderada pela Arábia Saudita. O alvo foi uma mesquita localizada no campo militar de Marib, durante a oração do anoitecer, informaram fontes militares. As vítimas foram levadas para o hospital de Marib, principal cidade da província de mesmo nome, relataram fontes médicas ouvidas pela AFP. Iêmen: um país esquecido O balanço anterior era de 83 mortos e 148 feridos entre os militares. O presidente iemenita acusou os huthis pelo ataque, que classificou de “covarde e terrorista”, segundo a imprensa oficial: “As ações vergonhosas da milícia huthi mostram sua recusa a alcançar a paz, porque entende apenas de morte e destruição e é o instrumento iraniano barato na região.” O presidente convocou uma alteração no “grau de vigilância” das forças leais ao governo. Os rebeldes huthis não reivindicaram a autoria do ataque. Em uma nota, o enviado da ONU ao Iêmen, Martin Griffiths, pediu às partes envolvidas que “dirijam sua energia para longe do front militar, rumo à política”. “Os avanços arduamente conquistados pela desescalada são muito frágeis. Tais atos podem descarrilar esse progresso”, completou. Dezenas de milhares de pessoas, a maioria civis, já morreram no conflito no Iêmen desde 2015. Apesar de seus esforços, as Nações Unidas têm dificuldade em implementar um processo de paz naquele país. Um acordo assinado em 2018 na Suécia, mediado pela ONU, levou a uma desescalada na cidade portuária estratégica de Hoddeida, mas nem todas as suas cláusulas foram respeitadas. Ainda assim, Griffiths constatou que, até o ataque de ontem, o Iêmen viveu um período de redução das atividades militares. Cerca de 3,3 milhões de pessoas permanecem como refugiados internos e 24,1 milhões – dois terços da população – necessitam de assistência, segundo a ONU, que classifica o conflito no Iêmen como pior crise humanitária do planeta na atualidade. Fonte: G1
Aliados internacionais do governo apoiado pela Organização das Nações Unidas na Líbia e forças rebeldes lideradas pelo general Khalifa Hafter entraram em acordo, neste domingo (19), para respeitar um cessar-fogo iniciado há uma semana e um embargo de armas decretado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, no contexto da guerra civil que assola o país há cinco anos. O pacto foi selado na conferência em Berlim organizada pelo governo da Alemanha e pela ONU. Esta foi a primeira vez em que se reuniram todos os atores relevantes no conflito. Entre os presentes estavam o presidente do Governo do Acordo Nacional da Líbia (GNA), Fayez al-Sarraj, apoiado pela Turquia, e Hafter, homem forte do leste do país, liderando o autointitulado Exército Nacional Líbio (LNA) com apoio da Rússia. “Podemos dizer que a Conferência da Líbia fez uma importante contribuição aos esforços de paz da ONU”, afirmou a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, em entrevista coletiva. “Não há possibilidade de uma solução militar. Precisamos de uma solução política.” Integrante da ONU observa uma sala queimada durante os confrontos na Líbia — Foto: Goran Tomasevic/Reuters Apesar do otimismo, Merkel se disse ciente de que o acordo não resolve todos os problemas do país. Para a premiê, o resultado da reunião é um impulso para que as partes em conflito busquem uma solução diplomática para a crise: “Não me deixo iludir, será um caminho difícil.” Merkel destacou que o embargo de armas deve ser fortemente fiscalizado para que seja efetivo. Discrepâncias e crítica Angela Merkel, chanceler da Alemanha, recebe o secretário-geral da ONU, António Guterres, para reunião sobre a Líbia em Berlim neste domingo (19) — Foto: Michele Tantussi/Reuters Para que o acordo firmado tenha validade internacional, ele será levado ao Conselho de Segurança da ONU. O documento assinado por 16 Estados e organizações aposta no estabelecimento de uma trégua “duradoura e verificável”, além de pedir que todos os atores envolvidos cumpram o embargo de armas e não contribuam para uma escalada do conflito na Líbia. O texto defende que uma solução para a crise só pode passar por um processo político controlado e liderado pelos líbios. Além disso, a meta é manter a unidade territorial e a soberania nacional da Líbia. Líderes mundiais participam em Berlim de encontro sobre a Líbia — Foto: Murat Cetinmuhurdar/Turkish Presidential Press Office/Handout via Reuters A conferência teve o mérito de reunir, pela primeira vez, todos os atores nacionais e internacionais envolvidos no conflito no país norte-africano, em especial por a Alemanha ser um mediador sem grandes interesses diretos no país. Estiveram presentes os presidentes da França, Emmanuel Macron; Rússia, Vladimir Putin; Turquia, Recep Tayyip Erdogan; e do Egito, Abdul Fatah al Sisi. Também viajaram a Berlim os primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, e da Itália, Giuseppe Conte. Os Estados Unidos foram representados pelo secretário de Estado Mike Pompeo. Após a cúpula, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou: “Todos os participantes se comprometeram a renunciar a interferências no conflito armado ou em questões internas da Líbia.” Na prática, contudo, o general Hafter conta com apoio militar de Rússia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos, assim como com o respaldo …
Morreu no Recife, neste domingo (19), o empresário Antônio de Queiroz Galvão, um dos fundadores do Grupo Queiroz Galvão. Aos 96 anos, ele passou mal na casa onde morava, no sábado (18), e faleceu durante a madrugada, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Antônio de Queiroz Galvão nasceu em Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco. Junto com o irmão Mário, ele fundou a Construtora Queiroz Galvão em 1953. Os irmãos mais novos, Dário e João, também se tornaram sócios da empresa. Dos quatro irmãos, apenas João continua vivo, segundo a assessoria de imprensa do grupo. Morte do empresário ocorreu no Real Hospital Português, no Recife — Foto: Reprodução/Google Street View A morte de Antônio de Queiroz Galvão ocorreu no Real Hospital Português, no bairro do Paissandu, na área central do Recife, onde foi internado na manhã do sábado (18). Ele deixou a esposa, sete filhos, 22 netos e 26 bisnetos. O velório começou às 12h e o enterro ocorreu às 17h, ambos restritos para parentes e amigos, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. Notas de pesar Em nota, o Grupo Queiroz Galvão comunicou “com grande pesar” o falecimento de Antônio de Queiroz Galvão. Ele não ocupava mais cargo na empresa, de acordo com a assessoria de imprensa do grupo. Também em nota, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que recebeu “com muito pesar” a notícia da morte de Antônio. “Filho da Zona da Mata Norte, deixa um legado importante na área da construção civil do nosso Estado e do País. Neste momento, quero me solidarizar com seus familiares e amigos”, disse no texto. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou que recebeu “com muita tristeza” a notícia da morte de Antônio e enviou um “abraço e profundo pesar para sua família e amigos”, em nota. “Ele foi Diretor de Obras da Prefeitura do Recife e tem sua história de vida ligada ao desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil, sendo responsável por criar a construtora responsável por algumas das principais obras estruturadoras que colocaram nosso estado no caminho do crescimento e pela geração de milhares de empregos”, declarou. Fonte: G1
Doze linhas de ônibus que circulam no Centro da capital pernambucanapassam a ter mudanças no itinerário, a partir da segunda-feira (20). O motivo é a montagem da estrutura para um dos palcos do carnaval 2020 na cidade. A alteração afeta os coletivos que passam no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, pois a via fica interditada para o tráfego de veículos. O bloqueio ocorre até o fim do carnaval e a desmontagem total da estrutura. Confira as linhas afetadas 018 – Brasília Teimosa (Via PCR) 033 – Aeroporto (Via PCR) 071 – Candeias (Via PCR) 107 – Circular (Cabugá/Prefeitura) 167 – TI Tancredo Neves (Imip via PCR) 611 – Alto José do Pinho 612 – Morro da Conceição 717 – José Amarino dos Reis (Via PCR) Itinerário: […] Avenida Cais do Apolo, Ponte Maurício de Nassau, Rua 1º de Março, Rua do Imperador, Rua da Praia, Travessa do Arsenal de Guerra, Avenida Martins de Barros, Cais de Santa Rita, Terminal de Santa Rita […] 622 – Vasco da Gama (Cabugá) 642 – Guabiraba (Córrego do Jenipapo) 722 – Campina do Barreto Itinerário: […] Ponte Buarque de Macedo, Rua Madre Deus, Ponte 12 de Setembro (antiga Ponte Giratória), Cais de Santa Rita, Avenida Martins de Barros […] Por causa do desvio, a parada nº 180045, na Avenida Cais do Apolo, em frente ao banco Santander, deixa de ser atendida pelas três linhas citadas acima. Em substituição, os passageiros podem utilizar a parada nº 180024, na Avenida Martins de Barros, em frente ao Edifício Inconfidência, ou as paradas nº 180288, localizada na Rua 1º de Março, em frente ao banco Itaú, para a linha 622 – Vasco da Gama (Cabugá). Para a linha 642 – Guabiraba (Córrego do Jenipapo), a opção é a parada nº 180266, localizada na Rua Siqueira Campos, em frente ao Santander. Para a linha 722 – Campina do Barreto, a alternativa é a parada nº 180293, na Avenida Guararapes, logo após o cruzamento com a Avenida Dantas Barreto. 100 – Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura) Itinerário: […] Ponte Buarque de Macedo, Rua Madre Deus, Avenida Alfredo Lisboa, Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero), Avenida Alfredo Lisboa, Avenida Militar (retorno após o Forte do Brum), Avenida Militar, Avenida Cais do Apolo, Ponte Maurício de Nassau […] Nesse caso, a linha deixa de atender a parada nº 180045 (sentido PCR), na Avenida Cais do Apolo, em frente ao Santander. A opção para os passageiros é a parada nº 180034, na Avenida Alfredo Lisboa, próximo ao Marco Zero. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, os passageiros podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife Consórcio, através de uma ligação gratuita para o telefone 0800.081.0158 ou pelo WhatsApp exclusivo para reclamações, no número (81) 99488-3999. Fonte: G1
Quinze estudantes da rede pública de ensino de Pernambuco embarcaram, neste domingo (19), para um intercâmbio na Inglaterra. Eles fazem parte da primeira edição da modalidade técnica do Programa Ganhe o Mundo, que custeia os estudos de jovens pernambucanos em escolas do exterior. O embarque ocorreu no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Na Bournemouth and Poole College, na cidade de Bournemouth, eles vão estudar, além das disciplinas regulares, matérias relacionadas ao curso técnico que escolheram no Brasil. Jéssica Ferreira é de Carpina e viajou para a Inglaterra — Foto: Pedro Alves/G1 Uma das estudantes a embarcar neste domingo (19) foi Jessica Ferreira, de 17 anos. Ela estuda administração na Escola Técnica Estadual Maria Eduarda Ramos de Barros, em Carpina, na Zona da Mata, e se preparou para aprender inglês no exterior. “Estou superanimada para a viagem e espero trazer uma bagagem de conhecimento enorme para mim e para o meu estado”, afirmou a jovem. José Filipe estuda desenvolvimento de sistemas em Igarassu — Foto: Pedro Alves/G1 De Igarassu, no Grande Recife, veio o aluno José Filipe Soares, que cursa desenvolvimento de sistemas na Escola Técnica Estadual Jurandir Bezerra Lins. Para ele, a oportunidade é única. “Para mim, é um privilégio. Eu quero que isso agregue muito ao meu currículo profissional e contribua pare o meu futuro. Estou muito feliz com a possibilidade de aprender inglês no exterior”, declarou. O embarque foi acompanhado pelo governador Paulo Câmara (PSB), que cumprimentou os estudantes e as famílias. Segundo ele, a ideia é criar oportunidades para os jovens. “Oito mil estudantes já ganharam o mundo e agora temos a modalidade técnica. Estamos felizes porque estamos ampliando os horizontes, criando sonhos, e tenho certeza de que essa juventude vai estar cada vez mais preparada para esse futuro desafiador”, afirmou. Fonte: G1
O aplicativo, ou app, WhatsApp foi o que apresentou o maior número de usuários no mundo e no Brasil. A informação é do relatório Estado do Mundo Móvel 2020, da consultoria App Annie, levantamento mais renomado sobre o mercado de aplicativos. O documento mostrou também que os brasileiros estão em terceiro no ranking de quem mais passa tempo utilizando esses programas. No ranking mundial de mais usuários mensais, o WhatsApp ficou no topo. A lista evidencia a manutenção do domínio do Facebook, empresa que controla o app de mesmo nome, o FB Messenger, o Instagram e o próprio WhatsApp. Tomando números absolutos, o ranking é completado por apps chineses, em um mercado turbinado pela grande população do país. Aplicativos mais baixados – Amazonaws / divulgação/ Direitos Reservados Já no ranking de receitas obtidas em apps pagos, o grupo mostra a força dos apps de entretenimento e dos serviços de relacionamento. Neste último grupo está o Tinder, que encabeça a lista. Em seguida vêm aplicações de vídeo, como Netflix, YouTube e a chinesa Tencent Video. Aplicativos mais baixados – Amazonaws / Divulgação/Direitos reservados No Brasil, o app com mais usuários mensais em 2019 foi o WhatsApp. O ranking é parecido com o global, com predomínio dos aplicativos do Facebook. Entram aí programas de mobilidade, como o Uber e Waze, de compras, como o Mercadolibre, e de instituições financeiras, como o do banco Caixa. Aplicativos mais baixados – Amazonaws / Divulgação/ Direitos reservados Já no ranking de downloads, as posições invertem-se entre os apps do Facebook. Na comparação com o número de usuários mensais, entra o app de mobilidade da 99Taxis e o editor de vídeos para o WhatsApp Kwai. Aplicativos mais baixados – Amazonaws / Divulgação/ Direitos Reservados Na lista de gastos com apps, o Tinder também figura em primeiro, para além da presença de outro programa de relacionamentos, o Happn. Os serviços de streaming também aparecem com força, com a diferença da presença do maior conglomerado de mídia do país, com o GloboPlay, e do Hbo Go e o produto voltado ao público infantil PlayKids. Aplicativos mais baixados – Amazonaws / Divulgação/ Direitos Reservados Fonte: Agência Brasil
Representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes, chefes de Estado e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participará amanhã (20) à noite (horário local) da abertura do evento. De terça-feira (21) a quinta-feira (23), o ministro falará em painéis e terá encontros com presidentes de multinacionais. Segundo o Ministério da Economia, as apresentações de Guedes se concentrarão em dois aspectos: a redução do déficit fiscal no primeiro ano de governo e o aprofundamento das reformas estruturais que, segundo ele, ajudarão a economia a recuperar-se e acelerará a criação de empregos. O ministro chegou à Suíça na sexta-feira (17) e passa o fim de semana em Zurique, sem compromissos oficiais. Na quinta-feira (16), Guedes participou de reunião na Mont Pelerin Society, na Universidade de Stanford, na Califórnia. A entidade é conhecida como um centro de pensamento de ideias liberais. Ele partiu dos Estados Unidos diretamente para o Fórum Econômico. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não participará da edição deste ano do encontro em Davos. O BC não informou os motivos para a decisão. No ano passado, Campos Neto, que só tomou posse no comando do Banco Central em março, dois meses depois do Fórum Econômico Mundial, integrou a delegação brasileira na condição de convidado. Da Suíça, o ministro deverá ir para Nova Délhi, capital da Índia, onde se encontrará com o presidente Jair Bolsonaro, que visitará o país asiático entre os dias 24 e 27. O Ministério da Economia ainda não confirmou se Guedes emendará as duas viagens. Caso vá à Índia, o ministro só retornará a Brasília no dia 28. Segundo o Itamaraty, a viagem terá como destaque a assinatura de 10 a 12 acordos comerciais entre Brasil e Índia. O presidente Jair Bolsonaro tinha anunciado, no início do mês, que iria ao Fórum Econômico. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o cancelamento da viagem não foi provocado exclusivamente por questões de segurança. Aspectos econômicos, políticos e internacionais, como o agravamento das tensões no Oriente Médio, contribuíram para a decisão. Fonte: Agência Brasil
A partir de sábado (18), condutores que trafegam pela Rua Dom Bosco, no Centro do Recife, devem ficar atentos a uma mudança na circulação de veículos. A via passa a ter sentido duplo no trecho entre a Rua Henrique Dias e a Rua do Paissandu. Para viabilizar a mudança, o trecho da Rua Dom Bosco terá o estacionamento ordenado. Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a mudança ocorre para viabilizar a restrição de circulação que acontecerá após a conclusão da obra na Avenida Conde da Boa Vista. Com a mudança, os motoristas que saem da Rua Henrique Dias poderão acessar a Rua Dom Bosco em direção ao bairro da Ilha do Leite. Os condutores oriundos da Rua do Paissandu não poderão girar à direita para acessar a Rua Dom Bosco, apenas o movimento à esquerda continua permitido. Dessa forma, os motoristas que saem da via local da Avenida Agamenon Magalhães para acessar a Rua Dom Bosco em direção ao bairro da Ilha do Leite deverão utilizar a Rua Henrique Dias. No trecho afetado pela mudança, placas de sinalização e faixas de pedestres serão restauradas para regulamentar a mudança de circulação nas vias e o disciplinamento do estacionamento na área. Agentes da CTTU ficam no local durante os primeiros dias, para auxiliar condutores e pedestres. Fonte: G1
Uma reunião realizada entre a diretoria do Associação Noronhense de Surfe e os atletas locais definiu os nomes de três dos cinco surfistas de Fernando de Noronha que vão participar do Hang Loose 2020. A etapa do Campeonato Mundial de Surfe acontece na ilha de 11 a 16 de fevereiro. No encontro, ocorrido na noite da quinta-feira (16), foram indicados os nomes de Patrick Tamberg e Brayner Silva para participar da competição válida pela WSL, a divisão de acesso à elite do surfe. “Inicialmente, estava previsto que um dos atletas indicados seria Buday Santos, mas ele teve uma contusão e foi substituído por Brayner. Buday está confirmado no campeonato de 2021”, disse o presidente da associação de surfistas da ilha, Marlos Amarante. Brayner Silva também está na disputa do Mundial de Surfe em 2020 — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo O atleta noronhense Caia Souza também participa da competição como convidado dos organizadores do campeonato. A associação ainda vai custear a inscrição de outros dois surfistas da ilha. “Vamos realizar uma seletiva nos dias 8 e 9 de fevereiro para escolher dois surfistas e vamos bancar a inscrição dos vencedores da seletiva”, afirmou o presidente da associação. Caia Souza participa do campeonato como convidado — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo Os surfistas da ilha começaram a ser convidados para uma reunião no dia 5 fevereiro para os acertos finais. O encontro ocorre às 19h, no Centro de Engajamento Plástico Zero, no bairro da Floresta Velha. A previsão dos organizadores do Mundial de Surfe é contar com 128 atletas de 20 países. É esperada a participação dos dois últimos campeões mundiais da elite do surfe, Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, ainda não confirmada até a última atualização desta matéria. Fonte: G1
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, anunciou por sua conta no Twitter que o Brasil decidiu suspender sua participação da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac). “A Celac não vinha tendo resultados na defesa da democracia ou em qualquer área. Ao contrário, dava palco regimes não-democráticos como os da Venezuela, Cuba, Nicarágua”, afirmou o titular do Itamaraty na rede social. O ministro também ressaltou que o Brasil tem a determinação de trabalhar com todas as democracias da região. Ernesto Araújo✔@ernestofaraujo · 16 de jan de 2020 1/O Brasil decidiu suspender sua participação na CELAC (Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos). A CELAC não vinha tendo resultados na defesa da democracia ou em qualquer área. Ao contrário, dava palco p/regimes não-democráticos como os da Venezuela, Cuba, Nicarágua. Ernesto Araújo✔@ernestofaraujo 2/O Brasil reforça sua determinação de trabalhar com todas as democracias da região (seja bilateralmente, seja na OEA, no Prosul ou no Mercosul) por uma agenda de liberdade, prosperidade, segurança e integração aberta.4.86817:11 – 16 de jan de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads854 pessoas estão falando sobre isso A Celac é um bloco regional criado em 2010 na Cúpula da Unidade da América Latina e Caribe, em Playa del Carmen, cidade do México. Já o Prosul foi formado em março deste ano a partir da assinatura da Declaração de Santiago e conta com a participação de oito países: Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru. Fonte: Agência Brasil
O secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, fez hoje (15) um pronunciamento, no Palácio do Planalto, em resposta a uma matéria veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo, que aponta suposto conflito de interesse na participação dele como sócio em uma empresa de marketing. De acordo com a reportagem, a FW Comunicação e Consultoria, fundada por Wajngarten, tem como clientes emissoras de televisão e agências de publicidade, que são empresas que também recebem recursos de publicidade oficial do governo federal. Na declaração à imprensa, o titular da Secom disse que, antes de assumir o cargo, em abril do ano passado, se desvinculou da gestão da empresa, conforme orientação de órgãos de controle do próprio governo, como forma de se adequar à legislação vigente. “Eu não tenho absolutamente nada a esconder. À época da minha nomeação, foi orientado, foi ordenado que eu saísse do quadro da gestão da FW Comunicação e Marketing, atitude essa imediatamente cumprida e vistoriada pela SAJ [Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria Geral da Presidência] e pela Comissão de Ética [da Presidência da República]. Muito me surpreende esses escândalo agora, por conta disso”, afirmou. Pela legislação atual, ocupantes de cargos comissionados no governo não devem manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática pode implicar conflito de interesses e configurar ato de improbidade administrativa, se for demonstrado algum benefício indevido. A lei também obriga que um possível choque de interesse entre público e privado seja informado pelo próprio servidor ao governo. “É realmente [um] absurdo esse tipo de matéria. Eu não estou aqui para fazer negócios, estou aqui para transformar a comunicação da Presidência da República, com a maior ética possível, com a maior transparência possível, com a maior modernidade possível”, acrescentou Wajngarten. O secretário ainda disse que informações sobre as suas receitas estão à disposição “para quem quiser”. Ele disse que grupos econômicos estão por trás do que considera uma acusação injusta. “Não foi nada justa a condução da matéria, não foi nada equilibrada a matéria, não foi nada imparcial a matéria. Mas também a matéria não caiu de paraquedas, a matéria tem nome e sobrenome. E se determinados grupos de comunicação ou institutos de pesquisa tinham em mim a tentativa de construção de uma ponte de diálogo, essa ponte foi explodida hoje”, completou. Fonte: Agência Brasil
Um dia após o governador Paulo Câmara (PSB) anunciar que não vai haver aumento de tarifa de ônibus, os empresários reagiram. Nesta sexta (17), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) afirmou que “o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte deve ser tratado com a sensatez e seriedade que merecem os serviços essenciais à sociedade.” Em entrevista no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no Centro do Recife, Câmara afirmou, na quinta (16), que havia decidido que seria “reajuste zero”. Ele também afirmou que está sendo elaborado um plano para o setor. Por meio de nota, o sindicato afirmou, nesta sexta, que recebeu com “surpresa e indignação” a notícia de que o governo do estado decidiu “não promover a recomposição tarifária do serviço de transporte público por ônibus na Região Metropolitana do Recife, em 2020”. Disse também que “o setor vê com preocupação o congelamento da tarifa”. O sindicato informou que “continuará na busca por alternativas que venham a garantir a continuidade da prestação do serviço”. Além disso, a notado sindicato afirma que é necessário contar com uma política de custeio “adequada” para realizar os serviços. Para a entidade, “a tarifa não pode limitar a melhoria do sistema de transporte público” A entidade também alerta que, no formato atual de financiamento do sistema, “desconsiderar os reais custos da operação implicará no sucateamento, ou até colapso, do serviço.” A Urbana-PE relata, ainda, que os principais custos do setor “apresentaram, ao longo do último ano, incrementos significativos bem acima da inflação.” Além disso, ressalta o sindicato, a demanda de passageiros está em queda. Sobre o plano de investimentos mencionado pelo governador, na entrevista concedida na quinta, a Urbana-PE afirmou que tem a expectativa de que sejam “implementadas medidas concretas para solucionar os problemas estruturais, incluindo a adoção de critérios objetivos e técnicos para revisão dos custos e do modelo de financiamento do sistema.” Resposta Também por meio de nota, o governo de Pernambuco afirmou, nesta sexta, que “não causou estranheza a nota divulgada pela Urbana-PE”. Segundo o estado, “o foco em aumento de tarifa e a ausência de priorização na melhoria do transporte vêm se repetindo há anos por parte do setor empresarial. Para o governo, “não há qualquer dúvida de que o Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife precisa de um conjunto de medidas para atender com dignidade seus usuários”. Na nota, a administração estadual diz que “vai fazer a sua parte e vai cobrar dos empresários também”. O governo informou, ainda, que a gestão estadual pretende mobilizar todos os recursos materiais, humanos e legais de suas secretarias e demais órgãos. “Esse é um compromisso do governo com os quase dois milhões de pessoas que utilizam diariamente o sistema”, diz a nota. Por fim, o governo disse que vai trabalhar “na caminhada para um novo momento no transporte público em Pernambuco”. E declarou: “Não aceitaremos ameaças nem intimidações de qualquer grupo ou seguimento, principalmente daqueles que recebem subsídios públicos sem contrapartidas na qualidade do serviço”. fonte: …
O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020. O anúncio foi feito ontem (17), pouco antes das 23h, pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral de Governo, Jorge Oliveira, num post na rede social Twitter. A expectativa é que a publicação saia no Diário Oficial da União de segunda-feira (20). O Orçamento, o primeiro elaborado durante a gestão de Bolsonaro, foi sancionado com o fundo de R$ 2 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais. Com previsão de receitas e despesas totais de R$ 3,687 trilhões para 2020, a LOA foi aprovada em 19 de dezembro pelo Congresso Nacional. O texto tinha até 30 dias para ser sancionado. O Orçamento deste ano destina R$ 2.375,8 trilhões para o Orçamento Fiscal, R$ 1.189,7 trilhão para a Seguridade Social, e R$ 121,4 bilhões para os investimentos das estatais. Para a rolagem (renovação) da dívida pública, estão reservados R$ 917,1 bilhões. A LOA projeta cotação média do dólar a R$ 4 e crescimento de 2,32% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). A inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está prevista em 3,53% neste ano. A meta da taxa de juros básica, a Selic, é de 4,40%. A meta fiscal para o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) ficou em R$ 124,1 bilhões, ante R$ 139 bilhões em 2019. Este será o quarto exercício financeiro consecutivo de cumprimento da emenda constitucional do teto dos gastos, que limita o crescimento das despesas públicas pelos próximos 20 anos. Em 2020, as despesas primárias não poderão ultrapassar R$ 1.454.470,30. Para este ano, o Orçamento estima déficit da Previdência em R$ 326,1 bilhões, o equivalente a 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país). Desse total, R$ 241,2 bilhões correspondem ao déficit da Previdência Social, que engloba os trabalhadores da iniciativa privada e das estatais; R$ 43 bilhões do regime dos militares e R$ 41,8 bilhões do regime próprio dos servidores públicos federais civis. fonte: Agencia Brasil
O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ingressou hoje (17) com uma petição na Justiça para determinar que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado (Cedae) dê publicidade a mais de 70 laudos comprobatórios da qualidade da água disponibilizada à população do estado do Rio para atendimento integral à Portaria Consolidadora nº 05/2017, do Ministério da Saúde. Na quarta-feira (15), a companhia disponibilizou em seu portal laudos comprobatórios da qualidade da água, mas que não cumprem recomendação expedida pelo Ministério Público. De acordo com o MPRJ, a medida é necessária para comprovar o adequado monitoramento e avaliação da potabilidade da água distribuída aos consumidores. Por isso, requer que a empresa apresente o resultado de todas as medições e análises laboratoriais realizadas em amostras de água tratada na saída da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Guandu e em todos os pontos de coleta ao longo da rede de distribuição nos últimos quatro anos. A Cedae também deve apresentar um plano de ação de monitoramento e avaliação da potabilidade da água a ser fornecida aos consumidores, bem como de verificação da rede de distribuição, incluindo práticas de gestão e comunicação das informações aos órgãos ambientais e de saúde pública. A distribuidora deve adotar as medidas necessárias para sanar toda e qualquer inconformidade encontrada nas amostras de água que comprometam a qualidade para consumo humano e doméstico em atendimento aos parâmetros técnicos fixados pelo Ministério da Saúde. Fonte: Agencia Brasil
O concurso nº 2.225 da Mega-Sena deste sábado (18) pode pagar R$ 27 milhões para a aposta que acertar as seis dezenas. Segundo a Caixa, a probabilidade de acerto com apenas um bilhete é de 1 para cada 50.063.860. As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) de hoje em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país e também pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Fonte: Agência Brasil
Três das 25 medidas provisórias (MPs) em tramitação no Congresso Nacional podem perder a validade se não forem aprovadas assim que os deputados e senadores voltarem do recesso parlamentar, em fevereiro. Duas são mais polêmicas e, para líderes ouvidos pelo G1, o governo terá dificuldade para aprová-las. Uma das medidas retira das entidades estudantis a exclusividade sobre a emissão das carteiras de estudante, que passa a ser gratuita. A outra acaba com a obrigatoriedade de órgãos da administração pública publicarem os atos em jornais de grande circulação. A terceira MP que está perto do prazo de validade, mas não gera polêmica, garante pensão para crianças com microcefalia causada pelo vírus da zika. Já foi aprovada na Câmara e deve passar com facilidade no Senado, de acordo com líderes. Críticas As MPs mais polêmicas são criticadas por parte dos parlamentares porque, na avaliação deles, o presidente Jair Bolsonaro as editou para atingir setores específicos, como os movimentos estudantis e a chamada “grande imprensa”. “Há um desconforto do governo com o papel dos movimentos estudantis, e a MP atinge a subsistência das suas atividades. Claro que é possível discutir esse tema, mas falta legitimação para receber o apoio do Congresso”, diz o líder do PSB, Tadeu Alencar (PE). Para o líder do Solidariedade na Câmara, Augusto Coutinho (PE), a condução do governo foi “equivocada porque pareceu retaliação”. O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), entende que a outra medida provisória não terá apoio suficiente. “A MP das publicações em jornais não passa de jeito nenhum, não vai ter voto pra passar, deixa caducar”, afirma. Ambas ainda estão paradas na comissão mista (integrada por deputados e senadores), primeira etapa de análise no Legislativo. Se forem aprovadas, ainda precisarão ser votadas no plenário da Câmara e, em seguida, no do Senado. Outro incômodo é em relação ao prazo. Votar as duas MPs que ainda estão na comissão mista em menos de duas semanas é vista como apressado pelo líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR). “O instituto da medida provisória está sendo usado indevidamente, o tema poderia vir mesmo como um projeto em regime de urgência. As MPs chegam no Senado em cima do prazo. Essa estratégia de deliberar na última hora transforma o Senado em uma chancelaria”, diz. Embora alguns parlamentares apostem na perda de validade das medidas, os mais alinhados com as políticas do governo acreditam que os dois textos passam com facilidade. “Acho que todas são importantes. Não vejo razão para que a gente não trabalhe e resolva isso no primeiro mês, agora em fevereiro”, diz o vice-líder do MDB no Senado, Márcio Bittar (AC). O líder do Novo na Câmara, Marcel Van Hattem (RS), também defende a aprovação das medidas e diz que seu partido fará um esforço para aprová-las antes de acabar o prazo de validade. Força de lei Medidas provisórias são editadas pelo presidente da República e têm força de lei assim que publicadas no “Diário Oficial da União”. No entanto, para se tornarem leis em definitivo, precisam ser aprovadas pelo Congresso em até …
À exceção das atividades econômicas ligadas ao turismo, o comércio nacional deve ter neste ano prejuízo de cerca de R$ 19,6 bilhões com os feriados que caem em dias úteis, 12% a mais que as perdas registradas em 2019, que ficaram em torno de R$ 17,4 bilhões. A estimativa foi divulgada nesta sexta-feira (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade diz que os feriados em dias úteis reduzem o nível de atividade do comércio que, por outro lado, pode enfrentar aumento dos custos de operação. De acordo com o economista da CNC Fabio Bentes, por causa das horas extras que têm de ser pagas aos empregados, a folha de pagamento é a principal fonte dos prejuízos impostos ao comércio pelos feriados. “O peso relativamente elevado da folha de pagamentos na atividade comercial acaba comprimindo as margens de operação do setor” por causa do fechamento das lojas, ou da diminuição do fluxo de consumidores, disse Bentes. Ele acrescentou que isso acaba ocorrendo mesmo que as vendas sejam parcialmente compensadas nos dias imediatamente anteriores ou posteriores aos feriados. Bentes destacou que o único feriado que não impactará o setor do comércio é o da Proclamação da República, em 15 de novembro, que cairá em um domingo. Segundo a CNC, cada feriado diminui a rentabilidade média do setor do comércio, incluindo varejo e atacado, em 8,4%. Para os segmentos de hiper e supermercados, lojas de utilidades domésticas e de vestuário e calçados, que respondem, juntos, por 56% do emprego no varejo nacional, as taxas de perdas mensais atingem11,5%, 11,6% e 16,7%, respectivamente. Os estados que tendem a concentrar 57% das perdas estimadas são São Paulo (menos R$ 5,62 bilhões), Minas Gerais (-R$ 2,09 bilhões), Rio de Janeiro (-R$ 2,06 bilhões) e Paraná (-R$ 1,42 bilhão). Fonte: Agência Brasil