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Bloqueio de celulares deve atingir mais de 800 mil aparelhos piratas

Mais de 800 mil aparelhos de celular irregulares devem ser bloqueados nos próximos meses no Brasil pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que iniciou neste ano uma operação para tirar do mercado os telefones piratas. Devem escapar do bloqueio, no entanto, os consumidores que tiverem um aparelho irregular e não trocarem de número telefônico. A Anatel já bloqueia desde 2000 os telefones celulares roubados, furtados ou perdidos. Para isso, basta o consumidor fazer o pedido para a operadora. Esse procedimento também é feito desde 2016 pela maioria das secretarias estaduais de segurança pública, a partir do boletim de ocorrência. Em quase 20 anos, mais de 9 milhões de aparelhos foram impedidos de usar a rede nacional de telefonia. Agora, a agência decidiu fechar o cerco contra os chamados “celulares irregulares”, que incui os popularmente chamados “ching-lings”: aparelhos trazidos ilegalmente de fora do país, em sua maioria fruto de contrabando de mercadorias e vendidos no mercado paralelo. Também estão na mira os aparelhos roubados que foram adulterados para voltar a utilizar a rede nacional de telefonia. Na primeira etapa do programa, feita preliminarmente em Goiás e no Distrito Federal, foram bloqueados 44.027 aparelhos, o que representa 0,35% de todas as linhas habilitadas nos dois Estados. A próxima etapa começa no dia 23 de setembro em outros dez Estados: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A terceira etapa acontece em 2019 nos 15 Estados restantes. A Anatel não tem uma estimativa de quantos aparelhos devem ser impedidos de acessar a rede nacional, mas estima que 1 milhão de novos aparelhos irregulares acessem as redes das prestadoras todos os meses. Considerando que o Brasil tem 234,7 milhões de linhas móveis atualmente (e o percentual de 0,35% registrado no DF e em GO), o bloqueio deve atingir ao menos 821 mil aparelhos em todo o país. “E esse número ainda vai crescer”, afirma Eduardo Tude, presidente da Teleco, empresa de consultoria da área de telecomunicações. À medida que novos aparelhos piratas se conectem à rede, a Anatel afirma que irá derrubá-los. Os celulares irregulares que não alterarem o número telefônico não serão atingidos. Para tirar de circulação um telefone, a Anatel identifica o IMEI do aparelho, que é um número internacional de identificação, a exemplo do número de chassi dos carros. Todo aparelho com IMEI irregular será bloqueado desde que uma nova linha telefônica seja habilitada. A seguir, descubra se o seu aparelho é pirata e veja o cronograma da Anatel para bloquear os celulares.

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Mega-Sena pode pagar R$ 5 milhões no próximo concurso

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do Concurso 2.078 da Mega-Sena. Os números sorteados foram: 02 – 11- 15 – 30 – 36 – 39. Vinte e seis apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 58.827,22, cada. A quadra teve 2.715 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 804,79. O prêmio acumulado para o próximo concurso está estimado em R$ 5 milhões. O sorteio será na terça-feira (18). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do país. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50. Também é possível jogar pelo computador, tablet ou smartphone. Para isso é preciso ter mais de 18 anos e preencher o cadastro no Portal Loterias Online da Caixa.

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Crise de 2008 resultou em desindustrialização e crise fiscal no Brasil

A regulação no sistema financeiro que não existia na maioria dos países desenvolvidos inicialmente salvou o Brasil da pior crise financeira global desde a Segunda Grande Guerra. No entanto, a desvalorização do dólar e medidas equivocadas de gestão da economia resultaram em desindustrialização e em rombo nas contas públicas brasileiras, segundo especialistas em economia internacional ouvidos pela Agência Brasil. Professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV) Istvan Kasznar diz que o Brasil adotou um modelo de reação diferente do resto do mundo, na avaliação de especialistas em economia internacional. “Naquela época, o Brasil não foi afetado à primeira vista porque tinha atrasado a desregulação de aplicações econômico-financeiras”, diz. O principal problema, ressalta, ocorreu na introdução de renúncias fiscais enquanto outros países reduziram gastos e buscaram austeridade. Para tentar manter a economia aquecida em meio à crise que tomou proporções mundiais, o governo brasileiro adotou uma série de medidas, como redução de impostos para estimular o consumo, congelou preços do petróleo, subsidiou as tarifas de energia elétrica e ampliou as desonerações. “Embora tenha havido uma política monetária austera e correta, a política fiscal é uma das piores heranças que temos hoje, decorrente de uma forma equivocada de se interpretar a evolução cíclica da economia”, afirma Kasznar. Em meio à crise internacional, o governo anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção. Diante da escassez de crédito, houve redução dos depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além de estímulo ao crédito por meio de bancos públicos. Vulnerabilidades A crise de 2008 desembocou no fim de uma das principais ajudas externas que alavancou o crescimento do Brasil nos anos 2000: o superciclo das commodities. A queda do preço internacional de produtos agrícolas e minerais expôs o país ao que o economista Reinaldo Gonçalves chama de “vulnerabilidade estrutural”. “Nos últimos 20 anos, o Brasil aprofundou o processo de reprimarização da sua economia, tornando-se um país ainda mais dependente [de produtos primários]”, argumenta. A queda do dólar decorrente das injeções monetárias nos países desenvolvidos complicou o quadro. Com a moeda norte-americana barata, os brasileiros passaram a viajar mais para o exterior e a importar mais, deixando a indústria nacional sem condições de competir com os produtos estrangeiros. O fechamento de fábricas aprofundou a desindustrialização do país e levou à dependência cada vez maior de commodities. Segundo Gonçalves, isso explica a dificuldade de retomada da economia brasileira, mesmo com a situação internacional mais favorável que há alguns anos. Ele diz que não há solução de curto prazo e defende um projeto de desenvolvimento de longo prazo. Segundo o professor da UFRJ, se o país apostar numa tentativa de ajuste fiscal muito forte e rápida, com cortes de gastos públicos e privatizações de grandes estatais, o cenário econômico pode agravar-se ainda mais nos próximos dois anos. “A pretexto de querer resolver uma série de problemas que demandam o longo prazo, como a Previdência e o teto de gastos, o que pode ocorrer é um efeito bumerangue, atingindo …

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Quase metade dos eleitores brasileiros ainda não sabem em quem votar

A três semanas de uma das eleições mais curtas e disputadas da história do país, há um contingente populacional capaz de definir o nome dos dois presidenciáveis que seguirão para o segundo turno. Trata-se de pelo menos 68 milhões de votos, quase metade do total registrado no cadastro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgado em agosto. É tanta gente que, para dimensionar a grandeza, seria preciso somar todos os moradores de São Paulo e Minas Gerais, os dois estados mais populosos do país. Para chegar ao número, o Correio cruzou dados das pesquisas mais recentes na tentativa de identificar eleitores capazes de serem capturados por um candidato. Eles estão entre aqueles que preferiram não escolher um nome ou estão indecisos, somados com quem apontou para um político, mas não tem tanta certeza — neste último grupo, o percentual chega a 45%. Antes de buscar o resultado, foi retirado do cálculo o último índice de abstenção nacional na votação de 2014 (19,12%). A conta precisaria ainda incorporar uma série de variáveis impossíveis de serem testadas a curto prazo. Como livre exercício sobre o comportamento ao longo da campanha, entretanto, é possível apresentar as estratégias dos candidatos para amarrar o eleitorado. “A eleição não está definida. Ainda há uma parcela razoável de gente que vai entrar na campanha”, diz Jairo Nicolau, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E aqui é que se estabelecem e se abandonam as estratégias. O primeiro candidato a perceber a importância dos votos consolidados foi Ciro Gomes (PDT). Há três semanas, o pedetista partiu para cima do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e dos eleitores do capitão reformado do Exército. O plano era ganhar pontos com os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na época ainda na disputa eleitoral. Afinal, na cabeça dos estrategistas de Ciro, era mais fácil crescer sobre o eleitorado petista do que tirar votos de Bolsonaro. A ação precisou ser revista pouco tempo depois com o atentado à faca em juiz de Fora (MG) e a certeza cada vez maior de que o deputado garantiu uma das vagas no segundo turno. Não que as críticas a Bolsonaro diminuíram, mas passaram a ser divididas entre os adversários com potencial de segundo turno, como Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), o favorito para buscar votos de Lula. (Correio Braziliense).

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Imposto de Renda 2018: Receita paga 4º lote de restituições nesta segunda

A Secretaria da Receita Federal paga nesta segunda-feira (17) as restituições referentes ao quarto lote do Imposto de Renda de Pessoas Físicas de 2018. Este lote também inclui restituições residuais de 2008 a 2017. As consultas foram liberadas no último dia 10. Ao todo, serão pagos R$ 3,3 bilhões para 2.646.626 contribuintes. Desse valor total, R$ 3,104 bilhões referem-se ao quarto lote do IR de 2018, que contemplará 2.563.982 contribuintes. Do valor total de restituições, R$ 219 milhões referem-se aos contribuintes idosos, com mais de 60 anos, ou com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave, além daqueles cuja maior de renda seja o magistério. Depois desse grupo, que tem prioridade no recebimento das restituições, recebem os contribuintes que enviaram a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, se tiverem direito a ela. O fisco recebeu 29.269.987 declarações do Imposto de Renda dentro do prazo legal neste ano, número acima da expectativa inicial de receber 28,8 milhões de declarações em 2018. A Receita lembrou que há ainda o aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF, diretamente nas bases de dados da Receita Federal. Malha fina No fim do ano passado, a Receita Federal informou que 747 mil declarações estavam retidas na malha fina do IR de 2017 devido a inconsistências nas informações prestadas. Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para cair na malha fina, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas. Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o “extrato” do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora. Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.

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Ministro do TSE suspende inelegibilidade de Garotinho

O ministro Geraldo Og Niceas Marques Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar para que o candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PRP,  Anthony Garotinho, 58 anos, faça campanha eleitoral. A medida vale até o julgamento do recurso de Garotinho pelo TSE. Não há data marcada para esse julgamento. A liminar foi concedida na noite de ontem (16). Pela decisão, Garotinho pode “efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral”. A medida inclui a participação no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e a manutenção do nome na urna eletrônica. Na decisão, de oito páginas, o ministro Og Fernandes ressalta a validade da liminar até o julgamento final no tribunal. Histórico No dia 6 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu por unanimidade a candidatura de Garotinho ao governo do Rio. A decisão foi motivada pela condenação do ex-governador do Rio, em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça (TJ), em um caso de improbidade administrativa, envolvendo desvio de R$ 234 milhões em um programa de saúde. Na decisão, o ministro Og Fernandes afirma que o acórdão do TRE-RJ “desafia recurso ordinário para o Tribunal Superior Eleitoral, que não está sujeito a juízo prévio de admissibilidade”. No caso em análise, o ex-governador já interpôs o recurso contra a decisão – que está em fase de apresentação de contrarrazões. Em nota, divulgada pela assessoria, Garotinho diz que “mais uma decisão da Justiça do Rio contra mim está sendo revista pelo TSE”.

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Começa em todo o país a 12ª Primavera dos Museus

Duas semanas após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, é realizada a 12ª Primavera dos Museus, que começa nesta segunda-feira (17) com programação em vários locais do país até o próximo dia 23. Mais de 900 instituições participam, promovendo  2.787 eventos. Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, a proposta é incentivar a reflexão sobre as atribuições presentes em um museu, como educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado. Durante o evento, haverá o lançamento e a divulgação do Caderno da Política Nacional de Educação Museal (Pnem), no Museu Casa Histórica de Alcântara (MA), no Museu Vitor Meirelles (SC) e no Museu das Missões (RS). No Rio de Janeiro, o Museu Histórico Nacional realiza, nesta segunda-feira (17), as oficinas A Aplicabilidade da Política Nacional de Educação Museal e Baú da História da Educação Museal para profissionais da área. Em Minas Gerais, o Museu da Inconfidência promove, de 18 a 21 de setembro, o 1º Seminário de Educação em Museus de Ouro Preto (MG). O evento vai reunir diversos profissionais para debater questões e desafios sobre o tema. Marcos e aberturas Os museus brasileiros promovem ações educativas desde 1818, com a criação do Museu Nacional, então Museu Real  – que em 2018 celebra seus 200 anos. Desde então, o interesse e o debate sobre esse tema só têm se disseminado e aprofundado. Este ano será comemorado o aniversário de 60 anos da Declaração do Rio de Janeiro, resultado de seminário regional realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1958, considerada marco internacional para o setor. Momento A 12ª Primavera dos Museus ocorre no momento em que autoridades públicas federais, estaduais e municipais, em parceria com organismos internacionais e instituições estrangeiras, buscam estratégias para definir o processo de recuperação e restauro do Museu Nacional do Rio. No último dia 2,  um incêndio, que é alvo de investigações, destruiu o Museu Nacional, queimando 90% do acervo. O episódio provocou reações de pesquisadores, professores e estudantes que advertiram sobre a necessidade de mais investimentos no setor. Representantes de vários países e museus estrangeiros, como o Louvre na França, colocaram-se à disposição para colaborar no processo de recuperação e reconstrução do Museu Nacional e dos acervos.  

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Já quase meio dono do Nordeste, Haddad explora na TV

Impulsionado no novo Datafolha por seu crescimento no Nordeste, Fernando Haddad (PT) usará o horário eleitoral para falar à região. O filme, de conteúdo emocional, deve ir ao ar neste sábado (15). A peça aborda a relação de Lula com o povo e os feitos dele no território. “As marcas de Lula estão por todo o país, mas elas são mais fortes no Nordeste”, diz o herdeiro do petista. Motivo do investimento: só metade dos nordestinos identificam Haddad como o indicado do ex-presidente. Na comparação com o Datafolha anterior, Haddad despontou sete pontos percentuais na região –o maior crescimento entre todas: de 13% para 20%. Nas demais, oscilou positivamente, mas dentro da margem de erro. Na última sondagem do Datafolha em que apareceu, Lula foi mencionado como o candidato preferido de 59% dos nordestinos. Por isso o esforço do PT em ampliar, na região, a transferência dos votos do ex-presidente para seu escolhido.

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Gonzaga Patriota visita comunidade indígena em Inajá

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, esteve em Inajá, visitando a comunidade indígena Caraibeirinha. Ao lado do Padre Luciano, da Fundação Provida, Patriota escutou as demandas dos índios e reforçou o compromisso de continuar defendendo os interesses da categoria na Câmara dos Deputados. O socialista destinou R$ 300 mil para abastecimento d’água e produção de piscicultura da comunidade e ainda alocou um trator que será entregue próximo ano para ajudar nos trabalhos diários da localidade.

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É Pernambuco Mais Forte!

07 de outubro – Gonzaga Patriota para que ele possa continuar lhe representando.

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Pesquisa mostra que 86% dos entrevistados aceitariam salário menor para voltar ao mercado

A 5ª edição do Índice de Confiança Robert Half apontou que 86% dos profissionais desempregados entrevistados para a pesquisa estão dispostos a aceitar uma proposta salarial inferior à do último emprego para voltar ao mercado de trabalho. O comportamento retratado na pesquisa reflete a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Em julho, havia 12,9 milhões de desempregados no país, segundo o IBGE. Para Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half, neste grupo de profissionais há os que estão vendo as reservas financeiras se esgotarem e precisam retornar ao mercado de trabalho com urgência. “Porém, também vejo outros que entendem que o momento atual é de estabilidade e são raras as propostas com pacotes de remuneração agressivos”, afirma. Em abril, pesquisa divulgada também pela Robert Half mostrou que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam uma oportunidade se a remuneração fosse inferior à que eles ganhavam anteriormente. Para Maria Sartori, aceitar a primeira proposta ou aguardar uma com remuneração mais atrativa depende muito da realidade de cada um. “É preciso entender há quanto tempo esse profissional está fora do mercado, como estão suas reservas financeiras e até qual valor ele aceitaria reduzir sua pretensão salarial”, diz. A gerente de recrutamento recomenda que, além de analisar bem a situação, os candidatos devem avaliar as oportunidades com base em questões que vão além da financeira, como o desafio, a oportunidade de crescimento e aprendizado, o propósito e a qualidade de vida. A pesquisa mostrou ainda que 64% dos desempregados entrevistados estão confiantes de que o mercado estará melhor nos próximos seis meses: 7% estão muito confiantes, 23% apresentam alta confiança e 34% revelaram um nível médio de confiança. Baixa e muito baixa foram, respectivamente, 23% e 12%. Dentro desse grupo estão os desempregados qualificados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa). A pesquisa apontou ainda queda de otimismo dos profissionais (incluindo empregados e desempregados) quanto ao mercado de trabalho atual (de 30,9 pontos em abril para 28,8 pontos em julho) e futuro (de 50,2 pontos para 47,1 pontos). No total, foram entrevistados 1.161 profissionais qualificados, com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa, sendo 387 empregados, 387 desempregados e 387 recrutadores – profissionais com poder de decisão sobre o preenchimento de uma vaga dentro das empresas – de diferentes regiões do país, entre os meses de julho e agosto de 2018.

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Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 2,5 milhões neste sábado

A Mega-Sena pode pagar hoje (15) um prêmio de R$ 2,5 milhões para quem acertar sozinho as seis dezenas do concurso 2.078. O sorteio está marcado para as 20h, em Serra Negra (SP). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do país. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50. Também é possível jogar pelo computador, tablet ou smartphone. Para isso é preciso ter mais de 18 anos e preencher o cadastro no Portal Loterias Online da Caixa.

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Rastreáveis, câncer de próstata e de mama são mais frequentes no país

O câncer de mama, com cerca de 85.600 casos, e o de próstata, com quase 85 mil, e o de colorretal, com quase 52 mil casos, são os que mais atingem hoje os brasileiros, de acordo com relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) na quarta-feira (12). O câncer de pulmão é o que mais mata no Brasil e no mundo, segundo relatório sobre a previsão de incidência de câncer de hoje até 2040, da OMS. Este tipo de doença matará, neste ano, quase 32 mil brasileiros. O relatório mostra que, neste ano, 18,1 milhões novos casos de câncer surgirão no mundo, e 9,6 milhões de mortes, sendo quase 560 mil novos casos no Brasil e causando mais de 243 mil mortes no país.A previsão, segundo a OMS, é que, em 2040, mais de 476 mil brasileiros morram por conta da doença. Em análise mundial, o câncer de pulmão continua sendo o mais incidente, afetando 57,6% da população, seguido pelo colorretal (38,9%) e o de próstata (35,4%). Embora seja o câncer que mais mata no Brasil, sua taxa de incidência fica em quarto lugar, com cerca de 35.400 casos. Mais agressivo, o câncer de pâncreas aparece em sexto lugar entre os que mais matam no Brasil, com quase 12 mil mortes. Leia também: Câncer de pâncreas é de difícil detecção. Veja como se prevenir Segundo o oncologista Tulio Pfiffer, do Hospital Sírio-Libanês, os cânceres de mama, colorretal e de próstata são rastreáveis e preveníneis, sendo necessária a realização anual dos exames mamário e de próstata a partir dos 50 anos e o exame de colonoscopia em pessoas saudáveis a partir dos 45 anos. Isso permite que tenha diagnóstico precoce, diminuindo as chances de mortalidade. “O câncer de próstata, apesar de rastreável, é controverso, porque o rastreamento não é tão claro como o de câncer de intestino, por exemplo. Isso acontece porque muitos tumores que são identificados precocemente não são grande problema”, afirma o oncologista. Pfiffer também associa a alta taxa de mortalidade por câncer de pulmão ao número de fumantes. Leia também: Diagnóstico precoce é fundamental para combater câncer de estômago Pfiffer alega que os números, embora altos, estão dentro da média estimada para o país. “A quantidade de casos aumentou porque a população cresceu e hoje vive mais. Com esse aumento populacional, o câncer será, em breve, a primeira causa de mortes em todo o mundo”, afirma. Leia também: Por que não fumantes estão sofrendo cada vez mais com o câncer de pulmão Quando analisada a incidência por idade, foi percebida que havia grande prevalência de câncer de mama em mulheres jovens. Segundo Pfiffer, é mais comum mulheres jovens, por volta dos 20 anos, terem câncer de mama do que homens mais novos terem câncer de próstata. O câncer de mama em mulheres mais novas, de acordo com o médico, ocorre de maneira mais agressiva do que em mulheres mais velhas. Ao analisar a incidência de câncer de mama a partir dos 50 anos, a taxa total cai quase pela metade. No …

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Em defesa dos agentes de saúde, Gonzaga Patriota quer derrubada de veto presidencial sobre reajuste salarial

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, participou de uma reunião com agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da região do Pajeú. O encontro, promovido pelo vereador Daniel Valadares, aconteceu em Afogados da Ingazeira e teve o objetivo de debater o veto presidencial ao reajuste salarial da categoria. Na ocasião, Patriota se comprometeu em lutar para derrubada desse veto e garantiu defender os interesses desses profissionais.   “A categoria sabe que pode contar comigo no Congresso Nacional. Vamos lutar para derrubar esse veto e garantir os direitos de todos os agentes comunitários e de endemias do Brasil, em especial de Pernambuco. Assumo esse compromisso, pois sei o papel importante que vocês têm na saúde da comunidade”, disse. De acordo com o texto da MP 827/18, o piso atual de R$ 1.014,00 passaria a ser de R$ 1.250,00 em 2019 (23,27% de reajuste); de R$ 1.400,00 em 2020 (12%); e de R$ 1.550,00 em 2021 (10,71%).  No entanto, o presidente da República, Michel Temer, sancionou a lei, mas vetou a correção salarial no piso nacional da categoria.

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Brasil pode fechar acordo com EUA sobre Centro de Alcântara

O Brasil espera fechar um acordo com os Estados Unidos para a utilização comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, até o início de 2019. “É um pais [EUA] que domina plenamente a área de espaço e queremos começar com boas parcerias. Nossa expectativa é que [o acordo] ele esteja pronto no início do ano que vem”, afirmou hoje (14) o major-brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais. Após o fracasso da primeira tentativa em 2000 – que teve pontos questionados e não foi aprovado – o Ministério da Defesa brasileiro iniciou uma nova negociação no fim do ano passado. O compromisso previa área exclusiva para os americanos dentro do centro de lançamento  e a possibilidade de transitarem com material pela área sem passar por inspeção do Exército brasileiro. Esses pontos foram eliminados do novo projeto, segundo o militar. “Esse acerto de 2000 era muito desigual para o Brasil, com propostas impossíveis de serem atendidas. Fizemos um apanhado das críticas das comissões dentro do Congresso e ele foi modificado para se tornar mais palatável e ser aprovado pelos parlamentares. Os EUA flexibiizaram e [o documento] avançou significamente”, disse. Transferência de tecnologia A exigência dos EUA em relação ao novo compromisso é que não haja transferência de tecnologia. Pelo que ficou preliminarmente acertado, os países estabelecem compromisso mútuo de proteger as tecnologias e patentes contra uso ou copia não autorizadas. “A preocupação deles é que a tecnologia aqui embarcada não vaze. Essa condição é o acordo de Salvaguarda”, afirmou Aguiar Segundo o militar, assim que a nova proposta seja aprovada pelos Estados Unidos, será submetida pela Casa Civil ao Congresso Nacional por meio de um projeto de Lei. Aguiar acredita que isso acontecerá independente do resultado das eleições de outubro e afirma que está dialogando com candidatos sobre a questão. “Não existe presidente que venha a governar esse pais que não coloque na pauta de prioridades o espaço. Precisamos de comunicação para toda a nossa vida. É uma pauta positiva para qualquer presidente”, finalizou.

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Lixões continuam a crescer no Brasil, mostra levantamento

A quantidade de resíduos enviadas para lixões teve um aumento pelo segundo ano consecutivo. Segundo o levantamento divulgado hoje (14) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2017 foram enviados para depósitos de lixo, sem nenhum preparo, 12,9 milhões de toneladas de resíduos urbanos, um aumento de 4,2% em relação ao volume verificado em 2016. A quantidade representa que 18% de todos os resíduos produzidos no país e estão sendo depositados sem nenhum tipo de cuidado. Cresceu também, ligeiramente, o número de municípios que encaminham o lixo para esses locais. Eram 1.559 em 2016 e em 2017 passaram para 1.610. Para o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, o fenômeno é preocupante. Ele lembrou que esse tipo de destinação do lixo é proibida desde 1981 e foi transformada em crime ambiental em 1998. “A pior forma de destinação ainda sobrevive e recebe mais lixo de um ano para o outro”, alertou. Em junho, o prefeito de Murutinga do Sul, no interior paulista, Gilson Pimentel, chegou a ser preso por utilizar uma área interditada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como depósito de resíduos da cidade. Após o episódio, o prefeito decretou emergência sanitária no município por falta de local para depositar o lixo. Falta de dinheiro De acordo com Silva Filho, o levantamento analisou as razões dos municípios para recorrerem aos lixões. “Falta de dinheiro no cofre municipal. A hora que o município deixou de ter esse recurso, para não cortar outros serviços que supostamente são mais perceptíveis para a população, cortou o custo com a destinação final”, explicou. Proporcionalmente, os depósitos de lixo existem em maior quantidade nas regiões Norte, onde representa 56% dos locais de destinação, presente em 252 municípios, e Nordeste, onde 48% das cidades, um total de 861 enviam os resíduos para lixões. No Norte, 35,6% do volume de resíduos, 4,5 mil toneladas por dia vão para lixões. No Nordeste, o percentual é de 31,9%, que representa 14 mil toneladas por dia. A destinação correta do lixo, segundo a legislação vigente, só atinge 59,1% dos resíduos urbanos no Brasil. Os aterros controlados, que apesar de terem algum cuidado na disposição, ainda são irregulares, recebem 22,9% dos resíduos. Mais lixo O estudo também constatou um aumento na quantidade de lixo produzida. Em 2017, foram geradas 214,8 mil toneladas de resíduos urbanos por dia, um crescimento de 1% sobre 2016 e um aumento de 0,48% no volume de lixo per capita. Sobre a coleta seletiva, o levantamento indicou que cerca de um terço dos municípios brasileiros, 1,6 mil cidades, ainda não tem nenhum tipo de inciativa para separar os resíduos de forma a permitir o reaproveitamento.

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Correios terão que pagar indenização por expor carteiros a insegurança

Os Correios foram condenados pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos por expor carteiros a situação de insegurança. A sentença da 10ª Vara do Trabalho de Campinas confirma a liminar de dezembro de 2013 que determinava a suspensão de todas as entregas e encomendas em 73 áreas de risco de assaltos nas cidades de Campinas, Jundiaí e Sumaré. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. A decisão da juíza Rita de Cássia Scagliusi do Carmo estabelece ainda que seja feita a imediata e irrestrita prestação de assistência médica e/ou psicológica para os trabalhadores que foram vítimas de assaltos, constrangimento ou violência no exercício do trabalho. Segundo o MPT, a multa em caso de descumprimento desta medida é de R$ 50 mil por trabalhador ou família não assistido. As multas serão designadas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou outra destinação indicada pelo Ministério Público no encerramento da ação. A indenização por danos morais coletivos, por sua vez, será encaminhada para projetos e instituições ou órgãos públicos que atuem na defesa dos trabalhadores na área de atuação do tribunal trabalhista da 15ª região, também a ser indicada pela procuradoria. Ação A Ação Civil Pública foi movida pelo MPT, sob responsabilidade da procuradora Alvamari Tebet, e pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em dezembro de 2013, com base em inquérito que comprovou os assaltos sucessivos que os trabalhadores estavam sofrendo nas três cidades apontadas. Segundo o sindicato, foram 187 ocorrências naquele ano, sem que os carteiros recebessem assistência médica ou psicológica da empresa. De acordo com o MPT, durante a audiência de instrução os Correios disseram ter contratado uma empresa especializada para fazer a escolta dos trabalhadores, mas o contrato incluía 16 áreas de risco, enquanto o sindicato indicava 73 localidades. A procuradora propôs que os Correios apresentassem um cronograma com medidas de segurança a partir de dezembro e que houvesse aumento da abrangência do contrato para atender todas as áreas de risco. Além disso, foi proposto um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que os Correios se comprometiam a fornecer a assistência médica e psicológica. Como a empresa não assinou o TAC e também não se comprometeram com a escolta, deu-se início ao processo judicial, no qual foi conseguida uma liminar para suspender as entregas nas zonas de perigo. Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa dos Correios informou que se manifestará apenas nos autos.

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Datafolha: Bolsonaro tem 26%; Haddad e Ciro têm 13% cada um

Nova pesquisa do instituto Datafolha mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 26% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) atingiu 13% e está empatado com Ciro Gomes, que tem o mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% dos votos e Marina Silva (Rede) é a candidata de 8% dos entrevistados. Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) marcam cada um 3% das intenções de voto. Também estão empatados Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Treze por cento dos entrevistados declaram votar em branco ou nulo; e 6% não sabem ou não responderam. O levantamento foi feito ontem (13) e nesta sexta-feira (14) junto a 2.820 eleitores em 187 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo e registrada com o número BR05596/2018 na Justiça Eleitoral. Comparação Na comparação com a pesquisa realizada na última segunda-feira (10), Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais, Fernando Haddad cresceu quatro pontos percentuais e Ciro Gomes manteve-se estável. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin perdeu um ponto percentual e a ex-senadora Marina Silva desceu três pontos. Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Vera Lúcia, João Goulart Filho e Eymael. A proporção que declara votar nulo ou em branco reduziu em dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes oscilou em um ponto. Rejeição Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro manteve o maior percentual, que subiu um ponto percentual entre as duas pesquisas: 44% declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. O mesmo fenômeno ocorreu com Marina Silva, que agora tem 30% de eleitores contrários à sua eleição. A taxa de rejeição a Fernando Haddad cresceu de 22% para 26%. Geraldo Alckmin tem 25% de rejeição; e Ciro Gomes, tem 21%. Os dois candidatos oscilaram um ponto percentual entre a pesquisa do começo da semana e a realizada ontem e hoje. Vera Lúcia tem 19% de taxa de rejeição; Cabo Daciolo, 18%; Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Eymael, 17%; Alvaro Dias, 16%, João Amoêdo,15% e João Goulart Filho, 14%. A rejeição a Alvaro Dias oscilou dois pontos percentuais. Não houve alteração nas taxas de rejeição de Meireles, Amoêdo, Vera Lúcia e Boulos Os percentuais de eleitores contrários de Daciolo, Eymael e João Goulart Filho caíram 1%, respectivamente. 2º turno O Instituto Datafolha ainda simulou disputas entre os presidenciáveis no 2º turno entre os principais candidatos. Jair Bolsonaro perde em eventual disputa para Ciro Gomes (45% a 38%). Em relação a Marina Silva (43% a 39%) e Geraldo Alckmin (41% a 37%), a desvantagem do candidato do PSL está na margem de erro. Em relação a Fernando Haddad, a vantagem de Bolsonaro é de um ponto percentual (41% a 40%). Além de Bolsonaro, Ciro Gomes tem vantagem em eventuais disputas com Fernando Haddad (45% a 27%); Marina Silva …

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IDH do Brasil tem leve variação e país mantém 79ª posição no ranking

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016 chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar de as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH brasileiro está acima da média regional da América Latina e Caribe, de 0,758. IDH com ajustes Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8% para 7,8% e a renda dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. Mundo Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017 e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Entretanto, assim como no Brasil, os avanços são ameaçados pelas desigualdades entre países ou até internamente. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. O aumento da expectativa de vida para toda a população também não pode ser confundida, segundo o Pnud, com …

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Governo discute aumento do percentual de biodiesel no óleo diesel

O Ministério de Minas e Energia (MME) vai realizar na próxima sexta-feira (21) uma audiência pública para debater o cronograma relativo à elevação do percentual obrigatório de biodiesel ao óleo diesel, de acordo com portaria publicada hoje (14) no Diário Oficial da União. A intenção do governo é discutir se o aumento do percentual de biodiesel se dará de forma mais lenta ou acelerada. “A proposta define duas possibilidades para o avanço: mais lenta ou mais acelerada, a depender da sua competitividade em termos de preço e oferta, a partir de critérios transparentes”, informou o ministério. Desde o início de março, o percentual obrigatório de biodiesel na mistura de diesel é 10%. Inicialmente, a determinação era de que o percentual ficasse em 9%. No entanto, há a possibilidade de a mistura chegar a até 15% (B15) ao longo dos próximos anos, de maneira gradual e progressiva. “A proposta também condiciona à conclusão dos testes em veículos e motores para validação ampla da mistura B15, conforme determina a lei”, informou a assessoria da pasta. A audiência será realizada na sede do MME, em Brasília, e aberta à participação de quaisquer interessados, mediante inscrição prévia. Ainda de acordo com a pasta as sugestões vão embasar a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O percentual de 10% de biodiesel no diesel só começaria a valer a partir de março do próximo ano, mas em novembro de 2017 o CNPE decidiu antecipar a elevação. De acordo com o MME, com a antecipação, a expectativa é de que a demanda por biodiesel aumente em 1 bilhão de litros neste ano. A estimativa de consumo é de 5,3 bilhões de litros em 2018. O aumento no uso de biocombustíveis faz parte do Renovabio, programa do Governo Federal que busca melhorar a eficiência energética e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na produção. O programa vai contribuir para que o Brasil cumpra os compromissos firmados no âmbito do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Entre as metas da convenção está a de reduzir as emissões de carbono verificadas em 2017 em mais de 10% até em 2028.

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Renda das mulheres é 42,7% menor que a dos homens, diz Pnud

Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados hoje (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A média de renda per capita do país é de 13,755. Ao apresentar o novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e do mundo, o órgão destacou a desigualdade de gênero na taxa que considera o acesso da população à educação, saúde e perspectivas econômicas. De acordo com o levantamento, no Brasil, enquanto o IDH dos homens é de 0,761, na escala que varia de 0 a 1 ponto, o das mulheres é de 0,755 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. A expectativa de vida das brasileiras é de 79,3 anos contra 72,1 anos dos homens. No quesito educação, a projeção de uma menina que entra no ensino em idade regular é permanecer estudando por 15,9 anos e ter uma média de estudo de 8 anos, contra, respectivamente, 14,9 e 7,7 para os meninos. Países como Uruguai, Venezuela e Argentina mantêm padrões muito mais equitativos entre homens e mulheres, ainda que todos eles sustentem a disparidade econômica por gênero de quase 50% entre a renda de um e outro. Parte da justificativa pode estar no menor tempo que a mulher dispõe para o mercado de trabalho formal. Um dos dados divulgados pelo Pnud aponta que o Brasil é o país da região onde há menor divisão das tarefas domésticas entre homens e mulheres. De acordo com o levantamento, elas gastam 13,3% mais do tempo em atividades não remuneradas dentro de casa, trabalhando 4,3 vezes mais nestas funções do que os brasileiros. O número ainda pode ser maior, considerando a subnotificação, neste levantamento, do tempo disposto para cuidar de filhos, idosos e familiares doentes. Com relação à participação política, as mulheres ocupam 11,3% das cadeiras do Congresso Nacional. O número representa o pior resultado da América do Sul e o terceiro pior da América Latina, atrás somente de Belize (11,1%) e das Ilhas Marshall (9,1%). O país com menor IDH do mundo, Níger, tem mais mulheres com assento no Parlamento (17%) do que o Brasil.

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Caixa reduz de 9,5% para 8,75% taxas de juros para imóveis

A Caixa Econômica Federal anunciou a redução de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros do crédito imobiliário para aquisição de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passarão de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano. As novas taxas começam a valer a partir do dia 24 deste mês. A Caixa informou também que a partir de novembro oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis, disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas. Segundo o banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações pelo site com contratação 100% digital. Reduções de juros Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%. Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica. Em agosto, a Caixa promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE. O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de 70% para 80%. A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No 1º semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões. O banco tem cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria. Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH, são enquadrados no SFI, que financia imóveis com recursos de poupança.

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Preço da gasolina bate recorde

Uma semana após anunciar que poderia, a depender da volatilidade do mercado cambial, segurar preços por até 15 dias, a Petrobras aumentou nessa quinta (13) e também nesta sexta-feira (14) o valor para as distribuidoras de todo o Brasil. Segundo consta no site da estatal, a partir desta sexta, a gasolina será comercializada pelo preço recorde de R$ 2,2514, alta de mais 1%. Nessa quinta, o aumento também foi de 1%. Desde o início deste mês, o combustível já acumula alta de 5,32% e, quando somados os reajustes do ano, o índice atinge nada menos que 32,9%. E a alta nas refinarias vem pressionando os preços nas bombas, que subiram em média 1,77% na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), para R$ 4,525 por litro. Em Pernambuco, no entanto, o preço médio praticado na capital, segundo sondagem realizada pela agência entre os dias 2 e 8 de setembro, era de R$ 4,272, com valores variando entre R$ 4,690 – o mais alto – e R$ 4,090 – o mais baixo. “Embora a Petrobras esteja aumentando o preço de venda nas refinarias,  em Pernambuco os postos têm segurado esse repasse integral aos consumidores por conta da concorrência. Para se ter uma ideia, mesmo com uma das gasolinas mais baixas do País, de julho para agosto o faturamento dos postos do Estado declinou em média 25%”, comenta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Ramos Pinheiro. Ele completa afirmando que por conta dessa volatilidade no segmento, muitos postos estão fechando as portas. “Dos 209 postos registrados na capital pernambucana, apenas 189 estão atualmente em funcionamento, o restante, não suportou essa crise que o segmento tem passado”, afirma Pinheiro. Folha PE

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Termina hoje prazo da pré-seleção em lista de espera do Fies

Termina hoje (14) o prazo para os estudantes pré-selecionados na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) fornecerem os dados necessários para contratar o financiamento. A lista de espera vale para os estudantes que se inscreveram no Fies do segundo semestre e não foram selecionados no processo regular. O prazo terminaria no último dia 9, mas foi adiado para esta sexta-feira para “ampliar as oportunidades de financiamento para os alunos”, segundo o Ministério da Educação (MEC). Pelas regras do Fies, quem está na lista dos pré-selecionados deve acessar o Sistema Informatizado do Fies – FiesSeleção e complementar a inscrição no prazo de cinco dias úteis, a contar da divulgação do resultado no sistema. Os nomes dos pré-selecionados foram divulgados aos poucos, desde o dia 6 de agosto. Hoje, termina o prazo para que os estudantes complementem as inscrições. Após concluir o procedimento no sistema, o candidato deverá validar as informações prestadas no ato de inscrição na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de educação superior em até cinco dias. O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva do Ministério da Educação. Pode concorrer quem tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de 0 na redação. O novo Fies tem modalidades diferentes de acordo com a renda familiar do candidato. O financiamento tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil. A lista de espera vale para esta modalidade. A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento. O P-Fies não tem lista de espera.  

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Brasil tem pequena melhora no IDH, mas segue estagnado no 79°lugar em ranking global

O Brasil ficou estagnado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta sexta-feira (14). É o terceiro ano seguido que o país mantém a 79ª posição no levantamento, que analisou 189 países. A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 posições (veja detalhes mais abaixo). Medido anualmente pelo Pnud, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,759, com uma pequena melhora em relação ao ano passado, de 0,001. Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm “alto” desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH “muito alto”, “alto”, “médio” e “baixo”. Ranking de desenvolvimento humano — Foto: Alexandre Mauro Oslo, na Noruega, país que aparece no topo do ranking de IDH — Foto: Nancy Bundt/www.visitnorway.com Expectativa de vida, escolaridade e renda A melhora no IDH brasileiro é percebida nos índices de saúde e renda. Já os números que dizem respeito à educação se mantiveram os mesmos. Desde 2015, o país está parado no levantamento que mede a expectativa dos anos de escolaridade dos cidadãos (15,4). A média de anos de estudo do brasileiro também é a mesma de 2016 (7,8). A “média de anos de estudo” representa o tempo de educação que pessoas de 25 anos ou mais têm no país – isto é, um indicador que é mais impactado pelas gerações anteriores. Já os “anos esperados de escolaridade” indicam a expectativa de estudo de uma criança que ingressa hoje no sistema de ensino. Ou seja, o brasileiro que se matricula atualmente numa escola deverá estudar, em média, 15,4 anos. Outro item analisado para o levantamento do IDH é a esperança de vida ao nascer. A expectativa de vida dos brasileiros passou de 75,5 anos, em 2016, para 75,7. A renda nacional bruta (RNB), dimensionada em dólares, teve um salto de US$ 13.730 para US$ 13.755. O número, porém, ainda não alcançou o valor de 2015, quando a RNB era de US$ 14.350. Evolução do Brasil no IDH — Foto: Infografia: Alexandre Mauro Desigualdades O Pnud também avaliou, em 151 países, o IDH “ajustado às desigualdades”. Este índice mede a perda do desenvolvimento humano devido à distribuição desigual dos ganhos do IDH. Quando esse índice é avaliado, o Brasil perde 17 posições no ranking mundial e despenca de 0,759 para 0,578- – este índice, por si só, colocaria o Brasil na categoria de “médio” desenvolvimento. Isso representa uma queda de 23,9% do IDH. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro país que mais perde percentualmente neste índice, atrás do Paraguai (25,5%) e da Bolívia (25,8%). O Pnud estabelece um índice separado para três dimensões de desigualdade nos países. No caso do Brasil, o pior índice fica com a má distribuição de renda (0,471), seguida da desigualdade …

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Venda de antidepressivos quase dobrou no Brasil em cinco anos

A venda de medicamentos antidepressivos e estabilizadores de humor quase dobrou no Brasil nos últimos cinco anos. De acordo com levantamento realizado pela IQVIA, empresa norte-americana de auditoria e pesquisa de mercado farmacêutico, entre julho de 2013 e junho de 2014, o número de vendas de tais medicamentos era de quase 47 milhões de comprimidos, enquanto entre julho de 2017 e junho de 2018 a venda foi de quase 71 milhões. Estes dados não incluem vendas para hospitais, clínicas ou compras realizadas pelo governo. Segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão afeta quase 6% dos brasileiros, o equivalente a mais de 11 milhões de pessoas no país. Mas, segundo o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, diretor tesoureiro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), esse aumento de vendas não se dá apenas pelo aumento de casos mas pelo mau diagnóstico realizado pelos médicos. “Houve um aumento de casos, inclusive pelo aumento de população, mas a incidência é a mesma. Muita gente se conscientizou da gravidade dos problemas para a saúde mental, e as diretrizes evoluíram bastante e, o que antes era considerado sintomas de estresse, por exemplo, hoje tem um diagnóstico mais certeiro. Mas nem todos os diagnósticos estão corretos. Muitos profissionais receitam esses medicamentos para tratar sintomas, mas não uma doença. Vários desses sintomas poderiam ser tratados com mudança de hábitos ou com terapia, por exemplo”, afirma o psiquiatra Rodrigo Leite, coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-HCFMUSP). Leia também: ‘Borderline quase me levou ao suicídio, mas me recuperei e dei a volta por cima’ Segundo Silva, médicos de outras especialidades podem fazer a prescrição, mas não é o procedimento mais adequado. Leite completa que o problema de especialistas de outras áreas e até mesmo psiquiatras receitarem esse tipo de medicamento é não ponderar a necessidade da droga e usar como ferramenta acertiva, para não acontecer uma superprescrição. Outra questão é a falta de conexão entre médico e paciente, de maneira que o profissional conheça todo o contexto da vida e saúde mental da pessoa, atendendo apenas a demanda da queixa. e não a de uma patologia. “Preocupado em atender à queixa do paciente, o médico, muitas vezes, não sabe o que ofertar, como a terapia, mudança de hábitos ou até buscar ajuda de psiquiatra e faz um diagnóstico que não se encaixa para aquela pessoa”, afirma. Ourtra questão que Leite observa é que, tanto profissionais psiquiátricos, quanto os de outras especialidades podem fazer, inconscientemente, é a sugestão de sintomas por meio das perguntas, como “você é muito ansioso(a)?” ou “você se sente triste com frequência?”, o que inclina a pessoa a responder exatamente esses indícios, que podem ser psicossomáticos. Leite afirma que um dos maiores problemas para o diagnóstico de doenças psiquiátricas é a falta de exames para diagnosticar um transtorno, que é determinada apenas por avaliação clínica. Assim, há uma banalização na prescrição de medicamentos psicotrópicos, que podem ser receitados …

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Justiça busca revelar donos de perfis Momo

É possível encontrar, no Facebook, centenas de perfis com o nome Momo Silva, como o que incentivou a adolescente de 13 anos a automutilar o corpo com uma lâmina na última segunda-feira (10), em Jaboatão dos Guararapes. Ela é a mais recente vítima registrada da brincadeira em Pernambuco. Em agosto, um menino de nove anos morreu após se enforcar com um fio de náilon, cumprindo uma das etapas do desafio. “Não adianta a gente pedir a exclusão de um perfil como esse porque essa pessoa vai e cria outro logo em seguida. São muitos. O nosso trabalho é na identificação do criminoso por trás do perfil”, explicou a delegada Vilaneida Aguiar, que solicitou à Justiça que exija ao Facebook a identificação dos donos dos perfis. O celular da menina passa por perícia no Instituto de Criminalística. “Nós identificamos qual o perfil que fez a abordagem com ela. E aí nós acionamos a Justiça para que o Facebook seja acionado e passe os dados cadastrais desse perfil, para só então nós atuarmos”, ressaltou Vilaneida. O processo, apesar de simples, não é tão rápido. “Por isso nós devemos trabalhar também na prevenção. É o que fazemos, assim como a Policia Civil, levando palestras para as escolas para abordar não somente esse tema, como outros tipos de violência, como a sexual”, afirmou Giovani Santoro, chefe de comunicação da Polícia Federal. Giovani conta que os pais precisam ficar atentos à presença desses perfis nas redes sociais dos filhos, assim como nas publicações que são feitas. “Eles sabem muitos detalhes porque são encontrados facilmente em alguns perfis. Tem gente que posta a foto da filha com a farda, mostrando que a criança está indo para a escola. Ou seja, por meio de uma postagem, o criminoso já sabe o horário que a vítima estuda, onde, por conta da farda, e o nome de alguém da família.” A Boneca Momo é um desafio muito semelhante à Baleia Azul que, mesmo com uma forma de atuação diferente, tinha como objetivo desafiar crianças e adolescentes levando com que eles se machucassem e até se matassem. “Qualquer pessoa pode fazer um perfil como esse. Não é crime, por isso não temos como atuar na desativação. Só podemos fazer algo quando o crime acontece ou quando a pessoa fica incentivando outra a se matar. Mas isso só depois de observarmos com as vítimas e comprovar. A criança pensa que a pessoa tem informações privilegiadas porque a conhece bem e acompanha, mas na verdade são informações resgatadas na internet”, explicou Giovani. A identidade do criminoso pode ser descoberta com a quebra do sigilo telemático do perfil das redes sociais. É pedido o número do telefone atrelado ao perfil e, pela companhia telefônica, é possível identificar o nome e o endereço cadastrado. “É isso o que estamos fazendo no caso da adolescente. Não é algo tão rápido, mas esperamos em breve identificar e punir a pessoa responsável que está por trás do perfil”, concluiu a delegada Vilaneida.

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Eleitor que fizer enquete em redes sociais pode ser multado em até R$ 329 mil

O eleitor que fizer uma enquete nas redes sociais perguntando em quem seus amigos pretendem votar pode ser multado em até R$ 329 mil. A punição está prevista no artigo 23 da Resolução 23549/2017 do TSE. O texto prevê que “é vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral”. Como não específica se pessoas físicas estão, ou não, incluídas na proibição, ela pode ser aplicada para todos os cidadãos ou empresas no país. O TSE confirmou, por telefone, que a proibição é nacional e vale para pessoas físicas. De acordo com o TSE, porém, para que seja aplicada a cobrança, é preciso investigação por parte do Ministério Público Eleitoral e condenação por descumprimento da legislação. Mariana Rabelo, chefe da seção de propaganda e anotações partidárias do TRE-MG, explica que a investigação pode acontecer tanto a partir de uma representação para o MPE, que é quando alguma pessoa ou entidade pede para que o órgão abra um inquérito, quanto por fiscalização própria do MPE. Rabelo afirma, ainda, que “casos práticos” de pessoas condenadas em outras eleições por causa da criação de enquetes já ocorreram. “Um candidato ou um partido político que se sinta prejudicado pelo resultado da enquete, por exemplo, pode entrar com uma representação contra a pessoa”, ressalta. Repercussão nas redes A regra veio à tona nesta semana por causa de tuíte do TRE de Tocantins, no qual informava que “as enquetes nas redes sociais estão proibidas não só para candidatos e partidos, mas também para qualquer cidadão”. (DP).

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Bandeira tarifária deve ficar vermelha até o fim do ano, prevê ONS

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, avaliou que a bandeira tarifária poderá continuar vermelha até o final do ano, apesar de reconhecer que a definição não é atribuição do órgão. Isso deve ocorrer, segundo ele, porque, mesmo com o início do período chuvoso, as térmicas deverão continuar ligadas devido à escassez hídrica. Luiz Eduardo Barata participou do seminário O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades, promovido hoje (13), no Rio de Janeiro, pela Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica (ABCE). A bandeira tarifária está vermelha desde junho. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. A Aneel acredita que, com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente.

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Idário Santos, reforçou porque Gonzaga Patriota precisa se reeleger.

Idário Santos, autor do livro “Uma Doce Odisséia”, que serviu de inspiração para o deputado Gonzaga Patriota apresentar o Projeto de Lei (PL 7374/2014) que pretende ampliar o teste do pezinho e garantir tratamento para crianças portadoras de doenças hereditárias, os chamados Erros Inatos do Metabolismo (EIM), reforçou porque Gonzaga Patriota precisa se reeleger. Confira!