Pesquisa da empresa de recrutamento de cargos de média e alta gerência Robert Half mostra que 91% das empresas contratariam um profissional com 50 anos ou mais. De acordo com o 8º Índice de Confiança, estudo trimestral conduzido pela empresa e que mapeia o sentimento dos profissionais qualificados com relação ao mercado de trabalho atual e futuro, as áreas mais propensas a receber um funcionário com curso superior e nesta faixa etária são: Administrativo: 75% Gerência: 70% Contabilidade: 60% Jurídico: 52% Tecnologia: 35% Por outro lado, no mercado de trabalho atual, 80% das empresas responderam que não possuem programas de contratação para funcionários com mais de 50 anos. Nas empresas que possuem profissionais com mais de 50 anos, a área que mais emprega é a administrativa: Administrativo: 63% Gerência: 67% Tecnologia: 24% Jurídico: 21% Contabilidade: 29% Segundo Leonardo Berto, gerente de recrutamento da Robert Half, esses profissionais, em geral, ocupam posições nas áreas administrativas e de gestão, que demandam experiência e assertividade em atividades rotineiras e contribuem na gestão de pessoas, inclusive pela sua experiência de vida. Segmentos que contam com regulação, como energia, telecomunicações e infraestrutura, também valorizam profissionais mais maduros pela complexidade e bagagem anterior. Berto ressalta que o fato de a empresa não possuir um programa estruturado de contratação de profissionais com mais de 50 anos não significa que não contrate trabalhadores com essa idade. Segundo ele, os profissionais com mais de 50 anos já passaram por crises e outras situações de vida e, por isso, mostram mais segurança e resiliência do que a geração mais jovem. “Para serem valorizados, os profissionais com mais de 50 anos devem mostrar seu interesse em continuar ativos no mercado, demonstrando energia e disposição, antenados com as novidades tecnológicas e tendências de gestão”, afirma. Saída de ‘baby boomers’ preocupa Outra pesquisa realizada pela Robert Half com 508 executivos no Brasil revelou que a saída dos profissionais “baby boomers” (nascidos entre 1945 e 1960) do mercado de trabalho preocupa 9 em cada 10 líderes empresariais brasileiros. Entre as medidas para garantir que o conhecimento da geração baby boomer não se perca estão: Desenvolvimento de equipes de diferentes gerações (resposta de 59% dos entrevistados) Organização de sessões de treinamento com todos os colaboradores (53%) Criação de programas de mentoria e coaching (52%) Implementação de plataforma online em que todos podem compartilhar suas experiências (40%) Mapear o sucesso de projetos anteriores por meio de um sistema especial (38%)
Depois de dois meses de retiradas, a poupança voltou a atrair o interesse dos investidores. Em junho, os depósitos superaram os saques em R$ 2,5 bilhões, informou hoje (4) o Banco Central. Esse resultado representa recuo de 55,7% em relação a junho do ano passado, quando os correntistas tinham depositado R$ 5,64 bilhões a mais do que tinham retirado. Desde junho de 2016, a aplicação não registrava captação tão baixa. Com o resultado de junho, a caderneta de poupança acumula saques líquidos de R$ 14,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2019. No mesmo período do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 7,35 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018 (captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança está se tornando menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história, em 6,5% ao ano. Nos últimos meses, o investimento não tinha conseguido garantir rendimentos acima da inflação, mas a aplicação voltou a atrair o interesse dos investidores porque a inflação está em queda. Nos 12 meses terminados em junho, a poupança rendeu 4,16%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 3,84% no mesmo período. No próximo dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA cheio de junho.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou a aprovação, nesta quinta-feira (4), do relatório da reforma da Previdência (PEC 6/19) pela comissão especial da Casa que analisa mudança nas regras de aposentadoria dos trabalhadores. “A Câmara deu hoje um importante passo. Esta foi a nossa primeira vitória e, a partir da próxima semana, vamos trabalhar para aprovar o texto em plenário, com muito diálogo, ouvindo todos os nossos deputados, construindo maioria”, disse Maia, pelo Twitter. Segundo a previsão de Maia, texto já começa a ser discutido pelo plenário na próxima terça-feira (9) e deve ser votado antes recesso parlamentar, que se inicia no dia 18 deste mês. Para o texto começar a ser debatido no plenário, o regimento da Câmara estabelece um prazo de duas sessões após a conclusão da votação na comissão especial. Mais avalia que já tem votos necessários para aprovar a reforma no plenário. A expectativa do parlamentar é que a medida seja aprovada por pouco mais de 325 deputados. Com a aprovação na comissão especial, a proposta seguirá para o plenário da Câmara. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto precisa ser aprovado por três quintos dos deputados, o correspondente a 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação. Aprovado pelos deputados, o texto segue para apreciação do Senado – onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores. Destaques Neste momento, os parlamentares continuam com a apreciar as sugestões de modificações ao texto do relator da proposta na comissão especial, Samuel Moreira (PSDB-SP). Ao todo, foram propostos 17 destaques de bancada e 88 individuais com sugestões de mudanças ao texto-base. A comissão, no entanto, não apreciará as propostas individuais. Já as propostas de bancadas serão analisadas uma por uma. Até o momento, apenas uma sugestão foi acatada pelos parlamentares. Os deputados aprovaram, por unanimidade, a retirada da aplicação a policiais militares e bombeiros militares das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos militares das Forças Armadas, até que uma lei complementar local defina essas regras. O texto exclui ainda a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros militares. Entre as propostas mais polêmicas de alteração ao texto, os congressistas rejeitarama mudança das regras de agentes de segurança e professores. Relatório Segundo o relator Samuel Moreira, o impacto fiscal corresponderá a R$ 1,074 trilhão no período de 10 anos. A estimativa inclui a redução de despesas de R$ 933,9 bilhões e aumento de receitas (por meio de alta de tributos e fim de isenções) de R$ 137,4 bilhões. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,236 trilhão em uma década, mas não incluía elevação de receitas. Confira os principais pontos do texto-base da reforma da Previdência
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4), durante sua live semanal no Facebook, que trabalhou numa fazenda, no interior de São Paulo, durante a infância. Segundo o presidente, na época seu pai administrava uma propriedade na região de Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira, onde ele e os irmãos faziam trabalhos na lavoura. “Eu, com 9, 10 anos de idade, quebrava milho na plantação e quatro ou cinco dias depois, com sol, você ia colher o milho. Olha só, trabalhando com 9, 10 anos de idade, na fazenda, não fui prejudicado em nada”, disse. Para o presidente, o trabalho não “atrapalha a vida de ninguém”. “Quando um moleque de 9 ou 10 anos vai trabalhar em algum lugar, tá cheio de gente aí: ‘trabalho escravo, não sei o quê, trabalho infantil…’. Agora, quando tá fumando um paralelepípedo de crack, ninguém fala nada. Então, o trabalho não atrapalha a vida de ninguém”, acrescentou. Em seguida, o presidente negou qualquer iniciativa para regulamentar o trabalho infantil, que é proibido no país. “Fique tranquilo que eu não vou apresentar nenhum projeto aqui para descriminalizar o trabalho infantil, porque eu seria massacrado, mas quero dizer que eu, meu irmão mais velho, uma irmã minha também, um pouco mais nova, com essa idade, 8, 9, 10, 12 anos de idade, trabalhávamos na fazenda, trabalho duro”. A legislação brasileira atual proíbe trabalho para menores de 16 anos no país, exceto na condição de aprendiz, que só pode ser exercida a partir dos 14 anos. Bolsonaro criticou também o excesso de direitos e poucos deveres, que prejudica, na opinião dele, o desenvolvimento da juventude. “Hoje em dia é tanto direito, tanta proteção, que tem uma juventude aí que uma parte considerável não está na linha reta”.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai comprar cerca de 180 mil urnas eletrônicas para serem usadas nas eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. As novas urnas vão substituir as mais antigas, que entraram em funcionamento em 2006 e 2008. O custo da aquisição ainda não foi definido. Nesta semana, o TSE realizou audiência pública para colher sugestões das empresas interessadas. O TSE também tirou dúvidas sobre especificações técnicas, segurança e manutenção da urna. Está prevista para a próxima terça-feira (9) a divulgação de um parecer técnico sobre as propostas recebidas pelo tribunal. Segundo o secretário de Tenologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, a substituição dos equipamentos é necessária para melhorar a tecnologia utilizada nas urnas. De acordo com o secretário, o Brasil realiza a maior eleição informatizada do mundo. “Saímos de um processo eleitoral manual, com baixos índices de credibilidade, até alcançarmos alto nível de confiança junto ao cidadão, utilizando os atributos de integridade e de segurança que só o paradigma digital proporciona”, disse Janino. As urnas eletrônicas começaram a ser utilizadas nas eleições municipais de 1996. Segundo o TSE, nunca houve qualquer espécie de fraude no sistema eletrônico de votação.
As inscrições para pessoas residentes no exterior, interessadas em fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Exterior), terminam nesta sexta-feira (5) às 23h59. Acaba também hoje o prazo de solicitação para atendimento especializado. Podem pedir pessoas com: baixa visão, visão monocular, deficiência intelectual (mental), deficiência auditiva, surdez, autismo, déficit de atenção, discalculia e dislexia e/ou deficiência física. As provas do Encceja Exterior serão aplicadas no dia 15 de setembro em 18 cidades, de 12 países. Os candidatos que estiverem em busca do certificado do ensino fundamental devem ter, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da prova. Já para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos. Provas O Encceja Exterior é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação. Os resultados do Encceja podem ser usados de duas formas. O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio. O participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à declaração parcial de proficiência. Locais das provas As provas serão aplicadas na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); nos Estados Unidos (Boston, Houston, Nova Iorque e Miami); na França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Amsterdã); Itália (Roma); no Japão (Nagoia, Hamamatsu e Tóquio); em Portugal (Lisboa); no Reino Unido (Londres), na Suíça (Genebra) e no Suriname (Paramaribo).
Por 30 votos a 18, a comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) na Câmara dos Deputados rejeitou, há pouco, mudança nas regras de aposentadoria de professores. A proposta buscava manter as atuais regras de aposentadoria para professores, com 25 anos de contribuição para mulheres e 30 anos para homens, sem exigência de idade mínima. Pelo texto do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), aprovado nesta quinta-feira (4) na comissão, as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição; e os professores, com 60 de idade e 30 de contribuição. Os profissionais do magistério terão de comprovar efetivo exercício na educação infantil ou nos ensinos médio e fundamental. Para o relator, a Câmara já suavizou o texto vindo do Executivo e evitará situações em que profissionais se aposentam aos 45 anos. Pelo texto enviado pelo governo federal seria exigida idade mínima de 60 anos e 30 anos de contribuição para profissionais dos dois sexos. “A questão do professor é ganhar melhor, é carga horária diferenciada, sala com menos de 30 alunos. Não adianta fazer ‘puxadinho’, não vai resolver a questão do professor, do aluno e do país dessa forma”, disse Moreira. Neste momento, parlamentares continuam com a apreciação das sugestões de modificação ao texto de Moreira. Ao todo, foram propostos 17 destaques de bancada e 88 individuais com sugestões de mudanças ao texto-base. A comissão, no entanto, não apreciará as propostas individuais. Já as propostas de bancadas serão analisadas uma por uma. Policiais Mais cedo, o colegiado rejeitou dois destaques que alteravam as regras para aposentadoria de agentes de segurança. As propostas previam uma regra de transição para policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais civis, guardas municipais, agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e agentes de trânsito. O texto previa a cobrança um pedágio de 17% sobre o tempo de contribuição que faltaria para a aposentadoria. Além disso, definia uma idade mínima inferior para essas categorias, de 55 anos para homens e 52 para mulheres. Com a rejeição das propostas, fica mantido o texto que inclui profissionais que exercem atividades ligadas à segurança pública, entre eles policiais federais, policiais rodoviários federais, servidores da Abin, policiais legislativos, policiais civis, policiais militares e bombeiros, agentes de trânsito, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, oficiais de justiça e guardas municipais. Pelo texto, policiais federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo. Aos gritos de “PSL traiu a polícia do Brasil”, policiais que acompanhavam a votação da proposta na Câmara reagiram à derrubada do destaque. O líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que o governo se esforçou para negociar um acordo que viabilizasse as demandas das categorias de segurança. “Houve envolvimento pessoal de todo o governo, mas infelizmente não conseguimos chegar a um equilíbrio das possibilidades e expectativas”, afirmou. O parlamentar também declarou que a aprovação do texto poderia inviabilizar toda a reforma. Relatório O parecer do relator Samuel Moreira …
Como já faz parte da sua rotina, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) faz uso da tribuna todas as tardes para discursar sobre os mais variados temas de repercussão nacional, destacar suas atividades e homenagear cidades e personalidades do país. Nesta quarta-feira (03), não foi diferente, o parlamentar subiu na tribuna para parabenizar três municípios pernambucanos pelo aniversário de emancipação política: São José do Egito; Parnamirim e Petrolândia. “A cada cidadão desses três queridos municípios, meus cumprimentos por essa data comemorativa. Parabéns a todos que investem e acreditam no desenvolvimento dessas cidades. Prefeitos, empresários e a população que diariamente se dedica gerando riquezas economicas e cultarias, alcançando cada vez mais vitórias para essas localidades. Manifesto meu aplauso e minha admiração por cada um de vcs, por sua gente e sua história”, comemorou. São José do Egito; Parnamirim e Petrolândia completaram 110 anos de emancipação política no dia 01 de julho.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) destinou, através de recursos de emenda parlamentar, R$ 500 mil para a Fundação Terra. Em visita às instalações em Arcoverde (PE), Sertão do Moxotó, o parlamentar conheceu as ações da instituição. “O padre Airton freire desempenha um trabalho de perseverança, dedicação e amor ao próximo, ao lado de uma equipe muito comprometida. A esse trabalho, o poder público tem mais do que obrigação de estender a mão sempre”, ressaltou Gonzaga, que garantiu mais repasses à instituição nos próximos anos. A Fundação Terra atende pacientes de 35 municípios, além de administrar um centro especializado em reabilitação física, intelectual, visual e auditiva. Entre os serviços oferecidos estão o tratamento e cuidado a crianças com síndrome congênita pelo zika vírus. A fundação mantém ainda escola, creches e assistência social na zona rural – entre Arcoverde, Buíque e Sertânia.
O prazo para os estudantes renovarem contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ficará aberto até o dia 31 de agosto. O aditamento deve ser feito pela internet. Ao todo, 128 mil estudantes que contrataram o Fies a partir de janeiro de 2018 devem fazer o procedimento. De acordo com a Caixa Econômica Federal, uma das condições para o aditamento é estar com os pagamentos em dia. A não realização do aditamento por três semestres consecutivos pode ocasionar o cancelamento do contrato. Os estudantes também podem fazer o pedido de suspensão ou encerramento do semestre pelo mesmo sistema. A partir de segunda-feira (8), será possível solicitar a transferência de instituição de ensino. Caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da Caixa. Nesse caso específico, o estudante deverá comparecer com o novo fiador e apresentar a documentação necessária para assinatura de termo aditivo ao contrato. Novo Fies O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies juro zero é voltada para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil e é bancado pelo governo. Além do juro zero, o Novo Fies oferece a modalidade P-Fies para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento. O aditamento está aberto apenas para contratos firmados junto à Caixa. O aditamento dos contratos firmados antes de 2018 seguem cronograma definido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai comprar cerca de 180 mil urnas eletrônicas para serem usadas nas eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. As novas urnas vão substituir as mais antigas, que entraram em funcionamento em 2006 e 2008. O custo da aquisição ainda não foi definido. Nesta semana, o TSE realizou audiência pública para colher sugestões das empresas interessadas. O TSE também tirou dúvidas sobre especificações técnicas, segurança e manutenção da urna. Está prevista para a próxima terça-feira (9) a divulgação de um parecer técnico sobre as propostas recebidas pelo tribunal. Segundo o secretário de Tenologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, a substituição dos equipamentos é necessária para melhorar a tecnologia utilizada nas urnas. De acordo com o secretário, o Brasil realiza a maior eleição informatizada do mundo. “Saímos de um processo eleitoral manual, com baixos índices de credibilidade, até alcançarmos alto nível de confiança junto ao cidadão, utilizando os atributos de integridade e de segurança que só o paradigma digital proporciona”, disse Janino. As urnas eletrônicas começaram a ser utilizadas nas eleições municipais de 1996. Segundo o TSE, nunca houve qualquer espécie de fraude no sistema eletrônico de votação.
Depois de dois meses de retiradas, a poupança voltou a atrair o interesse dos investidores. Em junho, os depósitos superaram os saques em R$ 2,5 bilhões, informou hoje (4) o Banco Central. Esse resultado representa recuo de 55,7% em relação a junho do ano passado, quando os correntistas tinham depositado R$ 5,64 bilhões a mais do que tinham retirado. Desde junho de 2016, a aplicação não registrava captação tão baixa. Com o resultado de junho, a caderneta de poupança acumula saques líquidos de R$ 14,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2019. No mesmo período do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 7,35 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018 (captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança está se tornando menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história, em 6,5% ao ano. Nos últimos meses, o investimento não tinha conseguido garantir rendimentos acima da inflação, mas a aplicação voltou a atrair o interesse dos investidores porque a inflação está em queda. Nos 12 meses terminados em junho, a poupança rendeu 4,16%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 3,84% no mesmo período. No próximo dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA cheio de junho.
Os bens mais valiosos da lista de itens apreendidos na Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, postos em leilão, hoje (4), não tiveram compradores. Nesta primeira fase do certame, que ocorreu no prédio da Justiça Federal, havia lanchas, carros de luxo e propriedades pertencentes ao empresário Eike Batista, ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral e ao economista Carlos Miranda. O valor arrecadado ficou em R$ 90,5 mil. Dos dez bens disponibilizados, foram vendidos o jetboat Thorolin, com lance inicial de R$ 47 mil e arrematado por esse valor. Já o jet ski Spirit of Brazil X, com lance de R$ 42 mil alcançou R$ 43,5 mil. Outros bens de Eike Batista não tiveram interessados. A embarcação Intermarine 680 Spirit of Brazil, avaliada em R$ 3,5 milhões; o Lamborghini Aventador, branco, avaliado em R$ 2,24 milhões e o jet ski Spirit of Brazil IX, avaliado em R$ 52 mil. Embora não tenha recebido oferta de compra, o Lamborghini foi o item que teve o maior número de visitas (2.646), seguido da lancha de Cabral (2.353) e da embarcação de Eike (2.176). Lamborghini Aventador, avaliado em R$ 2,24 milhões, de Eike Batista, não teve comprador – Divulgação/Polícia Federal A lista tinha ainda a lancha Ferretti 80 Luxury, de 80 pés, batizada com o nome de Manhattan Rio, que tem propriedade atribuída ao ex-governador, foi oferecida por R$ 2,95 milhões, e a fazenda Três Irmãos, em Paraíba do Sul, de Carlos Miranda, avaliada em R$ 3 milhões. Esses itens também não foram arrematados. Também fazem parte dos lotes não vendidos um apartamento em Jacarepaguá, zona oeste no Rio, pertencente a Ary Ferreira da Costa Filho, apontado como operador de Sérgio Cabral; dois automóveis, sendo um Pajero e um Peugeot 206, de Luiz Carlos Bezerra, indicado também como receptor de propinas do ex-governador. O leilão foi autorizado pelo juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. Os itens que não foram arrematados voltarão a ser oferecidos na segunda fase do leilão, marcada para o dia 18. Dessa vez os valores terão descontos de 20%. O leiloeiro Renato Guedes, disse que, em geral, os interessados preferem apresentar os lances na segunda etapa para comprar com preços mais baixos.
O presidente russo, Vladimir Putin, encontrou o Papa Francisco, no Vaticano, nesta quinta-feira (4). Esse é o seu terceiro encontro com o pontífice – o anterior aconteceu em junho de 2015. O conselheiro do Kremlin Yuri Ushakov afirmou, antes do encontro, que eles discutiriam “a preservação de locais sagrados cristãos na Síria”, mas descartou que eles fossem negociar uma viagem do pontífice à Rússia. Essa possibilidade ainda desperta forte resistência dentro da Igreja ortodoxa russa, que enfrenta uma corrente nacionalista e conservadora. A Ucrânia, onde os rebeldes pró-russos do leste são em sua maioria ortodoxos ligados ao patriarcado de Moscou e lutam contra outros ortodoxos e gregos-católicos ligados a Roma, continua a ser um terreno delicado. Um passo importante na aproximação dos ortodoxos e dos católicos romanos foi dado em fevereiro de 2016 durante um encontro histórico em Cuba entre Francisco e o patriarca ortodoxo russo Kirill, o primeiro em mil anos entre os líderes das duas maiores denominações cristãs. Discussão sobre sanções Na agenda de Putin, ainda estão previstos encontros com o presidente italiano, Sergio Mattarella, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, assim como os dois vice-premiês e líderes políticos do governo populista, Matteo Salvini (Liga, extrema direita) e Luigi di Maio (Movimento 5 Estrelas, antissistema). O presidente russo quer discutir com os líderes italianos as sanções econômicas europeias e americanas sem precedentes que foram impostas ao país em 2014 por causa da crise ucraniana. “As questões econômicas serão uma prioridade. Nosso comércio não está subindo ao nível de antes” das sanções impostas em 2014 (54 bilhões na época, 26,9 bilhões em 2018), ressaltou Ushakov, de acordo com a agência France Presse. Em uma entrevista publicada nesta quinta pelo jornal italiano “Corriere della Sera”, Putin ressaltou a resiliência dos laços econômicos bilaterais: 500 empresas italianas representadas na Rússia, 4,7 bilhões de dólares de investimentos italianos na Rússia desde o começo do ano e 2,7 bilhões de investimentos russos na Itália.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve alta de 1,3% em maio, em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados hoje (4), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e mostram o quanto as empresas investiram e aumentaram seus bens de capital. O indicador do Ipea é um dos componentes do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) pelo lado da demanda e, de acordo com o instituto, seu crescimento sinaliza um aumento da capacidade produtiva das empresas, refletindo a melhora da confiança dos empresários nos negócios. Os investimentos aceleraram também no acumulado em 12 meses, passando de 2,7% em abril para 4,2% em maio. Em 2019, o indicador cresceu 3%. Quando comparado com o mês de maio do ano passado, o indicador registrou crescimento de 13,9%, influenciado, parcialmente, pelos efeitos da greve dos caminhoneiros em 2018, que geraram uma base de comparação menor. Setores O indicador computa investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos (como pesquisa e desenvolvimento, propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução). Apenas a construção civil apresentou desempenho negativo em maio, com queda de 0,8% em relação a abril. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) cresceu 3,9% em maio deste ano. Entre os componentes do Came, o destaque vai para a importação de bens de capital, que avançou 16,1% (compensando a queda de 11,6% em abril). A produção nacional avançou 2%. O componente de outros ativos fixos teve alta de 0,6% no período, contribuindo para o resultado positivo dos investimentos, segundo o Ipea. Na comparação com maio de 2018, os três itens da FBCF tiveram bom desempenho, influenciados, em parte, pelos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio do ano passado. O principal destaque foi o Came, que avançou 23,7% em relação a maio de 2018. O componente da construção, por sua vez, registrou alta interanual de 8,7% e os outros ativos fixos cresceram 6,4% em relação ao mês de maio de 2018.
Pendências com a Justiça Eleitoral podem trazer incômodos ao cidadão. Segundo o Código Eleitoral, sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou justificou a ausência, o eleitor não pode tirar alguns documentos (como passaporte, CPF e carteira de identidade), receber empréstimos de bancos públicos, entre outras penalidades. Em maio de 2019, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) anunciou o cancelamento de quase 2,5 milhões de títulos de eleitores que perderam o prazo para regularizar a situação. Os eleitores também precisam estar atentos à biometria. Neste ano, 1.300 municípios de 17 estados foram incluídos no planejamento de cadastro biométrico. Quem mora em município que faz parte dessa lista e perder o prazo para fazer a biometria também pode ter problemas com a Justiça Eleitoral. Leia também:TSE cancela 2,5 milhões de títulos de eleitor; saiba como regularizar a situação Veja abaixo como regularizar seu título de eleitor. Como verificar minha situação na Justiça Eleitoral?É possível consultar sua situação no cartório eleitoral e nos sites dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) de cada estado e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em São Paulo, o eleitor também pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Eleitor, pelo telefone 148. Como regularizar minhas pendências?O primeiro passo é agendar um atendimento, o que pode ser feito pelos sites de cada TRE. O que preciso levar?Um documento de identificação oficial e comprovante de residência emitido há até três meses, além do título de eleitor, se tiver. Tenho que pagar pela regularização?A Justiça Eleitoral cobra uma multa de R$ 3,51 por turno em que o eleitor não compareceu nem justificou. Quando agendar o atendimento pela internet, verifique a possibilidade de emitir e pagar o boleto antecipadamente, para agilizar o procedimento. Meu título já foi cancelado. E agora?O procedimento para regularizar a situação é o mesmo. Você receberá um documento impresso novo, mas com o mesmo número do título cancelado. Em alguns estados, os novos títulos de eleitor estão sendo impressos em papel comum (sulfite) e com QR Code. O que acontece se eu não regularizar meu título?Quem não resolver as pendências fica impossibilitado de tirar CPF, RG e passaporte. Também não pode assumir cargos públicos, renovar matrícula em instituição de ensino pública, conseguir empréstimos em bancos públicos, dentre outras consequências previstas no Código Eleitoral. E a biometria, tenho que fazer?A biometria é obrigatória em alguns municípios – confira no site do TRE do seu estado. O eleitor com mais de 70 anos precisa fazer a biometria?Quem tem como domicílio eleitoral um dos municípios onde o cadastro é obrigatório e não fizer a biometria terá o título cancelado e não poderá votar. Porém, como o voto é facultativo para quem passou dos 70 anos, esse eleitor não terá outras restrições na vida civil, tais como tirar passaporte e CPF, ou obter empréstimos e benefícios federais.
O presidente Jair Bolsonaro deu posse, hoje (4), ao ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Oliveira, que a partir de agora assume a articulação política do governo com o Congresso Nacional. Bolsonaro disse que Ramos chega em um momento importante, quando se discute a reforma da Previdência. “Ele entra em campo em um momento que interessa a todo do Brasil, a nova Previdência. Não temos Plano B, o plano é esse, o Plano A. Ele entra agora também buscando soluções para essa questão”, disse o presidente na cerimônia de posse do ministro. Ao ser empossado, o ministro disse ao presidente Bolsonaro que sabe da “relevância dessa função para que possamos atingir os objetivos do seu governo”. No discurso, o ministro Ramos disse que após receber o convite para assumir a pasta foi procurado por pessoas que disseram que ele teria uma missão “difícil” e “espinhosa”, mas respondeu que se tratava de um privilégio. “Muita gente me procurou dizendo que eu estava recebendo uma missão muito difícil, espinhosa e que eu teria muita dificuldade. Respondi que estava tendo privilégio porque vou poder novamente trabalhar com a casa do povo, Congresso Nacional, seus deputados e senadores”, explicou. Até junho, a atribuição pela articulação política com o Congresso Nacional era da Casa Civil. Uma medida provisória editada pelo presidente Bolsonaro passou esse trabalho para a a Secretaria de Governo. O ministro recém-empossado assumiu o cargo deixado pelo também general Carlos Alberto dos Santos Cruz, no dia 13 de junho. Na ocasião, Santo Cruz divulgou uma carta à imprensa informando que deixou o cargo por decisão do presidente Jair Bolsonaro.
As inscrições para pessoas residentes no exterior, interessadas em fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Exterior), terminam nesta sexta-feira (5) às 23h59. Acaba também amanhã o prazo de solicitação para atendimento especializado. Podem pedir pessoas com: baixa visão, visão monocular, deficiência intelectual (mental), deficiência auditiva, surdez, autismo, déficit de atenção, discalculia e dislexia e/ou deficiência física. As provas do Encceja Exterior serão aplicadas no dia 15 de setembro em 18 cidades, de 12 países. Os candidatos que estiverem em busca do certificado do ensino fundamental devem ter, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da prova. Já para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos. Provas O Encceja Exterior é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação. Os resultados do Encceja podem ser usados de duas formas. O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio. O participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à declaração parcial de proficiência. Locais das provas As provas serão aplicadas na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); nos Estados Unidos (Boston, Houston, Nova Iorque e Miami); na França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Amsterdã); Itália (Roma); no Japão (Nagoia, Hamamatsu e Tóquio); em Portugal (Lisboa); no Reino Unido (Londres), na Suíça (Genebra) e no Suriname (Paramaribo).
Algumas áreas da Índia poderão ficar inabitáveis dentro de alguns anos, dizem investigadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Os cientistas prevêem que, num cenário de aumento das temperaturas médias globais de 4,5 graus, regiões da Índia não serão seguras para a sobrevivência humana. As ondas de calor tornaram-se realidade incontestável na vida dos indianos. Em 2018, 5 mil pessoas morreram vítimas das 484 ondas de calor oficiais por todo o país, que ocorrem entre março e julho. A cidade de Churu, próxima de Nova Deli, registou o recorde de temperatura – 50,6 graus. Investigadores do MIT estudaram a questão da capacidade de sobrevivência no Sul da Ásia, analisando dois cenários apresentados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. O primeiro cenário considera um aumento das temperaturas médias globais de 4,5 graus até 2100. O segundo, mais otimista, prevê um aumento de 2,22 graus até o fim do século. Os dois valores são superiores ao objetivo estabelecido no Acordo de Paris – menos de 2 graus. No cenário mais otimista, nenhuma parte do Sul da Ásia ultrapassaria os limites da capacidade de sobrevivência até 2100. No caso do primeiro cenário, as emissões globais de dióxido de carbono permanecerão elevadas. Se as temperaturas globais subirem 4,5 graus, algumas áreas do noroeste da Índia e de Bangladesh serão inabitáveis. Outras regiões do país estarão próximas do limite da inabitabilidade, assim como outros países do Sul da Ásia. É o caso de partes do Sri Lanka e do Paquistão. A capacidade de sobrevivência ou habitabilidade é determinada com base na “wet bulb temperature”, um tipo de termômetro que considera a umidade e a temperatura exterior. Os seres humanos só podem sobreviver dentro de um determinado leque de temperaturas. Quando elas são excessivas, as pessoas podem baixar a temperatura do corpo pela transpiração. Para os investigadores do MIT, mesmo que o mundo reduza as emissões de dióxido de carbono, algumas regiões da Índia ficarão tão quentes, que a capacidade de sobrevivência humana será questionada. Mais pobres As zonas da Índia em risco de sobrevivência são também algumas das mais vulneráveis, devido a economias pobres, fortemente dependentes da agricultura e da pesca, e devido à significativa densidade populacional, com mais de 4 milhões de habitantes. Para essas pessoas, os efeitos da crise climática, como as temperaturas extremas, são particularmente sentidos. Com a subida da temperatura e a seca, as terras tornam-se inférteis, diminuindo a produção alimentar. A poluição marítima afeta também os peixes, que podem ser contaminados e, por sua vez, se consumidos, poderão levar ao aparecimento de novas doenças. O preço dos alimentos aumenta, fazendo com que o acesso a eles se torne mais difícil, podendo levar à fome milhões de pessoas. Por outro lado, a competição pelos recursos pode intensificar-se, aumentando a probabilidade de conflitos. Inevitavelmente, os locais afetados terão de fechar escolas, comprometendo a educação e o futuro emprego de milhares de pessoas. Crise humanitária A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com cerca de 1,3 bilhão de habitantes. Bangladesh, outro país que será potencialmente …
Materiais de plástico e restos de cigarro representam mais de 90% dos resíduos encontrados no ambiente marinho brasileiro, segundo diagnóstico divulgado hoje (4) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Ambos correspondem a 52,4% e 40,4%, respectivamente, do número de objetos coletados. Dados internacionais mostram que, no exterior, os materiais plásticos também são os mais recolhidos em ambientes marinhos (45,5%), seguidos das bitucas e filtros de cigarro (28%). O estudo aponta ainda que as áreas de ocupação irregular, os sistemas de drenagem e a orla das praias são as principais fontes de vazamento de lixo para o mar. Para o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, a partir do diagnóstico, é preciso desenvolver ações para evitar a poluição do mar. “O primeiro ponto que a gente percebe é que muitos desses resíduos vêm das áreas de ocupação irregular, então esse seria o ponto de atenção prioritária que deve ser verificado no sentido de disponibilizar melhor infraestrutura de coleta desses materiais nessas áreas e engajar a população para que realmente esses resíduos não sejam lançados no mar”, disse. Coleta nas praias Ele ressalta que é necessário disponibilizar também melhor infraestrutura de coleta nas praias, para que usuários não lancem resíduos na areia. A entidade apresentou indicadores internacionais mostrando que 80% do lixo marinho têm origem no ambiente terrestre. Diante disso, a Abrelpe abriu edital hoje para selecionar e trabalhar em parceria com quatro municípios da costa brasileira visando evitar a poluição do mar. O edital faz parte do projeto de prevenção e combate à poluição marinha, coordenado pela Abrelpe, fruto de um acordo de cooperação com a ISWA (Associação Internacional de Resíduos Sólidos), com apoio da Agência de Proteção Ambiental da Suécia. O objetivo é, além de identificar as fontes de vazamento do lixo e tipos de resíduos encontrados nos oceanos, dar assistência técnica aos municípios para o aprimoramento da gestão de resíduos sólidos em terra, como forma de prevenir o lixo no mar. “Esse projeto só funciona em parceria com os municípios, essa é uma premissa fundamental, porque é o município que tem que disponibilizar essa infraestrutura tanto nas áre“as de ocupação como nas praias, e o município tem que ser o agente de fomento dessa conscientização e desse engajamento da população. Isso é fundamental”, disse Silva Filho. “Nossa ideia é fornecer todos os elementos para a cidade, capacitar as cidades e depois que eles possam desenvolver esse programa de maneira independente”, afirmou. No Brasil, são 274 municípios costeiros que podem ser fonte de poluição marinha. Poluição no mar “Há um grande volume de resíduos que diariamente sem destinação adequada no Brasil, e acabam sendo abandonados nas vias públicas, depositados em lixões, em áreas de preservação, e terminam no mar, causando todo tipo de contaminação”, disse Silva Filho. Cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos no país vão parar nos oceanos todos os anos, segundo levantamento da Abrelpe a partir dos dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2017. Esse volume equivale a …
A produção de veículos teve um aumento de 2,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2018. Segundo balanço divulgado hoje (4), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a junho foram fabricadas 1,47 milhão de unidades, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 a produção ficou em 1,43 milhão de veículos. Em junho, no entanto, foi registrada uma retração de -9% em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram produzidos 233,1 mil veículos, contra 256,3 mil em junho de 2018. Em relação a maio deste ano, a queda ficou em -15,5%. Vendas As vendas tiveram alta de 12,1% no semestre, com a comercialização de 1,31 milhão de unidades. Em junho, foram vendidos 223,2 mil veículos, um crescimento de 10,5% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Na comparação com maio, quando foram vendidas 245,4 mil unidades, a comercialização registra uma queda e -9,1%. A produção de caminhões cresceu 11,8% no primeiro semestre do ano em relação ao período de janeiro a junho de 2018, com a fabricação de 55,4 mil unidades. Em junho, a produção ficou em 10 mil caminhões, uma alta de 16,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas tiveram um aumento de 46,1% nos primeiros seis meses do ano, com o licenciamento de 46,8 mil caminhões. Exportações As exportações anotaram queda de -41,5% de janeiro a junho em comparação com o primeiro semestre de 2018. Foram vendidos para o exterior 221,9 mil veículos no período, contra 379 mil no ano passado. Em junho, a retração nas exportações ficou em -37,9%, com a comercialização de 40,3 mil unidades. Emprego A indústria fechou 800 postos de trabalho entre maio e junho, empregando atualmente 129,2 mil pessoas.
A quantidade de motoristas multados pela Polícia Militar (PM) por desrespeito à Lei Seca aumentou 24,3% no primeiro semestre deste ano na cidade de São Paulo, apontam dados do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) obtidos com exclusividade pelo G1. Entre janeiro e junho, 11.882 condutores foram autuados nas blitze, chamadas Operação Direção Segura, instaladas pela PM nas ruas e avenidas da capital, contra 9.558 no mesmo período do ano passado. A maior parte deles foi multada por se recusar a soprar o bafômetro (10.857), enquanto o restante (1.025) teve a embriaguez constatada pelo etilômetro (outro nome que é dado ao aparelho que faz o teste de dosagem alcoólica no organismo do motorista). Esses motoristas flagrados no teste do bafômetro foram multados em R$ 2.934,70 por embriaguez ao volante nas . Além disso, tiveram a carteira de habilitação (CNH) suspensa por 12 meses -punições previstas nos artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro. O aumento de multas coincide com o crescimento no número de motoristas submetidos ao etilômetro: 123.286 no primeiro semestre deste , contra 90.810 no mesmo período de 2018, um acréscimo de 35,8%. “O número de submissões ao teste tem crescido ano a ano bem como o número de operações”, afirmou ao G1 o major Sérgio Marques, porta-voz do CPTran da PM. “O número de pessoas que se recusaram ao teste tem na mesma proporção crescido. Todavia, quem se recusa a fazer o teste sofre as mesmas consequências de quem faz o teste [e é pego].” “Infelizmente ainda há pessoas que misturam bebida e direção”, alerta o oficial da Polícia Militar especialista em trânsito à GNEWS. Segundo ele, o crescimento no número de motoristas multadas é explicado pelo aumento da aplicação do bafômetro, que foi ampliado para todos os períodos do dia. “De manhã, à tarde, à noite de durante as madrugadas. A probabilidade de nós encontrarmos pessoas embriagadas aumenta proporcionalmente”. Presos O levantamento do CPTran aponta ainda que 124 pessoas foram presas por dirigir embriagadas. No primeiro semestre de 2018, foram 125 detidos. O número de bloqueios montados variou pouco: foram 1.993 blitze neste semestre, conta 1.888 nos seis primeiros meses de 2018 (aumento de 5,5%).
O preço das cestas básica em Pernambuco diminuiu. Em pesquisa realizada pelo Procon-PE foi observada a redução do valor no município de Goiana, onde mês de maio os produtos que compõem a cesta poderia ser adquirido por R$ 397,58, e em junho por R$ 384,89, o que representa uma queda de 3,21%. A fiscalização passou pelos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru e fechou num bloco da Região Metropolitana do Recife (RMR), com as cidades de Recife, Olinda, Camaragibe, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Todas as cidades que foram pesquisadas os preços apresentaram uma redução no valor, exceto a cidade de Caruaru, onde a cesta aumentou o seu valor de R$ 351,14 para R$ 359,97. Segundo a Gerente de Fiscalização do Procon/PE, Danyelle Sena, apesar da alta na cidade do Agreste, a cesta mais cara foi encontrada em Goiana e a pesquisa traz benefícios para os consumidores e comerciantes. “Ela ajuda o consumidor e também a concorrência para ter melhor preço, forçando a redução do preço. Comparando com o mês de maio só Caruaru aumentou, mas não superou a de Goiana, que ainda tem preços altos, onde pesquisamos isso nos supermercados”, contou. A cesta mais barata foi encontrada em Vitória de Santo Antão, por R$ 344,96. Nos demais municípios, a cesta pode ser encontrada por R$ R$ 349,79 no Cabo de Santo Agostinho e R$ 382,17 nas cidades da RMR. A pesquisa é dividida em alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. A maior disparidade de valores foi na higiene pessoal, chegando a uma diferença de até 318%, como no absorvente, onde o produto pode ser encontrado por R$ 4,39 e por R$ 1,05. Já na alimentação a batata inglesa é pode ser comprada de R$ 7,99 e R$ 2,99. Além da importância da cesta servir como parâmetro para os consumidores, Danyelle destacou que algumas cidades estão usando a pesquisa como preço base para venda. “Por recomendação do Tribunal de Contas do Estado algumas cidades estão passando a fornecer a pesquisa para ter um parâmetro do mercado, e isso é importante porque contribui para consumidor e quem vende”, apontou. A análise dos preços é feita com 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, e toma como base a cesta para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.
Um estudo divulgado nesta semana pela revista científica americana “Nature” revelou que pesquisadores dos Estados Unidos conseguiram remover pela primeira vez o vírus HIV do genoma de animais vivos. A iniciativa, conduzida por cientistas da Escola de Medicina da Universidade Temple, na Pensilvânia, e do Centro Médico da Universidade de Nebraska, envolveu técnicas de edição de genes e representa um caminho promissor para a cura da Aids. Ao contrário dos atuais tratamentos antirretrovirais, que impedem a replicação do vírus, mas não o eliminam do organismo, os resultados obtidos pela pesquisa apontaram de maneira inédita para a possibilidade da doença ser curada. Os testes foram realizados em ratos de laboratório. A segunda fases, segundo os autores do estudo, está sendo realizada com primatas. Caso se mostre novamente bem-sucedido, o processo poderá ser repetido em humanos. Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, o tratamento teve êxito a partir da combinação de duas ferramentas. A primeira delas, chamada de Laser Art, consiste na manipulação de remédios convencionais de tratamentos antirretrovirais, de modo a facilitar o acesso do conteúdo dessas drogas às membranas das células, onde o vírus costuma se isolar, e a retardar a dispersão desse material, garantindo que o material acompanhe o ciclo do HIV. Remédios comuns, por sua vez, têm curta duração e exigem dosagem diária. A segunda técnica, batizada de Crispr, edita os genes das células infectadas com o vírus que não foram captadas pelo Laser Art para remover o HIV. Isoladamente, os tratamentos não surtiram o efeito esperado mas, quando combinados, o vírus foi eliminado em 30% dos 29 ratos usados na pesquisa. Em entrevista à rede americana “CNN”, Kamel Khalili, um dos líderes da pesquisa, afirmou que as descobertas representam apenas um primeiro passo para a cura. Uma das premissas do trabalho, segundo ele, foi tratar a Aids como uma doença genética, e não infecciosa. Os cientistas também inseriram células imunológicas dos animais tratados em ratos saudáveis para garantir que todos os resquícios do HIV tinham sido eliminados. Os testes não identificaram o vírus, confirmando a tese da pesquisa. Na segunda fase, a avaliação dos primatas deve demorar cerca de nove meses para que os pesquisadores se certifiquem, cientificamente, se o vírus foi definitivamente eliminado de seus genomas. (O Globo).
Mais de cinco meses após o rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os bombeiros encontraram, nesta quarta-feira (3), mais uma vítima soterrada no rejeito de minério no complexo de mineração da Vale. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal da capital mineira, onde serão feitos os trabalhos de identificação pela Polícia Civil. Mais detalhes sobre essa vítima serão repassados pela polícia somente depois que o corpo for identificado. Cerca de 150 bombeiros trabalham atualmente na área atingida pelo rompimento da barragem fazendo buscas pelos desaparecidos. Não há previsão para encerrar as buscas. Números da tragédia 246 mortos identificados (veja a lista) 24 desaparecidos (veja a lista) 395 localizados
A sétima e mais recente edição do Revalida registrou a pior taxa de aproveitamento dos candidatos: só cinco em cada 100 médicos interessados em atuar no país conseguiram as notas exigidas pelo exame em 2017. Os dados, obtidos com exclusividade pelo G1, mostram que só exatos 5,27% dos 7.379 participantes foram aprovados. Um total de 963 médicos formados no exterior foram considerados aptos na primeira etapa do processo, e 941 fizeram as provas de habilidades clínicas da segunda etapa. Entretanto, apenas 389 passaram e conseguiram do governo federal a autorização para validar seus diplomas e exercerem a medicina no Brasil. Em maio, o Ministério da Educação criou um grupo de trabalho com representantes da pasta, do Ministério da Saúde e membros de entidades nacionais da área médica para avaliar o programa. Um dos representantes ouvidos pelo G1 afirmou que, até agora, duas reuniões presenciais foram realizadas e que uma minuta está em fase de elaboração para ser discutida em julho, em encontro ainda não agendado. Segundo ele, a única definição é que o Revalida terá continuidade, mesmo que em moldes distintos do que foi concluído no mês passado. Em crise desde 2017 Criado em 2011 para centralizar o processo de validação de diplomas médicos emitidos por universidades estrangeiras, o Revalida entrou em 2017 em um período de crise que durou dois anos. Com um aumento exponencial da demanda de participantes, o programa viu o número de candidatos que de fato eram aprovados cair quase na mesma proporção (veja tabela abaixo). A evolução do Revalida Veja o crescimento no número de médicos que fizeram a primeira fase do Revalida entre 2011 e 2017 Número de PARTICIPANTES5365367827821.5951.5951.9991.9993.9933.9936.1626.1627.3797.379969698981551558438432.0092.0092.3082.308963963656577771091096526521.6831.6831.5311.531389389PARTICIPANTES da primeira etapaParticipantes aprovados na PRIMEIRA ETAPAParticipantes aprovados na SEGUNDA ETAPARevalida2011Revalida2012Revalida2013Revalida2014Revalida2015Revalida2016Revalida201702k4k6k8k Fonte: Inep (*Os números levam em conta os médicos que se inscreveram e de fato participaram das provas da primeira etapa) Insatisfação Entre 2011 e 2017, o Revalida conseguiu cumprir o cronograma estabelecido nos editais: primeiro, os participantes fazem uma primeira etapa com uma prova de 110 questões de múltipla escolha e cinco questões discursivas. Depois, os aprovados são submetidos a uma segunda etapa, com dez testes práticos de habilidades clínicas. Em 2017, apesar de não ter mudado sua metodologia, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se deparou com 1.337 ações judiciais de candidatos que tiveram a inscrição indeferida e ficaram sem autorização para participar do exame. Em alguns casos, o problema era que o edital do Revalida só aceitava, entre a documentação exigida, o diploma emitido pela instituições, com carimbos e certificações. Como o documento às vezes leva meses para ser emitido e ainda precisava ser enviado até o Brasil, muitos candidatos entraram na Justiça para tentar participar da prova apenas apresentando certificados de conclusão do curso ou protocolos. Além disso, o Revalida é um exame que exige duas licitações de contratações: terminada a primeira etapa, com os resultados consolidados, é preciso fazer a contratação novamente da execução da segunda etapa, que inclui o uso de bonecos e …
Uma versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como a anunciada nesta quarta-feira (3) pelo governo federal, é vista por especialistas como um passo necessário para aprimorar a prova, mas que precisa levar em consideração aspectos como a desigualdade de acesso e a necessidade de nivelar a dificuldade dos dois formatos durante o período de transição. De acordo com o modelo divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o piloto começará em 2020 com 50 mil estudantes, ou 1% do total previsto de candidatos, e será escalonado gradualmente até se tornar 100% digital em 2026. Veja abaixo os principais pontos do projeto e as opiniões de dois pesquisadores especialistas na área de avaliações em larga escala: Em 2020, o Enem terá as duas aplicações anuais, além de uma aplicação em formato digital em dois dias de outubro; A aplicação em 2020 será em 15 capitais brasileiras (veja no mapa); A adesão dos candidatos será opcional no ato de inscrição, até um total de 50 mil participantes, o equivalente a 1% do total de participantes; O valor da inscrição será o mesmo para todos os participantes; Entre 2021 e 2025, o Inep ampliará o número de aplicações do Enem digital, ainda em formato piloto e participação opcional; em 2026, a prova será 100% digital; Tanto as provas objetivas quanto a prova de redação serão feitas em formato digital no piloto; O Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) só passará ao formato digital a partir de 2026. Para comentar as mudanças, o G1 ouviu o professor Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), e Tadeu da Ponte, professor e coordenador dos processos seletivos do Insper e fundador da empresa de avaliação Primeira Escolha. O Enem digital é mais seguro? Sim, mas ele não é imune a fraudes. Segundo Alavarse, é mais controlável a segurança por computador do que no papel, mesmo que não sejam eliminados todos os riscos. Segundo ele, “existem questões de segurança que não dependem da mídia”, já que o Enem é um exame visado por quadrilhas que tentam fraudar vestibulares para carreiras disputadas. “Mas quando você faz no papel, você tem que distribuir a prova, expõe muito mais o processo a ataques”, completou ele. No exame digital do Pisa, o ranking mundial de educação feito a cada três anos, o professor da USP explica que é comum que as máquinas usadas na aplicação passem por dois passos importantes: primeiro, apaga-se o HD dos computadores; depois, a internet é cortada. “Você garante que não tem nenhuma cola instalada no computador e que ninguém de fora pode acessar a máquina. Isso diminui o risco, mas não elimina completamente, porque em algum momento essa prova foi elaborada, e alguém pode ter tido acesso a ela e repassado a alguém”, diz Ocimar Alavarse (USP). Tadeu da Ponte explica que, em alguns lugares do mundo, os candidatos inclusive são monitorados por câmeras que também captam o áudio ambiente, “para ver se …
O presidente Jair Bolsonaro participou, na noite desta quarta-feira (3), de uma celebração pelo aniversário de 243 anos da independência dos Estados Unidos, comemorada no dia 4 de julho. O evento ocorreu na embaixada do país, em Brasília, e contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de ministros, parlamentares e diplomatas. Em um breve discurso no final do evento, o presidente citou a longa parceria entre as duas nações na luta por liberdade. “Nos momentos mais difíceis da história do mundo, sempre estiveram juntos, como, podemos citar, a Segunda Guerra Mundial, onde combatemos o nazi-fascismo e, graças à vitória dos aliados, conseguimos respirar democracia e garantir algo tão importante quando a própria vida, que é a liberdade”, disse. O presidente também celebrou sua aproximação com o presidente norte-americano Donald Trump e a conquista de apoio para ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além da designação do país como aliado priotirário extra-Organização do Tratado do Atântico Norte (Otan), uma aliança militar que envolve países da América do Norte e da Europa Ocidental. Bolsonaro disse ainda que, no recente encontro que teve com Trump, no Japão, durante a reunião do G20, convidou o líder norte-americano para visitar a América do Sul e debater, com governos da região, a situação da Venezuela. “Fiz uma solicitação para ele, talvez ele compareça à América do sul, onde reuniríamos a presença de países que abandonaram a esquerda e que foram para o centro e centro-direita. Não queremos que outros países enveredem nessa direção”. O encarregado de negócios da embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Willian Popp, lembrou que os dois países já mantêm uma relação diplomática de 197 anos e também ressaltou a recente aproximação. “No último ano, a nossa longa parceria, está se tornando mais forte”. Ele citou o lançamento de novas parcerias, com destaque para a assinatura do acordo de salvaguardas tecnológicas para o uso comercial da base de lançamentos aeroespaciais de Alcântara, no Maranhão. Segundo Popp, o acordo, que ainda precisa ser ratificado pelo Congresso Nacional, vai abrir um mercado “bilionário” no setor de tecnologia aerospacial.
O Ministério da Saúde anunciou hoje (3) investimento de R$ 233,6 milhões para ampliar o atendimento à população em todo o país. Os recursos serão usados por 1,2 mil municípios para aumentar o acesso a exames, consultas e medicamentos nos atendimentos feitos por equipes de saúde da família que atuam em cuidados básicos e prevenção de doenças. Em 2020, o investimento deve aumentar e chegar a aproximadamente R$ 400 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante o Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que é realizado nesta semana em Brasília. Durante o evento, Mandetta assinou uma portaria para garantir as medidas e disse que a melhora no atendimento à população passa pela atenção primária à saúde, que é prioridade para o governo federal. “Vamos aumentar ao máximo a resolutividade da básica [saúde] porque é ela a alma do Sistema Único de Saúde e vocês [secretários] serão o corpo e as pernas desse Sistema Único de Saúde. Nós não vamos deixar ninguém para trás. Vamos pedir mais recursos para a saúde sempre, mas vamos aumentar a cobrança pelos resultados”, afirmou. De acordo com a pasta, 10 milhões de pessoas devem ser beneficiadas e vão passar a ser assistidas na atenção primária, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Devem ser credenciadas pelos municípios 1,4 mil equipes de saúde da família, 1,4 mil equipes de saúde bucal, além de agentes comunitários, laboratórios de próteses dentárias, consultórios de rua e unidade odontológicas móveis. As localidades vão receber os recursos após o cadastramento dos profissionais e o início dos atendimentos. A meta do Ministério da Saúde neste ano é ter em funcionamento 50 mil equipes de Saúde da Família. Atualmente, são 43 mil, responsáveis pela assistência de 63% da população.
As regras para as aposentadorias dos policiais que atuam na esfera federal serão mantidas. As categorias, que incluem policiais federais e legislativos, se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo. A manutenção das condições consta do novo voto do relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Antes do início da sessão, que começou com sete horas de atraso, líderes partidárias haviam anunciado um acordo para reduzir para 52 anos para mulheres e 53 anos para homens, a idade mínima de aposentadoria para os policiais em nível federal. Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a suavização das condições de aposentadorias para policiais que servem à União criaria um efeito cascata que desidrataria a reforma da Previdência. A declaração ocorreu depois que Maia se reuniu com Moreira e o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM). No início da noite, o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, disse que o governo analisa, juntamente com o Congresso, adotar condições diferenciadas de aposentadoria para policiais federais e legislativos, que poderiam ser incluídas no relatório da reforma. Estados No voto lido há pouco, Moreira recuou da permissão para que estados e municípios aumentem a contribuição dos servidores públicos locais para cobrir os rombos nos regimes próprios de Previdência. A possibilidade constava do relatório apresentado ontem (2) pelo relator. Com a desistência, os estados e os municípios voltam a ficar integralmente fora da reforma da Previdência. Caberá às Assembleias Legislativas estaduais e às Câmaras Municipais aprovar a validade da reforma para os governos locais, assim como o aumento das alíquotas dos servidores sob sua alçada.