O e-Título, aplicativo desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que consiste na via digital do título eleitoral, passou recentemente por novas atualizações. A principal alteração é que o app passa a mostrar a foto do eleitor, permitindo que o cidadão apresente apenas o seu perfil no aplicativo para ingressar na seção eleitoral e votar. Tal funcionalidade está disponível somente para quem realizou o cadastramento biométrico. O objetivo é facilitar ainda mais a vida do eleitor no dia da votação. Outras mudanças foram feitas para oferecer maior proteção aos dados do usuário – confira abaixo. Baixe o app nas lojas on-line Google Play e App Store. O Tribunal recomenda que os eleitores baixem o aplicativo com a maior antecedência possível ao dia das Eleições Municipais 2020, cujo primeiro turno acontecerá no dia 15 de novembro. Com mais tempo para utilizar a interface do aplicativo, o eleitor estará mais seguro e apto para usá-lo no dia da votação. Mais segurança para os dados O documento digital exigirá a resposta do eleitor a uma série de perguntas. Apenas as pessoas que responderem com sucesso a esse desafio poderão usar o aplicativo e suas funcionalidades. Embora soluções de segurança como essa possam tornar a experiência do usuário menos fluida, elas são relevantes para a proteção dos dados do eleitor. Atualmente mais de dois milhões de eleitores já baixaram o e-Título, e cerca de 60 mil pessoas têm acessado o documento diariamente. Além da emissão do documento em meio digital com foto, com as mudanças de segurança implementadas, há também a necessidade de criação de senha de acesso do eleitor ao app. Entre outras vantagens, estão ainda as de emitir as certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, que estarão disponíveis ao eleitor a qualquer momento. O app também informa o endereço do local de votação e fornece informações sobre a situação eleitoral. Justificativa de ausência Os eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral no dia da eleição poderão utilizar o e-Título para justificar sua ausência, por meio da geolocalização do aplicativo. Essa funcionalidade estará disponível somente no dia da eleição, das 7h às 17h. Para fazer a justificativa fora do dia da eleição, o eleitor poderá apresentar documento comprobatório que motivou a ausência (60 dias para justificar após cada pleito, ou 30 dias para justificar após retorno ao Brasil). Nenhum dos serviços prestados pelo e-Título é exclusivo do aplicativo. Isso significa que as certidões também podem ser obtidas pelo computador ou junto ao cartório eleitoral. O app, no entanto, visa tornar esses e outros serviços mais ágeis, seguros e de mais fácil acesso por parte dos eleitores. (Fonte: Notícias TSE)
As aulas presenciais na Educação Infantil e no Ensino Fundamental seguirão suspensas em Pernambuco até, pelo menos, 31 de outubro. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado nesta segunda-feira (19). A decisão é do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19. O prazo do último decreto publicado pelo governo se encerrava nesta segunda-feira. As aulas nessas duas modalidades de Educação Básica estão suspensas desde 18 de março em razão da pandemia de coronavírus. A medida vale para todas as instituições de educação básica do Estado, sejam públicas ou privadas. O decreto com a nova prorrogação da suspensão deve ser publicado na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial do Estado. Fonte: Folha-PE
Em todo o mundo, o registro de animais domésticos infectados com o novo coronavírus é pequeno. Pouco mais de 20 gatos tiveram confirmação para o vírus. No Brasil, o caso registrado pela UFMT é o primeiro. Cães e gatos que contraem o novo coronavírus não desenvolvem a doença da Covid-19 de acordo com uma outra pesquisa, publicada na revista científica Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences), no dia 29 de setembro. Os animais desenvolvem resposta imune ao vírus. A pesquisa publicada na revista Pnas, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, concluiu que os bichanos são altamente suscetíveis à infecção, com um período de até cinco dias de eliminação viral, oral e nasal, que não é acompanhada de sinais clínicos. De acordo com a pesquisadora responsável pelo diagnóstico do animal com o novo coronavírus no Brasil, Valéria Dutra, professora da UFMT, o animal foi infectado após o contato com tutores que estavam positivos para o novo coronavírus. Os donos da gata contraíram a doença em setembro, em uma festa de família. Dutra salientou que, para evitar a disseminação do vírus por meio do animal de estimação, é indicado que pessoas infectadas fiquem longe dos animais. Em todo o mundo, o registro de animais domésticos infectados com o novo coronavírus é pequeno. Pouco mais de 20 gatos tiveram confirmação para o vírus. No Brasil, o caso registrado pela UFMT é o primeiro. Cães e gatos que contraem o novo coronavírus não desenvolvem a doença da Covid-19 de acordo com uma outra pesquisa, publicada na revista científica Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences), no dia 29 de setembro. Os animais desenvolvem resposta imune ao vírus. Fonte: Edenevaldo Alves
Mais da metade dos pacientes internados com covid-19 que receberam alta hospitalar ainda tiveram sintomas como falta de ar, fadiga, ansiedade e depressão por três meses após a infecção inicial. As conclusões são de um estudo feito no Reino Unido. A pesquisa, liderada por cientistas na Universidade de Oxford, analisou o impacto de longo prazo da covid-19 em 58 pacientes internados por causa da doença. O estudo mostrou que alguns pacientes tiveram anormalidades em múltiplos órgãos, depois de serem infectados pelo novo coronavírus e que a inflamação persistente causou problemas para alguns por meses. O estudo não foi revisado por outros cientistas, mas foi publicado antes dessa revisão no site MedRxiv. “Essas descobertas enfatizam a necessidade de se explorar mais os processos fisiológicos associados à covid-19 e desenvolver um modelo holístico, integrado, de atendimento clínico para nossos pacientes depois que eles têm alta do hospital”, disse Betty Raman, médica do Departamento Radcliffe de Medicina, de Oxford, que coliderou o estudo. Um relatório inicial do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde britânico, publicado na semana passada, mostrou que doenças remanescentes após a infecção pela covid-19, algumas vezes chamada de “covid longa”, pode envolver ampla gama de sintomas que afetam todas as partes da mente e do corpo. Os resultados do estudo de Oxford mostraram que dois a três meses após o início da covid-19, 64% dos pacientes sofreram com falta de ar persistente e 55% relataram fadiga significativa. Exames mostraram ainda anomalias nos pulmões de 60% dos pacientes, nos rins de 29%, no coração de 26% e no fígado de 10%. Fonte: AB
O estudo clínico do Laboratório Nacional de Biociências sobre o uso do medicamento nitazoxanida em pacientes na fase precoce da covid-19 demonstrou eficácia no tratamento da doença, reduzindo a carga viral das pessoas infectadas. O anúncio ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto, na tarde desta segunda-feira (19), com a participação do presidente Jair Bolsonaro. A pesquisa foi iniciada pelo Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas (SP), instituto vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O titular da pasta, ministro Marcos Pontes, celebrou o resultado positivo. “O que eu posso dizer é que nós temos agora um medicamento comprovado cientificamente que é capaz de reduzir a carga viral. Com essa redução da carga viral, significa que reduz o contágio nas pessoas que tomam o medicamento nos primeiros dias, reduz a capacidade de contágio e diminui a probabilidade dessa pessoa aumentarem os sintomas, ir para o hospital e falecer”, disse. O pontapé da pesquisa foi dado com a análise de 2 mil drogas, testadas com inteligência artificial, para verificar se poderiam inibir os efeitos do vírus Sars-Cov-2, causador da covid-19 no organismo humano. Os estudos no Laboratório Nacional de Biociências chegaram a cinco drogas, que foram para uma segunda fase, que era o teste in vitro feito com células humanas infectadas. Neste teste, o fármaco nitazoxanida, que é um vermífugo muito conhecido no país, apresentou 94% de capacidade de inibir o novo coronavírus. Testes em humanos Foi só após estas etapas que os testes em humanos foram iniciados, com mais de 1,5 mil pacientes voluntários, que tinham até três dias de sintomas e foram acompanhados em sete diferentes unidades hospitalares do país. Nesta fase, de acordo com a coordenadora do estudo clínico, Patrícia Rocco, foram feitos testes duplo cego, quando nem o paciente e nem o médico sabem qual a medicação está sendo tomada, e randomizados, quando os pacientes são distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um que recebe o medicamento e outro que recebe um placebo. A dose oferecida era de 500 miligramas da nitazoxanida, três vezes ao dia, ou o placebo durante cinco dias. “Esses pacientes eram acompanhados de forma remota até sete dias após a terapia. Constatamos que a nitazoxanida, em comparação com o placebo, acarretou, ao final da terapia, redução significativa da carga viral e um maior número de pacientes com resultado negativo para o Sars-Cov-2”, disse a médica, que é professora titular e chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo Patrícia, esse resultado é de extrema importância, pois a nitozoxanida é um remédio de baixo custo e ampla distribuição, podendo ser usada de forma oral, e que não precisa de internação hospitalar. “Na dose utilizada, não apresentou reações adversas graves. A redução da carga viral implica em menor gravidade, em menor transmissibilidade do vírus”, disse Patrícia. A pesquisadora ressaltou que o estudo foi enviado para publicação em uma revista científica internacional e deverá ser revisado por outros cientistas. Não …
A partir de hoje (19) está disponível a contratação de financiamento habitacional pela Caixa de forma digital. Pelo app Habitação Caixa, o usuário terá acesso a um serviço interativo, que abrange todas as fases do financiamento, desde o cadastro, até a aprovação. Segundo o banco, o cliente poderá acompanhar todas as etapas do seu processo habitacional e, se necessário, resolver pendências pelo próprio aplicativo. Após todas as etapas concluídas na plataforma digital, o usuário precisará ir até uma agência da Caixa para a assinatura do contrato. Como contratar Para solicitar um financiamento, o cliente precisa baixar o aplicativo, efetuar a simulação de crédito e escolher a melhor condição apresentada. Nesta etapa, é possível ajustar os valores de entrada, o prazo, o indexador da taxa de juros, o sistema de amortização e a prestação máxima pretendida. Na sequência, o usuário realiza seu cadastro e dos demais participantes da proposta, informa o município e o valor do imóvel. O envio de todos os documentos necessários à operação é feito pela plataforma, bem como a escolha do canal de atendimento, que poderá ser a Agência Digital ou um Correspondente Caixa Aqui. A agência física onde será assinado o contrato também é escolhida pelo cliente pelo aplicativo. Em seguida, o cliente envia sua proposta para o banco e acompanha o processo no ambiente virtual. No aplicativo, o cliente pode verificar se a sua proposta foi recebida, a ocorrência de pendências documentais e o resultado de sua avaliação de crédito. Também é possível acessar o boleto para pagamento da tarifa inicial de avaliação do imóvel pretendido e conferir o resultado do laudo. O usuário pode ainda acompanhar de forma online a liberação dos recursos da sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em caso de utilização como entrada no financiamento, bem como a data prevista para assinatura do contrato. O App Habitação Caixa está disponível para os sistemas operacionais Android e IOS, e pode ser baixado gratuitamente nas lojas GooglePlay ou AppStore. Outros serviços relacionados ao contrato habitacional no app: emissão de boleto; alteração de dados do contrato; amortização do financiamento; inclusão de débito automático; liquidação antecipada; uso do FGTS; declaração de quitação anual de débitos; demonstrativo de valores pagos; extrato para Imposto de Renda. Fonte: AB
O número de alunos de graduação com mensalidades em atraso subiu no primeiro semestre de 2020 no país. Estudo realizado pelo Semesp, o sindicato de mantenedoras dos estabelecimentos de ensino superior, mostra que a taxa de inadimplência no ensino superior brasileiro privado ficou em 11% no período, valor 29,9% maior que nos mesmos meses do ano passado. Apesar da inadimplência ser maior em cursos de educação a distância (EaD), as mensalidades em atraso nos cursos presenciais apresentaram maior aumento nesse período, em torno de 33,1%. Segundo dados da 4ª edição da Pesquisa sobre o Cenário Econômico Atual das Instituições de Ensino Privadas, a inadimplência com os estabelecimentos de grande porte, acima de 7 mil alunos e 32,6% da pesquisa, ficou em 11,8%, enquanto as instituições de pequeno ou médio porte – com 7 mil alunos, 67,4% da pesquisa – atingiram 10,6% no mesmo período. O levantamento, sem caráter científico, foi realizado com base em uma amostra de 53 instituições de ensino superior do país. Pandemia A inadimplência se deve aos efeitos causados pela pandemia de covid-19 no cenário político-econômico brasileiro, segundo o Semesp, como o crescimento do número de desempregados, redução da renda dos trabalhadores, dificuldades de acesso ao crédito estudantil, além das incertezas sobre o retorno das aulas presenciais. “Os impactos econômicos e sociais provocados pela pandemia de covid-19 ainda estão sendo sentidos pelas diversas instituições de ensino superior privadas no Brasil.” No estado de São Paulo, a taxa de inadimplência no ensino superior privado ficou em 10,1% no primeiro semestre de 2020, valor 47,7% maior que no mesmo período de 2019. Apesar da taxa de inadimplência ser menor que no Brasil (11,0%), as mensalidades em atraso no estado apresentaram maior variação nesse período (no Brasil o aumento foi de 29,9%). Na região metropolitana de São Paulo, a inadimplência aumentou 43,3%, puxada pelo atraso do pagamento de cursos presenciais. Já no interior do estado, a variação chegou a 51,1% com taxa de 9,9%. Segundo o Semesp, a taxa de desistência temporária ou definitiva nos cursos de ensino superior foi de 10,1% no primeiro semestre, o que corresponde a um aumento de 14,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. As maiores taxas foram sentidas nos cursos de ensino a distância (EaD), mas a variação foi maior para os cursos presenciais. No estado de São Paulo, a taxa de evasão no ensino superior privado ficou em 11,2% no semestre, valor 18,7% maior que no mesmo período de 2019. Em 2020, a taxa ficou maior entre os cursos EaD (18,1%). A variação na taxa de evasão foi maior no interior (aumento de 24,9%), onde a evasão ficou em 11,8%. A taxa de novos alunos ingressando nas universidades privadas no segundo semestre caiu 19,8%, sendo uma redução de 38,2% para cursos presenciais e de 13,2% para cursos EaD. O impacto foi maior para as pequenas e médias instituições de ensino superior, com queda de 35,4%. No estado de São Paulo, o número de novos alunos registrado no segundo semestre de …
O coronel Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior, indicado para um mandato de seis anos como diretor-presidente do Conselho Diretor Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) defendeu nesta segunda-feira (19) que a adoção de punições “ como última alternativa”. Ao ser sabatinado pela Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, Ortunho, que atualmente é presidente da Telebras, disse que a ANPD deve priorizar “o engajamento construtivo com organizações responsáveis, focando em recompensar o comportamento adequado, ensinar, discutir e engajar os atores”. Na sabatina Ortunho destacou ainda que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados deve se concentrar em permitir as transparências internacionais de dados, tendo um grande papel, o de reconhecer a adequação dos países e tais mecanismos de transparência, com certificados e mecanismos de conformidade adequados. “A Autoridade terá também um papel crucial na educação da sociedade. Nos próximos anos, haverá uma grande curva de aprendizado no Brasil para governo, empresas e cidadãos, até que todos possam entender os requisitos da lei e a necessidade do preconizado por ela.” Ortunho acrescentou que a nova estatal deve preparar a sociedade para a cobrança da lei com transparência em relação à sua estratégia e aos mecanismos de recebimento de reclamações que, segundo ele, pecisam ser inovadores. Se, por um lado, a agência tem o papel de proteger o cidadão, por outro, terá que assegurar que a economia digital e a inovação baseada em dados ocorram. “Isso significa que Autoridade deve, sim, permitir o uso dos dados, mas garantir que eles sejam usados e compartilhados com responsabilidade. Para tanto, pretendo que a Autoridade seja a mais efetiva possível. É importante construir uma regulação com foco nas áreas que criam os maiores riscos para o indivíduo”, adiantou. Estrutura A ANPD terá 36 cargos, sendo 16 em comissão remanejados e 20 funções comissionadas do Poder Executivo. Entre outras tarefas, o órgão vai fiscalizar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), elaborar as diretrizes do Plano Nacional de Proteção de Dados e aplicar sanções administrativas às empresas que não cumprirem a norma. As punições, porém, só começarão a ser colocadas em prática no dia 1º de agosto de 2021. Indicados O militar reformado Joacil Basilio Rael e o tenente-coronel Arthur Pereira Sabbat, hoje diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estão entre os indicados para compor o conselho diretor da Autoridade por quatro e cinco anos, respectivamente. Duas mulheres estão entre os indicados: a diretora de Políticas para Telecomunicações e Acompanhamento Regulatório do Ministério das Comunicações, Miriam Wimmer, por dois anos, e a advogada Nariane Rabelo, sócia de um escritório especializado em temas de privacidade e proteção de dados. Única representante do setor privado, Nariane foi indicada para um mandato de três anos. Todos os indicados foram aprovados pela Comissão de Infraestrutura, mas ainda precisam passar pelo crivo dos 81 senadores, em sessão do plenário da Casa que também será realizada nesta semana, que é de esforço concentrado dos parlamentares. Pela Constituição Federal, é de responsabilidade privativa do Senado a aprovação …
Acordo entre o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e a farmacêutica União Química pode permitir que a empresa produza no Brasil, ainda este ano, a vacina contra covid-19 desenvolvida na Rússia. Em entrevista coletiva de imprensa, o diretor executivo do fundo russo, Kirill Dmitriev, destacou que o processo de transferência de tecnologia já começou e, apesar de costumar durar até seis meses, deve ser acelerado devido à pandemia. A produção da vacina russa também deve ocorrer na Coréia do Sul, na China e na Índia, país em que os lotes também devem começar a ficar prontos neste ano. Sobre a América Latina, Dmitriev afirmou que o Brasil é um parceiro confiável e com um mercado importante e antecipou que novos acordos devem ser anunciados com o Peru e a Argentina. O executivo afirmou que os países devem buscar construir um portfólio próprio com mais de uma opção de vacina e defendeu que a tecnologia utilizada pelos russos esteja entre elas. A vacina russa contra a covid-19 é chamada de Sputnik V e está em desenvolvimento pelo Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. A vacina utiliza a tecnologia de vetor viral, em que outro tipo de vírus é modificado e utilizado para transportar informações genéticas do novo coronavírus. Também funcionam dessa forma as vacinas da AstraZeneca/Oxford, da Johnson & Johnson e da Cansino. A Sputnik V, entretanto, é a única entre elas a usar dois tipos diferentes de adenovírus humano como vetores virais, um em cada uma das duas doses previstas. As demais vacinas desse tipo utilizam apenas um tipo de adenovírus, humano ou de chimpanzé, para carregar informações genéticas do novo coronavírus e desencadear a resposta imunológica do organismo. Durante a entrevista coletiva, o pesquisador Denis Logunov explicou que a estratégia de usar dois adenovírus diferentes busca produzir uma imunidade mais duradoura. Logunov também afirmou que os testes clínicos na Rússia não precisaram ser interrompidos até o momento por qualquer ocorrência de efeitos adversos graves, e foram registrados apenas sintomas leves, como febre ou dor no local da aplicação. Fonte: AB
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (19) que representantes do Brasil e dos Estados Unidos concluíram, há poucos dias, as negociações de três acordos demandados por empresários dos dois países, de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e anticorrupção. “Esse pacote triplo será capaz de reduzir burocracias e trazer ainda mais crescimento ao nosso comércio bilateral, com efeitos benéficos também para o fluxo de investimentos”, disse. Bolsonaro participou da abertura da conferência de negócios US-Brazil Connect Summit nesta segunda-feira, de forma virtual, e convidou os investidores a examinarem a carteira de negócios do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), de concessões e privatizações do governo federal. Ele destacou as novas oportunidades de negócios no país, com a abertura do mercado brasileiro de gás natural e o fortalecimento na área de biocombustíveis, “essenciais nesse processo de reforma de nossa matriz energética”. Para o presidente, “há um enorme potencial” na agenda de cooperação entre os dois países, e, diversas áreas de interesse comum. “Para o futuro, vislumbramos um arrojado acordo tributário, um abrangente acordo comercial e uma ousada parceria entre nossos países para redesenhar as cadeias globais de produção”, afirmou. Durante seu discurso, o presidente também falou sobre a assinatura de acordo na área de Defesa, com a abertura de novas oportunidades de cooperação entre as Forças Armadas e as indústrias de ambos os países. “Esse é o primeiro acordo da modalidade que os EUA firmam com um país da América do Sul, o que também demonstra a disposição do lado americano em aprofundar a relação bilateral”, ressaltou. No mesmo sentido, Bolsonaro disse que a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é “um firme propósito do Estado brasileiro, para o qual temos muito nos empenhado, tanto em nível técnico quanto político”, com o apoio do governo dos EUA. “O ingresso do Brasil na OCDE irá gerar efeitos positivos para a atração de investimentos nacionais e internacionais e será mais uma evidência da nossa disposição em assumir compromissos e responsabilidades compatíveis com a importância do nosso país no sistema internacional.” De acordo com Bolsonaro, sua aproximação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inaugurou “uma nova etapa no relacionamento entre as duas maiores economias e democracias do hemisfério”. “A prioridade que o Brasil confere a essa relação é clara e sincera. Desde o início de meu governo, visitei os EUA em quatro oportunidades, e em todos estive com o presidente Trump”, afirmou. Setor privado Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os acordos são pedra fundamental para futuro livre comércio entre os dois países e para evitar a dupla tributação. Na avaliação da entidade, embora não tratem de acesso a mercados, os acordos abordam temas de última geração e possibilitam a economia de custos e a ampliação da competitividade na relação entre os dois países. “A redução da burocracia, dos custos de transação e dos atrasos desnecessários relacionados ao fluxo comercial de bens, a partir de medidas de facilitação de comércio, proporcionará maior competitividade e …
O horário de verão voltou a ser assunto nas redes sociais neste domingo (18). Usuários relatam que seus celulares adiantaram o relógio em 1 hora nesta madrugada, mesmo com o cancelamento da medida em 2019. A medida foi revogada por Jair Bolsonaro no início de seu mandato e o mesmo problema de alteração automática de smartphones aconteceu em outubro. À época, o Google havia publicado um anúncio oficial em seu blog recomendando que usuários de Android no Brasil alterassem as configurações automáticas de data e hora; saiba como fazer isso. Veja abaixo como corrigir no seu celular. Saiba corrigir Nos aparelhos Android Toque no ícone “Configurar”; Toque na opção “Data e hora”; Desmarque a opção “Data e hora automáticas” Configure manualmente a hora correta No iPhone Acesse a tela principal e toque na opção “Ajustes” Toque na opção “Geral” Toque na opção “Data e Hora” Desabilite a opção de configuração do relógio “Automaticamente” Configure manualmente o horário correto Fonte: G1
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) colocou o pé na estrada e já rodou mais de 2.000 km participando de eventos em apoio aos seus candidatos a prefeito e vereadores. Desde o dia 10 de outubro o parlamentar tem cumprindo uma extensa agenda pelas cidades de Pernambuco e já visitou mais de 20 municípios. Até o próximo dia 24, o socialista vai continuar no mesmo ritmo e pretende fechar a agenda em mais de 40 cidades. Dentre as atividades que Patriota participou estavam carreatas, caminhadas, inaugurações de comitê, gravações para guia eleitoral e reuniões. “Ainda temos inúmeras agendas esta semana até sábado e vamos cumpri-las por entender que é de fundamental importância apoiar candidatos que podem fazer a diferença. Tenho feito um apelo por onde tenho passado, para que os eleitores façam uma escolha com consciência, analisem as propostas dos candidatos com cuidado e façam uma comparação, tenho certeza que nossos candidatos estão preparados para administrar os municípios e realizar as transformações necessárias para melhorar a vida das pessoas”, afirmou Patriota. O socialista sertanejo já passou por Recife, Bonito, Garanhuns, Águas Belas, Manari, Arcoverde, Sertânia, Tuparetama, Brejinho, Itapetim, São José do Egito, Tabira, Solidão, Afogados da Ingazeira, Iguaracy, Custódia, Serra Talhada, Triunfo, Araripina, Itacuruba, dentre outras.
O número de registros de armas de fogo em poder de colecionadores, atiradores e caçadores no Brasil mais do que dobrou em 2020. Na comparação com o ano anterior, houve um aumento de 120%. Trata-se do modelo de registro usado por atiradores esportivos, como os pais da jovem que diz ter atirado acidentalmente na adolescente Isabele Ramos, morta com um tiro no rosto em um condomínio de luxo em Cuiabá no dia 12 de julho. O total de armas registradas no sistema da Polícia Federal, onde são incluídas aquelas compradas por cidadãos comuns, sem registro de colecionador ou prática esportiva, também cresceu: de 2017 para 2019 houve um crescimento de 65,6% nos registros ativos. Apesar disso, as apreensões de armas de fogo caíram: a queda foi de 1,9% nas operações da Polícia Rodoviária Federal e de 0,3% nas apreensões feitas pelas polícias estaduais em 2019, na comparação com 2018. Os dados são do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste domingo (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A queda nas apreensões feitas pelas polícias, em um contexto de aumento nos números de armas registradas, mostra que houve uma diminuição no interesse das autoridades neste tipo de operação, segundo Ivan Marques, presidente da Organização Internacional Control Arms e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html “Como os números demonstram um aumento significativo nos registros de armas ativos, tanto para civis quanto para forças de segurança, e, historicamente observa-se que parte dessas armas migra do mercado legal para o ilegal, infere-se que a diminuição das apreensões é também sinal de redução de interesse neste tipo de operação”, avalia o especialista no Anuário. Em 2019, das 105 mil armas apreendidas no país, pelos menos 6.740 caíram no mercado ilegal. Para o pesquisador David Marques, coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e doutorando em sociologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o número de armas legais que vão parar no mercado ilegal pode ser ainda maior, já que muitos proprietários de armas legalizadas não registram em sistema quando seus equipamentos são furtados, roubados ou extraviados. Segundo o pesquisador, um dos fatores que podem contribuir para o aumento nas mortes violentas intencionais verificado no 1º semestre de 2020, documentado pelo Monitor da Violência do G1 e confirmado pelo Anuário, é justamente a disponibilidade de armas de fogo no mercado ilegal. “A questão da violência é um fenômeno multidimensional, que sofre influência de diferentes fatores, e um deles é com certeza a disponibilidade de armas de fogo. Isso está bem comprovado na literatura cientifica, e isso está relacionado também a essa migração, porque algumas dessas armas legais vão ter uma vida útil nas mãos da criminalidade, vão alimentar o mercado ilegal e vão ser usadas em crimes violentos, como homicídio e latrocínio”, explica David Marques. No primeiro semestre deste ano, mesmo com a pandemia, houve umaalta nas mortes intencionais, segundo o Monitor da Violência. O Anuário também identificou o aumento. Foram 25.712 mortes violentas de janeiro a junho, segundo a publicação, ante 24.012 do mesmo período do ano passado – um aumento de 7%.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html Registros de …
Com 45 anos de carreira na medicina, o doutor Mário Fernando Lins, presidente do Cremepe, destaca a importância do Sistema Único de Saúde. “O SUS brasileiro foi uma ferramenta muito importante para que os médicos pudessem atender a população como um todo. A grande capilaridade do sistema permitiu que as ações fossem tomadas de imediato. E se nós não tivéssemos esse instrumento, a situação seria bem pior. Então a valorização do SUS é fundamental ao que diz respeito ao que tivemos de resposta à pandemia”. Na rede pública, Michele Godoy, chefe da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Clinicas da UFPE fala das dificuldades no enfrentamento da situação. “Uma das maiores dificuldades, que eu acredito, é por ser uma doença nova e com uma presença clínica muito variada. Não ter o tratamento eficaz do tratamento ao vírus e também por não termos certeza como vamos evoluir no caso de contrairmos o vírus. Então são muitas incertezas e isso nos deixa refém da doença”. Ainda no Hospital das Clínicas, a intensivista diarista da UTI Mara Lísia Simeão, 41 anos, conta que com as mudanças da rotina e as dificuldades impostas na nova realidade, o olhar foi o único meio de comunicação entre o médico e o paciente. “Nos comunicávamos muito pelo olhar, pois ficávamos paramentados e basicamente o paciente só conseguia ver os nossos olhos. Aprendemos a nos comunicar e ver o sorriso dos olhos ou ver angustia nos olhos ou ver o medo nos olhos. A gente via tudo pelos olhos no tratamento aos pacientes com Covid”, explica. A médica relembra, emocionada, um paciente jovem que tinha quase a mesma idade que ela e era pai de duas filhas, assim como a médica é mãe de duas meninas. “Ele já tinha sido admitido e o pulmão dele estava comprometido e ele estava muito cansado. Cheguei para conversar. Ele se referia à falta de ar, mas estava consciente e orientado. Ficou olhando para mim e eu para ele. Tive que explicar que seria necessário o tubo na garganta para colocá-lo no ventilador mecânico, pois estava entrando em fadiga respiratória. E prontamente ele disse ‘sim doutora eu estou pronto, pode me entubar’. Aquele olhar para mim foi de esperança”, relata. “Uns dez dias depois ele estava melhor. Ficamos muito felizes quando demos alta a ele. Comemoramos muito. Ele fez um vídeo agradecendo e saiu superfeliz. Mas no dia seguinte em que eu acordei, peguei o celular e foi a primeira mensagem que eu vi”. A mensagem que a doutora Lísia recebeu é que o seu paciente havia morrido. A médica conta que passou semanas chorando pela perda que a marcou drasticamente. “Quando eu me lembro dessa história e desse paciente tendo alta, andando, ele sem suporte nenhum… E no dia seguinte eu ter essa notícia foi como se eu tivesse recebido um recado para não subestimar. Não é tão fácil. Eu fiquei muito entristecida, eu chorei semanas por causa desse paciente. A Covid é uma doença traiçoeira”, finaliza. Números: 22.113 …
O compromisso foi assumido na noite desta sexta-feira, em mais uma agenda de campanha Cumprindo mais uma agenda de campanha na noite desta sexta-feira (16), na comunidade da Vila da Caixa, na sede de Sertânia, o candidato à reeleição pela Frente Popular de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), disse que vai comprar um ônibus novo, de mais de 40 lugares, para transportar os pacientes que necessitam ir até a capital pernambucana para consulta médica. O compromisso foi assumido ao lado do seu vice, Toinho Almeida (MDB), apoiadores, vereadores, candidatos a vereador (a) e secretários municipais. “Vou lançar uma licitação já na próxima semana para comprar um ônibus novo rodoviário ainda este ano, para quem vai viajar para Recife. Temos um ônibus aqui, comprado ainda no Governo Cleide Ferreira, já compramos um microônibus e agora vamos reforçar a Saúde com mais este transporte de qualidade, para promover mais saúde para a população”, disse. Além disso, Ângelo disse que vai inaugurar um posto de saúde novo, vizinho da Rodoviária, que beneficiará os moradores da Vila da Caixa. A expectativa é inaugurá-lo ainda este ano. O socialista também reforçou as obras de calçamento na comunidade, que em 2021 estará 100% calçada. O pronunciamento fez a alegria de várias pessoas que estavam presentes e da dona de casa de 34 anos, Shirley Pinheiro, residente na rua Anito Alves Valença, onde foi realizado o evento. “Ele prometeu e cumpriu, calçou a nossa rua, deu outra vida, mais saúde, não tem mais poeira, agora podemos sentar com nossa família e tomar um ventinho, sem poeira”, contou ela, com um sorriso no rosto de gratidão. Ângelo aproveitou a oportunidade para dizer que durante sua gestão foram compradas 12 ambulâncias novas, para o Hospital e para seis vilas e povoados, as comunidades de Caroalina, Cruzeiro do Nordeste e Rio da Barra já estão sendo beneficiadas, e as outras três serão entregues, em breve, em Henrique Dias, Algodões e Albuquerque Né. Fotos: Eliana Remígio
Apesar do desaquecimento no setor do turismo por causa da pandemia da Covid-19, os valores das passagens aéreas começaram a subir há cerca de um mês. A previsão para os últimos meses do ano é de alta nos preços dos bilhetes. A tendência foi apontada pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As altas apontadas pelos indicadores foram de 23,74% e 6,39%, respectivamente, em setembro. Os prejuízos ocasionados pela redução de voos no período mais crítico da pandemia no país e os preços de insumos, como combustível, praticados mundialmente são alguns dos fatores que explicam o aumento, de acordo com o economista e consultor financeiro Aluísio Gondim. A desvalorização do real e a alta do dólar também influenciam nos valores. “O custo operacional ficou muito alto em função do volume de vendas de passagens que tivemos. Hoje, temos uma oferta maior de voos do que demanda”, diz. Com a retomada em diversos setores, o economista acredita que deve aumentar a procura por voos para viagens a trabalho e também para lazer, nos próximos meses. Muitos dos consumidores que tinham viagens programadas para os meses de lockdown e que precisaram cancelar o transporte agora têm créditos que podem ser usados a partir da retomada dos voos. Isso, segundo Gondim, pode gerar alta nos valores dos tickets. “Há ainda uma demanda reprimida de pessoas que não puderam viajar por causa da pandemia e que, agora, veem essa possibilidade. A tendência é de que a procura por passagens aéreas aumente”, afirma. A última edição da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostrou que o turismo vem apresentando lenta recuperação por causa das crises sanitária e econômica provocadas pelo novo coronavírus. Pernambuco segue a tendência, mas o estado registrou o menor índice de atividades turísticas em agosto entre as 12 localidades brasileiras pesquisadas. O crescimento local foi de 12,7% na variação mensal, contra 19,3% na média nacional. O Ceará registrou a maior alta, com 85,4%; seguido da Bahia (48,4%). Apesar disso, este é o segundo melhor desempenho pernambucano desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. Dicas para o consumidor– Pesquise bastante sobre os destinos e preços: “Com o mercado desestabilizado, o consumidor vai encontrar preços muito diferentes para o mesmo serviço, então vale a pesquisa e a pechincha”.– Programe-se com antecedência: “Sem planejamento, possivelmente você vai pagar caro ou ter serviços de má qualidade”.– Observe como as viagens estão sendo feitas em 2020: “Se você foi a um hotel ou teve serviço prestado por uma operadora no ano passado, por exemplo, lembres-e que o cenário já é outro”. – Priorize o turismo local: “Pernambuco tem uma história e uma oportunidade turística fantásticas. Do litoral ao interior, temos um parque turístico gigantesco a ser explorado. Este é um momento de se investir em turismo inovador e sustentável”. Fonte: Aluísio Gondim, economista e consultor
Segunda-feira, dia 19, é feriado do Dia do Comércio e o comércio do Recife e os shoppings da Região Metropolitana do Recife vão abrir em horário especial. Confira o horário de funcionamento de cada estabelecimento: Centro e bairrosLojas – abertura facultativa das 9h às 17h Shopping RecifeTodas as operações- 12h às 21h.Guararapes Lojas e alimentação – 12h às 21h. Big Bompreço – 8h às 21h. RioMarLojas – 12h às 21h. Serviços de alimentação – 12h às 22h. Tacaruna Lojas e quiosques – 12h às 21h. Operações de serviços: Clínica SIM (7h às 20h), Diagmax (6h30 às 20h), Oftalmax (7h às 19h), bancos (10h às 14h) e Game Station (12h às 21h). Plaza Shopping Lojas e quiosques – 12h às 21h. Patteo OlindaLojas fechadas. Operações de alimentação e serviços – 12h às 21h. Costa DouradaLojas e Arco-Vita fechados. Praça de alimentação e quiosques de alimentação – 12h às 20h. Boa VistaLojas, quiosques e praça de alimentação – 11h às 19h.Camará ShoppingLojas fechadas. Praça de alimentação – 9h às 21h. Caixa Econômica Federal – atendimento normal, das 8h às 13h. Lotérica – 9h às 20h. Cartório – 8h às 17h. Paulista North WayLojas – 12h às 21h. Lotérica e Caixa Econômica Federal – 8h às 13h. Lazer e praça de alimentação – 12h às 21h.River ShoppingLojas e Hiper Bompreço fechados. Praça de alimentação, restaurantes e quiosques – 12h às 20h. Ferreira CostaImibiribeira e Tamarineira – 9h às 18h. Garanhuns – 9h às 18h. Fonte: DP
As escolas estaduais do Rio de Janeiro reiniciam hoje (19) as aulas presenciais para alunos do terceiro ano do ensino médio e do quarto módulo de educação de jovens e adultos (EJA). A volta será opcional para os estudantes e ocorrerá apenas nos municípios onde a prefeitura não fizer nenhuma oposição a atividades presenciais escolares. As aulas serão retomadas em 416 escolas localizadas em 16 municípios do estado do Rio e 63 mil alunos são esperados. As aulas presenciais de todas as redes de ensino foram suspensas em março deste ano por causa da pandemia de covid-19. As escolas particulares já haviam recebido autorização para retomar as atividades presenciais no início de setembro. Os alunos de ensino fundamental, dos dois primeiros anos do ensino médio e dos primeiros módulos de EJA continuarão com aulas remotas. Já os estudantes de ensino médio e do quarto módulo de EJA poderão optar pelo ensino remoto ou presencial. A ideia é que esses estudantes possam concluir seus estudos a tempo de participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em janeiro de 2021. Fonte: AB
Mulher, com ensino médio e de 35 a 59 anos é o perfil majoritário do eleitor que votará nas eleições de 2020, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste ano, 147.918.483 pessoas estão aptas a votar, um crescimento de 2,66% em relação às eleições municipais de 2016. O contingente elegerá novos prefeitos e vereadores em 5.569 municípios em 15 de novembro. Não participam da votação neste ano os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, que não têm prefeito, e os brasileiros registrados no exterior, que só podem votar em trânsito nas eleições gerais a cada quatro anos. Biometria Por causa da pandemia de covid-19, a Justiça Eleitoral excluiu a biometria como meio de identificação nas eleições deste ano. Mesmo assim, a coleta dos dados biométricos continuou a aumentar em 2020. Em dezembro do ano passado, pouco mais de 113,5 milhões de pessoas tinham feito o procedimento, o equivalente a 76% do eleitorado. Em agosto deste ano, quando foi encerrado o registro para as eleições municipais, 117.594.975 pessoas estavam identificadas pela biometria, 79.5% do eleitorado. Perfil Na divisão por gêneros, as mulheres somam 77.649.569 eleitores (52,49%) do total. Os homens totalizam 70.228.457 eleitores (47,48%). Outras 40.457 pessoas não declararam o gênero, representando 0,03% do eleitorado. Um total de 9.985 pessoas usarão o nome social no título de eleitor, prática autorizada pela Justiça Eleitoral desde 2018. Em relação ao grau de instrução, a maior parte dos eleitores informou ter o ensino médio completo, com 37.681.635 (25,47%) pessoas nessa condição. A faixa de menor escolaridade, com ensino fundamental incompleto, vem em segundo lugar, com 35.771.791 eleitores (24,18%), seguida pelo contingente com ensino médio incompleto, com 22.900.434 (15,48%). Somente 10,68% do eleitorado, que somam 15.800.520 pessoas, têm nível superior completo. Um total de 1.158.234 eleitores se declararam com alguma deficiência em 2020. O número representa aumento de 93,58% na comparação com as 598.314 pessoas que haviam afirmado ter alguma limitação física em 2016. Segundo o TSE, o aumento não significa necessariamente alta na participação de pessoas com deficiência, porque as estatísticas se baseiam em autodeclarações do cidadão no momento do registro eleitoral. Estados e municípios Na comparação com 2016, o estado com maior incremento no eleitorado foi o Amazonas, cujo número de eleitores ativos subiu 7,88%, para 2.503.269. O único estado com redução no total de eleitores foi o Tocantins, com queda de 0,17% nos últimos quatro anos, de 1.037.063 para 1.035.289. Maior colégio eleitoral do país, o estado de São Paulo tem 33.565.294 eleitores aptos a votar em 2020, alta de 2,69% em relação a 2016. Na comparação por municípios, a capital paulista concentra o maior número de eleitores, com 8.986.687 no total. O menor colégio eleitoral do país é Araguainha (MT), com 1.001 eleitores. A cidade, que estava nas mesmas condições na votação de 2016, havia perdido o posto para Serra da Saudade (MG) nas eleições gerais de 2018. Em 2020, o município recuperou o título. Também em Mato Grosso, o município de Boa Esperança do Norte escolherá prefeitos e vereadores pela primeira vez. Voto facultativo …
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que a pasta acompanha o desenvolvimento de mais de 200 vacinas em fase de produção em todo o mundo para o combate à covid-19. “Estamos aderindo a qualquer iniciativa de desenvolvimento de vacinas que nos ofereça segurança, eficácia e que fique pronta antes, ou seja, em um prazo mais curto, que tenha produção em escala em quantidade para imunizar a população brasileira, a ser inserida no Programa Nacional de Imunizações”, disse. Segundo Franco, nenhuma vacina em estudo está descartada e a prioridade está naquelas em fase mais adiantada de testes. Entre os critérios da pasta para a aquisição está a segurança da vacina, “eficácia, produção no mais curto prazo, produção em escala que atenda as nossas necessidades e preço acessível que esteja sendo praticado em mercado”, afirmou. Em setembro, o governo também anunciou o investimento de R$ 2,5 bilhões para a entrada do país na Covax Facility. Dessa forma, espera-se que o país possa comprar imunizantes para garantir a proteção de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias. “Com relação à iniciativa Covax-Facility, nós ainda não temos um cronograma. Estamos acompanhando a todos os laboratórios. Mas existe uma previsão, um prognóstico de que teremos o acesso a 40 milhões de doses de vacina durante o primeiro semestre de 2021”, explicou Franco. Pelo cronograma da pasta, a perspectiva é de 100 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca-Fiocruz no primeiro semestre de 2021 e outras 110 milhões de doses adicionais no segundo semestre de 2012. “Uma encomenda tecnológica foi feita, não é uma aquisição. Essa encomenda tecnológica vai proporcionar um escalonamento de cerca de 100 milhões de doses de vacina e de uma transferência de tecnologia a ser absorvida pela Fiocruz. Essa transferência de tecnologia possibilitará a produção do insumo ou do ingrediente farmacêutico para a produção de vacinas. Isso vai ocorrer no mês de abril”, detalhou o secretário. Fonte: Edenevaldo Alves
O ano de 2020 despontava como o início de um ótimo período para Vinicius Justo de Athayde, mais conhecido como Vinny, há 17 anos animador de shows, eventos esportivos e culturais no Estado do Rio de Janeiro. Logo na virada do ano, Vinny atuou como apresentador oficial do Réveillon na praia de Icaraí, em Niterói (RJ). Uma grande festa que reuniu meio milhão de pessoas e teve, entre outras atrações, Gilberto Gil e Monobloco. O mês de fevereiro também foi positivo e Vinny previa que neste ano sua microempresa pudesse faturar ao menos R$ 150 mil. Além grandes eventos contratados por prefeituras, como foi a festa do Ano Novo, a empresa tem no portfólio clientes como Petrobras, Castrol, Furnas, Light e Fundação Roberto Marinho. Tudo ia bem. A empresa chegava a contratar até oito pessoas para prestar serviços em eventos. O apresentador estava juntando dinheiro para trocar de carro. Até que março chegou e trouxe a ameaça do novo coronavírus. Vinny viu um a um dos eventos culturais e esportivos agendados sendo cancelados pela decisão das autoridades sanitárias, quando não pelos próprios patrocinadores. O dinheiro guardado para o carro novo foi a primeira reserva que gastou para se manter em mais de sete meses sem trabalho. Depois zerou a poupança, que guardava para compra de materiais a serem usados na produção de eventos. A mãe de Vinny também ajudou. Em suas contas, os últimos recursos dão até este mês de outubro. “Eu não tenho mais dinheiro para comer a partir do mês que vem”, revela ao contar que se inscreveu para receber por três meses R$ 600 do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020) “Mesmo que [o valor] não pague o aluguel, ajuda em alguma coisa”, diz, acreditando que o recurso chega em boa hora, antes da retomada de atividades. Informalidade Vinny Justo é um dos pelo menos 400 mil brasileiros que poderão tentar o auxílio, como calcula o Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em estudo feito sobre a situação do setor cultural na pandemia. Conforme a projeção do Ipea, o número de pessoas beneficiadas pode chegar a 700 mil “As pessoas que estão elegíveis são basicamente do setor informal”, aponta Geraldo Sandoval Góes, especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ipea, um dos autores do estudo. Ele observa que “a pandemia foi um choque que aconteceu com essas pessoas. O auxílio emergencial é muito relevante. Vai ajudar a mitigar os problemas”, prevê. De acordo com o que foi aprovado pelo Congresso Nacional, a Lei Aldir Blanc terá R$ 3 bilhões. Metade dos recursos serão repassados por estados e a outra metade por meio dos municípios, conforme o peso de cada unidade da Federação nos fundos de participação de repasse da União. De cada R$ 10 pagos pela lei, R$ 8 tem que ir para o auxílio emergencial e R$ 2 para a manutenção dos espaços e aparelhos do setor cultural. A projeção do IPEA, a partir de dados do IBGE, ainda pontua que o Estado de São Paulo será o …
“Eu sinto falta do contato, do cheiro, do abraço”. Essa afirmação é da professora Jackelyne Morais e abre o programa Caminhos da Reportagem de hoje (18), às 20h, na TV Brasil, que marca o Dia do Professor, comemorado no dia 15 deste mês. A pandemia do novo coronavírus modificou a rotina de vários profissionais e com os educadores não foi diferente. Quase que de um dia para o outro, a sala de aula foi substituída pela tela do computador, e professores se viram diante de um desafio inédito: o fechamento das escolas públicas e particulares, que afetou, só no Brasil, 44 milhões de crianças e adolescentes. Esse fechamento, no entanto, não representou o fim das atividades escolares. Pelo contrário. Levantamento feito pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) mostrou que 96% das redes municipais ofereceram atividades não presenciais, online e offline. “O primeiro ponto que a gente tem que falar é sobre a força e a coragem dos docentes que assumiram, com muita coragem, num momento histórico, o seu papel de continuar vinculados aos estudantes, ainda que a distância” afirma a educadora Gina Vieira, que tem quase 30 anos de sala de aula. O início não foi fácil. Valéria Barbosa, que dá aulas para o quinto ano em uma escola do Distrito Federal, conta que começar a dar aulas virtuais “gerou muita angústia, muita aflição”. Com o passar dos meses e o aumento da intimidade com a tecnologia, ela conseguiu se adaptar bem e comemora o envolvimento e a evolução de alguns alunos. “Tem uma aluna que foi assim como uma flor, ela desabrochou. É a primeira a responder, quer ler. É uma gracinha”, relata a professora. Mesmo com exemplos positivos, a pandemia revelou uma faceta da desigualdade social: nem todos os estudantes têm acesso à internet para a realização das atividades. A professora Valéria envia, semanalmente, tarefas impressas para que ninguém fique sem estudar. Ainda assim, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em todo o Brasil 9% dos estudantes estão sem nenhum tipo de atividade escolar durante esse período. “O nosso objetivo é não perder esse aluno, que ele não saia da escola porque está longe”, torce o professor de biologia do Rio de Janeiro, Félix Hermínio. Pandemia revela desigualdade de acesso à internet – Caminhos da Reportagem/TV Brasil Impacto emocional O cenário de pandemia, somado à preocupação com os alunos e à adaptação aos formatos digitais, mexeu com as emoções dos docentes. Pesquisas mostram que os principais sentimentos dos educadores durante a pandemia foram a ansiedade, cansaço, sobrecarga e o estresse – 65% dos professores entrevistados pela Fundação Carlos Chagas sentiram a carga de trabalho aumentar durante esses meses. “Acho que é muito importante ter a consciência que o professor, assim como cada um de nós, está imerso nessa pandemia com os mesmos dramas, as mesmas dificuldades. Ali não é uma máquina, não é um software, não é um aplicativo, o professor é gente”, afirma o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia. No programa desta semana, vamos mostrar como os professores conseguiram se reinventar em tão pouco tempo e se empenharam …
A disposição das famílias em fazer doação de órgãos de parentes aumentou no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo levantamento da instituição, o percentual de famílias que se negam a doar órgãos passou de 45%, de março a setembro de 2019, para 38% durante o mesmo período deste ano. O número de doadores de órgãos teve ligeiro aumento no hospital neste ano. De janeiro a setembro de 2020, foram registrados 92 doadores, contra 86 em igual período de 2019. O neurologista, médico intensivista e coordenador da Organização de Procura de Órgãos do HC de Campinas, Luiz Antonio da Costa Sardinha, atribuiu a melhora na disposição de doar ao treinamento da equipe do hospital em comunicação em situações críticas, iniciado no ano passado. “Treinamos muitos médicos e enfermeiros no que a gente chama de comunicação de más notícias e estamos, mesmo com essa pandemia, conseguindo coletar alguns resultados disso”, disse. Transplantes Conforme explicou Sardinha, a pandemia afetou de forma negativa a realização dos transplantes. “O risco de infecção aumentou. Alguns transplantes foram suspensos porque o receptor estava com covid-19”, disse. O médico também citou que a maioria dos hospitais fecharam seus serviços de transplantes. “O risco de infecção de um vírus dentro de um paciente transplantado, que usa remédios que diminuem a sua defesa – que a gente chama de imunomoduladores ou imunossupressores – pode aumentar a incidência das infecções”, explicou. Fonte: EBC
Crianças e adolescentes menores de 15 anos têm, neste sábado (17), a oportunidade de atualizar suas cadernetas de vacinação. O chamado Dia D de mobilização nacional para a vacinação é uma estratégia adotada há anos pelas autoridades de saúde, com o objetivo de fazer com que o máximo de pessoas tenha acesso a todas vacinas do calendário nacional. Segundo a pasta, com a campanha de multivacinação é possível evitar o risco de adquirir doenças como sarampo, febre amarela, rubéola, caxumba, hepatites A e B, entre outras. Em nota, o Ministério da Saúde (MS) informou que os postos de saúde estão adaptados para evitar risco de contaminação pela covid-19, e que vem dando orientações para que as ações de vacinação sejam realizadas conforme as recomendações sobre distanciamento social, com lavagem das mãos, uso de álcool em gel e máscara. Programa de imunização O Dia D da vacinação faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que oferece 18 vacinas para crianças e adolescentes. Entretanto, de acordo com o ministério, o número de pessoas não vacinadas tem crescido nos últimos anos. “Como consequência, doenças que já estavam eliminadas no Brasil voltaram a ser um problema para a saúde de todos, como o sarampo, por exemplo”, alertou o MS em nota enviada à Agência Brasil. Segundo o MS, 7,7 milhões de crianças e adolescentes menores de 15 anos não foram vacinadas contra a febre amarela em 2019. No caso da Hepatite B, cerca de 24,8 milhões de pessoas dessa faixa etária não se vacinaram. Em relação à vacina contra meningite dirigida a adolescentes de 11 e 12 anos, o número de não vacinados ficou em 4,3 milhões. Já no caso da vacina contra HPV, 73,6% das meninas com idade entre 9 e 15 anos tomaram a primeira dose. O percentual é menor quando é considerada a segunda etapa da vacina: apenas 46% das meninas foram imunizadas. Entre os meninos com faixa etária de 9 a 14 anos, que foram alvo de campanha, a vacinação chega a 36,2% para a primeira dose; e a 19,2% para segunda dose. Poliomielite O MS acrescenta que a vacinação contra a poliomielite, iniciada no último dia 5, seguirá até o dia 30 de outubro em mais de 40 mil postos de vacinação espalhados pelo país. A expectativa é de que cerca de 11 milhões de crianças com idade entre 1 e 5 anos tomem a vacina oral contra a poliomielite (VOP), desde que tenham recebido as três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. A meta anunciada pelo MS é a de vacinar pelo menos 95% das crianças. Crianças até 11 meses e 29 dias deverão ser vacinadas conforme indicações do Calendário Nacional de Vacinação, com a VIP. Fonte: EBC
Pesquisadores cearenses identificaram 12 casos de pessoas que adoeceram duas vezes por covid-19. O estudo é conduzido por pela Secretária de Saúde do Ceará, Fiocruz, e Universidade de Fortaleza (Unifor). Um dos responsáveis pela pesquisa, o infectologista do Hospital São José, Keny Colares, relata que o estudo teve início depois que algumas pessoas passaram a informar as autoridades de saúde que estavam tendo sintomas de covid-19 pela segunda vez. “Gente que tinha tido o sintoma em março e abril, o teste tinha dado positivo e tinha ficado bom. No final de maio, começo de junho, essas pessoas começaram a ter sintomas novamente. A gente viu que havia casos semelhantes relatados, o mais importante deles, registrado na China, onde acharam cinco casos entre um grupo de cerca de 90 indivíduos. Saiu a primeira nota técnica em julho, comunicando seis casos com essas características. Nós estamos concluindo uma nota ampliando esses casos para 12 casos”, revelou. Keny Colares explica que os casos estudados têm características compatíveis com a recorrência, oriunda da mesma infecção – que é quando a pessoa tem a doença, melhora, e volta a manifestar sintomas. O infectologista destaca que o grupo vai aprofundar os estudos para saber se essa nova manifestação da doença foi na realidade uma reinfecção. Neste caso, a pessoa ficou curada, teve novo contato com o vírus e se contaminou de novo. Essa semana, um caso desse foi confirmado nos Estados Unidos. “O que está publicado aí na literatura, foi estudado o material do vírus da primeira infecção e da segunda infecção, comparando o código genético desses dois vírus mostrando que era vírus diferentes. Provavelmente, a pessoa se contaminou novamente e estão sendo chamados de reinfecção. Os nossos casos, talvez a gente não tenha como comprovar se é reinfecção porque a gente ainda não conseguiu fazer esses testes de estudo do genoma desses vírus. Nós estamos buscando recolher esse material para conseguir fazer”, explicou. A Secretaria de Saúde do Ceará ainda está apurando a situação de 160 pessoas de diversas regiões do Ceará que testaram positivo duas vezes para a covid-19. Os casos são pacientes que, realizaram dois exames RT-PCR com uma diferença de 21 dias ou mais e tiveram resultado positivo para a doença em ambos. Para o médico, a principal lição para esse momento – ainda de muitas incertezas – é que devemos manter os cuidados para evitar a disseminação do novo coronavírus. Em setembro, o artigo sobre os Sintomas Clínicos Recorrentes de Covid-19 nos seis primeiros casos analisados pelos pesquisadores cearenses ficou entre os dez estudos de maior destaque do site Covid Reference. Fonte: AB
Reduzido recentemente para R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras), o auxílio emergencial não será estendido em 2021, disse hoje (16) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reiterou que o teto de gastos será mantido após o fim do estado de calamidade aprovado neste ano por causa da pandemia de covid-19. “Não há qualquer plano para estender o auxílio, nenhum. Isso não é verdade. Essa não é nossa intenção, não é o que o presidente disse. Não é o que o ministro da Economia quer. De jeito nenhum”, afirmou Guedes em evento virtual promovido por uma corretora de investimentos. Apesar de reafirmar o compromisso com o teto de gastos, o ministro repetiu declarações anteriores segundo as quais o orçamento de guerra poderia ser retomado caso o país seja novamente atingido por uma pandemia em outro ano. Guedes, no entanto, negou que isso signifique estender o estado de calamidade pública indefinidamente. “Quando a pandemia nos atingiu, nós criamos um regime emergencial. Agora, nós não podemos utilizar a desculpa do regime emergencial para explodir o teto de gastos”, disse. Novo imposto Em relação à implementação de um imposto sobre transações, semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Guedes negou ter desistido da ideia. Segundo ele, a criação do tributo, que cobriria uma desoneração parcial da folha de pagamentos, é essencial para a criação de empregos formais. Ontem, o ministro afirmou à emissora CNN Brasil que talvez desistiria do novo tributo. “Não me importo se o tributo é feio, desde que ele funcione criando novos empregos. É necessário. Mas então eu dei uma informação errada ontem, porque é esse o sentimento”, afirmou. “Eu não sou um homem de desistir facilmente das coisas”. Recuperação Sobre o desempenho da economia, o ministro repetiu que o Brasil segue uma recuperação em “V” (forte queda seguida de forte alta), depois da paralisação da economia durante boa parte do primeiro semestre provocada pela pandemia de covid-19. Segundo ele, o período pós-pandemia exigirá compromisso com a responsabilidade fiscal. “A doença está diminuindo e, à medida que diminui, o Brasil está em recuperação em ‘V’. Nós devemos ter responsabilidade quanto ao nosso orçamento e devemos mostrar que somos responsáveis, e fortes, e resilientes o suficiente para pagar pela nossa guerra, ao invés de rolar [renovar a dívida] para nossas crianças no futuro”, concluiu. Fonte: EBC
Para ressaltar que o governo veste a camisa do setor agrícola, Bolsonaro pediu que os presentes relembrassem como o Icmbio e o Ibama os tratou “até pouco tempo atrás”. “Relembrem como há pouco tempo o Icmbio e o Ibama tratavam vocês e como esse tratamento hoje em dia é dispensado. Nós não criamos dificuldades para vender facilidade”, reforçou. O presidente também relembrou que o presidente da França, Emmanuel Macron, pediu que houvesse a ampliação de 12% para 20% da quantidade de áreas demarcadas como terras indígenas no país. Bolsonaro deixou claro que nenhuma área foi demarcada e que há projetos para exploração de terreno indígena, caso assim, os índios queiram. “Eu lembro quando passei em Osaka (Japão) e tive um encontro com o presidente de um grande país da Europa que quase sempre está na vanguarda para nos criticar, ele queria que nós ampliaremos de 12% para 20% a quantidade de áreas demarcadas como terras indígenas em meu país. Nenhuma reserva foi demarcada até o momento e cada vez mais nós lutamos, como tem o projeto do Almirante Bento, de MME, para que o índio possa se essa for a sua vontade, explorar seu território da melhor maneira que seja-lhe útil.” Bolsonaro emendou: “Acabou o tempo em que um chefe de Estado ia para fora e voltava para cá com um pacote de maldades, onde quem pagava a conta, era geralmente o homem do campo”. Riquezas naturais O presidente também exaltou as riquezas naturais brasileiras. “Nós temos o que os outros não têm. Além do povo maravilhoso, temos aqui biodiversidade, terras agricultáveis, recursos minerais, áreas maravilhosas para o turismo. Temos tudo para ser uma grande nação. E tenho certeza que, com o apoio de todos, nós atingiremos esse objetivo”, destacou.Por fim, Bolsonaro disse que “cada vez mais, acredita na palavra e no trabalho de Paulo Guedes” e que a economia brasileira tem se recuperado em “V”, como Guedes costuma dizer. Após o evento, Bolsonaro seguiu para Porto Real (RJ). No sábado (17), deverá participar do Espadim, evento com entrega de uma réplica da espada de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. Fonte: DP
Quase 20 dias após o início da disputa eleitoral e em meio a uma pandemia, a prestação parcial de contas dos candidatos mostra que eles têm priorizado estratégias de campanha do modelo tradicional. As despesas com a produção de publicidade por material impresso lideram, por enquanto, com cerca de 26% dos recursos destinados para essa finalidade. Na lista dos dez itens com maiores gastos, a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, que costuma ser mais cara, aparece em segundo lugar, com participação total de 15%. Os gastos contratados por candidatos a vereador e prefeito somavam, até esta quinta-feira (15), R$ 128,9 milhões. Por causa das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus e da disseminação do modelo de comunicação digital, era esperada uma maior participação das despesas com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. Mas esse item representou, por enquanto, apenas 4% das despesas, ou pouco mais de R$ 4,9 milhões. Como há diferenças nas características das disputas para o cargo de prefeito e vereador, o G1 comparou as despesas desses dois grupos. Os candidatos a vereador em todo Brasil gastaram, proporcionalmente, mais com a produção de publicidade impressa, cerca de 41,6%, quando comparados com os candidatos a prefeito (20,9%). As diferenças nos dois grupos de candidaturas ficam evidentes também no item que ocupa a segunda posição nos gastos. Enquanto os candidatos a prefeito apostaram mais nas despesas com a produção de programas no rádio, televisão e vídeo (19,9%), os vereadores destinaram mais recursos para “publicidade com adesivos”, que representou 16,7% das suas despesas. Despesas contratadas por candidatura — Foto: Aparecido Gonçalves/G1 Na avaliação do professor do Departamento de Comunicação Social da UFMG e pesquisador associado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital Camilo Aggio, as diferenças nas despesas de campanha de candidatos a vereador e prefeito são esperadas, em razão das características da disputa desses dois cargos. Segundo o pesquisador, alguns fatores podem explicar o maior interesse dos candidatos pelo modelo tradicional de comunicação com o eleitor. O primeiro deles é que existe resistência ainda alta dentro do comando das campanhas em adotar e investir mais no modelo digital, porque o uso de material impresso ou de TV é visto como algo que “sempre funcionou”. Para o professor, outro fator que precisa ser considerado é que muitas campanhas ocorrem em cidades pequenas, onde prevalece o modelo tradicional de comunicação entre candidatos e eleitores. “Como sabemos, eleições possuem, digamos, seus gêneros literários específicos. Uma disputa proporcional não se enquadra no mesmo gênero de disputas majoritárias. Cada uma possui suas especificidades, incluindo em matéria de comunicação. Do mesmo jeito, disputas nacionais se diferem das disputas regionais que se diferem das disputas municipais”, explica Aggio. “E o que temos nesse momento são disputas municipais e, por isso, muitas das eleições locais estão inseridas em municípios de médio e pequeno porte em que a cultura política se define muito mais pela lógica da tradição e da continuidade do que da inovação”, completa o pesquisador. Segundo o professor da UFMG, o uso de material impresso …
A retomada das aulas e de outras atividades presenciais na rede estadual de ensino irá ocorrer a partir da próxima quarta-feira (21). O anúncio, realizado na quinta-feira (15), pela Secretaria de Educação e Esportes considera a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco e o acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). Nesta primeira etapa, retornarão apenas os estudantes do 3º ano do Ensino Médio, pois eles estão em seu último ano na Educação Básica e em preparação para o Enem, SSA/UPE e outros vestibulares. No dia 27 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano. Na semana seguinte, na terça-feira-, 3 de novembro, estarão autorizadas as aulas presenciais dos alunos do 1º ano, do Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos. A secretaria ressalta que o retorno dos estudantes é opcional. As aulas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental seguem suspensas até, pelo menos, 19 de outubro, segundo decreto do Governo do Estado. Cronograma – Ensino Médio3º ano: 21 de outubro2º ano: 27 de outubro1º ano: 3 de novembro Fonte: Folha-PE
O Projeto de Lei 4789/20 determina que o saldo da conta corrente de pessoa falecida deverá ser transferido para a conta poupança, passando a integrar o espólio que será dividido entre os herdeiros legais. A proposta, do deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), tramita na Câmara dos Deputados. O objetivo, segundo ele, é evitar que os recursos depositados em conta corrente se desvalorizem enquanto não há a realização do inventário e a partilha de bens. “Ao fim desse processo, que pode durar anos, não é raro que determinados bens percam valor. Um dos casos mais comuns é a perda de valor monetário do dinheiro que fica parado em conta corrente”, disse Ramos. Pelo projeto, a transferência do saldo positivo para poupança deverá ocorrer depois do bloqueio da conta corrente, que é feito pelo banco após a emissão do atestado de óbito. Fonte: Agência Câmara de Notícias