A taxa de desemprego ficou em 11,9% no terceiro trimestre deste ano. O índice, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é inferior aos 12,4% registrados no segundo trimestre deste ano e no terceiro trimestre do ano passado. A população desocupada ficou em 12,5 milhões, ou seja, 3,7% a menos do que no segundo trimestre deste ano e 3,6% a menos do que no terceiro trimestre de 2017. Já a população ocupada somou 92,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,5% tanto em relação ao segundo trimestre deste ano quanto em relação ao terceiro trimestre de 2017. A Pnad-C também avaliou neste trimestre a taxa de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, que trabalham por menos horas do que poderiam ou que estão na força de trabalho potencial. Comparação numérica A taxa ficou em 24,4% no terceiro trimestre deste ano, abaixo do 24,6% do trimestre anterior e relativamente estável em relação ao 23,9% do terceiro trimestre do ano passado. A população subutilizada somou 27,3 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior, mas 2,1% superior ao terceiro trimestre de 2017. O número de pessoas desalentadas (aquelas que não procuram emprego porque acham que não vão conseguir) ficou em 4,8 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e 12,6% acima do mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões). Já a taxa de desalentados entre o total da força de trabalho foi de 4,3%, relativamente estável em relação ao segundo trimestre deste ano (4,4%) e acima dos 3,9% do terceiro trimestre do ano passado. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores no terceiro trimestre ficou em R$ 2.222, estável em ambas as comparações. Também manteve estabilidade a massa de rendimento real habitual (R$ 200,7 bilhões).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (30), em Brasília, reunião para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Amanhã (31), às 18h, após a segunda parte do encontro, o comitê anunciará a decisão. Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano. Em maio, após um ciclo de 12 quedas consecutivas, o Copom decidiu manter a Selic no atual patamar, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Também é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação. Entretanto, segundo o BC, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Preços Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. Em 2018, o centro da meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, vai fechar o ano próximo ao centro da meta: 4,43%.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, acumula 10,79% em 12 meses, segundo dados de outubro. Em outubro do ano passado, a taxa em 12 meses era de apenas 1,41%. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando-se apenas outubro deste ano, a taxa ficou em 0,89%, inferior ao 1,52% de setembro. A queda foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que anotou uma taxa de 1,11% em outubro, bem abaixo dos 2,24% de setembro. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve um aumento da taxa, ao passar de 0,28% em setembro para 0,51% em outubro. O mesmo aconteceu com o Índice Nacional de Custo da Construção, cuja taxa de inflação subiu de 0,17% para 0,33%.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, vai participar hoje (30) de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, em busca de um repasse de R$ 56 milhões para a instituição. O valor será usado na reconstrução do prédio, que pegou fogo no dia 2 do último mês e teve parte do acervo destruído. Segundo a assessoria do Museu Nacional, Kellner redigiu uma carta pública na qual sugere a elaboração de emenda parlamentar que garanta o valor. Se aprovada, a quantia será destinada para reconstruir a parte histórica do museu, incluindo o Palácio, sala do trono e fachada do prédio. No encontro, o diretor e deputados federais devem conversar sobre as questões do museu e as perspectivas para os próximos anos. A população também pode participar da audiência enviando perguntas pelo site da Câmara.
A crise sem limites porque passa o Brasil, não vejo outra saída para o presidente eleito Jair Bolsonaro, senão uma conciliação política. Vale à pena recordar uma das melhores passagens da história republicana, a conciliação política conduzida por Tancredo Neves, quando o país estava em ruínas, sem rumo, como se encontra hoje. Há época, em 1985, a mobilização pelas eleições diretas chegara ao Congresso Nacional, abrindo um fosso entre a rua e a ditadura militar já sem pernas para caminhar. Agora, nada diferente daquela época. As eleições a nível nacional, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, serviram para confirmar que há uma irremediável ruptura entre a sociedade e o sistema político brasileiro, expurgado pela sociedade. Hoje, não é diferente de 1985, a prioridade nacional é a conciliação. Sem conciliação, o próximo governo não terá condições nem apoio para resolver os grandes problemas: fiscais, políticos, sociais e, principalmente, o desemprego e a corrupção. Tancredo Neves, como se sabe, chegou ao Palácio do Planalto morto, para o velório, mas deixou o discurso que faria na posse, escrito. E bem escrito. Dentre tantas palavras conciliatórias, estas: ”Esta solenidade não é a do júbilo de uma facção que tenha submetido à outra, mas festa de conciliação nacional”;…”Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo, do que à consciência das elites”;…”A história nos tem mostrado que, invariavelmente, o exacerbado egoísmo das classes dirigentes, as tem conduzido ao suicídio total”. Esses e outros trechos do discurso de Tancredo Neves devem ser bem olhado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e executado no seu governo. Gonzaga Patriota é Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política, Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutor em Direito Civil
Alerta vermelho para o planeta: um novo relatório do WWF estima que as populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram cerca de 60% entre 1970 e 2014. Nas regiões tropicais, como a América do Sul, a redução foi de 89%. Coordenadora do núcleo de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano atribui a devastação da fauna à sua superexploração e à perda de habitats, motivada principalmente pela agricultura. Temos 3.286 espécies no país, sendo que 785 estão criticamente em perigo, que é o pior estágio, e a maioria na Mata Atlântica, nosso bioma mais desmatado — ressalta. — Infelizmente, o governo federal não investe em modelos de desenvolvimento econômico que valorizam a floresta em pé, como explorar seu potencial para a indústria química e cosmética, ou então incentivar o ecoturismo. A importância da natureza foi medida em cifras: estima-se que serviços como o fornecimento de ar fresco, água potável, alimentos e energia rendam cerca de US$ 125 trilhões por ano. Sua destruição, portanto, pode provocar também um dano financeiro inestimável. Segundo o Relatório Planeta Vivo, lançado hoje em cem países, a Amazônia já perdeu 20% de sua área. Se o desmatamento ultrapassar a marca de 25%, o ecossistema chegará a um “ponto de não retorno” e pode entrar em colapso, deixando de ser uma floresta. A análise adverte que os seres humanos já empurraram quatro fronteiras necessárias para assegurar uma “operação” normal do planeta, como o ataque à biosfera e as mudanças climáticas. Daí partem índices perigosos, como o fato de que, segundo as estatísticas, 90% das aves marinhas têm fragmentos de plástico no estômago — em 1960, eram apenas 5%. E, também, a perda de metade dos corais de águas rasas em apenas 30 anos. ‘NEM TUDO ESTÁ PERDIDO’ Diretor de Ciências da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), que forneceu um dos indicadores usados no relatório, Ken Norris reconhece que as estatísticas são “assustadoras”, mas diz que nem tudo está perdido: — Temos a oportunidade de projetar um novo caminho que nos permita coexistir de forma sustentável com a natureza da qual dependemos. Os autores do relatório propõem a criação de um “conjunto de ações coletivas, juntamente com um roteiro para metas, indicadores e métricas para reverter a perda da natureza”, que incluiria cenários para mudanças no uso da terra, na dieta e no trato a unidades de conservação. A escolha da data para o lançamento do relatório foi estratégica. No início deste mês, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas divulgou uma lista de medidas que devem ser cumpridas para limitar o aquecimento do planeta em 1,5 grau Celsius em relação ao período pré-industrial. E daqui a algumas semanas serão realizadas a Conferência do Clima, na Polônia, e a Convenção de Diversidade Biológica, no Egito. — Este é mais um passo para uma série de acordos globais que devem ser assinados em 2020, quando serão revistos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — afirma Mariana Napolitano, acrescentando que o momento político brasileiro influenciará a performance do país nas negociações e o …
A má qualidade do ar tanto na rua quanto dentro de casa provocou quase 600 mil mortes de crianças e jovens com até 15 anos em todo mundo em 2016. O cálculo é de relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS) às vésperas do início da primeira Conferência Global sobre Poluição do Ar e Saúde da instituição, que acontece de hoje a quinta-feira em Genebra, Suíça. Segundo o levantamento da OMS, intitulado “Poluição atmosférica e saúde infantil: Prescrevendo ar limpo”, 93% da população jovem do planeta, o que inclui 630 milhões de crianças com menos de 5 anos e 1,8 bilhão com até 15 anos, estão expostos a níveis de poluição por material particulado “fino”, isto é, com até 2,5 micrômetros (milésimos de milímetro) de diâmetro, acima dos recomendados. Conhecido pela sigla MP 2,5, este tipo de sujeira no ar é um dos mais nocivos à saúde, atingindo as regiões mais profundas dos pulmões e podendo chegar até a corrente sanguínea. Relacionada a males que vão desde maior risco de parto prematuro e baixo peso ao nascimento a infecções respiratórias agudas, inclusive pneumonia, asma e câncer, segundo a OMS esta exposição excessiva ao MP 2,5 dentro e fora de casa está por trás da morte de cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo em 2016, das quais 543 mil de crianças com até 5 anos e 52 mil com entre 5 e 15 anos. – O ar poluído está envenenando milhões de crianças e arruinando suas vidas – alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado sobre o relatório. – Isto é indesculpável. Toda criança deveria poder respirar ar limpo de forma crescer e atingir todo seu potencial. Ainda de acordo com o relatório da OMS, no Brasil a exposição excessiva ao MP 2,5 nos ambientes externo e doméstico teria provocado a morte de 633 crianças com menos de cinco anos em 2016, com mais 60 vítimas com entre cinco e 15 anos no mesmo ano. Apesar disso, o país até agora não tem parâmetros federais de qualidade do ar específicos para este tipo de poluição. Estabelecidos em 1990 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os padrões atuais contemplam apenas as chamadas “partículas inaláveis”, isto é, com até 10 micrômetros de diâmetro, também conhecido pela sigla MP 10. E mesmo estes limites para o MP 10 no Brasil estão muito acima dos recomendados pela OMS. Enquanto a organização aconselha uma média anual de no máximo 20 microgramas por metro cúbico ou média máxima de 50 microgramas por metro cúbico num período de 24 horas para este tipo de poluente, aqui os padrões em vigor são de 50 microgramas para a média anual e de 150 microgramas para a de 24 horas, respectivamente mais do dobro e o triplo dos prescritos. Situação que não deve melhorar muito na primeira revisão dos padrões de qualidade do ar do Conama, prevista para ser votada hoje pelo conselho em Brasília. Depois de anos de discussão, a proposta …
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou os novos preços de referência para comercialização do diesel, que passou a ser subsidiado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Os preços caíram até 10,44% e variam de acordo com a região. Os novos preços entram em vigor nesta terça-feira (30) e valem até dia 28 de novembro. Pela nova tabela divulgada pela ANP, a maior queda será na região Nordeste, de 2,76%, com o preço do litro passando de R$ 2,3203 para R$ 2,0780, queda de 10,44%. Na região Norte, a queda ficou em 10,42%, passando de R$ 2,2897 para R$ 2,0510. No Sudeste, os preços caíram 9,95%, passando de R$ 2,3902 para R$ 2,1523. No Sul o preço passa de R$ 2,3737 para R$ 2,1359, queda de 10,02%. E no Centro-Oeste recuou 9,62%, de R$ 2,4719 para R$ 2,2340. Com o recuo, a Petrobras passa a cobrar, das distribuidoras, R$ 2,1228 pelo litro do diesel a partir desta terça. Desde 30 de setembro, este valor estava fixado em R$ 2,3606. Congelamento O preço de comercialização para a Petrobras e outros agentes que participam do programa, incluindo alguns importadores, foi congelado em junho a R$ 2,0316 por litro, após o governo fechar um acordo com caminhoneiros para encerrar os protestos que paralisaram o país em maio. No final de agosto, tiveram sua primeira atualização, com alta de até 14,4%. A segunda atualização, no final de setembro, trouxe uma segunda alta nos preços de referência, porém mais modesta, de até 2,76%. A nova metodologia vale até o fim do ano, quando termina o prazo previsto em lei para a concessão da subvenção ao diesel. O governo prevê gastar R$ 9,58 bilhões até o final do ano com o subsídio ao diesel.
Eleito com quase 58 milhões de votos, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou na noite desta segunda-feira (28) que não perseguirá os que não o apoiaram nas urnas. “Aquele que não votou em mim, pode ficar tranquilo que não será perseguido e que terá espaço no nosso governo”, disse em entrevista ao SBT. A declaração foi feita ao ser questionado sobre como falaria com as pessoas que afirmam estar com medo de sua vitória. “Vamos respeitar a maioria. A nossa votação representou a maioria dos votos válidos. Essas pessoas acreditaram naquilo que nós pregamos ao longo da pré-campanha e da campanha também”, afirmou. Bolsonaro voltou a repetir que ‘todos estão no mesmo barco’ e que este não é momento de grupos divergentes trabalharem contra si. Perguntado sobre o papel da oposição em seu governo, o presidente eleito deu as boas vindas. “A oposição é bem-vinda, ela pode, em sendo responsável, evitar que você cometa um deslize, pode aperfeiçoar projetos”, afirmou. Ele disse já ter respondido ao cumprimento feito por seu adversário no segundo turno, o petista Fernando Haddad, ao dizer que o Brasil ‘merecia o melhor’. A troca de mensagens se deu por meio das redes sociais nesta segunda, eles não se falaram por telefone. Bolsonaro disse que poderia conversar com o PT, mas que o diálogo dependeria do partido. “Eu conheço bem o PT e eles me conhecem. No que depender de mim a gente pode conversar. Depende deles essa conversa agora. Não podemos ceder em pontos capitais que a esquerda defende e nós, não”, afirmou.
A agência de classificação de risco Moody’s Investors Service avaliou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, deve criar mais confiança entre os investidores e reduzir a volatilidade cambial, mas advertiu que “um Congresso fragmentado ainda representa um risco para as reformas”. De acordo com o relatório da Moody’s, falta maior clareza quanto à definição de como será a condução da gestão pública e da economia. Também associa essa indefinição aos desafios a serem enfrentados no próximo ano em relação ao gasto fiscal, reforma da Previdência e o apoio político no Congresso. “Apesar de Bolsonaro não ter articulado integralmente a sua agenda para a política econômica, os investidores têm a percepção de que ele provavelmente buscará políticas pró-mercado, beneficiando vários setores da economia”, afirma a vice-presidente da Moody´s, Samar Maziad. A economista adverte que a capacidade de uma coalização em torno das reformas ainda não foi testada. Em sua análise, o novo governo terá dificuldades para um acordo nesse sentido. “A capacidade de sustentar o momento político favorável e o apoio do Congresso ainda precisam ser comprovados”. O comunicado destaca ainda a previsão de recuperação econômica moderada, de melhora no mercado de trabalho e de redução nos custos do crédito. “À medida que a economia do Brasil se recupera, uma queda nas taxas de desemprego levará a uma maior disponibilidade de renda”. Entre os agentes econômicos, especialistas avaliam que há otimismo com o futuro mandato de Jair Bolsonaro.
A elevação dos limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) começa a valer a partir de hoje (30). A medida estava prevista para entrar em vigor em janeiro, mas a antecipação foi definida durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ontem (29), o CMN se reuniu em Brasília. Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente o teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nas demais localidades do país, o limite de financiamento é R$ 800 mil. Concedidos com recursos do Fundo de garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado. O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, disse que a antecipação do novo teto foi uma demanda dos próprios bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptar à elevação do limite, e que a medida é relevante para o mercado como um todo. Teto permanente Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado. Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. A restauração do limite de R$ 1,5 milhão tinha sido anunciada no fim de julho, para entrar em vigor em janeiro. Segundo o BC, o novo teto unificado será permanente.
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou nesta tarde que, durante o domingo de eleições, 45 ocorrências relacionadas a crimeseleitorais foram registradas nas Delegacias do Estado. O crime mais comum foi a quebra do sigilo de voto, quando as pessoas tiraram fotografias dentro da cabine de votação. Em segundo lugar, com 15 casos, ficou a propaganda irregular, que acontece quando é verificada a distribuição de santinhos, adesivos ou bandeiras. Do total, três registros são de boca de urna. Os demais foram “casos pontuais de desordem, recusa em levar eleitor a zona eleitoral, entre outros”. Em nota, a Polícia Civil destacou o caso de um motorista que dirigiu embriagado e terminou causando um acidente, sem vítima, no município de Afogados da Ingazeira. O homem, de 35 anos, fugiu do local e foi localizado pela PMPE. O motorista foi preso, em flagrante, por embriaguez ao volante e apresentado em audiência de custódia.
Começa nesta segunda-feira (29) o processo de renovação de contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Aproximadamente 50 mil estudantes assinaram contratos do Novo Fies no primeiro semestre de 2018 e devem realizar o aditamento. A renovação dos contratos deve ser feita na página. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da Caixa com o novo fiador e apresentar os novos documentos comprobatórios. O processo de renovação é voltado apenas para os contratos firmados este ano no âmbito do Novo Fies. Para esses contratos, o aditamento, que era feito pelo sistema do Ministério da Educação (MEC), passa a ser executado pela Caixa, o novo agente operador do Fies. Como é O Fies concede financiamento em instituições privadas de ensino superior. O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil. A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.
A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) neste domingo (28) cria ainda mais otimismo nas empresas fabricantes de armas de fogo que miram futuros negócios no Brasil. O capitão reformado foi eleito presidente da República e representantes de duas multinacionais de armamentos e de uma novata de capital nacional afirmam que a vitória levará ao aquecimento da demanda por armas no Brasil e abrirá oportunidades para novas fábricas, segundo destaca a o Valor Econômico. Atualmente, o mercado doméstico é dominado pela empresa brasileira Taurus. A Caracal, empresa do grupo estatal Emirates Defense Industries Company (Edic), dos Emirados Árabes Unidos, planeja erguer uma fábrica no estado de Goiás, assim como a CZ, da República Tcheca. “O investimento previsto é de US$ 100 milhões a US$ 130 milhões”, disse Paulo Humberto Barbosa, representante da companhia no Brasil, em entrevista ao Valor Econômico. O representante demonstrou apoio ao candidato do PSL. “O PT é desarmamentista. Com Bolsonaro teremos uma satisfação maior de atuar no Brasil porque ele é um defensor do direito de pessoas de bem de terem armas”, disse ele. “A tendência é que aumente a demanda por armas no Brasil.” Em abril de 2017, o executivo se reuniu com Bolsonaro em um evento da Polícia Militar em Goiânia. Bolsonaro fez sua campanha apoiando o porte de armas no Brasil. No entanto, entidades críticas ao armamento de civis afirmam que o aumento do comércio de armas tende a piorar o quadro de violência e de homicídios no Brasil.
Levantamento feito pela Federação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra o crescimento no número de empresas com contas em atraso em setembro, registrando alta de 9,39% na comparação com o mesmo período no ano passado. Já na comparação mensalde agosto para setembro deste ano, houve crescimento modesto de 0,56%. Os dados do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica revelam que a região com o maior volume de empresas devedoras foi o Sudeste, cujo crescimento foi de 17,16% na comparação anual. Na sequência, entram as regiões Sul, com 4,60%; Centro-Oeste, com 4,38%; Nordeste, com 2,78%; e Norte, com 1,83%. O indicador revela que o número de dívidas em atraso, no nome de pessoas jurídicas, também acelerou em setembro, com alta de 7,25% na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o estudo, o setor de serviços foi o ramo credor que registrou o maior crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, apresentando variação de 9,4%, seguido pela indústria (5,7%) e comércio (2,2%). Considerando as empresas devedoras, a maior parte atua no comércio (46%), seguida do ramo de serviços (40%) e indústrias (9%). Do ponto de vista dos credores – aqueles que deixam de receber – somente as empresas de setor de serviços respondem por 70% do total das dívidas. Na sequência, estão o comércio (17%) e as indústrias (12%). A média é de duas dívidas para cada empresa inadimplente. Segundo o SPC Brasil, as dificuldades econômicas persistem mesmo com o fim da recessão. A entidade afirma que o desemprego elevado e a consequente queda no faturamento das empresas são os principais fatores que puxam o crescimento no número de empresas inadimplentes. Recuperação de crédito para pessoa jurídica De acordo com o índice, houve alta de 3% no número de empresas que conseguiu recuperar o crédito acumulado de um ano. A alta foi puxada pela Região Sudeste, onde o volume de quitação de dívidas das empresas cresceu 13,8% nos último 12 meses. Nas demais regiões, houve registro de queda: Nordeste registrou -7,9%, Norte e Sul, -5,7%, e Centro-Oeste, -0,3%. Consulta ao indicador pode ser feita nas bases de dados do CNDL e do SPC Brasil. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.
Os eleitores que não compareceram ao local de votação neste domingo (28) e não justificaram a ausência no segundo turno ainda podem regularizar a situação eleitoral até dezembro. Os ausentes do primeiro turno, realizado em 7 de outubro, tem até de de dezembro para justificar por que não compareceram à votação. Para os que se ausentaram no segundo turno, o prazo vai até 27 de dezembro. A justificativa pode ser feita mediante o preenchimento de um requerimentodisponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou enviado por via postal ao juiz da zona eleitoral na qual é inscrito. Além do formulário, o eleitor deve entregar documentação que comprove a impossibilidade de comparecimento na votação. Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência usando o Sistema Justifica nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão final do juiz da zona eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor no Cadastro Eleitoral. Eleitores no exterior Os brasileiros que estavam no exterior no dia da votação também deverão encaminhar o formulário de justificativa pós-eleição e a documentação comprobatória até 60 dias após o turno ou em 30 dias contados a partir da data de retorno ao Brasil. Se estiver inscrito em zona eleitoral do exterior, o eleitor deverá encaminhar o requerimento diretamente ao juiz competente ou ainda entregar nas missões diplomáticas e repartições consulares localizadas no país ou enviar pelo sistema justifica. Consequências O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral deve pagar multa (por cada turno). O valor é definido pelo juiz eleitoral da região e varia de R$ 3,5 a R$ 35,10. O eleitor faltoso também pode sofrer outras sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público. A não justificativa impede ainda que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública.
Até a última sexta-feira (26), cerca de 3,9 milhões de participantes inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já haviam acessado ao cartão de confirmação da prova. Isso representa 70% do total dos 5,5 milhões de jovens inscritos para o exame, que ocorre nos dias 4 e 11 de novembro. Segundo o Ministério da Educação, o cartão de confirmação para o exame pode ser acessado pela página do participante ou pelo aplicativo para smartphone do Enem 2018, disponível em todos os sistemas operacionais. Para confirmar a inscrição, é necessário ter em mãos o CPF e a senha cadastrada pelo estudante. O cartão de confirmação é importante para informar o número de inscrição do estudante, o local de prova, datas e horários do exame, entre outras informações.
Tem início nesta segunda-feira (29) o processo de aditamento dos contratos do novo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que poderá ser feito até 30 de novembro. Cerca de 50 mil estudantes assinaram contratos do novo FIES no primeiro semestre e devem realizar o aditamento, que é a renovação dos termos do financiamento. Para garantir a sustentabilidade financeira, o programa de financiamento estudantil precisou ser reformulado e passou por melhorias. As principais mudanças ocorridas no novo FIES, quando comparado ao processo anterior, são a forma de pagamento de boleto mensal, a exigência de seguro em caso de morte do estudante e o fim da carência para quitação do contrato. Alterações O aditamento dos novos contratos do FIES devem ser feitos por meio da página www.sifesweb.caixa.gov.br até 30 de novembro. Estudantes que necessitarem mudar informações no contrato, como troca de fiador, devem comparecer a uma agência da Caixa Econômica.
Em todo o mundo, cerca de 80 milhões de pessoas são sobreviventes de um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, sendo que mais de 50 milhões vivem com algum tipo de incapacidade permanente. No Dia Mundial do AVC, lembrado hoje (29), campanha global destaca que a vida após um esse tipo de ocorrência pode não ser mais a mesma, mas, com o cuidado e apoio adequados, uma vida significativa ainda é possível. Entidades médicas que encabeçam a causa explicam que o AVC acontece quando um vaso sanguíneo que leva sangue e nutrientes para o cérebro para de funcionar – ou ele é obstruído por coágulo ou placa de gordura ou ocorre uma hemorragia. Quando isso acontece, uma parte do cérebro não recebe mais sangue e oxigênio e começa a morrer. A extensão e localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode variar de leve a catastrófico. Dados da campanha mostram que em torno 87% de todos os casos são do tipo isquêmico, resultado de uma obstrução num vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro. Essa obstrução pode acontecer devido ao desenvolvimento de depósitos de gordura que revestem as paredes dos vasos. Já o AVC hemorrágico é responsável por cerca de 13% dos casos, resultado de um vaso enfraquecido que rompe e sangra no cérebro circundante. Os sinais de alerta de que alguém está tendo um AVC, de acordo com a campanha, incluem: dormência súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; súbita confusão, dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade súbita de enxergar em um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa conhecida. A orientação da campanha global é que, na presença de um ou mais desses sinais, o paciente não espere, chame um serviço médico de emergência (no Brasil, Samu 192) ou procure um hospital imediatamente.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (29) que teve uma conversa “muito boa” com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Em sua conta no Twitter, Trump afirmou que os dois concordaram que Brasil e Estados Unidos “vão trabalhar juntos em comércio, Forças Armadas e em tudo mais”. O presidente americano observou que Bolsonaro venceu a disputa eleitoral por uma diferença “substancial”. Bolsonaro recebeu 55,54% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT), 44,46%. “Foi uma excelente ligação. Dei a ele meus parabéns”, escreveu Trump. Ontem, o presidente eleito fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook em que afirmou ter recebido uma ligação do presidente dos Estados Unidos. Bolsonaro disse ter interesse em se aproximar do país norte-americano. “O presidente dos Estados Unidos acabou de nos ligar. Nos desejou boa sorte. E obviamente foi um contato bastante amigável. Nós queremos sim nos aproximar de vários países do mundo sem o viés ideológico”, disse.
A primeira viagem internacional do futuro presidente da República será ao Chile, confirmou hoje (29) o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que tem feito o trabalho de articulação política de Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, indicado para a Casa Civil, o compromisso foi acertado com o presidente chileno Sebastián Piñera. Lorenzoni aposta que a parceria com o país vizinho vai impulsionar um projeto de crescimento da região. “Podem ser irmãos na luta para construir o desenvolvimento.” Outra viagem ao exterior que está na programação é para os Estados Unidos. O parlamentar disse que Bolsonaro quer conversar com o presidente norte-americano, Donald Trump, que ontem (28) telefonou para o presidente eleito para parabenizá-lo. Lorenzoni lamentou o que chamou de “campanha de desconstrução da imagem” de Bolsonaro ao longo da campanha e reforçou que o Brasil terá um governo constitucional e que as instituições estão seguras. Brasília Onyx Lorenzoni tem se debruçado, nos últimos dias, mesmo antes da conclusão da eleição, a estudar as orientações para o trabalho de transição. Há dois dias chegou a se reunir com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) para levantar informações sobre a estrutura administrativa do governo. O futuro ministro de Bolsonaro tem se empenhado também em tentar convencer o presidente eleito a permanecer mais alguns dias no Rio de Janeiro. Ele assegura, contrapondo informações de outros aliados, que o pesselista só irá a Brasília na próxima semana e as atividades e conversas com a equipe de Michel Temer só devem começar no dia 5. Hoje a equipe não tem compromissos e pretende descansar. Lorenzoni afirmou que amanhã (30), pela manhã, deverá ocorrer uma reunião com nomes próximos ao presidente eleito para “cuidar das coisas básicas administrativas”. Porém, há aliados que afirmam que ele se prepara para vir para Brasília nesta terça-feira. Bolsonaro tem que definir o grupo que irá participar da transição no escritório montado no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital. Ele pode indicar até 50 pessoas, mas a aposta é que a equipe não passe de 20 nomes que precisam constar no Diário Oficial depois de confirmados. A expectativa do futuro ministro é que até sexta-feira (2) todos os detalhes estejam confirmados.
Os preços do diesel e do etanol recuaram na semana, enquanto o da gasolina teve leve queda, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta sexta-feira (26). O preço ao consumidor da gasolina voltou a cair depois de oito altas seguidas. Nesta semana, de acordo com a pesquisa, foi encontrado a R$ 4,723, uma queda de 0,04% na comparação com a semana passada. Bomba de gasolina em posto da zona sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1 A pesquisa da ANP também mostrou que o preço do diesel subiu após ter permanecido inalterado na última leitura. Segundo o levantamento da ANP, o preço do combustível aumentou 0,24%, para R$ 3,721. Já o preço do etanol avançou 1,36%, para R$ 2,983. Preços dos combustíveis nos postos Evolução do valor por litro, na média nacional em R$gasolinadieseletanol22/4/1713/5/173/6/1724/6/1715/7/175/8/1725/8/1715/9/177/10/1728/10/1717/11/179/12/1730/12/1720/1/1810/2/183/3/1823/3/1814/4/185/5/1826/5/1816/6/187/7/1828/7/1818/8/188/9/1829/9/1820/10/1822,533,544,55 Fonte: ANP O valor representa uma média calculada pela ANP e, portanto, pode variar de acordo com a região. No acumulado do ano, o preço da gasolina subiu 15,22%, o diesel avançou 11,88%, e o do etanol registrou aumento de 2,44%. Preços na refinarias Nesta semana, a Petrobras anunciou seguidas reduções do preço médio da gasolina nas refinarias. O preço cobrado é o mais baixo desde 21 de agosto (R$ 1,9762). No acumulado no mês de outubro, a gasolina já caiu 10,4% nas refinarias. Já o preço do diesel segue mantido em R$ 2,3606 até 29 de outubro, em meio ao programa do governo federal de subsídio ao combustível. Preço dos combustíveis nas refinarias Em R$ por litro em R$gasolinadiesel
O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) se pronunciou sobre a vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na noite de ontem (28). Câmara disse que espera que Bolsonaro “governe para todos” e elogiou Fernando Haddad (PT) pedindo para que ele se mantenha atuante. “Espero que o presidente eleito Jair Bolsonaro governe para todos, respeitando a Constituição Federal, as instituições democráticas e a Federação. A retórica agressiva deve ficar no passado. Bolsonaro precisa ser presidente de todos, e não apenas de uma parcela do Brasil. Quero também elogiar o desempenho irrepreensível de Fernando Haddad, que foi um guerreiro, correto, leal e que fez o que esteve ao seu alcance nessa curta campanha eleitoral. Torço para que Haddad se mantenha atuante, pois é um importante quadro político que tem muito ainda a oferecer ao Brasil”.
Uma avião da companhia aérea indonésia de baixo custo Lion Air, que fazia um voo doméstico, desapareceu nesta segunda-feira (noite de domingo no Brasil) dos radares pouco após decolar do aeroporto de Jacarta com 188 pessoas a bordo e socorristas afirmam que a aeronave teria caído no mar. O controle aéreo perdeu contato com a aeronave logo após as 06H30 locais (20H30 de domingo, hora de Brasília), dez minutos depois de decolar com destino a Pangkal Pinang, cidade situada na ilha de Bangka, em frente a Sumatra. “É verdade que perdemos o contrato com o voo Lion Air JT 610. Transmitimos a informação às equipes de resgate”, declarou Yohanes Harry Douglas, porta-voz da AirNav Indonesia em um comunicado. Segundo os socorristas, a aeronave teria caído em frente à costa indonésia. A aeronave levava 188 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação. “O avião levava 178 passageiros adultos, uma criança e dois bebês, assim como dois pilotos e cinco membros do pessoal de cabine”, declarou Sindu Rahayu, diretor-geral da aviação civil no ministério dos Transportes.
Ao longo deste domingo (28), 5.377.444 eleitores compareceram às 19.797 seções eleitorais de Pernambuco. A abstenção neste pleito foi de 18,14%, ou 1.191.872 eleitores, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na totalização das urnas, o candidato Fernando Haddad (PT) foi o mais votado no Estado. Derrotado no total nacional, o petista, que fez um grande ato no Pátio do Carmo, no Centro do Recife, na última quinta-feira (25), recebeu 3.297.944 votos, 66,50% dos válidos. Eleito o próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) terminou o segundo turno em Pernambuco com 1.661.163 votos, o equivalente a 33,50%. Na contagem total, 76.515 eleitores (1,42%) votaram em branco e 341.822 votos nulos (6,36%) foram computados. As primeiras parciais dos resultados começaram a ser divulgados apenas às 19h, uma vez que os eleitores do Acre e de algumas cidades do oeste do Amazonas votaram em um fuso horário de duas horas a menos em relação ao horário de Brasília. Balanço das ocorrências O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) avaliou que a eleição transcorreu de forma “muito positiva e sem qualquer intercorrência grave”. Durante a votação, em Pernambuco, de acordo com o TRE-PE, foram registradas 254 ocorrências com urnas e 136 delas foram substituídas. “O eleitor pernambucano, é muito ordeiro e merece todo o respeito”, afirmou o presidente do TRE-PE, Desembargador Luiz Carlos Figueiredo. No Estado ocorreram 11 prisões e três detenções. “A maior parte, inclusive, já passou pela audiência de custódia e já foram liberados. Num universo de eleitores de mais de 6,5 milhão de eleitores e de quase 21 mil urnas. Isso é uma gota d´água no oceano”, comentou o presidente do órgão. “Qualquer das circunstâncias que foram narradas, todas elas são comunicadas ao Ministério Público Eleitoral para averiguar as circunstâncias inquietas em que essas coisas aconteceram. Essas coisas serão avaliadas devidamente no Ministério Público, para saber se irá ou não, ajuizar em cada caso concreto”, complementou o Desembargador Luiz Carlos Figueiredo.
O segundo turno das eleições teve a maior abstenção desde 1998: 31.370.372 de brasileiros não foram às urnas neste domingo. Esse total representa 21,3% do eleitorado brasileiro. Além disso, foram 2.486.571 (2,14%) de votos em branco e 8.607.999 (7,43%) de votos nulos. Para o analista político Creomar de Souza, professor da Universidade Católica de Brasília, o alto índice de abstenção se deve à polarização do processo eleitoral. “Uma eleição muito polarizada expulsa os moderados”, afirmou o professor. Em 1994, quando o tucano Fernando Henrique Cardoso foi eleito no primeiro turno, a abstenção chegou a 29,3% do eleitorado. Na eleição seguinte, o índice caiu para 21,5% do total de eleitores aptos a votar. A partir das eleições de 2002, a taxa de abstenção ficou abaixo de 20%. Em 2002, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrotou o tucano José Serra, no segundo turno, os não votantes foram 17,7% dos eleitores. Na reeleição de Lula, em 2006, foi registrado o menor índice do período: 16,8% do eleitorado. Na primeira eleição da petista Dilma Rousseff, a taxa de abstenção ficou em 18,1%. Na reeleição da petista, chegou a 19,4% do eleitorado. (Matéria republicada para atualizar os números da abstenção informados pelo Tribunal Superior Eleitoral ao final da apuração das urnas)
O presidente eleito do país Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta oficial no Facebook, que tem mais de 8 milhões de seguidores, para transmitir seu primeiro discurso após a vitória. Com mais de 97% das urnas apuradas, o pesselista obteve pouco mais de 55% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT). Foram quase 8 minutos de pronunciamento na rede social, ao lado de sua esposa, Michele, e de uma tradutora de Libras (Língua Brasileira de Sinais). As imagens foram gravadas na casa do próprio candidato eleito. Sobre a mesa, havia exemplares da Bíblia, da Constituição e de um livro sobre o ex-primeiro ministro britânico Wiston Churchill, que liderou o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, Bolsonaro fez uma referência religiosa e agradeceu aos médicos que cuidaram de sua saúde, após o atentando à faca que sofreu no dia 6 de setembro. “Fizemos uma campanha diferente das outras. Nossa bandeira e nosso slogan, fui buscar naquilo que muitos chamam de caixa de ferramentas para consertar o homem e a mulher: a Bíblia sagrada”, Ele lembrou que tomou a decisão de disputar a Presidência da República há quatro anos. “A verdade tem que começar a valer dentro dos lares, até o ponto mais alto, que é a Presidência da República. O povo, mais que o dever, tem o direito de saber o que acontece em seu país. Graças a Deus, essa verdade o povo entendeu perfeitamente. Alguém sem um grande partido, sem um fundo partidário, com grande parte da grande mídia o tempo todo criticando, colocando-me numa situação, muitas vezes, próximo a uma situação vexatória”. Sem fazer referência a Fernando Haddad, o presidente eleito falou que o país clamava por mudança e fez críticas à esquerda, prometendo governar sem indicações políticas. “Não podíamos mais continuar flertando com o socialismo, o comunismo e o extremismo da esquerda. (…) O que eu mais quero, seguindo o ensinamento de Deus, ao lado da Constituição brasileira, inspirando-se em grandes líderes mundiais e com uma boa assessoria técnica e profissional, isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo, a partir do ano que vem, que possa colocar o Brasil em um lugar de destaque”, afirmou. Bolsonaro disse ainda que terá governabilidade, “dado os contatos que fizemos ao longo dos últimos anos” e disse que “todos os compromissos assumidos com essas bandeiras serão cumpridos, com o povo em cada local do Brasil em que estive presente”. Pronunciamento Minutos depois, Bolsonaro falou em rede nacional, para emissoras de rádio e televisão do país. Antes de ler o discurso escrito, houve um rápido momento de oração, puxado pelo senador Magno Malta (PR), integrante da bancada evangélica e aliado do presidente eleito. Nesse segundo pronunciamento, Bolsonaro voltou a agradecer a Deus e ao povo brasileiro e falou dos diversos compromissos assumidos. “O que ocorreu hoje na urnas não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um país pela liberdade. O compromisso que assumimos foi fazer um governo decente. Nosso governo será formado …
Já começou a votação decisiva das eleições de 2018. Em razão do fuso horário, brasileiros residentes nos países do extremo leste do globo já estão indo às urnas para escolher o próximo presidente da República. Os eleitores não terão direto a votar para governador. Os residentes na Nova Zelândia foram os primeiros, começando a depositar os votos na urna às 16h, horário de Brasília. Às 19h, também no horário de Brasília, será a vez dos brasileiros na Austrália. Em seguida, terão início as votações no Japão e na Coreia do Sul. Do outro lado do globo, brasileiros no extremo oeste terão que esperar. Nas cidades de Vancouver, no Canadá, e na costa oeste dos Estados Unidos, nas cidades de Los Angeles e São Francisco, a votação terá início somente às 12h de amanhã (28). Países Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no total são mais de 500 mil brasileiros votando no exterior. Eles estão distribuídos em 171 localidades em 99 países. As nações com mais eleitores são Estados Unidos (160 mil), Japão (60 mil) e Portugal (39 mil). Entre as cidades, as com maior colégio eleitoral são Boston (35 mil) e Miami (34,3 mil), ambas nos Estados Unidos. Para votar, os eleitores estrangeiros devem apresentar documento oficial brasileiro com foto. Assim como no caso dos residentes aqui, os locais de votação podem ser conferidos no site do TSE (tse.jus.br). Quem não vota, além das mesmas punições dadas aos eleitores no país, também não poderá pedir documentos na embaixada ou consulado do país onde está residindo.
Neste sábado (27), a Mega-Sena sorteia o prêmio de R$ 2,5 milhões do concurso 2.092, que será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte da CAIXA, estacionado em Jequié, interior do estado da Bahia. Caso apenas um ganhador leve o prêmio e aplique todo o valor na Poupança da CAIXA, receberá mais de R$ 9 mil em rendimentos mensais. O valor também seria suficiente para adquirir 10 apartamentos. As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), de sábado, em qualquer lotérica do país e também no Portal Loterias Online (www.loteriasonline.caixa.gov.br). Clientes com acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo seu computador pessoal, tablet ou smartphone. Para isso, basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteios (quarta e sábado), quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte. Para jogar pela internet, no Portal Loterias Online, o apostador precisa ser maior de 18 anos e efetuar um pequeno cadastro. O cliente escolhe seus palpites, insere no carrinho e paga todas as suas apostas de uma só vez, utilizando o cartão de crédito. O valor mínimo da compra no Portal (que pode conter apostas de todas as modalidades disponíveis no site) é de R$ 30,00 e máximo de R$ 500,00 por dia.
Nesta sexta-feira (26), a dois dias do segundo turno das eleições, serão exibidos os últimos programas do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Hoje também é o último dia para divulgação de campanha paga na imprensa. Sábado Pelo calendário eleitoral, amanhã, véspera da votação, é o último dia para propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som, entre 8h e 22 horas. O prazo é o mesmo para a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou para uso de carro de som com músicas ou mensagens de candidatos. Domingo No domingo, podem ser divulgadas as pesquisas de intenção de voto realizadas neste sábado (27), para todos os cargos. As de boca de urna, feitas no dia da eleição, só podem ser conhecidas após encerrado o pleito. No caso de presidente, em razão das diferenças de fuso horário, a divulgação só poderá ser feita quando acabar a votação em todo o território nacional. Nas disputas para governador, a divulgação das pesquisas pode feita após as 17 horas do horário local. No dia das eleições, domingo, é proibida a aglomeração de pessoas com camisetas padronizadas com o nome de um candidato que caracterize manifestação coletiva. No domingo, os eleitores podem se manifestar usando camisetas, broches ou bandeiras com nome do partido ou candidato de sua preferência desde que de forma individual e silenciosa. A legislação sobre consumo de bebida alcoólica no período de votação – chamada de Lei Seca – não é determinada pelo TSE. Ela varia de acordo com o estado e fica a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais. (AB)