Cerca de 3 milhões de clientes da Caixa Econômica Federal poderão regularizar débitos com atraso acima de 360 dias, com descontos que variam de 40% a 90%. O desconto varia conforme o tipo de crédito contratado e o tempo de atraso. A campanha de regularização lançada hoje (28) pela Caixa é somente para pagamento à vista e não envolve crédito imobiliário. As dívidas dos clientes totalizam R$ 4,1 bilhões e expectativa do banco é recuperar R$ 1 bilhão ao oferecer os descontos. Os valores das dívidas variam de R$ 50 a R$ 5 milhões, em contratos sem garantia ou com garantia insuficiente ou considerados de difícil recuperação. Do total de clientes inadimplentes, 2,6 milhões são pessoas físicas. Segundo a Caixa, 92% deles poderão quitar as dívidas à vista por valores inferiores a R$ 2 mil. Os clientes pessoas físicas, em sua maioria, têm renda de até R$ 1,5 mil (60%), seguidos pelos que têm renda de até R$ 3 mil (23%), até R$ 5 mil (9%) e acima de R$ 5 mil (8%). A maior parte das dívidas é de crédito consignado (24,7%), seguido por cartão de crédito (18,1%), cartão de material de construção (15,2%), renegociação de dívidas (15,2%), crédito pessoal (13,8%), rotativo (11,7%) e microcrédito (2%). Pagamento à vista O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante entrevista coletiva para apresentar detalhes da campanha de renegociação de dívidas “Você no Azul”. – Marcelo Camargo/Agência Brasil A Caixa também oferece a renegociação para 320 mil empresas, sendo que 65% delas têm a possibilidade de quitar a dívida à vista com valores inferiores a R$ 5 mil. No caso das empresas, a maior parte das dívidas é de renegociação (34,3%). Em seguida, vem capital de giro (25,4%), rotativo (19,9%), parcelados (15,6%) e cartão de crédito (4,7%). A campanha de regularização Você no Azul fica vigente por 90 dias em todo o país. O atendimento pode ser feito pela internet, pelo telefone 0800 726 8068, opção 8, nas redes sociais do banco (Facebook ou Twitter) e nas agências. A Caixa vai oferecer ainda o atendimento em cinco caminhões em grandes cidades, fará contato com clientes por meio de empresas de recuperação de crédito e enviará mensagens a celulares de clientes.
Avaliado como alternativa ao Mais Médicos, a criação de um novo programa para levar profissionais ao interior do país deverá ter valores diferentes de remuneração em cidades mais distantes dos grandes centros.´ A informação foi dada em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que trabalha agora na construção do novo modelo. A ideia é apresentar a proposta à Câmara dos Deputados ainda neste semestre. “Nesse modelo, teríamos cidades classificadas que vão ter um valor maior de remuneração do que eventualmente uma cidade interiorana, que não é de área remota, o que o programa atual não diferencia”, diz.Leia também:Não existe desculpa para deixar de cuidar da saúdeFormaSUS-PE oferece 114 bolsas integrais em cursos superiores na área de saúde Segundo ele, o ministério analisa a possibilidade do novo programa envolver entre 13 mil e 14 mil vagas, número similar ao total de postos ocupados hoje no Mais Médicos. Por outro lado, a quantidade é entre 23% e 29% menor do que o total de vagas autorizadas no passado -18.240. Reportagem da Folha de S.Paulo mostra que o Ministério da Saúde decidiu não renovar mais as vagas de contratos encerrados no Mais Médicos de profissionais que atuavam em cidades de perfis 1 a 3, padrão tido como de menor vulnerabilidade em relação às demais cidades. Com isso, o programa já vive um enxugamento de parte das vagas, o que tem gerado críticas de secretários de saúde e relatos de desassistência em alguns locais.Mandetta, porém, alega que essas cidades teriam condições de custear os médicos. Segundo ele, o foco das vagas do programa que substituirá o Mais Médicos devem ser as cidades do “Brasil profundo” e outras onde houver dificuldade de provimento de profissionais. Já cidades maiores, como capitais, tendem a sair de cena -com algumas exceções. “Porto Velho, por exemplo, é uma cidade enorme e que tem distrito em área critica. Vamos conseguir identificar essas áreas”, diz ele, que fala em corrigir “distorções” no Mais Médicos. “Vamos colocar indicadores de necessidade nesses locais. Nas outras [que faziam parte do Mais Médicos e não forem contempladas], vamos dando condições para que se autorregulem”, afirma o ministro, segundo quem algumas cidades devem ter aumento de vagas. A estratégia do programa seria a construção de um plano de carreira. Há possibilidade, no entanto, de usar um possível abatimento de parte das dívidas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) como mecanismo de fixação em áreas críticas, segundo Mandetta. O mérito do profissional deve ser outro pilar, afirma. “Vamos usar o período probatório do concurso público de maneira muito intensa, para que a pessoa manifeste o desejo de ser efetivado e o governo reconheça que tem mérito.” Ainda de acordo com Mandetta, até que as discussões sobre a mudança de modelo sejam finalizadas, novos editais de renovação no Mais Médicos ainda podem ser realizados -mas ainda apenas nas cidades de perfis 4 a 8. Ele afirma que o governo estuda uma transição “gradual” entre os modelos. “Vamos conviver por um tempo com …
Nove detentos que teriam ordenado uma série de mortes em quatro cadeias de Manaus devem ser transferidos para presídios federais esta semana – informou o governo do estado. Os nomes dos presos não foram divulgados, e a lista de transferência pode aumentar, no decorrer da investigação do massacre que deixou, entre domingo e segunda-feira,55 mortos, a maioria por asfixia. Esta madrugada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, informou que vagas seriam disponibilizadas em presídios federais para os mandantes dos ataques. Ele também confirmou o envio de tropas da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária para reforçar a segurança nos presídios do estado do Amazonas. O governador amazonense, Wilson Lima, disse esta manhã à imprensa que espera a chegada de 20 efetivos ao longo do dia, e de outros 80 até o final de semana. Na segunda, 40 detentos morreram. No Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), a 28 km de Manaus, ocorreram 25 mortes e, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), outros quatro detentos foram executados. Na Unidade de Prisões de Puraquequara (UPP), morreram 6 detentos, e outros cinco, no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1). No domingo, 15 detentos morreram no Compaj, durante o horário de visitas. A mesma prisão foi palco em janeiro de 2017 de uma rebelião sangrenta que durou 20 horas e deixou 56 mortos, um dos piores massacres já registrados em presídios brasileiros.
Depois de a China ter proibido a importação de lixo plástico, interrompendo o fluxo de mais de 7 milhões de toneladas por ano, a Malásia tornou-se o principal receptor mundial desse tipo de resíduo. Agora, o governo quer devolver 3 mil toneladas de plástico que não podem ser reaproveitáveis e que chegaram ao país de forma ilegal. O lixo que a Malásia recebe é, na maior parte dos casos, reciclado e reaproveitado. Ocorre que nem todo o plástico pode ser reciclado e, por isso, o governo afirma que vai devolver aos países de origem cerca de 3 mil toneladas desse tipo. Yeo Bee Yin, ministra da Energia, Tecnologia, Ciência, Meio Ambiente e Mudança Climática, informou que 60 contêineres de lixo que foram importados ilegalmente vão ser devolvidos. “Esses contêineres foram trazidos ilegalmente para a Malásia, sob falsa declaração e outros delitos que claramente violam a nossa lei ambiental”, disse Yeo aos jornalistas, depois de inspecionar os embarques em Port Klang, nos arredores da capital. O plástico impróprio para reciclagem é queimado, liberando produtos químicos tóxicos na atmosfera. Muitas vezes, ele acaba em aterros sanitários, contaminando o solo e as fontes de água. As autoridades da Malásia identificaram pelo menos 14 países na origem destes contêineres. Entre eles estão os Estados Unidos, o Japão, a França, o Canadá, a Austrália, Grã-Bretanha e Espanha. Na Malásia, depois de a China ter proibido a recepção desse tipo de produto, surgiram dezenas de fábricas de reciclagem, muitas sem licença de operação. Essa situação tem levado a população a manifestar preocupação com os problemas ambientais criados pela nova.
A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – teve redução de 1%, em termos nominais, em abril, na comparação com março deste ano, informou hoje (28), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia. O estoque da dívida passou de R$ 3,917 trilhões em março para R$ 3,878 trilhões no mês passado. A redução ocorreu devido ao resgate líquido (mais resgates de títulos por investidores do que emissões), no valor de R$ 70,15 bilhões, compensado em parte pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês) de R$ 31,18 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque reduzido em 1,09% em abril, passando de R$ 3,764 trilhões para R$ 3,723 trilhões. Mercado externo O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, apresentou aumento de 1,03%, encerrando abril em R$ 155,29 bilhões (US$ 39,36 bilhões). A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. Neste ano, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2019. Os fundos de investimento seguem como principais detentores da Dívida Pública Federal, com 26,12% de participação no estoque. Os fundos de Previdência (25,56%) e as instituições financeiras (21,65%) aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.
Policiais civis prenderam hoje (28) no Rio de Janeiro 40 pessoas em uma operação nacional contra homicídios e feminicídios. A segunda fase da Operação Cronos é uma mobilização de polícias civis de 21 estados e do Distrito Federal para cumprir mandados de prisão de acusados desses dois crimes nesses locais. A operação tem o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e é coordenada pelo Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil. Na primeira fase da operação, realizada em agosto do ano passado, foram presas mais de 2.900 pessoas, entre as quais cerca de 340 adolescentes.
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (27), que mais uma vítima da tragédia da Vale, em Brumadinho (MG), foi identificada. Agora, o número de mortes confirmadas no desastre chega a 244. De acordo com a corporação, 26 pessoas seguem desaparecidas. A barragem localizada na Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu no dia 25 de janeiro, provocando uma onda de rejeitos que destruiu casas, plantações e contaminou parte do Rio Paraopeba, afluente do São Francisco. Nesta segunda, as buscas chegaram ao 123º dia e contaram com 131 militares. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as equipes foram dividias em 18 frentes de trabalho e auxiliadas por três cães farejadores, 101 máquinas pesadas e um drone. Quatro meses Após quatro meses do rompimento da barragem, os investigados estão soltos, a multa aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não foi paga e as apurações continuam. Além disso, os inquéritos criminais ainda não foram concluídos e ainda não há réus nessas investigações.
A Mega-Sena está acumulada e tem prêmio estimado em R$ 48 milhões. O sorteio do concurso 2.155 será realizado nesta quarta-feira (29), a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias da Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo; e é aberto ao público. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render mais de R$ 178 mil por mês. Também é suficiente para comprar 16 apartamentos de luxo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Quem pretende viajar nas próximas férias e ainda não comprou as passagens, é melhor se apressar. Isso porque, com a suspensão dos voos da Avianca Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os preços de passagens aéreas das companhias concorrentes — Gol, Latam e Azul — tendem a ter novos aumentos além do que já subiram desde abril, quando a Aviaca entrou em recuperação judicial e cancelou mais de 2 mil voos. Um levantamento feito pela empresa especializada em busca de passagens Kayak no início de maio mostra que a alta média nos preços foi de 14%. Brasília foi um dos destinos que mais encareceram, tendo um aumento de aproximadamente 70% nos preços, segundo o estudo. “Com os cancelamentos, a oferta de voos nacionais diminui e os preços aumentam. É a lei da oferta e da demanda. Além disso, o volume total de buscas no site aumentou 40% após os primeiros cancelamentos”, explica Eduardo Fleury, líder de operações da Kayak no Brasil. Devido à forte variação dos preços, diversos brasileiros enfrentam dificuldades para financiar suas viagens de férias. Alguns até desistiram de sair da cidade no meio do ano. (Correio Braziliense).
O governo do Amazonas informou que foram encontrados, nesta segunda-feira (27), 42 detentos mortos. De acordo com a secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), as mortes ocorreram no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), todos localizados em Manaus (AM). Os corpos apresentavam indícios de morte por asfixia. As mortes ocorrem um dia após 15 detentos do Compaj terem sido assassinados. Ao todo, o número de mortos no sistema prisional chega a 57. Por meio de nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disse que enviará uma Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) para atuar no complexo penitenciário. Segundo o comunicado da pasta, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aguarda a formalização do pedido, mas já está tomando as providências para o deslocamento da equipe. O governo do Amazonas informou que já oficializou a solicitação de atuação de uma equipe de intervenção prisional para o estado. Parentes de detentos bloqueiam entrada de um presídio em Manaus (AM) – Reuters/Sandro Pereira/Direitos reservados Mortes Em nota divulgada nesse domingo (26), a Seap informou que as mortes ocorreram durante uma “briga entre presos” dos pavilhões 3 e 5, e que, após o acionamento do Batalhão de Choque da Polícia Militar, a situação no Compaj estava sob controle. Nenhuma fuga foi registrada e nenhum agente penitenciário foi ferido durante o tumulto de ontem. A briga começou durante o horário de visitação. Segundo governo do estado, a Seap iniciou investigações para identificar os responsáveis pela ocorrência de domingo. As mesmas medidas serão tomadas em relação às mortes registradas nesta segunda-feira. Os resultados destas apurações serão encaminhados à Justiça. A secretaria também vai adotar medidas disciplinares nos presídios, a exemplo do que fez no Compaj. O Ministério da Justiça informou que alguns presos serão transferidos para penitenciárias federais.
A Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) decidiu hoje (27) considerar inimputável Adélio Bispo, autor do ataque a faca contra o presidente, Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado. A decisão foi proferida a partir de uma ação para comprovação de insanidade mental protocolada pela defesa do acusado. Cabe recurso da decisão. Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio enquanto fazia campanha na cidade mineira, no dia 6 de setembro do ano passado. Desde o atentado, Adélio está detido no presídio federal de Campo Grande (MS). O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha – Reprodução redes sociais Na mesma decisão, o juiz do caso determinou que o acusado vai continuar detido e que a ação penal aberta a partir da denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) voltará a tramitar. Ao final da tramitação do processo, em caso de condenação, Adélio poderá ser transferido para um hospital psiquiátrico, mas não deverá ser solto. Após a realização de laudos periciais oficiais, o magistrado responsável pela 3ª Vara Federal no município concluiu que Adélio é inimputável, ou seja, de acordo com as leis penais, não pode ser responsabilizado criminalmentepor seus atos. De acordo com a perícia, o acusado é portador de Transtorno Delirante Persistente. “Todos os profissionais médicos psiquiatras que atuaram no feito, tanto os peritos oficiais como os assistentes técnicos das partes, foram uníssonos em concluir ser o réu portador de Transtorno Delirante Persistente. Quanto à avaliação sobre a capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato e a capacidade de determinação do acusado, suas conclusões oscilaram entre a inimputabilidade e a semi-imputabilidade”, diz nota divulgada pela Justiça Federal. Conforme denúncia feita pelo MPF e aceita pela Justiça, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa presidencial. De acordo com o procurador autor da denúncia, Adélio Bispo planejou o ataque com antecedência de modo a excluir Bolsonaro da disputa. A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um problema mental.
Há poucos dias do encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 71,6% do público-alvo já foram aos postos de saúde se imunizar. A campanha termina na sexta-feira (31). Entre os grupos prioritários estão bebês, mulheres grávidas, idosos e profissionais das forças de segurança. A meta é vacinar 90% do público-alvo, formado por 59,4 milhões de pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde, 16,8 milhões de pessoas ainda precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem. Ouça a reportagem da Rádio Nacional: Campanha de vacinação contra gripe acaba na próxima sexta-feira, dia 31 de maio
O projeto piloto do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) foi lançado hoje (27) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em Vila Velha, no Espírito Santo. O DT-e vai simplificar procedimentos administrativos para evitar as longas filas e acabar com o tempo de parada nos postos de pesagem, nas operações de fiscalização e em procedimentos burocráticos, que hoje somam uma espera de seis horas em média. Em postagem feita esta manhã, no Twitter, o ministro disse que a nova tecnologia tem por objetivo unificar cerca de 20 documentos, que são exigidos para operações de transporte de carga no país, “cortando burocracia, otimizando tempo e aumentando produtividade”. Tarcísio de Freitas disse que o DT-e tem “potencial de elevar o PIB do setor em 20%”. De cordo com o ministério, o projeto piloto será realizado no âmbito do sistema de monitoramento eletrônico conhecido como Canal Verde Brasil, que é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que já funciona em 55 pontos no país com a utilização de balanças eletrônicas para a pesagem em movimento e em alta velocidade, instaladas pela ANTT em rodovias concedidas.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) participou do programa Pampa e Cerrado, apresentado por Raul Canal e exibido no canal 18 na NET ou Canal 6 da TV aberta. O semanal, exibido aos domingos, das 12h às 13h, traz o melhor da cultura gaúcha e sertaneja com o objetivo de levar aos telespectadores músicas, danças, folclore, usos, costumes, culinária, vocabulário e tudo mais que envolve a cultura Gaúcha e do Cerrado Brasileiro, proporcionando, dessa forma, uma interação e integração entre os dois povos. Na entrevista o parlamentar conversou sobre diversos assuntos – desde a Reforma da Previdência, passando pelo projeto da Interligação entre os rios Tocantins e São Francisco, até sobre a relação do presidente Jair Bolsonaro com o parlamento. “Gostaria que o presidente dialogasse mais com o parlamento e avaliasse alguns pontos da Reforma da Previdência. Não podemos tirar os direitos dos professores, policiais e pessoas com deficiência, por exemplo. Precisamos discutir melhor essa reforma para nao prejudicar o cidadão”, comentou. Patriota ainda falou sobre Medida Provisória da Liberdade Econômica, a MP 881, que altera a redação de uma série de leis para reduzir exigências regulatórias para pequenas empresas e startups trabalharem no país. ” Essa MP facilita a vida do empresário e isso contribui para geração de emprego e, consequentemente, para o crescimento econômico do país. Essa medida tem todo o meu apoio”, relatou.
Terminam nesta sexta-feira (31) as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019. A inscrição é gratuita e deve ser feita pela internet. Jovens e adultos que não terminaram os estudos na idade adequada podem fazer o exame para obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio. Os interessados no certificado do ensino fundamental precisam ter, pelo menos, 15 anos completos na data da prova. Para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos. As provas serão aplicadas no dia 25 de agosto em 611 municípios. Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida para obtenção da proficiência é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação. Os resultados podem ser usados de duas formas. Quem conseguir a nota mínima exigida em todas as provas tem direito à certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. Aqueles que alcançarem a nota mínima em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, terão direito à declaração parcial de proficiência. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza na página do Sistema Encceja apostilas com material de estudo para os participantes de nível fundamental e médio. Edital em Libras Uma novidade desta edição será uma versão do edital em Libras. Outra mudança é que o participante que já teve laudo médico aprovado em outras edições não precisa apresentar novo laudo durante a inscrição. Participantes surdos, deficientes auditivos e surdocegos devem indicar, durante a inscrição, se usam aparelho auditivo ou implante coclear. Caso o interessado tenha feito a inscrição para a edição anterior e tenha faltado, será preciso justificar o motivo da ausência em 2018.
Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior estão menores. De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (27), essas despesas totalizaram US$ 1,493 bilhão, em abril, com redução de 2,93% em relação ao mesmo mês de 2018. Nos quatro meses de 2019, esses gastos chegaram a US$ 5,809 bilhões, uma queda de 10,22% em relação a igual período do ano passado. As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil também se reduziram. Em abril, chegaram a US$ 472 milhões, com redução de 5,41% em relação ao mesmo mês do ano passado. No primeiro quadrimestre, as receitas chegaram a US$ 2,283 bilhões, 6,17% menor do que nos quatro meses de 2018. Com esses resultados, a conta de viagens formada pelos gastos dos brasileiros e as receitas dos estrangeiros ficou negativa em US$ 1,021 bilhão em abril e em US$ 3,525 bilhões, nos quatro meses do ano. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o dólar mais caro está levando à redução dos gastos de brasileiros no exterior. “Fica mais caro viajar ao exterior”. As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) das transações correntes (compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações). Em abril, as transações correntes tiveram déficit de US$ 62 milhões, resultado próximo do registrado em igual mês de 2018: déficit de US$ 61 milhões. De janeiro a abril, o déficit chegou a US$ 8,225 bilhões, contra US$ 9,062 bilhões em igual período do ano passado. “Embora as transações tenham sido estáveis, houve pequena melhora na balança comercial e redução no déficit na conta de renda primária. Esses dois fatores foram contraposto pelo aumento no déficit na conta de serviços”, disse Rocha. A balança comercial registrou superávit de US$ 5,539 bilhões, em abril e acumulou US$ 14,899 bilhões, nos quatro meses do ano. A conta renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) ficou negativa em US$ 2,854 bilhões no mês passado e em US$ 14,324 bilhões, em quatro meses. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 272 milhões, em abril, e de US$ 906 milhões, em quatro meses. A conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) registrou saldo negativo de US$ 3,019 bilhões, em abril, e de US$ 9,707 bilhões, no primeiro quadrimestre.
A Mata Atlântica segue sendo devastada em cinco estados do país, de acordo com um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O estudo aponta que, entre 2017 e 2018, o bioma perdeu 113 km² de floresta. De acordo com o estudo, Minas, Piauí, Paraná, Bahia e Santa Catarina ainda apresentam degradação do bioma, na contramão do que vem sendo registrado no país. No geral, o Brasil teve queda de 9,3% no desmatamento deste tipo de floresta – o menor índice em três décadas. Os dados são da 13ª edição do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”. Índices inaceitáveis O desmatamento ameaça a preservação das espécies de plantas, animais, e também da água, já que a preservação da floresta leva à manutenção de leitos de rios e nascentes. Para Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, os índices são inaceitáveis porque demonstram inércia na aplicação de leis que já protegem o bioma – a Mata Atlântica é a única cobertura florestal do país que possui legislação específica – e porque estão associados à exclusão social, muitas vezes envolvendo até trabalho escravo.Desmatamento da Mata AtlânticaHectares devastados entre 2017 e 20183.3793.3792.1002.1002.0492.0491.9851.985905905MinasPiauíParanáBahiaSanta Catarina01k2k3k4kPiauí2.100Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica e Inpe Confira abaixo as principais atividades associadas à devastação nos estados: Carvão No caso de Minas e Bahia, por exemplo, Mantovani diz que a devastação ocorre devido à produção do carvão – a árvore é derrubada para queimar e produzir o carvão. “O problema não é só parar a atividade carvoeira, mas tem famílias que vivem disso, famílias inteiras dentro do forno [de carvão]. Teríamos que pegar a cadeia produtiva e identificar quem está por trás. É um trabalho de inteligência para realmente diminuir o desmatamento”, afirma. Soja No Piauí, a Mata Atlântica está sendo derrubada para dar espaço à plantações de soja, explica Mantovani. “Em um estado que enfrenta seca, isso fica ainda pior se pensarmos no dano às águas”, diz. Celulose No Paraná e em Santa Catarina, as araucárias têm sido derrubadas para a indústria da celulose, que produz papel, de acordo com Mantovani. Mata Atlântica A Mata Atlântica abriga cerca de 20 mil espécies vegetais, 261 espécies de mamíferos, 200 de répteis, 370 de anfíbios, 350 de peixes e 849 espécies de aves, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. São formações florestais, restingas, manguezais e campos de altitude em 17 estados do país. De acordo com a SOS Mata Atlântica, o bioma cobria originalmente 15% do território brasileiro. Mas, por estar presente na região onde estão as maiores cidades, atualmente resta apenas 1% da mata original. Mais de 92% da cobertura natural já foi eliminada. Espécie ameaçadas A Mata Atlântica é o bioma que acolhe maior número de espécies ameaçadas, tanto em números absolutos quanto em proporcionais à riqueza dos ecossistemas. São 1.026 animais ameaçados que vivem ali, sendo que 428 deles são endêmicos, ou seja, só existem em regiões de Mata Atlântica. Desmatamento em MT ameaça maior águia do mundo e grupo de proteção à espécie …
Estão abertas a partir desta segunda-feira (27) as inscrições para o Programa Mais Médicos. Elas vão até o dia 29. Esta é a segunda vez que o Ministério da Saúde abre o programa para novos interessados desde a saída dos médicos cubanos. Agora, o objetivo é contratar 2.212 médicos que devem atuar em 1.185 municípios considerados vulneráveis e 13 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A expectativa do ministério é de que os médicos comecem a atuar já em junho. Entre os requisitos necessários para fazer a inscrição estão ser formado em medicina e possuir a habilitação em qualquer Conselho Regional de Medicina do país – CRM válido. O edital para os candidatos foi publicado em 13 de maio. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site do Mais Médicos. Nos dias 6 e 7 de junho, os candidatos deverão acessar o sistema para informar em qual localidade têm interesse em trabalhar. Caso haja vagas remanescentes, as oportunidades serão estendidas, em um segundo chamamento público, aos profissionais brasileiros formados em outros países. Desistências Cerca de 19% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos depois da saída dos cubanos desistiram de participar do programa até o mês de maio. Dados obtidos pelo G1 junto ao ministério mostram que 1.325 profissionais com registro profissional brasileiro se desligaram. Desistências no Mais Médicos crescem e chegam a 19% das vagas preenchidas após saída de cubanos Após a saída de Cuba do programa, em novembro, um edital foi aberto para preencher as 8.517 vagas que foram deixadas. No total, 7.120 vagas foram preenchidas em seguida por médicos formados no Brasil. Em um novo edital, publicado em dezembro, as 1.397 vagas remanescentes foram oferecidas a médicos brasileiros formados no exterior. O Ministério da Saúde alega que não há desistências nesse grupo: todos concluíram o módulo de acolhimento obrigatório e foram direcionados aos municípios escolhidos durante o edital. O ministro Luiz Henrique Mandetta já afirmou que novas ações para o Mais Médicos estão em análise
O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,09% em maio. A taxa é menor que a de abril (0,49%). O INCC-M acumula 1,36% no ano e 4,09% em 12 meses. A taxa referente aos materiais e equipamentos ficou em 0,2%. O item que mais influenciou o índice foi o material para pintura, com alta de preços de 0,63%. Já os serviços tiveram 0,09%. A taxa referente à mão de obra variou apenas 0,01%. A mão de obra especializada foi a que registrou maior variação (0,04%).
O papa Francisco recebe nesta segunda-feira (27), em reunião reservada, o líder indígena brasileiro Raoni Metukire, de origem kayapó. Na ocasião, o cacique deve apresentar demandas do movimento indígena, sobretudo aquelas que têm relação com as condições de vida de povos que vivem na região amazônica. Em uma viagem feita ao Chile e ao Peru, em janeiro do ano passado, o pontífice afirmou que “provavelmente, nunca os povos originários amazônicos estiveram tão ameaçados nos seus territórios com o estão agora”. O líder religioso também disse, na oportunidade, que “a defesa da terra não tem outra finalidade senão a defesa da vida”. De acordo com o Vaticano, o encontro desta segunda-feira quase foi cancelado, por pressão de representantes da indústria madeireira e do agronegócio, mas foi confirmado no domingo (26). O compromisso se insere no contexto da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica, que tem como tema Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e por uma Ecologia Integral. O evento será realizado entre os dias 6 e 27 de outubro, em Roma. Leia também:Em Cannes, cacique Raoni diz que pretende falar com Bolsonaro sobre XinguLíder indígena Raoni chega à Europa para defender a Amazônia Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é de praxe que, para todo sínodo, haja um processo de escuta das reivindicações daqueles que são foco do evento. Este ano, portanto, o acolhimento de demandas abrange diálogos com os povos indígenas e todas as comunidades que vivem na Amazônia. Esse processo é a etapa preparatória, a primeira das três que compõem o sínodo, instituído em 1965. As fases seguintes são a celebrativa, em que os bispos se reúnem em assembleia, e a de atuação, na qual as deliberações aprovadas pelo papa são acolhidas pelas igrejas.
Um projeto desenvolvido por alunos bolsistas de iniciação científica da Universidade Federal Fluminense (UFF) está ajudando a equipe médica da instituição a exercitar a mente e identificar doenças mentais em idosos. Para isso, os estudantes desenvolveram dois jogos cognitivos, no Instituto de Computação da UFF, na área de multimídia. A ideia faz parte de um projeto mais amplo que envolve sistemas para auxiliar médicos a detectar doenças que, normalmente, ocorrem mais em idosos, como a demência e o Mal de Alzheimer, o chamado comprometimento cognitivo leve. Coordenado pela professora Débora Christina Muchaluat, o projeto criou os jogos MemoGing e Jogo do Stroop, que foram testados no ano passado em pacientes da médica geriatra Yolanda Boechat, no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP/UFF), e em idosos que semanalmente vão ao Campo do Gragoatá da UFF realizar atividades e que, a princípio, não têm queixas de falta de memória. Iniciada há cerca de um ano e meio, a pesquisa segue em desenvolvimento, integrando diversas mídias e envolvendo teoria digital, inclusive com a parte de efeitos sensoriais, disse Débora Christina à Agência Brasil. “A partir daí, surgiu a ideia de aliar essa nossa expertise em multimídia multissensorial, aplicando a novos exercícios cognitivos que pudessem auxiliar o tratamento dessas doenças relacionadas a problemas de memória”, disse a professora da UFF. O MemoGing é um jogo de memória no qual o paciente compara figuras geométricas com outras que aparecem na tela do computador. Já o Jogo do Stroop contribui para as pessoas exercitarem o cérebro, na medida em que apresenta palavras em cores variadas para que o idoso diga qual é a cor que está vendo e não o significado da palavra. Grau de dificuldade Segundo Débora Christina, os testes mostraram que quanto mais idosa é a pessoa, mais queixas apresenta em relação à memória. Há mais dificuldade para acertar as perguntas do jogo. “Os resultados dos testes bateram, mais ou menos, com o que a gente encontra na literatura [médica]. Ou seja, os que têm mais idade demoram mais tempo para responder e têm mais dificuldade em acertar problemas relacionados à memória recente”. A equipe da professora Débora quer usar esses jogos como uma espécie de auxílio ao tratamento, “com exercícios frequentes que as pessoas podem jogar para exercitar a memória e evitar uma perda maior de memória ao longo do tempo”. O objetivo, a partir de agora, é integrar a esses jogos cognitivos efeitos sensoriais, que podem ser de luz, de calor, de frio, de vento, de água, e podem estimular outras percepções nos idosos. Essa estimulação, que os pesquisadores chamam de multimodal, pode estimular não só o sentido de audição e visão, mas também de olfato, de tato. “São outros sentidos que vão ser trabalhados de maneira conjunta”. De acordo com a literatura médica, essa estimulação cognitiva multimodal pode trazer uma série de benefícios, ajudando, por exemplo, a reconstruir as redes neuronais e, futuramente, a recuperar até parte do que foi perdido no cérebro, restaurando essas conexões. “A ideia dessa parte multissensorial é a gente tentar …
As escolas da rede municipal do município de São Paulo já contam com 41% de alimentos orgânicos nas refeições oferecidas aos alunos: são mensalmente compradas 287 toneladas de arroz e legumes, 34.104 unidades de banana e 7,5 litros de suco de uva – todos cultivados de forma orgânica. O cardápio orgânico conta desde 2017 com banana-nanica e prata; arroz orgânico longo fino desde 2013; suco de uva integral a partir de 2018; e hortaliças como alface, escarola, couve, repolho, salsa e cebolinha desde o ano passado. Segundo a prefeitura, todos os alimentos são adquiridos de produtores no município de São Paulo. A administração municipal prevê aumentar a gama de produtos em 2019. Estão em andamento as compras de doce de banana orgânico, suco de laranja, iogurte com polpa de frutas, farinha de mandioca e molho de tomate. Atualmente, por força de uma lei federal, 30% dos alimentos consumidos nos estabelecimentos de ensino devem ser provenientes de agricultura familiar e orgânica. Cardápio orgânico conta com hortaliças na merenda – José Cruz/Agencia Brasil Parte dos recursos para a compra dos alimentos é repassadapor meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Em 2018, foram repassados à prefeitura de São Paulo R$ 95 milhões pelo governo federal: 41% desses recursos (R$ 39,5 milhões) foram usados na compra de alimentos orgânicos e provenientes da agricultura familiar. Ligue os Pontos Desde janeiro de 2019, a prefeitura está cadastrando unidades de produção na zona rural sul do município, nos distritos de Grajaú, Parelheiros e Marsilac. A intenção é identificar e conhecer melhor os agricultores da região. O estudo é financiado com recursos do Ligue os Pontos, projeto municipal que pretende qualificar os agricultores familiares da zona sul, fortalecer a rede de distribuição de alimentos orgânicos, e prevenir que áreas cultiváveis da zona sul não sejam tomadas pela urbanização e coloquem em risco a segurança hídrica da cidade. O projeto foi o vencedor do concurso Mayors Challenge2016 – Desafio dos Prefeitos, promovido pela Bloomberg Philantropies para a América Latina e Caribe. Dentre outras funções, os técnicos contratados pelo projeto realizam visitas de assistência técnica às propriedades rurais, executam treinamentos de capacitação, orientam a aplicação das leis e elaboram projetos técnicos para investimento em propriedades agrícolas. Integrante de uma família tradicional de produtores rurais, um dos participantes do projeto, o agricultor Emerson Xavier de Souza, decidiu se aventurar no mundo orgânico. A situação, no entanto, era bem diferente em maio de 2018, data da primeira visita dos agrônomos do projeto ao seu sítio, situado no distrito de Parelheiros, extremo sul de São Paulo. Souza não estava produzindo verduras e legumes, apenas plantas ornamentais, aquelas destinadas a fins decorativos. Hoje, além de vender orgânicos localmente, como milho, abóbora, limão-cravo e maxixe, ele fornece alimentos para merenda escolar, principalmente alface, repolho, salsa, cebolinha e couve. “Passei a cuidar mais da terra, usar adubo verde no solo e preservar as minhas nascentes. Mas precisamos de mais investimentos, porque sem agricultor, a população não come no dia seguinte”, destaca o agricultor.
A primeira estimativa de comparecimento às urnas para as eleições ao Parlamento Europeu em todo o bloco ficou entre 49% e 52% por cento na noite (horário local) deste domingo, em comparação com o resultado final de 42,61% nas últimas eleições europeias, em 2014. O pleito, que vai eleger ao longo de quatro dias, 751 eurodeputados. Uma autoridade do Parlamento Europeu que anunciou o percentual afirmou que o comparecimento às urnas caminha na direção de ser o mais alto em cerca de duas décadas e marca uma inversão na tendência de longo prazo de queda na participação dos eleitores. Para os 27 estados da UE, exceto o Reino Unido, a estimativa de comparecimento às urnas é de 51% por cento, disse o funcionário. Este domingo (26), o quarto dia das eleições, é o dia em que a maioria dos eleitores do continente vai às urnas. Após sete Estados-membros já terem realizado o pleito, é a vez de eleitores dos demais 21 países integrantes da União Europeia (UE) votarem – entre eles Alemanha, França, Itália, Espanha e Polônia. Juntos, estes cinco países enviam quase metade dos eurodeputados para o Parlamento Europeu: 348 de 751. A votação para o único parlamento internacional do mundo começou na quinta-feira, na Holanda e no Reino Unido, sendo seguidos por Irlanda e República Tcheca na sexta, e Letônia, Malta e Eslováquia no sábado. No total, 420 milhões de cidadãos estão aptos a votar. Pesquisas apontaram que a participação deve ser maior que a das últimas eleições, de 2014, quando apenas 43% foram às urnas Antes da votação, os maiores partidos da UE afirmaram que as eleições deste ano poderiam ser cruciais para o futuro do bloco. Os principais candidatos do Partido Popular Europeu (EPP), o alemão Manfred Weber, e do Partido Socialista Europeu (PSE), o holandês Franz Timmermans, atual vice-presidente da Comissão Europeia, concordaram sobre esse aspecto durante a campanha eleitoral.
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e o premiê do Japão, Shinzo Abe, têm hoje (27) em Tóquio seu 11º encontro. Eles discutem questões sobre o comércio, a Coreia do Norte e a próxima reunião do Grupo dos 20, que acontecerá em Osaka, em junho. Sobre o comércio, Abe discute com Trump a ideia de que os dois países precisam acelerar as discussões bilaterais. O premiê também deve apresentar investimentos que os japoneses pretendem fazer nos Estados Unidos. Os dois países continuam a divergir sobre determinados temas em negociações comerciais. Trump parece ansioso para reduzir o déficit comercial americano com o Japão. Nesse domingo (26), ele disse, em mensagem no Twitter, que vai deixar para pressionar os japoneses a assinar um acordo comercial depois das eleições para a Câmara Alta japonesa, em meados deste ano. O mandatário americano também deu a entender que espera convencer o Japão a fazer mais concessões. Abe conversa ainda com Trumop sobre como lidar com a Coreia do Norte. Pyongyang disparou mísseis balísticos de curto alcance no começo de maio, em meio à estagnação das negociações de desnuclearização dos norte-coreanos com os americanos. Ainda nesse domingo, Trump publicou outra mensagem no Twitter, onde afirmou que os lançamentos não o preocuparam. O presidente americano disse esperar que a Coreia do Norte se esforce mais em prol de sua desnuclearização para retomar o diálogo com os Estados Unidos. O 10º encontro de cúpula entre Abe e Trump aconteceu em abril, em Washington. Os dois também se encontrarão nos bastidores da reunião do Grupo dos 20, no mês que vem. Líderes do Japão e dos Estados Unidos raramente se encontram em uma série de três meses consecutivos.
Começa hoje (27) e vai até 31 de maio a 5ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, que este ano tem como slogan “Menos Conflitos. Mais Soluções: com a conciliação o saldo é sempre positivo”. Promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com os tribunais regionais do Trabalho de todo o país, a iniciativa tem como objetivo dar mais celeridade à solução de conflitos trabalhistas. Durante a semana, a Justiça do Trabalho ampliará o número de audiências entre empregadores e empregados, na tentativa de obter o maior número possível de acordos. “A solução amigável dos conflitos trabalhistas é a forma mais rápida, vantajosa e moderna para a solução dos litígios”, avaliou, em nota divulgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o coordenador da Comissão Nacional de Promoção à Conciliação da Justiça do Trabalho e vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva. Segundo o TST, nas quatro primeiras edições do evento, foram contabilizados mais de 700 mil atendimentos, cerca de 102 mil acordos consolidados e uma movimentação de recursos superior a R$ 2 bilhões. Para participar da 5ª Semana, os interessados devem entrar em contato com o Tribunal Regional do Trabalho de origem. Para acessar a lista dos TRTs, clique aqui.
Atos em apoio ao governo de Jair Bolsonaro ocorreram neste domingo (26) em várias cidades do país. Os apoiadores defendem a reforma da Previdência, o pacote anticrime, o porte e posse de armas, além de ministros do governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes. Brasília Em uma manhã de sol, os apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty. Cinco carros de som ocupavam a pista com mensagens em apoio à agenda do governo federal como a Medida Provisória 870, da reforma administrativa, a reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional nº 6/2019) e os projetos de lei que compõem o pacote anticrime. Os manifestantes também declaravam apoio à Operação Lava Jato e pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga. A manifestação – convocada por movimentos como Ordem e Progresso; Limpa Brasil; e Organização Nacional dos Movimentos – foi marcada pela diversidade de participantes que criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF), protestavam contra o Congresso Nacional e lideranças parlamentares. Alguns manifestantes defendiam a volta do regime monarquista. Havia faixas também com dizeres favoráveis ao ministro Paulo Guedes e um boneco inflável de 20 metros que misturava a imagem do ministro Sergio Moro com o personagem de quadrinhos e cinema Super-Homem. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu entre 15 e 20 mil pessoas. São Paulo Diversos movimentos estacionaram carros de som ao longo da Avenida Paulista, na região central da capital, para o ato de apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi inflado um boneco gigante do presidente. Manifestação pró-governo na Avenida Paulista – Reuters/Nacho Doce/Direitos reservados A polícia não fez estimativa de público. Um dos carros de som, do movimento Brasil Conservador, trazia um grande cartaz com uma fotografia de Jair Bolsonaro. Um caminhão verde-oliva foi estacionado em uma das calçadas da via por um grupo que pede intervenção militar. A maioria dos manifestantes que caminhava pela avenida, que aos domingos fica fechada para os carros, usava roupas verde-amarelas ou estava enrolado na Bandeira Nacional. Vários participantes levavam faixas e cartazes com as pautas do protesto, como o apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime, apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Um grupo de motoqueiros passou em carreata pela Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, que corta a Paulista. Rio de Janeiro Os manifestantes fizeram a concentração no Posto 5 da orla de Copacabana e se espalharam até o Posto 4. Durante a manifestação, que começou às 10h, as únicas faixas liberadas para o trânsito também foram ocupadas. Aos domingos, as faixas junto à praia são interditadas para área de lazer e as do canto, perto dos prédios, ficam liberadas aos motoristas. Ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro na orla de Copacabana – Fernando Frazão/Agência Brasil Os participantes do ato começaram a chegar ao local por volta das 9h. Muitos deles vestiam roupas com as cores verde e amarela e carregavam faixas. Muitos levavam …
Informações falsas e com conteúdo extremo geram maior engajamento no Facebook do que notícias da mídia tradicional. A conclusão foi de um estudodo Instituto de Internet da Universidade de Oxford, um dos mais renomados do mundo. A investigação analisou a circulação de conteúdos em redes sociais relacionados às eleições do Parlamento Europeu, que tiveram início na quinta-feira (23) e ocorrem até este domingo (26). A pesquisa avalia o que chama de junk news, que classifica como conteúdos “ideologicamente extremos, enganosas e informações com fatos incorretos”. A disseminação desse tipo de mensagem vem ocorrendo em larga escala em processos políticos na região e preocupado autoridades dentro da União Europeia. “As junk news em nossa base tenderam a envolver temas populistas como anti-imigração, fobia contra grupos islâmicos, com poucos mencionando líderes ou partidos europeus”, afirmaram os autores. Os pesquisadores também verificaram o compartilhamento de mensagens de fontes russas, dialogando com a preocupação de interferência externa no pleito. Sites populares de junk news na maioria dos idiomas obtiveram um engajamento de 1,2 a 4 vezes maior do que as notícias de meios jornalísticos tradicionais. Engajamento é o termo usado para interações com as publicações, como curtidas, compartilhamentos e comentários realizados. Os idiomas com maior índice de engajamento envolvendo as junk news foram inglês (3,2 mil por publicação), alemão (1,9 mil), sueco (1,76 mil) e francês (1,7 mil). Nas páginas de Facebook de sites em italiano e polonês a situação se inverte, com os veículos jornalísticos obtendo maior engajamento do que as fontes de junk news. Twitter Já no Twitter, a presença de conteúdos enganosos foi menor. Menos de 4% das fontes, entre as mensagens analisadas, tinham como foco a difusão de junk news ou de sites russos. A exceção foi a Polônia, onde esse tipo de publicação representou 21% dos conteúdos analisados. Os veículos tradicionais de mídia tiveram desempenho melhor, com 34% das informações compartilhadas. Metodologia Os autores analisaram publicações em sete idiomas que circularam em redes sociais em países da região. Foram analisados mais de 580 mil mensagens no caso do Twitter e as principais fontes de junk news e de notícias de veículos profissionais no Facebook.
Quase metade (46%) dos pretendentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção neste ano se diz aberta a adotar uma criança com 5 anos ou mais de idade. O índice é bem superior ao registrado dez anos atrás (30%). É o que mostram dados da Corregedoria Nacional de Justiça obtidos pelo G1. Neste sábado (25) é comemorado o Dia Nacional da Adoção. Mas nem tudo é motivo para celebrar. Em 2018, foram adotadas 650 crianças com 5 anos ou mais no Brasil, número menor que o registrado em 2016 e em 2017. Um outro dado do Cadastro Nacional ajuda a entender ainda mais o drama: 76% das crianças disponíveis hoje nos abrigos têm 5 anos ou mais. São 7.261 — um número que só aumenta.Percentual de pretendentes que aceitam crianças com 5 anos ou maisCadastrados, ano a ano (em %)303031313131323234343737383840404141454546462009201020112012201320142015201620172018201901020304050Fonte: Corregedoria Nacional de Justiça Para a diretora de relações públicas da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Suzana Schettini, o trabalho integrado feito pelo Judiciário com os grupos de apoio à adoção é um dos grandes responsáveis pelo aumento no percentual dos pretendentes abertos à adoção tardia. Mas ainda é preciso fazer mais, admite. “Além de um esforço para proporcionar mais visibilidade a essas crianças maiores, principalmente adolescentes, há um amadurecimento dos pretendentes de uns anos para cá. E a participação deles em grupos de apoio, vendo o exemplo de famílias que já adotaram, é muito importante para que exista essa ampliação do perfil”, afirma Suzana Schettini. Segundo ela, além do preparo dos pretendentes nos grupos e das crianças nas instituições, há uma terceira frente que não pode ser deixada de lado no caso das adoções tardias. “É preciso oferecer para a família adotiva um núcleo de apoio no pós-adoção, porque elas são naturalmente mais complexas, mais difíceis. As crianças têm suas histórias, suas demandas. Então, esse suporte é necessário. E cada vez mais esses pretendentes se sentem acolhidos e seguros para o ato.” A jornalista Ana Davini, que adotou uma filha e é especializada no tema, diz que o principal problema ainda é a demora na destituição do poder familiar, que faz com que a criança perca a chance de ganhar uma nova família. “Além da burocracia por qual passaram as que já estão no cadastro, é preciso lembrar que há mais de 50 mil crianças nos abrigos. Essas mais de 40 mil [que não estão aptas] estão em um limbo jurídico. Nem voltam para as famílias biológicas nem são encaminhadas para adoção. Vão crescendo nos abrigos, completam 18 anos e são colocadas na rua, especialmente se não tiverem como se manter ou se não tiverem apoio de um projeto social.” Há hoje 46 mil pretendentes no Cadastro Nacional de Adoção, e apenas 9,5 mil são crianças. Medidas para mudar quadro Autora do livro “Te amo até a Lua”, Ana aponta algumas medidas que considera necessárias para mudar esse quadro. “Uma delas é cumprir a lei. A nova legislação já estabelece prazos (como o que prevê 120 dias …
O presidente Jair Bolsonaro felicitou neste sábado (25) o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que foi reeleito ontem (24) naquela que é considerada a maior eleição do mundo. Ele disse crer num fortalecimento das relações comerciais entre os dois países. Meus cumprimentos ao Primeiro-Ministro da Índia @narendramodi, por sua reeleição no dia de ontem. O Brasil tem, além de fortes laços de amizade e cooperação com a Índia, a certeza de que nossas relações comerciais serão cada vez mais sólidas”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Um dos principais fatores pressionando a inflação nos últimos meses também ajuda a aliviar as contas públicas. A alta do petróleo no mercado internacional e a valorização do dólar começaram a inflar as receitas do governo em meio à queda da arrecadação de alguns tributos. Em abril, conforme informou a Receita Federal na última quinta-feira (23), a arrecadação federal cresceu 1,28% acima da inflação na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse crescimento, no entanto, foi inteiramente sustentado pelas receitas não administradas pelo Fisco, que renderam R$ 11,03 bilhões no mês passado, contra R$ 8,421 em abril de 2018. Quase a totalidade desses recursos não administrados pelo Fisco compõe-se dos royalties de petróleo. Sem essas receitas extras, a arrecadação teria caído 0,34% em abril em relação a abril do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A produção tem mostrado crescimento e o preço do barril de petróleo e o câmbio têm favorecido a elevação do pagamento das participações”, disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ao explicar a arrecadação de abril. Alívio A cotação do barril do petróleo do tipo Brent encerrou a última sexta-feira (24) em US$ 68,69, com alta de 36,1% desde 26 de dezembro do ano passado, quando estava em US$ 50,47 e atingiu o nível mais baixo desde agosto de 2017. A valorização, que se reflete em preços mais altos dos combustíveis, tem ajudado o governo a reduzir o risco de descumprir as metas fiscais. Divulgado na quarta-feira (22), o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, não incluiu a elevação do preço do petróleo nas estimativas oficiais de receita. O relatório, revisado a cada dois meses, elevou o preço médio do barril de US$ 65,4 para US$ 65,5. A estimativa da arrecadação de royalties em 2019 saltou de R$ 61,7 bilhões para R$ 65,3 bilhões, mas a alta deve-se ao pagamento de uma dívida de R$ 3,6 bilhões da Petrobras para a União. “Durante esta semana, a cotação do barril do tipo Brent chegou a US$ 71. Se o preço continuar assim até o fim do ano, podemos revisar para cima a estimativa de receitas”, disse o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. Contingenciamento Para evitar um novo contingenciamento em maio, o governo usou parte de uma reserva de emergência, liberando recursos para os Ministérios da Educação e do Meio Ambiente. O secretário de Fazenda também lembrou que a cessão onerosa da Petrobras, que ainda não está incorporada ao relatório, deve render R$ 74,8 bilhões ao Tesouro Nacional, quantia que posteriormente será repartida com estados. Ele, no entanto, lembrou que as receitas com o petróleo são atípicas e defendeu a aprovação da reforma da Previdência para garantir o cumprimento da meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões. “Nossas estimativas são bem conservadoras. Ainda não está incluída a cessão onerosa [transação entre a Petrobras e o Tesouro por causa da descoberta de novos barris na camada pré-sal] nem as …