Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em fevereiro podem sacar, a partir de hoje (2), a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 19 de junho. Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 15 de julho, mas foi antecipado em quase duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. Arte: Agência Brasil RegrasPelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.A reportagem elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio. Fonte: DP
A confusão provocada na CPI da Covid com o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, foi avaliada por senadores como uma forma de tumultuar os trabalhos da comissão e desviar o foco da denúncia de corrupção que envolve o governo. Apesar de parlamentares verem o depoente como “plantado” pelo Executivo para fazer acusações inverídicas, eles avaliam que a oitiva confirmou a suspeita de cobrança de propina, dentro do Ministério da Saúde, na compra de vacinas contra o novo coronavírus. Dominguetti confirmou as declarações dadas à Folha de S. Paulo de que o então diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Dias, cobrou propina de US$ 1 por dose para fechar contrato de 400 milhões de unidades da AstraZeneca que o representante comercial tentava vender à pasta. De acordo com ele, o pedido ilegal foi feito em 25 de fevereiro, num encontro num shopping com Dias e mais duas pessoas, que seriam o ex-assessor do departamento Marcelo Blanco e o coronel Alexandre Martinelli, ex-subsecretário de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde. Dominguetti reconheceu o militar numa foto mostrada na CPI, mas disse que precisaria vê-lo pessoalmente para ter certeza. Martinelli, por sua vez, nega que tenha participado dessa reunião. A confusão ocorreu quando Dominguetti afirmou que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) tentou negociar a compra de vacinas com a Davati. Foi o parlamentar e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que denunciaram suspeita de superfaturamento na compra, pela pasta, de 200 milhões de doses da Covaxin, ao custo de R$ 1,6 bilhão. Para tentar comprovar sua declaração, Dominguetti mostrou áudio de uma conversa em que Miranda supostamente tentava negociar imunizantes e dizia ter um comprador “com potencial de pagamento instantâneo”. A mensagem teria sido enviada pelo deputado a Cristiano Alberto Carvalho, representante no Brasil da Davati. O áudio teria sido enviado a Dominguetti por Cristiano. “O comentário do Cristiano foi: ele está lá fazendo denúncia, mas aqui faz o inverso”, relatou o depoente. Pouco depois, Miranda, que estava na Câmara, foi à CPI furioso para desmentir a versão, e houve bate-boca (leia reportagem abaixo). O áudio, entretanto, não tratava de vacina. Dominguetti foi rapidamente contestado e voltou atrás. Afirmou que não poderia dizer sobre qual produto Miranda estava se referindo e admitiu ter sido induzido ao erro. Ele recebeu apoio do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). “Minha avaliação é de que em momento algum ele mente. Pode ter sido usado pelo Cristiano, que foi procurado pela repórter (da Folha), sabia da história, mas não fala e o mandou falar. Outra coisa: ele passou um áudio pela metade. Foi induzido ao erro”, enfatizou. Aziz negou pedidos feitos por senadores para dar ordem de prisão ao depoente por mentir. Fonte: DP
Há 15 meses atuando na linha de frente da covid-19, profissionais de saúde no Brasil ainda se sentem despreparados para lidar com a pandemia, mostra estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre as mulheres, 72,2% das entrevistadas disseram não ter informações suficientes para trabalhar. Essa condição atinge 61,1% dos homens. Para profissionais negras, o percentual é ainda maior e chega a 78,22%. Os pesquisadores destacam que os indicadores de sensação de despreparo refletem os dados sobre quem recebeu mais treinamento, orientações ou recursos. “Essas desigualdades têm marcas de gênero e de raça. As mulheres estão em situação pior e essa diferença vem aumentando em relação aos homens ao longo do tempo [da pandemia]”, diz Gabriela Lotta, uma das pesquisadoras responsáveis pelo trabalho. O relatório foi produzido com dados de uma enquete online, com 1.829 profissionais de saúde, entre os dias 1º e 20 de março deste ano. Esta é a quarta rodada da pesquisa e faz parte de uma série realizada pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Rede Covid-19 Humanidades. A proposta é compreender as percepções dos profissionais que atuam na linha de frente da pandemia sobre as condições de trabalho nesse período Sobre o recebimento de equipamentos, treinamento e testagem, também observam-se disparidades. Enquanto 57,93% dos homens brancos disseram ter recebido equipamentos de forma contínua, o percentual cai para 38,12% entre os homens negros. Em relação ao treinamento, 43,9% dos homens brancos relataram ter recebido, e as mulheres negras foram as que menos receberam, com 20,94%. A testagem de forma contínua foi citada por 22,5% dos homens brancos e 11,5% das mulheres negras. “A gente achava que ao longo do tempo essas desigualdades fossem amenizadas, mas, pelo contrário, elas foram se acentuando”, afirma a pesquisadora. Gabriela explica que a análise por gênero e raça se mostrou fundamental ao longo do trabalho. “Nas outras etapas ficou cada vez mais evidente que embora a pandemia afetasse a todas as pessoas, e especialmente os profissionais de saúde, ela atingia de maneira diferente mulheres e homens, especialmente as questões de raça.” A desigualdade aparece também nas áreas de saúde mental e divisão do trabalho doméstico. Para 67,3% dos homens entrevistados, a saúde mental teve impacto durante a pandemia. Entre as mulheres, o índice chega a 83,7%. Mais da metade das profissionais de saúde disseram dedicar mais de 14 horas por semana às tarefas domésticas, contra 39% dos homens. Em termos comparativos das etapas do levantamento Gabriela mostra que, no geral, os indicadores se mantiveram ruins. “O sentimento de despreparo diminuiu um pouco, o acesso a equipamentos de proteção individual aumentou, o acesso à testagem aumentou, o suporte e orientação aumentaram mas outros indicadores se mantiveram muito ruins o tempo inteiro.” Gabriela chama atenção para o esgotamento dos profissionais de saúde. “Estamos com alto percentual de adoecimento, mortalidade muito alta também, especialmente antes da vacinação, profissionais que estão com a saúde mental abalada e precisam continuar cuidando dos pacientes. Eles não estão tendo descanso, não têm férias, não têm licença e estão no limite.” …
Os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, do Governo Federal, poderão ser acessados por empreendimentos turísticos do Estado, através do CrediturPE, linha de crédito de capital de giro que será administrada pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Os detalhes sobre o lançamento foram anunciados durante reunião virtual do Conselho Estadual de Turismo de Pernambuco (Contur-PE). Numa primeira etapa, serão colocados para empréstimo recursos da ordem de R$ 10 milhões, destinados a financiar capital de giro de pessoas jurídicas do setor de turismo, sendo obrigatório estarem cadastradas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. As condições da AGE são especiais, com valor do crédito por cliente de até R$ 150 mil, com até 72 meses no total para a operação financeira, sendo 12 meses de carência do principal e até 60 meses para pagar (12+60), em função da análise cadastral e da capacidade de pagamento do cliente. As taxas de juros são de Selic, mais 5% ao ano. “Um diferencial desta linha de crédito de capital de giro é que ela pode ser acessada não apenas por quem teve suas atividades afetadas pela pandemia, mas também para quem deseja retomar seu funcionamento, ou quem quer abrir um novo estabelecimento, já apresentando um plano de negócios”, ressalta o diretor de Negócios da AGE, Edilberto Xavier. A linha de crédito pode ser utilizada para capital de giro nas seguintes atividades: meios de hospedagem, parques temáticos, transportadoras turísticas, bares e restaurantes, agências de turismo e organizadores de eventos, entre outras categorias. Por outro lado, estão impedidos de contratar os clubes, entidades de classe, organizações religiosas, sindicatos/federações e confederações sindicais, partidos políticos, comércio de armas, atividade bancária/ financeira, jogos e prognósticos, além de motéis/saunas e termas. “O Governo do Estado vem se esforçando para atender o trade turístico, tão afetado com a pandemia. Foram liberados R$ 10 milhões para várias atividades econômicas, e tivemos também o apoio do crédito específico para o setor de eventos e para os guias de turismo. Agora a AGE opera o Fungetur, um crédito com recursos advindos do Ministério do Turismo, com carência de 12 meses e parcelamento em até 60 meses. É uma oportunidade para o trade se restabelecer, injetar dinheiro no seu negócio, de modo que, nessa retomada, a gente possa passar pela pandemia de maneira mais equilibrada. Isso vai ajudar a retomar o emprego também na área do turismo”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Para fazer o pré-cadastro, é preciso preencher o formulário que estará disponível no site da AGE (www.age.pe.gov.br/crediturpe). No site, também estão detalhados quais as tarifas, garantias e documentos necessários. Fonte: Blog do Finfa
O Senado aprovou hoje (1º) um projeto de lei (PL) que traz alterações na Lei Maria da Penha, cria o tipo penal “violência psicológica contra a mulher” e o programa Sinal Vermelho, dentre outras mudanças com vistas a proteger as vítimas de violência doméstica. O projeto segue para sanção presidencial. O texto cria o tipo penal de violência psicológica contra a mulher. O crime se se caracteriza quando o agressor causar dano emocional à mulher, de tal forma que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação. O projeto também altera a Lei Maria da Penha para determinar que o agressor será também afastado imediatamente do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida se for verificado o risco da existência de violência psicológica. Atualmente, nos termos dessa lei, esse afastamento ocorre quando há risco presente ou iminente à vida à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes. Além disso, cria um tipo penal de lesão corporal cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino. Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica O projeto traz uma outra particularidade, que é a criação de um símbolo possível de identificar prontamente uma situação de perigo vivida por uma mulher. Trata-se de um “X”, preferencialmente na cor vermelha, que será facilmente identificável como o sinal de que a mulher está em situação de perigo. Vítimas de violência doméstica podem apresentar um sinal vermelho na mão para alertar que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade – Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a relatora, Rose de Freitas (MDB-ES), a medida já vem sendo conduzida por entidades como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), através da assinatura de convênios e protocolos. “[essas entidades] estabeleceram parcerias com redes de farmácias, drogarias e outros tipos de lojas comerciais, a fim de capacitar atendentes para identificar o pedido de socorro de vítimas expresso na forma de um X desenhado nas próprias mãos dela”, explicou Rose de Freitas em seu relatório. “É que, muitas vezes, a mulher vive em tamanho estado de opressão e medo, sendo tão constantemente vigiada, que não tem liberdade sequer para acionar a polícia ou outros órgãos de atendimento à vítima”, acrescentou. Segundo a relatora, a medida ainda tem o desafio da realização de uma campanha que torne o símbolo familiar à vítima, para que lhe ocorra usá-lo em situações de urgência, e facilmente reconhecido como um alerta para aqueles que deverão perceber seu significado e tomar providências. Fonte: AB
Capital pernambucana teve saldo positivo entre admissões e desligamentos de 2.844 novos postos de trabalho, no mês passado. Pernambuco ficou em segundo lugar na geração de vagas na região O Recife foi a capital do Nordeste com maior saldo positivo entre admissões e desligamentos no mês de maio, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (01.07) pelo Ministério da Economia. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que, no mês passado, o Recife gerou 2.844 postos de trabalho. As outras duas capitais nordestinas que mais ganharam empregos formais foram Fortaleza (2.491) e Salvador (2.303). Do ponto de vista estadual, Pernambuco ficou em segundo lugar na Região Nordeste, com 7.864 novos postos de trabalho, perdendo apenas para a Bahia, que gerou 10.040 empregos em maio. Os setores que mais contribuíram para o total das vagas criadas em Pernambuco foram indústria (3.421), serviços (2.513) e comércio (1.433). Para o governador Paulo Câmara, o segundo mês seguido de saldo positivo na geração de empregos é um importante indicador do momento que o Estado está atravessando. “A pandemia e as medidas necessárias para enfrentá-la impactaram todos os setores da economia. Os resultados de abril e maio mostram uma reação do mercado que deve se consolidar com a retomada das atividades produtivas”, avaliou. “Com o crescimento do número de pessoas vacinadas, depois de tanta pressão, temos esperança de que o cenário da geração de empregos em Pernambuco vai melhorar ainda mais, seja por conta das parcerias com a iniciativa privada, seja pelas políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, que criou um plano de convivência para lidarmos com essa pandemia. Com a vacinação, a área de serviços tende a crescer a partir dos próximos meses”, pontuou o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.
Por Vitor Abdala, da Agência Brasil – O primeiro semestre deste ano encerrou com um percentual de 69,7% das famílias brasileiras com alguma dívida, em atraso ou não. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse é o maior patamar de endividamento familiar da série histórica de sua pesquisa, iniciada em 2010. De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC, em maio, a parcela de pessoas com dívida era de 68%. Em junho de 2020, o percentual havia ficado em 67,1%. As dívidas com cartão de crédito também bateram recorde, aparecendo como principal fonte de endividamento para 81,8% do total. O percentual de inadimplentes, ou seja, pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, ficou em 25,1% em junho deste ano, acima dos 24,3% do mês anterior, mas abaixo dos 25,4% de junho do ano passado. As famílias que sem condições de pagar suas contas passaram de 10,5% em maio para 10,8% em junho deste ano. Em junho do ano passado, o percentual era de 11,6%. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o orçamento das famílias na pandemia de covid-19 tem sido afetado por questões como inflação mais alta e o valor reduzido do auxílio emergencial. “Ainda que os indicadores de inadimplência se encontrem mais baixos na comparação anual, os números mostram que as famílias têm se endividado mais ao longo do ano para conseguir manter algum nível de consumo, respaldadas por uma frágil segurança no mercado de trabalho, e diante de preços mais altos dos itens de primeira necessidade”, afirmou Tadros. Fonte: R7
Dos 927.568 registros de óbito no primeiro semestre no país, 314.036 foram por Covid-19. Os números estão no Portal da Transparência do Registro Civil e foram atualizados até a madrugada de hoje (1º). Os dados do portal são atualizados duas vezes por dia e seguem os prazos legais. A família tem até 24 horas após o falecimento para registrar o óbito em cartório, porém esse prazo foi estendido para 15 dias por causa da pandemia. O cartório tem até cinco dias para efetuar o registro de óbito e depois até oito dias para enviar o ato à Central Nacional de Informações do Registro Civil, que atualiza a plataforma online. Portanto, os números ainda podem mudar. Até o momento, os dados oficiais do Ministério da Saúde somam 518.066 mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil desde o início da pandemia. O registro de óbitos por Covid-19 vem caindo. Em março, a média móvel de mortes dos últimos sete dias chegou a 3.357 no dia 30. Foi o ponto mais alto do primeiro semestre. Em junho, essa média ficou entre 1.600 e 2.000 óbitos. O mês termina com uma média móvel de 592 mortes. Apesar da incidência de casos continuar acima de 70 mil novos casos diários. No pico da pandemia no ano passado, entre o fim de maio e o fim de agosto, a média móvel de óbitos ficou em torno de 1.000 registros por dia. O presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpen/RJ), Humberto Costa, disse que esse número não leva em conta as mortes causadas por outras doenças que podem ser associadas ao agravamento da covid-19, principalmente a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), responsável por 16.868 óbitos em 2020 e 8.613 este ano. Em 2019, antes da pandemia portanto, foram registrados 1.512 óbitos por SRAG. “Houve um aumento exacerbado no número de óbitos. No cartório em que eu sou titular, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por exemplo, a gente passou de um total de 300 a 400 óbitos mensais para 600 a 700 óbitos mensais. Isso em razão da pandemia, antes o número máximo que a gente tinha feito era de 400 óbitos”, explicou Costa. Excedente de óbitos No ano passado, dos 1.460.991 registros de óbito emitidos no país, 198.547 tiveram como causa a Covid-19, o que equivale a 13,59% do total. Foram cerca de 190 mil mortes a mais em 2020 do que em 2019 no país. Para Costa, a única explicação para esse excedente de óbitos é a pandemia. “Morreu um número muito maior de pessoas. A única diferença dos anos anteriores para o ano passado e este ano é o coronavírus. Nossos números são muito altos, espero que com a vacinação eles diminuam”, disse. Somente no primeiro trimestre deste ano, o aumento no número de registros de óbitos no país foi de 40%. Segundo a Arpen, em maio de 2021, apesar da queda nos registros em relação a março e abril, os óbitos ainda ficaram 70% …
Sensível aos sofrimentos do Líbano, o papa Francisco recebeu hoje (1º) no Vaticano dez líderes religiosos cristãos libaneses para “invocar a paz” e pensar no futuro de um país em grave crise. A agência oficial Vatican News informou que os dez representantes estiveram recolhidos na Basílica de São Pedro, antes do início das três sessões de trabalho previstas, que serão conduzidas, a portas fechadas, pelo núncio no Líbano, Joseph Spiteri. A conclusão dos trabalhos está prevista para as 18h locais. “Convido-vos a todos a unirem-se espiritualmente conosco, rezando para que o Líbano se recupere da grave crise por que passa e mostre uma vez mais a sua face de paz e esperança”, escreveu Francisco na rede social Twitter nessa quarta-feira. Em mensagem ao país há quase um ano, um mês depois da tragédia das explosões no porto de Beirute, o papa considerou que o Líbano enfrentava um “perigo extremo”, que ameaçava a sua existência e que não podia ser “abandonado à solidão”. “O Líbano representa mais do que um Estado, é uma mensagem de liberdade e um exemplo de pluralismo, tanto para o Oriente quanto para o Ocidente”, disse Francisco à época, pedindo à população para não abandonar a sua herança. O Líbano vive, desde o fim de 2019, uma das piores crises econômicas da sua história, e o Banco Mundial calcula que atualmente mais de 50% da população vivem abaixo do limiar da pobreza. Nas últimas semanas, a situação deteriorou-se com uma nova queda no valor da libra libanesa, mais inflação e escassez de combustível, medicamentos e produtos básicos. Os libaneses estão sem governo há dez meses, por ausência de um acordo entre os partidos no poder, acusados pela população de deixarem o país afundar. Os principais apoiadores pedem a Beirute a formação de um novo governo para realizar as reformas estruturais exigidas pela comunidade internacional em troca de mais ajuda. Segundo o arcebispo Paul Gallagher, chefe da diplomacia do Vaticano, o papa “talvez” se desloque ao Líbano entre o fim de 2021 e o início de 2022. Fonte: UOL
Reajustes de até oito vezes nas mensalidades fazem com que estudantes de medicina, beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), não consigam mais pagar o curso. Os aumentos, segundo entrevistados pela Agência Brasil, são frutos das mudanças feitas no Fies em 2017 e que agora começam a gerar problemas. A reportagem conversou com estudantes da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, uma das poucas instituições privadas que oferecem curso de medicina no país e que integra um dos maiores grupos de educação no Brasil. Há estudantes que viram a contribuição que pagam por mês subir de cerca de R$ 400 para mais de R$ 3 mil em apenas um semestre, durante a pandemia. Como o programa é voltado para estudantes de baixa renda, com renda familiar por pessoa de até três salários mínimos, as famílias dizem não ter condições de bancar esses valores. Os casos aguardam julgamento na Justiça Federal do Rio de Janeiro. Entre esses estudantes, está Marta*, que começou a cursar medicina no segundo semestre de 2019. “Consegui uma boa porcentagem de financiamento [acima de 90%]. Foi a oportunidade que eu tive de fazer o que eu sempre sonhei”. No primeiro semestre do curso, pagou, por mês, R$ 430. Em 2020, no segundo semestre de medicina, esse valor passou para R$ 3,4 mil por mês. A renda familiar vem da mãe, que trabalha como balconista em uma farmácia e do pai, motorista de aplicativo. “A situação era bem difícil e ainda veio a pandemia. O trabalho deles diminuiu muito”, diz. O aumento foi muito acima do esperado e Marta conta que não houve nenhum tipo de aviso ou justificativa. Eles procuraram a universidade e a Caixa Econômica Federal, que opera o financiamento, e tentaram fazer um novo ajuste. “Comecei a ficar com dívida, meu nome foi para o Serasa”. Ela conseguiu negociar e a dívida foi parcelada em 18 vezes. Essas parcelas, no entanto, de acordo com a estudante, somaram-se às mensalidades, elevando o valor para mais de R$ 4 mil mensais. A família vendeu um terreno que tinha e conseguiu quitar o semestre. No segundo semestre de 2020, no entanto, os boletos começaram a chegar, o problema voltou e o caso foi levado à Justiça. “É muito desgastante. Um sentimento de não saber do seu futuro. Estar com o seu futuro e ao mesmo tempo não estar com ele. Não tem nada certo para os próximos semestres. Acaba sendo desgastante também para meus pais”, afirma. Sem quitar o semestre anterior, os estudantes têm problemas para renovar o financiamento e, consequentemente, para fazer a matrícula e se inscrever nas disciplinas. Felipe*, que cursa o 5º semestre, está em uma situação semelhante. “Estou com uma dívida ativa caríssima. Se sair da faculdade, ainda fico com essa dívida, não tenho como pagá-la. Ou eu consigo terminar a faculdade para poder quitá-la ou fico com essa dívida para o resto da vida”, afirma. Pelas regras do programa, caso saiam da faculdade, os estudantes precisam pagar o que receberam até o semestre em …
A Amazônia, pelo segundo ano consecutivo, teve junho com o maior número de queimadas desde 2007. Foram 2.308 focos de incêndios no bioma, pouco acima dos 2.248 focos registrados em junho do ano passado. Os dados são do Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), atualizados diariamente. Números tão elevados aproximam 2021 a cenários da década dos anos 2000, nos quais a Amazônia passava por grandes devastações e números recordes de queimadas. Em 2007, por exemplo, foram 3.519 incêndios registrados no bioma, ainda, por sua vez, distante do recorde no mês: 9.179 focos em 2004. O número de queimadas registrado em junho de 2021 está um pouco abaixo da média histórica, dado que acaba aumentado devido aos altos índices dos anos 2000. Olhando para a última década, porém, na qual o desmatamento foi melhor controlado e reduzido, junho atual apresenta números altos de fogo, acima dos cerca de 1.705 focos registrados, em média, no mês. Os próximos meses são críticos para a Amazônia. Com o início da estação mais seca no bioma, aumentam as queimadas, que são diretamente ligadas ao processo de desmate. É nesse momento em que a mata derrubada em momentos anteriores (até mesmo no ano passado, em alguns casos) é queimada. Por isso, costuma haver números elevados de fogo principalmente entre agosto e setembro. Em 2019, a situação das queimadas foi tão crítica, especialmente em agosto, que iniciou uma crise internacional de imagem ambiental, com críticas, inclusive de mandatários de outros países, ao modelo atual de gestão da Amazônia. Fonte: Folha-PE
A Prefeitura de SJEgito realizou nesta quarta-feira (30), a transferência do pagamento do funcionalismo municipal referente ao mês de junho. O dinheiro está na conta dos servidores de todas as secretarias do governo, Conselho Tutelar, aposentados e pensionistas. Junto com o pagamento da folha de pessoal, ontem, quarta(30) o prefeito de SJEgito, antecipou 50% do décimo terceiro salário. O município tem 1.130 servidores e serão injetados R$ milhões na economia, num momento de muitas dificuldades provocadas pela pandemia do coronavírus. Terceirizados começa nessa quinta dia 1º. Fonte: Marcello Patriota
As gestantes e mulheres do estado do Rio de Janeiro que tiveram bebês há até 45 dias, que tenham comorbidades e tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, poderão completar o esquema vacinal com a segunda dose da Pfizer. A orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi enviada aos 92 municípios do estado. O Ministério da Saúde suspendeu, no dia 11 de maio, a vacinação com o imunizante da Oxford/AstraZeneca das gestantes e puérperas, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na época, apenas o grupo com comorbidades estava incluído no calendário de vacinação. A suspensão ocorreu após o registro de um caso de óbito de gestante que recebeu a vacina Oxford/AstraZeneca. A segunda dose deve ser aplicada 12 semanas após a primeira, tanto a da AstraZeneca, quanto a da Pfizer. Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, a decisão foi tomada pela equipe técnica da secretaria em acordo com os municípios. “A decisão do uso da vacina Pfizer para completar o esquema vacinal de grávidas e puérperas foi pactuada com o Cosems [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro] e aprovada pelo grupo de apoio técnico da Secretaria de Saúde, formado por infectologistas e epidemiologistas. É preciso que essas mulheres busquem os postos de vacinação, no prazo orientado, pois a imunização só se faz efetiva com as duas doses, como indicam os estudos”, disse. A Secretaria de Saúde orientou também que sejam vacinadas mães que estão amamentando, sem limite de idade para os bebês. Esse grupo pode receber qualquer vacina disponível nos postos. Calendário unificado A secretaria publicou hoje (1º) a terceira edição do Calendário Único de Vacinação contra a Covid-19, que acelera as datas dos grupos por faixa etária. Agora, a previsão do término da aplicação da primeira dose para quem tem 18 anos ou mais é até o fim de agosto. Em julho, serão imunizadas as faixas de 54 a 35 anos e, em agosto, quem tem entre 34 e 18 anos. Segundo Alexandre Chieppe, é importante que os municípios garantam dias de vacinação para quem não conseguiu comparecer na data destinada à idade ou grupo prioritário. “A gente quer garantir que cada município siga os mesmos públicos prioritários. Neste momento estamos avançando por idade. E que ninguém inclua qualquer outra população que não seja a que está definida no calendário único de vacinação. Segundo, que se avance no calendário respeitando alguns princípios, como a garantia de que quem perdeu a sua data tenha a oportunidade de receber a dose depois”, explicou o secretário de Saúde. Ele frisou ser necessário também buscar as pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose, assim como campanhas educativas para que toda a população seja imunizada. “Depois a gente vai ter um trabalho árduo de repescagem e convencimento das pessoas que não procuraram os postos de vacinação por diversos motivos. Cada município vai ter que avaliar o quantitativo de público-alvo, comparar com o percentual de vacinação para que se …
Pernambuco foi o estado brasileiro com a menor diminuição na expectativa de vida média de seus cidadãos, quando analisadas as taxas de mortalidade entre os meses de janeiro e abril de 2021. A estimativa faz parte de artigo publicado na terça-feira (29) pela revista científica britânica Nature. A análise, liderada pela demógrafa brasileira e professora da Universidade de Harvard Marcia Castro, avalia os impactos dos óbitos provocados pela Covid-19 na longevidade dos brasileiros. De acordo com o estudo, Pernambuco observou um decréscimo na expectativa de vida ao nascer de 0,78 ano. Na análise por sexo, a queda foi de 0,78 para homens e 0,76 para mulheres. O segundo estado com a menor redução foi Alagoas (1,01 ano). A média do Brasil ficou em 1,78 ano (1,86 masculino e 1,64 feminino). A pesquisa também projetou a expectativa de vida aos 65 anos, indicando uma redução de 1,5 ano no Brasil. Nesse extrato, Pernambuco também apresentou a menor alteração, com 0,46 ano, seguido novamente por Alagoas, com 0,58 ano. “A explicação para isso ter acontecido em Pernambuco e, de maneira geral, nos Estados do Nordeste, a própria publicação deixa claro: os governos locais caminharam na direção oposta das recomendações do presidente da República. Termos retomado as medidas restritivas ainda em dezembro do ano passado, nosso investimento na abertura de leitos e o avanço da vacinação foram uma combinação de ações que nos fizeram alcançar esse resultado”, disse o governador Paulo Câmara (PSB). Para o secretário estadual de Saúde, André Longo, os dados dialogam com as ações tomadas pelo estado ao longo da pandemia. “Somos o Estado com a maior rede de UTI do Norte, Nordeste e Centro-Oeste para assistência aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus, e a sexta maior do País. A ampliação e qualificação dessa rede, as medidas restritivas e as etapas do plano de convivência foram decisivas para que pudéssemos salvar vidas”, afirmou Longo, que continuou. “Essa é uma batalha ainda em curso. Nós continuamos vigilantes e tomando as medidas cabíveis para evitar novos adoecimentos”. Atualmente, a ocupação de leitos de UTI no estado é de 71%, menor índice registrado desde novembro do ano passado, de acordo com o governo do estado. “O número de pessoas em leitos de terapia intensiva recuou para o mesmo patamar de 100 dias atrás, e não há fila de espera por assistência. Esses são dados importantes, que nos incentivam a seguir investindo, sobretudo na prevenção, para superarmos o desafio da Covid-19”, concluiu Câmara. Fonte: DP
A CPI da Covid antecipou para esta quinta-feira (1º) o depoimento do representante de uma vendedora de vacinas que afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, tem previsão de chegar a Brasília na manhã desta quinta, quando seguirá ao Senado para ser ouvido pelo senadores. Dominguetti disse em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo na terça-feira (29) que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro. Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. A Folha de S.Paulo tentou, sem sucesso, contato com Dias na noite de terça-feira. Ele não atendeu as ligações. A empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com uma proposta feita de US$ 3,5 por cada (depois disso passou a US$ 15,5). “O caminho do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa, muito asquerosa”, disse Dominguetti. A CPI ouviria nesta quinta o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da empresa Precisa Medicamentos, que fechou contrato com o governo para fornecer doses da vacina indiana Covaxin, mas o depoimento foi adiado e não tem nova data para ocorrer. O grupo majoritário da CPI avaliou que a sessão seria contraproducente porque Maximiano conseguiu um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e poderia ficar calado. A comissão vai recorrer. A suspeita sobre a compra de vacinas veio à tona em torno da compra da vacina indiana Covaxin, quando a Folha de S.Paulo revelou no último dia 18 o teor do depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, que relatou pressão “atípica” para liberar a importação da Covaxin. Desde então, o caso virou prioridade da CPI da Covid no Senado. A comissão suspeita do contrato para a aquisição da imunização, por ter sido fechado em tempo recorde, em um momento em que o imunizante ainda não tinha tido todos os dados divulgados, e prever o maior valor por dose, em torno de R$ 80 (ou US$ 15 a dose). O irmão do servidor, deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), disse à comissão que levou as denúncias de irregularidades ao presidente Jair Bolsonaro, ocasião em que teria sido mencionada pelo chefe do Executivo que seria um esquema de Ricardo Barros. Nesta quarta, Luis Miranda reuniu-se com senadores e prometeu entregar documentos que comprovam as denúncias que apresentou. O deputado será ouvido novamente na semana que vem em reunião aberta da CPI. Os senadores querem que ele explique declarações que deu à revista Crusoé de que recebeu …
Após manifestação para solicitar a flexibilização das medidas restritivas para o setor de eventos, representantes se reuniram com os secretários Adílson Filho e Eduardo Figueiredo, da Casa Civil, e formam informados sobre o anúncio de novas medidas. “Recebemos a informação de que na próxima quinta-feira (1°) o governo de Pernambuco vai anunciar uma nova flexibilização para os setores econômicos, incluindo o setor de eventos. As medidas vão atender tanto o setor de eventos corporativos, técnicos e científicos, quanto o de eventos sociais” afirmou a presidente de associação brasileira de empresas de eventos, seção Pernambuco, Tatiana Marques. O governo não adiantou sobre as medidas que serão divulgadas, mas a secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, afirmou que “os detalhes estão sendo ajustados” para está quinta-feira (01). Fonte: Edenevaldo Alves
O prefeito Delson Lustosa (Podemos), de Santa Terezinha, no Sertão de Pernambuco, prorrogou pelo prazo de noventa (90) dias o estado de calamidade pública no âmbito do município devido à pandemia. Em decreto publicado nesta quarta-feira (30), o gestor considera a emergência em saúde pública decorrente do novo coronavírus e a situação anormal vivida, como também o ritmo lento na vacinação contra a Covid e a necessidade de manutenção das medidas sanitárias e administrativas de enfrentamento a pandemia. O Governo de Pernambuco também prorrogou o estado de calamidade por 180 dias e com ele, ficam suspensos os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para despesas com pessoal, empenho e endividamento, além de atingimento dos resultados fiscais.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que facilita o acesso de famílias e empresas ao crédito bancário. Conforme o texto publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (1º), as instituições financeiras ficam dispensadas, até 30 de junho de 2021, exigir documentação de regularidade fiscal para liberar os recursos. A proposta, originada em uma MP (Medida Provisória) do Planalto busca reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus. O texto original concedia o benefício até 30 de junho, mas o prazo foi prorrogado pelos deputados. “A sanção presidencial é de grande valia, pois auxiliará as medidas de combate aos efeitos econômicos e sociais decorrentes do enfrentamento à pandemia de covid-19, franqueará às empresas melhores condições de acesso ao mercado de crédito, bem como permitirá maior taxa de sobrevivência de empresas”, destaca o governo. Outra inovação trazida pela MP trata da determinação de que micro e pequenas empresas, cooperativas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e setores mais afetados pela pandemia recebam tratamento diferenciado na captação de crédito ofertado com recursos públicos. Aposentados e pensionistas também deverão ter acesso a condições facilitadas em empréstimos viabilizados com verbas oficiais até o final do ano, nos termos do regulamento a ser editado pelo Poder Executivo. Fonte: R7
A campanha Julho Verde, lançada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, chama a atenção para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço, responsável por cerca de 10 mil mortes a cada ano no país. Especialistas e entidades médicas querem conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce. “Isso é o mais urgente, principalmente porque o medo do novo coronavírus levou muitas pessoas a parar de fazer a prevenção”, disse à Agência Brasil o médico Bruno Albuquerque, da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e do Hospital Central da Aeronáutica. A campanha foi iniciada em 2016 pela sociedade e o Inca, que centraliza a parte do controle oncológico no país, e acabou sendo um dos grandes propagadores da prevenção, disse o médico. O câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais incidente no Brasil tanto em homens quanto em mulheres. O dia 27 de julho foi escolhida para lembrar o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, definido durante o 5º Congresso Mundial da Federação Internacional das Sociedades Oncológicas de Cabeça e Pescoço, realizado em Nova Iorque (EUA), em 2-14. O evento reuniu especialistas de todo o mundo. Pacientes O Inca estima que, no total, devem ser diagnosticados 685 mil novos casos de câncer no Brasil no triênio 2020-2022, incluindo todas as áreas da doença. O médico Bruno Albuquerque afirmou que cânceres de cabeça e pescoço representam 8% e 10% do total, e abrangem a cavidade oral: língua e boca, laringe, faringe, seios paranasais, cavidade nasal, glândulas salivares, ossos da face, tireoide e pele. O principal tipo de câncer nos homens é o de boca e, nas mulheres, o de tireoide. Para o câncer de boca, o principal é evitar tabagismo (fumo) e etilismo (álcool). Somados, os fatores aumentam em mais de 30 vezes a chance de ter câncer na cavidade oral. “A melhor forma de evitar é eliminar o tabagismo e o etilismo e manter uma boa higiene na cavidade oral, evitando também a desnutrição, que é um dos fatores que podem desencadear mutações genéticas e desenvolver o câncer nessa região.” Outra recomendação é evitar o uso de próteses dentárias mal adaptadas, que causam trauma crônico na região da boca e podem ter uma cicatrização viciosa. “Também podem ser fator de risco.” O médico comentou que, devido ao retardo no diagnóstico por desconhecimento da população, 70% dos pacientes já são diagnosticados em estado avançado e, por isso, os médicos não conseguem agregar nenhum tipo de tratamento curativo. Segundo Albuquerque, qualquer lesão na boca e na garganta que dure mais de três semanas merece uma investigação por parte do profissional que trata de saúde bucal. O mesmo ocorre em relação ao surgimento de qualquer caroço no pescoço, que também dure mais de três semanas. “São lesões suspeitas que vão necessitar de avaliação de especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.” Como cabeça e pescoço são áreas muito sujeitas à exposição solar, o médico recomendou que se evite, ao máximo, a exposição ao sol nos períodos de maior intensidade da radiação, principalmente pessoas com …
Os servidores do Poder Executivo aposentados e pensionistas, que recebem pelo Regime Próprio de Previdência Social, deverão voltar a fazer a prova de vida a partir de hoje (1º) para não terem os benefícios cortados. Suspenso desde março de 2020 por causa da pandemia de covid-19, o procedimento deve ser feito até 30 de setembro, na maioria dos casos. A obrigação também vale para os anistiados políticos civis. O calendário será escalonado de acordo com o mês de nascimento. Quem nasceu de janeiro a julho tem até 30 de setembro para fazer a prova de vida de 2020 e de 2021. Quem nasceu nos meses seguintes obedece a um cronograma distinto para a prova de vida de cada ano, conforme o calendário abaixo. A prova de vida deve ser feita na agência bancária onde o servidor inativo, pensionista ou anistiado político recebe o pagamento. Algumas instituições financeiras oferecem canais digitais, como caixas eletrônicos e aplicativos móveis. O cidadão deve consultar as opções disponíveis no seu banco. Caso tenha biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o procedimento pode ser feito pelo celular, no aplicativo Meu Gov.br. As orientações para a prova de vida digital estão disponíveis no aplicativo SouGov.br. Casos excepcionais, como beneficiários internados em unidades de saúde ou encarcerados ou visitas técnicas para quem não pode se deslocar, são regulamentadas pela Portaria 244 e pela Instrução Normativa 45. Quem não fizer a comprovação de vida até o fim deste mês será notificado até 10 de agosto, para fazê-la em até 30 dias a partir do recebimento da notificação. Mesmo assim, o Ministério da Economia informa que a data limite, na maioria dos casos está definida para 30 de setembro. O procedimento deve ser feito uma vez por ano, no mês do aniversário. A prova de vida também vale para os beneficiários com pagamento suspenso ou que chegaram a ter os pagamentos cortados e pediram o restabelecimento do benefício no Sigepe, sistema de dados cadastrais do serviço público federal. Os prazos e as condições são os mesmos que para os demais beneficiários inativos. Fonte: AB
Partidos políticos, parlamentares, movimentos sociais e entidades da sociedade civil protocolaram nesta quarta-feira (30) na Câmara o chamado “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O “superpedido” tem 46 signatários e consolida argumentos apresentados nos outros 123 pedidos de impeachment já apresentados à Câmara. Entre esses argumentos, está o mais recente, o que aponta prevacarição do presidente no caso da suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. O texto foi elaborado por um grupo de juristas e atribui a Bolsonaro 23 crimes de responsabilidade. Para que um processo de impeachment seja aberto e passe a tramitar na Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), precisa aceitá-lo. O deputado é aliado do governo. Entre os signatários do pedido estão ex-aliados do presidente, como os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joyce Hasselman (PSL-SP). Os partidos subscritores são todos do chamado campo da esquerda ou da centro-esquerda – PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania, Rede, PCO, UP, PSTU e PCB, estes quatro últimos sem representação no Congresso. Entre os signatários, também estão representantes da Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do 342 Artes. A peça, de 271 páginas, cita por exemplo depoimentos do servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, e do irmão dele, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), à CPI do Senado. O deputado disse ter alertado Bolsonaro sobre suspeitas no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. Na ocasião, segundo Luis Miranda, ao ser informado das suspeitas, o presidente disse que isso tinha a participação do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. “Tendo em vista os indícios de abstenção de providências do presidente da República, ao ser informado de potenciais delitos administrativos, possivelmente configuradores de práticas criminais comuns, a macular contrato de compra de 20 milhões de doses de vacinas da Covaxin, ao preço de 1,6 bilhão de reais, é imperativo que o processo de impeachment a ser instaurado aprofunde a investigação em torno da prática potencial de crime de responsabilidade”, diz a peça. O pedido também incluiu entrevista do representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que afirmou em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” ter recebido do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina em troca da assinatura de um contrato. “Embora as revelações acima não digam respeito diretamente ao favorecimento pessoal do presidente da República, é certo que, diante de sua conhecida ingerência sobre as políticas de saúde, associada à sua tolerância com atos praticados por seu líder parlamentar Ricardo Barros, conforme alegações trazidas à CPI do Senado pelo deputado Luis Miranda, deve tal denúncia merecer especial atenção por parte da instância processante que se requer seja instaurada, mormente para que se apure eventual conduta …
Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa terça-feira (29), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que Pernambuco espera vacinar toda a população adulta com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 até setembro. A aplicação da segunda dose em todos os adultos deverá ser feita até dezembro deste ano, acrescentou Longo. “Essa é a nossa expectativa, caso se mantenham as entregas. Se houver aceleração das entregas, pode ser que acelere esse processo também de vacinação e se consiga fazer antes”, explicou o secretário aos deputados estaduais. A previsão de entrega das doses do Ministério da Saúde constantemente vem sendo reduzida. Em junho, por exemplo, foram feitas cinco reduções pela pasta. Em maio, eram esperadas para junho um total de 52,2 milhões de doses. O total, no entanto, caiu para 37,9 milhões. A expectativa, a partir de contrato, é de até 560 milhões de doses até o fim deste ano. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) indicam que há 7,2 milhões de pessoas em Pernambuco com 18 anos ou mais aptos a receber a vacina contra a Covid-19. Até a terça-feira, 3.044.157 pernambucanos receberam a primeira dose. Já aqueles que completaram o esquema vacinal somam 1.067.602 com a segunda dose e 28.190 com a vacina da Janssen, de dose única. O total de doses aplicadas, portanto, corresponde a 4.139.949. A cobertura vacinal completa alcançou a marca de 15,2% da população adulta do Estado, entre segunda dose e dose única. A declaração de Longo foi publicada no Diário Oficial da Alepe desta quarta-feira (30). BalançoAndré Longo também destacou a expansão de leitos para Covid-19 nos quatro primeiros meses de 2021 na rede hospitalar. Dados apresentados pelo gestor aos deputados estaduais indicam que o total de leitos saltou de 923 no início deste ano para 1.645 no final de abril. Segundo Longo, essa expansão do atendimento foi uma das ações responsáveis pela queda nos índices de morte pela doença em Pernambuco. “Estamos entre os cinco estados com menor taxa de letalidade do Brasil, disputando o segundo lugar com Alagoas. O Governo teve a coragem de resistir ao negacionismo e aos discursos fáceis e realizou os investimentos necessários na implementação da rede”, avaliou. Ainda de acordo com o secretário, foi alcançado um maior controle sobre a transmissão da doença da metade do mês de junho em diante no Estado. “Quando a taxa de transmissão (Rt) está abaixo de 1, há uma tendência de desaceleração. Chegamos a 0,8 nesta semana. A ocupação de UTIs baixou de 79%, na semana passada, para 73%, na atual”, informou. Com esse cenário, a Secretaria de Saúde já avalia que leitos para Covid-19 em algumas unidades hospitalares poderão ser destinados a outras enfermidades, a partir de julho. “Em alguns grandes hospitais do Recife, como Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Barão de Lucena, teremos que devolver os leitos para as áreas ‘não Covid’ porque não podemos deixar que se formem filas no atendimento a vítimas de outras doenças”, avisou o gestor. Para o segundo …
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, confirmou hoje (30) que está em desenvolvimento uma funcionalidade offline para que as transações via Pix possam ser feitas mesmo em locais que estejam sem conexão com a internet. A tecnologia será disponibilizada “em breve”, afirmou ele. Segundo o presidente do BC, há três alternativas em estudo, sendo que a considerada mais segura até o momento é a utilização de um cartão por aproximação que poderá ser carregado pelo usuário. “Vai funcionar como um cartão de ônibus, com uma tecnologia supersegura”, afirmou, durante um seminário sobre moedas digitais promovido pela banca Mattos Filhos Advogados. “Você vai poder usar o cartão no mundo offline e, quando voltar para o mundo online vai poder transferir seu saldo de volta”, explicou Campos Neto. Ele destacou o alcance do Pix e apresentou dados que mostram que a nova forma de transferir dinheiro já é utilizada em 60% das transferências no Brasil. O Pix é um sistema lançado no ano passado pelo Banco Central que permite pagamentos e transferências instantâneas 24 horas, nos sete dias da semana, entre pessoas físicas e jurídicas, por meio de uma chave simples atribuída a cada conta bancária. Tal chave pode ser um número de telefone, CPF ou CNPJ, por exemplo. Segundo o presidente da instituição financeira, até o momento foram cadastradas mais de 125 milhões de chaves. Fonte: EBC
O Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento gerido pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e a Empetur e localizado no Bairro do Recife, na capital pernambucana, reabre para visitação presencial nesta quinta-feira (1º), seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. Por enquanto, a capacidade admitida é de 50 pessoas dentro do museu ao mesmo tempo. Para esta fase de retomada, o Cais anuncia o seu funcionamento nos seguintes horários: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Quem for ao museu vai perceber que toda a área expositiva do equipamento conta com sinalização especial, com lembretes sobre higienização das mãos e o distanciamento social obrigatório de 1,5m. Durante todo o tempo da visita, o público deve permanecer de máscara. O secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, comemora a reabertura do equipamento turístico-cultural, fechado desde março deste ano. “Voltar a receber o público neste espaço que tanto agrega ao resgate e à afirmação da cultura nordestina, trata-se de um passo significativo para a retomada do nosso turismo. Seguindo cuidadosamente os protocolos sanitários, teremos o Cais completamente aberto à disposição dos visitantes”, destaca. Os ingressos para o Cais do Sertão seguem no valor regular de R$10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), com uma novidade: é possível agora efetuar o pagamento via pix. PROGRAMAÇÃO ONLINE SEGUE FIRME O fato de reabrir as portas não significa dizer que o Cais do Sertão vai relegar a segundo plano a programação online nas redes sociais, considerada um diferencial entre os centros culturais do País na pandemia . Ao longo do mês, o museu promete manter o alto nível de discussões e do conteúdo oferecido pelo Instagram, YouTube e Spotify. Um dos destaques desta semana é a faixa Conexão Cais, que ganha um programa especial nesta semana. Agora aprovado pela Lei Aldir Blanc (LAB-PE), o quadro conta com entrevistas de Patrimônios Vivos de Pernambuco. Nesta quarta-feira (30), a gestora do Cais, Maria Rosa Maia, e o fotógrafo Fred Jordão, revelam a trajetória artística do Mestre Biu, propagador no coco, rima, ciranda e embolada em Aliança, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Outro quadro que segue firme na programação da casa é o Papo de Museu, que promove a interlocução entre artistas, pesquisadores e gestores culturais do Estado e de todo País. Entre os convidados do mês de julho, a cantora e compositora Terezinha do Acordeon, a coquista de Olinda Mestra Ana Lúcia, a Quadrilha Pisa no Espinho, filho do artesão de couro Mestre Aprígio, Romildo Aprígio, e a contadora de histórias Mariane Bigio. O perfil do Spotify continua a embalar e inspirar os ouvintes-internautas com a seleção de artistas locais e nacionais. Para este mês, está programado repertório dedicado às coquistas do Estado, passando pelo legado de Terezinha do Acordeon ao Cangaço cantado por mulheres. E a criançada também será contemplada com uma seleção infantil, remetendo às férias. Fonte: Blog do Finfa
A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco abriu seleção pública simplificada para contratação temporária de profissionais de nível superior e médio. Ao todo, são 501 vagas destinadas aos cargos de Professores do Atendimento Educacional Especializado – AEE (77), Intérprete de Libras (41), Braillista (42), Instrutor de Libras (23) e Profissional de Apoio Escolar (318), que irão atuar no âmbito da SEE. Os interessados devem se inscrever, exclusivamente, pelo site www.idib.org.br até o dia 03 de agosto. Os salários são de até R$ 2.886,24. A taxa de inscrição é de R$ 23,00 para as funções que exigem nível médio, e R$ 24,00 para inscrição em funções que exigem como requisito nível superior. O candidato que desejar pedir isenção da taxa de inscrição deverá solicitar o pedido até o dia 02 de julho. Fonte: blogdoeveraldo
A Saúde Canadá informou, na noite dessa terça-feira (29), que recomenda que pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar não sejam imunizadas com a vacina contra covid-19 da farmacêutica AstraZeneca. “A Saúde Canadá está atualizando a monografia de produto – ou rótulo – das vacinas contra covid-19 da AstraZeneca e da Covishield para adicionar a síndrome de extravasamento capilar como efeito colateral em potencial, com um alerta para que pacientes com histórico dessa síndrome evitem receber a vacina da AstraZeneca ou da Covishield”, disse a entidade em comunicado. A síndrome de extravasamento capilar (CLS) é um problema muito raro que causa perda de fluido de pequenos vasos sanguíneos (capilares), o que resulta em inchaço de membros, pressão baixa, espessamento sanguíneo e níveis baixos de uma proteína sanguínea importante. A Saúde Canadá e a Agência de Saúde Pública do Canadá estão monitorando o problema desde que foi mencionado, em abril, pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), como possível preocupação de segurança , acrescentou a nota. Até 11 de junho, um caso de síndrome de extravasamento capilar na esteira de uma imunização com a vacina da AstraZeneca foi relatado no país, disse a Saúde Canadá. No início deste mês, o comitê de segurança da EMA afirmou que a síndrome precisa ser acrescentada como novo efeito colateral no rótulo da vacina da AstraZeneca, conhecida como Vaxzevria. Fonte: EBC
Remessa com 113.250 doses do imunizante será destinada exclusivamente à aplicação da primeira dose nos municípios do Estado Pernambuco recebeu, na manhã desta quarta-feira (30.06), uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. Por volta das 11h, chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre 113.250 doses, totalizando 2.743.420 unidades da Astrazeneca/Fiocruz recebidas por Pernambuco desde o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus. “As vacinas que recebemos hoje serão encaminhadas aos municípios pernambucanos para utilização exclusiva em primeira dose. Vamos dar prosseguimento ao processo de vacinação em todo o Estado, sempre respeitando o andamento e a realidade de cada município”, destacou o governador Paulo Câmara. Do aeroporto, os insumos foram levados à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para separação dos montantes que cabem a cada cidade pernambucana, e que serão enviados às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na manhã desta quinta-feira (01.07), onde ficarão à disposição dos municípios para retirada. “As doses recebidas hoje vão garantir um avanço na imunização, com o início do esquema vacinal de mais pernambucanos. O último lote que recebemos de vacinas da Astrazeneca, no dia 20 de junho, foi utilizado exclusivamente para aplicação de segundas doses. É importante que os municípios sigam as pautas estabelecidas para finalizar os esquemas vacinais de seus moradores”, enfatizou a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, reforçando que o processo de vacinação em cada cidade pode ser aberto a novos grupos, desde que o município atinja as metas previstas para os grupos prioritários. Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, Pernambuco recebeu – além das 2.743.420 da Astrazeneca/Fiocruz – mais 2.141.960 unidades da Coronavac/Butantan, 432.900 doses da Pfizer/BioNTech e 62.250 doses da Janssen.
A cidade de Serra Talhada tem a quarta melhor campanha de vacinação contra a Covid-19 no que se refere à aplicação da primeira dose dos imunizantes na população no Estado de Pernambuco. O município alcançou a marca de 47,05% de cobertura populacional já vacinada com a primeira dose, ficando em primeiro lugar no Sertão do Pajeú. Até esta terça-feira (29/06), haviam sido aplicadas 40.780 doses, sendo 31.391 primeira dose e 9.389 segunda dose. De acordo com a Secretaria de Saúde, ainda estão sendo computadas doses aplicadas recentemente na zona rural, o que elevará ainda mais o índice de vacinação. “Estamos avançando com nossa campanha de vacinação, imunizando todos os grupos prioritários e a população em geral sem comorbidades a partir de quarenta anos. É um trabalho incansável, onde todas as nossas equipes de saúde estão engajadas, garantindo mais celeridade na aplicação das vacinas e nas ações de enfrentamento ao vírus, e o resultado desse trabalho coletivo é que ocupamos atualmente a quarta melhor posição da região na primeira dose”, comentou a prefeita Márcia Conrado. Os dados são divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com confirmação da XI Geres. Fonte: Nill Junior
Após fechar o primeiro trimestre em 14,7%, o desemprego aumentou 0,4 ponto percentual e fechou o trimestre encerrado em abril no mesmo patamar. O percentual equivale a 14,8 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o nível de desemprego renova a maior taxa de desocupação da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que começou a ser divulgada em 2012. No recorde anterior, registrado no trimestre encerrado em março, eram 14,7 milhões desempregados. No período entre fevereiro e abril, o número de desempregados variou 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas. “O cenário foi de estabilidade da população ocupada (85,9 milhões) e crescimento da população desocupada, com mais pressão sobre o mercado de trabalho”, aponta a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. De acordo com os dados da Pnad, o nível de ocupação (48,5%) da população brasileira continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, quando o mercado de trabalho já sofria com os efeitos da pandemia do novo coronavírus. O percentual indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no Brasil. Na comparação com o trimestre fechado em abril do ano passado, quando foram observados os primeiros efeitos da pandemia, o mercado de trabalho ainda registra saltos na taxa de ocupação. “Ainda registramos perdas importantes da população ocupada, mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre”, explica Adriana. A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre encerrado em abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas, o que não representa uma variação significativa em relação aos três meses anteriores, quando a taxa era de 39,7%. Há um ano, o grupo de trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ ou sem remuneração somava 34,6 milhões de trabalhadores (38,8%). O estudo aponta ainda que o salário médio recebido pelos trabalhadores foi de R$ 2.532 entre fevereiro e abril, o que também corresponde a uma estabilidade em relação ao período anterior. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, é de R$ 212,3 bilhões. Tipo de colocação Entre fevereiro e abril, a maioria dos indicadores permaneceram estáveis na comparação com o trimestre anterior. No período, somente os trabalhadores por conta própria cresceram 2,3% (+537 mil), totalizando 24 milhões. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficaram estáveis em 29,6 milhões no trimestre. Já os empregados informais do setor privado também mantiveram no mesmo nível, em 9,8 milhões, na mesma base de comparação. A categoria dos trabalhadores domésticos foi estimada em 5 milhões de pessoas, o que corresponde a uma redução de 10,4% (572 mil) em um ano. Os empregados do setor público, por sua vez, ficaram estáveis em 11,8 milhões. Fonte: R7
A partir desta quinta (1º), motoristas de caminhões e ônibus, que não tiverem feito o exame toxicológico dentro do prazo exigido por lei estarão automaticamente multados. Mudança na Lei do Trânsito estabeleceu que os condutores das categorias C, D e E (caminhões, carretas, ônibus e vans, entre outros) com menos de 70 anos devem ser submetidos ao exame a cada período de 2 anos e 6 meses.Quem não fizer o teste 30 dias após o vencimento do prazo estabelecido incorre em infração gravíssima. A multa é de R$ 1.467,35. De acordo com levantamento da Abtox (Associação Brasileira de Toxicologia), feito no fim de junho, cerca de 115 mil condutores não realizaram os exames dentro do prazo previsto. Eles têm até esta quarta (30) para realizá-los e evitar a penalização. Thank you for watching Os prazos de 2021 foram definidos em abril pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). A exigência do exame toxicológico vale para cerca de 10 milhões de condutores. Além da multa automática para quem estiver fora do prazo, o flagrante acarretará nova infração gravíssima, com atribuição de 7 pontos na CNH, suspensão do direito de dirigir por 3 meses e a aplicação de nova multa de R$ 1.467,35. Fonte: Edenevaldo Alves