Pesquisadores brasileiros realizaram edição genética em porcos como parte de estudo que tem como objetivo o xenotransplante – técnica que permitiria transplantar órgãos e tecidos de suínos para seres humanos – no futuro. O grupo está em busca de recursos e planejam testes em humanos daqui a dois anos. Os estudos são conduzidos pela Universidade de São Paulo (USP). No Brasil, o pesquisador do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, Ernesto Goulart, disse que, neste momento da pesquisa, estão sendo produzidos os primeiros embriões de porcos a partir das células geneticamente modificadas, que são os primeiros experimentos de clonagem deste estudo. “A primeira etapa para produzir um suíno geneticamente modificado, para que os órgãos desse animais sejam utilizados para transplante em humanos, é a etapa de edição genética. Nós já concluímos essa etapa”, disse. Até agora, nessa primeira etapa, ele explicou que os pesquisadores concluíram a edição do DNA das células de suínos, para que aqueles genes que causam a rejeição aguda fossem inativados. O objetivo é que, no futuro, quando essas células derem origem a um animal, os órgãos a serem transplantados não causem rejeição no paciente humano. “A gente pega aquela célula que produziu no laboratório, que modificou o genoma, e agora vamos fazer uma técnica de clonagem. A partir daquela célula, eu consigo gerar um embrião que vai se desenvolver [na barriga] do animal e a gente espera que os órgãos sejam então compatíveis com o transplante em humano.” Ao se mostrarem viáveis no laboratório, os embriões serão transferidos para a barriga de aluguel até o nascimento dos filhotes suínos. “Se tudo der certo, em poucos meses, em questão de 6 a 8 meses, nós teremos nossos primeiros porquinhos nascendo. A expectativa do nosso grupo é de, em até dois anos, começar os primeiros estudos em humanos, com transplantes em humanos. E, em até cinco anos, há expectativa de iniciar os estudos clínicos [aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa]”, disse Goulart. Experimento nos Estados Unidos O assunto dos xenotransplantes ganhou espaço após divulgação na imprensa de um experimento, realizado nos Estados Unidos, em que um rim suíno foi ligado ao sistema vascular de um paciente humano, mas mantido fora do seu corpo, e não provocou rejeição pelo seu sistema imunológico. O procedimento utilizou um porco cujos genes haviam sido editados geneticamente para que seus tecidos não causassem rejeição em humanos. Apesar de ainda não haver uma publicação científica a respeito desse experimento, o pesquisador brasileiro afirma que ele já contribuiu muito com o desenvolvimento dessa abordagem no mundo todo. “É uma prova de conceito muito importante. A edição genética, um dos principais objetivos, é fugir dessa rejeição hiperaguda [do órgão]. E qual que é excelente notícia que esse trabalho nos traz? Esse órgão ficou três dias no paciente e não rejeitou, não teve nenhum indício de rejeição. Muito pelo contrário, ele estava funcionando”, comemorou. Procedimento no Brasil O cirurgião e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP Silvano Raia, …
Diante do aumento da inflação, a expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2021 em 8,75% ao ano. Na semana passada, a estimativa era de 8,25% ao ano, de acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos, divulgado nesta segunda-feira (25). A Selic está estabelecida atualmente em 6,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Nesta semana, o colegiado se reúne novamente e deve repetir os aumentos promovidos nos últimos cinco encontros. A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando era 6,5% ao ano. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Agora, o mercado espera uma elevação maior, de 1,25 ponto, para que a taxa suba a 7,5% ao ano, nesta reunião. A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica fique em 9,5% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 7% e 6,5% ao ano, respectivamente. Inflação A previsão das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 8,69% para 8,96%. É a 29ª elevação consecutiva na projeção. Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,4%. Para 2023 e 2024, as projeções são de 3,27% e 3,02%, respectivamente. A previsão para este ano está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Puxada pelo aumento dos preços de energia elétrica e combustíveis, em setembro, a inflação chegou a 1,16%, o maior para o mês de setembro desde 1994, quando foi de 1,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o índice está em 10,25%, acima dos 9,68% registrados nos 12 meses anteriores. Este ano, a inflação já acumula uma alta de 6,9%. PIB e dólar A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da …
Em mais um boletim diário sobre a pandemia da Covid-19 em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (25), quatro óbitos causados pela Covid-19 e 138 casos da doença. Agora Pernambuco totaliza 19.948 mortes pela Covid-19 e 628.895 casos confirmados da doença, sendo 54.408 graves e 574.487 leves. Entre os confirmados hoje, nove (6,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 129 (93,5%) são leves. As mortes ocorreram entre 16 de abril passado e a última quinta-feira (21). Fonte: Edenevaldo Alves
Pesquisa do Instituto Opinião encomendada pelo Blog do Magno Martins, divulgada nesta segunda-feira (25), aponta que o ex-presidente Lula (PT) lidera com folga a corrida pela presidência nas eleições de 2022 entre eleitores de Pernambuco. Em um dos cenários, o petista soma o triplo de intenções de voto de Jair Bolsonaro: enquanto Lula aparece com 51,6%, o atual presidente figura, em segundo lugar, com 17,4%. O terceiro lugar entre os pernambucanos é Ciro Gomes (PDT), que aparece com 4,8% das intenções de voto. O apresentador José Luiz Datena (PSL) vem na sequência com 2,5%, praticamente o mesmo percentual do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que tem 2,4%. Fecham a lista o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 1%, e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 0,7%. Brancos e nulos somam 12%, enquanto 7,6% dos entrevistados disseram que ainda não sabem em quem vão votar. Em outro cenário simulado, em que o candidato à presidência pelo PSDB é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e não João Doria, e com Rodrigo Pacheco (PSD) no lugar de Mandetta, o cenário é parecido: Lula lidera com 51,1%, contra 17,1% de Bolsonaro, 4,9% de Ciro, 2,7% de Datena, 2,6% de Moro, 0,3 de Leite e 0,2 de Pacheco. Fonte: Edenevaldo Alves
O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou ontem (25), durante evento com o presidente Jair Bolsonaro, recursos da venda da Petrobras podem ser usados para ampliar os investimentos públicos e em tecnologia e bancar gastos sociais. “E se daqui a 20 anos o mundo todo migrar para a energia elétrica, hidrogênio, nêutron, energia nuclear e o fóssil for abandonado? A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que nós fizemos?”, questionou o ministro, durante o lançamento do Plano de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto. “Deixamos o petróleo lá em baixo com um monopólio, uma placa de monopólio estatal em cima. O objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, investimento, treinamento, tecnologia”, acrescentou Guedes. Para o ministro, a alta de mais de 6% nas ações da Petrobras nesta segunda-feira é resultado da entrevista em que o presidente Jair Bolsonaro disse estudar um projeto de lei que permitiria a venda de ações da estatal nas mãos da União, até ela deixar de ser a controladora majoritária da empresa. “Bastou o presidente falar ‘vamos estudar’, e o negócio [a ação da Petrobras] sai subindo e aparece R$ 100 bilhões. Não dá pra dar R$ 30 bilhões para os mais frágeis num momento terrível como esse, se basta uma frase do presidente para aparecer R$ 100 bilhões, brotar no chão de repente. Por que nós não podemos pensar ousadamente a respeito disso?”, comentou Guedes. Fonte: Waldiney Passos
Pesquisa inédita do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) divulgada nesta terça-feira (26) aponta que a grande maioria dos estudantes do ensino médio (91%) têm interesse em cursar ensino superior e (84%) têm interesse na educação profissional. O levantamento ouviu mil alunos de escolas da rede pública de São Paulo e do Mato Grosso do Sul e da rede Sesi, que já estão inseridos no currículo do novo ensino médio. Também foram ouvidos mil estudantes do currículo tradicional. “Os jovens que estão no novo ensino médio têm uma relação mais positiva, mais favorável com a escola. Eles têm um maior otimismo com o futuro profissional. Nos dois grupos de estudantes, sejam os que estão no ensino médio tradicional ou no novo ensino médio o desejo de cursar o itinerário técnico profissional é dominante para esses dois grupos, demonstrando claramente que os jovens têm uma preocupação significativa sobre alcançar o primeiro emprego e a sua inserção profissional”, avaliou o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi. A pesquisa mostrou ainda que estudantes do novo ensino médio avaliam o modelo como positivo, estão mais satisfeitos com a escola e otimistas com o futuro profissional. “Essa pesquisa é interessante e inédita porque ela vai conversar com jovens, os estudantes que estão no ensino médio, seja ele tradicional ou o novo ensino médio. A avaliação desse novo ensino médio, qual a relação que eles têm com a escola e como eles enxergam o seu futuro profissional”, explicou Lucchesi. A pesquisa foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa. Entre as mudanças estabelecidas na reforma, a integração da Formação Técnica e Profissional (FTP) e a inclusão de atividades voltadas para o projeto de vida do estudante são as mais bem avaliadas. Para 73% desses estudantes, o potencial do novo ensino médio para melhorar a qualificação profissional do Brasil é grande ou muito grande. Mercado de trabalho O levantamento mostrou ainda que a preocupação dos estudantes com a necessidade de trabalhar e a falta de interesse ameaçam a continuidade dos estudos. Para boa parte dos entrevistados, o trabalho informal é realidade. Por outro lado, os estudantes do ensino médio tradicional, a insatisfação com a metodologia de ensino seria um motivo para sair da escola, problema que não foi reportado pelos estudantes do novo ensino médio. “Hoje a escola prepara exclusivamente para os exames de ingresso na universidade, sendo que o acesso dos jovens de 18 a 24 anos ao ensino superior ainda é muito restrito, apenas 23,8% dessa faixa etária. O novo ensino médio e a formação profissional surgem nesse contexto para dar identidade social e oportunidades ao estudante que não ingressa direto no ensino superior, deseja ou precisa entrar no mercado de trabalho e não consegue por não ter qualificação”, apontou Lucchesi. Precisar trabalhar é o principal motivo para cerca de um terço dos estudantes cogitarem deixar a escola. A insatisfação com a metodologia de ensino (6%), aparece apenas para os estudantes do modelo tradicional. Dos estudantes ouvidos, 17% …
Trabalhadores informais nascidos em junho recebem hoje (26) a sétima parcela do auxílio emergencial em 2021. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o valor poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente. Também hoje, recebem a sétima parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto. Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela rodada do auxílio emergencial deste ano. O benefício começou a ser pago em abril. Sétima parcela do auxílio emergencial para beneficiários do CadÚnico – Caixa/Divulgação Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS. O pagamento da sétima parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até a próxima sexta-feira (29). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é superior ao benefício do programa social. Calendário da sétima parcela do auxilio emergencial para beneficiários do bolsa família – Divulgação/Caixa Em todos os casos, o auxílio está sendo pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à atual rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo). O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas. A partir de novembro, o público do Bolsa Família será migrado para o Auxílio Brasil. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio. Fonte: EBC
Diante do avanço da inflação, principalmente dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (25) que não é “malvadão” e que não quer “aumentar o preço de nada”. Apesar disso, o presidente reconheceu, em entrevista a uma rádio do Mato Grosso do Sul, que devem ocorrer novos reajustes nos preços dos combustíveis. “Alguns me criticam, o preço do combustível, o preço do gás. Eu não sou malvadão, eu não quero aumentar o preço de nada. Mas não posso interferir no mercado. Se pudesse, iriam dizer que eu queria interferir no preço da carne que vocês produzem no Mato Grosso do Sul”, afirmou Bolsonaro. Em outro trecho da mesma entrevista, Bolsonaro afirmou que não é preciso ter “bola de cristal” para saber que haverá novos aumentos dos combustíveis no país. “Está para ocorrer outro aumento do combustível. Porque isso daí não tem que ter bola de cristal, é só ver o preço do dólar aqui dentro e o preço do barril lá fora. A legislação garante à Petrobras esse reajuste imediato. E não há interferência minha nesse caso”, declarou. Na entrevista, o presidente reafirmou que o governo deve lançar um programa social para pessoas de baixa renda que garanta ao menos R$ 400 por família. O Auxílio Brasil deve substituir o Bolsa Família. Referindo-se a apelos pela extensão do Auxílio Emergencial, Bolsonaro disse que o país atingiu o limite da sua capacidade de endividamento. “A nossa capacidade de endividamento ultrapassou do limite, estamos no limite do limite. Vamos atender sim o pessoal do Bolsa Família –que agora se chama Auxílio Brasil, mudou de nome– com R$ 400 por mês e ponto final. É onde pudemos chegar. A média do Bolsa Família ainda é R$ 192, estamos dobrando este valor, fazendo o possível”, disse. Fonte: EDENEVALDO ALVES
O presidente da Câmara Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo, Fausto Martello, assinou uma portaria suspendendo os servidores que não comprovaram vacinação contra a covid-19. O texto cita como base a portaria municipal de setembro de 2021 que obriga todos os funcionários da administração pública direta e indireta a se imunizarem contra o novo coronavírus. A portaria, publicada no Diário Oficial do município da última sexta-feira (22), trazia os nomes dos funcionários e também de vereadores com os contratos de trabalho suspensos. Em nota enviada hoje (25), entretanto, a Diretoria Administrativa de Pessoal informou que a lista estava desatualizada, devido a um erro do serviço médico da câmara municipal. Segundo o comunicado, todos os vereadores já estão imunizados contra a covid-19. A previsão é que seja publicada amanhã (26), no Diário Oficial, a lista atualizada com os servidores que ainda não tomaram a vacina. Fonte: EBC
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que remaneja um saldo de R$ 9,3 bilhões do Orçamento do Bolsa Família para o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil. “O referido projeto de lei pretende viabilizar o remanejamento do saldo do programa Bolsa Família para o Programa Auxílio Brasil, que irá substituí-lo. O remanejamento evitará a esterilização de recursos orçamentários destinados à transferência de renda, que representa um dos instrumentos mais importantes de proteção social no país”, afirma o Palácio do Planalto, em nota. A economia no Orçamento do Bolsa Família foi gerada pela liberação dos chamados créditos extraordinários durante a pandemia de Covid-19. Os instrumentos não fazem parte do Orçamento e são permitidos pela Constituição em casos de imprevisibilidade e urgência. Como os créditos extraordinários foram emitidos para pagar o auxílio emergencial, e os pagamentos substituem o Bolsa Família na maior parte dos casos, foi aberto um espaço no Orçamento. No mesmo comunicado, o governo argumentou que o novo projeto de lei não afeta a regra de ouro e o teto de gastos, além de ser “compatível com a obtenção da meta de resultado primário”.7 Fonte: Folha-PE
A Petrobras anunciou hoje (25) que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias a partir de amanhã (26). O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%. A Petrobras afirma que a parcela da gasolina vendida nas refinarias no preço final do produto encontrado nos postos chegará a R$ 2,33, com um aumento de R$ 0,15. A variação é menor que os R$ 0,21 de reajuste nas refinarias porque a gasolina tem uma mistura obrigatória de 27% de etanol anidro. Já o litro do diesel passará a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06. No caso do diesel, a Petrobras calcula que o impacto para o consumidor final seja um aumento de R$ 0,24, porque o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 12% de biodiesel. A Petrobras justifica que os reajustes no preço garantem que o mercado “siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento”. “O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio”, afirma a empresa. Fonte: UOL
O Índice da Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 3,1% em outubro, na série comajuste sazonal, acentuando o recuo de 0,4% de setembro. Mesmo com a desaceleração, o índice está em 119,3 pontos, posicionado na zona de confiança. Os dados foram divulgados hoje (25), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ela informou que a queda reflete um possível enfraquecimento nas condições atuais e da performance da economia. Na relação sem o ajuste sazonal, o índice não teve variação no mês. O Icec é um indicador antecedente do varejo e tem como objetivo detectar as tendências das ações empresariais do setor. A pesquisa é feita com cerca de seis mil empresas de todas as capitais do país. O indicador é mensal e vai de zero a 200 pontos, sendo considerado nível de satisfação a partir de 100 pontos. O resultado negativo de outubro, mesmo com o Dia das Crianças, reverte a trajetória de otimismo observada em junho (12,2%), julho (11,7%) e agosto (4,3%). “O descenso aprofunda o entendimento de que as condições objetivas dos empresários tornaram-se mais difíceis, provavelmente fruto da ação de fatores que influenciam a economia, tais como a possibilidade do encerramento da transferência do auxílio emergencial, seguida da preocupação decorrente, o aumento do endividamento das famílias, alta dos custos e dos juros, subida dos preços dos insumos e dos produtos industriais, encarecimento dos alimentos, aluguéis, energia, combustíveis e dólar e da inflação”, explica o informe da CNC. Segundo a entidade, as empresas de menor porte, com até 50 funcionários, disseram enfrentar condições mais adversas do que as médias e as grandes. Um fator que impactou no indicador este mês foi a inflação. Entre os componentes do Icec, as quedas foram de 4,5% nas condições atuais e de 3,1% nas expectativas. A intenção de investimentos retraiu 2%. Na comparação com outubro de 2020, o Icec subiu 15,6%. Confiança regional Em outubro, a diminuição da confiança do comércio foi mais intensa nas regiões Sul e Sudeste, ambas com -3,7%, seguida pelo Norte (-3,4%). O Nordeste recuou 2,8% e Centro-Oeste, 1%. Por porte de empresas, as micro e pequenas passaram para a zona superior a 100 pontos em julho, permanecendo no nível de confiança por quatro meses seguidos. Em outubro, a queda foi de 3% e a categoria ficou com 119,1 pontos. Nas empresas com mais de 50 empregados, a variação foi de -3,5% e o patamar está em 125,8 pontos. Por categoria de uso, todas permaneceram na zona de satisfação. A principal contribuição negativa do Icec ocorreu no segmento de duráveis (-4,2%) e a maior confiança está entre as empresas de bens semiduráveis, (124,6 pontos) depois da queda de 2,9% em outubro. Componentes O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) caiu 9% e chegou a 88,3 pontos em outubro, influenciado pelas condições objetivas da economia. Na percepção da economia, 52,3% dos comerciantes reconheceram a deterioração das condições correntes e apenas 4,7% sentiram melhora, com 43% apontando para uma melhora gradual. Em setembro, …
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) que pede a abertura de crédito especial de R$ 9,4 bilhões para o Programa Auxílio Brasil. O despacho do presidente Jair Bolsonaro foi publicado hoje (25) no Diário Oficial da União. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a proposta remaneja o saldo do Bolsa Família para o novo programa social. Os recursos são em favor do Ministério da Cidadania. Instituído pelo governo em agosto, por meio da Medida Provisória nº 1.061/2021, o Auxílio Brasil substitui o Bolsa Família, que será extinto em novembro. O início dos pagamentos do novo programa coincide com o fim do auxílio emergencial, lançado no ano passado para apoiar famílias vulneráveis durante a pandemia e que terá a última parcela creditada este mês de outubro. “O remanejamento evitará a esterilização de recursos orçamentários destinados à transferência de renda, que representa um dos instrumentos mais importantes de proteção social no país”, diz a nota. Normas constitucionais Ainda de acordo com a Presidência, o projeto de lei “está de acordo com a normas constitucionais e infraconstitucionais que regem a matéria, de modo que não afeta a regra de ouro, tampouco o Novo Regime Fiscal (EC 95/2016) [teto de gastos], e é compatível com a obtenção da meta de resultado primário, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2021”. A regra de ouro estabelece que o governo só pode emitir dívida pública para rolar (renovar) a própria dívida ou para cobrir despesas de capital, como investimentos em obras públicas e amortizações. Para cobrir gastos correntes, o governo precisa pedir autorização ao Congresso. Já o teto de gastos limita o aumento das despesas federais ao aumento da inflação do ano anterior, calculado de julho do ano anterior a junho do ano atual. O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública. A estimativa de resultado negativo em 2021 é de R$ 139,4 bilhões (1,6% do PIB). A meta determinada pela LDO é de R$ 247,1 bilhões para o Governo Central, com a possibilidade de abatimento até R$ 40 bilhões de gastos relacionados ao enfrentamento da pandemia de covid-19. Valor médio de R$ 400 O Auxílio Brasil deverá ser ampliado para 17 milhões de beneficiários, com um valor mínimo médio de R$ 400 por família, até o final do ano que vem. Desse valor, R$ 100 correspondem a aporte extra, fora do teto de gastos, em um total de R$ 30 bilhões. O valor médio do Bolsa Família, hoje, é de R$ 189. Para isso, o governo encaminhou ao Congresso, na semana passada, uma proposta que muda o período de cálculo do teto de gastos, de janeiro a dezembro do ano atual, para acomodar o benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil que vigorará até o fim de 2022. Com a subida da inflação nos últimos meses, a medida dará uma folga no teto de gastos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial, acumula alta de 6,90% até …
A pandemia da Covid-19 e a alta do dólar travaram ainda mais as cirurgias cardíacas no SUS. O problema da escassez de recursos para procedimentos eletivos é crônico, mas agora piorou. Entidades médicas e gestores de hospitais relatam que estão suspendendo operações por não conseguirem comprar insumos como válvulas, cânulas e oxigenadores. A SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular) estima que cerca de 50 mil pessoas aguardam na fila por operações desse tipo, e o número de atendimentos cai a cada ano. Com a disparada da moeda americana, insumos ficaram mais caros, alcançando valores muito acima do que o governo federal repassa aos hospitais. Por conta disso, há estados com cirurgias paradas, como Goiás. Outros decidiram destinar recursos próprios para conseguir manter a realização dos procedimentos. A situação é mais crítica nas cirurgias cardiovasculares com circulação extracorpórea. São cirurgias cardíacas de alta complexidade em que o médico precisa abrir o peito do paciente. Em 2020, foram realizadas 31.931 cirurgias desse tipo, 22,9% a menos que em 2019, segundo dados do Ministério da Saúde organizados pela SBCCV. O Ministério da Saúde afirma que cabe aos estados e municípios gerenciarem as listas de espera. Informa ainda que faz estudos para avaliar possível reajuste nos valores repassados para esses procedimentos.Eduardo Rocha, presidente da SBCCV, diz que essa fila foi criada por dois motivos. O primeiro é a pandemia que fez represar cirurgias de alta complexidade. Com a falta de leitos de UTI e vagas em hospitais, elas tiveram que ser suspensas. “Em vez de abrir o peito do doente na pandemia, a gente optou por fazer procedimentos menos invasivos, que a longo prazo são piores. Fizemos isso para conseguir manter os doentes vivos e não gastar muito tempo de internação e UTI”, afirma. Outra razão é a falta de produtos para que essas cirurgias sejam realizadas. Há fornecedores que não querem vender para o SUS por conta do valor de tabela pago. Hospitais de nove estados já relataram problemas para a SBCCV. A “tabela SUS”, que registra o valor pago pelo governo federal para diversos procedimentos no SUS, está defasada. Para cirurgias cardiovasculares com circulação extracorpórea, que exigem válvulas, cânulas, oxigenadores, não há reajuste desde 2002. Em 2021, com a alta do dólar e inflação, a situação ficou insustentável, segundo gestores do SUS e entidades médicas. Paulo Fraccaro, superintendente da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos), diz que, das cinco empresas que fornecem esses produtos para o SUS, três deixaram de ofertar. Ele afirma que está em contato com o Ministério da Saúde para tentar resolver o problema. “Com a pandemia diminuindo, o número de cirurgias que utilizam válvulas e oxigenadores está aumentando, e a demanda por insumos, também. As empresas não têm condição de atender essa demanda porque senão o prejuízo vai aumentar. Aumentou o preço da matéria-prima, energia elétrica, aumento de salários e aqueles que trabalham com produtos importados, o aumento do dólar”, diz. O caminhoneiro Geso Garcez Bueno, de 52 anos, espera há quatro meses na fila em …
Pernambuco recebeu mais um reforço para a campanha de vacinação contra a Covid-19. Foram desembarcadas, nesse final de semana, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, mais 68.200 doses do imunizante da Coronavac/Butantan. A remessa foi encaminhada à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para divisão de quantitativo por município. Esta nova remessa deverá ser destinada à aplicação de primeiras e segundas doses na população em geral a partir dos 18 anos de idade. O lote seguirá para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde as vacinas ficarão disponíveis para a retirada por parte dos gestores municipais. “Os municípios devem ficar atentos à destinação dessa nova remessa, organizando seus estoques e planejando as estratégias mais eficazes para seguir avançando na vacinação de seus habitantes”, reforçou a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.408.080 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.549.920 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen. Fonte: Waldiney Passos
A Prefeitura de Afogados inicia nesta segunda as atividades alusivas à 9a. Semana do Bebê, com o tema “Fortalecendo os elos na primeira infância”. A ação envolve diversas secretarias municipais, como as de saúde, educação, assistência social e cultura e esportes, numa programação que visa fortalecer as políticas públicas municipais de atenção à primeira infância, cujos indicadores deram a Afogados, no ano passado, o prêmio do Selo Unicef, em reconhecimento aos avanços obtidos. “Essa é uma ação primordial para a nossa gestão, melhorar os indicadores de saúde e educação, de qualidade de vida, garantindo uma atenção integral por parte do município às nossas crianças e adolescentes,” destacou o Prefeito Alessandro Palmeira. Confira a programação na íntegra: 9ª SEMANA DO BEBÊ 25 a 28 de Outubro Programação em Afogados da Ingazeira Segunda, 25 de Outubro – 19h(Auditório da Secretaria de Assistência Social) Apresentação culturalDivulgação da programação da semanaPronunciamento das autoridadesPalestra sobre a importância do fortalecimento dos elos na primeira infância(Carolina Fernandes, psicóloga do Centro Especializado de Reabilitação – CER lll) Terça, 26 de Outubro 8h às 12h* Curso “cuidados com o recém-nascido”(auditório da Secretaria de Assistência Social – no decorrer da semana, na Secretaria de Saúde) Público: enfermeiras das UBS, visitadoras do Programa Criança Feliz e cuidadoras do abrigo institucional. Orientadora: Natali Morais – enfermeira obstetra do HREC. Quarta, 27 de Outubro 7h30 – Programa Bolsa Família• Atividade educativa abordando a temática “O papel da família no fortalecimento dos elos na primeira infância.”Palestrantes: Anne Alcântara e Emanuelle Genésio – Psicólogas do CRAS e CREAS 9h – Auditório da Secretaria de Assistência Social• Orientações sobre a importância da amamentação, com as lactantes acompanhadas pelo Programa Criança Feliz.Palestrantes: Anne Alcântara e Emanuelle Genésio – Psicólogas do CRAS e CREAS 14h – Auditório da Secretaria de Assistência Social• Roda de Conversa “A Importância do Aleitamento Materno”, coordenada por Natali Morais, enfermeira obstetra do HREC. 15h – Auditório da Secretaria de Assistência Social* Ensaio Fotográfico para Gestantes“A beleza na acolhida de uma vida” Quinta, 28 de Outubro Atividades alusivas à Semana do Bebê nos Centros de Educação Infantil(durante toda a semana nas escolas da rede municipal) • Vivência dos projetos família-escola, brincando ecológico e semana do brincar.-(palestras, reuniões com pais e responsáveis, gincanas com as crianças e confecções de brinquedos a partir de sucatas) 20h – Cineteatro São JoséQuinta Cultural – live “Bom é ser Criança”(solenidade de encerramento com homenagens ao bebê prefeito) Fonte: Finfa
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (24) que não vai interferir no preço dos combustíveis. O chefe do Executivo comentou um novo ajuste nos preços e voltou a defender a privatização da Petrobras. A declaração ocorreu ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, na saída de uma feira de pássaros no Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília. “Temos aí, pelo que tudo indica, reajuste nos preços dos combustíveis. Isso nem precisa ter bola de cristal, nem informações privilegiadas, o que eu não tenho. É só ver o preço do petróleo lá fora e o comportamento do dólar aqui dentro. Eu não tenho poderes de interferir sobre a Petrobras. Estou conversando com o Paulo Guedes sobre o que fazer com ela no futuro. É um monopólio, a legislação deixa ela praticamente independente. Eu indico o presidente, nada além disso. Alguns querem que a gente interfira no preço, a gente não vai interferir no preço de nada. Isso já foi feito no passado e não deu certo”, alegou. Sobre a privatização, reclamou de “burocracia” no processo.”Privatizar não é botar na prateleira e tudo bem. Não. É complicada a situação. Teríamos privatizado muito mais coisa se não fosse essa burocracia”, disse, completando que “a Petrobras está amarrada por leis, as mais variadas possíveis”. Bolsonaro ainda comentou sobre o “auxílio diesel” que prometeu a 750 mil caminhoneiros autônomos, no valor de R$ 400. “Infelizmente, pelos número do petróleo lá fora e o dólar aqui dentro, nos próximos dias, a partir de amanhã, teremos reajuste de combustível. Prevendo isso, nós discutimos bastante um auxílio ao caminhoneiro. Sabemos que é pouco R$ 400 por mês, mas estamos fazendo isso tudo no limite da responsabilidade fiscal”. Ele também criticou a demora do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar uma ação protocolada pelo governo de inconstitucionalidade contra os governadores sobre o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) dos combustíveis. “Estamos buscando uma forma de minorar este problema. Tanto que, há três meses, entrei com um processo no Supremo, que ainda não se manifestou. Não é justo o ICMS incidir em cima dos próprios impostos federais, da margem de lucro, bem como no frete […] É uma forma de calcular que não é equivocada, é injusta”, defendeu.Bolsonaro voltou a culpar governadores pelo aumento dos combustíveis e disse que “o sacrifício tem que vir de todas as partes”. “Toda vez que há algum reajuste no preço dos combustíveis é muito grande, os governadores ganham ainda mais [com o imposto]. Lamento a demora do STF em decidir esta questão”, afirmou o presidente.Já Guedes caracterizou o governo como uma “aliança de liberais conservadores contra a esquerda que estava levando o país para a miséria”. “Não estamos aqui lutando por 2022″Bolsonaro negou visar a reeleição através de programas sociais populistas e alegou “nem ter partido ainda”. No entanto, o governo tem feito viagens pelo país ao lado de aliados, dentre membros do centrão, líderes evangélicos e ministros que podem sair candidatos no próximo ano …
Não bastou ser o continente que mais rapidamente vacinou sua população: a Europa se tornou neste mês a única região do mundo em que casos de Covid estão em alta. A pandemia voltou às manchetes e ao debate político, e restrições já começaram a ser reimpostas. Houve 1,3 milhão de novos casos registrados na semana até o dia 19, uma alta de 7% em relação à semana anterior e o terceiro salto seguido. Não é que a imunização tenha fracassado: a eficácia da vacina não está em impedir a transmissão, mas em reduzir hospitalizações e mortes. A Europa, porém, também é o continente que está vendo mais gente morrer de Covid a cada semana, e não é simples explicar por quê, principalmente quando a média europeia encobre disparidades. A pandemia está ganhando volume em 35 dos 61 países e territórios acompanhados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que quer dizer que não está nos outros 26. A amplitude da imunização também varia, o que não necessariamente implica um controle maior dos óbitos. Estão totalmente vacinados 86% dos belgas, mas apenas 16% dos ucranianos, duas populações em que a taxa de mortes cresce há quatro semanas seguidas, embora seja relativamente baixa (menos de 90/1 milhão de habitantes). “Estamos claramente em uma quarta onda”, declarou o ministro da saúde da Bélgica, Frank Vandenbroucke, para quem o “grande aumento nas infecções deve ser seguido por uma alta nas internações hospitalares”.Na Ucrânia o número de novos casos e mortes bateu um recorde desde o começo da pandemia, em 2020. Não deixa de ser um sinal de que o país conseguiu segurar a onda quando grande parte do mundo entrava em colapso, mas mostra que agora a maré parece ter mudado. E eis o segundo motivo pelo qual é enganador olhar para a Europa como se fosse um território uniforme: em cada um de seus mais de 40 países, regras de controle da pandemia -e a adesão da população a elas- mudam muito. A Ucrânia, por exemplo, tornou obrigatório o comprovante de vacinação para frequentar vários lugares, mas o efeito foi dúbio: fez crescer também a compra de certificados falsos, a ponto de justificar uma reunião emergencial convocada pela presidência. Trabalhadores em 15 hospitais são investigados pela polícia. “Existem apenas dois caminhos: vacinação ou confinamento”, disse o presidente Volodimir Zelenski. Mas na prática a pandemia no continente está mostrando que um caminho não exclui o outro. O ministro belga pediu ao governo que volte a adotar a exigência de máscaras faciais em espaços públicos e torne obrigatório o trabalho em casa em todas as regiões do país. Se a Bélgica seguir o conselho, não será a primeira. A Letônia, que já vacinou 56% da população, reimpôs medidas na semana passada para tentar frear a alta tanto de contágio quanto de mortes. Poucos dias depois, a Rússia também fechou os escritórios para conter um pico de óbitos: em uma semana, 6.897 sucumbiram à Covid, 1 em cada 4 mortos no continente. “Nosso sistema de saúde …
O ex-presidente Lula (PT) segue tendo a preferência absoluta dos eleitores pernambucanos, segundo levantamento do Instituto Opinião para o Blog do Magno. No primeiro cenário, o petista chega a 51,6% das intenções de voto, bem à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que aparece em segundo, com 17,4%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é o terceiro, com 4,8%, seguido pelo apresentador José Luiz Datena (PSL), 2,5%, e o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro – prestes a entrar no Podemos –, com 2,4%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 1% e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) possui 0,7%. Brancos e nulos somam 12% e os que não sabem em quem votar são 7,6%. O segundo cenário traz o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como o representante tucano, em substituição a Doria. Mandetta também sai de cena porque, quando a pesquisa foi a campo, Pacheco ainda estava no DEM. Lula soma 51,1% das intenções, enquanto Bolsonaro tem 17,1%. Ciro vai a 4,9%, Datena possui 2,7% e Moro atinge 2,6%, com números semelhantes ao primeiro cenário. Eduardo Leite tem apenas 0,3% e Pacheco aparece com 0,2%. Brancos e nulos são 11,9% e os indecisos chegam a 9,2%. Em comparação à pesquisa anterior, publicada em maio, Lula (53,2%) e Bolsonaro (20%) oscilaram dentro da margem de erro, enquanto Ciro (4,8%) se manteve estável. Doria (1,5%) recuou 0,5%. Na espontânea, quando o entrevistado diz em quem vai votar sem recorrer a uma lista, Lula foi citado por 39,2%, Bolsonaro por 15,3% e Ciro Gomes por 1,8%. Outros mencionados: Luciano Huck (0,3%), Sergio Moro (0,3%), Datena (0,2%), João Doria (0,2%), Cabo Daciolo, Guilherme Boulos e Mandetta (ambos com 0,1%). Neste cenário, os indecisos chegam a 32,2% e brancos e nulos somam 10,2%. No quesito rejeição, o presidente Bolsonaro lidera com sobra: 51,5% dos eleitores disseram que não votarão nele de jeito nenhum. Lula vem na sequência, com 19,1% de rejeição. Completam a lista com índices menores: Moro (2,2%), Doria (2,1%), Ciro (1,9%), Datena (1,1%), Mandetta (0,6%), Rodrigo Pacheco (0,5%) e Eduardo Leite (0,3%). Entre os consultados, 9,7% disseram que rejeitam todos e 11% afirmaram não rejeitar nenhum dos candidatos. A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 20 de outubro, com a aplicação de dois mil questionários em 80 cidades de Pernambuco. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. Fonte: Nill Junior
Um estudo de pesquisadores brasileiros publicado no periódico internacional The Lancet apontou uma queda do atendimento de saúde mental durante a pandemia. O trabalho indicou o impacto da pandemia da Covid-19 sobre este tipo de cuidado, em um momento de crescimento de transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Segundo análise de pesquisadores da Universidade de Brasília, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, foram registrados nos primeiros seis meses da pandemia 1,18 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados à saúde mental. Esse número, segundo os autores, é 28% abaixo do que seria esperado. A expectativa a partir dos dados de períodos anteriores era de uma média de 1,66 milhão de procedimentos deste tipo.Os atendimentos de grupo tiveram uma queda de 68%. Nos seis meses examinados pelo estudo, ocorreram 102,4 mil atendimentos coletivos. Entretanto, a expectativa a partir das médias de anos anteriores era de 317,8 mil.A hospitalização psiquiátrica também sofreu com a pandemia, com uma redução de 33%. As internações entre março e agosto de 2020 totalizaram 289,2 mil. Mas a média esperada era de 430,3 mil. A pesquisa também identificou procedimentos associados à saúde mental que cresceram durante a pandemia. As consultas de emergência nessa área subiram 36%. Já o atendimento domiciliar teve um acréscimo de 52%. Os dados sinalizam a opção das pessoas por evitar o ambiente de clínicas e hospitais e serem atendidas em seus lares.“Nossos achados mostram uma mudança dramática na assistência à saúde mental durante a pandemia. Esse fenômeno pode agravar a crise de saúde mental e gerar uma pandemia paralela que pode durar por um tempo maior do que a pandemia da Covid-19”, concluem os autores no estudo. Fonte: DP
Termina amanhã (25) o prazo para as organizações quilombolas se inscreverem no edital Quilombolas em Defesa: Vidas, Direitos e Justiça. Lançado em parceria pelo Fundo Baobá para Equidade Racial e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), o objetivo do edital é apoiar iniciativas de organizações quilombolas para promover a sustentabilidade econômica nas comunidades, a geração de renda, promover a soberania e a segurança alimentar, e defender os direitos quilombolas nas comunidades. As inscrições começaram em 23 de setembro. A principal premissa do edital é que as inscrições sejam feitas somente pelas organizações lideradas e constituídas por quilombolas. Aliança Para atuar a favor da justiça racial, social e ambiental, o Fundo Baobá se juntou ao Fundo Brasil de Direitos Humanos e ao Fundo Casa Socioambiental e os três formaram a Aliança entre Fundos, que têm as ações financiadas pela Fundação Interamericana (IAF). Com isso, pretendem contribuir na redução dos impactos das crises sanitária e econômica nos povos indígenas, nas comunidades quilombolas e em outros povos tradicionais mais vulneráveis à pandemia da covid-19. Comunidades certificadas Números da Conaq e do IBGE indicam que há no Brasil cerca de 6 mil comunidades quilombolas. Desse total, menos da metade (2.819) foi certificada. Entre estas, 1.727 estão no Nordeste, 450 no Sudeste, 300 no Norte, 191 no Sul e 151 no Centro-Oeste. Mais de 70% das comunidades quilombolas certificadas, que são as com direito à terra coletiva, estão em quatro estados: Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pará. De acordo com o Fundo Baobá, a Fundação Cultural Palmares, responsável pela emissão das certidões para as comunidades quilombolas e inclusão das mesmas em um cadastro geral, informou que 3.475 comunidades foram reconhecidas, mas ainda aguardam certificação, a maioria no Nordeste (2196), seguido do Sudeste (547). Segundo o Fundo Baobá, grande parte dos quilombolas tem como principais atividades econômicas a agricultura e a pecuária. A preservação de sua cultura vem da oralidade ancestral e da resistência que exercem ao longo de suas existências. Recursos O dinheiro e o apoio técnico previstos no edital irão para a base comunitária. Ao todo serão atendidas até 35 iniciativas. Cada uma receberá R$ 30 mil, somando R$ 1,05 milhão. Além disso, as organizações selecionadas receberão investimentos indiretos por meio de assessoria e apoio técnico para atingir o seu fortalecimento institucional. De acordo com a diretora de Programa do Fundo Baobá, Fernanda Lopes, o edital é um marco em um momento de celebração de 10 anos da instituição e ainda porque, pela primeira vez, haverá um edital exclusivo para quilombolas. “O edital foi todo desenhado em parceria com a Conaq e se apresenta como uma grande oportunidade para fortalecer as estratégias de ativismo, resistência e resiliência das comunidades quilombolas no contexto da pandemia da covid-19. Sabemos que as organizações de base comunitária nem sempre conseguem acessar recursos, em especial organizações comunitárias lideradas e constituídas por povos tradicionais, por isso o edital também é uma oportunidade para contribuir no aprimoramento da filantropia para justiça social”, indicou. Fonte: EBC
O Brasil registrou neste domingo 6.204 novos casos de covid-19. No total, 21.729.763 pessoas já foram contaminadas no país, segundo revela a atualização do Ministério da Saúde publicada na tarde de hoje (24). O boletim epidemiológico mostra que 187 novos óbitos em decorrência da doença foram confirmados. Outras 3.048 mortes estão em investigação. Segundo aponta o boletim, 76 pessoas morreram em decorrência da síndrome respiratória aguda grave (Srag) nos últimos 3 dias. Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19. – Ministério da Saúde Cerca de 1% dos contaminados – 216.895 casos – segue em observação médica, seja em hospitais ou em isolamento doméstico. A taxa de recuperação da covid-19 permanece no ápice desde o início da pandemia: 96,2% – 20,9 milhões de pessoas. Estados Segundo a Saúde, Mato Grosso não atualizou os números da pandemia desde o dia 22. Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Tocantins não atualizam os dados desde ontem (23). São Paulo segue em primeiro, tanto em casos quanto em mortes. O estado contabiliza 4,39 milhões de casos e 151.544 óbitos. Mesmo desatualizada, a tabela do Rio de Janeiro indica que o estado permanece em segundo lugar nos óbitos, com 1,31 milhões de diagnósticos positivos e 67.997 óbitos – número que deve acumular 2 dias amanhã com a divulgação de um novo boletim. Minas Gerais segue em terceiro, com 55.401 óbitos e 2,17 milhões de casos. Vacinação Segundo mostra o painel nacional de vacinação, 271.727.874 doses de vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já foram aplicadas na população. Destas, 153.198.420 são referentes à primeira dose, enquanto 118.529.454 são relativas à segunda dose ou dose única. O painel mostra que foram aplicadas 921 mil doses nas últimas 24 horas. Fonte: EBC
O gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Barreto, disse aos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que ainda não há perspectiva para a estabilização dos preços dos combustíveis. Ele explicou que existem pressões de aumento de consumo com o inverno no Hemisfério Norte e com a aceleração da produção global a partir da melhoria dos números da pandemia de Covid-19. O técnico informou que os países produtores de petróleo vêm aumentando a produção de derivados, mas não há como saber se o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda está próximo. Por sua vez, o coordenador de Defesa da Concorrência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Bruno Caselli, afirmou que a alta de 28,2% do etanol nos últimos seis meses está relacionada a opções das usinas sobre fabricar álcool ou açúcar, porém também reflete a alta mundial de todos os produtos ligados ao setor de energia. No mesmo período, a gasolina subiu 16,5%. ConcorrênciaJá para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), ainda falta concorrência no setor de etanol. Ele pediu que os técnicos informem com mais detalhes se já está sendo praticada a venda direta das usinas para os postos nesse segmento. Sandro Barreto disse que, do preço médio da gasolina, de R$ 6,32, apenas R$ 2,18 são devidos à Petrobras. Os impostos estaduais e federais ficam com R$ 2,40; os distribuidores e revendedores, com R$ 0,69; e o anidro, com R$ 1,06. Ele voltou a afirmar que a estatal tem preços livres, que seguem a flutuação internacional. “O mercado de commodities é extremamente volátil, nervoso. Taxa de câmbio também tem uma variação bastante intensa, às vezes de um dia para o outro. E o que a Petrobras busca na sua política de preços é justamente evitar o repasse dessa volatilidade imediata para a sua precificação no mercado brasileiro”, declarou Barreto. Na opinião do coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado Substituto da Secretaria Nacional do Consumidor, Paulo Nei, é preciso discutir mais os pontos de concentração de mercado no setor de combustíveis. “O preço aumenta na Petrobras e rapidamente chega ao consumidor, por outro lado, quando diminui, nem sempre o cliente sente essa redução. Existem elos nessa cadeia produtiva que ainda são muito concentrados, e isso precisa ser debatido também.” ICMSO diretor de Programa na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Negris, lembrou que o governo tem avaliado com os estados a possibilidade de cobrar o ICMS de maneira que o tributo não aumente com a elevação do preço da gasolina nas refinarias. No último dia 13, a Câmara dos Deputados aprovou projeto (PLP 11/20) que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre os combustíveis. A proposta ainda aguarda análise do Senado. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O uso das máscaras para proteção contra a Covid-19 continua sendo, por ora, uma arma importante no combate à pandemia segundo especialistas. Mas isso não significa que não seja possível – e até plausível –discutir parâmetros para a sua remoção. Ao assumir o Ministério da Saúde, em março, Marcelo Queiroga, afirmou que a obrigatoriedade das máscaras seria mantida. Já em junho, ele encomendou um estudo para avaliar desobrigar seu uso, com conclusão prevista para outubro. Desde então, o ministro já se posicionou diversas vezes contra a obrigatoriedade das máscaras, embora inúmeras evidências científicas hoje comprovem como a proteção – em especial as do tipo PFF2 – são eficazes em conter de maneira significativa a transmissão do coronavírus. Diante da possibilidade de uma mudança da exigência de proteção facial em espaços abertos pelo governo federal, os especialistas ouvidos pela Folha afirmam que é, sim, adequado fazer estudos e montar comitês científicos para definir quando e como o equipamento será flexibilizado, mas o momento é de cautela. “O problema é a definição de ‘ambiente ao ar livre’. Um ponto de ônibus é um ambiente ao ar livre, mas as pessoas com frequência se aglomeram nesses espaços. Isso torna o lugar seguro? Não, não é bem assim”, explica a infectologista, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia e professora da Unicamp Raquel Stucchi. Para ela, o mais difícil – convencer a população a usar a proteção facial – já foi conquistado, e é melhor manter essa orientação. “O fato de os municípios terem decretado a obrigatoriedade do uso de máscaras, considerando que ainda hoje nem todos usem máscaras de boa qualidade – embora qualquer máscara seja melhor do que nenhuma – retirar agora seria jogar contra. O ideal seria reforçar daqui até o começo do próximo ano o uso de máscaras mais adequadas, com melhor poder de filtração”, afirma. O mesmo raciocínio é defendido pela pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Margareth Dalcolmo. “Eu considero essa discussão extemporânea. A prioridade agora é fazer com que as pessoas que tomaram a primeira dose da vacina retornem para a segunda dose e aqueles que são elegíveis para uma dose de reforço o façam. Além disso, manter o uso de máscaras adequadas. Qualquer discussão que tire foco de um hábito extremamente útil, saudável, desejável e recomendável em uma virose respiratória que é usar máscaras de boa qualidade é uma perda de energia”, afirma. Dentre alguns dos critérios que devem ser levados em consideração tanto pelo governo federal quanto por autoridades estaduais que queiram revogar a lei está o avanço na vacinação. O país completou na última quarta-feira (20) 50% da população com esquema vacinal completo. Com essa medida em mente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou que o município pode desobrigar o uso de máscaras, inclusive em locais fechados, quando alcançar 75% da população vacinada. Mas para os especialistas, mesmo uma cobertura vacinal elevada não deve ser o único fator a ser levado em consideração. Dalcolmo reforça que os parâmetros para …
A taxa de incidência do coronavírus na Alemanha alcançou neste sábado 100 casos para cada 100.000 habitantes pela primeira vez desde maio, o que confirma o preocupante aumento dos contágios no país. Os novos casos registram alta há várias semanas, segundo o instituto de vigilância epidemiológica Robert Koch. Há oito dias, a taxa estava em 68,7 para cada 100.000 habitantes. Na sexta-feira, o governo alemão admitiu preocupação com o aumento de casos de covid-19, em todas as faixas etárias, e alertou que a situação pode piorar no inverno (hemisfério norte, verão no Brasil). A Alemanha registrou 86 mortes por covid-19 neste sábado e o balanço total subiu para 95.077 desde o início da pandemia. Em 24 horas, o país registrou 15.145 novos contágios, o que representa um aumento de 31% em apenas oito dias. Desde o início da pandemia, a Alemanha registra 4.452.425 casos de covid-19. De acordo com o governo, 66,1% da população está completamente vacinada e quase 70% dos alemães receberam uma dose.
As autoridades sanitárias do Reino Unido estão acompanhando atentamente uma nova mutação da variante delta do coronavírus que está crescendo em número de casos no país. A delta é a variante dominante entre os britânicos, mas os dados oficiais mais recentes sugerem que 6% dos casos que foram sequenciados geneticamente são de um novo tipo, o chamado AY.4.2 ou delta plus. A variante delta plus, que foi confirmada pela primeira vez no Reino Unido em julho de 2021, já foi identificada em pelo menos 44 países, de acordo com dados do portal outbreak.info, que coleta estatísticas globais de covid. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (21/10) que a variante AY.4.2 ainda é “muito rara” no país, representando menos de 0,05% dos vírus sequenciados, com menos de 10 casos reportados. Ainda assim, a autoridade americana diz estar monitorando de perto a nova variante, pois ela tem duas mutações na proteína spike – que liga o vírus às células humanas iniciando a infecção – que os especialistas avaliam que podem dar vantagens de sobrevivência ao vírus. Uma análise está sendo realizada para entender o grau de ameaça que a nova variante pode representar. Mas acredita-se que é improvável que ela cause um aumento acelerado de casos ou escape da proteção das vacinas atuais. “No momento não há evidências de que a sub-linhagem A.Y.4.2 impacta a eficácia de nossas vacinas ou tratamentos atuais”, afirmou o CDC americano. As autoridades de saúde de Israel identificaram o primeiro caso no país na terça-feira. O que é a AY.4.2? Existem milhares de diferentes tipos – ou variantes – de covid circulando em todo o mundo. Os vírus sofrem mutações o tempo todo, por isso não é surpreendente ver o surgimento de novas versões. A Delta original, primeiro identificada na Índia, foi classificado como uma variante de preocupação no Reino Unido em maio de 2021, após ultrapassar a variante Alpha (surgida no próprio Reino Unido), tornando-se o tipo dominante de covid em circulação no país. Em julho de 2021, os especialistas identificaram AY.4.2. Este desdobramento ou sub-linhagem de Delta tem aumentado lentamente em número de casos desde então. Ela inclui algumas novas mutações que afetam a proteína spike, que o vírus usa para penetrar em nossas células. Até o momento, não há indícios de que seja consideravelmente mais transmissível em decorrência dessas mudanças, mas é algo que os especialistas estão estudando. “É uma cepa potencialmente mais infecciosa”, diz o professor François Balloux, diretor do Instituto de Genética da University College London. “Não é nada comparado com o que vimos com a Alpha e a Delta, que eram algo em torno de 50% a 60% mais transmissíveis. Portanto, estamos falando de algo bastante sutil aqui e que está atualmente sob investigação. ‘Sem pânico’ “É provável que seja até 10% mais transmissível. É bom que estejamos cientes”, diz o especialista. “Nesta fase, eu diria não entrem em pânico. Pode ser um pouco, sutilmente mais transmissível, mas não é algo absolutamente …
Mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech foi recebida em Pernambuco. Os novos lotes, com 449.280 doses do imunizante, o maior quantitativo desse fabricante entregue em apenas um dia, chegaram no final da noite desta sexta-feira (22.10) em dois voos comerciais ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, de onde seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), na Zona Norte do Recife, para checagem e divisão por município. As doses, recebidas em 64 volumes, serão destinadas à aplicação de segundas doses na população em geral acima dos 18 anos de idade e também para doses de reforço em pessoas com 60 anos ou mais. “Os gestores devem ficar atentos à decisão pactuada na última Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pela manutenção do intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda aplicação dos imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo. O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco apontou que a redução do intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer é um equívoco técnico, uma vez que diminui a efetividade da vacina e, consequentemente, a resposta imunológica do organismo. Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.339.880 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen. Fonte: Finfa
Redes municipais e estaduais de ensino voltaram a receber os alunos 100% presencialmente após quase dois anos de mudanças causadas pela pandemia. O impacto do retorno à escola, mesmo no modelo híbrido, já pode ser observado, como mostra uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21). O levantamento – encomendado por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – ouviu 1.301 pais e responsáveis de todas as regiões do país entre 13 de agosto e 16 de setembro. A pesquisa revelou que 87% dos estudantes que frequentam as aulas presenciais se sentem mais animados, segundo a visão dos pais. A parcela que afirmou que os filhos se sentem mais otimistas é de 80%, enquanto 85% acreditam que os alunos estão mais interessados pelos estudos. O estudo ainda comparou os desafios enfrentados por alunos que voltaram a frequentar a escola presencialmente com aqueles que ainda não estão em atividades presenciais. Enquanto 58% dos alunos em aulas remotas estão desmotivados com os estudos, o número cai para 51% entre os que já voltaram à escola. A evolução na aprendizagem dos dois modelos também foi observada: 56% dos pais e responsáveis sentem que os filhos estão evoluindo melhor nas aulas presenciais, enquanto apenas 41% dos que continuam em aulas remotas sentem a mesma coisa. Outro ponto levantado pela pesquisa é a dificuldade de relacionamento com professores ou colegas, que atinge 19% dos alunos que frequentam as aulas digitalmente. Para Daniel Bonis, diretor de Políticas Educacionais da Fundação Lemann, os resultados apontam que é importante e urgente a retomada das atividades presenciais nas escolas. “(Os dados) também apontam para a necessidade de um esforço conjunto da sociedade para recuperar a confiança e a autoestima dos estudantes para que eles permaneçam na escola e possam recuperar mais rapidamente as defasagens no aprendizado geradas pela pandemia”, diz. O que dizem os especialistas A coordenadora de Inovação em Educação do Instituto Unibanco, Jane Reolo, defende o retorno presencial das aulas para os níveis básicos do ensino, mas diz que é preciso observar as crianças e adolescentes nos primeiros momentos. “Se os protocolos de segurança forem seguidos, os riscos à saúde não devem ser maiores do que o que enfrentamos no dia a dia. No entanto, é necessário observar também o impacto psicológico que esta readaptação do convívio social causa nos alunos”, sugere. Para ela, entender as dificuldades que os estudantes podem enfrentar na volta à escola, assim como as fragilidades que cada um pode apresentar é o único jeito de tornar a readaptação um processo saudável. Bruno Mader, psicólogo infantil do Hospital Pequeno Príncipe, concorda. “As crianças precisam voltar à escola, retomar a rotina e o convívio escolar, até para evitar comprometimento a longo prazo da capacidade de socialização e aprendizagem”, afirma.
Segundo levantamento do IBGE divulgado nesta sexta-feira (22), o índice de intenção de consumo das famílias pernambucanas (ICF-PE) voltou a crescer em outubro, apresentando alta de 4,7% na comparação com setembro e +19,6% em relação a outubro de 2020. Neste mês o índice alcançou 70,9 pontos, recuperando o patamar observado em março, final do primeiro trimestre. Com o resultado, confirma-se uma reversão na tendência de queda observada desde abril, quando passou de 70,6 pontos em março para 69,7 pontos, e chegando a 65,1 em agosto. O ICF acompanha as tendências no comportamento de consumo das famílias no curto prazo, baseado em suas perspectivas sobre mercado de trabalho, renda e crédito para compras. Os índices são mensurados de acordo com a situação das famílias com relação ao ano anterior e as suas expectativas para os próximos seis meses, variando de 0 a 200 pontos, indicando insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos e satisfação, ou otimismo, quando acima de 100 pontos. Apesar de ainda apontar para um olhar pessimista, abaixo dos 100 pontos, a média móvel trimestral do ICF-PE também registrou avanço, passando de 66,4 para 67,9 pontos (variação de 2,3%), o que ratifica a percepção de que a intenção de consumo melhorou levemente nos últimos dois meses, tendo em vista o aumento na circulação de pessoas e a perspectiva de aquecimento no mercado de trabalho, especialmente no setor de serviços, neste último trimestre do ano. Na comparação com setembro, todos os subíndices do ICF-PE registraram variação positiva, destacando-se o subíndice que avalia a perspectiva de consumo para os próximos seis meses, que avançou de 49,7 para 54,2 pontos ( 9,1%) e o subíndice que avalia as condições do momento de consumo para bens duráveis, que saltou de 57,0 para 63,4 pontos ( 11,2%). Esses indicadores dão boas esperanças para a Black Friday e o período natalino. Por outro lado, a desconfiança das famílias com relação à estabilidade no emprego continua impactando uma expansão maior da intenção de consumo. De fato, o subíndice que avalia a situação do emprego atual foi o que apresentou o menor crescimento entre setembro e outubro ( 1,0%) e o único a registrar variação negativa na comparação com outubro de 2020 (-2,2%). Em setembro esse subíndice já havia registrado um desempenho desfavorável: na comparação mensal ficou praticamente estagnado ( 0,4%) e na comparação com setembro de 2020 a variação foi de -4,5%. Mesmo com a precaução em relação ao mercado de trabalho, os índices apontam uma caminhada lenta, porém consistente, em direção à retomada do comércio. A avaliação do nível de consumo atual cresceu 5,1% em relação a setembro e 43,7% com relação a outubro do ano anterior; já a perspectiva de consumo além de crescer 9,1%, avançou 21,9% na comparação com outubro de 2020. Fonte: DP
Depois de enfrentar turbulências na maior parte da sessão, o mercado financeiro acalmou-se após o discurso conjunto do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro. O dólar reverteu a alta e passou a cair, e a bolsa de valores reduziu as perdas. Mesmo assim, a moeda norte-americana teve a pior semana desde julho, e a bolsa registrou a pior semana desde o início da pandemia de covid-19. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (22) vendido a R$ 5,627, com recuo de R$ 0,04 (-0,71%). No pico da sessão, por volta das 12h30, a cotação chegou a R$ 5,75. O movimento só se inverteu no meio da tarde, após o ministro Paulo Guedes garantir que não pediu demissão e dizer que os gastos públicos deverão cair de 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 18,5%, mesmo com o Auxílio Brasil de R$ 400. Mesmo com a queda de hoje, a moeda norte-americana encerrou a semana com alta de 3,16%. Essa foi a maior valorização semanal desde a semana terminada em 8 de julho, quando a divisa tinha subido 4%. Em 2021, o dólar acumula alta de 8,44%. O mercado de ações também se acalmou após a fala de Guedes, mas o alívio foi insuficiente para reverter as perdas. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 106.296, com queda de 1,34%. No pior momento do dia, às 12h25, o indicador chegou a cair 4,5%. Em baixa pelo segundo dia consecutivo, a bolsa fechou a semana com queda de 7,28%. Essa foi a maior perda semanal desde a semana encerrada em 18 de março de 2020, no início da pandemia de covid-19. Na ocasião, o Ibovespa tinha perdido 18,88% em cinco dias. Nos últimos dias, o mercado financeiro tem enfrentado momentos de tensão com a confirmação de que o governo pretende financiar parte do benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil com despesas fora do teto de gastos. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia o pagamento de precatórios, aprovada ontem (21) na comissão especial da Câmara dos Deputados, abre espaço de R$ 84 bilhões fora do teto para serem gastos no próximo ano. Há o temor de que a conta fique ainda maior caso o Congresso amplie o benefício para R$ 500. Fonte: EBC