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Covid-19 deixa disfunções cognitivas em 80% dos pacientes, diz estudo

As histórias contadas por pacientes que se recuperaram da covid-19 são preocupantes. “Dormi em pé tomando banho”, “meu marido sofreu traumatismo craniano enquanto andava de bicicleta e dormiu”, “lembro-me de fazer o pedido da comida e de pagar por ele, mas não me lembro de ter comido”.  Outro dado alarmante mostra ainda que essas sequelas não acontecem somente em pessoas que sofreram a doença no estágio mais grave. Pacientes que tiveram coriza ou outros sintomas mais leves e até mesmo os assintomáticos também foram diagnosticados com disfunção cognitiva em algum grau.  É o que mostra o estudo inédito no mundo O uso do jogo digital MentalPlus®️ para avaliação e reabilitação da função cognitiva após remissão dos sintomas da covid-19, feito no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conduzido pela neuropsicóloga Lívia Stocco Sanches Valentin.  Os resultados mostram que a recuperação física nem sempre implica na recuperação cognitiva, diz a pesquisadora, que também é professora da FMUSP. “Isso deixa clara a importância de se incluir na avaliação clínica dos pacientes pós-covid-19 de qualquer gravidade sintomas de problemas cognitivos como sonolência diurna excessiva, fadiga, torpor e lapsos de memória”, explica a médica, “para que, com o diagnóstico precoce, possa haver uma rápida intervenção terapêutica”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aguarda os resultados finais do estudo para adotar a metodologia desenvolvida na pesquisa do InCor como padrão-ouro em âmbito mundial no diagnóstico e na reabilitação da disfunção cognitiva pós-covid-19. Jogo digital avalia as disfunções  A pesquisadora usou o jogo digital MentalPlus®, criado por ela em 2010, para avaliar pessoas que tiveram covid-19 em vários estágios, idades e classes econômicas. “Este jogo nasceu para detectar possíveis disfunções neurológicas em pacientes que eram prejudicados após o uso de anestesia geral profunda. Esse mecanismo não só avalia como ajuda na reabilitação. Então decidi usar o MentalPlus® na pesquisa com pessoas que tiveram sintomas ou que testaram positivo para a da covid-19. O resultado foi impactante: independentemente do grau da doença, da faixa etária ou do nível de escolaridade, os pacientes que tiveram sintomas podem sofrer de disfunção cognitiva”.  Resultados  A primeira fase do estudo foi feita com 185 pessoas, entre março e setembro de 2020. Atualmente são 430 pacientes em acompanhamento na pesquisa. Os resultados indicam que em 80% dos participantes da pesquisa o novo coronavírus ocasiona dificuldade de concentração ou atenção, perda de memória ou dificuldade para lembrar-se das coisas, problemas com a compreensão ou entendimento, dificuldades com o julgamento e raciocínio, habilidades prejudicadas, problemas na execução de várias tarefas, mudanças comportamentais e emocionais, além de confusão. Outra consequência detectada no estudo é a diminuição da capacidade visuoperceptiva. “Muitas pessoas perderam a coordenação motora e caem muito”, diz a especialista. Ela explica que, segundo exames de ressonância magnética funcional, isso acontece porque a função executiva é afetada em pessoas que já contraíram o Sars-Cov-2. “Em uma pessoa saudável, essa função faz com que ela planeje o dia e busque estratégias para atenuar problemas, por exemplo. …

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Covid-19: mundo deve chegar hoje a 150 milhões de doses aplicadas

Com quase 147,2 milhões de doses aplicadas até ontem (9), o mundo avança na imunização contra a covid-19, ainda com uma oferta limitada de vacinas disponíveis, porém aplicando mais de 4 milhões de doses de imunizantes por dia desde o fim de janeiro. Os dados são do painel Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, no Reino Unido.  Se o ritmo de vacinação for mantido, a marca de 150 milhões de doses deve ser superada hoje (10). Nesse cálculo, é preciso considerar que o número de doses aplicadas é diferente do número de pessoas que receberam ao menos uma dose, já que considera também a segunda dose das vacinas que exigem tal esquema de vacinação.   O total de aplicações desde dezembro do ano passado até ontem (9) representa apenas 1,89 dose para cada 100 pessoas no planeta e indica que 0,9% da população mundial recebeu ao menos uma dose.   No ranking do site, o Brasil ocupa a quinta posição entre os que mais aplicam vacinas diariamente e a 34ª, quando considerado o percentual da população que recebeu ao menos uma dose. Segundo dados do Our World in Data, 1,78% dos brasileiros receberam ao menos uma dose de vacina contra a covid-19 até ontem (9), e o país aplicou, ao todo, 3,82 milhões de doses. Os dados sobre o Brasil no site são menos atualizados que os mostrados no painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz. Segundo a plataforma da Fiocruz, o Brasil superou ontem a marca de 4 milhões de pessoas vacinadas e já aplicou ao menos uma dose em 1,93% da população. China e EUA lideram aplicação O total de 147,2 milhões de vacinas alcançado até então tem uma participação expressiva de Estados Unidos (43,2 milhões até 9 de fevereiro) e China (40,5 milhões até 9 de fevereiro). O último dado disponível no portal informa que os americanos aplicaram 1,49 milhão de doses em 9 de janeiro, o maior número desde o início da vacinação nos Estados Unidos. Já a China aplicou 1,67 milhão de doses em 9 de fevereiro, uma queda em relação aos 1,92 milhão que foram aplicadas em 7 de fevereiro. Os americanos estão aplicando doses das vacinas Pfizer/Biontech e Moderna, enquanto os chineses vem utilizando a CoronaVac, da Sinovac e os dois imunizantes desenvolvidos pela Sinopharm com laboratórios de Wuhan e Pequim. Reino Unido (431 mil doses em 8 de fevereiro), Índia (353 mil doses em 9 de fevereiro) e Brasil (218 mil doses em 9 de fevereiro) completam a lista dos países que mais aplicavam vacinas por dia, segundo os últimos dados disponíveis no Our World in Data. Já segundo o Monitora Covid-19, da Fiocruz, o Brasil aplicou 267,5 mil doses em 9 de fevereiro. Os três países estão aplicando dois tipos de vacina, sendo um deles a Oxford/AstraZeneca. No caso do Brasil, também está em uso a CoronaVac, enquanto os britânicos adotam a Pfizer/Biontech, e os indianos, a Covaxin.  Israel tem maior cobertura Quanto à cobertura vacinal, no entanto, nenhum país chegou tão longe quanto Israel, que já …

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Mais de 22 mil pessoas recebem hoje parcelas do auxílio emergencial

O governo federal paga hoje (10) parcelas do auxílio emergencial para 22.233 pessoas, um total de R$ 20,95 milhões. O benefício é concedido após processos de reavaliações decorrentes de atualização da base de dados e de contestações de cidadãos que tiveram os pagamentos negados e que foram considerados elegíveis. No mês passado, 196 mil pessoas também receberam recursos após essas análises. A portaria do Ministério da Cidadania foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. O crédito será feito pela Caixa Econômica Federal na poupança social digital e os recursos também já estarão disponíveis tanto para transferências e pagamentos quanto para saques, por meio do aplicativo Caixa Tem  Com ele é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, e transferir os recursos sem o pagamento de tarifas. Para o saque em espécie, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção saque sem cartão e gerar código de saque. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Esse código deve ser utilizado para a retirada do dinheiro, que pode ser feita nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou mesmo nas agências. O prazo para movimentar o dinheiro a partir do crédito na conta social digital é de 90 dias. No caso dos beneficiários do Bolsa Família que receberam o auxílio, o prazo é de 270 dias. Até o início deste mês, 1,4 milhão de pessoas não haviam movimentado os recursos e R$ 1,3 bilhão foram devolvidos aos cofres públicos. Beneficiários Para esse pagamento não há calendário de acordo com o mês de nascimento. Todos os beneficiários receberão, de uma só vez, todas as parcelas a que têm direito. O grupo desta quarta-feira se divide em quatro categorias. A primeira envolve quase 12 mil pessoas que se tornaram elegíveis após reavaliações de cadastros e cruzamentos de informações de bancos de dados governamentais. Esse público vai receber de uma só vez as parcelas de 1 a 5 do auxílio emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mulheres de chefes de família, no total de R$ 7,89 milhões. Os outros três grupos são compostos por pessoas que vão receber parcelas do auxílio emergencial extensão (R$ 300 ou R$ 600). Em uma faixa estão cidadãos que vão receber as etapas de 7 a 9 da extensão. São 371 pessoas que já haviam recebido uma parcela e que, após reavaliações, voltam a ser incluídas na lista de contempladas. O valor de pagamentos para esse público totaliza R$ 346,5 mil. Outro grupo, com 9,4 mil integrantes, receberá as parcelas de 6 a 9 da extensão do auxílio emergencial, no total de R$ 12,5 milhões em recursos. São pessoas que ainda não haviam recebido a extensão e passaram por reavaliação. O último grupo, com 561 cidadãos, reúne pessoas que não tinham sido consideradas elegíveis e fizeram a contestação via Dataprev entre 17 e 26 de …

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Gabaritos do Enem digital serão divulgados na tarde desta quinta-feira

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) publicará ainda hoje (10) os gabaritos das questões objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, versão digital. A previsão de divulgação, segundo o Inep, é por volta das 17 horas, no site do instituto. As provas da versão digital do exame foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. A versão impressa ocorreu nos dias 17 e 24 de janeiro. Cerca da metade dos inscritos no Enem impresso e aproximadamente 70% dos inscritos no Enem digital faltaram às provas. O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Fonte: EBC

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Preço da gasolina pode subir até 12% nos próximos 15 dias

O preço da gasolina na bomba deve sofrer um reajuste de até 12% nos próximos 15 dias, influenciado pelo desempenho do custo do barril do petróleo nos mercados interno e externos. A previsão é da Ativa Investimentos que também estima que o aumento pode ser aplicado de forma fracionada, ou seja, parcelado em duas vezes. Desde que a Petrobras retomou a política de seguir os preços internacionais, em 2016, aumentou a previsibilidade de seus reajustes, diz Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. A consultoria também estima que o reajuste na refinaria terá impacto no IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo) de março. Nesta sexta-feira (5), o barril do petróleo girava em torno de US$ 60 (R$ 323,02). Sanchez diz que a metodologia aplicada pela consultoria para o cálculo do reajuste vem permitindo uma margem constante de acertos desde setembro do ano passado. José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), confirma a tendência de alta no preço da gasolina devido à defasagem no no mercado interno. Rodrigo Zingales, diretor executivo da Abrilivre (Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres), afirma que além da decisão da Petrobrás, outros fatores afetam o custo da gasolina: • ICMS Pauta (veja explicação abaixo);• Preço do etanol;• Preço do biodiesel; e• Custo nas distribuidoras. Ele frisa que distribuidoras como a Shell, Ipiranga e BR que têm exclusividade na comercialização para seus postos podem elevar o preço da gasolina em 20% e os postos serão obrigados a comprar delas. Para Adriano Pires, economista e diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a política de reajuste da Petrobras está correta. “A companhia persegue a tendência do mercado internacional. Se lá aumentar, ela precisa reajustar aqui e certamente haverá reflexo na bomba”, comenta Pires. O especialista destaca que a elevação no preço do barril do petróleo refletirá no valor da gasolina e do diesel por causa da defasagem sofrida em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus. “O preço dos combustíveis deve subir mais no Brasil em 2021 com a retomada da economia mundial impulsionada pela chegada das vacinas.” Fonte: R7.Com

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IBGE: vendas do comércio varejista crescem 1,2% em 2020

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro fechou 2020 com uma alta de 1,2%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita nominal teve alta de 6%. Segundo o pesquisador Cristiano Santos, do IBGE a pandemia de covid-19 teve impacto nos resultados da pesquisa ao longo do ano. “Os resultados da pesquisa costumam ter variações menores, mas com a pandemia houve uma mudança neste cenário, já que tivemos dois meses (março e abril) de quedas muito grandes”, afirma. Apesar da alta no ano, o comércio teve quedas de 6,1% no volume de vendas (a mais intensa da série histórica iniciada em 2000) e de 5,3% na passagem de novembro para dezembro. Na média móvel trimestral, os recuos foram de 1,8% no volume de vendas e de 0,8% na receita nominal. Na comparação de dezembro de 2020 com dezembro de 2019, houve altas de 1,2% no volume de vendas e de 9,2% na receita nominal. Vendas em alta No acumulado do ano, quatro dos oito segmentos do varejo tiveram alta nas vendas: supermercados, alimentos, bebidas e fumo (4,8%), móveis e eletrodomésticos (10,6%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (8,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%). Quatro setores tiveram queda nas vendas: combustíveis e lubrificantes (-9,7%), tecidos, vestuário e calçados (-22,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-30,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-16,2%). O varejo ampliado, que também inclui vendas de veículos e de material de construção, fechou o ano com recuo de 3,7% no volume e de 2,8% na receita nominal. Os veículos, motos, partes e peças tiveram queda de 13,7% no volume. Já o volume de materiais de construção cresceu 10,8%. Dezembro Na passagem de novembro para dezembro, todas as oito atividades do comércio varejista apresentaram retração, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,8%), tecidos, vestuário e calçados (-13,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%). Dois segmentos avaliados no varejo ampliado também tiveram redução de vendas: veículos, motos, partes e peças (-2,6%) e material de construção (-1,8%). Fonte: AB

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STF decide liberar a Lula acesso a mensagens vazadas da Lava Jato

Em uma nova derrota da Operação Lava Jato, os ministros Ricardo Lewandowski, Kassio Nunes Marques e Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram na tarde dessa terça-feira (9) para manter a decisão que garantiu à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso à íntegra do material apreendido na Operação Spoong. A operação foi responsável pela investigação que mirou grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades, atingindo o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato. A Segunda Turma do STF iniciou nesta terça-feira (9) o julgamento de um recurso, apresentado por um grupo de sete procuradores da República, capitaneado pelo ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, contra o compartilhamento das mensagens da “Vaza Jato”. Para Lewandowski, Nunes Marques e Cármen Lúcia, o grupo não tem legitimidade para apresentar o recurso e contestar o compartilhamento das mensagens, o que caberia à Procuradoria-Geral da República (PGR). “É extremamente grave e impactante o que veio à tona e que deve causar perplexidade em todos aqueles com o mínimo conhecimento do que seja o devido processo legal. Não estou entrando no mérito, apenas concedi a defesa que tivesse acesso a elementos de convicção que estavam em poder do Estado e que se encontravam no bojo de uma ação penal na qual os tais hackers foram condenados com base inclusive numa primeira perícia no material arrecadado“, disse Lewandowski. Fonte: Waldiney Passos

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Recife inicia vacinação contra Covid-19 para trabalhadores da saúde com 60 anos ou mais

A vacinação contra Covid-19 entrou em uma nova etapa no Recife e, a partir desta quarta-feira (10), passou a incluir profissionais de saúde com 60 anos ou mais. De acordo com a prefeitura, podem ser vacinados os trabalhadores de qualquer setor da saúde que atuem no município, seja público ou privado. As pessoas que integram esse grupo devem fazer o agendamento da imunização pelo site ou aplicativo de smartphone Conecta Recife (confira passo a passo mais abaixo). A ampliação para o novo grupo foi anunciada na segunda-feira (8). Na data, a prefeitura informou que a ampliação dos setores deve ocorrer de acordo com a faixa etária dos trabalhadores. De acordo com a gestão municipal, no momento da vacinação, profissionais que possuem conselho de classe devem apresentar a carteira funcional. Os trabalhadores que não têm categoria regulamentada por entidades desse tipo precisam mostrar uma declaração de vínculo. No Recife, além do novo grupo, podem se vacinar trabalhadores que atuam em unidades básicas de saúde, como policlínicas municipais, UTIs, maternidades, centros de quimioterapia, de transplante renal, entre outras especialidades do ambiente hospitalar. Também foram inclusos os profissionais que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, idosos com mais de 85 anos, indígenas aldeados, idosos com mais de 60 anos que moram em asilos e pessoas com deficiência institucionalizadas. Na terça-feira (9) começou o agendamento da segunda dose do imunizante, destinada a profissionais da linha de frente do combate ao novo coronavírus que foram vacinados há pelos menos 21 dias. Esses trabalhadores devem agendar a imunização pelo site ou aplicativo do Conecta Recife e anexar o comprovante de que receberam a primeira dose. O agendamento da imunização deve ser feito pelo Conecta Recife, através do site ou aplicativo de celular (veja vídeo acima). Para se cadastrar e agendar local, data e hora da vacinação, é preciso: Baixar o aplicativo para o sistema Android ou iOS ou entrar no site do Conecta Recife; Marcar o grupo prioritário do qual faz parte; Anexar documentos de comprovante de residência e documento de identificação; Adicionar dados como nome, CPF, nome da mãe, telefone, nascimento, raça/cor, sexo, endereço e e-mail; Criar uma senha; Fazer login na plataforma e escolher o local e a data da vacinação. Os profissionais que não conseguirem fazer o cadastro podem se deslocar até um dos postos de vacinação e se cadastrar no local. Quem chega no local de vacinação sem agendar só vai ser imunizado se houver vaga. Se não houver, será agendado para outro dia. Pontos de vacinação A capital pernambucana conta com cinco pontos drive-thru, onde não é necessário descer do carro para receber o imunizante, e outros nove centros de vacinação. Os cinco pontos drive-thru ficam localizados: Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; Estádio do Arruda, na Zona Norte do Recife; Parque da Macaxeira, também na Zona Norte; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade; Geraldão, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital. Os nove centros de vacinação contam com 65 salas em diferentes bairros da capital pernambucana, com localização …

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OMS: especialistas começam a deixar a China sem resultados conclusivos

Especialistas da missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregados de investigar as origens do novo coronavírus começaram hoje (10) a deixar a China, país que consideram o “início do caminho” para desvendar a origem da covid-19. “A equipe está trabalhando até sair [da China]. Esse é apenas o início do caminho, com muito trabalho a ser feito, seguindo as pistas dos nossos colegas chineses”, afirmou o britânico Peter Daszak, membro da missão, na rede social Twitter. “Muito orgulhoso de nossas conquistas e realista sobre o percurso que nos espera”, acrescentou. Também Marion Koopmans, virologista holandesa, declarou-se “exausta”, mas comemorou a missão de 27 dias a Wuhan, a cidade chinesa onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19. “Estou realmente ansiosa para dar os próximos passos”, escreveu também no Twitter. A epidemiologista dinamarquesa Thea K. Fischer, que considerou na mesma rede social que a missão foi uma “experiência única”, apontou duas teorias preliminares sobre as origens do vírus: por meio de um animal que serviu de hospedeiro intermediário para humanos ou de algum alimento congelado. Essa segunda teoria tem sido defendida pela China repetidamente, nos últimos meses, após a detecção de vestígios do vírus em alguns produtos congelados importados pelo país asiático. A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países. 90O governo do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou o Instituto de Virologia de Wuhan de ter deixado o vírus escapar, voluntariamente ou não. Peter Daszak admitiu que a equipe teve de fazer suas investigações num ambiente de pressão política. O chefe da missão, o especialista em zoonose dinamarquês Peter Ben Embarek, descartou que o vírus tenha tido origem em um laboratório, e considerou a possibilidade de que tenha chegado à China por meio de produtos congelados. “Tudo continua a apontar para um reservatório desse vírus, ou um vírus semelhante, nas populações de morcegos”, seja na China, em outros países asiáticos ou mesmo em outros lugares, defendeu. Acrescentou que rastrear o percurso do vírus ainda é um “trabalho em andamento”. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,32 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus, detectado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Fonte: UOL

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Indústria pernambucana apresenta maior índice nacional no acumulado do ano

Mesmo com as novas adaptações e restrições devido à pandemia da Covid-19, o ano de 2020 foi positivo para o setor industrial em Pernambuco. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) de dezembro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado apresentou o maior índice nacional no acumulado do ano, com 3,7%, além também teve crescimento em comparação a dezembro de 2019, com um percentual de 8,3%. “O crescimento do acumulado foi impulsionado principalmente por três setores, a fabricação de material de borracha e plástico, que cresceu 11,5% no acumulado do ano, devido ao crescimento no número de delivery e de compras on-line e consequentemente, as encomendas por embalagem de plástico aumentaram; o de produtos alimentícios, com 9,7% que não sofreu nesse período de pandemia pelo fato de ser um produto essencial; e o de bebidas, que sofreu no período em que bares e restaurantes ficaram fechados, mas com a reabertura conseguiu se recuperar rapidamente e fechou o ano com 6,5%”, explica o economista da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Cezar Andrade. Apesar dos números positivos, a produção industrial pernambucana apresentou recuo pelo segundo mês seguido, com queda de 2,9% em dezembro na comparação com novembro do ano passado. O Brasil teve alta de 0,9% no período. “Esse recuo não prejudicou o acumulado do ano. Essa queda é em decorrência do bom desempenho assim que os setores reabriram, a partir de junho. Se você pegar a série a partir das reaberturas, você vai ver que essa comparação mensal teve crescimento, ou seja, as indústrias fizeram estoque, porque a produção foi grande, principalmente nos meses de julho e agosto e com esse estoque, a necessidade de continuar produzindo atualmente reduz, por isso que a passagem de mês está em queda”, ressalta o economista. Fonte: Folha-PE

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Petrolina é a cidade com melhor qualidade de vida no NE

A revista Exame publicou, hoje, um ranking da empresa Macroplan com a avaliação de vários serviços públicos das 100 maiores cidades do Brasil. Petrolina aparece com a melhor nota entre todos os municípios do Nordeste, inclusive, à frente das capitais. Realizado pelo quinto ano, o Índice de Desafios da Gestão Pública avalia 15 indicadores de quatro segmentos estratégicos: educação, segurança, saúde e saneamento/sustentabilidade. Nessas áreas são avaliados dados referentes à cobertura de saúde básica, qualidade de ensino, serviço de esgotamento, taxa de mortalidade infantil, números de homicídios, acidentes de trânsito entre outros. Após catalogar todos esses dados, o estudo detectou uma evolução na qualidade de vida em Petrolina, que resultou no aumento da nota, passando de 0,620 (em 2020) para 0,645 (em 2021). É o segundo levantamento divulgado nos últimos dois meses que mostra Petrolina como referência em gestão pública e qualidade de vida. Em dezembro, a Sudene publicou um ranking com a cidade sertaneja na liderança em Pernambuco e em sexto lugar no Nordeste. “É uma grande notícia para nossa cidade. Nosso compromisso continua sendo em avançar nas políticas públicas para nossa cidade seguir como modelo para Pernambuco, para o Nordeste e um orgulho de cada petrolinense”, celebrou o prefeito Miguel Coelho após receber o estudo. Fonte: Magno Martins

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Câmara do Recife aprecia auxílio para amparar classe artística

Diante da crise do setor cultural gerada pela pandemia de Covid-19 e a consequente ausência dos festejos de carnaval, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, ontem, a criação do Auxílio Municipal Emergencial (AME-Carnaval do Recife), ajuda financeira no valor de R$ 4 milhões, que será paga com apoio da Ambev (R$ 1,5 milhão de aporte), voltada para 160 agremiações e 900 atrações artísticas que se apresentaram na programação da Prefeitura no carnaval de 2020, promovida pela Fundação de Cultura Cidade do Recife. A informação foi antecipada pela Folha de Pernambuco. Os beneficiários totalizam 27 mil pessoas e integram um cadastro prévio da gestão recifense. O auxílio emergencial tem valor equivalente a metade do valor de cachê para atrações artísticas ou de subvenção para agremiações, obedecendo o teto de R$ 10 mil.  “O Brasil e o mundo inteiro suspenderam as festividades carnavalescas e, neste momento, a gente precisa construir caminhos para superar a pandemia e para proteger quem mais precisa. A cultura é um segmento que foi fortemente atingido pela pandemia, porque é feito por pessoas e para as pessoas, então a gente com este auxílio garante que todas as pessoas que fazem a cultura no Recife e que têm participação no carnaval serão acolhidas, serão protegidas e serão ouvidas neste momento”, afirmou João Campos.  A proposta consta em um projeto de lei assinado pelo prefeito que chega hoje à Câmara Municipal do Recife. O presidente do Legislativo Municipal, Romerinho Jatobá (PSB), afirmou que o projeto ameniza a situação de uma fatia da sociedade que não tem conseguido trabalhar.  “O momento que vivemos precisa de união, que todas as forças estejam voltadas para o combate ao Covid-19 e também a todas ações que sejam para favorecer a economia e mitigar o prejuízo que o Covid deixou para o nosso povo”, disse.  A tendência é de que a tramitação do projeto seja concluída, em rito de urgência, em um prazo de 10 a 15 dias, podendo ser mais curto, caso o presidente da Casa convoque a realização de sessões extraordinárias para a próxima semana.  O líder do governo, Samuel Salazar (MDB) frisou a importância da ajuda ao “setor mais prejudicado” pela pandemia. “É um gesto de sensibilidade tentar amenizar a situação do setor cultural. É a salvação da lavoura? Não, sabemos que é um momento de dificuldade, mas há a ajuda do auxílio municipal emergencial”, destaca. O líder da oposição, Renato Antunes (PSC) garante que o projeto será aprovado “sem nenhum problema”. “Base e oposição estão alinhadas nesse sentido. O carnaval é nossa raiz cultural e é responsável por movimentar a nossa cultura. O projeto vai passar sem problemas”, pontua.  Líder do PT na Câmara, Liana Cirne (PT) elogiou a iniciativa do prefeito, mas ponderou que apresentará duas emendas ao projeto, focadas em dois pontos: contemplar agremiações carnavalescas não sediadas no Recife e questionar o piso estabelecido pelo auxílio. “Vamos apresentar essas propostas buscando consenso. Há interesse do governo, oposição e do setor cultural para que o projeto seja aprovado na …

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Suíça detecta primeiro caso da variante brasileira do coronavírus

A Suíça detectou um primeiro caso da variante brasileira do coronavírus, anunciaram as autoridades nesta terça-feira (9). “Ontem, fomos informados de um primeiro caso de variante brasileira detectado na Suíça. Não posso dizer mais, porque ainda estamos em processo de esclarecimento de onde veio”, disse Virginie Masserey, do Departamento Federal de Saúde Pública, em coletiva de imprensa. Diversas variantes detectadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil preocupam há algumas semanas a comunidade internacional, que se questiona principalmente sobre sua contagiosidade e a eficácia das vacinas contra elas. Como em outros países, as variantes estão progredindo rapidamente na Suíça. Fonte: Edenevaldo Alves

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Pandemia: cartórios registram queda de 17% de nascimentos em janeiro

Um levantamento realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mostra que houve uma queda de 17% dos nascimentos no mês de janeiro deste ano, com 208,9 mil registros, em relação ao ano passado, quando houve 244,9 mil nascimentos. O número é o menor desde 2017, quando a quantidade de nascimentos foi de 200,6 mil. Os dados se baseiam em 7,6 mil cartórios de Registro Civil. Segundo a associação, a queda evidencia uma redução no “primeiro mês após o período normal de gestação, desde a chegada da covid-19 no Brasil, em que os casais optaram por ter ou não filhos, já com a crise sanitária instalada no país”. A associação abastece um portal da transparência dos registros com estatística de cartórios em todo o país. Do total, 26 das 27 unidades federativas registraram redução no número de nascimentos em janeiro deste ano, comparando com o ano passado. Maranhão foi o estado com maior redução, 26% a menos de nascimentos, seguido pelo Amazonas (23,9%), Roraima (23%), Piauí (21,3%) e Mato Grosso (19,9%). Já os estados com menor redução foram Rondônia (3,3%), Paraíba (5,8%), Acre (6,5%), Mato Grosso do Sul (6,9% e Ceará (8,9%). A associação, fundada em 1993, explicou que o número pode sofrer alterações, visto que “os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o nascimento e o lançamento” no portal. “Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela Covid-19”, informou. “A COVID-19 afetou todos os aspectos vitais da população brasileira, sejam eles pessoais, econômicos ou da vida civil. No Registro Civil, que compreende os atos principais de cidadania, já eram nítidos os impactos nos óbitos e nos casamentos, mas agora, passados nove meses desde o mês de abril, verificou-se o primeiro impacto na natalidade da população brasileira. Na pandemia, os casais optaram por adiar o sonho de terem filhos, o que certamente impactará futuramente no desenvolvimento do país”, afirmou o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, conforme texto divulgado pela instituição. Fonte: Edenevaldo Alves

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Dólar fecha em leve alta, apesar de intervenção do BC

Em mais um dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,40, mas encerrou com leve alta após o Banco Central (BC) atuar no mercado financeiro. A bolsa de valores chegou a subir em alguns momentos, mas encerrou em queda pelo segundo dia consecutivo. O dólar comercial fechou esta terça-feira (9) vendido a R$ 5,383, com alta de R$ 0,01 (+0,19%). A divisa chegou a R$ 5,44 na máxima do dia, por volta das 13h20, mas recuou depois de o BC leiloar US$ 1,285 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 119.472 pontos, com recuo de 0,19%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas perdeu força na hora final de negociação, até fechar em baixa. As discussões em torno da recriação do auxílio emergencial voltaram a pressionar os investidores. Ontem (8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse não estar disposto a condicionar a retomada do benefício à aprovação de reformas que cortem gastos em outras áreas. Sem a compensação com outras fontes de recursos, a recriação do auxílio aumenta os gastos públicos e o déficit do governo, pressionando o câmbio. O dólar também subiu após a divulgação da inflação de janeiro. A desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 0,25% no mês passado veio abaixo das expectativas do mercado. Isso aumenta as chances de que o BC adie o aumento da taxa Selic, que está no menor nível da história, em 2% ao ano. Juros baixos por mais tempo desestimula a entrada de capital financeiro no Brasil, refletindo-se em alta do dólar. Fonte: EBC

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Governo lança programa de captação de recursos para a Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9), em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que institui o programa Adote um Parque, criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para permitir que pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, doem bens e serviços que serão destinados a atividades de preservação de unidades de conservação. A primeira fase do programa é voltada exclusivamente às 132 unidades de conservação federais na Amazônia. Os parques ocupam 15% do bioma, totalizando 63,6 milhões de hectares. Os recursos serão aplicados diretamente pelos parceiros nas unidades adotadas, segundo informou o governo. Futuramente, a ideia é expandir o programa para parques nacionais localizados em outros biomas do país. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pessoas físicas e empresas nacionais que participarem do programa deverão doar um valor inicial de R$ 50 por hectare. “O volume total previsto, se todos os parques fossem adotados por esse valor, que é o mesmo para pessoa física e jurídica, é [em] potencial de R$ 3 bilhões”, afirmou. No caso de empresas ou personalidades estrangeiras, o valor será de 10 euros por hectare. Entre as ações de proteção ambiental no escopo do programa, estão a prevenção e combate a incêndios e desmatamentos, recuperação de áreas degradadas, consolidação e implementação de planos de manejo, vigilância e monitoramento dos parques. As pessoas físicas e jurídicas que adotarem os parques serão reconhecidas pelo governo federal como “Parceiros do Meio Ambiente” e poderão divulgar essa parceria. A adoção será de um ano, podendo ser renovada por até cinco anos. A primeira empresa a patrocinar uma unidade de conservação será a rede Carrefour no Brasil. Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro Ricardo Salles e o presidente do Carrefour América Latina, Noel Prioux, assinaram um protocolo de intenções para marcar a parceria. A unidade de conservação adotada pelo Carrefour é a Reserva Extrativista (Resex) do Lago do Cuniã, em Rondônia, com cerca de 75 mil hectares. O valor anual de repasse da empresa será de aproximadamente R$ 3,8 milhões. Segundo Salles, o orçamento federal atual manutenção dos parques é de cerca de R$ 210 mil por unidade. Em seu pronunciamento, Bolsonaro comemorou a adesão da primeira empresa ao programa e disse que o programa está despertando o interesse de empresários. “Que nós podemos falar para aqueles que nos criticam que nós não temos condições, por questões econômicas, de atender nessa área. Venham nos ajudar. E uma empresa francesa foi a primeira que apareceu, é um marco para nós, é uma prova [de] que o projeto do Ricardo Salles é bem-vindo e despertou a atenção e o interesse de muitos empresários. Outros estão a caminho já bastante avançado”, afirmou. A cerimônia no Palácio do Planalto contou com a participação de diversos ministros e parlamentares. O vice-presidente Hamilton Mourão, que atualmente preside o Conselho da Amazônia, não participou do evento. Fonte: AB

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Pagamentos com cartões movimentam R$ 2 trilhões em 2020, diz Abecs

Os pagamentos feitos pelos brasileiros com cartões de crédito, débito e pré-pagos chegaram aos R$ 2 trilhões em 2020, o que corresponde a um crescimento de 8,2% na comparação com o ano anterior, segundo balanço divulgado hoje (9) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Entre as modalidades de pagamento, o uso do cartão de débito teve desempenho acima da média em 2020, chegando a R$ 762,4 bilhões, com crescimento de 14,8%. O cartão de crédito registrou R$ 1,18 trilhão em transações, com alta de 2,6%. Já o cartão pré-pago movimentou R$ 45,3 bilhões e cresceu 107,4% no ano passado. Para a entidade, apesar da pandemia da covid-19 e de seus efeitos para o país, o resultado superou as expectativas de desempenho do setor, mostrando forte recuperação no segundo semestre. “Tivemos um ano atípico, como a maioria dos segmentos, mas conseguimos encerrar o período com alta de mais de 8%. Apesar dos desafios, o setor mostrou sua capacidade de inovação e inclusão, ajudando consumidores e lojistas a viabilizarem suas transações com a conveniência e a segurança dos pagamentos digitais, via e-commerce, carteiras digitais, aplicativos, transações sem contato, entre outras modalidades”, analisou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. O balanço mostrou que ao todo foram feitas 23,3 bilhões de pagamentos com cartões ao longo do ano, 3,6% a mais do que no ano anterior. Os gastos de brasileiros no exterior caíram 60% e registraram o menor resultado em 16 anos, de US$ 3,46 bilhões (R$ 16,8 bilhões). Já as compras feitas por estrangeiros no Brasil caíram 48,3%, somando US$ 2,16 bilhões (R$ 10,6 bilhões). De acordo com os dados, com o a adesão maior dos consumidores ao comércio online por causa da pandemia e do isolamento, houve aumento de 32,2% no ano, um movimento de R$ 435,6 bilhões no uso dos cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais. Os pagamentos por aproximação, modalidade que permite o pagamento sem contato físico com a máquina de cartão, aumentou 469,6% na comparação com 2019, atingindo R$ 41 bilhões em transações. O mais usado nessa função foi o cartão de débito, com R$ 19,5 bilhões, seguido pelo cartão de crédito, com R$ 18,8 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 2,7 bilhões. Fonte: AB

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IBGE: inflação oficial desacelera para 0,25% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, registrou 0,25% em janeiro, 1,10 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro de 2020 (1,35%). A informação foi divulgada hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%, acima dos 4,52% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020, a variação havia sido de 0,21%. Segundo o IBGE, alimentos e bebidas continuam puxando os preços para cima, mas com menos força. Já a mudança de bandeira nas contas de energia elétrica e as quedas nos preços de passagens aéreas ajudaram a segurar a inflação em janeiro. “Houve uma queda de 5,60% no item energia elétrica, que foi, individualmente, o maior impacto negativo no índice do mês (-0,26 ponto percentual) Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela. Assim, em vez do acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora, o consumidor passou a pagar um adicional bem menor, de R$ 1,343. O que resultou em uma deflação (-1,07%) no grupo Habitação, do qual esse item faz parte, mesmo com a alta em outros componentes, como o gás encanado (0,22%) e a taxa de água e esgoto (0,19%)”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. Vestuário tem deflação De acordo com o estudo, outro grupo que registrou deflação em janeiro foi o de vestuário (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro, quando as vendas do setor se aqueceram para as festas de fim de ano. Entretanto, os demais sete grupos que compõem o índice contabilizaram elevação de preços, com destaque para alimentação e bebidas (1,02%), grupo que apresentou a maior variação e o maior impacto positivo (0,22 ponto percentual) no índice do mês. Mas a alta foi menos intensa que a de dezembro (1,74%). “Os alimentos para consumo no domicílio, que haviam subido 2,12% no mês anterior, variaram 1,06% em janeiro. As frutas subiram menos (2,67% contra 6,73% em dezembro) e as carnes caíram de preço (-0,08% contra alta anterior de 3,58%), assim como o leite longa vida (-1,35%) e o óleo de soja (-1,08%). Por outro lado, os preços da cebola (17,58%) e do tomate (4,89%), que haviam recuado no mês anterior, aumentaram”, explicou Kislanov. Já a alimentação fora do domicílio teve movimento inverso, passando de 0,77% em dezembro para 0,91% em janeiro, especialmente por conta da alta do lanche (1,83%). Segundo o IBGE, o custo dos transportes (0,41%), grupo com o segundo maior peso no IPCA, também desacelerou frente ao mês anterior (1,36%), principalmente por causa da queda no preço das passagens aéreas (-19,93%), cujos preços haviam subido 28,05% em dezembro.  Já os combustíveis (2,13%) apresentaram variação maior que a do mês passado (1,56%), com destaque para a gasolina (2,17%) e o óleo diesel (2,60%). “Vale destacar que os planos de saúde (0,66%), que estavam com reajuste suspenso em 2020, terão agora em 2021 …

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Doze locais tiveram queda na produção industrial em 2020, diz IBGE

A produção industrial fechou o ano de 2020 com queda em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com dados divulgados hoje (9). Os principais recuos foram registrados no Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%). Na média nacional, segundo dados do instituto divulgados na semana passada, a indústria teve queda de 4,5%. Outros locais que tiveram redução da produção acima da média nacional foram Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%).  Também recuaram no ano passado, porém abaixo da média nacional, os seguintes locais: Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%). Três estados fecharam o ano com resultado positivo: Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%). Dezembro Na comparação de dezembro de 2020 com o mês anterior, houve alta em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%). Quatro locais tiveram queda, sendo as maiores delas observadas na Bahia (-4%) e no Amazonas (-3,7%). Na comparação anual, de dezembro do ano passado com dezembro de 2019, 13 dos 15 locais tiveram aumento na produção. Os destaques foram Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%) e Minas Gerais (18,4%). Dois locais tiveram queda: Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%).  Fonte: EBC

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Conselho recomenda vacinação de presos e servidores de presídios

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou, no Diário Oficial da União de hoje (9), resolução que recomenda, a autoridades da saúde, dar prioridade à vacinação de servidores e pessoas privadas de liberdade, no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o Covid-19. Citando dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Resolução nº14 lembra que 42.517 presos foram contaminados pela covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desses, 133 presos morreram por causa da doença. Na comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior, Já a de letalidade foi 87% menor. As visitas sociais foram interrompidas em todos os presídios do país desde março de 2020. Apenas as visitas presenciais e atendimentos de advogados estão sendo retomados, mas de forma gradual em alguns estados. Em meio a esse contexto, o principal contato entre a população prisional e o mundo exterior passou a ser o de servidores dessas instituições penais. A resolução acrescenta que “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores serão os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”. Além disso, lembra que o aumento de infectados na população prisional pode acabar demandando ocupação de vagas em estabelecimentos hospitalares, “sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde pública”, além de possibilitar a libertação de mais presos, conforme previsto pela Resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça. Diante dessa situação, a resolução publicada hoje recomenda às secretarias estaduais de Saúde que preparem planos operacionais, em parceria com as administrações penitenciarias, para viabilizar a vacinação de policiais penais e pessoas privadas de liberdade, observando as fases e o calendário previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. Ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais de Saúde, a resolução recomenda que incluam, no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação, “todos os demais profissionais (estagiários, terceirizados, policiais militares, etc) que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, dado o risco inerente às atribuições”. Fonte: EBC

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Governo negocia novo auxílio aos informais, afirma Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nessa segunda-feira (8) que o governo negocia o pagamento de um novo auxílio aos trabalhadores informais, que sucederá o auxílio emergencial pago desde o ano passado e cujos últimos repasses foram feitos no fim de janeiro. Ainda não há detalhes sobre as regras do benefício nem o valor a ser pago. No auxílio emergencial criado no ano passado, foram pagas três parcelas de R$ 600 até R$ 1.800 por família (os valores maiores eram destinados a famílias chefiadas por mulheres). O valor do benefício depois foi reduzido para parcelas de R$ 200 cada até o encerramento do programa. “Estamos negociando com o Onyx Lorenzoni [ministro da Cidadania], Paulo Guedes [ministro da Economia, [Rogério ]Marinho [ministro do Desenvolvimento Regional], entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda numa situação bastante complicada“, afirmou o presidente durante cerimônia de lançamento da Plataforma Participa + Brasil, no Palácio do Planalto. Sem dar mais informações sobre o auxílio, o presidente ainda ponderou as limitações fiscais do governo para expandir gastos, mesmo na pandemia. “Sabemos, Paulo Guedes, que estamos no limite do nosso endividamento e devemos nos preocupar com isso. Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os contratos. Nós não podemos quebrar nada disso, caso contrário, não teremos como garantir realmente que o Brasil será diferente lá na frente“, acrescentou. Em seu discurso, o presidente voltou a manifestar preocupação com um novo aumento no preço dos combustíveis, mas destacou que não pensa em interferir na Petrobras, que é quem define a política de preço com base na variação dos produtos no mercado internacional. “Jamais nós tabelaremos seja o que for, jamais praticaremos qualquer intervenção na estatal”. Fonte: Waldiney Passos

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Bolsonaro sobre preço de combustíveis: ‘Ideal é dólar baixar’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (8) que o ideal para diminuir o preço dos combustíveis é o preço do dólar cair. A declaração foi dada durante o lançamento da plataforma Participa + Brasil, em cerimônia no Palácio do Planalto. “Jamais tabelaremos seja o que for. Jamais praticaremos qualquer intervenção. O ideal, como tenho conversado com o prezado Roberto Campos Neto [presidente do Banco Central], é o dólar baixar. Mas baixa como? Com o parlamento, em grande parte, colaborando na votação de projetos que possam mostrar que temos responsabilidade. Com essa responsabilidade, o dólar baixa quase automaticamente”, apontou. O chefe do Executivo relatou que se reuniu com uma equipe de ministros para falar sobre o assunto. “Temos problemas, a gente busca a solução o duro é tentar resolver sozinho e não poder contar com um braço amigo para poder te ajudar nesse momento. Como hoje estivemos reunidos aqui com a equipe do Paulo Guedes vendo esse impacto do novo reajuste do combustível no qual nós não temos como interferir e não pensamos em interferir na Petrobras”, emendou. A partir desta terça-feira (9), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda. Por sua vez, o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro. O valor do gás de cozinha também sofreu alteração. Bolsonaro afirmou ainda que convidou o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (Pros-AL) para participar da reunião.”Apareceu o senhor Fernando Collor para tratar de outro assunto, em outro local, convidamos para a reunião. Ele participou de grande parte da mesma e nos deu sugestões. Sugestões bem-vindas e acolhidas por nós e, dessa forma, nós vamos governando”, contou. O presidente também teceu elogios aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Mais cedo, a apoiadores, o mandatário ressaltou que o novo reajuste dos combustíveis iria gerar “chiadeira com razão”. Fonte: DP

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Nota de Pesar – Gonzaga Patriota lamenta falecimento do senador José Maranhão

Foi com profundo pesar e tristeza que recebi a notícia do falecimento, aos 87 anos, do senador José Maranhão. Grande e velho amigo que esteve comigo na minha campanha para prefeito de Petrolina em 2004. Os paraibanos se despedem de um grande homem, com inúmeros feitos em favor do Estado e do Brasil, partiu nos deixando um legado de serviços e de lutas. Nosso mais sincero desejo é de que a dor da perda seja logo transformada em somente saudade! Que Deus conforte o coração de todos. Deputado Federal Gonzaga Patriota

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Demanda total por voos da Azul em janeiro cai 31%

A demanda total por voos da companhia aérea Azul em janeiro atingiu 2,293 milhões de passageiros, o que representa uma queda de 31% em relação a igual mês de 2020. Segundo dados divulgado pela empresa nesta segunda-feira (8), sua oferta de assentos no mês passado somou 2,913 milhões, o que equivale a uma retração de 25,3% ano a ano. A taxa de ocupação das aeronaves da Azul foi de 78,7% no mês passado, menor do que 85,2% reportados um ano antes. Considerando apenas os voos domésticos, a demanda foi 11,7% menor, enquanto a oferta diminuiu em 6,1%. A taxa de ocupação, que era de 84,4% em janeiro de 2020, caiu para 79,3%. As companhias aéreas vêm se recuperando gradualmente dos efeitos da pandemia da Covid-19, que praticamente congelou suas operações em março do ano passado, na esteira de medidas de isolamento social. Enquanto as operações domésticas da Azul tenham voltado em janeiro para níveis mais próximos dos do ano anterior, nas operações internacionais a queda na demanda em janeiro foi 86,4%, diante de restrições de viagens em vários países. Fonte: G1

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Alemanha registra em 2020 maior queda das exportações desde a crise de 2009

As exportações da Alemanha registraram queda de 9,3% em 2020 e o superávit comercial caíram 20% em ritmo anual devido à crise do coronavírus.  As exportações alcançaram 1,2 trilhão de euros (1,44 trilhão de dólares), contra 1,32 trilhão (1,59 trilhão de dólares) em 2019, a queda mais expressiva desde o retrocesso de 18% registrado em 2009 após a crise financeira.  O volume das importações teve queda de 7,1% em 2020, a 1,02 trilhão de euros (1,23 trilhão de dólares). O resultado da balança comercial caiu a 179,1 bilhões de euros (216,36 bilhões de dólares), contra 224 bilhões (270,6 bilhões de dólares) do ano anterior, de acordo com os dados brutos divulgados pelo instituto de estatísticas Destatis. Esta é a quarto queda anual consecutiva. O fechamento temporário das fronteiras e as interrupções na cadeia de abastecimento no início da pandemia de covid-19 provocaram uma queda de até 30% das exportações, A recuperação durante os meses de verão (hemisfério norte) não foi suficiente para alcançar os níveis anteriores à crise. Fonte: Folha-PE

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Mais de 3,8 milhões de doses da vacina contra Covid foram aplicadas no Brasil

Foram aplicadas 3.816.951 doses da vacina contra a Covid-19 no Brasil, das quais 3.783.228 são primeiras doses e 33.723 segundas. Nesta segunda-feira (8), 210.078 pessoas receberam a primeira dose e 8.035, a segunda. O consórcio, formado pelos veículos Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1, atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 23 estados, além do Distrito Federal. Por enquanto, as vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, vacina do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.O total representa 2,35% da população acima de 18 anos no Brasil. O consórcio foi formado em junho de 2020 em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19. Os veículos decidiram, então, formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. Fonte: Folha-PE

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Senador e ex-governador da Paraíba, José Maranhão morre aos 87 anos

O senador e ex-governador paraibano José Maranhão (MDB) morreu na noite desta segunda-feira (8) no Hospital Vila Nova Star, de São Paulo, vítima de complicações da Covid-19. Ele era o senador mais velho da atual legislatura e estava internado desde 29 de novembro de 2020, dia de segundo turno nas eleições municipais, quando passou mal pouco depois de votar no candidato que ele apoiava. Ficou num hospital de João Pessoa até o dia 3 de dezembro e nessa data foi transferido para a capital paulista. Ao longo da internação, ele teve diversas mudanças em seu quadro clínico. Chegou a ser entubado e extubado várias vezes, mas sempre na UTI. Mas, nos últimos dias, seu quadro clínico havia piorado. A informação de sua morte foi confirmada por familiares.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html Depois, a assessoria de imprensa do parlamentar emitiu nota. Confirmou a informação da morte e disse que o corpo dele vai ser trasladado para a Paraíba, para ser velado e sepultado em sua terra natal, Araruna. Oficialmente, o horário da morte foi 21h15, segundo divulgado pela equipe médica do hospital. A nota é assinada pelos seis médicos da unidade hospitalar que vinham acompanhando o caso Quase 70 anos de vida pública José Targino Maranhão nasceu em Araruna, no Agreste paraibano, em 6 de setembro de 1933, filho de Benjamim Gomes Maranhão, ex-prefeito de Araruna, e de Benedita Targino Maranhão (Dona Yayá). Começou a carreira política ainda jovem, com 22 anos, quando, em 1955, assumiu pela primeira vez o cargo de deputado estadual da Paraíba pelo PTB, partido que ficou até 1967, quando mudou para o MDB. Ocupou o posto por quatro mandatos consecutivos e saiu em 1969, no período da Ditadura Militar, quando foi cassado e perdeu os direitos políticos. Retornou à vida política em 1982, nas primeiras eleições diretas do país em mais de 20 anos. Foi eleito deputado federal, reeleito em 1986 e em 1990. Foi deputado constituinte e ajudou a criar a Constituição Federal de 1988. Ao término do terceiro mandato na Câmara dos Deputados, foi convidado para integrar a chapa de Antônio Mariz ao Governo da Paraíba, como vice-governador. A chapa foi eleita em 1994. Mariz assumiu o cargo, mas se afastou pouco depois de empossado para tratar de um câncer. Quando o governador morreu em setembro de 1995, Maranhão assumiu em definitivo o cargo. Em 1998 tentou a reeleição, mas entrou em choque com um colega de partido, o então senador Ronaldo Cunha Lima. Houve um racha interno para saber quem seria o candidato do PMDB ao governo naquele ano. Maranhão venceu a disputa interna e depois foi reeleito com mais de 80% dos votos válidos. Em 2002 foi eleito senador e tentou ser governador novamente em 2006, mas perdeu a disputa para Cássio Cunha Lima (PSDB), filho de Ronaldo. A chapa de Cássio, no entanto, foi cassada em 2009 e Maranhão assumiu o cargo de governador. Tentou se reeleger em 2010, mas perdeu para Ricardo Coutinho (PSB). Dois anos depois, foi candidato a prefeito de João Pessoa, …

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Governo de Pernambuco e Uber fazem parceria para transporte gratuito aos postos de vacinação

O Governo de Pernambuco firmou parceria com a Uber para conceder 10 mil viagens gratuitas à população, garantindo a ida e a volta de casa até os pontos de vacinação. A ideia é ajudar no processo de imunização dos grupos prioritários, principalmente os idosos, que têm mais dificuldades de mobilidade.  A parceria entra em vigor a partir desta quarta-feira (10), contemplando pessoas a partir dos 85 anos de idade residentes no Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Trata-se do primeiro acordo firmado no Brasil entre a Uber e um governo estadual sem custos para os cofres públicos.  Os passageiros que usarem o voucher dedicado à parceria terão um desconto de até R$ 25 por trecho, mas a empresa repassará o valor das corridas normalmente aos motoristas cadastrados. É uma espécie de doação de serviço em prol da campanha de vacinação.  A orientação, portanto, é que o público opte pelo local de vacinação mais próximo da residência do idoso, de forma que fique dentro do voucher promocional.  A dinâmica funcionará da seguinte forma: o acompanhante do idoso com vacinação agendada em um posto na sua cidade, ao solicitar o Uber, deverá inserir o cupom VACINAPE. “Essa parceria é mais uma forma de garantirmos que os mais idosos possam se deslocar com segurança até os locais de imunização. Pernambuco está entre os estados brasileiros com maior índice de vacinação da população, inclusive com uma taxa maior do que a média nacional”, destacou Paulo Câmara.  O código só permite rotas com destino aos locais de vacinação autorizados pela empresa, e as viagens de ida e volta devem ser realizadas no mesmo dia. As prefeituras precisarão enviar ao Governo do Estado a lista de pontos físicos de vacinação, com exceção de shopping centers.  “A nossa iniciativa em buscar essa parceria partiu do fato de entender que há a dificuldade na mobilidade desse grupo prioritário. Além disso, os relatórios de vacinação da Secretaria de Saúde mostram que existem lacunas no agendamento da imunização dessa faixa de idade. O acordo tem validade até o dia 4 de junho, mas pode ser renovado”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Julio. Fonte: Folha-PE

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Estudo reúne pesquisas sobre educação na pandemia

A pandemia do novo coronavírus teve grande impacto na educação brasileira em 2020. A suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares evidenciou uma série de desigualdades, deixando, inclusive, estudantes sem atendimento. A publicação Retratos da Educação no Contexto da Pandemia do Coronavírus – Um olhar sobre múltiplas desigualdades reúne cinco estudos, realizados entre maio e julho de 2020, que se propuseram a coletar dados e depoimentos sobre o ensino no país.  “A ideia é ter um material que traga as visões de diferentes atores, como foi esse período para os professores, como foi para os pais, como foi para os gestores, em se tratando de tomada de decisão para a educação. Assim, passar uma visão completa de qual foi o cenário educacional nesse período”, explica o diretor-fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria, um dos participantes do estudo.  A compilação pode, de acordo com Faria, servir como subsídio para que redes de ensino e escolas possam se preparar melhor para 2021. “[A pandemia] é um período que gera várias desigualdades. A gente precisa entender quais desigualdades são essas para daí poder tentar se antecipar a alguns problemas, como a evasão dos alunos”, diz.  Uma das pesquisas que integram a publicação, realizada pela Fundação Lemann, o Itaú Social e Imaginable Futures, mostra que três meses depois do início da suspensão das aulas presenciais, ainda havia cerca de 4,8 milhões de estudantes, o equivalente a 18% do total de alunos do ensino fundamental e do ensino médio da rede pública, que não teriam recebido nenhum tipo de atividade, nem por meios eletrônicos, nem impressos.  Além disso, mais de quatro em cada dez estudantes, o equivalente a 42%, não teriam, segundo seus familiares, equipamentos e condições de acesso adequados para o contexto da educação não presencial. Ficaram também evidentes desigualdades regionais. Enquanto quase sete em cada dez estudantes do ensino médio na região Sudeste tiveram aulas online mediadas por seus professores, essa proporção foi de pouco mais de quatro em cada dez nas regiões Nordeste e Sul. Um dos grandes impactos a ser sentido ainda este ano, de acordo com Faria, poderá ser o aumento da evasão escolar daqueles que não seguirão estudando em 2021. Mais de um em cada quatro jovens do ensino médio já pensou em não voltar para a escola ao final do período de suspensão das aulas, segundo estudo realizado pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e por parceiros.  Com análise e texto de Ana Lúcia Lima, da Conhecimento Social, integram a publicação a Fundação Carlos Chagas, Fundação Roberto Marinho, Fundação Lemann, o Itaú Social, Instituto Península e Iede. O estudo está disponível na íntegra na internet. Fonte: AB

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Cesta básica comprometeu mais da metade da renda de quem ganha salário mínimo no país em janeiro

Resultados divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que quem recebeu um salário mínimo em janeiro teve, em média, mais da metade da renda comprometida pela cesta básica. A cesta, formada por um conjunto de alimentos necessários para as refeições de um adulto, consumiu mais da metade da remuneração desses trabalhadores em 11 das 17 capitais pesquisadas no último mês. O salário mínimo brasileiro é de R$ 1.100. Segundo o Dieese, a maior participação da cesta no salário mínimo foi registrada em São Paulo (SP), com 64,29%. Em Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vitória (ES) e Brasília (DF) o custo também ficou acima dos 60% da renda. As capitais que registraram participação abaixo da metade do salário mínimo foram Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). A capital de Sergipe teve a menor porcentagem, de 44,31% da renda. Preços em alta A cesta básica teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas no último mês. Segundo o Dieese, os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (SC), com 5,82%, Belo Horizonte (MG), com 4,17%, e Vitória (ES), com 4,05%.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html Apesar de não estar entre as maiores variações, São Paulo registrou o maior valor do item, com R$ 654,29, uma variação mensal de 3,59%. Em Florianópolis, campeã na alta, o valor foi de R$ 651,37. O Dieese destacou que o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta em janeiro foi de 111 horas e 46 minutos. Principais variações Açúcar: com aumento em 15 cidades, o valor cresceu até 12,58% pela redução na oferta por causa da entressafra e da pressão das usinas para manter a cotação; Banana: também com valor maior em 15 capitais de até 20%, as bananas prata e nanica também passam pela entressafra. Com isso, a oferta é reduzida, e o preço sobe; Batata: o tubérculo registrou grandes variações, com alta de até 18,6% e queda de até 10,71%. O fim da colheita de inverno elevou os preços. Em Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, mesmo com a intensificação da safra, a colheira foi dificultada pelas chuvas, afetando também os preços; Carne bovina: o alimento teve altas de até 6%, mas também registrou quedas de até 3% pelo país. Para o Dieese, o aumento reflete a demanda externa elevada e uma baixa disponibilidade de animais para abate no campo; Feijão: os aumentos de até 9% podem ser explicados por problemas climáticos que acabaram reduzindo a disponibilidade do feijão. Além disso, pela redução na oferta, grãos importados foram colocados no mercado. Fonte: G1