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Mais de 2,3 milhões de vacinas contra pólio e sarampo já foram aplicadas

Cerca de 2,3 milhões de doses de vacinas contra a poliomielite e o sarampo foram aplicadas na primeira semana da campanha nacional de vacinação. No total, o objetivo é vacinar, até 31 de agosto, 11,2 milhões de crianças de 1 a 5 anos. No próximo sábado (18), vai realizado o Dia D da mobilização, quando mais de 36 mil postos de saúde em todo o País vão estar abertos e preparados para imunizar as crianças. E não se esqueça: independentemente da situação vacinal, todas as crianças da faixa etária de 1 a 5 anos devem ser imunizadas. Aquelas que nunca tomaram a vacina contra a poliomielite vão receber uma dose injetável, enquanto as outras vão tomar a vacina da gotinha. A imunização contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, injetável.

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Empresas relatam dificuldades e despreparo na implantação do eSocial

Empresas que já começaram a usar o eSocial, sistema que reúne dados do setor privado enviados ao governo, relatam dificuldades em atender as exigências do programa. Para não deixar de cumprir prazos, alguns contadores e administradores de condomínio contrataram funcionários e reforçaram os investimentos em TI e recursos humanos. Procurada, a Receita Federal informou ao G1 que está tomando providências e que, por enquanto, não está aplicando multas (veja as respostas ao fim do texto). O eSocial é uma ferramenta que reúne os dados trabalhistas, fiscais, previdenciários das empresas em uma só plataforma. Ainda em implantação, o sistema está sendo adotado aos poucos, antes de passar a ser obrigatório para os 18 milhões de empregadores do país. Antes, somente patrões de empregados domésticos eram obrigados a usar o eSocial. Desde 16 de julho, empresas de médio porte (que faturam entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões) passaram a ter que enviar seus dados ao sistema, que já era obrigatório desde janeiro para as grandes. Já as micro e pequenas e os MEI (microempreendedores individuais) podem fazer o uso facultativo do eSocial desde julho, mas só serão obrigadas a partir de novembro. Reclamações A principal queixa dos empreendedores tem sido reunir todo o histórico trabalhista dos funcionários no cadastro do eSocial, da contratação a licenças e demissão. Qualquer inconsistência nos dados impede que o sistema continue funcionando. “A ferramenta checa todas as informações e se tiver um probleminha, ele trava e manda corrigir. Isso está gerando muita dificuldade”, diz o especialista em segurança do trabalho e diretor do Grupo Delphi, David Gurevitz. Por exemplo, o eSocial não aceita dados de um funcionário que foi registrado com nome de solteiro e mudou o sobrenome ao casar-se posteriormente. Empregados que perderam a carteira de trabalho e fizeram uma segunda via com novo número do PIS também podem não ser identificados. Problemas deste tipo têm obrigado patrões e contadores a atualizar o cadastro completo de seus funcionários, exigindo deles uma força-tarefa. As principais dificuldades relatadas pelas empresas são as seguintes: Inconsistências e dados duplicados, como PIS e nome de casado, travam o sistema e impedem o preenchimento do cadastro; Quantidade de informações exigidas é muito grande e eleva custos nas áreas de recursos humanos e contabilidade; Empresas temem levar multas por não conseguirem entregar os dados no prazo; Governo faz mudanças constantes na fase de testes e exige que empresas também se adaptem; Faltam informações e campanhas de conscientização para preparar as empresas. Empresas especializadas em operar dados contábeis e trabalhistas passaram a investir mais nas áreas de recursos humanos, contabilidade e terceirização de serviços de TI para rodar o software que “dialoga” com a base do governo. “Para mobilizar essa quantidade de pessoas envolvidas para dar certo, os contadores e as administradoras terão que cobrar mais das empresas, porque vão ter que contratar pessoas para fazer isso”, diz Gurevitz. Além dos dados cadastrais, o eSocial passará a exigir em suas fases seguintes que as empresas informem toda a movimentação trabalhista, da folha de pagamentos à demissão – dados que antes …

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Rompimento de canal da transposição pode ter sido criminoso

Equipes do Ministério da Integração Nacional informaram ontem (12) que o rompimento de um canal do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, entre os municípios de Terra Nova e Salgueiro, em Pernambuco, na  tarde de sábado (11), tem evidências de ato criminoso. “Relatos de moradores que vivem no entorno informam que a ação dos envolvidos tinha como objetivo desviar o curso d’água daquele ponto para que fosse possível encher um reservatório nas imediações. Ação semelhante aconteceu em junho do ano passado, em um trecho no município de Cabrobó (PE)”, diz nota divulgada pelo ministério. A pasta informou que técnicos estão no local atuando para recuperar a estrutura, que deverá ser normalizada em até 48 horas. O ministério conta com o apoio da Polícia Militar do estado para investigação do episódio. “Paralelamente, também foram designadas equipes para verificar todo o perímetro e avaliar possibilidades de danos a comunidades no entorno. Nas proximidades do canal não há registro de moradores”, diz o comunicado.

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Próximo presidente encontrará reforma tributária pronta para votar

Após as eleições, comissão especial da Câmara dos Deputados terá pronta para votar nova legislação tributária. A proposta promete racionalizar, tornar mais justa e eficiente a cobrança de impostos e contribuições no país. A promulgação da Proposta de Emenda Constitucional nº 293/04, no entanto, só poderá ocorrer após o fim da vigência da intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro (Decreto nº 9.288/18), prevista para 31 de dezembro de 2018. O calendário de tramitação final coincide com o início do mandato do novo presidente a ser eleito em outubro. O próximo mandatário poderá se beneficiar da convergência, segundo especialistas, em torno das necessidades de mudança na lei tributária, para simplificar a cobrança, acabar com a guerra fiscal entre os estados e diminuir os chamados “efeitos regressivos” – que tendem a onerar os contribuintes de renda menor. Esses problemas são apontados por especialistas de entidades e órgãos diferentes como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal , o Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), responsável pelo o cálculo do Impostômetro. IVA Nas propostas há diferenças quanto à abrangência da reforma, prazos, gradualismo, repartição da arrecadação, peso das alíquotas e autonomia das unidades da Federação para tributar. É quase senso comum a criação do Imposto de Valor Adicionado (IVA). Alexandre Ywata, diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, defende a adoção do IVA e explica como funciona o imposto. “A empresa tem sua receita em função da venda de seu produto ou serviço. Dessa receita que será tributada, desconta-se antes o gasto com os insumos oferta daquele bem (matéria prima, transporte, energia, consultorias). Assim, uma empresa que teve faturamento de R$ 2 milhões e que tem gastos de R$ 1,8 milhão com insumos, e terá tributação em cima de R$ 200 mil”. Na PEC, em fase final de acolhimento de emendas, o IVA substitui o ICMS, IPI, ISS, Cofins, salário-educação. A reforma descrita na proposta de emenda constitucional também acaba com o IOF e ainda estabelece um imposto seletivo para arrecadação federal sobre energia elétrica, combustíveis líquidos e derivados, comunicação, cigarros bebidas e veículos; entre outras medidas. O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), afirma que não haverá aumento da carga tributária e nem perda de arrecadação para a União e para os estados. No caso dos municípios, esses receberão mais tributos. Hauly acredita que haverá mais recursos com aumento da eficiência de arrecadação, diminuição de litígios e da burocracia. “Ao simplificar e eliminar nove tributos da base de consumo substituir pelo IVA e um apêndice, vamos diminuir totalmente a burocracia”, prevê. Para Bernardo Appy, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e hoje à frente do CCiF, a reforma tributária sobre bens e serviços “é a medida com maior impacto no aumento da produtividade num horizonte de 10 a 20 anos”. Por isso, “deveria estar na agenda de qualquer governo que deseja aumentar a renda dos brasileiros nas próximas décadas”. O ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, enfatiza que o próximo …

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Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 6,5 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 2067 da Mega-Sena, realizado na noite de ontem (11). O prêmio para o próximo sorteio pode chegar a R$ 6,5 milhões. Os números sorteados foram: 02 – 11 – 13 – 26 – 32 – 59. Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer casa lotérica do país.

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Saúde mental não deve ser tabu, avaliam pesquisadores

Falar sobre saúde mental, depressão, ansiedade e suicídio exigem cuidados, mas não podem ser deixados de lado sobretudo em um cenário de crescimento dos casos de autolesão em todo o mundo. De acordo com pesquisadores, a dificuldade existe porque há estigmas e pouca compreensão da sociedade dando margem, com frequência, a visões que carregam preconceito. Muitas vezes, o tabu interdita a circulação da informação, o que é importante para evitar novas ocorrências de suicídio. “Faltam redes humanas de apoio, as pessoas vivem mudanças na configuração dos relacionamentos e tudo isso pode criar uma sensação de que você vive aquele sofrimento sozinho. Por isso, uma das apostas que fazemos em nosso atendimento preventivo é na expressão. Até para que se possa falar também das coisas ruins. Nas redes sociais, em geral, as pessoas falam das coisas maravilhosas. E é importante falar mais amplamente sobre os sentimentos”, diz a psicóloga Laura Quadros, chefe do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para Laura, o aumento das ocorrências que envolve diretamente a população mais jovem coloca o suicídio como uma emergência médica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é uma tendência em todo o mundo. Estimativas do órgão apontam que, depois da violência, o suicídio é o fator que mais mata jovens entre 15 e 29 anos. Anualmente, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida, número que representa 1,4% de todas as mortes do mundo. Em sintonia com a tendência internacional, o país registrou, entre 2011 e 2016, um aumento dos casos notificados de lesão autoprovocada nos sexos feminino e masculino de 209,5% e 194,7%, respectivamente. Além disso, um levantamento feito pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em todas as regiões do Brasil mostrou que 80% dos estudantes da graduação admitem ter enfrentado algum problema emocional, como ansiedade, desânimo, insônia, tristeza permanente, sensação de desatenção, desespero, falta de esperança e sentimento de desamparo e solidão. Especialistas avaliam que adolescentes e jovens são mais suscetíveis a problemas emocionais e transtornos mentais, porque há muita expectativa e insegurança em relação ao futuro. Para Laura Quadros, o mundo atual cobra uma urgência pelo sucesso, e as tensões e pressões são mais exacerbadas. “Em um mundo mais lento, talvez conseguíssemos entender que esperar é um das possibilidades. Mas não é o que ocorre hoje”, avalia. Cuidados Há um consenso entre psicólogos e psiquiatras sobre a importância de que as abordagens de prevenção tenham como objetivo o estímulo a um ambiente favorável para que o jovem possa falar sobre seus sofrimentos com pessoas próximas e com profissionais capacitados. É o que tem feito a Uerj com a criação de diversos canais para receber demandas, sendo o principal deles o Núcleo de Atendimento ao Estudante. O Serviço de Psicologia Aplicada, coordenado por Laura, também é parte das medidas. “Não é uma unidade de saúde assistencial. A missão principal é formar estudantes na prática de psicologia. Mas abrimos os espaços para atendimento. E essa procura tem aumentado bastante, tanto pela comunidade …

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Empresas monitoram internautas pelos navegadores

Nos últimos anos, dados pessoais entraram no centro de disputas econômicas e políticas. Essas informações passaram a ser chamadas de “o novo petróleo” e organizações internacionais classificam como o principal insumo de uma “4ª revolução industrial”. Na política, as denúncias de interferências em processos políticos e eleições por grandes plataformas colocou em evidência o poder da coleta desses registros para direcionar anúncios e mensagens. Neste cenário, emerge uma disputa silenciosa entre as diversas iniciativas de coleta de dados e as tentativas de se proteger dessa prática, seja por meio de legislações seja por condutas cotidianas. Navegadores usados em desktops e smartphones são um dos canais por meio dos quais cidadãos têm sido monitorados. O alerta foi dado por Veridiana Alimonti, representante da entidade internacional Eletronic Frontier Foundation (EFF), na nona edição do “Seminário sobre Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais”, evento promovido pelo Comitê Gestor da Internet nesta semana em São Paulo e que reuniu especialistas internacionais no tema. No encontro, a especialista em políticas digitais, que também já integrou o comitê, chamou a atenção para as formas de vigilância das pessoas por meio de sistemas como Chrome, Firefox, Safari e Internet Explorer. Por meio de diversos mecanismos, empresas coletam e reúnem informações sobre pessoas sem que elas saibam. Esses registros permitem que, ao acessar determinado site ou serviço (como uma página de comércio eletrônico), o site identifique de quem se trata, abrindo espaço para formas de segmentação e até mesmo discriminação. Um exemplo desse tipo de prática é a diferenciação de preços pelo CEP do comprador. Um dos mecanismos utilizados nesse monitoramento são os conhecidos cookies, instalados em dispositivos ao acessar um site. Os cookies são pequenos “pedaços de código” (ou mini-programas) criados para registrar dados da navegação das pessoas e repassar a empresas com fins de rastreamento. Esse tipo de recurso é utilizado em geral por agências de marketing digital, cuja adoção ocorre para que os anúncios “sigam” os usuários pelos sites pelos quais navegam. Nesses casos, o usuário pode apagar os cookies instalados. Cada navegador oferece essa funcionalidade em determinado local das suas configurações. Outra técnica de vigilância é conhecida como “supercookie”. Nela, provedores incluem códigos nos cabeçalhos de navegação para cada cliente, mas que não são vistos pelo usuário. Assim, quando uma pessoa faz um acesso, o site pode ler o identificador e saber que se trata de determinado computador ou domicílio. “Impressão digital” dos navegadores Contudo, há um sistema de rastreamento mais perigos que os cookies, mostrou Veridiana Alimonti no seminário do CGI, conhecido pelo nome em inglês “fingerprinting”, termo que designa uma espécie de “impressão digital” formada no navegador de cada pessoa. Quando alguém acessa um site, empresas conseguem atribuir uma identificação a um navegador em um computador por meio da combinação de várias informações, como elementos da configuração do navegador e do computador, fuso horário, entre outros. “Sites podem fazer isso sem serem detectados. Essa informação não está no seu computador, mas nas empresas. Isso pode ser usado, inclusive, para recriar os cookies. …

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Alvinho e Gonzaga Patriota reuniram-se com Pe. Airton da Fundação Terra e lideranças em Arcoverde nesta sexta (10)

O dia desta sexta (10), para Alvinho e Gonzaga Patriota foi para cumprir agenda na cidade de Arcoverde-PE. Os coordenadores da Jornada da Juventude 2018, Antunes e Robério Gama, convidaram Alvinho e Gonzaga Patriota para esse mega evento, que ocorrerá dia 17/08 e que contará com a participatividade de 15 cidades da região. Pela manhã estiveram com lideranças políticas, comunitárias e imprensa. Durante almoço ouviram pontuações e idéias de equipes sobre os próximos passos na região do Moxotó. Sizenando Siqueira, Gilson Martins, Marcos Araújo, Djanor de Araújo e Siqueirinha deram apoio a comitiva que, finalizou as atividades na cidade, em grande encontro na “Fundação Terra” com o seu criador Padre Airton Freire, que positivamente foi receptivo, o qual demonstrou alegria em reencontrar amigos da juventude. G7 Salgueiro

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Número de linhas fixas tem queda de 2,76% no último ano, diz Anatel

Em junho, o número de linhas fixas no Brasil teve redução de 2,76% em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje (10) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os dados mostram que o país fechou junho com 40,22 milhões linhas, um total de 1,14 milhão de linhas a menos que as registradas no mesmo mês do ano passado. Segundo a agência reguladora, em junho deste ano, as empresas autorizadas contavam com 17,1 milhões de linhas fixas, enquanto as concessionárias possuíam 23 milhões de linhas. Em 12 meses, as autorizadas apresentaram um aumento de 0,4%, enquanto as concessionárias apresentaram uma redução de 4,97%. Na comparação com maio, junho apresentou queda de 0,24% no número de linhas fixas, com menos 96.203 linhas. Estados Entre os estados, na comparação entre maio e junho deste ano, São Paulo apresentou a maior perda em número absolutos, com menos 28,7 mil linhas fixas, redução de 0,19%. Em seguida vem o Rio de Janeiro onde a redução foi de 24,7 mil linhas, perda de 0,53% e, depois, Minas Gerais, com queda de 0,3% e onde foram registradas 11,6 milhões de linhas a menos. Santa Catarina apresentou aumento de 4,2 mil linhas, acréscimo de 0,25%; seguido de Tocantins, com 510 linhas a mais, aumento de 0,36%. Grupos Entre as empresas autorizadas, a Claro liderou o mercado com 62,41% de participação, seguida da Vivo, com 27,93% do mercado. A Tim é a terceira, com 4,51% de participação. Já entre as concessionárias, a Oi ficou com 55,72%, a Telefônica, com 40,30% e a Algar, com 3,26% de participação, segundo a Anatel.

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Levantamento coloca Brasil em 13º lugar entre países com mais multimilionários

Quando é que uma pessoa se torna multimilionária? De acordo com um relatório sobre os ultrarricos do mundo, só quando sua fortuna ultrapassa os US$ 500 milhões (R$ 1,9 bilhões). Mas, se você tivesse essa quantidade de dinheiro, onde escolheria viver? A agência imobiliária e consultoria de propriedades comerciais britânicas Knight Frank LLP, fundada em Londres em 1896, se dedica a responder essa pergunta desde 2009. Segundo seu relatório mais recente, a maior quantidade de pessoas com pelo menos US$ 500 milhões está na América do Norte – mais precisamente nos Estados Unidos e no Canadá (31,8%). Em seguida, estão a Ásia (28,1%) e a Europa, com 25,4% dos multimilionários do mundo. Os 15% restantes se dividem entre o Oriente Médio, a Australásia (que inclui a Austrália, a Nova Zelândia e algumas ilhas da Indonésia), a Rússia e as ex-repúblicas soviéticas, a América Latina e a África. O Brasil é o único país da América Latina na lista e aparece em 13º lugar na preferência dos ultrarricos, acima da Arábia Saudita e abaixo da Itália. Para fazer o relatório, a consultoria usou suas bases de dados, informações da Wealth-X – uma empresa global de inteligência de dados que trabalha com marcas de luxo, organizações sem fins lucrativos e empresas de educação – e enquetes realizadas com mais de 500 dos principais banqueiros do mundo, que trabalham com pelo menos 50 mil pessoas cujas fortunas somam US$ 3 trilhões. Os países dos multimilionários Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Hong Kong, Canadá, Suíça, França, Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CIS, que reúne ex-repúblicas soviéticas) e o Reino Unido são os países que reúnem mais ultrarricos, segundo o levantamento. O Brasil tem, de acordo com a consultoria britânica, 130 multimilionários, número que cresceu 18% entre 2016 e 2017. Os Estados Unidos superam de longe o segundo país da lista, a China, com uma diferença de 1.340 milionários. Daí em diante, a diferença entre os países não é tão grande. Os lugares em que a presença dos ultrarricos mais aumentou entre 2016 e 2017 foram Hong Kong, Rússia e CIS e França, seguidos de Índia e Brasil. No Reino Unido, no entanto, esse número caiu 4%. Mais de uma casa? É preciso esclarecer, entretanto, que os milionários costumam manter mais de uma propriedade e vivem em vários lugares do mundo. Segundo os banqueiros entrevistados para a pesquisa, os clientes com fortunas superiores a US$ 500 milhões têm, no mínimo, três residências, entre primárias e secundárias. Os que possuem mais residências primárias são os milionários do Oriente Médio, com uma média de quatro propriedades. Os africanos em geral têm duas residências. Entre os multimilionários também é comum ter mais de um passaporte. Do total de clientes russos dos banqueiros consultados pela empresa britânica, 58% têm um segundo passaporte. Entre os latinoamericanos, são 41% e entre os ricos do Oriente Médio, 39%. Quem está na lista dos ultrarricos? Na lista da Knight Frank LLP estão as 2.208 pessoas que têm pelo menos US$ 1 bilhão …

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Disputa judicial no setor de bebidas

A notícia de que a Heineken poderia fechar as duas fábricas que mantém em Pernambuco foi recebida com estranheza pelo setor industrial. E não é para menos. A companhia de bebidas alegou estar sofrendo prejuízos, mas, na verdade, tem descumprido decisões judiciais no Estado. Segundo decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a empresa deveria estar fornecendo produtos para a Mediterrânea Distribuidora de Bebidas – negócio que foi o responsável pela vinda da antiga Schincariol (grupo que foi comprado pela Brasil Kirin e posteriormente pela Heineken) para o Estado. Porém, há mais de um mês, deixa a distribuidora desabastecida e posterga o pagamento de uma dívida de R$ 467 milhões, o que, na visão do próprio judiciário, busca prejudicar a saúde financeira da Mediterrânea. Sentença da 4ª Vara de Olinda de junho deste ano explica que a distribuidora de bebidas entrou com um processo de recuperação judicial para poder sanar dívidas bancárias e, assim, não prejudicar o contrato que mantém com a Heineken. Este processo, porém, foi mal recebido pela companhia de bebidas, que teria até usado o seu porte para tentar barrar o plano de recuperação judicial da Mediterrânea, o que provocaria a falência da distribuidora. A empresa ignorou até o pagamento de uma dívida de R$ 467 milhões referente à atuação da Mediterrânea no Ceará – o pagamento é necessário para o cumprimento do plano de recuperação judicial da distribuidora. Este posicionamento, porém, foi percebido e anulado pela juíza Eunice Maria Batista Prado. Na sentença que anula o voto da Heineken do processo de recuperação judicial, a juíza afirma, entre outras coisas, que a “HNK BR incorreu em abuso de direito” e “nem de longe” atuou com espírito colaborativo. “Todas as condutas buscaram asfixiar as devedoras e acentuar sua dificuldade financeira, sendo tudo sintomático do reiterado descumprimento de ordens judiciais, que inclusive persiste até esta data, visto que há notícia , nos autos, de que praticamente durante todo o primeiro semestre de 2018 houve descumprimento da ordem judicial de manutenção do fornecimento de mercadorias”, afirma o processo, que acabou determinando a busca e apreensão de bens, o que fez a Justiça ir à fábrica da Heineken para exigir a liberação de produtos para a Mediterrânea duas vezes só neste ano. Segundo a distribuidora, a última apreensão foi em junho. Mas, como as vendas são altas e a Heineken voltou a suspender o fornecimento depois disso, o estoque já está quase zerado. “Temos 348 pedidos que já foram pagos e não foram entregues. O mais antigo é de 25 de janeiro”, revelou o advogado da Mediterrânea, Rodrigo Cahu Beltrão, que é do escritório Cahu Beltrão Advogados. Por conta desse impasse, o TJPE determinou que um especialista em precificação vá à fábrica da Heineken para avaliar as queixas da companhia. É que a empresa reclama de ter que efetuar vendas a preços muito baixos para a Mediterrânea. “O Grupo Heineken no Brasil está em uma disputa judicial com o Grupo LGH referente …

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Crise faz crescer diferença salarial por anos de estudo

Ter um diploma de curso superior não é garantia de emprego, mas coloca o trabalhador em vantagem salarial cada vez maior. Um trabalhador com ensino superior completo recebe, em média, 5,7 vezes o rendimento de um brasileiro com até um ano de estudo. O aumento dessa disparidade é mais um dos efeitos perversos provocados pela crise econômica: os brasileiros que foram para a escola por menos tempo têm sido os mais prejudicados pela piora no mercado de trabalho. Atualmente, um trabalhador com ensino superior completo tem um rendimento médio de R$ 4.911,66, enquanto um brasileiro com até um ano de estudo ganha R$ 859,81. A diferença entre os rendimentos dos dois grupos, de 471%, é maior do que foi no ano passado, de 443%. Mas já foi ainda pior: em 2012, os mais escolarizados ganhavam em média quase 500% mais que os que tinham até 1 ano de estudo. E não piorou só para quem tem pouco estudo: para os brasileiros com ensino médio completo, o diferencial neste ano em relação a quem tem o superior completo chegou a 169%. É a diferença mais elevada desde 2012. Arte/Salário (Foto: Alexandre Mauro/G1) A pesquisa Os dados constam em um estudo feito pelo pesquisador Sergio Firpo, professor do Insper. Desde o fim dos anos 90 e, sobretudo ao longo do início dessa década, a economia brasileira conseguiu diminuir a disparidade de salário entre os diferentes níveis de escolaridade, o que foi fundamental para a redução da desigualdade, por exemplo. “Em algumas faixas de escolaridade estamos observando uma volta da diferença salarial para o patamar observado em 2012”, afirma Firpo. Os números da pesquisa foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e tiveram como base o rendimento mensal habitual do trabalho principal de brasileiros com mais de 14 anos. “Há uma piora do quadro, embora ela seja lenta. Mas é importante lembrar que esse diferencial já foi maior, sobretudo nos anos 90 e no início dos anos 2000”, afirma Firpo. Sem emprego, bico vira opção Parte da piora pode ser colocada na conta do crescimento da informalidade no mercado de trabalho, onde a remuneração em geral é menor do que no mercado formal. Caso de Daniele Feitosa da Silva, 30, demitida de uma confecção têxtil há dois anos, que concluiu o ensino médio e tem enfrentado dificuldade para se recolocar. Desde que foi dispensada, não conseguiu emprego formal. A renda mensal de R$ 1,2 mil caiu para R$ 500 graças aos bicos que consegue fazer em trabalhos de limpeza. Nas últimas semanas, passou a procurar emprego como atendente e caixa de supermercado. Com três filhos, Daniele tem sido sustentada pelo marido, que trabalha como tatuador, a com a renda da sogra. “Em casa, cortamos bastante coisa: o passeio das crianças, o gasto com roupas e o supermercado. Já são dois anos desempregadas e sem muita perspectiva”, afirma. Assim como Daniele, os trabalhadores de baixa qualificação que não conseguem se recolocar no mercado de trabalho têm optado pelo tradicional bico para …

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Tribunais divulgam carta com ações para fortalecer Lei Maria da Penha

Na semana em que a Lei Maria da Penha completou 12 anos, tribunais de todo o Brasil se reuniram para discutir os caminhos para melhorar a sua aplicação. O evento, que terminou hoje (10) em Brasília, aprovou uma carta com recomendações com vistas a fortalecer o combate à violência contra as mulheres por meio desse instrumento. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, atualmente tramitam mais de 10 mil processos envolvendo assassinatos de mulheres com a motivação de gênero, modalidade denominada feminicídio. A carta final do encontro – denominado Jornada Lei Maria da Penha – defende que órgãos do judiciário, ministérios públicos, defensorias públicas e as polícias civis e militares precisam aprofundar a qualificação de seus servidores sob a perspectiva de gênero, considerando o cruzamento desse elemento com outros, como raça, cor, regionalidade, sexualidade e religião, entre outros. Essas iniciativas de qualificação de juízes, procuradores, defensores e agentes das forças de segurança devem estar baseadas em orientações já existentes, reunidas sob as “diretrizes nacionais sobre feminicídio – investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres”, formulado pelo governo federal, por representantes de tribunais e pela ONU Mulheres. O documento trabalha tanto formas de respeitar os direitos das vítimas quanto recomendações para a investigação criminal e o trabalho da perícia, bem como a atuação do Ministério Público e do Judiciário nesses crimes nas diversas fases do processo. Outra recomendação da carta da Jornada Maria da Penha é a necessidade das diversas instituições envolvidas alterarem seus sistemas técnicos de registros de informação, de modo a permitir que eles possam trocar dados entre si “para específica classificação de casos de feminicídio”. Investigação No recebimento de denúncias e casos, o documento sugere que os agentes do Sistema de Justiça e Segurança Pública (como policias, promotores e juízes) realizem o atendimento a mulheres vítimas de violência, inclusas aí medidas de proteção de urgência, sem condicionar o apoio “à tipificação dos casos como infração penal”. Nas investigações, a resolução indica a importância de padronizar os procedimentos adotados em casos de crimes de violências contra mulheres. Desde o início do processo e da apuração, deve ser adotada uma perspectiva de gênero. Esta abordagem passa, acrescenta o texto, pelo fomento da percepção do crime como feminicídio desde a fase da investigação. O documento destaca, neste esforço, a formulação dos laudos periciais como operação onde o cuidado na incorporação dessa perspectiva deve ser maior. Judiciário No Judiciário, a carta recomenda que os tribunais de Justiça dos estados destaquem uma vara para ser especializada em processo e julgamento de casos de feminicídio. Tal sugestão vale quando houver mais de uma vara do Tribunal do Júri.

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

A Mega-Sena vai sortear R$ 3 milhões neste sábado (11), no concurso de número 2.067. Na última edição do sorteio, realizada na quarta-feira (8), o grande prêmio de R$ 35 milhões foi sorteado para uma única aposta, em São Paulo (SP). Na quina, foram 104 apostas ganhadoras, cada uma levando R$ 27.320,77. Na quadra, 7.345 apostas ganharam R$ 552,63 cada. Resultado anterior Os números sorteados no concurso 2.066, realizado na quarta, foram: 06 – 25 – 27 – 35 – 45 – 55 Como apostar? Para concorrer ao prêmio deste sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números no volante, podendo escolher qualquer uma das três modalidades possíveis: surpresinha, teimosinha e bolão. Na surpresinha, os números do bilhete são definidos automaticamente por um sistema de computador. Na teimosinha, os números do jogo são repetidos em toda disputa. Ou seja, quem escolher quatro teimosinhas concorrerá quatro concursos seguidos com a mesma aposta, por exemplo. No caso do bolão, o apostador realiza apostas em grupo. Também é possível comprar cotas de bolões organizados pelas Unidades Lotéricas. Cada jogo de seis números custa R$ 3,50, e o bolão tem um preço mínimo de R$ 10,00.

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Nova regra de financiamento deve reduzir juros e ajudar classe média

O novo modelo de financiamento imobiliário com o uso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para a compra de imóveis começa a valer em 2019 e deve reduzir as taxas de juros e atrair compradores da classe média a realizar o sonho da casa própria. A Resolução 4.676, de 2018, assinada pelo CNM (Conselho Monetário Nacional), estabeleceu que os financiamentos realizados com base no SFH (Sistema Financeiro de Habitação) — aquele que utiliza dos recursos da poupança — poderão bancar imóveis de até R$ 1,5 milhão em todas as regiões do país. Atualmente, o valor máximo do crédito é de R$ 950 mil para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Para Marcello Romero, especialista em mercado imobiliário e presidente da corretora Bossa Nova Sotheby’s International Realty, o novo limite tende a impulsionar a aquisição de imóveis por consumidores da classe média. “Com essas medidas, o financiamento volta a ser um bom negócio, principalmente para a classe média, que foi a mais impactada pela crise econômica”, avalia Romero, que vê as mudanças como “uma injeção na construção civil”. Renato Lomonaco, gerente de Projetos da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), comemora as medidas e afirma que o ânimo dado à classe média com as mudanças servirá como um “grande propulsor do mercado”, principalmente para os segmentos de média e baixa renda. “A mudança não só facilita as compras de imóveis para a classe média, mas também faz com que um setor muito importante da economia tenha uma melhora. […] Beneficia a classe média, a construção e o país inteiro, porque você consegue destravar o número de imóveis, fazer com que o setor da incorporação volte a investir e, consequentemente, gera mais empregos”, explica ele. Juros menores Os especialistas ouvidos pelo R7 ainda avaliam que a resolução da CNM vai fazer com que os juros para quem deseja realizar o sonho da casa própria vão cair a partir do momento em que as mudanças forem efetivadas. De acordo com Lomonaco, a queda das taxas deve ocorrer em longo prazo devido ao direcionamento de R$ 80 bilhões de recursos alocados na poupança para o crédito imobiliário. “A tendência é de que, ao longo dos próximos anos, os bancos terão que direcionar mais recursos da poupança para o crédito imobiliário, de forma gradual. Isso vai variar de banco para banco e não é uma coisa que acontece ao mesmo tempo, mas a redução [dos juros] é quase inevitável”, garante o gerente de Projetos da Abrainc. Rafael Sasso, sócio da Melhor Taxa, também atenta para a possibilidade de queda das taxas imobiliárias, se a Selic — juros básicos da economia — permanecerem baixos. “Nos próximos meses, a gente vai ver declarações de bancos dizendo como vai se adaptar e quais mudanças serão feitas. Essas ofertas podem ajudar para se ter mais oferta de crédito imobiliário”. Imóveis de até R$ 500 mil O artigo 20 das novas regras estabelece que as instituições financeiras ligadas ao SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança …

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Com preços mais altos, venda de combustíveis cai 6% no primeiro semestre, diz IBGE

A venda de combustíveis no Brasil caiu 6% no primeiro semestre de 2018, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No entanto, a receita nominal com a venda desses produtos subiu 9,6% no mesmo período – acima da inflação no mesmo intervalo, de 2,6% no acumulado do ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). “A venda de combustíveis já vinha num ritmo de queda, porque é uma atividade que vem numa trajetória crescente de aumento de preços”, disse a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes. Em julho, o IBGE divulgou que o preço dos combustíveis subiu 10,46% nos primeiros seis meses do ano. Dados coletados semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) indicam que esse avanço foi puxado pelo valor da gasolina, que subiu bem mais que o do diesel, enquanto o do etanol caiu. Segundo os dados da ANP, o preço médio da gasolina para o consumidor final subiu 10%, enquanto o do diesel avançou 1,9%. Já o preço do etanol caiu 1% no primeiro semestre.

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Governo estuda dar formação profissional para presos

O governo estuda oferecer cursos de profissionalização para 726 mil homens e mulheres presos condenados pela Justiça. Apenas 12% dos detentos no país têm atividade laboral, segundo dados oficiais. A proposta é que empresas privadas se responsabilizem pela formação técnica de tal maneira que ao deixarem a prisão, os apenados tenham condições de ingressar no mercado de trabalho. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira (10) que as empresas serão escolhidas por meio de licitações, com valor acima de R$ 330 mil anuais, e assumirão responsabilidade para contratar e definir atividades profissionalizantes nos presídios. O mesmo deverá valer para egressos do sistema prisional. Jungmann anunciou também que deverá ser ampliado o sistema de redes de perfis genéticos de criminosos (DNA). Para tanto, devem ser aplicados R$ 10 milhões. De acordo com ele, o objetivo é focar principalmente na violência contra mulher.

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Lava Jato denuncia Palocci e Mantega por lavagem de dinheiro

A força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato apresentou hoje (10) à Justiça denúncia contra os ex-ministros da Fazenda Antônio Palocci e Guido Mantega pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Executivos da empreiteira Odebrecht e os publicitários Mônica Moura e João Santana também foram denunciados. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), três ex-diretores da empresa ofereceram vantagens ilícitas aos ex-ministros para que ajudassem na edição de uma medida provisória de interesse da empresa. Segundo a investigação, foram disponibilizados R$ 50 milhões em uma conta do setor de propinas da empresa, que ficou à disposição dos acusados. Parte do valor teria sido repassada aos publicitários para ser usada na campanha eleitoral de 2014. “Durante as investigações ficou comprovado que, ao longo dos anos de 2008 e 2010, houve intensa negociação entre Marcelo Odebrecht e, sucessivamente, Antônio Palocci e Guido Mantega, para a edição de medida provisória que beneficiasse as empresas do grupo Odebrecht e permitisse a solução de questões tributárias do grupo. O objetivo da manobra legislativa era permitir o pagamento parcelado de tributos federais devidos, com redução de multa, bem como sua compensação com prejuízos fiscais”, diz o MPF. Outro lado A defesa de Palocci informou que vai se pronunciar somente após ter acesso à denúncia. O ex-ministro assinou acordo de delação premiada com Polícia Federal (PF). Ele está preso desde setembro de 2016 em função das investigações da Operação Lava Jato. O casal de publicitários Mônica Moura e João Santana, além dos executivos, assinaram acordo de delação premiada e confessaram os crimes. A reportagem entrou em contato com advogado do ex-ministro Mantega, mas ainda não obteve retorno.

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Facebook exigirá autorização especial para páginas de grande audiência

O Facebook anunciou hoje (10) um novo sistema de autorização para os responsáveis por páginas de grandes audiências. A novidade faz parte de medidas adotadas pela plataforma nos últimos meses com o intuito de dar resposta às críticas pela difusão de desinformação e multiplicação de discurso de ódio no interior da rede. A exigência será implementada inicialmente nos Estados Unidos e deve depois ser expandida para outros países. Mas não há previsão de quando ela passará a valer no Brasil. O objetivo é tornar “mais difícil para que contas falsas possam administrar uma página”, explicou a empresa em comunicado anunciando as ferramentas. Para seguir publicando, os responsáveis pelas páginas terão de fazer um tipo de acesso mais seguro denominado “autenticação de dois fatores”. Além disso, a pessoa deverá confirmar o local de residência dela. Informações Outra medida anunciada foi a inclusão de mais dados sobre as páginas na seção “Informações e Anúncios”. O Facebook já havia anunciado que disponibilizaria registros sobre as páginas para que os usuários pudessem conhecê-la, como a data de criação. No comunicado divulgado hoje, a empresa informou que vai identificar também se uma página foi mesclada com outra. Também será incluída uma seção denominada “Pessoas que gerenciam esta página”. Nela, diz a nota da companhia, será informado o país dos responsáveis. O mecanismo é uma resposta às acusações que o Facebook teria permitido a atuação de pessoas e organizações russas no debate das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016. A preocupação com a possível influência decorrente dessa atuação motivou a abertura de uma investigação no Congresso americano no ano passado. Também foi alvo de questionamentos durante o depoimento que o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, deu ao parlamento do país em maio deste ano.

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Temer deve dar aval para adiamento de reajuste de servidores

O presidente Michel Temer sinalizou para a equipe econômica que vai aprovar a proposta de adiar o reajuste dos servidores públicos civis por um ano, de 2019 para 2020. A medida foi apresentada nesta semana a Temer pelo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, para garantir o cumprimento da meta fiscal e do teto dos gastos públicos no próximo ano. Aprovada a ideia, o governo enviará ao Congresso uma medida provisória transferindo para 2020 os reajustes previstos para o ano que vem. A maioria das categorias tem aumento em janeiro. Os servidores do Ministério da Educação, em julho. Com o adiamento, o governo pode economizar R$ 6,9 bilhões, recursos que seriam destinados principalmente para as áreas sociais e investimento, evitando que fossem atingidas pelo corte de até R$ 20 bilhões que terá de ser providenciado na proposta de Orçamento de 2019. Para o ano que vem, as despesas com a folha de pagamento dos servidores já estão subindo R$ 26 bilhões. Com o adiamento, cairiam para R$ 19,1 bilhões. Segundo um ministro de Temer, o governo não tem outra saída a não ser mandar a medida provisória com a proposta, porque realmente as contas do Orçamento não fecham sem corte ou adiamento de despesas obrigatórias. O ministro lembra que o que o governo vai fazer é empurrar a conta para outros anos, que terá de ser paga aos servidores. Uma solução definitiva para a crise fiscal, destaca, tem de passar por reformas estruturais, com redução de despesas previdenciárias e de incentivos fiscais. No ano passado, o governo já havia tentado adiar o reajuste salarial de servidores. A medida, porém, foi barrada no Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski em ação impetrada por associações de servidores. Agora, o Palácio do Planalto vai tentar adotar a mesma medida. Nesta semana, em sentido contrário à proposta do Planejamento, os ministros do STF aprovaram, com sete votos a favor e quatro contra, inclusão de reajuste de 16,38% em seus salários no Orçamento da Corte em 2019. A medida depende de aprovação do Congresso. Se for aprovada, o salário dos ministros, que funciona como teto salarial no serviço público, passaria de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. No STF, o custo seria de R$ 2,7 milhões. Em todo o Judiciário Federal, de R$ 717 milhões. Com o efeito cascata, a conta pode chegar a mais de R$ 3 bilhões. No Executivo, o custo extra será de R$ 243,1 milhões.

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Feriado da padroeira altera expediente no comércio e serviço público de Petrolina

Na próxima quarta-feira (15) Petrolina celebra sua padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos. A data católica terá reflexo no expediente do comércio e repartições públicas da cidade. As lojas estarão fechadas, já que é feriado municipal. O dia 15 consta no calendário oficial de feriados do Sindicato do Comércio Varejista de Petrolina (Sindlojas) e o expediente será retomado somente na quinta-feira (16). As lojas do River Shopping abrirão em horário especial, das 12h às 20h. O Hiper Bompreço funcionará das 8h às 22h e a Praça de Alimentação, das 12h às 22h. O cinema segue programação própria. Serviço público O feriado alterará também o funcionamento das repartições públicas. A Prefeitura de Petrolina não terá expediente, assim como a Agência do Expresso Cidadão, no River Shopping. A unidade do Ministério Público do Trabalho (MPT) é outro órgão que estará com portas fechadas no dia 15.

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Eleições 2018: mais mulheres disputam os governos dos estados

Em 2014, o Brasil reelegia a primeira presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), que sofreria o processo de impeachment no dia 31 de agosto de 2016. Naquele ano, foram 17 mulheres postulantes a um cargo de governadora entre os 27 estados da federação. Portanto, uma menos que em 2010, que tinha 18 mulheres na disputa, e, 8 a menos do que no pleito deste ano. Serão 25 mulheres na corrida pelo executivo estadual em todo Brasil em 2018. Porém, a diferença ainda é muito grande relação ao universo masculino, que contabiliza 159 candidatos. Em Pernambuco, temos duas representantes: Dani Portela (PSOL) e Simone Fontana (PSTU). O número entre as candidatas a vice-governadora também apresenta um crescimento gradativo desde 2010. Em 2018, serão 67 candidaturas femininas em todo País. Um quantitativo maior do que em 2014, que apresentou 45 candidaturas à vice-governadora, e maior do que as 28 mulheres de 2010. Em Pernambuco, temos as concorrentes Luciana Santos (PCdoB), Isabella de Roldão (PDT) e Gerlane Simões (PSOL) que foram apresentadas como vice nas suas chapas majoritárias. Também numa comparação com os homens, é um número muito aquém da representatividade real que deveriam ter na sociedade brasileira. São 111 homens para o total de 178 candidaturas. É um crescimento. Não como nossa sociedade merece. Não como as mulheres merecem. Não como o País que assassina a ex-vereadora Marielle Franco merece. Mas, é sempre importante observar avanços. (Blog da Folha)

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Dólar fecha a semana em R$ 3,86, maior alta desde 16 de julho

A moeda norte-americana subiu 1,6% no último pregão da semana, fechando a R$ 3,8640 para venda sendo o maior valor registrado desde 16 de julho – quando chegou a R$ 3,8753. O dólar fecha a semana valorizado 4,23%, invertendo uma queda de 4,39% acumulada nas últimas cinco semanas. Mesmo com alta da moeda, o Banco Central manteve sua política tradicional de swaps cambial, sem realizar nenhum leilão extraordinário para venda futura da moeda norte-americana. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou a semana com uma forte queda, registrando baixa de 2,86%, com 76.514 pontos, a menor desde o final do mês de maio. Todos os pregões desta semana terminaram em baixa na Bovespa, com acumulo de queda de 6% depois de uma sequência de seis semanas em alta.

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Bombeiros anunciam controle de explosão de usina em Ipatinga

Em comunicado oficial, o Corpo de Bombeiros de Ipatinga informou que não há vítimas fatais da explosão que ocorreu em um dos dois gasômetros da usina siderúrgica da Usiminas em Ipatinga (MG), a 215 km de Belo Horizonte.  Segundo a empresa, trinta pessoas “com leves escoriações” foram socorridas pela equipe de brigadistas da usina e encaminhadas ao Hospital Márcio Cunha, na cidade, da Fundação São Francisco Xavier, mantida pela Usiminas. Em boletim diulgado às 13h50, o comandante do 11º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar em Ipatinga, Major Nunes, veio a público para “tranquilizar a população” e informar que não há necessidade de evacuar os bairros próximos da usina, uma vez que o acidente está controlado.

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Corrupção, economia e contas públicas são temas do 1º debate presidencial

Após quatro anos marcados pela Operação Lava Jato e pela crise econômica no Brasil, o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República nas eleições de 2018 foi marcado por discussões, entre outros temas, sobre corrupção, economia e a gestão das contas públicas. Candidato mais escolhido pelos adversários para responder perguntas, Geraldo Alckmin (PSDB) foi criticado pela aliança com o grupo de partidos conhecido como Centrão e respondeu alegando a necessidade de buscar “governabilidade”. Um dos menos acionados, Ciro Gomes (PDT) reclamou de sofrer “bullying” dos adversários. Enquanto os postulantes com mais experiência no Executivo, casos de Alckmin, Ciro, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) procuraram exaltar seus feitos e passagens de destaque, outros, casos de Cabo Daciolo (Patriota) e Jair Bolsonaro (PSL), se concentraram em criticar a “velha política” e defender a substituição dos atuais políticos. Marina Silva (Rede), apesar de ter sido ministra do Meio Ambiente e senadora, não falou muito sobre suas passagens anteriores. Também sem experiência política, Guilherme Boulos (PSOL), que pediu a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não falou tanto sobre mudanças radicais na política, se limitando a defender medidas duras contra excessos que enxerga no setor financeiro e na falta de cobrança de impostos sobre os mais ricos. Atual presidente, Michel Temer (MDB) apareceu no debate apenas como uma “batata quente”. Candidato do seu partido, Henrique Meirelles disse novamente ser o candidato do seu histórico e, sempre que relacionado ao governo, lembrava de ter também comandado o Banco Central no governo Lula. Tentando relacionar candidatos de outros partidos que participaram do governo ao presidente impopular, em especial Alckmin, Boulos disse haver “cinquenta tons de Temer” no debate. Os candidatos recorreram, algumas vezes, a figuras externas que imaginaram ter potencial para impulsionar as suas candidaturas. Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro mencionaram diversas vezes seus candidatos a vice. O tucano mencionando diretamente a senadora Ana Amélia (PP-RS), enquanto o candidato do PSL exaltava a posição de general da reserva do seu parceiro de chapa, Hamilton Mourão (PRTB). Em outras quatro oportunidades, Alvaro Dias prometeu nomear o juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato, para o Ministério da Justiça.

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Volume de vendas no varejo recua 0,3% de maio para junho

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 0,3% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. É a segunda queda consecutiva do indicador, que já havia recuado 1,2% em maio. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, o volume de vendas caiu 0,1% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,5% na comparação com junho de 2017, de 2,9% no acumulado do ano e de 3,6% no acumulado de 12 meses. Na passagem de maio para junho, a queda foi provocada pelos setores de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), que interrompeu trajetória de dois meses em alta, e de combustíveis e lubrificantes (-1,9%), que registrou o segundo recuo seguido. Os cinco dos oito segmentos do comércio varejista tiveram alta no período, com destaque para móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,1%). Também cresceram os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (0,9%). O segmento de livros, jornais e papelaria manteve, em junho, o mesmo volume de vendas de maio. O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de veículos, motos e peças e de materiais de construção, cresceu 2,5% de maio para junho, devido a altas de 16% no setor de veículos e de 11,6% nos materiais de construção. O setor também cresceu na comparação com junho de 2017 (3,7%), no acumulado do ano (5,8%) e no acumulado de 12 meses (6,7%). A receita nominal do comércio varejista apresentou alta 0,6% na comparação com maio, de 5,4% na comparação com junho de 2017, de 4,1% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do varejo ampliado também avançou nos quatro tipos de comparação: 3,4% em relação a maio, 6,7% em relação a junho do ano passado, 6,6% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses

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MPF aprova reajuste de 16,38% em salário de procuradores da República

O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) aprovou hoje (10), por unanimidade, o orçamento do MPF para o ano de 2019, incluindo reajuste de 16,38% para todos os procuradores da República, a exemplo do que fizeram os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana em relação a seus próprios vencimentos. O valor total do orçamento do MPF para 2019 é de R$ 4,067 bilhões, quantia que engloba os R$ 101 milhões a mais que devem passar a ser gastos com os salários dos procuradores da República. Caso o reajuste seja confirmado pelo Congresso, o salário de um procurador da República deve superar os R$ 33 mil. Ao justificar a aprovação, os membros do CSMPF disseram que a Constituição prevê a paridade entre juízes e membros do MP, que assim têm direito a reajuste com o mesmo percentual dos magistrados. “É um verdadeiro imperativo”, afirmou o subprocurador-geral da República Mario Bonsaglia. Para absorver o reajuste, o órgão foi obrigado a remanejar 2,8% de seus gastos gerais para os gastos de pessoal. Com isso, 80,2% de todo o orçamento do MPF passa a ser destinado ao pagamento de salários. “Não é uma coisa que acontece agora, temos já um comprometimento com despesa de pessoal que é historicamente superior a 80%”, destacou o secretário-geral do MPU, Alexandre Camanho. “Não é uma aparição abrupta”, justificou. Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o MPF tem feito um esforço para reduzir gastos, como a utilização de ferramentas eletrônicas e audiências por videoconferências, que permitem a realocação de recursos. “O impacto no orçamento da União será zero”, afirmou ela. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho, elogiou a aprovação do reajuste dos subsídios. Ele pontuou que os remanejamentos feitos no orçamento permitem que o aumento de salário não onere o contribuinte. “Não se está buscando nenhum centavo do Executivo”, disse. MPU À tarde, deve ser aprovada a proposta orçamentária para todo o Ministério Público da União (MPU), que além do MPF engloba ainda o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Militar (MPM) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No caso do MPU, o valor total da previsão orçamentária é de R$ 6,244 bilhões, quantia que é 4,39% maior do que a do ano passado. O aumento equivale à inflação projetada para este ano, limite imposto pela Emenda Constitucional do Teto de Gastos (EM 95/2016). A proposta será votada no Conselho de Assessoramento Superior do MPU. Levando-se em consideração todo o MPU, o impacto previsto do aumento de 16,38% nos subsídios de procuradores e promotores é de R$ 223,7 milhões. Ainda no fim do dia, deve ser apresentada a proposta orçamentária dos ministérios públicos estaduais, a ser votada no Conselho Superior do Ministério Público. Todos os orçamentos serão encaminhados ao Ministério do Planejamento, que os incorpora à proposta que será encaminhada para votação no Congresso.

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ANP divulga edital da 5ª Rodada de Partilha do petróleo

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou hoje (10) o edital com as regras da 5ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção de petróleo e gás. O documento, publicado no Diário Oficial da União, traz também os procedimentos da rodada e os modelos de contrato de partilha. A 5ª rodada acontecerá em 28 de setembro, quando serão ofertados os blocos de Saturno, Titã e Pau-Brasil, na Bacia de Santos, e Sudoeste de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. Todos são localizados em áreas de elevado potencial no polígono do pré-sal. A Petrobras só demonstrou interesse em atuar como operadora em Tartaruga Verde, logo, nesse bloco, outros interessados poderão disputar participação em apenas 70% da área. As empresas terão até o próximo dia 27 para entregar os documentos de manifestação de interesse e de qualificação e para pagar a taxa de participação. Até 13 de setembro, terão que ser apresentadas as garantias de oferta. Os vencedores assinarão contratos até 26 de novembro deste ano. Na modalidade de partilha, são consideradas vencedoras as propostas que oferecerem o maior percentual de óleo para a União.

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Principal atração, Bolsonaro agrada críticos e apoiadores

A maior curiosidade política acerca do debate dos presidenciáveis era saber se como se sairia Jair Bolsonaro (PSL), o candidato neófito que lidera a disputa sem Lula a esta altura. A resposta é um ambíguo “depende”. Para seus apoiadores, o fato de ele ter sido provocado por um agitador de esquerda como Guilherme Boulos (PSOL) apenas reforça convicções. Pregou a convertidos na fala, bem resolvida, sobre “quem é o ministro da Educação?”. Boulos, aliás, protagonizou uma curiosidade lateral: pareceu querer encarnar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ignorado na noite. Trocou o cavanhaque por uma barba lulista e fez a defesa do ex-presidente, vestido de um branco distante do vermelho usual. Quem rejeita Bolsonaro poderá, por sua vez, comemorar o fato de que ele foi obrigado a falar sobre patrimônio, funcionária fantasma e se embananar ao discutir emprego de mulheres. Apertado aqui e ali, usou a saída de sempre: falou generalidades e mal do PT. Mesmo algo incomodado no púlpito, foi pouco acionado. Já Geraldo Alckmin (PSDB) foi alvo preferencial, recebendo torpedos de baixa intensidade por parte de Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e de Cabo Daciolo (Patriota) –o representante do exótico, responsável pelos melhores momentos de histrionismo do debate, como por exemplo na conspiração comunista que tentou pregar em Ciro. Mas o ex-governador não suou frio, mostrando que tinha vacinas engatilhadas para sua associação com o centrão e pela defesa de reformas. Se vai dar certo, é incógnita: Ciro falando em “selvageria” soa incisivo. Tanto Bolsonaro quanto Alckmin esgrimiram seus discursos conhecidos sobre segurança pública. O tucano buscou apresentar-se como preparado, mote de sua campanha. Mas passou do ponto em alguns momentos, como quando sugeriu mudar o índice de correção do FGTS. Quem sabe o que a TLP? Ciente de sua má fama de destemperado, Ciro Gomes se conteve. Elogiou Alckmin e Marina, mostrou-se articulado e vendeu sua experiência passada, com foco excessivo no seu reduto eleitoral, o Nordeste. Marina continua com dificuldade em debates eleitorais, apesar de ser sua terceira campanha presidencial. Acabou servindo de escada para Alckmin e se enrolou ao falar sobre aborto. Encerrou algo mais agressiva, mirando o tucano, mas longe de convencer. O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) provou que dará bastante trabalho para sua equipe de comunicação. Misturou dificuldades de dicção com tons de arrogância professoral. Alvaro Dias (Podemos), senador que despontou com bom desempenho na região Sul, conseguiu não responder a pergunta inicial sobre desemprego, igualando-se a Daciolo. Dias também perdeu a chance de jogar a Lava Jato no colo de Alckmin, investigado pela operação, ao questioná-lo sobre o tema. Debate de primeiro turno só muda voto se alguém errar feio. Com oito candidatos e regras engessadas, afora limitações do veículo e do horário, o clima tépido foi decorrência natural.

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Trabalhadores pernambucanos promovem nesta sexta o Dia do Basta

Insatisfeitos com a agenda econômica do Governo Federal, trabalhadores pernambucanos tomam as ruas do Recife nesta sexta-feira (10) à tarde em protesto contra medidas como a Reforma Trabalhista, a privatização do sistema Eletrobras e a PEC do Teto de Gastos. O desemprego e a política de preços daPetrobras, que tem elevado o custo dos combustíveis, também estarão na lista de reclamações. Por isso, a manifestação, marcada para começar às 15h na Praça do Derby, está sendo chamada de “Dia do Basta”. Além disso, algumas categorias devem trabalhar em horário reduzido. Servidores municipais, como os professores e os auxiliares administrativos, por exemplo, devem cruzar os braços. E os bancários vão abrir as agências mais tarde, apenas ao meio-dia. Rodoviários, Correios, urbanitários e auditores fiscais disseram que não vão paralisar suas atividades. Praça do Derby “É um basta para o trabalho precário e para o desemprego, que já atinge quase 13 milhões de pessoas; um basta para a Reforma Trabalhista, que tem retirado direitos trabalhistas; e um basta para a venda do patrimônio nacional, pois, além de tentar vendar o sistema Eletrobras, o governo tem vendido petróleo cru para trazer petróleo processado dos Estados Unidos. É isso que tem encarecido a gasolina, o gás de cozinha e o diesel e que provocou a greve dos caminhoneiros”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Paulo Rocha, dizendo que os trabalhadores também vão se posicionar contra a Reforma da Previdência e a PEC do Teto de Gastos. “Com a PEC, vai faltar dinheiro para a saúde e a educação. Agora, por exemplo, o governo está tirando R$ 1 bilhão da educação para subsidiar o diesel, já que não pode ampliar o seu orçamento”, alegou Rocha. Além da CUT, participam do ato desta sexta-feira a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Sindical Popular (CSP Conlutas), a Nova Central e a Intersindical. “O movimento sindical vai mostrar as insatisfações da classe trabalhadora para tentar mudar essas questões no próximo governo. E, como não dar para ficar só no discurso, vamos pressionar da forma como podemos”, acrescentou o presidente da UGT-PE, Gustavo Walfrido. Ele explicou que o ato deve contar com a participação de diversas categorias, como professores, servidores da saúde, rodoviários, bancários, metalúrgicos e urbanitários. O ato ainda pode contar com o reforço do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que já protestou ontem pedindo mais moradias populares no Recife. A ideia é se concentrar na Praça do Derby e sair em passeata pelo Centro do Recife. O destino da manifestação ainda será definido, mas, entre os destinos cogitados, estão a Praça da Independência e a Assembleia Legislativa de Pernambuco.