Sem aulas desde março, por causa da pandemia do novo coronavírus, os 460 mil estudantes da rede pública do Distrito Federal retomam nesta segunda-feira (22) o ano letivo por meio de aulas online. A Secretaria de Educação fixou prazo de uma semana para que alunos e responsáveis possam tirar dúvidas e se ambientar à plataforma que será utilizada para a aulas. Para a retomada do ano letivo, além de web aulas, os alunos que não têm como acompanhar o ensino remoto poderão receber teleaulas e apostilas impressas, entregues pela escola. A partir do próximo dia 29, a frequência será obrigatória. Durante esse período os alunos da rede pública não terão provas, como as aplicadas presencialmente em sala de aula. As avaliações serão feitas por meio de atividades e tarefas aplicadas pelos professores. O acesso à plataforma é intuitivo e há um passo a passo na página inicial sobre como entrar nas turmas virtuais e como funcionarão as teleaulas. O login será feito a partir de um e-mail com final @estudante. Para isso, será necessário ter o código de aluno, disponível no boletim escolar, e gerar uma senha. Aulas Nas aulas para crianças até cinco anos, o acesso será destinado aos pais. Durante uma hora por dia, esses alunos terão atividades mais lúdicas e conteúdo adequado para cada ano/série. Segundo a Secretaria de Educação, mais de 23 mil famílias terão de se adaptar ao novo modelo. Os estudantes do 6º ao 9º ano do fundamental e do ensino médio serão integrados à rede com aulas e atividades para reforço da aprendizagem. Todos os 50 mil estudantes e professores dos 17 centros interescolares de Línguas (CILs) também estão com acesso ao sistema para seguir o conteúdo programático. Dados Quem tem celular ou computador, mesmo sem acesso à internet, poderá ver o conteúdo, sem gasto de dados de navegação. O custo será bancado pela Secretaria de Educação. “A família tem papel importante de ajudar a organizar esse tempo dentro de casa. Esta é uma nova forma de estudo e, para funcionar, é necessário o esforço de toda a comunidade”, ressalta o coordenador do Programa Escola em Casa DF, David Nogueira. Calendário A previsão é de que o ano letivo de 2020 termine no dia 28 de janeiro de 2021. A semana de 29 de janeiro de 2021será destinada para a recuperação de aprendizagem dos alunos. O calendário escolar, definido pela Secretaria de Educação, prevê recesso de sete dias no fim do ano, durante as festividades de Natal e Ano-Novo. Haverá ainda uma semana, em setembro, para planejamento pedagógico. Resistência O Sindicato dos Professores ndDistrito Federal (Sinpro-DF) é contra a proposta. De acordo com a entidade, a volta às aulas por meio remoto ignora e exclui mais de 100 mil alunos sem acesso aos meio tecnológicos adequados. “É uma total exclusão desses alunos. As atividades impressas para os estudantes excluídos não vão garantir a aprendizagem deles. O que vai acontecer é a disseminação do novo coronavírus, com esse vai e vem de papéis”, defende o sindicato. Fonte: AB
As fogueiras e festas juninas estão proibidas neste ano, como medidas para conter a disseminação do coronavírus, mas o São João é uma tradição no Nordeste e não vai passar em branco em Pernambuco. As comemorações serão em casa e, por conta do novo formato para festejar, as vendas no comércio serão impactadas de forma negativa. A estimativa é que o faturamento alcance apenas 50% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE). Porém, a expectativa é que alguns segmentos sejam menos afetados, como o de alimentos e bebidas, enquanto outros devem ser mais penalizados, como o de vestuário, calçados e acessórios. A flexibilização do comércio no estado terá uma nova etapa nesta segunda-feira, com a abertura dos shoppings com capacidade de 30%, além do comércio de rua, de centro e bairro, em sua totalidade. Porém, ainda assim, esta nova fase na retomada das atividades econômicas não será capaz de reverter as vendas como um todo. “Não esperamos que o consumidor chegue logo, ele ainda tem a preocupação, que é importante, por sinal. Então ele deixa de sair de casa por causa disso. Sabemos que tem que ter cuidado com o distanciamento. Então com certeza não teremos um São João como do ano passado”, afirma Eduardo Catão, presidente da FCDL-PE. Os impactos também vão se estender para o interior do estado, já que os festejos juninos costumam ser fortes nesta região de Pernambuco. “Mexe muito com o interior porque as festas começam no Recife, mas vão para municípios como Gravatá, Pesqueira, Arcoverde e outros. Em todo canto tem festa, é algo muito nosso e que tem uma importância muito grande”, acrescenta. Segundo pesquisa do Instituto Fecomércio-PE, que fez um levantamento com 1380 consumidores pernambucanos, 53% pretendem comemorar os festejos juninos. “Esse percentual é bem baixo em comparação com outros anos, quando a intenção de consumo ficava em 70%. Mas, ainda assim, o percentual de 53% é um número a ser comemorado, diante do momento atípico que estamos vivenciando”, ressalta Rafael Ramos, economista da Fecomércio-PE. As medidas restritivas também mudaram a forma como as pessoas pretendem comemorar. Se antes as festas eramo principal foco, neste ano uma nova forma de festejar entra em evidência, já que 55% das pessoas responderam que vão comemorar a data com as lives, que são os shows onlines. O jantar ou almoço em casa ficou em segundo lugar, com 53%. “Não tem bares abertos, nem shows e nem festas privadas, as pessoas não podem ir para os tradicionais polos no interior. Então a principal comemoração é dentro de casa, com as lives, que se popularizaram neste período”, complementa. O economista ainda reforça que, dentro do percentual de 47% dos consumidores que não pretendem comemorar os festejos juninos, 70% deles justifica o momento de pandemia como principal motivo. “Eles alegam que não vão comemorar por conta do isolamento social e da quarentena. Em segundo lugar, ficou o fato de estarem sem dinheiro, desempregado ou endividado”, pontua. Tendência de …
O governo federal prorrogou por mais 15 dias a restrição da entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade no Brasil em razão da pandemia do novo coronavírus. A decisão segue recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi publicada em uma edição extra do “Diário Oficial da União” na noite de sábado (20). A medida vale para o ingresso no país por rodovias ou outros meios terrestres, por via aérea ou por transporte aquaviário. Em março, o governo passou a adotar medidas de restrição de entrada de estrangeiros como forma de conter o avanço da doença no país. Desde então, o prazo tem sido estendido pelas autoridades brasileiras. A restrição de ingresso no Brasil não se aplica ao: brasileiro, nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, no território brasileiro (exceto os estrangeiros provenientes da Venezuela); profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente identificado; passageiro em trânsito internacional, desde que não saia da área internacional do aeroporto e que o país de destino admita o seu ingresso; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que seja cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro; ou ainda cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo governo brasileiro em vista do interesse público ou por questões humanitárias; ou seja portador de Registro Nacional Migratório; transporte de cargas. A vedação não impede o ingresso e a permanência da tripulação e dos funcionários das empresas aéreas no país para fins operacionais, ainda que estrangeira. Punição Ainda de acordo com a portaria publicada pelo governo, o estrangeiro que descumprir a restrição poderá ser: responsabilizado de forma civil, administrativa e penal; repatriado ou deportado imediatamente; ou inabilitado a pedir refúgio. A nova portaria foi assinada pelos ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Eduardo Pazuello (Saúde). Fonte: G1
Um estudo da Universidade de Chicago revelou que o isolamento social pode gerar a sensação de solidão, que é capaz de provocar no organismo um alto nível de estresse e reduzir a resposta imunológica, principalmente nas faixas etárias mais avançadas. De acordo com o geriatra Guilherme Selva, esse estresse pode afetar nas relações familiares dentro de casa. “Os idosos costumam ser os mais protegidos da casa. Eles não saem, não conversam com as pessoas na rua e isso pode aumentar o nível de estresse”, alertou. “Com o estresse elevado, o número de conflitos com as pessoas dentro de casa também pode aumentar”, continuou. Para evitar esse tipo de situação, é importante que o idoso se mantenha ocupado ao longo do dia. A aposentada Maria da Guia, de 86 anos, costumava ir ao salão de beleza, onde arrumava seus cabelos e unhas. Era lá onde conversava com as pessoas que conhecia. Maria também ia bastante ao shopping. Durante a tarde, era comum ficar sentada na calçada conversando com os vizinhos e conhecidos. Mas essa rotina mudou desde que o mundo começou a enfrentar a pandemia da Covid-19. Sem poder sair, Maria da Guia tem dedicado seu tempo ao jardim e as suas plantas. “Além de ficar cuidando e admirando as minhas plantas, tive a ideia de colocar ração no terraço, para atrair mais passarinhos”. Ela conta que nessa quarentena, como o movimento de carros diminuiu, o número de pássaros que aparecem no quintal aumentou. “São jandaias, rolinhas, bem-te-vi… até pica-pau”, detalha. Maria desfruta ainda da companhia de Panda, a pet de estimação da casa que tem sido sua grande parceira. Para Selva, manter a mente ocupada é fundamental para que o impacto da solidão seja menos intenso nos idosos. Segundo o especialista, a distância é um momento propício para aprimorar o relacionamento com a tecnologia e estreitar os laços com os parentes mais distantes. Quem tem seguido esse conselho é Maria José, 70 anos. Aposentada, também se dedica a cuidar do seu jardim, mas sempre separa um momento do dia para fazer chamadas de vídeo para seus filhos e netos. “Me mantenho sempre presente, no pé, com as minhas reclamações e meu carinho diário”, brinca. Mesmo morando na mesma rua, ela evita sair de casa, mas se faz presente como pode. Mente ativa Sem poder sair de casa e com a limitação de atividades prazeroras, uma forma de desestressar é trabalhar a mente. Manter uma agenda ativa por meio de jogos, vivências e atividades é a alternativa proposta pelo Supera – Ginástica Para o Cérebro, grupo que trabalha com um método desenvolvido para potencializar as competências cognitivas e socioemocionais. De acordo com Andréa Negreiros, diretora do Supera, manter uma agenda de tarefas diária é fundamental. “Ler, fazer ligações, manter-se em contato com os amigos e família são atividades fundamentais para manter a mente ocupada”, afirma. Segundo Andréa, estar ativo faz com que os idosos se sintam confiantes, o que mantém a autoestima elevada. “A confiança e a inserção no mundo digital …
A pandemia de covid-19 levou sete a cada dez pessoas a consumir notícias diariamente e a se manter atualizadas sobre os acontecimentos por meio da televisão. Para 65% dos 831 participantes do levantamento da pesquisa Coronavírus, Comunicação e Informação, elaborada por docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), outras fontes centrais de informação foram a versão online de jornais e os blogs. Os voluntários, oriundos de 24 estados e também de outros países, responderam questionário on-line, entre os dias 12 e 19 abril. Por meio dos resultados, observa-se que o que mais se privilegiou foram a atuação do governo federal (81,46%), a divulgação de descobertas científicas (73,89%) e o que se recomendava como medidas de prevenção contra a doença (72,32%). Outros tópicos que despertaram interesse foram a reação de outros países frente ao problema (65,7%), números relativos ao total de óbitos e casos confirmados da doença (59%), causas e sintomas de covid-19 (52,5%) e redes de solidariedade que se formaram com o objetivo de prestar ajuda a pessoas que estivessem passando necessidades (51,3%). Compartilhamento A maioria dos entrevistados declarou compartilhar conteúdos referentes à pandemia. A periodicidade variou. Enquanto mais da metade (57,2%) afirmou divulgar às vezes; 22% fizeram diariamente e 1,4% com outra frequência. No total, cerca de um quinto (19,4%) disse que não publicou nada. Fonte: Folha-PE
No Brasil, cerca de três meses após o início da adoção de medidas de isolamento e restrições de circulação e de funcionamento do comércio adotadas pelos estado e o pelo Distrito Federal, a maior parte das unidades da federação, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil, começam a afrouxar as regras ou a pelo menos definir planos para a retomada gradual das atividades econômicas, mantendo medidas de isolamento social. Pelo menos 17 estados e o Distrito Federal publicaram medidas que permitem a flexibilização das normas que foram adotadas inicialmente, discutindo com prefeituras uma retomada gradual, dependendo da situação de cada região. Em pelo menos 14 unidades da federação, essas medidas estão em vigor. Seis estados estão discutindo, mas ainda não têm planos de retomada oficialmente publicados. Alagoas, Bahia e Mato Grosso do Sul estão na fase final e devem publicar os planos em breve. Espírito Santo, Roraima e Mato Grosso discutem as medidas. As medidas de flexibilização são controversas entre especialistas. Por um lado, a crise econômica enfrentada pelas unidades federativas leva a uma reabertura, por outro, há ainda, no país, um crescimento do número de casos e de mortes por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Esta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o Brasil caminha para a estabilização e que precisa redobrar a cautela. O diretor executivo da OMS, Michael Ryan, alertou que uma estabilização pode se transformar em um aumento de casos, como visto em outros países. De acordo com o balanço de sexta-feira (19) divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.032.913 pessoas infectadas pelo vírus e 48.954 mortes. Veja abaixo o levantamento completo: Região Norte Acre No Acre, o governo estadual apresentou no dia 12 de junho o plano Convívio sem Covid, que cria diretrizes para a retomada a partir de indicadores que serão utilizados para definir os planos por município e setor. A autorização da volta de atividades não essenciais será baseada na redução do surgimento de novos casos, na quantidade de testagem, na disponibilidade de novos leitos e no número de internações e na quantidade de mortes em decorrência da pandemia. A medida de isolamento vigente foi prorrogada até segunda-feira (22). Estão autorizados o funcionamento de serviços médicos, indústria em geral (mas mediante agendamento), empresas em cadeias produtivas de gêneros de primeira necessidade (como alimentos, medicamentos, limpeza, água, gás e combustíveis), supermercados, transporte em rios, restaurantes e oficinas em rodovias, lavanderias, borracharias, call centers, bancos e lotéricas, construção civil, hoteis, moteis e serviços de telecomunicações. Pelas regras da administração estadual, seguem fechados shoppings, academias, cinemas, museus, teatros, clubes, bares, boates, clínicas de estética, salões de beleza, bem como lojas de roupas e sapatos, de eletrodomésticos e de conveniência. Também estão proibidas as aulas nas redes públicas e privada, assim como em faculdades. Amazonas No Amazonas, teve início na semana passado o segundo ciclo do Plano de Retomada Gradual das Atividades Não Essenciais. Ficam permitidos negócios como livrarias, assistência técnica, imobiliárias, comércios cosméticos, de animais e de materiais de escritório, bem como lojas de informática, de …
Está na pauta do plenário do Senado, para ser votado na próxima quarta-feira (22), o Projeto de Lei (PL) 4.162/19 que trata do novo marco do saneamento. Entre outros pontos, a proposta pretende atrair investimento privado para levar água potável a 99% da população, rede de esgoto a 90% e universalizar o serviço até 2033. Em algumas exceções, o prazo seria até 2040. Segundo levantamento de 2018 realizado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 35 milhões de brasileiros (16,38%) não têm acesso à água tratada e cerca de 100 milhões (47%) não têm rede de coleta de esgoto. Para dar agilidade à votação do texto, aprovado no ano passado pela Câmara dos Deputados, o parecer apresentado sexta-feira (19) pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do projeto na Casa, não fez alterações na proposta apreciada pelos deputados. Apesar de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ter ressaltado que a decisão de incluir o texto na pauta foi fruto de acordo, senadores reagiram negativamente à ideia. Muitos dizem que a votação remota não é a ideal para o projeto. “A matéria é importante, mas deveremos votá-la em sessão presencial, pois é necessário passar pelas comissões temáticas. Não vejo relação do projeto com a pandemia, mas com as doenças veiculadas pela água. A matéria exige apuração maior, estudos e audiências das partes envolvidas”, disse o senador Otto Alencar (BA), líder do PSD. O relator defende que a saúde pública tem conexão direta com o saneamento básico, daí a pertinência de se votar o texto durante a pandemia, mesmo que remotamente. “Não posso entender o argumento de que o projeto não tem nada a ver com a pandemia, quando a principal orientação de todos os médicos é ‘lave as mãos’. Há gente que não tem água limpa na porta de casa para lavar as mãos, e a água que chega à sua casa ainda é contaminada pelo esgoto. Convivemos há anos com outras endemias, como a dengue e a zika, e a condição sanitária é essencial”. Essas questões, segundo Jereissati, foram resolvidas no século passado em todos os países desenvolvidos. Texto Além da universalização do saneamento no país, o projeto define que os municípios e o Distrito Federal (DF) têm a responsabilidade pelos serviços públicos de saneamento básico em âmbito local. A proposta permite a criação de consórcios públicos e convênios de cooperação entre municípios vizinhos para que a prestação do serviço cubra determinada região. Os entes responsáveis terão de elaborar os planos de saneamento básico e estabelecer metas e indicadores de desempenho e mecanismos de aferição de resultados. Também terão que prestar diretamente ou conceder a prestação dos serviços e definir, em ambos os casos, a entidade responsável pela regulação e fiscalização da prestação dos serviços públicos de saneamento básico. Estabelecer os direitos e os deveres dos usuários também está na lista de atribuições. Iniciativa privada De acordo com a proposta, os responsáveis pela prestação do serviço de saneamento poderão permitir a exploração por meio de concessões à iniciativa privada, por licitação. O maior impasse em torno do projeto é o modelo proposto. Parlamentares da oposição dizem que a exigência de licitações e as metas de desempenho para contratos tenderão a prejudicar e alienar as empresas públicas. Além …
O governo Donald Trump está determinado a encerrar em seis meses o programa Dreamers, que protege os imigrantes que entraram ilegalmente nos Estados Unidos (EUA) quando crianças, disse o chefe interino do Departamento de Segurança Interna. A administração Trump considera o programa ilegal, e a Suprema Corte dos EUA – que na semana passada decidiu contra o encerramento do plano – não discordou, afirmou o secretário do departamento, Chad Wolf, ao programa Meet the Press da NBC. “Em nenhum momento dessa decisão eles disseram que o programa era legal. Eles simplesmente não gostaram da lógica e dos procedimentos que usamos”, disse Wolf. A Suprema Corte dos EUA bloqueou na quinta-feira (18) os esforços de Trump para acabar com a política de Ação Diferida para Chegadas de Infância (Daca) adotada pelo ex-presidente Barack Obama, que protege cerca de 649 mil imigrantes da deportação. A posição da Suprema Corte confirmou as decisões dos tribunais de primeira instância, que entenderam que a determinação de Trump de acabar com o programa em 2017 era ilegal, mas não impede Trump de tentar novamente encerrá-lo. Donald Trump disse no sábado (20) que seu governo reenviaria os planos para acabar com a política, mas não deu detalhes. Chad Wolf disse ao Face the Nation, da CBS, que o governo continuaria renovando os vistos para as pessoas cobertas pelo programa popular, enquanto procura uma maneira de encerrá-lo permanentemente. Questionado se Trump descartou o fim do programa por meio de uma ordem executiva, Wolf disse que o governo continuará pressionando o Congresso para encontrar uma solução. Acrescentou que o presidente também ordenou que o departamento olhe atentamente a decisão da Suprema Corte e a possibilidade de refazer a proposta com uma lógica diferente. “Não vou avançar à frente do presidente. Ele tomará essa decisão na hora certa, mas o departamento estará pronto para fazer essa ligação”, afirmou. Fonte: EBC
Em todo o país, pouco menos da metade das escolas públicas (46,7%) tem acesso a saneamento básico – isso significa distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos sólidos. Entre as particulares esse percentual sobe para 89%. Além disso, 30% das escolas públicas e privadas no Brasil têm área verde em sua infraestrutura, como jardins, hortas e outros espaços recreativos. Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Melhor Escola, plataforma que conecta alunos a escolas, oferecendo bolsas de estudo para todas as etapas da educação básica, da infantil ao ensino médio. O estudo busca verificar a preparação das escolas para o retorno às aulas presenciais, no contexto da pandemia do novo coronavírus. Tanto saneamento básico quanto áreas verdes são, de acordo com o diretor de Novos Negócios da Quero Educação, Sérgio Fiúza, itens de infraestrutura que conferem maior segurança a professores, funcionários e estudantes. “Na hora de optar por abrir a escola novamente, o que vai ser analisado é qual a chance de acabar alastrando a pandemia”, diz, ressaltando que essas variáveis devem ser levadas em consideração na hora de definir estratégias de retomada. O levantamento mostra ainda diferenças de infraestrutura das escolas entre estados. O Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará apresentam os piores índices de saneamento básico nos centros de ensino do país, beirando 10% na rede pública. O professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Unaí Tupinambás ressalta que o vírus deverá circular entre nós por mais alguns anos, o que exigirá de espaços de aglomeração, como as escolas, uma adequação dos espaços físicos para evitar o contágio. “Contratar professores, diminuir alunos por sala, readequar espaços físicos”, diz. “Tem que pensar um novo formato sabendo que o vírus transmite em espaço físico fechado, com permanência por muito tempo. Uma aula poderia ser muito bem dada debaixo de uma árvore em cidade do interior, ou colocar uma tenda vazada. Isso tudo vai ter que ser repensado. Será preciso ter uma área para professor, talvez com proteção de acrílico. E garantir o uso de máscaras”, afirma. Tupinambás defende que o investimento em educação é investimento em saúde, uma vez que é também nas escolas que se aprende a prevenção a diversas doenças, como a covid-19, causada pelo novo coronavírus. Estados e municípios vêm manifestando preocupação com recursos para a educação, em um contexto em que vêm gastando mais em aulas remotas e outras ações durante a pandemia do novo coronavírus e em que, por outro lado, têm observado queda nas receitas. Os entes federados defendem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cuja permanência depende de aprovação do Congresso Nacional. O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por recursos que provêm de impostos e transferências da União, estados e municípios. Criado em …
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), reivindica uma nova antecipação da data de reabertura dos estabelecimentos em Pernambuco. Previsto inicialmente para a sétima das 11 etapas do Plano de Convivência com a Covid-19, o retorno foi antecipado pelo Governo do Estado para a sexta etapa – provavelmente dia 6 de julho. O presidente da Abrasel, André Araújo, porém, quer que a flexibilização aconteça ainda neste mês, no dia 29. Para ele, a expectativa do setor, paralisado há mais de 100 dias, é grande. “Gostaríamos que o Governo de Pernambuco flexibilizasse para o dia 29 de junho a abertura do setor. Estamos com o devido preparo. Com despesas de folha, capital de giro, precisamos dar início às atividades; uma semana faz muita diferença”, afirmou o presidente, ainda ressaltando que o pleito é em virtude dos índices na saúde que, segundo ele, seguem melhorando. O Movimento Pró-Pernambuco (MPP) apoia a reivindicação dos empresários e enviou ontem uma carta assinada em conjunto com Abrasel, direcionada ao governador Paulo Câmara e ao secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach. No documento, as entidades pedem a antecipação da data de retomada do setor. Fone: Edenevaldo Alves
Um projeto de pesquisa financiado pelo Edital de Inovação para a Indústria do Senai busca o desenvolvimento de um tecido de malha com propriedades antivirais que possa aumentar a proteção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual. Tecidos desse tipo são chamados de funcionais, porque são fabricados com produtos químicos e materiais que acrescentam determinadas funções, como proteção contra raios ultravioleta ou ação antimicrobiana. O projeto ocorre em parceria entre a empresa Diklatex, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai/Cetiqt) e Bio-Manguinhos, cujos laboratórios têm sido usados para a realização dos testes. O coordenador da plataforma de Fibras do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Adriano Passos, explicou que, além da eficácia das substâncias usadas, outras questões importantes estão sob avaliação, como a toxicidade no contato com a pele e a durabilidade após lavagens. “Não adianta matar o vírus e fazer mal ao ser humano. Então, estamos tendo todo esse cuidado”, afirma Passos. Os primeiros testes já comprovaram a eficácia contra os vírus causadores da caxumba e do sarampo em ensaios in vitro. No último dia 17, uma nova rodada de testes começou a ser realizada, desta vez em um laboratório com o nível de segurança exigido para pesquisas com o SARS-COV-2. O resultado deve ser divulgado até o fim de junho, mas Passos adianta que duas formulações testadas tiveram “performance ótima” contra o novo coronavírus. A comercialização de tecidos com propriedades antivirais já é uma realidade e Passos acredita que a expansão dessa tecnologia pode ser uma tendência não apenas para serviços de saúde, mas para roupas e estofados de modo geral. “Nossa ideia é que isso seja uma solução para profissionais de saúde, mas que pode ser desenvolvida para o público geral”. Fonte: AB
Mais telas, mais sobremesas, mais “sim” e o “não” passou a ser usado só para situações inevitáveis. Para manter a saúde emocional das crianças – e dos adultos – que estão a cerca de 90 dias em isolamento social, não há apenas uma resposta certa, mas em comum está a liberdade maior do que nos períodos em que as crianças podiam circular livremente. “Eu abri mão da cobrança em relação a escola, se está disposto faz, se nao quiser, nao cobro”, diz a médica Lorena Tostes, 44 anos, mãe de duas criança, uma de sete e outra de quatro anos. “Eu abri mão da pressão de dormir cedo e acordar cedo. Deixo elas mais livres. Também não estou controlando muito tablet. Guloseimas mais liberadas também. Resumindo: perda de controle total”, conta a médica Daniela Barra, 39 anos, mãe de duas meninas. Revisitar os acordos é uma das atitudes “básicas” para manter o equilíbrio emocional dos filhos na quarentena, de acordo com a psicóloga Roberta Desnos, coordenadora pedagógica do Laboratório Inteligência de Vida. Segundo Roberta, acreditar que as regras anteriores a pandemia podem continuar sendo seguidas sem alteração é um forte equívoco. “As rotinas foram alteradas drasticamente, e por isso de tempos em tempos é preciso rever o que foi combinado com as crianças e fazer as adaptações necessárias para diminuir os possíveis conflitos gerados pela intensidade da presença e a restrição de saídas e deslocamentos.” Para a psicóloga, é importante também ampliar o diálogo e explicar a situação. “Converse com as crianças de maneira tranquila e honesta e de acordo com a capacidade de compreensão de cada idade. Não infantilize a criança ou desconsidere sua percepção da realidade. As crianças estão passando por esse período de distanciamento social e também tiveram suas vidas alteradas, portanto também precisam ser consideradas como sujeitos”. Segundo Roberta, o momento serve para explicar sobre o novo coronavírus, incentivando as crianças a desenhar o vírus, seus medos, os desejos pós pandemia e, claro, a própria família. “Reforçar que essa situação é passageira que elas não estão sozinhas e podem contar com o seu cuidado como adulto é muito valioso. O tempo todo as crianças estão fazendo leituras e tentando compreender o mundo e muitas vezes se sentem responsáveis ou culpadas ao perceber que algo está errado. Converse com seu filho e filha sobre o que está acontecendo e sempre pergunte suas opiniões e versões sobre o que ele ou ela acha que tudo isso significa”. Mudança, mas nem tanto A rotina mudou, mas ainda é importante manter uma organização para lidar melhor com o distanciamento social. A psicóloga incentiva a planejar o dia e as atividades, para que as crianças tenham um ambiente seguro que favoreça a diminuição de sintomas como estresse e ansiedade. “Estabelecer horários para dormir, acordar, fazer as refeições, assim como as atividades escolares e de lazer, pode promover maior bem estar em todos os membros a família. Não é preciso ser algo extremamente rígido, mas estabelecido de modo a favorecer a dinâmica da …
A procura por divórcio tem aumentado durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da covid-19. Segundo a advogada da área de Família e Sucessões, Débora Guelman, o convívio intenso em virtude da quarentena tem sobrecarregado física e emocionalmente as famílias brasileiras. “Esse isolamento social forçado pela pandemia aumenta o convívio entre os casais e justamente esse aumento do convívio gera conflitos. Por conta disso, a probabilidade de haver mais divórcios é muito maior”, disse Débora Guelman, em entrevista à Rádio Nacional. A advogada afirma que cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres, e a reclamação mais frequente é a tripla jornada. “Essas mulheres trabalham, cuidam dos filhos e cuidam da casa. Então, elas não aguentam relacionamentos machistas”, afirmou. No Brasil há dois tipos de divórcios. No mais simples, chamado de “extrajudicial”, casais podem se separar de forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais complexas como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão e guarda de filhos. “Se divorciar não é um processo rápido, pelo contrário. É um processo demorado e muito doloroso. Principalmente no aspecto emocional e no aspecto financeiro. Então, essa decisão de se divorciar envolve diversos fatores, que são impedimentos até para pessoa efetivar esse divórcio. Normalmente, a pessoa pensa por um ano e meio, até dois anos, antes de se efetivar o pedido”, explicou Débora Guelman. Apoio Em Belo Horizonte, um grupo terapêutico formado por três psicólogas e a advogada Gabriela Sallit foi criado para auxiliar mulheres que estão passando por esse momento. O grupo se reúne por meio de uma plataforma online, com participação de três a seis pessoas. “O isolamento causado pela pandemia acirrou os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos advogados e ao Judiciário; e a recursos essenciais em uma separação, como mudar de casa, por exemplo”, explicou a psicóloga Lívia Guimarães, uma das responsáveis pela condução do grupo. O grupo reúne mulheres que passam pelo momento pós-divórcio e aquelas que ainda estão se preparando para tomar essa decisão. “Muitas vezes elas não têm com quem compartilhar suas angústias, suas dores, não tem o conhecimento de outras para aprenderem, não tem o acolhimento de quem passou pelo que elas estão vivendo”, disse a psicóloga. Segundo Lívia Guimarães, depois do atendimento em grupo, as mulheres passam por uma escuta individual para orientações específicas. “A posteriori do grupo, ofereceremos um plantão de acolhimento individual para essas mulheres entrarem em contato e para que possamos escutá-las na sua singularidade. Não é um dispositivo terapêutico. Mas um espaço para acolher alguma demanda ou sofrimento que por ventura o grupo possa ter desencadeado”, acrescentou a psicóloga. Fonte: AB
Além de ter causado 445.535 mortes em todo o mundo até sexta (19), o novo coronavírus impôs cuidados que, se por um lado ajudam a conter a disseminação da covid-19, por outro criaram desafios adicionais ao enfrentamento de outras doenças. Uma das consequências da pandemia foi o atraso no diagnóstico e a interrupção do tratamento de casos de câncer. Situações que, segundo especialistas, podem contribuir para o agravamento da enfermidade. Uma pesquisa que o Instituto Oncoguia realizou entre os dias 29 de março e 10 de maio revelou que 43% dos 429 pacientes oncológicos que responderam ao questionário foram impactados pela pandemia, contra 55% de entrevistados que disseram não ter sido prejudicados. Entre os que declararam ter sido afetados pela crise sanitária, 15% afirmaram que seus tratamentos tinham sido adiados. Dez por cento relataram que não conseguiam agendar consultas e 6% que seus tratamentos haviam sido cancelados, sem previsão de retorno. Os 12% restantes relataram diferentes efeito da pandemia sobre suas rotinas. Quarenta e três por cento dos pacientes afetados responderam que o adiamento ou a interrupção dos tratamentos ou procedimentos foi decidido por clínicas e hospitais, unilateralmente, por necessidade de priorizar o atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus; incertezas quanto ao risco de propagação da covid-19; falta de profissionais de saúde ou outros fatores associados à pandemia. Apenas 12% dos que responderam ao questionário disseram ter decidido eles próprios interromper a rotina de cuidados médicos. Em geral, por medo do contágio da covid-19. Em 3% dos casos a decisão foi compartilhada entre médico e paciente. Dois por cento dos pesquisados não tinham uma justificativa e 10% apresentaram outras razões. Seis em cada dez dos pacientes oncológicos que responderam ao questionário e que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) declararam que seu tratamento sofreu impacto, contra 33% dos usuários de hospitais particulares. Analisadas por regiões, as respostas indicam que os entrevistados da Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) foram mais impactados que a média (43%) nacional: 63% deles responderam que seus tratamentos foram sim afetados em razão do contexto. A presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, acredita que a situação se alterou após o fim da coleta das respostas, em 10 de maio, quando a sociedade já tinha mais clareza quanto aos riscos da doença e a forma como o novo coronavírus se propaga. Mesmo assim, ela sustenta que os resultados são preocupantes e merecem atenção. “Os resultados comprovam os relatos de suspensão e cancelamentos que vínhamos recebendo e, em parte, refletem o que foram os dois primeiros meses [da doença no Brasil]. Tudo virou de ponta cabeça. As pessoas tinham muito medo de sair às ruas e tivemos que nos organizar para compreender o real impacto do novo coronavírus nos hospitais”, disse Luciana a Agência Brasil. “Agora que já estamos vendo pessoas e serviços se reorganizando, modificando padrões e comportamentos e, pouco a pouco, retomando os tratamentos, estes dados servem de alerta para os gestores”, acrescentou Luciana, defendendo que hospitais devem informar seus pacientes sobre os protocolos de segurança adotados para garantir a integridade de todos. “Isso será importante para a reconquista da confiança.” Diagnósticos …
Em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro nomeou o ator Mário Frias como Secretário Especial de Cultura do Ministério do Turismo. Frias entrará no lugar de Regina Duarte. A decisão foi publicada na noite desta sexta-feira, conforme o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição. O nome de Frias já era ventilado como possível substituto da “Queridinha do Brasil”, que mesmo assim havia publicado ainda como secretária uma mensagem no Instagram nesta semana. Em seu instagram, o novo secretário publicou: “Você que como EU votou no Presidente Jair Messias Bolsonaro, fique firme, apoie, continue convicto de sua escolha, seja forte, blinde seu cérebro de narrativas mentirosas e covardes. Não caia em armadilhas e não se desespere. Transforme as dificuldades em garra e força pra lutar por um Brasil melhor!” Fonte: Folha-PE
A quarentena adotada em grande parte do Brasil em razão da pandemia da covid-19 forçou empresas de diferentes segmentos a mandarem seus funcionários para casa, onde eles passaram a trabalhar no regime de “home office“. E agora, vendo que deu certo, elas decidiram manter esse esquema total ou parcialmente mesmo com a perspectiva do fim do período de isolamento. Essa migração na rotina de trabalho será adotada por multinacionais como a Ambev, Johnson & Johnson, LafargeHolcim, do setor de materiais de construção, e de forma ampla por empresas da área de TI, caso da Topdesk. Cada uma terá sua própria estratégia, mas, de forma geral, a ideia será permitir o home office na maior parte do tempo para trabalhadores de departamentos administrativos, como jurídico, financeiro, RH e comunicação, entre outros. O trabalho presencial ocorrerá em alguns dias por semana, com o foco em reuniões e interação para melhorar o entrosamento dos times. Segundo Tiago Krommendijk, diretor de operações da Topdesk no Brasil, a empresa passou a repensar o paradigma de que para obter sucesso era necessário que os colaboradores estivessem juntos presencialmente todos os dias. Desde 13 de março em trabalho remoto, a empresa tirou do papel 15 projetos, mais do que no ano passado, quando o home office ainda era esporádico. A área de atendimento reduziu em 45% o tempo de espera de chamados. O diretor credita essa melhora à redução dos tempos de deslocamentos, que consomem horas do dia e energia em uma cidade como São Paulo. E também ao maior foco do trabalho em casa. A adaptação exigiu uma adaptação rápida. Foram providenciados computadores para parte dos 60 funcionários que não trabalhavam com notebooks, além de chips de telefone e nova conexão de internet, em alguns casos. Além disso, uma van foi alugada para levar cadeiras aos colaboradores para evitar que eles tivessem que trabalhar de forma improvisada usando os móveis de casa. Segundo Krommendijk, a expectativa no retorno é que os colaboradores possam ter mais liberdade ao decidir onde irão trabalhar, mas comparecendo alguns dias ao escritório. “Ainda achamos a interação importante. Por mais que as pessoas estejam sendo produtivas, elas sentem falta de interagir, a empresa é uma grande família. Mas eles também vêm valor na produtividade. Então, faz sentido as pessoas poderem trabalhar juntas se for para um brainstorming [reunião de ideias], por exemplo, para fazerem um almoço divertido. Se for um trabalho que exige foco, ficar em casa, em vez de em um ambiente barulhento, poderá ser mais produtivo”, afirma. “Esse vínculo é importante para ter a confiança de trabalhar à distância com o resto da equipe”, conclui. Expansão Em algumas empresas, o teletrabalho já vinha se expandindo e a quarentena acelerou o processo. É o caso da LafargeHolcim, multinacional suíça que fabrica materiais de construção, onde os funcionários da área administrativa já passavam um ou dois dias por semana em casa. Agora, a expectativa é que eles fiquem pelo menos três, segundo a diretora de recursos humanos, Juliana Andrigueto. Em uma das sedes da …
O Plenário da Câmara dos Deputados poderá votar na terça-feira (23) o Projeto de Lei 3267/19, de autoria do Poder Executivo, que reformula o Código de Trânsito Brasileiro. Entre outras medidas, o projeto aumenta a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da infração. De acordo com o substitutivo preliminar do deputado Juscelino Filho (DEM-MA), condutores com até 50 anos de idade poderão renovar a CNH a cada dez anos. O prazo atual, de cinco anos, continua para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos. Já a renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais. O texto acaba com a necessidade de credenciamento de médicos e psicólogos que realizam os exames exigidos pelo Detran, mas eles terão de se especializar em medicina do tráfego e psicologia do trânsito. Quanto à pontuação a partir da qual a pessoa tem o direito de dirigir suspenso, o relator estabelece uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses, conforme haja infrações gravíssimas ou não. Atualmente, a suspensão ocorre com 20 pontos, independentemente de haver esse tipo de infração. Assim, o condutor será suspenso com 20 pontos se tiver cometido duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos se tiver uma infração gravíssima; e com 40 pontos se não tiver cometido infração gravíssima nos 12 meses anteriores. Banco do BricsPor meio do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 657/19, o Plenário pode referendar o acordo firmado entre o Brasil e o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) para a criação de um escritório regional nas Américas. No Brasil, o escritório será presidido por diretor-geral indicado pelo NDB e terá sede em São Paulo e unidade de representação em Brasília. Esse banco foi criado em 2014 durante a 6ª Cúpula do Brics, tem sede em Xangai, na China, e seu objetivo é mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do Brics, um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Banco asiáticoOutro PDL em pauta é o 1158/18, que contém o acordo de participação do Brasil no Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (BAII), criado em 2016 e capitaneado pela China. Seu capital subscrito já é de 100 bilhões de dólares. A adesão ao banco já foi confirmada por 75 países. Outros 25 estão com processos em andamento. O prazo para o Brasil confirmar sua adesão, celebrada em junho de 2015, foi estendido pelo banco de junho de 2019 para 2022. A integralização de capital pelo País deverá ser de 1 milhão de dólares. O banco prometeu uma linha de crédito de 10 bilhões de dólares aos países participantes para financiar projetos voltados à crise da Covid-19, cuja seleção se dará nos próximos 18 meses. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Projeto de Lei 3421/20 dobra os tributos incidentes sobre os cigarros tendo em vista as chances de agravamento de doenças pulmonares causadas pelo novo coronavírus (Covid-19) em fumantes. A deputada Lauriete (PL-ES), autora da proposta, cita dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) alertando que fumar aumenta o risco de contrair infecções bacterianas e virais, como a Covid-19. “Entre os pacientes chineses diagnosticados com pneumonia associada ao coronavírus, as chances de agravamento da doença foram 14 vezes maiores entre as pessoas com histórico de tabagismo em comparação com as que não fumavam”, afirma. A deputada menciona ainda estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrando que um aumento de 0,80 dólares no valor do maço em cada país seria capaz de diminuir em 9% o número total de fumantes no mundo. Impostos hojeHoje, a base de cálculo da contribuição mensal devida pelos fabricantes de cigarros para o financiamento da Seguridade Social é obtida multiplicando-se o preço de venda do produto no varejo por 291,69%. Já a contribuição mensal devida pelos fabricantes de cigarro para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) é calculada sobre o preço fixado para venda do produto no varejo multiplicado por 3,42%. Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, esses percentuais passam a ser de 583,38% e 3,84%, respectivamente. Medida eficazEspecialistas ouvidos no dia 26 de maio pela comissão externa que discute ações de combate ao novo coronavírus foram unânimes em recomendar o aumento de impostos como a medida mais eficaz para desestimular o consumo e possibilitar ainda maior arrecadação para a saúde. Na Câmara, já tramitam uma série de propostas com esse fim, como o PL 897/20, que dobra a Cofins de bebidas e cigarros para investir no combate a pandemias; e o PL 3199/19, que eleva a tributação sobre o comércio de cigarros, destinando a arrecadação para o diagnóstico e tratamento de câncer. Além desses, o PLP 4/15, que cria a Cide Tabaco – uma taxa aplicada a produtos que causam danos ao ambiente, que seria direcionada em parte para a política nacional de controle ao tabaco e para o apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento das doenças causadas pelo tabaco. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Paulo Câmara assina decreto, nesta sexta-feira, delegando às autoridades sanitárias municipais a implementação de novos protocolos para a reabertura das áreas públicas O governador Paulo Câmara assina decreto nesta sexta-feira (19.06) que coloca a regulamentação do acesso a praias, parques e calçadões a cargo dos municípios. No que se refere às praias, o decreto é válido apenas para as cidades da Região Metropolitana do Recife. Faixas litorâneas das cidades das Matas Sul e Norte permanecem fechadas, porque ainda não estabilizaram os números da contaminação da Covid-19. A determinação passa a valer já neste sábado (20.06). Dando continuidade ao Plano de Convivência com a Covid-19, o Governo do Estado estabeleceu uma série de discussões com os municípios sobre as atividades sociais. A Secretaria de Turismo e Lazer definiu junto, com as prefeituras da Região Metropolitana, protocolos para o restabelecimento das atividades nas praias de maneira gradual. “Essa decisão leva em consideração as peculiaridades apresentadas por esses equipamentos públicos, que são tão importantes para a população, para a cadeia do turismo e para diversas atividades das economias locais”, destacou o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. O Plano de Convivência com a Covid-19 do Governo do Estado prevê a retomada das atividades paralisadas pela pandemia de maneira gradual, de acordo com a estabilização dos dados da saúde. Oitenta e cinco municípios do Agreste e Zona da Mata não tiveram a abertura do comércio permitida, por apresentarem demanda crescente por leitos de UTI e instabilidade na curva de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus.
Jaques Wagner (PT) teve seus bens declarados indisponíveis nesta sexta-feira (19) pela Justiça. O senador pela Bahia responde a ação no âmbito da Operação Lava Jato que apura a doação ilegal de R$ 3,5 milhões, da Odebrecht, por intermédio da cervejaria Petrópolis, para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores de 2014. A decisão pelo congelamento dos bens do ex-governador foi proferida pelo juiz Glauco Dainese de Campos, titular da 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador. Wagner é investigado pela suposta prática de improbidade administrativa em investigação movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Fonte: Waldiney Passos
O Brasil bateu a marca de 1 milhão de casos confirmados, chegando a 1.032.913 confirmações. Segundo balanço diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (19), com 54.771 novos casos, o país chegou a 1,03 milhão de pessoas infectadas. O número marca um aumento de 5,5% em relação a ontem, quando o ministério contabilizava 978.142 pacientes nesta condição. A atualização da pasta também registrou 1.206 novas mortes registradas em função da covid-19. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 48.954 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus. O número marcou um crescimento de 2,5% no número de mortes em relação a ontem (18), quando o total estava em 47.748. Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins-de-semana, e quantidades maiores às terças-feiras, em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,7%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 23,3. Já a incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 491,5. Do total, 476.759 estão em observação e 507.200 foram recuperados. Estados São Paulo lidera entre os estados com maior número de mortes, com 12.232, seguido por Rio de Janeiro (8.595), Ceará (5.460), Pará (4.469) e Pernambuco (4.102). Ainda figuram entres as unidades da federação com altos índices de óbitos em função da pandemia Amazonas (2.624), Maranhão (1.645), Bahia (1.305), Espírito Santo (1.265), Alagoas (848) e Paraíba (724). A lista dos estados com mais casos é: São Paulo (211.658), Rio de Janeiro (93.378), Ceará (89.863), Pará (80.072) e Maranhão (68.500). Ministério Em nota, o Ministério da Saúde informou que o aumento no número de casos registrados de ontem para hoje se deu, em parte, devido a uma instabilidade na rotina de exportação dos dados relatados, principalmente, pelos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo na última quinta-feira (18). A nota do ministério informa que, juntos, os três estados representaram um incremente de 27.436 casos novos em relação ao dia anterior. O ministério explicou, em nota, que existem duas formas de exportação de dados do sistema e-SUS Notifica: diretamente do aplicativo ou por meio de uma aplicação (API). Este último utiliza tecnologia mais leve e é indicado para grandes volumes de dados, que é o caso de secretarias estaduais de Saúde e de grandes municípios. “Ocorre que algumas unidades da federação utilizaram o aplicativo para exportação de dados, o que não é recomendado”, diz o ministério. Segundo a nota, o ministério orientou “estas localidades a usar somente a exportação via API, que já vinha sendo utilizada pelos estados em momentos anteriores. Em todo caso, o Departamento de Informática do SUS (Datasus) trabalha para oferecer esta mesma tecnologia (aplicativo) para os municípios que tenham um grande volume de dados.” Fonte: EBC
A Mega-Sena sorteia neste sábado (20) o prêmio de R$ 37 milhões. As seis dezenas do concurso 2.272 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Quina de São João As apostas para a Quina de São João podem ser feitas nas lotéricas de todo o país. O concurso especial chega à sua 10ª edição este ano. O sorteio do concurso 5.299 da Quina será realizado no dia 27 de junho, às 20h, e a estimativa inicial do prêmio é de R $ 140 milhões. O prêmio não acumula e, caso não haja vencedores na faixa principal, o prêmio será dividido entre os vencedores da segunda faixa (quatro números) e assim por diante. Para apostar, basta marcar de cinco a 15 números entre os 80 disponíveis no volante. O preço de uma aposta simples, com cinco números, custa R $ 2. Fonte: AB
O Brasil chegou a 1 milhão de casos de coronavírus na tarde de hoje, mostra um boletim extra do levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja os dados atualizados às 14h no boletim extra desta sexta: 48.427 mortes 1.009.699 casos confirmados Às 20h de ontem, o consórcio havia divulgado o 11º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento, indicando 47.869 mortes – sendo 1.204 em 24 horas – e 983.359 casos confirmados. Desde então, AC, CE, DF, GO, MT, MS, MG, PE, RN, RR, SP e TO divulgaram novos dados. Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus. Avanço mesmo com subnotificação Embora elevados, os números de casos e de mortes estão subnotificados. O Brasil ainda faz, como apontou um especialista ouvido pelo G1, “brutalmente” menos testes para detectar a doença do que deveria: são tão poucos RT- PCR (exames laboratoriais ideais para diagnosticar a Covid-19), que o número de casos confirmados muitas vezes é secundário para cientistas que analisam a evolução da pandemia. “O Brasil está testando brutalmente menos do que deveria. Na melhor das hipóteses, 20 vezes menos do que é considerado adequado”, afirmou ao G1 Daniel Lahr, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). A reportagem ouviu especialistas de cada uma das regiões do país e traçou um panorama da situação que o Brasil enfrenta às vésperas do inverno, que começa oficialmente amanhã. Nordeste Os números de Covid-19 continuam altos na região e não há tendência de melhora, afirma o professor de epidemiologia computacional Jones Albuquerque das universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE). Albuquerque explica que todos os estados aparecem em “vermelho” nos gráficos usados no laboratório da UFPE, que levam em consideração o número de infectados, a taxa de contágio e o número de casos para cada 100 mil habitantes. “Todos os estados estão ruins. Uns ruins, outros muito ruins. Pernambuco até umas duas semanas atrás vinha num cenário bom em relação ao Brasil, mas retrocedeu. Piauí está terrível, Sergipe é o pior de todos”, diz. “Há, ainda, uma tendência de interiorização dos casos em Pernambuco e em todo o Nordeste, assim como no resto do país”, afirma Albuquerque. “As cidades do interior não têm a mesma infraestrutura, então os casos acabam vindo para a capital. Havia a esperança de que, no interior, as pessoas ficassem mais espaçadas, mas não é isso o que está acontecendo”, afirma José Luiz de Lima Filho, médico e professor também nas universidades federais de Pernambuco. Lima Filho explica que Recife, …
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu hoje (19) uma consulta pública sobre os impactos da pandemia de covid-19 nas eleições municipais deste ano. Entidades da sociedade civil, órgãos públicos, associações e quaisquer grupos interessados poderão enviar contribuições por meio do site do tribunal até o dia 30 deste mês. Ao preencher o formulário eletrônico, o interessado deverá fazer um resumo histórico sobre a entidade que representa e anexar a manifestação por escrito, que poderá tratar sobre a convocação de mesários, realização das convenções partidárias, propaganda eleitoral, organização dos locais de votação, prestação de contas dos candidatos e diplomação dos eleitos. As sugestões serão analisadas por comitê um formado por diversas áreas do TSE, que vai elaborar um relatório final até 15 de julho. Inicialmente, as eleições municipais estavam previstas para outubro. No entanto, o Congresso Nacional discute a mudança por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus no país. O adiamento é discutido com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Fonte: EBC
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para a próxima terça-feira (23) a votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 18/2020, que trata do adiamento das eleições municipais, previstas para outubro deste ano. O Congresso Nacional começou a discutir o tema nas últimas semanas, considerando a resiliência do novo coronavírus, causador da covid-19. Especialistas da área médica ouvidos pelos senadores estimam um achatamento da curva de contaminação apenas no mês de setembro. “Na terça-feira, pautaremos o substitutivo do senador Weverton Rocha [PDT-MA] para votação em primeiro e segundo turnos, para garantir, principalmente, os prazos já estabelecidos, segurança jurídica e o fortalecimento da democracia com as eleições ainda neste ano”, disse Alcolumbre, em mensagem no Twitter. O primeiro turno das eleições está marcado para 4 de outubro. Congressistas mostram preocupação não apenas com a data da ida da população às urnas, mas com todo o calendário eleitoral. Isso compreende a realização das convenções partidárias e a própria campanha em si. É nesse momento que os candidatos precisam ter contato com os eleitores, conversando nas ruas e ouvindo as demandas da população. Nesse contexto, a participação dos candidatos que têm mais de 60 anos é um dos pontos que mais preocupam, já que os idosos são os mais vulneráveis à covid-19. A proposta A PEC 18 é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a ela foram apensadas outras propostas com teor semelhante. A PEC do senador da Rede encabeçará o processo por ter sido a primeira a obter as 27 assinaturas necessárias para apresentação de uma proposta de emenda à Constituição. O relator da PEC, Weverton Rocha, tem ouvido médicos, infectologistas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para construir seu relatório. Na última quarta-feira (17), foi realizada uma sessão inteiramente dedicada à discussão do tema, para que o relator pudesse ouvir as opiniões de seus pares. Nova sessão de debates ocorrerá na próxima segunda-feira (22) e contará, inclusive, com a participação do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. A PEC de Randolfe prevê o dia 6 de dezembro como nova data para o primeiro turno das eleições, mas o martelo ainda não está batido. O dia 15 de novembro surge como uma possibilidade viável. A única certeza que parece existir no momento é a realização das eleições ainda neste ano. A maioria dos senadores não considera viável prorrogar o mandato de prefeitos e vereadores, o que ocorreria se om pleito municipal ficasse para o ano que vem, ou até mesmo para 2022, coincidindo com as eleições estaduais e nacionais. Fonte: EBC
Abono 2019/2020 Segundo o Ministério da Economia, quem não sacou o abono anterior, do calendário 2019/2020, ainda pode fazer isso. Para os correntistas da Caixa e do BB que não sacaram o benefício passado, também será feito crédito em conta a partir de 30 de junho – e os demais trabalhadores poderão fazer o saque a partir de 16 de julho. Calendário de pagamentos O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil. Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 receberá o benefício ainda no ano de 2020. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro semestre de 2021. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2021, prazo final para o recebimento. Abono 2019/2020 Segundo o Ministério da Economia, quem não sacou o abono anterior, do calendário 2019/2020, ainda pode fazer isso. Para os correntistas da Caixa e do BB que não sacaram o benefício passado, também será feito crédito em conta a partir de 30 de junho – e os demais trabalhadores poderão fazer o saque a partir de 16 de julho. Calendário de pagamentos O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil. Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 receberá o benefício ainda no ano de 2020. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro semestre de 2021. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2021, prazo final para o recebimento. O valor do abono varia de R$ 88 a R$ 1.045, dependendo do período trabalhado formalmente em 2019. Calendário de pagamento do PIS Calendário de pagamento do PIS — Foto: Reprodução Calendário de pagamento do Pasep Calendário de pagamento do Pasep — Foto: Reprodução/D.O.U. Qual o valor e quem tem direito? O valor do abono pode chegar a 1 salário mínimo (R$ 1.045) e é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2019 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2019 completo. Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e …
O retorno do novo coronavírus a Pequim fez as autoridades chinesas adotarem medidas que poderão afetar as exportações brasileiras de carnes para a China. O vírus teria passado por uma mutação na Europa e chegado à China no salmão. Por isso, os chineses estão acelerando a inspeção de alimentos frescos e de carnes congeladas. Com essas exigências, os importadores terão de fazer testes em amostras de carne no desembarque, o que torna incertas as importações.Até que as coisas fiquem mais claras, os importadores chineses estão solicitando um retardamento nos embarques brasileiros, segundo alertou comunicado da Embaixada do Brasil em Pequim. Fonte: DP
Mestrandos ou doutorandos que se dedicam a estudar o tema da desigualdade racial na educação básica brasileira e que queiram participar do projeto de estímulo à pesquisa realizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (Ceert) têm até 15h de sábado (20) para inscrever seus projetos e artigos científicos. Especialistas no tema vão escolher 15 projetos de pesquisa de mestres e doutores, além de nove artigos científicos, que também podem ter sido escritos por pesquisadores graduados. A seleção levará em conta critérios estabelecidos no regulamento: relevância social das questões de pesquisa ou discutida no artigo; viabilidade da aplicação e replicação da proposta; clareza e pertinência de objetivos, questão, abordagem metodológica e resultados e a razoabilidade de execução da proposta orçamentária e do cronograma de execução do projeto proposto. Cada projeto de pesquisa selecionado receberá R$ 150 mil. A quantia deverá ser usada para colocar a proposta em prática, o que deve ser feito em 18 meses. Além disso, o coordenador da pesquisa receberá, mensalmente, uma bolsa de R$ 3 mil. Os projetos escolhidos serão distribuídos nas modalidades educação Infantil, ensino fundamental I, ensino fundamental II e ensino médio. As pesquisas contempladas deverão começar a ser desenvolvidas em outubro deste ano. Já os nove artigos científicos selecionados em três diferentes categorias: dois escritos por autores já graduados, que receberão, cada um, R$ 3 mil; dois produzidos por pesquisadores que já concluíram o Mestrado e que receberão, cada um, R$ 5 mil; e dois escritos por doutores, que receberão R$ 8 mil cada. Cada categoria contemplará ainda um terceiro artigo, que receberá uma menção honrosa. Objetivo Segundo o Ceert, o objetivo do edital Equidade Racial na Educação Básica: Pesquisas Aplicadas e Artigos Científicos é identificar, reconhecer e apoiar pesquisas e artigos que apontem soluções para os desafios da construção da equidade racial na Educação Básica. À frente de projetos voltados para a promoção da igualdade de raça e gênero e dos direitos da população negra, a organização aponta que, apesar da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tratarem da importância da educação no pleno desenvolvimento pessoal e vetarem tratamentos discriminatórios capazes de constranger, “o direito à educação não está garantido no Brasil, havendo evidências da baixa qualidade da educação escolar ofertada à população economicamente desfavorecida, especialmente à população negra”. Dados Ainda de acordo com o centro, dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb/Inep) de 2017 revelam que a proporção de estudantes pretos no 5º ano com aprendizagem adequada em matemática era de 29,9%, enquanto esse percentual, em se tratando de estudantes brancos, era duas vezes maior 59,5%. Já no ensino médio, a proporção (16%) de estudantes brancos com aprendizado adequado em matemática chega a ser quatro vezes superior a dos pretos (4,1%). O Ceert também cita dados de um estudo de 2018, do Inep, que apontam que o risco de repetência é maior entre estudantes negros. Apesar destes desafios, há, segundo a organização, poucas pesquisas acadêmicas dedicadas a analisar os processos de construção e reprodução …
O preço da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras foi reajustado em 5% na média a partir de hoje (19). O anúncio foi feito pela companhia que também divulgou aumento médio de 8% para o diesel vendido às distribuidoras a partir dessas refinarias. Essa é a terceira vez que a gasolina tem o preço reajustado em junho. O primeiro foi no dia 1º e o segundo no dia 9. De acordo com a Petrobras, o produto abastece, atualmente, cerca de 60% dos veículos de passeio no Brasil. Já o diesel tem a primeira alta do mês. O anterior tinha sido no dia 27 de maio. Segundo a Petrobras, o consumo de diesel automotivo se restringe basicamente ao setor agrícola e de transporte rodoviário, setores de extrema importância para a economia do país. Acumulado Com o aumento de 8%, que representa R$ 0,12 por litro, o preço médio do diesel da Petrobras para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,63 por litro. No acumulado do ano, a redução do preço é de 30,2%. Na gasolina, o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,53 por litro, considerando a alta de 5%, ou R$ 0,07 por litro desta sexta-feira. No acumulado do ano, o produto tem queda de 20,2% no preço. Pelos dados da Petrobras, em 2020, a gasolina teve 19 reajustes sendo 7 aumentos e 12 reduções de preços, enquanto para o diesel foram 14, entre eles, 3 elevações e 11 quedas de preços. “Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente, para cima e para baixo. Por isso, a variação dos preços nas refinarias e terminais é importante para que possamos competir de forma eficiente no mercado brasileiro”, informa a petroleira. Fonte: AB
O Governo está relaxando medidas apenas para as cidades que não apresentaram demandas crescentes por leitos de UTI e instabilidade na curva de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus. O Governo está relaxando medidas apenas para as cidades que não apresentaram demandas crescentes por leitos de UTI e instabilidade na curva de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus. “Essa decisão leva em consideração as peculiaridades apresentadas por esses equipamentos públicos, que são tão importantes para a população, para a cadeia do Turismo e para diversas atividades das economias locais”, destacou o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. “Essa decisão leva em consideração as peculiaridades apresentadas por esses equipamentos públicos, que são tão importantes para a população, para a cadeia do Turismo e para diversas atividades das economias locais”, destacou o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Fonte: Edenevaldo Alves