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Setor de serviços tinha 1,3 milhão de empresas em 2017, diz IBGE

A Pesquisa Anual dos Serviços (PAS 2017), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que em 2017 havia no país 1,3 milhão de empresas prestadoras de serviços não financeiros, cuja receita operacional líquida atingiu R$ 1,5 trilhão e o valor adicionado bruto foi de R$ 906,5 bilhões. Essas companhias empregavam 12,3 milhões de pessoas, às quais pagaram R$ 336,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. A gerente de Análise e Disseminação do IBGE, Synthia Santana, salientou entretanto que embora a economia brasileira tenha se recuperado um pouco da recessão registrada em 2015 e 2016, a atividade de serviços não se recuperou. Analisando dados reais da pesquisa, entre 2016 e 2017 há uma queda real da receita operacional líquida de 0,2% no setor de serviços. “O setor de serviços vem encolhendo”, comentou Synthia. O número de empresas também caiu 1,7% em comparação a 2016. Entre 2014, no período pré-crise, e 2017, a queda observada na atividade de serviços alcançou 6,9%. De 2015 a 2016, período considerado da grande recessão, alguns setores conseguiram se recuperar, mas o setor de serviços ainda refletiu o cenário de estagnação. O setor de serviços participa na prestação de serviços às famílias e às empresas. “Houve certa recomposição do consumo das famílias que ainda deu algum fôlego para a atividade, mas as empresas ainda estão revendo e replanejando suas atividades, renegociando prazos, planos de investimento e contratos. Tudo isso afeta os setores que são auxiliares à atividade principal da empresa, que seriam as atividades de suporte e prestação de serviços. Essas atividades esperam ainda boas notícias para que possam efetivar suas decisões de investimento e promover o desenvolvimento de suas atividades”, disse Synthia à Agência Brasil. Transportes A PAS 2017 analisa o setor dos serviços na década compreendida entre 2008 e 2017. Em valores nominais da época, apurados em 2008, havia no Brasil 831.210 empresas, que responderam por cerca de 9 milhões de pessoas ocupadas, para as quais pagaram em salários, retiradas e outras remunerações R$ 125,58 bilhões. As empresas do setor mostraram valor adicionado bruto de R$ 369,13 bilhões e receita operacional líquida de R$ 665,13 bilhões. Synthia Santana destacou que não é possível se fazer a comparação com os números de 2017 porque somente a partir de 2014 o IBGE contou com um índice apropriado para fazer esses cálculos. A pesquisa mostra que pela ótica do faturamento, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio respondeu pela maior parte da receita operacional líquida do setor. A participação subiu 0,6 ponto percentual, atingindo 29,5% da receita total. Esse resultado foi gerado pela maior participação do transporte rodoviário de carga (+1%) e de armazenamento e atividades auxiliares aos transportes (+0,8%). Já o transporte rodoviário de passageiros caiu 1%. Synthia Santana chamou a atenção que o transporte rodoviário de carga foi beneficiado pelo ‘boom’ (explosão) agropecuário ocorrido no decênio e pela mudança de logística no país, principalmente na Região Centro-Oeste. “Teve uma mudança estrutural bem importante nesse mercado”. Segundo a gerente do …

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Congresso pode decidir nesta quarta se mantém ou derruba veto a bagagem gratuita em voos

O Congresso Nacional pode analisar em sessão marcada para esta quarta-feira (28) o veto à proposta sobre gratuidade de bagagens em voos domésticos. A gratuidade para o despacho de até 23 quilos de bagagem em voos domésticos foi incluída – e aprovada – na votação da medida provisória que permitiu empresas aéreas de capital estrangeiro no Brasil. Mas o presidente Jair Bolsonaro vetou. Para analistas do setor aéreo, a manutenção do veto é considerada essencial para a entrada de novas empresas aéreas no Brasil e para a expansão das empresas de baixo custo, as chamadas “low cost”. Airton Pereira, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), avalia que a medida é tão importante que, segundo ele, a eventual derrubada do veto não só impediria a entrada de novas empresas como também levaria empresas de baixo custo que já anunciaram operação no Brasil desistirem dessa iniciativa. “A cobrança pelo despacho de bagagens é essencial no modelo de negócio das ‘low cost’. Eu diria que elas não só não viriam para o Brasil, mas as que estão aqui iriam embora”, afirmou, sobre a possibilidade de as empresas voltarem a ser obrigadas a despachar bagagens gratuitamente. O veto, no entanto, não será o último desafio das companhias aéreas no Congresso Nacional. Essa medida é uma das 115 proposições em análise no Congresso Nacional e que são consideradas com potencial de impactar negativamente o setor, segundo levantamento feito pela Abear a pedido do G1. Deputado defende derrubar veto Além do veto, a retomada do despacho gratuito de bagagens também está prevista em um projeto de decreto legislativo que pede o cancelamento do regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que autorizou a cobrança de bagagens. Para o deputado Eli Corrêa Filho (DEM-SP), presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a mudança na regra feita pela Anac não reduziu o preço das passagens aéreas como prometido. Segundo o deputado, caso o Congresso mantenha o veto do presidente Jair Bolsonaro, ele colocará em votação a proposta de decreto legislativo para proibir a cobrança de bagagem. A proposta de decreto legislativo não depende da sanção do presidente para começar a vigorar. Essa proposta já foi aprovada no Senado Federal. “O consumidor está sendo lesado. Por isso, nada mais justo do que derrubar uma medida que só estava trazendo prejuízos”, disse. Ele também não acredita que a mudança vá impactar a intenção de outras empresas de entrarem o Brasil. “A cobrança não irá intimidar novas empresas”, afirmou. Regulação Para o diretor geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata Brasil), Dany Oliveira, manter um ambiente regulatório alinhado às melhores práticas mundiais é um dos grandes desafios do Brasil. “Países que promovem a aviação, ao modernizarem o arcabouço regulatório e jurídico, evitando um excesso de regulação e protecionismo, criaram as condições ideais para o crescimento de nossa indústria, beneficiando a todos tanto pelo lado social como econômico”, disse. De acordo com Oliveira, há uma grande preocupação com o volume de projetos de lei …

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Brasil atinge 210 milhões de habitantes, diz IBGE

A população brasileira foi estimada em 210,1 milhões de habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa com o total de habitantes dos estados e dos municípios se refere a 1° de julho de 2019 e foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (28). O número representa um aumento de 0,7% na comparação com a população estimada do ano passado. Em 2018, o IBGE estimou um total de 208,5 pessoas.

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Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 42 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (28) o prêmio acumulado de R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.183 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio poderia render aproximadamente R$ 156 mil por mês. Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal jr/Agência Brasil As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

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Atlas reúne informações sobre a biodiversidade brasileira

O Brasil é reconhecido como um dos países mais biodiversos do mundo, mas parte importante dessa riqueza em fauna e flora ainda é desconhecida. Para contribuir na organização do conhecimento sobre os ecossistemas do país foi lançado hoje (27), em Brasília, o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). A iniciativa do governo federal em parceria com outras instituições, como a ONU Meio Ambiente, reúne catálogos contidos em coleções de museus (como o Zoológico da Universidade de São Paulo e e o Emílio Goeldi, do Pará), jardins botânicos (como o do Rio de Janeiro) e projetos de pesquisa de todo o Brasil, além de informações que estavam em espaços como esse em outros países. O projeto congrega 97 instituições, 191 coleções, 361 conjuntos de dados. No total, são mais de 160 mil espécies reunidas no sistema. O Brasil descreve uma espécie animal e duas de plantas por dia. Esse conhecimento está disponível no site da iniciativa, que permite a busca de espécies específicas e apresenta diferentes análises e formas de visualização dos dados do conjunto da base. Contudo, há mais dados a serem incluídos, já que o Brasil já registrou cerca de 200 mil espécies relacionadas ao país, e ainda há estimativas, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, de que a biodiversidade nacional abranja mais de 1,8 milhão de espécies. Presente ao lançamento do Atlas, a representante da ONU Mulheres, Denise Hamú, destacou o papel de integração dessas informações, antes dispersas. Ela relatou que foi um trabalho difícil de convencimento das diversas áreas de pesquisadores, mas que o projeto foi uma conquista ao conseguir reunir esses elementos, permitindo o uso por cientistas, por gestores públicos e pelos cidadãos em geral. O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcelo Morales, ressaltou que hoje o Brasil conhece somente cerca de 11% da sua biodiversidade e que esse saber pode ser aproveitado para uma economia focada nesses recursos naturais e, ao mesmo tempo, contribuir para a sua preservação. “Temos espécies que ainda não conhecemos e que podem ajudar na produção de remédios para curar doenças. Também podemos gerar renda a partir de atividades econômicas como a fabricação de cosméticos ou a descoberta de novos alimentos”, exemplificou. Análise de dados Segundo o professor Braulio de Souza Dias, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), a ciência tem papel chave para a tomada de decisão, mas, para isso, é preciso avançar ainda mais na integração e análise dos registros de ecossistemas. Tal esforço demanda um acesso aberto às coleções científicas. Ele recomendou que o SiBBr tenha uma estrutura institucional mais robusta, como está previsto em Lei. Dias destacou ainda que, assim como em outras atividades, na biodiversidade chegou também o momento de coletar e analisar grandes quantidades de dados, prática que ficou conhecida pelo termo em inglês big data. “Temos modelagem para o clima e não temos para biodiversidade. O desafio é lidar com diferentes tipos de dados de biodiversidade para distintos …

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CCJ aprova PEC que permite atividade agropecuária em terra indígena

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (27), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 187/16) que prevê atividades agropecuárias e florestais em terras indígenas. Foram registrados 33 votos a favor, 18 contra e uma abstenção. A PEC estabelece que as comunidades indígenas podem, de forma direta, exercer atividades agropecuárias e florestais em suas terras, com autonomia para a administração dos bens e a comercialização dos produtos. O texto da matéria propõe a inclusão de um parágrafo ao artigo 231 da Constituição Federal. “As comunidades indígenas podem, de forma direta e respeitada a legislação pertinente, exercer atividades agropecuárias e florestais nas terras mencionadas no Parágrafo 1º deste artigo, sendo autônomas para praticar os atos necessários à administração de seus bens e comercialização da produção”, diz o texto da PEC. Para seguir a tramitação, é necessário que seja instalada uma comissão especial para tratar exclusivamente do tema. No entanto, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta segunda-feira (26) que não criará a comissão especial no caso de surgir “alguma polêmica”. “Se for algo que sinaliza com alguma polêmica, com algum encaminhamento que gere mais narrativas negativas para o Brasil, é claro que ela vai ficar onde está, apenas aprovada na CCJ”, disse Maia. Justificativa Ao justificar a proposta, o deputado Vicentinho Júnior (PR-TO) afirmou que a Constituição promulgada em 1988 pretendia concretizar o “paradigma de proteção, autonomia e respeito aos povos indígenas”. “Essa é uma visão preconceituosa e ingênua, baseada em um desejo bucólico de retornarmos aos tempos do ‘bom selvagem’. Ainda que seus defensores tenham o intuito de proteção às comunidades indígenas, não percebem serem os próprios índios os mais prejudicados”, afirmou Vicentinho Júnior. Para o congressista, a Constituição Federal “não trouxe de forma expressa a possibilidade das comunidades indígenas cultivar a terra e comercializar os frutos desse trabalho”. “Por isso, abriu margem para algumas interpretações desarrazoadas, que insistem em considerar o indígena, via de regra, como um ‘incapaz’ inadaptado por completo ao que dizem ‘civilização’”, argumentou o parlamentar.

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Caixa prorroga até o final do ano campanha para quitação de dívida

A Caixa Econômica Federal prorrogou, até o dia 31 de dezembro, a campanha Você no Azul, voltada para a renegociação de dívidas de créditos comerciais para pessoas físicas e jurídicas, informou nesta terça-feira (27) o banco. De acordo com a Caixa, os descontos podem chegar a 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito.  “Com 297 mil contratos liquidados até o momento, correspondendo a cerca de R$ 2 bilhões em dívidas quitadas, a campanha proporciona facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias”, informou a assessoria da Caixa. A campanha abrange cerca de 3 milhões de clientes, 80% de pessoas físicas. Eles podem quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 1.000 e 70% dos clientes pessoa jurídica terão oportunidade de quitá-las com valores inferiores a R$ 5.000. “A Caixa possui ainda outras alternativas de negociação. No crédito comercial é possível unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer ou ainda efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo”, disse o banco. O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante entrevista coletiva para apresentar detalhes da campanha de renegociação de dívidas “Você no Azul”. – Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo Nos casos envolvendo contratos habitacionais, as condições variam de acordo com as características do contrato e tipo de operação. Entre as possibilidades, os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso, realizar acordo com um pagamento inicial ou utilizar o saldo do Fundo de Garantiua do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas.  Os clientes interessados em renegociar as dívidas com o banco podem procurar os canais de atendimento por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas.caixa.gov.br , pelo telefone 0800 726 8068 opção 8, nas redes sociais da Caixa no Facebook, Twitter, além das agências. A Caixa disse ainda que algumas cidades receberão caminhões equipados como agências móveis para realizar o atendimento em locais com maior fluxo de pessoas. “Os clientes também poderão ser contatados por empresas de recuperação de crédito, contratadas pela Caixa, além de SMS e outras formas de comunicação, que têm como objetivo divulgar as alternativas negociais disponíveis”, disse o banco em nota.

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Caixa prorroga até o final do ano campanha para quitação de dívida

A Caixa Econômica Federal prorrogou, até o dia 31 de dezembro, a campanha Você no Azul, voltada para a renegociação de dívidas de créditos comerciais para pessoas físicas e jurídicas, informou nesta terça-feira (27) o banco. De acordo com a Caixa, os descontos podem chegar a 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito.  “Com 297 mil contratos liquidados até o momento, correspondendo a cerca de R$ 2 bilhões em dívidas quitadas, a campanha proporciona facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias”, informou a assessoria da Caixa. A campanha abrange cerca de 3 milhões de clientes, 80% de pessoas físicas. Eles podem quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 1.000 e 70% dos clientes pessoa jurídica terão oportunidade de quitá-las com valores inferiores a R$ 5.000. “A Caixa possui ainda outras alternativas de negociação. No crédito comercial é possível unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer ou ainda efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo”, disse o banco. Nos casos envolvendo contratos habitacionais, as condições variam de acordo com as características do contrato e tipo de operação. Entre as possibilidades, os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso, realizar acordo com um pagamento inicial ou utilizar o saldo do Fundo de Garantiua do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas.  Os clientes interessados em renegociar as dívidas com o banco podem procurar os canais de atendimento por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas.caixa.gov.br , pelo telefone 0800 726 8068 opção 8, nas redes sociais da Caixa no Facebook, Twitter, além das agências. A Caixa disse ainda que algumas cidades receberão caminhões equipados como agências móveis para realizar o atendimento em locais com maior fluxo de pessoas. “Os clientes também poderão ser contatados por empresas de recuperação de crédito, contratadas pela Caixa, além de SMS e outras formas de comunicação, que têm como objetivo divulgar as alternativas negociais disponíveis”, disse o banco em nota.

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Brasil é potência em agronegócio e meio ambiente, diz Tereza Cristina

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu hoje (27) a sustentabilidade ambiental da produção agropecuária nacional. Segundo ela, o país tem conseguido usar cada vez menos recursos para criar gado e plantar alimentos. “O Brasil é uma grande potência de produção de alimentos, mas também é uma grande potência do meio ambiente. E nós damos sustentabilidade a tudo aquilo que nós produzimos”, enfatizou ao discursar na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura. Para Tereza Cristina, o setor deve se manter firme na expansão das suas atividades, apesar das críticas que vem sofrendo, como as do governo francês. “Não é porque poucos criam esses problemas, essas mazelas, que nós vamos esmorecer”, ressaltou.  A ministra enfatizou ainda que o agronegócio brasileiro tem investido em tecnologia para aumentar a eficiência da produção, diminuindo o consumo de terras e água. “Nós vamos continuar trabalhando, produzindo, com tecnologia, cada vez usando menos água. O pasto brasileiro que produz a nossa carne, que é exportada para mais de 100 países do mundo, cada vez reduz a área que nós estamos produzindo, com eficiência”, acrescentou. Acordo com a Efta A despeito das críticas internacionais, Tereza Cristina ressalta que os produtos brasileiros continuam ganhando espaço no exterior. “Com toda essa polêmica que nós estamos vivendo essa semana, o Brasil fechou, sexta-feira passada, o acordo com o Efta [Associação Europeia de Livre Comércio], onde nós também vamos atingir mercados como a Suíça, Islândia, Liechtenstein, essa parte da Europa que não faz parte do bloco da União Europeia”, destacou. Após 10 rodadas de negociações, iniciadas em 2017, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) chegaram a um acordo comercial na última sexta-feira (23). O texto terá de ser votado pelos parlamentos dos países-membros para entrar em vigor. Segundo o governo federal, com o acordo, o mercado brasileiro terá facilidade de acesso ao bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, que tem Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,1 trilhão e população de 14,3 milhões de pessoas.

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Cursos profissionalizantes ajudam reeducandos de Petrolina a retornarem ao mercado de trabalho

O curso profissionalizante, em qualquer área de atividade, é recomendado para as pessoas que querem entrar no mercado de trabalho. E para os reeducandos, que deixaram a unidade e cumprem o regime aberto, ele é primordial. Por isso o Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) está disponibilizando vagas através de convênio com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) de Petrolina, para qualificar os apenados no município. Este ano, 42 já fizeram cursos de mototáxi, frentista, operador de empilhadeira, mecânica de moto, motorista de transporte escolar, motorista de coletivo e taxista. Os cursos em diversas áreas de atuação têm jornada que varia de 10 a 180 horas/aula, ministradas no Sest/Senat, localizafa à Rua Zito de Sousa Leão, 10, Bairro KM-2. De acordo com Josafá Reis, superintendente do Patronato Penitenciário, um dos pilares da ressocialização é a qualificação profissional. “Estamos preocupados em atuar fortemente nesse aspecto, ampliando as parcerias com instituições de ensino na Região Metropolitana e Interior do Estado” destaca.

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Maia se reúne com ambientalistas e ruralistas para definir pauta em defesa do ambiente

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu nesta terça-feira (27) com deputados das bancadas ruralista e ambientalista para definir uma pauta de votação de projetos relacionados à preservação do meio ambiente. A articulação é uma medida em reação à repercussão internacional negativa do aumento das queimadas na Amazônia. Maia já havia anunciado na segunda-feira (26) a sua intenção de votar ainda nesta semana propostas que representassem uma “sinalização” da Câmara em defesa da proteção ambiental. Propostas Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que participou do encontro, houve consenso em torno de dois projetos de lei. Um deles regulamenta as queimadas para o manejo agrícola e estabelece a substituição gradativa do uso do fogo no meio rural. O segundo prevê remunerar iniciativas individuais ou coletivas que favoreçam a preservação do meio ambiente. “A ideia é que a floresta valha mais de pé do que derrubada”, disse Agostinho após o encontro, realizado a portas fechadas na residência oficial da Presidência da Câmara. De acordo com o parlamentar, há um terceiro projeto que prevê pena de prisão para desmatamento, mas sobre o qual não há acordo com a bancada do agronegócio. Os parlamentares ruralistas iriam participar em seguida de uma reunião da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA). A ideia é que eles apresentem sugestões de mudança para o terceiro texto. Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que as queimadas no Brasil aumentaram 82% em relação ao ano de 2018, se compararmos o mesmo período de janeiro a agosto – foram 71.497 focos neste ano, contra 39.194 no ano passado. Mais da metade (52,5%) dos focos de queimadas de 2019 estão concentrados na Amazônia.

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Campos Neto diz que economia deve acelerar com liberação do FGTS e PIS

Em audiência pública hoje (27) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a atividade econômica pode ter crescido lligeiramente no segundo trimestre deste ano. “Com base nos dados disponíveis, estimamos que o PIB tenha ficado estável ou crescido ligeiramente. Para os trimestres seguintes, esperamos alguma aceleração, que deve ser reforçada pelo efeito da liberação de recursos do FGTS [Fundo de Garantida do Tempo de Serviço] e PIS-Pasep [Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público]”, afirmou. Campos lembrou que os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, do segundo trimestre, serão divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Em relação à atividade econômica, dados recentes sugerem a possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres. Nosso cenário supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual”, disse. Campos Neto defendeu a continuidade de reformas na economia brasileira. “Em um contexto de pouco espaço fiscal para investimentos públicos, reiteramos a importância da continuidade do processo de reformas e ajustes que gerem sustentabilidade da trajetória fiscal futura. Ao reduzirem incertezas fundamentais sobre a economia brasileira, as reformas tendem a estimular o investimento privado”, destacou. Ele acrescentou que “uma retomada mais robusta da economia depende também da agenda microeconômica, que inclui iniciativas que visam ao aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios”. Inflação e taxa de juros Segundo Campos Neto, a consolidação da inflação em torno da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional e a ancoragem das expectativas de inflação têm permitido a redução consistente da taxa de juros. Ele lembrou que a taxa básica de juros, a Selic, que estava em 14,25% ao ano em outubro de 2016, está atualmente em 6% ao ano. Campos Neto disse ainda que o nível de ociosidade elevado da produção no país pode continuar reduzindo as expectativas de inflação. “Por outro lado, uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação.” “A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo monetário [redução da taxa Selic]. É fundamental enfatizar que a comunicação não restringe a próxima decisão do Copom [Comitê de Política Monetária] e que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, destacou.

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Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 42 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (28) o prêmio acumulado de R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.183 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio poderia render aproximadamente R$ 156 mil por mês. Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal jr/Agência Brasil As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

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INSS começa a pagar primeira parcela do 13º dos aposentados

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (26) a primeira parcela do 13º salários dos aposentados e pensionistas. A data de pagamento varia de acordo com o número final do benefício. O dinheiro será depositado junto com a folha mensal de agosto. A antecipação vai beneficiar aqueles que, durante o ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, auxílio-reclusão ou pensão por morte e demais benefícios administrados pelo INSS que também façam jus ao abono anual. A parcela dos 50% restantes será paga no fim do ano. “É o cronograma normal de pagamento. Você recebe sua aposentadoria, ou sua pensão, acrescido dos 50% [do décimo terceiro]”, disse o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ao anunciar a medida no último dia 5 de agosto, em entrevista à imprensa. Segundo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro, ao assinar a Medida Provisória (MP) 891/2019, transformou a antecipação dos pagamentos em regra. Anteriormente, a gratificação em agosto era determinada com assinatura de decreto presidencial a cada ano. “Com a medida, a partir de agora, haverá previsibilidade para que, no futuro, os aposentados e pensionistas do INSS possam se programar, uma vez que terão uma garantia real de que receberão esse adiantamento no mês de agosto. Não dependerão mais do poder discricionário do presidente da República na ocasião”, disse o secretário. A antecipação representará uma injeção de R$ 21,9 bilhões na economia neste terceiro trimestre. Terão direito à primeira parcela do abono anual cerca de 30 milhões de benefícios. Não haverá desconto de Imposto de Renda nessa primeira parcela, que será cobrado apenas em novembro e dezembro, quando for depositada a segunda parte do abono.

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Nova droga mostra eficácia no tratamento de câncer cerebral infantil

Cientistas comprovaram a eficácia de uma nova substância para tratar o ependimoma, um dos mais severos tipos de cânceres em crianças. Testes in vitro e com camundongos mostraram que um anticancerígeno produzido com glândulas salivares do carrapato-estrela é eficaz no tratamento do ependimoma, um tipo de câncer cerebral infantil que surge do epêndima e atinge um tecido do sistema nervoso central. Os pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Butantan aguardam investimentos que possibilitem a infraestrutura necessária para a produção da droga que possa ser utilizada em testes clínicos com humanos. As propriedades anticancerígenas da proteína codificada por genes do carrapato Amblyomma sculptum, nome científico do carrapato-estrela, foram descobertas nos anos 2000 e tinham sido comprovadas com tumores agressivos, como o câncer de pâncreas e o melanoma. “Quando descobrimos a possibilidade dessa droga, decidimos investigar suas ações contra o ependimoma,” disse o neurocirurgião Sérgio Cavalheiro, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. Segundo o médico, o ependimoma representa cerca de 10% dos tumores infantis do sistema nervoso central – e até 30% dos tumores cerebrais nas crianças com até 3 anos. Quando esse câncer atinge o cérebro ou cerebelo e o tronco encefálico, “a situação é catastrófica”, disse Cavalheiro. O neurocirurgião destaca que a alternativa é cirúrgica, combinada com radioterapia e quimioterapia. Mesmo assim, a operação pode deixar sequelas neurológicas e não salvará o paciente. “A gente fica sempre em busca de um medicamento para evitar as recidivas”, explica. Os testes com camundongos mostraram que o tratamento foi muito mais efetivo do que qualquer outro remédio utilizado atualmente contra o ependimoma. Com os medicamentos existentes, é possível inibir a viabilidade das células tumorais em cerca de 30%. A nova substância, batizada de Amblyomin-X, por sua vez, atingiu 70%. Os pesquisadores desenvolveram um protocolo que garante a produção em escala para disponibilização da substância para os testes clínicos. Para submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um dossiê para solicitação de análise dos resultados obtidos até agora, é necessário a comprovação da produção da molécula de Amblyomin-X em condições de boas práticas, garantindo a escala industrial e condições de manutenção e estabilidade da fórmula. “Não foi feito até hoje porque não tivemos infraestrutura ainda para produzir a proteína recombinante. Pelo menos aqui no Butantan, a gente está agora se organizando, não especificamente para esse [estudo], mas qualquer projeto que vier dessa mesma natureza. Mesmo a empresa que a gente tem parceria não tem essa infraestrutura”, explicou a coordenadora do Centro de Excelência para Descobertas de Alvos Moleculares, no Instituto Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi.

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Se inserir ICMS, reforma tributária fica mais 20 anos, diz senadora

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), fez um alerta sobre a votação da reforma tributária, em tramitação no Congresso. Ela acredita que a matéria pode avançar rapidamente, desde que não seja inserida a mudança para tributar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado de consumo. “Se quisermos colocar ICMS neste momento, nós podemos ficar mais 20 anos discutindo”, afirmou.   Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões, que vai ao ar nesta terça-feira (27), às 23h, na TV Brasil, Simone Tebet defendeu que os parlamentares entreguem uma reforma que mexa primeiro com a unificação dos impostos federais e desburocratize, deixando para o ano que vem a discussão sobre o que fazer com o ICMS.   “Nós temos dois Brasis, o que produz e o que consome. Esses Brasis nunca vão se encontrar num consenso se o bolo tributário é um só. Na hora de dividir, um perde e outro ganha”, observa, lembrando que ao longo das últimas décadas foi justamente esse ponto que sempre travou a reforma.  Para a presidente da CCJ é fundamental que os deputados e senadores se debrucem sobre a proposta do governo federal e alterem os pontos necessários. “Eu não conheço uma reforma tributária, mesmo as minirreformas, que não tenham saído em sua essência do chefe do Executivo. Porque são eles que têm os números. Isso não significa que nós vamos chancelar essa reforma. Significa uma sinalização do que é possível e qual reforma, em princípio, o governo quer. Aí sim, tanto a Câmara quanto o Senado colocam musculatura nesse esqueleto”, ressaltou. A senadora destacou a necessidade de avançar em várias matérias ao mesmo tempo, para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) e gerar empregos no país. Ela comemorou a aprovação da MP da Liberdade Econômica e disse que é quase tão importante quanto a reforma tributária, “porque desburocratiza as relações de negócios no Brasil”. Simone Tebet acredita que entre 60 e 90 dias o país já sentirá os efeitos dessa MP, com a criação de novas empresas e vagas de trabalho. No momento, segundo ela, o calendário da CCJ está centrado na reforma da Previdência. Nesta semana, a comissão começa a discutir o relatório que será apresentado pelo senador Tasso Jeireissati (PSDB-CE). Após aprovação na CCJ, o debate vai ao plenário e há prazos regimentais a cumprir. Com isso, Simone afirma que “10 de outubro é um prazo extremamente razoável (para a reforma estar promulgada)”.  Na entrevista à TV Brasil, a presidente da CCJ também manifestou preocupação com o projeto de lei de abuso de autoridade, falou sobre os desafios políticos do país num momento de extremismos e da importância do MDB para unir forças de centro-direita e centro-esquerda. A senadora ainda conta detalhes do seu dia a dia como parlamentar, mãe e esposa.

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Em um ano, ministério respondeu a 11,5 mil dúvidas sobre saúde

O serviço criado pelo Ministério da Saúde para esclarecer boatos e notícias falsas da internet completa um ano nesta terça-feira (27) com 11,5 mil resoluções das 12,2 mil dúvidas. Segundo o ministério, o Canal Saúde sem Fake News, por meio do número (61) 99289-4640, esclareceu 104 diferentes notícias falsas (fake news). Entre os principais temas recebidos estão vacinação, falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares e curas milagrosas de doenças por meio de alimentos. De acordo com o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga, a pasta verificou que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar esse tipo de notícia sem qualquer verificação. “A propagação de informação errada sobre saúde é tão grave que pode até matar”, diz. A Região Sudeste foi a que enviou o maior número de mensagens; mais de 50% das conversas respondidas foram do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.  Segundo o ministério, por meio do canal, também foi possível perceber que na época de vacinação contra a gripe a principal notícia recebida era de uma nova gripe e que o chá de erva doce era a cura para doença. Uma curiosidade é que o número recebe diariamente mensagens sobre uma “bactéria no feijão” e sobre a água de coco para esclarecer se faz bem ou mal para saúde. O canal é exclusivo para recebimento de dúvidas sobre notícias falsas e todos os boatos estão disponíveis no site www.saude.gov.br/fakenews. O ministério esclarece que o serviço não deve ser utilizado para dúvidas sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, o material deve ser direcionado à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de Saúde. Temas polêmicos e fake news recebidos pelo Ministério da Saúde: 1. Vacinação: – Vídeo afirmando que a vacinação faz mal – Vacina causa autismo – Dúvidas sobre a campanha de vacinação do sarampo – Nova gripe fatal e a cura pelo chá de erva doce (durante a época da campanha de vacinação) – Vacina anticâncer 2. Cadastro Brasil Sorridente 3. Câncer é deficiência de vacina B17 4. Maculopatia (doença na retina) causada por uso do smartphone  5. Dipirona importado da Venezuela com vírus 6. Alimentação em geral – Cura de doenças como diabetes por alimentos – Chás e produtos que curam doenças – Limão no copo faz mal – Bactérias nos feijões 

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Única brasileira no tiro esportivo, Débora Campos recomeça em Lima

Única mulher da equipe brasileira de tiro esportivo nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, Débora Campos é avó há dois meses. O nascimento de Lucca marca nova fase na vida da atleta, que passou por duas cirurgias no ombro nos últimos 18 meses. “Tive rompimento parcial do tendão direito e lesão no manguito rotador do tendão esquerdo. Hoje ainda estou em recuperação, principalmente no lado esquerdo”. A cirurgia que levou Débora ao paradesporto, porém, foi realizada em 1987. Ainda adolescente, ela foi atropelada em frente à escola onde estudava. Dez meses depois, vítima de uma infecção, teve a perna direita amputada. “Eu era uma adolescente e tive que, de um momento para o outro, trocar os sonhos de menina pela realidade de uma nova vida”. O primeiro contato com o tiro veio por acaso. “Meu pai trouxe uma espingarda de chumbinho emprestada de um amigo. Eu não saía de casa e ele queria me distrair. E conseguiu. Eu destruí todas as plantas da minha mãe. Me lembro que em um final de semana meu irmão foi lá e nós fizemos até um duelo”, lembra Débora. Competição oficial Em 2000, Débora passou por uma cirurgia bariátrica. Só nove anos depois, veio a primeira competição oficial no tiro. Com duas semanas de treinos, foi campeã brasileira. A alegria no esporte, porém, foi afetada por um baque. Seis meses depois do título, ela ficou viúva. “O meu segundo marido e o meu maior incentivador faleceu. E pensei em desistir. Foram os meus técnicos que me mantiveram no esporte.” No fim de 2010, durante o Campeonato Brasileiro, muitas lembranças e lágrimas. “Foi muito difícil. Quase larguei tudo no meio da prova. Mas, parei, respirei e continuei. É dia a dia. Não tem jeito. Acabei saindo com o vice-campeonato”. Um ano depois, Débora passou a integrar a seleção brasileira. Terceiro casamento “As primeiras competições, eu fiz com prótese e competindo de pé. Mas, no início de 2011, tive uma queda e fraturei o fêmur do lado amputado. Foram dois anos para me recuperar. Nesse longo período muitas coisas tinham mudado e acabei seguindo nas competições sempre na cadeira de rodas”. No meio desse processo de recuperação, Débora conheceu o atual marido, o técnico de futebol Alexandre Romão, um grande incentivador. Com o apoio dele, ela chegou aos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. “Foi uma experiência de contrastes. É o sonho de qualquer atleta estar lá. Mas, eu queria muito estar na final. Até a metade da prova, estava em quinto lugar. Mas, me desconcentrei em dois tiros e perdi a vaga”, con ta a atleta, que terminou em décimo-terceiro.   O desempenho e as lesões no ombro fizeram com que pensasse novamente em desistir. Mas Débora mudou de ideia – e de casa. Morou nos Estados Unidos, onde manteve a rotina de treinos. Voltou a competir, passou pelas cirurgias nos ombros e chegou ao Parapan de Lima, onde disputa a prova de 25 metros na pistola de ar comprimido nas classes P2 e P3. “Estou …

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Congresso instala Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas

A Comissão Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), criada em 2008, será instalada hoje (27) à tarde. Diferentemente de outras comissões mistas do Congresso, na CMMC não há tramitação de projetos. A função da comissão é acompanhar, monitorar e, principalmente, fiscalizar as ações do governo na área. A decisão de instalar a comissão foi anunciada na semana passada pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre. Na ocasião, ele destacou que o colegiado é o espaço adequado para centralizar o debate sobre os incêndios que atingem a Floresta Amazônica. Para Davi, o assunto “merece atenção diferenciada” para que o Congresso apresente ao país e ao mundo “soluções efetivas”. Segundo o senador Alessandro Vieira ( Cidadania-SE), que presidirá a comissão, esta primeira reunião deverá ser conduzida pelo membro mais idoso entre aqueles com o maior número de legislaturas no colegiado, no caso o deputado Átila Lins (PP-AM). Além da eleição do presidente, será apresentado um cronograma de trabalho. A expectativa é de que diligências e audiências públicas com ministros e especialistas em meio ambiente estejam na programação nos próximos meses. Composição A comissão será formada por até 12 titulares e 12 suplentes de cada Casa. A CMMC também terá um deputado, ainda não definido, como relator. Ele será responsável por elaborar um relatório sobre as atividades da comissão, no fim do ano.

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Situação na Amazônia não está fora de controle, diz ministro da Defesa

O governo federal realizou uma reunião de balanço hoje (26) das ações de combate às queimadas na Amazônia. Além do presidente Jair Bolsonaro, participaram os ministros da Defesa (Fernando Azevedo), Justiça (Sérgio Moro), Relações Exteriores (Ernesto Araújo), Casa Civil (Onyx Lorenzoni), Secretaria de Governo (Luiz Eduardo Ramos), além do porta-voz, Otávio Rêgo Barros. O titular da pasta do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava em São Paulo e não participou do encontro. Na saída da reunião, o ministro da Defesa disse a jornalistas que a situação não é “simples”, mas que o governo agiu rapidamente e que houve uma redução dos focos de incêndio na região. “É difícil? É, mas nós estamos em cima. Não está fora de controle”, disse Azevedo. A principal medida foi a autorização de uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental. Dois comandos estão responsáveis pelas ações, o da Amazônia e do Norte. No primeiro há mil homens destacados para as ações e no segundo, 1.800 homens. Cada um está a cargo de quatro estados da região e coordena as iniciativas nessas unidades da federação. “Estamos diminuindo. Estado do Amazonas está numa situação boa, Roraima também. Rondônia preocupava um pouco mais, mas temos mais de mil pessoas atuando e 15 aeronaves combatendo as queimadas. Preocupa um pouco o estado do Pará”, declarou Azevedo. Ele acrescentou que há uma perspectiva de melhoria meteorológica com a chegada de chuvas na parte oeste da região amazônica. Azevedo disse que a redução do quadro foi percebida pelas fotografias da região amazônica analisadas na reunião.  O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros informou que uma comitiva do governo federal deve se deslocar à região. “A partir da metade da semana é possível que tenhamos equipe in loco para verificar a evolução positiva dos trabalhos realizados”, disse. A participação do presidente Jair Bolsonaro nessa missão ainda não está definida. Ajuda internacional Segundo o ministro da Defesa, dois países disponibilizaram estrutura e pessoas para auxílio. O Chile disponibilizou quatro aeronaves e 40 brigadistas especializados. O governo do Equador também colocou um avião e 30 brigadistas à disposição.   Perguntado sobre a ajuda de US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) anunciada pelo G7 (grupo das maiores economias do mundo, que se reuniu nesse fim-de-semana e discutiu o tema), o porta-voz informou que o tema se encontra sob análise do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O titular do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou em São Paulo que a ajuda é “bem-vinda” . Questionado sobre uma afirmação do presidente da França, Emmanuel Macron, acerca da possibilidade de um status internacional para a Amazônia, Barros disse que sobre ela decidem os brasileiros. Governos estaduais Nessa terça-feira, às 10h, o governo federal se reunirá com os governadores da Amazônia Legal. Todas as unidades da Federação da Amazônia legal (Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins) solicitaram adesão ao decreto que institui a operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO).  

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Desaprovação pessoal de Bolsonaro sobe de 28% para 53%, diz pesquisa

Mais da metade da população desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. É o que mostra a pesquisa CNT/MDA divulgada hoje (26). O índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. Não quiseram ou não souberam responder 5,3% dos entrevistados. Com relação ao governo de Jair Bolsonaro, também aumentou a reprovação em 20 pontos percentuais. A avaliação negativa do governo passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto. A avaliação positiva diminuiu, passando de 38,9% em fevereiro para 29,4% agora. A avaliação regular do governo é de 29,1% e 2% não souberam responder. Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Anvisa vai reavaliar princípios ativos de agrotóxicos, que podem ser banidos conforme o risco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda-feira (26) que vai reavaliar o perfil toxicológico de ingredientes ativos que são base para agrotóxicos à venda no Brasil. O objetivo é conferir se existe potencial cancerígeno ou de alterações endócrinas e reprodutivas, entre outros riscos à saúde humana. O processo começa em dezembro, com o lançamento de um edital para que as fabricantes entreguem estudos, e pode demorar até 2 anos para cada ingrediente, diz a agência. Ao fim da reavaliação, o item poderá ser banido do mercado brasileiro, passar a circular com restrições ou continuar sendo vendido normalmente, caso a conclusão seja de que não há riscos. Quais são os ingredientes Atualmente, 381 ingredientes ativos têm registro no Brasil. A primeira rodada da reavaliação vai focar em 5 fungicidas, 1 inseticida e 1 herbicida (veja a lista abaixo). Princípios ativos de agrotóxicos a serem reavaliados pela Anvisa Ingrediente ativo Situação atual no Brasil Situação na UE Situação nos EUA Carbendazim autorizado não autorizado não autorizado Tiofanato metílico autorizado autorizado autorizado Epoxiconazol autorizado autorizado não autorizado Procimidona autorizado não autorizado não autorizado Clorpirifós autorizado será banido em 31/01/2020 autorizado Linurom autorizado não autorizado autorizado Clorotalonil autorizado será banido em 20/11/2019 autorizado Fonte: Anvisa Segundo a Anvisa, a proibição de alguns desses ingredientes na União Europeia ou nos Estados Unidos não se motiva, necessariamente, aos riscos à saúde. Motivos ambientais também podem estar envolvidos, acrescentou a agência. A primeira substância a ser reavaliada será a Carbendazim, um fungicida, em relação a possíveis alterações no DNA humano, na formação de fetos e na reprodução humana em geral. Por que reavaliar Até hoje, segundo a Anvisa, não existiam critérios claros para definir a lista de produtos a serem reavaliados, já que o registro de agrotóxicos no Brasil não tem prazo de validade e a agência só fazia esse tipo de análise quando acionada, normalmente, pelo Ministério Público. Muitas vezes esses pedidos judiciais de reconsideração não eram feitos com base nos danos à saúde humana, o foco da Anvisa, disse a agência. Atualmente três produtos estão em reavaliação pela agência. Entre eles o herbicida Glifosato, o agrotóxico mais vendido do mundo e descrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como como um “provável causador” de câncer. Além dele, estão sendo reavaliados o inseticida Abamectina e o fungicida Tiram. “Pela primeira vez, a Anvisa cria um modelo para fazer reavaliações de agrotóxicos, que até hoje eram feitas com outras regras, como por exemplo as do Ministério Público, do Judiciário. Então agora a gente tem um ranking, uma numeração, uma quantidade de pontos que vai definir qual é o primeiro agrotóxico a ser reavaliado, o segundo, o terceiro…”, explicou Renato Porto, diretor da agência. Para ele, a reavaliação levará a uma redução do nível de toxicidade dos agrotóxicos no país, já que novos produtos só podem ser registrados num grau menor ou igual de aos que já existem. “Isso significa dizer que, se nós fizermos uma reavaliação adequada por critérios de saúde, nós vamos empurrando a classificação …

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Petrolina: Teste físico desclassifica mais de 50% dos candidatos na 2ª etapa do concurso para Guarda Municipal

Duzentos e vinte candidatos foram convocados para realizar a segunda etapa do concurso público da Guarda Civil Municipal de Petrolina. As provas foram realizadas neste fim de semana, no sábado (24) e domingo (25), com testes de barra, abdominal, corrida e natação. Foram eliminados 105 candidatos, 39 por faltas e 66 foram considerados inaptos. Câmeras de monitoramento registraram as avaliações para garantir segurança e lisura do certame. Os cem primeiros colocados serão classificados para a próxima etapa do concurso, que consiste na avaliação psicológica. O resultado preliminar do teste de aptidão física será divulgado nesta quarta-feira (28) no site da banca organizadora: http://www.idib.org.br/. Na quinta-feira (29) e na sexta-feira (30), os candidatos poderão apresentar os recursos. O resultado definitivo está previsto para ser divulgado no dia 9 de setembro, data em que também será publicado o edital de convocação para a terceira fase do certame. Os candidatos devem estar atentos ao cronograma com as datas previstas para cada fase do concurso, para cumprimento de todas elas, podendo ser eliminado caso não cumpra com as instruções previstas no edital. O concurso da Guarda Civil de Petrolina oferta 80 vagas, sendo 38 para ampla concorrência, duas para pessoas com deficiência e 40 de cadastro reserva, com a remuneração inicial de R$ 3.261,48. (Ascom)

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G7 vai desbloquear ajuda de emergência de 20 milhões de dólares para a Amazônia

O G7 decidiu desbloquear uma ajuda de emergência de 20 milhões de dólares para a Amazônia, principalmente destinado ao envio de aviões Canadair de combate a incêndios, anunciou a presidência francesa. Além desta frota aérea, o G7 concordou com uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentado na Assembleia Geral da ONU no final de setembro, para o qual o Brasil terá que concordar em trabalhar com ONGs e populações locais, disse o Eliseu.

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Macron atinge imagem do Brasil ao falar sobre Amazônia, diz ministra

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse hoje (26) que o presidente francês, Emmanuel Macron, foi “oportunista” e prejudicou a imagem brasileira com suas declarações sobre os incêndios na Amazônia. “Eu acho que foi oportunista. É um problema interno. Prejudica sim a imagem do Brasil, que já não anda muito bem”, disse ao discursar na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Macron havia acusado o Brasil de não cumprir acordos ambientais internacionais e chegou a se posicionar contrário à parceria comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Durante a reunião de cúpula do G7, que ocorreu na França no último fim de semana, o tema das queimadas na floresta foi incluído na pauta pelo mandatário francês. Os líderes das sete nações cordaram em ajudar os países da região amazônica a combater o problema. “Só que o bom-senso prevaleceu e, ontem, na reunião do G7, nós tivemos apoio de sete países dizendo que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, comentou a ministra sobre o resultado do encontro. Interesses comerciais Para Tereza Cristina, alguns países têm atacado o Brasil por sentirem seus inetresse comerciais ameaçados. “As relações comerciais com a Europa depois da assinatura desse acordo Mercosul-União Europeia deixaram, com certeza,. alguns países preocupados pela pujança do nosso agronegócio, pelo mercado que nós podemos tirar”, afirmou. De acordo com a ministra, Irlanda e França estão entre os países mais preocupados com a entrada dos produtos agropecuários brasileiros na Europa. “Principalmente, a Irlanda, a gente sentiu nas negociações a preocupação com as carnes, e a França, que não é de hoje que os produtores rurais vem se insurgindo contra os produtos brasileiros, querendo denegrir a imagem dos nossos produtos”, acrescentou. Para Tereza Cristina, a produção feita na Amazônia, em sua maioria, tem certificados de origem e não está conectada ao aumento do desmatamento. “Não existe nenhuma relação entre um problema que acontece na Amazônia todos os anos [com os produtos brasileiros] , o exagero que foi colocado no problema. Ele existe, o Brasil sabe disso, tem preocupação com as queimadas que acontecem todos os anos”, ressaltou. O envio de recursos dos países mais desenvolvidos economicamente é bem-vindo, na avaliação da ministra, desde que não haja interferência nos assuntos internos. “Se querem preservar a Amazônia tem que colocar mais dinheiro aqui para ajudar nessa preservação. Mas não interferir na soberania do nosso país.”

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Gastos em viagem ao exterior são os maiores para julho desde 2014

As despesas de brasileiros em viagens ao exterior aumentaram em julho. No mês passado, os gastos totalizaram US$ 1,898 bilhão, com crescimento de 9,64% em relação ao mesmo mês de 2018 (US$ 1, 731 bilhões). É o maior resultado para o mês desde julho de 2014 (US$ 2,408 bilhões). Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC). Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o dólar mais barato estimulou as viagens internacionais nos últimos meses. Ele lembrou que a taxa de câmbio média estava em R$ 4, em maio, caiu para R$ 3,86 em junho e para R$ 3,75 em julho. Para agosto, a expectativa é que o aumento de gastos “pode se reverter”. “Aparentemente o aumento do câmbio em agosto, vai reduzir as despesas com viagens”, destacou. Dados preliminares deste mês, até o dia 22, mostram que as despesas chegaram a US$ 992 milhões, enquanto que as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 314 milhões. Nos sete meses do ano, esses gastos com viagens ao exterior estão menores. Nesse período, as despesas chegaram a US$ 10,705 bilhões, queda de 5,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 598 milhões no mês passado e a US$ 3,674 bilhões em sete meses, com crescimento de 43,41% e de 0,46%, respectivamente, na comparação com os mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens, formadas pelas despesas e as receitas, fechou julho negativa em US$ 1,3 bilhão e nos sete meses do ano com déficit de US$ 7,030 bilhões. Contas externas As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) das transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países. No mês passado, a conta de serviço ficou negativa em US$ 2,957 bilhões e no acumulado de janeiro a julho, em US$ 18,977 bilhões. A balança comercial contribuiu positivamente para o resultado das contas externas ao registrar superávit (exportações maiores que importações de mercadorias) de US$ 1,602 bilhão em julho e de US$ 24,350 bilhões em sete meses. A conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) registrou déficit de US$ 7,927 bilhões no mês passado e de US$ 28,856 bilhões de janeiro a julho. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 247 milhões no mês passado e de US$ 1,8 bilhão nos últimos sete meses. Com esses resultados, as transações correntes fecharam julho com déficit de US$ 9,035 bilhões e o acumulado de sete meses com saldo negativo de US$ 21,683 bilhões. Nos mesmos períodos de 2018, os resultados negativos eram menores: US$ 4,396 bilhões e US$ 12,261 bilhões, respectivamente. O BC espera por um déficit em transações correntes menor para julho: …

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Pagamento da 1ª parcela do 13º dos aposentados começa nesta segunda; saiba as regras

O pagamento da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa nesta segunda-feira (26). O depósito da gratificação será realizado na folha mensal de pagamentos do INSS, entre os dias 26 de agosto e 6 de setembro, seguindo o mesmo calendário dos benefícios de agosto (veja o cronograma ao final da reportagem). Terão direito à primeira parcela cerca de 30 milhões de beneficiários, segundo o INSS. Essa liberação de recursos deve injetar cerca de R$ 21,9 bilhões na economia neste terceiro trimestre. Tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu os seguintes benefícios: aposentadoria de qualquer natureza pensão por morte auxílio-doença auxílio-acidente auxílio-reclusão salário-maternidade No caso de auxílio-doença e salário-maternidade, o valor do abono anual será proporcional ao período recebido. Não têm direito ao 13º salário aqueles que recebem: amparo assistencial ao idoso e ao deficiente (BPC-LOAS) renda mensal vitalícia (RMV) amparo previdenciário rural auxílio suplementar por acidente de trabalho abono de permanência em serviço pensão decorrente da Síndrome de Talidomida servidor aposentado pela autarquia empregadora salário-família O abono anual é devido aos segurados da Previdência Social que tenham recebido ou estejam recebendo os benefícios, inclusive para segurado avulso, autônomo, equiparado a autônomo, empresário e facultativo. A segunda parcela do 13º será paga junto com o benefício de novembro, a partir do dia 25 daquele mês. Não haverá desconto de Imposto de Renda nessa primeira metade do abono. De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º somente será cobrado na segunda parcela. Nesse caso, incidirá o desconto do Imposto de Renda sobre o valor total do benefício. Os valores serão depositados na conta corrente em que o segurado recebe o benefício mensal do INSS. E todos os aposentados e pensionistas do INSS têm, obrigatoriamente, uma conta aberta em banco para receber o seu benefício. A antecipação de metade do 13º salário já costuma acontecer desde 2006, mas as decisões são tomadas anualmente. Este ano, no entanto, o governo editou uma medida provisória para tornar essa antecipação obrigatória. Como é o cálculo do benefício O 13º dos aposentados e pensionistas é calculado da mesma forma que o dos demais trabalhadores. Segundo especialistas de Direito Previdenciário, a Constituição prevê que o 13º dos aposentados e pensionistas deve ser pago com base no valor integral dos benefícios ou aposentadoria recebida pelos beneficiários durante o ano, considerando o valor dos proventos do mês de dezembro do ano corrente. “O valor do 13º salário corresponde ao valor da renda mensal do benefício que o segurado deverá receber em dezembro ou no mês em que o benefício foi cessado. Se o segurado recebeu benefício no ano inteiro, o valor da gratificação salário será correspondente ao valor da renda mensal cheio. Porém, se recebeu o benefício por período inferior a 12 meses, o valor será calculado na forma proporcional à quantidade de meses recebidos”, explica o advogado João Badari, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados. Ou seja, aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do …

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Lei de Proteção de dados traz desafios a empresas, cidadãos e governo

A Lei Geral de Proteção de Dados (No 13.709 de 2018) completou um ano neste mês. A norma estabeleceu regras de coleta e tratamento de informações de pessoas, empresas e instituições públicas, os direitos de titulares de dados, as responsabilidades de quem processa esses registros e as estruturas e formas de fiscalização e eventuais reparos em caso de abusos nesta prática. Lei sobre proteção de dados pessoais entra em vigor em agostro de 2020 – Marcello Casal jr/Agência Brasil Contudo, as novas regras só entrarão em vigor em agosto de 2020. O período de adaptação foi definido pelos legisladores com o argumento de que os diversos atores envolvidos precisavam de tempo para se organizarem de modo a dar conta das exigências. Chegado ao meio deste caminho, sobram desafios para empresas, cidadãos, órgãos públicos e autoridades regulatórias. Cidadãos Segundo a norma, dados pessoais são informações que podem identificar alguém. Dentro do conceito, foi criada uma categoria chamada de “dado sensível”, informações sobre origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, saúde ou vida sexual. Registros como esses passam a ter nível maior de proteção, para evitar formas de discriminação. Mas quem fica sujeito à lei? Todas as atividades realizadas ou pessoas que estão no Brasil. A norma valerá para coletas operadas em outro país desde que estejam relacionadas a bens ou serviços ofertados a brasileiros. Mas há exceções, como a obtenção de informações pelo Estado para segurança pública. Ao coletar um dado, as empresas deverão informar a finalidade. Se o usuário aceitar repassar suas informações, como ao concordar com termos e condições de um aplicativo, as companhias passam a ter o direito de tratar os dados (respeitada a finalidade específica), desde que em conformidade com a lei. A Lei previu uma série de obrigações, como a garantia da segurança dessas informações e a notificação do titular em caso de um incidente de segurança. A norma permite a reutilização dos dados por empresas ou órgãos públicos, em caso de “legítimo interesse” desses, embora essa hipótese não tenha sido detalhada, um dos pontos em aberto da norma. Lei de proteção de dados pessoais enrtra em vigor em agosto de 2020 – Marcello Casal jr/Agência Brasil De outro lado, o titular ganhou uma série de direitos. Ele poderá, por exemplo, solicitar os dados que a empresa tem sobre ele, a quem foram repassados (em situações como a de reutilização por “legítimo interesse”) e para qual finalidade. Caso os registros estejam incorretos, poderá cobrar a correção. Em determinados casos, o titular terá o direito de se opor a um tratamento. A lei também permitirá a revisão de decisões automatizadas tomadas com base no tratamento de dados (como as notas de crédito ou perfis de consumo). Fiscalização A fiscalização ficará a cargo da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Após vetos, uma Medida Provisória (No 869 de 2018) editada e aprovada (na forma da Lei No 13.353 de 2019) mudando a Lei e novos vetos pelo presidente Bolsonaro, a Autoridade perdeu poderes frente ao previsto na primeira redação da Lei aprovada pelo Congresso em …

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País desenvolve tecnologia para lavouras mais resistentes ao calor

Contornar os efeitos do calor na lavoura tem ocupado os pesquisadores da Embrapa no desenvolvimento de técnicas de plantio, manejo e novas cultivares que garantam a produtividade. É o que acontece, por exemplo, com duas novas variedades criadas de alfaces crespas (folhas verdades) que já estão sendo comercializadas. A alface registrada como BRS Leila leva mais tempo para florescer e suporta dez dias a mais sob temperatura acima dos 25°C, limite máximo que a hortaliça original tem sua produção favorecida. No caso da BRS Mediterrânea, o metabolismo da planta, ao contrário, é mais precoce e atinge o ponto de colheita sete dias antes do que o tipo mais comum plantado no Brasil e fica menos exposta ao calor. A elevação das temperaturas repercute na plantação de alface – José Cruz/Agencia Brasil A elevação das temperaturas repercute na plantação de alface e de outras culturas porque, com mais calor, se intensifica a “evapotranspiração”, termo que reúne a evaporação da água armazenada na planta e a transpiração do solo, que causa deficiência hídrica no cultivo. Temperatura do ambiente e água, junto com a recepção de luz e o gás carbônico, são fatores que alteram a fotossíntese, a capacidade da planta transformar a energia solar em energia química e se desenvolver. Sistemas integrados “Estamos verificando, com dados observados desde 1980 e com modelos [matemáticos de previsão] até 2040, que a deficiência hídrica está aumentando e que isso pode trazer problema na oferta de alimentos”, alerta Eduardo Assad, especialista em mudanças climáticas da Embrapa Informática Agropecuária. Segundo ele, além de cultivares mais resistentes ao calor, “o Brasil implantou a melhor política pública do mundo para fazer mitigação da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera pela agricultura, que chama agricultura de baixa emissão de carbono (ABC)”. O especialista se refere à adoção de sistemas integrados duráveis, presentes já em quase 13 milhões de hectares (4,8% das terras destinadas à agricultura e à pecuária), que combina atividades no campo, para garantir a produtividade em tempo mais quente e também para evitar mais emissões de gases que favorecem o aquecimento. “Não devemos ter grandes extensões de plantação de soja, vai ser soja, pasto e árvore. Isso provoca diminuição de carbono na atmosfera, alta produtividade e diversificação de atividades”, exemplifica. “Com o sistema integrado todos ganham. A soja sozinha não remove carbono da atmosfera. O pasto melhorado remove, o pasto degradado emite. A floresta é quem mais remove carbono da atmosfera. Os três juntos são campeões de remoção de carbono e são campeões na rentabilidade para o agricultor”, descreve Assad – acrescentando a possibilidade que haja sistemas integrados agroflorestais com culturas como açaí, cacau e café.

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Uso de celular com cabeça inclinada pode causar lesão na cervical

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, convivem com a dor gerada pela má postura ao manusear os smartphones. O número já é mais do que a média mundial que é de 35%. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os celulares ativos já somam 230 milhões no Brasil, um crescimento de 10 milhões em comparação com 2018 .O Brasil tem mais dispositivos digitais do que brasileiros, uma média de dois smartphones, notebooks, computadores ou tablets por habitante. Por isso, profissionais da saúde estão alertando os usuários com relação à postura ao utilizar os aparelhos. Se não for corrigida, pode gerar dor crônica e lesões que podem até precisar de cirurgia. A ortopedista do Grupo Notedrame Intermédica, Liége Mentz-Rosano, explicou que o uso do celular faz com que a pessoa fique em uma posição viciosa, levando o pescoço a fazer uma flexão, que eleva o peso carregado pela região. “Quando ficamos em uma posição neutra de zero graus, é exercida uma força de cinco quilos. À medida em que vamos dobrando o pescoço e fazendo uma curva, o ângulo aumenta e a pressão exercida ao chegar em 30 graus será de 18 quilos. Aos 60 graus, chega em 30 quilos”, destacou. Segundo Liège, isso leva à sobrecarga nos discos, que são como borrachinhas entre cada vértebra, que servem como amortecedores para evitar lesões quando são feitos movimento de impacto, além de serem fundamentais para a mobilidade. “Essas lesões causadas pelo uso excessivo do celular podem levar à degeneração do disco, que vai formando uma barriga, que nada mais é do que a hérnia de disco. Essas hérnias podem resultar na compressão dos nervos, ocasionando perda de força, formigamento braços, artrose precoce nas pessoas mais jovens, degeneração não só no disco, mas na parte óssea”, disse Liége. A médica explicou ainda que muitas vezes as lesões da cervical podem levar o indivíduo a sentir dores fortes de cabeça, sem associar os fatos. “Muitas vezes as pessoas têm dor de cabeça e não sabem que é do pescoço. Temos inclusive, visto um aumento grande na incidência de pessoas mais jovens, adolescentes, jovens adultos e até crianças que relatam dor no pescoço e dores de cabeça por conta da lesão.” Prevenção Liége reforçou que a prevenção é a melhor forma para evitar esses problemas. Além de manter a postura correta ao manusear o celular, levando-o a uma posição neutra em que se consiga olhar discretamente para baixo, utilizar apoios, ou transferir os aplicativos possíveis para o computador, é preciso fazer exercícios de fortalecimento e alongamento de uma a mais vezes por dia. “Quando fortalecemos a musculatura anterior e posterior, fortalecemos as estruturas do pescoço. Isso protege e ajuda na correção postural.” De acordo com o responsável técnico de hospital Anderson Benine Belezia, há diferentes métodos de imagem para avaliar a coluna cervical. O primeiro é uma radiografia simples da região, exame simples pelo qual é possível avaliar as estruturas ósseas …