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Em novo decreto, papa autoriza mais funções para mulheres na Igreja

O papa Francisco, em mais um passo para ampliar as funções das mulheres na Igreja Católica Romana, alterou regras nesta segunda-feira (11) para permitir formalmente que elas atuem como leitoras em liturgias, distribuidoras de comunhão e prestem serviços no altar. Em decreto, o papa formalizou o que já vinha acontecendo em muitos países desenvolvidos há anos. Mas, ao introduzir a mudança no Código de Direito Canônico, será impossível para os bispos conservadores impedir que as mulheres em suas dioceses tenham essas funções. O Vaticano enfatizou, no entanto, que essas funções são “essencialmente distintas do sacerdócio ordenado”, o que significa que não devem ser vistas como um precursor automático para que mulheres possam um dia serem ordenadas no sacerdócio. “O pontífice, portanto, estabeleceu que as mulheres podem ter acesso a essas práticas e que podem ter funções litúrgicas institucionais”, disse o Vaticano em nota explicativa. No decreto, denominado Spiritus Domini, Francisco disse que tomou a decisão após reflexão teológica. Ele afirmou que muitos bispos de todo o mundo disseram que a mudança era necessária para responder às “necessidades dos tempos”. Fonte: EBC

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Mercado financeiro prevê queda do IPCA de 4,38% para 4,37%

O Banco Central (BC) baixou, pela segunda semana consecutiva, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), de 4,38% para 4,37%, conforme indica o boletim Focus divulgado hoje (11). Com periodicidade semanal, o documento reúne informações dos principais indicadores da economia. O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4%. Contudo, se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%. A projeção para 2021 também foi reajustada, de 3,32% para 3,34%, voltando ao que era previsto na última semana de dezembro. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente. Outro parâmetro adotado pelo mercado financeiro é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, a taxa prevista para 2021 foi recalculada de 3% para 3,25%. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% e 6%. No dia 9 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano. A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e leva a um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle. Atividade econômica e dólar O mercado financeiro atualizou de 4,36% para 4,37% o valor referente à retração da economia em 2020, mensurada a partir do Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país. Quanto a este ano, a revisão foi de 3,40% para 3,41%. Para os anos de 2022 e 2023, manteve em 2,50%. Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para 2021 foi mantida em R$ 5,00. O valor estimado para 2022 é de R$ 4,90. Fonte: Agência Brasil

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Covid-19: OMS fará visita de inspeção à China na quinta-feira

Uma equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável por investigar a origem do novo coronavírus, vai iniciar na quinta-feira (14) uma visita à China, inicialmente prevista para a semana passada, informaram as autoridades chinesas. Na semana passada, a viagem foi cancelada por falta de autorizações necessárias, o que foi dado agora pelo governo chinês. “Após discussões, a equipe de especialistas da OMS […] visitará a China a partir de 14 de janeiro para inspeções”, informou a Comissão de Saúde da China, em comunicado, acrescentando que os peritos “conduzirão investigações conjuntas com cientistas chineses sobre as origens da covid-19”. Pequim não forneceu mais informações sobre o programa da visita, mas é esperado que os especialistas sejam colocados em quarentena na chegada ao país. Na terça-feira, numa rara demonstração de tensões entre a OMS e o governo chinês, o diretor daquela agência das Nações Unidas, Tedros Ghebreyesus, disse estar “muito decepcionado” com os obstáculos colocados pelas autoridades chinesas à chegada dos especialistas, para uma missão que sofreu meses de atrasos. Equipe da OMS irá até Wuhan A missão é formada por técnicos ligados à OMS, à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e à Organização Mundial de Saúde Animal, tendo como principal objetivo viajar até Wuhan, onde foram notificados os primeiros casos de covid-19, no final de 2019. Cientistas dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Austrália, Vietnã, Alemanha e Catar farão parte da missão. Especialistas da OMS já visitaram a China, em fevereiro e julho do ano passado, para investigar as origens do novo coronavírus, embora em ambas as ocasiões poucos detalhes tenham sido divulgados. A visita é um assunto sensível para o governo chinês, preocupado em afastar responsabilidades em relação à pandemia. Nas últimas 24 horas, a China identificou 103 novos casos de covid-19, o total mais alto desde o fim de julho. O país somou 87.536 infectados desde o início da pandemia e 4.634 mortos. A pandemia de covid-19 provocou 1.926.570 mortes resultantes de mais de 89 milhões de casos de infecção em todo o mundo. A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Fonte: UOL

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Fim do auxílio emergencial tira R$ 32 bi mensais da baixa renda

O fim do auxílio emergencial vai mexer, de uma só vez, com a vida das pessoas e com a economia do país. O último crédito foi pago no dia 29 de dezembro e os saques derradeiros ainda serão feitos ao longo de janeiro. O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou claro que não tem dinheiro em caixa para estender o benefício. Entre economistas, não há consenso em relação à prorrogação e seus critérios. Uns se preocupam com a questão social e outros com as contas públicas, já deterioradas. Quem dependeu do benefício para se sustentar ou viu a vida melhorar com o suporte na renda diz que o ano começa com insegurança —e não é pouca gente. Foram 67,9 milhões de beneficiários, 4 em cada 10 brasileiros em idade de trabalhar. No decorrer de nove meses, foram pagos R$ 292,9 bilhões. Na prática, segundo dados da Caixa, deixam de ser injetados na economia dos estados R$ 32,4 bilhões por mês. Os efeitos no dia a dia de famílias e negócios, principalmente comércio e serviços, levarão um tempo para aparecer nas estatísticas, mas, para quem acompanha indicadores sociais, a perspectiva não é boa. Fonte: Nill Junior

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À frente na vacinação, Israel vai emitir ‘passaportes verdes’ a imunizados

Israel anunciou que emitirá “passaportes verdes” para vacinados contra o coronavírus. O documento, com validade de seis meses, será concedido a quem tomar as duas doses da vacina e dará aos portadores vantagens como frequentar eventos esportivos e culturais, além de não precisar de quarentena ao retornar ao país do exterior. Documentos com validade de 72 horas também serão concedidos a quem tiver teste de detecção negativo para o vírus. Pelo ritmo da vacinação em massa no país, a maior do mundo neste momento, a demanda será grande. Cerca de 17% da população de 9,3 milhões de habitantes já tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech desde o dia 20 de dezembro. Bem mais que outros países, como Reino Unido (1,5%) e Estados Unidos (menos de 1%). Cerca de 1,6 milhão de doses já foram administradas, principalmente em maiores de 60 anos e profissionais de saúde. “Estamos quebrando todos os recordes”, festejou o premiê Binyamin Netanyahu, que espera vacinar 1,8 milhão de israelenses até o fim de janeiro e 6 milhões até as próximas eleições, em 23 de março. O premiê concorre no quarto pleito em dois anos, e a vacinação virou sua principal bandeira. A agilidade da vacinação em Israel tem como base o tamanho diminuto do país (menor que o estado de Sergipe) e a existência de quatro sistemas universais de saúde paralelos, que atendem gratuitamente toda a população e estão acostumados a realizar tratamentos em massa em caso de conflitos ou desastres naturais. O Exército também ajuda na complicada logística do transporte das vacinas, que precisam ficar armazenadas a -70° C. Para o escritor e colunista Ben-Dror Yemini, o sucesso é calcado na rapidez e na informalidade dos israelenses. “Somos bons em administrar a ‘bagunça’, improvisar e encarar riscos. Enquanto na França cada vacinado tem que assinar um termo de 42 páginas, aqui as pessoas assinam uma página só e tudo demora poucos minutos”. Yemini aponta para o fato de que Netanyahu agiu pessoalmente junto às farmacêuticas e pagou um preço mais alto, de cerca de US$ 30 por dose, o dobro do valor pago pelos europeus. “Pode-se criticá-lo por muita coisa, mas, nesse caso, ele agiu certo. Uma semana a menos de lockdown no país já paga as vacinas mais caras.” Apesar do otimismo e da eficiência, três problemas ameaçam a imunização em Israel. O primeiro é que faltam vacinas. O ritmo de 150 mil inoculados por dia levou ao fim do primeiro lote na primeira semana de janeiro. Por pressão de Netanyahu, a Pfizer aceitou enviar mais 1 milhão de doses no domingo (10). Em troca, pediu às autoridades israelenses que forneçam estatísticas que ajudem a entender melhor a eficácia de sua vacina. Israel seria, então, um “modelo” a ser estudado. O segundo problema é a variante britânica do vírus, que levou à multiplicação dos casos de Covid-19. Os hospitais registram sobrecarga, há mais de 8.000 novos infectados por dia, e o número de mortos beira os 30 (no total, morreram 3.596 mil pessoas). …

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Vendas de veículos caem 26,2% em 2020, diz Anfavea

A venda de autoveículos teve uma queda de 26,2% no ano de 2020, ao serem licenciados 2.058.437 unidades. No mês de dezembro houve crescimento de 8,4% na comparação com o mês anterior. O último mês foi o melhor em vendas de autoveículos no ano (243.967 unidades), com média diária de 11,6 mil unidades. Na comparação com dezembro de 2019, houve queda de 7,1%, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção chegou a 209.296 unidades em dezembro, o que segundo a entidade, foi uma boa surpresa, apesar de todos os desafios logísticos, das limitações de insumos e dos protocolos sanitários. “A indústria fez um grande esforço para atender a demanda, trabalhando aos finais de semana e suspendendo parte das férias coletivas, mas entra em 2021 com os estoques mais baixos de sua história, suficientes apenas para 12 dias de vendas”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. No acumulado do ano, houve queda de 31,6%, quando comparado às 2.944.988 unidades de 2019 com as 2.014.055 produzidas em 2020. “As quedas acentuadas, mas não tão drásticas como se projetava no início da pandemia. A grande injeção de recursos emergenciais na economia e a força do agronegócio ajudaram a amenizar as perdas do segundo trimestre, quando boa parte das fábricas e lojas permaneceram fechadas”. As exportações de 324.330 unidades no acumulado do ano foram as piores desde 2002, um retrocesso de quase duas décadas. O número foi 24,3% menor do que o registrado em 2019. Em valores, a receita de US$ 7,4 bilhões foi menos da metade do que se exportou em 2017 (US$ 15,9 bilhões).Previsões para 2021 De acordo com o presidente da Anfavea, a entidade continua analisando o ano de 2020 com certa preocupação, mas avalia que os pontos positivos no meio da pandemia, apesar de todos as dificuldades, foram a injeção de liquidez nas linhas de crédito, o abono emergencial e as medidas de flexibilização para as indústrias – como a suspensão temporária dos contratos e a redução da jornada de trabalho. “Tudo isso ajudou a economia de alguma forma e atenuou a queda do PIB (Produto Interno Bruto)”.Segundo Moraes, ao olhar para 2021 a expectativa é a de que haja crescimento do PIB em torno de 3,5%, o que indica que haverá crédito suficiente para atender o crescimento do mercado. Ele avalia que o mercado trabalhará com um câmbio flutuante e que a confiança do consumidor pode ser prejudicada pela pandemia, o que pode ser revertido com a vacinação da população. Para o presidente da Anfavea, entre os desafios a serem encarados pelo setor estão a fragilidade do mercado de trabalho, desafio fiscal com a crise da covid-19, aumento da carga tributária anunciada pelo estado de São Paulo, extensão da crise sanitária, questões de logística e de oferta.“Nossa estimativa para o setor em 2020 é conservadora, com a um crescimento de 15% nos emplacamentos totais, 9% nas exportações, produção crescimento de 25%. Se percebermos que existe movimento diferente das …

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Governo limita produção, diz indústria da seringa

No amplo galpão da fábrica na zona norte de Manaus, as máquinas operam 24 horas por dia com 100% da capacidade. As linhas de produção automatizadas garantem o mínimo contato entre os 400 colaboradores, que não tiveram redução de jornada durante a pandemia. Ao contrário: a demanda por insumos hospitalares aumentou 10%. Enquanto estados e o governo federal travam uma corrida por seringas e agulhas para garantir a vacinação contra a Covid-19, a fábrica da SR (Saldanha Rodrigues) em Manaus, uma das quatro que produzem tais insumos no Brasil, opera a plena carga para abastecer o mercado nacional. Mas todo esse reforço na produção pode não ser suficiente para garantir a imunização dos brasileiros contra a Covid-19, ou seja, para a aplicação das duas doses da vacina em pelo menos 70% da população, sem risco de desabastecimento ao longo da campanha. Isso porque o Ministério da Saúde restringiu a vacinação a apenas um modelo de seringa: a de 3 ml com o chamado “bico de rosca”, limitando a produção nacional a 1,5 milhão por dia. A indústria pode não dar conta da demanda a tempo da chegada das doses em todos os estados. “Quando o ministério escolhe apenas um modelo de seringa assim, em cima da hora, ele limita toda a capacidade de produção das empresas, porque as linhas de produção levam até um ano para serem adaptadas para um novo molde. Vai acontecer isso, de alguns estados terem seringa de 3 ml e outros não para a vacina”, afirma o o diretor-técnico da SR, Tomé da Silva. Para se ter uma ideia do impacto, nas duas fábricas da SR, em Manaus e Pedro Juan Cababallero, no Paraguai, a capacidade de produção é de 3,5 milhões de seringas por dia, de todos os modelos. Considerando apenas o modelo de 3 ml especificado pelo ministério, cai para 500 mil por dia. Já somando os quatro modelos usados pelo Plano Nacional de Imunização em vacinações anteriores, passa para 2 milhões por dia. Ele afirma que a produção diária do país poderia ser de 6 milhões de seringas por dia, caso a especificação técnica incluísse os modelos de 0,5 ml, 1 ml, 3 ml e 5 ml. As seringas seriam combinadas com modelos diferentes de bicos e agulhas para se adaptar a cada necessidade. “Isso ampliaria a produção para cerca de 100 milhões por mês. Em questão de três meses resolveríamos a demanda do país todo. Isso vai acelerar o processo de vacinação e evitar que haja um desabastecimento nos estados”, sugeriu. “Estávamos falando e o governo não estava ouvindo, a verdade é essa”, completou. Os fabricantes de seringas dizem que o Brasil pode assegurar, sem depender de importações nem medidas comerciais restritivas, os insumos para a vacinação de 150 milhões de brasileiros, contando apenas com a produção interna. Segundo o diretor e presidente da SR, Luiz Antonio Saldanha Rodrigues, 74, a indústria nacional tem capacidade para produzir 1,2 bilhão de seringas e agulhas por ano nas quatro fábricas instaladas no país. Para …

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Japão notifica Brasil sobre mutação do coronavírus em 4 viajantes provenientes do Amazonas

O Japão notificou o Ministério da Saúde, no sábado (9), sobre a identificação de uma nova cepa do novo coronavírus em quatro viajantes que chegaram a Tóquio provenientes do Amazonas. Segundo informações fornecidas ao Ministério da Saúde pelas autoridades sanitárias japonesas, a nova variante possui 12 mutações, sendo que uma delas é a mesma encontrada em variantes já identificadas no Reino Unido e na África do Sul, o que implica em maior potencial de transmissão do vírus. Não há, no entanto, nenhuma evidência científica que aponte que novas variantes possam impactar na efetividade do diagnóstico laboratorial ou das vacinas contra a Covid-19. Os passageiros desembarcaram na capital japonesa em 2 de janeiro após uma temporada no Amazonas. Eles desenvolveram sintomas leves e estão cumprindo quarentena em Tóquio. O Ministério da Saúde informou, em nota, que tomou as devidas medidas de precaução, tais como comunicação de alerta para toda a rede Cievs (Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde) do país. Solicitou, ainda, às autoridades japonesas informação sobre a nacionalidade dos viajantes e locais de deslocamento no Brasil para rastreamento de potenciais contatos; e orientação, por meio de nota técnica, do diagnóstico molecular de variantes do Sars-CoV-2 à rede de saúde. O Instituto Evandro Chagas está preparado para o recebimento de amostras para sequenciamento da variante. “A pasta recomenda que as autoridades estaduais, municipais e Distrito Federal continuem a fortalecer as atividades de controle e investigação do coronavírus a fim de rastrear contatos em todos os casos da doença, e a ampliar o sequenciamento de rotina do vírus para identificação, tão cedo quanto possível, de novas variantes em circulação no país. O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), segue monitorando o caso”, disse em nota. Fonte: Folha-PE

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Enem terá regras para evitar contágio pelo novo coronavírus

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devem estar atentos às regras para evitar o contágio pelo novo coronavírus. As medidas que devem ser adotadas tanto na aplicação do Enem impresso quanto do Enem digital estão previstas nos editais dos exames, e o descumprimento poderá levar inclusive à eliminação dos candidatos. A máscara de proteção facial será item obrigatório nesta edição do Enem. Além de precisar apresentar um documento oficial original com foto e de ter uma caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, quem não estiver de máscara não poderá fazer a prova. Dentro de sala, os estudantes deverão permanecer com a máscara durante toda a realização do exame. O edital prevê que a máscara deve ser usada da maneira correta, cobrindo o nariz e a boca. Caso isso não seja feito, o participante será eliminado. Os candidatos poderão levar máscaras para trocar durante a aplicação, seguindo a recomendação de especialistas da área de saúde. O equipamento de proteção poderá ser retirado apenas para a identificação dos participantes, para comer e beber. Toda vez que retirarem a máscara, os participantes não devem tocar na parte frontal dela, e devem, em seguida, higienizar as mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador. As mãos devem ser higienizadas também quando os participantes forem ao banheiro e no decorrer do exame. Fonte: Waldiney Passos

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Pernambucana de 101 anos é vítima fatal da Covid-19; confira boletim

Uma idosa de 101 anos foi vítima fatal da Covid-19 em Pernambuco. A morte da mulher, que era moradora do Recife, foi registrada no boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), na noite deste domingo (10). Além da idosa, o boletim de ontem (10) também confirmou mais 13 óbitos pela Covid-19 em Pernambuco, de pessoas entre 34 e 101 anos, residentes dos municípios de Garanhuns (2), Jaboatão dos Guararapes (2), Paulista (1), Recife (6), São José do Egito (1), Verdejante (1) e Vitória de Santo Antão (1). Fonte: ebc

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Eleitor tem até esta semana para justificar ausência no 1º turno

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições. O prazo vence na quinta-feira (14) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS. O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta. Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo. Se tiver o requerimento negado, para regularizar a situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. O valor da multa pode variar, de acordo com o estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno. Nas eleições 2020 foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar. A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais, impedido de:  – obter passaporte ou carteira de identidade; – receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição; – participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias; – obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos; – inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou …

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Plataforma promove compartilhamento de materiais na economia

Com o objetivo de estimular a colaboração entre organizações de todos os setores da economia, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) desenvolveu a plataforma Conecta Recursos, que estimula a economia circular por meio do compartilhamento de materiais e máquinas. Dentro da área de articulação institucional, o reaproveitamento de resíduos já era uma questão trabalhada pelos técnicos da Firjan. “A indústria já percebe valor na reutilização e na comercialização de materiais”, disse à Agência Brasil a especialista em Meio Ambiente da Firjan, Carolina Zoccoli. Isso se aplica não só à questão de resíduos, mas de qualquer recurso que as empresas considerem ocioso ou que esteja em desuso e que não apresente valor para elas. Esse resíduo não precisa necessariamente ser industrial. Pode ser uma matéria-prima da indústria têxtil, por exemplo, adquirida para uma nova coleção, que sobrou e é de ótima qualidade. “Com essa prática do compartilhamento, a gente veio percebendo que um laboratório imenso, que só é utilizado durante um turno, ou um período do ano, pode servir a outra companhia”, disse Carolina. Reflexão A plataforma Conecta Recursos foi criada para fazer as empresas refletirem sobre o que elas têm disponível em termos de recursos e está ocioso no momento, ou em todos os momentos, e não é mais usado naquele processo, afirmou a especialista da Firjan. “Ela pode compartilhar para que outras empresas tenham condições de absorver aquele valor e obter algum resultado daquela negociação”. A ideia é fazer com que as coisas não fiquem paradas, que não haja desperdício. “Que não se perca nada”. Ao mesmo tempo, significa uma fonte de renda extra para as empresas que estavam se recuperando de uma crise econômica e, diante da pandemia do novo coronavírus, tiveram que se reinventar para sobreviver. Carolina Zoccoli afirmou que no momento em que as empresas identificarem o que têm parado ou ocioso, de forma permanente ou não, serão estimuladas a ter o olhar mais colaborativo e menos competitivo, no sentido de esconder dos outros suas estratégias. Gratuidade Carolina informou que as empresas que quiserem poderão anunciar, de forma gratuita, na plataforma Conecta Recursos, maquinário, matérias-primas ou instalações ociosas ou sem uso. A plataforma está aberta somente para pessoas jurídicas com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo, de qualquer segmento econômico. “Pode ser um laboratório, centro de pesquisa, empresa prestadora de serviços. Não precisa ser só indústria, não”. Ela observou que a plataforma é uma tentativa de trazer um pouco o empresário para essa nova realidade mais colaborativa e evitar o desperdício. “A gente está apostando bastante nesse propósito”. A proposta da plataforma Conecta Recursos é fazer circular recursos disponíveis por meio de doações, trocas, empréstimos ou venda. A economia compartilhada é um modelo de negócio que ganha cada vez mais força, na medida em que estimula o comportamento de consumo mais consciente. A Firjan não interfere na negociação, que é livre entre as partes interessadas. A plataforma pode ser acessada na página conectarecursos.firjan.com.br.  Fonte: EBC

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Janeiro é mês de conscientização sobre a hanseníase

Por acaso você viu, nos últimos dias, um prédio público ou algum monumento iluminado de roxo? Caso tenha visto, saiba que é uma forma chamar a atenção da sociedade para a hanseníase. O Janeiro Roxo foi criado em 2016 e tem o último domingo do mês como data símbolo. Nesse dia é celebrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. São 30 mil novos casos da doença por ano no Brasil, que é o país com o segundo maior número de casos, perdendo apenas para a Índia. Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai divulgar, com apoio de médicos da área, material sobre a doença. Entre as informações, a descrição de sinais e sintomas da hanseníase e orientações sobre onde buscar diagnóstico e iniciar o tratamento. A hanseníase, segundo especialistas, é uma doença estigmatizada e cercada de preconceito. “Combater o estigma é salvar vidas. Por isso, queremos auxiliar a sociedade a compreender essa doença. Desfazer mitos e fazer prevalecer a verdade sobre a hanseníase são as principais formas de ajudar profissionais da área de saúde, familiares, amigos e principalmente aqueles que buscam por tratamento”, afirmou o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves. A bactéria Mycobacterium Leprae atinge os nervos e se manifesta na pele – Secretaria Municipal de Saúde – Mesquita (RJ) De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. O Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina. A campanha de 2021 tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!. Além da SBD, participam da campanha de esclarecimento à população as secretarias de Saúde dos estados, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias”, explica o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, em seu site. A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium Leprae que atinge os nervos e se manifesta na pele. Apesar do passado triste envolvendo a hanseníase, a doença tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família. O portador da doença perde a sensibilidade ao calor e ao toque nas regiões onde se formam manchas esbranquiçadas – Divulgação Sintomas Os sintomas da doença aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. São manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. É possível uma pessoa queimar a pele na chama do fogão ou em uma superfície quente e sequer …

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TJRJ impede agências de turismo de usarem Buser em viagens regulares

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que três agências de turismo parem de vender passagens para viagens interestaduais regulares realizadas por meio do aplicativo Buser. A medida, em caráter liminar, já havia sido tomada em dezembro de 2019, mas as empresas recorreram e conseguiram derrubá-la em abril do ano passado. Conforme divulgado ontem (8), a proibição provisória foi restabelecida em decisão colegiada de segunda instância por 2 votos a 1. O mérito da questão ainda será analisado. O processo foi movido pela Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), entidade que representa as empresas que operam os serviços rodoviários regulares. A Abrati alega que a Marlu Turismo, a TJ Agência de Viagens e Turismo e a Aliança Turismo estariam infringindo as normas legais. A maioria dos desembargadores entendeu que, conforme a legislação em vigor, o transporte regular interestadual de passageiros é um serviço de interesse público realizado mediante concessão pela União e que os interessados em exercer tal atividade precisam obter autorização. Dessa forma, as empresas que obtêm aval para exercer a atividade são obrigadas a manter equipe profissional treinada e frotas dentro de padrões de segurança e manutenção, além de se comprometerem em garantir determinadas rotas e horários, inclusive as que são menos lucrativas. “Não se mostra justo que determinadas empresas, que se destinam precipuamente ao serviço de fretamento, escolham as rotas, dias e horários de maior interesse público – e, portanto, mais rentáveis – não possuindo qualquer responsabilidade em manter tais serviços em relação aos locais, dias e horários em que a rentabilidade não é tão atrativa”, registra o acórdão. Conforme a decisão, cabe às agência de turismo oferecer serviços de fretamento turístico e eventual. Podem realizar ainda o fretamento contínuo destinado ao deslocamento de trabalhadores de pessoa jurídica. No entanto, não estão autorizadas a oferecer transporte coletivo regular. O acórdão diz que as agências vinham ofertando viagens com diversas origens e destinos predeterminados e com locais de embarque predefinidos, além de vender passagens para qualquer pessoa sem haver necessidade de ida e volta no mesmo veículo. “Em análise de cognição sumária, verifica-se que as empresas rés vêm prestando serviço de transporte coletivo regular interestadual, com frequência e habitualidade, oferecendo passagens individuais, com valores cobrados por trecho e a emissão dos respectivos bilhetes de viagens realizados por meio do site parceiro Buser Brasil Tecnologia Ltda, sem possuir qualquer autorização para tanto”, diz o docunmento. A maioria dos desembargadores destaca ainda que, sem aval para tal atividade, a ausência de fiscalização do Poder Público permite que as agências ignorem direitos garantidos aos usuários desse tipo de serviço, tais como gratuidade para idosos e deficientes físicos de baixa renda. A Agência Brasil fez contato com as três agências de turismo, mas não obteve retorno. No processo, as agências sustentaram que não estão fazendo transporte regular, mas sim fretamento colaborativo, e argumentaram que a Constituição assegura o livre exercício da atividade econômica. Também pediram, sem sucesso, que a tramitação do caso fosse deslocada para a Justiça federal, alegando que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deveria figurar …

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Banco do Brasil renegocia R$ 40 milhões em dívidas por WhatsApp

Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a renegociação de dívidas pelo Whatsapp alcançou R$ 40 milhões, informou o Banco do Brasil (BB). O assistente virtual está disponível desde agosto a clientes da instituição financeira. Inédita no sistema financeiro nacional, a solução tecnológica usa inteligência artificial e dispensa a necessidade de acionar atendente. Segundo o BB, cerca de 4,5 mil acordos de clientes pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual. Disponível para clientes com pagamentos em atraso, a ferramenta permite renegociações de até R$ 1 milhão, que levam, em média, quatro minutos para serem concluídas. As mulheres entre 18 e 29 anos lideram o uso da tecnologia. Para ativar a comunicação com o Banco do Brasil pelo Whatsapp, o cliente deve salvar o número (61) 4004-0001 no celular e entrar em contato com a instituição. Para pedir a renegociação de dívidas, basta conversar com o assistente virtual ou enviar a palavra #renegocie. O próprio sistema de inteligência artificial identifica as ofertas de renegociação disponíveis para o cliente. Ao escolher uma delas, o negócio é automaticamente fechado, com o boleto enviado pelo próprio Whatsapp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente. Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp. A ferramenta também permite o cancelamento de acordo realizado, a emissão de segunda via de boleto de renegociação e a liquidação antecipada de acordos. Fonte: AB

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ProUni oferta 162.022 bolsas na primeira seleção de 2021

As instituições particulares de ensino superior que aderiram ao Programa Universidade para Todos (ProUni) ofertam 162.022 bolsas de estudo na primeira seleção de 2021. Gestor do programa, o Ministério da Educação (MEC) informou que, deste total, 76.855 serão bolsas integrais e 85.167, parciais, com 50% de desconto sobre o valor do curso. A relação das instituições e dos cursos disponíveis pode ser consultada na página do programa, na internet. Também é possível pesquisar as opções ofertadas por cidades e por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância). As inscrições começam na terça-feira (12) e se encerram na sexta (15). De acordo com o MEC, os estados com o maior número de bolsas ofertadas são: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650) por pessoa. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa (R$ 3.300). É preciso ainda que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Além disso, é necessário que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa – neste caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos. Como o resultado do Enem do ano passado só será divulgado após o término do processo seletivo, neste semestre, excepcionalmente, os interessados serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019. O MEC pretende aplicar as provas do Enem a partir do próximo dia 17, mas algumas entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tentam obter, na Justiça, o adiamento das provas em virtude dos reflexos da pandemia de covid-19. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 19 deste mês. O ProUni oferece ainda duas oportunidades para os candidatos concorrerem às bolsas de estudo, que são a segunda chamada e a lista de espera. O cronograma completo também pode ser consultado na página  do programa. Veja abaixo a tabela de oferta de vagas por estado: Estado Bolsas integrais Bolsas parciais total SP 24.564 16.773 41.337 MG 7.056 11.190 18.246 PR 5.822 8.845 14.667 RS 5.272 5.253 10.525 BA 3.993 5.929 9.922 RJ 3.090 4.979 8.069 GO 2.221 5.072 7.293 SC 3.793 2.138 5.931 MA 1.320 4.608 5.931 PE 2.298 3.013 5.311 PA 2.971 1.340 4.311 ES 1.917 2.669 4.162 CE 1.917 2.186 4.103 DF 1.498 2.480 3.978 PB 1.180 1.317 2.497 RO 959 1.348 2.307 MT 1.332 965 2.297 PI 737 1.092 1.829 MS 929 853 1.782 AC 554 792 1.346 RN 729 463 1.192 AM 1.008 147 1.155 SE 297 703 1.000 AL 513 462 975 TO 566 …

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Paulo Câmara sanciona lei que amplia auxílio financeiro para mulheres vítimas de violência sob proteção do Estado

Com o reajuste de 78%, o valor repassado às mulheres no âmbito do serviço de abrigamento sobe para R$ 446,04 O governador Paulo Câmara sancionou, nesta sexta-feira (08.01), a lei que autoriza o aumento de 78% no auxílio financeiro pago pelo Estado às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, sob risco de morte, que estão nas casas abrigo de Pernambuco. Com isso, o valor passa de R$ 250,00 para R$ 446,04 – atualizado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “É muito importante sancionar uma lei como essa, instrumento que garante uma qualidade de vida melhor às mulheres vítimas de violência. Esse auxílio é muito mais do que uma ajuda, incentiva a reconstrução de um projeto de vida, dá dignidade, e é fundamental nesse processo de proteção. Nossa luta é diária em favor da vida das pernambucanas, e todas que precisarem do Estado vão poder contar conosco”, assegurou Paulo Câmara. O auxílio é pago em parcela única às usuárias beneficiadas com a ação de apoio à transferência domiciliar, para custear despesas básicas e emergenciais como alimentação, hospedagem, vestuário, higiene pessoal e de seus filhos ou dependentes menores de 18 anos. A Lei do Abrigamento tem como fundamento a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), importante instrumento legal de garantia de direitos às vítimas de violência doméstica e familiar, que assegura às mulheres condições para o efetivo exercício dos direitos à vida, segurança, saúde, alimentação, educação, cultura, moradia, acesso à justiça e à cidadania, à dignidade e ao respeito e convivência familiar e comunitária. Também prevê, em seu artigo 8º, medidas de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, por meio de um conjunto articulado e integrado de ações da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Pernambuco tem uma rede com quatro casas abrigo localizadas em regiões distintas, com endereços sigilosos. A lei prevê também o serviço 24h, composto por técnicos e policiais que se deslocam até a origem da ameaça e ofertam proteção à mulher, quer seja no deslocamento para um lugar seguro ou para uma casa abrigo, a depender da vontade da vítima. Durante esse processo de proteção, as mulheres têm suas demandas psicológicas, sociais e jurídicas atendidas e, na ocasião do desabrigamento, é ofertada a parcela do auxílio financeiro.

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Projeto garante ultrassonografia no SUS para crianças com sintomas de disfunção miccional

O Projeto de Lei 4589/20 garante a realização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de exame de ultrassonografia em crianças com sintomas de disfunção miccional. O texto estabelece os sintomas de disfunção miccional, como a perda urinária diurna ou noturna; a falta de vontade de urinar mesmo com a bexiga cheia; a dificuldade em esvaziar a bexiga e consequente acúmulo de resíduo vesical; a dificuldade em urinar ou conter a urina; febre associada à infecção urinária; e quaisquer outros sintomas que o médico responsável julgar indícios de disfunção miccional. O deputado Ney Leprevost (PSD-PR), autor da proposta, afirma que os problemas relacionados ao aparelho urinário infantil merecem atenção. “O grande cuidado deve ser com os casos em que a criança não manifesta sintomas ou quando os sintomas são confundidos com viroses ou infecções simples”, defende o parlamentar. TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Transações via Pix podem equivaler a 36% do PIB em 2024, diz EY

O volume de transações pelo Pix poderá alcançar o equivalente a cerca de 36% do PIB brasileiro em 2024, segundo projeção da consultoria EY para o novo sistema de pagamento instantâneo. A análise é baseada na experiência de Suécia, Austrália, Reino Unido e Índia, que já aderiram à modalidade. No estudo, os cenários de penetração do Pix foram divididos em conservador, moderado e agressivo, e estimam quantias entre R$ 230 bilhões e R$ 620 bilhões para as transações nos primeiros dois anos de implementação. Nos três cenários, houve queda acentuada dos pagamentos com papel moeda e cheque no país. Para Henrique Gallotti, um dos elaboradores do estudo, o Brasil deve seguir a projeção mais agressiva e se equiparar à Austrália. O país é o mais recente do grupo analisado a adotar o sistema, operante há três anos. Isso porque, segundo ele, a adoção do pagamento instantâneo em meio à disseminação mais acentuada do smartphone e de outras tecnologias pode favorecer seu uso. O volume financeiro usado pela consultoria tomou como base o valor transacionado pelos métodos de cartão de crédito, débito, saque e cheque, e não considerou transferência de crédito. Fonte: Folha-PE

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Pandemia reduz perda de documentos em 47%

O número de documentos perdidos e extraviados nas ruas brasileiras caiu 47% em 2020, revelou levantamento divulgado pelos Correios. Segundo a empresa, que mantém há mais de 30 anos o serviço Achados e Perdidos, as agências receberam pouco mais de 90 mil documentos no ano passado, bastante abaixo da média histórica de 170 mil por ano. A diferença, informaram os Correios, deve-se à pandemia do novo coronavírus, que reduziu a circulação de pessoas pelas ruas desde março do ano passado. Os documentos perdidos ou extraviados encontrados por transeuntes ou por serviços de limpeza ficam guardados nas unidades dos Correios por 60 dias corridos. Caso não sejam pegos pelos donos, são devolvidos aos órgãos emissores. Para facilitar a busca, o site dos Correios <www.correios.com.br> permite verificar se o documento perdido foi encontrado e em qual agência pode ser retirado. Os documentos encontrados podem ser entregues em qualquer unidade dos Correios ou depositados em caixas de coleta de correspondências. Uma vez recebidos, eles são acondicionados em envelopes e guardados. Para recuperar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro que comprove a titularidade e pagar a tarifa de R$ 5,95. Pertences sob a guarda dos Correios só poderão ser entregues aos proprietários ou seus representantes legais, devidamente reconhecidos. Caso seja constatado que o documento perdido esteja numa cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível pedir o envio a uma agência mais próxima. Fonte : EBC

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Presidente envia carta à Índia pedindo agilidade no envio de vacina

O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta sexta-feira (8) uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na qual solicita  urgência no envio para o Brasil das doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca produzidas na Índia, segundo informou o governo federal. “O imunizante está sendo produzido no Serum Institute of India e deverá integrar de forma imediata a implementação do nosso Programa Nacional de Imunização”, informaram em nota conjunta a Secretaria de Comunicação da Presidência e o Ministério da Saúde. Neste momento, o laboratório indiano fornecerá 2 milhões de doses da vacina. Na carta, Bolsonaro também agradeceu a Índia pela liberação das exportações dos insumos farmacêuticos produzidos naquele país, “de extrema relevância para o abastecimento do mercado brasileiro”, de acordo com a nota. O Ministério da Saúde quer começar a imunização, no cenário mais otimista, a partir de 20 de janeiro. Além da vacina da AstraZeneca, o governo federal também aguarda aprovação da Anvisa da CoronaVac, da chinesa Sinovac.  O pedido de urgência para a importação das doses da Índia ocorre após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter informado que vai ocorrer um atraso na chegada ao país do insumo necessário para a produção local do imunizante desenvolvida pela AstraZeneca. Até o fim do ano, o governo federal espera contar com mais de 200 milhões de doses do imunizante produzidos pela Fiocruz. A vacina da Sinovac está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. A expectativa do governo brasileiro é comprar 100 milhões de doses da Coronavac. Fonte: EBC

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Portaria estadual estabelece recomendações sanitárias para realização de eventos sociais

O governo de Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (8), uma portaria que estabelece as recomendações sanitárias para a realização de eventos sociais durante a pandemia da Covid-19. Festas de casamento, batizados e formaturas se enquadram nessa categoria, segundo as secretarias estaduais de Saúde e de Desenvolvimento Econômico. A medida ocorre após o governo do estado anunciar, na quarta-feira (6), a proibição de eventos com mais de 150 pessoas. Antes, eram permitidas até 300 pessoas. A portaria, publicada no Diário Oficial do estado, entra em vigor na segunda-feira (11). Entre as orientações, estão a manutenção do distanciamento entre pessoas nos espaços do evento, como entrada, corredores, filas de acesso aos banheiros, salões, cadeiras e em demais locais. Nas mesas, é permitido ter, no máximo, dez pessoas. Participantes, funcionários e prestadores de serviço precisam usar máscara durante todo o evento. O item de proteção só deve ser retirado no momento de consumo de alimentos ou bebidas, exclusivamente quando as pessoas estiverem sentadas. A limpeza de áreas como mesas, balcões, teclados, maçanetas e botões, além de banheiros, deve ser feita a cada duas horas. O evento também deve disponibilizar álcool em gel em todos os pontos de entrada e de atendimento. Em caso de descumprimento das determinações vigentes, a empresa contratada deve assumir as responsabilidades cabíveis, segundo a portaria. Com mais 1.511 casos da Covid-19 e 32 óbitos registrados na quinta-feira (7) em Pernambuco, o estado passou a totalizar 228.451 confirmações da doença e 9.763 óbitos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A contagem teve início no mês de março de 2020. Fonte: G1

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João Campos assina intenção de compra de 1 milhão de doses da vacina do Butantan

O Prefeito do Recife, João Campos (PSB), publicou, no Twitter, nesta sexta-feira (8), um vídeo e uma sequência de postagens afirmando que, apesar de enviar ofício ao Ministério da Saúde propondo a antecipação da vacinação dos profissionais da educação da fase quatro para a fase um no Plano Nacional de Vacinação, anunciou que assinou um memorando de intenção com o Instituto Butantan para garantir o envio de um milhão de doses de vacina, caso o Ministério da Saúde não garanta as vacinas para a nossa cidade. “A gente sempre disse que, prioritariamente, iríamos aguardar as vacinas por parte do Ministério da Saúde, mas que faríamos todos os contatos necessários para se a vacina não chegar o Recife fazer a aquisição direta. Hoje, assinamos com o Butantan e estamos em contato com demais instituições que estão fabricando vacina pelo mundo para a gente poder ter a possibilidade de ter a aquisição da vacina de forma direta”, disse o prefeito. Fonte: Folha-PE

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Fiocruz pede à Anvisa autorização para uso da vacina de Oxford

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (8) pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da vacina de Oxford. A solicitação foi enviada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que conduz os estudos da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca no Brasil. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. O pedido da Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia. De acordo com a agência reguladora, as primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de 10 dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica.  Para fazer sua avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também as informações já analisadas pela Anvisa por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialista das áreas de registro, monitoramento e inspeção. A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três Diretorias da Agência.   CoronaVac Também nesta sexta-feira, a Anvisa recebeu o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil. O prazo para a análise do uso emergencial é o mesmo de 10 dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório. Aquisição da CoronaVac Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac 100 milhões pelo Butantan para o ano de 2021. O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta devido falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Segundo o Instituto Butantan, a eficácia da vacina é de 78%. Fonte: AB

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OMS: vacinas devem ser distribuídas de forma igualitária entre países

O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou em entrevista coletiva virtual realizada hoje (8) a necessidade de assegurar uma distribuição equitativa das vacinas no mundo. O diretor geral informou que já foram garantidas no âmbito do consórcio internacional Covax Facility dois bilhões de doses, cujo encaminhamento a países depende agora do envio pelos fabricantes. Mas alertou para o fato da oferta de vacinas ser bastante diferentes entre os países. Ele lembrou que dos 42 países que já iniciaram a vacinação 36 são ricos e seis de média renda. Acordos bilaterais têm levado ao aumento do preço das vacinas e dificultado o acesso por nações mais pobres. “Eu apelo a países que adquiriram mais vacinas do que precisam e estão controlando a cadeia global de oferta que doem para o consórcio Covax. E apelo a países e fabricantes que parem de fazer acordos bilaterais às expensas da Covax. O tempo de distribuir as vacinas equitativamente é agora”, sublinhou. Brasil Na mesma reunião, diretores da OMS afirmaram que o Brasil está na segunda onda da pandemia do novo coronavírus. Eles destacaram a importância do anúncio do Instituto Butantan ontem (7)(LINKAR MATÉRIA) e pontuaram que o crescimento de novos casos está ocorrendo de forma distinta em diferentes partes do país. O diretor executivo da organização, Michael Ryan, disse que o Brasil passa por um processo semelhante a outros países em relação à retomada do crescimento de casos e mortes nesta virada de ano. “O Brasil está na mesma situação que vários outros países estão, lidando com uma segunda onda. Estamos lutando contra este vírus em diferentes países e de diferentes formas”, assinalou Ryan, em resposta a uma pergunta de um jornalista. O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já afirmou anteriormente que não há, no país, uma segunda onda de covid-19, termo utilizado por especialistas, e apresentou outra classificação. Segundo ele, a primeira onda seriam os casos e mortes, com “repiques”. A segunda onda consistiria em cirurgias e tratamentos não realizados pelo cancelamento de cirurgias eletivas ou pelo medo de pacientes de se dirigirem ao hospital. Diferenças regionais  A vice-diretora geral da OMS, a brasileira Mariângela Simão, falou sobre os dados de eficácia da vacina do Butantan na não evolução para quadros graves e enfatizou o caráter desigual da evolução recente da pandemia no país. “As diferentes regiões estão mostrando diferentes sinais seja de estabilização ou de aumento, especialmente no Sudeste e no Sul do Brasil”, comentou. A diretora técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, enfatizou a importância da observância dos dados de evolução da pandemia em cada local para pensar e colocar em prática os planos de combate à pandemia e o atendimento da população. “Independentemente de onde você está, os dados devem orientar o que você vai fazer em seguida, as atividades de vigilância, a busca por casos, as investigações de áreas de casos. A implantação de planos deve ser guiada pela avaliação epidemiológica da situação local. Usem tudo o que está disponível para reduzir a disseminação”, defendeu. …

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Apesar de queda em dezembro, número de endividados em PE é o maior da década

O percentual de endividados, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) pernambucano, recuou em dezembro de 2020 após duas altas consecutivas. A taxa de famílias endividadas no estado atingiu os 76,7%, ante 77,4% do mês de novembro. O movimento de queda não era esperado por analistas, visto que o último mês do ano traz incentivos para um maior nível de consumo por causa do Natal e do Ano Novo, além do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. Apesar da queda mensal, este é o maior percentual de endividados desde 2010, quando o indicador atingiu 79,8%. A pesquisa de sondagem de opinião realizada pelo Instituto Fecomércio apontou ainda crescimento na pretensão de comemorar as últimas festividades do ano quando comparado com as pesquisas anteriores como a Black Friday e a do dia das crianças de 2020, mas a maioria dos pernambucanos responderam que comemorariam de uma maneira mais barata, em casa com a família, e pagando a vista, em dinheiro ou no débito, o que pode ter favorecido a queda do endividamento. O Natal, a principal data do calendário de consumo dos brasileiros e a mais importante para o Varejo em termos de faturamento, contribuiu de maneira significativa para a queda do número de endividados não fosse maior, visto que no período existe um aumento tradicional do consumo e consequentemente da manutenção de parte dos endividados. A data carrega um apelo emocional forte o que acaba contribuindo para um maior nível de compras da população. A possibilidade de uma nova onda de infecção com a Covid-19 também pode ter contribuído para que o endividamento caísse, visto que o cenário acaba elevando o comportamento conservador das famílias e freando parte do consumo, principalmente das compras financiadas já que as incertezas para a economia no curto e médio prazo voltam a se elevar. A queda do endividamento também pode ter sido influenciada pelo pagamento da segunda parcela do 13º salário, que pode ter sido usada por parcela relevante dos que recebem o benefício para abater dívidas. O nível de consumo subiu assim como o endividamento em novembro, período do pagamento da primeira parcela para grande parte das pessoas, já a segunda parcela pode ter sido usada com mais cautela, voltada a pagar dívidas para um início de ano menos restrito em termos de orçamento familiar. A possibilidade de fim do auxílio emergencial também contribuiu para o movimento de queda do endividamento, visto que aumentou o não recebimento do recurso aumentará a partir de janeiro a restrição orçamentária das famílias o que acaba retirando os incentivos do consumo financiando por crédito. O programa injetou mais de R$ 10,7 bilhões na economia pernambucana entre abril e outubro de 2020, o que possibilitou a manutenção do consumo das famílias, contribuiu para amenizar a queda da massa salarial e segurou parte da confiança da população, principalmente daqueles que estavam alocados na informalidade dos que estavam em vulnerabilidade social. Pernambuco foi o quinto que mais recebeu recursos do programa, atrás apenas de São …

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IBGE: indústria cresce 1,2% em novembro, sétima alta consecutiva

Pelo sétimo mês seguido, a produção da indústria nacional cresceu frente ao mês anterior, com alta de 1,2% em novembro contra outubro. Entretanto, de janeiro a novembro de 2020, o setor registrou perda de 5,5%. No acumulado em 12 meses, a queda foi de 5,2%. Mesmo com o desempenho positivo recente, a produção industrial ainda se encontra 13,9% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra ainda que, em relação a novembro de 2019, a indústria avançou 2,8%. Segundo o IBGE, todas as grandes categorias tiveram alta frente a outubro, com destaque para bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (6,2%), que apresentaram as maiores taxas positivas. É o sétimo mês seguido de expansão na produção em ambas as áreas, com acúmulo de 129,7% na primeira e 550,7% na segunda. As duas categorias estão acima do patamar pré-pandemia de covid-19: 12,2% e 2,7%, respectivamente. Ainda na comparação com outubro, bens de consumo semi e não duráveis (1,5%) e bens intermediários (0,1%) também cresceram em novembro, revertendo as quedas de 0,1% e 0,4%, respectivamente, no mês anterior. Avanço é analisado Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado de novembro mostra a manutenção do quadro dos últimos meses. “O avanço é quase o mesmo do mês anterior e faz com que o setor siga ampliando o aumento com relação ao patamar pré-pandemia. E houve um predomínio no crescimento, ou seja, todas as categorias e a maior parte das atividades tiveram aumento”, disse, em nota. “O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias segue sendo a maior influência da indústria nacional. Com a alta de 11,1% apresentada em novembro frente a outubro, a atividade, após quedas nos meses críticos da pandemia, acumula expansão de 1.203,2% em sete meses consecutivos, superando em 0,7% o patamar de fevereiro”, informou o IBGE. De acordo com o instituto, o crescimento do setor também se reflete em outros ramos, já que a produção de veículos influencia  atividades como metalurgia, com estímulo da produção de aço, e outros produtos químicos, área que engloba tintas de pintura, por exemplo. Ambas tiveram alta em novembro, de 1,6% e 5,9%, respectivamente. “É a tendência deste período de retomada da produção após os meses mais rigorosos de isolamento”, afirmou Macedo sobre o crescimento no setor de veículos. Outras atividades que deram contribuições positivas ao resultado de novembro foram confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), máquinas e equipamentos (4,1%), impressão e reprodução de gravações (42,9%), couro, artigos para viagem e calçados (7,9%), bebidas (3,1%), produtos de metal (3,0%) e outros equipamentos de transporte (12,8%). Entre as nove atividades que tiveram queda em novembro, os principais impactos negativos foram produtos alimentícios (-3,1%), com redução de 5,9% em dois meses consecutivos de queda, eliminando a expansão de 4% registrada entre julho e setembro; indústrias extrativas (-2,4%), com o terceiro mês seguido de queda na produção, …

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Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (8) o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil. De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório. “As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência. Análise Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência. Aquisição da vacina Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano. O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outros 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pelo ministério pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. O Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%. Fonte: AB

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FGV: IGP-DI acumula alta de 23,08% em 2020

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou em dezembro e variou 0,76%, acumulando alta de 23,08% no ano. Mesmo com a desaceleração no mês, o ano fechou com a maior alta desde 2002. Em novembro, o índice teve alta de 2,64%.  Em dezembro de 2019 a variação foi de 1,74%, com elevação de 7,70% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Segundo o coordenador dos Índices de Preços, André Braz, o IGP-DI foi fortemente influenciado no ano passado pela variação das matérias-primas básicas que têm regulação de preços pelo mercado internacional, as chamadas commodities. “Commodities importantes registraram aumentos históricos em 2020 e levaram o IGP a fechar o ano com a maior alta desde 2002: 26,41%. Minério de ferro (107,15%), soja (79,45%) e milho (68,81%) estão entre os maiores destaques”, explicou o coordenador. IPA Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,68% em dezembro, depois de variar 3,31% em novembro. A alta no ano foi de 31,72%. Por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de 2,61% em novembro para 1,62% em dezembro, com destaque para o recuo no subgrupo alimentos processados, que passou de 4,14% para 1,23%.  No ano, a taxa acumulou alta de 15,62%. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os alimentos in natura e combustíveis para o consumo, passou de 2,40% em novembro para 0,81% em dezembro. Para o grupo Bens Intermediários, a taxa passou de 3,38% em novembro para 1,60% em dezembro, com alta de 21,68% em 2020. O destaque no mês analisado foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que caiu de 3,88% em novembro para 0,33% em dezembro.  O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui os combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,74% em dezembro, depois de subir 3,62% no mês anterior. A taxa das Matérias-Primas Brutas recuou 0,81% em dezembro, após alta de 3,80% em novembro, e fechou o ano com variação positiva de 60,56%. Os destaques no mês foram a soja em grão (6,49% para -12,72%), milho em grão (15,69% para -6,77%) e bovinos (7,53% para -4,87%). As principais altas neste grupo foram no minério de ferro (-2,68% para 13,32%), leite in natura (-4,32% para 2,80%) e na mandioca (-1,12% para 2,23%). IPC Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve leve aceleração, subindo 1,07% em dezembro, após alta de 0,94% em novembro. A taxa fechou 2020 com expansão de 5,17%. Tiveram aumento na taxa as classes de despesa Habitação (0,33% para 2,87%), Vestuário (0,04% para 0,38%), Despesas Diversas (0,09% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,29%). As maiores influências nessas classes foram os itens tarifa de eletricidade residencial, cuja variação passou de 0,16% em novembro para 11,93% em dezembro, roupas (0,01% para 0,35%), alimentos para animais domésticos (-1,35% para 2,18%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,18% para 0,69%). Tiveram retração na variação os …

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Covid-19: EUA ultrapassam pela primeira vez 4 mil mortes em 24 horas

Os Estados Unidos ultrapassaram pela primeira vez as quatro mil mortes em 24 horas devido ao novo coronavírus, segundo fontes oficiais, enquanto especialistas do país alertam que a pandemia vai piorar este mês. O país registrou ontem (7) o recorde de 4.033 mortes atribuídas à covid-19, segundo dados do Covid Tracking Project (Projeto de Rastreamento Covid). Segundo dados oficiais, o número total de mortes pela pandemia já chega aos 365,4 mil no país, o mais afetado pela covid-19, com mais de 21,5 milhões de pessoas infectadas entre os 88 milhões de casos positivos registrados em todo o mundo. Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas, que será o conselheiro do presidente eleito Joe Biden, observou que o número diário de mortes continuará a aumentar nas próximas semanas e recomendou paciência com o programa de vacinação que está sendo preparado para todo o país, segundo a mídia local. Em entrevista a uma rádio norte-americana, Fauci disse que o alto número de óbitos provavelmente continuará e é um reflexo do aumento de viagens e reuniões durante os feriados mais recentes. “Acreditamos que as coisas vão piorar à medida que entrarmos em janeiro”, disse, sublinhando que ainda é possível “reduzir essa aceleração” com a adesão estrita a medidas de saúde pública, como distanciamento social e uso de máscaras. De acordo com o jornal The New York Times, até agora pelo menos 5,9 milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam uma dose de uma das duas vacinas contra a covid-19 que foram aprovadas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Esse número está bem abaixo da meta estabelecida pelas autoridades federais, que planejam vacinar pelo menos 20 milhões de pessoas antes do fim de dezembro. Fonte: EBC