Seja quem for o presidente eleito, a perspectiva de adoção de medidas que resultem na diminuição do desemprego será um dos fatores que pesará na escolha do candidato vitorioso. De acordo com o IBGE, o Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas, um contingente maior que a população da cidade de São Paulo e de países como Bolívia, Bélgica ou Cuba. Levantamento feito pela Agência Brasil a partir de dados do IBGE (desde o 2º trimestre de 2012) mostra que, em seis anos, a evolução do saldo de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas foi um crescimento de 1,88%. Cinco setores em 12 tiveram desempenho negativo, sendo que o setor de “agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” sofreu queda de 19,27% no número de pessoas ocupadas. No período, o destaque positivo foi do setor de “alojamento e alimentação”, alta de quase 35% no número de pessoas ocupadas. Vale notar que neste ano apenas quatro setores atingiram o maior número de pessoas ocupadas desde de 2012: “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”; “alojamento e alimentação”; “transporte, armazenagem e correio” e “outro serviço”. O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas, um contingente maior que a população da cidade de São Paulo e de países como Bolívia, Bélgica ou Cuba – Arquivo/José Cruz/Agência Brasil O resultado tímido da melhoria da desocupação, o crescimento ainda incipiente domercado formal de trabalho e o fenômeno de pessoas que desistiram de procurar emprego, o chamado “desalento”, compõem o cenário nebuloso que o próximo presidente terá que enfrentar. Técnicos especializados como Felipe Vella Pateo, responsável pela área que produz as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho, pondera: “Mudanças na política sempre podem afetar o crescimento econômico e consequentemente a geração de emprego. Difícil fazer uma previsão para além de 2018”. De janeiro a agosto, foram criadas aproximadamente 568 mil vagas com carteira assinada. Medo do desemprego Parece mais clara a influência do desemprego na decisão eleitoral. Para a cientista política Maria do Socorro Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), interior de São Paulo, “o desemprego tem um grande impacto nas preferências eleitorais, especialmente nos setores empobrecidos e médios que dependem do trabalho para manter sua subsistência”. Pesquisa de opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita no final de junho em 128 municípios (amostra de 2 mil pessoas entrevistadas), confirma a percepção sobre a importância do emprego. O levantamento mostra que o medo de perder o trabalho aflige quase 68% dos brasileiros. Em mais de 20 anos da pesquisa da CNI, esse é o maior índice atingido – 18,3 pontos percentuais acima da média histórica de 49,6%. O medo de perder o trabalho aflige quase 68% dos brasileiros. A capacidade de gerar emprego deverá ser uma das principais preocupações do novo presidente após a posse em janeiro de 2019. Conforme economistas ouvidos pela Agência Brasil, o aumento da oferta do emprego pode ser resposta positiva e também elemento indutor à retomada do crescimento econômico. “Independentemente de quem ganhe, o grande desafio será gerar emprego”, assinala Maria Andréia Lameiras, …
Gonzaga Patriota, candidato à reeleição de deputado federal, convida a todos para um grande encontro de amigos e admiradores, a fim de consolidar a caminhada rumo à votação histórica e merecida vitória nestas eleições, consagrando o reconhecido trabalho que vem sendo desenvolvido por Gonzaga na Câmara Federal.
O faturamento da indústria, assim como as horas trabalhadas na produção (indicador do nível de atividade), avançaram em agosto deste ano, ao mesmo tempo em que o emprego ficou estável e a massa salarial caiu. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (2), por meio dos Indicadores Industriais, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa é realizada pela entidade, em parceria com 12 federações de indústria. “Os Indicadores Industriais de agosto mostram fragilidade do mercado de trabalho e um comportamento oscilante da atividade, que prejudicam a retomada de uma trajetória de recuperação mais duradoura e consistente”, avaliou a CNI. Faturamento e produção sobem De acordo com a entidade, o faturamento real da indústria cresceu 2,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, e avançou 5,5% na parcial dos oito primeiros meses desse ano. Já as horas trabalhadas na produção registraram crescimento de 1% de julho para agosto, após ajustes sazonais. “O índice vem alterando variações positivas e negativas, sem apresentar tendência definida desde o início de 2018”, acrescentou a CNI. Na parcial do ano, subiu 0,8%. O emprego industrial, por sua vez, registrou queda de 0,1% em agosto, contra o mês anterior, e uma alta de 0,4% no acumulado dos oito primeiros meses de 2018. Massa salarial e rendimento em queda Enquanto fatura mais e aumenta seu nível de atividade, a indústria brasileira também está pagando menos. A pesquisa da CNI mostra que a massa salarial dos trabalhadores do setor recuou 0,8% de julho para agosto e 1,4% na parcial deste ano. O rendimento médio caiu 0,4% no mês retrasado e 1,8% no acumulado dos oito primeiros meses de 2018. “O rendimento segue em tendência de queda. Na passagem de julho para agosto, registrou a quinta queda consecutiva”, informou a CNI. Uso do parque fabril tem alta Já o nível de uso do parque fabril (utilização da capacidade instalada) somou 78,1% em agosto deste ano, com aumento de 0,5 ponto percentual na comparação com julho. “Com o crescimento – o terceiro consecutivo – o índice volta a se aproximar do nível de abril, antes da paralisação dos transportes (78,3%)”, acrescentou a entidade.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (2) consulta pública sobre autorização para operar usinas termelétricas a gás, em caráter excepcional e temporário, para evitar uma redução acentuada no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O período de uso das usinas vai até 30 de abril de 2019. As sugestões para a consulta pública poderão ser feitas até o dia 6 deste mês. Pela proposta, serão contratadas as usinas térmicas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente. Atualmente, existem usinas termelétricas sem contrato vigente de suprimento de combustível, nem de comercialização de energia elétrica, mas que podem apresentar custos competitivos de atendimento à carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando comparadas ao parque térmico operacionalmente disponível. A medida atendeu a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reconheceu no início de setembro a necessidade de inclusão excepcional “até abril de 2019 de custos fixos nos custos variáveis das usinas termelétricas a gás natural, despacháveis centralizadamente e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente”, diz nota técnica do MME. O MME disse que o acionamento da usina visa preservar os reservatórios do subsistema elétrico do Nordeste. Com 24 usinas térmicas, o Ceará tem sido um dos primeiros estados a acionar as térmicas atendendo a espacho do Operador Nacional do Sistema (ONS). Dados do CMSE mostram que 2018 é considerado o sexto ano mais desfavorável de todo o histórico (1931-2018) em termos de energia natural afluente (ENA) ao SIN. A ENA reflete o volume de energia que pode ser produzido de acordo com o regime de chuvas em determinado local. Quanto maior a ENA maior a quantidade de energia possível de ser produzida. “No Nordeste, mantém-se o quadro de escassez hídrica, que já vem sendo observado há cerca de seis anos no subsistema, verificando-se em 2018 o quarto pior período chuvoso (dezembro a abril) do histórico e o terceiro pior período seco até então (maio a setembro). Face a esse quadro, a UTE Fortaleza se faz bastante relevante para a segurança da operação energética do SIN”, diz nota do MME.
Os juízes da 83ª, 144ª e 145ª zonas eleitorais de Petrolina decidiram não baixar portaria em relação a Lei Seca no município. Mesmo sem a Lei Seca a recomendação é que ninguém vote alcoolizado. Em Petrolina, eleitores em estado alterado serão retirados da seção eleitoral. Não existe uma lei nacional que proíba a venda e o consumo de bebida alcoólica no dia da eleição. Essa proibição, no entanto, é tradicionalmente fixada por meio de portaria ou de outra norma legal dos estados, por recomendação dos tribunais regionais eleitorais (TREs) para evitar transtornos. É a chamada Lei Seca Eleitoral, que vigora geralmente de meia-noite até o término da votação. Petrolina abriu mão da Lei Seca, mas a Justiça Eleitoral recomendou que, se os mesários perceberem algum eleitor alcoolizado na seção eleitoral, deverão apenas informar que ele só poderá votar quando estiver sóbrio.
Apesar do comparecimento a um local de votação nas eleições ou justificativa de ausência ser obrigatório no Brasil, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que tem opção de votar em branco ou nulo. De acordo com o professor especialista em direito eleitoral Daniel Falcão, votos nulos, assim como os brancos, não são computados como válidos e não são contabilizados em um resultado eleitoral. Portanto, não causam o cancelamento de um pleito. Para defensores da campanha do voto nulo, o Artigo 224 do Código Eleitoral prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. Segundo Falcão, o grande equívoco dessa teoria está no que se identifica como “nulidade”. “A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre de outra situação. A constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições.” Outro caso é a opção pelo voto em branco ou nulo. “ Se em uma localidade com 2 mil votos, 1.999 fossem brancos ou nulos, o único voto válido elegeria quem o recebeu”, exemplificou. O eleitor vota nulo quando digita na urna eletrônica um número que não pertence a nenhum candidato e aperta o botão “confirma”. O voto em branco é registrado quando o eleitor pressiona o botão “branco” e em seguida a tecla verde para confirmar. O professor Daniel Falcão também alerta que, uma vez confirmado, o voto é contabilizado. “Há casos em que o eleitor vota no primeiro cargo, no caso, deputado federal, confirma e não vota para os demais cargos, abandona a votação. Nessas situações o voto confirmado, mesmo que apenas em um cargo, é contado”, lembra, ao desmentir notícias falsas de que, nesses casos, todos os votos são anulados. Antes de decidir como vai votar, o eleitor também precisa saber que, ao contrário do que têm sido propagado em redes sociais, votos brancos não são direcionados para o candidato que está à frente na votação. Este mito surgiu com o antigo Código Eleitoral de 1965, que determinava que os brancos contassem para o quociente eleitoral. Isso fazia com que o quociente fosse mais alto, dificultando que legendas partidárias de menor expressão alcançassem o índice. A regra caiu com o código aprovado em 1997. Abstenções Segundo o professor Daniel Falcão, a abstenção na votação, mesmo em números elevados, não provoca a realização de uma nova eleição. Nesses casos, os eleitores que não compareceram para votar apenas perdem a oportunidade de escolher seus representantes e manifestam o seu descontentamento. No próximo domingo (7), os eleitores brasileiros votarão em seis candidatos. A primeira opção na urna será para deputado federal, seguida de deputado estadual ou distrital, senador 1, senador 2, governador e, por último, presidente da República.
A parcela de eleitoras que, a cerca de 10 dias da eleição, não têm um candidato definido para a Presidência é a maior em 20 anos, segundo levantamento do G1 com pesquisas do Instituto Datafolha. O percentual de mulheres que disseram que não iriam votar em ninguém, não sabiam em quem votar ou votariam em branco/nulo no último levantamento, divulgado em 28 de setembro, atingiu 18%. Esse percentual é o maior, para a mesma época da campanha, desde 1998, quando foi de 19%. Além disso, o número de 2018 representa uma alta de 4 pontos percentuais em relação a 2014, quando havia sido de 14%. A variação é inédita desde, pelo menos, 1994, eleição mais antiga para o qual havia dados disponíveis. A diferença entre homens e mulheres nesse ponto também voltou a patamares da década de 1990: cerca de 8 pontos, intervalo semelhante ao registrado em 1994 e 1998. Eleitores sem candidato definido, Datafolha — Foto: Alexandre Mauro / G1 Arte Para este levantamento, foram consideradas as pesquisas com entrevistas realizadas em: 20 a 22 de setembro de 1994 24 e 25 de setembro de 1998 26 e 27 de setembro de 2002 22 de setembro de 2006 21 e 22 de setembro de 2010 25 e 26 de setembro de 2014 e 26 a 28 de setembro de 2018.
Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de os idosos serem o grupo com menor participação no mercado, este percentual vem aumentando, passando de 5,9% em 2012 para 7,2% este ano. São 7,5 milhões de idosos na força de trabalho. Em seu Capítulo 6, o estatuto garante ao idoso o exercício da atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas, sendo proibida a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, exceto quando o cargo exigir. Para a técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano, apesar do preconceito, a aceitação aos idosos está aumentando, já que a população de maneira geral também está envelhecendo. Crise e chefes de família Além disso, segundo ela, as dificuldades financeiras das famílias é um dos motivos para os idosos continuarem no mercado ou voltarem ao trabalho. “Até pela crise, tem uma maior procura de trabalho pelos idosos, mesmo aposentados, dada a necessidade de aumentar a renda familiar”, explicou. Os dados da Pnad Contínua apontam que, do segundo trimestre de 2017 ao primeiro trimestre deste ano, 46% dos trabalhadores ocupados com mais de 60 anos de idade moravam no Sudeste, 56% eram mulheres e 63% se declararam como chefes de família. Com crise, idosos adiam saída do mercado de trabalho – Marcelo Camargo/Agência Brasil Apenas 27% estavam no mercado formal, enquanto 45% atuavam por conta própria. Dentre os setores da economia, o comércio absorveu 17% desses trabalhadores, 15% estavam na agricultura e 10% atuavam no setor de serviços relacionados a educação e saúde. Do contingente de trabalhadores com mais de 60 anos, 67% têm apenas o ensino fundamental incompleto e 25% têm escolaridade média ou superior. De acordo com o IBGE, os idosos devem representar 25,5% da população até 2060. Assim, a participação dos idosos no mercado de trabalho avança, enquanto cai a da população mais jovem. Conforme a Pnad Contínua, nos últimos 5 anos, o contingente dos trabalhadores ocupados com idade entre 18 a 24 anos recuou de 14,9% para 12,5%, enquanto daqueles com mais de 60 anos passou de 6,3% para 7,9%. Para Ana Amélia Camarano, o mais preocupante é a redução da força de trabalho, com a diminuição da população jovem e em idade ativa. “Teremos muitos idosos vivendo muito e poucas pessoas em idade de trabalhar. Isso vai terum impacto na redução das receitas e nos gastos previdenciários, nos gastos com a saúde e outros impactos, como a diminuição da força de trabalho”, disse. A técnica disse que é fundamental capacitar a população mais …
As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro – primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019. No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário. Alterações A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições. A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão. Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país. Estados Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio. O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país. Provas As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.
Na quarta decisão judicial tomada apenas no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, decidiu que deve ser mantida a decisão do ministro Luiz Fux que impediu a realização de uma entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Folha de S. Paulo. A primeira decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski, na sexta (28), autorizando a realização da entrevista pela colunista Mônica Bergamo. No mesmo dia, Fux suspendeu a decisão de Lewandowski, em resposta a pedido feito pelo Partido Novo. A Folha requereu a Lewandowski que sua decisão fosse cumprida, o que foi atendido pelo ministro mais cedo hoje. Agora, Toffoli decidiu manter a decisão de Fux até que o caso seja levado ao plenário do STF. Sua ordem veio após pedido de orientação do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, direcionado ao presidente do Supremo. Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, e a corporação está dentro do ministério de Jungmann. O pedido do Novo foi direcionado a Toffoli, mas como o presidente do Supremo estava em viagem a São Paulo, foi analisado por seu vice — Luiz Fux. “Diante da solicitação, a fim de dirimir a dúvida no cumprimento de determinação desta Corte, cumpra-se, em toda a sua extensão, a decisão liminar proferida, em 28/9/18, pelo Vice-Presidente da Corte, Ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência, nos termos regimentais, até posterior deliberação do Plenário”, escreveu Toffoli. Antes da decisão de Toffoli, ainda falando da determinação de Fux, Lewandowski disse hoje à tarde que o Supremo tinha censurado “um dos mais importantes veículos de comunicação do país, impedindo que fizesse uma entrevista com um ex-presidente da República”. O ministro Gilmar Mendes, que também integra o Supremo, defendeu que o caso fosse levado ao plenário e disse que os magistrados não deveriam tomar decisões individuais em impasses do gênero. “Eu tenho a impressão de que nós temos que trabalhar [nesses casos] com mais consenso. Levar para o plenário [do STF] e deliberar. Evitar decisões de caráter liminar”, declarou. Lula está preso em Curitiba desde abril, cumprindo pena por sua condenação no chamado processo do tríplex, da Operação Lava Jato. A condenação levou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a vetar sua candidatura nas eleições presidenciais deste ano.
Maior produtor mundial de café, o Brasil colheu neste ano safra recorde de mais de 60 milhões de sacas do grão nas lavouras de todo o país. Desse total, 60% foram exportados, com destaque para os mercados norte-americano, alemão, italiano e japonês, que compram quase metade do montante. Os 40% restantes são absorvidos pelo mercado interno, o que coloca o Brasil como segundo maior consumidor de café do planeta, com cerca de 23 milhões de sacas do produto ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar da posição destacada no setor, o país exporta pouco o produto industrializado, que tem maior valor agregado. “O Brasil é o maior exportador de café em grão cru, que agrega pouco valor, porque praticamente não há muita industrialização do produto, que é vendido conforme sai da lavoura. O trabalho de industrialização acaba sendo feito no país que comprou a matéria-prima”, diz o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Hersckowic. O empresário foi um dos participantes da comemoração do Dia Mundial do Café, celebrado nesta segunda-feira (1º), em recepção promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, no Palácio do Itamaraty. O evento contou com a participação de embaixadores dos principais países compradores, além de autoridades do governo federal e representantes da cafeicultura brasileira. Atividades semelhantes foram promovidas por embaixadas brasileiras em diversos países. A data foi instituída há quatro anos pela Organização Internacional do Café (OIC) e busca desenvolver o mercado do produto em todo o mundo. Para Hersckowicz, um dos principais desafios da cafeicultura no Brasil é fomentar a exportação do produto industrializado. Apenas o café solúvel, que representa cerca de 10% das exportações, tem algum valor agregado além do grão cru. “O café torrado moído tem uma exportação pequena, ainda é o nosso ponto fraco e tem exigido da indústria um cuidado especial no sentido de tentar entrar [no mercado internacional] e crescer”, afirma. Hersckowicz ressalta que é preciso investir no desenvolvimento de um produto de alta qualidade, o chamado café gourmet, que tem três vezes mais valor agregado que o café tradicional. Isso inclui a fabricação de cápsulas de café gourmet, já que a maior parte do consumo doméstico é de produtos importados ou fabricados no país por empresas estrangeiras. “O mercado internacional rejeita os cafés de qualidade menor. É como no mercado de vinho, em que os produtos de alta qualidade têm mais espaço e preços melhores.” Desde 2006, a Abic premia as melhores marcas de café do país com base na avaliação do Programa de Qualidade do Café (PQC), que incentiva e estimula a melhoria da qualidade do produto nacional. São quatro categorias: gourmet, superior, tradicional e extra forte. “A gente notou que começou a ter uma disputa entre os próprios torrefadores de quem faria o melhor café. A cada ano, o nível da nota [no PQC] tem aumentado”, diz o presidente da Abic, Ricardo Silveira. Além de ser uma paixão nacional, o café é um dos principais produtos do agronegócio brasileiro e envolve uma grande força de trabalho. “Apesar da modernidade, …
Após três semanas de estabilidade, Bolsonaro subiu no Ibope de 27% para impressionantes 31% das preferências do eleitorado. Abriu dez pontos de vantagem sobre o vice-líder Haddad, que parou momentaneamente de subir. O desempenho do capitão desafia o prestígio de Lula e, sobretudo a lógica. Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. Suas (poucas) ideias continuam inabaláveis. Sua pregação não se alterou um milímetro, mesmo depois da facada. Muitos já disseram que a agenda de Bolsonaro é fascista. Houve quem enxergasse nele até pendores hitlerianos. O líder deu de ombros. Manteve-se fidel aos seus valores: o moralismo bisonho, o desprezo pelos signos democráticos, o ódio à imprensa, a segurança imposta manu militari… Noutros tempos a ciência política classificaria Bolsonaro como um candidato inviável. A sociedade brasileira, com seus valores escrachados e seus princípios flexíveis, revelava-se majoritariamente refratária à disciplina sanguínea do fascismo. Na década de 90, o nome de Bolsonaro seria Enéas e seu teto nas pesquisas não ultrapassaria os 7%. O que mudou? Bolsonaro, até ontem um inexpressivo membro do baixo clero da Câmara, sintonizou-se com os brasileiros atropelados pela economia débil e afrontados pela roubalheira vigorosa. Sem estrutura, a bordo de um partido de aluguel, com ridículos 8 segundos no horário eleitoral, ele se impôs perante os velhos tecelões da política artesanal. Perdendo ou ganhando, Bolsonaro consolida-se como principal fenômeno político desde Fernando Collor. De costas para os partidos, o mercado, a academia e a imprensa, ele capturou os principais focos de contestação social que se movem à margem da liderança populista de Lula e do sindicalismo companheiro da CUT. Parte do tucanato e do centrãozão —versão hipertrofiada do centrão que inclui o MDB de Michel Temer— corre atrás do prejuízo, aderindo às pressas. Bolsonaro chega à beirada da urna como um líder paradoxal. Deputado há 27 anos, vendeu-se como um oposicionista extraparlamentar, avesso ao sistema. Direitista convicto, conquistou as massas como uma opção “jurássica” ao clepto-distributivismo da chamada esquerda. Assim, o fato mais inédito na política, a saber, o surgimento de um líder sem a enlameada plumagem tucana capaz de desafiar o projeto político-criminal de Lula, parece combinar-se com o desejo de um pedaço do eleitorado de restaurar uma ilusão de ordem e progresso de inspiração militar. Repetindo: a associação do lodo que encobriu a modernidade tucana com o dinheirismo que sufocou os clichês varguistas do lulismo deram à luz Bolsonaro, uma novidade feita de resíduos verbais da década de 60. Um pedaço do eleitorado ouve o poste de Lula falando num “Brasil feliz de novo” e chega à conclusão de que o futuro era muito mais feliz antigamente.
Na última semana antes da votação do 1º turno das eleições, candidatos se mobilizam para as mas tentativas de angariar apoios e eleitores vão atrás de informações tanto sobre as opções em disputa quanto sobre os procedimentos para a votação. Uma das principais dúvidas é o local de votação. É possível conferir seção, zona e endereço por diversos canais na internet. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor pode fazer a consulta. A opção está na página principal. Basta inserir o número do título de eleitor. Para quem esqueceu o registro do documento, uma alternativa é preencher nome, nome da mãe e data de nascimento. O sistema apresenta número do título, seção, zona, endereço e município. Para quem quiser usar as redes sociais, também há opções. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está usando robôs (bots, no jargão técnico em inglês) para auxiliar os eleitores a obter essas informações. Os assistentes virtuais funcionam por meio das contas do Tribunal no Twitter(@TSEjusbr) e no Facebook Messenger (@TSEJus). Mensagens Para interagir com os programas, o eleitor precisa enviar mensagens a eles. Os assistentes funcionam como “perfis” com quem o usuário dialoga. No Facebook, basta o usuário procurar o perfil do TSE e enviar uma primeira mensagem. Em seguida, aparecerão diversas opções como “dúvidas frequentes”, “situação eleitoral”, “quitação eleitoral” e “local de votação”. Para conferir o endereço de onde o eleitor terá de comparecer, basta a pessoa fornecer nome completo e número do título para que o assistente consulte o banco de dados do TSE. Caso o eleitor tenha esquecido o número do título, é possível recuperá-lo fornecendo algumas informações (como data de nascimento e nome completo da mãe). No Twitter, o robô funciona de forma semelhante. O usuário precisa buscar o perfil do TSE e enviar uma mensagem direta a ele, para que sejam abertas as possibilidades de consulta de informações sobre questões eleitorais e sobre candidatos. Outras informações Tanto no site quanto por meio dos assistentes virtuais, também é possível obter outras informações. Na opção “situação eleitoral”, por exemplo, a pessoa confere se está regular e se pode votar normalmente. Na alternativa “candidatos”, é possível buscar todas as candidaturas, tanto nacionais quanto nos estados. O robô apresenta dados básicos e se a candidatura foi ou não deferida. O usuário pode solicitar o programa de governo. O sistema enviará o link para consulta do documento. O programa também dá a opção de ir para o site DivulgaCandContas, onde estão as prestações de contas periódicas dos candidatos.
O incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, desencadeou uma série de ações por parte do governo federal. Em um mês, houve desde o anúncio de liberação de recursos para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pela gestão financeira, à criação da Agência Brasileira de Museus (Abram) e extinção do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Após a tragédia, o esforço é para transformar os anúncios em ações de recuperação e restauração. Os ministérios da Cultura (MinC) e Educação (MEC) concentram as decisões. O MEC se comprometeu a repassar R$ 10 milhões à UFRJ para ações emergenciais. Do total, foram liberados R$ 8,9 milhões. Segundo o secretário executivo do MEC, Henrique Sartori, o valor pode aumentar para até R$ 12 milhões, “dependendo da necessidade da UFRJ”, mas ainda não tem data para ocorrer. Acompanhando de perto as ações, com viagens constantes ao Rio e em reuniões do grupo formado para acompanhar a reconstrução, Henrique Sartori disse que os trabalhos estão na fase inicial. “Estamos aguardando a conclusão do inquérito da Polícia Federal [PF] que ainda está no Rio de Janeiro fazendo a perícia. Depois, começa o trabalho de rescaldo. Hoje os pesquisadores ainda não conseguem totalmente executar tarefas de recuperação de acervo em função da presença da PF”, afirmou o secretário. “Temos muito trabalho. Os primeiros passos foram dados e conseguiremos trabalhar de forma mais focada com a saída da PF.” Ações Os R$ 8,9 milhões já liberados deverão ser usados no escoramento estrutural do prédio, para evitar desabamentos e garantir a conclusão da perícia pela Polícia Federal. Também serão aplicados na cobertura provisória do museu (já que grande parte do telhado foi destruída) e no fechamento de esquadrias. A verba será usada ainda para a retirada dos escombros, que deve ser feita com cautela para separar, cuidadosamente, entulho e acervo. Esta é a etapa inicial das ações. Em seguida, há a implementação de um projeto executivo para a reconstrução do museu, incluindo um novo prédio. A disposição é para mobilizar recursos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. Na etapa seguinte, haverá a recomposição do acervo. Em viagem à Europa, o ministro da Educação, Rossieli Soares, conversou sobre a necessidade de colaboração externa para a recomposição do acervo. Ele se reuniu com autoridades da França, Espanha e de Portugal. Nas conversas, os europeus se comprometeram a contribuir com ajuda técnica e também com peças. Segundo Sartori, essas colaborações ainda não chegaram porque a recuperação está no começo. A expectativa é de que nas próximas etapas as contribuições comecem a ser enviadas. Negociações Oito dias após o incêndio, o presidente Michel Temer assinou duas medidas provisórias (MPs), uma delas autorizando a criação da Abram, que passará a administrar os 27 museus que estão sob responsabilidade do Ibram. A Abram também participará da reconstrução do Museu Nacional. A outra MP estabelece o marco regulatório para a captação de recursos privados, com a criação de Fundos Patrimoniais, que …
Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (1º) aponta queJair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos em relação ao levantamento anterior e agora tem 31% das intenções de voto à Presidência da República. Já Fernando Haddad (PT) segue em segundo lugar e manteve os mesmos 21% da pesquisa anterior. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em terceiro aparece Ciro Gomes (PDT), também estacionado em 11%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 4%. A lista segue com João Amoêdo (Novo), com 3%, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2% cada, e Cabo Daciolo (Patriota), com 1%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) não chegaram a 1%. João Goulart Filho (PPL) não foi citado por nenhum entrevistado pelo Ibope nesse levantamento. Bolsonaro e Haddad continuam a ser os candidatos com maior de rejeição. Enquanto o capitão reformado manteve 44%, o petista viu sua rejeição crescer 11 pontos e chegar a 38%. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e ouviu 3.010 eleitores em 208 cidades brasileiras nos dias 29 e 30 de setembro. Ela está registrada no TSE com o número BR-08650/2018. O nível de confiança é de 95%. No segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro Gomes, por 45% a 39%. Também empata tecnicamente com Geraldo Alckmin. O tucano marca 42%, enquanto o capitão reformado fica com 39%, dentro da margem de erro. Bolsonaro empata com Haddad. Ambos ficam com 42% das intenções de voto. Ele vence Marina Silva, por 43% a 38%. A resiliência de Bolsonaro chama a atenção principalmente porque ele foi muito atacado pelos seus adversários nos últimos dias, além de ter enfrentado uma sucessão de notícias negativas. Parte delas foi criada por seus próprios assessores. O economista Paulo Guedes sugeriu, em palestra fechada, a recriação da CPMF, enquanto seu candidato a vice, general Hamilton Mourão, fez questionamentos a respeito do décimo terceiro salário. Também houve manifestações de mulheres contra ele.
“A favor da transparência e da ética, mas, principalmente, em respeito à minha história de independência política, votei duas vezes pela investigação contra Michel Temer”. É Gonzaga Patriota- 4000
De acordo com a matéria publicada em um dos mais conceituados e lidos jornais de todo o estado, o deputado Gonzaga Patriota vem liderando as pesquisas para deputado federal em várias cidades do estado, principalmente em municípios do Sertão pernambucano onde Gonzaga tem realizado um ótimo trabalho na Câmara Federal, podendo se reeleger com a maior votação de toda a sua história na vida pública. “Esta é uma campanha onde as pessoas estão procurando boas referências e muita experiência na vida pública, para que possam dedicar seu voto. Gonzaga é dos poucos que atendem esse perfil. Provavelmente será eleito com a maior votação no Sertão do estado e um dos mais votados em Pernambuco”, afirmou Antonio Souza, um dos principais apoiadores da campanha de Gonzaga Patriota.
O Dia do Idoso é comemorado mundialmente em 1º de outubro. A população idosa merece todo nosso respeito e apoio. Por isso, escrevi o livro “A situação do Idoso no Brasil”. Quem quiser receber, gratuitamente, uma cópia da publicação, basta enviar e-mail para: [email protected]. Não esqueça de colocar seu endereço residencial corretamente. Um abraço! Gonzaga Patriota 4000 Deputado Federal
O número de linhas pós-pagas no Brasil aumentou 13,5% na comparação entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado. Os dados, divulgados hoje (1°) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostram que o país fechou o mês de agosto com 94,98 milhões de linhas ativas, um crescimento de 11,30 milhões na comparação com agosto de 2017. Os números reafirmam a tendência de crescimento das linhas pós-pagas em relação às pré-pagas, que vêm caindo, mas ainda são maioria no país. De cada 100 linhas móveis no país, 59 são pré-pagas e 41 pós-pagas. Mesmo assim, em 12 meses, o número de linhas pré-pagas teve redução significativa, de 12,05%. Na comparação com agosto do ano passado, foram registradas menos 19,10 milhões, fechando agosto passado com 139,39 milhões pré-pagas. De acordo com a Anatel, no período de 12 meses, os únicos estados onde o número de linhas móveis – pré e pós-pagas – cresceu foram Roraima, com mais 35 mil e aumento de 7,23% na base de assinantes; Amazonas, com percentural de 5,08% e mais 174 mil contratos; Amapá, com mais 32 mil contratos e expansão de 4,49%; e Espírito Santo, que com mais 57 mil assinantes e percentual de 1,51%. “Os quatro principais grupos da telefonia móvel no país detêm 228,77 milhões de linhas em operação (97,61% do mercado). A Vivo tem 74,96 milhões de linhas móveis (31,98%); a Claro, 58,80 milhões (25,09%); a TIM, 56,17 milhões (23,97%); e a Oi, 38,84 milhões (16,57%). As pequenas prestadoras da telefonia móvel, juntas, somam 5,60 milhões de linhas (2,39%)”, informou a Anatel. A Vivo foi a única operadora que cresceu no período de 12 meses, com mais 386 mil linhas móveis e percentual de 0,52%. Nas demais, o número de assinantes caiu. Em 12 meses, houve redução de 2,75% no número de assinantes, com menos 1,66 milhão de contratos na Claro; a Tim caiu 6,93%, com menos 4,18 milhões de assinantes; e a Oi teve a maior redução em termos percentuais com redução de 7,57% e queda de 3,18 milhões no número de assinantes. As pequenas prestadoras apresentaram crescimento de 17,65%, somando um total de 838 mil linhas. Entre as tecnologias usadas, a 4G foi a que mais cresceu em 12 meses, com mais 34,14 milhões de linhas e percentual de 38,58%; seguida das linhas M2M (comunicação entre máquinas), com expansão de 23,89% e mais 3,40 milhões de acessos. A maior redução ocorreu nas linhas 3G, com queda de 33,65% e menos 34,29 milhões de linhas e as de 2G, que perderam 11,05 milhões de linhas e tiveram queda de 29,44%. Com isso, as linhas de 4G representam mais da metade das linhas ativas no mercado, com 52,33% de participação e totalizando, em agosto, 122,65 milhões de unidades. Em seguida. vêm as linhas de 3G, que somam 28,85% de participação e 67,61 milhões. As de tecnlogia 2G somam 26,49 milhões de linhas e 11,3% do mercado. As linhas móveis voltadas para aplicações máquina-máquina (M2M) são 17,62 milhões, participação de 7,52%.
Dentro de seis dias, os eleitores brasileiros irão às urnas para escolher o futuro presidente da República, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal e 54 senadores, além dos representantes na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do DF. Até a próxima quinta-feira (4), os candidatos poderão usar o horário de propaganda gratuita para conquistar os votos do eleitorado brasileiro, que soma 147.302.357 pessoas. Pela legislação, é crime arregimentar eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da votação – neste ano, 7 de outubro, das 8h às 17h. Essa proibição está prevista na Lei 9.504/97 e tem pena de detenção de seis meses a um ano, que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade, e multa. No dia da eleição, também é vedado o uso de alto-falantes e amplificadores de som, bem como a realização de comícios e carreatas e a promoção de qualquer propaganda de candidato ou partido político. Também é proibido transportar eleitores até o local de votação, uma prática que era comum no passado, especialmente nos locais de difícil acesso. Somente a Justiça Eleitoral pode fornecer transporte e alimentação no dia da eleição. Manifestação Durante a votação. é permitida manifestação individual e silenciosa do eleitor. Ou seja, a pessoa pode usar bandeiras, broches, dísticos e adesivos durante a votação. É probido, porém, qualquer ato que caracterize manifestação coletiva, como aglomeração de pessoas usando roupas padronizadas. Os servidores da Justiça Eleitoral, os mesários e os escrutinadores, nas seções eleitorais e juntas apuradoras, não podem usar roupas e objetos com propagandas de partido político ou candidato. Os fiscais partidários podem usar crachás com a sigla da legenda ou coligação, mas é vedado vestir roupas uniformizadas. As pesquisas de intenção de voto realizadas antes das eleições poderão ser divulgadas a qualquer momento, inclusive no dia da votação. As pesquisas de boca de urna, no entanto, só poderão ser divulgadas após o término da votação, obedecido o horário local para as disputas de governador, senador e deputado federal, estadual e distrital. No caso de sondagens para presidente da República, somente depois do encerramento da votação em todo o território nacional.
Começou nesta segunda-feira (1º) o prazo para deputados e senadores proporem emendas ao Orçamento de 2019, indicando a destinação de recursos para suas bases eleitorais. Apesar do período eleitoral, eles têm até o dia 20 deste mês para acessarem o sistema online do Congresso Nacional determinando para que ações, obras ou serviço público o dinheiro será direcionado. Cada parlamentar tem direito a propor até R$ 15,4 milhões, distribuídos em no máximo 25 emendas individuais. Segundo a legislação, metade dos recursos deve ser destinada a executar serviços públicos de saúde. Ao todo, R$ 9,2 bilhões estão previstos no projeto de Lei Orçamentária Anual para o ano que vem, conhecido como Ploa 2019. Visando garantir uma liberação mais equilibrada das verbas por parte do Poder Executivo, em 2015 foi aprovada uma Emenda Constitucional obrigando as emendas individuais a serem impositivas, isto é, o governo deve executá-las ao longo do ano que vem. O período aberto hoje também vale para as emendas coletivas, que poderão ser apresentadas pelas bancadas estaduais e comissões permanentes da Câmara e do Senado. Cada estado e o Distrito Federal tem direito a prever despesas de quase R$ 170 milhões, distribuídas em até seis emendas, sendo ao menos uma para Educação, uma para Saúde e outra para Segurança Pública. Ao todo, está prevista a utilização de R$ 4,6 bilhões em emendas de bancada Os 513 deputados e 81 senadores deverão nos próximos dias apresentar as emendas seguindo as regras de acesso ao sistema eletrônico, apresentação de assinatura e atas das reuniões de bancadas que decidiram pela apresentação dos pleitos. Além disso, há uma série de limites técnicos por parte das propostas como, por exemplo, o de que o dinheiro previsto deve ser suficiente para a conclusão de toda a obra ou de uma de suas etapas. Caso as emendas sejam aprovadas na peça orçamentária do ano que vem, caberá a cada ministério responsável pela ação definir e monitorar os critérios da execução dos recursos. Na semana que vem, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) tem reuniões agendadas para começar a debater o Ploa 2019, apresentado em agostopelo governo federal.
Depois de receber o apoio do cantor e compositor Targino Gondim, agora foi a vez do cantor e forrozeiro Adelmário Coelho demonstrar sua afinidade com o projeto de reeleição do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB). O forrozeiro gravou um vídeo pedindo voto para o socialista e reforçou que Patriota é ficha limpa e tem diversos serviços prestados em Pernambuco. “Olá minha queridíssima nação forrozeira de Pernambuco! Tudo bem com vocês? Eu sou o forrozeiro Adelmário Coelho e estou aqui para abraçar o querido amigo, uma pessoa que eu tenho o maior carinho. Estou falando do deputado federal Gonzaga Patriota, vários mandatos em Pernambuco e está pleiteando à sua reeleição. O número dele é fácil: 4000, trata-se de uma pessoa ficha limpa, vida limpa, com serviços prestados a Pernambuco. Sertânia, com certeza, a sua cidade, se orgulha desse filho ilustre. Então, gente, eu peço a vocês que votem para deputado federal em Gonzaga Patriota”, disse Adelmário Coelho.
A partir desta terça-feira (2), a cinco dias das eleições, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido exceto em casos de flagrante delito ou de sentença criminal condenatória por crime inafiançável por desrespeito a salvo-conduto. A orientação está na legislação e prevista no calendário eleitoral. Também nesta terça-feira será o último dia para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral. Essa verificação deve ser feita por representantes dos partidos políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e das pessoas autorizadas em resolução específica a formalizar pedido ao juízo eleitoral Amanhã também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos daquele de funcionamento da junta eleitoral. (AE).
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, já começaram a chegar em seus destinos por todo o Brasil. Os Correios são responsáveis pela retirada do material da gráfica até a entrega nos locais de aplicação, a distribuição dos 11 milhões de cadernos de provas começou no sábado (29). Ao todo, são mais de 1,7 mil municípios que receberão o exame. A empresa também faz a logística reversa para a correção das provas. De acordo com os Correios, são 8 mil rotas de transporte e o material é escoltado pelas forças de segurança. O Exército local de cada região fica responsável pela guarda temporária dos malotes em seus batalhões, para garantir o sigilo de informação. Segundo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há 5,5 milhões de inscrições confirmadas. Segurança reforçada Durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Enem, realizado em Osasco, na quinta-feira (27), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que a segurança na aplicação do exame este ano foi ampliada em cinco vezes. “Foi feita uma manutenção de todos os requisitos de segurança e a ampliação em cinco vezes dos detectores de ponto eletrônicos, ampliando assim a garantia igualdade entre os participantes”, disse Eunice Santos, diretora de Gestão e Planejamento do Inep. Calendário do Enem O Enem 2018 acontecerá em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro: 04/11: primeiro dia de provas Provas: linguagens (45 questões), ciências humanas (45 questões) e redação Duração: 5h30 Abertura dos portões: 12h Fechamento dos portões: 13h Início das provas: 13h30 Encerramento das provas: 19h 11/11: segundo dia de provas Provas: ciências da natureza (45 questões) e matemática (45 questões) Duração: 5h Abertura dos portões: 12h Fechamento dos portões: 13h Início das provas: 13h30 Encerramento das provas: 18h30 Calendário do horário de verão O horário de verão está marcado para começar à 0h do dia 4 de novembro, na noite que antecede o primeiro dia de provas do Enem. Nesta quarta, o MEC afirmou que solicitou ao governo federal o adiamento do início do horário de verão para depois da aplicação dos dois dias do Enem, mas ainda não houve resposta. Se nenhuma modificação for feita, o horário de verão começa à 0h do dia 4 e terminará em 16 de fevereiro de 2019. Neste ano, municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal precisarão adiantar os relógios em uma hora.
A intenção de consumo das famílias cresceu em setembro, segundo indicador da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP) divulgado hoje (1º). O índice mensal subiu 1,1% em relação a agosto, passando de 86,5 pontos para 87,5 pontos. Em comparação com setembro de 2017, quanto o indicador marcava 79 pontos, a alta ficou em 10,8%. O índice da intenção de consumo é medido mensalmente, desde 2010, em uma escala de zero a 200 pontos, a partir de uma base de 2,2 mil consumidores do município de São Paulo. Resultados abaixo de 100 pontos indicam uma insatisfação dos consumidores com o cenário. Os consumidores demonstraram satisfação nos itens relacionados ao trabalho. O índice relativo ao emprego atual marcou 110,2 pontos e as perspectivas profissionais ficaram em 11,8 pontos. Em relação a setembro do ano passado, ambos registraram alta de 8%. As famílias ainda estão, segundo o estudo, indispostas para gastar no momento atual. Mais da metade (55%) dizem que estão comprando menos do que há um ano. O item relativo a consumo atual está em 60,3 pontos, enquanto o que mede a disposição para adquirir bens duráveis (geladeira, TV, fogão) está em 60,7 pontos. É maior ainda o percentual (66,5%) que avalia que é um mau momento para comprar esse tipo de produto. Crédito difícil O acesso ao crédito registrou queda na percepção, passando de 87,7 pontos em agosto, para 85,6 pontos. Mesmo assim, o patamar é 11% melhor do que os 77,1 pontos registrados em setembro de 2017. O estudo mostrou que 43% das famílias paulistanas encontram dificuldades para financiamento de compras. Para a Fecomercio, isso é um reflexo do aumento do endividamento e da inadimplência, que fez com que os bancos restringissem o acesso ao crédito. De modo geral, a Fecomercio avalia que a satisfação dos consumidores ainda está em processo de recuperação depois da greve dos caminhoneiros, em maio. Metodologia O índice é apurado mensalmente com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paul. Ele é composto por sete itens: emprego atual; perspectiva profissional; renda atual; acesso ao crédito; nível de consumo atual; perspectiva de consumo; e momento para duráveis.
Ver uma pessoa com mais de 60 anos ter prioridade na fila do supermercado, de bancos, no ônibus ou em outros locais se tornou mais comum no país. Por vezes ainda desrespeitado, o direito dos idosos de ter prioridade em diferentes serviços, e outras garantias, ficou amplamente conhecido depois do Estatuto do Idoso, que completa 15 anos de vigência nesta segunda-feira (1º). Criado pela Lei 10.741, em 1º de outubro de 2003, quando o Brasil tinha 15 milhões de idosos, o estatuto trouxe, de forma inédita, princípios da proteção integral e da prioridade absoluta às pessoas com mais de 60 anos e regulou direitos específicos para essa população. “Foi a primeira legislação que de fato passa a regular os direitos humanos das pessoas idosas. Eu trabalho na área de envelhecimento há quase 40 anos e, na época, nós éramos um dos países que não tínhamos uma legislação que permitisse penas e sanções administrativas para aqueles que praticassem maus-tratos e violência”, relata Laura Machado, representante da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria na ONU e membro do conselho do HelpAge Internacional. A partir do estatuto, pela primeira vez, negligência, discriminação, violência de diferença tipos, inclusive a financeira, e atos de crueldade e opressão contra o idoso foram criminalizados e hoje são passíveis de punição. O estatuto também aumentou o conhecimento e a percepção dos idosos sobre seus direitos. “O idoso hoje sabe que não pode ser uma voz passiva, que tem direitos assegurados, isso está muito mais disseminado pela população como um todo. E não é só em relação a ter preferência na fila ou ter uma vaga para encostar o carro. Isso melhorou, mas acho que as pessoas se sentem mais empoderadas e cientes dos seus direitos”, diz Alexandre Kalache, epidemiologista especializado em envelhecimento. Estatuto trouxe proteção integral e prioridade absoluta às pessoas com mais de 60 anos – Marcello Casal Jr/Agência Brasil Kalache, que também é presidente do Centro Internacional de Longevidade, acrescenta que, apesar de não estar totalmente implementado, o estatuto impede o retrocesso de direitos já garantidos pela Constituição ou outras políticas transversais de proteção aos idosos. “Por termos um estatuto do idoso, nós tivemos recentemente a reversão da decisão da Agência [Nacional] de Saúde Suplementar, que voltou atrás daqueles 40% de coparticipação nos planos de saúde, porque houve muitas críticas da sociedade civil, conselhos e outras entidades que disseram isso não pode ser feito sem uma escuta, um diálogo”, comenta Kalache. Para a Pastoral da Pessoa Idosa, que desde a década de 90 atende idosos em condições de vulnerabilidade, o estatuto qualificou a assistência social e mudou a percepção de outras gerações sobre o idoso. “O fato de ter uma legislação que assegura direitos dá maior credibilidade, visibilidade e segurança a todo um trabalho, seja da pastoral, seja de outras instituições que se dedicam à causa”, afirmou Irmã Terezinha Tortelli, coordenadora da pastoral. O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Rogério Ulson, lembra que a implementação do estatuto, fruto de mobilização da sociedade, representou uma mudança de paradigma, “já que amplia o sistema protetivo …
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, anunciou hoje (1º), em Brasília, que ainda este mês será finalizado um acordo com a indústria de alimentos processados para a redução do nível de açúcar em vários produtos. Segundo ele, nesse primeiro momento, a proposta vai incluir iogurtes, achocolatados, sucos em caixinha, refrigerantes, bolos e biscoitos. “Cada um terá um nível de redução de açúcar, que será estabelecido até 2021, quando sentaremos novamente com a indústria para definir um novo patamar”, disse Occhi, durante o lançamento de uma pesquisa sobre perfil da população idosa brasileira. O ministro disse que o acordo com a indústria é uma das ações preventivas contra problemas de saúde que poderão contribuir para a melhoria da qualidade de vida população em crescente envelhecimento no país. Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Vivendo mais A expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos nas últimas sete décadas, passando de pouco mais de 45 anos de idade para 75 anos. “Temos que cuidar desde a infância para que nossa população tenha uma vida cada vez mais saudável. As pessoas com mais de 60 anos precisam ter práticas físicas e diagnósticos cada vez mais precoces sobre possíveis doenças crônicas”, disse o ministro da Saúde. De acordo com o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 75,3% das 9,4 mil pessoas com 50 anos ou mais, entrevistadas em 70 municípios brasileiros, dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa aponta que, por este cenário, os investimentos no sistema são fundamentais para reduzir as desigualdades sociais em saúde. Um dos pontos de alerta feito pelos pesquisadores é o de que o envelhecimento da população é uma realidade irreversível que ainda ocorre de forma “profundamente desigual”. As diferenças econômicas, segundo eles, refletem diretamente na qualidade de vida dessas pessoas. Hipertensão lidera doenças O leque de doenças que mais afetam esse público é liderado pela hipertensão (mais da metade dos entrevistados), seguida por dores na coluna, artrite e depressão. O levantamento mostrou que quase 30% dos idosos sofrem com duas ou mais doenças crônicas e que, nos últimos 12 meses, 10,2% dos entrevistados relataram que foram hospitalizados pelo menos uma vez. A insegurança nas áreas urbanas também foi destacada no diagnóstico apresentado pela Fiocruz e UFMG, que mostrou que 85% dos idosos com 50 anos ou mais vivem em cidades. Mais de 40% dos ouvidos disseram ter medo de cair nas ruas em função do estado de calçadas e passeios. Outros 36% declararam o temor em atravessar ruas. “Saúde é uma responsabilidade de todos. Estamos falando de educação, de saneamento, de mobilidade urbana. Todos nós, como governo de maneira global, temos que adotar medidas”, defendeu o ministro da Saúde.
A decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar entrevista à Folha de S. Paulo ao suspender, na última sexta-feira (28), liminar concedida pelo colega Ricardo Lewandowski, acirrou os ânimos na Corte. De acordo com informações da coluna Painel, da Folha, a sentença suscitou críticas de outros ministros não apenas em relação ao conteúdo, mas também ao trâmite do caso. “Determino que o requerido Luiz Inácio Lula da Silva se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral”, escreveu Fux. “Determino, ainda, caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência”, completou. Dois membros do Supremo disseram a Painel que, em tese, Fux não tinha atribuição para decidir a questão. Além disso, observaram que o partido Novo, que pediu o veto à entrevista, não tem legitimidade para apresentar pedido de suspensão de liminar, o instrumento usado para derrubar a decisão de Lewandowski. Somente a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República — que já decidira não recorrer— poderiam adotar esse expediente, explicam especialistas. Há ainda o fato de que o pedido foi endereçado ao presidente do STF, Dias Toffoli. Ele não estava em Brasília, mas estava no Brasil. Tinha, portanto, jurisdição para atuar. Para Lewandowski, em declaração a outros ministros, Fux usurpou a sua competência da presidência do Supremo e adotou expediente teratológico para reverter sua ordem — que não era uma liminar, mas decisão de mérito. Lula está preso desde abril depois de ter sido condenado em segundo grau por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A decisão de Fux vai ao plenário para ser ou não referendada.
A seis dias do primeiro turno, o balanço da campanha eleitoral carrega hoje mais certezas e probabilidade do que incógnitas. 1. O segundo turno presidencial deve ser disputado entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). 2. O provável fiasco da candidatura de Geraldo Alckmin vai mergulhar o PSDB em uma crise profunda. Após 24 anos de polarização com o PT, ganhando duas e perdendo quatro disputas, os tucanos têm sido esnobados pelo eleitor. Tiveram ainda de assistir a dois expoentes regionais do partido, Beto Richa (PR) e Marconi Perillo (GO), serem alvejados por operações policiais na campanha —um deles, Richa, chegou a ser preso. 3. Impressiona a rapidez do derretimento de Marina Silva (Rede). Em um mês, despencou do segundo lugar para o patamar de um quase nanico. Se deseja ser candidata em 2022, a ex-senadora precisa repensar erros cometidos nos quatro anos em que teve liberdade e tempo (como nenhum outro adversário) para construir uma candidatura sólida. 4. Ciro Gomes (PDT) foi o candidato que mais criou expectativas no processo eleitoral. Esteve prestes a fechar com o centrão, que o trocou por Alckmin (há quem diga que com a bênção de Lula). Mesmo solitário, Ciro deu sinais de fôlego para ser uma terceira via capaz de atravessar o duelo Bolsonaro x Haddad. As pesquisas recentes, entretanto, indicam que o combustível do pedetista já entrou na reserva. 5. O candidato do impopular governo de Michel Temer não conseguiu nem o papel de coadjuvante. Apesar dos milhões gastos e de um trabalho de marketing bem criativo, o ex-ministro Henrique Meirelles(PMDB) não passou de um figurante. 6. Há um saldo negativo de episódios que mancham a campanha: um atentado a faca contra Bolsonaro, declarações irresponsáveis do próprio que ameaçam princípios democráticos, a omissão de autoridades no combate a fake news e a inexplicável censura imposta por um ministro do STF a uma entrevista de Lula, personagem importante da eleição.
Vestidos de verde e amarelo, com cartazes e discursos contra partidos denominados de esquerda e progressistas, manifestantes cantaram o Hino Nacional e organizaram hoje (30) atos em todo o país em apoio ao candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. Houve manifestações na Avenida Paulista, em São Paulo, e carreatas nas principais avenidas de Brasília. Os protestos ocorreram após as manifestações de ontem (29) contra o candidato no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Em São Paulo, mensagem gravada por Bolsonaro foi transmitida pelo carro de som, em que ele pede apoio dos eleitores e defende pontos de sua campanha. Um deles é que não haja o que chama de ideologia de gênero nas escolas. A Polícia Militar de São Paulo não divulgou o número de participantes do evento na Avenida Paulista. A organização ainda não estimou o público. Carreata pelas ruas de Brasília a favor do candidato à Presidência Jair Bolsonaro – Antonio Cruz/ Agência Brasil A concentração de manifestantes pró-Bolsonaro foi organizada em um quarteirão próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde também está o carro de som principal. Mais dois carros de som menores estão ao longo da avenida, com discursos gerais sobre moral e contra corrupção. Outro ponto de concentração foi nas proximidades da sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Avenida fechada Fechada como aos ocorre domingos e feriados, a Avenida Paulista, uma das principais da capital paulista, reúne vários segmentos da sociedade, de distintos gêneros e idades. Manifestantes ouvidos pela reportagem disseram apoiar Bolsonaro por ele ser contra a “ideologia de gênero” e afirmaram que o candidato não se caracteriza por homofobia nem misogenia. “Ele é o único contra a comunismo e que coloca a família e Deus à frente de tudo”, disse Rafael Vieira, 27 anos. Ele disse ainda que se identifica também com Bolsonaro em relação à ideologia de gênero, que seria a “destruição da família”, levando à perda da identidade das pessoas. Capital federal Em Brasília, duas carreatas marcaram o apoio a Bolsonaro. Muitos participantes do ato usaram camisetas da Seleção Brasileira, dirigiram os carros com bandeiras do Brasil e buzinavam uns para os outros. A Polícia Militar informou que 25 mil veículos ocuparam as seis faixas da Esplanada durante o ato, somando os diferentes trajetos. A PM calculou em 25 mil o número de veículos que participaram da carreata – Antonio Cruz/ Agência Brasil Segundo o porta-voz da PM-DF, major Michello Bueno, o cálculo foi feito considerando a saída dos veículos da Esplanada dos Ministérios. De acordo com ele, entre 9h30 e 13h, houve um fluxo de cerca de 20 carros por minuto em cada uma das seis faixas da via. As duas carreatas se juntaram na Esplanada dos Ministérios durante a manhã e culminaram com protestos em frente a sede da Rede Globo. A concentração iniciada no Eixo Monumental tinha como bandeiras a defesa do candidato e a pergunta, exposta em uma faixa: “Quem mandou matar Bolsonaro?”. No final da Asa Sul, no Plano Piloto de …