A Petrobras vai reduzir em 3,4%, a partir de amanhã (11), o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso industrial e comercial em suas unidades. É a primeira redução do GLP industrial neste ano e a terceira consecutiva. A primeira redução, de 9,2%, no dia 27 de novembro, foi a maior redução do ano passado. No dia 20 de dezembro, houve nova redução, de 4,7%. De acordo com a Petrobras, a queda oscilará entre 3,3% e 3,6%, dependendo do polo de suprimento. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, em nota, que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, na tarde de hoje (10), sobre a queda no preço do GLP empresarial, destinado a embalagens acima de 13 quilos. “Cálculos do Sindigás indicam que o valor do GLP empresarial, destinado aos setores do comércio e da indústria, ficará, mesmo depois da queda, 15% mais caro do que o gás residencial (comercializado em botijões de até 13 qilos). A entidade reforça que a falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir a diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial”, acrescenta a nota. Política de Preços De acordo com a Petrobras, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido em suas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam como transporte e taxas portuárias. Já o preço do gás residencial é menor que o do GLP para uso industrial e comercial, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética, que considera de interesse para o setor a prática de preços inferiores para a comercialização do produto para uso residencial.
O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, bateu novo recorde nesta quinta-feira (10). O índice atingiu, no fechamento do pregão, 93.805 pontos, uma alta de 0,21% em relação ao recorde anterior, de 93.613 pontos, registrado ontem (9). As ações que mais valorizaram hoje foram as da Viavarejo ON (alta de 10,2%), Cielo ON (9,4%) e da Log Com Propon (7,7%). As principais baixas ocorreram nas ações da Tim Part (-3,7%), Gerdau PN (-2,5%) e Marfrig ON (-1,43%). Os papeis mais negociados foram os da Petrobras PN (-0,86), Vale ON (-1,1) e Itaú UnibancoPN (-0,68%). O dólar comercial fechou em alta de 0,57%, cotado a R$ 3,7. O euro encerrou o dia também em alta, de 0,21%, vendido a R$ 4,26.
O tamanho das porções de comida servidas em restaurantes populares contribui para o aumento da obesidade. A conclusão é de um estudo que pesou e mediu o valor calórico de uma refeição completa, em cinco países: Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia. Excetuando a refeição chinesa, o volume calórico por prato feito (PF), como se diz no Brasil, chega a ser, em média, 33% maior do que a de um lanche de fast food (comida rápida). O consumo das porções servidas em restaurante populares fornece entre 70% e 120% das necessidades calóricas diárias para uma mulher sedentária, cerca de 2 mil quilocalorias (kcal). “Os profissionais da área da saúde que lidam com pessoas obesas estão muito preocupados em orientar a população para não comer fast food, mas, na hora que vai ver a refeição completa, ela também está exagerada”, afirma a pesquisadora brasileira Vivian Suen, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). O trabalho, coordenado pela Tufts University e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado no British Medical Journal. Na média, os fast foods ofereciam refeições com 809 calorias, enquanto as servidas à la carte (que constam do cardápio), 1.317 kcal. A pesquisadora alerta que o resultado não indica que o fast food é uma refeição mais saudável, pois não foi analisado cada nutriente, mas chama a atenção para o PF, que poderia ser uma refeição equilibrada e que, na verdade, está contribuindo para o ganho de peso. Além da quantidade de comida oferecida pelos restaurantes em uma única refeição, também foram percebidos preparos que fazem aumentar o ganho calórico. Vivian cita como exemplo o arroz, que comumente está brilhante, indicando cozimento com excesso de óleo. “O estudo não focou na qualidade, mas podemos dizer que tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, essa alimentação não é saudável. Precisa prestar atenção nesse prato feito, que é uma refeição completa, mas que não está sendo saudável”, alertou. Os dados mostram que 94% os pratos à la carte e 72% dos servidos em fast foods continham mais de 600 kcal, mais que o consumo energético por refeição recomendado pelo Sistema de Saúde Pública da Inglaterra (NHS). O estudo mediu as calorias de 223 amostras de pratos populares e de 111 refeições escolhidas aleatoriamente à la carte e de fast foods de restaurantes de Ribeirão Perto (Brasil), Pequim (China), Kuopio (Finlândia), Acra (Gana) e Bangalore (Índia). Eram considerados restaurantes que ficam a um raio 25 qiuilômetros de cada centros de pesquisa. Conforme as medições, o tradicional PF brasileiro, com arroz, feijão, frango, mandioca, salada e pão, tem 841 gramas e 1.656 kcal. O clássico ganês fufu, com carne de bode e sopa, tem 1.105 gramas e 1.151 kcal. O típico prato indiano biryani de carneiro tem 1.012 gramas e 1.463 kcal. Organismo resiste A obesidade é considerada uma epidemia global pela OMS. Estima-se que 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, dos quais 600 milhões estão obesos. “Diabetes, colesterol aumentado, aumento do triglicerídeos, pressão alta, tudo isso que a gente sabe que acompanha …
Em um dos cenários possíveis traçados pelo Itaú Unibanco, a expectativa é de um superávit primário (excluído o pagamento de juros) de R$ 27 bilhões em 2019. Caso a projeção se confirme, será o primeiro ano com primário positivo desde 2013 A virada seria alimentada, principalmente, por um aumento de receitas chamadas de extraordinárias (que não se repetem com frequência, como o arrecadado com concessões). São essas receitas que têm permitido o governo chegar aos últimos anos com um déficit menor do o projetado em suas contas. Mas justamente por não se tratarem de receitas tidas como certas, o banco ressalta que o possível cenário positivo em 2019 não é sustentável nos anos seguintes, quando o equilíbrio das contas públicas voltaria a depender de mudanças estruturais, como a reforma da Previdência, diz Pedro Schneider, economista do Itaú e autor do estudo. Atualmente, o cenário básico do banco para 2019 prevê um déficit primário consolidado -do governo central, estatais, estados e municípios – de R$ 97 bilhões, um pouco melhor do que o desenhado pelo próprio governo, que espera um déficit de R$ 132 bilhões para este ano. O crescimento econômico esperado é de 2,5%. Nas contas de Schneider, a reversão significativa do déficit é possível se o leilão de petróleo da cessão onerosa se confirmar. A expectativa é que ele possa render até R$ 80 bilhões ao governo, a depender da modelagem, dos termos de compensação à Petrobras, da divisão de recursos com estados e municípios e do prazo para o pagamento do bônus de outorga. Outros R$ 10 bilhões podem ser obtidos em novas rodadas de leilões de campos de petróleo, agendadas para o segundo semestre do ano que vem, e até R$ 20 bilhões viriam da antecipação dos leilões de concessão de telefonia 5G. Além disso, outros R$ R$ 15 bilhões poderiam ser economizados se o padrão de execução das despesas dos ministérios for mantido, já que, nos últimos anos, eles têm gasto abaixo dos limites autorizados por não conseguirem gastar a tempo esse dinheiro. Se o déficit a princípio esperado (de R$ 97 bilhões) for abatido da soma dessas receitas adicionais, resultaria no superávit perto de R$ 27 bilhões. A pequena discrepância se deve aos arredondamentos dos valores. Nesse cenário mais otimista, Schneider também avalia que a dívida bruta, que cresce desde 2014, pode cair em 2019. O cenário básico ainda é de alta do endividamento público, de 77,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018 para 78,7% do PIB em 2019. Ainda que o cenário mais otimista não se sustente, o Itaú avalia que as metas fiscais estabelecidas pelo governo para 2019 (déficit primário consolidado de R$ 132 bilhões e obediência à regra do teto de gastos) só correm risco de serem descumpridas se o PIB crescer abaixo de 0,5%. Para que o quadro fiscal mais confortável se sustente no longo prazo, porém, o governo vai precisar fazer a reforma da Previdência e tocar em outros dois temas bastante sensíveis: o reajuste do salário mínimo e …
A Polícia Civil de Goiás indiciou hoje (10) o médium João de Deus e sua esposa, Ana Keyla Teixeira, pelo crime de porte ilegal de arma. A investigação foi finalizada nesta quinta-feira e foi baseada nas buscas e apreensões realizadas na residência do médium nas cidades goianas de Abadiânia e Anápolis após o surgimento das primeiras denúncias de assédio sexual. De acordo com a delegada Karla Fernandes, responsável pelas investigações envolvendo João de Deus, em Goiânia, o médium também foi indiciado por crime sexual, supostamente cometido em 2016, contra uma mulher que mora atualmente em São Paulo. Karla também informou que outros três inquéritos que estavam em andamento serão arquivados por extinção de punibilidade, quando o acusado não ser mais punido porque a conduta prescreveu. O médium está preso desde 16 de dezembro sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável, crime que teria sido praticado contra centenas de mulheres. O Ministério Público de Goiás, que formou uma força-tarefa para cuidar do caso, recebeu mais de 330 denúncias de abuso sexual contra João de Deus de diversos estados brasileiros e do Distrito Federal. Ontem (9), a juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, da Justiça de Abadiânia (GO), aceitou a primeira apresentada pelo Ministério Público contra o médium pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual. Após o recebimento da denúncia, o advogado Alberto Toron, representante de João de Deus, disse que ainda não foi notificado da decisão, mas que confia na Justiça.
A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) registrou 119 casos de feminicídios entre janeiro e novembro de 2018, um aumento de 26% em relação aos 94 casos registrados no mesmo período em 2017. Um estudo feito pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo), baseado nas denúncias, traçou um perfil dessas ocorrências: dois em cada três casos ocorre na casa da vítima, a separação é o principal motivo e as armas brancas (facas, canivetes etc) são usadas em 60% dos assassinatos.
Desde o dia 1º, o piso salarial do magistério está em R$ 2.557,74, o que representa um aumento de 4,17%, segundo o Ministério da Educação MEC). O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal, jornada de 40 horas semanais. De acordo com o MEC, esse formato para correção do piso salarial é utilizado desde o ano de 2010. http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/piso-salarial-para-o-magisterio-e-reajustado-em-417
A extensa jornada de visitas do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) continua. Nesta quarta-feira (09), ele esteve em Solidão, Afogados da Ingazeira e Iguaracy para conceder entrevista, anunciar emendas e agradecer votos. Em mais um giro por Pernambuco, Patriota começou a manhã participando de uma reunião, em Solidão, na casa do prefeito Djalma da Padaria. Seis vereadores, todos os secretários municipais e o vice-prefeito Zé Nogueira marcaram presença. Em sua fala, o deputado lembrou que destinou uma emenda de R$ 700 mil para construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), além de outros recursos para pavimentação e infraestrutura do município. Dando continuidade aos compromissos, o socialista concedeu entrevista a Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira. Durante uma hora falou dos seus projetos e fez um balanço das suas ações nos últimos anos. Em seguida, se dirigiu para Iguaracy, onde participou de um almoço de confraternização promovido pelo vereador Manoel Olímpio. O momento serviu para o deputado agradecer os votos e se colocar mais uma vez à disposição para continuar contribuindo com o desenvolvimento do local. O deputado ainda teria outros compromissos nesta quarta-feira, porém teve que interromper e seguir para Brasília, pois amanhã, a Bancada Federal do PSB irá se reunir para tratar da eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados e de como será o relacionamento com o novo governo.
Entra em vigor nesta quinta-feira (10) a obrigatoriedade de adesão ao eSocial para empregadores do Simples Nacional (incluindo MEI), empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtor rural PF e entidades sem fins lucrativos. O eSocial é uma ferramenta que reúne os dados trabalhistas, fiscais, previdenciários das empresas em uma só plataforma. Ele substitui o preenchimento e a entrega de formulários e declarações que até então eram enviados a órgãos diferentes como a Previdência, o Ministério do Trabalho e a Receita Federal. Nesta primeira fase, os empregadores deverão fazer o cadastro do empregador e tabelas. A segunda fase, que compreende os dados dos trabalhadores e vínculo de emprego, começa em abril para este grupo. Veja abaixo as fases de entrega ao eSocial para todos os grupos: Cadastro do empregador e tabelas; Dados dos trabalhadores e vínculo de emprego; Folha de Pagamento; Substituição da guia de contribuições previdenciárias (GFIP); Substituição da guia para recolhimento do FGTS (GFIP); Dados de segurança e saúde do trabalhador. O não envio dentro dos prazos pode gerar atraso nos recolhimentos e penalidades para as empresas.
Termina nesta quinta-feira (10) o prazo para médicos brasileiros com registro para exercer a profissão no Conselho Regional de Medicina (CRM) se apresentarem nos municípios para atuar no programa Mais Médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram 1.707 profissionais inscritos nesta etapa de seleção, que substitui médicos cubanos que trabalhavam no país. Depois que o país caribenho decidiu retirar seus profissionais do Brasil, o Ministério da Saúde abriu seleção com 8.517 vagas para que médicos com registro brasileiro pudessem ocupar os postos, distribuídos em todo o país. Eles tiveram até 18 de dezembro para se apresentar às prefeituras. De acordo com a pasta, após o fim desse prazo, 2.549 postos de trabalho continuavam disponíveis, distribuídos em 1.197 municípios e 34 distritos de saúde indígena. Essas vagas ficaram, então, disponíveis para esta etapa de seleção. Se algum dos 1.707 profissionais desistir de participar, os postos serão reabertos para novos interessados. Os próximos a escolherem locais de atuação pelo Mais Médicos serão os médicos brasileiros formados no exterior — mesmo sem o diploma revalidado. Em seguida, médicos estrangeiros formados no exterior poderão escolher as vagas disponíveis. Por enquanto, existem 842 vagas abertas para profissionais com diploma estrangeiro, mas esse número pode aumentar caso haja desistência de médicos com registro no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, 10.205 médicos brasileiros ou estrangeiros formados no exterior completaram a inscrição de participação no Mais Médicos. Criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, para atrair médicos para as regiões mais afastadas do país, o programa atende cerca de 63 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Confira, abaixo, o cronograma das próximas etapas de seleção para o Mais Médicos: Até quinta-feira, 10 de janeiro: médicos com CRM brasileiro que se inscreveram na segunda etapa de seleção devem se apresentar nos municípios. Segundo o Ministério da Saúde, 1.707 profissionais escolheram localidades. 23 e 24 de janeiro: médicos brasileiros formados no exterior escolhem os locais de atuação entre as 842 vagas disponíveis. 30 e 31 de janeiro: médicos estrangeiros formados no exterior escolhem locais de atuação entre as vagas remanescentes. 4 e 5 de fevereiro: brasileiros com diploma estrangeiro começam as atividades (se já tiverem participado das atividades preparatórias). 6 e 7 de fevereiro: estrangeiros sem registro no país começam as atividades (se já tiverem participado das atividades preparatórias). De 25 a 27 de março: profissionais — brasileiros ou não — com diploma de fora do país começam a trabalhar (depois das atividades preparatórias).
A quarta-feira (9) foi marcada por mais um recuo do governo Jair Bolsonaro. Depois de uma forte repercussão negativa nas redes sociais, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, decidiu anular as mudanças realizadas no edital PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) 2020, que regulamenta a produção do conteúdo dos livros didáticos no país. O edital tinha sido lançado no primeiro dia útil no governo, 2 de janeiro. O edital anulado hoje acabava com a necessidade de citação de origem do conteúdo (referências bibliográficas). O item que abordava que a publicação deveria ”estar isenta de erros de revisão e/ ou impressão” e o tópico relacionado à ausência de ”publicidade, de marcas, produtos ou serviços comerciais” também tinham ficado de fora. Além destes, outras determinações excluídas pela atualização foram a prevenção da violência contra a mulher e a promoção da cultura quilombola e dos povos do campo. Leia abaixo a nota do MEC na íntegra: “O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, decidiu tornar sem efeito o 5º Aviso de Retificação do edital do PNLD 2020, publicado no dia 2 de janeiro, tendo em vista os erros que foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC e enviada ao FNDE em 28 de dezembro de 2018. O MEC reitera o compromisso com a educação de forma igualitária para toda a população brasileira e desmente qualquer informação de que o Governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma proposital”.
O presidente Jair Bolsonaro comemorou hoje (9) o fato de a Bolsa de Valores ter atingido nesta quarta-feira uma máxima histórica. Para o presidente, o recorde se soma ao otimismo que predomina no governo que assumiu há pouco mais de uma semana. Ele reagiu, por meio da conta pessoal, no Twitter. “A Bolsa de valores atingiu mais uma máxima histórica. O cenário mundial somou-se ao otimismo no Brasil com o novo governo.” De acordo com Bolsonaro, a confiança na economia brasileira será resgatada. “Com saúde fiscal e liberdade econômica, vamos resgatar a confiança em nosso país.” O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, fechou hoje (09) novamente em alta, batendo novo recorde nominal. O indicador fechou em 93.613 pontos pontos, alta de 1,72% sobre o pregão de ontem. As ações mais negociadas na B3 foram as da Petrobras e da Vale, que tiveram alta de mais de 2%. Já o dólar comercial fechou o dia abaixo de R$ 3,70, com uma desvalorização de cerca de 0,89%, cotado a R$ 3,6823 na venda, menor valor desde 26 de outubro.
O calendário de pagamento do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro DPVAT) já está disponível para proprietários de veículos de todo o país no site da Seguradora Líder, no qual o boleto pode ser gerado. A Líder é responsável pela administração desse seguro obrigatório, que deve ser pago uma vez por ano para obtenção do licenciamento do veículo. Se não pagar, o proprietário perde o direito ao seguro em caso de acidente, se for o condutor do veículo no momento da ocorrência, mas os demais envolvidos permanecem cobertos. O prêmio deve ser quitado junto ao vencimento da cota única ou da primeira parcela do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), nos bancos Bradesco, Caixa, Santander, Itaú e Banco do Brasil. O pagamento segue o calendário do IPVA de cada estado. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, o prazo para pagar o IPVA vence no próximo dia 21 para veículos de placa final 0, informou a assessoria de imprensa da Líder. A seguradora esclareceu que, no caso de veículos isentos do IPVA, o pagamento do DPVAT deve ser feito durante o emplacamento ou licenciamento anual. A forma de pagamento varia de estado para estado. Deságio De acordo com resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados, em dezembro do ano passado, foi aprovada redução média de 63,3% no valor do DPVAT para 2019. O valor da redução dpende do tipo de veículo. Automóveis particulares e táxis, por exemplo, terão o DPVAT reduzido em 71%. A tarifa será de R$ 16,21 para automóveis particulares. Para motocicletas, responsáveis pela maioria dos acidentes de trânsito atendidos pelo Seguro DPVAT, o valor do prêmio chega a R$ 84,58. Da mesma forma que ocorreu no ano passado, o Seguro DPVAT não poderá ser parcelado para nenhuma categoria de motoristas. Os valores são válidos para todo o país. Dúvidas podem ser esclarecidas na Central de Atendimento da Seguradora Líder no número 4020 1596 (regiões metropolitanas) ou 0800 022 12 04 (outras regiões). O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) pode ser acessado no número 0800 022 8189, 24 horas por dia. Cobertura O Seguro DPVAT cobre qualquer cidadão acidentado no Brasil, seja motorista, passageiro ou pedestre. São oferecidos três tipos de cobertura: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos. Do total de recursos arrecadados pelo Seguro DPVAT, 50% são destinados à União, dos quais 45% vão para o Sistema Único de Saúde (SUS), visando ao custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito; e 5% vão para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os 50% restantes são reservados para despesas, reservas e pagamento de indenizações.
O governo federal vai fazer uma auditoria em 2 milhões de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que têm indícios de irregularidade. O anúncio foi feito pelo secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, após reunião, no Palácio do Planalto, para tratar da medida provisória de combate a fraudes no INSS, que deve ser editada pelo presidente Jair Bolsonaro até segunda-feira (14). Marinho se reuniu com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) para avaliar o texto da medida provisória. “Há mais de 2 milhões de benefícios que precisam ser auditados, porque têm algum indício de ilicitude. Por isso há necessidade de fazer uma espécie de mutirão para zerar esse estoque”, disse Marinho. Segundo o secretário, o mutirão poderá gerar “uma economia significativa”, aos cofres públicos. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraude nesse tipo de benefício”. Assinatura da MP O secretário disse que, até segunda-feira, o presidente deve assinar a MP. “Eu acredito que até segunda-feira o presidente vai assinar. Assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que a gente pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende uma preocupação da sociedade como um todo”. O texto da MP foi submetido à avaliação do presidente. “O presidente já teve conhecimento do teor da MP, mas enquanto ele não assinar, vamos aguardar um pouco”, disse Marinho, acrescentando que as regras da medida provisória devem provocar uma economia na casa de “bilhões de reais”, sem especificar os valores. Segurança jurídica Conforme o secretário, a MP também vai trazer “segurança jurídica” para o INSS. “Estamos prevendo algumas alterações na legislação que vão dar uma segurança jurídica ao próprio trabalho do INSS. Ao longo dos últimos anos, várias ações feitas pelo INSS para aperfeiçoar o sistema esbarraram na falta de fundamentação legal. Essas dificuldades que foram identificadas estão sendo corrigidas”. Após assinada, a MP terá validade imediata, mas precisará ser aprovada pelo Congresso Nacional para se transformar definitivamente em lei. O Congresso tem um prazo de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60, para votar o texto, aprovando-o ou decidindo pela sua rejeição. Paralelamente, a equipe econômica faz simulações para definir a proposta de emenda à Constituição (PEC) para a reforma da Previdência, para ser encaminhada para o Congresso Nacional. As simulações envolvem idade mínima para aposentadoria e prazo de transição para os trabalhadores que já contribuem para o atual modelo previdenciário.
O deputado federal Gonzaga Patriota esteve visitando Afogados da Ingazeira nesta quarta-feira (09), e em entrevista ao Debate das Dez da Rádio Pajeú FM, agradeceu os votos recebidos no município nas últimas eleições. Na companhia do ex-prefeito Totonho Valadares e do vereador Daniel Valadares, o deputado fez várias críticas a equipe do governador Paulo Câmara, principalmente na área de comunicação e atendimento aos parlamentares. “Hoje tem uma reunião do governador Paulo Câmara com a bancada federal no Palácio, e só ontem a noite é que recebi um comunicado informando e agora o Palácio me liga perguntando se eu já estava chegando, ora, eu estou a 400 km de distância, isso era para ter sido feito o comunicado com mais antecedência e por telefone, percorri mais de 40 cidades em menos de 20 dias e não tenho como lê e-mails por onde ando, o telefone é mais prático”, disparou Gonzaga. “O atendimento aos parlamentares deixa a desejar, quando telefonamos para falar com alguém da área mais próxima do governador, e não temos êxitos naquele momento, ninguém se lembra de retornar as ligações para saber o motivo da nossa procura, e nós que somos do mesmo partido”, cutucou Patriota, adiantando “não vou citar nomes, mas o próprio governador já me disse quando eu lhe falei que iria procurar um secretário no Palácio e tratar de um assunto ‘deixe pra ir depois do meio-dia porque o secretário só acorda depois das 11 horas (disse Paulo Câmara)’ e dessa forma a coisa não anda”. Se referindo a estrada que liga Iguarací a Custódia, e outras estradas que cortam o Sertão do Pajeú, Gonzaga disse “no ano passado, aqui está o vereador Daniel Valadares que estava presente à época, quando eu fui à cidade de Quixaba, as máquinas quase que não deixavam os automóveis passar devido aos serviços que estavam sendo feitos, e sem falar nas outras bases do ex-secretário que comandava a pasta dos Transportes. No resto do estado às estradas estavam quase que intrafegável”, detonou o parlamentar numa crítica visível ao ex-secretário Sebastião Oliveira, que foi o secretário de Transporte de Paulo Câmara até o ano passado. Entrando na política local, o deputado disse que nunca é tarde para lançar nomes de candidatos a prefeito, frisou que o ex-prefeito Totonho Valadares ainda estava novo e que poderia ter seu nome lançado como candidato. Gonzaga disse não ser a favor de rompimento político entre Totonho e o prefeito José Patriota, “agora não podemos aceitar que alguém chegue e diga meu candidato é esse, escolhido sem diálogo com todo o grupo, isso não, se isso acontecer, eu me junto com Totonho e vamos procurar um lado, juntar uma ‘ruma’ de gente e enfrentar o outro lado”, detonou o deputado. Gonzaga disse ainda que o governo Bolsonaro estava capengando, mas que era normal porque ele está apenas com duas semanas no cargo, “creio que os marginais não terão vida fácil com Bolsonaro, ele vai arrochar para cima desse pessoal, como pode um cidadão não ter uma …
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o registro do genérico levofloxacino hemi-hidratado na forma solução injetável para infusão. O remédio é indicado para tratar infecções bacterianas, como infecções no trato respiratório, infecções de pele, infecções do trato urinário e infecção nos ossos. “Com o registro do medicamento genérico, a Anvisa garante que o produto possui qualidade, eficácia e segurança comprovadas, sendo equivalente terapêutico ao medicamento de referência”, informou, por meio de nota, a agência reguladora. Outro benefício da concessão do registro, de acordo com o comunicado, é a redução do custo do tratamento, já que medicamentos genéricos devem entrar no mercado com valor pelo menos 35% menor que o do medicamento de referência.
O índice Bovespa subiu mais de 1% no final da manhã de hoje (9) e ultrapassou os 93 mil pontos. Com isso, o Ibovespa mantém a tendência de desempenho crescente registrada nos últimos dias e bate mais um recorde. O recorde anterior foi registrado ontem, com 92.031 pontos, alta de 0,36% em relação ao pregão anterior, segundo dados disponíveis no portal da Bovespa. Entre as ações mais negociadas, estavam da Petrobras e da Vale, com alta de mais de 2%. No caso da siderúrgica Usiminas, a valorização chegou perto dos 4%. Por volta das 13h, as maiores altas ficaram com a empresa de comércio eletrônico B2W Digital, formada por Americanas.com, Submarino e Shoptime, com 6,93%; a concessionária CCR Rodovias, com 5,72%; e a Cosan, do segmento de energia e infraestrutura, com valorização de 4,74%. Já o dólar opera em baixa, a R$ 3,68. Ontem (8), o dólar comercial fechou em queda de 0,48%, cotado a R$ 3,7153.
O delegado Jorge Ferreira de Souza, da Delegacia da Mulher de Pernambuco, foi punido com a perda de valor equivalente a dez dias de trabalho no próximo salário pela Secretaria de Defesa Social (SDS). O desconto dos R$ 7,9 mil será feito direto na folha do servidor, que recebe mensalmente cerca de R$ 24 mil. A penalidade é o resultado do inquérito administrativo instaurado para apurar as declarações do delegado. Em março do ano passado, Ferreira publicou um post no Facebook atacando a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ), que havia sido executada alguns dias antes na capital carioca. “Se envolve com o narcotráfico, vira mulher de bandido, troca de facção criminosa, é assassinada pelos ‘mano’… Va se fu dona Marielle, já foi tarde”, disse o ex-titular da Delegacia da Mulher. À época, ele argumentou que sua conta no Facebook havia sido hackeada. O texto com a punição afirma que o delegado “cometeu transgressão disciplinar, uma vez que restou devidamente comprovado no decorrer do procedimento administrativo, que o imputado publicou e compartilhou em seu Facebook posts em que participou de manifestações de desapreço a autoridades públicas e políticas”. A reportagem da Folha de Pernambuco tentou contato com o delegado, mas não conseguiu conversar com ele. (FolhaPE)
Os percentuais de famílias endividadas e inadimplentes fecharam 2018 em queda, segundo dados divulgados hoje (9) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As famílias com dívidas (não necessariamente em atraso) eram 59,8% em dezembro de 2018, abaixo dos 60,3% de novembro e dos 62,2% de dezembro de 2017. Já os inadimplentes, ou seja, aqueles com dívidas ou contas em atraso, somaram 22,8% em dezembro do ano passado, abaixo dos 22,9% do mês anterior e dos 25,7% de dezembro de 2017. Outro indicador em queda foi o percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas ou contas: de 9,7% em dezembro de 2017 e 9,5% em novembro de 2018 para 9,2% em dezembro de 2018. A proporção das famílias que disseram estar muito endividadas recuou de 12,8% em novembro para 12,4% em dezembro. Tempo médio Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 63,5 dias em dezembro de 2018, abaixo dos 64,3 dias de dezembro de 2017. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,9 meses. O cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelas dívidas porque 78,1% das famílias com contas atrasadas se endividam com ele. Depois do cartão, aparecem os carnês (14,7%) e financiamentos de carro (10,2%).
O índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), abriu as operações desta quarta-feira (9) em alta. Às 12h09, a Bolsa operava em alta de 1,19%, ao atingir 93.126 pontos. O dólar norte-americano, que ontem fechou cotado a R$ 3,7153, é negociado neste momento a R$ 3,6904 ), com variação negativa de 0,65% em relação ao pregão anterior.
Os juros mais baixos têm ajudado a incentivar a portabilidade de crédito no país. O número de dívidas transferidas entre bancos cresceu 69,6% em 2018, segundo dados do Banco Central. Pela portabilidade de crédito, o consumidor tem o direito de migrar uma dívida de um banco para outro para buscar juros mais baixos, sem custos adicionais. O saldo devedor e o prazo continuam os mesmos. Entre janeiro e dezembro do ano passado, 3,6 milhões de contratos de crédito foram transferidos para outra instituição financeira, contra 2,1 milhões em 2017 – quando a portabilidade também avançou com força, em meio à redução gradual dos juros. Em 2018, as taxas do crédito para pessoas físicas caíram 13,73 pontos percentuais. — Foto: Divulgação “Quando você tem uma dívida antiga e as taxas de juros passam a cair, muitas vezes é vantajoso fazer a portabilidade, já que os bancos tomam dinheiro a um custo menor e cobram menos de quem pega emprestado”, explica Jailon Giacomelli, planejador financeiro da Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros). Em 2018, as taxas do crédito para pessoas físicas caíram 13,73 pontos percentuais, levando a taxa média para 119,97% ao ano em dezembro, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Desde março do ano passado, a taxa básica de juros (Selic) vem sendo mantida a 6,5% ao ano, após 12 cortes seguidos. É o patamar mais baixo desde a adoção do regime de metas para a inflação, em 1999, e também de toda a série histórica do BC, iniciada em 1986. A redução da Selic não foi a única explicação para queda do custo do crédito no ano passado, considera o diretor de pesquisas econômicas da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira. “A melhora da economia, com a redução da inadimplência e do risco de crédito, a queda dos spreads bancários [diferença entre os juros cobrados e recebidos pelos bancos] e também as mudanças no cartão de crédito ajudaram a reduzir os juros”, diz. Para baratear as linhas mais caras, os bancos passaram a ser obrigados a parcelar a dívida do cartão de crédito para quem fica mais de 30 dias no rotativo e fixar um novo percentual para o pagamento mínimo. O cheque especial também ganhou novas regras. Cuidados ao pedir a portabilidade Em maio de 2014, uma resolução do Banco Central forçou os bancos a agilizarem as migrações pela internet e criou regras para tentar estimular a portabilidade. Mas inicialmente a adesão foi baixa, porque os juros estavam altos no período. A portabilidade vale para todas as linhas de crédito, inclusive as mais caras, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial. Mas ela pode ser mais vantajosa nas modalidades em que as taxas praticadas pelos bancos variam mais ou o prazo é mais longo, como o imobiliário. Antes de migrar a dívida para outro banco, é importante avaliar qual é o Custo Efetivo Total (CET) oferecido pelo banco, que engloba todos os custos como seguro e taxas, e não apenas a taxa nominal …
O calendário do pagamento do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) começa nesta quarta-feira (9) para os donos de veículos registrados no Estado de São Paulo e oferece desconto de 3% aos motoristas que optaram pela quitação do imposto à vista. Especialistas em finanças pessoais consultados pelo R7, classificam o pagamento de uma só vez como algo vantajoso. Eles, no entanto, alertam para a possibilidade de quitar o IPVA e ficar no vermelho. O maior desconto para o pagamento do IPVA 2019 vale para os proprietários de automóveis, caminhonetes, ônibus, motos e similares dos Estados do Mato Grosso do Sul e Pará, que têm direito a uma redução de 15% ao optar por quitar o imposto de uma vez antecipadamente. “Matematicamente, vale a pena pagar à vista em todos os Estados”, avalia o coordenador de planejamento financeiro da Fiduc, Valter Police, que afirma não haver nenhum tipo de investimento livre de risco que ofereça o mesmo retorno no período. “Se você tem dinheiro, pague à vista”. Para o educador financeiro do canal Dinheiro à Vista, Reinaldo Domingos, os motoristas devem ter a consciência de que não vão ficar com as contas negativas ao quitar o IPVA de uma vez. “Se você tiver apenas R$ 1.000 e o seu IPVA for de R$ 1.000, a ideia é que você parcele e não pague à vista, porque você precisa continuar com reservas estratégicas para outra eventual necessidade”, explica. Domingos ainda classifica como “insustentável” optar pelo desconto de 3%, como o oferecido pela maioria dos Estados, e ter que recorrer ao cheque especial ou financeiras com juros.
No esforço de reduzir os prejuízos na Previdência Social, o governo vai agir em duas frentes. O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresenta hoje (9) ao presidente Jair Bolsonaro o texto de uma medida provisória (MP) antifraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que visa diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas até dezembro. Segundo o ministro, a medida antifraudes e contra privilégios será implementada neste ano. Guedes esclareceu ainda que “são dois movimentos” que o governo decidiu tomar: a adoção da MP e as negociações para acelerar a reforma da Previdência. Paralelamente, a equipe econômica faz simulações para definir a proposta de emenda à Constituição (PEC) para a reforma da Previdência, a ser encaminhada para o Congresso Nacional a partir de fevereiro. As simulações envolvem idade mínima para aposentadoria e prazo de transição para os trabalhadores que já contribuem para o atual modelo previdenciário. Guedes se reuniu na tarde desta terça-feira com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no Ministério da Economia, para discutir os dois assuntos – a MP antifraudes e a reforma da Previdência. “O nosso objetivo é que, nos próximos 20 anos, a gente não tenha mais de falar de reforma da Previdência no Brasil. Além disso, será uma proposta humana, como o presidente deseja que a gente faça, respeitando as pessoas e dando uma boa condição para que seja aprovada no Congresso Nacional”, afirmou Onyx. Capitalização De acordo com Guedes, a proposta de reforma da Previdência, que deve ser apresentada a Bolsonaro na próxima semana, também terá duas vertentes. A primeira visa melhorar o atual sistema previdenciário, baseado nas contribuições mensais dos trabalhadores. Guedes afirmou que as mudanças são urgentes e necessárias. “O sistema antigo, da forma como está, está condenado. Estamos tentando salvar as futuras gerações”, disse. Para o futuro, a intenção da equipe econômica é instituir o regime de capitalização, no qual cada trabalhador faz sua poupança individual para aposentadoria. Conforme o ministro da Economia, o governo pretende criar um novo regime previdenciário e trabalhista no país. “O sistema de capitalização que estamos desenhando é mais robusto, é mais difícil, o custo de transição é mais alto, mas estamos trabalhando para as futuras gerações”, argumentou Guedes. Segundo Onyx, neste momento, a equipe do Ministério da Economia está fazendo as simulações que serão levadas ao presidente, de forma que as decisões do governo e do Congresso sejam tomadas com tranquilidade. “O olhar do ministro Paulo Guedes é para resolver o problema de hoje, mas pensar no longo prazo”, disse o chefe da Casa Civil, acrescentando que o texto será conhecido após a avaliação e aprovação de Bolsonaro. Para Guedes, a partir das mudanças nos sistemas trabalhista e previdenciário será possível retomar o crescimento econômico e a geração de empregos e renda no país. “Nós queremos democratizar a poupança, acelerar o ritmo de crescimento, aumentar a acumulação de capital na economia, estimular o aumento da produtividade e gerar muito emprego”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro determinou que a Polícia Federal reforce a segurança do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de seus familiares. A decisão foi publicada hoje (8), em edição extra do Diário Oficial da União. O despacho presidencial diz: “Diante de informações sobre situações de risco decorrentes do exercício do cargo de titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, determino à Polícia Federal providências no sentido de garantir, diretamente ou por meio de articulação com os órgãos de segurança pública dos entes federativos, a segurança pessoal do ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública e de seus familiares”. Quando era juiz federal em Curitiba e comandava as ações da Operação Lava Jato, Moro passou a contar com segurança da Polícia Federal depois de sofrer ameaças pelas mídias sociais.
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (9) o prêmio de R$ 8 milhões do concurso 2.113, que será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Segundo a Caixa, o valor do prêmio, aplicado na poupança, pode render mais de R$ 29 mil mensais. O dinheiro também é suficiente para comprar uma frota de 50 carros de luxo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
A partir desta quarta-feira (9), o Prêmio Sesc de Literatura abre inscrições para a sua edição de 2019. A iniciativa é voltada para autores estreantes de romances ou contos inéditos. Os vencedores terão suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, com tiragem inicial de 2 mil exemplares. Organizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), o prêmio foi criado em 2003 e se tornou conhecido no circuito literário por ser destinado exclusivamente a novos escritores, abrindo a eles as portas do mercado editorial. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pela internet até o dia 14 de fevereiro. As obras são avaliadas pela sua qualidade para edição e circulação nacional. A escolha dos vencedores se dá por meio de um processo em que os avaliadores não têm condições de saber quem são os autores. Os livros inscritos são protegidos por pseudônimos. Na última edição, realizada em 2018, o vencedor na categoria Romance foi Entre as mãos, da carioca Juliana Leite, e na categoria Conto levou As Coisas, do gaúcho Tobias Carvalho.
Esta terça-feira (08) foi bastante intensa para o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) que reservou o dia para participar de entrevistas, confraternizações e reuniões em Custódia e Sertânia. Logo cedo, o socialista participou de uma reunião em Custódia ao lado dos seis vereadores da oposição e de lideranças. Na ocasião, firmaram uma parceria para que nas próximas eleições lancem um candidato para concorrer a prefeitura. Patriota aproveitou o momento e anunciou o envio de R$ 250 mil para revitalização do Mercado Público que, segundo o parlamentar, está deteriorado. Além disso, comunicou também uma emenda no valor de R$ 120 mil para aquisição de um trator e mais R$ 100 mil para compra de um aparelho de exame para o Hospital de Custódia. Em seguida, partiu para Sertânia onde concedeu entrevista a Rádio Sertânia FM ao lado do prefeito Ângelo Ferreira. Após, visitou o Açude da Barra e pôde conferir o local cheio com água do Rio São Francisco trazida do eixo leste. Patriota ainda participou de uma confraternização com o prefeito Ângelo Ferreira, o vice Toinho Almeida, vereadores da situação, lideranças politicas e presidentes de sindicatos e associações. Na oportunidade, fez um balanço das emendas que já mandou para o município nos últimos 10 anos, totalizando mais de R$ 19 milhões e reforçou que ainda tem R$ 1 milhão para saúde; R$ 500 mil para calçamento; R$ 500 mil para equipamentos hospitalares e R$ 250 mil para revitalização do cinema.
A produção industrial brasileira cresceu 0,1% no país de outubro para novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensaldivulgados nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. A alta, ainda que pequena, interrompeu quatro meses seguidos de quedas, período em que acumulou uma perda de 2,8%. Em relação a novembro de 2018, no entanto, a produção industrial teve queda de 0,9%. Na média móvel trimestral, também foi observado recuo (-0,6%). A indústria acumula altas de 1,5% nos 11 primeiros meses do ano de 2018 e 1,8% no período de 12 meses. Na comparação de novembro com outubro, foram observadas quedas de 2,7% nos bens de capital (máquinas e equipamentos) e de 3,4% nos bens de consumo duráveis. Já os bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo) tiveram alta de 0,7% no período. Os bens de consumo semi e não duráveis não tiveram variação no volume produzido. Leia também: Preços na indústria caem 1,54% no maior recuo desde janeiro de 2014 Alimentos Apenas dez dos 26 ramos industriais tiveram crescimento de outubro para novembro, com destaque para os alimentos, que avançaram 5,9%, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,1%) e coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (0,5%). Entre os 16 ramos industriais em queda, os maiores recuos foram observados nos veículos automotores e carrocerias (-4,2%), máquinas e equipamentos (-3,2%), produtos diversos (-13,3%), outros produtos químicos (-2,0%) e indústrias extrativas (-0,6%). “Mesmo com esse resultado positivo, o que chama atenção é que há uma predominância de taxas negativas quando a gente observa as atividades. Somente dez das 26 atividades assinalam resultados positivos, o que dá uma ideia de que muito desse crescimento observado tem uma relação com alguns poucos setores. O que dá um entendimento de que esse momento recente do setor industrial é bem caracterizado por uma menor intensidade em seu ritmo produtivo”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.
Com o período de férias e festas de fim de ano, os bancos de leite de Pernambuco estão com estoque reduzido e necessitando de doações. Atualmente, a situação mais crítica é do Hospital Dom Malan (HDM), em Petrolina. No estoque, há apenas 2 litros de leite, praticamente o consumo de um único dia. No Jesus Nazareno (HJN), em Caruaru, há 16 litros e o consumo diário é de 1 litro. No Recife, os hospitais Agamenon Magalhães (HAM) e Barão de Lucena (HBL) também necessitam de doações. O HBL está, atualmente, com 16 litros e o HAM com 25. Ambos têm um consumo diário de 1,2 litro. O leite materno é considerado um dos alimentos mais importantes para o ser humano. A bebida tem todos os ingredientes necessários para o crescimento saudável da criança, além de funcionar como um fator de proteção para doenças. Ele também é um importante aliado na redução do óbito infantil, da fome, da desnutrição e dos quadros alérgicos que podem ser apresentados pela criança. Para meninas e meninos prematuros ou de baixo peso, o leite materno se torna ainda mais indispensável. Por isso, os quatro hospitais estaduais que contam com bancos de leite convocam as mães para realizar esse gesto de solidariedade. É importante reforçar que não há quantidade mínima estabelecida para doação. As mães interessadas em doarem seu leite excedente devem entrar em contato, via telefone, com as unidades de saúde: Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690), Hospital Barão de Lucena (3184.6552), Hospital Jesus Nazareno (Caruaru – 3719.9338) e Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000). É possível retirar a bebida na própria unidade ou combinar a busca na casa da doadora. Outras instituições públicas e privadas também recebem doação. Para ver a lista completa, basta acessar o link https://bit.ly/2sfx9MM. Para retirar o leite da mama, a indicação é que a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo. Para higienizá-los, deve-se lavá-los em água corrente e com sabão neutro. Em seguida, colocá-los em uma panela com água e levá-los ao fogo. Após a água começar a ferver, deixa por mais 15 minutos. Além das doações, as unidades estimulam as mães das crianças a fazerem a ordenha do insumo para os seus bebês. As unidades também apoiam as mulheres em suas dificuldades no processo de amamentação.
As taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal costumam balizar o mercado de crédito imobiliário, mas não são necessariamente as menores em todas as linhas de financiamento, sobretudo naquelas que não são subsidiadas pelo governo. Na segunda-feira (7), o novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que a classe média terá de pagar juros de mercado para o financiamento habitacional. “Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú. E vai ser um juros de mercado [na Caixa Econômica Federal]. A Caixa vai respeitar os juros de mercado”, declarou. Desde o ano passado, os juros cobrados pelos principais bancos nas linhas financiadas com recursos da caderneta de poupança e voltadas para imóveis mais caros passaram a ficar bem próximos. Com isso, a Caixa já vem adotando as chamadas taxas de mercado nas linhas não subsidiadas – ou seja, fora do programa Minha Casa Minha Vida. Veja abaixo o comparativo das taxas mínimas anunciadas pelos bancos nas principais linhas de crédito imobiliário: Comparativo de juros para financiamento de imóvel residencial Banco Sistema Financeiro Habitacional (SFH) Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) – carta de crédito pró-cotista FGTS limite do financiamento Caixa a partir de 8,75% ao ano + TR a partir de 8,75% ao ano + TR para imóveis até R$ 1,5 milhão e de 9,5% ao ano + TR para imóveis acima de R$ 1,5 milhão entre 8,76% e 9,01%ao ano + TR até 80% do valor para imóveis novos e 70% do valor para usados Banco do Brasil a partir de 8,49% ao ano + TR não opera (oferece juros a partir de 8,85% ao ano + TR na Carta Hipotecária) 9% ao ano + TR (disponível para imóveis novos e usados) até 80% do valor do imóvel novo ou usado Itaú Unibanco a partir de 8,3% ao ano + TR a partir de 8,3% ao ano + TR não opera até 82% do valor do imóvel (tanto para novos como usados) Bradesco a partir de 8,85% ao ano + TR a partir de 8,85% ao ano + TR não opera até 80% do valor do imóvel novo ou usado Santander a partir de 8,99% ao ano + TR a partir de 9,49% ao ano + TR a partir de 8,49% +TR (limitado a imóveis de construção financiada pelo banco) Até 80% do valor do imóvel (tanto para novos como usados), podendo incluir mais 5% para despesas como ITBI e registro Fonte: Levantamento G1 Vale lembrar que as taxas anunciadas pelos bancos são as mínimas, e que, para conseguir juros mais baixos, o tomador do crédito precisa quase sempre aceitar uma série de condições, sobretudo maior relacionamento com a instituição financeira. O nível e o tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados pelos bancos. Além da taxa de juros, devem ser considerados também na hora da escolha do financiamento os seguros obrigatórios, o sistema de amortização utilizado (SAC ou Tabela …