Começam a valer hoje (10) os prazos máximos para atendimento pelas operadoras de planos de saúde, estabelecidos pela Resolução Normativa nº 259. Os prazos haviam sido flexibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 25 de março, devido à pandemia de covid-19. A decisão foi tomada ontem (9), em reunião ordinária da Diretoria Colegiada da agência reguladora. A retomada foi baseada, entre outras coisas, na Nota Técnica nº 6, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atualizada no último dia 29, e orienta sobre a retomada das cirurgias eletivas. Segundo a ANS, diversas sociedades médicas e representações de prestadores de serviços “asseguram que os estabelecimentos de saúde estão organizados e têm condições adequadas de atender à demanda por procedimentos e cirurgias eletivas (não considerados urgentes), sem prejudicar o atendimento aos casos de covid-19”. Representantes de todo o setor participaram, na quarta-feira passada (3), de reunião extraordinária da Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS) e, segundo a ANS, houve consenso sobre a retomada dos prazos. Segundo o diretor-presidente substituto, Rogério Scarabel, a análise do cenário foi criteriosa, e os prazos de atendimento serão monitorados. “A ANS fez uma análise bastante criteriosa para embasar a sua tomada de decisão, realizando uma avaliação conjunta de todas as informações e manifestações expressas pelas autoridades de saúde e pelo setor regulado. Somente após considerar todos esses elementos e pensando fundamentalmente na saúde e na segurança dos pacientes, recomendamos a retomada dos prazos regulares de atendimento”. A ANS ressalta que o país continua com a emergência sanitária causada pelo novo coronavírus e que todos os cuidados para evitar a contaminação devem ser seguidos pelos beneficiários, operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços. “Isso inclui as medidas de distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e manutenção das normas de higiene preconizadas pelas autoridades de saúde e gestores locais. Os serviços de saúde também devem se manter atentos e levar em consideração a possibilidade de ter que interromper os procedimentos não urgentes, caso o cenário epidemiológico se modifique e indique qualquer risco de colapso do sistema de saúde para o conjunto dos beneficiários e da população em geral”. Os prazos máximos retomados a partir de hoje são de sete dias para consultas em pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e cirurgião dentista; 14 dias para as demais especialidades; dez dias para consulta ou sessão com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapia; três dias para diagnóstico de laboratório de análise clínica; 21 dias para atendimento de alta complexidade e internação eletiva; e dez dias para atendimento em hospital-dia. Fonte: EBC
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 0,17% em maio. A taxa ficou abaixo do 0,25% observado em abril. O Sinapi acumula taxas de inflação de 1,33% no ano e de 3,74% em 12 meses. Com a alta de preços de maio, o custo da construção por metro quadrado ficou em R$ 1.174,02. Os materiais de construção tiveram inflação de 0,19% em maio e passaram a custar R$ 615,56 por metro quadrado. Já o metro quadrado da mão de obra teve alta de 0,14% no mês e passou a custar R$ 558,46. Fonte: Agência Brasil
O Ministério da Economia anuncia hoje (10), às 11hs, no Palácio do Planalto, o Fundo Garantidor de Operações para a linha de crédito destinada às micro e pequenas empresas. Alinha de crédito será concedida no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Sancionada pelo presidente da República Jair Bolsonaro no dia 19 de maio, a linha recebeu aporte do Tesouro Nacional no valor de R$ 15,9 bilhões, que estará disponível nas agências bancárias. Esse crédito vai garantir o apoio a mais de 4,5 milhões de micro e pequenas empresas que necessitam de capital de giro. Terão acesso a esta linha empresas com receita bruta de até R$ 4,8 milhões. O valor liberado corresponderá a até 30% da receita bruta anual da empresa calculada com base no exercício de 2019. A Receita Federal está enviando comunicado a todas as empresas informando qual o limite de crédito elas poderão solicitar nesta linha. A taxa de juros anual máxima será igual à Selic, acrescida de 1,25% sobre o valor concedido, com prazo de 36 meses para o pagamento e carência de 8 meses. O governo vai garantir 100% de cada operação até o limite de 85% da carteira. Fonte: ebc
A deflação (queda de preços) de 0,38% em maio deste ano foi puxada principalmente pelo comportamento da gasolina, cujos preços recuaram 4,35%. Os combustíveis, de uma forma geral, apresentaram deflação de 4,56%, com quedas também no etanol (-5,96%) e no óleo diesel (-6,44%). Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os transportes, como um todo, tiveram deflação de 1,90% em maio. Além dos combustíveis, houve influência das passagens aéreas (-27,14%). Outros grupos de despesas com queda de preços foram habitação (-0,25%), vestuário (-0,58%), saúde e cuidados pessoais (-0,10%) e despesas pessoais (-0,04%). Por outro lado, os alimentos evitaram uma queda maior dos preços, já que apresentaram uma inflação de 0,24% no mês, puxada por itens como cebola (30,08%), batata-inglesa (16,39%) e feijão carioca (8,66%). Apesar disso, itens como a cenoura e as frutas tiveram queda de preços, de 14,95% e 2,10%, respectivamente. Outros grupos com inflação em maio foram artigos de residência (0,58%), educação (0,02%) e comunicação (0,24%). Fonte: EBC
Termina hoje (10) o prazo para pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, no valor de R$ 85. O procedimento deve ser feito pelos participantes que não se enquadram nos critérios de isenção. A taxa pode ser quitada em qualquer banco, casa lotérica ou agência dos Correios. O estudante deverá gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU) na Página do Participante. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforça para que os participantes fiquem atentos ao horário e às regras dos correspondentes bancários. Devido às medidas restritivas impostas pela pandemia de covid-19, o Ministério da Educação garantiu a gratuidade da taxa de inscrição aos 4,8 milhões de participantes que se enquadraram nos requisitos para a isenção. O reconhecimento foi assegurado sem a necessidade de um pedido formal. A edição 2020 do Enem recebeu 6,1 milhões de inscrições e 5,7 milhões já estão confirmadas. As datas das provas em modelo impresso e digital serão definidas após a consulta aos participantes por enquete a ser realizada no sistema do exame, mesmo ambiente virtual onde é feita a inscrição. Na sexta-feira (12), serão divulgados os resultados para as solicitações de atendimento especializado. A publicação é individual na Página do Participante e, para casos de indeferimento, o Inep abrirá o prazo de 15 a 19 de junho para interposição de recurso. Além dos canais de informação pela internet, os estudantes podem tirar dúvidas relativas ao processo de inscrição pelo Fale Conosco do Inep, por meio do autoatendimento online ou do 0800 616161 (somente chamadas de telefone fixo). Fonte: AB
Apenas duas cidades de Pernambuco não têm caso confirmado do novo coronavírus: Mirandiba e Manari, ambas no Sertão. Ao todo, 182 municípios, além do arquipélago de Fernando de Noronha, já haviam confirmado, até essa terça (9), ocorrências da Covid-19. Anteriormente, Exu, também no interior, não tinha registro da doença, mas entrou para a listagem dos locais afetados, no domingo (7). No fim de maio, havia seis cidades sem confirmação para o novo coronavírus. Os números foram contabilizados pelo Instituto para Redução de Riscos e Desastres (IRRD), com base nos dados contabilizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). A pasta, no entanto, nos boletins diários, divulga apenas o número de casos graves, por cidade. De acordo com o boletim desta terça, há casos graves em 166 municípios, além de Fernando de Noronha. Assim, a lista de cidades com todos os tipos de registro da Covid-19 tem 16 localidades a menos, em relação ao número incluído no boletim.O mesmo boletim afirma que foram confirmados, nesta terça, 305 novos casos da Covid-19 em Pernambuco, além de 103 óbitos. Assim, o estado passou a somar 41.010 casos e 3.453 mortes de pacientes com o coronavírus. Fonte: Waldiney Passos
A redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), neste período de pandemia do novo coronavírus (covid-19), já é percebida pelo Ministério da Saúde e começa a preocupar a pasta, segundo Ana Goretti, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério. Ela explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, disse a coordenadora ao participar, nessa terça-feira (9), da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo. De acordo com Ana Goretti, o atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal. Ela lembrou que o Brasil possui hoje o maior programa público de imunização do mundo, que distribui mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente. O PNI conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs). “Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, disse Ana Goretti. Fonte: AB
O papa Francisco pediu hoje o fim do “flagelo do trabalho infantil”, que aumentou durante a pandemia da covid-19, dizendo que “priva as crianças da infância” e põe em risco o seu desenvolvimento equilibrado. Depois da habitual audiência geral na biblioteca do palácio apostólico, no Vaticano, o papa lembrou que, na sexta-feira, é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, criado em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho. “O trabalho infantil é um fenômeno que priva as crianças da infância e põe em risco seu desenvolvimento integral”, disse, acrescentando que, muitas vezes, o trabalho das crianças assume o formato de “escravidão e reclusão” com consequências físicas e psicológicas. Na atual situação sanitária de emergência devido à pandemia, “muitas crianças e jovens são forçados a trabalhar de maneira inadequada para a idade, para ajudar suas famílias em condições de extrema pobreza”, denunciou o papa. “As crianças são o futuro da família humana: todos temos a tarefa de promover seu crescimento, saúde e serenidade”, afirmou o papa. O líder dos católicos exortou ainda as instituições “a porem em prática todos os esforços possíveis para proteger os menores, preenchendo as lacunas econômicas e sociais subjacentes à dinâmica distorcida em que estão, infelizmente, envolvidos”. Fonte: AB
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o Projeto de Lei 675/20, que suspende por 90 dias a inclusão de novos inscritos em cadastros negativos como Serasa e SPC. A matéria será enviada à sanção. Os deputados rejeitaram o substitutivo do Senado para o texto aprovado pela Câmara há dois meses, segundo o parecer do relator, deputado Julian Lemos (PSL-PB). “O substitutivo aprovado pelo Senado Federal promove impacto sobre as despesas da União, mas não se fez acompanhar da estimativa de impacto requerida pelo mandamento constitucional”, disse. Segundo o texto aprovado, a suspensão vale apenas para inadimplência registrada após 20 de março de 2020, ou seja, relacionada com as consequências econômicas provocadas pelas medidas de isolamento social usadas no combate ao coronavírus. A proposta autoriza ainda a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça a prorrogar a suspensão das novas inscrições nos cadastros de devedores enquanto durar a calamidade. O objetivo da suspensão prevista no projeto, de autoria dos deputados Denis Bezerra (PSB-CE) e Vilson da Fetaemg (PSB-MG), é garantir acesso ao crédito pelos atingidos pela pandemia. A proposta atribui ao Poder Executivo a regulamentação e a fiscalização necessárias, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor. Se houver cobrança de multa por descumprimento da norma, o dinheiro deverá ser aplicado em medidas de combate à Covid-19. Linha de crédito Entre os pontos do substitutivo rejeitado constava a determinação de que bancos públicos ofereceriam linhas especiais de crédito de até R$ 10 mil para a renegociação de dívidas dos consumidores inscritos nos cadastros negativos de consumidores. Os senadores também propunham que, durante o período da pandemia, os registros poderiam ser feitos em paralelo e valeriam depois do fim da calamidade pública (31 de dezembro de 2020). Fonte: R7.COM
Em mais um encontro por videoconferência, o governador Paulo Câmara conversou, nesta terça-feira (09.06), com 41 prefeitos de municípios da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata e Limoeiro. A reunião, que também contou com o apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), serviu para o chefe do Executivo estadual detalhar o Plano de Convivência com a Covid-19 em Pernambuco. “Aproveitamos a oportunidade para detalhar o Plano de Convivência com a Covid-19, com um recorte socioeconômico para o perfil dessas regiões e os números da pandemia em seus municípios”, ressaltou Paulo Câmara, que nesta quarta-feira (10.06), comandará nova reunião, dessa vez com prefeitos de cidades do Agreste e, na sequência, com gestores do Sertão do Estado. De acordo com o governador, esses encontros prosseguirão ao longo da semana, sempre por videoconferência, seguindo as normas sanitárias e de isolamento social instituídas no Estado. “Iremos promover outros debates para planejarmos os pontos de regionalização do nosso plano, assim como a retomada dos setores econômicos. O momento exige unidade e muita parceria com os municípios para que possamos atravessar essa nova fase em Pernambuco”, reforçou. Também participaram do encontro com os prefeitos os secretários estaduais José Neto (Casa Civil), André Longo (Saúde), Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico) e Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão).
A corrida pelo uso da hidroxicloroquina e da cloroquina na Covid-19 tem provocado falta do remédio nas farmácias, alta dos preços e piora da saúde de pacientes com lúpus e outras doenças inflamatórias autoimunes. O desabastecimento é registrado desde março, quando o presidente Jair Bolsonaro passou a defender o uso da substância, mesmo sem evidências sobre a eficácia e a segurança no contexto da pandemia de coronavírus. Nos primeiros quatro meses do ano, houve um aumento de 65% nas compras do medicamento nas farmácias em comparação ao mesmo período de 2019, segundo a farmacêutica Apsen, que produz a hidroxicloroquina no Brasil há 18 anos, com foco no tratamento de pacientes crônicos. Nas redes sociais, há queixas de médicos e pacientes em todo o país. O reumatologista João Alho Teixeira, de Santarém (PA), disse que no hospital onde trabalha há cinco pacientes internadas por piora do quadro clínico de lúpus em razão da falta do remédio nos últimos meses. “Existe uma peregrinação pelas farmácias. É bizarro porque são pessoas que estão muito doentes e têm que se humilhar para conseguir um remédio que está sendo usado para fins indevidos”, afirmou o médico. Nas farmácias de Santarém, a caixa do medicamento que antes custava em torno de R$ 80 agora não sai por menos de R$ 120 e, ainda assim, demora de 30 a 40 dias para chegar, segundo Teixeira. A servidora pública Olívia Arruda, 37, de Cuiabá (MT), tem lúpus há 16 anos e não encontra a hidroxicloroquina há dois meses. “A gente fica desesperada. Liga nas farmácias e a resposta é sempre a mesma: não têm e não sabem quando vai ter.” Fabíola Paes, 39, do Amapá, usa a medicação há uma década, também no tratamento de lúpus, e ficou dois meses sem usá-la. “Tive muita dor nas articulações, o corpo começou a inchar muito e o médico disse que meus rins poderiam parar.” Ela retomou o tratamento após receber a doação de uma caixa do medicamento. A aposentada Edna das Neves, 71, tem artrite e artrose e também faz tratamento à base de hidroxicloroquina. Sem a medicação, passou a sentir dores nos tornozelos, joelhos e cotovelos. Segundo a reumatologista Wanda Heloísa Rodrigues Ferreira, que coordena uma comissão dentro da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia) que faz a interface com associações de pacientes, as queixas sobre o desabastecimento da hidroxicloroquina são generalizadas. Só uma dessas entidades, a Associação Brasileira Superando Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, viu as reclamações sobre a falta da medicação passarem de 121 em janeiro para 1.279 até o dia 22 de maio. “Temos relatos de inúmeros colegas que tiveram pacientes descompensando pela falta de medicação”, diz Ferreira. O grau de agravamento vai depender da doença e da condição do paciente. Pode ir de dores e lesões cutâneas até insuficiência renal. O reumatologista Morton Scheinberg, do Hospital Israelita Albert Einstein, diz que a saída de muitos pacientes com lúpus tem sido as farmácias de manipulação, mas mesmo essa opção já começa a escassear por falta da matéria-prima. …
O uso generalizado de máscaras poderia manter a transmissão da covid-19 em níveis controláveis de epidemias nacionais, além de prevenir ondas futuras da doença, se combinadas com lockdowns. É o que mostra estudo britânico publicado nesta quarta-feira (10). Lderada por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, a pesquisa sugere que os lockdowns apenas não irão impedir o ressurgimento do novo coronavírus, mas que até mesmo as máscaras caseiras podem reduzir dramaticamente as taxas de transmissão se um número suficiente de pessoas as utilizarem em público. “Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais por toda a população”, disse Richard Stutt, um dos coordenadores do estudo em Cambridge. Ele diz que as conclusões mostram que se o uso generalizado de máscara for combinado com o distanciamento social e algumas medidas de lockdown, isso poderia ser uma maneira aceitável de administrar a pandemia e a reabertura das atividades econômicas muito antes da disponibilização de uma vacina contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Procedimentos da Sociedade Real A. A Organização Mundial da Saúde atualizou sua orientação na última sexta-feira (5), recomendando que os governos peçam que todos utilizem máscaras de tecido em áreas públicas onde existam riscos, a fim de reduzir a propagação da doença. Fonte: EBC
Balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (9) aponta 1.272 novas mortes e 32.091 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 38.406 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus e 739.503 pessoas infectadas. O balanço traz um aumento de 4,5% no número de casos em relação a ontem (8), quando o total estava em 707.412. Já as mortes aumentaram 2,4% em comparação com o dado de segunda-feira, quando foram contabilizadas 37.134. A taxa de letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) ficou em 5,19%. A taxa de mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 18,3. E a taxa de incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) correspondeu a 351,9. De acordo com o Ministério da Saúde, 311.064 pacientes foram recuperados e 390.033 estão em acompanhamento. Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (9.522), Rio de Janeiro (6.928), Ceará (4.309), Pará (3.853) e Pernambuco (3.453). Também apresentam altos índices de mortes em função da pandemia Amazonas (2.315), Maranhão (1.285), Bahia (937), Espírito Santo (904), Alagoas (640) e Minas Gerais (399). Os estados com mais casos confirmados de covid-19 são São Paulo (150.138), Rio de Janeiro (72.979), Ceará (68.384), Pará (59.148) e Maranhão (52.069). Os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) coincidem com informações apresentadas pelo Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde Nova base de dados O balanço do conselho (batizado de Painel Conass) foi criado no fim de semana após o Ministério da Saúde mudar a dinâmica de divulgação dos dados sobre a pandemia. Até a semana passada, o Ministério da Saúde consolidava os dados das secretarias estaduais no início da noite. A pasta passou a divulgar o balanço cada vez mais tarde (por volta de 22h) e parou de informar o total de casos. Ontem foi apresentado o novo método de anunciar a consolidação. As mudanças foram objeto de questionamento do Ministério Público Federal. Ontem, secretários do Ministério da Saúde apresentaram em linhas gerais como devem ser os novos balanços diários do órgão, privilegiando as mortes por covid-19 em função da data de ocorrência. Hoje o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, participou de audiência na Câmara dos Deputados sobre o tema, onde respondeu a questionamentos de parlamentares sobre as mudanças. Fonte: EBC
O Ministério da Justiça e Segurança Pública passará a disponibilizar informações estatísticas sobre os dados reunidos no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Para isso, uma nova área foi criada no portal do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e disponibilizada para acesso público. A iniciativa visa a dar mais transparência ao conjunto de informações genéticas de pessoas condenadas por crimes hediondos, dolosos (quando há intenção de matar) ou violentos que secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal incluírem na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. A rede foi constituída em 2013, com o propósito de auxiliar na apuração de crimes, instrução processual e identificação de pessoas desaparecidas. Segundo o ministério, os dados serão atualizados mensalmente. A ferramenta não fornece informações que permitam a identificação de pessoas cadastradas criminalmente. Além do total de perfis genéticos já cadastrados em todo o país e das situações que motivaram o cadastro, é possível verificar os resultados de cada unidade da Federação. Até maio, o banco já reunia 82.138 amostras de DNA. São informações não apenas de condenados, mas também colhidas em locais de crimes, restos mortais não identificados e que podem auxiliar no reconhecimento de pessoas desaparecidas. São Paulo é o estado que aparece em primeiro lugar na lista de perfis cadastrados, com 14.818. Pernambuco vem em segundo (13.516), seguido do Rio Grande do Sul (5.658), de Goiás (5.531) e do Paraná (5.431). De acordo com o ministério, 45% desse total de perfis foram cadastrados neste ano. Material genético obtido a partir de vestígios encontrados em locais de crime ou coletado de indivíduos condenados pelos crimes já citados, que autorizam o cadastramento, pode ajudar na elucidação, conforme destaca o ministério ao lembrar dois casos em que a confrontação de informações genéticas levaram à identificação e prisão de criminosos. O primeiro caso, de acordo com a pasta, ocorreu em maio de 2014, quando um homem detido pela Polícia Federal (PF) por ter cometido um crime em Pernambuco era suspeito de ter praticado outro crime em São Paulo. O segundo ocorreu no fim do ano passado. Após ser preso pela PF devido à suspeita de ter participado do assassinato de um agente federal de execução penal, em 2016, em Cascavel (PR), um homem teve seu DNA comparado a vestígios recolhidos na base de uma empresa de transporte de valores de Ciudad del Este que, em 2017, foi alvo de um assalto violento. Além disso, o material genético foi comparado ao encontrado em uma agência do Banco do Brasil de Campo Grande, cujo caixa-eletrônico foi explodido por bandidos também em 2017. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o trabalho só foi possível porque os vestígios biológicos coletados por peritos no Paraguai e em Campo Grande tinham sido inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, permitindo provar a participação do então suspeito nos três crimes. Atualmente, todas as 27 unidades da Federação já contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial. Além disso, 20 laboratórios alimentam rotineiramente o banco, mantido pela Polícia Federal e gerenciado de acordo com as diretrizes estabelecidas …
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (10) o prêmio de R$ 7 milhões. As seis dezenas do concurso 2.269 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia por mês aproximadamente R$ 12 mil. Feriado de Corpus Christi Em função do feriado de Corpus Christi, a Caixa informa que não haverá sorteios e apurações no nesta quinta-feira (11). Dessa forma, os sorteios dos concursos 5.293 da Quina, 2.090 da Dupla Sena, 1.496 da Timemania e 315 do Dia de Sorte serão realizados na sexta-feira (12). Os resultados estarão disponíveis no site da Caixa logo após as apurações. Fonte: AB
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revisou nesta terça-feira suas estimativas para o desempenho do PIB brasileiro, para queda de 6% este ano e alta de 3,6% no ano que vem. Em março, as estimativas eram de baixa de 1,8% em 2020 e crescimento de 3,1% em 2021. Apesar da piora na projeção para este ano, o instituto avalia que o mês de abril foi o “fundo do poço” na crise provocada pela pandemia do coronavírus, e que já há sinais de recuperação da atividade a partir de maio. O Ipea também trabalha com a expectativa de um início gradual de abertura da economia de junho em diante. Neste cenário, os economistas projetam queda de 10,5% para o PIB no segundo trimestre, com retração de 13,8% na indústria, 10,1% nos serviços e 11,2% no consumo das famílias. O tombo aprofundaria a baixa de 1,5% registrada no PIB de janeiro a março. Já para o terceiro e quarto trimestres, a expectativa é de recuperação gradual da atividade. “As medidas de isolamento social, implantadas a partir de março para a contenção da epidemia de Covid-19, interromperam uma série de atividades produtivas no país”, observa a equipe do Ipea. “A flexibilização dessas medidas, em combinação com as políticas de preservação de emprego, renda e produção adotadas, devem permitir a gradual recuperação da economia ao longo dos próximos meses.” Os economistas destacam que, em maio, indicadores como a confiança dos empresários e o nível de utilização da capacidade industrial apresentaram melhora, bem como o consumo de energia de alguns setores produtivos, além de um modesto aumento na venda de veículos. Diante da gradual recuperação esperada da atividade, o Ipea avalia que o os serviços devem recuar 5,8% em 2020, mas crescer 3,7% em 2021. No caso da indústria, a expectativa é de queda de 7,3% este ano e alta de 4% no ano que vem. A projeção para o PIB agropecuário passou para 2% este ano, desempenho que deve se repetir em 2021. Na ponta da demanda, os investimentos devem registrar um tombo de 9,7% em 2020, sob efeito do aumento da incerteza na economia e da desvalorização cambial. Mas os aportes podem voltar a crescer 6,8% no ano que vem. As importações, influenciadas pelo câmbio e pela redução do nível de atividade, devem recuar 6,5% este ano e as exportações devem cair 6,4%, devido à forte retração esperada da demanda externa. O consumo das famílias deve recuar 6,9% em 2020, mesmo com o programa de auxílio emergencial que injetou R$ 76,9 bilhões na economia ate o final de maio, estima o Ipea. Em 2021, a recuperação esperada é de 3,8%, insuficiente para repor a perda de 2020, devido à piora esperada do mercado de trabalho e avanço da incerteza. No boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central, a estimativa para o PIB está em queda de 6,48% para este ano e avanço de 3,5% em 2021. Também ontem, o Banco Mundial revisou sua projeção para o PIB brasileiro para uma retração de …
Pesquisa realizada pelas faculdades de Fisioterapia e Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) mostra que a maioria dos fumantes brasileiros diminuiu o uso de tabaco e derivados no período da quarentena. O estudo, intitulado Influência da Pandemia da Covid-19 no Nível de Dependência a Nicotina e nos Hábitos de Consumo de Tabaco e Derivados, ouviu 128 pessoas tabagistas. Segundo a pesquisa, a maioria dos fumantes, 56,2%, disse ter reduzido o consumo de cigarros ou similares na quarentena; 37,5% afirmaram que aumentaram o consumo de um a dez cigarros a mais ao dia; e 6,1% declararam que elevaram o consumo acima de dez cigarros a mais por dia. O levantamento mostrou ainda que 46% dos brasileiros tabagistas relataram sentir mais vontade de fumar durante o período; mas também que 42% disseram estar mais motivados para parar de fumar no período da pandemia. “Um ponto interessante é que uma boa parcela dos fumantes está enxergando a pandemia como uma motivação para deixar o hábito de fumar, o que reforça que este é um oportuno momento para os profissionais de saúde intervir e orientar estes indivíduos sobre estratégias para deixar o cigarro e seus derivados de vez”, destacou a professora de Fisioterapia da Unoeste Ana Paula Coelho Figueira Freire, uma das coordenadoras do projeto. A pesquisa mostrou ainda que os tabagistas ouvidos têm um elevado grau de conhecimento sobre a relação de complicações da covid-19 e o hábito de fumar. “Os dados apontam que 77,3% deles sabem que o consumo de cigarro e derivados podem agravar os sintomas da doença e levar a maiores complicações”, ressaltou a coordenadora. Fonte: EBC
O Ministério do Meio Ambiente informou hoje (9) que o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, lançado no ano passado, já coletou cerca de 400 toneladas de resíduos em praias do país. Foram mais de 200 ações de limpeza de praias, rios e mangues, em mais de 100 municípios, nos 17 estados costeiros. Os resultados dessas ações estão disponíveis no Painel de Resultados de Mutirão de Limpeza, que separa as informações por Estado, município, praia, número de participantes e até tipo de resíduo. O painel é alimentado com os dados do Formulário Nacional de Mutirão de Limpeza, criada para sistematizar os dados das ações de limpeza e incentivar a separação dos resíduos para reciclagem após a coleta. “O combate ao lixo no mar é um dos eixos da Agenda Ambiental Urbana. O balanço do programa mostra resultados consistentes na recuperação de praias e mangues. Assim como o Programa Lixão Zero, tem a missão de reduzir a quantidade de lixo no mar, o que traz diversos impactos positivos para o meio ambiente, para saúde das pessoas, para a pesca e para a segurança da navegação”, afirma o ministro Ricardo Salles. Além do plano, o ministério conta também com o Painel Qualidade Ambiental Costeira, ferramenta que traz dados detalhados sobre balneabilidade de praias, gestão de resíduos sólidos nos municípios litorâneos e outros instrumentos de gestão costeira. Plano de Combate ao Lixo no Mar retira 400 toneladas de lixo em praias, rios e mangues – Ministério do Meio Ambiente Combate ao Lixo no Mar O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é um dos seis eixos da Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que contempla a qualidade do ar, das águas, áreas contaminadas, áreas verdes urbanas e a gestão de resíduos, com o Programa Lixão Zero. De acordo com o ministério, a missão de valorizar os ambientes costeiros do país, com foco na saúde e qualidade de vida aos brasileiros, no aumento da atratividade de praias e rios, na melhora da qualidade do pescado, na dinamização do ecoturismo, na geração de emprego e renda, no fortalecimento das cadeias de reciclagem e na conservação da vida marinha. Fonte: EBC
Pesquisadores da equipe do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudam a viabilidade de se usar a vacina contra poliomielite (mais comumente chamada de paralisia infantil) no combate à covid-19. A expectativa é de que a substância seja usada não como imunização contra o novo coronavírus, mas no fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo as chances de se contrair a infecção ou, ao menos, atenuando os sintomas graves do quadro clínico. Em entrevista concedida à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Edison Fedrizzi, explicou que a possibilidade vem sendo estudada em todo o mundo, inclusive pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. “O que há de pesquisa hoje é, justamente, procurando uma vacina que estimule a produção de anticorpos contra a covid-19. O que estamos propondo agora é utilizar alguma dessas vacinas que temos no nosso meio, já disponíveis, para estimular essa primeira etapa [de defesa do organismo]. Como não é uma vacina contra o novo coronavírus, não vamos produzir anticorpos contra ele. O que queremos é fazer uma barreira protetora, inicial, para que o indivíduo não desenvolva a infecção, caso entre em contato com o vírus. Pensamos que poderíamos, também através desse estímulo de defesa, diminuir a gravidade da doença”, detalhou. Para avaliar se o método é eficaz, o grupo de pesquisadores da UFSC pretende selecionar 300 voluntários, todos trabalhadores da área da saúde. A escolha desse segmento se deve ao fato de que estão mais expostos à covid-19 e podem ser beneficiados pelo projeto mais diretamente. Metade deles irá receber a vacina oral de poliomielite (VOP) e a outra metade receberá placebo. De acordo com o pesquisador, como vacina emergencial, foram consideradas outras duas opções: a BCG, que protege contra tuberculose, e a de sarampo. Ambas também já estão sendo testadas por cientistas. “Todas têm como característica o microorganismo vivo, mas atenuado. Esses tipos de vacina provocam uma resposta imunológica, essa que nós queremos estimular, a inata, muito grande, importante, diferente de outras vacinas, em que temos apenas a proteína ou o microorganismo morto, como a de hepatite, a do HPV”, esclareceu Fedrizzi. “Tínhamos essas três candidatas a essa função. Vimos algumas discussões, principalmente do CDC, do virologista Robert Gallo, falando que a vacina da pólio tem muitas vantagens, porque não seria uma medicação injetável, seria via oral, com rápida resposta, uma vacina barata, segura e com a qual temos grande chance de termos essa proteção”, comentou o coordenador, salientando que a vacina específica contra o Sars-coV-2, como a que está sendo desenvolvida pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), da Universidade de São Paulo (USP), ainda pode demorar vários meses para ficar pronta. “O que observamos em outros países é que a vacina de poliomielite passou a ser incorporada junto com outras, no calendário da criança, de forma injetável. Então, perdeu um pouco desse perfil de estimular a imunidade inata que a oral nos dá. Nós temos uma facilidade enorme em relação a países que já trocaram a vacina oral pela …
A maioria das escolas do país não possuía plataformas específicas para o ensino online e grande parte dos estudantes não tinha, em casa, acesso aos equipamentos adequados para acompanhar disciplinas de forma remota, pela internet. Esse é o cenário do Brasil até o final do ano passado, poucos meses antes da suspensão das aulas presenciais devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19), de acordo com a pesquisa TIC Educação 2019. A pesquisa mostra que 28% das escolas localizadas em áreas urbanas têm ambiente ou plataforma virtual de aprendizagem. Essa porcentagem é maior entre as escolas privadas, 64%. O número aumentou em relação a 2018, quando 47% das particulares possuíam esse serviço. Já entre as públicas esse percentual, que era 17% em 2018, caiu para 14% em 2019. Acesso Entre os estudantes, 83% daqueles de escolas urbanas têm acesso a rede. Essa porcentagem cai para para 78% na Região Nordeste e para 73% na Região Norte. Em casa, 41% têm computador portátil, 35% computadores de mesa e, 29%, tablet. Ao todo, 18% dos estudantes acessa a internet exclusivamente pelo celular. Essa porcentagem é maior considerando apenas os estudantes de escolas públicas, 21%, e considerando a Região Norte, 26%, e Nordeste, 25%. Nas particulares, apenas 3% acessam a internet exclusivamente pelo celular. Nas escolas rurais, a realidade é diferente, 40% das escolas têm ao menos um computador com acesso à internet. Apenas 9% acessam a rede por meio de outros dispositivos. A pesquisa mostra também que 33% dos professores de escolas urbanas afirmam ter recebido formação sobre computador e internet recentemente. Já 79% dizem que a ausência de curso específico para o uso dessas tecnologias nas aulas dificulta o ensino. “Muitos alunos, professores e escolas estavam fazendo uso de sistemas e plataformas virtuais para troca de conteúdo, mas a gente verifica muitas diferenças e desigualdades. Muitas escolas não estavam preparadas e muitos professores não estavam preparados para esse momento de ensino remoto”, disse a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa. “Esse é um momento emergencial, está se fazendo o que é possível. Escolas, pais, alunos estão tentando encontrar estratégias para que [o ensino] aconteça”, acrescentou. Uso das redes A pesquisa mostra que, aos poucos, a internet já vinha ganhando espaço na educação. Cerca de um a cada três professores em escolas urbanas recebeu trabalhos pela internet, o que corresponde a 35% dos entrevistados. Quase a metade, 48%, tirou dúvidas pela rede e 51% disponibilizaram conteúdo na internet para os alunos. Considerando apenas as escolas públicas, 31% dos professores receberam trabalhos pela internet, 44% tiraram dúvidas e 48% disponibilizaram conteúdo nas redes. Nas privadas, esses percentuais são maiores, 52%, 65% e 65%, respectivamente. Entre os estudantes, o uso da internet é mais ou menos semelhante, 65% dos estudantes de escolas públicas e 66% de escolas particulares usaram a internet para fazer trabalhos escolares a distância. No entanto, apenas 27% dos estudantes de escolas públicas e 32% das particulares, usaram a rede para falar com os professores. A pesquisa mostra ainda que um a cada quatro …
Em ofício enviado hoje (9) à cúpula do Congresso Nacional, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, voltou a defender a realização das eleições municipais nas datas previstas, em 4 e 25 de outubro, mesmo no contexto da pandemia do novo coronavírus. A manifestação foi enviada aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se reuniram ontem (8) com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, para discutir questões de saúde e a possibilidade de adiamento do pleito. No novo ofício, Brill de Góes afirmou que “estão em jogo elementos fundantes da República”. Como fiscal do processo eleitoral, ele disse que é necessário ressaltar aos líderes do Congresso pontos que já haviam sido levantados por ele em um parecer enviado ao TSE em maio. Em ambos os documentos, Brill de Góes cita estudos de universidades no Brasil, nos Estados Unidos e em países europeus e asiáticos que preveem a estabilização do número de registros de novos casos de covid-19 até o fim de julho, ainda antes do início das campanhas, que devem começar em agosto. “Nesse contexto, entende-se que a curva preditiva de tais pesquisas permite sejam mantidas as datas estabelecidas no Art. 29, II, da Constituição Federal para a realização das eleições, afastando-se a hipótese de seu adiamento”, escreveu o vice-procurador-geral eleitoral. Brill de Góes citou ainda as eleições realizadas pela Coreia do Sul em 15 de abril e mencionou nove países que devem realizar eleições até o fim do ano, como Estados Unidos, Espanha e Chile. Para que haja qualquer mudança no calendário eleitoral, o Congresso precisa aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Empossado no mês passado na presidência do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso tem dito que o adiamento, ou não, das eleições é uma “decisão política”, embora pregue que o Congresso tenha como prioridade a saúde do eleitor. Fonte: UOL
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou hoje (9) que o auxílio emergencial será prorrogado por mais dois meses, conforme já havia sido anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro e que, durante esse tempo, o setor produtivo pode se preparar para retomar as atividades, com a adoção de protocolos de segurança. “E depois [a economia] entra em fase de decolar novamente, atravessando as duas ondas [da pandemia e do desemprego]”, disse Guedes, durante a 34ª Reunião do Conselho de Governo. O auxílio é um benefício financeiro concedido pelo governo federal a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, e visa fornecer proteção no período de enfrentamento à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Inicialmente, a previsão era o pagamento de três parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). Na semana passada, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que a eventual prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses deve elevar o custo do programa para um valor entre R$ 202 bilhões e R$ 203 bilhões. A 34ª Reunião do Conselho de Governo, realizada nesta terça-feira no Palácio da Alvorada, foi transmitida ao vivo pela TV Brasil e em suas mídias sociais. Fonte: EBC
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o programa Bolsa Família deverá ser substituído pelo “Renda Brasil” logo após o fim da pandemia causada pelo novo coronavírus. A declaração foi feita a parlamentares federais durante reunião com líderes da Câmara dos Deputados. De acordo com os deputados, o ministro afirmou que o programa será mais abrangente do que o Bolsa Família. A ideia do Governo Federal é incluir os trabalhadores informais que estão sendo beneficiados pelo auxílio emergencial. A transformação do programa não é nova. Desde o ano passado, a equipe do presidente Jair Bolsonaro trabalha em uma mudança do Bolsa Família. A troca do nome do programa já estava prevista também. Para os deputados, a decisão de lançar o novo programa logo após o fim da pandemia é uma forma do governo suprir o fim do auxílio emergencial, que está sendo pago à população afetada pela pandemia. Fonte: Waldiney Passos
Com o objetivo de prevenir incêndios em residências, principalmente em época de isolamento social devido ao novo coronavírus (covid-19), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) lançou uma publicação com um plano de escape e prevenção de incêndios voltado principalmente para o público infantil. Chamado de “planinho de fuga”, o material foi produzido com base em uma publicação de grande utilização e repercussão da National Fire Protection Association (NFPA), entidade considerada a fonte dos códigos e normas voltados para a indústria de proteção contra incêndios e segurança da vida. O planinho contra incêndios tem um QRCode que aponta para a página “Dicas de Bombeiro” onde os pais e crianças poderão ter acesso a materiais de prevenção à incêndio, acidentes domésticos e outros. A publicação é o primeiro material traduzido para o português, em uma parceria entre o CBMDF e a NFPA. O folheto funciona como um guia prático e tem caráter lúdico, pois disponibiliza uma página em papel quadriculado para a criança desenhar o seu próprio planinho de fuga em caso situações de emergência relacionadas a incêndio em casa. Fonte: EBC
Após autorização do Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) anulou nessa segunda-feira (8) 295 anistias políticas concedidas a cabos da Aeronáutica. A medida foi tomada com base na Portaria nº. 1104/64, que limitava a oito anos o tempo de serviço militar, prazo após o qual eles deveriam ser automaticamente desligados. Mais de 2,5 mil anistias concedidas com base nessa portaria estão sendo revistas pelo MMFDH. Ao todo esses benefícios custam, por mês, R$ 31,5 milhões para Aeronáutica. Depois de notificados, os interessados tiveram prazo para apresentar suas considerações, assegurada a não devolução das verbas indenizatórias já recebidas. “Sempre conduzimos os trabalhos neste âmbito de forma muito transparente, e com muito respeito aos anistiados. Repudiamos o que foi feito no passado. Advogados ficaram ricos. Uma militância absurda. Mas, agora, queremos conduzir tudo, de fato, à luz dos direitos humanos. E respeitando a dignidade do anistiado, especialmente daqueles que já estão idosos”, afirmou a ministra Damares Alves. Histórico De acordo com entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU), a portaria teve o objetivo de racionalizar o contingente da Aeronáutica, que em 1964 possuía quase o mesmo número de cabos (6.339) e soldados (7.661), o que acarretava problemas hierárquicos e administrativos. Outro entendimento, de grupo de trabalho interministerial criado em 2011 para rever anistias, sustenta que a Portaria nº. 1104/64 foi um mero ato administrativo das Forças Armadas, não sendo reconhecido como de motivações “exclusivamente políticas”. Por essa visão, as anistias concedidas não atenderiam às condições da Constituição Federal. Comissão de anistia Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, mesmo que sejam incluídos em blocos no momento de elaboração da pauta da sessão, esses processos são analisados individualmente pela Comissão de Anistia. Cada caso é estudado pelo conselheiro-relator, que elabora o seu parecer de acordo com suas convicções. Em seguida, é votado por todos os membros presentes na sessão. A comissão emite um parecer e o envia para análise do ministro. “A Comissão de Anistia está encarregada de proteger o erário público e evitar sua dilapidação por meio de requerimentos que não contenham os requisitos legais. O governo do presidente Jair Bolsonaro está resgatando a moralidade que o Brasil merece, com segurança jurídica e muita responsabilidade. Anistiar não é endinheirar, mas perdoar e seguir em frente. Primoroso o trabalho da ministra Damares e toda a nossa equipe”, esclarece o presidente da Comissão de Anistia, João Henrique Nascimento de Freitas. Grupo de trabalho Após uma semana da autorização concedida pelo STF, a ministra Damares Alves anunciou a criação de um grupo de trabalho, composto por servidores do próprio ministério, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU), para assessorar o trabalho de análise de processos administrativos pendentes na Comissão de Anistia. A força-tarefa foi criada pela AGU e, na ocasião, definiu rotinas e procedimentos adotados nos meses seguintes. As análises são feitas do ponto de vista exclusivamente jurídico, cabendo à comissão e ao ministério deliberações sobre o mérito da concessão dos benefícios. Fonte: AB
Os 43 concursados vão atuar na rede pública em Limoeiro, Recife, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Serra Talhada e Goiana O governador Paulo Câmara assinou, nesta segunda-feira (08.06), a convocação de 43 profissionais aprovados no último concurso da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), sendo 37 para atuação na Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e seis para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). O objetivo é reforçar as ações de vigilância e fiscalização no Estado, além das necropsias. A lista com os convocados será publicada nesta terça-feira (09.06) no Diário Oficial do Estado. “Com essa contratação estamos reforçando, em outras frentes, o sistema de Saúde do Estado. Esses novos profissionais vão ampliar a capacidade técnica para garantir a manutenção dos protocolos e a execução do Plano de Convivência com a Covid-19”, explicou o governador. Para a Apevisa, estão sendo convocados fiscais sanitários com formação nas áreas de enfermagem (20), farmácia (12) e nutrição (5). Eles vão atuar nas Gerências Regionais de Saúde nos municípios do Recife, Limoeiro, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Serra Talhada e Goiana. Com o início das etapas do Plano de Convivência com a Covid-19, a Secretaria de Saúde, por meio da Apevisa, atuará em ações junto aos municípios pernambucanos realizando avaliações e, em caso de necessidade, intervenções sanitárias para manutenção das medidas restritivas. Também fará o acompanhamento e orientação dos estabelecimentos visando à liberação gradual das atividades. Já os técnicos de necropsia vão trabalhar no SVO Recife (5) e na unidade de Caruaru (1). “Por determinação do governador Paulo Câmara estamos constantemente reforçando o número de profissionais em atuação na rede estadual de Saúde. Convocamos força laboral para compor as escalas dos nossos hospitais, para o Lacen-PE, para a Vigilância Epidemiológica Hospitalar, objetivando garantir o pleno funcionamento dos nossos serviços neste período de pandemia”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Desde o início da pandemia, o Governo de Pernambuco tem reforçado a rede estadual de saúde e, ao todo, já são 7.947 profissionais em processo de contratação, entre concursados e aprovados em seleções. Ao todo, foram 3.046 aprovados em concurso público para serviços da SES-PE e Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco (UPE), além da atual convocação da Apevisa e SVO. Outros 4.901 foram escolhidos por meio de seleções públicas simplificadas, para a SES-PE, Complexo Hospitalar da UPE, Lacen e Vigilância Epidemiológica Hospitalar. Além disso, 1.869 profissionais que estavam atuando em ambulatórios, em situações eletivas, foram recrutados e passaram para a linha de frente da rede hospitalar ou para atendimento no aplicativo Atende em Casa.
A líder técnica do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou nesta segunda-feira (8) que a disseminação do novo coronavírus por pessoas assintomáticas é muito rara. Em entrevista na sede a Organização das Nações Unidas (ONU), a médica explicou que, embora alguns estudos mostrem a ocorrência de disseminação do vírus em ambientes domésticos, ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar o potencial de transmissão assintomática. Segundo a representante da OMS, alguns países que fazem o rastreamento de contatos acompanham casos assintomáticos de Covid-19. No entanto, é “muito raro” o registro de transmissões secundárias durante o monitoramento. Kerkhove ressalta ainda que em alguns casos, nos quais foram identificadas disseminações do vírus, análises posteriores mostraram que os pacientes não eram assintomáticos e tinham desenvolvido, na verdade, sinais leves da doença. Fonte: Edenevaldo Alves
O dólar voltou a cair forte ante o real nesta segunda-feira, renovando mínima em 12 semanas, em mais um dia de notável apetite por risco em todo o mundo diante de otimismo com a recuperação da economia global. O dólar à vista caiu 2,66%, a R$ 4,855 na venda, menor patamar desde 13 de março (R$ 4,8128). Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 2,40%, a R$ 4,8530, às 17h36. O mercado acelerou as vendas de moeda no fim da sessão ao mesmo tempo que o dólar ampliou as perdas no exterior e ativos de risco ganharam ainda mais tração, conforme prevalece no mercado percepção de que o pior da crise econômica causada pelo coronavírus já ficou para trás. Em Wall Street, o índice Nasdaq Composite, com forte peso de papéis do setor de tecnologia, fechou em máxima histórica, confirmando novo “bull market” (mercado em alta). O S&P 500, referência para os mercados acionários dos EUA, apagou as perdas do ano. E o Ibovespa, principal índice das ações brasileiras, teve a sétima alta seguida, mais longa sequência do tipo desde 2018. Boa parte dessa euforia é explicada ainda pela surpresa positiva com dados de emprego nos EUA divulgados na sexta-feira (5). A expectativa era de perda de postos de trabalho, mas houve geração de vagas em maio, o que fortaleceu esperança de que a economia começa a se recuperar. O otimismo dos últimos dias pegou um mercado de câmbio no Brasil com posição técnica amplamente comprada em dólar. A virada na moeda forçou desmonte de posições, o que retroalimentou a correção. Depois de perder no fim de maio a média móvel de 50 dias, o dólar fechou nesta segunda abaixo da linha de 100 dias pela primeira vez desde janeiro. As médias móveis são acompanhadas de perto pelo mercado e quedas sustentadas abaixo delas costumam ser entendidas como indicação de continuação do movimento (no caso, de recuo do dólar). A próxima média móvel a ser testada é a mais relevante, de 200 dias, atualmente em R$ 4,5511. Nos últimos 14 pregões, o dólar caiu em 11. A moeda recua 9,09% em junho e 17,73% desde que bateu a máxima recorde para um fechamento (de R$ 5,9012 em 13 de maio). Mas a magnitude do ajuste, bem como da recuperação dos mercados no mundo, começa a atrair alguma cautela. “Vejo esse otimismo todo como meio exagerado”, disse Luis Laudisio, operador da Renascença. No entanto, ele ponderou que, mesmo com a exuberante recuperação, o real ainda ocupa o posto de pior desempenho entre as moedas globais neste ano. “Ainda acho que o noticiário sobre fiscal pode atrapalhar (a alta do real), mas, por ora, isso vem sendo ignorado, e não apenas aqui.” Em 2020, o real ainda perde 17,35%. O Rabobank vê o câmbio mais pressionado até o fim do ano, com o dólar fechando a R$ 5,45, alta de 12,3% ante o encerramento desta segunda. “Embora a alta volatilidade de meados de maio tenha diminuído nas últimas duas semanas, …
A infectologista e chefe do departamento de doenças emergentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou hoje (8) durante a conferência de imprensa diária sobre o novo coronavírus que a propagação de covid-19 a partir de pacientes assintomáticos é “muito rara.” Segundo a médica, os dados levantados até agora mostram que pessoas que não apresentam os sintomas da doença possuem pouco potencial infectológico para contaminar indivíduos saudáveis. De acordo com a especialista, deve haver esforços dos governos para identificar e isolar pessoas que apresentam sintomas. “Nós sabemos que existem pessoas que podem ser genuinamente assintomáticas e ter o PCR (teste realizado para detectar a presença do vírus no organismo) positivo. Esses indivíduos precisam ser analisados cuidadosamente para entender a transmissão. Há países que estão fazendo uma análise detalhada desses indivíduos, e eles não estão achando transmissão secundária. É muito rara,”, afirmou a médica ao ser questionada por jornalistas. Ainda segundo Kerkhove, é necessário traçar todos os contatos que pessoas que desenvolveram a doença tiveram com outros indivíduos. A infectologista afirmou ainda que é necessário realizar mais estudos para chegar a uma “resposta verdadeira” sobre todas as formas de transmissão do novo coronavírus. Fonte: UOL
Uma iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Conselho Federal de Administração, poderá solucionar casos de empresas que perdem os donos ou administradores durante operações contra o crime organizado e a lavagem de dinheiro, ou que devem ser leiloadas para cobrir danos e perdas decorrentes de atividades ilícitas. Com o objetivo de manter a saúde econômica e administrativa de negócios afetados pela prisão de funcionários-chave, a parceria criará um banco de dados, com nomes de pessoas capazes de cumprir as funções necessárias para manter todas as atividades dos negócios afetados em situação regular. Isso significa que, mesmo sem um diretor, presidente ou gerente, a empresa conseguirá manter o trabalho e, consequentemente, o valor de mercado até ser leiloada, caso seja determinado. “Essa parceria com o Conselho Federal de Administração vai possibilitar que a Senad auxilie o Poder Judiciário com profissionais de conhecimento técnico especializado para fazer a gestão eficiente das empresas confiscadas das organizações criminosas, mantendo com isso os empregos e a sua atividade econômica”. Além disso, permitirá a “futura alienação judicial dessas empresas com competitividade e valor de mercado”, disse Luiz Roberto Beggiora, secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça. Segundo nota divulgada pela pasta, os administradores cadastrados nesse banco de currículos poderão ser acionados para contribuir com a manutenção do valor econômico do patrimônio da empresa e a geração de recursos para a União. Em casos onde a empresa é usada como fachada para o tráfico de drogas, as receitas geradas pela atividade econômica do empreendimento serão redirecionadas para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e usadas em políticas públicas de combate às drogas. Fonte: EBC