A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova opção terapêutica para o tratamento da epilepsia. O produto é o Levetiracetam, medicamento genérico que será comercializado em solução oral. Segundo a agência, o remédio é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de epilepsia. O medicamento também é indicado como terapia complementar no tratamento de crises parciais em adultos, crianças e bebês a partir de 1 mês de vida e está autorizado para uso durante crises mioclônicas (espasmos rápidos e repentinos) em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos. O Levetiracetam poderá ser usado ainda em situações de crises tônico-clônicas (combinação de contrações musculares) primárias generalizadas, em adultos e crianças com mais de 6 anos com epilepsia idiopática generalizada. “Para a Anvisa, a concessão de registro de um novo medicamento genérico é de extrema importância para ampliar o acesso da população a medicamentos com qualidade e com redução de custo”, informou a entidade, por meio de nota.
A relação de grande parte dos brasileiros com o dólar é invisível. Apesar de a moeda ser americana, produtos comuns do dia a dia são influenciados por sua variação. Nesta quarta-feira (22), o dólar fechou a R$ 4,06, no patamar mais alto dos últimos dois anos. Com esse resultado, nos próximos dias, o pão francês, o macarrão, os produtos de limpeza, a gasolina, os itens eletrônicos e até mercadorias vindas da China ficarão mais caras. O professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV)Marcelo Kfoury explica que cerca de 10% dos produtos da cesta básica contém matéria-prima cotada no mercado financeiro internacional. “Arroz, feijão e petróleo, por exemplo, fazem parte das negociações no exterior”, afirma. Para o especialista, a situação é complicada porque só agora é que a inflação está se recuperando da greve dos caminhoneiros. “Com essa disparada do dólar, não haverá fôlego. Os preços vão continuar subindo durante os próximos meses”, diz. De acordo com Claudio Zanão, presidente da Associação das Indústrias de Biscoitos, Massas e Pães (Abimapi), produtos que têm o trigo como matéria-prima são os que mais sentirão o impacto. “Metade do consumo do cereal no Brasil depende da produção de outros países, como a Argentina e o Canadá.” Na capital paulista, o pão deve subir imediatamente, segundo o Sindicato Padeiros. Já em Campinas, a alta deve chegar na próxima semana, de acordo com Sipac (sindicato da categoria). Thiago Berka, economista da Associação Paulista de Supermercados (Apas), diz também que os mercados vão precisar repor em breve os estoques de produtos de limpeza. “Há alguns dias a disparada do dólar preocupa as empresas. Com estoques acabando, será preciso pagar mais para repor. E isso terá consequências para o consumidor final.” A alta da moeda americana é resultado das indefinições políticas do Brasil, explica o professor Kfoury. “São os investidores domercado financeiro antecipando as consequências da eleição deste ano”, afirma.
As mais recentes pesquisas mostram que a campanha encabeçada por Lula, de dentro da cadeia, tem sido eficaz para ele, mas não para os aliados. O ex-presidente continua a crescer na preferência dos eleitores. Mas, caso o Tribunal Superior Eleitoral cumpra o que manda a Lei da Ficha Limpa e indefira a candidatura do petista, condenado a 12 anos de prisão e, portanto, inelegível, a situação se complica para o PT. Isso porque, até agora, o plano B do partido está estacionado: Fernando Haddad não decola nas pesquisas. Sem Lula na disputa, quem lidera as sondagens eleitorais é Jair Bolsonaro (PSL). E os principais herdeiros do espólio lulista têm sido Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Se a eleição fosse hoje, por exemplo, a ambientalista ou o pedetista estariam no segundo turno. Com o fim do prazo para protocolar as impugnações de candidatura de Lula no TSE, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, deve pedir hoje para a defesa do petista, preso na Superintendência da PF em Curitiba após ser condenado em segunda instância por corrupção, se manifestar. O grupo de advogados tem sete dias até o julgamento. Depois disso, cabe ao magistrado decidir se a decisão será monocrática ou em plenário. A data limite desejável para a análise do processo é até a próxima semana, porque, se o petista for impugnado, a defesa poderá contestar com dois recursos — um no TSE e outro no Supremo Tribunal Federal. Até lá, o país vive uma interrogação. Levantamento do Instituto Opinião Política produzido com exclusividade para o Correio mostra que, no cenário sem Lula, no Distrito Federal, a transferência de votos se daria para Marina Silva (Rede) — que cresce de 11,7% para 14,7% —, Ciro Gomes (PDT) — que ganhou 2,3% a mais de votos — e o tucano Geraldo Alckmin — que foi de 6,3% para 7,1%. Fernando Haddad, substituto de Lula, agradou apenas a 5% dos entrevistados. Bolsonaro, que ocupou o primeiro lugar nos dois cenários da pesquisa, manteve a média de eleitores — o primeiro, com 27% e o segundo, com 27,2%. Na pesquisa nacional do Ibope, o destino dos votos de Lula — que tem 37% das intenções — também fica claro. Marina sai de 6% para 12%, quando o ex-presidente deixa a disputa, enquanto Ciro cresce de 5% para 9%; Alckmin vai de 5% para 7%; e Bolsonaro, de 18% para 20%. Haddad fica nos 4%. No Datafolha, o cenário de repete: Marina sobe de 8% para 16%; Ciro, de 5% para 10%; Alckmin, de 6% para 9%; e Bolsonaro, de 19% para 22%. Haddad repete os 4%, sendo que Lula alcançaria 39%. Mesmo com comícios, debates presidenciais, palanques e intenso uso das redes sociais, as aparições na televisão e no rádio podem fazer a diferença. As pesquisas após 30 de agosto devem refletir como o eleitor absorve as campanhas. “Mesmo com a internet em alta, os veículos de massa ainda são um diferencial nessa curta campanha. O brasileiro confia mais no …
Cerca de 23 milhões de pessoas têm direito a sacar R$ 17,3 bilhões do fundo do PIS/Pasep até o dia 28 de setembro, segundo o Ministério do Trabalho. Desde o fim do ano passado, quando o governo ampliou a liberação desses recursos como forma de impulsionar a economia, quase 5 milhões de cotistas já sacaram R$ 6,6 bilhões. Desde a última terça-feira (14), todos os cotistas com menos de 60 anos que trabalharam com carteira assinada entre 1971 e 1988 podem sacar o dinheiro. Só nesta semana, quando tiveram início os saques sem limite de idade, 1,3 milhão de trabalhadores resgataram R$ 1,2 bilhão. Somados os demais trabalhadores com mais de 60 anos, a ação tem potencial de injetar R$ 39,3 bilhões na economia e poderia reforçar o PIB (Produto Interno Bruto) em até 0,55 ponto porcentual, segundo o Ministério do Planejamento. Estimativa do governo indica que, na média, cada conta do PIS/Pasep registra valor médio de R$ 1.000. Trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal. Já os servidores públicos precisam se dirigir ao Banco do Brasil. Os dois bancos já oferecem pela internet uma plataforma para verificar se o trabalhador tem recursos a receber. Os fundos do PIS e do Pasep funcionaram de 1971 a 1988 e davam direito ao trabalhador de receber o rendimento das cotas e sacar o dinheiro em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos. A partir de outubro de 1988, após a promulgação da Constituição, a arrecadação do PIS/Pasep passou para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que paga o seguro-desemprego e abono salarial e para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que faz empréstimos a empresas. Em meio à mudança, muitos que tinham direito ao dinheiro não sacaram os recursos. Por isso, o governo tem ampliado o limite de idade e estipulado calendários para incentivar os saques e injetar dinheiro na economia. Até o dia 28 de setembro será possível sacar os recursos sem exigência de idade. Após essa data, o benefício volta a ser concedido exclusivamente para o público habitual, formado por cotistas maiores de 60 anos aposentados, pessoas em situação de invalidez (inclusive seus dependentes), pessoas acometidas por enfermidades específicas, participantes do Programa de BPC (Benefício de Prestação Continuada) e herdeiros de cotistas falecidos.
O Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), no centro da capital paulista, vai atingir a marca de R$ 1,5 trilhão nesta quinta-feira (23), às 11h40. O montante representa o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira já pagou desde o primeiro dia do ano. No ano passado, esse mesmo valor foi atingido apenas em 14 de setembro. Para o presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alencar Burti, o fato da arrecadação — que aumentou — não ser suficiente para sanar as contas públicas assusta. “Mesmo com tanto dinheiro, o governo ainda precisa de mais de R$ 100 bilhões para sanear o orçamento, pois os recursos são mal geridos”. Burti também afirma que os candidatos nas eleições de 2018 pouco têm falado sobre isso. “Os eleitores precisam ficar atentos para não se iludirem com promessas mirabolantes, porque não haverá dinheiro para tudo o que os candidatos dizem que que querem fazer”. Conscientização O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP com o intuito de conscientizar os brasileiros sobre a carga tributária no país. O painel fica na sede da instituição, na Rua Boa Vista, centro de São Paulo. Outros municípios, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília, também instalaram paineis mostando o total de taxas arrecadados pelo governo.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) não deve participar mais dos debates da campanha à Presidência, mesmo depois de ter assegurado, em junho, que estaria presente em todos os eventos. A informação é o presidente do PSL, Gustavo Bebianno. Segundo ele, os debates se transformaram em uma “farsa”, na qual é impossível aprofundar qualquer proposta. Bebianno afirmou que a direção da rádio Jovem Pan, emissora onde ocorrerá o próximo debate, na segunda-feira, já foi informada da decisão. O presidente do PSL, contudo, deixou uma porta aberta para, eventualmente, participar de “um ou outro” debate. — Não tem como se aprofundar em nada. Ali, todo mundo é dono da verdade. Fica um exercício de concisão que não tem sentido algum. O Bolsonaro é uma candidato diferente. É tudo mentira. É ridículo. Por isso, infelizmente, tomamos essa decisão — afirmou Bebianno. O presidente do PSL negou que o confronto direto entre Bolsonaro e Marina Silva (Rede), no último debate, realizado pela Rede TV na sexta-feira passada, tenha pesado na decisão. No embate com Marina, ele foi questionado sobre a diferença salarial entre homens e mulheres. — Não tem relação. Mas esse episódio é a prova da hipocrisia em que os debates se transformaram. A Marina falou uma coisa no debate, mas, em outra entrevista, falou outra coisa. A Marina estava na minha frente. Estava tremendo, morrendo de medo.
Termina nesta quinta-feira (23) o prazo para eleitores que estiverem fora de seu domicílio eleitoral no dia das eleições de outubro pedirem o voto em trânsito, ou seja, o direito de votar em outra cidade. Isso só poderá ser feito em capitais ou municípios com mais de 100 mil eleitores – consulte aqui todos os locais onde haverá o voto em trânsito em cada unidade da federação. Para garantir esse direito, o eleitor deverá comparecer a qualquer cartório eleitoral até o fim do expediente desta quinta – o horário de funcionamento varia em cada estado. Basta levar um documento com foto e indicar o local onde pretende votar. O eleitor, porém, deve estar em dia com a Justiça Eleitoral, com título válido, sem pendências. O voto em trânsito poderá ser solicitado tanto para o primeiro turno (que acontece no primeiro domingo de outubro, dia 7) quanto para o segundo turno (em 28 de outubro). Quem estiver fora de seu estado no dia da eleição poderá votar somente para presidente da República. Quem estiver em outra cidade dentro da unidade da federação poderá votar para todos os cargos: além do presidente, governador, senadores, deputados federal e estadual. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não sabe quantos eleitores já pediram para votar em trânsito desde a abertura do prazo, em 17 de julho. Os dados serão enviados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) de cada estado após o fim do prazo. Em 2014, mais de 84,4 mil eleitores pediram para votar em trânsito no primeiro turno. Em 2010, foram 80,4 mil. Nessas duas ocasiões, haviam menos cidades aptas: somente capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores.
Na semana passada, dois fatos aparentemente sem relação tornaram essa coluna uma necessidade imperiosa. O primeiro foi a morte de Aretha Franklin, diva do soul que imortalizou a música “Respect” como um hino feminista, exigindo respeito para as mulheres. O segundo foi uma reportagem publicada pelo jornal “The New York Times” sobre um casal de lésbicas norte-americanas que não foi aceito num residencial para idosos e entrou na Justiça contra a instituição por discriminação. Mary Walsh, de 72 anos, e Beverly Nance, de 68, estão juntas há 40 anos e casadas desde 2009. Antecipando-se a um futuro que pudesse trazer alguma incapacidade para uma delas, ou ambas, decidiram comprar um apartamento numa comunidade que, além de apartamentos para quem é independente, também dispõe de serviços para quem necessita de cuidados. Ao visitar o Friendship Village Sunset Hills, nos arredores de Saint-Louis, gostaram da piscina, da academia de ginástica e do calendário recheado de atividades. Já haviam até feito o depósito de 2 mil dólares (cerca de R$ 8 mil) para a compra do imóvel de 235 mil dólares (pouco mais de R$ 900 mil) quando foram avisadas de que tinham sido barradas porque eram um casal. De acordo com o regulamento do estabelecimento, casamento é algo que só acontece entre um homem e uma mulher. Quando Aretha soletrava a palavra respeito com seu vozeirão, falava das mulheres, mas esse é um grito que tem que ser bradado em nome dos mais velhos. A sociedade como um todo os torna invisíveis, ignorando a trajetória de cada um e insistindo em infantilizá-los. Um exemplo banal: alguma dúvida sobre o ridículo da expressão “creche para idosos”? A expressão horroriza geriatras e gerontólogos, mas volta e meia pipoca na mídia, como se fosse uma imagem graciosa. Não é. Se esses são espaços para quem ainda é independente, têm que começar pelo básico: homens e mulheres não podem ser destituídos de sua história. E quando residenciais para essa faixa etária montam sites que exibem quartos com modestas camas de solteiros? Idosos nunca farão sexo? E, mesmo que não façam, por acaso alguém prefere dormir encolhido, com medo de cair da cama? O próximo passo será uma grade de proteção, ou mesmo a contenção dos moradores? É claro que há ótimas iniciativas voltadas para o estímulo cognitivo e a socialização, mas o simples fato de esse ser um mercado que começa a se aquecer embute o risco de empreendimentos que não têm o devido comprometimento com a causa do envelhecimento ativo. Voltando ao casal formado por Mary e Beverly: mesmo com as dificuldades que ainda existem, as últimas décadas possibilitaram que a comunidade LGBT tivesse voz e pudesse assumir sua orientação sexual. Mas o que acontecerá com essas pessoas, quando estiverem frágeis, se houver necessidade de viver numa instituição? Nos EUA, um levantamento feito em 2010, e atualizado em 2015, mostra um quadro desolador: gays e lésbicas que escondem seu passado, famílias que impedem as visitas de antigos relacionamentos, funcionários de asilos que fazem comentários homofóbicos e por …
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (22) que todos os aposentados que necessitam de auxílio permanente têm direito a acréscimo de 25% no benefício mensal pago pela Previdência Social. A decisão foi tomada por 5 votos a 4 pela Primeira Seção da Corte, mas ainda cabe recurso. Antes da decisão do colegiado, o acréscimo era garantido somente para aposentados por invalidez que precisavam pagar um cuidador, por exemplo, conforme está previsto na Lei de Benefícios Previdenciários, norma que específica os benefícios aos quais os segurados têm direito. Conforme o entendimento, o adicional será pago mesmo nos casos em que o aposentado recebe o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), definido em R$ 5.645,80 para 2018. A decisão da Primeira Seção deve servir de base para outros processos que estão em tramitação na Justiça federal em todo o país.
O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (22) pelo Ministério do Trabalho. Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho. De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017. Setores Segundo o Caged, todos os setores, com exceção do comércio e administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. O segmento que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total de 14.548 empregos. A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos, enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública foram encerradas 1.528 postos de trabalho. Estados O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração positiva de 10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados 3,5 mil empregos formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco (-111) foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, foi recebido com festa e fogos, nesta terça-feira (21), em Araripina. O socialista puxou uma carreata com centenas de seguidores pelas principais ruas e avenidas da cidade e, em seguida, inaugurou seu Comitê – Ponto 4000, na área central. Durante seu discurso, foram lembrados alguns projetos e obras feitos por ele nas áreas da saúde, educação e infraestrutura. Patriota reafirmou o seu compromisso em continuar buscando melhorias para cidade. O vereador João Dias; Lamarth de Trindade, candidato a deputado estadual; Alexandre Arraes, ex-prefeito de Araripina e o vereador Luciano de Santa Cruz e outras lideranças políticas que apoiam o socialista no município compareceram ao evento. Gonzaga Patriota obteve 101.452 votos em 2014, sendo o 14º deputado mais votado em Pernambuco. Esse ano, a expectativa é que o parlamentar sertanejo alcance a marca de pelo menos 130 mil votos.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fechou o mês de agosto com leve crescimento de 0,6%, depois de dois meses consecutivos de resultados negativos: -1,8% em junho e -0,5% julho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 85,6 pontos. Na comparação mensal, o crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes da pesquisa, com destaque para o nível de consumo atual, que cresceu 3,4% de julho para agosto; e para a perspectiva de consumo (+1,8%). “O movimento sugere que o susto das famílias com a greve dos caminhoneiros vai ficando para trás, na medida em que os choques de preços observados logo após a paralisação não se replicaram nas semanas seguintes”, disse Antonio Everton, economista da CNC . Outra consequência associada à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice renda atual, segundo a entidade. O nível registrado em agosto deste ano, de 99,3 pontos, é 9,2% maior do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a entidade ressalta que mais da metade das famílias (51,5%) declarou estar consumindo menos atualmente do que há um ano, quando o indicador de consumo das famílias era de 59,3%. Mercado de trabalho Análise da CNC destaca a preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho, uma vez que apesar de os componentes se manterem na zona positiva, acima de 100 pontos, indicam percepções negativas de 0,4% quanto ao emprego e de -0,8% quanto às perspectivas profissionais. “Isso indica maior receio das famílias diante da incapacidade de a economia voltar a crescer e de gerar postos de trabalho de forma mais consistente”, disse o economista da CNC. Com o fraco crescimento da economia e as dificuldades de reação do mercado de trabalho, a entidade reduziu novamente a projeção das vendas do comércio varejista, que caiu de 4,8% para 4,5% em 2018. A entidade também reduziu as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB [a soma de todos os bens e serviços produzidos no país], que passaram de 1,8% para 1,6%, entre julho e agosto. A perspectiva da entidade é que serão gerados cerca de 500 mil postos de trabalho no setor este ano.
As políticas públicas brasileiras resultaram na redução de 2,6 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa nos últimos dois anos, informou hoje (22) o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, que participa em Montevidéu, da Semana do Clima da América Latina e Caribe. Segundo ele, o Brasil não apenas cumprirá as metas estabelecidas no Acordo de Paris, como deve conseguir alcançá-las “antes do previsto”. O ministro apresentou um painel sobre o assunto na manhã de hoje. “A região [América Latina e Caribe] tem metas importantes a cumprir, e vem cumprindo, especialmente pela contribuição brasileira. A queda no desmatamento, sobretudo na Amazônia e no Cerrado, trouxe grandes resultados para o cumprimento das metas estabelecidas para o Brasil. Os resultados alcançados na Amazônia – queda de 12% no ano passado – foram significativos. Nos últimos dois anos, no setor florestal, a redução foi de mais de 2 bilhões de toneladas, o que contribuiu para o cumprimento do acordo”, afirmou em entrevista à Agência Brasil. “A criação de novas unidades de conservação e a soma entre o que está deixando de ser emitido e o que está sendo capturado por nossas florestas fazem com que o Brasil tenha resultados bastante otimismas na redução de prazos para o cumprimento dos compromissos brasileiros. Estamos indicando ao mundo que o Brasil vai cumprir as metas e que é possível alimentar a possibilidade de estabelecer outras, além daquelas já estabelecidas”. Paris No âmbito do Acordo de Paris, o Brasil propôs redução de 37% nas emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005 e a possível redução delas em 43% até 2030. “Nos dois últimos anos, o Brasil alinhou sua produtividade, resgatando o país da crise econômica, se desenvolvendo, criando empregos, o que é um sinal claro para o mundo de que desenvolvimento econômico e meio ambiente podem e devem andar juntos”, disse o ministro. Em relação aos maiores desafios da América Latina e do Caribe, Edson Duarte enumerou a conservação do solo, a qualidade dos alimentos, a redução da dependência dos agroquímicos, o cuidado com as águas, o combate ao tráfico de animais e às atividades ambientais ilegais. Segundo o ministro, o Brasil mantém o protagonismo no contexto mundial, onde pairam uma série de dúvidas quanto ao cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris. “Estamos colocando à disposição dos outros países não só as nossas plataformas, mas os nosso técnicos. De tal forma que não estamos só exportando produtos, mas também soluções ambientais. O Brasil é um exemplo para a região e para o mundo.” A Semana do Clima da América Latina e Caribe termina amanhã (23). O objetivo do evento é alavancar as ações climáticas da região e apoiar a implementação das contribuições nacionais (NDC) dos países para o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).
Há pouco mais de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, 5 milhões de crianças com idade entre 1 ano e 5 anos ainda precisam ser imunizadas. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o momento, 56% do público-alvo recebeu as doses previstas. A campanha termina em 31 de agosto. De acordo com a pasta, foram aplicadas, em todo o país, mais de 12,5 milhões de doses das vacinas contra a pólio e o sarampo – cerca de 6,2 milhões de cada uma. A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças na faixa etária estabelecida, independentemente de sua situação vacinal, e criar uma barreira sanitária de proteção da população. Para a poliomielite, crianças que ainda não tomaram nenhuma dose na vida serão imunizadas com a Vacina Inativada Poliomielite (injetável), enquanto as que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a Vacina Oral Poliomielite (gotinha). Quanto ao sarampo, todas as crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral – com exceção para as que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. Segundo o ministério, entre os estados com menor cobertura na campanha, estão Rio de Janeiro, com 36,27% do público-alvo vacinado para pólio e 37,62% para sarampo, e Pará, que tem 41,04% para pólio e 41,04% para sarampo. Já os estados com melhor cobertura são Rondônia, com 88,89% para pólio e 87,42% para sarampo, e Amapá, com 82,74% para pólio e 82,58% para sarampo. Casos Atualmente, o país enfrenta pelo menos dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até o momento, foram confirmados 1.087 casos de sarampo no Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já o estado de Roraima confirmou 300 casos da doença, enquanto 67 continuam em investigação. Há ainda casos isolados e relacionados à importação identificados nos seguintes estados: São Paulo (2); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (1); Pernambuco (2); e Pará (2).
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) aponta que 59% dos brasileiros são contrários a mudanças na atual lei do aborto. O índice caiu em comparação com a pesquisa anterior, de novembro de 2015, quando 67% defenderam que a lei continue como está. A maioria dos brasileiros, porém, ainda acredita que o aborto deve ser proibido e criminalizado. Atualmente, o aborto é permitido em apenas três casos no Brasil: quando a gravidez é resultado de estupro; quando há risco de vida para a mulher; se o feto for anencéfalo. Nas duas primeiras situações, a permissão do aborto é prevista em lei. No caso de feto anencéfalo, foi resultado de um entendimento firmado peloSupremo Tribunal Federal (STF). Em qualquer outra situação, o aborto é considerado um crime no Brasil. Opinão sobre a ampliação da lei que permite o aborto Porcentagem de acordo com pesquisas Datafolha (%) %Que a lei continue como estáQue o aborto seja permitido em mais situaçõesQue o aborto deixe de ser crime em qualquer casoOutras respostasNão sabeset/1993nov/1997ago/2006abril/2007mar/2008out/2010set/2014abril/2015nov/2015ago/2018020406080 Fonte: Pesquisa Datafolha Com relação à punição sobre as mulheres que fazem o aborto, 58% dos brasileiros acreditam que ela deve acontecer independentemente da situação, ou seja, que as mulheres sejam processadas e que devam ir para a cadeia. Já para 33% dos brasileiros as mulheres não deveriam ser presas ou passar por processo na Justiça por fazer um aborto. Punição para mulheres que fazem o aborto Valores de Pesquisa Datafolha, em % %Sim, deveria ser processada e ir para a cadeiaNão deveriaNão sabemar/2007jun/2013dez/2016nov/2017ago/2018020406080 nov/2017 ● Sim, deveria ser processada e ir para a cadeia: 57 Recentemente, o STF realizou audiências públicas para discutir a possibilidade de descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez. As audiências públicas foram convocadas por Rosa Weber, relatora do caso que será julgado pelo STF. No primeiro dia de audiências, em 3 de agosto, a maioria dos inscritos falou a favor da descriminalização. Já nesta segunda, mais entidades serão ouvidas, e a maioria é contrária à legalização. “O STF, com a seriedade que lhe e própria, historicamente abre esse espaço para ouvir todas as opiniões, e respeitar todas, porque assim se faz necessário. O Poder Judiciário age por provocação, não age de ofício, portanto, não toma nenhuma atitude que não seja mediante a convocação expressa, processual, de partes interessadas”, afirmou Cármen Lúcia. Sobre a pesquisa Margem de erro: dois pontos percentuais para mais ou para menos Quem foi ouvido: 8.433 entrevistados presenciais em 313 municípios Quando a pesquisa foi feita: de 20 a 21 de agosto Registro no TSE: protocolo nº BR 04023/2018 O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro;
A economia brasileira gerou47.319 empregos com carteira assinada em julho, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As informações foram disponibilizadas na página do Ministério do Trabalho na internet nesta quarta-feira (22). Segundo números oficiais, este é o melhor resultado para o mês de julho desde 2012, quando foram abertas 142.496 vagas formais. Ou seja, foi o melhor resultado para este mês em seis anos. Quando o país cria vagas de trabalho em um determinado período, significa que as contratações superaram as demissões. Em julho, foram registradas 1.219.187 contratações e 1.171.868 desligamentos. No ano de 2017 fechado, a economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões do que contratações no país. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos. Acumulado do ano Os números oficiais do governo mostram também que, nos sete primeiros meses deste ano, foram criados 448.263 empregos com carteira assinada. Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 286.121 postos de trabalho formais. Com o resultado de julho, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,317 milhões de vagas, contra 38,030 milhões no mesmo mês do ano passado. Setores Os números do governo revelam que, em julho, houve abertura de vagas em todos seis dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados foi na agricultura Serviços: +14.548 Indústria de transformação: +4.993 Construção civil: +10.063 Comércio: -249 Agricultura: +17.455 Administração pública: -1.528 Extrativa mineral: +702 Serviços industriais de utilidade pública: +1.335 Dados regionais Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do país em julho deste ano. A região Sudeste liderou, com a criação de 24.023 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+9.911) e Nordeste (+7.163 postos). A região Norte, por sua vez, abriu 6.635 vagas com carteira assinada em julho, ao mesmo tempo em que foram registradas 413 demissões na região Sul. O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 19 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em julho deste ano. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Pará. O fechamento de vagas, por sua vez, foi registrado nos estados de Pernambuco, Roraima, Distrito Federal, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Trabalho intermitente Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 4.951 admissões e 1.552 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em julho deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.399 empregos no período. O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em três anos. Foram registradas ainda, no mês passado, 4.643 admissões em regime de trabalho parcial e 3.830 desligamentos, gerando saldo positivo de 813 empregos. Salário médio de admissão O Ministério do Trabalho também …
A necessidade de usar a internet com responsabilidade está cada vez mais presente nas escolas. Quatro em cada dez professores brasileiros já ajudaram pelo menos um de seus alunos ou alunas do ensino básico que estavam sofrendo bullying pela internet, segundo dados da pesquisa TIC Educação 2017, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada na manhã desta quarta-feira (22). Além disso, 56% deles já promoveram debates entre os alunos sobre o uso seguro da internet, e dois terços dizem que estimulam os alunos a falarem sobre os problemas que enfrentam na web. Porém, só em 41% das escolas particulares e em 18% das públicas Pesquisa nacional anual A pesquisa, que tem abrangência nacional, ouviu durante os meses de agosto e dezembro de 2017 um total de 1.015 professores de 957 escolas públicas e particulares em áreas urbanas, além de fazer entrevitas com 957 diretores, 884 coordenadores pedagógicos e 10.866 alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental ou do 2º ano do ensino médio. Pela primeira vez, a pesquisa também chegou a escolas rurais, e foram feitas 1.481 entrevista com diretores ou responsáveis. Problemas na internet Os pesquisadores perguntaram aos professores se eles haviam ajudado algum aluno a enfrentar problemas como “bullying, discriminação, assédio, disseminação de imagens sem consentimento”, e 40% dos professores que responderam afirmaram que sim. Entre as professoras mulheres, esse número foi mais alto: 42%, comparado com 34% dos homens. No caso dos professores que dão aula na rede pública, 39% deles disseram que já prestaram essa ajuda, enquanto essa porcentagem subiu para 44% nas escolas particulares. Os professores que mais dizem oferecer esse tipo de apoio a seus estudantes são os que têm entre 31 e 45 anos; nesse caso, 45% responderam afirmativamente à pergunta. Entre os professores do 5º ano, 41% disseram que já prestaram auxílio desse tipo, contra 44% dos professores do 9º ano do fundamental. Já os professores de ensino médio são os que menos disseram que sim para esses casos (36%). Debates em sala de aula Além de aparecer na hora de lidar com problemas específicos dos adolescentes, o bullying na internet também virou tema na sala de aula. A maior parte dos professores diz que já promoveu um debate com os alunos sobre como usar a Internet de forma segura. Além disso, 66% deles disseram que estimulam seus alunos a conversarem sobre os problemas que eles enfrentam na internet. A pesquisa comparou as respostas dos professores de língua portuguesa, de matemática e das múltiplas disciplinas (caso dos professores do 5º ano do fundamental). Entre esses últimos, 73% disseram que estimulam esse debate, enquanto a porcentagem foi de 70% entre os professores de português, e de 56% entre os de matemática. Entre os professores de escola particular, essa porcentagem sobe para 79%, já na rede pública, ela foi de 63%. Na rede particular, 96% dos coordenadores pedagógicos afirmaram que dão orientação aos alunos para enfrentar situações ocorridas na Internet (bullying, discriminação, assédio, disseminaçãode imagens sem consentimento) e 80% …
O indicador de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira subiu de 66% em junho para 68% em julho. É o maior percentual verificado no mês de julho dos últimos quatro anos, segundo a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O uso da capacidade instalada foi maior nas grandes empresas, alcançando 73%. Nas médias, ficou em 66% e, nas pequenas, em 60%. Segundo a CNI, a queda na ociosidade é resultado do aumento da produção no setor. Conforme a pesquisa, o índice de evolução da produção alcançou 52,2 pontos em julho. Foi o segundo mês consecutivo que o índice ficou acima dos 50 pontos, o que indica o aumento da produção, depois da forte queda registrada em maio, por causa da greve dos caminhoneiros. O indicador de produção varia de zero a cem pontos. Quando está acima de 50 pontos, mostra aumento da produção. No entanto, o emprego no setor continua caindo. O indicador do número de empregados ficou em 48,5 pontos e continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa a queda do aumento do emprego. A Sondagem Industrial mostra ainda que as indústrias estão com um pequeno acúmulo de estoques. O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado subiu para 50,8 pontos em julho e ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os estoques estão levemente maiores do que o planejado. Perspectivas Segundo a CNI, todos os indicadores de expectativa ficaram acima dos 50 pontos em agosto, mostrando que os industriais esperam o aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do número de empregados e das exportações nos próximos seis meses. Diante de um cenário mais positivo, aumentou a disposição dos empresários para investir. O índice de intenção de investimento subiu para 51 pontos, 1,6 ponto acima do verificado em agosto, o que recupera apenas em parte a queda de 4,2 pontos registrados nos últimos cinco meses. O indicador de intenção de investimentos está 3,1 pontos acima do de agosto do ano passado. A Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 13 de agosto com 2.257 empresas. Dessas, 932 são pequenas, 798 são médias e 527 são de grande porte.
De acordo com a chefe do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) do Distrito Federal, Graciele Reis, a violência doméstica é o crime mais identificado nos relatos de mulheres. “Violência doméstica é o carro-chefe. Normalmente, quando a mulher busca ajuda já chegou na violência física. Para que ela entenda que está passando por uma violência psicológica, realmente ela está no ápice da humilhação, do isolamento”, alerta a assistente social. Segundo a OMS, um terço das mulheres do mundo já sofreram alguma vez na vida violência física e/ou sexual. A organização estima que mulheres expostas a violência doméstica têm duas vezes mais chance de desenvolver depressão e uso abusivo de álcool. Violência psicológica Graciele destaca que a melhor forma de prevenir o feminicídio é identificar os casos de violência psicológica. Mas, em geral, as mulheres não conseguem compreender que vivem uma situação de abuso e são submetidas, por muitos anos, aos excessos de maridos e companheiros. “O [abuso] psicológico precisa estar quase na violência física para ela compreender que está numa relação violenta, ela tem que estar sofrendo muito já”, explica. Casos de violência sexual e patrimonial dentro do casamento também são menosprezados, segundo a assistente social. “Fica naquela cultura, ‘eu trabalho, mas ele administra meu dinheiro porque sabe usar melhor’ e isso tudo vai podando a mulher de ter a liberdade, de ter autonomia, de fazer o que ela quiser com o dinheiro do próprio trabalho”, analisa. “Todo mundo entende violência sexual como aquele estupro que puxa, rasga roupa. Mas aquela fala do homem ‘você é fria, você não quer nunca’, ‘você é minha esposa e tem que cumprir também esse papel’; ele fica mal-humorado, ela cede para ele não ficar grosseiro, as mulheres não compreendem isso como violência sexual”, ressalta.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) apontou os percentuais de intenção de voto para presidente da República em dois cenários com candidatos diferentes do PT – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro cenário e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad no segundo. Cenário com Lula No cenário que inclui como candidato do PT o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pesquisa apresentou o seguinte resultado: Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 39% Jair Bolsonaro (PSL): 19% Marina Silva (Rede): 8% Geraldo Alckmin (PSDB): 6% Ciro Gomes (PDT): 5% Alvaro Dias (Podemos): 3% João Amoêdo (Novo): 2% Henrique Meirelles (MDB): 1% Guilherme Boulos (PSOL): 1% Cabo Daciolo (Patriota): 1% Vera (PSTU): 1% João Goulart Filho (PPL): 0% Eymael (DC): 0% Branco/nulos/nenhum: 11% Não sabe: 3% A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”. É o primeiro levantamento do Datafolha realizado depois dos registros das candidaturas na Justiça Eleitoral. Cenário com Haddad Lula está preso em Curitiba, condenado em segunda instância no caso do triplex no Guarujá. Pela Lei da Ficha Limpa, ele está inelegível. Por essa razão, a Procuradoria Geral da República impugnou (questionou) a candidatura. O caso está sendo analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso e será decidido pelo TSE depois de ouvir a defesa de Lula, a favor do registro da candidatura. Em razão desse quadro jurídico, o Datafolha pesquisou outro cenário, com o atual candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad. Nesse cenário, o resultado seria: Jair Bolsonaro (PSL): 22% Marina Silva (Rede): 16% Ciro Gomes (PDT): 10% Geraldo Alckmin (PSDB): 9% Alvaro Dias (Podemos): 4% Fernando Haddad (PT): 4% João Amoêdo (Novo): 2% Henrique Meirelles (MDB): 2% Vera (PSTU): 1% Cabo Daciolo (Patriota): 1% Guilherme Boulos (PSOL): 1% João Goulart Filho (PPL): 1% Eymael (DC): 0% Branco/nulos/nenhum: 22% Não sabe: 6% Sobre a pesquisa Margem de erro: dois pontos percentuais para mais ou para menos Quem foi ouvido: 8.433 eleitores em 313 municípios Quando a pesquisa foi feita: de 20 e 21 de agosto Registro no TSE: protocolo nº BR 04023/2018 O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro; 0% significa que o candidato não atingiu 1%; traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado
A equipe da Fiocruz Pernambuco deu inicio nesta terça (21) ao Inquérito de Arbovirose do Recife. O objetivo é identificar os números de casos da zika, chikungunya e dengue na cidade em diferentes níveis socioeconômicos. O teste visa a dimensionar qual o patamar das epidemias de zika e chikungunya na capital pernambucana. A ideia também busca identificar qual a população do Recife está mais vulneráveàs doenças. Uma equipe com dez profissionais identificados visitam os domicílios, que serão escolhidos por sorteio. Segundo a Fiocruz, 1,5 mil casas serão visitadas, o que corresponde a 3,5 mil pessoas. As visitas ocorrerem das 17h às 21h, de segunda a quinta, e de 9 às 12h, aos sábados. O cidadão que estiver com o sintoma da arbovirose ou que teve nos últimos 30 dias vai passar por um teste mais detalhado por meio de coleta de sangue, urina e saliva. Todo o material será encaminhado ao Departamento de Virologia e Terapia da Fiocruz.
O Datafolha publicou na madrugada desta quarta-feira (22) a primeira pesquisa para o governo de Pernambuco depois do registro oficial das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral. O resultado, assim como o Ibope divulgado na última segunda-feira (20), aponta uma vantagem de seis pontos percentuais para o governador Paulo Câmara (PSB) sobre o senador Armando Monteiro Neto (PTB). Paulo tem 30% e Armando 24%. Como a pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, seria possível projetar um cenário de empate técnico no limite desta margem, com os dois candidatos somando 27% das intenções de voto. Porém, em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo (que encomendou a pesquisa em parceria com a Rede Globo) o instituto afirma que esta igualdade no limite da margem de erro permite a afirmação de que o socialista lidera a corrida para o governo estadual. Abaixo da disputa entre Paulo e Armando, o Datafolha lista cinco candidatos em empate técnico: Julio Lóssio (Rede) e Ana Patrícia (PCO) têm 3%; Maurício Rands (Pros) e Simone Fontana (PSTU) têm 2% e Dani Portela (Psol) tem 1%). Brancos e nulos somam 29% e 6% dos entrevistados responderam que não sabem em quem votar. No cenário de pesquisa espontânea chama a atenção o fato de 51% dos entrevistados não saberem em que votariam para governador. Neste recorte, Paulo Câmara lidera com 10% contra 6% de Armando Monteiro. Os demais candidatos, somados, chegam a 7%. Em relação aos índices de rejeição, Câmara tem 31% contra 21% de Armando. Os demais apresentam rejeição entre 16% e 19%. A pesquisa ouviu 1.224 eleitores entre os dias 20 e 21 de agosto em 30 cidades do estado.
O dólar norte-americana atingiu, no fechamento de hoje (21), o valor de R$ 4,049, mais alta cotação 18 de fevereiro de 2016. A alta de 2,01% nesta terça-feira foi a quinta consecutiva, com o dólar acumulando valorização de 4,40% no período. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão em baixa de 1,5%, com 75.180 pontos, representando o menor patamar desde 11 de julho. Os papéis de grandes empresas contribuíram para a queda, com as ações da Petrobras caindo 3,49%, e as dio Itaú, 1,20%. Segundo consultores ouvidos pela agência de notícias espanhola EFE, desde 13 de agosto, o dólar teve valorização de 3,66%. A desvalorização do real coincidiu com a divulgação de novas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República ontem (20) e com a indefinição do cenário político a dois meses do pleito. O analista Rafael Omati, da consultora Guide Investimento, afirmou que o mercado teme a liderança de candidatos considerados menos comprometidos com a reforma tributária.
Em seu quinto dia oficial de campanha, na sua passagem pelo Recife, nesta terça-feira (21), a presidenciável Marina Silva (Rede) concorda com a não candidatura do ex-presidente Lula ao relembrar da Lei da Ficha Limpa. “Eu só tenho o cuidado de que, a Justiça não faça nenhum tipo de julgamento ou de decisão em função de quem está sendo julgado. A justiça tem que agir de acordo com as regras que devem ser iguais para todos. A Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado em segunda instância, não pode participar do processo eleitoral. E a Justiça precisa observar esse requerimento que vem sendo aplicado em outros casos”, comentou. Para ela, faltando poucos dias para finalização do processo eleitoral, a dúvida colocada para os eleitores em cima da candidatura de Lula fragiliza a decisão do eleitorado. “Eu tenho dito que a lei deve ser observada por todos e que ninguém está acima da lei. Não se pode numa democracia ter dois pesos e duas medidas”, analisou. Marina Silva reclama do pouco tempo para os programas eleitorais gratuitos, mas não perde a esperança de crescimento durante a campanha. “É o momento de dar uma chance para a mudança. De que a postura do cidadão derrote as velhas estruturas do poder econômico, do poder político, do abuso do poder político. E eu estou sentindo esse movimento na sociedade brasileira, apesar de tudo que eles fizeram para impedir que a sociedade cumpra com o seu objetivo de mudar porque ficaram com o dinheiro do fundo eleitoral todo para eles, praticamente, o tempo de televisão é praticamente todo para eles, mas eu sinto que as pessoas estão dispostas a mostrar de que a sua postura e a sua consciência é maior do que as velhas estruturas”, disse. Na capital pernambucana, cidade onde teve mais votos nas últimas eleições para presidente em 2014, ao assumir a candidatura com o falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Em um cenário sem o ex-presidente Lula (PT), Marina disputaria diretamente com Bolsonaro e é incisiva ao falar das propostas “enganosas” do seu rival. “Não tem como ser em passe de mágica. O problema da violência não tem como ser resolvido com cada pessoa tendo uma arma para se defender”, afirmou. Marina Silva (Rede) ainda afirmou ser um retrocesso quem defende o saudosismo “do autoritarismo, da ditadura”. Após conhecer a incubadora Porto Social, nesta terça-feira (21), e alguns projetos sociais beneficiados, a candidata respondeu a questionamentos sobre o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a quem confrontou em debate na TV na última sexta (17). “Existem muitos retrocessos no Brasil, um deles é o retrocesso político, daqueles que tem saudosismo do autoritarismo, da ditadura. Não queremos que o Brasil volte para o período da falta de democracia.” Folha PE
Divulgada nesta quarta-feira (22), a pesquisa Datafolha considerou para análise dois cenários políticos com nomes distintos do PT. Em uma situação, o candidato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, e na outra é o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. É a primeira pesquisa Datafolha após o registro das candidaturas à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo. Foram ouvidos 8.433 eleitores em 313 municípios, de 20 e 21 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Simulação 1 Com Lula como candidato do PT, ele aparece com 39% das intenções de voto, Jair Bolsonaro (PSL) com 19%, Marina Silva (Rede) tem 8%, Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 6%, Ciro Gomes (PDT) tem 5%, Alvaro Dias (Podemos): 3% e João Amoêdo (Novo), 2% Os candidatos Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU) aparecem com 1% das intenções de voto. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) obtiveram 0%. Os entrevistados que declararam que vão votar branco, nulo ou em nenhum dos nomes foram 11%. Outros 3% disseram não saber em quem votar. Cenário 2 Condenado a 12 anos e um mês e cumprindo pena em Curitiba, Lula tem a candidatura questionada. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá se o registro do petista deve ser mantido. Em caso de impugnação da candidatura, o nome considerado pelo PT é o de Haddad. A pesquisa Datafolha considerou este cenário. Com o ex-prefeito como candidato, Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto, Marina Silva (Rede), 16%, Ciro Gomes (PDT), 10% , Geraldo Alckmin (PSDB), 9%, Alvaro Dias (Podemos), 4% e Haddad, 4%. Os candidatos João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 2%, Vera (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e João Goulart Filho (PPL) com 1%, enquanto Eymael (DC) obteve 0%. Os eleitores que declararam voltar em branco, nulo ou nenhum dos nomes são 22%, enquanto não sabem 6%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número BR- 04023/2018.
O prêmio principal da Mega-Sena poderá pagar hoje (22) R$ 27,5 milhões para quem acertar sozinho as seis dezenas do concurso 2.071. O sorteio está marcado para as 20h, no Caminhão da Sorte, que está nesta quarta-feira na cidade de Itabela, na Bahia. Segundo a Caixa, aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 102 mil por mês. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h em qualquer uma das mais de 13 mil lojas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país.
A reeleição do deputado Gonzaga Patriota (PSB) está cada dia mais forte e consolidada. Neste sábado (18), mais um grupo declarou apoio ao seu nome para continuar representando Pernambuco na Câmara Federal. Patriota e Waldemar Borges, candidato a deputado estadual, receberam o apoio do grupo de Totonho Valadares, ex-prefeito de Afogados da Ingazeira. O socialista segue com agenda de visitas aos municípios pernambucanos, consolidando seu nome para disputar o pleito eleitoral de 2018. Deputado Federal Gonzaga Patriota Assessoria de imprensa
Na manhã desta terça-feira (21), o candidato à reeleição, deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), participou de uma caminhada na feira livre de Parnamirim, quando conversou com os comerciantes, feirantes e a população. “A recepção foi extraordinária. Visitei todas as barracas e o carinho das pessoas nos incentiva a continuar com o trabalho que estamos desenvolvendo. Conversei com os feirantes, comerciantes e a população e falei das ações dos meus mandatos, do compromisso e das minhas propostas”, disse. Patriota estava acompanhado de Ciam Araújo, ex-secretário de agricultura e coordenador de sua campanha no município, amigos e lideranças comunitárias da região.
Um acordo, que está em discussão, entre o Ministério do Trabalho e Emprego e os Correios – que conta com agências em todos os 5.570 municípios brasileiros – poderá ampliar os pontos de emissão da carteira de trabalho em todo o país, sem custos para os cidadãos. Segundo o ministério, a taxa de entrega da carteira expedida pelos Correios seria custeada pela pasta, dessa forma, a emissão do documento continuará gratuita. O custo do serviço ainda está sendo avaliado. O principal objetivo do acordo é permitir que todos os trabalhadores brasileiros, em especial os que vivem nos municípios mais distantes dos grandes centros, tenham acesso ao documento, que é obrigatória para toda pessoa prestar algum tipo de serviço, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou de natureza doméstica Além disso, a pasta informou que a expedição da carteira de trabalho continuará ocorrendo normalmente em toda a rede de atendimento como postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), gerências regionais e superintendências do Trabalho nos estados.
Candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva brincou nesta terça-feira (21) com o curto espaço que vai ter no rádio e na TV a partir de 31 de agosto, quando terá início o horário eleitoral, afirmando que é “especialista em passar em frestras”. A ex-ministra cumpriu nesta terça agenda de campanha em Fortaleza e no Recife. Segundo levantamento com base em estudo de analistas do banco BTG Pactual, a coligação de Marina, formada pelos partidos Rede e PV, terá 16 segundos por dia no rádio e na TV, somando os programas da tarde e da noite. Marina deu a declaração sobre sua estreita fatia de tempo no horário eleitoral ao ser entrevistada pela TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo em Fortaleza. “Eu vou ter só oito segundos. Mas eu sou especialista em passar em frestas. Um pequeno buraquinho me alfabetizando aos 16 anos e, graças a Deus, estou aqui como professora, candidata a presidente pela terceira vez. E se o buraquinho forem esses segundos, se Deus quiser, o povo brasileiro vai mostrar, nós vamos transformar isso em um portal”, disse a candidata da Rede. Marina Silva também afirmou na entrevista que o tempo de TV pequeno é uma consequência das escolhas de sua candidatura, que não aceitou negociar alianças com partidos do chamdado “Centrão”. “Coerência tem um custo”, enfatizou. Marina, que nasceu no Acre, também destacou que, se for eleita, pretende investir em projetos para desenvolver o potencial turístico das regiões Norte e Nordeste. “A região tem grande potencial para o turismo. Infelizmente, o turismo não recebe apoio necessário. Países que têm menos atrativos, belezas naturais do que Nordeste brasileiro, têm fluxo de turismo enorme. Vamos apostar no turismo de massa, no turismo focado em determinados nichos no Norte e no Nordeste”, afirmou. Pernambuco À tarde, Marina Silva viajou de Fortaleza até o Recife, onde visitou o Porto Social, que é uma incubadora de ONGs e projetos sociais. A uma plateia formada por representantes de movimentos sociais apoiados pela incubadora e militantes de seu partido, a presidenciável da Rede classificou o empreendedorismo social de “grande fonte de investimento”. Ela defendeu a parceria do estado na criação de mais espaços de atuação para o setor e na implementação de linhas de crédito para quem quiser investir no trabalho de empreendedores sociais. Ao responder uma das perguntas do público sobre drogas, Marina afirmou que o “estado não pode ser oposição para o trabalho feito pelas casas de recuperação”. “Muita gente tem feito muitas coisas boas e o estado tem que aprender a usar essas boas ideias. Centros com acompanhamento terapêutico é algo muito importante”, defendeu a candidata. Marina também reiterou ser contrária ao aborto e voltou a dizer que eventual mudança na legislação deve ser precedida por um plebiscito. “É um tema polêmico. Sou contrária e acho que nenhuma mulher deseja o aborto como método contraceptivo. […] Eu não defendo o aborto e acho que, se for para ampliar para além das formas que já existem, quando há risco para a mãe, …