No Brasil, as mulheres ganham apenas 78,75% dos salários de homens de mesmo nível educacional e idade, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, não é apenas um problema brasileiro, mas uma questão mundial. Aproveitando o mês da mulher – março – essa é uma ótima oportunidade para celebrar as conquistas das mulheres que lutaram e continuam lutando. Mas também é um momento de reflexão. Na busca por maneiras de superar essa desigualdade, milhares de iniciativas se destacam, entre elas, programas e organizações que oferecem bolsas de estudo exclusivas para mulheres estudarem fora do país. Conheça algumas: American Association of University Women (AAUW)A AAUW é líder, nos Estados Unidos, na promoção de igualdade e educação para meninas e mulheres. Todos os anos, ela concede cinco bolsas para estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado. As bolsas são oferecidas para mulheres não-americanas que desejam cursar uma pós-graduação, mestrado ou doutorado em tempo integral em instituições americanas. Universidade de LiverpoolBolsas exclusivas para MBA em Football Industries, um curso voltado para estudantes que queiram seguir carreira em áreas relacionadas aos negócios do futebol. As bolsas cobrem integralmente o valor do curso (que pode chegar a mais de 23 mil libras) e costumam ser oferecidas na metade do ano, com as inscrições se encerrando por volta de julho.Elizabeth Neuffer FellowshipAs bolsas oferecidas pela Elizabeth Neuffer Fellowship são voltadas para mulheres jornalistas. A iniciativa foi criada em 2004 pela International Women’s Media Foundation (IWMF). O programa é voltado para mulheres jornalistas que concentram seu trabalho em questões de direitos humanos e justiça social. Programa Science AmbassadorLançado pelo Cards Against Humanity, o programa Science Amabassador tem o objetivo de aumentar o número de mulheres atuando nas áreas que se encaixam na sigla STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na versão em inglês). Fonte: Folha-PE
Uma pessoa toca o celular, em média, 2.600 vezes por dia, segundo um estudo feito pela Dscout Research. Os celulares, em sua maioria fabricados com plásticos, podem carregar partículas do novo coronavírus por mais de quatro dias. A cada hora que passa, o número de partículas cai e a chance de infecção diminui. Entretanto, a cada novo toque no aparelho por uma pessoa infectada, é possível que o cronômetro da meia-vida do vírus volte ao ponto de partida. O biomédico Roberto Figueiredo, que ficou mais conhecido como Dr. Bactéria, recomenda o uso de álcool isopropílico para higienizar aparelhos eletrônicos, como os celulares, mouses e teclados. Esse tipo de álcool pode ser encontrado em lojas deaparelhos eletrônicos. “O álcool em gel não é recomendado porque ele contém água, isso pode danificar os produtos. Você deve umedecer um pano com álcool isopropílico -cuidado para não encharcar- e passar sobre o objeto uma vez por semana, é um procedimentorápido”, diz. Situação similar acontece com objetos feitos de papelão e aço ou ferro. Nos ônibus e trens do metrô, por exemplo, as barras de ferro que servem de apoio podem carregar o vírus. De acordo com um estudo publicado em pré-print na plataforma medRxiv, o novo coronavírus sobrevive até 3,6 dias em aço -tempo que pode ser aplicado também ao ferro. Outro objeto recorrente no dia a dia é a máquina de passar cartão de débito e crédito -e o próprio cartão- que também é feita de plástico e passa por dezenas de mãos todos os dias. Mas afinal, o que fazer para se proteger em casos nos quais o objeto é de uso coletivo? De acordo com a professora de infectologia da Unifesp Sandra de Oliveira Campos, o ideal é higienizar as mãos logo após usar a máquina ou chegar em casa depois de utilizar transporte público, lavando as mãos com água e sabão, se possível, ou utilizando álcool em gel. Apesar disso, Campos diz que a melhor prevenção contínua sendo evitar compartilhar objetos pessoais e ter uma boa higiene das mãos. “O melhor dos casos é não compartilhar canetas, celulares e outros objetos do tipo. Se apenas você usa o teclado, não há necessidade de limpar o objeto o tempo todo se você lava as mãos. Se mais pessoas utilizam os objetos, o ideal é limpar pelo menos uma vez por dia”, afirma. Fonte: Folha-PE
O Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vão oferecer crédito para empresas com dificuldades financeiras por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito pelos presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunião no ministério, em Brasília. O presidente da Caixa informou que serão destinados R$ 30 bilhões para compra de carteira de crédito consignado e de financiamentos de carros de bancos médios, caso essas instituições financeiras tenham dificuldades; R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e as pequenas e médias; e R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. “A Caixa é hoje o banco com o maior índice de capitalização, que é o Índice de Basileia [indicador que mede o grau de alavancagem financeira de uma instituição financeira], acima de 19%, e com mais de R$ 300 bilhões de títulos públicos. O que significa isso? A Caixa tem amplo espaço para emprestar. Os R$ 75 bilhões são apenas 10% da nossa carteira de crédito”, disse o presidente da Caixa. Leia também:Caixa anuncia financiamento imobiliário com juros fixosLucro da Caixa sobe 20,6% e atinge R$ 14,7 bilhões em 2019Já o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse que não há uma estimativa de quanto o banco poderá emprestar. Disse, no entanto, que a instituição atenderá a demanda dos clientes, principalmente as pequenas e médias empresas. “Tudo deve voltar à normalidade em algum ponto do segundo semestre. Com esse tipo de atividade, estamos apoiando nossa clientela para esse período de dificuldades, principalmente suprindo problemas de capital de giro. Temos adotado uma atitude proativa de procurar nossos clientes quando se configura que determinado setor está em uma crise um pouco mais acentuada”, disse Rubem Novaes. O ministro Paulo Guedes lembrou que o Banco Central já tinha liberado R$ 135 bilhões de depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central). O dinheiro liberado pelo BC pode ser usado pelos bancos para oferecer empréstimos. “Por razões econômicas já estávamos liberando. Então, chega em um ótimo momento, exatamente no momento que a crise está chegando”, disse Guedes. “Antes da nossa reunião, eu falei por telefone com o presidente do Banco Central, Roberto Campos, que também está monitorando as condições de liquidez da economia. Ele me assegurou que as condições de liquidez estão absolutamente estáveis e vai garantir essa manutenção da estabilidade”, disse Guedes. Fonte: Folha-PE
Os candidatos interessados em participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até 20 de março para comparecer às instituições superior de ensino e entregar a documentação. O calendário foi divulgado na edição desta sexta-feira (13) do Diário Oficial da União. O prazo definido no edital era de 13 a 16 de março. Com o fechamento temporário de diversas instituições por conta do coronavírus (Covid-19), o Ministério da Educação (MEC) decidiu dar mais tempo para os estudantes. De acordo com o edital, os documentos precisam ser entregues para que seja possível a comprovação das informações fornecidas no momento da inscrição e também a participação em eventual processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso. “O registro no sistema do ProUni da aprovação ou reprovação do candidato pré-selecionado na lista de espera e a emissão do Termo de Concessão de Bolsa ou Termo de Reprovação deverão ser realizados pelas instituições no período de 23 a 27 de março”, informou o MEC. Divulgada nessa quinta-feira (12), a lista de espera é mais uma oportunidade para candidatos que não foram pré-selecionados na primeira e segunda chamadas conseguirem uma bolsa pelo programa. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. ProUni O ProUni é o programa que oferece bolsas integrais e parciais em instituições particulares de educação superior. A oferta de 252.534 bolsas este ano é recorde para um primeiro semestre. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Só pode se inscrever no ProUni o estudante que não possuir diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, bem como não ter zerado a redação. Fonte: ebc
A campanha de vacinação contra o sarampo voltada para crianças e jovens com idade entre 5 e 19 anos termina nesta sexta-feira (13). Este é o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença, iniciada em 10 de fevereiro, com a convocação de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária. O Ministério da Saúde informou que, até o início do mês, 28.783 pessoas dessa faixa etária foram vacinadas. Outras 99,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas entre janeiro e o início da campanha. A pasta lembra que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, que está disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a ação, o ministério encaminhou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, 9% a mais que o solicitado pelos estados.Este quantitativo é destinado à vacinação de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra chamada de dose zero para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. A campanha de vacinação faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado. “As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos”, informou o ministério. Ainda segundo a pasta, duas outras etapas de mobilização darão continuidade às ações em 2020, além da prevista para fevereiro: entre junho e agosto, para o público com idade entre 20 a 29 anos; e em agosto, para a população de 30 a 59 anos de idade. Casos em 2019 Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. Em São Paulo, foram registradas 14 mortes e uma em Pernambuco. O maior número de casos também foi registrado em São Paulo, 16 mil. Com o retorno da doença, o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo em 2019, concedido pela Organização Mundial da Saúde em 2016. Sarampo O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o país. Quem apresentar doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até modificação do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Também não é indicado o imunizante a quem recebeu imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea, e também a quem apresenta alergia ao ovo e gestantes. Fonte: EBC
O Diário Oficial da União (DOU) publica nesta sexta-feira(13) a resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção pelo coronavírus. Nessa quinta-feira (12), a diretoria colegiada ANS havia aprovada a medida, publicada hoje. Ela determina a inclusão do exame para a detecção do novo coronavírus (Covid-19) dentro do rol de procedimentos obrigatórios para os beneficiários de planos de saúde. A ANS incluiu no rol de procedimentos o exame SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19) – pesquisa por RT – PCR (com diretriz de utilização). A cobertura é considerada obrigatória quando o paciente for considerado um caso suspeito ou provável de ter o coronavírus. O teste será coberto para os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde. A ANS orienta os beneficiários que os beneficiários consultem as operadoras de planos de saúde para se informarem sobre os locais adequados para a realização do exame e esclarecerem dúvidas sobre o diagnóstico ou tratamento da doença. A Agência também esclarece que a cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é assegurada aos beneficiários de planos de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos (ambulatorial, hospitalar). Suspenso atendimento presencial A ANS decidiu suspender, temporariamente, o atendimento presencial feito ao público em seus 12 núcleos existentes no Brasil. A medida tem por objetivo combater a propagação do novo coronavírus. De acordo com a Agência, tão logo seja possível, o funcionamento será normalizado. Nesse período, o atendimento poderá ser feito pelo Disque 0800 701 9656 ou pelo Fale Conosco. Fonte: EBC
Um ano após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, completado hoje (13), que resultou na morte de dez pessoas, o governo do estado busca acelerar projetos que aumentem a segurança dentro das escolas. Na capital paulista, por exemplo, na Escola Estadual Caetano de Campos, região central da cidade, um policial da reserva permanece dentro do colégio no período das aulas, como parte de um projeto-piloto do governo que está em desenvolvimento. A Secretaria Estadual de Educação criou também um gabinete integrado de segurança escolar, em que há a participação da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública. De acordo com a pasta, um relatório com os resultados da ação deverá ser publicado nos próximos meses. O governo do estado promete ainda novas câmeras de segurança nas escolas, assim como redes de wi-fi para possibilitar o acesso remoto às imagens. Novos protocolos de funcionamento dos portões dos colégios também estão sendo implementados, assim como orientações para elaboração dos regimentos internos, que é feito por cada escola. De acordo com a secretaria, o governo dispõe de R$ 1,1 bilhão para realizar obras em mais de 1,3 mil escolas. Além das mudanças estruturais, o governo fez alteração na parte pedagógica e está implementando nova disciplina, chamada Projeto de Vida, que, entre outras atribuições, leva para a sala de aula a questão do bullying. “A disciplina é sobre o desenvolvimento do projeto de vida do aluno. Tem que haver um espaço dentro da escola para que a gente cada vez mais escute, entenda quais são os sonhos, os desejos dos nossos estudantes, para que a própria escola se organize em torno deles e dê apoio. Neste ano, a disciplina já começou para todas as escolas, desde o 6° ano até o ensino médio”, destacou o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares. O governo estadual está também criando equipes multidisciplinares para trabalhar com as diretorias de ensino. Segundo a pasta, uma resolução, que deverá ser publicada em breve, vai incorporar psicólogos e assistentes sociais para desenvolver trabalhos na rede de ensino, especialmente nos grandes centros paulistas. A pasta informou que chamou, ainda em 2019, 1,5 mil novos funcionários concursados – agentes de organização escolar – e mais 2 mil temporários. Suzano De acordo com a Secretaria de Educação, 90% das reformas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, onde ocorreu o massacre, estão concluídas. O término, inicialmente previsto para março, deverá ocorrer no mês de abril. O projeto, que custará mais de R$ 3,1 milhões, está sendo financiado com a ajuda de parceiros privados. “O projeto foi pensado para ampliar os espaços de convivência, para que haja uma releitura da própria escola, que é antiga e já precisava receber intervenções. Além disso, a mudança olhou para aspectos de segurança”, disse o secretário Rossieli Soares. Está sendo construída, por exemplo, uma entrada exclusiva para alunos à escola, e outra para a comunidade e ex-alunos, que não dará acesso aos estudantes. A revitalização da unidade inclui a construção de novas áreas comuns, de estudo, de convivência …
Pelo menos 29,5% das pessoas que concluíram a graduação há até três anos ainda não conseguiram o primeiro emprego, e os que terminaram o curso há mais tempo e ainda não entraram no mercado de trabalho são 8,8%. Os dados são da Pesquisa de Empregabilidade do Brasil, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Semesp. A Semesp é uma entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil. A pesquisa aponta a empregabilidade dos egressos de instituições públicas e privadas de todas as regiões do país, revelando a eficiência do diploma de graduação em termos de rentabilidade e sucesso dos profissionais. Foram entrevistados 9.426 egressos do ensino superior brasileiro, no período de 14 de outubro a 30 de novembro de 2019. Entre os participantes, 64,2% responderam ter concluído a graduação em instituição privada e 35,8% em instituição pública. No total, os participantes representam 481 Instituições de ensino superior, sendo 74% privadas e 26% públicas. “Esta é a maior pesquisa já feita com alunos que saíram do ensino superior para verificar efetivamente qual foi o impacto de ter cursado a universidade na vida dele. Muito se fala que é bom, que aumenta a empregabilidade, o salário, mas não se mensura isso. Nós temos muitos dados do Censo da Educação sobre o aluno que está cursando, ou do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], mas depois que eles saem do ensino superior não há uma pesquisa”, disse o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Segundo a pesquisa, no total de cursos com maior número de participantes, lideram administração (8,4%); direito (7,6%); ciências biológicas (4,4%), engenharia civil (4,2%) e psicologia (4,2%). Quando considerados só os estudantes da rede privada, os cursos mais representativos são os de administração (12,2%); direito (10,9%); psicologia (5,5%); engenharia civil (5,0%) e publicidade e propaganda (4,3%). Nas instituições públicas, são os cursos de ciências biológicas (8,4%); engenharia mecânica (6,6%); ciências da computação (5,2%); geografia (3,6%) e medicina veterinária (3,6%). Mais da metade dos graduados da rede privada cursou o ensino superior no período noturno (62,2%), contra 22,3% da pública. Entre os que estudaram na rede pública, 63,8% fizeram o curso no período diurno integral. Por período de estudo, diurno e noturno, destaca-se o percentual de participantes que responderam ter conseguido o primeiro emprego antes mesmo da conclusão do curso, 56,0% do noturno, contra 27,9% do diurno. A pesquisa mostra que não houve diferença significativa entre os egressos de entidades públicas e particulares que responderam atuar em uma área diferente da de formação: 22,5% da rede privada, contra 21,8% da pública. A relevância do diploma na rentabilidade dos profissionais também chama a atenção na pesquisa: antes da conclusão do curso, apenas 5,8% ganhavam mais de R$ 5 mil e, após o término da graduação, o percentual de egressos com essa renda saltou para 41,4%. Os profissionais que trabalham também apontaram o que melhorou depois que concluíram o curso superior. Eles citaram o fato de ter entrado em um curso de pós-graduação (42,5%), a melhora do salário (41,3%); o fato de ter …
O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (12) a adoção de providências para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus para a população. Entre as medidas anunciadas, está a antecipação, para abril, do pagamento de R$ 23 bilhões referentes à parcela de 50% do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). A pasta também anunciou a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS. Essas são as primeiras decisões tomadas pelo grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia de Covid-19, que se reuniu ao longo do dia. O colegiado foi instituído pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de acompanhar a conjuntura e propor medidas para mitigar os efeitos econômicos do avanço da infecção no país. O grupo é constituído por representantes de todas as secretarias especiais da pasta, sob a coordenação do secretário-executivo, Marcelo Guaranys. O colegiado monitora as áreas fiscal, orçamentária, crédito, gestão pública, questões tributárias, setor produtivo, relação federativa, trabalho e previdência. “A gente tem grandes preocupações com cadeias produtivas, verificar o que está sendo desabastecido, o que precisa de auxílio, por exemplo, com produtos hospitalares, se precisa de alguma facilidade para desembaraço aduaneiro, se precisa de alguma redução de tarifa de exportação, que medida precisa ser adotada a cada momento necessário. Estamos acompanhando, obviamente, os indicadores da economia e a necessidade de remanejamento de orçamento”, afirmou Marcelo Guaranys, ao comentar sobre como o grupo deve atuar. Juros do consignado O grupo de monitoramento também anunciou que vai propor ao Conselho Nacional da Previdência Social a redução do teto dos juros dos empréstimos consignado em favor dos beneficiários do INSS, bem como a ampliação do prazo máximo das operações. “Também proporemos, ao Congresso Nacional, via medida legislativa, a ampliação da margem consignável. Existe a margem consignável que é aquela parcela que a pessoa pode comprometer do seu orçamento, do seu salário, do seu benefício [no pagamento do empréstimo]”, explicou o secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Atualmente, essa margem está em 30%, mas o governo ainda não definiu qual aumento vai sugerir na proposta. O governo também estuda permitir novos saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O saque imediato do FGTS foi iniciado em 2019 e vai até 31 de março deste ano. A medida permite o resgate de até R$ 998 por quem tem conta no fundo. “Com relação ao FGTS, é sim uma medida que estamos analisando, respeitando a sustentabilidade do fundo e o dinheiro dos cotistas. Todas as medidas, por isso mesmo digo monitoramento, elas serão tomadas quando necessárias”, disse o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior. Medicamentos Outra proposta anunciada pelo grupo é a definição, em parceira com o Ministério da Saúde, da lista de produtos médicos e hospitalares importados que terão preferência tarifária para garantir o abastecimento das unidades de saúde do país. Também serão tomadas medidas para priorizar o desembaraço aduaneiro de produtos médicos-hospitalares. No âmbito da gestão …
Os idosos e pacientes de doenças crônicas representam o público que causa maior preocupação com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso porque a baixa imunidade faz dessas pessoas mais vulneráveis à ação do vírus e a complicações decorrentes dele, como síndromes respiratórias agudas graves. Estudo do Centro para a Prevenção e Combate a Doenças da China analisou casos no país, tomando exemplos do mês de fevereiro, e identificou que a taxa de mortalidade avança conforme a idade. Enquanto entre 0 e 49 anos ela não passa de 1%, entre 50 e 59 fica em 1,3%, entre 60 e 69 vai para 3,6%, entre 70 e 79 anos sobe para 8% e acima dos 80 chega a 14,8%. Ao falar na Comissão Geral da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a atenção necessária a esse público. “O maior grupo de risco é formado pelos idosos e doentes crônicos. Estes é o grupo que queremos superproteger. Quando jovens ganham imunidade, o vírus cai. Quanto menos pessoas idosas e com doenças crônicas tivermos, menos usaremos os sistemas hospitalares”, destacou. No Brasil, ainda não houve mortes em razão da epidemia. De acordo com números divulgados ontem (12) pelo Ministério da Saúde, a maioria dos casos (40%) é de pessoas abaixo de 40 anos, enquanto os acima de 60 anos representam 14% das pessoas infectadas. A média geral é de 42 anos. No mesmo evento na Câmara, o ministro alertou, no entanto, que os números são “enganosos”. “A maioria [dos casos confirmados] veio de viagens de fora. São pessoas de poder aquisitivo elevado e com faixa etária mais baixa. É o pessoal que viaja. Acima de 69 são os que menos viajam”, explicou. Já as doenças crônicas também devem ser objeto de cuidado pela vulnerabilidade que confere ao portador. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os pacientes de doenças crônicas que precisam de maior atenção estão aqueles com diabetes, hipertensão, doenças renais, cardíacas e respiratórias, por exemplo. Mudança radical A professora aposentada Arilda Griessinger, de 71 anos, além de se enquadrar no grupo de idosos, também temi uma doença crônica. Ela adotou uma mudança radical em sua vida em razão da pandemia que assola o mundo. Por recomendação médica, Arilda parou de frequentar lugares fechados com aglomerações. “O reumatologista afirmou que era para evitar até contato como os netos”, relata. Ela evita fazer compras, ir à farmácia ou a aulas onde fazia atividades físicas. “É uma situação muito ruim. Está me incomodando demais. Estou precisando comprar coisas, remédios e fazer atividade física. A gente tem que esperar o que vem por aí”, lamenta. Fonte: AB
A bolsa paulista teve mais uma sessão de fortes perdas nesta quinta-feira, tendo acionado o circuit breaker por duas vezes, o que não acontecia desde a crise de 2008 e com o índice Ibovespa tendo o pior desempenho desde 1998, reflexo do clima de pânico nos mercados globais em torno da pandemia do novo coronavírus. O tombo só não foi maior porque o Federal Reserve de Nova York anunciou que irá injetar 1,5 trilhão de dólares no sistema financeiro em um esforço para tentar acalmar os investidores. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, caiu 15,15%, a 72.269,67 pontos, no menor patamar desde 28 de junho de 2018. Foi a pior performance desde 10 setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa, quando fechou em baixa de 15,8%. O volume financeiro da sessão somava 27,68 bilhões de reais. Fonte: AB
O Ministério da Educação divulgou hoje (12) a relação dos candidatos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que integram a lista de espera do programa. Ao todo, este semestre foram ofertadas 252.534 bolsas, sendo 122.432 integrais e 130.102 parciais (50%). Os estudantes que se inscreveram no programa e não foram selecionados nas chamadas regulares puderam integrar a lista de espera. Puderam participar da lista de espera também aqueles candidatos que foram pré-selecionados, mas não tiveram as turmas formadas. Todos os candidatos participantes da lista de espera terão que comparecer às respectivas instituições na qual concorrem a uma vaga para comprovar as informações prestadas na inscrição, entre os dias 13 e 16 de março. A lista de espera será usada pelas instituições de ensino na convocação de candidatos para preenchimento de bolsas eventualmente não ocupadas. A lista estará à disposição das instituições com a classificação dos estudantes por curso e turno, segundo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). ProUni O ProUni é voltado para candidatos que não tenham diploma de curso superior e que participaram do Enem 2019. Os estudantes devem ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsistas integrais. É preciso ainda ter obtido nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas nas provas do Enem e não ter zerado a redação. Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública. As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos. Fonte: AB
Pernambuco teve um crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, em comparação com o ano anterior. O desempenho da economia estadual foi maior que o da economia brasileira, que cresceu 1,1% em relação ao mesmo período de 2018. A valores de mercado, o PIB de Pernambuco alcançou R$ 205 bilhões entre janeiro e dezembro de 2019. Os dados foram divulgados pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) nesta quinta-feira (12). Segundo o governo estadual, foi registrado um crescimento nos três principais setores econômicos em Pernambuco. Nos 12 meses de 2019, a agropecuária teve aumento de 12,7%, enquanto a indústria cresceu 3,4% e a área de serviços apresentou alta de 1%.Comparativo do PIB de Pernambuco e do Brasil em 2019No acumulado do ano, crescimento da economia foi de 1,9% no estado e de 1,1% no paísPernambucoBrasil1º trimestre de 20192º trimestre de 20193º trimestre de 20194º trimestre de 201900,511,522,533,5Fonte: Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Na agropecuária, as lavouras permanentes cresceram 22%. O destaque foi o aumento da produção de laranja, banana, manga, uva, maracujá, coco-da-baía, goiaba e castanha-de-caju. Na pecuária, a alta registrada foi de 5,5%, principalmente por causa do crescimento na produção de ovos e leite e da bovino e suinocultura. Na área da indústria, o saldo positivo foi motivado pelo desempenho da indústria de transformação (aumento de 5,2%), com a expansão da fabricação de veículos automotores, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, além de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. No setor de serviços, os segmentos de administração, saúde e educação públicas, de transporte, armazenagem e correio, além das atividades imobiliárias e aluguéis, são apontados como os responsáveis por alavancar o crescimento em relação a 2018. Economia no 4º trimestre Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019, o PIB de Pernambuco aumentou 2,9%, que equivale a R$ 56,9 bilhões em valores correntes. O crescimento da economia estadual foi superior ao da economia brasileira, que registrou alta de 1,7%, no mesmo período. Ainda no último trimestre de 2019, o estado registrou um crescimento nos três setores econômicos principais: agropecuária (13,5%), indústria (7,6%) e serviços (1,2%). Respectivamente, o saldo positivo foi devido às lavouras permanentes (como laranja, banana, manga, uva, maracujá, coco-da-baía, goiaba e castanha-de-caju), à indústria de transformação (de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; e de automóveis) e às atividades imobiliárias e aluguéis e aquelas relacionadas à administração, saúde e educação públicas. Fonte: G1
A crise econômica mundial causada pela pandemia do novo coronavírus e a disputa entre Rússia e Arábia Saudita sobre o nível de produção do petróleo fizeram baixar o preço dos combustíveis nas refinarias da Petrobras. Segundo a estatal, a gasolina teve redução de 9,5% e o diesel, de 6,5%. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (12). Os novos preços estarão em vigor a partir desta sexta-feira (13) nas vendas às distribuidoras, mas os valores finais aos motoristas dependerão de cada posto, que acrescem impostos, taxas e custos com mão de obra. Além disso, o mercado brasileiro é baseado na livre concorrência, fazendo com que cada empresa cobre o que achar melhor, segundo explica a Petrobras. “Os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos 9como volatilidade do câmbio e dos preços).” De acordo com pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 1º e 7 de março, o preço médio ao consumidor no país, para a gasolina, era de R$ 4,531. Para o diesel, o preço médio era de R$ 3,661. Fonte: UOL
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o Projeto de Lei (PL) 538/2018, que estipula multa de até R$ 5,5 mil para quem elaborar e disseminar informações e notícias falsas, por qualquer meio, com o objetivo de obter vantagem de qualquer tipo, prejudicar pessoa física ou jurídica ou distorcer a verdade. O PL foi encaminhado para o governador do estado, João Doria, que agora decide se irá sancioná-lo ou não. Com a medida em vigor, também ficarão sujeitas a punição pessoas que utilizarem mecanismos automáticos de distribuição massiva de informações inverídicas e fraudulentas, como é o caso dos bots (robôs virtuais). Os bots são softwares concebidos para responder de maneira padrão a algum comando e podem, portanto, acabar sendo programados para esse fim. O PL estabelece, ainda, que, se alguém compartilhar informação falsa e comprovar que não teve a intenção de prejudicar a honra ou a imagem de outra pessoa, não será punido. A sanção também não recairá sobre pessoas que difundirem informações alegando que se tratam de opinião pessoal ou material “de evidente ou previamente informado cunho humorístico”. Caso o autor da infração seja reincidente, a multa será aplicada em dobro. O valor também dobrará quando o agente propagador das mensagens for servidor público. Se ele utilizar recursos da repartição onde trabalha para cometer o ato ilícito, a multa será quadruplicada. Além da multa, os infratores ficam sujeitos a responder civil, administrativa e penalmente. A votação do projeto de lei ocorreu nesta quarta-feira (11), em sessão extraordinária, e durou um minuto. Os parlamentares que votaram contra a proposta foram Arthur do Val (Patriota); Gil Diniz (PSL); Heni Ozi Cukier (Novo), líder do partido na Casa, que registrou voto em nome de toda a sigla; Janaina Paschoal (PSL); e Ricardo Mellão (Novo). O projeto tramitou em regime de urgência, a pedido do deputado estadual Rogério Nogueira (DEM), que foi um dos nove suplentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Fake News da Alesp, criada no final de 2018. Procurada pela Agência Brasil, Janaina Paschoal disse que reconhece a seriedade do tema, mas questiona o critério que será adotado para julgar o que é fake news. “Muitas vezes, externei minha apreensão com relação a quem definirá o que são fake news. Não raras vezes, uma pessoa poderosa, inconformada com críticas, assevera estar sendo vítima de fake news. Eu votei não, de forma bastante consciente, por entender que as fake news devem ser ‘combatidas’ com mais informação, sendo certo que o ordenamento jurídico já contempla instrumentos para socorrer quem se sente ofendido”, afirmou. A reportagem também procurou o autor do projeto, deputado estadual Edmir Chedid (DEM), mas o parlamentar informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tinha disponibilidade para conceder entrevista até o horário de fechamento desta matéria. Após o encerramento da votação, ele recomendou que as redes sociais sejam usadas com responsabilidade e que as pessoas verifiquem se dados são verdadeiros antes de repassá-los adiante, conforme cita matéria veiculada no site da Alesp. Fonte: EBC
A campanha de vacinação contra o sarampo voltada para crianças e jovens com idade entre 5 e 19 anos termina nesta sexta-feira (13). Este é o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença, iniciada em 10 de fevereiro, com a convocação de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária. O Ministério da Saúde informou que, até o início do mês, 28.783 pessoas dessa faixa etária foram vacinadas. Outras 99,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas entre janeiro e o início da campanha. A pasta lembra que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, que está disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a ação em todo o país, o ministério encaminhou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, 9% a mais que o solicitado pelos estados.Este quantitativo é destinado à vacinação de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra chamada de ‘dose zero’ para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. A campanha de vacinação faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado. “As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos”, informou o ministério. Ainda segundo a pasta, duas outras etapas de mobilização darão continuidade às ações em 2020, além da prevista para fevereiro: entre junho e agosto, para o público com idade entre 20 a 29 anos; e em agosto, para a população de 30 a 59 anos de idade. Casos em 2019 Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. Em São Paulo, foram registradas 14 mortes e uma em Pernambuco. O maior número de casos também foi registrado em São Paulo, 16 mil. Com o retorno da doença, o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo, concedido pela Organização Mundial da Saúde em 2016 Sarampo O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o país. Quem apresentar doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até modificação do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Também não é indicado o imunizante a quem recebeu imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea, e também a quem apresenta alergia ao ovo e gestantes. Fonte: AB
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) reconheceu hoje (12) o sistema de colheita de flores “sempre-vivas” na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, região sudoeste do Brasil, como “um engenhoso sistema de patrimônio agrícola mundial”. O registro, criado em 2002 pela FAO, distingue lugares onde a produção tradicional trabalha em prol da segurança alimentar das comunidades, respeitando a biodiversidade e a vida selvagem. Esta foi a primeira vez que a agência das Nações Unidas distinguiu o Brasil. Já houve reconhecimento de registro de patrimônio agrícola mundial em 22 países. A justificar a scolha, a FAO destacou que a região do Espinhaço, no norte de Minas Gerais, é coberta por uma savana onde os agricultores locais colhem flores “sempre-vivas”, combinando essa atividade de jardinagem no mercado agroflorestal com o pastoreio de gado e o cultivo de campos ao pé das colinas. Esse complexo sistema é baseado num “profundo conhecimento dos ciclos naturais, dos ecossistemas e da flora”, bem como em “práticas tradicionais” transmitidas de uma geração para outra por mais de um século, que permitem aos moradores “viver em harmonia com o meio ambiente, garantindo sua segurança alimentar e meios de subsistência”, acrescentou a agência da ONU. Ao respeitar os ciclos naturais e as práticas tradicionais de movimentação, os agricultores participam da salvaguarda das culturas e da vegetação nativa, permitindo a sua regeneração. Criado pela FAO na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em 2002, o registro dos Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM) reconhece 33 locais na Ásia, três na África, seis no norte da África e no Oriente Médio e três na América Latina. Na Europa, há dois locais na Espanha: a produção de sal no vale de Anana e o sistema de produção de uvas de Málaga, em Axarquía. A agricultura brasileira, baseada num sistema industrial de produção intensiva, está em pleno desenvolvimento, incentivada pelo governo. Este ano, o Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos pela primeira vez e se tornar o principal produtor mundial de soja. Fonte: EBC
A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) está oferecendo, em Brasília, formação sobre os vírus respiratórios emergentes, incluindo o novo coronavírus. O curso, online e gratuito, é uma ação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que agentes públicos e qualquer pessoa interessada tenham esclarecimentos sobre a doença, batizada de Covid-19. As inscrições estão disponíveis na página da Escola Virtual. O conteúdo do curso inclui métodos para detecção de surtos respiratórios, comunicação de risco e envolvimento comunitário e resposta. Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Mers) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars). A Covid-19 foi anunciada no fim de 2019 em Wuhan, na China, e ainda não havia sido identificadao anteriormente em humanos. No Brasil, há 52 casos confirmados da doença e 907 em investigação. Ontem (11), a OMS declarou pandemia para o novo coronavírus, quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados do Covid-19. A questão da gravidade da doença não entra na definição da OMS de pandemia, que leva em consideração apenas a disseminação geográfica rápida que o vírus tem apresentado. Fonte: AB
O projeto de lei que que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar o exame de ultrassonografia mamária como forma de prevenção de câncer de mama foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. A nova lei (13.980/20) foi publicada na edição desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União e já está em vigor. A obrigação para o SUS vale para as mulheres jovens com elevado risco de câncer de mama; que não possam ser expostas à radiação; que tenham entre 40 a 49 anos de idade ou que tenham alta densidade mamária. Os exames deverão ser gratuitos, nas unidades públicas ou por meio de hospitais e clínicas conveniadas. Pelo texto aprovado, a indicação para a ultrassonografia dependerá da avaliação do médico assistente. A medida modifica a Lei 11.664/08, que trata da prevenção, detecção, tratamento e seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama no âmbito do SUS. Diferença A lei atual já assegura a realização de mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, mas, conforme a autora do projeto, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), na presença de tecido mamário denso, o exame não se mostra adequado, nem suficiente para o diagnóstico do câncer de mama. A mamografia é um tipo específico de radiografia. Já a ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência que proporcionam imagens mais detalhadas da estrutura interna dos órgãos. Na Câmara, o projeto foi relatado pela deputada Daniela do Waguinho (MDB-RJ), que apresentou parecer favorável. O texto foi aprovado pelo Plenário da Casa em fevereiro. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Os preços do petróleo caíam fortemente nesta quinta-feira (12), após as restrições a viagens impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma tentativa de parar a disseminação do coronavírus após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia. A queda nos preços também é influenciada por uma inundação de oferta barata no mercado após a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem afirmado que elevarão a produção em meio a uma disputa com a Rússia. Às 10h12 (horário de Brasília), o petróleo Brent recuava 2,37 dólar, ou 6,62%, a US$ 33,42 por barril e petróleo dos Estados Unidos caía 2,17 dólar, ou 6,58%, a US$ 30,81 por barril. O que explica o tombo do preço do petróleo e quais os seus efeitos Evolução do preço do petróleoValor médio do barril de Brent, em US$68,9968,9966,4566,4576,6576,6574,4474,4480,4780,4765,1765,1756,4656,4664,1364,1371,271,263,363,3646462,3362,3365,965,955,755,745,2745,2737,2237,22jan/18mar/18mai/18jul/18set/18nov/18jan19mar/19mai/19jul/19set/19nov/19jan/2006/03/2010/03/20020406080100Fonte: Tendências Consultoria e Reuters Arábia Saudita, Rússia e EUA comandam a geopolítica do petróleo “Se a guerra por participação no mercado não for parada, os estoques globais de petróleo ficarão cheios e os preços do Brent vão de novo ser negociados na casa dos US$ 20 até o final do ano”, avaliou o chefe de estratégia em energia da BCA Research, Robert Ryan. Os dois contratos de referência do petróleo caíram cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro. Eles tiveram a maior queda percentual diária desde 1991, com a Guerra do Golfo, na segunda-feira, após a Arábia Saudita ter iniciado a guerra de preços. O movimento surpreendente de Trump de restringir voos provavelmente significará uma queda maior na demanda por combustível de aviação e outros, em um mercado de petróleo já bastante impactado, embora ainda seja difícil estimar os efeitos da medida. Fonte: G1
A produção industrial teve alta, na passagem de dezembro para janeiro, em 13 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quinta-feira (12). Foi o crescimento mais disseminado desde junho de 2018, após a greve dos caminhoneiros que paralisou o setor. O principal destaque no mês foi São Paulo, maior parque industrial do país e que funciona como um espelho do setor nacional. Lá, a indústria registrou avanço de 2,3%, puxando a alta do indicador nacional. Segundo o analista responsável pela pesquisa, Bernardo Almeida, boa parte deste resultado é explicado pela base de comparação baixa. “A indústria paulista vem de dois meses negativos, em que acumulou queda de 3,7%. O resultado de janeiro foi o mais alto desde agosto de 2019 (3,2%). Essa alta foi impulsionada pelos setores de veículos automotores, máquinas e equipamentos e metalurgia”, disse. Na média geral do país, a indústria avançou 0,9% em janeiro após dois meses seguidos de queda. Foi o melhor resultado para o primeiro mês do ano desde 2017, mas o setor ainda acumula queda de 1% em 12 meses. O Rio de Janeiro foi responsável pela segunda maior influência positiva sobre o indicador nacional, segundo o IBGE. A produção fluminense teve alta de 3,9%, influenciada pelos setores de veículos e derivados de petróleo. Segundo Almeida, foi o maior resultado do estado desde julho do ano passado e permitiu eliminar o recuo de 3,9% registrado em dezembro. Gráfico mostra a produção industrial em janeiro, por regiões — Foto: Infografia/G1 Outro destaque foi a produção da Bahia, que registrou crescimento de 10,3% no mês e foi o terceiro impacto positivo na média nacional. Puxada pelos setores de produtos químicos, veículos automotores e derivados do petróleo, a produção baiana teve o melhor resultado desde junho de 2018, quando cresceu 16,3%. Também registraram crescimento da produção em janeiro Pernambuco (8,7%), na Região Nordeste (3,2%), Rio Grande do Sul (2,7%), Espírito Santo (2,5%), Minas Gerais (1,9%), Paraná (1,7%), Ceará (1,5%), Goiás (1,3%), Amazonas (1,2%) e Santa Catarina (0,8%). De acordo com o levantamento, somente Pará e Mato Grosso registraram queda na produção industrial em janeiro, respectivamente de -4,2% e -2,3%. O IBGE destacou que a queda da indústria paraense foi a mais intensa desde setembro do ano passado e foi puxada pelo setor extrativo. Já a mato-grossense foi a segunda queda seguida, acumulando 7,2% de perdas no período. Comparação anual Já na comparação com janeiro de 2019, sete das 15 regiões pesquisadas apresentaram redução da produção, o que refletiu na queda de 0,9% da indústria nacional nesta base de comparação. “Isso ainda é reflexo do estouro da barragem de Brumadinho, que derrubou a produção de minério de ferro, ferronióbio e produtos siderúrgicos. A indústria mineira caiu 14,2% e impactou o Espírito Santo (-20,9%). O setor extrativo do Pará também recuou 6,6%”, destacou o analista da pesquisa Bernardo Almeida. Além de Minas Gerais e Espírito Santo, também tiveram queda Pará (-6,6%), Mato Grosso (-5,7%), Goiás (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,6%) e …
O dólar opera em forte disparada nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez na história, em mais um dia de turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias. Às 9h51, a moeda norte-americana subia 4,86%, a R$ 4,9510. Na abertura, chegou a saltar mais de 6%. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Veja mais cotações. Com o salto desta quinta, o avanço no ano passa de 23%. A disparada acontece mesmo após uma atuação mais forte do Banco Central no mercado de câmbio com uma oferta de até US$ 2,5 bilhões em moeda à vista, cancelando o anúncio inicial de venda de até 1,5 bilhão feito no dia anterior. A intensidade de alta do dólar nesta quinta, entretanto, diminuiu após o BC anunciar um leilão adicional de dólar em moeda à vista de até US$ 1,25 bilhão. Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chegou a 17,75%. Pesava também no mercado de câmbio nesta quinta a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano. Em razão do impacto orçamentário da medida, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado fiscal brasileiro, o que aumenta as incertezas sobre as relações entre Executivo e Legislativo, e sobre o ritmo de recuperação da economia brasileira. Cena externa Os mercados globais reagiam nesta quinta à decisão do presidente americano, Donald Trump, que suspendeu por 30 dias viagens de estrangeiros procedentes de Europa aos Estados Unidos, numa tentativa de travar a rápida propagação do coronavírus. Trump anunciou outras medidas para sustentar as empresas norte-americanas e promover o crescimento, mas alguns investidores não se mostraram convencidos de que a economia global pode se recuperar rapidamente conforme crescem as preocupações de que o número de infecções pode aumentar rapidamente em todo o mundo. Pelo contrário, as restrições impostas elevou o pânico nos mercados globais em pânico conforme as medidas de prevenção contra a doença interrompem as cadeias de suprimento globais, elevando os riscos de uma recessão global. Na Europa, as principais bolsas tinham queda ao redor de 6%. Já os preços do petróleo subiam mais de 5% e acumulavam queda de cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro. BC eleva valor de leilão de dólar à vista O Banco Central (BC) realiza nesta quinta um novo leilão de dólares em moeda à vista. O lote ofertado será de até US$ 2,5 bilhão e não mais de US$ 1,5 bilhão como anunciado na véspera. …
As grandes camadas de gelo da Terra, a Groenlândia e a Antártida, estão derretendo seis vezes mais rápido do que na década de 1990, como resultado do aquecimento global. Segundo cientistas, essa perda de gelo acompanha o pior cenário de aquecimento climático estabelecido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Entre 1992 e 2017, a Groenlândia e a Antártida perderam 6,4 mil milhões de toneladas de gelo, o que foi suficiente para elevar em 17,8 milímetros (mm) o nível do mar. Sem a diminuição nas emissões de carbono, pode ocorrer um aumento do nível do mar que deixará 400 milhões de pessoas expostas a inundações costeiras a cada ano, até o fim do século.“Essa não é uma boa notícia”, afirmou o professor Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Acrescentou que “hoje, os mantos de gelo contribuem com cerca de um terço de toda a elevação do nível do mar, enquanto na década de 90 a sua contribuição era realmente muito pequena, com cerca de 5%. Isso tem implicações importantes para o futuro, nas inundações e nas erosões costeiras”. O aumento do nível do mar é um dos impactos mais prejudiciais, a longo prazo, da crise climática. Em 2010, a perda média anual de gelo na Groenlândia e na Antártida foi de 475 mil milhões de toneladas, seis vezes maior do que os 81 mil milhões de toneladas perdidas por ano nos anos 90. Entre 1992 e 2017, no total, as duas calotas polares perderam 6,4 toneladas de gelo, sendo a Groenlândia a responsável por 60% desse valor. A previsão mais recente do IPCC indicou que o aumento médio do nível do mar em 2100 será de 53cm. Contudo, a nova análise demonstrou que, se as tendências atuais continuarem, os oceanos vão subir 17cm adicionais. “Cada centímetro de aumento do nível do mar leva a inundações e à erosão costeira, interrompendo a vida das pessoas em todo o planeta”, disse o professor, acrescentando que os “17cm extras significariam que o número de expostos a inundações costeiras, a cada ano, iria aumentar de 360 para 400 milhões”. “Sinal claro do aquecimento global” Erik Ivins, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa,a agência espacial norte-americana, na Califórnia, que fez a avaliação com Shepherd, disse que “o gelo perdido é um sinal claro do aquecimento global”. “As medições por satélite fornecem evidências, à primeira vista, bastante irrefutáveis”. A análise foi feita por uma equipe de 89 cientistas de 50 organizações internacionais, que juntaram e compararam os resultados de 26 pesquisas sobre gelo. O estudo incluiu dados de 11 missões de satélite que investigaram o volume variável, a velocidade do fluxo e a massa das camadas de gelo. De acordo com esses cientistas, “cerca de um terço do aumento total do nível do mar deve-se à perda de gelo da Groenlândia e da Antártida”. Pouco menos da metade vem da expansão térmica da água quente do oceano e um quinto de outras calotas menores. Shepherd observou que as calotas de gelo …
O Ministério da Saúde publicou na noite de ontem, dois editais de chamamento público para a contratação de médicos, no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil com foco em ações do plano de contingência nacional para infecção humana pelo novo coronavírus.Os editais estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União. A possibilidade de contratação de mais médicos pelo programa já havia sido anunciada pelo governo. Entraves burocráticos impediram que o chamamento fosse feito pelo Médicos pelo Brasil, lançado no ano passado pelo governo Jair Bolsonaro, por isso foi feito pelo Mais Médicos. Um dos editais é para chamamento público de médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil para adesão ao Projeto Mais Médicos pelo período de um ano. O outro edital visa a renovação da adesão ao projeto pelos médicos interessados também pelo período de mais um ano. O chamamento atende aos municípios e Distrito Federal de todos os perfis, ou seja, beneficia também cidades grandes, onde o ministério da Saúde acredita que a incidência de novos casos de coronavírus deve ser maior. O governo prevê inclusive a contratação de médicos cubanos que seguem no Brasil. Procurado, o Ministério da Saúde não informou quantas vagas serão disponibilizadas. As inscrições poderão ser feitas apenas pela internet através do Sistema de Gerenciamento de Programas, acessível no site do Mais Médicos. Somente poderão acessar os médicos que possuam inscrição junto ao Conselho Regional de Medicina no Brasil. Fonte: Magno Martins
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) detectaram um aumento de até 570% nos níveis de compostos químicos potencialmente cancerígenos, em Rio Formoso, no Litoral Sul do estado, um dos municípios afetados pelo desastre ambiental do derramamento de óleo em praias do Brasil. O aumento leva em conta uma comparação entre amostras de solo recolhidas em 2014 e em outubro de 2019, quando surgiram as manchas. A pesquisa faz parte do Projeto Ecológico de Longa Duração Tamandaré, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que analisa ecossistemas e a biodiversidade. De acordo com a professora de oceanografia Eliete Zanard Lamardo, no início do estudo, amostras de lama foram recolhidas na Praia da Pedra. Nelas, havia uma concentração média de 43 nanogramas de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) por grama. Esses níveis, depois do desastre, tiveram aumento considerável, segundo ela. “Encontramos uma média de 142 nanogramas por grama, na areia, no ponto de maré mais alta. É um aumento de 230% em comparação com a amostra de 2014. Em um dos casos, chegamos a registrar uma amostra com 290 nanogramas de HPAs por grama, que é 570% maior do que a média de 2014. São dinâmicas diferentes, porque analisamos primeiro lama e, depois, areia, que não costuma reter substâncias tanto quanto a lama. Ainda assim, o aumento foi grande”, afirmou a pesquisadora. Os HPAs são compostos orgânicos que, se encontrados em níveis alarmantes, podem causar problemas que vão desde câncer a mutações genéticas e alterações no sistema endócrino. Segundo a pesquisadora, os níveis dos hidrocarbonetos já eram investigados por questões estratégicas. “Os HPAs geralmente são encontrados quando há combustão ou, mais comumente, contato com óleo. Escolhemos Rio Formoso por ser uma região turística e, com ferramentas de detecção, vimos que, em 2014, a contaminação ocorria por causa da queima de cana-de-açúcar. Mas, agora, a quantidade que observamos é bem mais alta”, explicou. Rio Formoso, apesar de não constar na lista do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de cidades atingidas pelo derramamento de óleo, está na relação de localidades afetadas. A primeira, no entanto, é o critério para o recebimento do auxílio do governo federal, concedido a pescadores afetados pelo desastre (veja vídeo abaixo). 00:00/02:53 Governo confirma que pescadores afetados por óleo nas praias receberão auxílio Ainda segundo Eliete Zanard Lamardo, a pesquisa é uma forma de demonstrar que, apesar de não serem níveis alarmantes, o local foi afetado pela crise ambiental. “Não temos como saber, tão cedo, os efeitos da exposição aos HPAs, porque isso muda de organismo para organismo. Os peixes, por exemplo, podem estar tirando de letra algo que os caranguejos, não. Antes, tínhamos um índice baixo de contaminação. Agora, temos algo que varia entre baixa e moderada contaminação”, declarou. Questionado pelo G1 sobre os motivos que deixaram Rio Formoso fora da lista de municípios afetados pelo desastre, o instituto informou que “a localidade de Rio Formoso teve avistamento no dia 15 de outubro de 2019 e apresentou status ‘óleo não observado’. Desse modo, significa que a …
O crescente número dos casos de coronavírus fez a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar, na tarde dessa quarta-feira (11), pandemia global. O número de pacientes e mortos, segundo a OMS, deve aumentar nos próximos dias, em todo globo. A pandemia, no entanto, não altera as orientações aos governos nacionais. No Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que nada mudará nas notificações e tratamento dos suspeitos e confirmados. A pandemia diz respeito ao momento em que uma doença já está espalhou por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Já são mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes. Petrolina não tem nenhum caso suspeito, enquanto Juazeiro tem uma paciente em investigação. Fonte: Waldiney Passos
Uma análise do Instituto Pensi, centro de pesquisa clínica em pediatria do Hospital Infantil Sabará, aponta que, a partir do momento em que o Brasil tiver 50 casos confirmados de coronavírus, o país poderá chegar a mais de 4 mil casos em 15 dias e cerca de 30 mil casos em 21 dias. O país passou dos 50 casos confirmados nesta quarta (11), segundo o Ministério da Saúde, e chegou aos 69. Além disso, considerando a quantidade de casos graves e críticos na China e os períodos de internação desses casos (7 e 14 dias, respectivamente), o Brasil poderá precisar de cerca de 2.100 leitos hospitalares, dos quais cerca de 525 em UTI (unidades de Terapia Intensiva) apenas nos primeiros 21 dias, após o 50º caso. A análise mostra que, a partir de 50 casos, Coreia do Sul, Irã e Itália tiveram evoluções surpreendentemente semelhantes. Além disso, países como França, Alemanha e Espanha parecem mostrar evolução semelhante à tríade Coreia do Sul, Itália e Irã. Leia também:Sobe para 69 o número de casos do novo coronavírus no BrasilAtor Tom Hanks diz que está com coronavírus “O grande desafio é a velocidade com que o novo coronavirus-19 se espalha e gera pacientes graves”, diz a análise. Isso leva os sistemas de saúde a receber uma demanda muito acima de sua capacidade de atendê-la adequadamente. A partir do número inicial de infectados, o incremento diário do modelo é de cerca de 37% de novos infectados. Crescer o contingente de doentes a essa taxa equivale a quase decuplicar o montante a cada semana. O documento técnico foi elaborado para contribuir para a análise e a ponderação de medidas e ações apropriadas no enfrentamento das consequências de um possível aumento significativo de casos no Brasil nas próximas semanas. Em pouco mais de dois meses de evolução, o novo coronavírus infectou mais de 100 mil pessoas em todos os continentes, matou cerca de 4.000 e mostra franca e vigorosa expansão fora da China. Segundo o documento, o cenário e os riscos atuais exigem respostas rápidas e coordenada dos sistemas público e privado de saúde por meio de processos que suportam cooperação mútua. Yussif Ali Mere Junior, presidente da Fehoesp (federação dos hospitais, clínica e laboratórios do estado de São Paulo), diz que não é possível dizer que a rede hospitalar está preparada para um aumento rápido de internações. “Se vier na mesma intensidade da China ou da Itália, será muito complicado.” No entanto, ele afirma que na rede privada há uma ociosidade de 30% de leitos que poderá ser usada para suprir as necessidades emergenciais. A sobra é resultado da crise econômica e do desemprego que levaram mais de 3 milhões de pessoas a perder seus planos de saúde. Mas a grande preocupação, segundo ele, é com a oferta de leitos de isolamento em UTIs. Os hospitais paulistas só dispõem de 40 deles, segundo ele. Na sua opinião, o caminho será o estado reservar alguns hospitais exclusivamente para o atendimento das vítimas graves do coronavírus, medida …
A Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (12) prêmio estimado em R$ 4,5 milhões. É o segundo sorteio da Mega Semana da Mulher. No primeiro sorteio, realizado na terça-feira (10), nenhuma aposta acertou as seis dezenas. Na ocasião, 33 apostas acertaram cinco números e vão receber um prêmio de R$ 31,9 mil cada. Outros 1.575 apostadores acertaram a quadra, garantindo prêmio individual de R$ 956,20. De acordo com a Caixa, o valor acumulado de R$ 4,5 milhões, caso investido na poupança, renderia uma renda mensal de mais de R$ 11 mil. O sorteio de hoje será realizado, a partir das 20h (horário de Brasília, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público, que pode acompanhar também pelas redes sociais: no Facebook e canal Caixa no Youtube. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Fonte Agência Brasil
Mesmo com a previsão de reabrir parcialmente o Museu Nacional para as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022, a reforma completa do palácio imperial Paço de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, destruído por um incêndio no dia 2 de setembro de 2018, só deve ser concluída em 2025. A previsão está no cronograma da nova estrutura de governança do museu, apresentado hoje (11) durante o seminário Planejamento dos espaços de guarda de coleções em museus: Sustentabilidade, Conservação e Segurança, coordenado pelo Museu Nacional-UFRJ, com apoio do British Council e parceria com Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ). Segundo a coordenadora do projeto Museu Nacional Vive, a arquiteta Lucia Bastos, a expectativa é entregar em 2022 toda a restauração das fachadas, da cobertura e dos jardins. “O projeto vai ser concluído em setembro de 2021, a gente inicia as obras internas em fevereiro e termina a fachada e cobertura do bloco 1 e dos outros blocos em julho. Nossa expectativa de entrega para o bicentenário, o que é tecnicamente viável, é terminar a restauração das fachadas de todos os blocos, a construção da nova cobertura, o jardim frontal e o jardim das princesas. Eu acho que isso já é uma grande entrega para o grande público, para os usuários da Quinta e para a comunidade”. Cronograma Pelo cronograma, está previsto para março de 2020 a conclusão do projeto da cobertura e fachada do bloco 1 do palácio e em abril começa a recuperação dos bens integrados do mesmo bloco. Em maio finaliza-se o resgate nos escombros do incêndio e começam a ser feitos os projetos de arquitetura, para em julho começarem as obras na fachada e na cobertura. Para 2021, em janeiro começam as obras nas fachadas e cobertura dos blocos 2, 3 e 4, em março a área acadêmica será transferida para o novo Campus das Cavalariças, que já estão em obras. Em abril termina a reforma da biblioteca do horto, em julho começam as obras nos jardins do palácio e em setembro terminam de ser feitos os projetos de arquitetura. Em fevereiro de 2022 começam as obras na parte interna do paço e no anexo, em março terminam as obras da fachada e cobertura do bloco 1, em maio começa a produção da museografia, em julho terminam as obras da fachada e cobertura nos blocos 2, 3 e 4 e em agosto serão finalizadas as obras dos jardins. Para 2023 estão previstas as obras no interior do paço e no anexo, com término em 2024, quando também será iniciada a museografia e a montagem da exposição, a ser finalizada em maio de 2025. “A gente entende que esse trabalho tem que ser muito integrado, porque na concepção de um museu você trabalha com o tripé da arquitetura, a museografia e o conteúdo. Não dá para isso ser descolado, então a gente está junto no cronograma, está tudo amarrado. Esse é o grande desafio, a gente tem …
Na reunião ordinária, realizada hoje (11), a Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa deliberou sobre três projetos de lei, além da prestação de contas do governador do Estado de Pernambuco, referentes aos exercícios 2014, 2015 e 2016. Relator das matérias, o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) apresentou pareceres que foram aprovados por unanimidade pelo colegiado. Os períodos compreendem o último ano dos governos Eduardo Campos e João Lyra, bem como o primeiro biênio do atual gestor, Paulo Câmara (PSB). Antes da apreciação na Assembleia Legislativa, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado apresentou relatório parcial de cada exercício, votado em plenário da Corte de Contas e aprovado também por unanimidade. Em 2014, o TCE-PE inaugurou o formato eletrônico de análise das prestações de contas. Para o relator, o deputado Lucas Ramos (PSB), foram objetos de análise das contas do governo os Balanços Gerais do Estado, que retratam a movimentação contábil, orçamentária, financeira e patrimonial, e os relatórios sobre a execução do orçamento e a situação da administração financeira do estado, demonstrativos exigidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Serviram de fundamento técnico para apresentação do parecer aos Relatórios de Análise da Prestação de Contas do Governador e defesas prévias. “Observados os limites de despesas com pessoal em todos os quadrimestres dos exercícios, como também os limites de endividamento, realização de operações de crédito, pagamento da dívida e concessões de garantias, não há que se falar em irregularidade das contas apresentadas, em virtude dos princípios da proporcionalidade, da razoabilidade e da segurança jurídica, o parecer é pela aprovação”, disse o relator em seu voto. Sobre os dados apresentados nos relatórios, o deputado estadual Tony Gel (MDB) ressaltou a responsabilidade do chefe do Executivo ao garantir equilíbrio financeiro do estado. “É de grande importância destacar o trabalho realizado pelo governador Paulo Câmara (PSB), que nos momentos de crise que o país passou, respeitou e cumpriu todas as obrigações fiscais, mantendo o Estado em condições plenas de funcionamento”, afirmou. Após as leituras dos votos do relator, o presidente em exercício, deputado Antonio Coelho (DEM), colocou os pareceres em votação, que foram aprovados por todos os parlamentares presentes na reunião: o líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB), Henrique Queiroz Filho (PL), José Queiroz (PDT), João Paulo (PC do B), Sivaldo Albino (PSB) e Tony Gel (MDB). O deputado José Queiroz (PDT) destacou a aprovação unânime do colegiado. “A validação dos relatórios, que foram aprovadas por todos os pares nesta reunião, é uma mostra da competência do nosso governador Paulo Câmara (PSB), que manteve Pernambuco bem gerenciado, com uma administração responsável e habilmente conduzida”, afirmou o parlamentar. Fonte: Edenevaldo Alves