Autoridades chinesas informam que até o momento, 132 pessoas morreram em decorrência do surto de coronavírus. O número de infecções confirmadas já chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A situação parece estar piorando cada vez mais no epicentro do surto, a cidade de Wuhan, que foi isolada. Autoridades da região dizem que hospitais estão lotados, com milhares de pacientes. Cientistas estão correndo contra o tempo para encontrar um medicamento. Autoridades sanitárias em Pequim planejam tratar pacientes com dois remédios utilizados no combate à aids. Médicos chineses afirmam, em uma publicação britânica, que esses medicamentos tiveram sucesso no combate a outro coronavírus, a Sars, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave. Especialistas da área de saúde alertam que crianças também estão suscetíveis à contaminação. A declaração surge após rumores que se espalharam na internet de que pessoas mais jovens poderiam não ser vulneráveis. Casos já foram confirmados entre crianças e um bebê de nove meses. Mais de 80 casos, em 17 países e territórios, já foram confirmados. Possíveis contágios entre pessoas foram detectados no Vietnã, em Taiwan, no Japão e na Alemanha. Combate ao coronavírus O presidente chinês, Xi Jinping, confirmou que seu país vai trabalhar ao lado da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a disseminação da nova variante do coronavírus. Nessa terça-feira (28), Xi Jinping se reuniu com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Pequim. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China, o presidente disse que seu país está lutando contra a propagação do novo coronavírus e que está confiante sobre a capacidade de superar a infecção. Ele também teria dito que a China irá garantir transparência com relação às informações divulgadas nacional e internacionalmente. Tedros manifestou apoio às medidas tomadas pelo governo chinês. Afirmou que a OMS está pronta para fornecer o apoio que Pequim precisar. Ao fim da reunião de emergência realizada na última quinta-feira (23), a OMS concluiu que, no momento, o vírus não constitui “emergência de saúde pública de preocupação internacional”. No entanto, a organização declarou que pretende convocar nova reunião para avaliar a situação. Fonte: EBC
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou o seu plano de paz para o Oriente Médio. “É o acordo do século”, disse. Entretanto, palestinos já se posicionaram fortemente contra o plano, declarando que ele reflete o posicionamento pró-Israel de Trump. O plano, que foi apresentado nessa terça-feira (28), propõe a criação de um estado da Palestina que coexista com Israel. O acordo visa a pôr fim a décadas de conflito entre israelenses e palestinos. De acordo com o plano, Israel teria controle sobre a totalidade de Jerusalém como sua capital. O plano também propõe a criação de uma capital da Palestina na periferia a leste de Jerusalém, do lado de fora de um muro construído por Israel. A proposta de Trump reconhece a maior parte dos assentamentos israelenses na Cisjordânia como parte do território de Israel. O presidente fez discurso durante cerimônia realizada na Casa Branca, que contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Trump afirmou que vê uma oportunidade vantajosa para as duas partes. Netanyahu disse a Trump que “o acordo é a oportunidade do século”, acrescentando que Israel não irá deixá-lo passar. O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, rejeitou fortemente a proposta. Disse que Jerusalém não está à venda, descrevendo o acordo como uma conspiração que não será aceita. Fonte: AB
Autoridades chinesas informam que até o momento, 132 pessoas morreram em decorrência do surto de coronavírus. O número de infecções confirmadas já chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A situação parece estar piorando cada vez mais no epicentro do surto, a cidade de Wuhan, que foi isolada. Autoridades da região dizem que hospitais estão lotados, com milhares de pacientes. Cientistas estão correndo contra o tempo para encontrar um medicamento. Autoridades sanitárias em Pequim planejam tratar pacientes com dois remédios utilizados no combate à aids. Médicos chineses afirmam, em uma publicação britânica, que esses medicamentos tiveram sucesso no combate a outro coronavírus, a Sars, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave. Especialistas da área de saúde alertam que crianças também estão suscetíveis à contaminação. A declaração surge após rumores que se espalharam na internet de que pessoas mais jovens poderiam não ser vulneráveis. Casos já foram confirmados entre crianças e um bebê de nove meses. Mais de 80 casos, em 17 países e territórios, já foram confirmados. Possíveis contágios entre pessoas foram detectados no Vietnã, em Taiwan, no Japão e na Alemanha. Combate ao coronavírus O presidente chinês, Xi Jinping, confirmou que seu país vai trabalhar ao lado da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a disseminação da nova variante do coronavírus. Nessa terça-feira (28), Xi Jinping se reuniu com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Pequim. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China, o presidente disse que seu país está lutando contra a propagação do novo coronavírus e que está confiante sobre a capacidade de superar a infecção. Ele também teria dito que a China irá garantir transparência com relação às informações divulgadas nacional e internacionalmente. Tedros manifestou apoio às medidas tomadas pelo governo chinês. Afirmou que a OMS está pronta para fornecer o apoio que Pequim precisar. Ao fim da reunião de emergência realizada na última quinta-feira (23), a OMS concluiu que, no momento, o vírus não constitui “emergência de saúde pública de preocupação internacional”. No entanto, a organização declarou que pretende convocar nova reunião para avaliar a situação. Fonte: AB
A primeira ação da campanha acontece nesta quarta (29), data que marca o Dia Nacional da Visibilidade Trans, percorrendo as unidades da Agência do Trabalho da Região Metropolitana do Recife (RMR)Para marcar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, lembrado nesta quarta-feira (29), o Governo de Pernambuco inicia a campanha Do Seu Jeito, que vai percorrer instituições públicas e privadas, além de espaços de lazer e turismo, conscientizando a população sobre o respeito à identidade de gênero e à cidadania das pessoas transexuais, além de reafirmar o direito ao nome social. A ação, que vai se estender por todo o ano, começa as atividades visitando as 29 Agências do Trabalho de Pernambuco, numa parceria com a Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação. Para o primeiro dia, as equipes técnicas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) vão até as unidades localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). A atividade começa às 6h30, na unidade da Boa Vista.A ação, que segue até o meio dia, vai orientar os servidores das unidades e adesivar em murais e nos banheiros etiquetas pontuando informações sobre a importância do respeito à população trans e sobre o direito ao nome social.De acordo com o secretário estadual da SDSCJ, Sileno Guedes, a ação vai gerar reflexão sobre a importância de dar visibilidade e reconhecer as pessoas transsexuais enquanto cidadãs. “A campanha tem como foco conscientizar a sociedade, mas nosso objetivo principal é ressaltar a importância de todas as instituições, sejam elas públicas ou privadas, investirem na inserção educacional, formação profissional e promoção da cidadania das pessoas trans, um público que muitas vezes é posto em situação de vulnerabilidade social pela discriminação familiar e social”, destaca o gestor. A secretaria executiva de Segmentos Sociais, da SDSCJ, Laura Gomes, explica que a campanha iniciará nas Agências do Trabalho justamente para que haja a compreensão de que é preciso discutir e solucionar a falta de diversidade no mercado de trabalho. “É necessário que haja urgentemente uma reparação dos déficits educacionais e uma maior inserção profissional da comunidade LGBTQI+ como todo. As equipes de trabalho ainda são pouco diversas e precisamos esclarecer a importância social que é investir na pluralidade, e por isso iniciamos a campanha nas Agências do Trabalho, para reiterar a importância de dar oportunidade e incluir essas pessoas no universo corporativo”, afirma.Contratada no ano passado como primeira travesti da Rede Boticário em Pernambuco, Dandhara Lúcia de Souza, 26 anos, fala sobre a importância de ser chamada pelo nome social, de ser reconhecida profissionalmente. “Estou completamente realizada, conquistei tudo por meu mérito porque fui atrás. Estou numa empresa multinacional e é muito bom ser reconhecida como a Dandhara, é uma honra. Eu lutei muito para conseguir. Numa desisti de nada, numa desanimei diante do preconceito que a gente vive na sociedade, diante dos ‘nãos’ que a gente enfrenta quando vai procurar emprego. Não é um ‘não’ comum (que uma trans recebe). É aquele “não” com um olhar estranho, o “não” na forma de receber você mal só por …
O Ministério da Educação (MEC) liberou há pouco o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que estava com divulgação suspensa por ordem judicial . As informações foram liberadas depois de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde de hoje (28). Neste semestre, são 237.128 vagas em 128 instituições de ensino superior públicas de todo o país. Segundo a pasta, mais de 3,4 milhões de inscrições foram realizadas este ano. Quem não for contemplado agora, poderá participar da lista de espera da segunda chamada, entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro. O ministério informou também que estarão abertas hoje à noite as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). No cronograma inicial, o término para concorrer às bolsas seria na próxima sexta-feira (31). O MEC decidiu prorrogar o prazo por mais um dia, sábado,1º de fevereiro, para que os candidatos tenham tempo suficiente de se inscreverem. Por meio de nota, a pasta acrescentou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permanece com o cronograma atual, com inscrições de 5 a 12 de fevereiro. Fonte: AB
Os correntistas da Caixa Econômica Federal que vivem em municípios afetados pelas enchentes em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro receberão ajuda do banco. Entre as medidas de apoio, estão mais prazo para o pagamento de contratos, aumento das carências (período antes do pagamento da primeira parcela), atendimento ampliado em agências e isenção da cesta de serviços. Os clientes moradores das áreas atingidas deixarão de pagar a cesta de serviços do banco por três meses. Eles também terão direito a pausa especial de até 60 dias no pagamento das parcelas do crédito pessoal, do penhor e do crédito direto ao consumidor. Para os novos contratos, as prestações terão carência de dois meses. As operações de crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) poderão ser recontratadas sem a geração da parcela do mês. O banco também anunciou medidas de ajuda para os mutuários com financiamento habitacional. A Caixa oferecerá pausa estendida de até 90 dias no pagamento das parcelas, apoio para elaboração do trabalho social e engenharia e suporte para acionamento do seguro habitacional e pedidos de indenização. Os clientes inadimplentes poderão renegociar a incorporação das prestações no saldo devedor. Para empresas das áreas afetadas, o banco concederá pausa de até 90 dias no pagamento das parcelas. A Caixa também oferecerá também a contratação de operações com recursos do Programa de Integração Social (PIS) com juros de 0,83% ao mês mais taxa referencial (TR) com isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As linhas de capital de giro terão juros de 1,19% ao mês, com prazo de até 36 meses. O crédito para a aquisição de máquinas e equipamentos terão carência de seis meses, com taxa de 1,1% ao mês. Caminhões-agência serão deslocados para algumas cidades para atendimento aos clientes – Arquivo/Agência Brasil Quanto ao atendimento, a Caixa anunciou a extensão do horário de funcionamento das agências nas localidades atingidas pelas enchentes nos três estados. O banco também deslocará caminhões-agência para algumas cidades. Os empregados serão remanejados com base na demanda por atendimento em cada localidade, conforme a necessidade. Fonte: EBC
O novo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgado hoje (28) afirma que a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres devem ser a base do novo modelo de desenvolvimento para a região. O informe será apresentado na XIV Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe, que acontece em Santiago do Chile. “As desigualdades de gênero são um obstáculo ao desenvolvimento sustentável, e as mudanças no cenário enfrentado pela região são uma manifestação da urgência de avançar decisivamente em direção a estilos de desenvolvimento que contemplem a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres, bem como a garantia dos direitos de todas as pessoas, sem exceção”, destaca o infome, intitulado “A autonomia das mulheres na mudança de cenários econômicos”. De acordo com o estudo, a América Latina e o Caribe estão crescendo menos, enquanto as desigualdades e a pobreza aumentam. A Cepal defende que, levando em consideração os desafios das transformações tecnológicas, demográficas e climáticas, os governos devem acelerar o cumprimento dos compromissos assumidos para alcançar a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres na região. Tecnologia A automação do trabalho, por exemplo, com máquinas substituindo o trabalho de pessoas, trará mudanças na organização do trabalho remunerado. Estima-se que 50,1% das mulheres da região desempenhem trabalhos ou serviços não qualificados, ocupações com alta probabilidade de automação. “São menores as possibilidades para as pessoas que ainda encontram dificuldades no acesso a serviços tecnológicos ou para os setores da população em que persistem problemas de conectividade. Deve-se enfatizar que isso ameaçaria especialmente as pessoas que estão na pobreza, entre as quais há maior concentração de mulheres, assim como a população rural ou indígena, grupos ainda com deficiências no acesso a serviços tecnológicos ou que enfrentam problemas de conectividade e até dificuldades no acesso à eletricidade. O desafio para os estados é impedir que o emprego seja ainda mais polarizado e as disparidades socioeconômicas e de gênero aumentem à medida que gera novas ‘elites digitais’, bem como um grupo de ‘excluídos digitais’”, afirma o relatório. Ainda em relação às tecnologias, o relatório traz um capítulo dedicado à reflexão da violência nos meios digitais. Apesar de não existirem muitos estudos nessa área, estima-se que, no mundo, cerca de 73% das mulheres já se sentiram expostas ou experimentaram algum tipo de violência online. Ao referir-se à situação brasileira, o texto diz que “no Brasil, uma pesquisa sobre violência contra mulheres realizada em 2019 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que 27,4% das brasileiras com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Entre elas, quase uma em cada dez (8,2%) relatou que o episódio mais grave ocorreu pela internet. Os dados são significativamente superiores aos registrados na pesquisa realizada em 2017, quando apenas 1,2% das mulheres afirmou que sofreu algum tipo de violência na internet”. O informe reconhece que houve avanços na implementação de políticas públicas nas três dimensões da autonomia das mulheres: física, econômica e tomada de decisão. …
Depois de encerrar 2019 próxima de R$ 4,3 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim de 2020 entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões. Os números foram divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2020. De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública para este ano, o governo criou um espaço para aumentar a fatia de títulos corrigidos por taxas flutuantes como a Selic (juros básicos da economia) e de papéis corrigidos pelo câmbio, caso a instabilidade no mercado financeiro se intensifique. Nesse caso, cairia a parcela da dívida prefixada (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e vinculada à inflação. Segundo o documento, a fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 27% e 31% da DPF. Atualmente, a participação está em 31%. A parcela corrigida por índices de preços deverá ficar entre 23% e 27%. Hoje está em 26%. A parcela da DPF vinculada à taxa Selic (juros básicos da economia) deverá encerrar 2020 entre 40% e 44%, contra os 38,9% registrados atualmente. Já a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, deverá encerrar o ano entre 3% e 7%. O percentual atual está em 4,1%. Os números não levam em conta as operações de compra e venda de dólares no mercado futuro pelo Banco Central, que interferem no resultado. Em 2019, a DPF registrou o aumento de títulos corrigidos por taxas flutuantes, que subiram de 35,5% em dezembro de 2018 para 38,9% no mês passado. Segundo o Tesouro, a tendência é que a participação dos papéis vinculados à Selic diminua a partir de 2021 e continue a cair à medida que o resultado fiscal do governo melhore. Em tese, os títulos corrigidos por taxas flutuantes aumentam o risco da dívida pública, porque a Selic pressiona mais o endividamento do governo quando os juros básicos da economia sobem. No entanto, com a queda recorde dos juros básicos no ano passado, o aumento da participação desses papéis beneficiou o Tesouro porque ajudou a segurar o pagamento dos juros da dívida pública. Quando o Banco Central reajusta os juros básicos, a parte da dívida interna corrigida pela Selic aumenta imediatamente. A taxa de juros dos papéis prefixados é definida no momento da emissão e não varia ao longo do tempo. Dessa forma, o Tesouro sabe exatamente quanto pagará de juros daqui a vários anos, quando os papéis vencerem e os investidores tiverem de ser reembolsados. O Plano Anual de Financiamento também abriu uma margem para diminuir o prazo da DPF. No fim de 2019, o prazo médio ficou em 4 anos. O PAF estipulou que ficará entre 3,9 e 4,1 anos no fim de dezembro. O Tesouro divulga as estimativas em anos, não em meses. Já a parcela da dívida que vence nos próximos 12 meses encerrará 2020 entre 20% e 23%. Atualmente, está em 18,7%. Segundo o Tesouro, o governo tem dois mecanismos de segurança para …
O Ministério da Saúde confirmou hoje (28) o primeiro caso suspeito de coronavírus no país e elevou o nível de atenção para alerta de perigo iminente para a presença do vírus no país. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma estudante de 22 anos que esteve na China está internada, em Belo Horizonte, em observação. “O que muda é o grau de vigilância nessa fase. Aumenta a nossa vigilância de portos e aeroportos, triagem de pacientes, o uso de determinado equipamentos de proteção, mas o nosso foco principal nesta fase é a vigilância”, disse Mandetta, em entrevista coletiva para falar sobre as medidas tomadas pelo governo para evitar a entrada do vírus no país. “Nessa fase a gente tem um olhar com muito mais atenção para dentro do país, para identificar se o vírus está circulando em território nacional, e outro [olhar] muito presente em informações técnicas e científicas a respeito do comportamento do vírus”, disse Mandetta. Assista à entrevista coletiva concedida pelo ministro da saúde sobre coronavírus: Ministério da Saúde✔@minsaude O ministro @lhmandetta concede entrevista à imprensa sobre o novo #coronavírus. https://www.pscp.tv/w/cQAw5DEyOTA3Mzl8MXpxS1ZsUWJaRE1KQlpZj3jpdGkaUS5gcXk1ZmmpL6Urgslx9nofY7TXWX1s …Ministério Da Saúde @minsaudeO ministro @lhmandetta concede entrevista à imprensa sobre o novo #coronavírus.pscp.tv60710:38 – 28 de jan de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads335 pessoas estão falando sobre isso Suspeita de coronavírus A estudante brasileira esteve em viagem para a cidade de Wuhan no período de 29 de agosto de 2019 a 24 de janeiro deste ano. A paciente está em observação e, de acordo com o ministro, o estado dela é estável. Caso a infecção por coronavírus seja confirmada, o nível de alerta no país sobe para emergência de saúde pública nacional, quando há a possibilidade de o vírus já estar em circulação no país. “Ela está em isolamento, e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados. O nome, por motivos óbvios, não deve ser divulgado, por respeito à pessoa, a seus familiares e sua privacidade,” disse o ministro. Investigação De acordo com dados apresentados na coletiva do Comitê de Operações de Emergência do Ministério da Saúde, no período de 3 a 27 de janeiro foram analisados 7.063 rumores de pessoas com coronavírus, dos quais 127 exigiram a verificação mais detalhada. Dessa verificação, 10 casos se enquadraram inicialmente na definição de suspeitos. Desses, nove foram descartados, e o único caso tratado como suspeito é o da paciente internada em Belo Horizonte. O ministro informou ainda que, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter aumentado para alto o nível de alerta em relação ao cenário global do novo coronavírus, o governo vai passar a tratar como casos suspeitos os das pessoas que estiveram em toda a China, não apenas na província de Wuhan, nos últimos 14 dias e que apresentarem sintomas respiratórios suspeitos. Viagens para a China Durante a coletiva, o ministro da Saúde disse ainda que, após a Organização Mundia da Saúde (OMS) elevar de moderado para elevado o risco de contaminação pelo vírus, brasileiros só devem viajar para a China em caso …
Quase 132 anos após a abolição da escravatura no Brasil, situações análogas ao trabalho escravo ainda são registradas. Somente o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem hoje 1,7 mil procedimentos de investigação dessa prática e de aliciamento e tráfico de trabalhadores em andamento. Segundo dados do Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em 111 dos 267 estabelecimentos fiscalizados em 2019, houve a caracterização da existência dessa prática com 1.054 pessoas resgatadas em situações desse tipo. O levantamento apresentado hoje (28) aponta ainda que, no ano passado, o número de denúncias aumentou, totalizando 1.213 em todo o país, enquanto em 2018 foram 1.127. Casos de trabalho escravo O meio rural continua concentrando o maior número de registros, com 87% dos casos: produção de carvão vegetal (121); cultivo de café (106); criação de bovinos para corte (95); comércio varejista (79); cultivo de milho (67). O trabalho escravo urbano também fez 120 vítimas, a maior parte na confecção de roupas (35). Também houve registros na construção civil (18), em serviços domésticos (14), construção de rodovias (12) e serviços ambulantes (11). Minas Gerais foi o estado com mais fiscalizações (45 ações) e onde foram encontrados mais trabalhadores em condição análoga à de escravo (468). São Paulo e Pará tiveram 25 ações fiscais, cada, sendo que em São Paulo foram resgatados 91 trabalhadores e no Pará, 66. O maior flagrante em um único estabelecimento foi no Distrito Federal, onde 79 pessoas estavam trabalhando em condições degradantes para uma seita religiosa. Ainda segundo o balanço, outras operações de destaque ocorreram em Roraima, tendo em vista o grande número de imigrantes venezuelanos que têm atravessado a fronteira para o Brasil em situação de extrema vulnerabilidade. Em três operações realizadas no estado, 16 trabalhadores foram resgatados, sendo três venezuelanos; e 94 tiveram os contratos de trabalho formalizados durante as fiscalizações. Ministério Público do Trabalho promove o Encontro Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo: Reforço de Parcerias Contributivas – Marcelo Camargo/Agência Brasil Os dados foram apresentados durante o Encontro Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo: Reforço de Parcerias Contributivas, realizado hoje na Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília. Os trabalhadores resgatados receberam mais de R$ 4 milhões em verbas salariais e rescisórias e 915 contratos de trabalho foram regularizados. O levantamento mostra que entre, 2003 e 2018, cerca de 45 mil trabalhadores foram resgatados e libertados do trabalho análogo à escravidão no Brasil. Segundo dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo, isso significa uma média de pelo menos oito trabalhadores resgatados a cada dia. Nesse período, a maioria das vítimas era do sexo masculino e tinha entre 18 e 24 anos de idade. O perfil dos casos também comprova que o analfabetismo ou a baixa escolaridade tornam o indivíduo mais vulnerável a esse tipo de exploração: 31 % eram analfabetos e 39% não haviam concluído sequer o 5º ano. “A ausência do Estado que gera boa parte dessas situações de vulnerabilidade. Não por acaso são em municípios com baixo IDH [ índice de desenvolvimento humano], com pouca infraestrutura estatal, com pouca oferta de serviços públicos …
Pelo segundo dia, os advogados da Casa Branca apresentaram a defesa de Donald Trump no processo de impeachment do presidente americano. Hoje (28) é a última oportunidade para eles tentarem convencer os 100 senadores de que Trump não cometeu abuso de poder e obstrução ao congresso, os dois artigos que fundamentam o processo. Os advogados de Trump têm insistido que esse processo ataca a Constituição norte-americana, que o presidente não praticou nenhum crime e que não houve pressão sobre a Ucrânia. Os democratas insistem que a maioria republicana no Senado tem de aprovar a audição de novas testemunhas e a apresentação de novas provas. Trump é acusado pelos democratas de ter abusado dos privilégios do cargo, para pressionar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar a família de Joe Biden, seu maior rival entre os candidatos democratas às eleições presidenciais de 2020. Fonte: AB
O Estado do Rio vai construir, pela primeira vez, cinco presídios verticais para desafogar as unidades já existentes e abrigar os presos de baixa periculosidade,e que não tenham ligação com facções criminosas. As unidades prisionais vão contribuir para a inserção dos detentos ao mercado de trabalho. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o projeto do Conjunto Penal Vertical (CPV) já está em fase de desenvolvimento. O planejamento inicial é para a construção de cinco conjuntos: três no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, um em Volta Redonda, na região do Médio Paraíba, e outro em local a ser definido. Cada unidade poderá atender entre 3.456 e 5 mil internos. Pelo projeto preliminar, cada conjunto custará cerca de R$ 82 milhões e será constituído por três prédios com 11 andares cada um. Nove destes terão celas e dois, salas de controle, refeitório e estrutura administrativa. As cinco unidades vão ofertar um projeto de inserção no mercado de trabalho, além de escola e atendimento médico. A Seap informou que uma unidade prisional horizontal comum, com capacidade para atender entre 400 e 600 presos, custa cerca de R$ 40 milhões. De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo, a iniciativa é importante para dar melhores condições de reabilitação aos detentos. “É um projeto inovador de direitos humanos, que oferece chances reais aos apenados que realmente desejam mudar de vida e ser reinseridos na sociedade. É um grande projeto, e vamos trabalhar intensamente para licitar a primeira das cinco unidades já em 2020”, afirmou. Azevedo disse que um grupo de trabalho com servidores da Seap e da Secretaria de Infraestrutura e Obras reúne-se semanalmente para discutir as diversas necessidades do CPV, com o objetivo de acelerar a conclusão do projeto para iniciar o processo de licitação. Vagas em presídios No ano passado, foram criadas 1.872 vagas no sistema prisional do Rio de Janeiro. No dia 16 de dezembro, foi inaugurado o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, com 710 vagas – uma unidade que foi transformada em um grande centro de atendimento à mulher, com empresas para atividades laborativas, escola estadual, biblioteca, sala de audiovisual, espaço ecumênico, quadra poliesportiva e atendimento médico especializado. Outra ação importante foi a reforma em dois andares do Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, zona norte da cidade, onde foram criadas 512 vagas, ampliando e melhorando o atendimento às internas. Também houve um aproveitamento de 650 vagas ociosas que não estavam sendo ocupadas por questões de reordenamento e movimentação de presos em presídios estaduais. Fonte: AB
O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,1 pontos na passagem de dezembro de 2019 para janeiro deste ano. Essa foi a oitava alta consecutiva do indicador, que chegou a 94,2 pontos, maior patamar desde maio de 2014 (94,6 pontos). O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da construção no momento presente, avançou 1,7 ponto e chegou a 84,3 pontos. A maior contribuição para esse resultado veio do componente “carteira de contratos”. O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado do setor em relação aos próximos meses, cresceu 2,4 pontos e alcançou 104,2 pontos, o maior valor desde setembro de 2012 (104,5 pontos). Dos quesitos que compõem esse índice, a principal alta veio da demanda prevista para os próximos três meses. Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado de janeiro é um sinal do que deve ser a dinâmica predominante em 2020: um aumento do protagonismo da área de edificações, puxado pela melhora do mercado imobiliário residencial em 2019. Para ela, no entanto, ainda há um longo percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise. A demanda, de acordo com a pesquisadora, é o principal limitador do setor. O Nível de Utilização da Capacidade caiu 1 ponto percentual, para 70,9%. Fonte: AB
Com um salto de 40% no número de mortos e infectados pelo coronavírus chinês de domingo (26) para esta segunda-feira (27), o mercado financeiro teve um pregão de forte aversão a risco. A Bolsa brasileira teve a maior queda percentual desde junho de 2019. O dólar comercial chegou a bater nos R$ 4,23 durante o pregão. Para investidores, o caso fugiu do controle chinês e pode ter grandes impactos na economia. Até o momento, 81 pessoas morreram e 2.744 foram infectadas. Analistas estimam que o dano econômico possa se assemelhar à epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) que deixou centenas de mortos em 2003. “Naquela época, as economias iniciavam um movimento de expansão após uma grave crise; hoje, o mundo está exatamente na direção oposta, com as grandes economias lutando para impedir que uma desaceleração mais forte na atividade possa se tornar uma recessão, diz relatório da Rico Investimentos. Segundo a Rico, se o coronavírus estender seus efeitos, os indicadores econômicos do primeiro trimestre podem ser “duramente impactados”. “E, com os juros tão baixos mundo afora, os bancos centrais podem ter menos ferramentas para estimular as economias”, afirma o texto. Para Tommy Wu, da Oxford Economics, o impacto econômico pode ser forte, mas terá curta duração -e será menos severo do que com o Sars- porque a resposta das autoridades foi mais rápida. Em 2003, o surto de Sars fez o crescimento do PIB chinês desacelerar dois pontos percentuais entre o primeiro e segundo trimestre, de 11,1% a 9,1%. No ano, a China cresceu 10%. Desde então, a economia do país cresceu muito. “Então o impacto do coronavírus deve ser reduzido, de 0,5 ponto percentual para baixo. Contudo, qualquer mudança no crescimento chinês, por menor que seja, impacta muito a economia mundial”, diz William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities. Para a agência de classificação de risco S&P, o crescimento do PIB chinês pode cair cerca de 1,2 ponto percentual em 2020 caso os gastos de consumo, especialmente em transporte e diversão, recuem 10%. Para restringir a propagação do vírus, o governo suspendeu viagens dentro China e para o exterior, afetando o turismo, peso-pesado da economia com 11% do PIB em 2018, segundo cifras oficiais. Segundo a consultoria Capital Economics, os gastos de turistas chineses também são uma importante parte do PIB de diversos países asiáticao, como Camboja, Tailândia, Japão e Singapura. Em 2003, com a Sars, a demanda de passageiros aéreos na Ásia caiu 45%. O turismo está mais dependente dos chineses agora. Se o efeito se repetir, “isso levaria a uma queda entre 1,5 e 2 pontos percentuais do PIB dos países mais vulneráveis”, diz a Capital Economics. Segundo a Organização Nacional de Turismo Japonês (JNTO), chineses representaram 27% do total de visitantes ao país em 2018, com 8,4 milhões de turistas -sem contar pessoas vindas de Hong Kong. “Das compras de cosméticos feitas por turistas estrangeiros, 90% são de chineses”, aponta relatório do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley. Na Tailândia, o impacto pode ser ainda maior. O …
As empresas que desejam optar pelo Simples Nacional devem ficar atentas. É que o prazo para aderir ao regime encerra na próxima sexta. No entanto, o regime, caso seja aprovado, produzirá efeito retroativo a partir de 1º de janeiro. O prazo também se aplica aos empresários interessados em aderir ao regime pela primeira vez. Ao optar por esse modelo, o empresário tem a oportunidade de pagar oito tributos, entre municipais, estaduais e federais, de uma única vez, reduzindo os custos tributários. Mais de 230 mil contribuintes entre Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) regularizaram sua situação fiscal em 2019 e deixaram de ser excluídos do Simples Nacional por inadimplência. Até o momento, em Pernambuco, cerca de 415 mil empresas já optaram pelo Regime. Em Recife, cidade do Estado com mais adesões, o número chega a quase 110 mil optantes. De acordo com o analista tributário da Receita Federal, Vagner Jeger, existem alguns benefícios para quem optar pelo Simples. “Com ele é possível recolher diversos tributos num único DAS – documento do SN -, o que reduz a burocracia, facilitando assim a vida do empreendedor”, explica. Além disso, ele destaca outros benefícios como redução de carga tributária, menor burocracia, contabilidade facilitada. “O principal benefício é usufruir da cobertura social, com a possibilidade de benefícios previdenciários em caso de necessidade e claro, poder se aposentar no futuro”, acrescenta Jeger. Segundo a Receita Federal, em novembro de 2019 foi registrado uma inadimplência de 54% em Recife. Essa inadimplência deve reduzir bastante em janeiro devido ao risco de exclusão. De acordo com o Sebrae, para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigível), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ (para empresas abertas até 31/12/2019) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 01/01/2020). AdesãoTodo o processo de adesão é feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional. (Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional). Font: Fola-PE
Os incêndios na Austrália afetam a produção de carnes no país, o que deve abrir espaço para novo salto de exportações do Brasil, após o crescimento da demanda causado pela peste suína africana. Estima-se que as queimadas tenham matado pelo menos 56 mil cabeças de gado nos estados de Nova Gales do Sul, Vitória e Austrália do Sul, os maiores produtores e também os mais afetados pelo fogo. Enquanto fazendeiros e autoridades ainda concentram esforços na recuperação dos estragos e calculam as perdas totais para o setor -o que deve levar meses-, especialistas projetam um cenário desafiador em 2020 e, possivelmente, para anos subsequentes. Do outro lado do mundo, o Brasil aparece como provável substituto temporário para preencher as lacunas de um grande cliente em comum entre os dois países: a China. O país asiático ampliou a importação de carne nos últimos anos por causa da peste suína africana, que mata de 80% a 100% dos porcos infectados e segue se alastrando. Recentemente, foram identificados os primeiros casos na Polônia. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), mais de 1 milhão de porcos foram abatidos do início da epidemia na China, em 2018, até o começo deste mês. Em 2019, a China quebrou recordes na importação de carne de gado da Oceania.A Associação de Carne e Pecuária da Austrália (MLA, sigla em inglês), entidade que compila os números do setor, afirma que a China importou mais que Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, países que estão no topo da lista de compradores há décadas. No ano passado, mais de 300 mil toneladas de carne bovina australiana foram enviadas para o país asiático, o que corresponde a um aumento de 84% na comparação com 2018. “A demanda por carne vermelha da Austrália continua sendo extremamente forte. Conforme as projeções para 2020, a Austrália terá de produzir mais de 2 milhões de toneladas de carne bovina, sendo 70% destinado à exportação”, avalia Scott Tolmie, gerente de inteligência de mercado da MLA. Com os incêndios florestais, não há certeza de que conseguirá suprir a demanda. Conforme dados da MLA, aproximadamente 80 mil propriedades destinadas à pecuá- ria estão nas áreas atingidas pelas queimadas, no sudeste da Austrália. A entidade estima que 9% do rebanho de gado nessa região tenha sido impactado e outros 11% estão em locais parcialmente atingidos pelo fogo. Além da morte de animais, também houve um prejuízo gigantesco na área de pastagem entre os mais de 6 milhões de hectares carbonizados. Com isso, a tendência é que a venda de um dos principais produtos da Austrália, o corte “grass fed”, que significa alimentação do gado unicamente à base de pasto, também possa ficar abaixo do esperado em 2020. “Trata-se de um período terrível para criadores de gado e outros animais, principalmente porque tudo aconteceu logo depois de meses enfrentando uma seca. Como ainda não sabemos o impacto real do fogo à pecuária, nosso foco imediato está voltado à assistência aos produtores rurais que perderam tudo”, afirma Tolmie. Matthew Dalgleish, analista sênior …
Nesta terça-feira (29) acontece o primeiro dos três sorteios que a Mega-Sena vai realizar durante esta semana. Como no último sorteio, que aconteceu no sábado (25), não houve nenhum vencedor, o prêmio acumulou e deve pagar R$ 47 milhões. As apostas devem ser feitas em lotéricas ou pela internet até às 18h do dia do concurso, com a aposta mínima no valor de R$ 4,50. De acordo com a Caixa, a probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para as apostas simples, com apenas seis dezenas, a probabilidade de ganhar o prêmio é de 1 em 50.063.860. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Fonte: Waldiney Passos
Inicialmente programadas para terem início nesta terça-feira (28), as inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) foram suspensas pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira (27). O ministério ainda não estipulou nova data. A decisão foi tomada após o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região suspender a divulgação do resultado das inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o MEC, o cronograma do do Sisu e o do Prouni, ambos programas de acesso à educação superior, só serão divulgados após uma decisão final da justiça. O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior. Já o Prouni oferta bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. Mas ambos utilizam notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como foi comprovada a falha na correção de algumas provas do Enem, a justiça atendeu o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) de suspender a divulgação dos resultados do Sisu. A ideia é não comprometer a transparência e a lisura do procedimento que dá acesso às vagas, seja de um programa, seja de outro. Segundo a DPU, em seu pedido, a revisão das notas pode provocar alteração nos resultados finais de todos os candidatos. E essa alteração, ainda que de décimos, pode ser a diferença entre conseguir ou não a vaga pretendida. O MEC, no entanto, vai disponibilizar aos estudantes a consulta de bolsas do Prouni, uma vez que se trata apenas de uma informação. Com isso, a consulta das mais de 251 mil bolsas relativas ao processo seletivo 1/2020 já está aberta. Fonte Agência Brasil
O número de mortes causadas pela nova variante do coronavírus chegou a 106 depois que autoridades da província de Hubei anunciaram 24 mortes na manhã desta terça-feira (28). Autoridades de saúde da China afirmam que mais de 4 mil pessoas foram infectadas. O premiê chinês Li Keqiang visitou Wuhan, foco do surto, para demonstrar a seriedade com que Pequim está considerando o problema. Li visitou pacientes e profissionais da área médica que estão atuando na linha de frente de combate à doença. As autoridades de saúde da China afirmam que as pessoas que visitaram Wuhan e outras áreas afetadas serão monitoradas por um período de duas semanas. He Qinghua, funcionário da Comissão Nacional de Saúde, avisou que “qualquer pessoa que tenha sido infectada será imediatamente encaminhada para um hospital e mantida sob quarentena”. O prefeito de Wuhan, Zhou Xianwang, admitiu que a cidade não forneceu informações sobre a nova variante do coronavírus em tempo hábil. Zhou atribuiu o atraso ao fato de que o governo local tinha a obrigação de conseguir uma autorização antes de divulgar informações. Até o momento, cerca de 65 casos foram notificados em 17 países e territórios em todo o mundo. A China está intensificando as medidas para conter o vírus. O feriado prolongado do Ano-Novo Lunar foi estendido até 2 de fevereiro. O surto também está afetando a economia chinesa. As autoridades em Shanghai pedem que estabelecimentos comerciais na cidade permaneçam fechados até o dia 9 de fevereiro. Diversas escolas e creches na China decidiram adiar a volta às aulas. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, está em Pequim. Ele deve se reunir com autoridades chinesas para discutir a melhor forma de combater o surto. Impacto internacional O impacto econômico do surto de coronavírus continua a se espalhar, inclusive fora da China. O governo chinês diz que o número de pessoas que usam o transporte público em todo o país caiu cerca de 30% por cento no sábado (25), o primeiro dia do Ano-Novo Lunar – em comparação com o mesmo período no ano passado. Outros países também estão sentindo os efeitos. A China proibiu viagens em grupo para o exterior, incluindo o Japão. O ministro da Revitalização Econômica do Japão, Yasutoshi Nishimura, disse que os chineses representam cerca de 30% do total de turistas estrangeiros no Japão. “E não é apenas isso, a produção e o consumo chinês podem ser prejudicados caso a situação se prolongue. Há preocupação de que isso poderia afetar a produção e as exportações japonesas, bem como os lucros corporativos.” Nishimura também lembrou os riscos sobre a volatilidade do câmbio e do mercado de ações, e acrescentou que vai monitorar de perto as movimentações financeiras. A Bolsa de Valores de Xangai, por exemplo, retomaria suas atividades na sexta-feira (31), mas, até o momento, a informação é de que não voltará a operar até a próxima segunda-feira (3). Fonte: AB
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anuncia nesta terça-feira (28) seu plano de paz para o Oriente Médio, que tem o objetivo de resolver o conflito entre Israel e Palestina. O anúncio foi confirmado ontem, no início de uma reunião com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. O presidente afirmou que vai anunciar o que chamou de “grande plano” em relação à disputa entre Israel e Palestina,. Trump disse ainda que está disposto a mediar o impasse das conversações de paz no Oriente Médio, oferecendo o que chamou de “acordo do século”. Acrescentou que, provavelmente, de início, os palestinos podem não gostar do plano, mas acredita que, com o tempo, passem a apoiá-lo. Fonte: AB
Diante do estado de calamidade em municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, o Banco do Brasil (BB) abriu contas para receberem doações voluntárias. Foram abertas duas contas para ajudar vítimas, uma para cada estado. De acordo com o banco, os recursos serão usados para cobrir necessidades urgentes das comunidades atingidas. As doações podem ser feitas nas seguintes contas: agência 1607-1, conta 70.000-2, para o Espírito Santo, e 80.000-7, para Minas Gerais. O doador deve digitar o CNPJ 01.641.000/0001-33. O banco também aprovou um plano de emergência para ajudar as localidades atingidas. A instituição prestará apoio a funcionários e a clientes dos locais afetados, renegociando dívidas e mapeando os pontos de atendimento do BB afetados pelas enchentes para restabelecê-los o mais rápido possível. Uma agência móvel será enviada para reforçar o atendimento em Minas Gerais. No Espírito Santo, o banco detectou 13 pontos de atendimento em municípios afetados pelas chuvas, dos quais apenas um, em área onde as chuvas continuam, sofreu alagamento e ficou inoperante. Em Minas Gerais, 24 pontos foram impactados, dois quais 16 continuam em funcionamento, mas em áreas com chuvas constantes, cinco foram alagados, mas recuperados ainda hoje (27) e três deixaram de funcionar. Além de abrir contas para doação e reparar os pontos de atendimento afetados, o Banco do Brasil promoverá ações sociais por meio da Fundação BB e de voluntários. Fonte: AB
Após baixa no início do mês, preço do tomate volta a subir nas feiras de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Em 2019, a fruta chegou a custar até R$ 8 o quilo, mas, terminou o ano em baixa. Agora, os clientes podem encontrar a hortaliça custando R$ 5. Para tranquilizar os clientes, os feirantes têm apostado nos descontos e no diálogo. O agricultor Hermenegildo Gomes dos Santos, está atento a variação de preços da fruta. “Tô preocupado já, tem que baixar mais, as coisas não estão muito fáceis não”. 00:00/02:02 Preço do tomate volta a subir nas feiras de Petrolina Os clientes começam a reclamar e os que chegavam a levar 2 kg da fruta, passaram a comprar 1kg. “O tomate já teve um aumento de 50% pode se dizer. O dinheiro está difícil de se ganhar, aí realmente, o cliente tem que reclamar”, afirma a feirante Vânia dos Santos. A feirante Edite da Silva conta que já está difícil fazer o tomate sair da banca. “Dá um desconto um pouquinho, mas não muito porque está cara a mercadoria. A gente conversa direitinho que está caro por causa da chuva, mas que logo volta ao normal”, diz Edite. Feirantes adotam estratégias para fazer o tomate sair da banca em Petrolina. — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio A camareira Deusinalva Batista dos Santos lembra que foi complicado comprar o tomate no ano passado. Pela alta no fim deste mês, ela lamenta que a fruta fique ainda mais cara. “Tem que comprar, né? Fazer o quê? Nem que seja pouco, mas compra, não pode faltar não”. Fonte: G1
O início do ano é conhecido como o mês de contas a pagar. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), matrícula escolar das crianças, além de material escolar, são gastos anuais que faz do brasileiro um herói, por conseguir fazer todo um malabarismo na hora de quitar as despesas. Com as obrigações financeiras, a tecnologia facilita nesse momento de pagar algumas dessas conta, seja pelo seu celular, computador, notebook, tablets e outros dispositivos. Mas, quais cuidados são necessários na hora de utilizar o banco para realizar pagamentos online? O country manager da Avast no Brasil, André Munhoz, explica que para aumentar a segurança, os usuários devem verificar se têm um antivírus instalado no dispositivo que estão usando. Na hora de fazer uma compra ou realizar um pagamento, algumas dicas são importantes para o usuário ficar atento. Leia também:Alerta: não caia no golpe do boleto falsoBoletos poderão ser usados para aportes ou depósitos em contas “As pessoas que fazem compras ou transações bancárias online também devem evitar clicar em links e anexos incluídos em e-mails promocionais. É sempre mais seguro inserir URLs diretamente no navegador e procurar o cadeado HTTPs verde ao lado do endereço do site, na barra de endereços do navegador”, detalha o especialista. Além disto, Munhoz ainda ressalta sobre a importância de sempre manter o dispositivo atualizado para evitar ataques. “Os usuários também devem garantir que todo os softwares em seus dispositivos estejam atualizados. Os invasores geralmente exploram vulnerabilidades, que podem ser encontradas em softwares desatualizados e, ao explorar softwares desatualizados, eles podem infectar os dispositivos e roubar as suas informações financeiras”, explica. Diante da vida corrida dos brasileiros, quando há uma brecha entre uma tarefa e outra, quem precisa pagar contas aproveita qualquer lugar para se livrar das obrigações. Alguns lugares, como shoppings, cibercafés, oferecem redes para os usuários, mas nesse tipo de uso, o cuidado deve ser redobrado. “Se possível, locais de acesso público, como cibercafés, não devem ser usados para fazer pagamentos online. Se você precisar fazer um pagamento online usando um computador público, verifique se o dispositivo possui um antivírus instalado e veja também se esse antivírus está atualizado”, ressalta Munhoz que ainda dá uma dica valiosa. “Depois de concluir o pagamento online, os usuários devem limpar o cache e o histórico de navegação do navegador e ficar de olho nas contas bancárias, alertando imediatamente o banco sobre atividades fraudulentas ou suspeitas”, acrescenta. Além disso, o especialista ressalta que os usuários devem evitar fazer pagamentos de boleto recebidos por meio de um canal de comunicação que não concordaram com o vendedor. Por exemplo, se o vendedor nunca mencionou que envia um boleto via WhatsApp, os usuários não devem pagá-lo. Um ponto importante é sobre uma pesquisa da Avast, do qual aponta para um terço dos brasileiros conectados. Segundo o estudo, eles preferem redes Wi-Fi gratuitas em áreas públicas e, desses, 40% disseram preferir redes gratuitas que não exigem registro ou senha para se conectar. “O Wi-Fi público é …
O setor de máquinas e equipamentos teve alta de 0,7% na receita líquida de 2019 em comparação com o ano anterior. Segundo o balanço divulgado hoje (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita líquida das indústrias de bens de capital ficou em R$ 82,4 bilhões no ano passado, alcançando R$ 5,9 bilhões em dezembro. O resultado do último mês representou uma queda de 5% em comparação com dezembro de 2018. Exportações As exportações tiveram uma queda de 7,2% em 2019, totalizando US$ 9 bilhões. A queda foi influenciada pela retração de 18,1% nas vendas para a América Latina, com forte queda nas compras da Argentina (28,1%), Paraguai (23,8%) e Chile (9%). A região responde por 33,7% das vendas para países estrangeiros. As exportações para a Europa também tiveram queda, com redução de 27,9% no ano. Enquanto as vendas para os Estados Unidos cresceram 15% ao longo do último ano, com o país se tornando destino de 30,5% das exportações do ramo. Mercado interno A receita líquida no mercado interno teve alta de 7,1% no ano, com um volume de R$ 46,3 bilhões. Segundo o presidente da Abimaq, José Velloso, parte dessa expansão são empresas que tiveram que comprar novos equipamentos para substituir os que ficaram ultrapassados pela falta de investimento nos últimos anos. Apesar da melhora, o setor ainda registra um encolhimento de cerca de 35% em comparação a receita média do período de 2010 a 2013. Em dezembro de 2019, as indústrias de bens de capital utilizaram cerca de 71% da capacidade instalada. Para este ano, Velloso estima que as vendas no mercado interno devem ter uma alta de aproximadamente 10%, com um crescimento total do setor de 3% a 4,5% em 2020. Emprego O nível de emprego teve alta de 3% em 2019 em comparação com o ano anterior, com a abertura de 1,5 mil vagas. A indústria de máquinas e equipamentos empregava até o fim do último ano 302,3 mil pessoas. Em maio de 2013, o setor chegou a ter 380 mil funcionários. Fonte: AB
O déficit nas contas externas do país atingiu US$ 50,762 bilhões contra US$ 41,540 bilhões em 2018. É o pior resultado em quatro anos, de acordo com dados divulgados hoje (27) pelo Banco Central. No mês de dezembro do ano passado, o déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 5,691 bilhões. O resultado ficou abaixo do registrado em igual mês de 2018: déficit de US$ 6,116 milhões. As transações correntes, principal indicador sobre o setor externo do país, são formadas pela balança comercial (exportações e importações de bens e serviços), pelos serviços adquiridos por brasileiros no exterior e pelas rendas primária (lucros e dividendos do Brasil para o exterior, pagamentos de juros e salários) e secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens). De acordo com o BC, a variação no déficit para o mês decorreu de redução de US$ 2 bilhões em despesas líquidas de renda primária, parcialmente compensadas pela retração de US$ 1,2 bilhão no saldo da balança comercial. Balança comercial O superávit comercial chegou a US$ 4,764 bilhões em dezembro contra US$ 5,977 bilhões no mesmo mês de 2018. “As exportações de bens totalizaram US$ 18,2 bilhões em dezembro de 2019, recuo de 6% em relação ao mesmo período de 2018. Na mesma base de comparação, as importações de bens aumentaram 0,3%, para US$ 13,4 bilhões”, diz o BC no relatório sobre o setor externo. Na comparação com o ano anterior, o superávit comercial reduziu de US$ 53,047 bilhões para US$ 39,404 bilhões em 2019, repercutindo retrações de 6,3% nas exportações e de 0,8% nas importações. De acordo com o BC, no mês, não houve operações relativas ao Repetro, que é um regime fiscal aduaneiro que suspende a cobrança de tributos federais na importação de equipamentos para o setor de petróleo e gás, principalmente as plataformas de exploração. No ano, as importações líquidas no âmbito do Repetro foram estimadas em US$ 1,6 bilhão. Serviços e renda A conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) registrou saldo negativo de US$ 3,541 bilhões em dezembro, e de US$ 35,141 bilhões de janeiro até dezembro do ano passado. A conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,699 bilhões em dezembro e em US$ 55,989 bilhões em doze meses. A conta de renda secundária teve resultado negativo de US$ 216 milhões em dezembro de 2019, e positivo de US$ 964 milhões no acumulado do ano. Investimento estrangeiro Em dezembro, o resultado negativo para as contas externas foi totalmente coberto pelos investimentos diretos no país (IDP). Quando o país registra saldo negativo em transações correntes precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo. No mês passado, o IDP chegou a US$ 9,434 bilhões contra US$ 8,294 bilhões em igual mês …
Um especialista japonês afirmou que será difícil controlar infecções e prevenir a disseminação do novo coronavírus, ligado a um surto de pneumonia na China. O professor Mitsuo Kaku da Universidade de Medicina e Farmácia de Tohoku, diz que infecções podem ocorrer mesmo quando as pessoas não apresentam sintomas. Ele alerta que o número de pacientes infectados também pode aumentar no Japão. Kaku diz que o número de casos na China aumenta apesar das restrições de mobilidade em grande escala determinadas para a cidade de Wuhan, o epicentro do surto, e em outras localidades no país. Afirmou também que autoridades chinesas parecem ter uma crescente noção de urgência em relação aos casos, pois pessoas infectadas com o vírus provavelmente continuam a disseminá-lo mesmo durante o período de incubação. Kaku disse que a nova linhagem do vírus é diferente dos que causaram as epidemias de síndromes respiratórias agudas SARS e MERS. Acredita-se que, na ausência de sintomas como tosse e coriza, pacientes acometidos pela SARS ou MERS não teriam infectado outras pessoas. O professor alerta que quem possui doenças crônicas pode ficar gravemente doente se for infectado pelo novo vírus. Ele insiste que as pessoas não encarem o vírus de forma branda, pois trata-se de uma nova linhagem que nunca antes havia infectado seres humanos. Kaku diz que médicos especialistas têm dificuldade em diagnosticar pacientes que apresentam apenas sintomas leves. E pede que as pessoas evitem tocar o nariz, a boca e os olhos para minimizar o contágio. Repatriação Firmas japonesas estão se preparando para trazer de volta ao Japão seus funcionários e familiares lotados em Wuhan, a cidade chinesa no epicentro do surto de coronavírus. A Organização de Comércio Exterior do Japão diz que cerca de 160 empresas do país operam na cidade e outras localidades nos arredores. Metade das firmas são parte da indústria automotiva, incluindo a fabricante Honda. Executivos da empresa planejam repatriar funcionários e familiares, afirmando que vão trazer cerca de 30 pessoas de volta ao país. A varejista Aeon também possui 12 funcionários japoneses em uma empresa do mesmo grupo, baseada em Wuhan. Foi comunicado que a firma deve trazer todos de volta, com exceção dos que ocupam cargos essenciais para a operação de cinco supermercados na cidade. A fabricante de pneus Bridgestone também conta com dois funcionários japoneses na região chinesa afetada pelo surto. Foi informado que um deles já voltou para o Japão e o outro espera retornar em um voo fretado. Fonte: UOL
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país – caiu de 3,56% para 3,47%. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do BC, que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023. A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com o boletim, a Selic deve cair para 4,25% ao ano até o fim de 2020. Quando o Copom reduz a Selic, como espera o mercado financeiro, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 6,25%. Para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os períodos em 6,5% ao ano. A Flourish data visualisation Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – se mantém em 2,31% para 2020. As estimativas das instituições financeiras para os anos seguintes, 2021, 2022 e 2023 também continuam em 2,50%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,10 para o fim deste ano e R$ 4,00 para 2021. Fonte: AB
O governo brasileiro enviou no fim de semana 20 mil centímetros quadrados (cm²) de pele humana ao Peru. Os tecidos vão ajudar no tratamento de queimaduras graves em crianças e adultos, após um acidente com caminhão de gás, nesta quinta-feira (23), que deixou cerca de 50 pessoas feridas em Lima, capital peruana. “Os países precisam se colocar à disposição em tragédias como essa. Ajudar nosso vizinho peruano não é somente um ato de solidariedade, mas também de empatia”, afirma o Ministro da Saúde em exercício, João Gabbardo. Atualmente, o Brasil possui quatro bancos de pele localizados nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em todos eles há estoque suficiente para atender as possíveis demandas brasileiras. A pele humana é utilizada como um curativo biológico para pacientes que sofreram graves queimaduras. No início do tratamento, é retirada a pele queimada e transplantada a pele doada em substituição aos tecidos carbonizados e mortos. É considerada a melhor opção terapêutica nesses casos por reduzir infecções e dores, além de acelerar a recuperação e, assim, diminuir o tempo de internação do paciente. O material é proveniente de doadores e costuma ser retirado do dorso das coxas, braços e costas após confirmação de morte cerebral, como ocorre em doações de órgãos. Em 2018, foram utilizados no Brasil 83.559 cm² de pele humana. Fonte: EBC
Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 17,593 bilhões no ano passado, 5,4% menos que o registrado em 2018, que foram de US$ 18,266 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Banco Central (BC). Entre outros fatores, a cotação do dólar influencia as despesas de brasileiros no exterior. Em 2019, a moeda norte-americana terminou com alta de 3,5% em um ano de fortes turbulências no mercado de câmbio, que chegou a registrar uma desvalorização do real de quase 10%. No fim de novembro, a cotação do dólar atingiu recorde histórico, fechando a R$ 4,24. No último mês do ano passado, os gastos chegaram a US$ 1,497 bilhão, contra US$ 1,403 bilhão em dezembro de 2018. Já as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil totalizaram US$ 509 milhões no mês passado e US$ 5,913 bilhões no acumulado de 2019, contra US$ 488 milhões e US$ 5,921 bilhões, respectivamente, nos mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens no país, formada pelas despesas e as receitas, fechou dezembro negativa em US$ 987 milhões e com déficit de US$ 11,681 bilhões nos 12 meses do ano passado. Contas externas As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços das transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países. Em dezembro, as transações correntes ficaram deficitárias em US$ 5,691 bilhões e acumularam US$ 50,762 bilhões no acumulado do ano, contra US$ 6,116 bilhões e US$ 41,540 bilhões, respectivamente, em iguais períodos de 2018. Fonte: AB
Presente desde outubro de 2018 em 31 órgãos da União no Distrito Federal, o sistema de compras pela internet de material de escritório e suprimentos de informática pelo governo deverá ser estendido a todo o país até junho. A expectativa é da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, que abrirá nesta segunda-feira (27) consulta pública para receber contribuições que auxiliem na elaboração da licitação do Almoxarifado Virtual Nacional. Por meio do Almoxarifado Virtual, os órgãos deixam de comprar individualmente materiais como lápis, papéis, pendrives, canetas e demais materiais de expediente e passam a ser supridos sob demanda, com pedidos executados instantaneamente. O Ministério da Economia faz uma licitação centralizada, cabendo aos gestores de cada órgão registrar os pedidos numa plataforma eletrônica. Os materiais são entregues pela empresa contratada, responsável pelo transporte dos produtos. Segundo o Ministério da Economia, o Almoxarifado Virtual reduz a necessidade de estoques e resulta em economia para o governo, que usa menos espaço para armazenamento e reduz eventuais perdas provocadas pela conservação inadequada. Antes de os órgãos federais no DF adotarem o modelo, cada instituição fazia o planejamento, a licitação, a compra, o armazenamento, a separação, a distribuição e o descarte de materiais. O processo resultava em redundância de trabalho, de espaço físico e de servidores exercendo a mesma função. Contribuições Com o objetivo de ouvir o mercado e a sociedade para a ampliação da plataforma eletrônica aos órgãos federais em todo o país, a consulta pública para vai até 7 de fevereiro. Segundo o Ministério da Economia, a ata de registro de preços do Almoxarifado Virtual Nacional deverá estar assinada em junho deste ano, logo após a primeira licitação. Fonte: AB