O inverno tem início em Pernambuco no próximo sábado (20), mas as chuvas já chegaram e com elas o aumento de casos de resfriados e gripes, além do agravamento de outras doenças como rinite, asma, sinusite e pneumonia. Os cuidados devem ser redobrados com as crianças e idosos, principalmente, por conta da pandemia da Covid-19. Para falar sobre o assunto, Jota Batista conversou no Canal Saúde com a pneumologista Magda Marusa. Fonte: Folha-PE
O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado. O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão. Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%). Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%). Confiança Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%). Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%). Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%). Fonte de informação Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país. O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade. Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados. …
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, multou em R$ 800 mil a empresa de telefonia TIM. Segundo a secretaria, a companhia descumpriu normas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ao não avisar seus clientes, de forma adequada, sobre o bloqueio da internet móvel após o término da franquia. Ainda de acordo com a secretaria, a sanção foi aplicada ao fim de um processo administrativo que constatou que a TIM violou o dever de informar a seus clientes as mudanças na prestação de serviços contratados até 2014, quando a Anatel editou regras permitindo o bloqueio após o fim da franquia de dados. Na avaliação da secretaria, ao passar a bloquear o acesso a internet de clientes de antigos pacotes de franquia sem lhes fornecer informações “claras e inequívocas” sobre as mudanças contratuais, a empresa contrariou o Código de Defesa do Consumidor, incorrendo em publicidade enganosa. A companhia pode recorrer da decisão administrativa, mas, em nota, a Secretaria Nacional do Consumidor advertiu que, caso não o faça, a TIM pode se beneficiar de descontos no valor da multa já aplicada. A quantia a ser paga pela TIM será destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, regulamentado em 1995 para receber os recursos cobrados em ações para reparar danos aos chamados direitos coletivos ou difusos – como é o caso de uma ação corporativa que prejudique a consumidores indistintamente. Até o momento, a TIM não respondeu ao pedido de manifestação que a Agência Brasil fez por e-mail. Consultada sobre a hipótese da empresa sofrer outras sanções, a Anatel também ainda não se pronunciou. Fonte: AB
Igrejas e templos religiosos de Pernambuco podem reabrir gradualmente a partir da segunda-feira (22), fechados desde março (veja vídeo acima). O anúncio foi feito na manhã desta quarta (17) pelo governador Paulo Câmara (PSB) Segundo o governo, a medida integra o Plano de Convivência com a Covid-19 e vale para todo o estado, exceto para os 85 municípios do Agreste e da Zona da Mata que não avançaram na retomada das atividades econômicas por não apresentarem estabilização nos números referentes à pandemia. Para reabrirem, os espaços precisam seguir um protocolo com medidas preventivas, como o limite de 30% da capacidade de público e a adoção de um intervalo de no mínimo três horas entre as celebrações, tanto para evitar aglomerações quanto para garantir a higienização do ambiente. O poder Executivo também determinou a disponibilização de cadeiras e bancos de uso individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o local. Os bancos coletivos devem ser reorganizados e demarcados para garantir o afastamento recomendado pelas autoridades de saúde. Outra determinação é o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas. Em caso de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo. Caso haja possibilidade, as portas de entrada devem ser diferentes das portas de saída. Antes, durante e depois das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas como dar as mãos, além de beijos e abraços. Medidas para a retomada das cerimônias religiosas Os espaços destinados às celebrações religiosas (missas, cultos, ritos, rituais) devem respeitar as orientações para preservação do afastamento físico entre as pessoas, além de adotar minimamente as seguintes medidas de proteção e de distanciamento social. Medidas de proteção O uso da máscara é obrigatório durante todo o período que estiverem fora de suas residências, mantendo seu uso durante as celebrações; Os templos devem disponibilizar acesso fácil a pias providas com água corrente, sabonete líquido e toalhas descartáveis, sempre que possível; Os templos devem disponibilizar álcool 70% em todos os acessos; Grupos de risco (idosos maiores de 60 anos, gestantes e pessoas com comorbidades) devem permanecer em casa e acompanhar as celebrações por meios de comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos; Crianças menores de 10 anos devem permanecer em casa, mesmo que existam espaços destinados à recreação, como espaço kids, brinquedotecas e similares, uma vez que esses devem permanecer fechados; Nas congregações que celebram a ceia, com partilha de pão e vinho, ou celebração de comunhão, os líderes religiosos e o público devem higienizar as mãos antes de realizar a partilha. As pessoas devem respeitar o distanciamento aconselhado, e a comunhão será dada nas mãos, com a devida reverência; O método de ofertório deve ser revisto de forma a não haver contato físico entre as pessoas; Fica proibido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, rosário, jornais, entre outros. O uso desses deve ser individual; Dispensadores de água benta ou outro elemento de consagração de uso coletivo devem ser bloqueados; Após as celebrações, o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente, os mais tocados, como os bancos, …
Um estudo recém-publicado pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, oferece novas evidências sobre a eficácia do uso de máscaras para conter a transmissão do novo coronavírus. A pesquisa afirma que apenas o isolamento social não será capaz de impedir futuras ondas de contágio, a menos que seja combinado com a utilização massiva do equipamento de proteção. Em comunicado, o pesquisador de epidemiologia da Universidade de Cambridge e co-autor do estudo, Richard Stutt, afirma que a combinação do distanciamento físico e do uso de máscaras pode ser uma alternativa para o retorno das atividades econômicas em meio à pandemia. “Se o uso generalizado de máscaras pelo público for combinado com distanciamento físico e algum confinamento, poderá oferecer uma maneira aceitável de lidar com a pandemia e retomar a atividade econômica muito antes de haver uma vacina”, explica Stutt. De acordo com o pesquisador, mesmo o acessório de pano produzido em casa, que tem eficácia limitada, pode ser um bom aliado para reduzir “drasticamente” a taxa de transmissão, se usadas por um número de pessoas suficiente. “Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais pelo público”, reforça. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram modelos matemáticos dos vários estágios de infecção e da transmissão pelo ar e pelas superfícies. Os especialistas basearam-se na taxa de reprodução do vírus, ou Rt, que indica quantas pessoas podem ser contaminadas por quem já tem o vírus. Analisando diferentes cenários, combinando o uso das máscaras mais o distanciamento físico indicado, os pesquisadores constataram que, se uma pessoa usa máscara sempre que sai em público, isso é duas vezes mais eficaz para reduzir o Rt do que quando alguém usa a máscara só depois que tem sintomas. O estudo mostrou ainda que se o uso do equipamento for adotado de maneria massiva por, pelo menos, metade da população rotineiramente, o Rt é reduzido para menos de 1, indicativo suficiente para a contenção de uma pandemia. (Diariodepernambuco)
Portaria do Ministério da Educação (MEC), publicada no Diário Oficial da União de hoje (17), estende a autorização de aulas a distância em instituições federais de ensino superior até 31 de dezembro de 2020. O documento, motivado pelas medidas de contenção à pandemia de covid-19, também flexibiliza os estágios e as práticas em laboratório, que podem ser feitos a distância nesse período, exceto nos cursos da área de saúde. Em março, o MEC já havia publicado a primeira portaria que trata sobre o tema com validade de 30 dias. Esta já é a terceira vez que o prazo é prorrogado. Porém, desta vez, a autorização para aulas on-line é estendida até o fim de 2020. Ainda segundo a portaria, as instituições de ensino terão autonomia para definir o currículo de substituição das aulas presenciais, a disponibilização de recursos a estudantes para que eles possam acompanhar as aulas, e a realização de atividades durante o período. O documento prevê ainda que as instituições podem suspender as atividades acadêmicas presenciais pelo mesmo prazo, mas elas deverão ser “integralmente repostas” quando for seguro voltar ao ensino presencial. Com a nova portaria, as instituições de ensino superior podem efetivar seus planos pedagógicos com o ensino híbrido e implantar inovações educacionais e tecnológicas. Fone: AB
Moradores de 480 comunidades estão recebendo máscaras e itens de higiene, em parceria com a Central Única das Favelas e a Uber Em nova fase de enfrentamento à pandemia, o Governo do Estado une esforços com a Central Única das Favelas em Pernambuco (Cufa-PE) para beneficiar cerca 24 mil famílias, que corresponde a aproximadamente 120 mil pessoas, de 480 comunidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), com distribuição de máscaras de tecido e itens de higiene, além de informações sobre cuidados pessoais. A iniciativa acontece por meio da Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas. “Nesse momento, onde o Estado está discutindo a reabertura gradual da economia e a volta da convivência, essa fase do nosso projeto fala sobre melhorar os fatores de proteção, a mobilização social, fazer com que tenhamos efetiva condição de voltar à convivência e enfrentar o problema da pandemia”, afirmou Cloves Benevides, secretário de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas. Além da Cufa – PE, a empresa Uber também se uniu à ação. A Uber realizará cerca de duas mil viagens nesta operação para distribuir um kit comunitário em cada área de vulnerabilidade social. O material é entregue pelo líder social, de porta em porta, para cerca de 50 famílias. Cada kit possui 300 máscaras, 72 sabonetes e material gráfico informativo. Além desses itens, serão instaladas pias públicas nas localidades. Luiz Oliveira, de 75 anos, morador do Vasco da Gama, comunidade da Zona Norte do Recife, sabe a importância da prevenção em tempos de pandemia e agradece o reforço nos cuidados. “Agradeço de todo coração por essas pessoas. Com esse problema que está acontecendo, o coronavírus, eu me previno, saio de casa com luva, álcool em gel. Agora, com essa doação vai ajudar mais com certeza, mais do que nunca para prevenir a minha saúde, da minha família e dos vizinhos”, afirmou o aposentado. Para o líder comunitário desta área, Romero Ferreira, é fundamental conscientizar as pessoas e oferecer um material de proteção adequado. “A pandemia não se extinguiu ainda. O vírus está em foco. Temos uma decrescente, mas temos que dar continuidade e para as comunidades em si é muito importante, tendo em vista que nem todos tem o poder aquisitivo de desembolsar R$ 5 ou R$ 7 pra fazer aquisição de uma máscara, por exemplo, e continuar se protegendo”, finalizou Romero.
Com o diagnóstico de que o aumento do número de desempregados é o maior desafio econômico que o Brasil enfrentará nos próximos dois anos, o governo trabalha em três frentes. A avaliação foi levada ao presidente Jair Bolsonaro pela equipe econômica e preocupou o Planalto, já que 2022 é ano eleitoral e os índices de emprego impactam diretamente a aprovação do governo. Uma frente é estender, por decreto, a possibilidade de empresas suspenderem contratos de trabalho e redução da jornada e salários por até quatro meses. O decreto ampliando os prazos está pronto, aguardando apenas o presidente sancionar o texto da MP 936, aprovada nesta terça (16) por unanimidade no Senado. Outra é facilitar a recontratação de pessoas demitidas durante a pandemia, reduzindo o prazo de 90 dias em que as empresas são proibidas de recontratar um mesmo funcionário demitido. A terceira frente é a de facilitar crédito para empresas que mantiverem parte dos funcionários, de acordo com o percentual mantido. Desenhos são feitos no Banco Central e Ministério da Economia para estimular os bancos a conceder linhas específicas, via liberação de créditos tributários. Medida provisória aprovada O programa autorizado na MP 936 é considerado um dos mais bem sucedidos do governo durante a pandemia, por ter evitado mais de 10,5 milhões de demissões, apesar das reduções salariais. O numero de contratos suspensos ou alterados pode chegar até 20 milhões de trabalhadores, estima a equipe econômica. Fonte: G1
Os gastos com cartão de crédito representam, na média, 29,2% da renda do consumidor brasileiro, de acordo com levantamento inédito da Serasa, com base nas informações do Cadastro Positivo. A pesquisa mostra também que, quanto menor o poder de compra, maior é percentual do salário comprometido com esse tipo de despesa. Entre os consumidores que ganham até R$ 1 mil por mês, o gasto médio com cartão ficou em R$ 524 no último mês de abril, ou o equivalente a 60,7% da renda destes brasileiros. Já na faixa de renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, o percentual abocanhado pelas faturas chega a 48,4%, caindo para 14,2% entre aqueles com rendimentos acima de R$ 10 mil. Veja tabela abaixo: Percentual da renda comprometida com cartão de crédito, por faixa salarial De acordo com o estudo, a média de gastos com cartão de crédito no país foi de R$ 1.125 em abril. Este valor cai praticamente pela metade entre a população jovem de 18 a 25 anos (R$ 581) e atinge o valor mais elevado entre os adultos de 36 a 60 anos (R$ 1.263). Segundo a Serasa, 13,3% dos consumidores pagaram a fatura com atraso em abril, sendo que 3,6% pagaram apenas o valor mínimo, sobretudo consumidores com renda de até R$ 1 mil (6,4%) e acima dos 60 anos (11,3%). O levantamento considerou uma amostra de 1,7 milhão de pessoas da base de dados do Cadastro Positivo da Serasa Experian. Os piores índices de pontualidade, considerando tanto a quitação integral da fatura como o pagamento mínimo, foram registrados no Amapá (81,5%), Maranhão (81,6%) e Amazonas (81,7%). Já os estados com maior pontualidade em abril foram Santa Catarina (88,8%), Rio Grande do Sul (88,6%) e Paraná (88,3%). Metade dos consumidores usa dois ou mais cartões O levantamento mostra ainda que metade dos consumidores possuem dois ou mais cartões de crédito, sendo que 12,5% lidam com 3 cartões ao mesmo tempo e 9,6% com quatro ou mais. Já os outros 50% utilizaram apenas um em abril. O cartão de crédito é de longe o principal tipo de dívida do brasileiro, sendo citado por 76,7% dos consumidores, segundo pesquisa mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Serasa destaca que a pontualidade nos pagamentos influencia a pontuação de crédito, conhecida como score e, consequentemente, as suas chances do consumidor ter mais sucesso na hora se solicitar um financiamentos ou empréstimos. “Se bem utilizado, o cartão é uma excelente modalidade de pagamento, que pode auxiliar na organização dos consumidores. Os problemas surgem quando o limite pré-aprovado vira uma extensão da renda e os gastos ultrapassam a capacidade de pagamento. Como os brasileiros de menor renda têm menos margem de manobra com o próprio orçamento, muitos recorrem ao cartão para concentrar despesas e ganhar fôlego até o vencimento da fatura”, alerta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Vale lembrar ainda que os juros do cartão de crédito rotativo estão entre os mais altos do mercado. Segundo dados do Banco Central, a taxa média do …
Os Correios registraram lucro líquido de R$ 102,1 milhões em 2019, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União. O resultado ficou 36% abaixo do lucro de R$ 161 milhões obtido em 2018. Trata-se do 3º ano seguido de resultados no azul após 4 anos de prejuízos. Segundo o balanço, com o lucro obtido em 2019, o prejuízo acumulado da estatal foi reduzido para R$ 2,412 bilhões. Já o Ebitida, que representa o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 675 milhões no ano passado. A receita líquida da estatal avançou 0,99%, somando R$ 18,3 bilhões. Entre os destaque positivos no ano, o balanço cita o avanço de 7,82% na receita do segmento de encomendas e de 40,83% no segmento internacional. “Isso representa, respectivamente, incremento de R$ 660 milhões e 267 milhões em relação a 2018, apesar da diminuição de R$ 413 milhões na receita de mensagem e de R$ 162 milhões em logística”, informou os Correios. Os Correios está na lista de estatais que o governo do presidente Jair Bolsonaro pretende privatizar, mas que depende e alteração legislativa e até mesmo mudança na Constituição, uma vez que a empresa detêm por lei o monopólio da prestação do serviço postal no país. Fonte: G1
Ao contrário do que diz o Governo de Pernambuco nos últimos dias, estudos do Instituto Para Redução de Risco e Desastres de Pernambuco alertam para alto risco de contágio do novo coronavírus em Petrolina (PE). “Os cenários apontados pelos dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado e pela Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde nos mostram um cenário bastante crítico em Pernambuco, e em relação à Petrolina observamos que o município piorou na última semana, e agora, o gráfico de risco calculado para Petrolina está apontado para a direção máxima de risco, ou seja, estamos caminhando para um cenário de alto risco, antes, Petrolina estava em risco moderado. Isso é muito ruim e sugere que medidas rígidas sejam adotadas imediatamente”, disse o Cientista Jones Albuquerque do IRRD, em entrevista ao Programa Viva Bem da Petrolina FM nesta terça-feira (16). O Governo de Pernambuco, apresenta uma das menores taxas de contágio do Brasil. A afirmação é baseada em estudos do grupo Covid-19 Analytics, formado por pesquisadores de diversas áreas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, além de instituições parceiras, que diz que o Estado já está há 19 dias com a taxa de contágio abaixo de 1, o que mostra uma tendência de estabilização nos casos da doença. Contudo, além do número de casos, Pernambuco enfrenta problemas relacionados à testagem. Quando não é a falta de testes é a demora na divulgação dos resultados. Sobre isso, o Cientista Jones Albuquerque trouxe à tona a informação que em Petrolina, onde já foram realizados mais de 9 mil testes, o número de testagens ainda é insuficiente, já que, o que mais se aproxima do ideal seria uma testagem de pelo menos 15,5% da população. “A conta ideal seria 100% da população, mas isso é utópico, no entanto, países que testaram bem testaram 15.5% da população. Petrolina tem aproximadamente 350mil pessoas, então deveríamos ter testado já 50.000 pessoas”, ressaltou. (Do Programa e Inatagrem Viva Bem).
O presidente Jair Bolsonaro sancionou projeto de lei que proíbe o corte de serviços, como água e energia, de clientes inadimplentes aos finais de semana e feriados nacionais. A iniciativa, que entrou em vigor nesta terça-feira (16), foi aprovada pelo Poder Legislativo no final de março e publicada a sua sanção no “Diário Oficial da União”. Ela impede o corte de sexta a domingo e na véspera e durante feriados. A medida obriga ainda o consumidor a ser comunicado previamente sobre o desligamento e proíbe as empresas fornecedoras de cobrarem o serviço de religamento quando não houver comunicação prévia do corte. A obrigatoriedade de comunicação prévia, especialmente quando se fala de energia elétrica, já era prevista por regulamentações administrativas, mas não era contemplado na legislação. Com a sanção, o dispositivo foi incluído na lei que trata dos direitos dos usuários de serviços públicos prestados pela administração pública. Pela lei, a concessionária pública deverá informar a partir de que dia o corte será feito e isso só poderá ocorrer em horário comercial. Nos casos em que o consumidor não for notificado antes, não precisará pagar taxa de religação dos serviços. Fonte: AB
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Disque Denúncia firmaram um acordo de cooperação técnica no Rio de Janeiro hoje (16) com a finalidade de combate ao crime organizado no estado. O superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Silvinei Vasques, disse que as tecnologias, metodologias e experiências, de interesse público institucional, serão desenvolvidas para análise de dados e troca de informações para otimizar o serviço policial. “Essa integração entre a Polícia Rodoviária Federal e o Disque Denúncia é muito importante para a sociedade fluminense. Apreendemos toneladas de entorpecentes e prendemos centenas de criminosos. Com o intercâmbio de conhecimentos teremos resultados mais positivos”, disse Vasques. O diretor de relações institucionais do Disque Denúncia, Jonas Machado, explicou que a parceria do Disque Denúncia com a PRF, com a integração de sistemas e logística operacional, é uma inovação para desenvolver “ainda mais o serviço prestado ao Rio de Janeiro”. Anonimato O Disque Denúncia é uma central de atendimento especializada em atender a população que vivencia ou presencia ações criminosas. Os relatos recebidos por meio das ligações anônimas são recebidos e repassados às autoridades com rapidez e eficácia. Fonte: UOL
Um estudo feito por pesquisadores brasileiros para comprovar a segurança e eficácia da trombectomia mecânica no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de casos agudos de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico foi publicado pelo The New England Journal Of Medicine, uma das mais prestigiadas revistas na área da medicina. Resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Rede Brasil AVC, o estudo Resilient sugere a adoção do tratamento na saúde pública do Brasil. O acidente vascular cerebral isquêmico é o tipo mais frequente de AVC e ocorre quando um vaso sanguíneo que irriga o cérebro é entupido por um coágulo ou trombo. Quando esse entupimento provoca a ruptura do vaso, o AVC se torna hemorrágico, o que ocorre em 15% dos casos. “Esses resultados e essa publicação são muito importantes para o Brasil, porque colocam o país no cenário internacional, na revista médica mais importante do mundo”, diz a fundadora da Rede Brasil AVC e vice-presidente da Organização Mundial do AVC, Sheila Martins, que coordenou o estudo. Segundo Sheila, a pesquisa mostra que o tratamento funciona no sistema público de um país em desenvolvimento. “Ele é efetivo, ele é factível de ser implementado e ele é custo-efetivo”, afirmou. “O estudo mostrou para o mundo que outros países em desenvolvimento também podem implementar esse tratamento. O estudo teve uma grande repercussão internacional. Grandes universidades e nomes da neurologia vascular do mundo têm comentado o estudo e falado sobre a importância dele. Isso mostra a importância dessa pesquisa não só para o Brasil, mas também para outros países”, acrescentou a médica. A trombectomia funciona como um cateterismo, em que um cateter é usado no AVC isquêmico para desobstruir um vaso sanguíneo no cérebro de forma mecânica, removendo o coágulo com o uso de um stent ou por sucção. O tratamento usado atualmente é a trombólise, em que se administra medicação na veia para dissolver o coágulo que interrompe a circulação cerebral. Os medicamentos são chamados de trombolíticos e são eficazes nos AVCs menores. No entanto, no AVC isquêmico agudo, quando há obstrução de grandes vasos, o tratamento por trombólise intravenosa está associado a baixas taxas de eficácia. Nesses casos, a trombectomia mecânica representa uma alternativa terapêutica mais eficaz. Os pesquisadores concluíram que, quando comparada aos tratamentos medicamentosos que estão no SUS, a trombectomia mecânica aumenta de 21% para 35% a independência funcional do paciente, além de diminuir em 16% a mortalidade ou o risco de dependência grave. As pessoas que receberam a trombectomia tiveram 2,6 vezes mais chances de ficar independentes, ou seja, sem precisar de outras pessoas para as atividades diárias, e tiveram 3,4 vezes mais chances de ficar sem sequela alguma na comparação com pacientes que fizeram apenas tratamento clínico. Segundo a Rede Brasil AVC, o uso do cateter já ocorre em 68 hospitais privados do país e é uma realidade na rede pública de outros países, como o Canadá e o Chile. A adoção da trombectomia no SUS depende da aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de …
O Senado aprovou, nesta terça-feira (16) a Medida Provisória (MP) 936, que visa reduzir os impactos econômicos e as demissões durante a pandemia do novo coronavírus. A discussão foi longa, concentrada em dois artigos incluídos pela Câmara dos Deputados e que, por fim, acabaram retirados. Agora, o texto vai para sanção presidencial. O dispositivo permite, durante o estado calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus, a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias e a redução de salários e da jornada de trabalho pelo período de até 90 dias. Nesse caso, o governo paga um benefício emergencial ao trabalhador, para repor parte da redução salarial e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas das empresas em um período em que elas estão com atividades suspensas ou reduzidas. A MP havia sido editada pelo governo no início de abril e foi aprovada com alterações na Câmara no final de maio. No início de junho, o prazo para suspensão do contrato, com a contrapartida do governo, expirou. Com isso, o relator da matéria no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), tentou incluir a MP na pauta de votação na semana passada, mas não houve acordo para tal. Debates Alguns líderes partidários também manifestaram descontentamento com o Artigo 32 que, segundo eles, era matéria estranha ao texto da MP. De acordo com os parlamentares, o artigo fazia uma alteração definitiva na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), inclusive com dispositivos da MP 905, que criava o chamado Contrato Verde e Amarelo e alterava as leis trabalhistas. A MP 905 acabou revogada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril, ao perceber que ela caducaria sem ser votada pelo Congresso Nacional. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), tentou um acordo para retirar apenas dois dispositivos do Artigo 32, sem sucesso. Os partidos de oposição, como PT, Rede e Cidadania, insistiram em votar a impugnação de todo o artigo, que mantém a carga diária de seis horas apenas para os caixas de bancos e para funcionários que ganham gratificação de função de 40% ou mais. Atualmente, a CLT proíbe a jornada menor para gratificações de 33% ou mais do salário, dentre outros dispositivos. O artigo foi impugnado por 46 votos a 30. Em uma alteração menos complicada, os senadores concordaram com a impugnação do Artigo 27 do texto, que dizia: “No caso de contratos celebrados ou repactuados durante a vigência do estado de calamidade pública, o desconto máximo de consignados passa de 35% para 40% do salário ou benefício previdenciário”. Em votação simbólica, o artigo foi retirado do texto final. Indústria Em nota divulgada na noite de hoje, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) diz que a aprovação da MP 936 assegura medidas relevantes para a preservação de empregos. Segundo a confederação, o principal avanço promovido pelo Congresso Nacional é a “possibilidade de prorrogação dos acordos de redução de jornada e salário e de suspensão de contratos, medidas já adotadas por 47% das empresas industriais”. A CNI cita pesquisa recente segundo a qual 39% das empresas industriais haviam celebrado …
A população inscrita no programa Bolsa Família começa a receber nesta quarta-feira (17) a terceira parcela do auxílio emergencial. Os repasses de R$ 600 a R$ 1.200 obedecem ao calendário habitual do programa, que segue até 30 de junho. Os primeiros a receber são os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 1. Em maio, 14,28 milhões de famílias receberam o benefício, no valor total de R$ 15,2 bilhões. O calendário de pagamento para os demais cidadãos com direito ao auxílio emergencial será divulgado em breve, segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. O auxílio emergencial prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda. O governo deve estender o pagamento do auxílio em pelo menos mais duas parcelas , mas com valor inferior aos R$ 600 pagos atualmente. De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 59 milhões de pessoas já receberam a primeira parcela do benefício. A segunda parcela, de acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, foi paga a 51 milhões. Cada parcela do auxílio emergencial custa aos cofres públicas cerca de R$ 48 bilhões Outros lotes de solicitações do auxílio emergencial, feitos em maio, foram processados e os beneficiários começaram a receber a primeira parcela. Desses, um grupo de 4,9 milhões de novos beneficiados vai receber o pagamento ao longo desta semana. Serão mais R$ 3,2 bilhões em repasses. Quem nasceu de janeiro a junho poderá movimentar digitalmente os valores pela Conta Social Digital da Caixa desde ontem (16); os nascidos de julho a dezembro, a partir desta quarta-feira (17). Já os saques em dinheiro poderão ser feitos a partir de 8 de julho, para aniversariantes de janeiro, e assim por diante até 18 de julho, para os de dezembro. Números do programa A Dataprev informou na última segunda-feira (15) que já recebeu mais de 124,1 milhões de solicitações para o auxílio emergencial e processou 98,6% delas. A empresa pública é responsável pelo cruzamento das informações autodeclaradas dos requerentes por meio do site ou aplicativo da Caixa com a base de dados federais. Atualmente, restam 1,6 milhão de cadastros em processamento, referentes ao período de 27 de maio e 11 de junho. Outros 34.043 pedidos de abril (0,03% do total) passam por processamento adicional no Ministério da Cidadania. Do total de pedidos, 64,14 milhões foram considerados elegíveis e 16,69 milhões classificados como inconclusivos, quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Os inelegíveis, que não têm direito ao benefício pelos critérios estabelecidos em lei, foram 41,59 milhões. O governo consulta diversas bases oficiais de dados, resguardados os sigilos fiscais e bancários, de forma simultânea, para identificar se o requerente se enquadra nos critérios legais para receber o benefício. Até a semana passada, foram recuperados aos cofres públicos cerca de R$ 29,65 milhões pagos a pessoas fora dos critérios para recebimento. Por meio do site devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br, um total de 39.517 pessoas que não se enquadravam nos critérios da lei que criou o auxílio emergencial emitiram Guias de Recolhimento da União (GRU) para devolver valores. Desse total, 23.643 foram militares, que somaram R$ 15,2 milhões em devoluções. Fonte: …
O Ministério da Educação (MEC) alterou as datas das inscrições aos principais programas de acesso às universidades para atender a uma solicitação das instituições de ensino superior públicas e privadas, segundo informou o secretário de Ensino Superior do MEC, Wagner Vilas Boas Souza. O edital que muda o prazo de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre, de 16 a 19 de junho para 7 a 10 de julho, deve ser publicado na quarta-feira (17). O Programa Universidade Para Todos (Prouni), que teria as inscrições abertas de 23 a 26 de junho, passou para o dia 14 de julho. E o Financiamento Estudantil (Fies) que teria inscrições efetuadas de 30 de junho a 3 de julho passou para 21 a 24 de julho. Conforme o secretário, a mudança ocorre devido à suspensão de algumas atividades acadêmicas e administrativas nas universidades ocorridas em consequência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Atendendo às solicitações da Associação Nacional de Dirigentes de Institutos Federais de Ensino Superior (Andifes), primeiro o MEC postergou o prazo para as instituições aderirem ao Sisu, que passou para 25 a 29 de maio para o dia 12 de junho. “Se nós não tivéssemos prorrogado na data prevista a gente só teria, no máximo, 40 mil vagas ofertadas. E essa prorrogação permitiu um acréscimo de pelo menos 20% no número de vagas. Hoje são 51 mil vagas que serão ofertadas no Sisu justamente em função da prorrogação”, comentou o secretário. A consulta dos estudantes às vagas disponíveis no Sisu poderá ser feita a partir do dia 30 de junho. EAD no Sisu A partir do segundo semestre de 2020 será possível fazer, pela primeira vez, a inscrição para cursos de Educação a Distância (EAD) no Sisu. “Essa prorrogação nos permitiu inclusive essa inovação. Até então as instituições públicas só poderiam oferecer vagas presenciais pelo Sisu. As vagas eventualmente de EAD que as instituições públicas têm elas oferecem nos seus próprios portais, então não é dada muita divulgação. A gente inovou alterando a portaria do Sisu, alterando as regras, para que as instituições, além das vagas presenciais possam ofertar então ensino à distância”, diz o secretário. Conforme Souza, a expectativa é que o número de vagas à distância oferecidas nas universidades públicas aumente a cada novo processo seletivo. Na rede particular, o número de vagas à distância chega a 40% do total. Confira o calendário do Sisu, Prouni e Fies
A Caixa Econômica Federal começou a operar nesta terça-feira (16) o programa de crédito para micro e pequenas empresas que conta com garantia da União e taxas de juros mais baixas do que as de mercado. O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foi aprovado pelo Congresso para facilitar o acesso ao crédito de pequenos negócios que sofrem com a pandemia do novo coronavírus. A gestão do presidente Jair Bolsonaro foi criticada pela demora na implementação e regulamentação de um sistema de crédito emergencial para esse segmento. O início das operações se dá aproximadamente três meses após as primeiras medidas de restrição e isolamento social nos estados, com fechamento de empresas nas cidades. O governo disponibilizou R$ 15,9 bilhões, que serão usados como garantia dos empréstimos. Todos os bancos podem aderir ao programa. A Caixa informou ter disponibilizado R$ 3 bilhões para essas operações. Empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões ao ano podem participar. Desse total, 80% dos financiamentos serão direcionados a companhias com faturamento de até R$ 360 mil ao ano. Fonte: Folha-PE
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje (16) a redução, excepcional e temporária, do percentual de mistura obrigatória do biodiesel ao óleo diesel que passa dos atuais 12% para 10%. A medida vale para o período entre esta terça-feira e o próximo domingo (21). De acordo com o órgão regulador, a mudança é necessária para dar continuidade ao abastecimento nacional diante na possibilidade das entregas de biodiesel não serem adequadas. “As entregas de biodiesel previstas para o período citado poderiam não ser suficientes para atender à mistura de 12% ao diesel B”, apontou a ANP, acrescentando que este produto “vem sendo bastante consumido, apesar da atual situação de pandemia”. Fonte: EBC
O Brasil voltou a figurar na lista dos 25 países mais confiáveis para o investimento estrangeiro direto (IED), segundo indicador produzido pela consultoria norte-americana A.T. Kearney, divulgado nesta terça-feira (16). Após ficar de fora da lista no ano passado, o país é a única nação da América Latina a compor a lista no ranking de 2020. Pelo oitavo ano consecutivo, os Estados Unidos lideram como país mais atrativo para investimentos estrangeiros, seguido por Canadá, Alemanha, Japão e França. Completam a lista dos dez primeiros colocados, pela ordem: Reino Unido (6º), Austrália (7º), China (8º), Itália (9º) e Suíça (10º). O Índice de Confiança do Investimento Estrangeiro Direto (IED) da Kearney é uma pesquisa anual feita com executivos das 500 maiores empresas do mundo, desde 1998. As classificações são calculadas com base em perguntas sobre a probabilidade de as empresas dos entrevistados fazerem um investimento direto em um mercado nos próximos três anos. A pontuação varia em uma escala de 1 a 3. No caso do Brasil, a pontuação apurada foi de 1,65. “Depois de sair do ranking de 2019, o Brasil retoma uma posição este ano, ficando em 22º lugar. Entre os fatores que impulsionaram o sentimento de investimento estão a aprovação da reforma da previdência e os esforços do governo para ampliar as privatizações, o que devem estimular o crescimento da economia”, diz o relatório da Kearney sobre o desempenho do Brasil. A consultoria define investimento estrangeiro direto como aplicação de capital por uma empresa estrangeira em uma empresa em um país diferente. É o mesmo conceito definido pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), de que se trata de “um investimento que envolve um relacionamento de longo prazo e reflete um interesse e controle duradouros por uma entidade residente em uma economia (investidor direto estrangeiro ou empresa-mãe) de uma empresa residente em outra economia (IDE) empresa ou afiliada empresa ou afiliada estrangeira)” Consulte a lista completa do Índice de Confiança do Investimento Estrangeiro Direto (IED) de 2020. Efeitos da pandemia O levantamento da Kearney foi feito entre 27 de janeiro e 3 de março, antes da eclosão da pandemia do novo coronavírus, e os efeitos da crise global só foram captados de forma parcial, no final das entrevistas. “No início do período da pesquisa, antes da disseminação do vírus, os líderes empresariais eram razoavelmente otimistas sobre a economia global e o futuro do investimento direto. A covid-19 parecia estar contida na Ásia. De fato, mais investidores disseram estar mais otimistas sobre o próximo ano do que no ano passado. No entanto, quando os investidores perceberam que estavam ‘entrando na tempestade’ nas últimas duas semanas da pesquisa, a confiança dos investidores diminuiu de maneira previsível em todos os setores – para mercados desenvolvidos, emergentes e de fronteira, refletindo o rápido surto da pandemia”, diz a Kearney em seu relatório. Segundo a consultoria, os investidores passaram a priorizar a indicação de mercados grandes e estáveis, com estruturas políticas e regulatórias mais previsíveis. Para a Kearney, o cenário favorece a reorientação de investimentos para as …
As vendas no comércio recuaram 16,8% em abril em relação a março, maior queda mensal em 20 anos, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado reflete os impactos do isolamento social adotado por estados e municípios para frear o avanço do nov coronavírus no país. Esta é a terceira queda mensal consecutiva do indicador. O resultado de abril foi influenciado, principalmente, pelo recuo nas vendas de tecidos, vestuário e calçados (-60,6%), seguido pelo ramo de livros, jornais, revistas e papelaria (-43,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-29,5%). Depois do aumento nas vendas registrado em março, os setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos sentiram quedas expressivas em abril – respectivamente, recuos de 11,8% e de 17%. O gerente da PMC, Cristiano Santos, afirma que “em março, podemos imaginar o cenário em que essas atividades essenciais absorveram um pouco das vendas das outras atividades que tinham caído muito, mas nesse mês isso não foi possível. Tivemos também uma redução da massa salarial que, entre o trimestre encerrado em março para o encerrado em abril, caiu 3,3%, algo em torno de R$ 7 bilhões. Isso também refletiu nessas atividades consideradas essenciais”. De março para abril, houve queda nas vendas do varejo em todas unidades da federação brasileiras, com destaque para Amapá (-33,7%), Rondônia (-21,8%) e Ceará (-20,2%). Comércio ampliado O IBGE também estuda, de forma separada, dois setores do comércio: veículos e motos, partes e peças e material de construção civil. Esses dois ramos sofreram um recuo ainda maior que o resultado geral: encolhimento de 27%. Com concessionárias fechadas, o comércio de veículos regrediu 57,8% em março em relação a abril e os negócios de materiais de construção sentiram vendads 20% menores. Outro ângulo Na comparação de abril de 2020 com o mesmo mês de 2019, a queda também foi de 16,8%. O setor acumula queda de 3% de janeiro a abril deste ano e alta de 0,7% nos últimos 12 meses. Fonte: R7.com
O Hospital de Referência Covid-19, construído pelo Governo de Pernambuco na antiga unidade de saúde Alfa, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi colocado em operação nesta quinta-feira (16), com 40 leitos, sendo 20 deles de Terapia Intensiva (UTIs), para atender exclusivamente pacientes infectados pelo novo coronavírus. A estrutura, que estava fechada desde 2018, sem energia elétrica e água encanada, além de elevadores e geradores parados, foi requerida administrativamente pelo Governo do Estado e passou por ampla reestruturação com reforma de toda parte elétrica e hidráulica e também com recuperação de equipamentos. Com um investimento total de R$ 20 milhões, foi instalado no espaço um novo sistema de climatização, além da compra de gases medicinais, aquisição de aparelho de raio-x e tomógrafo computadorizado, tudo para ampliar a assistência oferecida aos doentes infectados pelo novo coronavírus em Pernambuco. Segundo o governador do Estado, Paulo Câmara, esta é apenas a primeira etapa de leitos entregues no Hospital de Referência Covid-19, que terá ao final das obras o total de 230 leitos. “Nessa primeira etapa entregue hoje [quinta-feira (16)], serão 40 novos leitos, sendo 20 de UTI e 20 de enfermaria. Estamos entregando à sociedade pernambucana uma unidade de saúde exclusiva para o tratamento dos doentes do novo coronavírus que terá 230 novos leitos, sendo 100 leitos de UTI e 130 leitos de enfermaria”, afirmou o governador. Dos 20 novos leitos de UTI, 10 entraram em operação imediata e outros 10 ainda estavam no aguardo da montagem de alguns equipamentos, sobretudo os respiradores. Até o início da tarde desta quinta, oito dos 10 leitos de UTI já em atividade estavam ocupados. A transferência para a unidade se dá através da Central de Regulação de Leitos. A previsão do Governo do Estado é que todos os 230 leitos estejam funcionando ao longo das próximas semanas para tratar pacientes de Covid-19. Quando estiver em pleno funcionamento, mais de 900 pessoas entre médicos (155), enfermeiros (170), fisioterapeutas (82), técnicos de enfermagem (360) e outros profissionais de saúde, além de apoio e administrativo, atuarão no novo serviço, que passa a compor a rede estadual de saúde. “Em pouco mais de 30 dias, por determinação do governador Paulo Câmara, hoje vamos atingir a marca de mais de 500 leitos [em Pernambuco], sendo 244 de UTI. Isso é um recorde na rede pública do Estado. Mas o enfrentamento da Covid-19 depende também do engajamento da população em aderir às medidas de restrição social”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo. OLINDAA Maternidade Brites de Albuquerque, localizada na PE-15, no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, também estava desativada, mas após passar por reparos começou a atender exclusivamente na última sexta-feira (10) casos da Covid-19. A unidade de saúde que possui 10 leitos UTI, recebe nesta quinta-feira outros 10 leitos de terapia intensiva. LEITOSEm pouco mais de 30 dias, o Governo de Pernambuco atinge a marca de 527 leitos abertos para o tratamento do novo coronavírus no Estado. Do total, 244 são de UTI. Fonte: R7.Com
O Ministério da Infraestrutura informou que atingiu hoje (16) o número de 135 milhões de máscaras cirúrgicas e N95 trazidas ao país para auxiliar no combate à pandemia de covid-19. A operação, em parceria com a Latam Airlines, começou no mês passado e já completou 22 voos, do total de 44 previstos. De acordo com o ministério, o último voo chegou às 4h05 desta terça-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, vindo de Xiamen, na China, com 9 milhões de máscaras cirúrgicas a bordo. Até o final de julho devem ser transportados 240 milhões de máscaras que foram compradas pelo Ministério da Saúde para serem entregues aos profissionais de saúde. No total, serão 960 toneladas de insumos trazidos da China, principal produtor mundial de máscaras cirúrgicas e N95. O plano de logística do governo federal abrange ações para viabilizar a chegada do material importado, articulação com órgãos governamentais que atuam nos aeroportos para prioridade no desembaraço aduaneiro e apoio na distribuição dos equipamentos nos estados. O Ministério da Infraestrutura explicou que a parceria com a Latam foi definida pelo menor preço, após cotação internacional. “A Latam, por sua vez, desenvolveu uma logística especial e passou a voar com destino à China pela primeira vez na história do grupo, preparando as aeronaves e equipes para essa megaoperação. Cerca de 300 colaboradores da empresa foram responsáveis por essa operação até agora”, informou. Foram combinados percursos de voos de Xangai, Guangzhou, Xiamen – todas na China –, Amsterdã (Holanda), Auckland (Nova Zelândia), Santiago (Chile) e São Paulo. As cinco aeronaves modelo B777-300ER utilizadas para realizar os 22 voos são originalmente de passageiros, e tiveram seus interiores adaptados para transportarem as caixas de máscaras não só nos porões, mas também sobre os bancos, no espaço entre as poltronas e nos compartimentos de bagagem. O próximo voo, de número 23, está previsto para chegar ao Brasil na quinta-feira (18), com 3 milhões de máscaras modelo N95. Fonte: AB
Uma portaria expedida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campinas, em conjunto com integrantes da força-tarefa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no último dia 11, determina que as empresas que fazem serviços de entrega de mercadorias do comércio varejista e de serviços de alimentação em todo o estado de São Paulo sigam regras para proteger todos os entregadores, inclusive os autônomos, da possibilidade de contágio pela covid-19. De acordo com a portaria, as empresas devem fornecer kits de higienização das mãos e equipamentos de trabalho, composto por soluções com água e sabão, álcool em gel 70% e toalhas de papel, além de máscaras faciais de uso não profissional em número suficiente para a troca a cada três horas. Todos os profissionais devem ser orientados sobre o uso correto do kit, das máscaras e como descartar o material. Motoboy na rua da Consolação em São Paulo – Rovena Rosa/Agência Brasil “As empresas devem providenciar local para higienização de veículos, bags, bagageiros, compartilhamento de cargas, capacetes e jaquetas, além de providenciar capa protetora ou plástico nas máquinas de cartão. O uso do pagamento por meio de cartão ou transferência digital deve ser incentivado”, diz a portaria. Os trabalhadores que tiverem sintomas de infecção pelo novo coronavírus devem ser afastados por 14 dias, ou até que saia o resultado do teste, e devem ser orientados a procurar o serviço de saúde. As empresas devem emitir CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) nesses casos. A empresa IFood disse que não vai comentar a decisão neste momento. A UberEats não retornou o contato da reportagem. A Rappi também não respondeu aos questionamentos. Fonte: AB
Apesar de ter iniciado a reabertura de vários setores da economia no estado, o governo de Pernambuco mantém a proibição do acesso a praias e parques localizados em todo o território estadual. A proibição do acesso às praias e seus calçadões e aos parques foi decretada inicialmente no dia 3 de abril. Uma nova decisão sobre o assunto – de prorrogação do fechamento ou reabertura – deve ser anunciada nesta quarta-feira (17). Com o avanço da pandemia da Covid-19, o governo do estado prorrogou os prazos de fechamento. A iniciativa reforça, no âmbito estadual, as medidas de isolamento social, evitando a disseminação do novo coronavírus. De acordo com o decreto em vigência, permanece vedado ao público o acesso às praias e aos calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio em Pernambuco, bem como aos parques públicos localizados no estado para a prática de qualquer atividade. Estão incluídas na restrição as atividades de caminhada e de corrida nas ciclofaixas adjacentes ao calçadão.Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (15), o secretário estadual de Saúde, André Longo, informou que um ponunciamento, que possivelmente incluirá a questão das praias e parques, será feito nesta quarta-feira (17). “O decreto no tocante a praias e parques foi renovado, então ele continua em vigor. Está previsto que, na próxima quarta-feira, nós devemos fazer um ponunciamento, colocando os próximos passos acerca de uma série de questões e, muito provavelmente, esse assunto será tema desse anúncio que deverá ser feito pelo governador do estado”, afirmou. Na capital pernambucana, 11 espaços são considerados parques e estão fechados. São eles: Parque 13 de Maio, da Jaqueira, Santana, Arnaldo Assunção, Robert Kennedy, Apipucos, Caiara, Arraia do Forte Novo do Bom Jesus, Dona Lindu, Macaxeira e Sítio Trindade. Além disso, no Recife, é proibido o acesso a calçadões, como o da orla de Boa Viagem e o da Beira Rio. Fonte: DP
Os preços do petróleo avançavam nesta terça-feira (16), com o Brent acima de 40 dólares por barril, após a Agência Internacional de Energia (IEA) ter elevado sua previsão de demanda para 2020 e com apoio de cortes recorde de oferta. O petróleo Brent subia 0,63 dólar, ou 1,59%, a 40,35 dólares por barril, às 8:04 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,51 dólar, ou 1,37%, a 37,63 dólares por barril. Em relatório mensal nesta terça-feira, a IEA projetou que a demanda por petróleo deve atingir 91,7 milhões de barris por dia em 2020, ou 500 mil bpd acima de sua previsão em maio, citando consumo maior que o esperado durante quarentenas. Mas a agência alertou que uma queda em vôos devido ao coronavírus significará que o mundo não retornará aos níveis de demanda pré-pandemia antes de 2022. A IEA ainda apontou que a oferta de petróleo em maio caiu em quase 12 milhões de bpd, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados incluindo a Rússia – um grupo conhecido como Opep+ – reduzindo sua produção em 9,4 milhões de bpd. Isso significa que a Opep+ atingiu 89% de índice de cumprimento de seus cortes em maio, disse a IEA. Por outro lado, preocupações com uma segunda onda de medidas de isolamento devido a novas infecções por Covid-19 pesaram sobre o mercado. Fonte: G1
A empresária Monica Pocker Alves é titular de um plano de saúde empresarial da Amil, que mantém para a família há três anos. Por conta da pandemia do coronavírus, ela ficou com dificuldades para pagar as mensalidades e tentou negociar. Leia mais: Em 8 anos, ações judiciais contra planos de saúde sobem 387% em SPPUBLICIDADE Prestes a completar duas parcelas em atraso – prazo limite dado pelas operadoras de saúde para não cancelar o convênio –, que somadas chegam a quase R$ 6 mil, Mônica decidiu procurar a operadora e explicar a situação que ela e a maioria dos brasileiros enfrentam. Mas ouviu diversas negativas. Depois de tanta insistência, a empresa ofereceu o parcelamento do débito no cartão de crédito. Ela, então, explicou que não utiliza esta modalidade de pagamento e sugeriu que o valor fosse parcelado junto às futuras mensalidades. A operadora não concordou e o débito continua em aberto. Agora, a empresária teme ficar sem cobertura justamente nesse momento crítico. Para ela, a “ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tinha de estabelecer alguma norma para flexibilizar o pagamento de quem não conseguiu honrar com as mensalidades por motivos óbvios: a crise econômica gerada pela pandemia”.“Assim como o poder público flexibilizou o pagamento de contas de água, luz e telefone, deveria ser tomada alguma medida similar para os planos de saúde. As operadoras cancelam o seu convênio ao completar 60 dias de inadimplência sem prévio aviso e sob a justificativa de que a medida consta em contrato.”Mônica Pocker Mônica diz conhecer pessoas que estão passando pela mesma situação na SulAmérica e Bradesco. “Eu sei que as operadoras não têm o costume de negociar. Mas agora o mundo está em outra situação econômica e elas deveriam reconsiderar”, defende. Procurada pela reportagem do R7, a Amil confirmou que ofereceu apenas o parcelamento via cartão de crédito e afirmou “que as condições de manutenção de planos de saúde seguem normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).” Para o advogado Alexandre Berthe, especialista na área de planos de saúde, ainda que o credor tenha o livre arbítrio de indicar a forma para o cumprimento da obrigação, considerando o caso concreto e o cenário econômico atual, a operadora deveria ser mais flexível.A medida é exagerada. A consumidora não se negou a pagar, mas não pode quitar a dívida da forma que a operadora estabeleceu. Ela pode tentar requerer judicialmente a manutenção do contrato, e assumir a responsabilidade de realizar o deposito judicial, por exemplo.Alexandre Berthe Em nota, a ANS destacou que “tem discutido e implementado medidas para viabilizar o equilíbrio do setor de planos de saúde de forma que todos os atores (beneficiários, prestadores e operadoras) permaneçam no sistema durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus”.
O dólar fechou em firme alta ante o real nesta segunda-feira (15), com o mercado avaliando o recente noticiário local e seus impactos sobre a agenda de reformas fiscais e econômicas. A moeda, contudo, se afastou das máximas da sessão, na esteira de melhora nos mercados financeiros internacionais após o Federal Reserve (FED, banco central dos Estados Unidos) anunciar que comprará a partir de terça-feira títulos corporativos individuais, ampliando o escopo de classes de ativos beneficiadas com seus programas de liquidez. O dólar à vista subiu 1,92%, a R$ 5,1421 na venda. O real teve o pior desempenho entre as principais divisas globais nesta sessão. A cotação operou em alta durante todo o dia. Na máxima, disparou 3,60%, para R$ 5,2269. Na mínima, subiu 0,68%, a R$ 5,0797. O mercado começou o dia reagindo à informação do fim de semana sobre o pedido de Mansueto Almeida –tido como defensor de iniciativas de responsabilidade fiscal– para deixar o cargo de secretário do Tesouro Nacional. Na tarde desta segunda, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o atual diretor de Programas na Secretaria Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, será o novo secretário do Tesouro. O anúncio da saída de Mansueto pegou o mercado num momento de grande preocupação do lado das contas públicas, em meio ao aumento de gastos para fazer frente ao covid-19. Ainda em Brasília, a prisão da ativista Sara Winter e de outros cinco integrantes do grupo 300 pelo Brasil, liderado por ela e que apoia o presidente Jair Bolsonaro, voltou a colocar em destaque as acirradas tensões do Executivo com o Judiciário. Para a Guide Investimentos, a combinação de fatores domésticos com o exterior negativo mais cedo na sessão apontava um dia de perdas para os mercados locais. À tarde, porém, ativos de risco em todo o mundo melhoraram o sinal com a notícia de que o Fed começará na terça-feira a comprar títulos corporativos por meio de instrumento de crédito corporativo do mercado secundário (SMCCF, na sigla em inglês), uma das várias ferramentas de emergência recentemente lançadas pelo banco central dos Estados Unidos para melhorar o funcionamento do mercado na esteira da pandemia do coronavírus. Os índices de ações em Nova York fecharam em alta depois de quedas mais cedo, e moedas de risco abandonaram as mínimas da sessão. “O mercado parece mais preocupado com a pandemia e seus efeitos deflacionários”, disse Luis Laudisio, operador da Renascença. Esta semana tem como destaque no Brasil a decisão de política monetária do Banco Central. Há especulações de que o BC pode deixar a porta aberta para novos cortes da Selic diante das fracas leituras de inflação e do colapso da economia. O real perde 21,96% no ano, pior desempenho global. A queda dos juros é citada como fator que pressionou o câmbio nos últimos tempos, já que reduziu a taxa paga por títulos de renda fixa e colocou o Brasil em desvantagem em relação a outros emergentes com juros básicos mais elevados. Fonte: AB
Pernambuco teve, no mês de maio, a menor quantidade de notificação de roubos dos últimos oito anos. Os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) caíram 54,9% em comparação com o mesmo período, em 2019. A redução exata foi de 7.457 casos para 3.360. Assim, o mês passado foi o 33º seguido de diminuição, quando se compara com o período equivalente do ano anterior. Trata-se da maior sequência de queda sucessiva nos índices desse tipo de crime no Estado. Comparando o intervalo entre setembro de 2017 e maio de 2020 com o período de 33 meses imediatamente anterior (de setembro de 2016 a maio de 2019), houve 58.146 menos roubos. Recife continua sendo a cidade pernambucana com maior recuou de crimes contra o patrimônio. A queda em maio foi de 63,19%, tendo passado de 2.825 ocorrências para 1.040. Ao todo, os municípios da Região Metropolitana (RMR) observaram redução da criminalidade de quase 50%. No Agreste, foi de 53,79% em maio e 25,58% do primeiro ao quinto mês. A redução nos casos foi detalhada pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS). O último mês alcançou o recorde de armas apreendidas este ano (580), teve queda de aproximadamente 24,6% de assaltos a ônibus, 43,8% de roubos de veículos e 30% de celulares – neste último ponto, avaliando os dados de janeiro a maio. O reforço das operações ordinárias de combate aos CVPs e a realização da Operação Quarentena, que levou mais de 1.600 policiais e bombeiros por dia às ruas da RMR, contribuíram para esse cenário, avaliou o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua. Fonte: AB
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse hoje (15), durante seminário online sobre a retomada do crescimento por meio de investimentos em infraestrutura, que as medidas de proteção social são necessárias, mas é importante alavancar recursos que possam por em andamento os projetos de infraestrutura. O cenário macroeconômico com juros mais baixos torna o Brasil mais barato para atrair investidores. “O momento é apropriado para investir no Brasil”, disse Montezano referindo-se à fragilidade da infraestrutura nacional e indicou que isso tem que mudar. “A gente tem que lutar para mudar isso o mais rápido possível”. Segundo Montezano, a pandemia do novo coronavírus expôs a necessidade de realização das reformas das áreas de saneamento e do setor elétrico como um todo. “O ambiente é favorável para as reformas macroeconômicas e também setoriais”. Defendeu que é preciso firmar parcerias e trabalhar em escala com outros bancos brasileiros e estrangeiros que atuam no país para que os projetos de infraestrutura sigam em frente. “O nosso sucesso depende do sucesso de vocês no Brasil. A gente tem que atuar como facilitador dos bancos multilaterais no Brasil”. Na ótica da leitura de risco, ele acredita que isso vai ajudar no resultado dos projetos. A meta do banco não é competir, mas colaborar com os demais bancos multilaterais, assegurou. Garantias e fianças Gustavo Montezano pretende que o BNDES atue, ainda este ano, como garantidor, como seguro de crédito, em operações do mercado de capitais e em sindicalização com outros bancos. Disse que o BNDES, para realizar sua missão de promover o desenvolvimento sustentável do Brasil, tem atuado historicamente pelo canal do crédito, como financiador principal do crédito direto e indireto. Nos últimos 12 meses, deu uma escala sustentável ao canal de serviços e, agora, pretende entrar no terceiro pilar, que é o seguro de garantias e fianças, que complementa os dois primeiros canais, quando o banco toma risco direto ou indireto do projeto, mas sem colocar o caixa proprietário. Um marco disso ocorrerá no próximo mês de julho, com o lançamento do programa emergencial de acesso ao crédito, onde o banco vai atuar em escala nunca vista em seguro de crédito, mencionou Montezano. O próximo passo é o banco operar, em seus negócios de infraestrutura, com seguros e fianças para projetos. “Isso é importante porque você começa a quebrar a sua matriz de risco em vários ítens de risco e em vez de atuar como um financiador principal no projeto, ele pode pegar uma matriz de risco, de uma parte temporal do projeto, de uma reserva de liquidez, e prover uma fiança para aquela parte do projeto”. O BNDES está trabalhando na forma mais adequada de lançar essa nova modalidade no mercado, mas Montenazo afirmou que isso vai prover garantia de capitais para outros investidores que, porventura, não tenham o mesmo apetite do banco para outros vetores da matriz de risco. A ideia é fazer isso ainda este ano. Prioridades Presente ao seminário, o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, destacou que para a …