O jornal Folha de S. Paulo informou hoje (24) que entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando que a Polícia Federal (PF) investigue ameaças a profissionais do veículo. Após a publicação de reportagens investigativas sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), a autora da matéria, jornalista Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de intimidações e ofensas sobretudo via redes sociais. Outros dois jornalistas que participaram da apuração da reportagem também vêm sofrendo ataques, acrescentou o jornal em comunicado. O diretor do Instituto Datafolha, Mauro Paulino, foi alvo de ameaças por redes sociais e em sua casa. A Folha disse ter identificado uma “ação orquestrada contra a liberdade de expressão”. Segundo o jornal, os ataques se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. No dia 19 de outubro, a Folha publicou reportagem denunciando um esquema de compra de envio de mensagens em massa no aplicativo WhatsApp que seria bancado por empresários favoráveis a Bolsonaro. Os contratos chegariam até R$ 12 milhões. Bolsonaro e executivos citados na reportagem negaram qualquer envolvimento. A compra de mensagens pró-Bolsonaro no aplicativo de celular motivou ações junto ao TSE, que investiga o caso com apoio da Polícia Federal (PF). Por causa da abertura dessas investigações, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e outros ministros foram ontem (23) ameaçados e xingados em vídeo divulgado nas redes sociais. O autor do vídeo, coronel da reserva Carlos Alves, já é alvo de inquérito da PF, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após receber solicitação do próprio Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério do Exército também condenou as declarações do coronel da reserva e afirmou que ele não representa as posições da Força, além de informar que sua conduta já é alvo de apuração na esfera militar. Perseguição a jornalistas A autora da reportagem sobre o disparo em massa de mensagens pró-Bolsonaro, Patrícia Campos Mello, teve sua conta de WhatsApp invadida. Os hackers enviaram mensagens a favor do candidato do PSL para contatos armazenados. Além disso, ela recebeu ameaças por telefone de números desconhecidos. Ainda de acordo com a Folha, circularam imagens entre grupos de apoiadores de Bolsonaro incitando eleitores a confrontar a jornalista em uma palestra marcada para o dia 29, além de uma montagem onde ela apareceria abraçada ao candidato do PT, Fernando Haddad. Patrícia Campos Mello teve de fechar sua conta no Twitter – passando a permitir apenas interação com seguidores autorizados.. No domingo (21), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) afirmou a seus seguidores que “a Folha de S. Paulo é o maior fake news do Brasil, imprensa vendida”. O candidato criticou o jornal diversas vezes em razão da reportagem publicada. Em entrevista à Rádio Justiça, a advogada do PSL, Karina Kufa, afirmou que a denúncia não tem base documental e que qualquer caso de apoio espontâneo não teve anuência do candidato. Repercussão A Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo emitiram nota na semana passada em que condenaram os ataques a Patrícia Campos Mello e a profissionais do jornal. “Avessos ao debate e à crítica pública, essenciais numa sociedade democrática, os agressores querem sufocar a liberdade de imprensa e calar …
O Ministério do Trabalho revelou hoje (24) que 1,85 milhão de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos ainda não sacaram o abono salarial de 2016. Os beneficiários ainda não resgataram R$ 1,36 bilhão. O prazo para o saque originalmente acabaria em 29 de junho, mas o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) prorrogou a data para 28 de dezembro. Quem não retirar o dinheiro perderá o benefício. Segundo o Ministério do Trabalho, 7,35% dos trabalhadores ainda não retiraram o abono salarial de 2016. Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos, trabalhou com carteira assinada pelo menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. O trabalhador também precisa ter os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) para receber o abono salarial. O montante destinado a cada trabalhador depende do tempo de trabalho formal em 2016. O valor começa em 1/12 do salário mínimo para quem trabalhou por apenas 30 dias, aumentando a cada mês trabalhado até atingir, em 12 meses, o salário mínimo cheio (R$ 954). O abono salarial fica pelo menos dois anos disponível para saque. Depois desse prazo, o dinheiro retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o empregado perde direito ao benefício.
Até o dia 22 de outubro, 2.425 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, sendo 2 mil no Amazonas e 332 em Roraima. Os dois estados registram ainda um total de 7.674 casos em investigação. De acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados da doença foram confirmados em São Paulo (3), no Rio de Janeiro (19), no Rio Grande do Sul (43), em Rondônia (2), em Pernambuco (4), no Pará (17), no Distrito Federal (1) e em Sergipe (4). O levantamento mostra que, até o momento, 12 mortes por sarampo foram confirmadas no país, incluindo quatro em Roraima (três estrangeiros e um brasileiro), seis no Amazonas (todos brasileiros, sendo três de Manaus, dois do município de Autazes e um do município de Manacapuru) e duas no Pará (indígenas venezuelanos). Em nota, o ministério informou que, de janeiro a outubro, encaminhou o quantitativo de 13,2 milhões de doses da vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – para os seguintes estados: Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe e o Distrito Federal. O objetivo, segundo o ministério, é atender à demanda dos serviços de rotina e a realização de ações de bloqueio, intensificação e campanha de vacinação para prevenção de novos casos da doença.
Após duas quedas mensais seguidas, a confiança do consumidor brasileiro cresceu em outubro, em meio às expectativas sobre o desfecho das eleições e redução da incerteza política, informou nesta quarta-feira (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou para 86,1 pontos, ante 82,1 pontos em setembro, retornando a nível próximo a maio deste ano (86,9 pontos), se mantendo ainda em patamar baixo em termos históricos. “O resultado mostra que, apesar de ainda não ter o resultado das urnas, o consumidor está esperançoso e otimista em relação aos próximos meses. O fim do período eleitoral diminui a incerteza política e gera expectativa de mudanças na condução da política econômica para o início do novo governo. O efeito ‘lua de mel’ é esperado, mas a continuidade desses ganhos na confiança dependerá de ações efetivas do próximo presidente”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor. Segundo a FGV, o subíndice que mais contribuiu para o avanço da confiança em outubro foi o de ímpeto de compras. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis subiu 12 pontos atingindo 90,7 pontos, maior nível desde outubro de 2014 (92,9). Segundo a FGV, houve aumento da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800 e R$ 9.600. O maior avanço foi na classe de renda com menor poder aquisitivo (renda familiar até R$ 2.100 mensais), cujo índice subiu 9,3 pontos. O levantamento coletou informações de 1944 domicílios entre os dias 01 e 20 de outubro.
O Brasil terá um ano para aprovar uma reforma da Previdência e, caso o novo governo perca essa janela de oportunidade, o humor dos investidores vai azedar, escreveu em relatório a divisão de inteligência da revista The Economist. O texto destaca também interesse de investidores em novas mudanças nas leis trabalhistas no País. O documento aponta a larga vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial e classifica como missão impossível uma virada de Fernando Haddad (PT) sobre o deputado. Bolsonaro, segundo a Economist, passou 28 anos despercebido no Congresso até que, em 2016, dedicou seu voto pró-impeachment de Dilma Rousseff (PT) ao militar que torturou a ex-presidente durante a ditadura militar. Já uma eventual vitória de Haddad causaria outro “Br-exit“, escreveu a revista, um movimento de saída de investidores do país. A expressão faz um trocadilho com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, conhecido como Brexit. Para a Economist, a crise fiscal brasileira precisa ser atacada e passou da hora de implementar uma reforma da Previdência. A melhor solução seria a aprovação da reforma proposta pelo governo Temer (MDB) após o segundo turno, especialmente o aumento da idade mínima e o alinhamento das regras para os setores público e privado. A possibilidade já foi descartada pelo governo, que não vê disposição no Congresso para lidar com o tema. “No entanto, ambos candidatos têm falado sobre seus próprios planos, incluindo a introdução de contas de capitalização individual”, destaca o relatório da Economist. A revista pondera, no entanto, que os custos seriam elevados e haveria dificuldades de financiamento para essa transição. “Então, ainda que esperemos algum progresso gradual (especialmente sob Bolsonaro), incertezas sobre pontos importantes continuarão elevadas até que o plano [de reforma] do vencedor esteja claro – e até que fique claro que o Congresso eventualmente irá aprová-lo.” O relatório aponta para a possível melhor governabilidade sob Bolsonaro, que tem a seu lado a bancada BBB (boi, bala e bíblia), mas aponta eventual resistência a projetos de privatização, bandeira de Paulo Guedes, o eventual ministro da Fazenda do capitão reformado do Exército. “Se Guedes se decepcionar com a provável resistência a seus planos de privatização, ele pode não permanecer durante os quatro anos de governo.” A saída de Guedes “potencialmente colocaria a credibilidade da administração de Bolsonaro em xeque”, acrescentou o relatório. O documento pontua ainda desafios para o próximo presidente, entre eles a redução do custo Brasil, que deveria ser puxada por nova mudança na legislação trabalhista. “As reformas de 2017 introduziram algum grau de flexibilidade às bizantinas regras no país, mas mais precisa ser feito”, diz o texto. Outras propostas para melhorar o ambiente de negócios passam pela simplificação tributária, maior eficiência bancária, livre comércio e uma redução no tamanho do Estado.
O Governo abriu, nesta terça-feira (23), uma consulta pública para realizar leilões regionais de energia elétrica em 2019 e repassar o custo para a conta de luz de famílias e empresas. A ideia é contratar termelétricas movidas a gás natural nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Cento-Oeste. A proposta é polêmica até mesmo entre os órgãos que regulam o setor elétrico, conforme revelou a Folha de S.Paulo, em julho. Após a publicação da reportagem que mostrava a resistência ao projeto, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (MDB-RJ)afirmou que buscaria um modelo alternativo de leilão que evitasse o repasse à conta de luz. No entanto, na proposta apresentada pelo governo, os consumidores de energia deverão arcar com os custos desses empreendimentos. A Abrace (associação de grandes consumidores de energia industriais) calcula o impacto em R$ 2 bilhões por ano, pelos próximos 20 anos. Para Edvaldo Santana, presidente da entidade, trata-se de uma forma de viabilizar o leilão de usinas térmicas na região Nordeste. A ideia inicial do governo era contratar usinas apenas nesta região, mas, após repercussão negativa do projeto, foram incluídos leilões em outras zonas do país. No entanto, apenas o leilão da região Nordeste tem atratividade garantida, afirma Santana. Uma das críticas ao modelo regional de contratação das usinas é que ele cria uma espécie de reserva de mercado, já que apenas as empresas que já tem atuação na região é que deverão participar da concorrência, segundo empresários do setor. Defensores do leilão afirmam que a contratação das usinas é importante para garantir a segurança energética do país. Com o avanço de fontes renováveis intermitentes, como a solar e a eólica, que dependem de fatores variáveis para gerar (sol e vento), haveria a necessidade de uma fonte mais segura, que pudesse ser despachada a qualquer momento. Também dizem que as térmicas a gás vão substituir usinas movidas a óleo, que são mais caras e poluentes. Outro argumento é que os leilão ajudarão a impulsionar o setor de gás natural. Já críticos aos leilões afirmam que a substituição dessas usinas a óleo tem ocorrido com leilões regulares, que não implicam aumento na conta de luz. Neste ano, já foram realizados dois certames desse tipo, e um terceiro deverá ocorrer no fim do ano. A consulta pública ficará disponível para receber contribuições a partir desta quarta (24) e ficará aberta até o dia 7 de novembro.
O município de Petrolina saiu na frente de grandes cidades do estado no índice que avalia a qualidade dos serviços prestados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social divulgou o resultado do Índice de Desenvolvimento dos CRAS (IDCRAS) e o resultado mostra os avanços do serviço em Petrolina: em 2016 a cidade mantinha a nota 2,27, já no ano de 2017, Petrolina conquistou a nota 3,50, na lista de municípios com porte populacional grande, em uma escala que vai de 1 a 5. O IDCRAS é um indicador resumido que retrata o grau de desenvolvimento dos CRAS, segundo as informações coletadas no Censo SUAS com respeito a quatro critérios: atividades realizadas, horário de funcionamento, estrutura física e recursos humanos disponíveis no equipamento público. Os dados de 2017 indicam que Petrolina ficou com nota acima da média nacional de 3,33, e superou as notas de cidades como Caruaru (3,37); Vitória de Santo Antão (3,2); Garanhus (2,28) e até mesmo a capital do estado, Recife, que ficou com 3,27. O resultado é motivo de orgulho para a gestão municipal. “É muito gratificante perceber que o esforço de toda uma equipe está rendendo bons resultados para o município. O prefeito Miguel Coelho tem acompanhado a evolução de todos os serviços e dado total suporte para fortalecer a assistência social em Petrolina, levando mais dignidade para quem mais precisa”, pontua a secretária executiva de Desenvolvimento Social, Doriane Secchi. Para a gerente de Proteção Social Básica, Francinete Panta Ney, essa nota é um estímulo para a continuidade do trabalho. “Temos uma responsabilidade muito grande diariamente nas dez unidades dos CRAS. Saber que estamos no caminho certo é motivador e razão de orgulho para toda a gestão”, comemora. Unidades Petrolina conta com 10 CRAS, localizados nos bairro Rio Corrente; Dom Avelar; João de Deus; José e Maria; Fernando Idalino; Agrovila Massangano; Rajada; Uruás; N7 e Isacolândia. Atualmente, o município conta com mais de 46 mil famílias referenciadas. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDESDH).
O eleitor que não votou no primeiro turno das Eleições 2018, ocorrido em 7 de outubro, poderá votar no segundo turno, em 28 de outubro, desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. Ou seja, o título eleitoral precisa se encontrar ativo, não podendo estar cancelado ou suspenso. A Justiça Eleitoral considera cada turno de votação como uma eleição independente, e o não comparecimento à primeira rodada de votação não impede o comparecimento às urnas no segundo turno. Além da escolha do próximo presidente da República, no próximo dia 28 de outubro os eleitores definirão o nome de governadores de 13 estados e do Distrito Federal, bem como os prefeitos de 19 cidades. Exatamente por ser uma eleição independente, o eleitor ausente no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. Ou seja, quem não comparecer às urnas nos dois turnos, deverá apresentar duas justificativas à Justiça Eleitoral. De qualquer modo, o eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo exatamente, porque têm até 60 dias para fazê-lo. A justificativa pode ser feita por meio de um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE) que deve ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado, por via postal, ao juiz da zona eleitoral onde o eleitor está inscrito. Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser obtidos no Portal do TSE. O prazo para envio é de 60 dias após cada turno da votação. A RJE deve ser acompanhada de documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito. A justificativa de ausência na votação também pode ser feita por meio do Sistema Justifica. A ferramenta permite a apresentação do RJE pela internet após a eleição. Ao acessar o sistema, o eleitor deverá informar os dados pessoais, declarar o motivo da ausência às urnas e anexar documentação comprobatória digitalizada. O RJE é encaminhado para zona eleitoral a que o eleitor pertence, e um código de protocolo é gerado para acompanhamento do processo.
Ninguém acertou os seis números da Mega Sena no sorteio feito na noite de hoje (23) em Jequié (BA) e o prêmio acumulou. A estimativa para o próximo concurso é de R$ 20 milhões. As apostas podem ser feitas até esta quinta-feira (25) às 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50. No concurso de hoje foram sorteadas 43 apostas na quina, sendo que cada uma levou um prêmio de R$ 32 mil e 2.659 apostas acertaram a quadra, cada uma recebendo um prêmio de R$ 739,90. Esta semana haverá três sorteios da Mega Sena: um foi nesta terça-feira, o segundo será na quinta e o terceiro no sábado (27). Tradicionalmente, os sorteios ocorrem às quartas e sábados.
O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou nesta terça-feira (23) que o Orçamento federal para o primeiro ano do próximo presidente da República, nos termos propostos pelo governo para aprovação do Congresso, é “restritivo”, mas há “plenas condições” de atravessar o próximo ano com “alguma tranquilidade”. “Do jeito que foi construída, o governo tem plenas condições de atravessar 2019 com alguma tranquilidade. É um orçamento restritivo com relação ao custeio, mas entendemos que há plenas condições de [o governo] atravessar 2019”, afirmou, após se reunir com servidores da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados. Segundo Colnago, a reunião com os assessores foi marcada para discutir como melhorar a distribuição de recursos para emendas parlamentares. O ministro pediu que essas emendas sejam destinadas a obras já em andamento, ao invés de obras que ainda irão ser iniciadas. De acordo com ele, cerca de R$ 20 bilhões podem ser destinados em emendas pelos parlamentares. ” Algumas emendas são utilizadas para abrir novos projetos, mas o ideal é que se possa canalizar para aqueles que já estão abertos. Isso levaria a que você tivesse uma alocação mais eficiente de recursos”, disse. A proposta, segundo Colnago, seria aproveitar o painel de obras do PAC para mostrar aos parlamentares quais projetos estão em aberto e a quantidade de recursos que as obras ainda demandariam. “É uma forma de incentivar a boa alocação de recursos”, explicou. Orçamento da União Em tramitação no Congresso, o prazo para a apresentação de emendas à proposta do Orçamento de 2019 (PLN /2018) termina no dia 1° de novembro. Segundo a Comissão Mista do Orçamento (CMO), mais de 300 sugestões foram apresentadas. O número deve aumentar nos próximos dias, especialmente com as emendas individuais. A expectativa é que o debate ganhe espaço somente após a eleição. Os 16 relatórios setoriais da peça orçamentária de 2019 devem ser votados até o dia 28 de novembro. Ainda pelo calendário da CMO, o relatório geral do Orçamento deve ser votado no colegiado até o dia 6 de dezembro. No plenário do Congresso, a previsão oficial é que a votação final do Orçamento ocorra até 20 de dezembro. O recesso dos parlamentares começa dia 23. Amazonas Energia Esteves Colnago comentou ainda o adiamento do leilão da Amazonas Energia, que foi anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O leilão, que aconteceria na próxima quinta-feira (25), passou para 27 de novembro. De acordo com a Eletrobras, o motivo do adiamento é para que a empresa possa ultimar as tratativas de negociação das garantias com fornecedores de combustíveis. “A preocupação do governo é manter o serviço de distribuição de energia. É a prioridade do governo. Como segunda preocupação do governo, é que se consiga agregar o maior valor possível à Amazonas Energia. Então, a Eletrobras e a Petrobras estão conversando para ver como fazer para gerar um pouco mais de valor à Amazonas Energia, de tal forma que haja interessados em sua aquisição, e que a gente não precise caminhar para a liquidação da empresa”, …
O deputado Gonzaga Patriota vai assumir em 2019, o seu décimo mandato parlamentar consecutivo. O parlamentar decano que nasceu em Sertania, tem base firmada em Petrolina, afirma que tal feito, poucas vezes alcançado na história política do País, é fruto da generosidade do povo pernambucano e de um trabalho incansável na defesa dos interesses do Estado. Gonzaga Patriota disse que agradece de coração, especialmente aos seus eleitores que o reconduziram para cumprir o novo mandato. Com 80.498 votos, o parlamentar, conseguiu uma façanha e tanto, e agora, novos desafios, como ele mesmo diz, estão por vir. Natural de Sertânia (PE), Gonzaga Patriota é mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo, além de doutor em Direito Civil ,Jornalista e Contador. Deputado desde 1987 , é um dos poucos que ainda está na Câmara desde a Constituinte. Gonzaga Patriota também foi deputado estadual. O parlamentar atua na defesa por melhores condições de vida para a região Nordeste. Suas campanhas em Pernambuco sempre buscaram vincular sua imagem à defesa de um abrandamento da legislação contra o trabalho informal; principalmente ambulantes e transporte público irregular.
A direção da TV Globo confirmou, na noite de segunda-feira (22), o cancelamento do debate televisivo entre os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que estava marcado para sexta-feira (26), às 22h. A decisão foi anunciada depois que a campanha do PSL informou à emissora que o capitão reformado não participará do evento por questões de saúde.
A queda na produção e no emprego na indústria continuam dificultando a recuperação do setor, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada hoje (23), mostra queda da produção mais intensa que a registrada entre agosto e setembro do ano passado, e a utilização da capacidade instalada abaixo do observado em anos de boa atividade industrial. A ociosidade no setor continua elevada e estoques estão acima do planejado, segundo a pesquisa. O alto custo da matéria-prima e taxa de câmbio ganharam importância entre os obstáculos enfrentados pelos industriais. Por outro lado, há leve melhora das condições financeiras das empresas. O índice de evolução da produção foi de 47,2 pontos e o de nível de emprego ficou em 49,2 pontos em setembro. Os indicadores da Sondagem Industrial variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos mostram queda na produção e no emprego. De acordo com a pesquisa, a queda na produção no mês passado foi mais intensa do que a registrada em setembro de 2017, quando o indicador ficou em 48,1 pontos. Além disso, o índice de utilização da capacidade instalada caiu 1 ponto percentual em relação a agosto e ficou em 68%, mostrando que a ociosidade no setor continua elevada. O índice de evolução dos estoques em relação ao planejado ficou em 51,2 pontos no mês passado. Como está acima dos 50 pontos, o indicador mostra que os estoques são superiores ao previsto pelas empresas. Para a CNI, a demanda fraca e a fragilidade financeira das empresas dificultam a recuperação da indústria. Mas, apesar de contida, há uma expectativa de melhora na demanda e nas exportações. Expectativas A Sondagem Industrial mostra que os indicadores de expectativas deste mês caíram na comparação com setembro e estão abaixo dos registrados em outubro do ano passado. No entanto, com exceção do indicador de número de empregados, os índices de expectativa continuam acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações nos próximos seis meses. Já o índice de expectativa de número de empregados caiu de 50 pontos para 49,1 pontos. A disposição para investir também continua baixa, de acordo com a pesquisa da CNI. O indicador de intenção de investimento para os próximos seis meses ficou em 50,9 pontos, praticamente o mesmo de setembro. Mas está 1,3 ponto acima do de outubro de 2017. A propensão para investir é maior nas grandes empresas, segmento em que o indicador alcança 59,3 pontos. Nas pequenas é de 39,7 pontos e, nas médias, de 45,6 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quando maior o índice, maior a intenção de investir. Problemas A Sondagem Industrial mostra ainda que o alto custo da matéria-prima e o câmbio ganharam importância entre os principais problemas enfrentados pelos empresários no terceiro trimestre deste ano. O alto custo da matéria-prima é o terceiro principal problema do setor, atrás da elevada carga tributária e da demanda interna insuficiente. Os …
O presidente Michel Temer disse nesta segunda (22) que a transição entre o seu governo e o próximo, será “muito tranquila”. Em reunião com alguns de seus principais ministros, no Palácio do Planalto, ele afirmou que várias áreas do governo já prepararam os dados para apresentarem ao governo eleito, que será conhecido no próximo domingo (28). O presidente reiterou que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha será o coordenador do processo e centralizará a transição. “Nós faremos uma transição muito tranquila. Essa transição já está sendo equacionada, muitos dados já foram formatados pelas várias áreas de governo. Mas eu pretendo centralizar esta transição na figura do chefe da casa civil, Eliseu Padilha”. Além de Padilha, participaram da reunião o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia; de Minas e Energia, Moreira Franco; de Direitos Humanos, Gustavo do Vale Rocha; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo. Temer determinou a todos os integrantes do seu governo repassem as informações de suas áreas para Padilha, para não prejudicar o novo governo. “Eu acho que se falarmos muito esparsamente pode ocorrer algum equívoco que será prejudicial para o novo governo. Peço para todos aqueles que aqui estão […] que ao dialogarem tragam o diálogo para o ministro-chefe da Casa Civil. Essa centralização que estou determinando é fundamental para que haja um diálogo muito produtivo entre quem chega e quem sai”. Enquanto o novo presidente da República não é conhecido, o governo atual discute internamente a transição. A partir de hoje (23) Padilha fará reuniões com os outros ministros para verificar a produção de dados para apresentar à equipe do novo governo. O processo de transição não será conduzido no Palácio do Planalto. Ocorrerá no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado a seis quilômetros da Praça dos Três Poderes. (AB)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou alta de preços de 0,58% em outubro. A taxa é superior ao 0,09% de setembro e ao 0,34% de outubro de 2017. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado da prévia, o IPCA anota taxas de 3,83% no ano e de 4,53% em 12 meses, acima dos 4,28% acumulados em 12 meses até setembro. Alimentos e transportes pesam na inflação Os grupos que mais contribuíram para o aumento do IPCA-15 de setembro para outubro foram alimentação e transportes. Os alimentos, que tinham registrado deflação (queda de preços) de 0,41% na prévia de setembro, passaram a ter uma inflação de 0,44% na prévia de outubro. O resultado foi influenciado pela alta nos preços de alimentos como tomate (16,76%), frutas (1,90%) e carnes (0,98%). Já a inflação dos transportes subiu de 0,21% na prévia de setembro para 1,65% na prévia de outubro, por causa principalmente da gasolina, que teve o maior impacto individual do IPCA-15 com um aumento de preços de 4,57%.
Faltando poucos dias para o segundo turno das eleições presidenciais, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) subiram o tom das críticas mútuas, buscando demarcar as inúmeras divergências. Uma análise histórica mostra, contudo, que as diferenças não são tão grandes num tema vital: a economia. A Folha selecionou dez votações que mudaram o rumo da política econômica brasileira e comparou o voto de Bolsonaro, que foi deputado federal durante 27 anos, e a orientação do PT à sua bancada no Congresso. Não foi possível contrapor dois partidos porque Bolsonaro mudou de agremiação nove vezes. Nessa dezena de temas pesquisados —que compreende do Plano Real até a apreciação do cadastro positivo, no ano passado—, Bolsonaro e PT estiveram do mesmo lado seis vezes e ficaram em trincheiras separadas outras quatro. “O mercado financeiro não fez esse trabalho de comparação e, se fez, prefere se apegar no que diz o Paulo Guedes“, diz Alessandra Ribeiro, sócio e diretora da Tendências Consultoria, em referência ao guru econômico do candidato do PSL. Em 1994, PT e Bolsonaro fizeram oposição ao presidente Itamar Franco, que tentava estabilizar a moeda e controlar a inflação com o Plano Real. O deputado votou contra o plano de estabilização da moeda, e o PT instruiu sua bancada a tentar obstruir a votação, pois sabia que não teria número suficiente para derrotar a proposta. Bolsonaro também votou com o PT e com a esquerda em sua cruzada contra as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 1995, ambos disseram não ao fim do monopólio da exploração do petróleo pela Petrobras e à venda da estatal de telefonia, a Telebras. Em 1998, o deputado e o partido que hoje ele demoniza também se opuseram à reforma da Previdência de FHC. O tucano tentou introduzir uma idade mínima de aposentadoria no país, não conseguiu por um único voto e acabou criando o fator previdenciário —um método de cálculo do benefício que desestimula a aposentadoria precoce. Durante a década de 1990 e o início dos anos 2000, Bolsonaro e o PT só discordaram em uma ocasião em temas econômicos relevantes: na votação da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em 2000, que estabeleceu que o Estado não pode gastar mais do que arrecada. O deputado votou a favor, enquanto o PT foi contra. “A coincidência nos votos do PT e de Bolsonaro não causa surpresa. A extrema direita, personificada por Bolsonaro, e a esquerda desenvolvimentista, corrente que o PT sempre defendeu, são parecidas na economia. Defendem o Estado forte e interventor”, diz Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos. Após a chegada do PT ao poder, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as posições de Jair Bolsonaro e do Partido dos Trabalhadores se distanciaram, mas foi o PT que adotou um viés econômico mais liberal por puro pragmatismo. Bolsonaro seguiu firme a toada do estatismo e, em especial, na defesa dos benefícios para os servidores públicos. Em 2003, o PT orientou sua bancada a votar a reforma da Previdência proposta pela equipe econômica do ex-ministro Antonio Palocci, …
Falta pouco mais de dois meses para que as pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ainda não efetuaram a renovação do Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) possam procurar os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a Secretaria de Assistência Social dos municípios onde residem para se recadastrar. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social, em Pernambuco, 103.624 beneficiários, entre idosos e pessoas com deficiência, ainda não realizaram a atualização dos dados e por isso correm o risco de, a partir de janeiro do próximo ano, perder o benefício, no valor de um salário mínimo. Em dezembro do ano passado, devido ao elevado número de brasileiros que recebiam o benefício e não tinham efetuado o recadastramento, o MDS ampliou o prazo por um ano. E esse prazo vence no dia 31 de dezembro deste ano. No entanto, às vésperas de encerrar essa prorrogação, a renovação ainda não foi efetuada por 33% dos 311.878 beneficiários do BPC em Pernambuco. “Compreendemos que muitos do que recebem o BPC não têm condições de se deslocar para os locais de atendimento. Porém, se deixarem novamente para os últimos dias, o problema que ocorreu no ano passado vai se repetir, quando idosos e pessoas com deficiências enfrentaram filas gigantes sem necessidade”, comenta a coordenadora do CadÚnico da Prefeitura do Recife, Anália Adriano. De acordo com ela, além da Central de Atendimento do Cadastro Único para Programas Sociais, localizada no bairro de Santo Antônio, o idoso ou o seu responsável também pode se dirigir até o dia 31 de dezembro a qualquer um dos 12 Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade. “Não é necessário que venha o próprio idoso realizar esse cadastro. Vemos muitos que não têm condições nem de ficar em pé enfrentando fila. Basta que qualquer morador da casa, maior de 16 anos, compareça com os documentos obrigatórios, como identidade e CPF, de todos os moradores da residência onde a pessoa idosa reside”, comenta a coordenadora. Para evitar filas desnecessárias, Anália ressalta que esse cadastro é exclusivo para os que recebem o BPC, não para aposentados. “Essa confusão sempre termina atrapalhando muito o andamento dos cadastros. Distribuímos as fichas muitas vezes para aposentados que não precisam do atendimento. Lembro que se a pessoa não recebe 13° salário, ela tem o BPC. Se recebe, é aposentada, logo, não necessita realizar esse tipo de cadastro”, esclarece. Apesar de a data limite estar longe, a coordenadora de vigilância socioassistencial do Governo Estadual, Shirley Sâmico, reforça a importância do cadastro. “Sabemos que em muitos casos, o BPC é a única fonte de renda de uma casa. Por isso, pedimos que procurem os centros de atendimento de seus respectivos municípios o quanto antes para não deixarem de receber esse benefício social”, ressalta.
O Brasil iniciou um pedido de consultas na Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as medidas da China às importações de açúcar. Na ação, o governo brasileiro questiona a sobretaxa de salvaguarda da China entre 35% e 45% sobre o produto importado, a administração da cota tarifária de importação do país e seu sistema automático de licenciamento de importação para o açúcar fora dessa cota. O pedido, feito na semana passada pela Divisão de Contenciosos Comerciais do Ministério das Relações Exteriores, foi distribuído hoje (22) aos membros da OMC. A decisão de acionar a China foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 31 de agosto, após pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No documento, o governo brasileiro explica que a taxa de salvaguarda aplicada é adicional à tarifa regular para o açúcar, que é de 15% sobre o primeiro 1,945 milhão de toneladas importadas e 50% sobre quaisquer importações fora dessa cota. “Com a imposição da salvaguarda do açúcar, a taxa extra cota foi significativamente aumentada”, diz o documento. Em maio do ano passado, a China impôs uma tarifa adicional de 45% ao imposto praticado pelo país sobre o açúcar importado fora da cota tarifária, o que, segundo o Ministério da Agricultura, resultou em uma alíquota total de importação de 95%. A tarifa foi reduzida para 40% em maio deste ano e será cortada para 35% em maio de 2019. O Acordo sobre Salvaguardas da OMC permite que esse tipo de tarifa seja adotado temporariamente para conter um aumento súbito e imprevisto das importações que possa prejudicar os produtores nacionais. Mas, de acordo com o governo brasileiro, a China quebrou 12 regras da OMC sobre salvaguardas, cinco regras sobre a administração da cota tarifária e 13 regras com seu sistema automático de licenciamento. Regras não cumpridas No entanto, há condições que precisam ser cumpridas para que as regras sejam aplicadas, e o Brasil disse que a China quebrou 12 regras da OMC com suas salvaguardas, cinco regras com suas cotas e 13 com seu sistema automático de licenciamento. De acordo com o ministério, apesar de a sobretaxa não ser voltada especificamente contra o Brasil, a medida impactou as exportações brasileiras de açúcar para a China, que era destino de 10% das vendas externas do produto. “As exportações brasileiras para a China caíram 86% de 2016 a 2017, de 2,5 milhões de toneladas para 334 mil toneladas. O principal país afetado foi o Brasil, fornecedor de 62% das importações chinesas de açúcar”, informou o Ministério da Agricultura. O pedido de consultas formaliza uma disputa na OMC. Brasil e China terão, agora, 60 dias para discutir o assunto e encontrar uma solução satisfatória para os dois países. Se não houver um acordo, o governo brasileiro pode solicitar a abertura de um painel sobre o tema na OMC, para que haja uma avaliação independente se houve ou não violação das regras. A China é o principal parceiro comercial do Brasil. No ano passado, a corrente de …
A cotação da moeda norte-americana fechou o primeiro pregão da semana em baixa de 0,74%, cotada a R$ 3,6872. O Ibovespa, índice da B3, também começou a semana em alta, registrando valorização de 1,63%, com 85.596 pontos. Os papéis de grandes empresas, chamadas de blue chip, também fecharam o pregão de hoje em alta, como Petrobras com valorização de 2,35%, Vale com alta de 3,25% e Itau subindo 1,46%.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou hoje (22) que o Brasil vai exportar gado vivo ao Irã. Desde 2014, o Departamento de Saúde Animal do ministério negocia com os iranianos para a abertura deste mercado, que tem potencial de comprar inicialmente pelo menos 100 mil cabeças de bovinos do Brasil por ano. A aprovação do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), que permite o embarque dos animais, foi comunicada nesta segunda-feira pela Organização Veterinária do Irã ao Departamento de Saúde Animal. O ministério explica que a conquista desta certificação se deve ao reconhecimento de que o Brasil está livre de febre aftosa com vacinação e do chamado Mal da Vaca Louca, uma vez que a exportação de gado vivo é feita somente por países que possuem rígido controle sanitário dos seus rebanhos. Segundo a pasta, a exportação de gado vivo também representa um canal de escoamento da produção que pode contribuir para melhorar a rentabilidade e a gestão do produtor rural, a sanidade dos animais, atender os protocolos nutricionais, gerar empregos e receita cambial. De 2010 a 2017, a exportação de gado vivo gerou US$ 3,7 bilhões em divisas para o Brasil. No ano passado, a atividade faturou mais de US$ 276 milhões e, até julho deste ano, o volume de embarques alcançou US$ 301 milhões.
A Justiça do Distrito Federal condenou a Tim em segunda instância ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 50 milhões. A decisão publicada na última sexta-feira (19) reconheceu prática abusiva da operadora ao promover a “derrubada” de chamadas da promoção Infinity por meio de sistema de interrupção automática. A ação de 2013, promovida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), argumentou que a operadora não estava prestando serviços com a devida boa fé, uma vez que a interrupção intencional de chamadas promocionais tinha o objetivo de gerar cobrança de nova ligação. Segundo o MPDFT, somente no DF, no dia 8 de março de 2012, quase 170 mil consumidores foram atingidos pelo comportamento ilícito da ré. O plano em questão começou a ser oferecido em 2009. Os demais minutos seriam de graça, desde que gerados para outro número da mesma operadora. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a promoção acabou por sobrecarregar o sistema, o que tornou o desligamento do Plano Infinity quatro vezes maior que o de outros da mesma operadora. “É inequívoco o dano causado aos consumidores, além de serem vítimas da propaganda enganosa, tiveram que refazer a ligação para continuar a chamada em virtude da interrupção culposa e/ou dolosa do serviço, mormente àqueles integrantes dos planos Infinity, arcando novamente com o custo do primeiro minuto de ligação”, disse a relatora, desembargadora Maria Ivatônia. Outro lado A defesa da Tim disse que a fiscalização da Anatel não constatou a derrubada proposital das chamadas do plano Infinity, mas um defeito na qualidade do serviço decorrente do sistema de proteção às fraudes, o que impediu que a Tim entregasse aos consumidores o que foi por eles contratado, ou seja, ligações com duração ilimitadas com a cobrança apenas no primeiro minuto. Em nota a empresa afirmou que já foi notificada pelo tribunal e que vai tomar as medidas cabíveis. “A operadora reitera, de toda forma, que a Anatel já confirmou a inexistência de qualquer indício de queda proposital das ligações.” Em relatório publicado em maio de 2013, a agência afirma que “não é possível concluir que a TIM estaria conferindo tratamento discriminatório aos usuários do plano Infinity pré-pago”. “Assim, a companhia repudia veementemente qualquer alegação nesse sentido e reforça seu compromisso com a ética e transparência em seus negócios e com a qualidade dos seus serviços”, diz a nota.
Na Mega Semana da Sorte, quando serão realizados três concursos, um hoje (23), outro na quinta-feira (25) e mais um no sábado (27), a Mega-Sena sorteia nesta terça-feira R$ 18 milhões para quem acertar as seis dezenas do prêmio principal. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, renderia cerca de R$ 66,8 mil por mês. O concurso 2.090 ocorre às 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Jequié, na Bahia. Tradicionalmente, os sorteios ocorrem às quartas e sábados. As pessoas podem fazer suas apostas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Apesar de figurar como um dos problemas mais citados por brasileiros em pesquisas recentes feitas pelo Ibope e Instituto Datafolha, a saúde parece ter perdido espaço nas entrevistas e discursos dos presidenciáveis. Em seu plano de governo, Jair Bolsonaro (PSL) afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) não precisa de mais recursos e propõe mudanças no Programa Mais Médicos. Já Fernando Haddad (PT) defende maior financiamento público da saúde e o reforço do Mais Médicos. O único ponto em comum na plataforma de ambos é a adoção de um prontuário eletrônico que permita reunir o histórico do paciente, incluindo consultas realizadas, medicamentos prescritos e resultados de exames. Jair Bolsonaro (PSL) O candidato diz que, se eleito, a saúde será uma das três áreas consideradas prioritárias, acompanhada de educação e segurança. Bolsonaro avalia a situação atual do setor como “à beira do colapso” e diz que as ações planejadas terão como foco “eficiência, gestão e respeito com a vida das pessoas”. A bandeira defendida pelo partido é a de que é possível fazer mais com os recursos atualmente disponíveis. “Abandonando qualquer questão ideológica, chega-se facilmente à conclusão de que a população brasileira deveria ter um atendimento melhor, tendo em vista o montante de recursos destinados à saúde”, destaca o plnao de governo do candidato, disponível no Tirbunal Superior Eleitoral (TSE). “Mesmo quando observamos apenas os gastos do setor público, os números ainda seriam compatíveis com um nível de bem-estar muito superior ao que vemos na rede pública.” Prontuário Eletrônico O chamado Prontuário Eletrônico Nacional Interligado, de acordo com o plano de governo, será o pilar da saúde. A proposta é que postos, ambulatórios e hospitais sejam informatizados com todos os dados de atendimento e que registrem o grau de satisfação do paciente ou responsável. O cadastro do paciente, segundo Bolsonaro, reduz os custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos em diferentes unidades de saúde, além de permitir cobrar maior desempenho dos gestores locais. Credenciamento de médicos O candidato também propõe o credenciamento universal de médicos que, segundo ele, abriria caminho para que toda força de trabalho da saúde possa ser utilizada pelo SUS, “garantindo acesso e evitando a judicialização”. A estratégia permitiria às pessoas maior poder de escolha, compartilhando esforços da área pública com o setor privado. “Todo médico brasileiro poderá atender a qualquer plano de saúde”, cita o documento. Mais Médicos e carreira de médico de Estado Em relação ao Mais Médicos, o plano de governo prevê que “nossos irmãos cubanos serão libertados” e que suas famílias poderiam imigrar para o Brasil desde que os profissionais sejam aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Os médicos cubanos, segundo o candidato, passariam a receber integralmente o valor pago pelo governo brasileiro e que, atualmente, é redirecionado, via convênio com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), para o governo de Cuba. Bolsonaro se compromete a criar o que chama de carreira de médico de Estado, no intuito de atender áreas remotas e com carência de profissionais – demanda …
A partir desta terça-feira (23), cinco dias antes do segundo turno das eleições 2018, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido. A exceção ocorre apenas em casos de flagrante delito e ainda se houver sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto. A determinação está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral. A terça-feira também é o prazo final para que os representantes dos partidos políticos e coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público peçam verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect, instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral que serão utilizados no segundo turno. Os tribunais regionais eleitorais também têm até essa data para divulgar, na internet, os pontos de transmissão de dados que funcionarão em pontos distintos do local de funcionamento da Junta Eleitoral. O segundo turno das eleições ocorre no próximo dia 28 de outubro em todo o Brasil e mais 99 países, para a escolha do próximo presidente da República. Em 13 estados e no Distrito Federal, os eleitores também terão que definir o governador que irá comandar os Executivos locais nos próximos quatro anos. Em 19 municípios serão realizadas as chamadas eleições suplementares para a escolha de novos prefeitos e vice-prefeitos. (AB)
O Brasil gerou, em setembro, 137.336 mil empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Trabalho. Este é o melhor resultado para o mês em cinco anos e representa um crescimento de 0,36% em relação ao saldo de empregos de setembro de 2017, quando foram criadas 34,9 mil novas vagas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o desempenho no mês passado é resultado de 1.234.591 admissões e 1.097.255 desligamentos. De janeiro a setembro, foram criados 719.089 postos de trabalho formal em todo o país. Em agosto, segundo o governo federal, foram criados 110,4 mil empregos formais e em julho, 47,3 mil vagas com carteira assinada. Setores e regiões De acordo com o Ministério do Trabalho, sete dos oito setores econômicos listados no Caged registraram mais contratações do que demissões – a exceção foi a agropecuária. O melhor desempenho foi no setor de serviços. Serviços: +60.961 empregos Indústria da Transformação: +37.449 Comércio: +26.685 Construção civil: +12.481 Serviços industriais de utilidade pública: +1.091 Administração pública: +954 Extrativa mineral: +403 Agropecuária: -2.688 Todas as regiões brasileiras registraram saldo positivo de empregos, com destaque para a região Nordeste. De todas as unidades federativas, somente no Mato Grosso do Sul as demissões superaram as admissões (-.2645) Veja o desempenho das regiões: Nordeste: +62.177 Sudeste: +38.933 Sul: +18.063 Norte: +10.262 Centro-Oeste: +7.901 Salário de admissão De acordo com o governo, o salário médio de admissão em setembro foi de R$1.516,89. Na comparação com o mês anterior, o valor representa uma perda real (isto é, já descontada a inflação do período) de R$ 26,74 ou 1,73%. Se comparado com setembro do ano passado, a queda real é de R$ 14,17 ou 0,93%. Trabalho intermitente e parcial Entre as modalidades introduzidas pela reforma trabalhista, o trabalho intermitente teve mais contratações, totalizando 4.281 novas vagas. Este regime ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Já o trabalho em regime de tempo parcial teve saldo positivo de 1.974 vagas. Nesta modalidade, o trabalhador pode ter uma jornada de até 30 horas semanais, sem horas extras; ou de 26 horas, com a possibilidade de até 6 horas extras por semana.
Instalar painéis de energia solar em casa está mais fácil. É que o investimento realizado para gerar a própria energia agora pode ser pago na conta de luz, através da economia criada com os painéis fotovoltaicos – o que reduz a obrigação de pagar mais um boleto no fim do mês. A possibilidade faz parte do programa PE Solar, que foi ampliado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sdec-PE) através de uma parceria com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). “O futuro da energia é a geração distribuída, através de usinas pequenas no teto das casas. Por isso, ampliamos o PE Solar e estamos facilitando o pagamento dos painéis”, contou o secretário executivo de energia de Pernambuco, Lula Cardoso Ayres. Ele explicou que o PE Solar existe desde 2015, mas funcionava apenas para pessoas jurídicas. Agora, passa a atender pessoas físicas e de forma facilitada, por conta da parceria com a Celpe. “Estamos ampliando o programa para os consumidores residenciais e ainda estamos dando a possibilidade de eles descontarem as parcelas dos painéis na conta de luz”, contou Ayres, garantindo que tudo isso será feito de forma simples. Os consumidores interessados em gerar a própria energia devem entrar no site do PE Solar para ver as empresas de instalação de painéis fotovoltaicos credenciadas no programa – atualmente, 19 estão cadastradas pelo governo. O consumidor pode, então, negociar os preços e a instalação da sua usina solar diretamente com a empresa. Só na hora do pagamento é que ele vai optar por descontar o financiamento na conta de luz. “O consumidor não precisa fazer essa negociação com a gente. E isso não tem um custo extra”, acrescentou a gerente de relações institucionais da Celpe, Érica Ferreira. O programa ainda deve gerar economia para o consumidor. É que a geração dos painéis vai reduzir o consumo da energia da Celpe. E é essa redução que será usada para pagar os painéis. “Tudo o que for gerado na residência vai para o consumidor. Se houver sobras, elas serão injetadas na rede da distribuidora, mas servirão como crédito para serem usadas em até 60 meses. E ainda há a possibilidade de o consumidor indicar outro imóvel, que também esteja vinculado ao seu CPF, para ser alimentado por essa sobra. Ou seja, ele vai se atender. Então, haverá redução de consumo e economia”, explicou Érica, dizendo que, por conta disso, a Celpe só vai cobrar o consumo extra, que não for gerado pelas placas solares. Se o consumidor chegar ao ponto de gerar toda a sua energia, a companhia só vai cobrar a taxa mínima de luz, que é de R$ 24 para residências e de R$ 80 para estabelecimentos comerciais. E a Sdec garante que, dependendo do tamanho dos painéis, é possível que isso aconteça. Caso o cliente gaste R$ 500 com luz, mas passe a gerar toda a sua energia, por exemplo, será cobrada apenas a tarifa de R$ 24. Nos primeiros anos, contudo, a conta também virá com o valor das parcelas dos painéis. Se o financiamento for de R$ 326, por exemplo, a …
A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo aos poucos nos últimos anos. Em 2017, o salário médio real das mulheres cresceu mais do que o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87. O aumento da remuneração feminina é maior do que o registrado para todos os trabalhadores, que teve alta de 2,1%, como mostram os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, divulgada hoje (22). Embora tenha havido crescimento maior para as mulheres, a remuneração média feminina em 2017 correspondia a 85,1% do salário dos homens. Em 2016, o rendimento feminino correspondia a 84,4% do masculino e, em 2015, 83,43%. “Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, destaca o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, em nota. Em 2017, houve crescimento real na remuneração média, que alcançou R$ 2.973,23. Em relação a 2016, a remuneração média real cresceu R$ 61,64, equivalente a 2,1%. No ano passado, houve crescimento no emprego tanto para homens quanto para mulheres. Os vínculos empregatícios ocupados por homens correspondiam a 25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a 56,0% do estoque de empregos. Por sua vez, os empregos desempenhados por mulheres somavam 20,4 milhões de vínculos, 44% dos vínculos empregatícios no ano. A participação feminina no mercado de trabalho formal correspondia em 2017 a 78,6% do estoque de empregos ocupados por homens. Em comparação com 2016, os homens registraram ampliação de 114,6 mil de empregos, equivalente à expansão de 0,4%. As mulheres aumentaram seu estoque de empregos em 106,7 mil postos de trabalho (0,5%). Jovens Ao analisar os dados por idade, no ano passado a faixa etária 30-39 anos apresentou a maior quantidade de vínculos empregatícios (14,4 milhões de empregos, equivalente a 31% do estoque), seguida das faixas 40-49 anos (10,4 milhões, 22,6% do total), 50-64 anos (7,7 milhões, 16,7% do total), 25-29 anos (6,6 milhões de vínculos, 14,2% do universo), 18-24 anos (6,2 milhões de empregos, 13,5% do total), 65 anos ou mais (649,4 mil vínculos, 1,4% do estoque) e até 17 anos (292,6 mil, 0,6% do total). Em comparação a 2016, a faixa etária 40-49 anos registrou o maior crescimento, da ordem de 225,7 mil empregos (2,2%), seguido por 30 a 39 anos (141,3 mil, 1,0%), 50 a 64 anos (123,8 mil, +1,6%) e 65 anos ou mais (+50,5 mil, 8,4%). A redução no estoque de empregos concentrou-se nos jovens: 25 a 29 anos (-154,7 mil, -2,3%), 18 a 24 anos (123,0 mil, -1,9%) e até 17 anos (-42,1 mil, -12,6%). Escolaridade Em 2017, as faixas de escolaridade mais elevada registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as faixas com escolaridade mais baixa apresentaram retração em sua …
Eleito o deputado federal mais votado na história de Pernambuco, com 460.387 mil votos, João Campos (PSB) vai assumir seu mandato na Câmara Federal, mas deve durar pouco por lá. É que ele está sendo cotado para o primeiro escalão do segundo governo de Paulo Câmara (PSB). De acordo com o blogueiro Edmar Lyra, em sua coluna desta segunda (22), João Campos deverá assumir a Secretaria das Cidades, que lhe dará bom trânsito e também visibilidade até 2020. (Fonte: Folha de PE)
A Petrobras anunciou hoje (22) uma redução de 2% no preço da gasolina comercializada em suas refinarias. A partir de amanhã (23), o litro do combustível passará a ser negociado a R$ 2,0639, segundo informou a estatal. Essa é a sétima queda consecutiva do preço, que desde 22 de setembro, quando custava R$ 2,2514 por litro, já recuou 8,33%.
Instituições financeiras, pesquisadas pelo Banco Central (BC), esperam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termine este ano em 4,44%. Na semana passada, a projeção estava em 4,43%. Esse foi o sexto aumento consecutivo. Para 2019, a projeção da inflação foi ajustada de 4,21% para 4,22%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, caiu de 3,92% para 3,78%. A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Taxa básica Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção permanece em 8,25% ao ano e em 8% ao ano no fim de 2021. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Crescimento econômico As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,34% este ano e ajustaram de 2,50% para 2,49%, a estimativa para 2019. Para 2020 e 2021, a estimativa segue em 2,50%.