A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (4), a partir das 14h, mais um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fazem parte do colegiado o relator do pedido, Edson Fachin, e os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Cármen Lúcia, e o presidente da turma, Ricardo Lewandowski. No habeas corpus, os advogados de Lula argumentam que a indicação do ex- juiz federal Sergio Moro para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro demonstra parcialidade do ex-magistrado e também que ele agiu “politicamente”. Moro irá assumir o Ministério da Justiça em janeiro. Ele era o responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Criminal de Curitiba. A juíza Gabriela Hardt assumiu a função. A defesa de Lula quer que seja reconhecida a suspeição de Moro para julgar processos contra o ex-presidente e que sejam considerados nulos todos os atos processuais que resultaram na condenação no caso do triplex de Guarujá (SP). Em parecer enviado ao STF na semana passada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou pela rejeição do recurso. Ao analisar a argumentação da defesa de Lula, Raquel Dodge afirma que as acusações são “ilações infundadas”. “Quando proferiu a sentença acima mencionada [triplex], por óbvio, Sérgio Moro não poderia imaginar que, mais de um ano depois, seria chamado para ser ministro da Justiça do presidente eleito”, disse a procuradora. De acordo com Dodge, desde que passou a ser processado, Lula “vem insistentemente” defendendo ser vítima de perseguição política. No entanto, os argumentos sobre a suspeição de Moro já foram julgados por mais de uma instância da Justiça e foram rejeitados. Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sergio Moro nega qualquer irregularidade em sua conduta e diz que a decisão de participar do futuro governo ocorreu depois de medidas tomadas por ele contra o ex-presidente.
Criticado em parte da cúria por sua postura mais aberta em relação à comunidade LGBT, o papa Francisco afirmou que “se preocupa” com a homossexualidade dentro do clero. Em entrevista ao livro “La forza della vocazione” (“A força da vocação”, em tradução livre), lançado na semana passada, na Itália, pelo missionário Fernando Prado, o líder da Igreja Católica afirma que essa é “uma questão muito séria” e cobra mais “atenção aos candidatos nos seminários”. “[A homossexualidade entre padres e religiosos] É algo que me preocupa, porque, talvez, não tenha sido bem abordada. […] Devemos cuidar muito da maturidade humana e afetiva na formação […] Quando não se cuida com discernimento de tudo isso, os problemas crescem. Como eu dizia antes, às vezes eles não são evidentes no começo, mas depois se manifestam”, diz o Papa. “A homossexualidade é uma questão muito séria e que precisa ser identificada adequadamente desde o início nos candidatos [nos seminários], se for o caso. Devemos ser exigentes”, acrescenta Jorge Bergoglio, reforçando que “a homossexualidade parece estar na moda”, o que acaba “influenciando na vida da Igreja”. No livro, Francisco ainda relata a história do bispo de uma “diocese muito grande” que lhe contou ter descoberto “vários” padres homossexuais. “Ele interveio, antes de tudo, na formação, para criar um clero diverso. Não podemos negar essa realidade”, afirma. Em outro caso, um religioso visitou uma das províncias de sua congregação, encontrou “excelentes jovens” seminaristas gays e perguntou ao Papa se havia alguma coisa de errado. “‘Resumindo’, ele dizia, ‘não é tão grave, é apenas uma expressão de afeto’. É um erro”, conclui. Francisco já foi acusado até de heresia nas alas mais conservadoras da Igreja por suas declarações de abertura a homossexuais, como na ocasião em que disse que os pais não devem “condenar” filhos gay, em agosto deste ano. Além disso, em maio passado, o Papa disse a frase “Deus te ama assim” a um homossexual vitima de pedofilia. Em outro episódio, logo no início de seu pontificado, surpreendeu o mundo com a pergunta “Quem sou eu para julgar?” ao falar sobre gays. Recentemente, o Vaticano também usou pela primeira vez o termo “LGBT” em um documento oficial. (Terra).
A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela sexta vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada todas as segundas-feiras, em Brasília, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,89%. Na semana passada, a projeção estava em 3,94%. Para 2019, a projeção da inflação passou de 4,12% para 4,11%. Não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,86% para 3,78%. A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4%, e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Taxa básica de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano na última reunião de 2018 do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 11 e 12 deste mês. Em 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 7,75% ao ano, a mesma previsão da semana passada. Para o término de 2020 e 2021, a expectativa segue em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Crescimento econômico As instituições financeiras ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,39% para 1,32% em 2018. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,50 para 2,53%. Em 2020 e 2021, a estimativa segue em 2,50%. Dólar A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75, no fim deste ano, e passou R$ 3,78 para R$ 3,80, no término de 2019. * Texto e título alterados às 17h28 para correção de informação. Diferentemente do informado, a estimativa era 3,94%, e não 4,94%
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que os celulares “piratas” serão bloqueados a partir do próximo sábado (8) em dez estados. Para saber se o telefone é “pirata”, o usuário deve discar *#06# e comparar se os 15 algarismos que aparecem são os mesmos do adesivo colado no aparelho. Se os números não forem os mesmos, o telefone pode ser ilegal, clonado, adulterado ou roubado. O bloqueio acontecerá nos seguintes estados: Acre; Espírito Santo; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Paraná; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Rondônia; Santa Catarina Tocantins. Alerta de irregularidade Segundo a Anatel, desde 23 de setembro os usuários de celulares irregulares têm recebido a seguinte mensagem: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em 75 dias”. Ainda de acordo com a Anatel, um segundo alerta é enviado 50 dias antes do bloqueio e um terceiro, 25 dias antes. Na véspera do bloqueio, o usuário receberá a mensagem: “Operadora avisa: Este celular IMEI XXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares”. O IMEI é a identidade do aparelho. Se o usuário receber alguma mensagem e ficar na dúvida se o aviso é verdadeiro, todas as mensagens de alerta são enviadas pelo número 2828. O que fazer após receber a mensagem? Segundo a Anatel, o usuário que receber as mensagens deve procurar a empresa ou pessoa que vendeu o aparelho e buscar os direitos como consumidor. Entre os celulares irregulares a serem bloqueados, afirmou a Anatel, há aparelhos que não oferecerem a qualidade e segurança exigidas pela regulamentação brasileira. Próximos bloqueios Os celulares “piratas” já estão sendo bloqueados no Distrito Federal e em Goiás. Nas duas unidades da federação já foram excluídos das redes das prestadoras móveis 103 mil celulares irregulares. Nos estados do Nordeste e demais estados do Norte e Sudeste as mensagens de bloqueio de celulares irregulares serão enviadas a partir de 7 de janeiro de 2019 e os aparelhos passarão a ser bloqueados em 24 de março do próximo ano.
O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), afirmou, em entrevista nesta segunda-feira (3), que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai extinguir o Ministério do Trabalho. Segundo Onyx, as atribuições da pasta serão divididas entre Economia, Cidadania e Justiça. “O atual Ministério do Trabalho como é conhecido ficará uma parte no ministério do doutor [Sergio] Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com o Paulo Guedes, lá no ministério da Economia, para poder tanto a parte do trabalhador e do empresário dentro do mesmo organograma”, afirmou. Trata-se de uma mudança em relação ao que foi afirmado pelo presidente eleito em novembro, que disse que a pasta seguiria com status de ministério. “O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério ‘Disso, Disso e do Trabalho’, como [cita como exemplo] Ministério da Indústria e Comércio”, afirmou Bolsonaro em 13 de novembro, uma semana depois de dizer que extinguiria a pasta. O novo desenho envolvendo Trabalho foi apresentado por Onyx em entrevista à rádio Gaúcha. Segundo ele, ficará sob a gestão de Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) a secretaria que trata de concessão sindical. “A face mais visível, e que a imprensa brasileira registrou por inúmeras vezes os problemas que ocorriam naquela pasta, de desvios, problemas graves de corrupção, então aquele departamento ou secretaria do ministério do Trabalho que cuida disso, vai lá pro doutor Moro, vai ficar no ministério da Justiça e da Segurança”, disse. Ele acrescentou ainda que o combate ao trabalho escravo também deve ficar com o Ministério da Justiça. “A parte de fiscalização vai lá junto para o Moro, se não me falha a memória. A princípio deve ficar também com doutor Moro.” Ainda de acordo com o ministro, as políticas públicas que tratam de emprego serão divididas entre o Ministério da Economia, para o qual foi escolhido Paulo Guedes, e Cidadania, que será assumido pelo deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). Onyx explicou que o desenho do primeiro escalão está quase concluído. A previsão é de que a estrutura seja anunciada ainda esta semana, durante visita de Bolsonaro a Brasília. “Nós vamos ter 20 ministérios funcionais. E tem dois que são eventuais, caso do Banco Central, que quando vier a independência deixa de ter status, e o segundo AGU (Advocacia-Geral da União), pretendemos fazer ajuste constitucional, e quando tiver definido.” Bolsonaro já anunciou 20 ministros e deve escolher esta semana o chefe de Meio Ambiente. Ainda falta definir se a pasta de Direitos Humanos terá status de ministério. Segundo Onyx, Damares Alvez é a mais cotada para o posto. Damares é advogada e trabalha como assessora no gabinete do senador Magno Malta (PR-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha e que foi derrotado nas eleições de outubro, quando disputou a reeleição.
Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 23% dos jovens brasileiros não trabalham e nem estudam (jovens nem-nem), na maioria mulheres e de baixa renda, um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove países da América Latina e Caribe. Enquanto isso, 49% se dedicam exclusivamente ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo. As razões para esse cenário, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros. No mesmo grupo estão o México, com 25% de jovens que não estudam nem trabalham, e El Salvador, com 24%. No outro extremo está o Chile, onde apenas 14% dos jovens pesquisados estão nessa situação. A média para a região é de 21% dos jovens, o equivalente a 20 milhões de pessoas, que não estudam nem trabalham. O estudo Millennials na América e no Caribe: trabalhar ou estudar? sobre jovens latino-americanos foi lançado hoje (3) durante um seminário no Ipea, em Brasília. Os dados envolvem mais de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos de nove países: Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Nem-nem De acordo com a pesquisa, embora o termo nem-nem possa induzir à ideia de que os jovens são ociosos e improdutivos, 31% dos deles estão procurando trabalho, principalmente os homens, e mais da metade, 64%, dedicam-se a trabalhos de cuidado doméstico e familiar, principalmente as mulheres. “Ou seja, ao contrário das convenções estabelecidas, este estudo comprova que a maioria dos nem-nem não são jovens sem obrigações, e sim realizam outras atividades produtivas”, diz a pesquisa. Apenas 3% deles não realizam nenhuma dessas tarefas nem têm uma deficiência que os impede de estudar ou trabalhar. No entanto, as taxas são mais altas no Brasil e no Chile, com aproximadamente 10% de jovens aparentemente inativos. Para a pesquisadora do Ipea Joana Costa, os resultados são bastante otimistas, pois mostra que os jovens não são preguiçosos. “Mas são jovens que têm acesso à educação de baixa qualidade e que, por isso, encontram dificuldade no mercado de trabalhos. De fato, os gestores e as políticas públicas têm que olhar um pouco mais por eles”, alertou. Políticas públicas A melhora de serviços e os subsídios para o transporte e uma maior oferta de creches, para que as mulheres possam conciliar trabalho e estudo com os afazeres domésticos, são políticas que podem ser efetivadas até no curto prazo, segundo Joana. Com base nas informações, os pesquisadores indicam ainda a necessidade de investimentos em treinamento e educação e sugerem ações políticas para ajudar os jovens a fazer uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho. Considerando a incerteza e os níveis de desinformação sobre o mercado de trabalho, para eles [jovens] é essencial fortalecer os sistemas de orientação e informação sobre o trabalho e dar continuidade a políticas destinadas a reduzir as limitações à formação de jovens, com programas como o …
Unir o interesse pessoal ao espírito cívico, dedicando boa parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades ligadas ao bem estar social, é como a Organização das Nações Unidas (ONU) define o que é ser voluntário. Na próxima quarta-feira (5), é celebrado em todo o planeta o Dia Internacional do Voluntariado (no Brasil, a data instituída pela lei nº 7.352, é dia 28 de agosto) com objetivo de promover a solidariedade nas pessoas em colaborar com o desenvolvimento social e sustentável do mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, 7,4 milhões de pessoas realizaram trabalho voluntário, o que representa 4,4% da população brasileira. Um aumento de 12,9% em relação ao ano anterior. Em Pernambuco o cenário também foi de crescimento, segundo informações da plataforma Transforma Recife. Na Capital, 130 mil pessoas prestam algum tipo de serviço voluntário, o que equivale a 8% da população, acima da média nacional. “Não acho que antes as pessoas não queriam ajudar ou estavam alheias a servir. Na verdade elas não sabiam como e onde procurar. Em uma tragédia, ou em ações de Natal, por exemplo, os pontos de doação e agenda de ações estão mais acessíveis. Mas, e durante o ano todo?”, questionou o presidente do Porto Social Fabio Silva. Para ter esse direcionamento sobre o perfil de quem quer fazer um trabalho voluntário com as ONGs que disponibilizam vagas em diversas áreas, o Transforma Recife surgiu como uma ferramenta para cruzar esses dados e incentivar o engajamento cívico. A iniciativa deu tão certo, que justamente no Dia Internacional do Voluntariado (5), será assinado na cidade de Santigo, no Chile, o termo de intenções para a criação do Transforma Chile.“Quem faz trabalho voluntário uma única vez, de forma pontual, tem dois caminhos. O de ter vivido uma experiência marcante para o resto da vida, mesmo que isso não vire um estilo de vida. Ou de transformar essa experiência em uma mudança radical, tanto na forma de consumir produtos e serviços, como no modo de se relacionar e até na profissão”, comentou Fábio. Turismo Social Foi justamente nesse contato com realidades totalmente diferentes e na busca por transformar a vida do próximo, que Mariana Serra idealizou a Volunteer Vacations (VV). Formada em Relações Internacionais (ESPM-RJ), ela tinha um desejo: aliar férias tradicionais com a possibilidade de praticar ações sociais voluntariamente. “Estava fazendo o MBA de Gestão de Negócios e comecei a pensar sobre os caminhos que você deve seguir e o que poderia dar um sentido para minha vida. Queria dar um propósito diferente durante as minhas férias”, afirmou. Mas, Mariana se deparou com inúmeras empresas brasileiras que ofertavam apenas o modelo de intercambio tradicional no período de estudo de três a seis meses. “Nenhuma delas tinha como foco a ajuda humanitária em um curto prazo”, declarou. A partir destes questionamentos, em 2014, a VV saiu do papel e passou a ser referencia no turismo de voluntariado e empreendedorismo social com parceria de algumas das ONGs mais relevantes no mundo, dando inicio a missões de solidariedade em países como Quênia, Gana, Jamaica, Tanzânia e Haiti. Este último, devastado em 2010 por um terremoto que afetou mais de três milhões de …
O Ministério da Justiça (MJ) inicia hoje (3), na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, o evento Escuta Ativa. É para recolher demandas de cidadãos, servidores e gestores. A iniciativa, que irá até esta quarta-feira (5), vai obter dados sobre o perfil dos servidores, qualidade de vida no ambiente de trabalho e estrutura física e tecnológica, além de aspectos gerais ligados à gestão. A coleta de dados será feita a partir do preenchimento de questionário específico aplicado nas escutas com os funcionários. Em seguida, a Ouvidoria do Ministério da Justiça trabalhará os resultados dos questionários e produzirá um relatório final, que será apresentado ao gabinete do ministro e ao Arquivo Nacional. A intenção da ação é apresentar o trabalho das unidades de comunicação de denúncias e irregularidades do ministério para fortalecer a participação social no processo de gestão. Assim, o Ministério da Justiça espera aperfeiçoar seus serviços com base nas demandas apresentadas. Para o ano que vem, outros dois órgãos também devem receber a iniciativa Escuta Ativa: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica e Fundação Nacional do Índio.
A carga tributária atingiu 32,43% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), em 2017. A informação foi divulgada hoje (3) pela Receita Federal. É o maior índice em quatro anos. Em relação a 2016 (32,29%), a carga tributária aumentou 0,14 ponto percentual. De acordo com a Receita, a variação resultou da combinação dos acréscimos em termos reais (descontada a inflação) de 0,99% do PIB e de 1,4% da arrecadação tributária nos três níveis de governo. O PIB no ano de 2017 apresentou aumento em relação ao ano anterior, alcançando aproximadamente R$ 6,56 trilhões. E a arrecadação chegou a R$ 2,13 trilhões. Dentre os tributos federais, os que mais contribuíram para o aumento da carga tributária foram os programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), responsáveis pelo crescimento de 0,21 ponto percentual. Segundo a Receita, o acréscimo decorreu principalmente da elevação das alíquotas sobre combustíveis (gasolina e diesel). Já as maiores reduções se devem ao Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), responsáveis por um decréscimo de 0,35 ponto percentual. Isso ocorreu porque, em 2016, houve aumento da arrecadação com o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, conhecido como Lei da Repatriação. Esse regime permitiu a regularização de recursos, bens ou direitos remetidos ou mantidos no exterior ou repatriados por residentes ou domiciliados no país, que não tinham sido declarados ou que tinham sido declarados incorretamente. No total, em 2016 foram arrecadados R$ 23,5 bilhões. Quanto aos tributos estaduais, houve acréscimo de arrecadação em relação ao ano anterior do Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) de 0,12 ponto percentual.
Os principais responsáveis pela inadimplência no país são o crediário (65%) e o cartão de crédito (63%), segundo estudo divulgado hoje (3) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Outros tipos de dívidas que levaram ao registro do nome em entidades de proteção ao crédito são empréstimo pessoal em bancos ou financeiras (61%), crédito consignado (60%), cheque especial (57%), financiamento de automóvel (45%), mensalidades escolares (26%), conta de telefone (20%), boletos de TV por assinatura e internet (18%), conta de água e luz (11%), aluguel (10%) e condomínio (8%). As contas em atraso que não levam à negativação, segundo o levantamento, são empréstimos com parentes e amigos (38%), parcelas do cartão de crédito (20%), crediário (20%) e cheque especial (20%). Quando falta dinheiro para honrar todos os compromissos, o brasileiro prioriza o plano de saúde (89%), o boleto do condomínio (86%), o aluguel (82%), as contas de água e luz (79%), a televisão por assinatura e internet (75%), a conta de telefone fixo e celular (65%) e a mensalidade escolar (58%). O educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli aponta o desemprego em alto nível, a renda achatada e a falta de controle financeiro como causas da inadimplência. “O mais grave é o fato de que as dívidas bancárias se posicionam entres os primeiros colocados, porque os juros elevados por atraso contribuem para que os valores dessas dívidas cresçam até o ponto de o consumidor não conseguir honrar seus compromissos financeiros”, disse.
O critério de escolha de ministros e o modelo de articulação política adotado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), devem fazer com que o próximo governo entre em campo com uma coalizão instável no Congresso Nacional. Metade dos principais partidos do país diz que pretende colaborar com o presidente eleito, mas só 3 das 15 maiores siglas da Câmara dos Deputados dizem estar dispostas a integrar oficialmente a base governista. A relação entre esses partidos e o novo governo indica que Bolsonaro terá um núcleo enxuto de sustentação política. Para aprovar projetos de seu interesse, o presidente eleito dependerá também de siglas que têm simpatia por sua agenda, mas permanecem em órbitas afastadas. (Folha de S.Paulo)
A saída de médicos cubanos do programa Mais Médicos, anunciada em novembro, tem apoio da maior parte da população, conforme mostra um levantamento feito pelo Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (3). A pesquisa identificou que 70,8% dos entrevistados aprovam que os cubanos deixem de trabalhar no Mais Médicos. O percentual dos que desaprovam foi de 24,8%. Outros 4,3% não souberam ou não responderam. Para 63,6%, o governo vai conseguir levar médicos para os locais mais remotos do país. 19,5% dizem acreditar que as vagas serão parcialmente preenchidas, e 13,3%, que não conseguirão ser preenchidas. Mais da metade (54,7%) dos entrevistados culpam o governo cubano pela saída dos médicos. Outros 27,6% atribuem a responsabilidade ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Também foram apontados como causas o governo Temer (10,9%), os próprios médicos cubanos (1,8%) e os médicos brasileiros (1,6%). Por fim, 3,5% não souberam ou não responderam. O questionário também abordou a qualificação dos médicos. 56,7% dos entrevistados disseram que os médicos brasileiros são mais preparados do que os cubanos. Para 31,7%, ambos são igualmente preparados. Para completar, 6,8% afirmam que brasileiros são menos preparados que os cubanos e 4,7% não souberam ou não responderam. A saída dos cubanos já começou e deve ser concluída até o fim deste ano, segundo estimativas do governo. O governo abriu um edital para encontrar substitutos em localidades que ficarão sem médicos.
O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de uma prisão domiciliar. O petista sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida. De acordo com interlocutores, ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela. A chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertenceentregou um memorial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia. Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal.
O programa Mais Médicos, criado em 2013 para suprir o déficit de profissionais na saúde pública e mudar a formação da área, ainda não conseguiu cumprir uma de suas propostas: a de atrair o médico recém-formado para a atenção básica. Dados de um levantamento divulgado no início do ano mostram que a medicina de família e comunidade, especialidade que capacita para o trabalho das vagas do Mais Médicos, é a primeira opção de menos de 2% dos recém-formados. Coordenado por um professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o estudo “Demografia Médica no Brasil 2018” ouviu 4.601 médicos formados entre 2014 e 2015. Para esta pergunta sobre residência, 3.441 apontaram suas preferências e somente 58 médicos recém-formados disseram que queriam se especializar em medicina de família. No início do Mais Médicos, a medicina de família representava apenas 6,2% das vagas de residência. Segundo dados obtidos pelo G1 junto ao MEC, desde 2013, o número de vagas autorizadas mais que triplicou: foi de 991 vagas anuais em 2013 para 3.587 em 2018. Passados mais de cinco anos desde o anúncio do programa, o G1analisa, em uma série de três reportagens entre o domingo (2) e a terça-feira (4), o impacto da iniciativa na formação de médicos no Brasil. Uma das consequências dessa falta de interesse é que, em 2017, cerca de dois terços das vagas de residência oferecidas não foram preenchidas, segundo um cruzamento de dados do G1 entre os resultados do estudo e números oficiais divulgados pelo Ministério da Educação. A formação médica no Brasil Após passar pela graduação, que dura seis anos, o médico recém-formado pode optar por seguir para a residência médica, se especializar na área acadêmica, com cursos de mestrado e doutorado voltado a pesquisas, ou atuar imediatamente como médico – nesse último caso, o Brasil segue caminho contrário a muitos países, como o Canadá, que só permitem que um médico trabalhe sem supervisão após a conclusão da residência. O estudo sobre a demografia médica mostra que fazer a residência é a opção de 2.579 entrevistados (80,2% dos 3.463 que responderam à pergunta). No entanto, entre as 23 residências com acesso direto para os graduados, a formação específica em medicina de família é a 12ª mais apontada como primeira opção pelos 3.441 entrevistados que responderam a essa pergunta do levantamento (nem todas as perguntas foram respondidas por todos os entrevistados). O que faz o médico de família? A medicina de família e comunidade atua na área de atenção básica de saúde, que é quando a população é acompanhada por um médico que atua como “coordenador” do cuidado do paciente, e tem uma visão completa da saúde dele. É atualmente a área prioritária que levou à criação do Mais Médicos, porque é uma das que mais precisa de expansão de profissionais. Ao mesmo tempo em que foi anunciado para contratar médicos formados no exterior para preencher esse demanda em caráter emergencial, o Mais Médicos também pretendeu repensar a formação de médicos no Brasil e resolver o problema de forma permanente. …
Muitos recifenses podem estar estranhando o trânsito intenso e os engarrafamentos em algumas áreas da cidade neste domingo, mas o motivo é que cerca de 40 mil estudantes estão fazendo as provas 1 e 2 do Sistema Seriado de Avaliação da Universidade de Pernambuco (UPE). A primeira etapa ocorreu pela manhã, das 8h às 11h15 e, a segunda, começou às 14h e seguirá até às 18h15. Ao todo, 24.111 candidatos se inscreveram no SSA1 e 16.838 no SSA2. As provas versam sobre o conteúdo do primeiro e segundo ano do Ensino Médio, respectivamente. As provas dessas duas etapas serão escritas e aplicadas em dois dias (domingo e segunda). Neste domingo, os candidatos responderão a 44 questões distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, matemática, física, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e filosofia. Já no segundo dia, eles responderão a 46 questões das disciplinas de biologia, química, história, geografia e sociologia. Todos terão quatro horas para fazer responder as provas e poderão sair das salas após três horas de início dos testes. Na etapa da manhã, o SSA1, muitos jovens escolheram a prova de física como mais difícil e de língua portuguesa como a mais interessante e confortável para responder. Alice Rodrigues, estudante da ETE Advogado José David Gil Rodrigues, 15 anos, foi uma das que reclamou da prova de exatas. “Achei a de física muito pesada e a de português muito boa de fazer. Tinha muita interpretação, semântica, classes de palavras, essas coisas. Assim, por etapas, é menos desgastante, então, mesmo quando é difícil ainda é melhor que um vestibular com o assunto dos três anos juntos”, completa a jovem, que sonha em cursar Direito na UPE. As natalenses Maria Fernanda Alves, Lara Mendes e Ana Letícia Veiga, todas de 15 anos, viajaram quase 300 quilômetros para fazer o chamado vestibular seriado e concordam com Alice. “Física foi uma prova mais chata, mais conteudista, exigiu muitas fórmulas. Já português foi muito tranquilo, muita interpretação e muita literatura. Já tinha feito algumas questões da UPE de outros anos e achei esse ano mais fácil. Me senti muito preparada. Mas, prefiro exames no estilo de Enem, porque as provas são mais interessantes, principalmente as provas de humanas”, revela, ainda sem saber o curso que quer. Para Lara Mendes, o SSA é organizado e o tempo de prova é satisfatório. “Estamos tentando na estadual de Natal e aqui no Recife, é uma opção a mais”, afirma. Ana Letícia, que também quer medicina, preferiu a prova de filosofia. “Prova boa de fazer”, comenta. O desempenho individual dos estudantes nas duas fases será divulgado até o dia 15 de março de 2019, apenas no sistema de inscrição. Abstenção A UPE emitiu um boletim no início da tarde deste domingo informando que até o presente momento houve seis eliminações por porte de celular, sendo três em Salgueiro, duas na Poli/UPE e uma na Escola Brigadeiro Eduardo Gomes. Já as abstenções do SSA1 chegaram ao número de 1.934 candidatos de um total de 24.114 inscritos, o que …
As dívidas acumuladas ao longo dos últimos anos não parecem tirar o sono dos brasileiros que estão com nome sujo na praça. Em vez de usar o 13º salário para diminuir o endividamento, a maioria pretende pegar o dinheiro para poupar, investir ou comprar presentes de Natal. A conclusão está em estudo do birô de crédito SPC Brasil, que mostra que 27% pretendem usar o recurso extra para economizar ou investir. Já 23% querem fazer compras de Natal, enquanto só 17% pretendem pagar dívidas atrasadas. É basicamente o contrário do que prega o corolário de finanças pessoais. A recomendação é sempre priorizar o pagamento de dívidas, equilibrar o orçamento, começar a poupar e, se sobrar alguma coisa, consumir. Dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil indicam que, em outubro, havia 62,9 milhões de inadimplentes no País. O valor médio da soma de todas as pendências é de R$ 2.615,98 – mas 14% não sabem quanto devem. Para Flávio Borges, superintendente de finanças do SPC Brasil, o resultado da pesquisa é preocupante. “A gente esperava que as pessoas priorizassem o pagamento de dívidas. Mas elas vão comprar presente, independentemente da situação financeira”, diz. Ele avalia que alguns fatores podem explicar a decisão equivocada. “Tem muita gente que já deve há muito tempo, e isso vai mudando um pouco a percepção das pessoas sobre o que é estar endividado e o que é estar com nome sujo”. É como se o consumidor se acomodasse nessa situação ruim, em que não tem acesso a crédito, o que é perigoso. A expectativa de melhora na economia também pode ter colaborado para a decisão de não priorizar o pagamento de contas, afirma Borges. “Há um otimismo no mercado com o novo governo, que se reflete nos hábitos de compra dos consumidores. Eles tendem a contrair mais dívidas por confiar no futuro.” De maneira geral, a recomendação para quem está no vermelho é pegar usar o 13º salário para quitar as dívidas, priorizando as que têm os juros maiores e que podem comprometer mais o orçamento em caso de não pagamento. Depois de quitadas as dívidas e se sobrar dinheiro, é importante economizar. O objetivo é formar uma reserva de emergência que dê para pagar ao menos seis meses das principais contas do consumidor. Dessa forma, em caso de desemprego, ele tem recursos que garantem um fôlego financeiro até que possa se reposicionar no mercado de trabalho – e sem a necessidade de aceitar a primeira proposta que aparecer no caminho. Por fim, o que sobrar pode ser investido para formar patrimônio ou para o consumidor realizar sonhos de consumo, indica o especialista. Otimista Uma pesquisa da Kantar TNS mostra que 60% da população se diz otimista em relação ao futuro, mas também está cauteloso. O número de pessoas propensas a fazer um financiamento subiu de 26% para 43%. Porém, para 57% dos entrevistados, comprar imóvel ou carro em longas prestações está fora dos planos. Para Valkiria Garré, presidente da Kantar TNS Brasil, esse otimismo não terá reflexo direto nas compras de …
A bancada de deputados federais eleitos de Pernambuco está dividida em relação ao projeto “Escola sem Partido”, em tramitação na comissão especial criada na Câmara dos Deputados. A votação está prestes a acontecer e, caso seja aprovado, o projeto poderá ser levado ao plenário, o que dificilmente ocorrerá ainda na atual legislatura. Dos 25 parlamentares eleitos nas eleições de outubro, 7 são favoráveis e 10 estão contrários à matéria. Cinco parlamentares eleitos afirmaram não ter uma posição formada acerca do projeto e outros três não retornaram à reportagem do Diario. A pauta é uma das bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Tendo em vista que faltam apenas três semanas para o fim dos trabalhos no Congresso Nacional e ainda falta o debate sobre o Orçamento governamental de 2019, que deve ser votado até o dia 20 deste mês obrigatoriamente, o Escola sem Partido deve voltar à pauta no plenário provavelmente na próxima legislatura, que se inicia em fevereiro. É o que defende o deputado eleito Silvio Costa Filho (PRB). “Defendo que essa discussão fique para os novos parlamentares eleitos, pois é preciso que a gente amplie a discussão com a sociedade. Existe atualmente um debate com muitos excessos, que fragiliza a discussão do tema. É fundamental distensionar o ambiente”, disse. Além de Silvio Filho, os deputados Fernando Monteiro (PP), Ricardo Teobaldo (Podemos), Bispo Ossésio (PRB) e Daniel Coelho (PPS) afirmaram não tem ter posição definida. “O texto atual não resolve o problema, pois o debate está acalorado, espero que no ano que vem haja uma proposta sobre o sistema pedagógico. É preciso que o professor não tenha constrangimento, mas que também não haja uso da hierarquia por eles para manipular. O problema existe, mas o remédio está equivocado”, afirmou Daniel Coelho, reeleito. Um dos aliados mais próximos do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o deputado eleito Luciano Bivar, do mesmo partido, disse que é favorável ao projeto e que as escolas brasileiras não deveriam ter “viés ideológico”. “Sou a favor, pois eu acho que não tem que ter viés ideológico nas escolas, elas precisam ter o aprendizado das matérias em si, e não uma escola partidarizada. Nos governos do PT, praticamente eram escolas partidarizadas”, frisou Bivar, integrante da cúpula nacional do PSL. Vice-presidente da comissão especial da Câmara, o deputado Pastor Eurico (Patriota) afirmou que, na sua opinião, não há censura aos professores com o projeto e alfinetou os parlamentares contrários aos projetos. Ele também se mostrou otimista em relação à aprovação do projeto na comissão. “O aluno vai para a sala para aprender o assunto de maneira correta. Não aceitamos que a escola faça manipulação ideológica, seja de esquerda ou de direita. Eles podem até dar pão com mortadela para manifestantes irem tumultuar lá (o plenário), mas vamos aprovar na comissão”, disse Eurico. André Ferreira (PSC) também se disse a favor do projeto. Contrários ressaltam a censura Entre os que se declaram contrários, a deputada eleita Marília Arraes (PT), segunda mais votada de Pernambuco, disse que o projeto …
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) fechou novembro com uma deflação (queda de preços) de 0,17%. A taxa é inferior à registrada em outubro, que fechou com uma inflação de 0,48%. Seis das oito classes de despesas tiveram queda na taxa de outubro para novembro. Duas delas, inclusive, registraram deflação. O grupo de despesas habitação caiu de -0,06% para -0,94% no período. Já os transportes, que tiveram inflação de 0,82% em outubro, passaram a registrar queda de preços de 0,57% em novembro. Também tiveram queda da taxa, apesar de continuarem registrando taxas de inflação, os grupos de despesas alimentação (que caiu de 0,86% para 0,41%), vestuário (de 0,56% para 0,11%), saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,09%) e educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,4%). Por outro lado, tiveram alta da taxa os grupos despesas diversas (de 0,05% para 0,16%) e comunicação (de 0,17% para 0,18%).
Os canavieiros de Pernambuco vão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (3). A decisão foi tomada em assembléa na noite da última quinta-feira (29), após 13 rodadas de negociação. Com a paralisação, cerca de 80 mil canavieiros podem suspender a colheita da cana-de-açúcar. O estado está em plena safra 2018/2019, iniciada em setembro e que segue até março do ano que vem. O principal ponto de divergência entre os trabalhadores da cana-de-açúcar, os usineiros e os fornecedores de cana é o fim da chamada horas in itinere, que, pela legislação trabalhista, é o tempo gasto pelo empregado, em transporte fornecido pelo empregador, para a ida e a volta até o local de trabalho em locais de difícil acesso e não atendido por transporte público regular. Esse tempo de deslocamento é pago como acréscimo a jornada de trabalho e representa, em média 20% a mais no salário do empregado. “A greve foi deflagrada porque eles querem acabar com conquistas históricas de nossa categoria”, afirmou o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais do Estado de Pernambuco (Fetaepe), Gilvan José Antunis. Greve Segundo o sindicalista, se houver a retirada das horas in intinere, além da perda salarial, poderá haver prejuízo para as ações que tramitam na Justiça do Trabalho sobre o tema. “Os patrões condicionaram todo restante das negociações ao fim do pagamento das horas de deslocamento”. Gilvan afirma ainda que abrir mão da remuneração pode abrir brechas para que o empregador deixe o trabalhador aguardando, por horas, a chegada e saída do veículo. A campanha salarial dos canavieiros também discute um novo piso salarial para a categoria. Dos atuais R$ 970, os trabalhadores pedem um reajuste para R$ 1.150. “Queríamos dialogar, mas não podemos aceitar nenhum direito a menos”, diz Gilvan. O presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar, no Estado de Pernambuco (Sindicape), Gerson Carneiro Leão diz que paralisações são normais dentro de um processo de negociação. Ele afirma que os fornecedores de cana já pagam o piso salarial proposto pela categoria patronal (de R$1.010) mas que é contra a manutenção das horas in intinere. “O empregador já custeia o transporte dos trabalhadores, é absurdo que ainda haja uma remuneração em cima disso”, afirma. Gerson defende, no entanto, que exista uma multa caso haja atraso a partir de 15 minutos na chegada do transporte dos trabalhadores. “Fizemos essa proposta, mas os canavieiros rejeitaram”, afirmou o presidente. Pernambuco tem cerca de 12 mil fornecedores de cana, 94% deles de pequeno porte. A diretoria do Sindaçucar foi procurada pela reportagem, mas informou, através da assessoria de imprensa, que espera ser comunicada oficialmente da paralisação para se manifestar.
A Fifa aprovou a decisão de se disputar em Madri a final da Copa Libertadores, entre as equipes argentinas River Plate e Boca Juniors. A afirmação foi feita pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, em entrevista coletiva na Cúpula do G20, da qual participa como convidado. “Foi um momento muito triste”, disse Infantino sobre a suspensão do jogo de volta, que seria disputada no Estádio Monumental de Nuñez, na semana passada. O jogo de ida foi na Bombonera e terminou empatado em 2 a 2. “Não é uma guerra; gera muita emoção, mas não deixa de ser um jogo”, acrescentou o presidente da Fifa, que está na Argentina desde o adiamento da partida. Infantino disse ainda que os incidentes que ocorreram previamente à suspensão do jogo decisivo “têm que marcar um antes e um depois” para as pessoas ligadas ao futebol. No dia 24 de novembro, pouco antes da partida, o ônihus que levava os jogadores do Boca Juniors ao Monumental foi atacado a pedradas por torcedores adversários. No dia seguinte, a direção do Boca pediu o adiamento da final, alegando a gravidade e magnitude dos atos de violência, as consequências destes sobre a equipe e a falta de segurança para realização da partida.
No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado hoje (01), o programa das Nações Unidas de Combate à Aids (Unaids), promove campanha com foco na ampliação do teste para diagnosticar a infecção pelo vírus HIV. Em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estavam infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento, segundos levantamento feito pela organização na última semana. O documento Conhecimento é Poder revela que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O relatório apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que vivem o HIV sabiam da carga viral e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral. Há três anos, o percentual de pessoas que sabiam da sua condição viral era de 67% e mais da metade (59%) dos diagnosticados estavam se tratando da doença. A agência da ONU ressalta que saber do status de infecção traz muitas vantagens, como o acesso aos serviços de tratamento, prevenção, cuidado e apoio. Brasil No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado. Desse total, 84 (731 mil) já estavam diagnosticadas e 75% (548 mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503 mil) dos infectados já tinham carga viral indetectável e, até setembro deste ano, havia 585 mil pessoas em tratamento para HIV/Aids. A meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável. Campanha Em nova campanha publicitária, lançada nesta semana, o Ministério da Saúde lembra as conquistas alcançadas desde que a data mundial de luta foi instituída pela ONU, em 1988. A campanha nacional 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids – Uma Bandeira de Histórias e Conquistas destaca que a doença deixou de ser sinônimo de morte e que diagnóstico e tratamento evoluíram. Os efeitos colaterais dos tratamentos também foram reduzidos e surgiram novas formas de prevenção, além do uso da camisinha. O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado cinco anos após a descoberta do vírus causador da doença. Em 1988, mais de 65 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o HIV e 38 mil já tinham morrido. De 1980 a 2018, o país identificou quase 927 mil casos de aids, cerca de 40 mil novos casos por ano. O boletim epidemiológico mais recente mostra que no Brasil caiu o número óbitoscausados pela doença. A taxa de mortalidade por aids passou de 5,7 a cada 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos, em 2017. O índice é o menor desde a adoção do coquetel para tratamento da doença, em 1995. No início da campanha, na última terça-feira (27), foram expostas nos gramados da Esplanadas dos Ministérios, em Brasília, colchas de retalhos em que estão impressas mensagens de apoio às pessoas que vivem com o vírus HIV. A …
O tráfico de pessoas é um delito relacionado a ambições e desejos o que torna qualquer pessoa um alvo fácil para criminosos. A avaliação é da coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) do Ceará, Livia Xerez Azevedo, que trabalha há sete anos na função. “É um crime que vítima homens, mulheres, crianças, profissionais do sexo que querem ganhar em dólar e euro e também aquela pessoa que sonha em fazer um intercâmbio pra estudar outro idioma. Todos nós podemos ser vítimas do tráfico de pessoas. Todos nós temos sonhos e necessidades”, defende. Presente na 4ª Reunião da Comissão de Trabalho em Matéria de Tráfico de Seres Humanos, que reúne, em Brasília, países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Livia explica que as vítimas, quando identificadas, têm dificuldade de se reconhecer como tal, por ter, em primeiro lugar, de assumir que foram ludibriadas. “Nesse momento do retorno, principalmente no tráfico internacional, são muitas as mulheres e os homens que chegam com seus sonhos destroçados completamente. Existe uma expectativa de que, com essa viagem para o exterior, vai conseguir juntar dinheiro para mandar para a mãe, que vai conseguir aprender outros idiomas, andar de avião, conhecer o mar, e, quando essas pessoas voltam, elas voltam com um sentimento de fracasso, de vergonha. Sentem que voltaram com uma mão na frente e outra atrás. [A vítima] Fez uma festa para as amigas, para a mãe, para o vizinho, de que ia reconstruir sua vida e fracassou, foi enganada”, destaca a coordenadora. Em alguns casos, conta ela, a negação da vítima pode levá-la a repetir a experiência de abuso. “Elas acham que foi uma grande oportunidade. Elas estão tão vulneráveis que elas acreditam que foi uma grande oportunidade de viver melhor que, com elas, infelizmente não deu certo, mas que, com outras pessoas, poderia ter dado, e que elas vão tentar novamente. Então, são confusões de sentimentos que desafiam as equipes de atendimento a esse acolhimento humanizado.” Para a coordenadora, os membros das equipes de resgate devem evitar julgar as pessoas que se encontram nessa situação. “Existe ainda um preconceito em atender a essas vítimas. Elas são, muitas vezes, rechaçadas, por seus sonhos. E entendemos que essa articulação [de sensibilizar os atendentes] é importante. Por que, afinal, o que é o tráfico de pessoas? Muitas vezes, elas [as vítimas] se aventuram nessas falsas promessas porque não tiveram seu direito à saúde, à assistência social, convivência familiar e comunitária na sua terra natal”, diz. Unificar dados De acordo com a coordenadora-geral de enfrentamento ao tráfico de pessoas, Renata Braz, um dos desafios da área é unificar as informações relativas a esse tipo de crime, inclusive para tocar adiante políticas públicas na área. “Esses números estão fragmentados. Temos os da Polícia Federal, os do Ministério do Desenvolvimento Social, [do Ministério] da Saúde, da Polícia Rodoviária Federal, Ministério das Relações Exteriores, mas eles não conversam entre si. E esse é o nosso maior desafio agora, para a próxima gestão. Como padronizar …
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 40% dos micro e pequenos empresários dos setores de comércio e serviços pretendem investir nos próximos três meses. Este é o maior valor da série histórica desde maio de 2015 quando esse percentual era de 30%. Por outro lado, 44% dos empresários estão receosos com investimentos para seus negócios, aponta o estudo. Entre estes empresários, 46% afirmaram não ver necessidade e 24% entendem que o país ainda não se recuperou da crise. Outros 16% alegam que já investiram recentemente e 15% mencionam falta de recursos. O indicador revela ainda que metade dos empresários que têm intenção de investir planejam aumentar as suas vendas pensando no período de final de ano. Destes, para 32% a principal finalidade é aumentar os estoques. Outros 26% destinarão recursos para atender ao aumento da demanda em seus estabelecimentos. Além desses, 25% pretendem reformar a própria empresa; 22% comprar equipamentos e maquinário; 13% usar os recursos em mídia e propaganda; e 12% expandir o portfólio de produtos e serviços. Entre os que irão investir, a sondagem revela que a maior parte vai recorrer ao capital próprio. O motivo do uso de capital próprio está ligado ao juro elevado, mencionado por 51%. Outros 20% devem recorrer a empréstimos. Contratação de crédito O estudo também apurou os dados do Indicador de Demanda por Crédito, que revela um aumento de 21,4 pontos para 26 pontos, em uma escala de zero a 100, na comparação com o mês anterior. Na comparação com o mês de outubro, ouve uma alta de 21% na intenção de contratar crédito. Em termos percentuais, 17% dos micro e pequenos empresários pretendem tomar alguma modalidade de crédito nos próximos três meses, ante 10% em outubro. Já 14% não sabem ainda se contratarão e 69% não devem buscar crédito. Entre os fatores pela recusa para contrair crédito estão a manutenção de recursos próprios (59%), juros altos (29%), e insegurança em relação ao cenário econômico (15%) Para o SPC, a volta do apetite por novos investimentos por parte dos micro e pequenos empresários representa um bom sinal, apesar de outra boa parte aguardar um cenário econômico mais definido. A entidade ressalta ainda que as altas taxas de juros, que ainda seguem elevadas apesar das quedas recentes, acabam inibindo a tomada de crédito por boa parte do empresariado. Além disso, há o fator confiança. Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pela CNDL e pelo SPC levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior.
A maioria das empresas no Brasil ainda resiste a contratar pessoas com mais de 50 anos, mas essa realidade terá de mudar porque a tendência é de aumento gradativo da população idosa e de faltarem jovens para o mercado de trabalho. A afirmação foi feita hoje (30) pelo presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP), José Pastore, durante encontro que discutiu a atual e a futura situação do idoso no mercado. Segundo o economista, por enquanto, a sociedade não se deu conta da desproporção entre o envelhecimento dos profissionais e a oferta da mão de obra juvenil. Porém, à medida que a economia for retomando o crescimento, isso será mais facilmente constatado, já que “haverá dificuldade em preencher vagas”. Pastore manifestou preocupação com o fato de os parlamentares federais estarem postergando a reforma da Previdência. “As pessoas estão envelhecendo muito depressa no Brasil e, daqui a alguns anos, vamos ter mais idosos do que jovens, e a Previdência não vai ter condições de sustentar as pessoas idosas, que vão durar mais tempo. Isso é inexorável, e temos de acompanhar o que já ocorre em sociedades avançadas: fazendo com que o idoso trabalhe por mais tempo.” De acordo com o economista, algumas empresas já desenvolvem atividades para absorver empregados nessa faixa etária, mas não pelo sistema convencional,e sim por meio de empreendedores, autônomos ou à distância, modalidade em que os trabalhadores prestam serviços na própria casa. Esse tipo de trabalhadores aumenta no mundo todo, “e aqui não deve ser diferente”, afirmou Pastore. Ele alertou, no entanto, que, para se manterem ativos no mercado, os mais velhos terão que se requalificar, principalmente, no que se refere à tecnologia. Pastore lembrou, inclusive, que muitos fornecedores de ferramentas digitais vêm simplificando os aplicativos, o que ajuda nessa inserção. Também presente no evento, o economista Hélio Zylberstajn disse que três quartos dos idosos no Brasil contam com algum tipo de cobertura, como aposentadoria ou pensão, ou, às vezes, com os dois, simultaneamente, no caso de viúvos, por exemplo. Na avaliação de Zylberstajn, os idosos recebem mais assistência do que as crianças pobres. Para o economista, ainda é muito baixa a participação dos idosos no mercado de trabalho, em torno de 25%, enquanto o desemprego nessa faixa é de apenas 4%. Ele reconhece, porém, que muitos nem vão atrás de trabalho por temer o preconceito das empresas. “Precisamos atuar em duas frentes: abrir espaço para eles nas empresas e encorajá-los a trabalhar.” Diante disso, Zylberstajn defende o projeto de lei que cria o Regime Especial de Trabalho do Aposentado (Reta), proposto em conjunto pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A flexibilização das regras seria aplicada sobre os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do funcionalismo público. A ideia é empregar esse contingente, que teria apenas o salário mensal sem os demais direitos trabalhistas, como férias eFundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com …
O prêmio de hoje (1º) da Mega-Sena pode chegar a R$ 6 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2.102. O sorteio será às 20h, no Caminhão da Sorte, que está em Curitiba. Na poupança, o valor rende quase R$ 22,3 mil por mês. O concurso 2.101, ocorrido na quarta-feira (28), não teve ganhador. As dezenas sorteadas foram 02, 08, 18, 37, 56 e 58. Neste mesmo concurso, 61 apostas acertaram a quina e receberam o prêmio de R$ 23.013,76 cada. Outras 3.852 apostas acertaram quatro números e levaram R$ 520,63 cada. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio e podem ser feitas em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do Brasil. Também é possível jogar pelo computador, tablet ou smartphone.
Mais um grupo de profissionais cubanos, vinculado ao programa Mais Médicos, desembarcou em Havana, Cuba. Em dois vôos fretados, 423 médicos retornaram ao país e foram recebidos com faixas, flores e música típica no Aeroporto Internacional José Martí, na capital. Autoridades de várias companhias áreas foram ao local dar as boas-vindas aos profissionais. O vice-ministro da Saúde Pública de Cuba, Alfredo González Lorenzo, recebeu o grupo com elogios e palavras de apoio. Segundo ele, há estudos que atestam a qualidade e os resultados positivos da atuação dos cubanos no Brasil. O grupo desembarcou nesta sexta-feira (30). Também estavam no aeroporto Luis Antonio Torres Iríbar, do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e primeiro-secretário do Partido em Havana, o ministro da Justiça, Oscar Manuel Silveira, além de representantes de classe e entidades sindicais. Em Cuba, os profissionais de saúde que atuaram no Brasil no programa Mais Médicos são chamados de “embaixadores da boa vontade” e ganharam tratamento diferenciado. Histórico No último dia 14, o governo de Cuba informou o rompimento do acordo de cooperação para o Mais Médicos por discordar das exigências feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, como a necessidade de os profissionais se submeterem ao Revalida – prova de verificação de conhecimentos. Com a saída dos cubanos, foram abertas mais de 8,5 mil vagas no programa. O governo federal publicou edital para contratação de profissionais. A previsão é que iniciem as atividades a partir de 14 de dezembro. Depoimentos O médico Ailenes Céspedes, um dos que retornaram a Havana, disse que voltou com o “orgulho de ter cumprido o dever”. “Jamais esquecerei as palavras, o sentimento das pessoas”, acrescentou. “Nunca saíremos do Brasil, porque sempre vamos carregá-lo em nossos corações.” Lazaro Raul Ochoa, que permaneceu por quase dois anos no Espírito Santo, desembarcou com uma fotografia de uma criança sorridente. Segundo ele, a memória que quer guardar. DESEJA FAZER ALGUM TIPO DE MANIFESTAÇÃO? Favor copiar o link do conteúdo ao apresentar sua sugestão, elogio, denúncia, reclamação ou solicitação.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu nesta sexta-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para restringir a decisão do ministro Luiz Fux que acabou com o pagamento do auxílio-moradia para todas as carreiras jurídicas, entre as quais, os promotores e procuradores do Ministério Público. No recurso, a procuradora afirma que a decisão do ministro só tem validade para as partes envolvidas no processo, ou seja, os juízes federais e estaduais. Para a procuradora, Fux deve rever sua decisão ou submetê-la ao plenário. Dodge não entrou no mérito da constitucionalidade do benefício. “Aqui, são juízes demandando contra a União, sem que houvesse citação do Ministério Público. No fim, o Ministério Público, o Conselho Nacional do Ministério Público são instados a obrigações, sem terem sido citados e sem qualquer possibilidade de defesa”, sustenta Dodge. (AB).
O governo do presidente da República , Michel Temer, negou, um pedido de avião da FAB para uma viagem de uma comitiva que viria à Petrolina para um evento durante a manha desta sexta-feira , 30, na sede da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco -Codevasf. A previsão de retorno a Brasília se daria no mesmo dia. A negativa, foi justificada com as novas normas estabelecidas pelo Executivo para autorizar viagens de comitivas, sem haja um motivo plausível para a liberação. No grupo que viria à Petrolina, estariam, além de diversas autoridades,também viria o ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, que pelo desconforto causado, resolveu adiar a visita que faria ao município. No evento, Pádua faria uma série de anúncios e participaria da inauguração do prédio anexo na sede da Codevasf, superintendência regional em Pernambuco. Bom, lá no pátio da Companhia estava tudo montado, mas somente na segunda- feira, é que talvez o evento aconteça. Conforme o próprio ministro, em participação num programa de rádio, uma reunião de última hora marcada pela equipe de transição do novo governo o fez adiar a visita. O ministro amenizou o contratempo , e disse que: “Foi um agendamento de última hora, são reuniões demoradas e por isso resolvemos remarcar para a próxima segunda-feira, 3, fazer esses anúncios importantes para Petrolina e toda a região. A nossa boa mão amiga do Ministério da Integração Nacional, estará sempre aberta para o povo de Pernambuco”.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), renovou o patamar de recorde histórico ultrapassando hoje a casa dos 90 mil pontos. O pregão desta sexta-feira (30) registrou máxima de 90.245 pontos, com fechamento no fim do dia com 89.504 pontos, queda de 0,23%. As ações da Petrobras e da Vale fecharam em alta, com 1,15% e 1,54%, respectivamente. O dólar norte-americano fechou o mês de novembro com valorização de 3,58%, após registrar queda nos últimos dois meses. Nesta sexta, o dólar comercial fechou cotado a R$ 3,858 para venda, com alta de 0,04%. O Banco Central realizou, durante a semana, leilões extraordinários de venda futura da moeda, com compromisso de recompra (os chamados leilões de linha). A ação procurou segurar o aumento da cotação, que, no início desta semana, ultrapassou R$ 3,90. Mesmo com os leilões de linha, a moeda acumulou alta de 0,88% na semana.
As vendas de supermercados no Brasil em outubro cresceram 1,58% em termos reais ante igual período de 2017 e 0,45% sobre setembro, informou nesta sexta-feira (30) a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado do ano até outubro, o setor apurou crescimento real de 1,9% em relação aos 10 primeiros meses do ano passado.