Daqui a 13 anos, o número de pessoas acima de 60 anos deve superar pela primeira vez a quantidade de crianças e adolescentes (0 a 14 anos) no Brasil. O país continuará a assistir nas próximas décadas a um aumento da população idosa e a uma diminuição no número de jovens, o que exige políticas públicas a partir de hoje, segundo especialistas ouvidos pelo R7. Além disso, dizem, é necessária uma reforma no sistema de Previdência, porque o Brasil perde a cada ano sua capacidade de pagar as aposentadorias. O demógrafo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Tadeu Oliveira explica que esse movimento populacional “está relacionado a alguns fatores, como a queda da fecundidade e o aumento da expectativa de vida”, uma tendência que vai permanecer nos próximos anos, diz. Atualmente, o Brasil tem 12,4 milhões de pessoas acima de 70 anos, ou 5,9% do total da população. Em 2030, esse patamar será de 9% (20,4 milhões), o que significa mais pessoas na fila da aposentadoria. “Isso só corrobora o fato de precisarmos fazer uma reforma na Previdência, porque teremos menos pessoas para contribuir e mais gente se aposentando. E quanto antes fizermos, melhor”, diz José Roberto Savoia, professor de finanças da USP (Universidade de São Paulo) e da FIA (Fundação Instituto de Administração). Isso acontece porque a maior parte das aposentadorias brasileiras — incluindo os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) — seguem o sistema de repartição: os trabalhadores da ativa contribuem com o sistema e bancam as aposentadorias dos inativos. Por essa lógica, quando as gerações de hoje se aposentarem, suas aposentadorias dependerão das gerações futuras. Mas, como revela o IBGE, o número de idosos vai dobrar no Brasil em 24 anos, num ritmo muito maior de crescimento do que o da população em idade para trabalhar. “A capacidade de pagar benefícios ficará menor”, diz o economista Sandro Maskio, coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo. — As transições demográficas sempre requerem planejamento, ou alguma geração vai pagar pelo desajuste da Previdência. Teremos que fazer este ajuste. Quanto mais demorar, mais difícil e sacrificante tende a ser o ajuste. Qual o modelo? A revisão da idade mínima para se aposentar e do tempo de contribuição tem sido discutida nos últimos anos para tentar aliviar a Previdência Social brasileira. Mudanças como essas, no entanto, são difíceis de serem aprovadas pelo Congresso e incapazes de acabar com o déficit do sistema previdenciário, avalia o consultor econômico Raul Velloso. Para ele, é preciso “reorganizar o sistema”, o que significa acabar com o sistema de repartição. — Esse sistema não consegue conviver com o envelhecimento da população, porque a despesa cresce muito e a receita não dispara. Aí fica um buraco. O sistema de repartição simples só convive bem quando a população é jovem. O começo da implantação desse regime tem uma folga [de recursos], mas do jeito que estamos o déficit é gigantesco. Para Velloso, a preocupação maior hoje é com as aposentadorias dos servidores públicos, …
Se vencer as eleições deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá entre as prioridades a reversão de medidas aprovadas pela gestão Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira (25) Guilherme Mello, assessor econômico da campanha do petista. Entre as ações aprovadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff que entraram na mira do petista, estão a emenda constitucional que limitou a expansão dos gastos públicos e a reforma trabalhista. O chamado novo modelo de desenvolvimento apresentado pelo PT ainda terá entre os eixos prioritários alterações estruturais, como uma reforma tributária que não mude a carga de impostos nem a distribuição entre os estados e municípios, e ações emergenciais, como incentivo aos investimentos públicos para impulsionar o emprego. Lula está preso em Curitiba, mas a direção do partido afirma que a candidatura do ex-presidente será registrada normalmente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o dia 15 de agosto. “A emenda constitucional 95 (PEC do teto de gastos) precisa ser revogada. […] O Brasil precisa votar uma nova regra fiscal. Além de outros descalabros, como a reforma trabalhista”, disse Mello durante debate com assessores de pré-candidatos na Unb (Universidade de Brasília). Em contraposição a outra linha de atuação do governo Temer, o economista afirmou que eventual governo Lula também vai suspender o processo de privatizações de estatais. Durante a palestra, medidas relacionadas ao sistema previdenciário não foram mencionados por Mello. Representante do Partido Novo, o cientista político Christian Lohbauer afirmou que o teto de gastos seria mantido numa eventual administração do presidenciável João Amoêdo. Embora empunhe a bandeira do liberalismo econômico, o Novo não defende o Estado mínimo, disse ele, que também é candidato ao Senado pelo partido em São Paulo. “Defendemos um Estado que cabe na conta. Pode até ser grande, mas tem que caber na conta. Tem que ser essencial, tem que ser eficiente, tem que prestar serviços à sociedade”, afirmou. Lohbauer foi executivo da Bayer e presidiu entidade que representa os exportadores de suco de laranja. Em seu discurso, ele criticou empresas estatais e disse que devem ser privatizadas, liquidadas ou fechadas, inclusive os bancos estatais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Seu argumento é que as estatais geram prejuízo, bancado pelo Estado, ou são dominadas por políticos. “Para que servem empresas como a Infraero[que administra aeroportos]? São controladas por políticos como Valdemar Costa Neto [liderança do PR].” Ele defendeu as reformas da Previdência e tributária, mas não deu detalhes sobre como o Partido Novo conduziria essas transformações. Também afirmou que o trabalhador deveria ter acesso ao seu FGTS, para controlar a gestão dos recursos. Lohbauer fez críticas a outros candidatos, sem nomeá-los, ao dizer que “desconhecem a palavra escassez ou por cinismo ou por má fé”. “Tem que aumentar imposto, tem que aumentar gasto com saúde. E vai tirar da onde? Falam em direito adquirido, mas não sabe de onde vão tirar”, afirmou. Em resposta à crítica, Mello, como representante do PT, disse que os governos petistas fizeram esforços no campo fiscal. “Quem produziu mais superávit, …
O Banco do Brasil comunicou nesta quarta-feira, 25, um contrato de R$ 2,084 bilhões com os Correios para prestação de serviços postais convencionais, especiais e telemáticos. O contrato tem âmbito nacional e internacional, e os serviços serão prestados pelos Correios a todas as unidades do BB. O contrato foi assinado no dia 13 deste mês, com vigência a partir do dia 18. O prazo é de cinco anos.
A Justiça de Petrolina tomou uma decisão surpreendente para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota. A Vara do Tribunal do Júri de Petrolina negou um pedido de prisão preventiva de um funcionário do Colégio Auxiliadora, mesmo com os indícios de que o suspeito apagou imagens do dia do crime. Para Lucinha e Sandro, o Ministério Público Público de Pernambuco (MPPE) tem provas suficientes para no mínimo mandar prender Alisson por obstrução de justiça. O funcionário apagou imagens de câmeras específicas, responsáveis por filmar o criminoso no dia 10 de dezembro. “Fico muito triste, fui pega de surpresa. Eu não esperava essa postura do Judiciário em indeferir essa prisão com o argumento do fator do tempo. Em outras palavras a juíza quis dizer o que: que Alisson deveria ser preso em 2016, mas como ele seria preso em 2016? Eu me recuso a pensar nisso, mas às vezes eu penso que existem forças maiores em relação ao caso de Bia, porque toda vez que o caso está perto de se concluir, existe algo para desestabilizar a força tarefa”, destaca Lucinha. A decisão foi tomada na sexta-feira (20) e publicada na segunda-feira (23), mas de acordo com Sandro Romildo, um recurso já foi apresentado pelo Ministério Público. “Uma pessoa só do Judiciário resolve dar uma canetada por uma questão de contemporaneidade. Se fosse feito esse pedido em 2016 ela contemplaria, mas em 2016 não tinha a prova da autoria. Já existe um recurso para refletir melhor e acatar nosso pedido“, destaca o pai da garota. Para o casal, a ação de Alisson atrapalhou anos de investigação, fortalecendo a teoria de planejamento do homicídio. “Ele não foi apagar todas as imagens, ele foi apagar especificamente naquela data, naquele horário específico. Isso caracteriza dar fuga a um criminoso”, afirma Sandro. A Polícia Civil realizou uma busca e apreensão na casa do funcionário, para colher materiais de informática. O caso continua sob sigilo, aos cuidados da delegada Pollyanna Neri, que está de férias. No início da semana foi noticiado que ela teria sido afastada do caso, fato negado pela Assessoria de Comunicação de Recife.
As constantes reclamações de usuários e órgãos de defesa do consumidor levaram a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a rever a fórmula do cálculo nos aumentos anuais dos planos de saúde individuais e familiares. Dessa forma, a ANS busca ouvir diferentes setores para tomar uma decisão. No entanto, a medida já gerou críticas por não incluir os planos coletivos. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) questionou a ANS e buscou esclarecimentos sobre a Política de Preços e Reajustes. “Embora a iniciativa seja louvável, é preciso reconhecer que não está claro o objetivo desta audiência, nem a delimitação do problema regulatório”, questiou a carta aberta. A Agência rebateu qualquer indício de interesse no mercado, afirmando que a sociedade será incluída no debate. “A ANS busca trazer contribuições de toda sociedade nesse momento, para, com esses subsídios, chegar a uma metodologia que traga maior transparência, previsibilidade e objetividade ao método de cálculo do reajuste de planos individuais”, disse por nota.
O ato de assistir a filmes ou vídeos online ficou mais frequente no Brasil. Entre aqueles com acesso à internet, o índice das pessoas que adotam essa prática saiu de 49% para 71% entre 2012 e 2017. As informações são da Pesquisa TIC Domicílios, mais importante levantamento sobre internet e tecnologias da informação e comunicação do país, produzida pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), divulgada ontem (24). Com este crescimento, o ato de assistir vídeos online alcançou a primeira posição entre as atividades multimídias realizadas pelos internautas brasileiros, empatando com o consumo de áudio na web. Este hábito também aumentou, mas em menor proporção. Entre 2013 e 2017, consumir áudio passou de 63% para 71%. Já o hábito de jogar pela web ficou estável nos últimos cinco anos, variando de 33% para 34%. Segundo o ranking de sites Alexa, das cinco páginas mais acessadas do país, duas têm entre suas atividades principais o oferecimento de vídeos online: YouTube, em 3º, e Globo.com, em 5º. O Netflix, popular serviço de streaming pago de vídeos, aparece em 14º. Já o Xvideos, que divulga conteúdos pornográficos, é o 15º. O relatório YouTube Insights 2017, da própria plataforma, registrou no ano passado 98 milhões de usuários no país. O Netflix não divulga sua quantidade de usuários. Download de vídeos e música Enquanto o streaming avançou, o download de conteúdos (quando o arquivo precisa ser transferido para o computador antes de ser executado como filme ou música) foi reduzido no caso dos conteúdos audiovisuais. O download de músicas saiu de 46% em 2012 para 42% em 2017. No mesmo período, o de filmes caiu de 31% para 23%. Houve acréscimo nos jogos, de 18% para 26%, e no de programas e aplicativos, de 16% para 24%. Há diferenças grande nesse hábito por idade. As pessoas entre 16 e 24 anos baixam músicas (64%) acima de três vezes mais do que aquelas com mais de 60 anos (19%). No download de séries, essa diferença sobe para mais de quatro vezes. Já a renda não aparece como fator direto. Os índices maiores de conteúdos baixados estão na faixa intermediária de 5 a 10 salários mínimos. Compartilhamento e criação O compartilhamento de conteúdos na web foi uma prática de 73% dos internautas em 2017. Entre as pessoas com ensino fundamental, o índice ficou em 64%, enquanto nas que concluíram o ensino superior foi de 83%. A faixa etária mais ativa foi a de 16 a 24 anos, com 81%. A prática decai conforme a idade, ficando em 54% acima no grupo de pessoas com 60 anos ou mais. O compartilhamento também varia conforme a renda, indo de 65% nas classes D/E até 87% na classe A. Já a criação é realidade menos frequente entre os internautas. Em 2017, 37% postaram textos, imagens, vídeos ou fotos e 20% criaram ou atualizaram blogs ou sites. No recorte por idade, a faixa mais ativa na publicação de conteúdos foi a de 16 a 34 anos (45%). Já entre as classes, houve uma relativa estabilidade, com a prática ocorrendo 39% dos internautas da classe A e …
Petrolina recebe, no dia 28 de agosto, o Empreendedoras Conectadas | 1º Chá para Mulheres de Negócios no Vale. O evento gratuito começará às 19h no espaço O Jardim e contará com quatro palestras voltadas para mulheres que desejam conectar seus negócios um propósito maior, a seu público-alvo e às novas mídias. A iniciativa traz, pela primeira vez ao Vale do São Francisco, a premiada especialista em Comunicação Estratégica e Gestão de Marcas, Maria Brasil. Com o tema “Empreendedorismo Feminino: Mulheres, Negócios e Propósito”, Maria abordará os novos modelos empresariais, dotados de um olhar mais humano e consciente, e o protagonismo feminino nesse cenário. Que também pisará em solo sanfranciscano pela primeira vez será a jornalista e editora-chefe do Correio, Linda Bezerra. A profissional contará sua trajetória de perseverança e transformação, de uma vida cheia de dificuldades até gerenciar as principais pautas do 6º portal noticioso mais acessado do país. Sua palestra será: “Mulheres x Mercado de Trabalho: Por Onde Andamos Até Chegar Lá”. A iniciativa é do projeto Empreendedoras do Vale, encabeçado pela especialista em Marketing Digital Luana Trindade e em parceria com a expert em Marketing de Relacionamento, Taís Farias. São elas que complementam a programação, com as temáticas “Marketing Digital Não é Só Rede Social”, em que Luana apresenta o universo de possibilidades dentro do segmento; e “Estratégias de Relacionamento Entre Marcas & Clientes”, na qual Taís revela cases de como transformar o ponto de venda em local repleto de experiências. As inscrições são gratuitas e limitadas, podendo ser feitas pelo site https://www.sympla.com.br/empreendedoras-conectadas–1-cha-para-mulheres-de-negocios-no-vale__323390. Para validar a participação do dia do evento, é necessário doar 2 pacotes de leite – que serão encaminhados a duas instituições filantrópicas de Petrolina e Juazeiro. Para mais informações, acesse o instagram do Empreendedoras do Vale:https://www.instagram.com/empreendedorasdovalevsf/. O Jardim fica na R. Félix Pinto, 16 – Centro, Petrolina. Conexão & Empreendedorismo Feminino Cada vez mais mulheres têm se lançado como empreendedoras no País. Nos últimos quatorze anos, o número de empresárias subiu 34%, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Em 2014, o País tinha 7,9 milhões de empresárias. E a revolução começa em casa. Quatro em cada dez lares brasileiros são chefiados por mulheres, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Dessas, 41% são donas de negócios próprios. Porém, conforme observa Luana Trindade, a estrada para o sucesso profissional esbarra em diversas questões pessoais e sociais. “Não é difícil encontrar amigas que se deixam levar por crenças limitantes, que ignoram suas habilidades e se mostram desinteressadas nas novidades da comunicação. Sabemos, também, como o sexismo reforça essas inseguranças e traz algumas limitações reais, que podem ser superadas quando há união entre essas mulheres”, observa. Para Taís Farias, são tantas as demandas a equilibrar que diversos aspectos básicos da gestão desses negócios acabam sendo ignorados. “Um exemplo disso é o atual foco excessivo em redes sociais, quando há um universo de possibilidades em marketing e comunicação, principalmente naquilo que a natureza feminina tem de melhor: o relacionamento”, aponta. Diante desse …
Quase duas semanas depois de aprovada pelo Congresso Nacional, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) chegou somente na tarde desta quarta-feira (25) ao Palácio do Planalto para ser submetida à sanção do presidente Michel Temer. Referência para a elaboração da proposta com as despesas e receitas do governo federal no ano seguinte, a LDO de 2019 foi aprovada por deputados e senadores na madrugada do último dia 12 de julho. Congresso aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 Mas, sem a assinatura do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), a lei não podia ser encaminhada ao Executivo. Eunício está em viagem a Miami desde 16 de julho, data em que o texto final da LDO chegou à Secretaria do Congresso Nacional. A assessoria de Eunício afirmou que, na ausência do senador, a atribuição de assinar passou ao primeiro vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Segundo a assessoria de Cunha Lima, ele está no exercício da presidência desde esta segunda-feira (23), e por isso somente nesta terça (24) teria enviado ao Planalto a LDO e demais projetos pendentes de sanção presidencial. A Secretaria de Governo da Presidência da República informou que o projeto chegou na tarde desta quarta (25), 12 dias depois da aprovação. Agora, o presidente Michel Temer tem prazo de 15 dias consecutivos para vetar ou sancionar a proposta. Sancionada, o governo terá de mandar ao Congresso a proposta de Orçamento de 2019, feita de acordo com os critérios estipulados na LDO, até 31 de agosto. A última vez em que o documento demorou tanto tempo para cruzar a Praça dos Três Poderes tinha sido em 2013. Na ocasião, a LDO de 2014, aprovada em 20 de novembro, seguiu para o Planalto em 4 de dezembro, 14 dias depois. De acordo com a Constituição, a aprovação da LDO é referência para o início do recesso parlamentar, que termina na próxima terça (31). Deputados e senadores devem voltar ao trabalho na próxima quarta (1º de agosto). A votação da matéria no prazo previsto chegou a ser comemorada pelo presidente do Senado na sessão. “Estamos saindo agora para um recesso parlamentar constitucionalmente adequado, ou seja, nós vamos para um recesso acobertado pela Constituição brasileira. Portanto, nós votamos a LDO, votamos o orçamento”, disse na ocasião. A LDO A votação da LDO foi concluída em meio a polêmicas sobre reajuste de servidores e corte de despesas. No texto inicial, o relator, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), propôs medidas de austeridade, como o corte nas despesas de custeio de 10% e a proibição de que os servidores obtivessem reajustes nos salários no ano que vem. O texto inicial do relator previa também que não seriam criados novos cargos públicos no ano que vem. Todas essas medidas foram derrubadas quando o texto passou por votação no plenário do Congresso. Os principais pontos da lei aprovada pelo Congresso Autoriza reajustes para servidores públicos (o texto original proibia) Autoriza novos cargos públicos em 2019 (o texto original proibia) Cortes dos incentivos fiscais (permitida a prorrogação dos atuais por até 5 anos)
As crianças nascidas no ano de 2060 terão uma expectativa de vida na faixa dos 81 anos, segundo um estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (25). A idade corresponde a uma alta superior a seis anos (4,7%) em relação ao tempo de vida dos brasileiros nascidos em 2018. Em relação aos gêneros, os bebês do sexo feminino nascidos em 2060 terão uma expectativa de vida de 6,3 anos maior do que a dos meninos. De acordo com a Projeção de População, os meninos nascidos no início da década viverão 77,9 anos, contra 84,2 das meninas. Número de idosos no Brasil deve dobrar até 2042, diz IBGE Em comparação com os nascidos em 2018, o IBGE projeta que haverá um crescimento nas expectativas de vida de ambos os gêneros. Apesar de ainda viverem menos do que as mulheres ao nascerem em 2060, as crianças do sexo masculino devem viver 5,1 anos (7%) a mais do que os originados neste ano. No caso das mulheres, o crescimento será na casa dos 4,4 anos (4,4%). Estados Em 2060, Santa Catarina seguirá como o com maior expectativa de vida para homens e mulheres. Os dados do estudo apontam que os nascidos no Estado daqui a 42 anos viveram, em média, 84,5 anos. O valor é 4,7 anos (5,8%) superior à estimativa atual para os nascidos no local. Em quatro anos, Brasil ganha 4,1 milhões de idosos Para os homens, os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão aos responsáveis pela maior esperança de vida aos nascidos em 2060 de, respectivamente, 81,5 e 80,9 anos, respectivamente. Por outro lado, as menores expectativas de vida aos meninos nascidos em 2060 no território nacional serão nos Estados do Piauí (72,7 anos) e do Pará (73,6 anos). Entre os bebês do sexo feminino, os valores mais altos de esperança de vida devem ser conhecidos em Santa Catarina, de 87,6 anos, e no Paraná, de 87 anos. Na contramão, Rondônia e Roraima serão responsáveis pelas mais baixas esperanças de vida entre as meninas, de 80,3 e 80,8 anos, respectivamente. Um milhão de brasileiros se tornam idosos a cada ano, aponta IBGE Arte/R7
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abre nesta quinta-feira (26) consulta pública para avaliar a possibilidade de os geradores hidrelétricos promoverem a alteração do produto contratado e ajustar a cobertura do risco hidrológico dos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado, que atende os consumidores residenciais O objetivo é diminuir o peso do risco hidrológico na geração de energia. O risco hidrológico, ou GSF, na sigla em inglês, é apontado como uma das principais variáveis que influenciam na cor da bandeira tarifária, ao lado do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo. A medida deve valer para os geradores que repactuaram o risco hidrológico de usinas hidrelétricas a partir de 2016. Eles poderão alterar o produto contratado originalmente, para ajustar a cobertura do risco dos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado e reduzir o peso do GSF. A resolução da Aneel que trata da questão aponta como fatores de risco a serem levados em consideração dados como hidrologia, teto do PLD e variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A consulta deve abrir para os geradores de energia a possibilidade de negociar parte do risco, podendo transferir uma parcela dele ao consumidor. Em troca, os geradores aumentariam o percentual de pagamento para a Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, a chamada Conta Bandeiras que administra os recursos adicionais das bandeiras tarifárias. Por meio da conta, as distribuidoras de energia que tiveram um custo menor que o arrecadado com a bandeira tarifária transferem o excedente para a conta. As que tiveram custo maior recebem a diferença. Na próxima sexta-feira (27), a Aneel vai divulgar a bandeira tarifária que estará em vigor em agosto. Neste mês, a agência manteve a bandeira tarifária no patamar 2 da cor vermelha, o mais alto do sistema. Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos, haverá uma cobrança extra de R$ 5 nas contas de luz. Julho foi o segundo mês seguido com a bandeira tarifária no patamar mais alto. A cobrança extra de R$ 5 a cada 100 kWh começou em junho. Em maio, a bandeira tarifária estava na cor amarela, que tem cobrança extra de R$ 1 para cada 100 kWh
A Comissão Popular da Verdade (CPV) lançou hoje (25) um relatório apontando o aumento da violência nas favelas e periferias depois de decretada a intervenção federal no Rio de Janeiro. O documento compila informações levantadas por aplicativos, como o Fogo Cruzado, e por entidades, como o Observatório da Intervenção. De fevereiro a junho deste ano, os episódios de tiroteios na região metropolitana chegaram a 4.005, 37% a mais do que os cinco meses anteriores, quando foram registrados pelo aplicativo colaborativo Fogo Cruzado 2.924 eventos, e 60% a mais que no mesmo período de 2017, que teve 2.503 registros. Esses tiroteios deixaram 637 mortos e 526 feridos. Na Baixada Fluminense, Belford Roxo registrou aumento de 161% nos tiroteios e em Mesquita subiram 168%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o número de mortos por armas de fogo aumentou 55% em Belford Roxo e 67% em Duque de Caxias, na comparação com os cinco meses anteriores à intervenção. Foram contabilizados 28 casos de chacina no período da intervenção, com um total de 119 mortos e dez feridos. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram 2.358 vítimas de letalidade violenta no estado entre março e junho de 2018, o que representa uma redução de 2% em relação ao período anterior à intervenção e aumento de 5% na comparação com o mesmo período de 2017. Os homicídios decorrentes de intervenção policial somaram 507 vítimas de março a junho, 9% a mais do que o período anterior à intervenção e 28% a mais que os mesmos meses de 2017. Comparando apenas o mês de junho, o aumento foi de 59,8%. O Observatório aponta ainda a diminuição de 39% na apreensão de fuzis, metralhadoras e submetralhadoras de fevereiro a maio na comparação com o ano anterior. O relatório será apresentado a órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional, além de ser entregue ao ator norte-americano Danny Glover, que é embaixador das Nações Unidas para assuntos da população negra e fez uma visita em maio à Rocinha, comunidade da zona sul do Rio de Janeiro, em evento organizado pela CPV. De acordo com a comissão, Glover pediu os dados para denunciar os abusos a órgãos internacionais. Reunião Integrante da Comissão Popular da Verdade e do movimento Humanos Direitos, Virgínia Berriel explica que a comissão pediu uma audiência com o interventor, general Walter Braga Netto, para apresentar os dados, mas o encontro ainda não foi agendado pelo gabinete militar. “Nós vamos levar os principais pontos, com as nossas recomendações. Vamos levar uma carta com cerca de 20 itens”, disse Virgínia. “Por exemplo, as viaturas têm que ter câmeras, mas eles [policiais] desligam, e os blindados não têm câmeras. A gente quer que elas sejam instaladas e que funcionem, para a gente ver o que esses policiais estão fazendo. É muito fácil eles dizerem para a mídia que existiam seis ou dez traficantes. Mas quem investigou para saber se essas pessoas são ou não traficantes?” Ela destaca que a sociedade civil …
O dólar segue em forte tendência de queda repetindo, pelo segundo dia consecutivo, indicativos de baixa na sua cotação. A moeda norte-americana fechou hoje (25) em queda de 1,09%, valendo R$ 3,7022 para venda, o que significa o menor valor desde 25 de maio passado. A Bolsa de Valores de São Paulo também segue em uma sequência de fechamento positivos, com alta hoje de 1,34%, com 80.218 pontos. O pregão acima dos 80 mil pontos, que não era superado desde 23 de maio, teve influência da valorização dos papéis de bancos, como o Santander, com fechamento em alta de 5,29%, e Bradesco, com alta de 2,37%.
Mulheres negras da América Latina e do Caribe realizam hoje (25) debates e atos públicos em diversas cidades da região para marcar o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha. Em vários países, inclusive no Brasil, elas reivindicam o combate ao racismo e à violência, além do direito ao bem viver. A data de luta das mulheres negras foi criada há 26 anos por uma rede de mulheres afrolatinas, durante reunião na República Dominicana. A coordenadora geral da rede, Dorotea Wilson, da Nicarágua, acredita que os governos da região precisam intensificar a implementação de políticas públicas voltadas para as mulheres negras. “As mulheres têm avançado muito em alguns aspectos, na América Latina e no Caribe. Mas ainda falta muito o que fazer. Concretamente, em meu país, estamos dizendo que não temos o que celebrar porque tem muita violência, discriminação, mortes e feminicídio.” A população afrodescendente da América Latina e Caribe soma quase 130 milhões de pessoas, de acordo com dados de censos realizados até 2015. A diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, considera que governos de países como Bolívia, Uruguai e Colômbia ficaram mais sensíveis às demandas das mulheres negras nos últimos anos. Com relação ao Brasil, ela destaca que o país precisa investir de forma mais significativa nas políticas para essa parcela da população. “O Brasil tem que resgatar um movimento que vinha sendo feito com muita intensidade, tem que resgatar e ficar certo de que, independentemente de governo, nós temos que avançar com essa agenda.” Pesquisa recente divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que nos últimos 10 anos a taxa de homicídios de mulheres negras no Brasil aumentou em média 15%, enquanto entre mulheres não negras esse mesmo índice caiu 8%. Em Roraima, o aumento dos homicídios de mulheres negras chegou a 214%. No Amazonas e Rio Grande do Norte, a elevação foi superior a 100%. Para reduzir esses índices, Diego Moreno, da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, defende que é necessário otimização do orçamento e integração das ações. “Em princípio, o que nós fazemos é o contato direto com os ministérios, com inclusão no PPA [Plano Plurianual] dos respectivos ministérios de ações que visem combater essa violência. A gente prevê, no campo da saúde, ações para combater as doenças que são prevalentes na comunidade negra, em especial a mulher.” No Brasil, em 2014, o dia 25 de julho foi declarado como Dia Nacional da Mulher Negra a partir da data regional e em homenagem à líder quilombola Teresa de Benguela, que viveu em Mato Grosso e lutou contra a escravidão no século XVII. Este mês, o Rio de Janeiro instituiu o dia 14 de março como Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra. Há quatro meses, nesta data, a vereadora negra Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados. O crime segue sob investigação.
O número de casos de motoristas flagrados utilizando o celularenquanto dirigem aumentou no Recife em relação ao ano passado. Segundo dados do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), entre os meses de janeiro e maio de 2018, houve um aumento de 8% em infrações aplicadas aos condutores que foram pegos utilizando o aparelho. Foram 21,2 mil infrações em 2017 contra 22,9 mil neste ano. O uso do celular é a terceira maior causa de acidentes no trânsito no País. São cerca de 150 mortes por dia e quase 54 mil por ano no Brasil. A estatística fica atrás somente de bebidas alcoólicas e excesso de velocidade. A imprudência não fica restrita aos motoristas de carros. Motociclistas e até condutores de transportes coletivos põem em risco não só suas vidas, mas também das pessoas ao seu redor. Isabel Gomes, 53 anos, já foi vítima de um acidente de trânsito em que o outro condutor, por estar ao telefone, não percebeu que o carro da professora estava realizando uma manobra e causou uma colisão. “Graças a Deus, a batida não foi muito séria, mas a gente ainda está pagando pelo reparo da lataria. Minha amiga também foi vítima de um acidente de trânsito. Ela foi atropelada enquanto pedalava. A motorista do carro estava com o celular na mão, o aparelho caiu e quando ela se abaixou para pegá-lo, atropelou a minha colega”, disse. Desde 2016, a multa por usar o celular ao volante sofreu alteração de média a gravíssima. O motorista que for pego utilizando o aparelho celular ao volante receberá sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e ter que pagar uma multa no valor de R$ 293,47. Quase 23 mil infrações já foram aplicadas no Recife do começo do ano até agora aos motoristas que estavam utilizando o celular enquanto dirigiam. Severino Joaquim de Aguiar, 69, trabalha como taxista há 35 anos e já foi vítima de diversos acidentes ocasionados pelo uso do celular no volante. “Eu vejo cada vez mais as pessoas utilizando o celular enquanto dirigem. E, se ocorrer uma batida, você só vai ter problema e aborrecimento. Uma vez, um motorista bateu no meu carro quando ele estava realizando uma manobra e com o celular na mão. Não pagou nada”, relatou o taxista. A necessidade de não desgrudar do dispositivo móvel, mesmo em situações de risco, como no trânsito, já está sendo tratada por muitos médicos como uma patologia, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis de Pernambuco (ABENC-PE), o engenheiro civil, Stênio Cuentro. Ele acredita que o Brasil deveria se espelhar em políticas sendo feitas em outros países para conseguir reduzir o número de motoristas flagrados ao telefone. “No Reino Unido, por exemplo, a pessoa que for flagrada com o celular dirigindo tem a carteira de motorista suspensa por um certo período, além de ter que pagar uma multa bem cara. Eu acredito que não há outra alternativa a não ser as autoridades brasileiras aumentarem a fiscalização e consequentemente as penalidades. O Detran-PE informou que diariamente vem realizando blitze educativas não só sobre o uso do celular, mas também sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, inclusive no banco de trás e o perigo de dirigir …
Em 2039, a população do Brasil deverá ter mais pessoas idosas que crianças. A previsão faz parte da Revisão 2018 da Projeção de População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que, em 2029, o Rio Grande do Sul deverá ser o primeiro estado a ter uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos. Mas em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais deverão ter relação semelhante. Com comportamento diferente, o Amazonas e Roraima vão continuar com mais crianças e idosos até o limite da projeção em 2060. Já a população do Brasil vai continuar em crescimento até atingir 233,2 milhões de pessoas em 2047. A partir deste ano, entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em 2060. O estudo estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. Antes de 2048, 12 estados (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte) deverão ter redução na sua população. Segundo o IBGE, a principal característica dessas unidades da federação é o saldo migratório negativo. No limite da projeção em 2060, oito estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre) não terão queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apresentam saltos migratórios positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevadas. Fecundidade O órgão acrescentou que o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo áreas de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação. Os estados do Piauí e da Bahia apresentam quedas importantes de fecundidade nos últimos anos e, segundo o instituto, perdem população para outros estados do país. Apesar de não registrar altas quedas de fecundidade, atualmente, a situação já foi diferente para o Rio Grande do Sul, que é também um estado “emissor”. Na definição do IBGE, as três unidades da federação devem ser os primeiros a apresentar redução de população. A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filho por mulher. Quando chegar a 2060, o número médio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maiores taxas de fecundidade. As menores poderão ser no Distrito Federal com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulheres têm filhos em 2018, aumentará para 28,8 anos, em 2060. Idade A média de idade da população brasileira é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Norte, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total mais elevadas e se situam mais tardiamente na transição da fecundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos). Ao contrário, os estados das Regiões Sul e Sudeste registram média acima da projetada para o Brasil. O mais …
A Mega-Sena pode pagar até R$ 72 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.062, que será realizado a partir das 20h desta quarta (25) em Pouso Redondo (SC). O prêmio, de acordo com a Caixa, renderia quase R$ 268 mil por mês se aplicado na poupança. O valor também seria suficiente para adquirir pelo menos uma casa de luxo, mobiliada e com uma BMW na garagem, em cada um dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. No último sorteio da Mega, realizado no sábado (21), ninguém acertou os seis números sorteados: 33 – 36 – 40 – 44– 45 – 54. Apesar de nenhum apostador levar o prêmio máximo, o concurso distribuiu pagamentos para quase sete mil acertadores da quina e da quadra. A quina (cinco números acertados) saiu para 93 apostas, que levaram R$ 45.677,31 cada uma. Já a quadra (quatro números acertados) saiu para 6.899 jogos, que ganharam R$ 879,62 cada um.
A capital do Sertão pernambucano foi a escolhida para sediar o Campeonato Regional Nordeste de Futebol de 5, esporte praticado por atletas cegos. Nesta terça-feira (24), o Ginásio Osvaldo de Carvalho recebeu os jogos da primeira fase da disputa. Ao todo, 14 times dos estados de Pernambuco; Bahia; Piauí; Paraíba; Maranhão e Ceará disputam duas vagas para a série B do campeonato nacional. A competição segue até domingo (29), quando ocorre a grande final. A entrada é aberta ao público com programação a partir das 8h. O Campeonato Regional Nordeste de Futebol de 5 é de realização da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), com apoio da Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE). Equipes: Instituto de Cegos da Bahia – ICB/BA Associação Paraibana dos Deficientes Visuais – APADEVI/PB Centro Desportivo Maranhense de Cegos – CEDEMAC/MA Associação dos Deficientes Visuais de Petrolina – ADVP/PE União Baiana de Cegos – UBC/BA Associação Jeguieense de Cegos – AJECE/BA Associação D’Eficiência Superando Limites – ADESUL/CE Associação D’Eficiência Superando Limites – ADESUL SUB 20/CE Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência – FUNAD/PB Associação dos Cegos do Piauí – ACEP/PI Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz – IAPQ/PE Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual – CAP/BA Escola de Cegos do Maranhão – ESCEMA/MA Associação Paraibana de Cegos – APACE/PB Confira a programação: Terça-feira (24): 8h – APACE X IAPQ 9h30 – UBC X ADESUL SUB 20 11h00 ESCEMA X ACEP 12h30 APADEVI X AJECE 14h00 ICB X FUNAD 15h30 ADVP X ADESUL 17h00 APACE X CAP 18h30 IAPQ X ADESUL SUB 20 20h00 ESCEMA X CEDEMAC Quarta-feira (25): 8h00 ACEP X AJECE 9h30 CEDEMAC X APADEVI 11h00 IAPQ X UBC 12h30 ADESUL SUB 20 X CAP 14h00 ADVP X FUNAD 15h30 ICB X ADESUL 17h00 AJECE X ESCEMA 18h30 ACEP X APADEVI 20h00 ADESUL SUB 20 X APACE Quinta-feira (26): 8:00 CAP X UBC 9:30 AJECE X CEDEMAC 11:00 ICB X ADVP 12:30 ADESUL X FUNAD 14:00 APADEVI X ESCEMA 15:30 CEDEMAC X ACEP 17:00 CAP X IAPQ 18:30 UBC X APACE
Em meio a inúmeras críticas e divergências sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) marcou para 2 de agosto uma ação nas escolas estaduais de todo o País para discutir a proposta. A ideia é que as secretarias não marquem aulas para esse dia e os professores tenham um tempo exclusivo para analisar o documento proposto pelo Ministério da Educação e fazer sugestões de mudanças. “É importante que os professores se vejam na base curricular porque são eles que estão lá na ponta, e queremos saber como eles podem nos ajudar a finalizar a proposta. É um momento de parada e de escuta”, afirmou a presidente do Consed, Cecília Motta. A ideia é que mais de 28 mil escolas de ensino médio parem neste dia para que os professores possam ler e se manifestar sobre o documento. A BNCC do ensino médio – documento que traça os objetivos de aprendizagem para todas as escolas do País – foi apresentada em abril pelo governo e passa por uma fase de discussão e audiências públicas. No início de julho, o então presidente da comissão do Conselho Nacional de Educação (CNE) – que analisa a proposta elaborada pelo Ministério da Educação, Cesar Calegari, renunciou à presidência e defendeu a devolução do texto sob justificativa de “defeitos insanáveis”. Um dos problemas apontados é o fato de o texto só descrever Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. O restante – como Química, Biologia ou História – deveria ser ensinado de forma compartilhada com outras áreas. O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, disse que o Ministério da Educação está “amadurecendo” alterações no documento e diz estar atento às sugestões feitas pelos professores e entidades. No entanto, ele defendeu a forma como o documento está estruturado – descrevendo apenas Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. “A BNCC não vai definir a forma de organização final das redes de ensino. Esse não é o objetivo. Os componentes curriculares serão definidos depois nas redes. O próprio Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] é organizado dessa maneira, por áreas de conhecimento”, disse o ministro durante coletiva nesta terça-feira, 24. Por causa das críticas e possíveis alterações à base, alguns membros da comissão do CNE deixaram de acreditar que o documento possa ser aprovado ainda este ano, como previa o cronograma. O atual presidente do CNE, Eduardo Deschamps, disse ainda trabalhar com a possibilidade de homologar o texto até o fim de 2018. “O CNE tem seu tempo de análise e nossa preocupação é de que seja aprovado o melhor documento, dentro de um tempo razoável. Estamos dentro do cronograma estabelecido”, disse. Se aprovado ainda este ano, a base passa a vigorar em 2020. Para lembrar O Conselho Nacional de Educação aprovou em dezembro de 2017 a Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil e o ensino fundamental. O documento, pela primeira vez no País, define objetivos de aprendizagem para cada ano. Uma das principais mudanças foi …
Com o avanço do vírus H1N1, o número de mortes por gripe neste ano no Brasil quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. São 839 vítimas até 14 de julho, segundo dados do Ministério da Saúde. Considerado mais agressivo, o tipo H1N1 do vírus é o que mais circula no País. O total de óbitos já é 68% maior do que o relatado em todo o ano de 2017. O número de registros de casos de gripe também aumentou: houve alta de 162% ante o mesmo período do ano passado. De acordo com especialistas, também é comum haver subnotificação de ocorrências menos graves. Coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos explica que o tipo de vírus em circulação no País hoje é mais agressivo em relação ao que circulou há um ano. “O H1N1 é mais agressivo. Mata em todas as idades e o H3N2 (outro tipo de vírus) pega mais em idosos”, explica. O Estado é o mais afetado. Segundo o ministério, são 1.702 casos dos 4.680 de todo o País. E quase 40% das mortes por gripe no Brasil foram registradas em São Paulo (320). Nem todos os óbitos são de pacientes com pelo menos um fator de risco (como gravidez, diabete e velhice). Do total de mortos, um em cada quatro não se encaixa nesses grupos mais vulneráveis. Para Boulos, é possível que a transmissão tenha queda com a diminuição do frio. “Mas ainda não começou a cair. Temos níveis altos de transmissão.” Só na capital, houve, segundo a Prefeitura, 59 mortes até terça-feira da semana passada (42 delas por H1n1) – ante 22 no mesmo período de 2017. A situação também preocupa no interior. Em Bauru, há um mês morreu o mecânico Alberto Baroni, de 46 anos, deixando a mulher, Ângela, e três filhos. “Não dá para acreditar. Bastou uma gripe forte e perdi meu marido.” Lá, diz a prefeitura, foram 27 casos este ano – a maior parte por H1N1. Das dez mortes, 9 foram por esse subtipo. Altamente contagiosa, a gripe pode ser prevenida com a vacina. As doses disponíveis na rede pública protegem contra os três subtipos do vírus (H1N1, H3N2 e influenza B). O País conseguiu bater a meta de vacinar 90% do público-alvo este ano, após duas prorrogações da campanha. Mas a cobertura vacinal não é homogênea. O Centro-Oeste e o Nordeste foram as únicas regiões a atingir a meta. Maior risco O público das gestantes e das crianças entre 6 meses e 5 anos é o que mais preocupa. Entre as grávidas do Estado, a cobertura é de só 70%. Já entre as crianças, é de 79%, ainda assim abaixo da meta. Na capital paulista, a cobertura é ainda menor: 54,8% entre as gestantes e 58,4% entre as crianças. No País, esses mesmos grupos não atingiram o objetivo. O Ministério da Saúde informou que não estuda ampliar o público da vacinação. Ainda disse ter aplicado, para o público-alvo, …
O governo lançou nesta terça-feira (24) a Política Nacional de Trabalho no Âmbito do Sistema Prisional, cujo objetivo é dar oportunidades de trabalho para presos e ex-detentos. O decreto que institui a política foi assinado pela presidente da República interina, Carmem Lúcia. Os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, levaram o texto do decreto para apreciação e assinatura da presidente interina. “Essa política tem uma função fundamental. Em primeiro lugar, de assegurar a ressocialização e a reeducação dos presos e, evidentemente, impactando sobre os egressos, mas tem também a função de combater a criminalidade de base prisional, as grandes facções”, disse Jungmann, em entrevista coletiva após a assinatura do decreto. O decreto assinado hoje atinge as contratações feitas pela União para realização de serviços. A empresa vencedora de licitação deverá ter uma parcela de empregados vindos do sistema prisional. “Nos editais de licitação, haverá a previsão da contratação desses presos. E, preenchidos os critérios do edital, será obrigatório que tais empresas absorvam essa mão de obra”, informou o ministro dos Direitos Humanos. A medida vale para contratação de serviços, inclusive os de engenharia, com valor anual acima de R$ 330 mil. Presos provisórios, presos em regime fechado, semiaberto e aberto estão incluídos na política. Além disso, os egressos – aqueles que já cumpriram pena e foram postos em liberdade – também podem ser contratados dentro da cota. “A ideia é simples, mas o efeito que a gente espera é fundamental na ressocialização dessas pessoas”, acrescentou Rocha. Não serão todos os detentos que terão o direito de participar da iniciativa. Devem ser autorizados pelo juiz de execução penal; ter cumprido, no mínimo, um sexto da pena; e comprovar aptidão, disciplina e responsabilidade. Deverão ser reservados aos presos ou egressos 3% das vagas quando o contrato demandar 200 funcionários ou menos; 4% das vagas, no caso de 200 a 500 funcionários; 5% das vagas, no caso de 501 a 1.000 funcionários; e 6% quando o contrato exigir a contratação de mais de 1.000 funcionários. Os serviços previstos no decreto não incluem o emprego de presos ou egressos no canteiro de obras, apenas em serviços adjacentes à obra, como limpeza ou vigilância. Os ministros não descartam, porém, a inclusão desse tipo de atividade na política futuramente. Para Jungmann, a política é um primeiro passo também para enfraquecer a ação das facções criminosas dentro dos presídios. Oferecendo emprego, o governo quer dar uma alternativa para os presos e egressos do sistema penitenciário possam se reinserir no mercado de trabalho e ajudar financeiramente suas famílias. “Um dos fatores que levam à cooptação [das facções aos presos] é a assistência a famílias. [É] evidente que tem outros fatores, mas as facções dão sustentação à família [do preso]. E temos o egresso, que está estigmatizado. [É] evidente que essa política, por mais generosa e inovadora que seja, tem que ter muitas outras mais. Mas ela é um primeiro passo para que se rompa a dependência das facções dentro e fora do …
A conexão à internet somente pelo celular se tornou a forma mais comum de navegar na web no Brasil. A conclusão é da pesquisa TIC Domicílios 2017, produzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.Br), vinculado às Nações Unidas e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. O levantamento divulgado hoje (24) é um dos mais importantes do país sobre o tema. Em 2017, 49% dos lares brasileiros dependiam de um celular para acessar a rede mundial de computadores. O índice foi pela primeira vez superior aos domicílios que usam tanto dispositivos móveis quanto computadores de mesa (os chamados desktops) para se conectarem. Dos lares pesquisados, 19% acessavam a internet mas não possuíam computador. A exclusividade da conexão móvel está mais presente nas classes de menor renda. Enquanto na classe A o índice de domicílios com acesso à web e computador é de 98%, nas classes D e E esse índice é de apenas 7%. Entre os usuários deste segmento, 80% dependem de um celular pra navegar. Essa prevalência se manifesta também nas áreas rurais (72%) e no recorte de gênero, estando presente mais entre mulheres (53%) do que entre homens (45%). O fator socioeconômico foi confirmado pelos entrevistados como barreira. A dificuldade de pagar pelo serviço foi apontada como principal obstáculo à conexão, mencionado por 27% dos entrevistados. Os dados revelam desigualdade no acesso à internet em geral com índice na casa dos 30% nas classes D e E e em 99% na classe A. “Existe uma população de internautas no Brasil que tem relação exclusivamente mediada pelo telefone celular. Isso está ligado ao marcador socioeconômico. Os de A e B combinam atividades mais convenientes pelo celular e outras pelo computador, quando requer teclado ou tela maior. Quem não tem acesso ao computador utiliza apenas o celular e isso acaba sendo um fator de limitação dos serviços que a pessoa acessa e das habilidades que vai desenvolver”, analisa Winston Oyadomari, coordenador da pesquisa. O coordenador acrescenta que esta exclusividade da conexão móvel muitas vezes não significa que seja por meio de tecnologias 3G ou 4G, ficando limitada, em determinados casos, apenas às transmissões sem fio conhecidas como Wi-Fi. Limites econômicos Na avaliação de diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Alexander Castro, as restrições econômicas de uma parcela da população fazem com que ela busque a conexão via celular em razão dos planos serem mais acessíveis e terem mais opções. “A banda larga móvel apresenta muito mais opções para a população, em termos de planos e preços, do que a banda larga fixa. Esta última trabalha com o plano ilimitado, com variação por velocidade”, compara. Segundo Castro, o preço médio do megabit no Brasil caiu de pouco mais de R$ 21,8 para R$ 4,64 entre 2011 e 2017. Contudo, por conta da situação econômica do país ainda há dificuldade nas camadas mais pobres de adquirir o serviço. “Com a crise, o desemprego, a população se manteve sem condições …
O Ministério do Trabalho e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos vão firmar, nos próximos dias, acordo de cooperação técnica para emissão da carteira de trabalho e previdência social nas unidades da empresa. Pelo acordo, que foi anunciado nesta segunda-feira (23), o projeto piloto será implantado nos próximos 30 dias no estado de São Paulo. Segundo o secretário executivo substituto do Ministério do Trabalho, Admilson Moreira, a iniciativa tem o objetivo de descentralizar a emissão da carteira de trabalho manual e informatizada e de levar o serviço para mais perto da população. “O propósito da parceria é oferecer um serviço mais ágil e acessível ao trabalhador”, disse Moreira. De acordo com o ministério, de janeiro a maio deste ano, foram emitidas mais de 2,3 milhões de carteiras de trabalho no país, das quais 580 mil no estado de São Paulo. O serviço de emissão de carteiras está disponível nas unidades ligadas ao Ministério do Trabalho e em unidades descentralizadas espalhadas pelo país, por meio de parcerias com estados e municípios. A rede conta com cerca de 2,1 mil postos de atendimento.
O Itamaraty chamou, para consultas, o embaixador brasileiro na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos. A decisão ocorre após a morte de uma universitária brasileira nessa segunda-feira (23) na capital Manágua. Hoje a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Del Carmen, também foi convocada para prestar esclarecimentos. Ela esteve no Itamaraty em reunião com o subsecretário de América Central e Caribe, Paulo Estivallet. A estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima foi morta, na noite de segunda-feira (23), com um tiro no peito que, segundo o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina, foi disparado por um “um grupo de paramilitares” no sul da capital Manágua. Mais cedo, o governo brasileiro já havia manifestado indignação e exigido que autoridades nicaraguenses mobilizem todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo assassinato da estudante. No texto, o governo ainda condenou “o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança” e repudiou a perseguição a manifestantes, estudantes e defensores dos direitos humanos. Crise A Nicarágua vive uma crise sociopolítica com manifestações que se intensificaram, desde abril, contra o presidente Daniel Ortega que se mantém há 11 anos no poder em meio a acusações de abuso e corrupção. A repressão aos protestos populares já deixou entre 277 e 351 mortos, de acordo com organizações humanitárias locais e internacionais. O assassinato da estudante brasileira ocorreu horas depois de Medina participar de um fórum no qual disse que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua antes da explosão dos protestos contra Ortega em abril “era parte de uma farsa” porque “nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça”. Em entrevista a uma emissora de TV local, o retior da UAM acrescentou que as forças paramilitares “sentem que têm carta branca, ninguém vai dizer nada a eles, ninguém vai fazer nada. Eles andam sequestrando e fazendo batidas”. O governo de Daniel Ortega foi acusado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) pelos assassinatos, maus tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias ocorridas em território nicareguense. Recomendações Desde o início da crise no país, o Ministério das Relações Exteriores orienta que brasileiros não viajem ao país. Se a viagem for inevitável, o Itamaraty sugere as seguintes recomendações: – Evite participar e aproximar-se de manifestações; – Evite deslocamentos desnecessários. Caso seja necessário fazer um deslocamento, esteja acompanhado ou passe por vias com policiamento; – Manter em dia e válido o passaporte para uma eventual saída emergencial do país; – Carregue sempre uma cópia do passaporte ou de um documento de identificação válido. Mantenha uma cópia também no correio eletrônico; – Avise pessoas próximas (parentes e amigos) sobre a localização e meios de comunicação; – Evite viajar para o interior do país e o deslocamento por estradas para fora da capital, que têm sido bloqueadas por criminosos armados.
Quem acertar sozinho o prêmio principal do concurso 2.062 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária um prêmio de R$ 72 milhões. Aplicado na poupança ele renderia quase R$ 268 mil por mês. O sorteio ocorre hoje (25), às 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte que está na cidade de Pouso Redondo, em Santa Catarina. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio acumulado é o segundo maior deste ano. O primeiro, R$ 104,54 milhões, foi sorteado em 17 de fevereiro. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília), em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Após receber na organização Aldeias Infantis SOS de Brasília os 50 venezuelanos que haviam saído de Boa Vista na manhã de hoje (24), o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, Eliseu Padilha, informou que o processo de interiorização da população venezuelana será permanente. “A interiorização é permanente porque temos uma entrada permanente em Roraima. Temos que interiorizar, caso contrário Roraima não consegue suportar toda a população venezuelana que está adentrando Roraima”, disse Padilha, ao lado dos ministros dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, e do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame. Ainda segundo Padilha, os abrigos em Roraima têm capacidade para 6 mil pessoas e o governo quer manter este número de abrigados. “Portanto, nós teremos que fazer a interiorização do que exceder 6 mil”, acrescentou. Integração dos imigrantes O ministro da Casa Civil informou que, em média, cerca de 30% dos migrantes venezuelanos que foram interiorizados anteriormente “já se integraram, já buscaram uma atividade produtiva, estão trabalhando e produzindo para sua família e deixaram de depender do processo de abrigamento”. Padilha acrescentou que o governo não tem um programa de emprego especifico para a população venezuelana, mas, para o ministro, o fato de muitos terem formação superior pode facilitar a inserção no mercado de trabalho. Entre abril e julho deste ano, o processo de interiorização dos migrantes que pediram refúgio ou residência no Brasil envolveu 690 venezuelanos que foram retirados de Roraima, por onde a maioria entra no país. A maioria (267) foi para São Paulo, mais 165 para Manaus, 95 para Cuiabá, 69 para Igarassu (PE), 44 para Conde (PB) e 50 para o Rio de Janeiro. O acolhimento depende do interesse das cidades de destino em participar do processo e da existência de vagas em abrigos. Segundo a Casa Civil, no final de junho, havia 56.740 venezuelanos em Roraima, entre residentes e solicitantes de refúgio. Nova etapa de interiorização Em nova etapa do processo de interiorização, 130 venezuelanos foram transferidos nesta terça-feira de Boa Vista para outras quatro capitais. Além de Brasília, eles foram levados para abrigos em Cuiabá (24 venezuelanos), São Paulo (20) e Rio de Janeiro (36). Anteriormente, o governo havia divulgado que seriam 131 venezuelanos, mas um não embarcou para São Paulo. Segundo a Casa Civil, todos os selecionados aceitaram participar da interiorização, foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho. Esta é a primeira vez que Brasília recebe os venezuelanos que deixaram seu país de origem motivados pela insegurança política, estado de violência ou pela crise econômica. Na capital, dos 50 migrantes acolhidos na Aldeias Infantis SOS, 20 são crianças, sendo sete bebês de colo.
O facebook e o Instagram devem passar a banir contas de crianças de até 13 anos com mais frequência. A empresa mudou a orientação que os moderadores de conteúdo das redes recebem em relação a essas contas. Antes, eles deveriam apenas investigar a existência de contas de menores de 13 anos após queixa de outro usuário. A partir desta semana, será esperado que eles analisem proativamente contas suspeitas, mesmo que elas tenham sido denunciadas por motivos diferentes da possível idade abaixo da permitida (como conteúdo indevido, por exemplo) ou sejam descobertas pelos próprios profissionais da empresa. Quando houver suspeitas, o Facebook irá bloquear a conta e vai exigir provas de que o usuário tem mais de 13 anos, solicitando envio de fotos de documentos oficiais para que a conta não seja retirada. A mudança de atitude vem após a exibição de documentário do britânico Channel 4 em que jornalista consegue se tornar moderador do Facebook em Dublin ao ser contratado por empresa terceirizada. Nele, um colega de Facebook diz que ele pode ignorar quando achar que um usuário tem menos de 13 anos, a menos que haja uma confissão da idade abaixo da permitida. Ao comentar a mudança de política em seu blog oficial, a empresa disse que está investigando o que aconteceu exatamente em Dublin para que possa evitar que o problema aconteça novamente. Também exigiu treinamento dos profissionais locais e fará o mesmo globamente, afirma. “Analisamos as questões sobre nossas políticas e as ações de fiscalização que o repórter levantou e corrigimos as falhas que encontramos.” Em dezembro, o Facebook lançou uma versão do aplicativo de bate-papo Messenger dedicada a crianças de 6 a 12 anos. O serviço dá controle para que pais definam com quem os filhos podem conversar e se podem usar recursos de vídeo. Ele está disponível nos Estados Unidos, no México e no Peru.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) foram absolvidos pela Justiça do Trabalho de pagar indenização à família do copiloto do avião que caiu com Eduardo Campos em 2014. A sentença da 49ª Vara do Trabalho de São Paulo foi publicada em abril e confirmada em julgamento dos embargos de declaração, em junho. A ação trabalhista foi ajuizada pela viúva e os dois filhos do copiloto, que pediam o reconhecimento de vínculo empregatício entre o partido e o copiloto. Na decisão, o juiz Antonio Pimenta Gonçalves entendeu que o partido não tinha vínculo empregatício com o profissional e sim a empresa AF Andrade, os empresários João Carlos Lyra, Apolo Santana Vieira e a Bradesco Seguros. “Os autos não apresentam qualquer elemento que permitam concluir que o PSB tivesse intervenção, encargo ou participação quanto ao transporte aéreo utilizado pelo candidato Eduardo”, disse na decisão. O mesmo raciocínio foi seguido pelo magistrado para absolver Marina. “Apenas por presunção infundada poderíamos responsabilizar a terceira reclamada. Os elementos dos autos não dão ensejo a tal”. Marina era vice de Eduardo Campos à época do acidente.
A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira, um ex-PM acusado de ser um dos ocupantes do carro em que estavam os executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. É o que informa O Globo. O nome do policial militar reformado é Alan de Morais Nogueira, mas ele é conhecido como Cachorro Louco.
A cada cinco pessoas que estão presas por ordem da Justiça Federal, quatro estão encarceradas provisoriamente, ou seja, ainda não têm qualquer condenação e aguardam o primeiro julgamento pelos crimes dos quais são acusadas. Segundo dados divulgados ontem (23) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), das 2.646 pessoas privadas de liberdade pela Justiça Federal, 80,61% (2.133) nunca foram julgadas. Tais indivíduos estão presos por força de mandados de prisão temporários ou preventivos e não têm pena definida. Se forem consideradas também as pessoas que já tiveram alguma condenação, em primeira ou segunda instâncias, mas que ainda aguardam o julgamento de recursos enquanto estão presas, o índice cresce para 91,83%. Somente 8,16% (216) dos presos pela Justiça Federal cumprem pena definitiva, segundo o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões 2.0 (BNMP 2.0), que é alimentado pelo CNJ com dados dos tribunais de todo o país. “O dado é assustador”, avaliou o advogado criminalista Luís Henrique Machado, cujo mestrado pela Universidade Humboldt, em Berlim, teve como foco o tema das prisões preventivas. “Ainda existe uma cultura do encarceramento, a resistência de se aplicarem medidas diversas, aplicando-se logo de cara a medida mais grave, que é a prisão”, disse. O índice de presos provisórios na Justiça Federal é cerca do dobro do registrado nas Justiças estaduais, que é de 40,40%, segundo dados preliminares do BNMP 2.0. Das 562.320 pessoas cadastradas como privadas de liberdade pela Justiça dos estados, 226.933 estão encarceradas de modo provisório. Tais números tendem a aumentar, pois quatro estados – Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – ainda não completaram o cadastro de presos no sistema do CNJ. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Marcelo Mendes, ressaltou que é difícil comparar os dados, uma vez que o número absoluto de presos pela Justiça Federal é pequeno ante a população carcerária como um todo. Apesar de reconhecer o índice elevado de presos provisórios, Mendes disse que isso está relacionado às peculiaridades dos crimes federais, principalmente o tráfico internacional de drogas. “São pessoas que chegam sem nenhum vínculo com o Brasil. É difícil você aplicar medida cautelar alternativa à prisão, porque elas não têm sequer onde ficar. Na grande maioria dos casos acabam respondendo ao processo presas”, disse Mendes. Ele destacou que quase metade dos presos provisórios pela Justiça Federal está em São Paulo, onde muitas vezes são flagrados com drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Para o advogado Luís Henrique Machado, que atua em casos envolvendo políticos em Brasília, o alto índice de prisões provisórias na esfera federal pode estar relacionado também aos crimes de colarinho branco, que são de competência de juízes federais e enfrentam “grande intolerância” no conjunto da sociedade, o que pode resultar em uma maior resistência na aplicação de medidas alternativas e em um número maior de prisões desnecessárias ou abusivas. “A gente também não pode deixar de falar na Lava Jato e em outras operações do tipo”, disse Machado. O presidente da Ajufe discordou da afirmação de que juízes federais têm mais …
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (24) reajuste nas tarifas de energia elétrica de sete cooperativas do Rio Grande do Sul, enquadradas como permissionárias de distribuição. Os novos valores serão aplicados a partir do dia 30 deste mês e atingirão consumidores de 258 municípios gaúchos. Também foi aprovado reajuste de 14,03% na tarifa de energia elétrica da Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Arapoti (Ceral), que atende aos municípios de Arapoti, Jaguariaíva, Piraí do Sul e São José da Boa Vista, no estado do Paraná. A nova tarifa será aplicada no Paraná a partir do dia 30 de julho. O efeito médio tanto para os consumidores atendidos na alta quanto na baixa tensão será de 14,03%. Valor por cooperativa As tarifas de quatro cooperativas gaúchas terão reajuste médio de 10%. Para a Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda (Ceriluz), o aumento médio será de 10%, com impacto médio de 10,55% para os consumidores em alta tensão e de 9,35% para os de baixa tensão. A cooperativa fornece energia para a área rural de 24 municípios. Para a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia), foi aprovado reajuste médio de 10%, dos quais 9,80% para a alta tensão e de 10,12% para a baixa. A distribuidora atua em 48 municípios. No caso da Cooperativa de Distribuição de Energia (Creluz D), a Aneel aprovou aumento médio de 10% nas tarifas. Na alta tensão, o impacto médio será de 17,98% e, na baixa, de 7,95%. A cooperativa atende 36 municípios da região norte do estado. Os consumidores atendidos pela Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral) terão reajuste médio de 10%, dos quais 1,64% na alta tensão e 18,17%, na baixa. A permissionária atua em 37 municípios gaúchos. Para as tarifas da Cooperativa de Energia (Coprel), foi aprovado aumento médio de 9,28% para. Para a alta tensão, o efeito médio será de 13,60% e, para a baixa, de 5,76%. A Coprel atende a 72 municípios gaúchos. A Cooperativa de Geração e Distribuições de Energia das Missões (Cermissões), que atua em 26 municípios do noroeste do estado, terá reajuste médio de 6,93%. O efeito médio para a alta tensão será de 10,50% e, para a baixa, de 5,70%. A única permissionária com reajuste negativo nas tarifas de energia foi a Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste (Cooperluz). Os consumidores atendidos pela Cooperluz terão efeito negativo médio de 10,34% nas contas de luz. Na alta tensão, a redução média será de 4,55% e, na baixa, de 10,86%. A Cooperluz distribui energia em 15 municípios no noroeste gaúcho. Consulta para a Enel GO A conta de energia elétrica dos consumidores atendidos pela Celg Distribuição (atual Enel GO) poderá ter um aumento médio de15,72%. A informação foi repassada hoje (24) durante reunião do conselho diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta ficará em audiência publica na página da Aneel de 25 de julho a 7 de setembro. Entretanto, a agência só deve“bater o martelo posteriormente. …