Um novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser apresentado ainda este ano, segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares. O modelo dependerá, no entanto, da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE). O novo modelo, no entanto, deverá começar a ser aplicado apenas após 2020. Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda atualmente como será a nova avaliação. A mudança será feita a partir da BNCC, que define o conteúdo mínimo que deverá ser ensinado em todas as escolas do país. Uma possibilidade é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio. “O Inep está estudando uma proposta em paralelo, enquanto se discute a BNCC, para apresentar uma proposta para a sociedade brasileira assim que a BNCC tiver sido aprovada. Nós vamos apresentar uma proposta ainda este ano se a base for aprovada, como é o nosso desejo”, disse o ministro hoje (6) no 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). Pelo novo ensino médio, sancionado no ano passado, parte do currículo da etapa de ensino, o equivalente a 1,8 mil horas deverá ser destinado ao conteúdo da BNCC. O restante do tempo, que varia de acordo com a rede de ensino, será destinado à formação específica. Os estudantes poderão escolher entre o aprofundamento em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico. O ministro também disse ser necessária uma adequação da formação do ensino médio, que não pode ser voltada apenas para que os estudantes se saiam bem no Enem. “O Enem precisa mudar. Não podemos fazer educação com Enem sendo o norte da educação. Pela primeira vez, o Brasil terá a oportunidade de discutir o Enem, que é porta de entrada [no ensino superior] e não porta de saída”, defendeu. Atualmente, o Enem é composto por provas de linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Neste ano, mais de 5,5 milhões se inscreveram para o exame. As notas do exame podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superio público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Formação de professores Também a partir da BNCC, segundo Rossieli, será elaborada uma base nacional para a formação de professores. Essa base poderá também ser apresentada para ser discutida pela sociedade este ano caso a BNCC seja aprovada. “Como nação, precisamos mostrar qual o perfil de formação para os professores. Tendo esse perfil, tendo a BNCC, precisamos apoiar professores com formação continuada”, disse. O 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, cujo principal foco é eleições, ocorre hoje e amanhã em São Paulo e pode ser acompanhado ao vivo pela internet. (EBC)
Na primeira semana de agosto de 2018, que teve três dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 362 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 2,415 bilhões e importações de US$ 2,052 bilhões. As informações foram divulgadas hoje (6) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No ano, as exportações somam US$ 138,874 bilhões e as importações, US$ 104,476 bilhões, um saldo positivo de US$ 34,398 bilhões. Na comparação das exportações entre a primeira semana de agosto e o mesmo período do ano passado, houve queda de 4,9% nas vendas, causada principalmente pela redução no comércio de produtos manufaturados (-13,9%) e de semimanufaturados (-3,5%). Apesar disso, cresceram as vendas de produtos básicos (5,7%), puxadas por petróleo em bruto, minério de manganês, soja em grãos, bovinos vivos, fumo em folhas. Na comparação com o mês passado (julho), houve queda de 22,6%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-30,1%, de US$ 590,0 milhões para US$ 412,5 milhões) e manufaturados (-17,5%, de US$ 330,0 milhões para US$ 272,1 milhões), enquanto aumentaram as vendas de produtos semimanufaturados (+7,1%, de US$ 109,4 milhões para US$ 117,2 milhões). Importações Nas importações, a média diária da primeira semana de agosto deste ano (US$ 684,1 milhões) foi 13,4% acima da média de agosto do ano passado (US$ 603,4 milhões), informou o ministério. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (74,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (39,7%), equipamentos mecânicos (23,5%), adubos e fertilizantes (20%), veículos automóveis e partes (20%). Na comparação com julho, houve queda nas importações de 19,3%, pela diminuição em combustíveis e lubrificantes (-29,5%), farmacêuticos (-13,6%), extratos tanantes e corantes (-13,5%), instrumentos de ótica e precisão (-5,8%) e veículos automóveis e partes (-5,7%).
O jornalista Moisés Rabinovici entrevista, no programa Um olhar sobre o mundodesta segunda-feira (6), o físico catalão Alfons Cornella, criador do neologismo infoxicação. A palavra sintetiza o excesso de informação que atualmente envolve grande parte da sociedade mundial. Um olhar sobre o mundo vai ao ar hoje às 21h45, na TV Brasil. Para Cornella, que vive em Barcelona (Espanha), a infoxicação decorre do bombardeio constante a que as pessoas estão submetidas pelas novas plataformas como internet, Facebook, WhatsApp, Twitter e outras redes sociais, além das convencionais emissoras de rádio, televisão e jornais. Segundo Cornella, ainda não se compreendeu exatamente as consequências dessa verdadeira epidemia que se abate sobre grande número de pessoas porque o processo de conscientização desse fenômeno ainda está no início. “Eu diria que é um dos temas que teremos que revolver nos próximos anos. E é melhor que resolvamos de alguma forma, porque, se não, a outra solução é deixar de estar informado, o que poderia ter piores consequências”, diz no programa. O estudioso espanhol, que presta consultoria sobre esse tema na Europa para grandes empresas e centros de estudos, argumenta que, ante o atual quadro, existem duas esperanças. “Uma é aparecer uma tecnologia que nos permita controlar melhor essa quantidade de informação que recebemos. De fato, uma das promessas da inteligência artificial vai nessa direção”. A outra esperança, segundo Cornella, é uma solução psicológica que seria um esforço do próprio indivíduo para filtrar o imenso volume de informação que chega a ele e assim desenvolver critérios para determinar rapidamente qual é confiável e a qual delas dar importância. “O importante é a pessoa determinar que fontes quer ter e quer ler. É cada vez mais relevante ler menos e ler com mais profundidade.” Segundo ele, de alguma forma, a pessoa percebe que está infoxicada. “É possível ver que se está infoxicado quando não se tem tempo de entender o que está lendo.” Cornella afirma que uma das melhores maneiras de se imunizar contra a infoxicação é diferenciar o ler do entender. Ele recomenda também que as pessoas determinem quais fontes desejam quando buscam por algum tema. Também sugere que a pessoa não se limite a ler apenas aquilo que está de acordo com o que ela já pensa, mas também esteja aberta a outras versões que contrastem com a ideologia de cada um. O italiano assinala que a humanidade está em um ponto de transformação muito grande e que as pessoas agora têm que aprender como lidar com essa avalanche de informações. “Determinar rapidamente que informação é confiável e que informação não é. A qual delas temos que dedicar tempo e a qual não”, explicou. Ele disse que uma das coisas que ajudam nessa seleção é a própria idade das pessoas. “Quanto mais velho se fica, mais coisas se viu e mais se leu e, portanto, se tem mais critério”, argumenta. Sobre as fake news, o estudioso é enfático. “Quando a mentira não é punida, a mentira é considerada uma versão da informação, quando, do ponto de vista moral e ético, deveria ser totalmente condenável. Alguém que mente deveria …
O mundo da tecnologia não tem muita lógica. O que é novo hoje passa a ser velho amanhã e o que parecia fadado ao desaparecimento resiste ao passar dos anos. Até pouco tempo atrás, os especialistas davam como certo o fim dos computadores pessoais. Eles seriam substituídos por tablets e smartphones, com pouca chance de sobrevivência. Se câmeras digitais, aparelhos de GPS e DVD players sucumbiram aos telefones inteligentes, por que seria diferente com os computadores? Esse fim parecia irreversível, mas indicadores de 2018 contrariaram todas as previsões. Depois de 6 anos de queda, as vendas de computadores pessoais voltaram a crescer. A retomada foi confirmada por dois estudos diferentes que sinalizam o renovado interesse pelos equipamentos. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gartner, os fabricantes enviaram às lojas de PCs, no segundo trimestre de 2018, 62,1 milhões de unidades, ou 1,4% acima do mesmo período do ano passado. O indicador não estava no azul desde 2012. Para a consultoria especializada em tecnologia International Data Corporation (IDC), os números são ligeiramente melhores: 62,3 milhões de computadores chegaram às lojas, ou 2,7% a mais do que no ciclo anterior. O que explica o resultado? Para Eduardo Tancinsky, consultor especializado em marcas e tecnologia, os PCs estão longe de desaparecer. “Eles ainda são indispensáveis no mercado empresarial e provavelmente continuarão sendo por muito tempo”, diz o especialista. “Além disso, os dispositivos conseguiram acompanhar a evolução tecnológica e chegam aos consumidores com recursos sofisticados que atraem também o público jovem.” Tancinsky, porém, ressalta que os números indicam mais estabilidade do que crescimento. “Parar de cair já é algo importante, mas considero um exagero falar em retomada. Pelo menos por enquanto.” No relatório de apresentação do estudo, Mikako Kitagawa, analista da Gartner, vai na mesma linha. “Os consumidores estão usando seus smartphones para tarefas cotidianas diárias, como checar as mídias sociais, calendários, bancos e compras, o que está reduzindo a necessidade de um PC”, disse Kitagawa. Disputa A disputa é acirrada entre os principais fabricantes. Lenovo e HP estão rigorosamente empatadas na liderança do ranking mundial de vendas: as duas empresas têm 21,9% de participação de mercado. A Dell aparece em terceiro lugar, com 16,8%, seguida pela Apple, com apenas 7,1%. A Apple trata a sua divisão de computadores como um caso à parte. A gigante de Cupertino jamais conseguiu ameaçar os líderes do setor, mas cativou um público fiel — em especial os jovens — com produtos de design arrojado e sofisticação. Durante muito tempo, a estratégia funcionou, mas, a partir de 2010, as vendas começaram a cair. Agora a situação dos Macs piorou. Entre abril e maio de 2018, a empresa vendeu 3,72 milhões de computadores. Foi a primeira vez em cinco anos que o número ficou abaixo de 4 milhões para o período. A queda coincidiu com o período em que a linha completa de notebooks estava desatualizada. Novas versões do MacBookPro foram lançadas apenas em julho, quando o balanço trimestral já havia sido finalizado. Não é só. Há pelo menos …
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar nos próximos dias o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele aguarde em liberdade o julgamento de recursos contra sua condenação na Operação Lava Jato. Em função da condenação a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde 7 de abril. O julgamento pode ocorrer na próxima quinta-feira (9), antes de o PT registrar a candidatura de Lula na Justiça Eleitoral para concorrer à Presidência da República, fato que deve ocorrer no dia 15 de agosto, último dia previsto pela legislação eleitoral. Na semana passada, após o relator do caso, o ministro Edson Fachin, defender celeridade para definir a situação jurídica de Lula antes das eleições, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, responsável pela pauta do plenário, indicou nos bastidores que pode pautar a questão nesta semana. No entanto, diante da possibilidade de o caso ser julgado pelo plenário, e não pela Segunda Turma, como deseja a defesa do ex-presidente, os advogados podem desistir do recurso e o julgamento poderá ser adiado. De acordo com dois ministros do STF ouvidos reservadamente pela Agência Brasil, o tribunal deverá aceitar o recuo, caso a defesa confirme a desistência. Eleições O pedido de liberdade do ex-presidente também tem implicações na esfera eleitoral. Caso a defesa consiga suspender temporariamente a condenação e a soltura de Lula, o ex-presidente poderá concorrer livremente às eleições sem precisar de uma decisão que avalie sua inelegibilidade. Com a confirmação da condenação na Lava Jato na segunda instância da Justiça Federal, o ex-presidente pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados pelos órgãos colegiados da Justiça. Se a decisão do Supremo for contrária à pretensão de Lula, o STF pode confirmar a inelegibilidade e levar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a negar o registro de candidatura. Desde junho, quando entrou com recurso na Segunda Turma da Corte, a defesa de Lula pretende que a Corte julgue somente a concessão de liberdade e tenta evitar que o plenário analise a questão da inelegibilidade para as eleições de outubro deste ano porque o ex-presidente ainda pode ser beneficiado por uma liminar e disputar as eleições caso tenha a candidatura barrada. No entanto, a inelegibilidade não é automática e a questão somente será analisada pelo TSE a partir do dia 15 de agosto, quando o PT pretende protocolar o pedido de registro da candidatura da Lula à Presidência da República nas eleições de outubro. Recurso No dia 22 de junho, Fachin enviou pedido de liberdade do ex-presidente para julgamento pelo plenário, e não na turma, como queria a defesa. Ao justificar o envio, Fachin disse que a questão deve ser tratada pela Corte por passar pela análise do trecho da Lei da Ficha Limpa, que prevê a suspensão da inelegibilidade “sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal”. No entanto, a defesa de Lula recorreu e afirmou que a análise da questão não foi solicitada. “O embargante requereu exclusivamente a suspensão dos efeitos dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de Apelação para restabelecer sua …
Amamentar até que idade? Quando começar a dar alimentos? Que alimentos posso oferecer ao bebê? Essas são algumas das inúmeras dúvidas que surgem com a chegada de um novo integrante na família. Para ajudar pais e responsáveis, foi criado, em 2002, o Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois anos. Neste ano, o documento será atualizado. O material está em consulta pública até 25 de agosto. De acordo com o Ministério da Saúde, os dois primeiros anos de vida são decisivos para o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança e também para a formação de hábitos e para garantir saúde durante toda a vida. “A alimentação tem papel fundamental em todo esse processo”, ressaltou a pasta. A nova edição do documento está alinhada com o Guia Alimentar para a População Brasileira e traz recomendações sobre a alimentação das crianças nos dois primeiros anos de vida, para promover saúde, crescimento e desenvolvimento. “O guia pretende ser um apoio à família no cuidado cotidiano à criança, tanto nos momentos de dúvida, durante o aleitamento materno, como no enfrentamento aos desafios cotidianos, no estímulo à prática da cozinha e do comer juntos”. A atualização deve subsidiar ações de educação alimentar e nutricional em âmbito individual e coletivo no Sistema Único de Saúde (SUS) e em outros setores. “É essa a perspectiva, apresentar as informações necessárias para incentivar, apoiar, proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população menor de 2 anos de idade”, disse o ministério.
A estimativa de instituições financeiras para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, este ano permanece em 4,11%. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10%, mesma estimativa há sete semanas; 4% em 2020; e 3,93 em 2021. Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%, neste ano. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano, e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – permaneceu em 1,5%. A previsão de crescimento do PIB para 2019 se mantém há cinco semanas em 2,5%. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,5% do PIB em 2020 e 2021. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em 3,7 no fim deste ano e no fim de 2019. Para 2020, a estimativa cai para R$ 3,69. No final de 2021, a previsão sobe para R$ 3,75.
Os analistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desse ano estável em 1,5%. A previsão está no mais recente boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no país. Além de manter a estimativa de alta do PIB de 2018 em 1,5%, os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2019, 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% nestes anos. Inflação Os economistas do mercado ouvidos pelo BC também não mudaram, na última semana, suas estimativas de inflação – tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A previsão para esse ano permaneceu inalterada em 4,11%. Com isso, segue abaixo da meta de inflação que o Banco Central precisa perseguir neste ano, que é de 4,5% e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida pelo BC se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. Para 2019, o mercado financeiro manteve sua expectativa de inflação estável em 4,10%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerência do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. Taxa de juros O mercado também manteve estável em 6,50% ao ano sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018 – atual patamar e piso histórico. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve os juros nesse patamar. Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem. Câmbio, balança e investimentos Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 permaneceu em R$ 3,70 por dólar. Para o fechamento de 2019, ficou estável também em R$ 3,70 por dólar. A projeção do boletim Focus para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2018, continuou em US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit subiu de US$ 49,15 bilhões para US$ 49,30 bilhões. A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, recuou de US$ 67,5 bilhões para US$ 67 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas avançou de US$ 70 bilhões para US$ 72 bilhões.
A partir de hoje (6), crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 devem ser levadas aos postos de saúde para receber a dose contra a pólio e também contra o sarampo. O Dia D de mobilização nacional foi agendado para 18 deste mês, um sábado, mas a campanha segue até 31 de agosto. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças na faixa etária estabelecida. Isso significa que mesmo as que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a VIP. As que já tomaram uma ou mais doses devem receber a VOP. E, para o sarampo, todas devem receber uma dose da Tríplice Viral – desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. Sarampo A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro. Pólio Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Dúvidas Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde: Quando e onde ocorre a campanha? Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país. Qual o foco da campanha? Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses). Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos? Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema …
Após a falta de acordo entre os profissionais e os Correios para fechar a convenção coletiva deste ano, os funcionários da empresa podem entrar em greve a partir das 22h da próxima terça-feira (7), segundo federações ligadas à categoria. O reajuste salarial de 5%, mais R$ 300 de aumento, é uma das principais reivindicações dos trabalhadores. Além disso, o plano de saúde deverá ser mantido como está e incluir sete exames obrigatórios. De acordo com Douglas Melo, diretor de comunicação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras (Findect) e do sindicato de São Paulo, a proposta dos Correios é dar um reajuste que corresponde a 60% do que foi pedido pelos funcionários, que tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A comunidade católica de Petrolina celebra, até o dia 15 de agosto, a Festa Nossa Senhora Rainha dos Anjos, padroeira da cidade. As comemorações começaram nesse domingo (05) com o ‘Ofício da Imaculada Conceição’. A programação inclui missas; novena; quermesse; apresentações culturais; shows e procissão. Durante o período da novena, haverá programação todos os dias tanto na Catedral quanto na Igreja Matriz com quermesse e shows. A Festa de Nossa Senhora Rainha dos Anjos é organizada pela Diocese de Petrolina, com o apoio da prefeitura, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE). Confira a programação 06 a 14 de agosto 6h – Ofício da Imaculada Conceição – Igreja Catedral 6h25 – Missa – Igreja Catedral 11h30 – Missa – Igreja Matriz 12h – Louvação do Grande Ave – Hino Mariano ‘Akathistos’ – Igreja Matriz 19h30 – Novena Solene – Igreja Catedral 15 de agosto 6h – Alvorada festiva com repique dos sinos e queima de fogos – Igreja Catedral 7h30 – Missa Festiva – Igreja Matriz 10h – Solene celebração eucarística com o bispo diocesano, Dom Francisco Canindé Palhano e concelebrada pelos sacerdotes – Igreja Catedral 12h – repique dos sinos e queima de fogos 17h – procissão saindo da Igreja Matriz, seguida de missa na Concha Acústica
Nem sempre quem ganha na loteria retira o prêmio. É o que mostra o último balanço da Caixa Econômica referente ao 1º semestre deste ano. No total, deixaram de ser resgatados R$ 150,3 milhões de janeiro a junho em prêmios pelas Loterias Caixa. Somados, os valores não retirados só em primeiros semestres nos últimos 5 anos pelos ganhadores da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Federal chegaram a R$ 740,25 milhões. Veja no gráfico abaixo: Prêmios de loterias não resgatados por 1º semestre Em todo o ano passado, R$ 326 milhões deixaram de ser resgatados, valor equivale a cerca de 8% dos mais de R$ 4,2 bilhões ofertados em prêmios pelas Loterias Caixa em 2017. Nos últimos 5 anos, os valores não retirados somam R$ 1,51 bilhão: Prêmios de loterias não retirados Em R$ milhões 256,673256,673315,166315,166301,338301,338320,425320,425326,019326,01920132014201520162017050100150200250300350 Fonte: Caixa Econômica federal Prazo é de 90 dias para retirada Os ganhadores de qualquer um dos sorteios da Caixa têm até 90 dias após a data do sorteio para retirar o valor do prêmio. O dinheiro dos prêmios prescritos (não resgatados no prazo) é repassado integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa oferece créditos para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas. O banco explica que o sistema soma os valores não reclamados e, no mês seguinte à prescrição, repassa esse dinheiro ao Fies. Por isso, a Caixa não dispõe de detalhamento de valores dos prêmios não resgatados por modalidade de loteria ou faixa de valor, já que não há como realizar uma consulta estruturada por premiação. Mas a maioria se refere a valores entre as faixas de menores premiações de cada modalidade. Como é feita a retirada do prêmio O ganhador recebe prêmios de até R$ 1.903,98 em qualquer unidade lotérica ou nas agências da Caixa. Acima desse valor, o prêmio é pago somente nas agências. Valores iguais ou acima de R$ 10.000 serão pagos após 2 dias de sua apresentação na agência da Caixa. Para resgatar o valor, o ganhador deve comparecer a qualquer agência da Caixa com o bilhete premiado, identidade e CPF. Como o bilhete é ao portador, é importante que o ganhador, antes de sair de casa, se identifique no verso da aposta. As informações necessárias são: nome completo, número do documento de identificação e CPF. Dessa forma, o apostador garante que ninguém mais retire o prêmio. A Caixa informa que divulga essas informações sobre recebimento de prêmios em cartazes nas casas lotéricas, nos volantes de aposta, bilhete original de aposta e no site do banco.
De pão de queijo à carne bovina, os produtores e empresas do Brasil enfrentam 20 barreiras comerciais impostas por outros países no comércio internacional. O mapeamento foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado nesta segunda-feira (6). As barreiras são establecidas pelos países para dificultar a importação de produtos de outras economias ou podem aparecer na forma de subsídio, dando benefícios para as empresas locais. Contra o produto brasileiro, o estudo identificou barreiras sanitárias e técnicas, cotas tarifárias, concessão de subsídio, entre outras barreiras. “O Brasil é mais afetado no setor da agroindústria porque é muito competitivo. Com isso, outros países estão criando normas e barreiras mais sofisticadas para conter o produto brasileiro”, afirma a gerente de Política Comercial da CNI, Constanza Negri Biasutti. Das 20 barreiras contra o Brasil, 17 foram adotadas por economias que integram o G-20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. “Quanto mais pró-ativo for o governo brasileiro, mais chances o Brasil tem derrubar essas barreiras”, diz Constanza. “É preciso mecanismos de diálogo. É possível superar este cenário nos ambientes bilaterais e multilaterais, por meio da OMC (Organizaçaõ Mundial do Comércio) e pelos acordos de negociação.” As medidas restritivas sobre aço e alumínio do Brasil adotas pelos EUA não foram incluídas no levantamento porque, segundo a CNI, se trata de um movimento recente e os setores ainda não levaram a questão para a entidade. As 20 barreiras comerciais . Mundo em tensão Atualmente, a economia mundial enfrenta um período de forte tensão comercial. Os Estados Unidos anunciaram no início deste ano uma série de aumentos de tarfias de importação, desencadeando uma guerra comercial, sobretudo com a China. Trump assina medida que aumenta tarifas de importação para aço e alumínio (Foto: Leah Millis/Reuters) A OMC já alertou que as tensões comerciais começaram a afetar a economia global. Segundo a entidade, os crescentes embates são uma ameaça ao próprio sistema de comércio internacional e as economias do G20 precisam usar todos os meios à sua disposição para atenuar a situação. Coalização para reduzir barreiras A CNI lança nesta segunda-feira a Coalizão Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB) para reduzir os obstáculos e a burocracia para a exportação. Segundo a entidade, os custos para a exportação sobem 13% por causa da burocracia aduaneira.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (6), a partir das 8h20, as discussões sobre a descriminalização do aborto até a 12a semana de gestação. Especialistas em diversas áreas foram convidados pelo STF para defender suas posições e apresentar argumentos que pautem a decisão final da Corte. Na última sexta (3), foram ouvidos cientistas e profissionais de saúde. A audiência pública desta segunda-feira (6) será aberta com a participação de representantes religiosos. Dom Ricardo Hoerpers, bispo de Rio Grande (RS), será o primeiro a falar, representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem um posicionamento claro contra a descriminalização da prática. Mestre e doutor em Bioética e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma, Hoepers defende que o assunto transcende a esfera religiosa e acredita no papel social da CNBB para tentar convencer os magistrados a manter a lei como está. Atualmente, no país, a interrupção da gravidez é considerada legal somente em casos de estupro, de gestação de fetos anencéfalos ou caso a gestante esteja correndo risco de vida. Assim como outras instituições religiosas, a CNBB defende que o embrião é um ser vivo a partir da concepção. Mas nem todos os convidados ligados a instituições religiosas têm a mesma opinião. Entre as instituições que participam dos debates, estão representantes de entidades como Católicas pelo Direito de Decidir e o Instituto de Estudos da Religião, que se posiciona em defesa da descriminalização, conforme Lusmarina Campos Garcia. Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), teóloga e mestre em direito, Lusmarina explica que sua comunidade orienta o respeito à decisão das mulheres, considerando que nunca é uma escolha leviana e geralmente está pautada em sofrimento. Assim como alguns dos cientistas que apresentaram números no primeiro dia de audiência, Lusmarina se pauta nos dados relacionados à mortalidade materna em decorrência de procedimentos clandestinos. No período da tarde, entidades de direitos humanos vão se revezar nas exposições e cada uma terá 20 minutos para apresentar seu posicionamento. Ao todo, a ministra Rosa Weber, que é a relatora da ação que pede a descriminalização do aborto, convidou 53 expositores, entre pessoas físicas e organizações. Desse total, 33 apresentarão argumentos favoráveis ao pedido apresentado pelo PSOL em março do ano passado. Depois da audiência, a expectativa é de que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifeste sobre o tema em dez dias. Com o parecer, Rosa Weber deve concluir seu voto, que será submetido ao plenário do STF.
Em vigor há oito meses, o projeto-piloto do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, de concessão de vistos eletrônicos para estrangeiros em visita ao Brasil atingiu o número de 100 mil. Lançado na Austrália, nos Estados Unidos, no Canadá e no Japão, o objetivo é facilitar o ingresso de turistas e visitantes a negócios no mercado brasileiro. O programa é voltado para australianos, canadenses, norte-americanos e japoneses. Em geral, são homens e mulheres casados, interessados em turismo, mas há também uma parcela considerável de empresários, pesquisadores e estudantes que vão participar de seminários e grupos de estudos. De acordo com o Itamaraty, a iniciativa corresponde a aproximadamente 60% dos vistos relativos a turismo e negócios nos últimos anos. O projeto foi implantado de forma escalonada, inicialmente na Austrália, em novembro de 2017, depois no Japão, Canadá e nos Estados Unidos, em janeiro deste ano. Perfil Os meses de fevereiro, maio e julho deste ano foram os que registraram maior procura de pedidos de concessão de vistos eletrônicos. De acordo com os dados do Itamaraty, a atenção é maior no caso de crianças e adolescentes. Para eles, são exigidos autorização dos pais, por escrito, e cópias de vários documentos. No caso dos estrangeiros com menos de 18 anos, o cuidado é redobrado para evitar riscos de tráfico e exploração de menores. Também há um alerta quando o estrangeiro tem dupla nacionalidade ou informa que já respondeu criminalmente por qualquer acusação no país de origem. Porém, a avaliação preliminar indica que a concessão eletrônica de vistos pode ser o caminho para desburocratizar o processo e estimular estrangeiros interessados em vir para o Brasil. Serviço O projeto-piloto foi objeto de licitação internacional para a contratação de prestação de serviços pré-consulares, processo vencido pela empresa VFS. A companhia é responsável pela coleta de dados, manutenção de call center e da plataforma digital. O Itamaraty, por sua vez, faz a análise das informações, troca de dados com a Polícia Federal e Interpol e aprovação de visto eletrônico. Os estrangeiros interessados devem buscar o endereço eletrônico http://www.vfsglobal.com/brazil-evisa/, fazer upload de poucos documentos e efetuar o pagamento por meio de cartão de crédito. No endereço eletrônico, haverá um documento que tem de ser preenchido com inclusão de fotos e um questionário que deve ser respondido. O chamado eVisa tem validade máxima de 2 anos e custo de US$ 40 (além da taxa de US$ 4,24). O processo, desde a solicitação até o recebimento do visto no e-mail do usuário, leva, em média, até cinco dias úteis.
A Rede Sustentabilidade aprovou por aclamação neste sábado (4) a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. O partido confirmou o nome da ex-ministra do Meio Ambiente em convenção nacional em Brasília. A Rede também confirmou Eduardo Jorge (PV) como candidato a vice na chapa. A aliança entre as legendas foi acertada na última quinta-feira(2). Esta será a terceira vez que Marina Silva concorrerá ao Palácio do Planalto. Nas outras duas ocasiões, em 2010 e 2014, ficou em terceiro lugar. Saiba quais são os candidatos a presidente oficializados nas convenções Em discurso na convenção, Marina afirmou que a aliança com o PV é “programática, não pragmática”. “A aliança é um encontro programático, não é de conveniências, não é de tempo de TV, não é para pagar marqueteiro. É uma aliança para ajudar a transformar o Brasil”, afirmou. Ela defendeu uma campanha sem mentiras e disse que não vai “destruir” os adversários. “Não vamos fazer “fake news”, não vamos desconstruir biografias, começar a mentir, a destruir a vida das pessoas, em relação a Ciro, a Alckmin, a Bolsonaro, a quem quer que seja”, declarou. Marina Silva também afirmou que, se eleita, vai propor uma reforma política que acabe com a reeleição. “Mandato de cinco anos a partir de 2022. Eu [se eleita] terei apenas quatro anos. Não queremos um projeto de 20 anos. Foi aí que muitos se perderam”, disse a candidata, referindo-se a PSDB e PT. O candidato a vice na chapa, o ex-deputado Eduardo Jorge (PV), afirmou que Rede e PV estiveram juntos na defesa do impeachment de Dilma Rousseff , em 2016. Jorge acrescentou que as legendas eram favoráveis à cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Para ele, a chapa “fraudou” as eleições de 2014. Ele disse que Marina será a candidata “da pacificação do Brasil”. “Uma candidata do porte de Marina tem que dar para o Brasil o sentido da nação. A gente tem hoje? Não tem. O país é a terceira maior democracia do mundo. E aqui são todos contra todos. É uma selvageria”, declarou. Marina também disse que a chapa dela e de Eduardo Jorge é “a mais preparada” e com “condições de unir o Brasil”. “Temos que acabar com a oposição cega que só vê defeitos. Acabar com a situação cega que só vê virtudes”, afirmou. Ela lembrou as eleições que disputou e disse que em 2014 o pleito foi uma “guerra sem parâmetros e ética”. “Muitos concorriam ao mecanismo criminoso que assaltou a Petrobras, o Banco do Brasil, o BNDES”, disse. Porta-voz da Rede, Pedro Ivo afirmou em discurso que a aliança com o PV é “programática” e que na aliança “não tem bandido, não tem ninguém na Lava Jato”. O presidente do PV, José Luiz Penna, criticou as grandes legendas – sem citar quais – que querem, na avaliação dele, “eleger sempre os mesmos”. Segundo ele, a aliança entre PV e Rede é “um sinal claro de que a democracia no Brasil não vai aceitar sinais autoritários que estão sendo dados por …
Em convenção nacional, o PT confirmou neste sábado (4), na capital paulista, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. A escolha foi por aclamação. O partido não decidiu quem será o vice na chapa com Lula. Na convenção, ficou definido que serão realizadas caravanas saindo de todos os estados até Brasília no dia 15 de agosto, prazo final para apresentação de pedidos de registro de candidaturas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de abril, após ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em segunda instância, no caso do triplex de Guarujá. Lula encaminhou uma carta para ser lida durante a convenção. No texto, ele afirma que a democracia está “ameaçada”. “Agora querem fazer uma eleição presidencial de cartas marcadas, excluindo o nome que está à frente na preferência popular em todas as pesquisas”, diz. O ex-presidente afirmou ainda que confia no reencontro com a militância. “De onde me encontro, estou sempre renovando minha fé de que o dia do nosso reencontro virá, pela vontade do povo brasileiro”. O comado do PT aguarda a análise do registro da candidatura de Lula. Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) dar a palavra final sobre a prisão de Lula e se ele estará apto a concorrer, já que a Lei da Ficha Limpa impedi candidaturas de condenados em segunda instância. O julgamento é esperado para os próximos dias. O PT divulgou ontem (3) os pilares do programa para o “Próximo Governo Lula (2019-2022)” que reúne cinco eixos. São eles: “soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil”; “promover um novo período histórico de afirmação de direitos”, “novo pacto federativo para promoção dos direitos sociais”, “promover um novo modelo de desenvolvimento” e “transição ecológica para a nova sociedade do século XXI”.
Em meio a dificuldades para definição de vices e composição de alianças, no último fim de semana para a realização de convenções partidárias, conforme determinação da Justiça Eleitoral, 12 siglas farão seus encontros nacionais. No sábado (4), em Brasília, o PSDB e a Rede Sustentabilidade, vão oficializar respectivamente, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, e Marina Silva como candidatos à Presidência da República. Também na capital federal, mas sem candidatura própria, PPS e PR vão declarar apoio em suas convenções à candidatura tucana. Já em São Paulo, em meio a muita polêmica, a expectativa é de que o PT confirme neste sábado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa para o que seria seu terceiro mandato como chefe do Executivo. Condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no caso do triplex de Guarujá, Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Pelas redes sociais, a militância petista já foi convocada para o encontro. Outro partido a realizar sua convenção nacional em São Paulo é o Novo, que aposta no empresário, estreante em disputa por cargos eletivos, João Amôedo, para a corrida presidencial. Já no interior do estado, na cidade de Barrinha, a convenção nacional do Patriota deve oficializar o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) como nome da legenda para a Presidência da República. Em Curitiba, o Podemos também faz sua convenção nacional para confirmar o senador Álvaro Dias (PR) na disputa pelo Planalto. Domingo No domingo, ainda sem definição se irá apoiar alguma candidatura nacional, o PSB faz sua convenção em Brasília. Em São Paulo , o PPL deve confirmar a candidatura de João Vicente Goulart, filho do ex-presidente da República, João Goulart. E o PRTB deve oficializar Levy Fidélix, que, pela terceira vez, vai tentar conquistar a vaga de Presidente da República. No Rio de Janeiro, o PTC fará sua convenção nacional, quando deve anunciar apoio à chapa de Álvaro Dias.
O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou 0,25% em julho. A taxa é menor que a junho: 1,52%. A informação foi divulgada hoje (3) pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. Apesar disso, a inflação para famílias com renda mais baixa ficou acima da constatada pelo Índice de Preços ao Consumidor–Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços para todas as faixas de renda e que foi de 0,17% em julho. Alimentos passaram de uma inflação de 2,31% em junho para queda de preços em julho: -0,45% O IPC-C1 acumula 3,29% no ano e 3,53% em 12 meses. Em 12 meses, o indicador teve taxa menor que a registrada pelo IPC-BR (4,22%). Seis das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 tiveram queda na taxa de junho para julho, em especial o grupo alimentação, que passou de uma inflação de 2,31% em junho para uma deflação (queda de preços) de 0,45%. Outros grupos com queda foram habitação (de 2,36% para 1,4%), transportes (de 0,73% para -0,05%), vestuário (de 0,27% para -0,64%), educação, leitura e recreação (de 0,51% para 0,28%) e despesas diversas (de 0,23% para 0,16%). Ao mesmo tempo, dois grupos tiveram aumento na inflação: comunicação (de 0,15% para 0,29%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,15% para 0,20%).
As concessões do rotativo do cartão de crédito representaram cerca de 10% dos empréstimos liberados pelas instituições financeiras, em junho. Clientes devem ficar atentos à taxa de juros desse tipo de crédito, que subiu, em junho para quem que paga em dia pelo menos o mínimo da fatura, após entrar em vigor a regra que proíbe cobrar juros diferentes para adimplentes e inadimplentes. Se for considerada outra modalidade com taxa de juros alta, o cheque especial, sobe para 30,5% o percentual das concessões dos bancos, para pessoas físicas no crédito rotativo (cartão de crédito e cheque especial), em junho. “É um volume muito grande em linhas tão caras”, disse o diretor de Economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira. Para Oliveira, o uso dessas modalidades de crédito indica que o endividamento das famílias ainda está alto. “São linhas mais fáceis, pré-aprovadas. Os consumidores continuam usando mal o cartão e os bancos cobram taxas muito altas. Muita gente não olha a taxa de juros e isso custa muito caro”, destacou. A atenção tem que ser redobrada no caso do rotativo oferecido por financeiras ou por lojas, que costumam cobrar juros mais altos no rotativo. De acordo com ranking do Banco Central (BC), o custo médio do rotativo para consumidores adimplentes variou de 45,97% a 791,16% ao ano, entre as instituições financeiras, no período de cinco dias úteis encerrados em 18 de julho. Entre os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander), a taxa vai de 168,8% a 297,46% ao ano, nesse período. Segundo o BC, as taxas de juros diferem entre clientes de uma mesma instituição financeira e variam de acordo com fatores de risco envolvidos nas operações, como o valor, o histórico e a situação cadastral de cada cliente e o prazo da operação. Em junho, o consumidor adimplente (regular) pagou taxa média de 261,1% ao ano, com aumento de 18,1 pontos percentuais em relação a maio. Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) caiu 32,8 pontos percentuais, chegando a 313,3% ao ano. Ao divulgar o relatório sobre crédito de junho, no final do mês passado, o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, informou, sem citar os nomes, que duas instituições financeiras elevaram os juros do rotativo regular, o que aumentou a taxa média de todos os bancos pesquisados pelo BC. Os juros subiram mesmo com taxa básica de juros, a Selic, no menor nível histórico (6,5% ao ano) e inadimplência em queda. Rocha afirmou que o mercado é livre para definir os juros. “Estamos tratando aqui do mercado de crédito de taxas livres. É um mercado competitivo em que as taxas são fixadas pelas próprias instituições”, disse Rocha. Em junho, o total de concessões de crédito livre (empréstimos em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) para pessoas físicas chegou a R$ 150,8 bilhões. …
O Departamento de Trânsito do DF (Detran) autuou 34.413 motoristas por uso de celular enquanto dirigiam, no primeiro semestre de 2018. O número representa, em média, um flagrante a cada 8 minutos. Em relação ao primeiro semestre de 2017, quando foram autuados 32.812 condutores, os dados deste ano indicam uma alta de quase 5%. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o condutor flagrado utilizando o celular ao volante recebe multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira de habilitação. A infração é considerada gravíssima. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do celular ao volante é a terceira causa de mortes no trânsito no Brasil. Sem atenção O celular prejudica a atenção do condutor, a percepção periférica do ambiente e o tempo de resposta diante de uma ocorrência súbita. Ao dirigir sem olhar para o trânsito, motoristas podem desrespeitar a faixa de rolagem, frear bruscamente, cair em buracos e causar acidentes inesperados. Em 2017, o repórter da TV Globo Kenzo Machida e o motorista do G1 Aldair Fernando Vidal fizeram um teste de atenção no trânsito com o celular na mão – a atividade foi supervisionada pelo Detran em uma pista controlada. Mesmo em baixa velocidade, a cerca de 40 km/h, ambos derrubaram três cones. Para o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, o uso de celular na direção é tão preocupante quanto a ingestão de bebida alcoólica. “Também é importante conscientizar os passageiros sobre os riscos que todos correm quando o motorista se distrai ao volante”, disse. Em dezembro de 2017, o Detran passou a usar drones na fiscalização para cercar motoristas que usam o celular enquanto dirigem. A ferramenta também pode flagrar desrespeito à faixa de pedestre, estacionamento irregular e tráfego em locais proibidos.
No começo da noite desta sexta-feira (3), o Ministério da Educação afirmou, em nota, que ” não haverá suspensão do pagamento das bolsas da Capes”. O comunicado foi divulgado logo após reunião entre os ministros Rossieli Soares, do MEC, e Esteves Colnago, do Planejamento, realizada na tarde de hoje. O MEC afirma que a reunião já estava marcada e não foi convocada devido a repercussão negativa a respeito do corte de cerca de 11% no orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A notícia provocou alta rejeição entre cientistas e pesquisadores após a circulação de um ofício do Conselho Superior da Capes, informando que, caso o valor estipulado atualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada no Congresso, o dinheiro da Capes para o pagamento de bolsas de cerca de 200 mil pesquisadores, chegaria ao fim a partir de agosto de 2019. **Com informações do G1 Leia o comunicado na íntegra: “O Ministério da Educação reafirma que não haverá suspensão do pagamento das bolsas da Capes. Em reunião na tarde desta sexta-feira (03), os ministros da Educação, Rossieli Soares, e do Planejamento, Esteves Colnago, discutiram medidas estruturantes para a área da educação em seus diferentes níveis, bem como o orçamento para o próximo ano. As esquipes dos dois ministérios têm realizado frequentes reuniões para tratar do tema. A valorização da educação é uma das prioridades do governo federal que, em dois anos, adotou medidas importantes para o setor, como a Lei do Novo Ensino Médio e a homologação Da Base Nacional Comum Curricular da educação infantil e do ensino fundamental.”
Dois dias depois da proibição do uso de véus integrais islâmicos entrar em vigor na Dinamarca, a polícia dinamarquesa aplicou nesta sexta-feira (3) a primeira multa pelo uso de niqab em locais públicos. Uma mulher de 28 anos foi a primeira a violar a nova lei. A polícia foi chamada a um shopping em Horsholm, ao norte de Copenhague, devido a uma briga entre duas mulheres. A briga teria começado depois de uma delas tentar tirar o niqab da outra. “Durante a briga, o niqab caiu, mas quando chegamos no local, ela havia recolocado a peça”, afirmou o policial David Borchersen à agência de notícias Ritzau. A mulher recebeu uma multa de mil coroas dinamarquesas (cerca de R$ 590) e foi, então, informada que deveria remover o véu ou deixar o espaço público. “Ela escolheu a segunda opção”, acrescentou Borchersen. A proibição do uso de véus integrais islâmicos entrou em vigor nesta quarta-feira, em meio a protestos. A lei proíbe o uso de burca e niqab em espaços públicos, à semelhança do que já aconteceu em outros países europeus, como Áustria, França e Bélgica. Quem utilizar peças de roupa ou acessórios que impossibilitem o reconhecimento – incluindo balaclavas, capacetes ou barbas falsas – fica sujeito a uma multa mínima de mil coroas dinamarquesas (cerca de R$ 590). Em caso de reincidência, a multa pode chegar às 10 mil coroas (cerca de R$ 5.900). A lei foi proposta pela coalizão de centro-direita que governa o país e que tem endurecido regras para migração e refúgio. Em 2016, a Dinamarca adotou uma lei que exige de requerentes de refúgio recém-chegados que entreguem objetos de valor para ajudar a pagar pela sua estada no país. Defensores da lei argumentaram que ela contribui para a integração de migrantes muçulmanos, o que é contestado por organizações como a Anistia Internacional (AI).
Os preços médios da gasolina e do diesel voltaram a cair nesta semana, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). Desde a véspera da greve doas caminhoneiros, o valor médio do diesel calculado pela agência caiu cerca de R$ 0,22. Para a gasolina, a queda foi e 0,35% no preço médio, passando de R$ 4,489 por litro para R$ 4,473. O valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região. Na mesma semana, a Petrobras baixou o preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,02, ou cerca de 1%, seguindo sua política de preços que reajusta os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos. No ano, o preço da gasolina para o consumidor final acumula alta de 9,12% – bem acima da inflação esperada para 2018, de 4,11%considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (ICPA). Já o diesel terminou a semana em queda de 0,2%, para R$ 3,371 por litro, em média. Da mesma maneira que ocorre com a gasolina, o valor representa uma média calculada pela ANP, e podem variar em diferentes localidades. O preço do diesel foi alvo de protestos que culminaram na greve de 21 dias feita pelos caminhoneiros em maio. Desde a véspera dos protestos, o valor médio do diesel calculado pela ANP caiu 6%, ou cerca de R$ 0,22. O valor previsto pelo acordo entre o governo e os caminhoneiros para encerrar a paralisação foi de recuo de R$ 0,46. Conforme o acerto feito para encerrar a greve, o valor segue congelado nas refinarias. Etanol e gás de cozinha A ANP também monitora semanalmente os preços médios do botijão de gás de cozinha e do litro do etanol. Nesta semana, o valor do etanol nas bombas teve seu oitavo recuo consecutivo. O preço médio por litro passou para R$ 2,715, queda de 1%. Da mesma forma como ocorre com a gasolina e o diesel, o preço representa uma média calculada pela ANP e pode variar de acordo com a região. No ano, o preço médio do etanol já acumula queda de 6,7%. Já o preço do botijão de gás caiu 0,19% na semana, para a média de R$ 68,45. No ano, há alta acumulada de 1,5%.
A tecnologia 4G já representa mais de 50% dos contratos de internet móvel no país. Dados divulgados hoje (3) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que a tecnologia já representa 50,29% do total de contratos. Esse percentual corresponde a 118,2 milhões de linhas de telefonia móvel, das 235 milhões de linhas registrada no mês de junho de 2018. Implantado no Brasil desde 2013, o 4G oferece velocidade de troca de dados muito superior à tecnologia 3G. A rede 4G está disponível em 4.071 cidades e alcança 94% da população. Segundo a Anatel, os aparelhos que utilizam o 3G aparecem em segundo lugar entre os mais utilizados. Eles representam 30% das linhas, um total de 72,1 milhões de linhas. Em terceiro lugar vem o 2G com 11%, totalizando 27,7 milhões de linhas. Telefonia móvel Segundo a Anatel, o número de linhas móveis teve redução de 7 milhões de linhas nos últimos 12 meses. Na comparação com maio, a queda foi de 394 mil linhas. Os dados mostram ainda a tendência de migração das linhas pré-pagas para as pós-pagas. Apesar disso, no Brasil existem mais usuários com linhas pré-pagas do que com linhas pós-pagas. Segundo a Anatel, em junho de 2018 foram registradas 141,8 milhões de linhas pré-pagas, uma diminuição de 18,3 milhões de linhas em 12 meses. As linhas pós-pagas chegaram a 93,1 milhões em junho, registrando um aumento de 11,2 milhões de linhas em 12 meses. Ainda de acordo com os dados divulgados hoje, São Paulo continua sendo o estado com o maior número de linhas móveis do país, com mais de 62 milhões de usuários. Em seguida vem Minas Gerais, com mais 22 milhões e Rio de Janeiro, com mais 20 milhões. Já entre as operadoras, a Vivo tem a maior base de assinantes com 32% do mercado, totalizando mais de 75 milhões de clientes. Em seguida vem a Claro, com 25% da fatia e 59 milhões de clientes. Com 24% do mercado, a Tim aparece em terceiro com 56 milhões de clientes. A Oi vem em quarto lugar com 16 % do mercado e mais de 38 milhões de clientes. A Nextel, Algar Telecom, Porto Seguro e Datora respondem pelo resto do mercado.
A Mega-Sena pode pagar neste sábado (4), o prêmio de R$ 30 milhões a quem acertar sozinho as seis dezenas do prêmio principal. O sorteio do concurso 2.065 será às 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte que está em Catalão, em Goiás. Aplicado na poupança, o prêmio pode render R$ 111 mil mensais, segundo a Caixa. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em to o país.
Foi marcada para o dia 4 de setembro uma nova audiência pública para debater a regulação dos planos de saúde com coparticipação e franquia. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o objetivo é receber propostas da sociedade, entidades de defesa do consumidor e representantes do setor. A Resolução Normativa 433/2018, que determinava mudanças na regulação, foi revogada nessa segunda-feira (30), após uma ação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionar a mudança que, segundo a entidade, feria o direito do consumidor ao estabelecer um limite de até 40% de coparticipação dos consumidores nas despesas médicas e hospitalares. No dia 16 de julho, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia deferiu o pedido de medida cautelar da OAB e suspendeu temporariamente a resolução da ANS. No dia 20, em entrevista à Agência Brasil, o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, defendeu a manutenção do índice. O edital de convocação para a audiência da ANS foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU). A agência reguladora também disponibilizou para consulta o regimento com as regras de participação na audiência e os principais documentos sobre o tema . O encontro será no auditório da Secretaria de Fazenda e Planejamento, no Centro do Rio de Janeiro. Os interessados em participar como ouvinte ou expositor devem fazer a inscrição prévia pelo e-mail: [email protected]. Dependendo da quantidade de propostas recebidas, a audiência pode ser estendida para o dia 5.
A participação dos cartões de débito nas transações eletrônicas aumentou em 2017, revelou hoje (3) o Banco Central (BC). Segundo o órgão, os pagamentos com esse tipo de cartão concentraram 55,4% das transações eletrônicas no ano passado, contra 53,9% em 2016. Em nota, a autoridade monetária informou que a popularização dos cartões de débito está em linha com os parâmetros da autoridade monetária, que tem procurado incentivar os pagamentos eletrônicos. “Aumentou a participação das operações com cartões de débito, o que está em consonância com o direcionamento dado pelo BC de que o cartão de débito seja cada vez mais utilizado como instrumento de pagamento”, informou o órgão. Os cartões de débito lideraram o crescimento entre todas as modalidades de meios eletrônicos. Segundo o BC, o número de cartões de débito ativos no Brasil aumentou de 101,283 milhões no fim de 2016 para 107,599 milhões no fim do ano passado, alta de 6,24%. O total de cartões de crédito passou de 81,97 milhões para 83,52 milhões, crescimento de 1,89%. Em relação ao número de transações, o total de pagamentos no débito saltou de 6,8 bilhões para 7,9 bilhões em 12 meses, alta de 16,2%. O total de operações na função crédito subiu de 5,9 bilhões para 6,4 bilhões, variação de 8,5%. Dispositivos móveis Na classificação por canais de acesso, o levantamento do Banco Central revelou que, pela primeira vez na história, as transações de dispositivos móveis – smartphones, tablets e personal digital assistant (computadores de mão usados por atendentes) – lideraram as transações financeiras dos bancos em 2017. Até o ano anterior, o acesso remoto pelos sites das instituições financeiras (computador, home banking e office banking) concentravam as transações. No ano passado, 24,52 milhões de transações financeiras foram realizadas por meio de dispositivos móveis, contra 20,6 milhões de transações por acesso remoto e 11,24 milhões de operações em caixas eletrônicos. Os canais tradicionais de atendimento (agências e postos de atendimentos) ficaram bem atrás, com 8,5 milhões de transações. “De fato, ocorreu redução na quantidade de transações através de canais tradicionais e aumento de transações através de dispositivos móveis e correspondentes bancários”, comentou o BC no comunicado.
Os partidos políticos arrecadaram, no ano passado, R$ 702 milhões e, desse total, cerca de R$ 122,3 milhões custearam rubricas genéricas, como serviços técnico-profissionais, transferências com fins eleitorais, aluguel de bens móveis, outras despesas eleitorais e alistamento. Pelo menos 88,4% da receita das legendas vêm do fundo partidário, constituído por recursos públicos previstos no Orçamento Geral da União. O levantamento foi feito pela organização não-governamental Transparência Partidária no Sistema de Prestação de Contas Anual (SPCA) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pela legislação, os 35 partidos políticos tinham até maio para prestar contas de 2017. Além do fundo partidário, as receitas das siglas no ano passado se constituíram de sobras financeiras das fundações, juros e redimentos de aplicações financeiras, contribuições de parlamentares e contribuições de filiados. “O sistema de prestação de contas dos partidos melhorou significativamente, mas ainda há despesas obscuras, pouco transparentes”, disse o coordenador da Transparência Partidária, Marcelo Issa. Segundo o TSE, o sistema de prestação de contas atende às exigências de transparência do financiamento dos partidos, mas dados genéricos que dificultem a fiscalização podem ser submetidos a diligências para comprovação do gasto. “Eventual utilização, pelos partidos, de contas de despesa de caráter genérico pode dificultar a fiscalização sobre a regularidade dos gastos realizados com o Fundo Partidário. Nessa hipótese, o TSE pode abrir diligência para que os gastos genéricos sejam comprovados com documentação hábil e prova material da sua realização, sob pena de esses valores serem considerados irregulares e sujeitos à devolução ao erário”, respondeu o TSE à Agência Brasil. A Transparência Partidária identificou 15 tipos de rubricas genéricas nas prestações de contas: serviços técnico-profissionais, outras despesas, locação de bens móveis, transferências com fins eleitorais, outras despesas com propaganda, outras obrigações, materiais para comercialização, outras despesas eleitorais, adiantamentos a fornecedores, outras despesas com viagens, instalação de comitês, outros materiais de consumo, outras máquinas e equipamentos, outros adiantamentos diversos e alistamento. Despesas Segundo o balanço da Transparência Partidária, os gastos com pessoal lideraram as despesas declaradas pelos partidos, totalizando mais de R$ 137,9 milhões. Em segundo lugar vieram as despesas com as fundações partidárias de ensino e formação. De acordo com a legislação atual, os partidos devem destinar pelo menos 20% da receita para as fundações. No ano passado, foram R$ 126,2 milhões para as fundações partidárias. O movimento identificou 50 diferentes tipos de despesas nas prestações de contas dos partidos. Os gastos com propaganda, rádio e televisão, equipamentos e produção audiovisual chegaram a R$ 77,9 milhões. Com serviços de advogados foram de R$ 38,3 milhões. Os partidos gastaram R$ 27,8 milhões com aluguel de imóveis e R$ 26,9 milhões com o pagamento de dívidas de campanha. “Esses novos dados só são conhecidos porque nos unimos, pressionamos e conseguimos junto ao TSE a abertura das contas dos partidos”, disse Issa. A ferramenta de prestação de conta dos partidos é semelhante à utilizada pelos brasileiros na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda. Filiação Estudo da Transparência Partidária mostra que as siglas têm potencial para garantir seu sustento, independentemente dos recursos …
A alta insatisfação com a corrupção e o descrédito com a classe política fazem com que a parcela dos eleitores com intenção de votar em branco ou nulo e a de indecisos seja a mais alta das últimas cinco eleições, aponta a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Eleições 2018, divulgada nessa quinta-feira (2) pela Confederação Nacional da Indústria, em parceria com o Ibope. Questionados de forma espontânea sobre o candidato que vai ganhar seu voto – sem apresentar uma lista de candidatos -, 31% dos entrevistados disseram que vão votar em branco e 28% não souberam ou não quiseram responder à pergunta, o que indica indecisão. Quando apresentados a uma lista de candidatos, 59% apresentaram uma escolha, mas apenas 27% dizem que não vão mudar a opção por estarem convictos. Para tomar a decisão, 84% dos eleitores vão se informar pela imprensa (TV, rádio, jornais e revistas e sites de notícias) e 26% vão utilizar as redes sociais como fonte de informação.