A Petrobras vai aumentar em 5% o preço da gasolina a partir desta quarta (8). Será a oitava elevação seguida desde o início de maio, quando a empresa iniciou o ciclo de alta atual, acompanhando a recuperação das cotações internacionais do preço do petróleo após a reabertura da economia em diversos países. Após o reajuste, o litro da gasolina sairá das refinarias da estatal, em média, a R$ 1,65. O valor é 60% superior ao vigente antes do início da sequência de aumentos. Não haverá reajuste no preço do diesel, que já subiu quatro vezes desde maio. A política de preços da Petrobras acompanha as cotações internacionais dos combustíveis, considerando ainda a taxa de câmbio, os custos de importação e a margem de lucro. No início da pandemia, os preços registraram quedas acentuadas, com a gasolina chegando a custar cerca de R$ 0,90 nas refinarias. Fonte: Edenevaldo Alves
Os Estados Unidos (EUA) deixarão a Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho de 2021, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU) nessa terça-feira (7), após receber notificação formal de decisão tomada pelo presidente norte-americano Donald Trump há um mês. Trump teve que dar o aviso, com um ano de antecedência, da retirada de seu país da agência da ONU baseada em Genebra, à qual Washington dá suporte financeiro. Os EUA devem atualmente mais de US$ 200 milhões em contribuições, de acordo com o site da OMS. Após mais de 70 anos de filiação, o país tomou a iniciativa de se retirar, após Trump acusar o órgão de ter se tornado uma marionete da China em meio à pandemia do novo coronavírus. O vírus apareceu na cidade chinesa de Wuhan no fim do ano passado. “O secretário-geral está no processo de verificar com a Organização Mundial da Saúde se todas as condições para a retirada serão cumpridas”, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric. Trump suspendeu o repasse de verbas para a entidade, composta por 194 membros, em abril. Em 18 de maio, deu 30 dias para a OMS se comprometer a fazer reformas. O presidente anunciou que os EUA deixariam a entidade quase duas semanas depois. A OMS é um órgão independente que trabalha com a Organização das Nações Unidas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a OMS é “absolutamente vital para as iniciativas mundiais de vencer a guerra contra a covid-19”. Fonte: EBC
O Brasil têm, de acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 1 milhão de recuperados da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Para alguns, o fato de já ter tido a doença é motivo para relaxar e não seguir à risca as recomendações para evitar o contágio. Para outros, a rotina de cuidados não mudou e inclusive ficou maior. Segundo especialistas, não há evidências científicas de que quem contraiu a covid-19 não vá se contaminar de novo. Além disso, por ser uma doença nova, os efeitos do vírus a médio e longo prazo não são totalmente conhecidos. Quem teve a infecção pode ainda apresentar eventuais complicações. “Eu estou bem mais medroso, mais receoso. Se eu lavava minha mão antes, agora lavo duas vezes mais. Higienizo as coisas que trago da rua. O cuidado aumentou depois que passei pela doença e sei como é”, conta o farmacêutico Marcus Túlio Batista, 27 anos. Ele começou a sentir os sintomas no dia 14 de junho. Teve dor de garganta, perda de olfato e paladar, indisposição e dores no corpo. “Quando você pega, vê que a doença vai além do físico. Eu acho que talvez o emocional seja até muito mais abalado”, diz e complementa: “Eu moro sozinho em Brasília. Minha família é de outro estado. Isso me causou bastante impacto porque além do isolamento, você tem medo de como vai evoluir, não sabe como o seu corpo vai lidar com isso. Eu fiquei bastante ansioso”, conta. Na casa da artista plástica e produtora cultural Leticia Tandeta, 59 anos, no Rio de Janeiro, quase todos foram infectados em meados de maio. Ela, o marido, o filho e o irmão. “Ficamos praticamente todos doentes ao mesmo tempo. A sorte foi que todos tivemos sintomas brandos, ninguém teve falta de ar ou uma febre absurdamente alta”, diz. A única que não adoeceu foi a mãe de Leticia, que tem 93 anos. A família tomou o cuidado de isolá-la e de separar tudo que era usado por ela. “Hoje é estranho porque não sabemos se estamos imunizados ou não”, diz Leticia. “Os médicos dizem que provavelmente temos algum tipo de imunização, talvez de um mês, dois meses, três”. Por causa das incertezas, ela diz que a família continua tomando cuidados como sair de casa o mínimo possível, apenas quando necessário, usando sempre máscara. Já ter contraído a doença, no entanto, traz um certo tipo de relaxamento: “Não é que a gente relaxe nos cuidados, mas há um certo relaxamento interno sim”. De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, mesmo quem já teve a doença deve continuar tomando cuidado. “Não temos certeza, por enquanto, de que quem teve covid-19 uma vez não terá novamente. É importante que quem já teve a doença continue se prevenindo. Continue com as medidas preventivas, usando máscaras, higienizando as mãos e evitando aglomeração”. As pessoas que já foram infectadas, de acordo com Weissmann, assim como as demais, podem ajudar a propagar o vírus caso não tomem os …
A lei de segurança nacional de Hong Kong não é “uma tragédia”, disse a líder do Executivo do país, Carrie Lam, nessa terça-feira (7). Ela tenta reverter a desconfiança sobre a nova legislação, aprovada pela China, que críticos dizem ser capaz de acabar com as liberdades responsáveis pelo sucesso da cidade como polo financeiro. Ilustrando os temores em relação à lei, o aplicativo de vídeo TikTok disse que se prepara para sair do mercado de Hong Kong. Outras empresas de tecnologia disseram que suspenderam o processamento de pedidos de dados de usuários feitos pelo governo local. A legislação abrangente imposta à ex-colônia britânica pune o que a China define como secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras, com pena até de prisão perpétua. As medidas entraram em vigor ao mesmo tempo em que foi divulgada ao público, pouco antes da meia-noite da terça-feira passada (30). A polícia prendeu mais de 300 pessoas em protestos realizados no dia seguinte — cerca de 10 delas, incluindo um adolescente de 15 anos, por supostas violações da lei. “Certamente isso não é uma tragédia para Hong Kong”, disse Carrie Lam, a líder pró-Pequim, em entrevista coletiva semanal. “Tenho certeza de que, com o passar do tempo, aumentará a confiança no modelo ‘um país, dois sistemas’ e no futuro de Hong Kong”. A legislação é criticada por ativistas democráticos e por governos ocidentais por minar as liberdades garantidas pela fórmula “um país, dois sistemas”, acertada quando Hong Kong voltou ao controle chinês em 1997. Autoridades de Pequim e de Hong Kong disseram que a legislação, que dá a agências de segurança da China continental o direito de aplicar as regras na cidade pela primeira vez, é vital para preencher brechas na defesa da segurança nacional, expostas pela incapacidade do território de aprovar tais leis por si mesma, como exigido pela Lei Básica, sua miniconstituição. Lam afirmou que casos envolvendo agentes chineses serão “raros”, mas que a segurança nacional é uma “linha vermelha” que não deve ser ultrapassada. A lei não é dura quando comparada com as de outros países, argumentou Lam. “É uma lei bastante branda. Sua abrangência não é tão ampla como as de outros países, mesmo a China”. Críticos dizem que o objetivo da lei é sufocar o movimento pró-democracia que desencadeou meses de protestos, às vezes violentos, no ano passado. Na noite de segunda-feira (6), Hong Kong divulgou detalhes de como a lei será implantada e mostrou os poderes da polícia pela internet, que incluem o de pedir que editores removam informações consideradas ameaça à segurança nacional. Empresas de internet e seus funcionários ficam sujeitos a multas e até a um ano de prisão se não obedecerem, e a polícia pode confiscar seus equipamentos. Também se espera que as companhias forneçam registros de identificação e assistência para decodificação. Pouco tempo depois de a lei entrar em vigor, ativistas democráticos como Joshua Wong desmontaram suas organizações, e outros foram embora. Fonte: AB
Num dia marcado pelo pessimismo nos mercados internacionais e pela divulgação do exame que apontou a infecção por covid-19 no presidente Jair Bolsonaro, o dólar subiu e a bolsa de valores, que ontem (6) tinha fechado no maior nível em quatro meses, caiu. O dólar comercial fechou esta terça-feira (7) vendido a R$ 5,386, com alta de R$ 0,034 (+0,63%). A divisa operou em queda durante toda a manhã, mas reverteu o movimento no início da tarde, minutos depois do anúncio do resultado positivo do exame do presidente. Na mínima do dia, por volta das 11h, a cotação estava em R$ 5,29. O dólar acumula alta de 34,2% em 2020. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 6,083, com alta de 0,39%. A libra esterlina comercial subiu 1,1% e encerrou vendida a R$ 6,766. Bolsa Depois de quatro altas consecutivas, o mercado de ações teve um dia de perdas. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou esta terça aos 97.761 pontos, com recuo de 1,19%. O indicador seguiu as principais bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia com recuo de 1,51%. Antes da divulgação do resultado do exame, a bolsa estava em queda. O ressurgimento de focos do novo coronavírus em vários países da Europa – como Reino Unido e Espanha – e em vários estados norte-americanos e a divulgação de projeções econômicas deterioraram as expectativas dos investidores. Hoje, a Comissão Europeia revisou, de 7,7% para 8,7%, a projeção de contração do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Para 2021, a estimativa de crescimento foi reduzida de 6,3% para 6,1%. Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença. Fonte: EBC
Estudo da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International estima para o setor da cachaça no Brasil, este ano, queda de 21,7% em volume total, incluindo vendas em supermercados, bares e restaurantes, em função da pandemia do novo coronavírus. Antes da crise, o setor previa expansão de 1,5%. Falando hoje (7) à Agência Brasil, o diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Lima, admitiu que o cenário pode ser ainda pior, uma vez que o estudo do Euromonitor projetava uma quarentena de dois meses e meio, para uma queda do Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país) em torno de 5%. Mas a pandemia já está se estendendo por quase quatro meses, sem ainda definição para um retorno à normalidade, e os economistas indicam para o PIB retração superior a 9%. “A gente acha que pode ter um cenário ainda mais pessimista”, concordou Lima. Outras empresas de pesquisa de mercado colocam que o consumo de bebidas alcoólicas no mundo deve cair cerca de 12% em 2020 e que uma retomada aos patamares anteriores só acontecerá em 2024. “É para mostrar quanto o segmento de bebidas alcoólicas mundialmente vem sendo impactado pela questão da pandemia, da covid”, disse o diretor executivo do Ibrac. Para enfrentar a pandemia, as empresas do setor nacional de cachaça têm adotado diferentes estratégias para continuar produzindo durante a pandemia. “Dependendo do estado e do porte de empresa, foram estratégias diferentes”, disse Lima. O Ibrac teve casos de empresas do setor que paralisaram suas atividades. Estudo feito pela entidade estima que mais de 65% das empresas tiveram redução superior a 50% das vendas. “Tudo depende do porte da empresa, do canal que a empresa tinha como seu principal canal de vendas. Por exemplo, empresas que focavam muito a venda em bares e restaurantes, com o fechamento desses empreendimentos as vendas praticamente acabaram e tiveram que focar em outros pontos de venda, como supermercados e atacadistas”. Lei seca Segundo Carlos Lima, o setor da cachaça acabou sendo impactado por outro movimento, que foi a Lei Seca, implantada em alguns estados e municípios, proibindo a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas no período de pandemia. “Isso também afetou as empresas”. Lima destacou que não houve uma “receita de bolo” para as empresas enfrentarem a crise. E muitas não superaram. Lima vê também com preocupação a possibilidade de crescimento do mercado ilegal de bebidas com a aplicação da Lei Seca, como ocorreu no México, no último mês de maio, onde mais de 100 pessoas morreram ao ingerirem produtos clandestinos, sem controle e contaminados. Lembrou que além dos prejuízos à saúde, o mercado clandestino traz outros problemas, como a evasão fiscal, ou seja, a perda de arrecadação de impostos pelo governo. De acordo com estudo sobre o Mercado Ilegal de Bebidas Alcoólicas, elaborado pela Euromonitor International e divulgado pelo Ibrac no ano passado, em 2017, o Brasil deixou de arrecadar R$ 10 bilhões com o mercado ilegal. MPMEs O setor é …
Na entrevista à GloboNews em que desejou pronta recuperação ao presidente Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta falou também do uso político que o presidente deve fazer do fato de ter sido diagnosticado com Covid-19. Segundo o ex-ministro da Saúde, Bolsonaro é um “ser político por natureza”. “Acredito que ele vai estar muito presente nas redes sociais e dizer que passou com tranquilidade pela doença”. Mandetta também comentou a alegação de Bolsonaro de que está se tratando com hidroxicloroquina: “Deve estar sob eletrocardiograma contínuo”. O ex-ministro voltou a lembrar os efeitos colaterais do uso da medicação –principalmente arritmia cardíaca – e os perigos de fazer uso maciço dela sem monitoramento. Fonte: Magno Martins
Em apenas seis dias no mês de julho, o crédito dos programas do governo para as micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia atingiu R$ 5,2 bilhões, um total 15,5% maior que o emprestado entre abril e junho. O governo comemorou o resultado nesta terça-feira (7) em reunião da comissão mista que acompanha as ações econômicas de combate à pandemia, mas foi cobrado sobre a necessidade de dar mais capilaridade aos repasses. O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, apresentou o “emprestômetro”, página do portal do empreendedor que divulgará em tempo real os empréstimos feitos com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe); com o Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas; e com o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). No total, esses programas disponibilizaram R$ 66 bilhões; mas até o dia 6 de julho, haviam sido liberados R$ 9,71 bilhões. Com os resultados dos últimos dias, o secretário chegou a dizer que o Brasil poderia liderar o processo de ajuda às empresas em escala mundial. “Nós podemos ser o primeiro país a resolver o problema de crédito no mundo, porque nos Estados Unidos, por exemplo, menos de 10% do crédito liberado pelo governo chegou na ponta. No Reino Unido, menos de 20%”, ressaltou. Carlos da Costa explicou ainda que o Pronampe passou a liderar os empréstimos depois que o governo prometeu garantir a maior parte do risco dos bancos. Ele avalia também que as mudanças feitas pelo Congresso no programa de suporte a empregos devem incentivar novas adesões. AtrasoA senadora Kátia Abreu (PP-TO) criticou a demora do governo em sancionar as leis aprovadas para ajuda às empresas e editar a sua regulamentação. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também disse que muitas empresas não sobreviveram a essa espera. “As micro e pequenas empresas que não quebrarem agora poderão ficar muito endividadas. Eu acho que o programa erra a partir do momento em que passa a responsabilidade para o sistema financeiro. Nós conhecemos o sistema financeiro brasileiro, ele não tem disposição para o risco”alertou. Para Lopes, o ideal teria sido o governo federal assumir o salário dos trabalhadores das micro e pequenas empresas. “Talvez usasse até menos recursos”, afirmou. DificuldadesPara o presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais, Ercílio Santinoni, o governo deveria ter atuado mais junto com os sistemas de crédito que são acostumados a lidar com os pequenos empresários. Segundo ele, muitos desses empresários trabalham com suas contas bancárias pessoais e nunca haviam precisado de empréstimo para a empresa até a pandemia: Diretor-superintendente do Banco do Empreendedor, Luiz Carlos Floriani, também destacou a necessidade de oferecer orientação para esses empresários. “O sistema financeiro tradicional não está preparado para chegar na microempresa e no microempreendedor individual (MEI). Eles não têm essa estrutura, até porque eles precisam não só de recursos, eles precisam de orientação. ” Ênio Meinem, da Organização das Cooperativas de Crédito, disse que o sistema aumentou em 30% o …
Os brasileiros interessados em realizar o sonho da casa própria no primeiro semestre de 2020 viram o preço dos imóveis subir mais do que a inflação no período. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (7), pelo índice FipeZap, o preço médio de venda de imóveis residenciais nas 50 principais cidades do Brasil acumula alta nominal de 1,11% no primeiro semestre. Se descontada a inflação oficial esperada para o período, de apenas 0,08%, é possível afirmar que a variação dos preços apresentará uma alta real de 1,03% no primeiro semestre. Somente em junho, o preço médio do metro quadrado construído aumentou 0,18% na comparação com maio, para R$ 7.294. Significa que para colocar as mãos nas chaves de um apartamento “padrão”, com 65 m² e até dois dormitórios, em território nacional é necessário desembolsar, em média, R$ 474 mil. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice FipeZap aponta para uma valorização de 0,81% no preço de venda dos imóveis residenciais. O percentual corresponde a uma queda real de 1,27%, já que a inflação registrada no período foi de 2,11%. Cidades Entre os municípios que compõem o índice, o Rio de Janeiro (RJ) se manteve como o local com o preço do m² mais elevado do Brasil, na casa dos R$ 9.323, após acumular alta de 0,37% no primeiro semestre. A capital fluminense é seguida de perto por São Paulo (SP), que acumulou uma valorização de 1,59% no valor do metro quadrado ao longo dos seis primeiros meses de 2020, para, em média, R$ 9.132. veja também Vale a pena fazer a portabilidade do financiamento do imóvel? Como renegociar a dívida do financiamento da casa própria Financiar imóvel com FGTS pode ficar mais barato com portabilidade entre bancos Na disputa pela terceira colocação do ranking, Brasília (DF) se manteve à frente de Balneário Camboriú (SC) com o preço médio do metro quadrado construído estimado em R$ 7.491. A cidade catarinense, por sua vez, acumula alta de 1,1% no valor do espaço mínimo de terra, que agora é comercializado por cerca de R$ 7.281. Balneário Camboriú completa a relação de localidades com o valor do metro quadrado acima da média nacional de R$ 7.307. Por outro lado, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do país (R$ 3.096), apesar do salto de 3% no preço médio dos imóveis nos primeiros seis meses do ano. O município mineiro é seguido por São José dos Pinhais (PR), Pelotas (RS) e Contagem (MG). Nas localidades, cada espaço mínimo de terra está avaliado por R$ 3.431, R$ 3.625 e R$ 3.854, respectivamente. As três capitais mais baratas para adquirir um imóvel são Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e João Pessoa (PB), onde cada metro quadrado construído custam, em média, R$ 4.256, R$ 4.309 e R$ 4.313. Fonte: R7.Com
Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar ter sido diagnosticado com a covid-19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, de 70 anos, vai se submeter ao exame para saber se contraiu ou não o novo coronavírus. Guedes esteve com Bolsonaro ao menos sete vezes nos últimos 14 dias, período máximo de incubação do novo coronavírus até que o paciente comece a apresentar os sintomas. A mais recente foi na segunda-feira, numa reunião no Palácio do Planalto, quando o presidente já apresentava sinais da doença. Outro compromisso foi a cerimônia de prorrogação do auxílio emergencial, em 30 de junho, em que ambos estavam de máscara, mas trocaram um aperto de mãos. Na fase pré-sintomática, uma pessoa contaminada já pode transmitir o vírus mesmo sem apresentar sinais da doença. Diante da inexistência de uma vacina, autoridades sanitárias recomendam que as pessoas evitem o contato e mantenham distanciamento social. Bolsonaro começou a apresentar sintomas de covid-19 no domingo e confirmou nesta terça que contraiu a doença. Segundo especialistas, o período de incubação (intervalo entre a contaminação e o início dos sintomas) pode variar de 2 a 14 dias com média de 5 dias. De acordo com informações da agenda pública de Guedes, além da cerimônia do auxílio emergencial, o ministro teve quatro reuniões com Bolsonaro no Palácio do Planalto, em 23, 24 e 25 de junho e 6 de julho. Guedes também acompanhou o presidente, no Planalto, numa videoconferência da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul na última quinta-feira, 2 de julho. Na ocasião, o ministro sentou ao lado de Bolsonaro. Na última sexta (3), Guedes esteve novamente com Bolsonaro para uma reunião com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf. O encontro mais recente entre o ministro e o presidente da República foi ontem, no Palácio do Planalto. Bolsonaro, com 65 anos, e Guedes, de 70 anos, fazem parte do chamado grupo de risco para o coronavírus. A população acima de 60 anos é considerada mais vulnerável à doença. Desde o início da pandemia, Guedes tem evitado compromissos presenciais e dá preferência a reuniões por videoconferência, inclusive com seus secretários e assessores. As exceções são os compromissos com o presidente e, mais recentemente, reuniões com parlamentares, ocasiões em que Guedes costuma ser visto usando máscara. Bolsonaro, porém, não é usuário tão assíduo da proteção, apesar de o uso ser obrigatório em locais públicos no Distrito Federal. No mês passado, a Justiça chegou a conceder uma liminar obrigando o presidente a usar a máscara, mas essa decisão foi derrubada posteriormente pela desembargadora Daniele Maranhão Costa, do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Fonte: R7.COM
A Petrobras anunciou reajuste médio de 5% para a gasolina vendida em suas refinarias a partir de quarta-feira (8), enquanto manteve a cotação do diesel, informou a companhia nesta terça-feira (7), por meio da assessoria de imprensa. O movimento é o oitavo aumento seguido para a gasolina, em tendência vista desde o início de maio. Com o reajuste, o preço médio da gasolina nas refinarias da Petrobras está em R$ 1,6577 por litro, maior valor desde 29 de fevereiro, conforme acompanhamento feito pela Reuters. A empresa havia elevado a gasolina em 3% na última quinta-feira, quanto também aumentou o diesel em 6%. Preços nos postos Na semana passada, os preços dos combustíveis nos postos voltaram subir, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor médio do litro da gasolina ao consumidor subiu 1,04%, a R$ 4,064. O preço do litro do diesel avançou 2,27%, para R$ 3,147. Já o litro do etanol teve alta de 1,03%, para R$ 2,737. Fonte: G1
O aplicativo do Seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (Seguro Dpvat) registrou 138,484 mil downloads no primeiro semestre deste ano, recebendo 10,062 mil pedidos de indenização e reembolso. Do total de pedidos, 18,6% são referentes à cobertura de morte, 38,9% de invalidez permanente e 42,6% de reembolso de despesas médicas. De acordo com informação da Seguradora Líder, que administra o seguro Dpvat, desde o início da pandemia do novo coronavírus, o volume de solicitações recebidas por meio da plataforma cresceu 22%. De janeiro a maio de 2020, foram pagas 135,102 mil indenizações às vítimas de trânsito ou aos seus beneficiários nas três coberturas previstas em lei. A maioria dos casos envolveu motocicletas (79%). Em relação ao tipo de cobertura, 68% foram para casos em que as vítimas ficaram com invalidez permanente. Aprimoramento No final de maio passado, a Seguradora Líder aprimorou a ferramenta, oferecendo nova maneira para o envio da documentação. Além da possibilidade de fotografar os documentos com a câmera do celular, o usuário pode enviar os que já estiverem digitalizados em formato PDF. Também é possível visualizar, na área de andamento dos pedidos, eventuais pendências do processo. O aplicativo Seguro Dpvat está disponível para baixar gratuitamente nas lojas Google Play e Apple Store. A ferramenta permite que os beneficiários deem entrada nos pedidos de indenização por morte, invalidez permanente ou no reembolso de despesas médicas e suplementares (DAMS) diretamente à Seguradora Líder. Para isso, no primeiro acesso ao aplicativo, é preciso selecionar o perfil Sou vítima, beneficiário ou representante legal e, depois, preencher o cadastro. Em caso de dúvidas, o detalhamento de como utilizar a ferramenta pode ser encontrado em um vídeo tutorial, no canal do Youtube do Seguro Dpvat. Além do aplicativo, os beneficiários do seguro podem dar entrada em seus pedidos pela Central de Atendimento Telefônico. O atendimento está disponível exclusivamente para as vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, por meio dos telefones 4020-1596, para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 022 12 04, para outras regiões. Seguro Dpvat O Dpvat é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado no país, incluindo motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos, informou a Seguradora Líder. Fonte: EBC
Após receber autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina da empresa chinesa Sinovac, que tem como parceiro o Instituto Butantan, começará a ser testada em 20 de julho no Brasil, inicialmente em São Paulo e, depois, em outras cinco unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal. A imunização, chamada CoronaVac, é considerada uma das mais promissoras contra o novo coronavírus. Ao todo, 9 mil profissionais da saúde participarão dos testes, de maneira voluntária. O Butantan ficará responsável por administrar o recrutamento e lançará, ainda esta semana, um aplicativo de smartphone para inscrição. A convocação dos interessados está programada para começar em 13 de julho. Podem se candidatar médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde que atuam ou atuaram na linha de frente da covid-19, desde que ainda não tenham contraído o vírus. Outra restrição é que o voluntário não deve participar de outros estudos e, sendo mulher, não pode estar grávida nem planejando uma gestação nos próximos três meses. Além disso, há impossibilidade de participarem candidatos com doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune. Metade receberá placeboO estudo será randomizado, ou seja, enquanto metade do grupo recebe a dose da vacina, à outra metade é dada uma injeção com efeito placebo, a fim de conseguir mapear qual é, de fato, a eficácia da vacina. A CoronaVac foi desenvolvida a partir de cepas inativas do coronavírus. “A aprovação do ensaio clínico de fase 3 é uma demonstração de que a parceria Butantan e Sinovac é uma colaboração eficiente para avançar, oferecendo esperança para salvar vidas em todo o mundo”, comentou o diretor do Instituto, Dimas Tadeu Covas. Se a vacina for efetiva, o país receberá da Sinovac, até o fim do ano, 60 milhões de doses para distribuição. Sucesso em fase anterioresA CoronaVac e já foi administrada com sucesso em cerca de mil pessoas na China nas fases clínicas um e dois. Anteriormente, foi testada em macacos. Agora, o Butantan iniciará o ensaio clínico para verificar eficácia, segurança e o potencial do medicamento para produção de respostas imunes ao coronavírus. Além de São Paulo e Brasília, também participarão dos testes Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Na rota de testagem do DF, o estudo será coordenado pelo infectologista Gustavo Romero, que coordena o estudo pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB). “Trata-se de um produto vacinal, que se aplica em duas doses, com intervalo de 14 dias. Ela produziu resultados promissores na fase 2, que se chama de desenvolvimento. Essa vacina tem o efeito de produzir anticorpos capazes de neutralizar o vírus”, revelou ao Correio. Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no Brasil. Em junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a realização de ensaios clínicos de uma vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Para o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, “é o objetivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e …
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou há pouco que testou positivo para covid-19. Ele concede entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Ele havia apresentado sintomas gripais na segunda-feira (6) e por precaução foi aconselhado a cancelar sua agenda de compromissos. O resultado do exame saiu há uma hora. “Ele acabou de dar positivo. Como que isso tudo aconteceu? Começou domingo, com uma certa indisposição e se agravou ao longo do dia da de segunda-feira. Cansaço, febre e dor muscular. Resolvei então, com esses sintomas, o médico da presidência apontando para contaminação da covid-19 fomos fazer uma tomografia“, disse. Medicação Aos jornalistas ele afirmou ter tomado duas doses de hidroxicloroquina: a primeira na segunda-feira e outra hoje (7), conforme indicado pelo seu médico. Apesar da contaminação, Bolsonaro voltou a afirmar que a pandemia está sendo “superdimensionada” e que fatalidades aconteceriam. “No meu entender houve um superdimensionamento [da pandemia], sabemos da fatalidade do vírus para aqueles que têm uma certa idade“, afirmou. Fonte: Waldiney Passos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou hoje (7) que, em maio, o setor de planos de saúde totalizou 46.829.760 usuários na área de assistência médica e 25.373.475 na segmentação exclusivamente odontológica em todo o Brasil. No geral, segundo a ANS, o setor manteve a tendência de estabilidade, “com pequenas oscilações em relação aos meses anteriores”. Em maio de 2019, os beneficiários de planos de assistência médica totalizaram 46.953.877 e os de planos exclusivamente odontológicos, 24.394.496. Os números de beneficiários de planos de saúde relativos ao mês de maio estão disponíveis para consulta no portal da ANS. Fonte: EBC
Projeto de combate a notícias falsas chega à Câmara. Entre outras medidas, a proposta restringe o funcionamento de contas geridas por robôs; e determina a criação do Conselho de Transparência e Responsabilidade na Internet O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) afirma que votará favorável ao Projeto de Lei 2927/20 que cria medidas de combate à disseminação de conteúdo falso nas redes sociais ou serviços de mensagem privada via internet (como Whatsapp e Instagram) com potencial de causar danos individuais ou coletivos. A proposta cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência Digital e é válida para provedores com, pelo menos, 2 milhões de usuários registrados. Segundo o parlamentar, o projeto é uma forma de fortalecer a democracia e reduzir a desinformação e o engano, por meio do combate a informações falsas ou manipuladas nas redes sociais. “Quem como eu, constituinte, que lutou para que a sociedade brasileira tivesse a liberdade de se expressar, de denunciar, eu vi o Senado aprovar um projeto que nós vamos votar e aprovar na Câmara também sobre Fake News. Não é possível que alguém pegue um celular, coloque um chip sem identificação e denigra outra pessoa e fique por isso mesmo. Vamos defender o direito de imprensa, de liberdade de expressão, mas jamais aceitar a calúnia, a difamação. As pessoas que fazem esse tipo de coisa e corrobora com o compartilhamento de Fake News precisam sofrer consequências por esse ato irresponsável”, explica. Entre as principais mudanças sugeridas pelo texto aprovado estão: As plataformas serão obrigadas a excluírem as contas falsas, criadas ou usadas “com o propósito de assumir ou simular identidade de terceiros para enganar o público”, exceto em caso de conteúdo humorístico. Será permitida a abertura de contas com nome social ou pseudônimo. Os provedores terão também que limitar o número de contas vinculadas a um mesmo usuário e excluir os robôs (contas automatizadas para envio maciço de conteúdos), quando não forem identificados como tais tanto para os usuários quanto para as plataformas. Ainda de acordo com o projeto, se houver denúncias de desrespeito à lei, uso de robôs ou de contas falsas, os provedores de redes sociais e de serviços de mensagem poderão requerer aos usuários e responsáveis pelas contas que confirmem sua identidade, inclusive com a apresentação de documento válido. O mesmo vale para quando houver ordem judicial. Além disso, os provedores terão que desenvolver sistemas de detecção de fraude no cadastro e de uso ilegal de contas. O projeto determina também que as empresas limitem o número de envios de uma mesma mensagem e o número de membros por grupo. Além disso, elas devem verificar se o usuário autorizou sua inclusão no grupo ou na lista de transmissão e desabilitar a autorização automática para inclusão em grupos e em listas de transmissões. Outra exigência é a de que os provedores mantenham à disposição do Judiciário, por três meses, os registros dos encaminhamentos das mensagens em massa, com a identificação dos remetentes, a data e a hora dos envios e o número total dos que as …
A pandemia de Covid-19 está se transformando em uma crise de empregos muito pior do que a crise de 2008, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (7) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo destaca ainda que mulheres, jovens e trabalhadores com baixos rendimentos estão sendo os mais atingido pela pandemia. A taxa de desemprego no conjunto dos países da OCDE caiu para 8,4% em maio, após saltar 3 pontos percentuais em abril, para 8,5%, a maior taxa de desemprego em uma década. Em fevereiro de 2020, estava em 5,2%. O número de desempregados na área da OCDE era de 54,5 milhões em maio. A organização estima que, mesmo no cenário mais otimista para a evolução da pandemia, a taxa de desemprego em toda a OCDE pode atingir 9,4% no quarto trimestre de 2020, superando todos os picos desde a Grande Depressão. “Espera-se que a parcela de pessoas no trabalho ainda esteja abaixo dos níveis pré-crise, mesmo no final de 2021”, destacou. Fonte: G1
O MEC (Ministério da Educação) definiu os critérios para repasse de recursos do Piec (Programa de Inovação Educação Conectada), em 2020, para as escolas públicas de educação básica. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União. O objetivo do programa é apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica. Os recursos serão empregados na contratação de serviço de acesso à internet, infraestrutura para distribuição do sinal nas escolas e aquisição ou contratação de dispositivos eletrônicos. De acordo com o documento, será priorizada a manutenção do benefício de escolas que já recebem os recursos e novas escolas serão contempladas até o limite orçamentário. Para isso, as unidades devem seguir os critérios de elegibilidade, inclusão, classificação e confirmação. Os critérios de elegibilidade são escolas com cobertura de serviço de conexão de internet banda larga ou via satélite, rede elétrica e unidade executora de recursos. Para a inclusão no programa em 2020, as escolas devem ter mais de 14 alunos matriculados e, aquelas que já aderiram em anos anteriores, devem preencher o formulário de monitoramento do Plano de Aplicação Financeira. São critérios de classificação no Piec: escola com desempenho abaixo da média nacional do último resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e escola localizada em município de alta vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com o Índice de IDH-m (Desenvolvimento Humano Municipal). Os critérios de classificação somente serão aplicados se houver escolas novas em quantidade superior ao limite financeiro. Para a confirmação das escolas no programa, o dirigente educacional deve selecioná-las no Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) e aderir ao Sistema PDDE Interativo, ferramentas de gestão do MEC. Fonte: R7
O Projeto de Lei 2710/20 torna obrigatória a aceitação de transferências ou pagamentos eletrônicos em transações com empresas ou entidades. A obrigação não vale para transações entre pessoas físicas. A proposta, em análise na Câmara dos Deputados, altera a lei que instituiu o Plano Real (Lei 9.069/95). Segundo o autor do projeto, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), a disseminação dos meios eletrônicos de pagamentos é tão grande que é mais fácil ter alguém com cartão na mão do que dinheiro em espécie. “Ocorrem situações em que o cidadão dispõe do recurso e é impedido porque o fornecedor exige o pagamento exclusivamente em espécie.” Sávio afirma que é preciso garantir ao cidadão a oportunidade de adquirir o seu produto ou serviço, independentemente de levar consigo dinheiro em espécie. “A China acaba de oficializar sua moeda digital e, naquele país, o pagamento de praticamente tudo já se faz até mesmo mediante utilização de aparelhos smartphones”, diz o deputado. Fonte: Agência Câmara de Notícias
As tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ajudaram o Ceará a dobrar a safra de algodão neste ano. O estado deve colher uma área de aproximadamente 2 mil hectares de algodão a partir deste mês, graças a novas cultivares desenvolvidas pela pesquisa, o manejo moderno e apoio de assistência técnica rural, além do incentivo de grandes empresas têxteis. “Desde 2019, começamos a produzir em uma nova base tecnológica adaptada à região. Com a tecnologia de que dispomos hoje, o Ceará tem todas as condições de ter um algodão de alta produtividade e qualidade”, afirmou Fábio de Albuquerque, pesquisador da Embrapa. Segundo ele, os custos de produção no Ceará podem ser equivalentes à metade, ou até mesmo a um terço dos custos de cultivo de algodão no cerrado. O Projeto de Modernização da Cultura do Algodão teve início no estado em 2018, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, com participação da Embrapa Algodão. O projeto também envolve diversas instituições de desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão, secretarias municipais de Agricultura, instituições financeiras e representantes dos produtores. O aumento na produção encontra mercado no próprio estado. O polo têxtil robusto do Ceará é o terceiro maior do país, com pelo menos quatro grandes empresas do setor com unidades no estado. Atualmente, a produção de algodão no estado se concentra em três polos principais: Cariri, Sertão Central e Chapada do Apodi. Pragas O estado passou décadas lidando com o bicudo, a principal praga do algodão e responsável por uma queda na produção durante muito tempo. “Quando o bicudo chegou, não tínhamos tecnologia para combater e perdemos a luta contra o inseto. Fazia uns 30 anos que não produzíamos algodão”, disse o produtor Marcos Landim, da região do Cariri cearense. A praga ainda existe, mas hoje é possível identificar de maneira precoce o ataque praga e controlá-la. “Hoje em dia, nós temos tecnologia para prever a quantidade de bicudo que haverá por área e quando ele vai atacar”, explicou Landim. Fonte: UOL
A Índia ultrapassou a Rússia ao atingir o número de 700 mil casos do novo coronavírus, o terceiro maior do mundo, de acordo com os dados mais recentes, e o surto não dá sinais de diminuição. Dados do Ministério da Saúde divulgados nessa segunda-feira (6) mostraram que mais de 23 mil casos novos foram relatados em 24 horas, cifra um pouco inferior à do aumento recorde de 25 mil no domingo (5). Desde que o primeiro caso surgiu, em janeiro, a Índia já teve quase 20 mil mortes. Atualmente, a Índia é o terceiro país mais afetado do mundo, atrás dos Estados Unidos e do Brasil. A nação acumula oito vezes mais casos do que a China, que tem população de tamanho semelhante e foi onde o vírus surgiu no fim do ano passado. Autoridades informaram que reverteram a decisão de reabrir o Taj Mahal, a atração turística mais famosa da Índia, localizada na cidade de Agra, 200 quilômetros a sudeste de Nova Delhi, devido a uma série de casos novos na região. Fonte: EBC
Como em todos os demais setores da economia, a pandemia do novo coronavírus causou impacto à indústria de chocolates no Brasil. A produção nacional de chocolates no ano passado, incluindo achocolatado em pó, atingiu 756 mil toneladas, com queda de 3,1% sobre 2018 (761 mil toneladas). Os números do primeiro trimestre de 2020, entretanto, ainda livres dos efeitos da covid-19, sinalizavam uma recuperação, com produção de 117,6 mil toneladas, alta de 2,84% em comparação ao mesmo periodo do ano passado (120,9 mil toneladas). Apesar do impacto negativo da pandemia, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca, disse à Agência Brasil que há muitos motivos para se festejar nesta terça-feira (7), Dia Mundial do Chocolate. O Brasil é um dos maiores produtores de chocolate do mundo e exporta para 130 países. “É um dia importante para o setor”. Segundo Fonseca, as empresas produtoras de chocolate procuraram se adaptar rapidamente à nova situação, com a adoção de canais online de vendas, procurando usar o sistema de delivery (entrega direta ao consumidor). Além disso, buscaram firmar parcerias para que o produto pudesse chegar nos pontos de venda da melhor forma possível. “A situação vai melhorar. Estamos otimistas”, disse. Supermercados Com o fechamento dos shoppings, a estratégia do setor foi se aliar aos supermercados que continuaram abertos, instalando quiosques para manter as vendas. Para a Páscoa, especialmente, a Abicab trabalhou em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio da campanha “Vai ter Páscoa”, com mobilização nas redes sociais. “E estendemos a comercialização de ovos de Páscoa do dia 12 de abril até o fim daquele mês, para possibilitar aos consumidores, de uma forma geral, ter acesso aos ovos de chocolate”. O presidente da Abicab explicou que, com isso, as vendas do período, que normalmente se encerram no dia 12 de abril, continuaram até o início de maio e isso amenizou a condição de isolamento social, gerada pela pandemia para evitar a disseminação do vírus. Os supermercados se consolidaram como principal meio de venda para a indústria de chocolate. Ubiracy Fonseca afirmou que o chocolate, que tem grande aceitação entre os brasileiros de todas as idades, é um produto para todas as horas. Como as pessoas passaram a ficar muito tempo em casa, em função do distanciamento social, ele disse que o consumo até aumentou. “A pessoa procura alguma coisa que vá satisfazê-la. O autopresente”, definiu. Ele destacou que embora a pandemia tenha causado impacto no setor, a indústria conseguiu manter os empregos e seguiu produzindo, colocou os funcionários dos escritórios trabalhando em casa e fez ajustes no que se refere às férias dos trabalhadores. Expectativa Os números relativos ao segundo trimestre deste ano ainda estão sendo levantados. Ubiracy Fonseca acredita que a partir do terceiro e quarto trimestres de 2020, haverá condição de comprovar aumento do consumo, uma vez que a demanda está reprimida. “Nós estamos otimistas de que a produção vai continuar se recuperando, de que vamos ter melhores resultados neste terceiro trimestre e, principalmente, no quarto trimestre, quando a situação da pandemia estiver mais sob controle”. As empresas estão …
Horas após o governador de São Paulo, João Doria, afirmar, nesta segunda (6), que os clubes de futebol de seu estado não poderão iniciar a participação no Campeonato Brasileiro antes do término do Campeonato Paulista, a Confederação Brasileira de Futebol divulgou nota na qual diz que o começo do Brasileirão será em 9 de agosto. “A respeito da declaração do governador de São Paulo, João Doria, em coletiva nesta segunda-feira, 6, sobre o Campeonato Brasileiro, a CBF afirma que: 1 – Os clubes de São Paulo aprovaram, em reunião no dia 25 de junho, com a presença dos 40 clubes das Séries A e B, as datas de 9 de agosto para o início da Série A do Campeonato Brasileiro e 8 de agosto para início da Série B. 2 – Para preservar estas datas, os clubes concordaram em jogar fora de seus domínios, transferindo o seu mando de campo para outra cidade ou estado caso o seu local de jogo não esteja liberado nas datas de início das competições. Essa decisão foi tomada em votação que contou com o apoio de 19 clubes da Série A, incluindo todos os de São Paulo. 3 – Os clubes de São Paulo disputantes do Campeonato Brasileiro da Série A reafirmaram sua posição em contato com a CBF, nesta segunda-feira, 6. A CBF e a Federação Paulista de Futebol [FPF] estão em permanente sintonia em relação aos temas de interesse do futebol brasileiro”, diz a nota. Doria expressou sua posição um dia após a publicação de entrevista do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, ao jornal O Globo, na qual ele confirma a abertura das Séries A, B e C do torneio nacional para os dias 8 e 9 de agosto. “Temos três rodadas para concluir o campeonato [na verdade, duas para finalizar a primeira fase, tendo ainda o mata-mata pela frente]. Sem concluir [o Estadual], os times de São Paulo não podem participar do Brasileiro. Estamos levando isso em conta, os aspectos de saúde e o protocolo assinado com a Federação Paulista de Futebol [FPF]. E esta, por sua vez, com as equipes da primeira divisão [Série A1]”, afirmou Doria, em entrevista coletiva. “Sobre a decisão da CBF de voltar no dia 9, não houve consulta prévia ao governo do estado de São Paulo”, completou. Ainda não há uma data oficial para reinício do Paulistão, suspenso após a 10ª rodada da primeira fase. Na última sexta (3), o secretário de esportes do estado de São Paulo, Aildo Ferreira, disse que a realização de eventos esportivos poderá ser autorizada a partir de 27 de julho nas regiões que passarem, ao menos, quatro semanas na terceira de cinco fases do plano de reabertura das atividades no estado. Ou seja, onde a pandemia do novo coronavírus (covid-19) estaria mais controlada. Fonte: DP
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta segunda-feira (6) a Medida Provisória (MP) 936, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda. Editada pelo próprio presidente no início de abril, a MP tramitou no Congresso Nacional e foi aprovada pelos parlamentares no mês passado, com algumas alterações. O dispositivo permite, durante o estado calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus, a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias e a redução de salários e da jornada de trabalho pelo período de até 90 dias. No caso de redução, o governo paga um benefício emergencial ao trabalhador, para repor parte da redução salarial e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas das empresas em um período em que elas estão com atividades suspensas ou reduzidas. Esse benefício pago pelo governo é calculado aplicando-se o percentual de redução do salário ao qual o trabalhador teria direito se requeresse o seguro-desemprego, ou seja, o trabalhador que tiver jornada e salário reduzidos em 50%, seu benefício será de 50% do valor do seguro desemprego ao qual teria direito, se tivesse sido dispensado. No total, o benefício pago pode chegar até a R$ 1.813,03 por mês. Mudança Em sua versão original, a MP 936 previa que o contrato de trabalho poderia ser suspenso por até 60 dias. Já a redução salarial não poderia ser superior a 90 dias. Na Câmara dos Deputados, foi aprovada a permissão para que esses prazos sejam prorrogados por um decreto presidencial enquanto durar o estado de calamidade pública, alteração mantida pelos senadores. A MP, agora sancionada, prevê ainda que suspensão ou redução salarial poderá ser aplicada por meio de acordo individual com empregados que têm curso superior e recebem até três salários mínimos (R$ 3.135) ou mais de dois tetos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou seja, salários acima de R$ 12.202,12. Trabalhadores que recebam salários entre R$ 3.135 e R$ 12.202,12 só poderão ter os salários reduzidos mediante acordo coletivos. Fonte: UOL
A Secretaria Especial de Comunicação Social divulgou em nota que o presidente Jair Bolsonaro realizou na noite desta segunda-feira (6) um teste de covid-19 em um hospital de Brasília. Segundo a nota, o resultado do exame sairá amanhã (7). “O presidente apresenta, nesse momento, bom estado de saúde e está em sua residência”, diz a nota. Em março, Bolsonaro informou ter feito dois exames para detecção da covid-19 e ambos deram negativo. Fonte: EBC
A partir de hoje (7), estudantes que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem se inscrever para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do meio do ano. Até sexta-feira (10) serão oferecidas mais de 51 mil vagas em instituições de ensino superior do país. Pela primeira vez, além dos cursos de graduação presenciais, o Sisu 2020.2 vai ofertar vagas na modalidade a distância (EaD). Além de ter feito o Enem de 2019, os interessados não podem ter zerado a redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar. Como se inscrever? Por meio do site do Ministério da Educação (MEC), na tela “Minha inscrição”, o candidato poderá escolher até duas opções de cursos, por prioridade, na mesma instituição ou em universidades diferentes. Para fazer a primeira escolha, basta clicar em “Fazer inscrição na 1ª opção”. A pesquisa de vagas pode ser feita por nome do município, instituição ou curso. Após selecionar a opção, basta clicar em “Escolher este curso” para continuar. Nesta fase, o candidato deverá indicar se irá participar do Sisu pelas vagas de ampla concorrência, pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou pelas políticas afirmativas das instituições. No caso das universidades e institutos federais, os alunos de escola pública que se candidatarem às vagas reservadas serão divididos em grupo e subgrupo, conforme renda familiar e raça. Clique em “Escolher esta modalidade” para continuar. Critérios De acordo com o edital do Sisu, a ordem dos critérios para a classificação de candidatos é a seguinte: maior nota na redação, maior nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; maior nota na prova de Matemática e suas Tecnologias; maior nota na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e maior nota na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias. Lista de Espera Segundo cronograma divulgado pelo MEC, o resultado da primeira chamada do Sisu será divulgado no dia 14 de julho. O candidato que não foi selecionado em uma das duas opções, em primeira chamada, deverá manifestar seu interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Sisu na internet, entre os dias 14 e 21 de julho. A partir daí, basta acompanhar as convocações feitas pelas instituições para preenchimento das vagas em lista de espera, observando prazos, procedimentos e documentos exigidos para matrícula ou para registro acadêmico, estabelecidos em edital próprio da instituição, inclusive horários e locais de atendimento por ela definidos. Fonte: EBC
A partir de hoje (7) ficam autorizados a reabrir no Distrito Federal (DF) salões de beleza, barbearias, centros estéticos e academias. A medida foi anunciada pelo governo do DF na semana passada e faz parte de plano para retomar as atividades que ainda estavam proibidas. Para o dia 15, a previsão é de permissão do funcionamento dos demais estabelecimentos comerciais, incluindo bares e restaurantes. O DF já havia liberado alguns tipos de comércio, como lojas de móveis. Para os locais que poderão reabrir não foi definida nenhuma regra com mudança nos horários, como em outros estados. Entre as restrições fixadas pelo governo do Distrito Federal, os bares e restaurantes não poderão ter música ao vivo ou realizar eventos. Foram estabelecidas exigências de saúde, como garantia do distanciamento entre os clientes de pelo menos dois metros, utilização de equipamentos de proteção individual, revezamento dos trabalhadores, proibir nas equipes pessoas do grupo de risco, disponibilizar álcool em gel 70%, higienização dos estabelecimentos e banheiros, uso de máscaras de proteção facial e aferição da temperatura de trabalhadores e clientes. Os proprietários de salões de beleza devem higienizar as cadeiras de uso regular, distribuí-las de modo a garantir o espaçamento de dois metros, esterilizar todos os equipamentos após cada atendimento, empregar toalhas e lençóis de uso exclusivo e privilegiar a ventilação natural. Para as academias, as obrigações envolvem a higienização dos aparelhos de uso coletivo, proibição do uso de bebedouros e chuveiros, delimitação do espaço onde cada pessoa pode se exercitar, respeito à distância mínima de dois metros, proibição de aulas coletivas e fechamento de uma a duas vezes por dia, por 30 minutos, para limpeza geral. Volta às aulas presenciais O decreto do governador Ibaneis Rocha também incluiu a volta das aulas presenciais. No dia 27 de julho, entram no cronograma de reabertura as escolas, universidades e faculdades da rede privada. Em 3 de agosto, ficam autorizadas as instituições de ensino da rede pública. Para elas, haverá um retorno gradativo, começando com as do ensino médio e indo para as séries inferiores, até chegar ao infantil. As creches são proibidas de abrir por determinação judicial. À Agência Brasil, a Secretaria de Educação do DF informou que foram elaborados protocolos com base em experiências internacionais. As diretrizes serão divulgadas posteriormente pelo órgão, assim como o calendário escolar. A assessoria da pasta acrescentou que em relação às medidas de prevenção e mitigação da transmissão do vírus, os órgãos de fiscalização do GDF irão definir uma programação para acompanhar o cumprimento das ações de segurança sanitária definidas na legislação distrital. O GDF anunciou que distribuirá máscaras e garrafas de água aos alunos. Além disso, fará a testagem dos trabalhadores da educação. Manifesto Um manifesto assinado por professores, dirigentes sindicais, jornalistas e artistas critica a postura do governador do DF, Ibaneis Rocha, diante da pandemia, classificando-a como “injustificável”. “Na contramão das recomendações de especialistas e do que vem sendo feito em outros países, o governador, no momento em que a curva de casos cresce exponencialmente, reabriu prematuramente e continua reabrindo atividades econômicas e sociais não essenciais, com protocolos mal elaborados …
O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (6) que o recrutamento de voluntários para a terceira fase de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa de biotecnologia Sinovac começa na próxima segunda-feira (13). Na sexta (3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a nova etapa do projeto realizado pelo laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantan. Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Segundo o governador João Doria (PSDB), após o recrutamento, a vacina deve começar a ser aplicada nos voluntários no dia 20 de julho. Apenas profissionais de saúde que estejam na ativa poderão participar do estudo. Outros pré-requisitos são que os voluntários não tenham se contaminado pela Covid-19 anteriormente, mulheres não estejam grávidas ou planejem engravidar nos próximos três meses, e que os voluntários morem perto de um dos 12 centros de pesquisa que conduzirão o projeto. “A inscrição será obrigatoriamente para profissionais de saúde, médicos, paramédicos, enfermeiros, os que estão atuando e os que já atuaram. Com a autorização da Anvisa, começaremos o processo de testagem a partir do dia 20 de julho”, disse Doria em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. “No mundo são 136 vacinas em desenvolvimento, 12 em estudos clínicos. Desses 12, apenas 3 estão na fase chamada fase 3. Então, a partir da aprovação da Anvisa, nós nos credenciamos como uma das 3 vacinas que têm grande chance de chegar ao público muito rapidamente”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. De acordo com o governo estadual, o Instituto Butantan está adaptando uma fábrica para a produção da vacina. A capacidade de produção é de até 100 milhões de doses. O acordo com o laboratório chinês prevê que, se a vacina for efetiva, o Brasil ficará com 60 milhões de doses para distribuição. A parceria havia sido anunciada no dia 11 de junho. Na ocasião, Doria disse que, se comprovada a eficácia e segurança da vacina, ela será disponibilizada no SUS a partir de junho de 2021. Fonte: Edenevaldo Alves
As atividades no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), retornaram nesta segunda (6) de forma reduzida e gradual. Mesmo com a região de Bragança Paulista estando sob bandeira vermelha no plano de reabertura gradual do governo do estado de São Paulo, a prefeitura autorizou a liberação, exigindo o respeito aos protocolos de sanitárias. A retomada também seguirá normas propostas pela CBAt e terá os treinos realizados apenas em dois horários: de segunda a sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h. Já aos sábados as atividades acontecem apenas das 8h às 12h. Na primeira fase participam das atividades apenas atletas que residem em Bragança Paulista e que integram o Plano de Preparação Olímpica do COB/CBAt, medalhistas em Campeonatos Mundiais e nos Jogos Pan-Americanos (2019), atletas da categoria Sub-20 medalhistas em campeonatos mundiais nos anos de 2018 ou que possuam índices para o Campeonato Mundial Sub-20 de 2020 e aqueles que já realizam treinamento contínuo no CNDA, maiores de 18 anos e que estejam entre os 10 primeiros do ranking brasileiro (entre 1º de janeiro de 2019 e 15 de março de 2020). Nessa primeira fase o grupo de atletas deverá ser composto por 27 pessoas. Na chegada ao local todos terão a temperatura corporal aferida e responderão a um questionário diário de um profissional de saúde. O uso de máscaras também é obrigatório. Além disso, atletas e treinadores assinarão um Termo de Responsabilidade, conforme modelo aprovado pela Prefeitura de Bragança Paulista, para usarem as instalações do CNDA. Durante todo o período é proibida a entrada no CNDA de parentes de qualquer grau, dirigentes e amigos. Fonte: EBC
As restrições para viagens e deslocamentos dos servidores federais reduziram em 75,2% os gastos com diárias, passagens e transporte nos meses de março, abril e maio deste ano. Levantamento divulgado hoje (6) pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia mostra que tais despesas somaram R$ 65,68 milhões nos três meses, um total de R$ 199,6 milhões a menos que no mesmo período do ano passado. De acordo com a secretaria, a maior redução de despesa ocorreu nas viagens internacionais, cujos gastos caíram 86%, seguida dos deslocamentos nacionais, com recuo de 72,9%. As despesas do TáxiGov, programa de transporte de servidores federais por meio de aplicativo, caíram 60,9% para os funcionários que trabalham em Brasília. Segundo o Ministério da Economia, as restrições para as viagens de servidores e a alocação de cerca de 50% da força de trabalho do Executivo federal em regime de trabalho remoto durante a pandemia de covid-19 foram os principais fatores responsáveis pela economia. Após a pandemia, os órgãos públicos federais poderão avaliar a possibilidade de substituir parte das viagens por reuniões remotas, de forma a continuar economizando nessa área. Em nota, a Secretaria de Gestão confirmou que está reavaliando as regras para o trabalho remoto, que já existiam antes da pandemia, e estudando a possibilidade de ampliação da modalidade na administração pública federal. Segundo o balanço mais recente do órgão, 79.641 servidores públicos federais civis, o equivalente a 49% da força de trabalho, trabalhavam em casa na semana de 22 a 26 de junho. Fonte: AB