O presidente Jair Bolsonaro inaugura nesta terça-feira (23), em Vitória da Conquista, na Bahia, o aeroporto Glauber Rocha, mas esse evento está longe de ser apenas mais um registro corriqueiro na agenda do Palácio do Planalto. Esta será a primeira viagem do chefe de Estado ao Nordeste após a polêmica surgida na sexta-feira (19), quando, pouco antes de um café da manhã com jornalistas, tornou-se público um áudio de sua conversa informal com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na qual utilizou o termo pejorativo “paraíba” para se referir aos governadores da região. A inauguração estava marcada antes do incidente flagrado pela TV Brasil, que transmitiu o café da manhã. Apesar do desconforto, Bolsonaro confirmou sua participação no evento e justificou a “canelada” dizendo que jamais tentou denegrir o povo nordetino. “A Bahia é Brasil. Estou indo lá, sem problema”, declarou. “Nordeste é Brasil, é minha terra. Ando em qualquer lugar do território brasileiro”, reforçou em Brasília no domingo (21).PUBLICIDADE Também no domingo, o presidente usou o Twitter para dizer que a frase “de três segundos” dita a Onyx Lorenzoni foi “‘Daqueles governadores… o pior é o do Maranhão’. Nenhuma crítica ao povo nordestino, meus irmãos”, postou. A bronca de Bolsonaro, segundo suas próprias palavras, era direcionada exclusivamente ao maranhense Flavio Dino (PCdoB). Se para o presidente da República o assunto está superado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), faz questão de não esquecê-lo. Petista não vai A inauguração do aeroporto, construído com 30% de verbas do governo estadual (70% dos recursos são federais), não terá a presença do governador. Rui Costa cancelou sua ida ao evento alegando, entre outros motivos, não concordar com recentes “agressões ao povo do Nordeste e ao povo da Bahia”. PublicidadeFechar anúncio O governador da Bahia postou um vídeo nas redes sociais reclamando também da forma como a abertura do aeroporto foi pensada pela Prefeitura de Vitória da Conquista, comandada por Herzem Gusmão Pereira (DEM), aliado de Bolsonaro. “A medida anunciada é excluir o povo da inauguração, fazer uma inauguração restrita a poucas pessoas, escolhidas a dedo como se fosse uma convenção político-partidária”, disse Rui Costa. veja também Em nova proposta, governo quer limitar saques do FGTS a R$ 500 Bolsonaro quer conhecer dados sobre desmate antes de divulgação Contingenciamento adicional em 2019 é de R$ 1,442 bilhão Em sua primeira viagem ao Estado desde que foi eleito, Bolsonaro deve chegar a Vitória da Conquista às 11h. Lá, vai participar de uma reunião com autoridades locais que deve demorar entre 45 minutos e uma hora, acreditam os responsáveis pelo cerimonial da Presidência da República. A Prefeitura instalou um telão nas imediações do novo aeroporto para que a população da cidade do sudoeste baiano possa acompanhar a inauguração. A área tem capacidade para 3 mil pessoas. Ovacionado A Prefeitura de Vitória da Conquista não acredita em protestos, assim como o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. Ele aposta que Bolsonaro será bem recebido pela população local, e afirma que o governo não identificou potenciais manifestações. “Em qual cidade …
Uma das hipóteses em estudo pelo governo para liberar dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)para os trabalhadores é a de um saque limitado a R$ 500 por conta. Com isso, um trabalhador que tem três contas, por exemplo, poderia sacar R$ 1,5 mil. Essa solução estava sendo debatida na noite desta segunda-feira (23) por integrantes da equipe econômica. A intenção é divulgar os critérios para o saque na próxima quarta (24). O saque limitado a R$ 500 seria uma alternativa para este ano porque já transcorreram mais de seis meses e seria difícil montar um calendário de pagamento de acordo com as datas de aniversário dos trabalhadores. E também porque há uma expressiva quantidade de contas com saldo inferior a esse valor. Para o ano que vem, a proposta é liberar o dinheiro com base em um percentual do saldo da conta, sempre a partir do princípio de um percentual menor para quem tem mais e um percentual maior para quem tem menos.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em exercício, Júlio Semeghini, disse hoje (22) que o governo pretende fazer o leilão do 5G até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Ao participar do evento Smart City Expo Brasil, em São Paulo, ele destacou que a tecnologia – capaz de ampliar a velocidade de tráfego na internet, entre outras melhorias de infraestrutura – será fundamental para implantar projetos de cidades inteligentes. “O modelo do 5G que vamos colocar tem uma visão nacional do uso do espectro, tem oportunidade das frequências maiores para trabalhos regionais, tanto municipais, quanto regiões metropolitanas, como nos estados. Isso é uma coisa muito importante”, apontou o ministro em exercício. No último dia 7, o governo federal lançou uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre a proposta de estratégia nacional para a implantação de redes 5G no país. Ao falar para uma plateia formada por gestores municipais e empresas no ramo de tecnologia, Semeghini destacou a proposta do governo federal de que o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) seja utilizado como fonte de recursos para viabilizar projetos de cidades inteligentes. “Em agosto vamos fazer uma apresentação e agilizar o debate com Congresso brasileiro. É um PL [projeto de lei] que precisa ser alterado para que possamos ter parte desses quase R$ 2 bilhões por ano que são arrecadados, e não são aplicados”, apontou. Premiação Foram premiados durante o evento, municípios que desenvolvem projetos de tecnologia de referência. Entre as 20 cidades em destaque, está Curitiba com o projeto Faróis do Saber e Inovação. A iniciativa transformou bibliotecas e lan housepúblicas em “espaços maker”, onde são aplicadas metodologias de estímulo à inovação tecnológica. “É a ideia de compartilhar com as crianças de Curitiba, nossos piás, a cultura da inovação. A nossa tradição quer produzir agora cultura de inovação. Robótica nas escolas, espaços makers, faróis do saber e da inovação, um amplo projeto de compartilhar conhecimento para preparar a cidade para economia disruptiva”, apontou o prefeito curitibano, Rafael Greca. Outro exemplo veio da prefeitura de Mogi das Cruzes, no interior paulista, que foi premiada pelo projeto Polo Digital. A ação que conecta empreendedores e incentiva talentos regionais a criarem empresas que impactem positivamente o município, o estado e o país. A meta é a apoiar a criação de 55 novas startups até 2020, impactando cerca de 200 mil pessoas. Mesmo sem inscrever projetos no prêmio, a prefeitura de São Paulo, como anfitriã do evento, foi reconhecida pelos projetos Empreenda Fácil e Zeladoria Online. O primeiro agiliza os processos de abertura de empresas no município. Segundo o governo municipal, o prazo passou de 100 para 5 dias. O Sistema de Gerenciamento de Zeladoria, por sua vez, monitora serviços como tapa-buraco, conservação de logradouros, poda de árvores, varrição, limpeza de córregos, pintura antipichação e fiscalização. O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, relembrou que o impulso para o uso de novas tecnologias nos serviços públicos veio das dificuldades orçamentárias que o município enfrentou. “Nós só tínhamos uma saída: usar todo o …
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, disse hoje (22) que o presidente Jair Bolsonaro não tem o objetivo de impedir a divulgação de dados sobre desmatamento florestal pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo ele, a ideia é identificar previamente as ações para lidar com eventuais problemas apontados pelo órgão. “O Planalto sempre trabalha pelo princípio da transparência. A intenção do senhor presidente é identificar, desde pronto, o relatório, quais são as demandas e quais são as ações prospectivas para corrigir, se for o caso, ou para potencializar eventuais dados que ali ocorram no relatório”, disse a jornalistas, em coletiva de imprensa. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que a divulgação de informações ambientais diretamente pelo Inpe prejudica o país em negociações comerciais conduzidas pelo governo brasileiro com outros países. Ele chegou a mencionar o acordo fechado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia, em que salvaguardas ambientais podem ser acionadas para bloquear eventuais redução de tarifas comerciais. “A questão ambiental, o mundo todo leva em conta. Outros países que estamos negociando a questão do Mercosul, ou até acordos bilaterais, nos dificulta com a divulgação desses dados. Temos que ter responsabilidade”, disse o presidente a jornalistas, depois de participar de um almoço com oficiais da Aeronáutica, nesta segunda-feira, em Brasília. O presidente vem desde o fim de semana criticando a divulgação de dados de desmatamento. Ele chegou a questionar a validade dos números na última sexta-feira (19), em café da manhã com correspondentes internacionais. “Com toda a devastação que vocês nos acusam de estar fazendo e de ter feito no passado, a Amazônia já teria se extinguido”, disse Bolsonaro. Segundo dados divulgados pelo Inpe no início deste mês, o desmatamento na Amazônia Legal brasileira atingiu 920,4 quilômetros quadrados em junho, um aumento de 88% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em nota, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, disse nesta segunda-feira que tem “grande apreço” pelo Inpe, mas compartilha da “estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro quanto à variação percentual dos últimos resultados na série histórica”. Segundo Pontes, a pasta “está solicitando ao Inpe um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses, assim como informações detalhadas sobre os dados brutos, a metodologia aplicada e quaisquer alterações significativas desses fatores no período”. O diretor do Inpe, Ricardo Galvão, também foi convidado pelo ministério para “esclarecimentos e orientações”. Após a fala de Bolsonaro a correspondentes internacionais, Galvão criticou o presidente, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ao dizer que ele fez “acusações indevidas a pessoas do mais alto nível da ciência brasileira”. Ele ainda reafirmou a validade científica dos dados do instituto, que monitora áreas florestais desde a década de 1970.
O presidente Jair Bolsonaro comemorou na noite desta segunda-feira (22) em publicação em sua conta oficial no Twitter a queda no Credit Default Swap (CDS), índice que mede o risco país, do Brasil. O CDS chegou a 128 pontos, índice que, segundo o presidente, é o menor patamar em cinco anos e que indica a “recuperação da confiança de investidores internacionais no Brasil.” “Junto a avanços como ingresso na OCDE e acordo Mercosul-UE, estamos colocando o Brasil no lugar que merece”, acrescentou Bolsonaro em sua postagem.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou hoje (22), em reunião extraordinária, suspender cautelarmente a resolução que trata da aplicação da nova tabela para cálculo do piso mínimo de transporte de cargas, em vigor desde o dia 20. Com a suspensão das novas regras, a ANTT determinou que ficam valendo as regras anteriores, aprovadas ainda em 2018, até nova decisão da agência reguladora. A decisão atendeu a um pedido do Ministério da Infraestrutura que, no dia 21 encaminhou um ofício a agência relatando ter observado insatisfação de grande parte dos caminhoneiros decorrente de “diferenças conceituais entre o valor do frete e o piso mínimo”, o que poderia levar a nova paralisação no setor.
A partir da próxima quarta-feira, os contribuintes que tiverem débitos tributários com a Secretária Estadual da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) poderão parcelar e regularizar a situação através da internet, com a funcionalidade de E-Fisco. O objetivo é garantir uma maior agilidade na regularidade e com menos custos operacionais, podendo fazer o parcelamento de todos os tipos de processos fiscais. Hoje, o débito de contribuintes com a Dívida Ativa em Pernambuco é de cerca de R$ 12,5 bilhões, referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida, consequentemente, também vai garantir mais agilidade às atividades dos auditores das Agências da Receita Estadual, já que 40% do atendimento presencial nestas unidades dizem respeito às solicitações de parcelamento. Para solicitar o atendimento, o contribuinte deve ser sócio da empresa que tenha o débito, com função gerencial ou ser procurador, portador de procuração eletrônica. Para solicitar o parcelamento, é necessário acessar o site da Sefaz, www.sefaz.pe.gov.br; ir na aba Serviços – e-Fisco – Tributário – GPF – Solicitação Parcelamento de Débitos ou a Solicitação de Regularização de débitos utilizando o certificado digital ou procuração eletrônica.
A falta de demanda interna voltou a ganhar importância entre os principais problemas enfrentados pela indústria ao longo do mês de junho. O percentual de empresários que assinalam essa dificuldade é o maior desde o terceiro trimestre de 2016. Nos últimos seis meses, esse índice aumentou 10 pontos percentuais, chegando a 41,1% dos entrevistados, em junho. Os dados são da Sondagem Industrial, divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A produção industrial em junho caiu na comparação com maio. O índice de evolução da produção ficou em 43,4 pontos, abaixo da linha divisória. O índice costuma ficar abaixo dos 50 pontos no mês, o que significa que a queda na produção é esperada entre maio e junho. Porém, o índice de junho de 2019 é o menor para o mês dos últimos quatro anos, superando somente os registrados durante a fase mais aguda da crise econômica brasileira, entre 2014 e 2015. Outra queda mais intensa também foi verificada no índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual, que caiu 3,9 pontos no mês e foi ao menor valor desde abril de 2017 – com exceção de maio de 2018, mês da paralisação dos caminhoneiros, que afetou fortemente o setor. A indústria aponta alta no nível de estoques. O índice de evolução dos estoques ficou em 51,1 pontos, mostrando novo aumento dos estoques de produtos vendidos pela indústria. Esse índice se mantém acima dos 50 pontos desde fevereiro. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado. Condições financeiras As condições financeiras da indústria no trimestre encerrado em junho não apresentaram grandes mudanças frente ao primeiro trimestre do ano, segundo o levantamento da CNI. O índice de satisfação com o lucro operacional ficou em 40,1 pontos, recuo de 0,2 ponto frente ao trimestre anterior, enquanto o índice de satisfação com a situação financeira registrou 45,7 pontos, aumento de 0,4 ponto. Ambos índices também registram valores próximos aos observados no mesmo trimestre de 2018: aumento de 0,2 e 0,4 ponto, respectivamente. Principais problemas A Sondagem Industrial de junho confirma que a elevada carga tributária continua sendo apontada pelo setor como o principal problema enfrentado pelas empresas, ainda que seu indicador tenha caído em 1,2 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. Em segundo lugar, aparece a demanda interna insuficiente, cuja assinalação aumentou 3,6 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre do ano. Trata-se do quarto aumento consecutivo do percentual. Em terceiro lugar no ranking de principais problemas está a falta ou alto custo de matéria-prima, mas o problema vem perdendo importância, já que sua menção, pelo empresários, caiu nos últimos três trimestres, passando de 27,9% no terceiro trimestre de 2018, para 18,6%. Em quarto lugar está a competição desleal, que inclui práticas como contrabando, dumping, entre outros. Essa assinalação aumentou em 1,6 ponto percentual, para 18,1% do total de entrevistados. Na sequência, aparecem problemas de ordem financeira, como inadimplência dos clientes, falta de capital de giro, taxas de juros elevadas, além de burocracia excessiva. Expectativas As expectativas, em geral, apresentaram pouca variação em junho, segundo a sondagem …
Hoje (22) é o último dia para que servidores públicos federais e professores da rede pública estadual ou municipal interessados em trabalhar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se inscrevam junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A oportunidade é para atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem, nos dois domingos de aplicação, nos dias 3 e 10 de novembro. Os certificadores atuam como representantes do Inep em todos os locais de prova e são responsáveis por conferir vários procedimentos. O valor pago é de R$ 342 por dia, o que equivale a R$ 28,50 por hora de trabalho. Os interessados precisam cumprir alguns critérios antes de se inscreverem pela internet, no Sistema RNC ou pelo aplicativo da Rede. Além de serem servidores públicos do Executivo, em exercício, ou professores da rede pública, precisam ter formação mínima de nível médio; não estar inscritos, nem terem parentes inscritos, no Enem 2019; e, não terem vínculo com qualquer atividade do Enem ou do Inep. Segundo o Inep, todos os inscritos que atenderem aos critérios serão convocados para uma capacitação a distância. Aqueles que obtiverem a nota mínima exigida estarão aptos a atuar como certificadores do Enem. As demandas de trabalho são emitidas na semana da prova, de acordo com a necessidade do Inep para cada local de prova.
Decreto presidencial publicado hoje (22), no Diário Oficial da União, diminui de 31 para 14 o número de membros do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), extinguindo a participação da sociedade civil no órgão. A mudança segue a política já implementada em outros conselhos, como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Conselho Superior do Cinema. Com a entrada em vigor do Decreto nº 9.926, perdem assento no conselho oito entidades que tinham direito a indicar um representante: a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); o Conselho Federal de Medicina (CFM); o Conselho Federal de Psicologia (CFP); o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS); o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Federal de Educação (CFE), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O Conad também deixa de contar com a participação de cinco profissionais antes indicados pelos ministros que presidiam o conselho: um jornalista; um antropólogo; um representante da classe artística e dois representantes de entidades do terceiro setor. Pela antiga regulamentação, esses cinco assentos deviam ser ocupados por “profissionais ou especialistas, de manifesta sensibilidade na questão das drogas”. O novo decreto presidencial é mais detalhista ao descrever as competências do Conad. Enquanto o Decreto n° 5.912, de 2006, especificava as atribuições do órgão em apenas cinco subtópicos, o Decreto nº 9.926 desdobra em dez incisos o artigo 2°, que trata das competências do conselho.Compete ao Conad aprovar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas; reformular e acompanhar a execução do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas; deliberar, por meio de resoluções, proposições, recomendações e moções, sobre iniciativas do governo federal que visem a cumprir os objetivos da Política Nacional sobre Drogas e solicitar análises e estudos ao Grupo Consultivo e à Comissão Bipartite. Além disso, cabe ao órgão deliberar, por meio de resoluções, proposições, recomendações e moções, a respeito de propostas do Grupo Consultivo e da Comissão Bipartite; acompanhar o cumprimento pelo Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas das diretrizes nacionais para a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas e o cumprimento das diretrizes nacionais para a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas; bem como identificar e difundir boas práticas dos três níveis de governo sobre drogas; acompanhar e se manifestar sobre proposições legislativas referentes às drogas e aprovar o seu regimento interno. Com a revisão, o Conad passa a ser presidido exclusivamente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública – que, anteriormente, dividia a direção do órgão com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que mantém assento no conselho. Além do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Gabinete de Segurança Institucional, o Conad será composto pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, e por um representante de cada um dos seguintes ministérios: Defesa; Relações Exteriores; Economia; Educação; Saúde; Mulher, Família e dos Direitos Humanos. Além disso, participarão do conselho os secretários nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da …
O Índice de Confiança da Indústria recuou 1,7 ponto na prévia de julho deste ano, na comparação com o número consolidado de junho, e chegou a 94 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. O dado foi divulgado hoje (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, o recuo foi provocado pela avaliação dos empresários da indústria em relação ao presente e ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede o presente, recuou 2,5 pontos, para 94,1 pontos, o menor valor desde outubro de 2018 (93,4 pontos). O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 0,9 ponto, para 93,9 pontos, o menor nível desde julho de 2017 (93,1 pontos). O resultado preliminar de julho sinaliza aumento de 0,6 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 75,6%.
O número de pacientes notificados com casos de hepatites virais no Brasil aumentou 20% de 2008 a 2018, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019, divulgado hoje (22) pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registrados 35.370 casos. Dez anos depois, esse número saltou para 42.383. Apesar do aumento, o levantamento apontou queda de 9% no total de mortes, saindo de 2.402 em 2007 para 2.184 em 2017. A hepatite é a inflamação do fígado. Ela pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. De acordo com o Ministério da Saúde, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Tipo de hepatite De 2000 a 2017, foram identificados no Brasil, segundo o boletim, 70.671 óbitos por causas básicas e associadas às hepatites virais dos tipos A, B, C e D. Desses, 1,6% foi associado à hepatite viral A; 21,3% à hepatite B; 76% à hepatite C e 1,1% à hepatite D. O boletim mostra que o tipo C da doença, além de ser o mais letal, é o mais prevalente. Ao todo, 26.167 casos foram notificados em 2018. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes. O maior número de pessoas com hepatite C se concentra em pessoas acima dos 40 anos. A hepatite C nem sempre apresenta sintomas. Por isso, o Ministério da Saúde estima que, atualmente, mais de 500 mil pessoas convivam com o vírus C da hepatite e ainda não sabem. Foram notificados ainda 2.149 casos de hepatite A no Brasil. A transmissão mais comum desse tipo da doença é pela água e alimentos contaminados. O tratamento geralmente evolui para cura. Também foram registrados 13.992 casos de hepatite B, que pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes e de uso pessoal e pode também ser transmitida de mãe para filho. Já a hepatite D foi registrada em 145 pacientes. A infecção ocorre quando a pessoa já contraiu o vírus tipo B. Os sintomas da hepatite D são silenciosos e a doença é combatida por meio da vacina contra a hepatite B que também protege contra a D. Combate Nas vésperas do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, dia 28 de julho, o Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico e tratamento da doença. “Estamos garantindo prevenção, por meio de vacinas, e diagnóstico, com oferta de testes, além de tratamento medicamentoso. É muito importante que as pessoas acima de 40 anos procurem a unidade de saúde mais próxima para realizar testagem e se imunizar contra a …
Entidades médicas de diferentes países celebram hoje (22) o Dia Mundial do Cérebro. Para marcar a data, a Federação Mundial de Neurologia destacou como tema a enxaqueca, que acomete uma em cada sete pessoas em todo o mundo. A enxaqueca é classificada como um distúrbio neurológico comum e tem como sintomas cefaleia (dor de cabeça), náuseas (enjoo), vômito, tonturas, formigamento e dormência do corpo e as chamadas “auras”, que se manifestam antes ou durante as crises, na forma de pontos luminosos, escuros ou linhas em ziguezague. O quadro também pode abranger sensibilidade a cheiros, à luz ou ao sons, ou seja, o paciente sente uma piora ao ser exposto a determinados odores, a lugares muito claros ou com muito barulho. Se não tratada adequadamente, a enxaqueca pode se tornar uma doença incapacitante, que pode impedir o paciente de realizar suas tarefas cotidianas. De acordo com a neurologia Márcia Silva Neiva, do Hospital Brasília, isso pode ocorrer tanto quando a crise é aguda como em casos crônicos. A enxaqueca acomete uma em cada sete pessoas em todo o mundo – Arquivo/Agência Brasil Nas duas situações, pode haver prejuízo das atividades profissionais, de lazer ou sociais. A neurologista comenta que a dificuldade em cumprir deveres ou comparecer a compromissos que dão prazer, como encontros com amigos, acaba afetando o humor do paciente, principalmente se o caso for crônico. “Esse paciente está praticamente acostumado, mas não rende o que renderia se não estivesse com dor. Vive com dor e acaba não participando tanto das atividades, porque a dor o incapacita”, acrescenta. Segundo a médica, a principal queixa que aparece em seu consultório é a cefaleia. Embora a enxaqueca possa controlar o dia a dia de uma pessoa, se não houver tratamento, o diagnóstico é muito simples. Em geral, basta uma consulta. “O diagnóstico é puramente clínico, ou seja, de acordo com a identificação dos sintomas, aliada a um exame físico e um exame neurológico normal, é que damos um diagnóstico de enxaqueca. Os exames de imagem, como uma tomografia, uma ressonância, são necessários quando o médico quer excluir outras causas que podem mimetizar uma enxaqueca. Mas, para a enxaqueca pura, eu não preciso de nenhum exame de imagem. Basta conversar com o paciente, colher uma historia detalhada e fazer um exame físico detalhado. Mais de 90% das dores de cabeça são primárias, que são a enxaqueca e a dor de cabeça tensional. Somente 10% delas é que vão demandar algum exame de imagem, quando se suspeita de algo mais grave. A rigor, um exame físico bem feito e uma histórica clínica bem colhida já dão o diagnóstico”, diz Márcia. Recomendações Para os pacientes com enxaqueca, as recomendações são de manter uma boa rotina de sono, que reponha, de fato, as energias; alimentação saudável, sem excessos de gordura e cafeína; e praticar regularmente exercícios físicos. Deve-se, ainda, evitar o uso excessivo de analgésicos (medicamentos prescritos para aliviar a dor), que podem acabar sendo um gatilho de crises. Conforme a Márcia, isso se explica porque há uma sobrecarga do …
Após 20 reduções consecutivas, a estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia subiu ligeiramente. É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa semanal a instituições financeiras, feita pelo Banco Central(BC) e divulgada às segundas-feiras, pela internet. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez passou de 0,81% para 0,82%. A expectativa das instituições financeiras é que a economia tenha crescimento maior em 2020. A estimativa é 2,10%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%. Inflação A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,78% este ano. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A projeção para 2020 permanece em 3,90%. A meta para o próximo ano é 4%, com intervalo de tolerância 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para 2022, a meta é 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 segue em 3,75%. A estimativa para 2022 caiu de 3,75% para 3,65%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,5% ao ano, a mesma perspectiva há 3 semanas. Para o fim de 2020, a expectativa para a taxa básica caiu de 6% para 5,75% ao ano, e, no fim de 2021, permanece em 7% ao ano. Para 2022, a previsão caiu de 7,5% para 7% ao ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dólar A previsão para a cotação do dólar ao final deste ano caiu de R$ 3,80 para R$ 3,75% e para 2020, permanece em R$ 3,80.
Cerca de 180 dias após o rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), que resultou em 248 mortes e 22 desaparecidos, sobreviventes tentam retomar a normalidade da vida. Para inúmeras famílias, entretanto, principalmente a das vítimas desaparecidas, o passar do tempo é sinônimo de uma ansiedade que parece não ter fim. A angústia que assola os moradores da cidade se reflete no sistema de saúde municipal, que passou a distribuir 80% a mais de ansiolíticos e 60% a mais de antidepressivos (leia mais ao final da reportagem). O G1 publica esta semana uma série de reportagens em parceria com a CBN sobre os seis meses da tragédia em Minas Gerais. “Eu estava no ribeirão, estava brincando, era no fundo da horta nossa. Eu só escutei um barulho de vento vindo, a lama já foi me pegando e me virando para o meio do mato”, conta o estudante Ronan Otávio Gomes, de 14 anos, um dos sobreviventes do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão. Para conseguir sobreviver em meio ao mar de rejeito em que se transformou o ribeirão, Ronan se agarrou a um coqueiro até que fosse achado por seu irmão, cerca de quatro horas depois. O adolescente foi socorrido e levado para um hospital na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde passou oito dias internado. Ronan Otávio é um dos sobreviventes da tragédia da Vale — Foto: Raquel Freitas/G1 Na área onde ficava a horta da família de Ronan, a lama que soterrou a plantação hoje está seca e encoberta pelo mato, que disfarça a magnitude do desastre. Para quem quase morreu na tragédia, a vontade é de nunca mais retornar ao local. “Voltei lá uma vez só. Eu não gostei, não. A gente vê onde que a gente ficava lá tudo destruído”, diz o garoto. As cicatrizes no braço e na perna permanecem, mas Ronan diz que, com o passar dos meses, a rotina foi voltando ao normal. ‘A gente está no dia 25 todos os dias’ Para a família da analista administrativo da Vale Juliana Resende, de 33 anos, esse tempo se traduziu em dor e angústia. Eles continuam sem notícias dela. Além disso, tiveram que enfrentar a perda do marido de Juliana, o técnico de planejamento e controle da mineradora Dennis Silva, de 34 anos, que morreu na tragédia. Juliana Creizimar de Resende Silva — Foto: Reprodução Os dois se conheceram quando trabalhavam na Vale, se casaram e tiveram gêmeos, que ficaram órfãos com apenas dez meses. A irmã de Juliana, Josiana Resende, é quem toma conta dos bebês junto com os avós das crianças. Ela afirma que ainda tem esperança de que o corpo da irmã seja localizado para que seja feita uma despedida. “A gente está no dia 25 todos os dias, mas a gente ainda tem esperança de encontrar, porque o ‘se’ soa muito negativo. A gente fica atrás do IML, bombeiros e quer encontrar. O meu sofrimento é muito grande, é um pedaço de mim que foi embora”, relata. Dor que remédios não curam …
Embora os índices de desnutrição no Brasil tenham melhorado neste século, a parcela de pessoas que passam fome no país ainda é considerável, aponta estudo recém-divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Em seu relatório anual sobre a fome no mundo, apresentado na última segunda-feira (15), a entidade aponta que a parcela de desnutridos no Brasil caiu de 4,6% da população no período de 2004-2006 para menos de 2,5% entre 2016 e 2018. Ou seja, mesmo com a queda nos últimos anos, ainda poderia haver algo como 5 milhões de pessoas desnutridas no país, aponta a organização, que é dirigida pelo brasileiro José Graziano. No relatório, intitulado “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, a FAO identifica o Brasil como um dos países em que o combate à fome sofreu as consequências da crise econômica. A entidade estima que esse ponto de inflexão ocorreu no ano de 2012.Desde então, o Brasil enfrentou uma das maiores recessões de sua história, e a economia, embora tenha parado de se contrair, não conseguiu engatar uma reação consistente. O relatório aponta outros dados preocupantes. A prevalência de anemia entre mulheres em idade reprodutiva (de 15 a 49 anos) subiu. De acordo com dados do relatório, a parcela era de 25,3% em 2012 e chegou a 27,2% em 2016 (dado mais recente). Já o índice de bebês que nascem abaixo do peso se manteve estável em 8,4% do total entre 2012 e 2015, de acordo com o estudo da FAO. Outro ponto negativo da situação alimentar no Brasil, de acordo com o relatório, é o aumento da obesidade entre os maiores de 18 anos. A parcela da população em sobrepeso subiu de 19,9% em 2012 para 22,3% em 2016. O dado, aparentemente contraditório com o da escassez alimentar, é explicado pelo fato de que comidas ricas em açúcar e gordura, em geral industrializadas, tornaram-se mais acessíveis para a população de baixa renda. Ou seja, as pessoas, mesmo quando comem, se alimentam de maneira errada.“Alimentos nutritivos se tornaram relativamente mais caros do que comida rica em gordura, açúcar ou sal em economias emergentes como Brasil, China, México e África do Sul”, afirma o relatório. Rodrigo Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania, entidade que há 25 anos milita no combate à fome no país, afirma que a falta de dados atualizados por parte do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) torna muito difícil estimar o número de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil. Os dados mais recentes são de 2014, e a previsão de que fossem atualizados no ano passado não se confirmou, segundo ele. De qualquer forma, diz Afonso, é possível dizer com certeza que a situação deteriorou-se em razão da crise econômica e da falta de investimento em políticas sociais. “Os índices de desnutrição vinham numa curva descendente, por causa da economia. Isso mudou, seja pela crise, seja por ideologia, por governos que reduziram o investimento em políticas sociais e em programas de transferência …
A nova tabela do frete publicada nesta semana pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e que entra em vigor neste sábado, 20, é criticada por caminhoneiros — parte deles discute, inclusive, uma possível paralisação. Do outro lado, o governo afirma que as regras foram amplamente discutidas com a categoria. Segundo o Ministério da Infraestrutura, uma reunião do ministro Tarcísio de Freitas com a classe ocorrerá na semana que vem para solucionar a questão. A tabela de preço de frete mínimo foi reivindicada durante a greve dos caminhoneiros do ano passado. Até este sábado, o método utilizado levava em conta apenas a quilometragem percorrida. Agora, fatores como o tempo de carga e descarga, custo com depreciação do caminhão, entre outros, também entrarão no cálculo. Os caminhoneiros, porém, afirmam que os novos valores não são adequados e cobrem apenas os custos e não geram receita.
O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje (21), que não existe constrangimento em sua visita à Bahia, marcada para esta semana, após criticar alguns governadores do Nordeste. Em conversa com os jornalistas, na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que o Nordeste é “sua terra”. “Bahia é Brasil, não tem problema”, disse. Está programada uma visita à cidade baiana de Vitória da Conquista, na próxima terça-feira (23), para inaugurar o Aeroporto Glauber Rocha. “Nordeste é Brasil, é minha terra. Eu ando em qualquer lugar do território brasileiro”, completou. Questionado se deixaria de ir ao Maranhão, Bolsonaro disse que não deixaria de ir se tivesse algum evento marcado no estado. “Se tiver um evento [no Maranhão] eu vou, por que não?”. Ancine O presidente voltou a reforçar suas críticas ao financiamento de filmes classificado por ele como “pornográficos”. “O poder publico não tem que ficar se metendo em tudo. E outra coisa, dinheiro público para fazer filme pornô não. Não existe censura da minha parte. O que eu falei foi o seguinte: com dinheiro público não pode fazer esse tipo de filme.” O presidente se referiu especificamente ao filme Bruna Surfistinha, lançado em 2011, e que conta a história de uma prostituta. Ele também disse que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) irá para Brasília ou será privatizada.
Ganhar bem não é a principal prioridade dos jovens quando eles pensam sobre os desejos que têm sobre sua vida profissional. Segundo pesquisa sobre os planos futuros de pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos, uma boa remuneração é a 4ª na lista de prioridades – atrás de trabalhar com o que se gosta, ter equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e ser reconhecido pelo que faz. A pesquisa foi feita em conjunto pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Sebrae, e ouviu 801 jovens entre fevereiro e março deste ano. Os números também mostram que, para os jovens, assumir um cargo de liderança é a última das prioridades na lista dos indicativos de sucesso profissional. Para o levantamento, os entrevistados foram perguntados sobre o que, para eles, representa “sucesso profissional”. Veja abaixo as respostas mais citadas (os valores não somam 100% porque os entrevistados podiam escolher mais de uma alternativa):O que representa sucesso profissional?Resposta mais citadas por jovens com idade entre 18 e 24 anos, em %em %42,142,138,638,632,332,331,231,225,425,419,419,416,416,411,311,30,50,5trabalhar com o que…equilibrar trabalho …ser reconhecido no …ganhar bemestar onde pode apr…ter negócio própriocarreira em grande …ter cargo de liderançaoutro01020304050Fonte: CNDL, SPC Brasil e Serasa Casar ou comprar uma bicicleta? Bicicleta! O estudo também perguntou aos jovens o que eles consideram essencial para ser um adulto feliz e realizado. Em uma lista com cerca de 20 opções, eles poderiam escolher até 3. No topo da lista ficaram desejos relacionados à vida financeira e profissional, como ter uma casa própria, sucesso no trabalho e fazer o que gosta. Enquanto isso, a resposta “casar” ficou na 12ª posição e “encontrar um grande amor”, na 16ª. Veja abaixo a lista de prioridades dos jovens, segundo a pesquisa: Ter uma casa própria: 20,5% Ter sucesso no trabalho: 18,0% Trabalhar no que gosta: 17,9% Paz interior: 16,8% Ser feliz na profissão: 14,5% Ficar rico: 14,4% Viajar: 14,1% Aproveitar a vida com amigos e familiares: 14,0% Ter meu próprio negócio: 13,3% Ter tempo livre para as coisas que gosto: 11,9% Poder comprar as coisas que gosto: 11,6% Casar: 11,1% Fazer ou ter feito uma faculdade: 10,9% Ter poupança/ juntar uma reserva de dinheiro: 10,6% Ter estabilidade no trabalho, trabalhar anos na mesma empresa: 10,3% Encontrar um grande amor: 8,7% Ter filho(s): 8,5% Falar vários idiomas: 8,5% Sair da casa dos meus pais: 7,9% Ter carro: 6,7% Outros: 0,5% Não tenho prioridades de vida: 3,4% “Se para as gerações anteriores formar família e desenvolver carreira duradoura e estável em uma única empresa era primordial, a Geração Z está disposta a explorar mais as possibilidades profissionais e adiar planos de casamento e filhos, por exemplo”, disse em nota o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa. A pesquisa também mostra que o medo de não conseguir um emprego é tão grande quanto o de não ter saúde. Na lista de temores mais citados, essas duas respostas ficaram no topo, com 27,9% e 27,3%, …
Um estudo realizado pelo EndoDebate em parceria com a Revista Saúde, mostrou que 80% das pessoas com diabetes tipo 2 apresentam indícios de comprometimento cardiovascular. Mais da metade (52%) indicam pelo menos dois destes sintomas: tontura, dores no peito e nas pernas, falta de ar e palpitações. Intitulado “Quando o Diabetes Toca o Coração”, o estudo foi lançado em junho pelo laboratório Novo Nordisk e divulgado nesta semana. A pesquisa entrevistou 1.439 pessoas com e sem diabetes tipo 2, com idade entre 47 e 55 anos. O levantamento mostrou que 64% dos diabéticos não seguem rigorosamente o tratamento e apenas 48% dos pacientes consideram a doença muito grave. O diabetes aparece atrás do câncer (92%), do acidente vascular cerebral (79%), do infarto (75%), do mal de Alzheimer (74%), da insuficiência renal (70%) e da insuficiência cardíaca (56%). “A atenção ao coração é um dos grandes desafios no segmento do paciente com diabetes. Temos objetivos desafiadores no século 21 que vão além do controle da glicose no sangue, fundamental para o tratamento do diabetes tipo 2. Tudo isso passa também por reduzir o peso e o risco de hipoglicemia e umentar a segurança do ponto de vista cardiovascular”, disse o médico endocrinologista e fundador do EndoDebate, evento que ocorre até hoje (20) na capital paulista, Carlos Eduardo Barra Couri. Desconhecimento Sobre a primeira palavra lembrada ao pensarem em problemas do coração, 662 entrevistados mencionaram infarto; 159 disseram morte; 39, hipertensão; 25, AVC. O diabetes ficou em último. Entre os diabéticos, 61% disseram acreditar que a doença está entre os fatores de risco para problemas cardiovasculares, contra 42% entre os não diabéticos. Nos dois grupos, a pressão alta aparece em primeiro lugar, seguida do colesterol e dos triglicérides altos. Para 60% das pessoas com diabetes tipo 2, o médico transmitiu informações insatisfatórias ou nem mencionou as questões relacionadas ao coração na última consulta para controlar o diabetes. Embora 62% desses pacientes tenham sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 90% dizem ainda sentirem falta de mais informações durante o tratamento. “O tempo é determinante. É muita informação que o médico tem que passar. Eu acredito que há uma mistura de falta de informação e desconhecimento de como abordar direito esse paciente. Como falar em um tom acolhedor humano e ao mesmo tempo incisivo, informativo? Muitos médicos não sabem como fazer isso”, comenta Couri. Percepção limitada Apesar da gravidade da doença, a pesquisa também revelou uma percepção limitada sobre os riscos do diabetes tipo 2. Ao todo, 64% das pessoas com diabetes entrevistadas não seguem o tratamento à risca. “A adesão ao tratamento começa quando o médico abre a porta do consultório, quando o médico levanta para atender o paciente, quando o paciente tem uma consulta digna, quando o médico ouve o paciente. Adesão é muito mais do que explicar como toma o remédio, é acolher o paciente e ser humano na consulta”, explica Couri. Segundo o laboratório parceiro da pesquisa, 13 milhões de pessoas vivem com o diabetes tipo 1 ou tipo 2 …
Mais de 200 unidades de conservação de todo o país participam, hoje (21), do evento Um Dia no Parque, que pretende incentivar a conservação do meio ambiente e à visita a parques. Em São Paulo, mais de 20 parques participam do evento, promovendo atividades como trilhas, exposições fotográficas, visitas monitoradas, palestras, plantio de mudas, mutirão de limpeza e observação de aves, entre outras ações. O evento é realizado pela Coalização Pró UCs, que congrega empresas e organizações da sociedade civil que valorizam e defendem as unidades de conservação do país. No Parque Trianon, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), um varal foi estendido com informações sobre o parque, trabalhos que estão sendo desenvolvidos no local e fotos da antiga Avenida Paulista e da vegetação da Mata Atlântica. Na manhã de hoje também foi realizada uma dança circular no parque, atividade que é promovida todos os meses pela administração local. O Trianon, fundado em 1892, ainda tem resquícios da Mata Atlântica original, com árvores nativas seculares, como a peroba, o jequitibá e o jatobá. Em entrevista à Agência Brasil, Marcia Hirota, diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, disse que o evento, promovido pela Coalização Pró-UCs, quer “incentivar as pessoas a visitar e conhecer os parques brasileiros”. Um Dia no Parque celebra também a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, comemorado no dia 18 de julho. “Elegemos um domingo, sempre próximo a essa data, para que a gente possa fazer essa ação”. “O que queremos incentivar é que as pessoas usufruam desses espaços, que são públicos, e os visitem, e também para que possamos fazer com que esses parques sejam indutores de desenvolvimento e atividade nas regiões”, disse. “Se a gente não garante a preservação nessas unidades de conservação, se a gente não garante a proteção nessas áreas, vamos perder justamente o maior valor que temos no Brasil, em termos de conservação dos biomas brasileiros. No caso da Mata Atlântica, por exemplo, boa parte está em unidades de conservação. Temos que entender que isso também é um bem público e, se é público, é nosso também. Então, cada cidadão tem a responsabilidade de proteger esses parques porque eles são patrimônio do Brasil. Isso está na Constituição Federal”, explicou Hirota. Raquel Borges, 67 anos, costuma frequentar o Parque Trianon pelo menos uma vez por semana, aos domingos. “[Faço isso] pelo verde, pela Mata Atlântica, por esse ambiente maravilhoso e esse clima excelente aqui dentro, sempre fresquinho. E por essas árvores, que nos dão vida, dão energia”, disse. Para ela, ter um parque como o Trianon, no meio da Avenida Paulista, é “muito importante, fundamental, e renova a vida da gente e aquece o coração”. Raquel não sabia que no dia de hoje estava sendo promovido o evento Um Dia no Parque, mas parou brevemente sua caminhada com a família e o cachorro para ler os murais instalados no parque e que informavam um pouco sobre a vegetação existente no local. “É muito importante a …
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (21) que o governo “pode pensar”, no futuro, em reduzir a multa de 40% do saldo do FGTS paga a trabalhadores sem justa causa. Bolsonaro deu a declaração, antes de almoçar em um restaurante em Brasília, ao ser questionado por jornalistas se o governo estuda reduzir essa multa. “Olha o valor [da multa] não está na Constituição, eu acho que não está. O FGTS está no artigo 7º da Constituição, mas o valor é uma lei. A gente pode pensar lá na frente [alterar o valor], mas antes disso eu tenho que ganhar a guerra da informação: eu não quero manchete amanhã dizendo: ‘O presidente está estudando reduzir o valor da multa’. O que eu estou tentando levar para o trabalhador é o seguinte: menos direito e emprego ou todo direito e desemprego”, afirmou Bolsonaro. O pagamento da multa do FGTS é imposto pela Constituição. Ela determina que a multa a ser paga tem de ser equivalente a quatro vezes o valor de 10% – ou seja 40% – com base no que foi estipulado pela lei que criou o fundo, em 1966. O presidente disse também que a liberação de saques do FGTS pode ser anunciada na quarta-feira (24). “Acredito que seja quarta. A gente está precisando. Um de vocês falou ontem no Alvorada, é um paliativo? É. É uma vitamina que você tem que tomar agora, porque o ano está acabando. Você pode ver as sinalizações da Previdência emplacar alto, no primeiro turno, já fez a bolsa se estabilizar acima de 100 mil pontos. O dólar também caiu um pouco. Já tem gente preocupado que o dólar não pode cair muito para não prejudicar as exportações”, disse Bolsonaro. Neste sábado (20), presidente havia dito que o governo está fazendo “pequenos acertos” na proposta. Havia expectativa de anúncio da medida ainda na última semana, mas o governo adiou para a próxima semana. De acordo com o governo, a liberação de saques de contas do FGTS e do PIS/Pasep é uma medida para aquecer a economia. Segundo o ministro Paulo Guedes, a liberação dos saques deve colocar o total de R$ 63 bilhões na economia do país. Desmatamento e nordestinos Neste domingo, Bolsonaro criticou novamente a divulgação de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre desmatamento no Brasil. Para ele, divulgar dados alarmantes “prejudica” o país. Na sexta-feira (19), durante entrevista à imprensa estrangeira, Bolsonaro questionou dados divulgados pelo Inpe sobre o aumento do desmatamento na Amazônia e disse suspeitar que o diretor do órgão está “a serviço de alguma ONG”. O presidente ainda voltou a comentar uma declaração sobre governadores do Nordeste. Em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro questionou se, entre as pessoas que estavam prestando apoio a ele no local, havia algum nordestino ofendido com ele. Antes de um café da manhã com jornalistas da imprensa estrangeira, também na sexta-feira, em uma conversa informal com o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Bolsonaro afirmou que daqueles “governadores de ‘paraíba’, o pior …
A combinação de juros baixos e mudança na política para concessão de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alterou a dinâmica de captação de recursos no país. Atualmente, com o custo mais alto para tomar empréstimos no banco público e o rendimento mais baixo dos títulos do Tesouro, o mercado de renda fixa privada vem crescendo. Essa mudança pode ser vista no volume captado pelas empresas por meio das debêntures (papéis de dívida de empresas). No ano passado, elas arrecadaram um recorde de R$ 153,7 bilhões. Foram 335 emissões, 25% delas incentivadas. Só no primeiro semestre de 2019, o volume captado foi de R$ 84,6 bilhões, em 133 operações, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Se o avanço do crédito privado se consolidar ao longo dos anos, o Brasil vai lidar com uma importante transformação estrutural. Por tempos, o crédito público foi o principal financiador de grandes companhias brasileiras. Na sexta-feira (19), o novo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, reforçou que o banco deve reduzir a concessão de empréstimos. Debêntures ganham espaço — Foto: Diana Yukari/Arte G1 “Em anos passados, o aumento de recursos emprestados pelo BNDES e o avanço da taxa de juros praticamente inibiram o desenvolvimento do mercado de capitais e, particularmente, do mercado de dívida corporativa”, afirma o diretor do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe), Carlos Antonio Rocca. O que explica o aumento do crédito privado: O BNDES passou a cobrar mais caro para emprestar, o que obrigou as empresas a buscarem novas fontes de financiamento; A queda da taxa básica de juros nos últimos anos e a expectativa de novos cortes têm levado a investidores a ampliarem o leque de apostas. Hoje, os papéis do Tesouro já não rendem tanto quanto no passado, abrindo espaço para novos produtos. De 2016 até abril do ano passado, a taxa básica de juros foi reduzida pelo Banco Central de 14,25% ao ano para os atuais 6,25% ao ano, o nível mais baixo da história. A Selic funciona como uma espécie de guia para todo o mercado, inclusive para as empresas. Quando ela cai, é um indício de que o custo para tomar crédito pode ficar mais baixo. Ao mesmo tempo, o BNDES passou a cobrar mais caro pelos seus empréstimos. O banco de fomento instituiu em janeiro de 2018 uma nova taxa, mais próxima das praticadas por outros bancos e menos subsidiada, a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Hoje, não à toa, em alguns casos, é mais barato para as grandes empresas captarem por meio do crédito privado. Um levantamento do Cemec mostra, por exemplo, que o juro médio cobrado pelo BNDES está em 9,91% ao ano. Já é um valor acima do das debêntures (8,26%) e pouco inferior ao oferecido pelos bancos para as grandes empresas, a chamada Taxa Preferencial Brasileira (10,8%). Juros mais baixos — Foto: Diana Yukari/Arte G1 “A Taxa Preferencial …
O programa do microempreendedor individual (MEI) completou dez anos de existência neste mês com 8,6 milhões de pequenos empresários cadastrados, mas com um antigo problema ainda presente: um alto índice de inadimplência. Em maio deste ano, último dado disponível, 54% dos empreendedores não estavam em dia com suas contribuições, de acordo com a Receita Federal. Quando estão inadimplentes, os pequenos empresários não têm direito aos benefícios da chamada rede de proteção social: salário-maternidade (a partir de 10 meses de contribuição); aposentadoria por invalidez e auxílio-doença (após 12 meses de contribuição); de auxílio-reclusão e pensão por morte para seus dependentes. Além disso, também não podem contar esse tempo para a aposentadoria por idade. O MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros, eletricistas, entre outros, a um baixo custo. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm no máximo um funcionário. Guia do MEI: veja passo a passo como formalizar seu negócio O registro de MEIs permite ao microempreendedor ter CNPJ, a emissão de notas fiscais, o aluguel de máquinas de cartão e o acesso a empréstimos (com juros mais baratos). Além disso, também poderá vender seus produtos, ou serviços, para o governo, além de ter acesso ao apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No Portal do Empreendedor, há quase 500 atividades listadas que podem ser exercidas por microempreendedores individuais. Entre elas, carreiras mais tradicionais, como cabeleireiros e açougueiros, algumas mais recentes, como “bikeboys”, e outras exóticas, como comerciante de artigos eróticos, de perucas e humorista e contador de histórias. MEI pode tomar empréstimo e participar de licitaçõesPequenas Empresas & Grandes Negócios00:00/02:56 Microempreendedor individual pode tomar empréstimo e participar de licitações Inadimplência Para diminuir a inadimplência no programa, o governo tem buscado “facilitar ao máximo” a emissão das guias de pagamento, que podem ser feitas “online” (inclusive por meio de débito automático), no site do microempreendedor, e também conscientizar os trabalhadores, de acordo com o subsecretário de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, José Ricardo da Veiga. “O programa como um todo tem apresentado um índice de inadimplência, que chegou ao pico de 70% [no passado]. Mas não é inadimplência acumulada. Tem prestação ‘pulada’, pessoas que estão pagando com algum atraso”, disse José Ricardo da Veiga em entrevista ao G1. Ele observou que os empreendedores, com dívidas em atraso, podem regularizar suas contas por meio do parcelamento convencional – cujas regras estão disponíveis no site da Receita Federal. O valor mínimo de cada parcela é de R$ 50,00. Veja o passo a passo de adesão ao parcelamento Regras do MEI Ao se cadastrar como MEI, o empresário é enquadrado no Simples Nacional – com tributação simplificada e menor do que as médias e grandes companhias – e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Atualmente, o custo mensal do registro é de R$ …
Começam a valer a partir de hoje (20) as novas regras para o cálculo do frete mínimo de transporte de cargas. As alterações, publicadas publicadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na quinta-feira (18), determinam que o cálculo do frete mínimo passará a considerar 11 categorias na metodologia para os diferentes cálculos dos pisos mínimos. Antes, o cálculo não se baseava em categorias. Entre as categorias de cargas estão os transportes de graneis sólidos, líquidos, cargas frigorificadas, cargas conteinerizadas e transportes de cargas perigosas em diferentes modalidades, sólidas e líquidas. A resolução também amplia os itens levados em consideração para o cálculo. Segundo a norma, o cálculo do piso mínimo de frete levará em consideração o tipo de carga; também serão aplicados dois coeficientes de custo: um envolvendo o custo de deslocamento (CCD) e, outro, de carga e descarga (CC) que levará em consideração o número de eixos carregados. A resolução determina ainda que será levada em consideração a distância percorrida pelo caminhoneiro. Detalhamento Outro tema presente na resolução da ANTT é o detalhamento da multa para quem contratar o serviço abaixo do piso mínimo. A pena a ser aplicada é de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido, R$ 500 no mínimo, e R$ 10.500 no máximo. Quem ofertar contratação do transporte rodoviário de carga abaixo do piso mínimo pode ser multado em R$ 4.975. No final de maio, a agência reguladora já havia anunciado que deixaria de aplicar multa aos caminhoneiros por descumprimento da aplicação da tabela De acordo com a ANTT, a aplicação de multa aos caminhoneiros que aceitavam fretes abaixo do piso mínimo desmotivava os motoristas a denunciar as empresas que estavam pagando o preço abaixo da tabela. Com a alteração, nenhum caminhoneiro autônomo pode ser multado caso esteja transportando cargas no valor abaixo do piso mínimo de frete estabelecido. A ANTT informou ainda que vai aprofundar, até janeiro do próximo ano, os estudos para tratamento de cargas especiais (vidros, animais vivos, guincho para reboque de veículos, produtos aquecidos, logística reversa de resíduos sólidos, granéis em silo etc.), tratamento específico de cargas fracionadas e para transporte dedicado voltando vazio. A agência vai analisar ainda o destaque do diesel na fórmula do piso mínimo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem (19) que está disposto, se necessário, a ajudar a resolver as crescentes tensões entre a Coreia do Sul e o Japão. Falando à imprensa da Casa Branca no Salão Oval para marcar o 50º aniversário da missão lunar Apollo 11, Trump disse que o presidente sul-coreano Moon Jae-in perguntou-lhe se poderia mediar a questão.“É como um trabalho de tempo integral envolver-se entre o Japão e a Coréia do Sul”, disse Trump. Acrescentou que dará sua contribuição se os dois países precisarem dele. O presidente não deu mais detalhes sobre o tipo de pedido feito por Moon e afirmou que prefere que Seul e Tóquio resolvam a disputa comercial por conta própria. As observações de Trump sobre o confronto entre Coreia do Sul e Japão são seus primeiros comentários sobre o assunto e podem sinalizar uma medida de Washington para tentar intermediar um entendimento e evitar que o nível de desentendimento ultrapasse a área de semicondutores e se transmita ao domínio da segurança. Em um comunicado enviado aos repórteres, o porta-voz da presidência, Ko Min-jung, disse que Moon pediu a Trump durante um encontro no mês passado que preste atenção a uma possível disputa comercial entre Seul e Tóquio. Naquela época, relatos da mídia japonesa afirmavam que o Japão poderia tomar medidas de retaliação econômica contra a Coréia do Sul após as decisões de um tribunal de Seul contra empresas japonesas no ano passado.Em 2018, a Suprema Corte da Coréia do Sul ordenou que empresas japonesas compensassem as vítimas de trabalho forçado durante a Segunda Guerra Mundial. Tóquio protestou fortemente contra as decisões, argumentando que todas as questões de reparação foram resolvidas sob um tratado de 1965, quando os dois países concordaram em normalizar as relações diplomáticas. Em retaliação, Tóquio aplicou as restrições de exportação aos sul-coreanos de semicondutores e outros componentes sensíveis de alta tecnologia no início deste mês e alertou que poderia adotar medidas adicionais de retaliação, como a remoção da Coréia do Sul da lista de países que recebem tratamento preferencial em procedimentos comerciais. A retenção de exportações de materiais críticos usados na fabricação de semicondutores e displays pode afetar a economia sul-coreana e até mesmo o mercado mundial. O governo sul-coreano refutou a acusação do Japão de que a Coreia do Sul violou a lei internacional ao não cumprir o que chama de prazo arbitrário estabelecido por Tóquio para discutir a questão da compensação do trabalho forçado. Instou repetidas vezes ao país vizinho que tome medidas para lidar com a situação de maneira diplomática, e recentemente alertou que a escalada de tensões poderia colocar em risco a cooperação de segurança entre os dois lados que trabalharam estreitamente para desnuclearizar a Coréia do Norte.
O concurso 2.171 pode pagar um prêmio de R$ 22 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (20) em São Paulo (SP). Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
O teor de proteína na soja brasileira caiu pela primeira vez em quatro safras em 2018, de acordo com dados preliminares do governo, uma situação que já custou às empresas brasileiras negócios com o maior comprador, a China. Veja perspectivas para a SOJA na safra 2019/20 O declínio dos níveis de proteína da soja do Brasil, maior vendedor do mundo, causa problemas para exportadores, que enfrentam a possibilidade de cancelamentos, negociação de grãos com desconto ou contratos mais rigorosos, que exigem garantias de qualidade para compradores que querem garantir um produto rico em nutrientes. O teor de proteína na safra de soja do Brasil de 2018 caiu para uma média de 36,83% –de 37,14% no ciclo anterior–, de acordo com resultados preliminares apurados pela Embrapa, disse à Reuters o pesquisador Marcelo de Oliveira. Os dados serão ajustados até setembro, quando o relatório final da pesquisa de qualidade será publicado, disse ele. Cesar Borges, membro do conselho da Caramuru Alimentos, disse em entrevista que a empresa recusou a exigência de um potencial importador chinês, nesta semana, por não ter condições de garantir níveis mínimos de proteína na soja em grão. A China, que importa a soja para transformá-la em ração animal, compra cada vez mais o produto do Brasil, especialmente após a imposição de tarifas retaliatórias ao grão norte-americano em resposta à taxação de produtos chineses por Washington. Mais recentemente, a demanda da China arrefeceu por causa da peste suína africana, que obrigou o país a sacrificar milhões de animais de seu plantel de suínos. Isto significa que eles podem ser mais seletivos em suas compras. A China também importa soja da Argentina, o terceiro maior vendedor da oleaginosa, mas em quantidades menores. Camilo Motter, um corretor de grãos no Paraná, confirmou que a queda do teor proteico da soja brasileira e a competição argentina podem afetar os prêmios do produto local, que é pago no portos. Antônio Pípolo, outro pesquisador da Embrapa, disse que os produtores no Brasil estão mais focados no rendimento da lavoura do que nas teores de óleo ou proteína do grão, já que os últimos não afetam o preço pago a eles por exportadores e processadores. Os níveis de proteína caem à medida que o rendimento aumenta, ele diz. Nos Estados Unidos, a porcentagem de proteína dos grãos também diminuiu, com produtores buscando produtividades mais altas. Isto ajudou o Brasil, onde o clima é mais quente e os níveis de proteína tendem a ser mais altos, a ultrapassar os americanos como os maiores exportadores de soja do mundo na última década. A China compra aproximadamente 80% da soja em grão do Brasil. Se os números da Embrapa se confirmarem, o teor de proteína de soja do Brasil ainda terá sido mais alto do que nos Estados Unidos no ano passado, onde a média estava 34,2%, de acordo com dados qualitativos compilados pela indústria. “Todos os processadores estão sofrendo”, disse Alessandro Reis, principal executivo de operações da empresa CJ Selecta. Ele disse à Reuters que a queda dos níveis …
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,7% na passagem de junho para julho deste ano e chegou a 89,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a quinta queda consecutiva do indicador. Os sete componentes do ICF tiveram queda, com destaque para perspectiva de consumo (3,2%) e momento considerado adequado para a compra de bens duráveis (3,8%). “A variação de 1,7% mostra, pela quinta vez, a queda do índice, mostrando uma relativa insatisfação das famílias com relação ao momento da economia, uma certa frustração em relação ao início do ano e mostrando também que elas se apresentam bastante cautelosas em relação aos gastos”, disse o pesquisador da CNC Antonio Everton. Na comparação com julho de 2018, no entanto, houve uma alta de 5,5% no indicador. Nesse tipo de comparação, os sete componentes tiveram alta, com destaque para o nível de consumo atual (10,8%).
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou as novas regras para o cálculo do frete mínimo de transporte de cargas. Com as alterações publicadas ontem (18), a nova resolução sobre o tema prevê que o cálculo do frete mínimo passará a considerar 11 categorias na metodologia coeficientes dos pisos mínimos. A resolução também amplia os itens levados em consideração para o cálculo. Segundo a norma, o cálculo do piso mínimo de frete levará em consideração o tipo de carga e serão aplicados dois coeficientes de custo: um envolvendo o custo de deslocamento (CCD) e, outro, de carga e descarga (CC), que levará em consideração o número de eixos carregados. A resolução determina ainda que será levada em consideração a distância percorrida pelo caminhoneiro. Em 2018 caminhoneiros fizeram greve reivindicando melhoria no frete mínimo – Arquivo/Agência Brasil A resolução da ANTT detalha a multa para quem contratar o serviço abaixo do piso mínimo. A pena a ser aplicada é de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido, sendo que é de no mínimo R$ 500 e de, no máximo, R$ 10.500. Já quem ofertar contratação do transporte de rodoviário de carga abaixo do piso mínimo pode ser multado em R$ 4.975. No final de maio, a agência reguladora anunciou o fim da aplicação de multa aos caminhoneiros que descumprissem a tabela ou denunciassem a empresa que não paga valor mínimo do frete. De acordo com a ANTT, a aplicação de penalidades aos caminhoneiros acabava desmotivando os motoristas a denunciar as empresas que estavam pagando o preço abaixo da tabela. Com a alteração, nenhum caminhoneiro autônomo pode ser multado caso esteja transportando cargas no valor abaixo do piso mínimo de frete estabelecido. De acordo com a ANTT, a medida estabelecida na resolução desmotivava os motoristas a denunciar as empresas que estavam pagando o preço abaixo da tabela, pois eles recebiam o mesmo tipo de punição aplicada às empresas embarcadoras. Com a alteração, nenhum caminhoneiro autônomo pode ser multado caso esteja transportando cargas no valor abaixo do piso mínimo de frete estabelecido. A ANTT informou ainda que vai aprofundar, até janeiro do próximo ano, os estudos para tratamento de cargas especiais – vidros, animais vivos, guincho para reboque de veículos, produtos aquecidos, logística reversa de resíduos sólidos, granéis em silo, entre outros -; tratamento específico de cargas fracionadas e para transporte dedicado voltando vazio. A agência vai analisar ainda o destaque do diesel na fórmula do piso mínimo.