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Hong Kong pode jogar no lixo milhões de doses de vacinas anticovid

Hong Kong pode jogar no lixo milhões de doses de vacinas contra a covid-19 porque o prazo de validade se aproxima do fim e poucas pessoas fizeram o cadastro para receber os fármacos, sinal da desconfiança da população, advertiu uma autoridade local. A ex-colônia britânica é um dos poucos lugares do mundo que conseguiu assegurar doses suficientes para inocular sua população de 7,5 milhões de habitantes, mas a desconfiança no governo, combinada com a desinformação nas redes sociais e os reduzidos casos de contágio, provocaram um reduzido nível de vacinação. Nesta terça-feira, um integrante da comissão do governo para as vacinas advertiu que os cidadãos de Hong Kong “têm uma janela de apenas três meses” antes do vencimento do primeiro lote de vacinas da Pfizer-BioNTech. Thank you for watching “Estas vacinas têm data de vencimento”, advertiu Thomas Tsang, ex-diretor do Centro de Proteção da Saúde. “Não podem ser usadas depois da data de vencimento e os centros comunitários de vacinação da BioNTech deixarão de operar em setembro, como estava previsto”, completou. Apenas 19% da população da cidade recebeu uma dose de alguma vacina, enquanto 14% receberam as duas doses. Inclusive entre os profissionais da saúde há dúvidas sobre as vacinas. A Autoridade de Hospitais da cidade informou este mês que apenas um terço de seus funcionários foram imunizados. Hong Kong recebeu 3,26 milhões de doses de vacinas da Pfizer-BioNTech, mas apenas 1,23 milhão foram aplicadas. As demais devem permanecer armazenadas a temperaturas muito reduzidas e têm prazo de validade de seis meses. A advertência das autoridades de Hong Kong acontece no momento em que países com menos recursos buscam vacinas para combater ondas de contágio de covid-19. (folhape)

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Ministério da Saúde libera R$ 1 bi para custeio de leitos de UTI

Portaria publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União de hoje (25) libera R$ 1,048 bilhão para custeio de 21.998 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 em mais de mil unidades de saúde localizadas em municípios de todas as unidades federativas, além do Distrito Federal. A lista de hospitais, fundações, associações hospitalares, santas casas, institutos, pronto socorros e demais estabelecimentos que receberão, em caráter excepcional, os recursos pode ser conferida na portaria nº1.059. Os valores disponibilizados correspondem ao mês de maio, tendo como origem recursos do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde.  Fonte: EBC

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IBGE: prévia da inflação de maio fica em 0,44%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, apresentou em maio alta de 0,44%. O índice ficou abaixo da taxa de abril (0,60%) e acumula alta de 3,27% no ano. Nos últimos 12 meses, a variação está em 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses anteriores. Os dados foram divulgados hoje (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%. Em maio de 2020, ficou em -0,59%. O maior impacto na prévia da inflação foi o grupo saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,23%, após aumento de 0,44% em abril. O grupo foi influenciado pelo reajuste de 10,08% nos medicamentos. Individualmente, o maior impacto veio da alta na energia elétrica, que subiu 2,31%, dentro do grupo habitação, que teve aumento de 0,79%. O IBGE destacou que, em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, depois de quatro meses na amarela, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Também contribuíram para a alta os reajustes nas contas de luz de Fortaleza (8,27%), Salvador (5,83%) e Recife (5,40%). O aumento de 1,45% no gás de botijão também foi destacado pelo IBGE, registrando o 12º mês consecutivo de reajuste, embora menor que em abril (2,49%). A alimentação no domicílio passou de aumento de 0,19% em abril para 0,50% em maio, contribuindo para a aceleração de 0,48% no grupo alimentação e bebidas. As carnes subiram 1,77% e acumulam alta de 35,68% em 12 meses, enquanto o tomate subiu 7,24%, após cair 3,48% em abril. O preço das frutas recuou 6,45% em maio. Deflação O único grupo que teve deflação em maio foi o de transportes (-0,23%), influenciado pela queda de 28,85% nas passagens aéreas. Houve recuo também nos transportes por aplicativo (-9,11%) e no seguro voluntário de veículo (-3,18%).  Os automóveis novos ficaram mais caros 1,16%, o conserto de automóvel subiu 1,05% e a gasolina aumentou 0,29%, acumulando alta de 41,55% nos últimos 12 meses. O IBGE registrou aumento também nas tarifas do metrô (0,46%) e do ônibus urbano (0,25%). Por região, Brasília foi a única região com deflação em maio, onde o IPCA-15 ficou em -0,18%. A queda foi influenciada pelas passagens aéreas (-37,10%), gasolina (-1,42%) e frutas (-10,03%). O maior índice no mês foi observado em Fortaleza (1,08%), com as altas da energia elétrica (8,27%) e dos produtos farmacêuticos (3,51%). A coleta de preços do IPCA-15 ocorreu entre 14 de abril e 13 de maio de 2021, sendo comparados com os valores vigentes de 16 de março a 13 de abril.

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Barroso determina que União proteja povos indígenas contra invasores

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a União garanta, por todos os meios necessários, a proteção da vida e da saúde das populações indígenas nas terras demarcadas dos povos Yanomami e , , que têm sido ameaçadas pela presença de invasores e ataques violentos. Ele atendeu a um pedido da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) feito na ação de descumprimento de preceito fundamental 709, que trata de providências a serem tomadas para proteger os povos indígenas durante a pandemia de covid-19. O processo foi aberto no ano passado pela entidade e por seis partidos de oposição – Rede, PSB, Psol, PCdoB, PT e PDT. Neste mês, a Apib enviou nova petição ao Supremo, em que pediu a retirada urgente de invasores das terras indígenas, sobretudo no território demarcado dos Yanomami, “ante a iminência de um genocídio e a escalada de disseminação de malária e covid-19 na referida TI [Terra Indígena] por garimpeiros ilegais”, disse a entidade. Em sua decisão, Barroso destacou que a Apib apresentou o relato de ataques a tiros e bombas de gás lacrimogêneo contra indígenas na Terra Indígena Yanomami, em uma escalada de conflitos ocasionada pela intensificação da atividade garimpeira na região. Outras mazelas decorrentes da presença de invasores são a contaminação sistemática das populações indígenas por mercúrio, metal pesado utilizado no garimpo, assim como surtos de desnutrição e anemia, relatou a Apib. “Ainda que pudesse haver qualquer dúvida sobre a ameaça” à vida e à saúde das populações indígenas, “os elementos apresentados são suficientes para recomendar que se adotem medidas voltadas à proteção de tais povos”, afirmou Barroso. O ministro invocou os princípios da prevenção e da precaução para determinar que a União proteja as populações indígenas dos invasores, devendo para isso “destacar todo o efetivo necessário a tal fim e permanecer no local enquanto presente tal risco”. Barroso apontou a “recalcitrância e falta de transparência” por parte de autoridades da União na ADPF 709, e ordenou que as medidas sejam tomadas com urgência. “Não há dúvida do evidente perigo na demora, dado que todo tempo transcorrido pode ser fatal e implicar conflitos, mortes ou contágio”, escreveu o ministro. Ele proibiu a União de dar publicidade às ações nas referidas terras indígenas, não divulgando datas e outros elementos, ainda que genéricos, que possam comprometer o sigilo das operações e prejudicar sua efetividade. A União deverá buscar representante da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que acompanhe todos os trabalhos. De forma a evitar a reiteração de crimes, a liminar de Barroso autoriza a destruição ou inutilização “de produtos, e instrumentos da infração, inclusive dos equipamentos nela utilizados, pelos fiscais ambientais, no local do flagrante, sem necessidade de autorização de autoridade administrativa hierarquicamente superior”. A Agência Brasil entrou em contato com a Advocacia-Geral da União (AGU) para comentar a liminar. Até a publicação da reportagem, o órgão ainda não havia se manifestado. No último dia 17, a Fundação Nacional do Índio (Funai) a Funai informou que seguia acompanhando, junto às autoridades policiais, a apuração de …

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Microempreendedores Individuais de Petrolina têm até o dia 31 de maio para fazer declaração

Os Microempreendedores Individuais (MEI’s) de Petrolina, no sertão de Pernambuco, têm até o dia 31 deste mês para realizar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei), relativa ao ano de exercício de 2020. O não cumprimento desta obrigação junto à Receita Federal gera multa, que pode variar de R$ 50 a uma fração incidente sobre os tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-Simei. A Agência Municipal do Empreendedor (AGE) de Petrolina explica aos quase 20 mil microempreendedores formalizados do município que o atendimento pode ser realizado presencialmente, através do WhatsApp, no número (87) 98819-3854, ou pelo Portal do Empreendedor. É necessário informar o CNPJ e o faturamento anual do seu negócio em 2020. A AGE está localizada na Rua Castro Alves, 55, Centro, atrás do Banco do Brasil, e funciona das 7h às 13h.

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Brasil chega a 20% da população vacinada contra a covid-19

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil atingiu a marca de 20,09% da população nesta segunda-feira, 24. Em números absolutos, são 42.539.769 brasileiros com a primeira dose aplicada até o momento. Os dados são compilados pelo consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Segundo o balanço, 578.197 pessoas receberam a primeira dose do imunizante nas últimas 24 horas. Destas, 20.935.857 também receberam a segunda dose da vacina – número que representa 9,89% da população do País. Já nas últimas 24 horas, foram aplicadas 276.670 segundas doses. Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 25,82% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Rondônia, onde 12,26% receberam a vacina. Já em números absolutos, a maior quantidade de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (10,62 milhões), seguido por Minas Gerais (4,52 milhões) e Bahia (3,18 milhões). Fonte: Nill Junior

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CPI ouve na terça secretária do Ministério da Saúde que defende cloroquina

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, é a próxima testemunha a ser ouvida pela CPI da Pademia. O depoimento está marcado para terça-feira (25), às 9h. Na noite da sexta-feira (21), Mayra conseguiu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de permanecer em silêncio se for questionada sobre fatos ocorridos entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, período que coincide com a crise de falta de oxigênio nas UTIs de Manaus. Ao solicitar ao ministro Ricardo Lewandowski o habeas corpus preventivo, a defesa de Mayra destacou que ela — assim como o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde — responde a ação de improbidade administrativa apresentada pelo Ministério Público Federal no Amazonas.  O processo apura as ações e omissões dos governos federal e estadual no colapso do sistema de saúde na capital daquele estado no período entre o final de 2020 e o início deste ano. Mayra já havia solicitado anteriormente ao STF o direito de permanecer em silêncio na CPI, mas, em sua primeira decisão, o ministro Lewandowski havia rejeitado a possibilidade de habeas corpus preventivo. A convocação de Mayra para depor na CPI partiu de cinco senadores: Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Rogério Carvalho (PT-SE) e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Eles alegam que Mayra se notabilizou como defensora de um “tratamento precoce” com medicações sem nenhuma comprovação efetiva contra o coronavírus.  Os parlamentares querem mais informações sobre a aquisição e distribuição de comprimidos de cloroquina pelo Ministério da Saúde, inclusive para Manaus e para o estado do Amazonas, que tiveram colapso no sistema de saúde no início deste ano, culminando com a falta de oxigênio nos hospitais.  De acordo com os requerimentos, questões relativas a isolamento social, vacinação, postura do governo, estratégia de comunicação e omissão de dados também devem ser abordadas pelos senadores.  Aplicativo A secretária, que é médica, também terá que dar explicações sobre uma plataforma desenvolvida pelo Ministério da Saúde, o TrateCov, recomendando o uso de cloroquina no combate à covid-19. Em depoimento à CPI, o ex-ministro Eduardo Pazuello afirmou que a ideia partiu de Mayra Pinheiro, mas o programa nunca chegou a ser lançado oficialmente, pois fora “roubado” e “hackeado” enquanto ainda estava em fase de desenvolvimento. “Essa plataforma não foi distribuída aos médicos. Foi copiada por um cidadão, que fez a divulgação com usos indevidos. Quando soubemos determinei que fosse retirada do ar e que fosse aberto um processo para descobrir onde estavam os erros disso”, explicou o general aos senadores.  A explicação do ex-ministro não convenceu os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Rogério Carvalho (PT-SE) e Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. Eles lembraram que sistema chegou a ser lançado e divulgado em meios de comunicação do governo federal. “A TV Brasil, que é uma TV oficial, apresentou não só a matéria jornalística sobre o lançamento do programa TrateCov, como fez campanha publicitária. É preciso que o senhor Pazuello explique isso”, cobrou Braga. Adiamento O …

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Chile libera deslocamentos internos de vacinados

O Chile permitirá, a partir desta semana, maior liberdade de deslocamento pelo país às pessoas vacinadas contra a Covid-19, embora tenham que continuar cumprindo medidas sanitárias de prevenção, informaram autoridades do governo. Pessoas que tenham tomado as duas doses de vacinas poderão transitar por diferentes municípios, mesmo sob quarentena parcial ou total, algo que até agora era restrito, e se deslocar entre regiões do país. No entanto, as autoridades estenderam a proibição de viagens internacionais e de chegadas ao país até o dia 15 de junho. Essa autorização não dá benefícios, apenas exime de certas restrições a pessoas que já tenham se vacinado e que, portanto, representam menor risco para outros e para si mesmos”, disse o ministro porta-voz do governo, Jaime Bellolio. O Chile vacinou 9,6 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose contra a Covid-19, enquanto 7,7 milhões já receberam as duas doses. O país tem população total de 19 milhões.  Bellolio afirmou que a autorização será dinâmica, verificável por meio de um código QR, que poderá se tornar inválido caso a pessoa seja infectada com a Covid-19 ou tenha contato próximo com alguém infectado. Fonte: Folha-PE

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Fiocruz retoma produção de vacinas contra a Covid nesta terça-feira

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) retoma nesta terça-feira (25) a produção da vacina Oxford/AstraZeneca. A fabricação tinha sido interrompida por falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Uma nova remessa da matéria-prima da China chegou no sábado (22), à cidade. Quantidade suficiente para a produção de 12 milhões de doses. Isso significa que a produção da vacina está garantida até a terceira semana de junho. O Instituto Butantan, que está com a produção da CoronaVac paralisada desde 14 de maio, deve receber nesta terça-feira (25) 3 mil litros de insumo, suficientes para produzir 5 milhões de doses do imunizante. A AstraZeneca e a CoronaVac são as duas únicas vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, produzidas no Brasil. A vacina da Pfizer é importada dos Estados Unidos. Produção Fiocruz Atualmente, a capacidade de produção da fundação atinge cerca de 1 milhão de doses por dia. “O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta”.

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Documentos mostram que Brasil reduziu à metade as doses de vacinas por meio da Covax Facility

Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI da Covid mostram que o Brasil reduziu à metade a quantidade de doses de vacinas a serem recebidas por meio da Covax Facility. A Covax é uma aliança global formada por mais de 150 países, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição de vacinas contra a Covid. Segundo os documentos enviados pelo Itamaraty à CPI, o governo optou em agosto por doses para imunizar 20% da população. No entanto, em setembro, reduziu para 10%. O Covax permitia a compra pelos países de vacinas para até 50% de suas populações. A cota escolhida pelo Brasil, de 10%, era a mínima oferecida pelo consórcio. De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de Saúde, 20% da população brasileira tomou primeira dose da vacina até as 20h18 desta segunda-feira; 9,8% da população tomou a segunda dose. Os documentos Segundo os documentos enviados pelo Itamaraty à CPI da Covid, aos quais a TV Globo teve acesso, em 31 de agosto do ano passado, o ministério afirmou: “O governo brasileiro deverá optar pela opção do ‘Optional Purchase’, com cobertura de 20% da população.”https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html O documento, escrito em inglês, afirmava o que Brasil faria um Modelo de Compra Opcional, em que poderia optar pela vacina que gostaria de receber, mantendo a capacidade de receber a cota total de doses. “Queremos obter, por meio do mecanismo, opções suficientes para cobrir 20% de nossa população”, dizia o documento. Em 25 de setembro, contudo, um novo comunicado informou que a minuta de contrato havia sido atualizada: “Para adaptá-la ao interesse do Brasil em adquirir número de doses necessárias para imunização de 10% de sua população por meio da iniciativa (e não mais os 20% tentativamente assinalados no ‘confirmation of intent’ de 31/8)”. Em outubro, o governo brasileiro anunciou o Brasil receberia 42 milhões de doses de vacinas através do consórcio, o suficiente para imunizar 10% da população com as duas doses. CPI da Covid Uma das linhas de investigação da CPI da Covid é o atraso nas negociações por vacinas. Segundo a Pfizer, por exemplo, o governo brasileiro ignorou ao menos cinco ofertas de imunizantes. Em depoimento à CPI, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que o Brasil optou por comprar a quantidade mínima de doses da Covax porque, na opinião dele, o contrato apresentava “riscos”.

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Bolsonaro proíbe Defesa e Exército de se manifestarem sobre Pazuello

O presidente Jair Bolsonaro proibiu o Exército Brasileiro e o Ministério da Defesa de se posicionarem em relação a ida do general Eduardo Pazuello a um ato político no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo, que está no Equador, ligou para o ministro da Defesa, Braga Netto, após saber informações pela imprensa sobre uma nota que seria publicada. Após a determinação do presidente, o Exército suspendeu um comunicado que faria aos jornalistas, informando que seria aberta apuração disciplinar contra Pazuello. A informação foi revelada pelo jornal Estado de São Paulo, e confirmada pelo Correio junto a fontes militares. Ele foi até a manifestação favorável a Bolsonaro, subiu em um carro de som e discursou para a multidão. Como ele ainda está na ativa das Forças Armadas, violou o Estatuto Militar e o Código Disciplinar do Exército.A intenção é de que Pazuello tenha 10 dias para apresentar defesa. A punição aplicada pode ir desde advertência até prisão, de acordo com decisão do comandante da Força, general Paulo Sérgio. No entanto, fontes ligadas ao governo afirmam que o presidente também indicou que não quer nenhuma punição do militar.O episódio cria uma nova crise entre o governo federal e as Forças Armadas. É a segunda neste ano, já que no mês de março, o presidente demitiu o ministro da Defesa e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, em um ato sem precedentes desde a redemocratização. Fonte: DP

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Apenas serviços essenciais funcionarão nos finais de semana na RMR, e Agreste terá quarentena rígida

A partir partir desta quarta-feira (26), Pernambuco entrará em uma nova etapa de medidas restritivas de combate à Covid-19. O governador Paulo Câmara informou, nesta segunda (24), que as determinações variam entre as regiões do Estado de acordo com a gravidade atual do cenário de transmissão do coronavírus Sars-CoV-2.  Na Macrorregião 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata, apenas os serviços essenciais poderão funcionar nos finais de semana até o dia 6 de junho. Durante a semana, permanece o esquema atualmente em vigor, com o fechamento do comércio às 20h.  No Agreste, a partir de quarta-feira, passará a valer o sistema de quarentena rígida, com permissão de funcionamento apenas dos serviços essenciais mesmo nos dias de semana. A medida atingirá 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) IV e V, que têm como cidades-sede Caruaru e Garanhuns, respectivamente.  De acordo com o governador Paulo Câmara, a aceleração exponencial da contaminação pela Covid-19 no Agreste do Estado resultou em um aumento de ocupação em todo o sistema de saúde nas últimas semanas.  “A consequência direta disso é mais tempo entre a solicitação de um leito de UTI e a transferência dos pacientes para uma vaga de terapia intensiva”, explicou o gestor. Nesta segunda, Pernambuco registrou aumento expressivo no número de pacientes aguardando vaga em leitos de UTI para Covid-19.  Será aplicada a quarentena rígida também em 12 cidades da Geres II, que tem sede em Limoeiro, na Zona da Mata Sul.  Já nas Macrorregiões 3 e 4 – ambas no Sertão do Estado –, permanece o funcionamento das atividades em geral até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana.  Paulo Câmara anunciou ainda que solicitou ao Ministério da Saúde mais testes de antígeno, concentradores de oxigênio e uma investigação sobre as novas variantes da Covid-19 nas amostras coletadas no Agreste. O Estado já tem comprovada a circulação sustentada da variante P.1, oriunda do Amazonas.  Reforço no AgresteO governador informou que mais 30 leitos de UTI serão abertos nesta semana, nos municípios de Caruaru, Bezerros e Garanhuns, todos no Agreste. Adiantou ainda que haverá uma reunião com prefeitos do interior do Estado para solicitar a abertura de novas vagas de retaguarda nos serviços municipais de saúde. Ele assegurou a distribuição de 100 concentradores de oxigênio para incrementar a capacidade de atendimento nas unidades locais de pronto-atendimento da região.  Municípios que terão quarentena rígida:  Cidades da II Geres:Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Surubim e Vertente do Lério. Cidades da IV Geres:Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim , Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Frei Miguelinho, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Uma, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes. Cidades da V Geres:Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhus, Iati, Itaíba, …

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13° do INSS começa a ser pago nesta terça-feira

A primeira parcela do 13º do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a ser paga nesta terça-feira (25). Os depósitos ocorrerão até 8 de junho. O pagamento em 2021 foi antecipado, diante das dificuldades econômicas provocadas pela pandemia da covid-19. Segundo o INSS, a segunda parcela do décimo terceiro será paga entre 24 de junho e 5 de julho. As datas são distribuídas conforme o dígito final do benefício, começando pelos segurados de final 1 e terminando nos de final 0. Neste momento são contemplados aposentados, pensionistas e quem recebe auxílio federal. Já para quem ganha acima do mínimo, o calendário é outro. A primeira parcela será paga de 1º a 8 de junho; e a segunda, de 1º a 7 de julho. Começam a receber os segurados de final 1 e 6, passando para 2 e 7 no dia seguinte e terminando nos finais 9 e 0. Fonte: Waldiney Passos

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Quase 500 pessoas esperam por leito de Covid-19 em Pernambuco

Pernambuco registrou, nesta segunda-feira (24), o maior número de pessoas com sintomas de Covid-19 à espera de um leito. De acordo com dados da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), 473 pessoas estão à espera de uma vaga, sendo 356 de UTI e 117 de enfermaria. No total, 16 crianças aguardam por atendimento em leito especializado para a doença.PUBLICIDADE Os dados chamam atenção para o momento crítico que o Estado enfrenta nesta pandemia. Thank you for watching Na última coletiva realiza pela Secretaria Estadual de Saúde Pernambuco (SES-PE), quinta-feira passada (20), o secretário André Longo informou que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) tiveram um aumento acima de 10% no Agreste, enquanto nas outras regiões houve queda ou oscilações abaixo de 5%. Nas solicitações de leitos de UTI, a Central de Regulação detectou um aumento de 15% nas solicitações do Agreste na semana anterior, enquanto o aumento no Estado foi de 3%. De acordo com a SES, Pernambuco possui o sexto maior quantitativo de leitos de UTI para a Covid-19 entre os estados brasileiros e o maior do Norte/Nordeste. Fonte: EBC

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Projeto autoriza Anvisa a vetar exportação de itens essenciais à saúde pública

O Projeto de Lei 991/21 determina que caberá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar ou vetar a importação e a exportação de produtos que envolvam risco à saúde pública. Como exemplos, o texto cita os relaxantes musculares e sedativos destinados a pacientes intubados em razão da Covid-19. A proposta em tramitação na Câmara dos Deputados insere o dispositivo na Lei do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Essa norma trata das atribuições da Anvisa, entre elas, atualmente, o dever de regulamentar, controlar e fiscalizar produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. “É importante empoderar a Anvisa para que possa regular a importação e sobretudo a exportação de fármacos, equipamentos médico-hospitalares e produtos indispensáveis à assistência da saúde, para que insumos essenciais não faltem no País”, diz o autor, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Hemorio estuda tratamento de covid-19 com plasma de vacinados

O Instituto de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), inicia nesta semana a coleta de plasma (parte líquida do sangue) de doadores que tenham recebido as duas doses de vacina contra a covid-19, há pelo menos 14 dias. O plasma coletado será usado em estudo inédito denominado Immuneshar, que vai testar uma nova opção de tratamento contra o novo coronavírus. O material será aplicado em pacientes maiores de 40 anos com covid-19 e que estejam na fase inicial da doença, disse hoje (24) à Agência Brasil o diretor do Hemorio, Luiz Amorim. O estudo será feito em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), SES-RJ, Hospital Virvi Ramos (RS), Secretaria Municipal de Saúde de Caxias do Sul e Universidade Feevale (RS). Essa é a primeira pesquisa multicêntrica do país a utilizar o plasma doado por pessoas com o esquema vacinal completo, para tratar pacientes no estágio inicial da doença.

 O projeto tem financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Esperança De acordo com o Hemorio, a técnica de usar o plasma convalescente, também chamado plasma hiperimune, foi adotada durante a epidemia da Gripe Espanhola, em 1918 e, segundo os pesquisadores, pode ser uma esperança para o tratamento do novo coronavírus, principalmente nos casos leves e moderados. Eles acreditam que como a vacina produz um tipo específico de anticorpo, em tese mais eficiente no combate ao vírus, o tratamento com o plasma pode reduzir as taxas de internação dos pacientes. Luiz Amorim informou que serão tratados 380 pacientes, maiores de 40 anos de idade, atendidos em unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede de saúde do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, que tenham confirmado a infecção pelo novo coronavírus, que estejam no máximo no terceiro dia de sintomas, sem necessidade de internação hospitalar e que concordem em participar da pesquisa. Desse total, metade receberá a transfusão de plasma, para que possa ser feita análise comparativa da eficácia do produto. A escolha dos pacientes que receberão o plasma ou farão o tratamento padrão será aleatória, por sorteio. Esse é um procedimento padrão em pesquisas, afirmou o diretor do Hemorio. Elas terão que assinar um termo de consentimento para participar do estudo e vão se recuperar em casa, com acompanhamento dos pesquisadores. Resultados Luiz Amorim estimou que o estudo deverá ser concluído em até três meses. Os resultados serão avaliados em conjunto por todas as instituições envolvidas no projeto. “Quanto mais centros estiverem participando, mais rapidez teremos nos resultados”, disse o diretor do Hemorio. Amorim afirmou que caso os resultados do tratamento com plasma sejam positivos, ele poderá ser utilizado em um número maior de pessoas. A decisão, porém, será das autoridades de saúde pública. Desde o início da pandemia, mais de 300 pessoas fizeram transfusão com plasma doados no Hemorio. Os dados preliminares obtidos até agora apontam que a técnica é eficiente nos pacientes …

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Pesquisa cria pão sem glúten mais saboroso e com alto valor nutritivo

Pensando em tornar a ingestão do pão sem glúten mais agradável e nutritiva, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma receita que combina a farinha de grão-de-bico e o psyllium, um tipo de fibra solúvel, que, ao entrar em contato com líquidos, expande-se e forma uma massa gelatinosa, ajudando a dar liga na farinha. O resultado foi um produto rico em nutrientes e bem aceito nas pesquisas de qualidade.  O pão serve como substituto aos produtos convencionais, feitos com farinha de trigo, e é indicado principalmente para as pessoas que seguem dieta sem glúten, único tratamento possível para portadores da doença celíaca. Para essas pessoas, o glúten (proteína existente no trigo, no centeio e na cevada) desencadeia uma reação imunológica que pode causar distúrbios em todos os órgãos do corpo, gerando complicações graves, caso não seja tratada. Autoimune, a doença é genética e afeta 1,4% da população mundial. O glúten possibilite que os pães tradicionais sejam moldados e que, depois de assados, fiquem flexíveis e crocantes.  “Reconhecemos atualmente três condições para as quais se indica dieta sem glúten: a doença celíaca, a alergia ao trigo e a sensibilidade não celíaca ao glúten. A sensibilidade não celíaca ao glúten é uma condição que tanto pode ser provocada pelo glúten como por outros componentes do trigo, como os carboidratos rapidamente fermentáveis. Ao contrário da doença celíaca, não configura uma condição autoimune e seus sintomas, embora muitas vezes parecidos, não estão relacionados com complicações tão graves”, explica a nutricionista responsável pela pesquisa, Vanessa Dias Capriles. Segundo Vanessa, o desenvolvimento dos produtos adequados para pessoas nessas condições ainda é um grande desafio tecnológico. “O pão elaborado com farinha de trigo tem importância milenar na alimentação humana. E as impressões sensoriais que ele provoca estão profundamente arraigadas nos padrões e hábitos das pessoas.  Por isso, é tão importante elaborar versões melhoradas, pois as pesquisas mostram que os consumidores estão insatisfeitos com as características de aparência, odor, sabor, variedade e praticidade dos produtos atualmente disponíveis no mercado.” A nutricionista ressalta que os pães sem glúten existentes no mercado normalmente têm baixa composição nutricional, porque são elaborados com farinhas e amidos refinados, como a farinha de arroz combinada com os amidos de milho, batata e mandioca. “Apresentam baixos níveis inerentes de fibras alimentares, proteínas, vitaminas e minerais e maior teor de gordura. Em poucos países, esses produtos são enriquecidos com micronutrientes.” Realizada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa teve como objetivo melhorar o valor nutricional agregado, aumentar a aceitabilidade pelos consumidores e buscar soluções com viabilidade tecnológica.  “Utilizando diferentes técnicas de criação e otimização de produtos, conseguimos obter mais de 15 formulações que consideramos ótimas. São produtos que contêm de 50% a 100% de farinha integral sem glúten em sua composição e, por isso, apresentam alto teor de fibras e maiores porcentagens de proteínas, vitaminas e minerais”, acrescenta a nutricionista.  De acordo com Vanessa, foram pesquisadas também as farinhas integrais de arroz, sorgo e …

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Pernambuco é pioneiro no mapeamento de serviços de tratamento e prevenção às drogas

Governador participa de webinário internacional para marcar o lançamento da pesquisa, que será realizada nos 184 municípios do Estado e no arquipélago de Fernando de Noronha O governador Paulo Câmara participou, na manhã desta segunda-feira (24.05), do webinário Diretrizes Internacionais, Prevenção e Mapeamento de Serviços de Tratamento por Uso de Drogas. O evento discutiu a importância da construção de políticas eficazes com foco na prevenção e nas melhores práticas de tratamento, e também marcou o lançamento de uma abrangente pesquisa que será realizada em todos os 184 municípios de Pernambuco e no arquipélago de Fernando de Noronha. “Pernambuco tem sido referência em todo o Brasil com o trabalho de educação pública. Não se faz política de segurança apenas com repressão. A prevenção é o que está por trás de tudo isso, e é com ela que podemos evitar muitos transtornos no futuro. Por isso que investimos tanto na prevenção e sentimos realmente a necessidade de ter uma política pública robusta, pensada e que dialogue com quem entende do assunto mundo afora”, destacou Paulo Câmara. O mapeamento é uma iniciativa inédita no Brasil, inspirada na ferramenta elaborada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Pernambuco mostra inovação na elaboração e no aprimoramento de suas políticas públicas ao atrair parceiros como o UNODC, a Agência das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Instituto Igarapé. Os projetos, plataformas e ideias desenvolvidos e em desenvolvimento por esse grupo de instituições, todas com respaldo internacional, se apresentam como Cooperação Pernambuco: Prevenção, Cidadania e Segurança. De acordo com o secretário estadual de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, Cloves Benevides, essa cooperação se soma aos elementos de sucesso na gestão da política pública representados pelo Pacto Pela Vida, nos seus 14 anos. “Toda essa cooperação apresenta uma abordagem específica para a proteção de jovens, para o enfrentamento de agenciamentos que levam às situações de violência e, sobretudo, para melhorar a capacidade de resposta de vários serviços”, enfatizou Benevides. A Cooperação Pernambuco é parte das inovações que a Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas vem promovendo. O webinário internacional e o mapeamento dos serviços de tratamento de transtornos associados ao uso de drogas são produtos previstos na Cooperação Pernambuco. O encontro também contou com a presença da vice-governadora Luciana Santos e dos secretários estaduais André Longo (Saúde) e Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão).

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Cães podem detectar covid-19 com precisão de até 94%, indica estudo

Os cães farejadores são capazes de identificar o odor da covid-19 com uma taxa de precisão de até 94%, de acordo com um estudo preliminar da associação britânica Medical Detection Dogs publicado nesta segunda-feira (24). A pesquisa, realizada em conjunto com a Escola de Medicina Sanitária e Tropical de Londres e a Universidade de Durham, também da Inglaterra, usou amostras de mais de 3.750 pessoas, como camisas, máscaras e meias usadas, para treinar seis cães para detectar a covid-19. Os resultados iniciais, ainda pendentes de revisão externa por outros cientistas, sugerem que os cães foram capazes de identificar a doença em 94% dos casos, uma precisão superior à oferecida pelos testes de antígeno, entre 58% e 77%. O estudo preliminar também mostra que um único cão pode examinar até 250 pessoas em uma hora, consideravelmente mais rápido do que o resto dos métodos de detecção para covid-19, apontam os especialistas. Fonte: R7

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Eficiência de máscaras contra Covid-19 varia de 15% a 98%, diz estudo da USP

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) analisaram a taxa de eficiência das máscaras usadas contra a Covid-19 no Brasil. Enquanto o modelo mais eficaz, a N95/PFF2, chega a filtrar 98% das partículas suspensas no ar, que podem conter o Sars-Cov-2, outras têm capacidade de apenas 15%. Os resultados foram publicados recentemente no periódico Aerosol Science and Technology. Ao todo, 227 tipos de máscaras comumente usadas pela população e encontradas em lojas e farmácias do País passaram pelos testes feitos pelo Laboratório de Física Atmosférica da USP. Uma pessoa contaminada transmite o coronavírus por meio de gotículas muito pequenas que se dispersam no ar ao falar, tossir e espirrar. Por conta disso, distanciamento físico, uso de máscara e ambiente ventilado são fundamentais para conter a transmissão da doença.  Os valores de eficiência de filtração foram medidos a partir da produção de partículas de aerossol de tamanhos variados.Os pesquisadores observaram a concentração no ar antes e depois da filtragem pela máscara.  A partir de uma solução de cloreto de sódio (sal), foram produzidas partículas de aerossol de tamanho semelhante às que carregam o coronavírus no ar (60 a 120 nanômetros) e testaram a capacidade das máscaras em reter, ou deixar passar, essas micropartículas. Outro fator importante analisado foi o da respirabilidade do tecido. Um tecido com trama muito fechada pode filtrar muito bem, mas tende a ser removido do rosto por quem o utiliza. As medidas de respirabilidade, junto com a eficiência de filtração, permitiram calcular o Fator de Qualidade (FQ) de cada máscara. “Queremos deixar muito claro que, embora algumas máscaras sejam mais eficientes do que outras, o uso de máscaras é essencial, qualquer que seja”, disse o físico Fernando Morais, principal autor do estudo, à BBC News Brasil. NúmerosAs máscaras PFF2, equivalentes à N95, apresentaram nos testes a maior eficiência para todos os tamanhos de partículas. Segundo o estudo, esse tipo de máscara apresenta em torno de 98% de eficácia e foi considerada como referência para avaliação de desempenho de máscaras caseiras de tecido. O FQ foi apontado como bom. As máscaras cirúrgicas descartáveis têm eficiência de 89%, considerada “ótima” pela pesquisa, e um FQ bom. As máscaras caseiras de tecido não tecido (TNT) feitas de propileno, um tipo de plástico, mostraram uma eficiência média de 78% com um excelente FQ, podendo ser considerado o melhor material para a fabricação caseira de máscaras, de acordo com a pesquisa. O modelo de TNT SMS, mais uniforme e com três camadas, apresentou taxa média de 87%. Apesar disso, o material mais usado para máscaras caseiras é o algodão, que apresentou uma eficiência de filtração muito variável, entre 20% e 60%, com média de 40%, e com baixo FQ. Portanto, conclui a pesquisa, não se mostrou a melhor opção para a confecção de máscaras. O uso combinado de máscara de tecido por cima de uma máscara cirúrgica pode bloquear mais de 90% das partículas emitidas, segundo estudo apresentado em fevereiro pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDCs).Máscara PFF2, apontada como …

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Ipea prevê inflação oficial de 5,3% neste ano

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou sua previsão para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano. Segundo o instituto, a taxa deve fechar o ano em 5,3%. A estimativa divulgada hoje (24) é superior à previsão anterior, de 4,6%. Segundo o Ipea, nos últimos meses houve mudança nos fatores de pressão sobre a inflação brasileira. Atualmente, o principal impacto na alta de preços vem dos itens monitorados, ou seja, produtos como gasolina, gás de botijão e medicamentos. A previsão de inflação dos monitorados para 2021 subiu de 6,8% para 8% na pesquisa divulgada hoje. O Ipea também revisou a estimativa para os grupos de bens industriais, de 3,8% para 4,3% em maio, e dos serviços livres, exceto educação, de 3,6% para 4%. A previsão para a inflação dos alimentos em domicílio foi mantida em 5% e da educação em 3,8%. A previsão para o INPC, que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, subiu de 4,3% para 4,7%. Fonte: EBC

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Intenção de consumo das famílias recua em maio, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 1,6% na passagem de abril para maio deste ano e chegou a 67,5 pontos. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador, que atingiu o menor patamar do indicador desde agosto de 2020 (66,2 pontos). O dado foi divulgado hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em relação a maio de 2020, a queda chegou a 17,3%. Esse é o 14º recuo do indicador neste tipo de comparação e o pior mês de maio da série histórica, iniciada em 2010. Na passagem de abril para maio, os sete componentes da ICF tiveram redução, com destaque para perspectiva profissional (-4,4%) e momento para a compra de bens duráveis (-3%). Na comparação com maio, também houve queda nos sete componentes, sendo as maiores deles na renda atual (-23,5%) e no momento para bens duráveis (24,7%). “De modo geral, ainda há muita desconfiança com relação à capacidade de recuperação econômica até o fim do ano. O mercado de trabalho vem amparando a resiliência do brasileiro, incentivando sua capacidade de consumo, mas mesmo as empresas encontram obstáculos. Até a imunização coletiva, não conseguiremos encerrar essa oscilação completamente”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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Pessoas que tiveram dengue são propensas a ter sintomas da Covid-19

Estudo feito por pesquisadores brasileiros mostrou que pessoas que tiveram dengue têm mais propensão a desenvolverem sintomas da Covid-19, caso sejam contaminadas pela doença. A pesquisa, divulgada no último dia 6, é baseada na análise de amostras sanguíneas de 1.285 moradores da cidade de Mâncio Lima (AC), na região amazônica. O trabalho, coordenado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Urbano Ferreira, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Clinical Infectious Diseases. “Relatamos um risco aumentado de Covid-19 clinicamente aparente entre as pessoas da região amazônica com infecção prévia por dengue, com importantes implicações para a saúde pública”, diz a conclusão da pesquisa publicada. As amostras de sangue utilizadas no estudo foram coletadas em dois momentos e comparadas: em novembro de 2019 e novembro de 2020. O material foi submetido a testes capazes de detectar anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue e também contra o novo coronavírus. “Por meio de análises estatísticas, concluímos que a infecção prévia pelo vírus da dengue não altera o risco de um indivíduo ser contaminado pelo SARS-CoV-2. Por outro lado, ficou claro que quem teve dengue no passado apresentou mais chance de ter sintomas uma vez infectado pelo novo coronavírus”, disse à Agência Fapesp, Vanessa Nicolete, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e uma das autoras do artigo.

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Diretor da OMS pede que países forneçam mais vacinas a países pobres

A pandemia de Covid-19 está sendo perpetuada por uma “escandalosa desigualdade” na distribuição de vacinas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira (24). O diretor-geral da OMS pediu, na assembleia ministerial anual da organização, que os países doem vacinas ao programa Covax para imunizar 10% da população de todos os países até setembro e 30% até o fim do ano. O programa, das Nações Unidas, tem o objetivo de garantir que todos os países tenham acesso à vacinação. Tedros também pediu aos fabricantes de vacinas que comprometam 50% de seus volumes com o programa este ano. Fonte: EBC

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UE deve elaborar lista de países sem restrições para entrada até 9 de junho

Os países membros da UE devem estabelecer a partir de hoje até 9 de junho uma lista de países não europeus, cujos cidadãos poderão entrar livremente nos países do bloco, declarou o chefe da diplomacia francesa no domingo (23).  “O objetivo é ter até 9 de junho esta lista, ou o mais rápido possível”, declarou Jean-Yves Le Drian ao programa “Le Grand Jury” da RTL, Le Figaro e LCI. Esta categoria “verde” facilitará vir à Europa “sem nenhuma dificuldade, exceto controles sanitários mínimos”, disse em mais detalhes.Será feita uma “lista laranja” que registrará os países cujos habitantes deverão ter recebido uma “vacina reconhecida” pela UE e uma “lista vermelha” que exigirá medidas ainda mais restritas, como é o caso da circulação das variantes da Covid-19, garantiu Le Drian.Esta “lista vermelha” inclui países como o Brasil, Argentina e a Índia. A medida se aproxima da temporada turística de verão e a UE se pôs em comum acordo na quarta-feira para autorizar a entrada de visitantes de terceiros países que tenham recebido as doses necessárias de vacinas anti-Covid autorizadas no continente europeu. Fonte: DP

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Índia se torna o 3º país a superar 300 mil mortes por Covid

A Índia se tornou nesta segunda-feira (24) o terceiro país a superar a marca de 300 mil mortes por Covid-19, depois de Estados Unidos e do Brasil, em meio a uma agressiva segunda onda da pandemia. Foram 4.454 óbitos nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde indiano, o segundo maior número já registrado pelo país na pandemia (o recorde mundial foi registrado na terça). O país registrou mais de 57 mil mortes por Covid-19 nas últimas duas semanas, elevando o total de vítimas para mais de 303 mil. Os EUA têm 589 mil óbitos e o Brasil, 449 mil. A principal causa da tragédia indiana é a complacência do governo, que se recusou a adotar um lockdown nacional, liberou comícios políticos e festivais religiosos e permitiu que uma nova variante, a B.1.617, se espalhasse pela Índia e para todos os continentes. A Índia registrou também 222 mil novos casos, o menor patamar diário desde 15 de abril, mas a segunda onda de Covid-19 segue devastando o país há quase dois meses, com hospitais lotados e crematórios que não conseguem atender ao volume de corpos. São 26,7 milhões infectados desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA (33,1 milhões) e à frente do Brasil (16 milhões) e França (5,9 milhões). Apesar dos números astronômicos, há fortes indícios de subnotificação — sobretudo de mortes — no país. Especialistas acreditam que os números reais podem ser de cinco a dez vezes maiores. Causas da tragédia A principal causa da tragédia indiana é a complacência do governo, que chegou a falar em “fase final da pandemia” em março, quando o país chegou a registrar menos de 10 mil infectados e 100 mortes por dia. O governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tem se recusado a adotar um lockdown nacional, ao contrário de 2020 (quando a primeira onda foi controlada com sucesso), e também liberou a realização de comícios eleitorais e festivais religiosos quando os casos já começavam a subir. Em meio a aglomerações, ao desrespeito a medidas de distanciamento e ao não uso de máscaras, novas variantes do coronavírus encontraram terreno fértil. Uma nova cepa do coronavírus, a B.1.617, foi descoberta em outubro de 2020 e levou meses para se proliferar pela Índia, mas agora já foi detectada em dezenas países de todos os continentes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No dia 10, a OMS classificou-a como uma variante de “preocupação global” (veja no vídeo abaixo) e alertou para um risco de maior transmissibilidade e características que poderiam tornar as vacinas contra a Covid-19 menos eficazes. Fonte: G1

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Comércio externo do Brasil recuou acima da média mundial em 2020

A pandemia de Covid-19 causou impacto no comércio do Brasil com outros países acima da média mundial. No ano passado, a corrente de comércio (soma de importações e exportações) brasileira recuou 8,2%, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em números recentes da Organização Mundial do Comércio (OMC). A variação supera o encolhimento de 7,6% na corrente de comércio mundial em 2020. Em relação aos demais membros do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), o cenário também não é melhor para o Brasil. No ano passado, a corrente de comércio entre os membros do grupo diminuiu 8% em relação a 2019. A retração na corrente de comércio brasileira resulta da queda de 7% na exportação e de 10% na importação no ano passado. O recuo nas vendas externas decorre da interrupção das cadeias de comércio e da queda do comércio internacional, principalmente nos primeiros meses da pandemia. Do lado das importações, o principal fator foi a desvalorização do real, que encareceu as mercadorias vindas do exterior. Apesar da diminuição do fluxo comercial, o Brasil manteve-se na 27ª posição no ranking de comércio mundial. No ano passado, o país deteve 1% de participação na movimentação global de exportações e importações. LiderançaEntre os países do G20, a China foi o único a registrar crescimento na corrente de comércio em 2020, refletindo a integração do país às cadeias globais de valor. Com crescimento de 4% nas exportações e de 1% nas importações, o país registrou uma corrente de US$ 4,6 trilhões no ano passado e viu a participação no comércio mundial subir de 12% para 13%, mantendo a liderança no ranking. Em segundo lugar no comércio mundial ficaram os Estados Unidos. Embora a corrente de comércio do país tenha encolhido, o país exportou e importou US$ 3,8 trilhões no ano passado e concentrou 11% do comércio mundial. A Alemanha fechou 2020 em terceiro lugar, com 7% do comércio global, e o Japão em quarto, com 4%. Em todo o planeta, também como reflexo da pandemia, o comércio de bens atingiu em 2020 o menor nível desde 2016, tendo toda a sua cadeia de valor afetada. A corrente de comércio somou US$ 35,4 trilhões, queda de 7,6% em relação a 2019. A exportação mundial caiu 7,5%, enquanto a importação recuou 7,6%. PerspectivasPara melhorar a integração do Brasil ao comércio global, a CNI defende políticas internas e externas. No plano interno, a entidade recomenda o avanço de reformas estruturais, principalmente a tributária, e a eliminação de gargalos que elevam o custo Brasil, como a modernização da infraestrutura. No plano externo, a agenda de comércio exterior engloba medidas de desburocratização, redução de tarifas, melhoria do financiamento e o fechamento de acordos comerciais para a redução de barreiras aos produtos brasileiros no exterior. De acordo com a CNI, a melhoria das exportações brasileiras depende também da recuperação econômica global no pós-pandemia. Para a entidade, é necessário que os principais parceiros comerciais do Brasil, como os Estados Unidos, a Europa e os demais países da …

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Jovens em grupo de risco lutam por vacina da Pfizer

Com a chegada da primeiras doses da vacina da Pfizer ao Brasil, após longo imbróglio do governo Bolsonaro, adolescentes de 16 a 18 anos do grupo de risco para a Covid-19 vislumbraram a possibilidade de retomar parte de suas rotinas, como ir à escola e até mesmo dar continuidade a tratamentos médicos. O imunizante é o único disponível no país com autorização para ser aplicado em pessoas a partir dos 16 anos. No entanto, o Ministério da Saúde e os governos estaduais ainda não incluíram os adolescentes dessa faixa etária nos grupos que podem se vacinar. Por isso, jovens com comorbidades e síndromes estão mobilizados para serem incluídos no calendário de vacinação. As famílias têm acionado a Defensoria Pública e Ministério Público de diversos estados para garantir o direito à imunização. “Quando as primeiras doses da Pfizer chegaram, eu tive uma esperança que há meses não sentia. Porque é a única vacina que minha filha poderia tomar no curto prazo, mas nunca houve menção de incluir essa faixa etária. É um grupo esquecido pelas autoridades”, conta Denise Crispim, 42. Ela é mãe de Sofia, que irá completar 16 anos no início de junho. A adolescente tem tetraplegia, o que compromete seriamente o sistema respiratório e a coloca em grave risco para a Covid-19. “Com o quadro de saúde da Sofia, se ela tivesse mais de 18 anos, nós já poderíamos tentar vaciná-la com as doses da xepa ou saber que seria vacinada até junho. Mas, por ser menor de idade, não temos qualquer previsão.” Enquanto isso, Sofia segue em rigoroso isolamento em casa. Ela não frequenta as aulas presenciais que foram retomadas na escola particular onde estuda. Também está desde o início da pandemia sem fazer fisioterapia, o que tem causado dores em todo o corpo. “Há uma preocupação da sociedade em voltar com as aulas presenciais para retomar a vida dos jovens, mas ninguém olha para os adolescentes com deficiência. É mais uma exclusão, mais uma situação de invisibilidade”, diz Crispim. Para especialistas, adolescentes com comorbidades e síndromes têm risco tão grande de desenvolver casos graves da doença como o de outras faixas etárias e deveriam ter prioridade na vacinação. Segundo eles, o que impede a imunização do grupo não é só a baixa disponibilidade de doses no país, mas, principalmente, a falta de organização das autoridades de saúde para distribuir o imunizante. Caio Bruzaca, geneticista do Instituto Jô Clemente, organização que promove a saúde de pessoas com deficiência intelectual, diz que um planejamento eficiente e responsável teria buscado formas de priorizar essa faixa etária para receber o imunizante da Pfizer, já que é o único aprovado para o grupo. Atualmente, as doses da Pfizer só estão disponíveis para aplicação nas capitais do país. Como o imunizante precisa ser conservado em temperaturas muito baixas, entre -40ºC a -70ºC, há dificuldade em levá-lo para outros municípios, como ocorre com os da AstraZeneca ou da Coronavac. “O Ministério da Saúde pode argumentar que não incluiu os adolescentes por princípio de isonomia, …

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Saúde autoriza mais 664 leitos de UTI para tratamento de Covid-19; Pernambuco é contemplado

O Ministério da Saúde autorizou o funcionamento de mais 650 leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 14 leitos de UTI pediátrica para tratamento de pacientes graves de Covid-19. A autorização foi dada na sexta-feira (21) e divulgada neste domingo (23) pela pasta. Segundo o ministério, a autorização tem caráter excepcional e temporário e visa apoiar os estados e municípios durante a pandemia. Foram contemplados municípios nos estados do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Com isso, o governo federal vai repassar quase R$ 32 milhões por mês para a manutenção dos novos leitos. As secretarias estaduais e municipais de saúde têm autonomia para disponibilizar e financiar os leitos, mas o Ministério da Saúde disponibiliza recursos adicionais e auxílio técnico para o enfrentamento da doença, diante do atual cenário de emergência. Segundo a pasta, apenas neste ano já foram autorizados cerca de 23 mil leitos de UTI covid-19, com valores totais de R$ 2,33 bilhões. De acordo com a pasta, as autorizações são dadas após análise de critérios como a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e o corpo clínico para atuação em UTI.

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Calor deve predominar na última semana de maio

A última semana de maio começa com previsão de muito sol ao longo dos próximos dias. O Climatempo estima que a segunda-feira (24) será de sol com algumas nuvens. A máxima fica na casa dos 34°C e a mínima, em 20°C. A população do Vale precisa estar atenta aos cuidados básicos para enfrentar as altas temperaturas. Não esqueça de utilizar protetor solar, evitar exposição solar das 10h às 16h e mantenha-se hidratado. Fonte: Waldiney Passos

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