O governo do Pará determinou que a mineradora Hydro AluNorte forneça água potável para os moradores das comunidades afetadas pelo vazamento de resíduos tóxicos de um depósito da empresa, localizado em Barcarena, região metropolitana de Belém, no último fim de semana. A determinação do governo faz parte de um plano de contingência que a Secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade começou a implementar hoje (23) e que inclui a coleta de amostras de água de poços artesianos utilizados por moradores das comunidades de Bom Futuro, Vila Nova e Burajuba. As amostras coletadas serão analisadas pelo Laboratório Central (Lacen) a fim de acompanhar a qualidade da água para o consumo humano. Agentes da Defesa Civil estadual foram designados para a área, enquanto à secretaria estadual de Saúde Pública foi designado que avalie a situação epidemiológica da população, realizando exames de saúde. Em função das fortes chuvas que continuam atingindo a região, os órgãos públicos responsáveis intensificarão o monitoramento no depósito. As medidas foram adotadas horas após o Instituto Evandro Chagas divulgar um laudo atestando que resíduos tóxicos vazaram de um depósito da empresa, afetando o meio ambiente e prejudicando moradores das três comunidades. No laudo, o instituto recomendou o fornecimento de água para a população afetada, alegando que o vazamento pode ter comprometido o lençol freático – o que ainda não foi possível averiguar devido ao alagamento do terreno em função das fortes chuvas. Hoje (23), a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público estadual também recomendou a distribuição de água potável aos moradores atingidos. O governo estadual também criou um grupo de trabalho para monitorar a situação e a saúde dos moradores das comunidades próximas ao local do vazamento. Integram o grupo representantes das secretarias estaduais de Saúde Pública, de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, da Companhia de Desenvolvimento Econômico, Defesa Civil e da Procuradoria-Geral estadual. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade – que chegou a divulgar uma nota garantindo que “as inspeções técnicas realizadas em conjunto com outros órgãos [tinham confirmado] que não houve rompimento e nem transbordamento da chamada lama vermelha do depósito da Hydro AluNorte” – notificou a empresa a apresentar informações sobre o índice pluviométrico [quantidade de chuvas] registrado na área onde estão armazenados os resíduos e um laudo analítico do rio próximo. Em nota em que menciona a “suspeita” do Instituto Evandro Chagas de que a água utilizada para consumo pelos moradores das comunidades afetadas estão contaminadas, a Hydro AluNorte reafirma que as pesquisas técnicas realizadas por diferentes autoridades de vigilância confirmaram que não houve vazamento ou ruptura dos depósitos de resíduos – contrariando a conclusão do instituto. A empresa informou que apoiará a população fornecendo água potável para as comunidades de Vila Nova e Bom Futuro. “A Hydro também colabora com as mesmas comunidades para encontrar soluções para o acesso permanente à água potável”, informa a empresa, acrescentando que ainda vai analisar o laudo do Instituto Evandro Chagas. O vazamento dos dejetos tóxicos foi denunciado por moradores de Barcarena, que notaram a alteração na …
O programa para declarar o imposto de renda em 2018 estará disponível para download a partir da próxima segunda feira. Está obrigado a declarar os rendimentos à Receita quem recebeu em 2017 mais de R$ 28.559,70. O prazo para declaração vai de 1º de março até o dia 30 de abril. A receita espera um crescimento de cerca de 1% no número de declarantes, algo em torno de 28 milhões de declarações. Quem não informar os rendimentos a Receita, está sujeito a multas. A Receita Federal quer ter mais informações sobre os bens dos contribuintes, como imóveis e carros, além de dados das aplicações financeiras. A Receita quer saber, por exemplo, no caso de imóveis, o número do registro da residência e a data de aquisição do patrimônio. Em relação aos automóveis, o contribuinte tem que registrar agora o Renavam do carro na declaração do IR. A Receita também quer saber o CNPJ das instituições de quem tem aplicações no mercado financeiro. Neste ano, a declaração dessas informações adicionais será opcional, mas a partir de 2019 será obrigatório informar à Receita os detalhes sobre os bens. O supervisor nacional do imposto de renda, Joaquim Adir, recomenda que o contribuinte preencha esses dados. Outra novidade neste ano é a redução de 12 para 8 anos a idade mínima para informar o CPF dos dependentes ou alimentandos. A ideia é que no próximo ano seja obrigatório declarar o CPF de todos os dependentes. http://radios.ebc.com.br/reporter-nacional/2018/02/programa-para-declaracao-do-ir-estara
Pela primeira vez na sua história, as Nações Unidas atingiram a paridade de gênero no seu alto escalão, com ligeira diferença a mais para o lado feminino: agora são 23 mulheres e 21 homens na linha de frente da organização. E até o fim deste mês, o grupo da alta liderança ganhará mais uma mulher. A informação foi dada nesta sexta-feira (23) pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stephane Dujarric. O chefe das Nações Unidas, António Guterres, em reunião com seu gabinete hoje, ressaltou que ainda que a notícia seja motivo de celebração, esta é apenas uma parte do plano da ONU para estabelecer a paridade de gêneros. O objetivo do secretário-geral é que a organização alcance esta paridade em um nível mais amplo até 2021. Assim que assumiu o seu posto, Guterres anunciou o nome da nigeriana Amina Mohammed como vice-secretária-geral e da embaixadora brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti como sua chefe de gabinete. Ainda no encontro, Guterres falou da importância de a ONU continuar a combater a exploração e os abusos sexuais dentro da organização. http://m.agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-02/em-momento-historico-onu-tem-mais-mulheres-que-homens-na-lideranca
A cobrança pela marcação de assento anunciada pela companhia aérea Gol não vale para bilhete adquirido por passageiro com necessidade de assistência especial (pessoas com deficiência e/ou dificuldade de locomoção), informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por meio de nota encaminhada à Agência Brasil. Nesses casos, vale uma resolução da agência reguladora que determina que essas pessoas devem ocupar “com precedência aos demais passageiros, os assentos junto ao corredor localizado em fileiras próximas às portas principais de embarque e desembarque da aeronave”. O descumprimento das regras pode resultar em multa a ser aplicada pela Anac. A Resolução 280 da Anac dispõe sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial. A agência considera que integram essa categoria as pessoas “com idade igual ou superior a 60 anos, gestante, lactante, pessoa acompanhada por criança de colo, pessoa com mobilidade reduzida ou qualquer pessoa que por alguma condição específica tenha limitação na sua autonomia como passageiro”. A resolução, entretanto, não se aplica aos procedimentos de embarque e desembarque realizados fora do território nacional e “aos procedimentos prévios à viagem e durante o voo de uma etapa com partida fora do território nacional”. Na quinta-feira (22), a Gol informou que vai adotar novas regras para a escolha dos assentos nos voos da companhia. Pela nova regra, quem quiser escolher o assento no momento da aquisição do bilhete terá de pagar uma taxa adicional. A taxa para reservar o lugar do voo será de R$ 10 a R$ 20, dependendo da classe tarifária do bilhete. A escolha do assento só será gratuita no período do check-in que começa sete dias antes da viagem. A cobrança vale para as passagens compradas a partir de hoje (23). Com a mudança a Gol passa a ter quatro tipos de tarifa, a Max, a Plus, a Light e a Promo. A Gol disse que com a mudança pretende oferecer passagens mais baratas, com descontos de até 30% na tarifa Promo. Questionada sobre as novas regras adotadas pela Gol, a Anac disse à Agência Brasil que não está em suas competências a regulação de eventual cobrança para marcação de assento. “Trata-se de um serviço acessório que nunca foi regulado pela Anac ou por qualquer outra autoridade de aviação civil brasileira. Em todo o mundo as empresas têm liberdade para implementar o serviço de acordo com a política comercial de cada uma”, disse a Anac. A medida também mobilizou o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, que marcou para segunda-feira (26) uma reunião para pedir explicações à companhia. A reunião, de acordo com o DPDC, vai servir para “obter informações sobre as novas práticas tarifárias da companhia e adotar um posicionamento sobre o assunto”, disse a assessoria do departamento. A princípio, para o departamento, não há ilegalidade na cobrança, mas defende que precisa ser ajustada ao Código de Defesa do Consumidor. O DPDC também quer saber da Gol como a mudança afeta crianças, que supostamente podem ser alocados …
As Forças Armadas e as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro fizeram hoje (23) ações em três comunidades na zona oeste da cidade: Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia. As três localidades são dominadas por grupos de traficantes e registram tiroteios quase diários. Na ações, os militares usaram blindados e atuaram no terreno com 3.200 homens das Forças Armadas, mais integrantes das polícias Civil e Militar. Foram destruídas barricadas montadas por traficantes. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), 27 pessoas foram encaminhadas para delegacia, sendo um menor de idade. Houve apreensão de duas pistolas, um fuzil falso, carregadores de armas, munições, 12 carros,13 motos, oito radiotransmissores, além de grande quantidade de drogas. Um dos objetivos era prender um homem suspeito pela morte de um integrante do Exército, que teve sua arma encontrada na Vila Kennedy. Durante a ação, agentes das Forças Armadas cadastraram e tiraram fotos de pessoas durante abordagens. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), a medida é para identificar suspeitos com antecedentes criminais ou mandados judiciais. “O processo chamado “sarqueamento” (consulta ao Sistema de Arquivo da Polinter) é um procedimento policial para averiguação da existência de mandado judicial contra pessoas sob suspeição. O uso da plataforma digital móvel (smartphones, por exemplo) dá celeridade e abrevia qualquer incômodo aos cidadãos. Não há ilegalidade nesse procedimento”. O defensor público do estado, André Castro, considera que esse tipo de ação não tem respaldo na Constituição. “Não se pode, sem uma ordem judicial, ou sem fundada suspeita, abordar o cidadão e exigir que ele seja identificado, fotografado. É um procedimento que atenta contra a liberdade individual”, disse Castro, durante evento da Defensoria Pública. http://m.agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/militares-e-policias-destroem-barricadas-e-apreendem-armas-em-comunidades-do
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (23/2) que a bandeira tarifária de março continuará na cor verde, o que significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz. Com isso, nos três primeiros meses do ano, não terá havido cobrança adicional nas contas de energia. Em janeiro, a bandeira já havia ficado na cor verde. Em fevereiro a Aneel decidiu manter a tarifa no mesmo patamar. A manutenção dela em março significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar, devido à volta das chuvas. Nos últimos meses de 2017, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra nas contas de luz via bandeira tarifária. Isso ocorre para arrecadar recursos necessários para cobrir custos extras com a produção de energia mais cara, gerada por termelétricas. Em outubro e novembro vigorou a bandeira vermelha no patamar 2, a mais alta prevista pela agência. Em outubro, o acréscimo foi de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos no mês. Em novembro, como a Aneel antecipou a revisão dos valores que seriam aplicados a partir de janeiro de 2018, o valor adicional passou para R$ 5,00 a cada 100 kWh. Já em dezembro, em razão do início do período chuvoso, a agência reguladora determinou a cobrança da bandeira vermelha, mas no patamar 1, com cobrança extra de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Aneel mantém bandeira tarifária verde para as contas de luz em março
O Ministério da Justiça (MJ) informou nesta sexta-feira (23) que, em 2018, as investigações da Operação Lava Jato levaram ao bloqueio de mais de US$ 44 milhões (R$ 142,61 milhões, ao câmbio do dia) no exterior. Os valores, depositados em bancos suíços, foram bloqueados como resultado de uma cooperação jurídica internacional entre o MJ e o governo da Suíça. Os recursos bloqueados em 2018 ainda não foram devolvidos ao Brasil. O MJ informou que isso só vai ocorrer “após o trânsito em julgado das ações condenatórias penais na Justiça brasileira ou após a concordância dos réus em dispor desses ativos mantidos no exterior, nos casos que envolvem acordos de colaboração premiada”. Entre 2014 e fevereiro de 2018, as investigações da Lava Jato resultaram no bloqueio de US$ 377,5 milhões no exterior. Desse valor, US$ 135 milhões (R$ 437,55 milhões ao câmbio do dia) já foram repatriados. Fonte: AB http://m.agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/resultados-da-lava-jato-garantem-bloqueio-de-us-44-milhoes-no-exterior-em-2018
O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira para mandar para a primeira instância uma série de recursos apresentados por investigados do chamado “quadrilhão do PMDB da Câmara“. Na prática, ele foi contra estender aos demais denunciados a imunidade do presidente da República, Michel Temer, que teve seu processo paralisado por ordem da Câmara dos Deputados. Apenas Fachin votou até agora. Os demais ministros vão se manifestar na próxima terça-feira, a partir das 9h, quando será realizada a última sessão do STF antes do recesso de fim de ano. — A imunidade formal tem por finalidade regular o exercício dos cargos de presidente da República e ministro de Estado, razão pela qual não é extensível a codenunciados — disse Fachin. Além de Temer, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou em setembro outros políticos do PMDB por envolvimento numa organização criminosa que teria desviado dinheiro público. Eles não queriam que parte do inquérito fosse enviada para a primeira instância, em especial para o juiz federal Sergio Moro, conforme determinado por Fachin em decisão anterior. Assim recorreram e, agora, seus pedidos estão sendo analisados no plenário do STF. Alguns deles, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que estão presos, solicitaram mais: que o inquérito fique parado no STF enquanto não acabar o mandato do presidente Michel Temer, que vai até 1º de janeiro de 2019. Antes de Fachin votar, vários advogados falaram na tribuna do plenário do STF. Gamil Föppel, que defende Geddel, alegou que foi a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) que argumentou que as condutas de investigados com foro – como Temer – estão imbricadas às daqueles sem foro – caso de seu cliente. Assim, não seria possível separar os processos. — O fato de a Câmara não ter dado licença (ao prosseguimento da denúncia contra Temer) retirou o vínculo que existia? — questionou Gamil. Além de Cunha e Geddel, outros também reclamaram da decisão de Fachin em fatiar o inquérito, enviando partes dele para a primeira instância. É o caso do banqueiro André Esteves, do empresário Joesley Batista, dono da JBS, do executivo da empresa Ricardo Saud, e do ex-deputado e ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures. Ticiano Fiqueiredo e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogados dos investigados ligados à JBS, também defenderam a continuidade do processo no STF. Ambos sustentaram que seus clientes fizeram a delação mais eficiente da história brasileira, numa referência aos inquéritos abertos em razão disso, entre eles o que investiga Temer. Joesley e Saud foram presos depois que surgiram suspeitas de que omitiram informações em seus depoimentos. Os defensores querem que seja definido primeiramente se o acordo será mantido ou não, o que ainda está pendente de decisão no STF. — Estão diante da maior, mais eficiente e eficaz delação. Peço que a mantenham — disse Ticiano. Alguns investigados não denunciados, caso do líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSC-SE), pediram o arquivamento. …
A Polícia Federal (PF) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do presidente Michel Temer há dois meses, mas ainda não obteve resposta ao pedido. A solicitação foi feita em 19 de dezembro de 2017 à procuradora-geral, Raquel Dodge, no âmbito do inquérito que investiga se um decreto assinado pelo presidente teria beneficiado empresas do setor portuário de Santos. Ela, porém, ainda não se manifestou sobre o pedido. O GLOBO teve acesso ao documento. No despacho em que o delegado responsável pelo caso, Cleyber Lopes, pede para prorrogar o prazo da investigação do decreto dos portos por mais 60 dias. Ele afirma que as medidas “mostram-se imprescindíveis para esclarecimentos dos crimes investigados”. Ressalta também que sem elas “a investigação poderá não atingir sua finalidade”. O delegado destaca a permissão da PGR como “necessária” para a PF continuar a investigação que envolve o presidente. O pedido de quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário de Temer foi encaminhado à PGR quatro dias depois do delegado Cleyber receber um relatório em que analistas da PF afirmaram ser “necessária” a quebra dos sigilos do presidente e de outros investigados “para uma completa elucidação” das suspeitas de que o peemedebista favoreceu empresas do setor portuário. O GLOBO apurou com fontes com acesso à investigação que a solicitação de quebra dos sigilos foi feita de forma sigilosa, separadamente ao inquérito, e ainda não teve manifestação de Raquel Dodge. Sem citar nominalmente Temer, analistas recomendaram ao delegado obter histórico de chamadas telefônicas e informações fiscais e bancárias “de pessoas jurídicas e físicas mencionadas nos inquéritos” — o que inclui Temer. Procurada, Raquel Dodge afirmou que “estranha o vazamento de informações que são sigilosas” e que se manifestará nos autos sobre o assunto. Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/policia-federal-diz-que-pgr-dificulta-quebra-do-sigilo-de-temer-22427014#ixzz581KJQTy0 stest
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” é uma das frases mais célebres atribuídas a Joseph Goebbels, o temível Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945. O governo Temer se esmerou nas últimas semanas em embalar mentiras nos bons veículos do ramo crente de que pode consegue antecipar vitórias em batalhas que já nasceram perdidas. A primeira insensatez, com ares de improbidade no uso de dinheiro público, pôde ser visto nas bancas no último fim de semana. A última edição de três das quatro principais revistas semanais brasileiras, Veja, Época e IstoÉ – Carta Capital foi tirada do rachuncho -, exibem uma interessante coincidência nas capas, tomadas por uma propaganda do governo federal em defesa da reforma da Previdência. Istoé Dinheiro também foi às bancas com a capa publicitária. As revistas ainda estavam quentes nas bancas quando o governo desistiu das reformas e partiu para a alternativa intervenção militar. No anúncio, com a logomarca do governo federal e um aviso de que se tratava de uma sobrecapa publicitária, a foto de um menino e o texto “Reforma da Previdência hoje para ele se aposentar amanhã”. Desde meados de 2017 o governo gastou uma pequena fortuna em inserções, especialmente na TV aberta, com mensagens a favor da reforma. Quem passou nas últimas semanas pelos aeroportos brasileiros também viu banners e vídeos nesse sentido. No ano passado, o governo destinou 170 milhões para despesas com comunicação no Orçamento. Entre janeiro e junho, havia executado 100 milhões, incluídos os anúncios em defesa da reforma da Previdência. De acordo com informações veiculadas em dezembro, à época a equipe de comunicação do Planalto planejava outros 72 milhões nos últimos dias para tentar diminuir a resistência da opinião pública e reduzir o temor de sua base de enfrentar as urnas no ano que vem. Hoje, o governo bipolar publica, em duas meias páginas, apenas no Globo, um anúncio – sem assinatura de agência – no mínimo arriscado, vendendo a ideia de que a vitória na intervenção militar no Rio é só uma questão de tempo. “O governo, que está tirando o país da maior recessão de sua história, agora vai tirar o Rio de Janeiro das mãos da violência”. De novo, a imagem de uma família sorridente, dessa vez com a praia do Leblon ao fundo. Numa leitura subliminar: ataca-se os morros e comunidades com pobres – não se tem notícia de cercos a prédios na Vieira Souto ou a condomínios na Barra da Tijuca -, devolve-se a paz à classe média e aos ricos da Zona Sul. Alguém disse que as campanhas do governo parecem anúncio de banco – e é verdade. Ganham os mesmos. Perdem os de sempre. http://www.blogdomagno.com.br/ver_post.php?id=187110
O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período. O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%). Busca de recursos Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma. Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups. A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio. Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata. Empresas aceleradas Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”. De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth. A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram …
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (22/2) a abertura do Programa de Demissão Voluntária (PDV). O objetivo do PVD, informa o banco, é ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico atual, buscando mais eficiência. Em nota, a Caixa informa que o período para adesão será de 23 de fevereiro a 5 de março. O desligamento ocorrerá por meio de rescisão do contrato de trabalho a pedido do funcionários, dispensando-se o cumprimento de aviso prévio. “O limite máximo de desligamentos para o Programa está fixado em 2.964 empregados e obedecerá o orçamento aprovado. Caso o banco atinja o número máximo de desligamentos, a expectativa é de economia de aproximadamente R$ 500 milhões ao ano a partir de dezembro de 2018”, diz o banco. Podem aderir ao Programa os empregados aposentados pelo INSS até a data de desligamento, sem exigência de tempo mínimo de efetivo exercício na Caixa; ou aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro de 2018, também sem exigência de tempo; ou com, no mínimo, 15 anos de trabalho na Caixa, no contrato de trabalho vigente, até a data de desligamento; ou ainda com adicional de incorporação de função de confiança/cargo em comissão/função gratificada até a data de desligamento, também sem exigência de tempo na Caixa. O incentivo financeiro, de caráter indenizatório, será equivalente a 9,8 remunerações base do empregado, considerando como referência a data de 31 de janeiro de 2018, e pago em parcela única, sem incidência de Imposto de Renda e sem recolhimento de encargos sociais. Segundo a Caixa, os empregados optantes ao Saúde Caixa que se aposentarem até 31 de dezembro e aderirem ao PVD terão a manutenção do plano. Os demais casos terão a manutenção do plano por 24 meses sem a possibilidade de prorrogação. Fonte: metropoles Caixa abre PDV e espera economia de R$ 500 milhões ao ano
As prisões brasileiras têm uma média de 7 presos por agente penitenciário. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 dentro do Monitor da Violência com base nos dados mais atualizados dos 26 estados e do Distrito Federal. São mais de 686 mil presos sob a custódia de 98 mil agentes em todo o país. O Monitor da Violência é resultado de uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A proporção mínima desejável é de um agente para cinco presos, segundo uma resolução de 2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Ela foi baseada na proporção média dos países europeus e tem o objetivo de servir de critério para a análise dos projetos encaminhados pelos estados ao Ministério da Justiça para a construção de unidades penais com recursos da União. De acordo com a pasta, a norma continua válida hoje. https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/brasil-tem-media-de-7-presos-por-agente-penitenciario-19-estados-descumprem-limite-recomendado.ghtml
O Curso de Línguas Popular Aberto à Comunidade (Clipac), oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco, está com seleção aberta para professores de idiomas na condição de professor voluntário. Os profissionais poderão ministrar aulas de alemão ou francês para turmas do nível iniciante. Os interessados devem encaminhar o currículo e contato telefônico com o título “Vaga Professor” para o e-mail [email protected] até a terça-feira. As aulas terão início no mês de abril e seguem até julho. Os critérios exigidos para a seleção são: ser profissional, graduando ou ter nível de proficiência B1 comprovado; ter tido experiência com ensino de línguas; e dispor de três horas semanais nos turnos da manhã ou tarde. Os candidatos com perfil compatível serão convocados para uma entrevista seguida de apresentação de uma aula (tema livre) que será avaliada por uma banca. http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2018/02/22/interna_vidaurbana,742687/ufpe-busca-professores-voluntarios-para-curso-de-idiomas-aberto-a-comu.shtml
Os votos sobre os principais pontos de discussão do novo Código Florestal, questionado no Supremo Tribunal Federal (STF), estão empatados entre os onze ministros da Corte. Os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski são contra a anistia a produtores rurais que desmataram ilegalmente até julho de 2008 – o que, segundo cálculos da Esalq/USP, isentou da necessidade de recuperação 41 milhões de hectares desmatados. O novo código foi aprovado em 2012. O voto decisivo sobre a questão será do ministro Celso de Mello, que não pôde votar porque a sessão desta quinta-feira, 22, precisou ser suspensa em função do horário. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira, dia 28, às 14 horas. São duas espécies de anistia em discussão, ambas empatadas na análise dos ministros, entre considerá-las ou não inconstitucionais. Uma delas prevê que só não têm autorização para realizar novos desmatamentos aqueles que retiraram ilegalmente a vegetação depois de julho de 2008 – isso para quem aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Para sair dessa situação, os envolvidos precisam promover a recomposição da vegetação. Os que desmataram ilegalmente antes disso, e estiverem participando do programa, não têm restrições. A data, 22 de julho de 2008, foi acatada pelo novo código porque corresponde à edição do decreto 6514/2008, que definiu o que são infrações administrativas ambientais. A outra anistia analisada é de sanções administrativas e criminais, como multas, para quem desmatou antes desse marco temporal. O Instituto Socioambiental (ISA) entende que esse trecho da lei beneficia quem desmatou ilegalmente e estimula a impunidade. Segundo Barroso, a lei não poderia desconsiderar as infrações anteriores a 2008. “A significativa atenuação do dever de reparação ao meio ambiente com definição de regime jurídico mais favorável a quem desmatou antes de 2008 viola o princípio da proporcionalidade”, afirmou durante o voto. Para o ministro Alexandre de Moraes, que votou a favor desse trecho da lei, se a norma for declarada inconstitucional, todos aqueles que se regulamentaram e aceitaram a recuperação estipulada terão que sofrer consequências não previstas. Outro trecho de destaque que está empatado, segundo o ISA, é o que trata da compensação de área de reserva legal desmatada. De acordo com o novo código, a compensação para quem desmatou pode ser feita no mesmo bioma. Antes, a transferência precisava ser feita em região de mesma micro bacia hidrográfica, o que restringia a área delimitada pela lei. MAIORIA. Os autores das ações que querem considerar trechos do novo código como inconstitucionais já conseguiram garantir maioria em pelo menos dois pontos. Um deles é o que possibilitava haver “gestão de resíduos” e atividades esportivas em Áreas de Preservação Permanente (APP). Outro ponto que também já conta com aprovação da maioria é o entendimento de que o tratamento diferenciado para a recuperação de áreas desmatadas para terras indígenas não fica restrito àquelas que são “demarcadas” e “tituladas”. Nesse trecho da lei, o Código Florestal define normas especiais para recuperação de retirada ilegal de vegetação para pequenos proprietários, assim como para as terras indígenas e comunidades …
Uma parceria entre a Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas do Recife (Sepod) e o Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) está oferecendo 75 vagas para cursos de aperfeiçoamento profissional para ex-usuários de drogas. As aulas compõe o Programa Integra Recife, que é a parte de inserção social do Sistema Mais Recife de Políticas sobre Drogas. As vagas são para os cursos de torneiro e fresador mecânico (120 horas/aula), gestão de qualidade (40 horas/aula) e sistemas eletro-hidráulicos (60 horas/aula). Os treinamentos serão ministrados na Escola do Senai em Santo Amaro, nas tardes de março. As inscrições estão abertas até o preenchimento das vagas. COMO PARTICIPAR Quem tiver interesse em participar, pode ligar para o telefone (81) 3355-8969 ou comparecer, das 8h às 17h, na Sepod, que fica no 6º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife. É preciso levar originais e cópia de identidade, CPF e comprovante de residência na cidade do Recife. Em caso de encerramento das vagas, o público pode deixar o nome na lista de espera para as próximas turmas. http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2018/02/22/interna_vidaurbana,742682/vagas-abertas-para-cursos-profissionalizantes-gratuitos-para-ex-usuari.shtml
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, propôs nesta quinta-feira, 29, a representantes de secretários estaduais e municipais de saúde vacinar toda a população brasileira contra febre amarela até o fim do ano. A área de recomendação de vacina contra a doença tem se expandido ao longo dos últimos anos, numa resposta à expansão da circulação do vírus que provoca a doença. Atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas no Nordeste e 10 milhões no Sudeste vivem em áreas onde não há recomendação de vacina. Na avaliação de Barros, seria possível atender a essa demanda ainda neste ano. Isso porque a Fiocruz deverá entregar, este ano, 48 milhões de doses. Além disso, é esperado para o próximo semestre a entrada em funcionamento da fábrica da Libbs, numa produção em parceria com a Fiocruz. Isso seria suficiente para atender toda a demanda, incluindo a rotina. A proposta será discutida entre Estados e municípios. A ideia também foi apresentada na Organização Mundial da Saúde. Fonte: DP
Os produtores rurais de baixa renda poderão pegar mais crédito oficial para comprar terras. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou, de R$ 80 mil para R$ 140 mil, o limite de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A mudança regulamentou as alterações da Lei 13.001, que criou o PNCF. Em julho do ano passado, o Congresso havia aprovado a elevação do teto de financiamento, mas a mudança precisava do aval do CMN para entrar em vigor. O CMN também alterou o tipo de amortização (pagamento) das linhas de crédito do programa. Os financiamentos passarão a obedecer à tabela Price, onde as prestações são fixas. Até agora, as linhas seguiam o sistema de amortização constante (SAC), no qual as primeiras parcelas são maiores e diminuem ao longo do tempo. De acordo com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a mudança dará mais previsibilidade para os pequenos produtores tomarem crédito. As prestações fixas, ressaltou a pasta, permitem que o mutuário se programe melhor para pagar os financiamentos em dia e não cair em inadimplência. Atendimento facilitado Em outra votação, o CMN autorizou que as instituições financeiras de crédito rural (bancos e cooperativas de crédito) contratem empresas e pessoas físicas para venderem e firmarem empréstimos e financiamentos em localidades de difícil acesso. De acordo com o Ministério da Fazenda, a mudança ampliará a oferta de crédito e aumentará a concorrência entre as instituições financeiras, o que pode se refletir em juros menores para o produtor rural. Atualmente, o produtor rural precisa dirigir-se a uma agência bancária ou a um correspondente bancário (como lotéricas e agências dos Correios) para contratar operações de crédito. Agora, será possível fechar os empréstimos e financiamentos diretamente com os representantes das instituições financeiras, que ficarão encarregados de verificar os projetos apresentados pelos produtores, liberar o dinheiro e inserir os dados nos sistemas dos bancos e das cooperativas. O CMN também flexibilizou, temporariamente, a exigência de recursos que os bancos são obrigados a destinar ao crédito para médios produtores. Atualmente, os bancos têm de destinar 34% dos depósitos à vista para o crédito rural, dos quais 15% vão para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Oficialmente, são considerados médios produtores rurais quem fatura até R$ 1,76 milhão por ano. Até o fim da safra atual, em 30 de junho, os financiamentos de custeio (manutenção da lavoura) contratados por produtores que faturam mais que esse valor vão poder entrar no cálculo da subexigência de 15%. Os empréstimos, no entanto, deverão estar entre R$ 360 mil e R$ 1,5 milhão. A mudança não beneficia os produtores rurais, apenas ajuda as instituições financeiras a cumprir os requisitos de direcionamento de crédito. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-02/cmn-aumenta-teto-de-financiamento-para-produtores-de-baixa-renda-comprarem
Técnicos do Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, apresentaram hoje (22) laudo comprovando que um depósito de resíduos da empresa mineradora Hydro Alunorte, localizado em Barcarena, região metropolitana de Belém (PA), transbordou no último fim de semana, despejando uma quantidade ainda incerta de efluentes tóxicos no meio ambiente. Ainda de acordo com o documento, o vazamento coloca em risco a saúde de moradores de, ao menos, três comunidades próximas. O instituto recomenda que seja fornecida água potável para a população das comunidades de Bom Futuro, Vila Nova e Burajuba, que utilizam poços artesianos rasos para abastecimento d’água. Isso porque a análise de amostras do material colhidas no local aponta a presença de níveis elevados de chumbo, alumínio, sódio e outras substâncias prejudiciais à saúde humana e animal. As conclusões do laudo contrariam informações divulgadas nos últimos dias pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e pela empresa, que negam qualquer anormalidade. O instituto foi acionado pelos ministérios públicos do Pará (MP-PA) e Federal (MPF) para analisar se os reservatórios em que a empresa armazena toneladas de resíduos do processamento de bauxita tinham se rompido ou transbordado. Na inspeção, os técnicos não identificaram indícios de rompimento ou danos estruturais nos reservatórios, mas concluíram que estes estão operando no limite e que, com as chuvas dos últimos dias, parte do material vazou, atingindo igarapés próximos. Segundo o pesquisador em saúde pública Marcelo Oliveira Lima, os reservatórios da empresa transbordaram não apenas em virtude do volume de chuvas, mas também porque a empresa não foi capaz de tratar todo os seus efluentes. Com o transbordamento, a área interna da empresa foi usada para escoamento dos efluentes que, posteriormente, foram carreados pelas chuvas ou irregularmente lançados no meio ambiente. Falta de alertas Em seu relatório, os técnicos sugerem a criação de um plano de emergência que permita o monitoramento diário da situação, com a emissão de alertas à população quando necessário. “Percebemos que a população está vulnerável. Os sistemas de alertas ainda são bem falhos. Não há um plano de emergência efetivo. E, embora a Secretaria Municipal de Meio Ambiente esteja ajudando bastante a estas comunidades, é uma instituição que não tem condições tecnológicas de oferecer uma resposta rápida”, acrescentou Lima. Ainda de acordo com o pesquisador, moradores das três comunidades afetadas continuam denunciando o vazamento de resíduos tóxicos. E, como a previsão é de que continue a chover forte na região, os técnicos do Instituto Evandro Chagas alertam: os moradores das comunidades próximas estão em risco. “Não sabemos o que pode ocorrer com estas comunidades, com a intensificação das chuvas”, acrescentou Lima. O vazamento dos dejetos tóxicos foi denunciado por moradores de Barcarena, que notaram a alteração na cor da água de igarapés e de um rio. Segundo Petronilo Progênio Alves, a informação de que as bacias haviam transbordado começou a circular entre as comunidades no último sábado (17). “Estamos tentando achar uma solução para este problema, que é contínuo. Já houve vazamentos piores, que prejudicaram muito os rios e igarapés da região. …
Tendo entrado para a história por colocar o Brasil pela primeira vez na final da patinação artística individual dos Jogos Olímpicos de Inverno, Isadora Williams não conseguiu, hoje (23), repetir a boa apresentação da última quarta-feira. Ela sofreu uma queda e terminou a decisão em último lugar. A competição foi vencida pela russa Alina Zagitova, de 15 anos, que ficou com o ouro em PyeongChang. A brasileira caiu no início da sua apresentação, ficando com 88,44 pontos no programa longo (144,18) no total, terminando sua participação na Coreia do Sul na 24ª posição. Isadora, de 22 anos, filha de mãe brasileira e pai americano, nasceu nos Estados Unidos, mas representa o Brasil em torneios internacionais desde 2010. Após a prova, ela foi comunicada que será a porta-bandeira do país na cerimônia de encerramento, repetindo Sochi-2014. A campeã Alina Zagitova fez hoje 156,65 pontos, ficando no total com 239,57. A medalha de prata ficou com sua compatriota Evgenia Medvedeva e o bronze foi para Kaetlyn Osmond, do Canadá.
Depois de registrar prejuízo de R$ 9,5 bilhões em 2016, o Banco Central (BC) fechou 2017 com lucro operacional de R$ 26 bilhões. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (22) o balanço com as contas da instituição financeira no ano passado. Apesar do lucro operacional, a autoridade monetária perdeu R$ 46,4 bilhões com as operações cambiais, compostas pela administração das reservas internacionais e pelas operações de swapcambial (compra e venda de dólares no mercado futuro). A perda total, somando os dois resultados, somou R$ 20,4 bilhões em 2017. Desde 2008, o banco registra os resultados operacionais e cambiais de forma separada. No primeiro semestre do ano passado, o BC tinha tido lucro operacional de R$ 11,3 bilhões e perdas de R$ 15,7 bilhões com as operações cambiais. No segundo semestre, o órgão teve lucro operacional de R$ 14,7 bilhões e perdas de R$ 30,7 bilhões com as operações cambiais. As perdas cambiais foram provocadas pela variação do dólar, que encerrou o ano passado com alta de 1,95%, insuficiente para cobrir os custos de captação das reservas externas do país. A estabilidade da moeda norte-americana contribuiu para que o valor em reais das reservas internacionais, que fecharam 2017 em US$ 381,972 bilhões, subisse pouco no ano passado. Em 2015, quando a divisa tinha subido 48%, o BC tinha registrado ganhos recordes de R$ 157,3 bilhões com as operações cambiais. Os resultados do primeiro semestre foram cobertos pelo Tesouro Nacional em dezembro de 2017 e no início de janeiro deste ano. Os resultados do segundo semestre serão cobertos da seguinte maneira: o BC repassará o lucro administrativo de R$ 14,7 bilhões ao Tesouro Nacional nos próximos dez dias e o Tesouro cobrirá as perdas cambiais da autoridade monetária até o décimo dia útil de 2019. Fonte: AB http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-02/depois-de-prejuizo-em-2016-banco-central-lucra-r-26-bilhoes-em-2017
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, demonstrou não haver urgência do governo na criação do ministério da Segurança Pública. Ele disse que o governo ainda define os detalhes de criação do órgão, inclusive a forma como isso se dará: se por Projeto de Lei, decreto ou Medida Provisória. Marun também descartou a possibilidade de criação de impostos para custear gastos com segurança pública. “A organização disso [para criar o novo órgão] está sendo estudada. Por isso que esse ministério ainda não foi anunciado e nem foi estabelecida a forma legal para a sua criação”, disse em conversa com jornalistas no fim da tarde de hoje (22). Ao ser perguntado se o ministério sairia do papel na próxima semana, ele adotou um discurso paciente: “Na semana que vem ou na outra. Não há uma sangria desatada”. Segundo ele, o governo ainda não definiu um nome para o ministério. Marun, no entanto, negou haver dificuldades para encontrar a pessoa certa para o cargo. “Não existe dificuldade em encontrar um nome. Existe um cuidado de encontrar um nome que o presidente Temer considere adequado para o exercício de funções de tanta responsabilidade”. Na opinião do ministro, o perfil do chefe do novo ministério deve ter qualidades técnicas e políticas. “Eu entendo que é uma função que é preciso conhecimento técnico e também o traquejo político. É o meu entendimento, mas essa é uma escolha do presidente Temer, que entende muito mais do que eu. Ele foi secretário de Segurança duas vezes”. O orçamento do novo ministério virá de recursos já previstos. Marun explicou que as entidades já existentes que vão compor o órgão vão trazer consigo seus orçamentos. “Haverá o remanejamento de recursos e a utilização de recursos orçamentários já previstos, de várias organizações que passarão a compor esse ministério, por exemplo, a Polícia Federal. Ela tem seu orçamento e esse orçamento vem. Polícia Rodoviária Federal também”, disse. “São órgãos que têm orçamento e esses orçamentos migrarão para o Ministério da Segurança Pública junto com as responsabilidades pela execução dos trabalhos”, completou. Novos impostos O ministro também comentou a criação de impostos para custear a segurança pública no país. O assunto veio à tona ontem (21), quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que Temer o consultou sobre a possibilidade da criação de um imposto para custear gastos com segurança pública. Maia já havia negado esta possibilidade e Marun foi além: o governo não criará nenhum novo imposto. “O governo não cogita a criação de nenhum novo imposto e da mesma forma não tem essa intenção com a segurança pública. O governo não cogita a criação de novos impostos e isto eu afirmo de forma peremptória. Até o fim do ano. Isso está absolutamente fora de cogitação”. http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-02/seguranca-publica-marun-diz-que-criacao-de-ministerio-ainda-esta-em-estudo
Com o auxílio-moradia na mira do Supremo Tribunal Federal (STF), a diretoria da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) ameaça uma greve nacional. A associação decidiu, na madrugada desta quinta-feira (22), convocar uma paralisação para o dia 15 de março. A greve será referendada em votação virtual dos 2.000 associados da entidade ao longo do dia. O presidente Roberto Veloso também marcou uma assembleia extraordinária para decidir sobre uma greve por tempo indeterminado a partir de 3 de abril. http://www.folhape.com.br/politica/politica/politica/2018/02/22/NWS,59801,7,547,POLITICA,2193-COM-AUXILIO-MIRA-STF-JUIZES-FEDERAIS-AMEACAM-PARALISAR-ATIVIDADES.aspx
O governo federal publicou nesta quinta-feira (22) o decreto que destrava recursos de R$ 18,4 bilhões para empréstimos a empresas do Nordeste e em cidades mais pobres de Minas Gerais e Espírito Santo. O dinheiro estava preso, pois faltava a regulamentação para cobrança das taxas de juros dos financiamentos com recursos dos fundos constitucionais. A Folha de S.Paulo informou nesta terça-feira (20) que a ausência do decreto travava a liberação dos empréstimos. O montante represado pertence ao Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), que é operado pelo Banco do Nordeste. No final de dezembro, o governo federal trocou, assim como ocorreu como BNDES, a antiga Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) para os fundos constitucionais. Aos empréstimos dos fundos, como o FNE, deve ser aplicado o Coeficiente de Desequilíbrio Regional (CDR), que leva em consideração a diversidade econômica e social das diferentes regiões do país. Para que o dinheiro dos fundos pudesse ser emprestado faltava a regulamentação do governo explicando como seria a sistemática de atualização do CDR. Com o decreto publicado hoje, o governo federal determinou que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) “adotará as providências necessárias” para o cálculo e a divulgação do coeficiente. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer; pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, deu prazo de 30 para que o IBGE calcule o CDR que será aplicado nas operações contratadas entre o início deste ano e 30 de junho. Financiamento Os recursos dos fundos constitucionais, como o FNE, são usados para financiar de pequenos a grandes projetos. A construção da fábrica da Jeep, em Pernambuco, por exemplo, recebeu recursos dessa fonte. Entre os projetos que negociam financiamento com o Banco do Nordeste e aguardavam definição do governo está a expansão do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE). A Fraport, concessionária do aeroporto, busca um financiamento de cerca de R$ 500 milhões. O FNE foi criado pela Constituição de 1988 com o objetivo de reduzir as diferenças entre as regiões do Brasil. Segundo o Banco do Nordeste, o desconto chega a 68,5% e, em média, é 40% menor. No ano passado, o FNE destinou R$ 16 bilhões para empresas. Segundo o banco, apesar de ainda não ter feito empréstimos neste ano, as negociações e análises técnicas para a liberação dos R$ 18,4 bilhões estão em andamento. O que é o FNE – Fundo operado pelo Banco do Nordeste que financia a juros subsidiados investimentos na região e nas cidades do Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo – As taxas chegam a ser até 68,5% inferiores às praticadas no mercado – Prioridade para mini, micro e pequenas empresas – 50% do dinheiro é destinado ao semi-árido – 40% é a média de desconto nos juros Financiamentos de grande porte realizados via FNE nos últimos anos – Construção da fábrica da Jeep, em Pernambuco – Construção de parques de energia eólica, no Ceará – Fábricas da cervejaria Itaipava, …
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado (resultado sem itens extraordinários) de R$ 11,1 bilhões em 2017, valor 54,2% maior que o verificado em 2016. O lucro líquido sem ajuste ficou em 11,01 bilhões, com expansão de 37,1%. Segundo o banco, o resultado teve impacto, principalmente, do aumento das rendas de tarifas, da redução das despesas de provisão (recursos reservados para o caso de inadimplência) e das despesas administrativas. As receitas do banco com tarifas cresceram 9% em 2017 (R$ 25,794 bilhões), comparado ao ano anterior (R$ 23,794). De acordo com o relatório de análise de desempenho do banco, esse crescimento foi resultado “dos esforços de aumento do relacionamento com os clientes e da qualificação das contas correntes com maior uso de produtos e serviços”. O banco destacou as tarifas relacionadas à administração de fundos (26,5%), reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 730,9 bilhões em dezembro de 2016 para R$ 864,5 bilhões no final do ano passado, com alta de 18,3% em 12 meses. No quarto trimestre de 2017, o lucro líquido ajustado foi de R$ 3,2 bilhões, o que mostra desempenho 82,5% superior ao do mesmo trimestre do ano anterior – R$ 1,7 bilhão – e o maior resultado trimestral desde 2012. “Esse crescimento foi motivado pela expansão dos negócios, controle de despesas administrativas e, principalmente, pela redução das despesas com provisões, em razão da melhoria da qualidade da carteira”. Crédito A carteira de crédito ampliada (empréstimos mais as operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias) chegou a R$ 681,3 bilhões no quarto trimestre, ante R$ 677 bilhões do trimestre anterior. O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$ 159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo trimestre de 2016. Segundo dados do Sistema Nacional de Crédito Rural, o Banco do Brasil tinha 60% de participação nos financiamentos desse segmento em dezembro de 2017. Redução da inadimplência No quarto trimestre de 2017, a inadimplência das operações acima de 90 dias ficou em 3,7%. Foi o segundo trimestre consecutivo de redução. Em junho, a inadimplência estava em 4,1% e, em setembro, em 3,9%. As despesas com provisão caíram pelo quarto trimestre consecutivo. Em 2017, o banco registrou provisões no total de R$ 25,3 bilhões, valor 19,9% inferior se comparado com o de 2016. http://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2018/02/22/NWS,59767,10,550,ECONOMIA,2373-BANCO-BRASIL-TEM-LUCRO-LIQUIDO-BILHOES-2017.aspx
Os clientes do Banco do Brasil poderão fazer transações bancárias diretamente pelo Messenger, aplicativo de mensagens instantâneas do Facebook, sem precisar utilizar o serviço de internet banking ou o aplicativo do banco. Segundo o banco, a troca de informações nas interações com os clientes são criptografadas de ponta a ponta. “Queremos estar em todos os lugares em que o cliente gosta de estar, seja no aplicativo ou na rede social. As pesquisas mostram que o brasileiro aprecia muito as redes sociais”, disse hoje (22) o diretor de tecnologia do Banco do Brasil, Gustavo Fosse. A ferramenta será iniciada com um projeto-piloto com cerca de mil clientes e um grupo de funcionários do banco. Inicialmente, estão disponíveis consulta de extrato da conta-corrente e informações sobre cartão de crédito como fatura, solicitação de segunda via e liberação de uso. Nos próximos dias, as consultas de saldo e extrato da poupança, assim como o extrato de fundos de investimento também estarão disponíveis pelo atendimento no Messenger. Após a fase de testes, o serviço será ampliado para todos os clientes. O atendimento na nova plataforma será feito por meio do assistente virtual do banco, que já funciona para tirar dúvidas de clientes por meio de chatbot (“robô” que simula uma conversa com os clientes) no Messenger do Facebook combinada com o Watson, a plataforma de inteligência artificial para negócios da IBM na nuvem. Há um ano, o BB adotou Watson para auxiliar os funcionários a agilizar o atendimento e responder a dúvidas e solicitações dos clientes. Em agosto do ano passado, a instituição ampliou o uso da inteligência artificial para seu novo canal de atendimento pelo Messenger do Facebook para tirar as principais dúvidas dos clientes sobre sua conta ou serviços oferecidos pelo banco. Segundo o Banco do Brasil, foram mais de 500 mil interações e cerca de 60 mil clientes respondidos com informações sobre os mais diversos temas, como atendimento, cartão, conta-corrente, investimentos, linhas de crédito, solução de dividas, programa de relacionamento e câmbio. A interação pelo chatbot representa 70% dos atendimentos feitos pelo BB no Facebook. Quando é necessário algum tipo de interação humana, o atendimento é encaminhado para funcionários do banco. Desde outubro, o chatbot foi ampliado para os sistemas próprios do banco e migrou para o aplicativo. Em dezembro, começou a ser utilizado no internet banking para interações com clientes sobre módulo de segurança e bloqueio de senha. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-02/clientes-do-banco-do-brasil-poderao-fazer-transacoes-pelo-facebook
O papa Francisco publicou nesta quinta-feira (22) sua mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2018 e advertiu sobre o atual medo que os jovens têm de não serem aceitos pelo que são e que muitos estão se tornando obsessivos em receber “curtidas” nas redes sociais. A informação é da EFE. A Igreja Católica realizará a JMJ em nível diocesano em 25 de março, e a mensagem publicada hoje é um “passo a mais no processo de preparação para a JMJ do Panamá, que se realizará em janeiro de 2019”, escreveu o papa. Ele disse que atualmente muitos jovens se sentem atingidos por receios e que em muitos “existe um profundo medo de não serem amado e queridos pelo que são”. Falsos perfis “Muitos jovens fazem continuamente ‘photoshop’ das suas imagens, escondendo-se por trás de máscaras e identidades falsas, chegando quase a tornar-se, eles próprios, um ‘fake’, uma identidade falsa”, alertou o sumo pontífice. O papa, que costuma usar uma linguagem coloquial e moderna quando fala com os jovens, disse ainda que “muitos têm a obsessão de receber o maior número possível de ‘likes’ (curtidas). E desta sensação de desajustamento, surgem muitos medos e incertezas”. Para Francisco, os jovens temem não conseguir encontrar uma segurança afetiva e “frente à precariedade do trabalho”, muitos têm medo a não alcançar uma situação profissional satisfatória e não cumprir os seus sonhos. Como ajuda para os momentos de “dúvida e medo”, ele propôe o “discernimento para colocar em ordem os pensamentos e sentimentos e atuar de maneira justa e prudente” e assim ” não perder tempo e energias com fantasmas sem rosto nem consistência”. “Não deixeis, queridos jovens, que os fulgores da juventude se apaguem na escuridão duma sala fechada, onde a única janela para olhar o mundo seja a do computador e do smartphone”, aconselhou. O pontífice concluiu a sua mensagem dizendo que a JMJ “é para os corajosos” e ” não para jovens que só buscam comodidade, recuando à vista das dificuldades”. “Aceitam o desafio?”, perguntou Francisco. http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-02/papa-adverte-sobre-obsessao-de-jovens-em-receber-curtidas-na-internet
Os aparelhos irregulares habilitados a partir de hoje (22) nas operadoras de telefonia móvel em Goiás e no Distrito Federal serão bloqueados a partir do dia 9 de maio. As prestadoras dos serviços iniciam hoje (22) os testes do sistema de bloqueio para avaliar sua eficácia. A medida, aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), será estendida a todos os estados até março de 2019, e tem o objetivo de coibir o uso de telefones móveis não certificados, com IMEI (do inglês International Mobile Equipment Identity) adulterado, clonado ou outras formas de fraude. Os usuários que já possuem aparelhos móveis irregulares habilitados não serão desconectados, caso não alterem o seu número. Segundo a Anatel, os celulares comprados no exterior continuarão funcionando no Brasil, desde que sejam certificados por organismos estrangeiros equivalentes à agência reguladora brasileira. Todos os celulares em uso no Brasil devem ser certificados ou ter sua certificação aceita pela Anatel. Segundo o órgão, esses aparelhos passam por uma série de testes de segurança antes de chegarem às mãos do consumidor, para que o produto seja o mais confiável possível e não cause problemas à saúde, nem afete as redes de telecomunicações. “Aparelhos irregulares podem ser perigosos para a saúde do usuário por apresentarem grande quantidade de chumbo e cádmio, não possuírem garantias em relação a limites de radiações eletromagnéticas e utilizarem materiais de baixa qualidade, como baterias e carregadores mais sujeitos a quebras. Além disso, eles tendem a apresentar problemas de queda de chamadas e falhas na conexão de dados”, explicou a agência reguladora. Cada celular tem um número de identificação único e global, chamado de IMEI, que equivale, por exemplo, ao número de chassi de um carro, ou seja, é único para cada aparelho celular. Pelo número do IMEI é possível saber se há algum registro de impedimento no aparelho que você possui ou que pretende comprar. No site da Anatel [http://www.anatel.gov.br/celularlegal/], o usuário poderá verificar a situação do seu aparelho. O número do IMEI do celular pode ser encontrado na caixa do celular, no adesivo que fica por trás da bateria ou ao digitar *#06# no celular. A Anatel orienta os consumidores a verificar, antes de comprar um celular, se esses números são os mesmos. Caso os números apresentados forem diferentes, há uma grande chance de o aparelho ser irregular. Celulares que utilizam mais de um chip possuem um IMEI para cada um, sendo necessário verificar cada um dos números. Segundo a agência, cerca de um milhão de novos aparelhos entram nas redes das prestadoras todos os meses. Roubos e furtos Para o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), além do bloqueio, devem ser adotadas outras medidas para o combate ao mercado irregular de telefone celular, reforçando a segurança dos aparelhos, no processo de fabricação, para evitar que sejam adulterados ou tenham o seu IMEI modificado ou clonado. Segundo o sindicato, as prestadoras têm aperfeiçoado o controle dos equipamentos utilizados em suas redes e, desde o ano 2000, …
Começa hoje (22) o pagamento do abono salarial do PIS (Programa de Integração Social) do calendário 2017/2018, ano-base 2016, para os trabalhadores nascidos nos meses de março e abril. Segundo a Caixa Econômica Federal, os valores variam de R$ 80 a R$ 954 conforme o tempo de trabalho em 2016. Os titulares de conta individual na Caixa com saldo acima de R$ 1 e movimentação receberam o crédito automático na última terça-feira (20). Os pagamentos são feitos conforme o mês de nascimento do trabalhador e tiveram início em julho, com os nascidos naquele mês. Os recursos de todos os beneficiários ficam disponíveis até 29 de junho de 2018. Os últimos a sacar serão os nascidos em maio e junho, a partir de 15 de março. São liberados R$ 15,7 bilhões para 22,1 milhões de beneficiários em todo o calendário. Para os nascidos em março e abril, estão disponíveis R$ 2,664 bilhões para mais de 3,745 milhões de trabalhadores. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo Caixa Trabalhador, nosite do banco ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207. A Caixa lembra que tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano-base 2016. Quem tem o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de autoatendimento da instituição. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta da Caixa, o valor pode ser retirado em qualquer agência do banco público, apresentando o documento de identificação. O trabalhador vinculado a empresa pública com inscrição no Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) recebe o pagamento pelo Banco do Brasil. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-02/pis-trabalhadores-nascidos-em-marco-e-abril-podem-sacar-abono-salarial
A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (22), em São Paulo, dois suspeitos de participarem de um esquema de corrupção ligado à concessão de rodovias federais no Paraná, que fazem parte do chamado Anel da Integração, uma malha de 2.493 Km de rodovias divididas em seis lotes interligados. A princípio havia um mandado de busca e apreensão expedido para São Paulo, mas um segundo envolvido foi preso quando chegava ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, vindo de Londrina, no Paraná. A operação cumpre ao todo sete mandados de prisão temporária e 50 de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná, na primeira etapa da Lava Jato este ano. As ordens judiciais foram autorizadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba. As investigações detectaram o uso das estruturas de lavagem de dinheiro “reveladas na Operação Lava Jato para operacionalizar os recursos ilícitos pagos a agentes públicos, principalmente por meio dos operadores financeiros Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, investigados na Lava Jato”, segundo a Polícia Federal. De acordo com informações da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, o preso no aeroporto já foi encaminhado para Curitiba, de avião. O segundo detido também irá para Curitiba ainda hoje. A PF não informou os nomes dos suspeitos, nem a participação deles no esquema. http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/pf-prende-em-sao-paulo-suspeitos-de-envolvimento-em-corrupcao-no-parana-0