A campanha Não é Não contra o assédio no carnaval, criada em 2017 por um coletivo de mulheres vai chegar, este ano, a 15 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba e Espírito Santo, que participam pela primeira vez da ação. O coletivo distribui tatuagens temporárias com os dizeres Não é Não, faz palestras e rodas de conversa para conscientização sobre o tema. Em entrevista à Agência Brasil, a estilista Aisha Jacon, uma das criadoras da campanha, disse que o balanço da ação é positivo. “A gente vê uma adesão super expressiva e entende que o assunto tem de ser tratado. Há uma lacuna”, manifestou. Em 2017, foram distribuídas 4 mil tatuagens; no ano passado, esse número evoluiu para 186 mil. Para o carnaval de 2020, a meta é produzir 200 mil tatuagens. Aisha Jacob reconheceu, entretanto, que tudo vai depender da verba que for obtida por meio do financiamento coletivo, pelo site do coletivo. “É preciso que haja mais contribuições de pessoas físicas mesmo”. Reação Indagada sobre a reação masculina à campanha, Aisha disse que tem de tudo, ”desde apoio, homem que acha incrível e contribui (financeiramente), como tem aqueles que incomodam bastante”. Ela vê a campanha como um projeto de reeducação geral. “É fazer entender que assédio não é legal. É diferente de paquera. É um processo. Não vai ser do dia para a noite que a gente vai conseguir”. Um dos projetos do coletivo que depende também de apoio financeiro para se expandir abrange a realização de palestras e rodas de conversa em escolas e universidades. Até o momento, as voluntárias do coletivo visitaram algumas escolas e faculdades em alguns estados. “É o lugar que a gente mais gosta de estar como projeto”. Aisha mencionou o retorno que o projeto teve em uma escola em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as alunas relataram terem sofrido uma situação de assédio, que levaram para a diretoria. “Elas conversaram com o menino e conseguiram fazer um movimento dentro da escola de forma diferente”. Manifesto No manifesto contra o assédio nos espaços públicos o coletivo de mulheres salienta: “O corpo é uma festa mas não é público! O corpo é nosso e não está disponível a quem queira. Não aceitamos nenhuma forma de assédio: seja visual, verbal ou física. Assédio não é elogio. Assédio é constrangimento. É violência! Defendemos nosso direito de ir e vir, de nos divertir, de trabalhar, de gozar, de se relacionar. De ser autêntica. Que todas as mulheres possam ser tudo aquilo que quiserem ser”. O grupo se considera um escudo de proteção para as mulheres. “Criamos juntas um escudo, uma barreira de proteção e conexão. Formamos uma rede de apoio entre mulheres. Mais do que um recado para os homens, uma afirmação feminina do nosso desejo: podemos e vamos dizer não! É por isso que tatuamos nos nossos corpos: Não é Não! Por todas as mulheres que tiveram seus corpos violados, que sentiram medo de andar na rua, que tiveram vergonha, que sendo vítimas, …
Pernambuco chegou ao final de 2019 com 268 casos confirmados de sarampo em 31 municípios, segundo boletim da Secretaria de Saúde do estado, divulgado nesta segunda-feira (13). Ao longo de todo o ano de 2018, foram quatro confirmações no estado, todas relacionadas a um paciente com histórico de viagem para Manaus, área com circulação do vírus na época. Os dados apontam que, até 28 de dezembro de 2019 – última semana epidemiológica do ano -, foram registrados 1.226 pessoas com suspeita da doença no estado, com 620 desses casos já descartados e os outros 338 em investigação. Uma morte foi confirmada no ano pelo estado, a de um bebê de 7 meses, em Taquaritinga do Norte, no Agreste do estado. O município recebeu ações preventivas de vacinação após o caso. No boletim divulgado em 3 de dezembro de 2019, eram 159 casos confirmados no estado em 12 municípios. No período, eram 1.119 notificações de suspeita da doença. Veja as cidades e o número de casos confirmados Abreu e Lima (1) Arcoverde (1) Bezerros (2) Bonito (1) Brejo da Madre de Deus (12) Cabo de Santo Agostinho (4) Camaragibe (3) Carpina (2) Caruaru (23) Cupira (2) Custódia (3) Frei Miguelinho (1) Glória do Goitá (2) Gravatá (3) Ipojuca (1) Itaíba (1) Jaboatão dos Guararapes (9) Jataúba (2) Lagoa do Carro (7) Limoeiro (1) Olinda (5) Paulista (7) Recife (31) Riacho das Almas (1) Santa Cruz do Capibaribe (60) Santa Maria do Cambucá (1) Sertânia (2) Tacaimbó (1) Taquaritinga do Norte (37) Toritama (24) Vertentes (18)
O Brasil é um dos países engajados na campanha Janeiro Branco, dedicada a colocar os temas da saúde mental em evidência no mundo, em nome da prevenção ao adoecimento emocional. A principal estratégia é sensibilizar a mídia, o governo e o setor privado sobre a importância do investimento em políticas públicas no setor. Segundo especialistas ouvidas pelo Correio, a mobilização ganha ainda mais importância diante do aumento do consumo de medicamentos indicados para tratamento psiquiátrico e psicológico por pessoas acometidas por transtorno de ansiedade e depressão. Na semana passada, um estudo da Funcional Health Tech — empresa líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde — revelou que, de 2014 a 2018, o consumo de antidepressivos cresceu 23% no Brasil. Realizado junto a 327 mil clientes da companhia, de todas as regiões do país, o levantamento concluiu que o maior consumo desse tipo de medicamento está entre mulheres na faixa de 40 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em escala global, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% nos últimos 10 anos. São 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Na América Latina, o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, e 9,3%, de ansiedade. O desemprego e as dificuldades econômicas estão entre as principais causas desses problemas de saúde. “Houve um aumento expressivo de pacientes que me procuraram com transtornos de ansiedade ou depressão. Foram cerca de 150 pacientes em 2019, a maioria com esta demanda, o triplo do verificado em 2017”, disse ao Correio a psicóloga e mestre em psicologia Karyne Mariano Lira Correia, de Joinville (SC). Terapeuta cognitivo-comportamental, ela observa que o aumento da procura por atendimento vem sendo registrado desde 2014, ano em que a economia do país começou a mergulhar em uma grave crise econômica. A psicóloga, no entanto, atribui a elevação também a uma maior conscientização da sociedade sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. “Ainda há muito preconceito; as pessoas costumam não levar a sério quem diz que está com depressão. Dizem que é coisa de quem não tem o que fazer. Fazem brincadeiras”, afirmou a especialista. “Uma prova disso é que a campanha Janeiro Branco é bem menos conhecida do que a do Outubro Rosa, voltada à prevenção ao câncer de mama, e a do Novembro Azul, que busca conscientizar os homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata.” Karyne Correia explicou que costuma receber pacientes que já usam medicamentos indicados por psiquiatras. Sobre os resultados da pesquisa da Funcional Health Tech, ela frisou que o aumento do uso de antidepressivos no país pode ser atribuído, ao mesmo tempo, a um maior número de pessoas que buscam atendimento e também a pacientes que se automedicam, sem orientação médica. “A automedicação é altamente perigosa, porque é um caminho para a dependência química e para efeitos colaterais que podem gerar outros problemas de saúde”, alertou a psicóloga. “De …
Termina na próxima sexta-feira (17) o prazo para o envio de contribuições à consulta pública do Ministério da Saúde sobre a saúde bucal dos brasileiros. A consulta visa receber sugestões sobre a metodologia a ser aplicada na nova edição da pesquisa SB Brasil 2020, que trata de saúde bucal. Com o estudo, que vai examinar aproximadamente 30 mil pessoas e levantar os principais problemas de saúde bucal, será possível levantar tendências e subsidiar a formulação e aprimoramento das políticas públicas da área. Esse tipo de estudo epidemiológico é realizado a cada 10 anos e a execução da edição de 2020 será feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e as contribuições ao projeto SB Brasil podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico. A pesquisa SB Brasil 2020 está em sua quinta edição e visa levantar informações para qualificar o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal. Também será uma importante ferramenta para analisar as condições atuais de saúde bucal da população brasileira, após 14 anos do lançamento da Política Nacional de Saúde Bucal – Programa Brasil Sorridente, segundo o ministério. Os quatro levantamentos nacionais, realizados em 1986, 1996, 2003 e 2010, contribuíram para construção da série histórica e da base de dados do perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira, segundo o ministério. O levantamento será feito em todas capitais do país, no Distrito Federal e em cinco municípios do interior das regiões do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, com o estudo deste ano será possível qualificar o programa Brasil Sorridente, permitindo verificar tendências, planejar e avaliar os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Seguradora Líder divulgou nesta sexta-feira (10) as regras para restituição da diferença no pagamento do DPVAT, o seguro obrigatório para danos pessoais, pago todos os anos por proprietários de veículos. O pagamento começou nessa quinta, mas no mesmo dia o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Dias Toffoli, determinou a redução no valor do seguro deste ano. Só quem já pagou o DPVAT com base nos valores de 2019 tem direito à restituição de parte do dinheiro. O pedido poderá ser feito a partir da próxima quarta-feira (15), no endereço: www.restituicao.dpvatsegurodotransito.com.br (EBC)
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) caiu de 3,60% para 3,58%. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023. A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve se manter em 4,5% ao ano até o fim de 2020. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 6,25%. E para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os dois períodos em 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – se mantém em 2,30% para 2020. As estimativas das instituições financeiras para os anos seguintes, 2021, 2022 e 2023 também continuam em 2,50%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,04 para o fim deste ano e R$ 4,00 para 2021. Fonte: Agência Brasil
O preço do feijão verde registrou aumento nas feiras de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O produto que já custou R$ 4,00 o litro, está saindo por R$ 7,00, na maioria das bancas. Mesmo com a alta, muita gente não abre mão de ter o feijão verde na mesa. “O feijão verde combina muito para fazer o baião, um bode assado, uma carne de sol e é o cardápio do dia de sábado. Tem que ter o feijão verde, isso ai é certo”, declara o comerciante Gilson Clementino da Silva. Mas nem todos os consumidores estão dispostos a pagar o novo preço do produto, como a pensionista Maria do Socorro Vieira. “Está muito caro, R$ 7,00. Até R$ 5,00 dá para comprar, agora R$ 7,00 não dá não”, lamenta. O novo preço também dificulta a venda dos feirantes. “Ultimamente os clientes têm reclamado, mas eles têm compreendido também que no tempo de chuva não é só feijão. É porque na mesa do pobre tem que ter feião, sem feijão a mesa tá faltando alguma coisa. Mas na realidade o tomate vai subir também em breve, por conta da chuva e muitas outras coisas. O maracujá também que tava de R$ 4,00 já está de R$ 7, 00, de R$ 8,00, de R$ 9,00. E não é de boa qualidade, então o feijão é uma das consequências porque os outros são ingredientes e o feijão é a base da mesa”, explicou o feirante Joaquim de Oliveira. Fonte: G1 Petrolina
Nenhum apostador venceu o concurso nº 2.223 da Mega-Sena desse sábado (11). Foram sorteados os números 02, 26, 40, 42, 49, 56. Segundo estimativa da Caixa, o concurso da próxima quarta-feira (15) deverá pagar R$ 14 milhões. Quarenta e cinco apostas acertaram a quina e vão receber prêmio de R$ 47,6 mil. A quadra saiu para 2.702 apostadores, que receberão prêmio de R$ 1.132,50. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 4,50. Nesse caso, a chance de acerto (probabilidade estatística) é de uma em mais de 50 milhões. Habitualmente, os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados, mas a Caixa também promove as “Mega-Semanas”, quando realiza três concursos – às terças, quintas e sábados. No último concurso da Mega-Sena, a Caixa arrecadou mais de R$ 37,1 milhões. O site do banco mostra como o valor arrecadado com as apostas é repassado ao governo federal para financiamento de despesas como a seguridade social (17,32%) e o Fundo Nacional de Segurança Pública (9,26%), entre outras. O total dos prêmios corresponde a 43,35% do valor arrecadado. Folha de PE
As micro e pequenas empresas que queiram aderir ao Simples Nacional para 2020 têm até dia 31 de janeiro para fazer o requerimento na Receita Federal. O regime tributário visa simplificar o processo de recolhimento de impostos das empresas de pequeno porte. Para se cadastrar como Simples é preciso, entre outros requisitos, que o empreendimento não tenha pendências com a Receita. A mudança, se aprovada, será retroativa. Assim, a empresa será considerada no regime Simples Nacional a partir de 1º de janeiro. Folha de PE
Depois de passadas as festas de final do ano, o brasileiro começa a receber as contas para os pagamentos do início do ano. IPTU, IPVA, matrícula, mensalidade e material escolares, entre outros itens da lista. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que apenas 11% dos consumidores brasileiros têm condições de pagar as despesas sazonais, como as citadas anteriormente, com os próprios rendimentos, sem que seja necessário fazer um parcelamento, um empréstimo ou cortar gastos ao longo do ano. Ainda de acordo com a pesquisa, 22% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar esses compromissos. Pelo levantamento, para 2020, a maior parte (26%) dos entrevistados precisou economizar nas festas e com as compras de Natal para conseguir pagar as despesas de início de ano. Segundo o planejador financeiro Paulo Marostica, esse período pode se tornar uma bola de neve. “É um período em que as pessoas tendem a gastar mais. Quando não define um orçamento financeiro, a pessoa acaba sendo levada, em manada, a consumir sem um planejamento. Isso ultrapassa um limite e as pessoas não têm controle, principalmente em um país onde os juros são absurdos”, analisou Marostica. Fonte: Folha de PE
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) realiza em fevereiro projeto piloto de educação financeira com cerca de 600 indígenas do Pará. A informação é do superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco, em entrevista à Agência Brasil. Ele disse, ainda, que a aproximação feita no ano passado com índios do noroeste paraense foi importante para a CVM ter uma percepção da realidade e das especificidades desse público e da região, pensando no mercado de capitais. O projeto tem duas dimensões. A primeira se refere à educação financeira e resulta de parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reconheceu a CVM como centro de educação financeira para a América Latina e o Caribe. “A gente tem uma autorização da OCDE para, na região, disseminar melhores práticas, fazer discussão com outros reguladores e buscar inovações”, salientou Vasco. José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM (Foto: Thelma Vidales/Divulgação) – Divulgação/Thelma Vidales A OCDE recomenda também que se desenhem programas de educação financeira específicos para grupos em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, a CVM realizou programas pontuais em favelas do Rio de Janeiro e São Paulo. Na Pavuna, no Rio, por exemplo, em área bastante conflagrada, foi efetuado projeto em parceria com o Banco Mundial (BIRD), que levou educação financeira e, também, formação profissional, visando ajudar a transição do jovem da escola para o emprego. “A gente achou que levar educação financeira só seria inútil diante de uma realidade tão impactante e com tantas dificuldades”. Outros públicos Uma vez dado esse primeiro passo mais estruturado nas comunidades, a CVM começou a buscar outros públicos. “E o público indígena surgiu porque nós temos parceria, já há alguns anos, com universidades no Pará que fazem programas educacionais, inclusive de licenciatura intercultural indígena. Isso significa formar o indígena, dar a ele uma licenciatura, para que ele possa ser professor do ensino fundamental devidamente regularizado”. Várias aldeias têm escolas e, em grande parte, os professores são da própria aldeia, combinando aí o saber tradicional com o formal, explicou o superintendente. Essa estrutura já se encontra estabelecida na região, com longa trajetória. José Alexandre Vasco lembrou que a CVM já tinha parceria na área da educação financeira com a Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante evento da Semana Mundial da Educação da Organização Internacional de Valores Mobiliários (Iosco), as duas entidades discutiram a ampliação da iniciativa. Lado social A segunda dimensão abrange o lado social do impacto da educação financeira. A CVM montou um Laboratório de Inovação Financeira (LAB) do qual participam 160 entidades e 460 pessoas, divididas em quatro grupos de trabalho, que buscam soluções para o país e como o mercado de capitais pode financiar o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “Saneamento, água tratada, energia, tudo isso demanda investimento. Então, é importante que o mercado de capitais esteja bem preparado e antenado para que possa desempenhar esse papel de canalizador desses investimentos. A gente está …
As autoridades colombianas anunciaram ter frustrado um atentado contra o antigo líder das Farc, Rodrigo Londono, promovido por rebeldes que não reconhecem o acordo de paz (2016) para terminar com meio século de conflito armado. Nesse domingo (12), o presidente Ivan Duque divulgou mensagem noTwitter, elogiando uma “ação conjunta” da polícia e da procuradoria realizada em Alcala, no Departamento de Valle del Cauca, graças à qual foi possível impedir um ataque contra Rodrigo Londono, presidente do partido Farc (Força Alternativa Revolucionária Comum), que substituiu as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Um informante alertou as autoridades sobre um “ataque iminente” a Londono, de 60 anos, também conhecido pelo nome de guerra de Tymoshenko, no Departamento de Quindio (centro), disse aos jornalistas o diretor da polícia, Oscar Atehortua. A polícia reforçou imediatamente a segurança de Rodrigo Londono e, no sábado (11), durante operação numa região vizinha, localizou dois motociclistas cuja fisionomia correspondia à descrição fornecida pelo informante. Os suspeitos armados com pistolas abriram fogo e foram mortos numa troca de tiros com a polícia. Os suspeitos “estavam a pouco mais de 1 quilômetro da propriedade” de Rodrigo Londono, disse o diretor da polícia. Um dos dois suspeitos foi identificado como um guerrilheiro que lutou durante 17 anos nas Farc. Segundo o chefe da polícia, os agressores eram membros de um grupo dissidente das Farc, liderado por Hernan Dario Saldarriaga, apelidado de El Paisa, que durante anos liderou o comando de elite dos ex-guerrilheiros. Saldarriaga é um dos três líderes de um grupo rebelde comunista que anunciou nova rebelião armada na Colômbia em agosto de 2019, liderada pelo ex-número 2 e antigo mediador durante as negociações de paz, Ivan Marquez. Os ex-rebeldes que assinaram o acordo de paz pediram repetidamente garantias de segurança após a morte de dezenas de ex-combatentes desde 2016. Segundo as autoridades, eles foram executadas por grupos de traficantes de drogas e até por grupos dissidentes das Farc ou membros do Exército de Libertação Nacional (ELN). Em 2019, 77 ex-combatentes foram mortos, o número mais alto desde a assinatura do acordo de paz, segundo a Organização das Nações Unidas. Fonte: Agência Brasil
A península Antártica vai ficará sujeita nos próximos anos ao aparecimento de espécies invasoras, algumas delas que podem ter efeitos devastadores nos frágeis ecossistemas marinhos e terrestres polares, alerta um estudo hoje (13) divulgado, em Londres. A pesquisa, publicada na revista científica Global Change Biology, identifica espécies não nativas com maior probabilidade de invadir a península Antártica nos próximos dez anos, fornecendo dados para que sejam tomadas medidas de redução do fenômeno. O principal autor do estudo, Kevin Hughes, investigador ambiental do British Antarctic Survey (com base em Cambridge, trata dos interesses do Reino Unido na Antártida), trabalhou com uma equipe internacional de investigação para identificar espécies não nativas com maior probabilidade de ameaçar a biodiversidade e os ecossistemas da região da península Antártica, a partir da análise de centenas de trabalhos acadêmicos, relatórios e bases de dados, e, das 103 espécies consideradas em detalhe, 13 foram classificadas como maiores ameaças. Turismo ameaça região “A região da península Antártica é de longe a parte mais movimentada e mais visitada da Antártida. Devido ao crescimento do turismo e às atividades da investigação científica, espécies invasoras podem ser transportadas para a Antártida de muitas maneiras diferentes. Os visitantes podem transportar sementes e solo não estéril agarrados às roupas e ao calçado. Cargas importadas, veículos e suprimentos de alimentos frescos podem esconder espécies, incluindo insetos, plantas e mesmo ratos. As espécies marinhas são um problema particular, já que podem ser transportadas para a Antártida agarradas aos cascos dos navios. Podem ser muito difíceis de remover uma vez instaladas”, disse Kevin Hughes. Os responsáveis pela investigação disseram que invertebrados marinhos – como mexilhões e caranguejos – são espécies com grande probabilidade de invadir a região, mas na lista estão também plantas com flores, ácaros e mesmo coqueiros. Algumas das ilhas subantárticas, como a Marion ou a Geórgia do Sul, já foram invadidas por ratos e outros vertebrados, embora os investigadores acreditem que as condições na região vão continuar demasiado extremas para permitir que os ratos proliferem no exterior, ainda que possam sobreviver nas construções. Fonte: Agência Brasil
A Polícia Civil de Minas Gerais informou hoje (12) que os peritos do Instituto de Criminalística trabalharam durante todo o dia de ontem (11) na análise de amostras de cerveja recolhidos na cervejaria Backer na última quinta-feira (9). Os laudos ficarão prontos nos próximos dias. As autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela fábrica mineira podem ter sido contaminadas pela substância dietilenoglicol e intoxicado consumidores. Já chega a dez o número de casos suspeitos da síndrome nefroneural, notificados desde 30 dezembro. Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados. Uma pessoa morreu, no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora (MG), e os outros nove continuam em tratamento. Tóxico, o dietilenoglicol costuma ser usado em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes. Exames realizados pelo Instituto de Criminalística comprovaram a presença da substância em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da Backer (lotes L1-1348 e L2-1348), que foram recolhidas nas residências de pacientes internados. Embora o dietilenoglicol possa ser usado também no processo de refrigeração de cervejas, a Backer garante que não o utiliza em nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade de investigação, inclusive sabotagem. De acordo com a polícia, um supervisor da empresa registrou boletim de ocorrência por crime de ameaça, em 19 de dezembro de 2019, após um funcionário ter sido demitido, mas a pessoa não voltou à delegacia para dar continuidade à ação penal. Fonte: A Tribuna
O presidente Jair Bolsonaro disse na sexta-feira (10) em Santos que fará uma campanha para que os eleitores não votem em candidatos que usarem o dinheiro do Fundo Eleitoral, o Fundão. Bolsonaro participou da inauguração do novo Pronto-Socorro da Santa Casa da Misericórdia da cidade paulista. “Terei um momento difícil pela frente: os R$ 2 bilhões do Fundão. Eu lanço campanha: não vote em parlamentar que usa dinheiro do Fundão. Eu me elegi com 8 segundos [de tempo de campanha na TV]. Quem quer muito tempo e dinheiro quer esconder a verdade. O parlamentar tem momento para se fazer presente juntamente à população, de modo que não precisa de dinheiro”, disse o presidente em Santos. Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento para 2020 com a previsão de R$ 2 bilhões para o Fundo Eleitoral. O texto seguiu para análise do presidente da República, a quem cabe sancioná-lo ou vetá-lo. Criado por lei em 2017, em decorrência da proibição de empresas fazerem doações para campanhas políticas, o fundo prevê o uso de dinheiro público para esse fim. “[O Fundão] é uma lei e sou obrigado a cumpri-la. Se não fizesse, estaria ferindo o Artigo 85 da Constituição Federal e a Lei de Impeachment. E não vou dar este mole para a oposição”, disse Bolsonaro. (EBC) Fonte: VEJA
Termina na próxima quinta-feira (16) o prazo para envio de propostas à consulta pública de revisão do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). A informação é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A consulta deve fornecer subsídios para atualização da legislação sobre mudanças do Código de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e adequá-la ao processo de retirada gradual da vacinação contra a doença no Brasil. A última revisão das normas sobre febre aftosa ocorreu em 2007. Entre as normas que serão atualizadas estão o controle sobre os produtos de origem animal e as restrições à movimentação dos rebanhos entre as áreas livres com e sem vacinação. Também deverão ser inseridos novos conceitos presentes do código da OIE, como a zona de contenção, que permite ao país, caso ocorra um foco da doença, isolar a área afetada mantendo a condição sanitária, a comercialização e a movimentação dos rebanhos no restante do país. As sugestões, tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas via Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), por meio do site do Sisman. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá fazer cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso – SOLICITA, do Mapa. Fonte: Agência Brasil
As exportações do setor do agronegócio somaram US$ 96,8 bilhões no ano passado. Esse valor representa 43,2% do total exportado pelo Brasil, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os dados mostram leve crescimento do setor nas exportações totais do país. Em 2018, essa participação havia sido de 42,3%. O destaque foi o comércio de milho, carnes e algodão. O milho registrou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. O recorde anterior foi registrado em 2017, com 29,25 milhões de toneladas do cereal exportadas. Ainda de acordo com o ministério, a China se tornou o principal cliente da carne bovina brasileira. O país asiático é responsável por 26,8% do volume total exportado. Com isso, ultrapassou Hong Kong, que ficou na segundo posição, com 18,6%. Milho A produção de milho na safra 2018/2019 também foi recorde, somando 100 milhões de toneladas, gerando um excedente exportável de milho de praticamente 20 milhões de toneladas em relação à quantidade exportada em 2018. Já a soja teve redução de quase 10 milhões de toneladas nos embarques, queda que foi compensada em parte pelas vendas de carnes (bovina, suína e de frango), milho e algodão. Carnes As vendas externas das carnes passaram de US$ 14,68 bilhões em 2018 para US$ 16,52 bilhões em 2019, alta de 12,5%. O impacto da peste suína africana em diversos países, principalmente no rebanho chinês, ajudou no incremento das exportações brasileiras de carnes. A carne bovina foi a principal carne exportada pelo Brasil, com US$ 7,57 bilhões em vendas externas no ano de 2019 (+15,6%). Este valor é recorde para toda a série histórica. O volume exportado de carne bovina também foi recorde, atingindo 1,85 milhão de toneladas. Algodão O destaque do setor de fibras e produtos têxteis foi para o aumento das vendas de algodão não cardado nem penteado, que subiram de US$ 1,69 bilhão em 2018 para US$ 2,64 bilhões em 2019 (+56,5%). Fonte: Agência Brasil
As profissões ligadas ao setor de tecnologia da informação e internet devem predominar no mercado de trabalho em 2020. A estimativa é da rede social profissional LinkedIn. O levantamento “Profissões Emergentes” aponta que o gestor de redes sociais ocupa a primeira posição do ranking, seguido pelo engenheiro de cibersegurança e o representante de vendas. O ranking é realizado a partir de informações do LinkedIn e destaca as profissões que têm se destacado. O levantamento mostra 15 profissões que devem liderar o mercado de trabalho. Destas, 13 estão associadas ao setor de tecnologia da informação ou à internet. Esta é a primeira vez que a lista é segmentada por país. Além do levantamento no Brasil, a pesquisa aponta as habilidades mais requisitadas e os setores que mais contratam cada uma delas. A lista completa e o detalhamento das profissões podem ser acessadas no LinkedIn. “O mercado de trabalho, assim como outras esferas da vida na era da digitalização, vive uma dinâmica acelerada de transformações, às quais, muitas vezes, parecemos não ter tempo disponível para nos adaptar. Escolher o melhor caminho para nos prepararmos às novas demandas da nossa profissão ou, mais ainda, de uma outra carreira para a qual queiramos migrar é cada dia mais desafiador”, afirmou o diretor-geral do LinkedIn para a América Latina, Milton Beck. Profissões Segundo o levantamento, o gestor de mídias sociais aparece como o profissional com demanda mais aquecida no mercado: a procura por ele cresceu anualmente no Brasil em média 122% entre 2015 e 2019. Os profissionais da área são responsáveis pela imagem, pelo relacionamento e engajamento e pela prospecção de uma empresa nos canais digitais. O engenheiro de cibersegurança é o segundo profissionais mais buscado no mercado de trabalho e apresenta um crescimento anual de 115%. O aumento na demanda pela profissão é reflexo da conectividade atual, onde qualquer dispositivo ligado à internet é vulnerável a ataques cibernéticos e, dessa forma, a segurança de dados na rede se tornou central para as empresas. A pesquisa também mostra o aumento no uso de aplicativos para transporte privado de passageiros e entregas em domicílio e de logística. Esse comportamento coloca a profissão de motorista entre as 15 em ascensão no próximo ano. A demanda anual por essa função aumentou uma média de 68% nos últimos cinco anos. Além de estar habilitado para dirigir, o profissional procurado precisa saber técnicas de negociação e atendimento ao cliente. O mercado financeiro também é destaque no ranking. Seis das profissões em alta são fortemente procuradas por empresas do ramo financeiro, como mercado de capitais, investidoras, bancos e serviços afins. Entre os destaques está o consultor de investimento, que orienta os clientes na tomada de decisão de como aplicar os recursos deles, de acordo com as expectativas e necessidades de cada pessoa. Este profissional precisa dominar as carteiras para direcionar as melhores estratégias àquele perfil. A carreira tem crescimento anual de 61%. Confira a lista das 15 profissões emergentes no Brasil em 2020, segundo LinkedIn: 1. Gestor(a) de mídias sociais 2. Engenheiro(a) de cibersegurança 3. Representante de …
Neste ano, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3723/19, que regulamenta as atividades de atiradores esportivos, caçadores e colecionadores. O texto aguarda votação do Senado. Em até dois anos a partir da publicação da futura lei, proprietários de armas com data de fabricação igual ou anterior a 31 de dezembro de 2009 poderão pedir a regularização das armas com dispensa de pagamento de taxas, comprovante de ocupação lícita e ausência de inquérito policial ou processo criminal contra si. O interessado deverá apresentar documento de identidade, comprovante de residência fixa, prova de origem lícita da arma e certidão negativa de antecedentes criminais. Para evitar a comercialização de armas novas com defeito, o Comando do Exército poderá credenciar empresas para emitirem relatórios técnico experimentais (Retex) sobre armas que apresentam problemas de segurança. Além disso, o comando poderá suspender o comércio privado de armas de fogo e munições, nacionais ou importadas, que comprovadamente apresentem esses problemas até o problema ser sanado. Arma em propriedade ruralCom a aprovação do Projeto de Lei 3715/19, do Senado, toda a extensão do imóvel rural passou a ser considerada como residência ou domicílio para fins de posse de arma de fogo. A matéria foi convertida na Lei 13.870/19. Assim, não será considerado porte de arma se o proprietário circular com a arma pela fazenda. Atualmente, a posse é permitida apenas na sede da propriedade rural. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O governador Paulo Câmara comandou, nesta sexta-feira (10.01), a solenidade de Conclusão do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, realizada no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no Derby. Ao todo, 72 aspirantes a oficiais, sendo 55 da PMPE e 17 do CBMPE, participaram da cerimônia de devolução do Espadim Tiradentes, recebido no início do curso, que representa a honra e a dignidade dos cadetes, e foram agraciados com as espadas que representam o oficialato. “A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros têm nos ajudado a enfrentar um grave problema nacional que é a violência. Os desafios são enormes, mas com esses reforços, com vocês que acabaram de se formar, vamos ter policiais e bombeiros prontos e determinados para nos ajudar a enfrentar e a diminuir cada vez mais a violência. É muito importante que tenham a certeza de que estão prontos para trabalhar, ajudando Pernambuco e servindo à população. Parabéns a todos. Sejam bem vindos a essas duas instituições que nos orgulham. Tenho certeza de que vocês estão preparados para salvar vidas e buscar a paz no estado de Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara. Agora, os novos aspirantes passam por um período de experiência prática nas unidades operacionais de suas corporações, com duração de seis meses. Após isso, estarão aptos a assumir o primeiro posto de oficialato, como segundos-tenentes. Realizados na Academia de Polícia Militar de Paudalho, na Zona da Mata Sul do Estado, os cursos de formação da PM e do CBPM tiveram 1.886 horas aulas e 1.890 horas aula, respectivamente. Enquanto o primeiro é constituído de uma malha curricular de 51 disciplinas – a exemplo de fundamentos da Polícia Comunitária, direitos humanos aplicados à atividade policial e planejamento operacional de policiamento – o segundo contou com 57 disciplinas e incluiu temas como salvamento terrestre, gerenciamento de desastres e combate a incêndio. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, ressaltou a dificuldade por que passaram os aspirantes para chegar a este momento, frisando a força de vontade para vencer os desafios. “Agora, é importante que vocês, aspirantes, honrem a estrela que carregarão em seus uniformes. Nosso trabalho é contínuo, firme e dedicado, para que a população se sinta cada vez mais segura. Enfrentem com coragem as adversidades. Quero, também, fazer um agradecimento ao governador Paulo Câmara, que não mediu esforços para que esse curso se realizasse”, pontuou o secretário. Chefe da PMPE, o coronel Vanildo Maranhão parabenizou a conquista dos novos aspirantes e destacou que a solenidade reforça a atenção que o governador Paulo Câmara dá às questões relacionadas à segurança pública. “A segurança é a base mais sólida de qualquer civilização. Por isso, agradecemos ao governador pelo empenho e trabalho desenvolvido para que esse momento se concretizasse. Sigamos em defesa de todo povo pernambucano”, disse. O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Rogério Coutinho, explicou que o Curso de Formação é importante para que as atividades das corporações sejam realizadas de forma completa. …
Até novembro do ano passado, o governo federal retirou 1,3 milhão de beneficiários do programa Bolsa Família devido a irregularidades no cadastro. De acordo com Ministério da Cidadania, o cancelamento de benefícios gerou economia de R$ 1,3 bilhão para os cofres públicos. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o governo está com estudos adiantados para reformular o programa. No entanto, ainda não há prazo para que a reformulação seja lançada. O porta-voz ainda confirmou à Agência Brasil que a mudança de nome do Bolsa Família está sendo analisada. “É uma das propostas, mas ainda não está fechada. Tudo indica [que sim]”. Transferência de renda Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do programa. O público-alvo do programa é formado, prioritariamente, por famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. O benefício médio pago a cada família é de R$ 189,21. Para receber o benefício, é necessário que haja na família crianças ou adolescentes com idade até 17 anos. Para garantir o acesso ao benefício, as famílias devem seguir as condicionantes impostas pelo governo, como matrícula na escola e levar as crianças até 7 anos para serem vacinadas conforme o calendário de vacinação do Ministério da Saúde. Fonte: Tribuna do Norte
O atendimento oncológico tem que estar integrado a um centro de tratamento especializado, dentro do qual se deve dar atenção especial à saúde mental dos pacientes, sobretudo quando se trata de crianças e adolescentes. A avaliação foi feita hoje (10) à Agência Brasil pelo oncopediatra Marcelo Milone Silva, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). “O paciente tem que ser visto não só pelo médico, mas por uma equipe multidisciplinar e, dentro dessa equipe, é imprescindível a presença de um psicólogo ou psiquiatra”, disse. Segundo Milone, essa necessidade envolve não só o paciente, mas toda a família, englobando pais e, também, irmãos que, muitas vezes, se sentem negligenciados e desenvolvem irritação ou até mesmo raiva, porque todos os olhares passam a ser para a criança ou jovem doente. Ele acrescentou que é preciso levar em consideração também que o paciente, quando é feito o diagnóstico, tem sua rotina alterada completamente. “Devolver essa criança ou adolescente para o convívio dos amigos também é delicado”. Quando esses pacientes são submetidos a tratamentos de quimioterapia, por exemplo, ocorrem alterações no seu aspecto físico, o corpo fica inchado sob ação de algum medicamento. Ele fica careca, pálido, a família fica mais controladora e tudo isso afeta a cabeça do paciente, que pode requerer atendimento psicológico ou psiquiátrico para medicação. Tem que ser visto de forma mais intensa”. Suporte Na avaliação do médico, o suporte psicológico ou psiquiátrico durante e após o tratamento oncológico é fundamental, inclusive para adolescentes ou adultos jovens, entre 18 e 20 anos, porque, nesta idade, eles começam a achar que a “turma” deles não entende o que eles estão passando. “O convívio que eles têm com a morte é muito próximo”. O oncopediatra explicou que esses pacientes têm um convívio muito grande com a população hospitalar e veem muitos dos amigos com que convivem nesse ambiente e que se tratam da mesma doença, falecerem durante o tratamento. Daí a necessidade de terem um suporte emocional. Os pais também convivem com a ideia de perda dos filhos, o que é uma ideia muito delicada. “A finitude da coisa toda é muito próxima”, disse, para completar que esse é mais um sinal da importância do suporte emocional. A taxa de cura dos pacientes com câncer hoje é muito variada, dependendo do tipo do câncer. Nos países mais desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, Europa e Japão, por exemplo, atinge em torno de 80%. Segundo Milone, no Brasil o problema está na estrutura de modo geral. O oncopediatra disse que há condições de oferecer quimioterapia no Brasil como em qualquer outro país. O problema é que, muitas vezes, o custo do remédio para o tratamento excede o valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Há remédios que custam até R$ 20 mil. Ocorre, ainda, que durante o tratamento, o paciente pode sofrer uma intercorrência e ter que ser levado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas a estrutura do hospital não permite e ele acaba morrendo. Com isso, a taxa de …
A Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, informou que vai começar a devolver na próxima quarta-feira (15) o valor pago a mais pelo benefício, após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revê a própria decisão. O pedido de restituição para quem pagou o seguro obrigatório 2020 será feito pela internet. De acordo com a empresa, o ressarcimento envolve 1,9 milhão de veículos. Até a última quarta, estava valendo a tabela de preços de 2019. Para solicitar a restituição da diferença, a Líder disponibilizou o site, no qual é necessário fornecer os seguintes dados: CPF ou CNPJ do proprietário; Renavam do veículo; e-mail; telefone; data em que foi realizado o pagamento; valor pago; e banco, agência e conta corrente ou conta poupança do proprietário. A companhia diz que o dinheiro será depositado na conta indicada em até dois dias úteis. O andamento do processo poderá ser acompanhado no mesmo site em que é solicitado o reembolso. Por sua vez, os proprietários que tenham recolhido a taxa referente a mais de um veículo devem pedir a devolução em outro endereço eletrônico. A nova tabela reduz de R$ 16,20 para R$ 5,23 a tarifa para carros de passeio e de R$ 84,58 para R$ 12,30 o valor referente a motocicletas. Fonte: Blog do Carlos Britto
A partir de hoje (11), bancos, comerciantes e empresas que emprestam dinheiro podem consultar o cadastro positivo (lista de bons pagadores) para decidir se concedem crédito ou parcelamentos aos consumidores. Administrados por empresas autorizadas pelo Banco Central (BC) a recolher os dados dos clientes, os bancos de dados vêm sido abastecidos desde novembro. Uma das empresas que operam o cadastro positivo, o Serasa liberará os dados para consulta neste sábado. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) abrirá a consulta na próxima quarta-feira (15). Somente as empresas nas quais o cliente buscar crédito podem consultar os dados. A empresa não pode levantar as informações preventivamente caso o consumidor não tenha pedido crédito em um de seus estabelecimentos. No momento, podem ser consultados cinco tipos de informações sobre o cliente: nota de crédito (score), que representa a capacidade de pagar o empréstimo; índice de pontualidade de pagamento (número de contas quitadas, vencidas ou canceladas); índice de comprometimento de gastos (tipo de despesas, como consumo, empréstimos, cartão e financiamentos); quantidade de consultas do CPF por segmento de empresas; e histórico consolidado de compromissos assumidos (valores e datas de pagamento). As empresas, no entanto, não podem acessar os bens comprados pelo consumidor, nem o nome das instituições onde ele contraiu operações de crédito e o saldo em conta corrente ou de investimentos. O Banco Central esclarece que os bancos de dados não são alimentados com essas informações. A primeira etapa do cadastro positivo abrange as informações de crédito dos consumidores com conta em banco ou com operações em mais 100 empresas de crédito, como financeiras. Os clientes foram comunicados por e-mail, SMS ou carta da inclusão no banco de dados. O cliente notificado da inclusão no banco de dados pode consultar a nota de crédito e o histórico financeiro. Para isso, o consumidor deve entrar nas páginas da internet de uma das quatro operadoras do cadastro positivo (Boa Vista, Quod, Serasa e SPC), cadastrar um e-mail e uma senha e aceitar um termo de compromisso. Nos próximos meses, o cadastro positivo será ampliado e passará a receber dados de empresas de varejo, telefonia e concessionárias de água e luz. Dessa forma, pessoas sem conta em banco também serão incluídas na relação de bons pagadores. Inversão Uma lista de bons pagadores que podem ter acesso a crédito mais barato, o cadastro positivo começou a funcionar em 2013, mas com uma lógica invertida em relação à atual. Na época, o cliente que quisesse ser incluído no cadastro tinha que comunicar ao banco. Sancionada em abril do ano passado, a nova legislação tornou automática a inclusão e o processamento dos dados dos clientes. Quem não quiser entrar no cadastro positivo é que deve avisar a instituição financeira. Os bancos identificarão os bons pagadores com base em um sistema de pontuação, sem acesso direto à movimentação financeira do cliente. Cada cliente receberá uma nota de 0 a 1 mil. Quanto mais alta a nota, melhor a qualidade do pagador e menores as taxas de juros a que eles terão direito. Regulamentação Em …
A Mega-Sena sorteia neste sábado (11) o prêmio estimado em R$ 10 milhões. As seis dezenas do concurso 2.223 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. O sorteio será realizado no Espaço Loterias Caixa, na cidade de São Paulo. – Marcelo Camargo/Agência Brasil De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, renderia mais de R$ 28,7 mil por mês. Com o valor total do prêmio é possível adquirir, também, 250 carros populares, no valor de R$ 40 mil cada. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Fonte: Correio Braziliense
A partir deste sábado (11), bancos, comerciantes e empresas que emprestam dinheiro poderão consultar o Cadastro Positivo para decidir se concedem ou não crédito aos clientes. Entenda o que é e para que serve o cadastro positivo Por enquanto, o mercado poderá consultar cinco tipos de informações sobre o consumidor: nota de crédito (score), utilizada pelas empresas para avaliar a capacidade de pagar o empréstimo; índice de pontualidade de pagamento (quantidade de contas quitadas, vencidas ou canceladas); índice de comportamento de gastos (principais gastos categorizados por tipo de crédito, como cartão, empréstimos, financiamentos, contas de consumo e outros); quantidade de consultas que o CPF do consumidor tem, categorizada por segmento de empresas; histórico consolidado de compromissos assumidos (que inclui valores e datas de pagamento de faturas de cartão de crédito, crediário, financiamentos e empréstimos, por exemplo), desde que tenha havido consentimento do consumidor. As consultas só poderão ser feitas por empresas nas quais o consumidor buscar crédito. Não podem ser acessados: quais bens o consumidor comprou; nome da instituição na qual ele tomou empréstimo; informações de saldo em conta corrente ou investimentos. Essas informações não serão enviadas nem mesmo aos gestores do banco de dados. A Serasa vai permitir os acessos já neste sábado. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) vai disponibilizar as consultas somente a partir da próxima quarta (15). 00:00/04:00 Cadastro Positivo poderá ser consultado a partir deste sábado (11) Quem já está no Cadastro Positivo Nesta primeira etapa, entraram no Cadastro Positivo 120 milhões de consumidores que têm crédito nos cinco principais bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) e em outras 100 empresas, segundo o SPC. Essas pessoas vêm sendo comunicadas de que foram incluídas automaticamente no banco de dados via e-mail, SMS ou carta. Nos próximos meses, o banco de dados receberá também informações repassadas por empresas do varejo, telefonia e concessionárias de água e luz. Dessa forma, consumidores que não têm conta em banco também entrarão para o cadastro. O consumidor que recebeu a notificação de inclusão já pode consultar sua nota e histórico financeiro nos sites dos birôs de crédito autorizados pelo Banco Central (Boa Vista, Quod, Serasa e SPC). Para isso, é preciso fazer um cadastro com e-mail e senha, e aceitar um termo de compromisso. Quem não quiser ter os dados no cadastro pode pedir a retirada gratuitamente a qualquer momento em qualquer um dos birôs de créditos – os demais serão comunicados automaticamente. Também é possível solicitar a reinclusão no sistema caso o consumidor se arrependa de deixar a lista. O que é o cadastro positivo O Cadastro Positivo é um banco de dados que reúne informações de consumidores com um bom histórico de pagamentos, ou seja, aqueles que costumam quitar suas dívidas em dia e não estão inadimplentes. É uma espécie de “currículo financeiro” do bom pagador. Ele já existia desde 2011 e entrou em vigor em 2013, mas tinha pouca adesão dos consumidores, que precisavam se inscrever voluntariamente. Mas uma lei sancionada no ano passado tornou automática a inclusão dos dados dos clientes …
O índice que mede a variação de preços ao consumidor da terceira idade (IPC-3i), ou seja, a cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no quarto trimestre de 2019, variação de 1,19%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 4,18%. Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo índice geral IPC-BR, que foi de 4,11%, no mesmo período. Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2019, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 0,71 ponto percentual, passando de 0,48% para 1,19%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de -1,76% para 3,11%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi carnes bovinas, que variou de 26,03 no quarto trimestre, ante 1,89%, no anterior. Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Transportes (-0,37% para 2,47%), Despesas Diversas (0,34% para 6,73%), Educação, Leitura e Recreação (-0,34% para 1,29%) e Vestuário (-0,59% para 0,80%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens gasolina (-2,58% para 5,69%), jogo lotérico (0,00% para 39,04%), passagem aérea (-10,75% para 11,93%) e roupas (-0,74% para 1,07%). Em contrapartida, os grupos Habitação (2,14% para -0,66%), Comunicação (1,07% para 0,11%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,01% para 0,89%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destaque para os itens tarifa de eletricidade residencial (9,49% para -6,05%), tarifa de telefone residencial (1,73% para 0,05%) e medicamentos em geral (0,33% para -0,42%). Fonte: G1
O principal componente que influenciou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 foi a carne, com impacto 0,86% no índice, que representou, também, o maior efeito individual no ano. No acumulado do ano, a alta ficou em 32,40%, sendo que a maior parte, 27,61%, se concentrou no último bimestre de 2019, o que foi o suficiente para que o IPCA fechasse o ano passado em 4,31%, a maior taxa desde 2016, e superior ao centro da meta de inflação de 4,25% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em dezembro, o indicador registrou a maior alta para o mês, desde 2002, de 1,15%, enquanto em novembro tinha sido de 0,51%. Como a carne têm um peso grande no indicador, a influência é maior no índice. Somente em dezembro, os preços tiveram alta de 18,06%, que acabam refletindo em outros componentes do IPCA. “Ela [carne] tem um efeito grande na parte de alimentação fora do domicílio, porque gera uma inflação de custos para bares e restaurantes, assim como, tem efeito também em outras proteínas e alimentos, como no caso dos pescados e frangos. As pessoas buscam substituir a carne por outros produtos e isso acaba encarecendo os preços também [dos outros produtos]”, explicou o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pedro Kislanov da Costa. Segundo Pedro Kislanov, o INPC, sem o impacto da carne, teria ficado em 3,54% no ano. “Nota-se que teve um efeito grande sobre o resultado, mas no final das contas, ele ficou muito próximo do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que foi de 4,25%. O resultado do ano foi de 4,31%, então, ficou dentro do esperado pelo governo e pelo Banco Central”, observou. No início do ano, o indicador também sofreu impacto de outro componente do grupo alimentação e bebidas. O feijão carioca acumulou elevação de 105% no primeiro trimestre. No fim do ano, os preços voltaram a subir e fecharam o ano com elevação de 55,99%. “Nos três primeiros meses do ano, a gente teve uma questão climática de excesso de chuvas, que prejudicou a colheita. Com isso, o feijão acumulou uma alta de 105% nos três primeiros meses. Depois ao longo do ano a gente observa deflação com uma segunda safra do feijão, mas no final do ano o feijão retomou uma trajetória de alta. Ficou com mais de 20% neste mês de dezembro, fechando o ano com quase 56% de alta”, disse, acrescentando que será preciso aguardar o mês de janeiro para ver se o produto mantém a trajetória na mudança do ano. No grupo de transportes, que fechou com alta de 3,57%, os maiores efeitos foram com os ônibus urbanos (6,64%) e a gasolina (4,03%). No grupo habitação, o maior impacto foi o preço da energia elétrica, que acumulou alta de 5% em 2019, apesar de ter recuado em quatro meses do ano. De acordo com o IBGE, a mudança de bandeira tarifária influenciou o comportamento desse componente. Desde …
Grupo de 27 pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Argentina e Estados Unidos descobriu correlação entre a desnutrição das mães e a síndrome congênita do vírus Zika nos bebês, que tem na microcefalia uma de suas manifestações. A conclusão do trabalho foi publicada hoje (10) no periódico norte-americano Science Advances. O trabalho foi dividido em duas partes disse a professora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Patrícia Garcez, integrante do grupo de estudo. O trabalho foi iniciado em 2016 e envolveu, na primeira fase, estudos em laboratório com animais de experimentação. Foi usado um grupo que não era suscetível ao vírus Zika, “que não causava microcefalia”, e um grupo dos mesmos animais que eram submetidos a uma dieta com restrição de proteína durante a gravidez. “Na verdade, o que a gente mudou foi só a dieta de um grupo para outro. E quando a gente mudou a dieta, isso foi suficiente para fazer com que esse animal fosse mais suscetível a transmitir o vírus que tinha no ambiente materno para o feto”, disse Patricia. Os pesquisadores procuraram então entender se isso acontecia também com mães que tiveram filhos com a síndrome congênita. Ou seja, se as mães estavam com alimentação com restrição de proteína . Confirmação Foram entrevistadas 83 mães no Nordeste. “A gente descobriu que 40% dessas mães apresentavam desnutrição proteica”. Isso pode ter favorecido que os filhos dessas mães nascessem com microcefalia, por exemplo. Patricia explicou que a prevalência de mulheres que, quando infectadas no primeiro trimestre são capazes de transmitir o vírus para os fetos, varia muito, dependendo da região. Essa variação da transmissão vertical pode ser de 1% em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, chegando a 43% no Brasil. Os pesquisadores decidiram investigar por que havia mais prevalência da síndrome congênita do Zika em algumas regiões e por que algumas mães eram mais suscetíveis do que outras. “É uma série de cofatores que pode estar facilitando essa diferença de prevalência na população e a gente mostrou, graças a esse estudo, que a dieta, certamente, é um desses cofatores”. A Região Nordeste foi escolhida para a pesquisa porque concentra 75% dos casos associados ao vírus Zika. Os pesquisadores querem entender melhor, a partir de agora, como a dieta influi no sistema imune e como ela atua para facilitar o aumento da suscetibilidade ao vírus Zika. Outra meta é testar se algum tipo de dieta é capaz de reverter essa situação. “[Vamos verificar] se a gente consegue proteger os animais da infecção do vírus, sem transmitir aos bebês, por meio de uma dieta rica em proteína”. Outra diretriz é estender o estudo para outras regiões para ver se essa porcentagem de desnutrição proteica tem uma correlação positiva nas mães que tiveram filhos com microcefalia. “Essa pesquisa abre muitas avenidas”, disse Patricia Garcez. Ministério da Saúde A pesquisa é focada em 24 dos 27 estados brasileiros porque, segundo a pesquisadora da UFRJ, nos estados da Região Sul quase não houve síndrome congênita. O …
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2019 com alta de 4,03%, ficando 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 2018, quando foi registrado 4,41%. O índice de dezembro ficou 0,11 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,11%). Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.156,31, passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra. Os materiais tiveram queda de preço de 0,13% em relação ao mês anterior, mas, no acumulado do ano de 2019, registraram alta de 4,54%. Segundo a pesquisa, o valor da mão de obra apresentou alta de 0,59% em dezembro, influenciado pelas altas observadas nos estados do Piauí e Minas Gerais, decorrentes de acordos coletivos. A taxa mostrou-se bem acima ao ser comparada com o resultado de dezembro de 2018 (-0,02%), quando ficou próxima da estabilidade. O custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 3,47% no acumulado do ano. Em 2018, a parcela dos materiais fechou em 6,30% e a mão de obra, em 2,45%. Segundo o IBGE, a elevação na parcela da mão de obra de Minas Gerais, por causa do acordo coletivo, levou o Sudeste a apresentar a maior variação regional em dezembro: 0,31%. Mas as regiões Nordeste (0,20%), Centro-Oeste (0,19%), Norte (0,17%) e Sul (0,02%) também tiveram altas. No acumulado do ano, o Sul registrou a maior taxa (5,64%), seguido pelo Sudeste (4,39%). Em relação aos custos da construção, os valores por metro quadrado, em dezembro, ficaram em R$ 1169,45 (Norte); R$ 1067,68 (Nordeste); R$ 1208,86 (Sudeste); R$ 1222,66 (Sul) e R$ 1165,74 (Centro-Oeste). Fonte: EXAME