O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu hoje (5) uma recomendação para que todos os juízes brasileiros não emitam manifestações políticas nas redes socais, na imprensa e não participem de manifestações públicas durante as eleições. A recomendação foi feita pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Segundo Martins, a recomendação tem o objetivo de resguardar a imagem da magistratura brasileira. A proibição do envolvimento de magistrados com atividades políticas já está prevista na Lei Orgânica da Magistratura (Loman). “O CNJ recomenda a todos os magistrados brasileiros, com exceção do Supremo Tribunal Federal, no exercício ou não da função eleitoral, que se abstenham de participar de manifestações públicas ou de emitir posições político-partidárias em redes sociais, entrevistas, artigos ou através de qualquer outro meio de comunicação de massa, de modo a afastar mácula à imagem de independência do Poder Judiciário brasileiro perante a sociedade, bem como para evitar influência sobre o livre exercício do voto consciente por parte dos cidadãos”, diz a norma.
O Ministério do Trabalho divulgou hoje (5) uma versão atualizada da chamada “lista suja” do trabalho escravo, em que denuncia 209 empresas pela prática do crime. De acordo com o documento, entre 2005 e este ano, 2.879 funcionários foram submetidos por seus empregadores a exercer atividades laborativas sob condições degradantes e desumanas. O chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky Fagundes, destaca que a lista traz 50 nomes que não figuravam no cadastro anterior. Ainda segundo ele, pela primeira vez na série histórica, iniciada em 2005, um empregador doméstico foi reportado como infrator. “Esse é o primeiro resgate [do tipo]. De lá pra cá, teve o caso de uma senhora submetida [a um trabalho análogo à escravidão] há mais 40 anos, no interior da Bahia e um caso em Roraima também. Esses [dois últimos] estão com processos ainda pendentes”, afirmou. Empresas Entre as companhias flagradas pelas equipes de auditores fiscais do trabalho encontram-se a Spal Indústria Brasileira de Bebidas S.A, fabricante da Coca-Cola, e o grupo empresarial do setor têxtil Via Veneto, detentor de marcas de grife como a Brooksfield e a Harry’s e que possui uma rede de lojas presente em todo o país. A Agência Brasil buscou ouvir as duas empresas, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. Segundo Fagundes, a nova lista traz tanto empregadores do espaço urbano como da zona rural. Ainda segundo ele, somente a lista com dados de 2018 consolidados, divulgada no final do ano, permitirá uma análise mais detalhada sobre o perfil das vítimas. Ele ressalta, porém, que o governo federal já identifica como características comuns às vítimas a baixa escolaridade e o fato de estarem inseridas em bolsões de pobreza. “Já é um caráter histórico”, disse. A lista divulgada hoje reúne processos administrativos encerrados, ou seja, quando o empregador já foi ouvido e teve direito a se defender das acusações em duas instâncias administrativas. Trabalho escravo A legislação brasileira atual classifica como trabalho análogo à escravidão toda atividade forçada – quando a pessoa é impedida de deixar seu local de trabalho – desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão. De acordo com a Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), jornada exaustiva é todo expediente que, por circunstâncias de intensidade, frequência ou desgaste, cause prejuízos à saúde física ou mental do trabalhador, que, vulnerável, tem sua vontade anulada e sua dignidade atingida. Já as condições degradantes de trabalho são aquelas em que o desprezo à dignidade da pessoa humana se instaura pela violação de direitos fundamentais do trabalhador, em especial os referentes a higiene, saúde, segurança, moradia, repouso, alimentação ou outros relacionados a direitos da personalidade. Outra forma de escravidão contemporânea reconhecida no Brasil é a servidão por dívida, que ocorre quando o funcionário tem seu deslocamento restrito pelo empregador sob alegação de que deve liquidar determinada quantia de dinheiro. Pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) …
A cotação da moeda norte-americana encerrou a semana acumulando baixa de 4,51%, a maior queda desde 11 de março de 2016. O dólar fechou hoje (5) recuando 1%, cotado a R$ 3,8570 para venda. O Banco Central encerrou a semana somente ofertando os leilões tradicionais de swaps cambiais, sem nenhuma oferta de venda futura da moeda norte-americana. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o último pregão da semana em queda de 0,76%, com 82.321 pontos. Os papéis das principais empresas, chamadas de blue chip, também acompanharam a queda, com Petrobras encerrando em baixa de 0,25%, Vale em – 2,23%, Itau em desvalorização de 0,34% e Bradesco em queda de 1,49%.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4) aponta os percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Votos totais Veja os números da pesquisa estimulada, considerando todas as intenções de voto, inclusive as respostas dos eleitores que se declaram indecisos ou que votariam em branco ou nulo: Paulo Câmara (PSB): 42% Armando Monteiro (PTB): 28% Dani Portela (PSOL): 3% Julio Lossio (Rede): 3% Maurício Rands (Pros): 3% Ana Patrícia Alves (PCO): 1% Simone Fontana (PSTU): 1% Branco/nulo/nenhum: 15% Não sabe: 4% A candidata Ana Patrícia Alves anunciou, na terça-feira (2), que retirou a candidatura ao governo de Pernambuco. Evolução dos votos totais Em relação ao levantamento anterior, divulgado na sexta-feira (28): Paulo Câmara foi de 38% para 42% Armando Monteiro foi de 30% para 28% Dani Portela foi de 2% para 3% Julio Lossio se manteve com 3% Maurício Rands se manteve com 3% Ana Patrícia Alves se manteve com 1% Simone Fontana se manteve com 1% Branco/nulo/nenhum foi de 16% para 15% Não sabe foi de 6% para 4% Votos válidos Veja, abaixo, o resultado da pesquisa Datafolha considerando apenas os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Veja os índices: Paulo Câmara (PSB): 52% Armando Monteiro (PTB): 35% Dani Portela (PSOL): 4% Julio Lossio (Rede): 4% Maurício Rands (Pros): 3% Ana Patrícia Alves (PCO): 2% Simone Fontana (PSTU): 1% Rejeição A Datafolha também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome, por isso, os resultados somam mais de 100%. Veja os índices: Paulo Câmara (PSB): 32% Armando Monteiro (PTB): 32% Dani Portela (PSOL): 26% Ana Patrícia Alves (PCO): 25% Julio Lossio (Rede): 24% Simone Fontana (PSTU): 24% Maurício Rands (PROS): 24% Rejeita todos/não votaria em nenhum: 8% Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3% Não sabe: 6% Segundo turno A Datafolha apresentou cenário para o segundo turno com os dois primeiros colocados. Veja: Paulo Câmara: 46% x 36% Armando Monteiro (branco/nulo: 16%; não sabe: 3%) Sobre a pesquisa Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos Quem foi ouvido: 1.482 eleitores em 59 municípios, com 16 anos ou mais Quando a pesquisa foi feita: nos dias 3 e 4 de outubro Registro no TSE: PE-05100/2018 Contratantes da pesquisa: TV Globo e Folha de S.Paulo O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro O Datafolha também realizou o levantamento da disputa pelo Senado.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil, criticou nesta quinta-feira (5) o adiamento do horário de verão e disse que a mudança pode levar passageiros que compraram passagens com antecedência a perderem seus voos. Por causa da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo decidiu adiar o início do horário de verão em duas semanas, do dia 4 de novembro para o dia 18 de novembro. “Essa mudança trará sérias consequências para o planejamento da operação aérea e, consequentemente, para os consumidores com volume expressivo de passageiros podendo perder voos, pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência”, disse a entidade em nota. Segundo a associação, cerca de 42 mil voos poderão ser afetados e pelo menos 3 milhões de passageiros serão prejudicados. A associação explicou que os passageiros que já compraram voos para os dias em que vigorariam o horário de verão podem ter planejado compromissos, escalas e conexões para outros voos contando com a alteração do horário e que o adiamento pode prejudicar essas pessoas. Em nota a associação afirmou que a “antecedência na definição do período do horário de verão é fundamental para garantir o pleno funcionamento do setor, seja em voos domésticos (onde há diferentes fusos horários), seja em voos internacionais (conectividade com mais de 50 países)”.
O Banco Central informou nesta quinta-feira (4) que os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 8,541 bilhões em setembro. O resultado é o maior para os meses de setembro desde o início da série histórica do BC, em 1995, ou seja, em 24 anos. RESULTADO DA CAPTAÇÃO DA POUPANÇA NOS MESES DE SETEMBRO No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo a instituição, houve um ingresso líquido (depósitos menos retiradas) de R$ 25,501 bilhões na modalidade de investimentos. Esse foi a maior entrada de recursos na poupança, para este período, desde 2013 – quando a caderneta registrou a captação líquida de R$ 48,947 bilhões. Saldo da poupança Com a entrada de recursos na poupança em setembro, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento no mês passado. No fim de agosto de 2018, o saldo da poupança estava em R$ 764,408 bilhões. No final de setembro, somava R$ 775,774 bilhões. Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque. Em setembro deste ano, os rendimentos somaram R$ 2,825 bilhões. Atratividade da poupança Com a queda dos juros básicos da economia em 2017 e no começo deste ano, a caderneta de poupança passou a render menos. Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano. Como a regra prevê que a correção da poupança seja de 70% dessa taxa, ela está hoje em 4,55% ao ano, mais Taxa Referencial. Mas a queda de rendimento afeta também as aplicações conhecidas como prefixadas, ou seja, que têm por base a Selic. Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança continuará sendo uma “excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano”. Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou hoje (4) um documento reforçando o pedido de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em caso envolvendo um terreno onde seria construído uma sede do Instituto Lula e o suposto recebimento de propina na forma de um imóvel em São Bernardo do Campo. Na denúncia, apresentada em 2016, os procuradores apuraram se teria havido irregularidades na compra de um terreno para a construção de uma sede do Instituto Lula. Eles alegam que o ex-presidente teria recebido, de forma ilícita, um imóvel ao lado do apartamento que o ex-presidente tem em São Bernardo do Campo, cidade da Região Metropolitana de São Paulo. O Grupo Odebrecht teria repassado a propina em troca de contratações da construtora pela Petrobrás em diversos consórcios, como para obras de terraplanagem na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e de construção e montagem de Terminal de Processamento de Condensado De Gás Natural do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro. Nas chamadas “alegações finais”, incluídas no processo a três dias do primeiro turno das eleições, o MPF reiterou a posição pela condenação de Lula, do ex-ministro Antônio Palocci, do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, de empresários e outros envolvidos no episódio por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Consultada pela Agência Brasil, a assessoria da Procuradoria da República no Paraná afirmou que os procuradores apenas cumpriram o prazo estipulado pelo juiz responsável pelo caso. Alegações finais Segundo as alegações finais do MPF, ex-presidente cometeu o crime de corrupção passiva em nove ocasiões, enquanto Marcelo Odebrecht, então dirigente da empreiteira, teria atuado também em nove crimes de corrupção ativa. O documento detalha os crimes dos dois e dos demais réus nas operações. Além da condenação, os procuradores também solicitam o ressarcimento em dinheiro de valores relativos à propina que teria sido paga no âmbito do esquema, que somaria mais de R$ 70 milhões. A partir de agora, as defesas terão um prazo para suas alegações finais. Após este período, o juiz responsável pelo caso, Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal da Subseção Judiciária de Curitiba (PR), emitirá a sentença. Outro lado Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht afirmou que, em relação às alegações finais apresentadas pelo MPF, a defesa destaca o reconhecimento do próprio MPF em relação à efetividade do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht, “lastreada em seu compromisso com a verdade real dos fatos a partir das provas produzidas nos autos com a participação do próprio Marcelo, que corroboram o quanto por ele relatado em seu acordo.” Em nota, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as alegações “reforçam a perseguição política imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao buscar sua condenação sem que ele tenha praticado qualquer crime ou recebido qualquer benefício em troca de atos praticados na condição de chefe de Estado e chefe de Governo”. Segundo os advogados, a acusação não consegue comprovar os fatos. “A realidade, porém, é que: (i) …
Sete presidenciáveis debateram ideias, apresentaram propostas e atacaram o candidato ausente, Jair Bolsonaro (PSL), no último debate do primeiro turno, na TV Globo. Participaram do debate nos estúdios Globo, no Rio de Janeiro, Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). O mediador foi o jornalista William Bonner. Bolsonaro foi convidado, mas informou que não compareceria por recomendação médica. Ele recebeu alta hospitalar no último sábado (29), depois de 23 dias de internação devido à facada que recebeu em um ato de campanha no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora. O debate foi dividido em quatro blocos: no primeiro e no terceiro blocos, os candidatos fizeram perguntas com tema livre; no segundo e no quarto blocos, os candidatos fizeram perguntas com temas definidos por sorteio; no quarto bloco, os candidatos também apresentaram as considerações finais. No primeiro bloco, candidatos criticaram a chamada “polarização” entre Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Bolsonaro tem 35% das intenções de voto; Haddad, 22%; Ciro, 11%; Alckmin, 8%; e Marina, 4%. No segundo bloco, com temas determinados por sorteio, os candidatos discutiram custo Brasil, reforma trabalhista, saúde, infraestrutura, agronegócio, meio ambiente e combate às drogas. No terceiro e no quarto blocos, as intervenções dos candidatos envolveram críticas à ausência de Bolsonaro e discussão de propostas, entre as quais reforma da Previdência, Bolsa Família, saneamento, educação, impostos e corrupção. Respostas Confira, abaixo, as respostas dadas pelos candidatos a presidente durante o debate: Observação: A ordem dos candidatos segue a ordem de respostas dadas no primeiro bloco do debate. MARINA SILVA (REDE) (Pergunta de Ciro Gomes) ‘Divisão’ do país e governabilidade a partir de 2019: “Ciro, eu não acredito que, a permanecer essa polarização, se tenha condição de governar o Brasil. Nós temos a oportunidade agora de poder fazer a mudança. O voto de uma pessoa pode ser usado para melhorar a saúde, melhorar a educação, melhorar sobretudo o sistema político que está degradado. A permanecer essa guerra em que alguns estão votando por medo do Bolsonaro e outros estão votando por medo do Haddad, ou estão votando porque tem raiva um do outro, o Brasil vai ficar quatro anos vivendo uma situação de completa instabilidade econômica, política e social. Nós temos a oportunidade agora de fazer a diferença. Mas essa diferença é a população que pode fazer. Nós temos alternativas para poder fazer essa escolha e é por isso que eu tenho me colocado como alternativa. Porque desde 2010, Ciro, eu estou dizendo que o Brasil ia para essa situação que estamos hoje, de ódio, de separação. E nesse momento agora, com as propostas que tenho apresentado para a saúde, eu estou preparada para unir o Brasil. Porque graças a Deus tenho dito, desde 2010, que se ganhar vou governar com os melhores porque não tenho preconceito contra ninguém.” (Pergunta de Geraldo Alckmin) Transporte: “Minha proposta é que se tenha infraestrutura para o desenvolvimento sustentável. Quando fui ministra do Meio Ambiente, tive a oportunidade de fazer os licenciamentos mais difíceis, inclusive o da BR-163, …
Definir o perfil da sociedade brasileira a partir das ocupações dos candidatos nestas eleições pode ser mais complexo do que se imagina. Em meio às 29.090 candidaturas (para todos os cargos) apresentadas nestas eleições, há um astrólogo, dois bailarinos, oito artistas de circo, nove catadores de recicláveis, 20 ambulantes e feirantes, além de 24 empregados domésticos, 47 artesãos e 110 religiosos. Mas a maioria dos nomes postos é formada por empresários e advogados, assim como homens e mulheres que simplesmente se declaram “deputados”, sem especificar formação nem atividades profissionais. São 2.820 empresários, 1.719 advogados e 1.097 que se autodenominam “deputado”. O professor de ciência política Antônio Testa, da Universidade de Brasília, observou que mudou bastante o perfil dos candidatos, aumentando o número de empresários e advogados. “A partir das eleições de 2010, houve um acensão muito grande de empresários e advogados, pessoas que antes bancavam candidaturas, e que depois passaram a se candidatar.” Tendências Antônio Testa analisa as candidaturas de religiosos e militares, por exemplo. “O mesmo aconteceu com pastores evangélicos e policiais, este último grupo porque a questão da segurança entrou muito forte na agenda das eleições”. Para Antônio Testa, no caso dos artistas, se eles não tiverem visibilidade, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), um dos mais votados do Brasil nas eleições passadas, é “muito difícil” conseguir sucesso nas urnas. Porém, ele ressalta a importância de representantes entre artistas de rua, catadores, ambulantes e empregados domésticos. “Essa é uma velha estratégia que os partidos adotam para atrair votos, já que essas candidaturas estão concentradas em cargos proporcionais [deputados estadual, federal e distrital]. Como esses candidatos, muitas vezes, são lideranças em suas comunidades, eles conseguem 500 votos ali, 300 daqui e isso ajuda nomes de seus partidos a conquistar mais vagas nos parlamentos”, disse.
O deputado federal e candidato a reeleição Gonzaga Patriota (PSB) participou na noite desta quarta-feira (03) de caminha pelo bairro São José na cidade de Garanhuns no agreste meridional e Pernambuco. Por ter como principais cabos eleitorais a vereadora Betânia da Ação Social (PTB) junto com seu chefe de gabinete Luizinho Roldão (PP), e já enviado para Garanhuns um expressivo volume de recursos através de emendas parlamentares no valor de mais de um milhão e meio de reais, as previsões é que Gonzaga aumente expressivamente a sua votação na cidade em relação ao ultimo pleito eleitoral.
Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)ampliaram a distância sobre os demais candidatos na corrida presidencial, de acordo com a mais nova pesquisa Ibope, de 1 e 2 de outubro. O Datafolha da corrida presidencial divulgado nesta terça-feira (2) foi a campo no dia 2 de outubro. O capitão reformado aparece com 32% das intenções de voto, contra 23% do petista. Ciro Gomes (PDT) tem 10% e Geraldo Alckmin (PSDB), 7%. Marina Silva (Rede) está com 4%. Brancos e nulos somam 11%, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em relação ao levantamento anterior, Bolsonaro oscilou um ponto para cima, e Haddad, dois. Já Ciro e Alckmin oscilaram negativamente um ponto cada. Considerando apenas os votos válidos, que excluem brancos e nulos, o capitão reformado chega a 38%, contra 28% do petista. Jair Bolsonaro (PSL): 32% Fernando Haddad (PT): 23% Ciro Gomes (PDT): 10% Geraldo Alckmin (PSDB): 7% Marina Silva (Rede): 4% João Amoêdo (Novo): 2% Henrique Meirelles (MDB): 2% Alvaro Dias (Podemos): 1% Cabo Daciolo (Patriota): 1% Guilherme Boulos (PSOL): 0% Vera Lúcia (PSTU): 0% João Goulart Filho (PPL): 0% Eymael (DC): 0% Branco/nulos: 11% Não sabe/não respondeu: 6% Segundo turno Em um eventual segundo turno, Haddad e Bolsonaro apresentam empate técnico (43% para o ex-prefeito de São Paulo contra 41% do deputado). Bolsonaro e Haddad também lideram os índices de rejeição junto ao eleitorado: 42% não votariam de jeito nenhum no candidato do PSL, enquanto 37% rejeitam Haddad. Na simulação de segundo turno, Ciro Gomes tem 46% e Bolsonaro, 39%, enquanto branco/nulo soma 13% e não sabe, 3%. Entre Bolsonaro e Geraldo Alckmin, o ex-governador soma 41% e o deputado federal, 40% – branco/nulo são 16% e não sabe, 3%. Entre Bolsonaro e Marina na simulação de segundo turno, ele tem 43% e ela, 39%, enquanto branco/nulo é 16% e não sabe, 2%. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-08245/2018. O instituto ouviu 3.010 eleitores em 209 municípios. O nível de confiança é de 95%.
O Índice de Medo do Desemprego caiu 2,2 pontos percentuais em setembro na comparação com junho e ficou em 65,7 pontos. O indicador, que é 2 pontos inferior ao de setembro de 2017, está muito acima da média histórica, de 49,7 pontos. A informação é da pesquisa trimestral divulgada hoje (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego. A maior queda foi no Sudeste – o índice caiu 5,8 pontos entre junho e setembro e reverteu o aumento de 4,8 pontos registrado entre março e junho. Mesmo assim, o medo do desemprego no Sudeste, que atingiu 64 pontos, é o segundo maior do país. Os moradores do Nordeste são os que têm mais medo do desemprego. Naquela região, o índice alcançou 73,1 pontos em setembro, valor que é 1 ponto menor que o de junho. No Sul, o medo do desemprego aumentou para 62,7 pontos em setembro e está 0,8 ponto acima do registrado em junho. Com isso, o medo do desemprego na região está acima do verificado no Norte/Centro-Oeste, onde o índice subiu 2,3 pontos entre junho e setembro e alcançou 60,9 pontos. Satisfação com a vida O levantamento também mostra que o Índice de Satisfação com a Vida subiu para 65,9 pontos em setembro e está 1,1 ponto acima do verificado em junho. Mesmo assim, o indicador continua abaixo da média histórica de 69,7 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro.
Com o prazo encerrado na última sexta-feira (28), a Receita Federal recebeu 5.661.803 declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). O número é superior ao do ano passado, quando foram entregues 5.612.837 documentos. Segundo o Fisco, o contribuinte que não entregou a declaração dentro do prazo está sujeito a pagamento de multa de 1% a 20% do imposto devido. O valor mínimo é de R$ 50, mesmo para quem não tiver imposto apurado na declaração.
A um mês das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal adiou o início do horário de verão para o dia 18 de novembro. O texto com a decisão será publicado no Diário Oficial da União. A data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019. Nas redes sociais, o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, comemorou a mudança. “Candidatos terão mais tranquilidade para fazer as provas! Caso o horário de verão iniciasse no primeiro dia de provas do Enem, como estava previsto, muito provavelmente acarretaria prejuízos aos participantes.” O pedido para mudar o início do horário de verão foi encaminhado pelo Ministério da Educação à Presidência da República. As provas do Enem estão marcadas para os dias 4 e 11 de novembro em todo o país. A previsão é de que 5,5 milhões de estudantes participem. Locais No início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Normalmente, a mudança de horário ocorre em outubro, mas no final do ano passado, o presidente Michel Temer assinou decreto adiando o início para novembro. Também houve uma discussão em torno da mudança de datas em decorrência do período eleitoral – o primeiro turno é no próximo domingo, 7, e o segundo dia 28
As vendas de veículos seminovos e usados no país caiu 15,4% em setembro na comparação com o mês anterior, com o total de 1.164.857 unidades comercializadas, contra 1.377.484 em agosto. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), na comparação com setembro do ano passado houve queda de 1,4%. Apesar do resultado negativo para o mês, no acumulado do ano há um aumento de 0,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos nove meses de 2018, o total de seminovos e usados chegou a 10.551.979, contra 10.528.442 unidades no mesmo período de 2017. De acordo com a Fenauto, a margem de crescimento, no comparativo acumulado, parece estar se estabilizando, já que apresentou resultados de 0,3% em julho, 0,4% em agosto e 0,2% em setembro, confirmando as previsões emitidas em seus boletins nos últimos meses. Mesmo assim, a entidade destacou o nível de confiança do consumidor que vem evoluindo negativamente. “Tenho esperança de que com as próximas eleições, possam ressurgir razões para a recuperação de perspectivas positivas e uma consequente melhoria nos índices de confiança do consumidor, refletindo nos resultados do mercado”, disse o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.
Nenhuma aposta acertou o prêmio principal do concurso 2084 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quarta-feira (3), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina. As dezenas sorteadas foram as seguintes: 07 – 20 – 26 – 37 – 38 – 39. De acordo com a Caixa, o prêmio estimado para o próximo concurso, a ser realizado no sábado (6), é R$ 19 milhões. O sorteio da Mega-Sena soi realizado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina – Marcello Casal Jr./Agência Brasil A Quina teve 48 apostas vencedoras. Cada ganhador vai receber R$ 32.980,17. Cada uma das 2.667 pessoas que acertaram na quadra vai levar um prêmio de R$ 847,95. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50. Edição: Aécio Amado
Faleceu na noite desta quarta-feira (3) o vice-prefeito de Floresta, Pedro Gomes Vilarim Neto, mais conhecido como Pedrinho Vilarim, aos 51 anos de idade. A morte foi confirmada por parentes e amigos pela reportagem do Blog do Elvis. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente, mas segundo relatos foi um infarto. A cidade está de luto. Nascido na cidade de Tacaratu, Pedrinho fincou suas raízes há anos na Terra dos Tamarindos. Ele foi eleito vice-prefeito em 2016 pelo partido (Partido Republicano Progressista – PRP) ao lado do prefeito Ricardo Ferraz. Em nota publicada no Facebook oficial, o prefeito Ricardo Ferraz escreveu “Neste momento, só consigo pedir a todos os florestanos e amigos que entrem em uma forte corrente de oração. As palavras não saem. Sempre será meu amigo, compadre e IRMÃO!”, disse o atual gestor do município. Ainda não há informações oficiais do local e horário do velório. POLÍTICA – Durante a apuração desta notícia acontecia uma carreata do candidato a deputado federal Kaio Maniçoba, de grupo político de oposição. O evento teve seu encerramento antecipado após a confirmação da notícia em frente ao comitê. Kaio lamentou a morte de Pedrinho e agradeceu a presença de todos na carreata.
Universidades particulares terão disciplina sobre desenvolvimento infantil em cursos da área de saúde, pedagogia, psicologia e serviço social. O anúncio foi feito hoje (3), pela Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup). A disciplina foi desenvolvida pela Anup em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e é fruto de acordo firmado entre Anup, Ministério da Educação e Ministério do Desenvolvimento Social. A Anup foi procurada pelo governo para que contribuísse com ações voltadas para a primeira infância. “A forma mais efetiva [de contribuir] era deixar um legado e colocar dentro dos cursos de formação dos professores de maneira que todos os professores saibam da importância desse período que vai de 0 a 6 anos”, diz a vice-presidente da Anup, Elisabeth Guedes. A Anup reúne atualmente 185 instituições de ensino particulares associadas com mais de 2 milhões de alunos de graduação. Dessas, 166 instituições já declararam interesse em participar da iniciativa. Para estimular a adesão das instituições, a entidade desenvolveu um selo, Programa Instituição Parceira da Primeira Infância, que vai reconhecer iniciativas nas áreas de responsabilidade social. A intenção é que a disciplina resulte também em serviços de atendimento à comunidade, incluindo as famílias do programa Criança Feliz, promover capacitações e estágios para os visitadores dos municípios participantes do programa. “Para a solução ser duradoura e definitiva, precisamos investir na primeira infância porque qualquer investimento na primeira infância vai melhorar todos os indicadores da educação básica e a vida daquelas crianças”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares, presente no anúncio da nova disciplina. Criança Feliz Também estavam presentes no anúncio o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame e a primeira-dama, Marcela Temer. O governo lançou em 2016 o programa Criança Feliz, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento de crianças até 3 anos de idade. As famílias recebem visitas frequentes e são orientadas a como estimular essas crianças. Segundo Beltrame, 2,7 mil municípios aderiram ao programa e as visitas domiciliares são realizadas em 2,3 mil cidades, atendendo a 400 mil crianças e gestantes semanalmente. “A nossa intenção é que esse programa seja da sociedade brasileira, de estado e não de governo. É esse legado que queremos deixar para o próximo governo, seja ele quem seja. Estamos prontos para passar o bastão com a ideia firme que é um programa defensável e que ele é absolutamente essencial para a superação da pobreza e para o melhor desenvolvimento da criança e, sobretudo, a melhora da sociedade brasileira”, disse Beltrame. Informações detalhadas sobre a disciplina, para que seja colocada em prática, serão disponibilizadas no site da Anup e poderão ser usadas por qualquer instituição de ensino superior.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará nas próximas semanas os locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A previsão é que isso seja feito no próximo dia 22. Os candidatos poderão acessá-lo pela Página do Participante. Após verificarem os locais onde farão a prova, a recomendação do Inep é que os estudantes conheçam previamente o caminho que será percorrido nos dias do Enem antes da data do exame, para se familiarizarem com a rota, evitando imprevistos no dia. Na reta final para o exame, que será aplicado nos dias 4 e 11 de novembro, o Inep informa que os estudantes devem ficar atentos e acompanhar as divulgações do instituto, seja pelo site oficial, seja pelo Facebook ou Instagram. Estudantes Neste ano, 5,5 milhões de estudantes em todo o país farão o Enem, o que significa imprimir 11 milhões de cadernos de questões. Na semana passada o Inep começou a enviar as provas para as 27 unidades da federação, até então, elas estavam armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo. A operação envolve Ministério da Educação (MEC), Ministério da Defesa, Inep e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). As provas seguem para pontos de armazenagem no interior do país. Só no dia das provas, 4 e 11 de novembro, as provas serão enviadas para os 1.725 municípios de aplicação, sempre com escolta policial e rastreamento via satélite. Dicas Desde a semana passada está disponível a Cartilha da Redação, em versão em PDF, para ouvintes, e em vídeo em Língua Brasileiras de Sinais (Libras), para surdos e deficientes auditivos. A Cartilha detalha todas as competências avaliadas e explica quais critérios serão utilizados nas correções dos textos. Nela estão também redações que obtiveram pontuação máxima no Enem 2017, com comentários. Segundo o Inep, a ideia é apresentar exemplos positivos que contemplaram todos os critérios máximos de correção pelos diferentes corretores. Na página do Inep é possível ainda acessar todas as edições anteriores do Enem e os respectivos gabaritos. Está disponível também uma página com respostas às dúvidas mais frequentes sobre o Enem.
Gonzaga Patriota é um forte defensor dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias no Congresso Nacional. O parlamentar, posicionou-se favorável ao projeto de lei que cria o piso salarial nacional para a categoria e, agora, está lutando pela derrubada do veto presidencial para garantir esse direito aos agentes comunitário de saúde. Gonzaga Patriota é Deputado Federal 4000
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, fará um pronunciamento no próximo dia 6, sábado, véspera do primeiro turno das eleições, em cadeia nacional de rádio e televisão. O pronunciamento irá ao ar às 20h. Ela deve falar por cerca de três minutos. Tradicionalmente, os presidentes do TSE se pronunciam na véspera das eleições. Em 2014, o ministro Dias Toffoli estava no comando do TSE e também fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Na ocasião, ele recomendou reflexão e tranquilidade no momento de votar. No seu pronunciamento, Toffoli ressaltou que é o povo quem decide quem comanda e governa o país. Também destacou a importância da democracia e a força das instituições. (AB)
Em meio a escândalos sexuais envolvendo bispos e padres em vários países, o papa Francisco apelou hoje (3) à consciência, ao amor ao próximo e à devoção a Deus para pedir o engajamento dos jovens que ingressam na vida religiosa. O pedido foi feito na abertura da XV Assembleia Geral do Sínodo, no Vaticano. Francisco recomentou que, por meio da fé, as pessoas busquem ouvir a voz de Deus para entender o “clamor do povo”. Também disse que é preciso buscar proteção para vencer as tentações. “Esta atitude defende-nos da tentação de cair em posições moralistas ou elitistas, bem como da atração por ideologias abstratas que nunca correspondem à realidade do nosso povo.” Antes, ele recomendou que o clima de pessimismo não predomine. A íntegra das palavras do papa pode ser acessada no site do Vaticano. Francisco orientou sobre a fé que deve guiar atos e caminhos. “Ardor e paixão evangélica que geram o ardor e a paixão por Jesus. Memória que possa despertar e renovar em nós a capacidade de sonhar e esperar porque sabemos que os nossos jovens serão capazes de profecia e visão, na medida em que nós, adultos ou já idosos, formos capazes de sonhar e assim contagiar e partilhar os sonhos e as esperanças que trazemos no coração.” Apesar das denúncias de abusos e violência sexual, envolvendo religiosos católicos, crianças e adolescentes em vários países, o papa pediu para que todos mantenham a esperança e a fé.
A taxa de entrada de empresas vem caindo no país há sete anos consecutivos, chegando em 2016 a uma retração de 14,5%, o menor valor da série histórica iniciada em 2008. É o que revela a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje (3), no Rio de Janeiro. De 2015 para 2016, a taxa de entrada das empresas no país foi de 14,5%, o equivalente a 648,5 mil, enquanto a saída atingiu 711,9 mil companhias (16,1%) Os dados indicam que, pelo terceiro ano seguido, o saldo no total de empresas ficou negativo em 2016, com queda de 1,6%, o equivalente a menos 70,8 mil empresas. Também o número de pessoal assalariado caiu 4,8%, o equivalente a 1,6 milhão de pessoas a menos. Foi a segunda queda seguida. Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) indicam que, em 2016, o Brasil tinha 4,5 milhões de empresas ativas que ocupavam 38,5 milhões de pessoas. Deste total, 32 milhões, o equivalente a 83,1%, trabalhavam como assalariadas e 6,5 milhões (16,9%) como sócias ou proprietárias. O estudo mostra, ainda, que os salários e outras remunerações pagos por entidades empresariais somaram, em 2016, R$ 1 trilhão, com um salário médio mensal de R$ 2.328,03, o equivalente a 2,6 salários mínimos mensais médios. O Cempre cobre o universo das organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria da Receita Federal – que, no ano de referência, declararam informações às pesquisas estruturais por empresa do IBGE e/ou aos registros administrativos do Ministério do Trabalho. Apesar do número expressivo de empresas ativas no país, a relação da taxa de entrada e saída de empresas vem caindo. De 2015 para 2016, a taxa de entrada das empresas foi de 14,5%, o equivalente a 648,5 mil, enquanto a taxa de saída atingiu 711,9 mil empresas (16,1%). Justificativa A pesquisadora do IBGE Katia Carvalho disse que, embora a taxa de saída de empresas até então ativas em 2016 não seja a maior da série histórica iniciada em 2008, as saídas vêm acontecendo sistematicamente. “O que a gente tem observado nestes últimos anos, com relação a taxas de entrada e saída, é que há vários anos a taxa de empresas entrando no mercado é inferior ao número de empresas ativas que deixam de existir. Ou seja, a gente nota a quantidade de empresas ativas caindo desde 2013, acompanhada também do total de pessoal ocupado, que tem sofrido queda, principalmente entre 2015 e 2016”, ponderou. A exceção nesse cenário de queda, segundo a pesquisadora, se deu na atividade do comércio, que apresentou tanto os maiores ganhos como as maiores perdas em pessoal ocupado assalariado provenientes dos movimentos de entrada e saída de empresas em 2016. A atividade revelou, contudo, ganho absoluto no pessoal ocupado assalariado, com um saldo positivo de 81,1 mil pessoas. Além disso, 30,7% dos novos empregos foram criados nessa atividade, que concentrou 227,3 mil das 739,38 mil ocupações assalariadas geradas pelas empresas que …
Termina nesta quinta-feira (4) a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão do primeiro turno das eleições 2018, com a exibição de programas de candidatos a presidente da República e deputado federal. Os últimos programas dos candidatos a senador, deputado estadual e distrital serão apresentados hoje (3). Foram 35 dias de propaganda eleitoral gratuita. Ainda segundo o calendário eleitoral, amanhã (4) também é o último dia para propaganda política em reuniões públicas, promoção de comícios e uso de aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e meia noite. Os debates no rádio e na televisão também só podem ocorrer até essa data, mas as transmissões que começarem na quinta à noite, por exemplo, podem se estender até as 7 horas da manhã do dia seguinte (5). Pesquisa eleitoral É permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisas realizadas até sábado (6), para todos os cargos. Já as pesquisas de boca de urna, realizadas no dia do primeiro turno, somente poderão ser divulgadas depois de encerrado o pleito em todo o país, no caso das pesquisas para a disputa presidencial, e a partir das 17h fica permitida a divulgação das pesquisas para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital.
A partir desta terça-feira (2) e até 48 horas depois do término da votação, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. A determinação consta do artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). No dia da eleição, constituem crimes arregimentar outros eleitores ou realizar propaganda de boca de urna, bem como utilizar alto-falante e amplificador de som, promover comício ou carreata e divulgar qualquer espécie de propaganda de partido político ou candidato. Também é vedada, no dia da eleição, a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet de que trata o art. 57-B da Lei nº 9.504/1997, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente. Essas regras constam do artigo 81 da Resolução TSE nº 23.551/2017. O mesmo dispositivo estabelece a punição para quem for flagrado praticando esses crimes: detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5.320,50 até R$ 15.961,50.
Alguns Estados optaram por determinar a proibição de de consumo de bebidas alcoolicas durante a eleição que será realizada no próximo domingo (07) e argumentam que o consumo de bebidas gera transtornos e compromete a ordem dos trabalhos eleitorais. Além disso, a proibição nas eleições anteriores foi eficaz para garantir a ordem nos locais de votação. Assim como aconteceu em 2014 e 2016, o estado de Pernambuco não vai proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas durante as eleições. Na Bahia ainda não houve uma definição sobre a medida. “Não haverá fiscalização em bares e restaurantes. A princípio não há impacto específico (da questão) no nosso planejamento de segurança e a Secretaria de de Pernambuco resolveu não editar nenhuma portaria que faça restrição”, explicou o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua. No entanto, o secretário ressaltou que as blitz da Lei Seca continuarão funcionando normalmente. “Uma coisa não retira a força da outra. A lei seca é feita para inibir que o motorista beba e dirija”, disse, sem informar, no entanto, se haverá aumento nas equipes espalhadas pelas estradas de Pernambuco. Este Blog buscou contato com a Secretaria de Segurança do Estado da Bahia, mas até o momento não obteve retorno. Segundo este Blog apurou com advogados sobre este assunto de maior interesse dos eleitores, ainda não há definição sobre a liberação ou proibição da venda de bebidas alcoólicas no dia 7 na Bahia. Quem define é a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (2) consulta pública sobre autorização para operar usinas termelétricas a gás, em caráter excepcional e temporário, para evitar uma redução acentuada no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O período de uso das usinas vai até 30 de abril de 2019. As sugestões para a consulta pública poderão ser feitas até o dia 6 deste mês. Pela proposta, serão contratadas as usinas térmicas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente. Atualmente, existem usinas termelétricas sem contrato vigente de suprimento de combustível, nem de comercialização de energia elétrica, mas que podem apresentar custos competitivos de atendimento à carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando comparadas ao parque térmico operacionalmente disponível. A medida atendeu a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reconheceu no início de setembro a necessidade de inclusão excepcional “até abril de 2019 de custos fixos nos custos variáveis das usinas termelétricas a gás natural, despacháveis centralizadamente e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente”, diz nota técnica do MME. A proposta diz ainda que as usinas serão excluídas do processo de inadimplência do mercado de curto prazo de energia realizadas mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Uma batalha judicial tem colocado enorme inadimplência nas liquidações da CCEE. A consulta pública aberta nesta terça-feira segue a linha de uma portaria publicada ontem (1°), autorizando a geração de energia elétrica na UTE Fortaleza, no Ceará, outorgada à Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF), por 90 dias. A medida vai ao encontro da decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que manteve a operação de termelétricas fora da ordem de mérito na semana de 29 de setembro a 5 de outubro, mas reduziu o número de usinas que serão acionadas no período. O MME disse que o acionamento da usina visa preservar os reservatórios do subsistema elétrico do Nordeste. Com 24 usinas térmicas, o Ceará tem sido um dos primeiros estados a acionar as térmicas atendendo a espacho do Operador Nacional do Sistema (ONS). De acordo com o ministério, a operação da UTE Fortaleza durante um mês corresponde a 0,6% da energia armazenável máxima do Subsistema Nordeste, o que, em base trimestral, corresponde a um acréscimo de 1,8% da energia armazenável máxima deste subsistema. “Assim, durante os meses de outubro, novembro e dezembro deste ano, a energia gerada pela UTE Fortaleza irá se constituir em ganhos de armazenamento, notadamente nos reservatórios das usinas de cabeceiras das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Tocantins, nas quais não se vislumbra a ocorrência de vertimentos no período úmido 2018/2019”, diz o MME. Dados do CMSE mostram que 2018 é considerado o sexto ano mais desfavorável de todo o histórico (1931-2018) em termos de energia natural afluente (ENA) ao SIN. A ENA reflete o volume de energia que pode ser produzido de acordo com o regime de chuvas em determinado local. Quanto maior a ENA maior a quantidade de energia possível de ser …
Quem acertar sozinho as seis dezenas do concurso 2.084 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária o prêmio de R$ 6 milhões. Segundo a Caixa, aplicado na poupança o valor renderia cerca de R$ 84 mil por mês. O sorteio está marcado para as 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (3) no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50.
Após 20 anos de dedicação à carreira de gestora de negócios, construída em grandes instituições, a pernambucana Nelly Cardozzo se viu desempregada e com sérias dificuldades de recolocação em um mercado cada vez mais competitivo. Separou a verba da rescisão contratual em duas partes: uma para as despesas correntes e outra para garantir a educação dos três filhos. Os meses de desemprego foram passando e o dinheiro encurtando, até que uma colega de faculdade convidou Nelly para abrir um café, plano que as duas haviam construído nas salas do curso de Administração de Empresas. “Naquele momento, minhas economias eram R$ 50, sem contar o dinheiro para a educação dos meus filhos, que era sagrado”, lembrou. Nelly disse à amiga que não tinha recursos para investir no negócio. A proposta da colega foi contratá-la para administrar as finanças do café. Nelly foi buscar orientação profissional. Na agência do Sebrae, o que chamou a atenção não foi o plano de abrir mais um café no Recife, mas as pulseiras de macramê que enfeitavam seus braços. “Eu disse para o consultor que não queria mais ser empregada, queria ter meu negócio. Ele me perguntou quanto eu tinha para investir? Eu respondi: R$ 50”, contou. Segundo Nelly, o consultor perguntou onde ela havia comprado as pulseiras que usava. As bijuterias eram obras de Nelly, a pedido da filha Daniella Rafael. A sugestão do consultor foi que Nelly usasse os R$ 50 para produzir mais pulseiras. Em um mês ela voltou com cerca de 100 unidades em uma caixa que guarda até hoje como um amuleto. “Eu falei para ele que tinha feito 100 pulseiras, mas minha filha tinha vendido algumas na escola. Ele respondeu que esse era o caminho”, relatou a artesã. Nelly Cardozzo começou o negócio próprio após ter ficado desempregada – Flavio Costa/Agência Sebrae Microempreendedor O resultado do primeiro investimento na confecção de pulseiras foi um lucro de R$ 750, que permitiu a regularização e a ampliação do negócio, aprendido quando Nelly tinha 12 anos e acompanhava o trabalho da mãe, Aída Cardoso, para completar renda e garantir o sustento dos dez filhos. “Em 2012, me inscrevi no MEI [Microempreendedor Individual], comecei a participar de feiras no Recife, inclui colares e fui em busca de outros materiais”, contou. Em tempos de crise econômica e alto número de desempregados – cerca de 12,7 milhões de trabalhadores – abrir o próprio negócio tem sido o caminho de muitos brasileiros. Segundo dados do Sebrae, 48 milhões pessoas entre 18 e 64 anos têm um negócio próprio ou estão envolvidos na criação de um. Desse total, 51,5% são mulheres. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 54% dos empregos formais no país e por 44% da massa salarial, conforme levantamento do Sebrae. O número de microempreenderores individuais (MEI) vem crescendo, desde o lançamento desta categoria em 2009. Em 2013, atingiu 3,6 milhões, superando o total tanto de micro como de pequenas empresas. No ano passado os MEIs chegaram a 7,7 milhões. A projeção é que em 2022 sejam 11,7 milhões, …