O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou hoje (19), no Diário Oficial da União (DOU), uma nova portaria que estabelece diretrizes para a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações conjuntas com outros órgãos federais, estaduais e municipais. A portaria (42/2021) substitui outra (739/2019) que chegou a ser suspensa em janeiro do ano passado pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, enquanto ele estava responsável pelo plantão judicial. À época, Toffoli atendeu pedido da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), para quem a norma autorizava a PRF a realizar investigações e atuar na prevenção e repressão a crimes federais, o que seria competência exclusiva da PF, no entender dos delegados. A suspensão acabou depois derrubada pelo relator do caso, ministro Marco Aurélio, que atendeu pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e restabeleceu a vigência da portaria. Essa decisão foi depois confirmada pelo plenário do Supremo. Agora, contudo, a nova portaria, que substitui a antiga, passa a não trazer menção à participação da PRF em operações conjuntas caso “os crimes objetos de apuração tenham sido praticados em rodovias federais, estradas federais ou em áreas de interesse da União”. A norma – publicada nesta terça-feira (19) – tampouco elenca a “investigação de infrações penais” entre as hipóteses que autorizam a PRF a prestar apoio operacional, conforme constava na norma anterior. Outras diferenças A antiga portaria (739/2019) estabelecia diretrizes para a PRF atuar em operações conjuntas com órgãos do Ministério Público, da Receita Federal e do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) – como PF, Força Nacional e polícias Civil e Militar dos estados. Agora, o novo texto inclui no rol de cooperação, além dos integrantes do Susp, “outros órgãos das esferas federal, estadual, distrital ou municipal”, sem especificar quais. Outro trecho suprimido foi o que circunscrevia a atuação da PRF a “operações conjuntas nas rodovias federais, estradas federais ou em áreas de interesse da União”, conforme constava na antiga portaria. Agora, a nova norma estabelece diretrizes para a atuação do órgão somente em “operações conjuntas”, sem fazer referência a local. Outro trecho da antiga norma, agora revogada, autorizava a PRF a atuar, especificamente, “em vias urbanas, rodovias, terminais rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais, portos e aeroportos”. Novamente, a nova portaria não traz esse tipo de especificação, estabelecendo como condição para a atuação do órgão em operações conjuntas apenas a autorização de seu diretor-geral, que deve considerar “a pertinência, a conveniência e a necessidade da medida”. Pela nova portaria, a PRF pode: designar efetivo para integrar equipes na operação conjunta; prestar apoio logístico; atuar na segurança das equipes e do material empregado; ingressar nos locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial; lavrar termos circunstanciados de ocorrência; e praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta. Fonte: EBC
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou neste domingo a aprovação do uso emergencial das duas vacinas para combater a Covid-19. Por meio de suas redes sociais, Maia afirmou que a data representa um dia histórico e ressaltou que a Anvisa cumpriu seu papel de agência de estado. “A data de hoje [ontem] entra pra história. Venceu a ciência, finalmente teremos as primeiras vacinas disponíveis à população brasileira e milhares de vidas serão salvas. A Anvisa cumpriu seu papel de agência do Estado”, disse o presidente neste domingo. Maia ressaltou que o Brasil ainda responde por 10% das mortes pela Covid-19 no mundo, “o que é inaceitável”, afirmou. Ele parabenizou ainda os profissionais de saúde envolvidos e o empenho do governador de São Paulo, João Dória.“E que venham outras vacinas!”, afirmou. CríticasNesta segunda-feira, em entrevista coletiva para jornalistas no salão Negro da Câmara, Maia criticou o presidente Jair Bolsonaro por recusar a vacina do Butantã inicialmente. “O presidente afirmou que não compraria, mas na hora da verdade, a coragem não é tão grande. É corajoso até uma parte da história, pelo menos, apesar do papelão do ministro [da Saúde] Pazuello, agora querendo capturar o tema das vacinas, pelo menos compraram as vacinas e, para nossa felicidade, 6 milhões estarão imunizados nas próximas semanas”, disse. Fonte: Agência Câmara de Notícias
As equipes de resgate escavavam vários novos dutos nesta terça-feira (19), para tentar acessar o local onde estão pelo menos 12 dos 22 mineiros soterrados há nove dias em uma mina de ouro na China – informaram as autoridades. Os socorristas correm contra o tempo, em meio ao aumento do nível de água que ameaça os mineiros no subterrâneo. Em 10 de janeiro, uma explosão em uma mina de ouro em Qixia, na província de Shandong Oriental, deixou estes mineiros presos a várias centenas de metros abaixo da superfície. Até agora, as equipes de resgate conseguiram entregar comida a esses trabalhadores, através de um duto escavado na rocha.Os mineiros conseguiram, por sua vez, fazer chegar à superfície uma mensagem escrita à mão em uma página arrancada de um caderno. Nela, pediram que fossem enviados remédios e alertaram sobre o perigo do aumento das águas subterrâneas. O bilhete relatava ainda que quatro homens estão feridos. Uma ligação entre os socorristas e os mineiros confirmou que 11 pessoas estavam a 540 metros no subsolo, e uma, 100 metros abaixo. Não se sabe onde estão os outros dez homens. “A rocha perto da jazida é, principalmente, de granito (…) que é muito duro e isso está impedindo o resgate”, disse Chen Fei, prefeito da cidade de Yantai, na segunda-feira.Além dos três dutos já perfurados, as equipes de resgate começaram a cavar mais três nesta terça-feira, de acordo com um mapa das operações de resgate divulgado pelas autoridades na rede social Weibo (o Twitter chinês).A televisão pública CCTV mostrou dezenas de socorristas limpando o poço de saída, assim como guindastes e uma grande máquina de perfuração para chegar até os mineiros. Dois funcionários de Qixia, o líder local do Partido Comunista e o prefeito, foram demitidos na semana passada, devido à demora de um dia entre o acidente e o lançamento da operação de resgate. Fonte: DP
Avião com as vacinas CoronaVac – Instituto Butantan aterrissou no Recife nesta segunda-feira, às 19h40. Os imunizantes chegarão às 12 Gerências Regionais do Estado nas próximas 24h Um momento histórico, que reacende a esperança dos pernambucanos. A técnica de Enfermagem Perpétua do Socorro Barbosa dos Santos, de 52 anos, foi a primeira pernambucana vacinada contra a Covid-19 no Estado. O ato aconteceu nesta segunda-feira (18.01), no auditório da faculdade de Ciências Médicas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Santo Amaro, no Recife. As 270 mil doses da CoronaVac – Instituto Butantan chegaram à capital às 19h40, vindas de São Paulo, e seguiram para a sede do Programa Estadual de Vacinação, no bairro de Casa Amarela, onde foram separadas para serem enviadas às 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado nas próximas 24 horas. “É um momento histórico, que vai ficar marcado nas nossas mentes. É fruto de um trabalho de articulação que, hoje, se torna realidade no Brasil e em Pernambuco. Mas sabemos que ainda precisamos de definições sobre os próximos lotes de vacina a serem enviadas aos Estados e municípios brasileiros. Isso faz parte do Plano Nacional de Imunização e temos que ter esse plano na sua completude, com prazos e datas, para que a gente possa vacinar todos”, afirmou Paulo Câmara, após o ato de imunização. O governador também agradeceu às pessoas que, desde o início, ainda em março de 2020, têm se dedicado a salvar vidas, sobretudo os profissionais de saúde, e reforçou que, embora esse momento seja fundamental, é importante que a população continue mantendo os cuidados necessários. “Ainda precisamos usar máscaras, manter o distanciamento social e sempre higienizar as mãos”, disse, complementando que é preciso ter um pouco mais de paciência até que todos sejam vacinados. “Precisamos ter respeito à vida do outro até vacinarmos todos os pernambucanos e, assim, continuar incansavelmente salvando vidas”. Há 30 anos trabalhando no HUOC, Perpétua dos Santos sempre quis atuar na área da saúde para “ajudar as pessoas a diminuírem seus sofrimentos”. Ela, que sempre lidou com pacientes com tétano, leptospirose e HIV, contou que viveu “dias de guerra” nos últimos meses, devido à pandemia da Covid-19, e que o medo de pegar a doença bateu por diversas vezes enquanto trabalhava para salvar vidas. “Não tínhamos tempo para pensar em nada. Eu arrisquei a minha vida para salvar a de milhares de pessoas”, afirmou a profissional, ao lembrar do tratamento com os inúmeros pacientes. Após receber a primeira dose do imunizante, Perpétua se disse esperançosa com um novo tempo que se inicia a partir da vacinação. “Estou animada, ansiosa e feliz. Para mim, é uma vitória. Vitória dos pernambucanos e dos brasileiros”, concluiu. O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforçou o dia histórico marcado pela chegada da vacina e o início da imunização dos pernambucanos. “Este dia deverá ser um divisor de águas para o enfrentamento da pandemia em nosso Estado, e certamente mudará o curso da doença em Pernambuco”, previu Longo, destacando que a chegada da …
Ignorando o que dizem autoridades de saúde em todo o mundo, inclusive a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a insistir no “tratamento precoce” contra a Covid-19. “Não desistam do tratamento precoce. Não desistam, tá? A vacina é para quem não pegou ainda. E esta vacina que está aí é 50% de eficácia. Ou seja, se jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia. Então, está liberada a aplicação no Brasil”, disse Bolsonaro a apoiadores em vídeo compartilhado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) em seu canal no Telegram, aplicativo de mensagens que virou queridinho da direita nos últimos dias. Um de seus apoiadores perguntou ao presidente se a vacina seria obrigatória. Bolsonaro pôs em dúvida a eficiência da Coronavac, vacina que está sendo utilizada no início da imunização no Brasil e que, junto com a vacina de Oxford, teve uso emergencial autorizado pela Anvisa no domingo (17). “No que depender de mim, não será obrigatória. É uma vacina emergencial, 50% de eficácia. É algo que ninguém sabe ainda se teremos efeitos colaterais ou não”, afirmou. Com informações da Folhapress
A partir desta terça-feira (19), o preço médio do litro da gasolina vendida pela Petrobras em suas refinarias vai passar de R$ 1,84 para R$ 1,98, o que representa uma alta de 7,6% (R$ 0,15, em média). Esse será o primeiro aumento este ano. Mesmo com as recentes críticas sobre o aumento do combustível, a Petrobras argumentou que pratica a política de paridade e que o preço da gasolina vendida na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado em suas refinarias. Fonte: Edenevaldo Alves
Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa devem comunicar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esses participantes não devem comparecer ao segundo dia de aplicação das provas, no próximo domingo (24), mesmo que tenham feito a primeira, no último dia 17. Esses candidatos terão direito a fazer o Enem na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. A solicitação para participar da reaplicação, bem como a apresentação dos laudos médicos e documentos que comprovem a situação, pode ser feita pela Página do Participante. O sistema ficará aberto até as 12h do dia 23 de janeiro. Quem apresentar sintomas após esse horário e mesmo no dia da aplicação das provas não deve fazer o Enem. Haverá novo prazo para apresentar os atestados. Os candidatos poderão solicitar a reaplicação entre os dias 25 e 29 de janeiro também na Página do Participante. Primeiro dia de aplicação O mesmo procedimento foi adotado no primeiro dia de aplicação do Enem, no último domingo (17). O sistema ficou aberto até o dia 16 para que os candidatos apresentassem a documentação na Página do Participante. O sistema foi fechado na véspera do Enem e, agora, está reaberto. Aqueles que ainda não enviaram a documentação e não compareceram ao primeiro dia por causa de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas também podem pedir a reaplicação esta semana ou no período de 25 a 29 de janeiro. De acordo com o Inep, para o primeiro dia de exame, até o dia 16, 10.171 participantes já pediram reaplicação. Desse total, o Inep aceitou o pedido de 8.180. Aqueles que tiveram o pedido negado e que não fizeram o exame podem acessar o sistema e enviar novos documentos comprobatórios, para que o pedido seja reconsiderado. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, alerta os participantes para que fiquem atentos aos documentos que estão enviando para análise, para não correr o risco de terem o pedido negado. “Teve gente que tirou foto da cama e achou que estava tirando foto do atestado médico. É importante que tenha a atenção de estar juntando realmente os documentos comprobatórios”, disse, nesse domingo (17), em entrevista coletiva. Documentos Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação, participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela. Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG …
Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro começam a receber, nesta terça-feira (19), R$ 2,75 bilhões referentes ao abono salarial do calendário 2020/2021 – ano-base 2019. A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco. As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem. Disponível para telefones celulares, o aplicativo permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros. Para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, fica disponível o crédito para inscritos com final 5. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil. Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do PIS em 2020. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021. Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9 ficaram para 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 ocorre em 30 de junho. Quem tem direito Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa. Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores. As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira. Abono salarial anterior Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa. A consulta sobre o direito ao benefício, …
Começa nesta segunda (18) o calendário de pagamentos do Bolsa Família 2021. Neste mês, mais de 14,2 milhões de famílias de todo o país receberão o benefício social. Segundo o Ministério da Cidadania, o número representa um repasse de R$ 2,7 bilhões. O valor médio será de R$ 190,57, em janeiro. Para as famílias que recebiam o auxílio emergencial inicial serão, no mínimo, R$ 400. Criado para enfrentar a crise econômica durante a pandemia da Covid-19, o auxílio emergencial substituiu o Bolsa Família para quem cumpria os requisitos do benefício emergencial. As famílias contempladas receberam, primeiro, cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200, no caso das mães chefes de família, e, depois, a extensão de R$ 300 ou R$ 600. Sem a prorrogação do auxílio emergencial, as famílias voltam a receber o valor do Bolsa Família. O pagamento às famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza é feito mensalmente, nos últimos dez dias úteis, de acordo com o dígito final do NIS (Número de Identificação Social). O valor que cada família recebe é a soma de vários tipos de benefício previstos no programa, que dependem da composição (como número de pessoas, idades e presença de gestantes) e da renda familiar. Podem fazer parte do programa todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89 mensais e famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. Segundo o Cidadania, o número de contemplados flutua mensalmente devido aos processos de inclusão, exclusão e manutenção de famílias. “O processo de concessão é impessoal e realizado por meio de sistema automatizado que obedece ao teto das verbas orçamentárias destinadas ao programa”, diz, em nota. “Já os cancelamentos estão relacionados aos procedimentos rotineiros de averiguação e revisão cadastrais, fiscalização, desligamentos voluntários, descumprimento de condicionalidades, e superação das condições necessárias para a manutenção dos benefícios”, afirma o ministério. Na última década, o número de famílias contempladas tem oscilado entre 13 milhões e 14 milhões. Mudança no pagamentoDesde dezembro, o pagamento do Bolsa Família está sendo migrado para contas-poupanças digitais da Caixa, com acesso pelo Caixa Tem. De acordo com o governo, mais de nove milhões de pessoas que ainda não têm conta bancária poderão receber o benefício por meio de crédito na conta digital ou continuar a realizar o saque pelo seu cartão Bolsa Família e movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem. Segundo o cronograma federal, os beneficiários com NIS de finais 9 e 0 começaram a receber o Bolsa Família pela conta-poupança social digital em dezembro. Em janeiro, é a vez dos benefícios com NIS de finais 6, 7 e 8. A mudança continua em fevereiro, para os beneficiários de NIS com finais 3, 4 e 5, e termina em março, para NIS de finais 1 e 2. Como movimentar a contaOs beneficiários do Bolsa Família precisarão acessar o Caixa Tem, sem gerar nova senha. Segundo o Ministério da Cidadania, ela é criada gratuitamente e o usuário pode usar a mesma senha do cartão …
As secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal se preparam para iniciar, ainda hoje (18), a vacinação contra o novo coronavírus (covid-19) com o uso da vacina CoronaVac. A previsão é que a vacinação comece por volta das 17h. Ontem (17), os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Oxford no país. De acordo com o Ministério da Saúde, serão distribuídas aos estados 6 milhões de doses da vacina CoronaVac. Durante a manhã, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) partiram de Guarulhos (SP) em direção a algumas capitais para entregar a vacina. Aviões comerciais também estão sendo utilizados na entrega da vacina. Também há previsão de distribuição de vacinas por via terrestre. O Ministério da Defesa informou que estão sendo transportados pelos aviões da FAB cerca de 22 toneladas de carga, o que representa um terço de todo esforço logístico previsto para o abastecimento dos estados com a vacina contra o coronavírus. A pasta disse ainda que a previsão de chegada das aeronaves da FAB será divulgada à medida que decolarem no decorrer desta segunda-feira (18). Participam da operação aviões KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas. Uma aeronave C-97 Brasília também será utilizada a partir da cidade de Manaus para Tabatinga. Inicialmente, as aeronaves partiram para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Os aviões da Força Aérea Brasileira seguirão as seguintes rotas nesta segunda-feira (18): o C-130 Hércules irá para Guarulhos, Brasília, Manaus, Boa Vista, Porto Velho e Rio Branco. Duas aeronaves C-97 Brasília decolarão de Manaus, para Macapá e para Tabatinga. O KC-390 Millennium seguirá de Guarulhos para Goiânia, Teresina e Fortaleza. O C-105 Amazonas passará por Florianópolis e Campo Grande, também saindo de Guarulhos. Para o transporte terrestre da vacina estão sendo utilizados 100 caminhões com sistema de rastreamento e bloqueio via satélite. Até o final de janeiro, mais 50 caminhões serão incorporados à frota. Para garantir a segurança no transporte, os caminhões também serão acompanhados pelas polícias Federal e Rodoviária Federal. “A Polícia Federal atuará na escolta das vacinas, utilizando os seus grupos táticos e sendo a responsável pela segurança dos espaços federais de armazenamento”, informou a assessoria. Além das polícias, o planejamento da operação de segurança da logística de distribuição da vacina está sendo feito em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal e o Ministério da Saúde. Assim que as vacinas chegarem às capitais, o acompanhamento e segurança será entregue às polícias locais, que ficarão responsáveis pela segurança na distribuição. Caberá às secretarias de Saúde de cada estado coordenar o processo de distribuição aos municípios que, por sua vez, executam a vacinação da população. Neste primeiro momento, serão vacinados profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas, e …
A atividade econômica brasileira registrou alta em novembro do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje (18) pelo Banco Central (BC). É o sétimo mês consecutivo de crescimento, após as quedas de março e abril, devido às medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou expansão de 0,59% em novembro em relação a outubro. Mas na comparação com novembro de 2019, houve queda de 0,83% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em novembro, o indicador também teve queda, de 4,15%. No ano, o IBC-Br ficou negativo em 4,63%. Taxa básica de juros O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 2% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o mercado financeiro, o PIB deve registrar queda de 4,37%, em 2020. Fonte: UOL
A Caixa Econômica Federal liberou hoje (18) as operações de saques e transferências de parcelas do auxílio emergencial e auxílio emergencial extensão para 3,4 milhões de pessoas nascidas em agosto. Esses beneficiários tiveram o dinheiro creditado na poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamentos do programa, no total de R$ 2,4 bilhões. Agora, quem ainda tiver recursos na conta poderá sacar nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou mesmo nas agências. Para o saque em espécie, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Esse código deve ser utilizado para a retirada do dinheiro. Além disso, é possível movimentar ou transferir os recursos para contas em outros bancos por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele ainda é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. O calendário do auxílio emergencial foi organizado em seis ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. Em dezembro, a Caixa encerrou a etapa de pagamentos em conta. Já a liberação das operações de transferências e saques acontece até 27 de janeiro. Fonte: EBC
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 3,34% para 3,43%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação foi mantida em 3,50%. As previsões para 2023 e 2024 são de 3,25% e 3,22%, respectivamente. O cálculo para 2021 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 3,25% ao ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,75% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6% ao ano. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,41% para 3,45%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,50%, a mesma previsão há 143 semanas consecutivas. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro também continua projetando expansão do PIB em 2,50%. A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5, ao final deste ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,75. Fonte: EBC
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) defendeu o fim do recesso parlamentar da Câmara e do Senado para apreciação de propostas consideradas essenciais para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Na justificativa, o parlamentar destacou o estado emergencial em saúde pública que passa o país e ressaltou a situação de Manaus. “Amigas e amigos do Brasil, não dá para entender porque o presidente do Congresso, da Câmara não convoca todos os deputados e senadores e cancela o recesso. O país está enfrentando uma pandemia, uma crise sanitária e os parlamentares de férias? recesso? enquanto o povo tá morrendo! Tem que chamar todos para trabalhar”, avaliou o socialista que completou: “Precisamos agilizar os projetos e ações para auxiliar no enfrentamento dessa situação. Não dá pra ficar de férias, enquanto os brasileiros estão sofrendo e o povo morrendo, a situação de Manaus, por exemplo, é desesperadora e pode se alastrar por outros Estados. Eu estou em Brasília e vou lutar para que meus colegas também venham pra cá fazer a sua parte”, explicou. As próximas votações no Congresso ficaram para fevereiro, quando os trabalhos na Câmara e no Senado serão retomados a partir do dia 1º com uma eleição para as presidências das duas Casas.
A primeira aplicação no Brasil da vacina contra a Covid-19, fora dos ensaios clínicos, foi feita às 15h30 deste domingo (17) no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista, dando início a uma nova fase da pandemia no país: o começo do fim. A aplicação aconteceu minutos depois de a Coronavac, vacina do laboratório Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, ter seu uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A expectativa é que o imunizante reduza significativamente a incidência de casos graves da doença, diminuindo a lotação dos sistema de saúde, e transformando a Covid, enfim, em uma “gripezinha”. A primeira pessoa a ser imunizada foi a enfermeira Monica Calazans, 54, que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Com obesidade, hipertensão e diabetes, ela faz parte do grupo de risco. Calazans foi vacinado pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, 30. A aplicação da vacina ocorreu em caráter simbólico, ao lado do governador João Doria, fiador da Coronavac no país. “Como pai de família, como alguém ao lado de tantos brasileiros que lutam pela vida, que lutam contra o negacionismo, que lutam pela proteção dos brasileiros, hoje é o Dia V da vida, da vacina, dos brasileiros”, disse o governador logo antes da aplicação. “Este é um momento histórico para o Brasil. E aqui no hospital das clínicas em São Paulo, referência para o país, referência internacional, é aqui que nós iniciamos imediatamente a vacinação dos brasileiros”, disse. Assim, Doria garantiu sua presença na fotografia do evento, e tem no imunizante sua principal arma política para concorrer à Presidência do Brasil em 2022. A cerimônia, como costumam ser os anúncios do governador João Doria, teve estratégias de marketing para valorizar a conquista. O governo instalou um “vacinômetro” para contabilizar quantas doses do imunizante foram aplicadas. O governador e seus auxiliares usaram ainda uma camiseta com a bandeira do nacional escrita “Vacina do Butantan, a vacina do Brasil”. O governador afirmou que a vacinação de fato no estado começa nesta segunda-feira (18), A Coronavac tem uma eficácia global de 50,38%, subindo para 78% para leves e, embora isso ainda precise de confirmação, aparentes 100% para moderados e graves. Fonte: Folha-PE
O governador Paulo Câmara vai acompanhar do Recife a cerimônia de entrega das primeira doses da vacina contra a Covid-19, marcada para o início da manhã desta segunda-feira (18), em São Paulo. O Gabinete de Enfrentamento ao Novo Coronavírus do Estado estará mobilizado a partir das 7h, no Palácio do Campo das Princesas, para coordenar o início da imunização em Pernambuco. A expectativa é que, das 4,3 milhões de doses que serão compartilhadas entre os estados brasileiros, Pernambuco receba, nesse primeiro lote, cerca de 270 mil vacinas que garantirão as duas doses da imunização para 129 mil pessoas, entre profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos que vivem em asilos e indígenas aldeados. Fonte: Waldiney Passos
No dia em que o Brasil teve a aprovação de uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19, Pernambuco ultrapassou, neste domingo (17), a marca de 10 mil mortes provocadas pela doença. Os dados estão no boletim divulgado pela Secretaria Estadual de saúde (SES). Nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim, foram confirmados 482 casos e 27 óbitos. As mortes confirmadas neste domingo ocorreram entre o dia 9 de junho de 2020, sete meses atrás, e a sexta-feira (15). Segundo o governo, desde o início da pandemia, em março Pernambuco registrou 241.087 casos do novo coronavírus e 10.020 óbitos. Do total de novos casos, 50 (10,5%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 432 (89,6%) são leves. Dos 241.087 casos confirmados desde o início da pandemia, 30.310 são graves e 210.777, leves. Há ocorrências em todos os 184 municípios pernambucanos e no arquipélago de Fernando de Noronha. Além disso, o boletim registra um total de 205.719 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.770 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 186.949 eram casos leves. Mortes Foram confirmadas, neste domingo, as mortes por Covid-19 de 14 homens e 13 mulheres. As novas mortes são de moradores de Abreu e Lima (1), Afrânio (1), Carpina (1), Caruaru (1), Itapissuma (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Limoeiro (1), Recife (17) e Vitória de Santo Antão (1). Com isso, o Estado totaliza 10.020 mortes pela doença. Os pacientes tinham idades entre 34 e 96 anos. As faixas etárias são: 30 a 39 (2), 40 a 49 (1), 50 a 59 (2), 60 a 69 (4), 70 a 79 (9) e 80 ou mais (9). Do total, 24 tinham doenças pré-existentes: doença cardiovascular (18), diabetes (9), doença renal (5), obesidade (4), doença respiratória (2), hipertensão (1), histórico de tabagismo (1) e doença de Alzheimer (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais estão em investigação. Ocupação de leitos A ocupação de leitos dedicados à Covid-19, em Pernambuco, neste domingo, está em 77%, sendo 86% das unidades de terapia intensiva (UTIs) e 66% das enfermarias. Testagem Desde março, foram realizados 1.019.538 testes para detecção do novo coronavírus em Pernambuco. Fonte: G1
Após o Brasil, finalmente, dar a largada no processo de vacinação no país, o mercado financeiro deve abrir a semana em clima de otimismo, mas sem grandes variações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na avaliação de analistas ouvidos pela reportagem. A palavra de ordem será cautela, porque as incertezas não saíram do radar, principalmente, porque o processo de imunização será lento e os efeitos na economia também. “O começo da vacinação estava na conta. O mercado já esperava a aprovação das vacinas pela Anvisa. Mas o início da vacinação, ontem, em São Paulo, é que não estava precificado. Isso coloca pressão sobre o governo federal, mas não resolve o problema de não termos vacina e materiais suficientes para acelerar o processo”, explicou o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que aposta na continuidade da oscilação do mercado interno. “A possível lentidão poderá afetar os mercados nas próximas semanas. Todos correram para tirar a primeira foto, mas não está claro a velocidade dessa vacinação no país. Assim, os mercados tendem a vir positivos nesta segunda-feira, mas pode haver estresse, depois, quando ficar claro que vai ser lento”, acrescentou. A economista Ana Carla Abrão, sócia da Oliver Wyman no Brasil, reconheceu que a notícia da vacinação “é um alento” que deve fazer o mercado reagir positivamente hoje. “Uma grande euforia, se ocorrer, merece cautela, porque os efeitos do impacto da vacinação só deve ocorrer a partir do segundo semestre”, afirmou. Ela disse, contudo, que ainda será preciso avaliar todo o processo de vacinação, a produção das vacinas e até mesmo a capacidade do governo de vacinar. No caso de São Paulo, a primeira etapa prevê 20% da população vacinada, o que é muito pouco, do ponto de vista de imunidade de rebanho”, acrescentou. “A B3 deve abrir o dia otimista, em um sinal de esperança com a largada da vacinação. Mas o processo será lento e há muita incerteza para uma verdadeira retomada da economia, especialmente, porque o caos de Manaus ainda não está equacionado e, os números de mortes no Rio de Janeiro e em São Paulo não param de crescer. E, portanto, não podemos descartar riscos de falta de oxigênio em outros estados, o que deverá fazer com que o mercado continue bastante volátil”, destacou a economista Juliana Inhasz, professora do Insper. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, definiu, ontem, finalmente, o dia D e a Hora H na quarta-feira (20), às 10h, mas analistas não demonstraram muito otimismo com esse agendamento. “É positivo, mas estamos diante de uma maratona e não de uma corrida de 100 metros”, alertou Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da RPS Capital. “Não podemos esquecer que o governo federal deve começar a vacinar um número muito pequeno da população e, portanto, o impacto na atividade ainda será lento e gradual diante do aumento do número de contágios dessa segunda onda, que está se mostrando mais grave do que a primeira lá fora e também no Brasil. Logo, a Bolsa deverá se comportar …
A Itália anunciou neste sábado (16) que vai proibir os voos vindo do Brasil devido a nova variante do coronavírus que foi descoberta no país. O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, assinou uma ordem hoje. “Qualquer pessoa que já esteja na Itália e que venha desse país deve fazer um teste [de detecção da Covid-19] e entrar em contato com as autoridades de saúde”, informou o ministro. A princípio, o bloqueio vai valer até o final de janeiro. O governo italiano informou que os seus cientistas estão estudando a nova variante para realizar uma abordagem mais cautelosa. O Reino Unido também tomou a mesma medida na última quinta-feira (14) e proibiu a entrada dos voos vindo do Brasil e de outros 14 países. A Itália registra 2,36 milhões de casos e 81,8 mil mortes por coronavírus, de acordo com os dados compilados até a última quinta-feira (14) pela Universidade Johns Hopkins. (Folha PE)
Os equipamentos devem seguir para a capital do Amazonas de avião até este sábado (16) O prefeito João Campos, em união com o Governo de Pernambuco, decidiu enviar 200 concentradores de oxigênio para ajudar no enfrentamento da crise no sistema público de saúde em Manaus. Desse total, 100 foram da Prefeitura do Recife e os demais do Estado. Até este sábado (16), os equipamentos devem seguir de avião para a capital do Amazonas. Esses concentradores, utilizados para o tratamento de pessoas com insuficiência respiratória, fazem parte dos mais de 10 mil equipamentos médico-hospitalares adquiridos pela Prefeitura do Recife, durante a preparação para o enfrentamento à pandemia no município. Os aparelhos foram utilizados para salvar vidas nos sete hospitais de campanha construídos em 45 dias pela PCR. Quando as unidades começaram a ser desativadas, os materiais foram levados para o almoxarifado da Secretaria de Saúde, onde estavam armazenados. É importante salientar que a ajuda à capital amazonense não compromete a estrutura de assistência hospitalar da covid-19 no Recife. Ou seja, mesmo que haja aumento no número de pacientes que necessitem de internação, na capital, o município ainda terá equipamentos suficientes para garantir atendimento adequado à população. Os concentradores têm o objetivo de aumentar a saturação de O2. Os aparelhos puxam o ar do ambiente, purificam o oxigênio e o transportam para o paciente através de cânulas ou máscaras.
Em meio à crise sanitária provocada pela Covid-19, não teve nenhuma questão sobre a pandemia da Covid-19 durante a primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorreu neste domingo, 17. De acordo com o diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS, Ademar Celedônio, já era esperado que não haveria citação do novo coronavírus na prova. “Como esperada, não houve nenhuma citação do Covid dentro da prova”, reforçou Celedônio. Ele explica que é possível pensar que a questão de número 24 da prova amarela pode tangenciar o assunto por conta da citação do Instituto Fiocruz. “A questão fala de um texto disponível sobre condições socioeconômicas, culturais e ambientais e é um texto da Fiocruz. Então, se alguém quisesse pensar alguma coisa sobre COVID-19 relacionando esse instituto, poderia talvez fazer isso. Mas nem isso poderia destacar. Foi um conceito bem simples de saúde histórica. Conceito “ampliado” de saúde”, explicou. FONTE: Folha-PE
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 tem abstenção de 51,5% dos candidatos inscritos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Do total de 5.523.029 inscritos para a versão impressa do Enem, que começou a ser aplicada hoje (17), 2.842.332 faltaram às provas. Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a abstenção recorde se deve principalmente ao medo da pandemia e a campanhas contrárias à realização do exame. Apesar disso, considera a aplicação vitoriosa. No ano passado, a abstenção no primeiro dia do Enem foi 23%. “Fico satisfeito com o que fizemos no meio de uma pandemia”, diz, “[Quero] qualificar o Enem no meio de uma pandemia como algo vitorioso para não atrasar mais a vida de milhões de estudantes”. Em 2009, o segundo ano de aplicação do Enem com a maior abstenção, a porcentagem de inscritos que não compareceram foi de 37%. Foram eliminados do exame 2.967 candidatos por não respeitarem as regras do Enem, entre elas, não cumprirem as medidas de segurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus, como usar máscara cobrindo a boca e o nariz durante toda a aplicação. Ao todo, 69 participantes foram afetados por questões logísticas, como emergências médicas, falta de energia elétrica, entre outros. Os dados tanto de presença, quanto das eliminações, segundo o presidente do Inep, são preliminares. Sintomas Nesta edição, por conta da pandemia do novo coronavírus, participantes que apresentassem sintomas da covid-19 ou de outras doenças infectocontagiosas não deveriam comparecer ao exame. Esses participantes podem acionar o Inep e solicitar a reaplicação, que será nos dias 23 e 24 de fevereiro. Até o momento, 10.171 participantes pediram reaplicação. Desse total, o Inep aceitou o pedido de 8.180. Quem apresentou sintomas hoje (17) ou ontem (16), pode solicitar a reaplicação, mediante a apresentação de laudo médico e documentos comprobatórios entre os dias 25 e 29 de janeiro. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, explica que a partir de amanhã (18), os participantes que apresentarem sintomas devem notificar o Inep e, mesmo que tenham feito a prova no primeiro dia, não devem comparecer ao segundo dia de aplicação, que será no próximo domingo (24). Eles terão direito a reaplicação. Reaplicação Estudantes relataram neste domingo que foram impedidos de entrar nos locais de aplicação porque as salas estavam cheias e seria preciso respeitar o distanciamento entre os participantes. Questionado, Lopes diz que a situação está sendo apurada. Esses participantes também terão direito a fazer a prova na data da reaplicação. Segundo o presidente, esse casos foram relatados em 11 locais de prova em Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Londrina (PR), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Canoas (RS). Também terão direito a reaplicação os 160.548 estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, 2.863 em Rolim de Moura (RO) e 969 em Espigão D’Oeste (RO), por conta dos impactos da pandemia nessas localidades. Ao todo, segundo o ministro da Educação, foram quase 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do Enem. O Enem …
A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), assume hoje (18) o plantão da Corte. Até 31 de janeiro, ela ficará responsável por decidir questões urgentes na ausência do presidente, ministro Luiz Fux, que sai de férias. Fux tomou posse na presidência do STF em setembro. Em 20 de dezembro, ele assumiu o plantão durante o recesso do Judiciário. Na semana passada, a Corte informou que o ministro tiraria férias na segunda metade de janeiro, deixando o comando do Judiciário a cargo de Rosa Weber. Durante o plantão, o presidente em exercício do Supremo tem a prerrogativa de decidir, por exemplo, sobre novos pedidos de liminar (decisão provisória) ou questões urgentes em processos em andamento. O poder de decisão do presidente e do vice do Supremo, porém, ficou reduzido no atual plantão. Ainda em dezembro, quatro dos 11 ministros informaram que continuariam a trabalhar normalmente, despachando nos processos de sua relatoria. São eles Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. Neste mês, por exemplo, Lewandowski concedeu liminares relacionadas à pandemia de covid-19, como aquela com a qual postergou medidas sanitárias relacionadas à doença. Em outra, ele suspendeu a requisição pela União de seringas e agulhas já compradas pelo estado de São Paulo. O STF retoma os trabalhos normais, com uma solenidade de abertura do Ano Judiciário, em 1º de fevereiro. A primeira sessão plenária de julgamentos, ainda por videoconferência, está marcada para dois dias depois, em 3 de fevereiro. Na pauta, consta recurso especial em que a família de Aída Curi, estuprada e assassinada em 1958 no Rio de Janeiro, pede que seja assegurado o direito ao esquecimento relativo ao crime. Fonte: EBC
Em dia de derrotas na tentativa de receber vacinas contra a Covid-19 produzidas na Índia e de mais relatos de pacientes morrendo sem oxigênio em Manaus, o governo de Jair Bolsonaro virou alvo de um novo panelaço em várias cidades brasileiras, nesta sexta-feira (15). Com gritos de “fora, Bolsonaro” e “assassino”, brasileiros criticam a demora para o início da imunização e de envio de mais insumos para evitar o colapso do sistema de saúde amazonense. Manifestantes também pedem o impeachment do presidente. No Recife, Zona Norte e Zona Sul tiveram registro de panelaço contra o presidente. Outras cidades que também protestaram foram Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Brasília e São Paulo, que começou a bater panelas meia hora antes do horário combinado nas redes socais. O governo Bolsonaro vem acumulando derrotas na tentativa de começar a imunização do País. Nenhuma das duas vacinas esperadas para o início da campanha nacional foram entregues ao Ministério da Saúde até agora. Uma delas viria da Índia para o Brasil e tinha previsão de chegar neste sábado (16), mas, nesta sexta, o governo da Índia negou a entrega imediata do lote de dois milhões de doses do imunizantes da AstraZeneca/Oxford, o que frustrou uma operação montada para buscar o material no país asiático. Com o veto da Índia, o presidente Bolsonaro corre o risco de assistir o início da vacinação no Brasil com a Coronavac, que tem sido utilizada como trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A pasta da Saúde deu um ultimato ao Instituto Butantan pedindo que fossem entregues os seis milhões de doses da Coronavac, mas o órgão respondeu que não vai enviar o imunizante ao governo federal porque não há um plano para distribuí-las entre os estados. O ministério passou o segundo semestre ignorando a oferta de incorporação da Coronavac ao calendário nacional. Mas, depois de idas e vindas, a pasta aceitou o imunizante no programa nacional. Antes previa várias outras vacinas ainda não existentes no País. Fonte: UOL
A pandemia da Covid-19 desacelerou a migração global em quase 30%, com cerca de dois milhões de migrantes a menos entre 2019 e 2020. É o que aponta um relatório das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta sexta-feira (15). No total, 281 milhões de pessoas viviam fora de seu país em 2020. O relatório “Migração Internacional 2020” revela que dois terços dos migrantes registrados vivem em apenas 20 países, com os Estados Unidos liderando a lista, somando 51 milhões de imigrantes em 2020. Em segundo lugar está a Alemanha, com 16 milhões, seguida por Arábia Saudita (13 milhões), Rússia (12 milhões) e Reino Unido (9 milhões). A Índia ficou no topo da lista de países com as maiores diásporas em 2020, com 18 milhões de indianos vivendo fora de seu país natal. Outros países com grandes comunidades no exterior são México e Rússia, cada um com 11 milhões, seguidos por China (10 milhões) e Síria (8 milhões). O maior número de migrantes residiu na Europa no ano passado, um total de 87 milhões. A Europa registra o maior número de casos de migração intra-regional. Um total de 70% dos migrantes europeus se instalaram em outro país do mesmo continente. Fonte: Folha-PE
Quase que de repente tudo parou. Para evitar a disseminação de um vírus tão perigoso, aulas e atividades escolares presenciais foram suspensas. O quadro e o piloto substituídos por computadores e celulares. A sala de aula deu lugar a cômodos domésticos. Livros e cadernos trocados por aplicativos. A pandemia da Covid-19 exigiu dos professores, seja da rede pública ou privada, uma imensa capacidade de adaptação. Obrigados a se reinventarem, eles foram em busca de outras formas de abordagem dos conteúdos de suas disciplinas, sobretudo por meios virtuais. Para o professor de biologia Marcelo Ataíde, 32 anos, a falta do olho no olho e das interações com os alunos foi um dos maiores desafios. “Isso me causou muita estranheza justamente porque a gente precisa da troca durante as aulas. Como era algo muito novo, eles ficavam receosos de ligar a câmera e interagir”, disse. Além disso, foi preciso lidar com o desafio de encontrar alternativas que fossem capazes de envolver e propiciar o desenvolvimento dos alunos. Para ajudar nesse processo, Marcelo usou como cenários das aulas a sala e um quarto que foi transformado em escritório. Apesar das dificuldades, ele conta que também enxerga pontos positivos trazidos pela pandemia. “Como professor de biologia eu trabalho muito com imagens e sempre gostei de produzir slides, fazer projeções, mas me limitava ao pendrive e não sabia usar a nuvem. Por isso, uma das principais vantagens foi justamente a imersão obrigatória no meio virtual, que nos fez conhecer novas formas de transmitir conhecimento”, avalia. Trabalhando há dez anos como professor, atualmente Marcelo dá aulas para 13 turmas do ensino fundamental e médio de dois colégios, entre eles o Santa Emília, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Uma pesquisa do Instituto Crescer, divulgada no segundo semestre do ano passado, aponta que 46% dos educadores não sabem avaliar se os alunos estão realmente aprendendo com as aulas on-line. A professora de Língua Portuguesa e Produção de Texto Jéssica Azevedo Rozendo, 29, entende bem essa dúvida. Ela conta que para garantir um ensino eficaz buscou tutoriais na internet e pegou dicas com colegas de profissão. Para deixar as aulas mais atrativas, a docente passou a usar plataformas de aprendizado baseadas em jogos, como o Kahoots, e de produção textual, como o Google Docs. “Tivemos que fazer uma série de adaptações e incerteza foi a palavra que mais marcou essa pandemia. Esse momento serviu para sacolejar e ver que eu precisava me reinventar para oferecer o meu melhor para meus alunos. Tive que aprender, didatizar e, então, ensinar”, comenta. Para Jéssica o caminho a ser seguido deve ser sempre o da constante formação. “Mas é preciso a colaboração de todos os envolvidos no processo educacional, governos, secretarias de educação, escolas, universidades. Cada um tem seu papel e sua importância”, ressalta. MultifunçõesAo longo da pandemia do coronavírus o processo de ensino e aprendizagem passou por várias transformações. As maneiras habituais de lecionar foram revistas. No entanto, a avalanche de informações do mundo contemporâneo tornou mais difícil a missão dos …
O governo da Índia negou a entrega imediata de um lote de imunizantes da Oxford/AstraZeneca ao Brasil, o que frustrou uma operação montada para buscar o material na Índia ainda neste fim de semana e deve resultar numa derrota política para o Palácio do Planalto. Com o veto da Índia, o presidente Jair Bolsonaro corre o risco de assistir ao início da vacinação no Brasil com a Coronovac, que tem sido utilizada como trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Na noite de quinta (14), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ligou para o chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e fez um último apelo pela liberação de 2 milhões de vacinas produzidas pelo Serum Institute.O lote seria um adiantamento do imunizante que posteriormente será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e que é a grande aposta do governo Bolsonaro na “guerra da vacina” travada com Doria. No entanto, Araújo ouviu de seu homólogo que a situação só seria resolvida “nos próximos dias”, o que foi entendido no Itamaraty como uma sinalização de que não haverá liberação no prazo desejado pelo Brasil. Não houve compromisso com uma data específica. O argumento do país asiático é que não é possível autorizar a transação enquanto não começar a campanha de vacinação na sua própria população. A comunicação com o indiano frustrou os planos de Bolsonaro de enviar um avião Índia buscar a carga. A aeronave da Azul Linhas Aéreas está no Recife (PE) pronta para decolar, mas permanecerá em solo enquanto não houver luz verde de Nova Délhi. O governo prometia a partida para a noite desta sexta (15), com retorno previsto para o domingo (17). Em entrevista à rede Bandeirantes, Bolsonaro admitiu que a operação Índia seria atrasada. “Foi tudo acertado para disponibilizar 2 milhões de doses [da vacina Oxford/AstraZeneca]. Só que hoje, neste exato momento, está começando a vacinação na Índia, um país de 1,3 bilhão de habitantes. Então resolveu-se aí, não foi decisão nossa, atrasar um ou dois dias até que o povo comece a ser vacinado lá, porque lá também tem pressões políticas de um lado e de outro. Isso daí, no meu entender, daqui dois, três dias no máximo nosso avião vai partir e vai trazer essas 2 milhões de vacinas para cá”, afirmou o presidente. Com isso, o Ministério da Saúde enviou nesta sexta-feira (15) ofício ao Butantan requisitando seis milhões de doses do Coronavac. “Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa. Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19, tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo”, diz a …
O segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teve o auxílio-doença negado em 2020 tem até este sábado (16) para agendar uma nova perícia médica. O pedido deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135. Pode recorrer da decisão quem pediu o adiantamento do auxílio e teve o benefício negado e quem requereu o auxílio-doença a partir de 1º de fevereiro de 2020, mas não conseguiu passar pela perícia médica. Desde setembro, as perícias voltaram a ser presenciais nas 491 agências do INSS em todo o país, após meses de atendimento virtual por causa da pandemia da covid-19. Apenas os médicos peritos pertencentes a grupos de risco – como pessoas com mais de 60 anos, grávidas, lactantes e pessoas com doenças graves – continuam trabalhando remotamente. Ao ir para a perícia, o segurado deverá levar todos os documentos que comprovem o motivo do afastamento do trabalho, como laudos, exames, atestados e receitas médicas. O auxílio-doença é pago a empregados que não podem ir ao trabalho por mais de 15 dias em decorrência de enfermidade ou de acidente. Para evitar a aglomeração de pessoas nas agências, o INSS antecipou, entre março e novembro, parte do auxílio doença. O segurado recebeu um adiantamento de até R$ 1.045 – valor do salário mínimo no ano passado – sem a necessidade de perícia. Após a confirmação do benefício pelo médico perito, a quantia recebida antecipadamente seria descontada dos futuros pagamentos. De acordo com o INSS, a diferença entre o salário mínimo e o valor do auxílio doença, caso este seja superior ao mínimo, foi paga em dezembro. Eventuais ajustes estão sendo feitos neste início de 2021. Fonte: EBC
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia, afirmou hoje (15) que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é segura. Por lei, cabe ao colegiado emitir parecer sobre a segurança de organismos geneticamente modificados (OGMs), como é o caso do imunizante. A avaliação é uma etapa protocolar e não diz respeito ao uso e liberação comercial da vacina. Pela legislação, nesse caso específico, a decisão sobre o uso comercial cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja diretoria colegiada reúne-se no próximo domingo (17) para deliberar sobre a liberação do uso emergencial do imunizante. A Lei de Biossegurança diz que cabe à CTNBio prestar apoio técnico consultivo ao governo federal em questões de biossegurança. Entre outras funções, o colegiado analisa estudos com OGMs no Brasil, que podem ser plantas transgênicas, vacinas (tanto para humanos quanto para animais), células humanas ou micro-organismos. Os pareceres técnicos são encaminhados a diferentes órgãos, como a Anvisa, ministérios da Agricultura, Pecuária e Pesca e do Meio Ambiente, ente outros, sempre que houver uso de um OGM. No caso da vacina de Oxford, usa-se a tecnologia conhecida como vetor viral geneticamente modificado, que utiliza um vírus de resfriado retirado de um chimpanzé, em uma versão enfraquecida de um adenovírus. A esse adenovírus é adicionado o material genético da proteína spike do novo coronavírus (SARS-CoV-2) , induzindo à formação de anticorpos. “Nós não fazemos o registro do produto, que é atribuição exclusiva da Anvisa. Fazemos uma avaliação, remetemos o parecer para a Anvisa, e a Anvisa acresce isso ao processo dela”, explicou o presidente da CTNBio, Paulo Barroso, durante a entrevista coletiva em que foi apresentada a avaliação do colegiado. Barroso disse que o colegiado analisou somente a segurança do OGM utilizado na vacina para uso em larga escala na população e ressaltou que a decisão não diz respeito à liberação comercial da vacina. “Este [liberação comercial] é o nome que ficou na lei, e este nome não é muito adequado. O adequado é: fizemos uma avaliação de segurança e consideramos a vacina adequada, sob o ponto de vista de segurança, para o uso em larga escala na população”, afirmou Barroso. Questões de importação, distribuição, venda não são “da seara” da CTNBio, disse o presidente do colegiado. “A gente avalia se o transgênico é bom ou ruim, sob o ponto de vista de segurança. O resto é a Anvisa.” Fonte: EBC
Após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitir o “colapso” na rede de saúde de Manaus, com pacientes morrendo por asfixia por falta de oxigênio nos hospitais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, já ter feito a sua parte. Segundo ele, foram enviados recursos e outros meios ao Amazonas para o enfrentamento da covid-19. O vice-presidente, Hamilton Mourão, também saiu em defesa do governo, dizendo que não era possível prever a situação em Manaus e que estão fazendo ‘além do que podem’. “A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? O problema em Manaus é terrível. Fizemos a nossa parte, com recursos e meios”, afirmou ele a apoiadores no Palácio da Alvorada, citando também a ajuda das Forças Armadas ao levar insumos ao Estado. “O ministro da Saúde esteve lá na segunda-feira e providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda”, completou. Com a nova explosão de casos de covid no Amazonas, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus na quinta-feira, 14, segundo relatos de médicos. O governo federal anunciou que nesta sexta-feira começou a transferir pacientes para outros Estados e pediu ajuda aos Estados Unidos com o fornecimento de um avião adequado para levar cilindros a Manaus. Ontem, ao comentar a situação em Manaus em “live” ao lado de Bolsonaro, Pazuello disse que “a responsabilidade é da prefeitura e do governo”. Ele admitiu que a cidade vive um “colapso” na situação do atendimento de saúde, mas disse que o ministério “apoia em todos os aspectos”. O ministro atribuiu a situação na capital do Estado a um conjunto de fatores logísticos, de infraestrutura e de recursos humanos, que dificultam a resposta à crise sanitária. Ao traçar o panorama da situação, entretanto, o ministro também citou o período chuvoso na região e a falta de uma “efetiva ação” no “tratamento precoce” da covid-19. Na ocasião, o presidente elogiou Pazuello. “Tem gente que está morrendo no canto do hospital, como se estivesse morrendo afogado. Imediatamente, as coisas são resolvidas”, afirmou Bolsonaro, numa referência à ação do ministro. A live do presidente durou uma hora e dez minutos e foi repleta de recomendações opostas àquelas reiteradas por autoridades mundiais de saúde, como a indicação de cloroquina para tratar a doença, medicamento sem eficácia comprovada cientificamente. Fonte: Magno Martins