Os feriados de dez dias começam hoje (26) em todo o estado do Rio de Janeiro e terminam no domingo de Páscoa – 4 de abril. A finalidade é frear a expansão da covid-19. São quatro dias de fim de semana e mais seis dias de feriados, incluindo a sexta-feira santa (2), a antecipação de dois feriados de abril (Tiradentes, que seria no dia 21, e São Jorge, no dia 23) e a criação de três feriados extraordinários. Será, no entanto, um feriadão para permanecer em casa, uma vez que as praias de todo o estado estão fechadas e algumas cidades turísticas apresentam restrição de entrada para não moradores. A própria capital está proibindo a entrada de ônibus fretados. Outros municípios também podem montar barreiras para esse tipo de ônibus. Restrições valem também para as diversões noturnas. Casas de shows e boates não poderão abrir. Bares e restaurantes só poderão receber clientes até as 21h e terão que encerrar suas atividades às 23h. Shoppings terão restrições Há restrições ainda para horário de funcionamento de shoppings, que só poderão funcionar das 12h às 20h, com no máximo 40% de sua capacidade. Em alguns municípios, no entanto, as regras são ainda mais rígidas. Na capital, por exemplo, bares, restaurantes e quiosques de praia não poderão abrir para permanência de clientes, apenas para entregas, drive thru e coleta de refeições para consumo em casa. Também ficarão fechadas atrações culturais e de lazer como museus, cinemas, parques de diversão, aquários e jardins zoológicos. Na cidade do Rio de Janeiro, os ônibus regulares e o metrô continuam funcionando normalmente. Fonte: AB
A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para a Páscoa de 2021 é de queda nas vendas de 2,2%, em comparação à mesma data do ano passado, que foi considerada muito ruim, com retração de 28,7%. A data deve movimentar no varejo do país R$ 1,62 bilhão. “Se confirmada essa expectativa, vai ser o menor faturamento em 13 anos. Desde 2008 que o faturamento do varejo com a Páscoa não é tão pequeno como esse que a gente está esperando”, disse à Agência Brasil o economista senior da CNC, Fabio Bentes. As estatísticas mostram que o movimento de vendas da Páscoa é crescente ano a ano até 2019, com pequenas oscilações, e despenca em 2020. O faturamento caiu de R$ 2,33 bilhões, em 2019, para R$ 1,66 bilhão, no ano seguinte. A variação do dólar, que subiu 23% entre a Páscoa de 2020 e a deste ano, explica a expectativa negativa para o período, que é considerado a sexta data comemorativa mais importante para o comércio varejista brasileiro, depois do Natal, Dia das Mães, Dia dos País, Dia das Crianças e Black Friday. “O dólar ficou 23% mais caro”. E como a Páscoa envolve produtos importados ou insumos importados, significa que ou o varejo importava esses produtos e aumentava o preço, ou não importava, argumentou Fabio Bentes. “E a opção que o varejo fez foi reduzir as importações este ano, porque o consumidor brasileiro não aguenta um aumento expressivo de preços, ainda mais para itens não essenciais como esses”. Com isso, a importação de chocolates, por exemplo, somou 3 mil toneladas em 2021, a menor quantidade desde 2013. O mesmo aconteceu com o bacalhau, cuja importação totalizou 2,2 mil toneladas, menor patamar desde 2009, segundo a CNC. O economista comentou que “o varejo não apostou na Páscoa deste ano porque percebia que a situação da economia e as conjunções de consumo não iam bem. Isso explica a opção por não importar, em vez de promover reajuste de preços muito acima da média”. A previsão da CNC para o carro-chefe da Páscoa, que são os chocolates, é de alta no preço de 7%, de modo geral. Bentes destacou que a queda de 2,2%, prevista para a Páscoa de 2021, não pode ser analisada isoladamente. Ela tem que ser contextualizada, levando em consideração o estrago provocado pela crise do ano passado nessa data comemorativa, em decorrência da pandemia de covid-19. “Então, uma queda de 2,2% em cima de uma queda de 28%, a gente está falando de retração de 30% em relação ao que o varejo vendia em 2019”, observou. Visão positiva Ao contrário da CNC, o levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) para o estado do Rio de Janeiro, estima que a Páscoa será mais positiva para o comércio fluminense, e deverá movimentar R$ 829 milhões, contra R$ 518 milhões na mesma data do ano passado. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de março e contou com a participação de 389 consumidores de …
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou, nesta quinta-feira (25) um levantamento que aponta que, graças à flexibilização dos procedimentos e regras por parte da agência, as empresas conseguiram ampliar a produção e o envase do gás em até 200%. Também nesta quinta, uma nova empresa recebeu a permissão para operar no mercado brasileiro. Para produzir, envasar ou praticar o enchimento de oxigênio medicinal é preciso ter uma autorização de funcionamento obtida juntamente à agência. Audiência Uma audiência pública na Câmara dos Deputados discutiu o risco de desabastecimento de oxigênio e seus impactos sobre o atendimento de pacientes de covid-19. O assessor especial da secretaria executiva do Ministério da Saúde Ridauto Fernandes, destacou que o problema maior está nas unidades de saúde no interior. “Pequenos hospitais não têm dispositivos criogênicos para receber oxigênio líquido. Por causa desta natural falta de estruturação estas unidades dependem de oxigênio gasoso”, alertou. O secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Luiz Otávio Duarte, afirmou que foi encaminhada orientação aos secretários estaduais e municipais de saúde de que cobrassem planos de contingência das empresas contratadas para fornecer oxigênio. Duarte defendeu a atuação da pasta na crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus no início do ano. O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é investigado pela Procuradoria-Geral da República para apurar suas responsabilidades por este episódio. O secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tolini, informou que o consumo de oxigênio aumentou até seis vezes no estado e concordou que o problema está ocorrendo em todo o país. “Acho que é uma opção usar não só os tanques de oxigênio como outro vasilhame”, propôs. Painel Nesta semana a Anvisa passou a disponibilizar os dados da produção, envase e distribuição de oxigênio em seu site. Os primeiros dados, relativos ao período de 13 a 17 de março, trazem um universo de 100 empresas atuando na produção de oxigênio. Do total fornecido, 71,7% eram de companhias privadas, 25,9% de instituições públicas e 2,46% de distribuidoras. Fonte: AB
Governador anunciou que medidas mais rígidas seguirão até o fim do mês. Novo plano de convivência começa a valer no dia 1º e vai até o dia 25 de abril O governador Paulo Câmara anunciou, em um pronunciamento nesta quinta-feira (25.03), que o Estado vai estender a quarentena mais rígida até o próximo dia 31 de março. Com isso, Pernambuco completará 14 dias seguidos de medidas restritivas em todo o território. O governador comunicou ainda que já a partir do dia 1º será colocado em prática um novo plano de convivência com a pandemia da Covid-19, com regras válidas até o dia 25 de abril.“As atividades econômicas poderão reabrir das 10h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados. As praias voltarão a ter atividades físicas individuais permitidas, e a volta às aulas estará liberada a partir do próximo dia 5 de abril, para a rede privada e para o ensino médio da rede estadual”, detalhou Paulo Câmara sobre as novas medidas, esclarecendo também que as celebrações religiosas poderão voltar a acontecer, desde que obedecendo aos protocolos e horários pré-estabelecidos. Segundo o governador, a flexibilização das restrições não significa que a pandemia foi superada em Pernambuco. “Pelo contrário, temos um caminho longo pela frente até a superação total desse flagelo. Todos já sabemos quais são as atitudes que permitem conviver com a doença. Faça a sua parte, use máscara e oriente as pessoas que estejam relaxando nos cuidados básicos”, advertiu Paulo Câmara, acrescentando que considera o atual momento decisivo na luta contra a doença, que já dura mais de um ano.
Pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que o plástico é responsável por 70% dos resíduos encontrados nos mares brasileiros. Segundo o estudo, realizado durante 2020, o isopor é o segundo resíduo mais presente, com participação de 10%. Os dados, divulgados hoje (25), são do projeto Lixo Fora D’Água, da Abrelpe, iniciado em 2018. De acordo com o levantamento, os resíduos coletados nas orlas das praias têm cerca de 10% de sua origem in loco, ou seja, nas próprias praias e o restante (90%), são provenientes de outras áreas urbanas. “Constatamos que os resíduos no mar são predominantemente itens de consumo domiciliar. E os fragmentos de plástico e isopor deteriorados, por exemplo, indicam origem distante da praia”, destaca o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho. Segundo a pesquisa, em 2020 houve uma queda drástica da presença no mar de itens como bitucas de cigarro, canudos e copos descartáveis. Em contrapartida, itens como tampinhas e lacres de garrafas plásticas continuaram a ser encontrados com frequência. Outros materiais também chamaram atenção, como sacolas plásticas de comércios e supermercados, hastes flexíveis, garrafas PETs, isopor, calçados e até assentos de vaso sanitário. Fonte: UOL
A Universidade de Brasília (UnB), uma das maiores instituições federais de ensino do país, anunciou que mudará seus processos seletivos para a entrada de novos estudantes por conta da pandemia de covid-19. A instituição informou que cancelou o vestibular do meio do ano por causa “do cenário de incerteza dos próximos meses”. As vagas serão remanejadas para entrada de alunos por seleção que leva em consideração as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já o Processo de Avaliação Seriada (PAS), com avaliações ao fim de cada ano do ensino médio, também teve sua prova final, antes prevista para o dia 7 de março, cancelada. Com isso, a entrada de alunos que anteriormente era dividida em dois semestres será concentrada no 2º semestre de 2021. O último exame foi programado para janeiro do ano que vem. O acesso a partir das notas do Enem já teve processo iniciado com a publicação de um edital. Mas, segundo a UnB, deve haver um novo edital com mais prazo e ajuste do número de vagas. Será possível usar notas do Enem dos últimos três anos. O primeiro semestre de 2021 terá início em 19 de julho. Já o 2º semestre de 2021 começará em 17 de janeiro de 2022. Desta forma, a distribuição anual de vagas da UnB muda. Até o ano passado, ela funcionava da seguinte maneira: – 1º semestre – 25% das vagas para o Processo de Avaliação Seriada + 25% das vagas para o acesso por nota do Enem. – 2º semestre – 25% das vagas para o PAS + 25% das vagas para aprovados no vestibular. Com as mudanças, o ingresso dos alunos fica organizado assim: – 1º semestre de 2021 – 50% das vagas para acesso por notas do Enem. – 2º semestre de 2021 – 50% das vagas pelo PAS. Fonte: AB
Governador anunciou a chegada de mais imunizantes, prevista para a tarde de hoje, e ressaltou a importância da vacinação para reduzir internações e óbitos Em pronunciamento nesta quinta-feira (25.03), o governador Paulo Câmara anunciou a chegada de mais 177.920 doses de vacinas contra a Covid-19 ao Estado, sendo 133.200 da Coronavac e 44.720 da AstraZeneca/Oxford. Com isso, será possível avançar em todos os municípios pernambucanos na imunização de idosos acima de 65 anos. O governador comemorou mais esse passo importante na luta contra o novo coronavírus. “A imunização vai ajudar a diminuir o número de internações e óbitos. Na última terça-feira, nosso Estado bateu o recorde de pessoas vacinadas num único dia. Foram 51 mil pernambucanos e pernambucanas imunizados. Isso só comprova que, com disponibilidade de vacinas, temos condições de ampliar, e muito, a quantidade de pessoas protegidas”, ressaltou Paulo Câmara. O governador alertou ainda que a população deve procurar o serviço de saúde do seu município para se informar sobre o calendário de vacinação. “Ajude os idosos que você conhece a se cadastrarem para serem imunizados”, completou. Com mais essa chegada, sobe para 1.438.880 o número de doses de vacinas contra a Covid-19 já recebidas em Pernambuco. Desse total, 1.192.160 foram da Corinavac e 246.720 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. O Estado também vai poder vacinar 100% dos idosos com mais 70 anos com a primeira dose e ainda dar prosseguimento à vacinação dos quilombolas, a partir desta nova remessa.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (25) que apenas a vacinação em massa dos brasileiros, associada a um isolamento “mais inteligente e seletivo”, será capaz de garantir a sólida retomada da economia. Na direção do que prometeu ontem (24) o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Guedes disse que, se o país passar a vacinar 1 milhão de pessoas, por dia, haverá um novo quadro em dois meses. “Se nós conseguirmos isso, é possível que, em 60 dias, nós tenhamos um novo horizonte completamente diferente pela frente: um país que pode retomar o crescimento – e que já estava retomando”, avaliou. “Então, nós agora fazemos essa desaceleração do contágio com, justamente, um isolamento um pouco mais inteligente, um pouco mais seletivo, e reaceleramos as vacinas, e, em 60 dias, podemos estar num cenário já completamente diferente”, garantiu Guedes, em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19, no Senado. Sobre a demora na vacinação destacada por banqueiros em carta esta semana, Guedes disse que o Brasil vai acelerar a imunização da população. “Se não aceleramos antes pode ter havido uma falha mas como é outra área não vou nem comentar, mas estamos de acordo com os economistas”, ressaltou. Orçamento Guedes cobrou dos parlamentares a votação da proposta de Lei orçamentária. Se o Congresso aprovar hoje o Orçamento, o governo pode antecipar o pagamento de benefícios de pensionistas e de aposentados, além de liberar o auxílio emergencial. “Assim, mais R$ 50 bilhões vêm de dezembro para agora. Então, vamos proteger os mais vulneráveis, os idosos, nessa segunda grande guerra contra o coronavírus. Esses recursos podem vir, de novo, sem impacto fiscal, porque é apenas uma antecipação de recursos dentro do mesmo ano. (…) O que for possível fazer sem impacto fiscal disparamos imediatamente”, disse o ministro. Para o ministro, é preciso “manter novamente os sinais vitais da economia batendo”, e por isso, segundo ele, o governo está repetindo agora o protocolo que adotou na “primeira guerra contra o vírus”, no ano passado. Pequenas e médias Outra medida para socorrer a economia, lembrada por Guedes, foi o adiamento de impostos para as pequenas e médias empresas. “As pequenininhas, que estão sendo fechadas – bares, restaurantes, as pequenininhas. Então, elas agora também vão ter esse diferimento. Isso é em torno de R$ 27 bilhões que nós não retiraremos de circulação – R$ 27 bilhões nos próximos três meses. Então, em abril, maio e junho, não recolhem impostos os pequenininhos e todo mundo que paga Simples e pagam, então, no próximo semestre em prestações”, disse. Fonte: AB
As solicitações de crédito feitas por empresas cresceram 12,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2020, segundo levantamento divulgado hoje (25) pela Serasa Experian. O comércio foi o setor que mais buscou empréstimos, com uma alta de 15,5% na busca por recursos. As empresas estão tomando crédito para manter o funcionamento dos negócios durante a crise gerada pela pandemia de covid-19, explica o economista da Serasa, Luiz Rabi. “A tomada de crédito com finalidade de manter o negócio produzindo ou vendendo contribuiu com a alta em todos os segmentos”, enfatiza. Por isso, a alta é maior no comércio, setor mais afetado pelas medidas de isolamento social. “O destaque de crescimento para o comércio pode ser atribuído ao fato de que essa área, junto a de serviços, foi uma das mais afetadas financeiramente desde que a pandemia se instalou no país”, acrescenta o economista. O crescimento da procura por crédito foi maior na Região Nordeste (14,3%), seguida pela Sul (13,5%), Sudeste (12,6%), Centro-Oeste (10,9%) e Norte (9,9%). Fonte: AB
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 0,93% em março deste ano, acima do 0,48% de fevereiro deste ano e do 0,02% de março de 2020. Essa é a maior variação de preços para um mês de março desde 2015 (1,24%), de acordo com dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 2,21% no trimestre. A taxa trimestral, também conhecida como IPCA-E é a maior para um primeiro trimestre desde 2016 (2,79%). No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 registra inflação de 5,52%. Na prévia de março deste ano, a inflação foi puxada pelos transportes, que registraram taxa de 3,79%. O comportamento dos preços deste grupo de despesas pode ser explicado pelas altas dos combustíveis (11,63%). Só a gasolina subiu 11,18%, mas também houve variações de preços do etanol (16,38%), óleo diesel (10,66%) e gás veicular (0,39%). Outros itens de transportes com alta de preços foram automóveis novos (0,99%), automóveis usados (0,30%), seguro voluntário de veículo (2,57%), ônibus urbano (0,42%) e trem (1,61%). A alta de preços de 0,71% do grupo de despesas habitação também teve impacto importante no IPCA-15 de março. A inflação no grupo foi puxada principalmente pelo gás de botijão (4,60%), gás encanado (2,52%) e taxa de água e esgoto (0,68%). Os alimentos tiveram inflação de 0,12%, mas a taxa é inferior à registrada nas prévias de fevereiro (0,56%) e de janeiro (1,53%). Apenas o grupo educação registrou deflação (queda de preços), com uma taxa de -0,51% na prévia de março. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: artigos de residência (0,55%), saúde e cuidados pessoais (0,24%), despesas pessoais (0,10%), vestuário (0,03%) e comunicação (0,02%). Fonte; EBC
A partir de hoje (25), entram em vigor as novas regras que aumentam o rigor no uso de máscaras em aeroportos e a bordo de aviões. As alterações foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 11 de março, e constam na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 456, de 17 de dezembro de 2020. Pela decisão, os passageiros deverão usar nos terminais e dentro das aeronaves máscaras em tecido e, nesse caso, o ideal é que elas tenham camada tripla de proteção ou de uso profissional, como as cirúrgicas e as N95/PFF2. Em todos esses casos as máscaras não devem ter válvula. A resolução proíbe o uso de lenços, bandanas e máscaras de acrílico. Já os protetores faciais (face shield) só podem ser usados por pessoas que estiverem com máscara por baixo. “A máscara deve estar ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca, sem aberturas”, informou a Anvisa no documento que também recomenda a troca da proteção a cada três horas de uso. Para crianças menores de três anos de idade e pessoas com deficiências que impeçam o uso adequado da proteção, o uso da proteção é facultativa. Em viagens nacionais, só se pode tirar a máscara no avião para hidratação ou para alimentar crianças menores de 12 anos, idosos e pessoas com necessidades especiais. Fonte: AB
O decreto do Governo do Estado que estabeleceu a quarentena, a partir do último dia 18, vigora até o próximo domingo. Às vésperas do fim da vigência do mesmo e também um dia antes da coletiva de balanço dos números da pandemia, marcada para hoje, o governador Paulo Câmara, em pronunciamento ontem, já fez uma fala dura em relação ao cenário atual. Na rede pública do Estado, a taxa de ocupação de leitos de UTI segue na casa dos 97% e, na rede privada, é de 91%, segundo boletim emitido ontem pela Secretaria Estadual de Saúde. Ao anunciar a quarentena, no último dia 15, o Governo do Estado já realçava “uma taxa de ocupação de UTI acima dos 95%”. Em outras palavras, a despeito do esforço empreendido para abertura de leitos, de lá para cá, não houve queda nesses números. O governador, ontem, ao destacar o índice de 55% de isolamento social, constatado no último domingo, informou ter sido esse o maior patamar registrado este ano. Na sequência, entretanto, acendeu o sinal amarelo, advertindo logo o seguinte: “Apesar de termos atingido essa marca importante, precisamos aumentar os índices de isolamento para reduzir o contágio e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde”. Integrantes da gestão, nos bastidores, admitem que, “para bom entendedor”, essa palavra basta. Uma outra ala, em reserva, observa que, diante dos números, não há muita alternativa a não ser prorrogar o decreto. Nessa linha, se argumenta que o aviso da prorrogação não pode ser feito em cima da hora. Em função disso, dizem, há uma tendência de que novas diretrizes já sejam apresentadas hoje durante a coletiva, às 16h30, para que passem a valer na segunda-feira. Ainda ontem, Paulo Câmara registrou o total de pessoas em leitos de UTI com Covid-19: 1.325. Na segunda, à CBN Recife, o governador realçara os 1400 leitos ocupados e projetara a abertura de mais 200. Ontem, no entanto, voltou a alertar: “Por mais que tenhamos aberto mais de 400 leitos de UTI em menos de um mês e que vamos abrir mais de 200 novos leitos nos próximos dias, não vamos interromper essa aceleração da Covid-19 sem passar por essa quarentena”. Delay e última chanceO comitê anti-Covid, anunciado ontem – quando o País bateu a trágica marca de 300 mil mortos – por Jair Bolsonaro, tem sido definido, entre parlamentares, como uma “última chance” dada pelo Congresso ao presidente para que ele despolitize a questão e assuma a coordenação do processo. Não à toa, horas depois do encontro, o presidente da Câmara, Arthur Lira, registrou estar “apertando o sinal amarelo” e alertou que os “remédios políticos” para a “espiral de erros” podem ser “fatais”. Cereja do bolo > Nos próximos 15 dias, o Congresso deve se concentrar só em pautas de Covid-19. Esse debate foi pautado pela Oposição, ontem, no colégio de líderes, e obteve adesão dos governistas. Como a coluna cantara a pedra, oposicionistas vinham ameaçando obstruir, caso isso não ocorresse, depois que a PEC 186 mirou o auxílio emergencial, …
O presidente Jair Bolsonaro deverá assinar a medida provisória para relançar, amanhã, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). A expectativa é de que isso ocorra um dia após a aprovação do Orçamento de 2021. Esse é o prazo com o qual os técnicos da Esplanada dos Ministérios trabalham para reativar o programa que prevê a redução de jornada e de salários por mais quatro meses, nos mesmos moldes anteriores. O benefício deverá ser financiado por recursos do abono salarial previstos para este ano, que será adiado. A presidente da Comissão Mista do Orçamento (CMO), deputada Flávia Arruda (PL-DF), marcou para hoje a votação do Orçamento pelo colegiado. “A expectativa dos técnicos do governo é de que, se o Orçamento for aprovado hoje (quinta-feira), amanhã (sexta-feira), o presidente assinará a MP prorrogando o BEm por quatro meses”, disse o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, após conversa com integrantes do governo empenhados na aprovação do Orçamento pelo plenário do Congresso ainda hoje também. “Eles estavam trabalhando para isso, porque estão na corrida para o presidente assinar a MP na sexta-feira”, acrescentou. Segundo ele, os técnicos informaram a ele que a publicação da MP no Diário Oficial da União (DOU) deverá ocorrer na noite de sexta ou no sábado. O BEm vem sendo aguardado pelos empresários. Eles alertam para uma onda de demissões, que só não ocorreu no início do ano graças às regras de manutenção do emprego do programa. Dados do governo mostram que 3,5 milhões de trabalhadores foram protegidos pelo programa em fevereiro deste ano, contribuindo para a criação líquida de 260 mil vagas formais no mês passado. O programa é considerado uma medida fiscal bastante eficiente, pois, além de preservar cerca de 10 milhões de empregos no ano passado, evitou que muitas empresas fechassem as portas no meio da pandemia. “No varejo, 75 mil empresas foram fechadas em 2020. Se não fosse o BEm, esse número deveria chegar a 100 mil”, destacou Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As regras serão as mesmas do programa anterior, e o empregador que aderir ao programa precisará se comprometer em manter o funcionário pelo mesmo período que utilizar o benefício. Esse prazo será somado à primeira intervenção. Ou seja, se o empresário usou o BEm por oito meses em 2020, e, agora, vai utilizá-lo por mais quatro meses, o trabalhador terá 12 meses de estabilidade no emprego. Segundo fontes próximas ao governo, Bolsonaro não gostou da proposta do ministro Paulo Guedes. O chefe da equipe econômica pretendia usar os recursos destinados ao seguro-desemprego, que sofreria modificações para financiar o BEm. Ele vinha defendendo uma redução dos valores desse benefício e falava que, com as mudanças, o governo deixaria de pagar R$ 1 mil para o trabalhador demitido e passaria a pagar R$ 500 para a empresa manter o funcionário empregado. “O presidente mandou o Guedes procurar outra solução e parece que ele aceitou …
Os preços do litro da gasolina e do óleo diesel ficam R$ 0,11 mais baratos a partir de hoje (25) nas refinarias da Petrobras. Com isso, o litro da gasolina está sendo vendido a R$ 2,59 para as distribuidoras (uma queda de 4,1%). Já o óleo diesel está sendo comercializado nas refinarias pelo valor de R$ 2,75 por litro (uma queda de 3,8% no preço anterior). A Petrobras ressalta que o valor do combustível para os consumidores finais ainda sofre a influência de tributos, da adição obrigatória dos biocombustíveis e da margem de lucro das distribuidoras e postos. Fonte: EBC
O Programa Correndo pelo Diabetes (CPD), criado em 2017 por Bruno Herman, portador de diabetes tipo 1, está oferecendo bolsas integrais de atividade física multidisciplinar para pessoas com a doença e seus familiares, que sejam atendidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O valor das atividades atinge R$ 150 por mês, mas usuários do SUS podem ter bolsas com até 100% de gratuidade, informou Herman. Ele explicou que o Programa Correndo pelo Diabetes se destina a todos os cidadãos e não só aos portadores de diabetes. Trata-se de um programa multidisciplinar que engloba desde o acompanhamento de um educador em diabetes, aulas semanais de ioga, prescrição de treinos de corrida ou caminhada, participação em encontros virtuais temáticos. Atualmente, o programa tem 70 participantes ativos. Incluindo atividades pontuais, esse número sobe para 100. Implementado pela primeira vez no quarto trimestre de 2019, o programa é aprovado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e integra atualmente as ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da entidade. Dados do Ministério da Saúde revelam a existência de mais de 16,8 milhões de pessoas com a doença no Brasil, sendo que quase metade delas (46%) desconhece o diagnóstico. Online Desde o ano passado, por causa da pandemia de covid-19 e pela necessidade de ampliação em nível nacional, o programa aderiu ao formato virtual. O fato de ser portador de diabetes tipo 1 fez com que Bruno Herman decidisse criar o programa. “Por eu entender, viver isso e reconhecer a importância e a necessidade de promover a saúde, principalmente de inclusão das pessoas com diabetes, que ainda são muito estigmatizadas”. O programa está disponível durante o ano todo e por ser um projeto de impacto social, tem uma política de “para cada pagante, a gente tem um bolsista”. Cerca de 2 mil pessoas já participaram do projeto. A endocrinologista Denise Franco, consultora médica do CPD que acompanha os trabalhos desde a fundação, afirmou que a atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. “O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem a doença e vivem diariamente a condição. Por isso, o projeto é tão relevante para promoção da saúde física e mental, além da inclusão que proporciona às pessoas com diabetes e seus familiares, o que facilita muito o tratamento”, disse ela. Estímulo Correndo pelo Diabetes é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa que tem a doença. O projeto surgiu “com o objetivo de ajudar pessoas que não tinham a possibilidade de conviver com outras que tinham a doença e necessitavam de estímulo para a prática da atividade física. A gente percebeu que a troca entre pares, entre pessoas que convivem com diagnósticos semelhantes, é muito importante. Não só para melhor adesão ao tratamento, mas também para melhor qualidade de vida”, afirmou Bruno Herman. Fonte: AB
No 30º aniversário do Mercosul, a indústria brasileira e dos demais países do grupo reivindicam o fortalecimento do bloco. Para atingir esse objetivo é necessário o reforço da integração interna, a ampliação de acordos comerciais com países estratégicos, a melhoria da competitividade e a estabilidade econômica. As reivindicações constam de declaração conjunta do Conselho Industrial do Mercosul, formado pelas entidades industriais de quatro países do bloco, a ser assinada hoje (25). Compõem o conselho a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a União Industrial Argentina (UIA), a União Industrial Paraguaia (UIP) e a Câmara de Indústrias do Uruguai (CIU). A declaração lista quatro pontos principais para o fortalecimento do Mercosul. O primeiro é a estabilidade econômica na região para a retomada do crescimento. A segunda reivindicação consiste na ratificação dos acordos comerciais com a União Europeia e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) – formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça – e a busca de novos acordos. O documento também pede a aceleração de acordos de integração interna parados nos Congressos dos países do Mercosul, como os acordos de liberalização de compras públicas e de facilitação do comércio entre os membros do bloco. Segundo a declaração conjunta, essa medida fortalecerá o livre comércio, a união aduaneira e a participação do setor privado no Mercosul. A quarta reivindicação consiste na implementação de medidas que reduzam os custos para a indústria e aumentem a competitividade, principalmente para o Brasil e a Argentina, os últimos no ranking de competitividade da CNI. Para as entidades industriais, essa medida é essencial para que os países voltem a atrair investimentos e ampliem o comércio. Desafios Na avaliação das entidades industriais, o Brasil e os demais países do Mercosul atravessam um período de deterioração econômica, de redução dos produtos industriais e de aumento das commodities (bens primários com cotação internacional) na pauta de exportações. A declaração sugere a implementação de medidas macroeconômicas “realistas” para estabilizar economicamente a região, descartando objetivos que consideram “não viáveis”, como moeda única do Mercosul ou convergência de políticas macroeconômicas. Em relação à integração interna, a CNI, uma das signatárias do documento, cita as barreiras não tarifárias e a demora para internalizar compromissos como fatores que atrasam a união aduaneira pregada pelo Mercosul. No caso do acordo de compras governamentais, que libera a participação de empresas dos quatro países em licitações públicas dentro do bloco, a CNI ressalta que o texto continua parado no Congresso, apesar de o compromisso ter sido assinado em 2017. Sobre a integração com outros blocos econômicos e com mercados estratégicos, o setor industrial também defende o fechamento de acordos de livre comércio efetivo com os Estados Unidos e parcerias com o México, Canadá, Reino Unido e a América Central. O documento pede ainda o aprofundamento de acordos com a América do Sul. Segundo o Conselho Industrial do Mercosul, a escolha de novos parceiros deve ser transparente, por meio de consultas públicas e análises de viabilidade. No caso do Brasil, a CNI pede que o país faça o dever de casa e alinhe a regra de Preço de …
A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, disse hoje (24) que é impossível prever, com algum grau de segurança, quando as escolas e faculdades do Brasil poderão retomar as aulas presenciais. Ao participar de seminário virtual realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a presidente do órgão responsável por formular e avaliar a política nacional setorial e assessorar o Ministério da Educação, disse que o aumento do número de casos da covid-19 e o consequente agravamento da crise sanitária em todo o país frustrou a expectativa inicial dos especialistas. “As orientações e normas que o CNE aprovou durante 2020 sinalizavam para uma situação muito diferente da atual. Nossa expectativa era iniciar 2021 com uma situação mais tranquila, com as escolas se preparando para retomar as atividades presenciais, mas não é isto o que está acontecendo”, disse Maria Helena, lembrando que colégios que anunciaram uma retomada gradual das atividades presenciais tiveram que voltar atrás, enquanto instituições de ensino superior mantêm a perspectiva de, na melhor das hipóteses, só voltar a ocupar os campi universitários no segundo semestre. “Estamos lidando com uma agenda de planejamento imprevisível. Não sabemos quando as escolas poderão retornar ao seu efetivo funcionamento”, reconheceu Maria Helena ao defender que todos os profissionais que trabalham na área da educação, do ensino infantil à universidade, sejam vacinados o quanto antes possível. “Sem isso será muito difícil retomarmos [as atividades] com segurança”. Já a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, reforçou a importância de se priorizar a imunização dos trabalhadores do setor. “Estou segura de que, após vacinar os idosos e os profissionais de saúde, temos que imunizar todo o pessoal da educação. Só assim poderemos reativar o sistema com alguma segurança”, disse a pesquisadora após declarar que o Brasil vive, hoje, o momento mais grave da pandemia, com o sistema de saúde exaurido e taxas de transmissão da covid-19 muito altas. Segundo a especialista, para controlar a doença, além de restringir atividades em várias regiões por, no mínimo, duas semanas, o Brasil deveria vacinar ao menos 1 milhão de pessoas por dia. Embora reconhecendo que, em outras condições, a meta seria factível, dada a experiência e a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), Margareth disse que o ritmo atual é condicionado pela oferta de vacinas no mercado global “O ritmo de vacinação, no momento, está correto no sentido do planejamento, porque obedece a uma oferta, e não à demanda. Ele está ocorrendo de acordo com o que há de existente. Por isso temos que ter todas as negociações possíveis, para termos mais vacinas”, disse a pesquisadora da Fiocruz, frisando que, no ritmo atual, o país demoraria cerca de um ano para imunizar cerca de 70% da população e, assim, começar a conter a disseminação do vírus – e, isso, contando com que não surjam novas variantes do Sars-CoV-2. “E se não cobrirmos ao menos 70% da população ainda neste semestre, teremos um 2021 ainda muito difícil”. O presidente da Abmes, Celso …
Entrega vai garantir que cidades continuem vacinando a população e avançando no combate à Covid-19 O governador Paulo Câmara anunciou, durante pronunciamento nesta quarta-feira (24.03), o início da distribuição de mais de 1,5 milhão de agulhas e seringas aos municípios pernambucanos, para que possam dar prosseguimento à imunização da população. Com esse novo lote, já são três milhões de insumos desse tipo enviados às prefeituras. Ele destacou que a ação está sendo possível porque o Estado entende a importância desses materiais para a vacinação, essencial no enfrentamento ao novo coronavírus. Por isso, se programou para abastecer as unidades de saúde. Paulo Câmara lembrou que, há quase um ano, Pernambuco contabilizava a primeira morte em decorrência da Covid-19. De março do ano passado até hoje, já foram registrados 11.807 óbitos provocados pela doença no Estado. “Temos nesse momento, 1.325 pessoas internadas em leitos de UTI por causa da Covid-19. É um quadro grave, de emergência sanitária, que precisa ser enfrentado com todos os recursos materiais e humanos disponíveis, para que mais vidas não sejam perdidas”, afirmou. “O Governo de Pernambuco tem feito sua parte para que tenhamos sucesso na campanha de vacinação contra a Covid-19. Desde o começo garantimos que iríamos encaminhar as seringas e agulhas para as ações em sua totalidade, e estamos cumprindo. Com o avanço das etapas, novas remessas serão enviadas, para que todos os pernambucanos dos grupos prioritários sejam imunizados”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo. O governador Paulo Câmara também destacou o esforço da sua gestão para ampliar o número de leitos no último mês. Entretanto, afirmou que, diante do atual cenário, não será possível interromper a aceleração da disseminação da Covid-19 sem passar pelo período de quarentena. “No último domingo, tivemos 55% de isolamento social, maior patamar registrado este ano. Agradeço a todos que compreenderam a importância de dar a sua contribuição, mesmo com todos os sacrifícios de um ano de pandemia. Precisamos aumentar os índices de isolamento para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Evite sair de casa. Se for necessário sair, use máscara o tempo todo. Essas atitudes simples salvam vidas”, completou.
O ex-juiz Sergio Moro emitiu, hoje, uma nota sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o declarou suspeitou. Ele disse estar “tranquilo” sobre os “acertos” das decisões judiciais que tomou na Operação Lava Jato. Confira a nota! “Sobre o julgamento da 2ª Turma do STF que, por três votos a dois, anulou a condenação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro: A Operação Lava Jato foi um marco no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil e, de certo modo, em outros países, especialmente da América Latina, colocando fim à generalizada impunidade destes crimes. Mais de quatro bilhões de reais pagos em subornos foram recuperados aos cofres públicos e quase duas centenas de pessoas foram condenadas por corrupção e lavagem de dinheiro. Todos os acusados foram tratados nos processos e julgamentos com o devido respeito, com imparcialidade e sem qualquer animosidade da minha parte, como juiz do caso. Apesar da decisão da segunda turma do STF, tenho absoluta tranquilidade em relação aos acertos das minhas decisões, todas fundamentadas, nos processos judiciais, inclusive quanto aqueles que tinham como acusado o ex-Presidente. A sentença condenatória contra o ex-Presidente foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça que, igualmente, rejeitaram as alegações de falta de imparcialidade. O ex-Presidente só teve a prisão ordenada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em 2018, após ter habeas corpus denegado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente. A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos”. Curitiba, 24 de março de 2021. Sergio Fernando Moro
Mulheres na casa dos 40 e 50 anos parecem correr mais risco de problemas de longo prazo depois de terem alta da covid-19. Muitas sofrem durante meses de sintomas persistentes, como fadiga, falta de ar e confusão mental, revelaram dois estudos britânicos divulgados hoje (24), em Londres. Uma pesquisa descobriu que, cinco meses depois de deixarem o hospital, pacientes da covid-19, que também eram de meia idade, brancas, mulheres e tinham outros problemas de saúde, como diabetes, doença pulmonar ou cardíaca, tendiam mais a relatar sintomas de covid-19 longa. “Nosso estudo mostra que aqueles que tiveram os sintomas prolongados mais graves tendem a ser mulheres brancas de idades aproximadas de 40 a 60 anos, que têm ao menos dois problemas de saúde de longo prazo”, disse Chris Brightling, professor de medicina respiratória da Universidade de Leicester que coliderou o estudo conhecido como Phosp-Covid. Uma segunda pesquisa, conduzida pelo Consórcio Internacional de Infecções Respiratórias Agudas e Emergentes (Isaric), concluiu que mulheres de menos de 50 anos têm mais probabilidade de sofrer problemas de saúde de longo prazo piores do que homens participantes mais velhos do estudo, mesmo que não tenham problemas de saúde subjacentes. Consequências profundas “Está se tornando cada vez mais claro que a covid-19 tem consequências profundas para aqueles que sobrevivem à doença”, disse Tom Drake, bolsista de pesquisa clínica da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que coliderou o estudo do Isaric. “Descobrimos que mulheres mais jovens têm mais probabilidade de sofrer problemas de longo prazo piores”, acrescentou O estudo do Isaric, que cobriu 327 pacientes, descobriu que mulheres de menos de 50 anos têm o dobro da probabilidade de relatar fadiga, sete vezes mais probabilidade de ter falta de ar e também mais chances de ter problemas relacionados à memória, mobilidade e comunicação. O estudo Phosp analisou 1.077 pacientes masculinos e femininos que tiveram alta de hospitais do Reino Unido entre março e novembro de 2020 depois de terem a covid-19. A maioria dos pacientes relatou diversos sintomas persistentes depois de cinco meses, sendo os mais comuns dor nos músculos e nas juntas, fadiga, fraqueza, falta de ar e confusão mental. Mais de um quarto deles teve o que os médicos disseram ser “sintomas clinicamente relevantes de ansiedade e depressão” depois de cinco meses, e 12% tiveram sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. Fonte: AB
O papa Francisco determinou que os cardeais tenham um corte de 10% em seus salários e reduziu o salário de outros clérigos que trabalham no Vaticano para salvar o emprego dos funcionários, uma vez que a pandemia do coronavírus tem afetado a renda da Santa Sé. O Vaticano disse nesta quarta-feira (24) que Francisco emitiu um decreto incluindo cortes proporcionais a partir de 1º de abril. Um porta-voz afirmou que os funcionários de nível inferior não seriam afetados pelos cortes. Francisco sempre insistiu que não deseja demitir pessoas. Acredita-se que os cardeais que trabalham no Vaticano e lá vivem, ou em Roma, recebem salários de cerca de 4 mil a 5 mil euros por mês, e muitos deles moram em grandes apartamentos com aluguéis bem abaixo dos valores de mercado. Aumentos suspensos até 2023 Outros chefes do departamento, principalmente clérigos, verão seus salários reduzirem entre 3% e 8%. Os aumentos salariais programados serão suspensos até março de 2023. As condições também se aplicarão a funcionários de alto escalão de outras basílicas papais, além da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A Santa Sé, órgão administrativo central da Igreja Católica em todo o mundo, pode ter que usar 40 milhões de euros em reservas pelo segundo ano consecutivo, enquanto a pandemia da covid-19 queima suas finanças, disse o principal funcionário econômico do Vaticano no início deste mês. O órgão espera um déficit de cerca de 50 milhões de euros neste ano. A pandemia forçou os museus do Vaticano, tradicionais fontes de renda, a fecharem durante grande parte dos últimos 15 meses. Fonte: EBC
O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou hoje (24) que o governo avalia fazer mudanças no programa Bolsa Família. De acordo com o ministro, há um estudo em discussão na pasta tratando da ampliação do programa. Em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, Roma disse que haverá uma reunião na próxima semana com integrantes da Frente Parlamentar Mista de Renda Básica para debater o tema, mas não deu maiores detalhes. “Há uma estudo no ministério buscando o fortalecimento do programa Bolsa Família. Tenho conversado com diversos colegas parlamentares, de diversas correntes, sobre o tema e inclusive pré-agendamos uma reunião, no dia 29 de março, com a Frente Parlamentar de Renda, onde vamos discutir um pouco para que a gente possa buscar agregar e construir uma proposta de ampliação do programa”, afirmou. A intenção do governo, disse Roma, é que a mudança no programa seja implantada a partir de agosto, após o final do pagamento do auxílio emergencial, previsto para julho. Na audiência, o ministro reafirmou ainda que o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial será realizado a partir do mês de abril. De acordo com Roma, a pasta está finalizando os contratos com a Dataprev e a Caixa Econômica Federal (CEF) para finalizar o calendário de pagamentos. “Estou confiante em conseguir executar o pagamento já agora no mês de abril, de uma forma tranquila, transparente, evitando aglomerações, dando o máximo de informações e recursos digitais também, para que essas famílias possam receber esses recursos”, disse Roma. A nova rodada de pagamento do auxílio será paga em três valores diferentes. Serão R$ 150 para os beneficiários que moram sós; R$ 250 para famílias e R$ 375 às mulheres que são chefes de família. No total, serão pagas quatro parcelas nos meses de abril, maio, junho e julho. A previsão é que 46 milhões de famílias deverão ser beneficiadas com a medida. “Essa nova rodada de auxílio deve abranger cerca de 46 milhões de beneficiários. Acredito que teremos números precisos no final da próxima semana com o detalhamento inclusive de quais públicos específicos poderemos dispor”, disse Roma. Fonte:UOL
A Petrobras anunciou hoje (24) uma redução de R$ 0,11 nos preços do litro da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias. A partir de amanhã (25), o preço médio do litro da gasolina passará a custar R$ 2,59, uma queda de 4%. Já o litro do diesel teve uma redução de 3,8% e passará a custar, a partir de amanhã, R$ 2,75, segundo informações divulgadas pela empresa. A nota da Petrobras reforça que a companhia baseia os preços dos combustíveis em variações no mercado internacional e na taxa de câmbio. O preço para o consumidor final, no entanto, ainda sofre o acréscimo de impostos, da mistura obrigatória de etanol e das margens das distribuidoras e postos de combustíveis. Fonte: AB
O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) faz, nesta sexta-feira (26), o 6º Leilão de veículos apreendidos pelo Órgão. O evento, que acontecerá de forma virtual pelo site da empresa Coliseum Leilões, cumpre o previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que diz que, após 60 dias de apreensão, os veículos não reclamados devem ser leiloados. O leilão tem como objetivo inserir o Órgão de trânsito na agenda ambiental, ao colaborarem para a reciclagem automotiva e para a retirada de veículos abandonados nas ruas. Serão 567 veículos, entre carros e motos, com lances cujo valor mínimo gira em torno de R$ 100. Interessados em adquirir um veículo conservado ou em estado de sucata, já podem se programar. A visitação será virtual pelo site da Coliseum Leilões nos dias 25 e 26 de março. Além disso, o arrematante deverá requerer e pagar pela expedição da 2º via do Certificado de Registro do Veículo (CRV). Cabe a ele também arcar com o valor dos serviços de Baixa do Gravame dentre outras taxas como a de Licenciamento, a de transferência do veículo e a taxa de Emplacamento. O dinheiro arrecadado no leilão é usado para pagar as dívidas dos veículos apreendidos. Quitados os débitos, o resíduo restante – caso haja – volta para o proprietário anterior do veículo. O edital de descrição contendo as especificações e condições da participação do leilão, além de informações gerais sobre o leilão, a exemplo das normas, documentação exigida e taxas de administração a serem pagas pelos arrematantes, pode ser acessado no site do DETRAN e também no site da empresa responsável pelo leilão. Fonte: Folha-PE
Portaria publicada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Diário Oficial da União de hoje (24) retira do cálculo que define o valor da renda per capita (por habitante) familiar benefícios concedidos a idosos e a pessoas com deficiência. Segundo a medida, os benefícios previdenciários de até um salário mínimo (R$ 1.100) ou os de prestação continuada concedidos a idosos com idade acima dos 65 anos ou a pessoas com deficiência não deverão mais compor o cálculo que define qual é o valor da renda per capita de uma família. A renda per capita familiar é utilizada como referência para a inclusão ou não de uma pessoa em programas sociais do governo federal, como é o caso do auxílio emergencial, do Bolsa Família e de programas sociais – entre eles, os voltados à habitação. Fonte: AB
Localidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal poderão receber, via Ministério da Cidadania, cestas de alimentos destinadas a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. A portaria ministerial que prevê essa possibilidade foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (24). A “Ação de Distribuição de Alimentos” garantirá o acesso a alimentos desde que a situação de emergência e o estado de calamidade pública tenham sido decretados pelo ente federativo e reconhecidos pelo governo federal. A portaria apresenta uma lista de procedimentos e documentos que deverão ser apresentados pelos entes federativos para que sejam atendidos com a ação de distribuição de alimentos, que será coordenada pela Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva. “Com a finalidade de otimizar tempo de resposta e logística para o atendimento das demandas por cestas emergenciais, o Ministério da Cidadania dividiu o país em sete regiões e 55 municípios-polos onde serão entregues as cestas emergenciais doadas pelo ministério”, informa a portaria ao indicar as localidades onde deverão ser retirados os alimentos pelos entes federativos solicitantes das cestas. Fonte: AB
Um plantão recente do médico Matheus Alves de Lima, que atende pacientes de Covid-19 em UTIs de dois hospitais de campanha no Distrito Federal e arredores, ilustra uma preocupante, mas ainda pouco compreendida mudança no perfil de pacientes graves do novo coronavírus em meio ao colapso dos sistemas de saúde do país. “E outro paciente, de 28 anos, não resistiu a ser extubado (processo de retirada da ventilação mecânica), precisou ser intubado novamente e fazer hemodiálise. Se não fosse a Covid-19, ele provavelmente jamais precisaria fazer hemodiálise nessa idade. Nos dois últimos meses, temos visto cada vez mais pacientes entre 25 e 40 anos, o que assusta – são pacientes da minha idade. São jovens e já chegam graves, depois de ficar esperando por vagas (de UTI) em emergências lotadas. A gente intuba, intuba, e não acaba. Eles chegam precisando de diálise de urgência, às vezes em choque. Tudo isso piora muito seu prognóstico. Às vezes, chegam à UTI só para falecer.” Esse crescimento no número de pacientes mais jovens em situação grave graves foi comentado pelo secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em uma entrevista coletiva em 1° de março. “A pandemia retornou com uma velocidade e uma característica clínica diferentes daquela da primeira onda”, afirmou Gorinchteyn. “São pacientes mais jovens, que têm a sua condição clínica muito mais comprometida e, pior, são pacientes que acabam permanecendo um período mais prolongado nas UTIs. Na primeira onda, tínhamos (nas UTIs paulistas) percentual de mais de 80% de idosos e portadores de doenças crônicas. O que temos visto hoje são pacientes mais jovens, 60% deles de 30 a 50 anos, muitos dos quais sem qualquer doença prévia.” Com o organismo geralmente mais forte do que o de idosos, os mais jovens resistem melhor aos procedimentos que têm sido realizados nas Unidades de Terapia Intensiva, como ventilação mecânica e hemodiálise. No entanto, como consequência, também acabam ocupando os leitos por muito mais tempo. Segundo Gorinchteyn, a média de ocupação de UTIs em São Paulo passou de 7 a 10 dias por paciente, para 14 a 17 dias “no mínimo”. “São as pessoas que se sentem à vontade para sair porque acham que (se pegarem Covid-19) só vão perder paladar e olfato, e acabam perdendo a vida”, prosseguiu o secretário. “Outro aspecto é a gravidade com que eles chegam. Sua oxigenação baixa sem que o indivíduo sinta (se não medir com um oxímetro) e, quando ele chega ao hospital, vê-se o quanto sua saturação (de oxigênio no sangue) está baixa e o quanto ele tem comprometimento de pulmão.” SP: ‘Está pegando jovem também’, diz paciente de 32 anos após ser internado com Covid-19 PR: Internações de pessoas de 31 a 40 anos por Covid-19 no Paraná aumentam 140% entre julho e fevereiro, diz levantamento Embora a chegada de pacientes mais jovens com quadro mais graves seja perceptível, ela não é plenamente entendida, porque o Brasil não dispõe de dados oficiais consolidados de casos e internações de Covid-19 por faixa etária, explica Marcio Sommer Bittencourt, mestre em saúde pública …
A confiança do comércio voltou a despencar em março, segundo divulgou nesta quarta-feira (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio caiu 18,5 pontos, para 72,5 pontos, registrando o menor valor desde maio de 2020. “O resultado fortemente negativo do mês foi influenciado tanto pela queda no volume corrente de vendas, quanto pela piora das expectativas em relação aos próximos meses. O recrudescimento recente da pandemia de Covid-19 associado à lentidão do programa de imunização e à adoção de medidas de restrição à circulação, ajudam a explicar o cenário negativo na visão do setor. Os próximos meses serão desafiadores e o retorno a uma rota de recuperação dependerá da melhora efetiva dos números da pandemia “, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da sondagem. Em março, a confiança caiu em todos os 6 principais segmentos e nos dois horizontes temporais. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 10,6 pontos, para 75,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) despencou 25,7 pontos para 70,2 pontos. Em ambos os casos, foram os menores níveis desde maio de 2020. Fonte: G1
A fome extrema deve aumentar em mais de 20 países nos próximos meses, alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). Em algumas regiões do Iêmen, do Sudão do Sul e no norte da Nigéria, famílias estão morrendo de fome, revela relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM). A situação de fome extrema é agravada por conflitos internos, alterações climáticas e pela pandemia de covid-19. Em alguns locais, é também agravada pela praga de gafanhotos. A FAO e o PAM acrescentam que mais de 34 milhões de pessoas no mundo “lutam com níveis alarmantes de fome extrema”. Esse número pode aumentar drasticamente nos próximos meses se a assistência internacional não for ampliada, acrescenta o relatório, de 37 páginas, divulgado pelas duas agências que têm sede em Roma. Apesar de a maioria dos países afetados ser africana, a fome pode aumentar vertiginosamente na maioria das regiões do mundo, incluindo o Afeganistão, a Síria, Líbia, o Haiti e a América Latina. “O sofrimento é alarmante”, alerta o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, em comunicado. “Temos a responsabilidade de agir agora e rapidamente para salvar vidas, salvaguardar meios de subsistência e prevenir que a situação se agrave”. O representante da FAO lembra que “em muitas regiões, a época do cultivo está começando e devemos correr contra o relógio para não deixar fugir essa oportunidade de proteger e até mesmo aumentar a produção local de alimentos”. “Uma catástrofe ocorre perante os nossos olhos”, afirma o diretor da WFP, David Beasley. “A fome – impulsionada por conflitos e alimentada por alterações climáticas e pela pandemia de covid-19 – bate à porta de milhões de famílias”. Para David Beasley, há três formas de impedir que “milhões morram de fome: a suspensão dos combates; o maior acesso às comunidades vulneráveis e o aumento das doações”. No início do mês, a FAO e o PAM pediram US$ 5,5 bilhões para evitar a fome, por meio da assistência alimentar humanitária e intervenções urgentes de subsistência. O relatório conclui que “a América Latina vai ser a mais atingida pelo declínio econômico e a recuperação será mais lenta. Já o Oriente Médio, Iêmen, a Síria e o Líbano são fortemente afetados pela desvalorização da moeda e pela inflação vertiginosa”. Mais de 7 milhões de pessoas no Sudão do Sul deverão enfrentar níveis de insegurança alimentar aguda durante o período de abril a julho, acrescenta o relatório. E mais de 16 milhões de iemenitas vão passar por altos níveis de insegurança alimentar aguda até junho, 3 milhões a mais do que no ano passado. Burkina Faso, o Afeganistão, a República Democrática do Congo, Etiópia, o Sudão e a Síria são também países identificados entre os piores focos de fome. Fonte: AB
O presidente Jair Bolsonaro se reúne na manhã desta quarta-feira (24) com os chefes dos demais Poderes para discutir o enfrentamento à pandemia. Participam do encontro, no Palácio da Alvorada, os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O objetivo do encontro é fortalecer o ambiente de união nacional para prevenção e combate à covid-19, além de ser um espaço para discussão de ações institucionais conjuntas. No encontro, há previsão de participação também dos ministros Marcelo Queiroga (Saúde), André Mendonça (Justiça), Fernando Azevedo (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Governo), Augusto Heleno (GSI), José Levi (AGU), além de governadores das cinco regiões do país e do general Eduardo Pazuelo. A agenda será fechada à imprensa e não haverá transmissão. O presidente tem sido pressionado a estabelecer uma espécie de comitê gestor para coordenar a estratégia de ação contra a covid-19 ou uma orientação nacional para tentar reduzir o número de casos e mortes da doença no país. Fonte: R7.com