A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural, mas há algumas dificuldades comuns entre elas no início desse processo. A coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e enfermeira pediátrica, Maíra Domingues, mostra sinais que ajudam a revelar se o bebê está mamando da forma correta: troca de fraldas do bebê frequente, mama mais leve após a mamada e ausência de dor. No entanto, em caso de dor e dificuldade na pega correta do bebê, ela ressalta que, em alguns casos, o melhor caminho é buscar ajuda profissional. “O ideal, muitas vezes, é a família buscar apoio e suporte especializados diante das dificuldades”, disse. Os 222 bancos de leite humano no Brasil são locais de apoio à amamentação para mães e estão realizando atendimento também por teleconsultas no período da pandemia. Eles estão listados no portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e há ainda o SOS Amamentação, pelo telefone 0800 026 8877. Ela lembra que existem hoje objetos com a proposta de formar bico ou de ajudar o bebê a ter um bico, mas que todos eles atrapalham a amamentação e, por isso, não são recomendados. Confira, a seguir, detalhes da entrevista da enfermeira pediátrica Maíra Domingues à Agência Brasil. Agência Brasil: Quais são os benefícios da amamentação? Maíra Domingues: A amamentação é considerada uma das principais intervenções com grande impacto para redução da mortalidade e morbidade neonatal e infantil. Os benefícios do leite materno são de conferir proteção para doenças diarreicas, infecções respiratórias, diminui o risco de diabetes e obesidade na criança, é um alimento que contém todas as propriedades nutritivas e imunológicas que a criança precisa. E esses benefícios também se estendem à saúde da mulher: tem uma proteção maior para câncer de mama, de ovário, o corpo da mulher retorna mais rápido ao que era antes da gestação com a amamentação, também reduz o risco de uma hemorragia após o parto. Agência Brasil: Quais as principais dificuldades que as mães têm durante a amamentação? Maíra Domingues: Muitas vezes elas podem sentir dor, o próprio choro frequente do recém-nascido gera insegurança e a dúvida se a produção de leite dela é adequada. Vale destacar que a grande maioria das mães produz leite em quantidade e qualidade suficiente, mas essa dúvida é muito comum entre as mulheres. Outra dificuldade que pode ocorrer é de posicionar e fazer o bebê pegar corretamente no peito e ter a certeza que ele está de fato ganhando peso. Agência Brasil: Em relação à posição e pega correta, quais os cuidados que as mães devem ter? Maíra Domingues: Não existe uma posição ideal, qualquer posição que a mulher queira amamentar seu bebê e ela esteja confortável e o bebê também, de forma a conseguir uma boa pega, é a posição melhor naquela mamada. Com relação à pega correta, existem alguns sinais indicativos. Por exemplo, o lábio inferior [do bebê] fica virado para fora, as bochechas ficam …
Dentro de dois meses, pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) vão apresentar um tecido antiviral para máscaras que oferece maior proteção aos profissionais da área de saúde contra a covid-19. A informação foi dada nesta sexta-feira (7) à Agência Brasil pela professora Renata Simão, dos Programas de Engenharia de Nanotecnologia e de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe. O tecido está sendo produzido no Laboratório de Engenharia de Superfícies da Coppe/UFRJ. Renata esclareceu que, no momento, os pesquisadores estão desenvolvendo, na verdade, produtos que vão ser colocados em um tecido normal de algodão, para fazer com que esse tecido comum tenha propriedades aprimoradas e atinja, até, o nível de uma máscara similar à N95. “O que a gente está fazendo não é desenvolver o tecido e, sim, estamos modificando o tecido para garantir que ele tenha propriedades aprimoradas pelas modificações que fazemos nele”, explicou. As pesquisas envolvem também a inclusão de papel entre esses produtos. “A gente inclui também partículas que são antivirais, que vão matar o vírus”. Para Renata, a grande vantagem é que, por se tratar de um algodão comum, que é biodegradável, o material que for descoberto não vai fazer mal à natureza. Além de ser descartável, ele poderá ser reutilizável e, mesmo quando for descartado, é biodegradável, ou seja, ainda assim não gera lixo. “Esse é um ponto que, para a gente, é muito fundamental e importante”. Tecido hidrofóbico O tecido que vem sendo desenvolvido é chamado hidrofóbico (impermeável). O vírus, normalmente, é transportado através de gotículas, como de saliva, por exemplo, que a pessoa expele. Essas gotículas, ao entrar em contato com esse tecido que está sendo desenvolvido, não conseguem penetrar e vão escorrer. “E se, por acaso, penetrarem, tem uma camada interna que vai conter, com nanopartículas que vão matar o vírus”. A princípio, os pesquisadores pensam em fazer uma máscara com três camadas, sendo a primeira de conforto, perto do rosto; a segundo no meio, incluindo nanopartículas; e a terceira, externa, com um recobrimento hidrofóbico, “que também é biocompatível e biodegradável”, reforçou Renata. Disse que algumas camadas podem ser feitas também com papel modificado. “A gente pensa na externa e na do meio com papel”. Fonte: Edenevaldo Alves
Foi publicado, na terça-feira, 4 de agosto, o edital nº 29/2020, referente à lista de espera da seleção para os cursos superiores de Viticultura e Enologia (campus Petrolina Zona Rural); Licenciatura em Química (campi Ouricuri e Floresta) e Gestão da Tecnologia da Informação (campus Floresta) do IF Sertão-PE, com ingresso no segundo semestre de 2020, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A seleção utiliza como parâmetro os resultados obtidos pelos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2019). Em virtude da pandemia de Covid-19, não haverá chamada pública nesta etapa da seleção. Será necessário o preenchimento de formulário por meio do Google Forms, além de anexar os documentos constantes no edital. As inscrições ocorrem de 10 a 14 de agosto. Portanto, nesta etapa da seleção, é necessário que o/a candidato/a tenha uma conta de e-mail válida logada ao google. O link do formulário de inscrição é o: https://forms.gle/hA8kSW5Wohp46fvV9. A Comissão Permanente de Processo Seletivo do IF Sertão-PE alerta também aos candidatos cotistas (pretos, pardos, indígenas, deficientes) sobre a necessidade de apresentação de documentação específica de comprovação para cada grupo, em conformidade com o edital, sem a qual o candidato terá sua inscrição indeferida. Após o prazo de inscrição será feita a análise da documentação e os candidatos que estiverem com toda a documentação de acordo com o edital, ocuparão as vagas de acordo com a ordem de classificação na lista de espera.
Uma tropa de choque lançou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que tentavam superar uma barreira para chegar ao prédio do Parlamento, em Beirute, neste sábado (8), durante um protesto contra a maneira pela qual governo libanês está lidando com a devastadora explosão desta semana na cidade. Cerca de 7.000 pessoas reuniram-se na Praça Martyrs, no centro da cidade, alguns atirando pedras. A polícia lançou gás lacrimogêneo quando alguns manifestantes tentaram romper a barreira que bloqueia a rua que leva ao Parlamento, disse um jornalista da Reuters. Ambulâncias foram enviadas para o local. Um adolescente desmaiou por causa do gás. Os manifestantes entoavam “o povo quer a queda do regime”, bordão popular durante a Primavera Árabe, em 2011. “Revolução. Revolução”. E seguravam cartazes que diziam: “Saiam, vocês são todos assassinos.” Soldados em veículos armados com metralhadoras patrulhavam a área em meio aos conflitos. “Sério que o Exército está aqui? Vieram atirar em nós? Juntem-se a nós e podemos enfrentar o governo juntos”, gritou uma mulher. A explosão de terça-feira (4), a maior da história de Beirute, matou 158 pessoas e feriu 6.000, segundo o ministério da Saúde. Vinte e uma pessoas ainda estão desaparecidas por causa da detonação que destruiu uma grande área da cidade. O governo prometeu responsabilizar os culpados, mas poucos libaneses acreditam nisso. Fonte: AB
Os preços médios da gasolina e do diesel nos postos brasileiros subiram nesta semana, no 11° aumento consecutivo, mostraram dados da reguladora ANP nesta sexta-feira (7), enquanto o etanol também avançou depois de uma queda na semana anterior. A elevação dos valores praticados nas bombas seguiu uma série de aumentos da Petrobras nas refinarias desde meados de abril, e não arrefeceu nem depois que a estatal anunciou um corte de 4% na gasolina na sexta-feira passada. O custo médio para o consumidor final do diesel, combustível mais utilizado no Brasil, encerrou a semana em 3,339 reais por litro, com elevação de 0,5% no período, segundo os números da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A gasolina foi comercializada em média por 4,216 reais por litro nos postos, com avanço semanal de 0,3%, de acordo com a agência. O repasse de reajustes nas refinarias aos postos não é automático e nem obrigatório e depende de uma série de fatores, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biodiesel. Já o etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, encerrou a semana vendido em média por 2,759 reais por litro, valor 0,66% superior ao da semana anterior. Fonte: G1
As visitas presenciais nas unidades prisionais e cadeias públicas de Pernambuco poderão retornar a partir deste sábado, após suspensão de quase cinco meses por causa da pandemia do novo coronavírus. Para tornar isso possível, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) elaborou uma série de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos para os servidores, presos e seus familiares. Apenas uma pessoa, com idade entre 18 e 60 anos, poderá acessar à unidade para visitar o parente recluso, a cada 15 dias. As visitações acontecerão aos sábados e domingos, das 8h às 10h. É necessário que o familiar respeite o tempo máximo de duas horas por visita, caso contrário sofrerá sanção de interrupção de visita de até 30 dias, de acordo com o Código Penitenciário de Pernambuco. Em caso de reincidência, o prazo da interrupção poderá dobrar. Será obrigatório o uso de máscaras, da higienização das mãos e pés, além de objetos como sapatos e bolsas. O advogados poderão realizar atendimento nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 17h. A permanência com cada preso não pode ultrapassar o período de 40 minutos. Serão apenas três custodiados por advogado. Além disso, outras restrições também foram adotadas. O secretário da SJDH, Pedro Eurico, comentou sobre o processo de retomada das visitas. “Muitas vidas foram salvas no sistema prisional do Estado e fora dele também devido a esse período de interrupção de visitas e isolamento social. Com muito esforço e trabalho, conseguimos minimizar os impactos da pandemia, contrariando as expectativas dos mais pessimistas”, explicou. Ele reforçou ainda que, tendo como base o quadro epidemiológico do Estado, a decisão de manter as visitas não é permanente e deverá ser reavaliada periodicamente. Quanto às visitas íntimas nas unidades, o secretário não deu previsão para o retorno por causa do risco que este contato mais próximo pode oferecer. “Reiniciamos agora com as visitas presenciais e gradativamente, se os números continuarem evoluindo positivamente, avançaremos para outras modalidades. Nosso principal foco continua sendo preservar a vida dos profissionais que atuam no sistema prisional e pessoas privadas de liberdade”, pontua o secretário. Outros itens do protocolo de visitação: Famílias– Reforço na higienização dos espaços individuais e coletivos, realizado pelos próprios detentos;– Os familiares deverão manter o distanciamento mínimo de 1,5m do parente recluso durante a visita ;– Todos os visitantes terão a temperatura verificada antes de adentrar os estabelecimentos prisionais;– Todos os visitantes deverão higienizar mãos, calçados e suas bolsas na porta de entrada;– As visitações deverão ocorrer em áreas abertas;– Será vedada a realização de visitas íntimas; Advogados– Não será permitido o atendimento de preso (s) em quarentena, positivados para Covid-19, com sintomas de Covid-19 e ainda não testados, mesmo com o uso de máscaras;– O servidor que estiver no ambiente de visitação terá a função de manter a segurança e resguardar a ordem, bem como de evitar contato físico entre custodiados e advogados; – O advogado deverá manter o distanciamento adequado, ao menos 1,5 metros do seu cliente, evitando o contato físico durante toda a realização …
Em reunião com prefeitos, o ministro Paulo Guedes (Economia) concordou, segundo pessoas que participaram do encontro, que o ISS (imposto municipal) não seja incluído na reforma tributária neste momento. A FNP (Frente Nacional dos Prefeitos) apresentou nesta sexta-feira (7) sua visão sobre a reforma: primeiro seja criado um IVA (imposto sobre valor agregado) federal e, num segundo momento, o tributo possa incluir o ICMS (estadual) e ISS. “Ele [Guedes] concorda com os municípios que o ISS tem que permanecer com os municípios”, disse o prefeito de Campinas e presidente da FNP, Jonas Donizette. Outros três participantes da reunião confirmaram a posição do ministro. A intenção é preservar a gestão do ISS, que abastece uma fatia importante da arrecadação desses municípios, como é feita hoje, com os municípios. No entanto, a Frente se compromete a adotar uma estratégia gradual de unificar o imposto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também participou da videoconferência, se alinhou ao discurso dos prefeitos, segundo relatos de integrantes da FNP. Alcolumbre demonstrou apoio à intenção dos prefeitos de, por enquanto, não participarem da reforma tributária. Há no Congresso, porém, propostas de parlamentares que já incluem o ISS no IVA a ser criado. Na reunião com o ministro, os prefeitos pediram ajuda ao governo federal para que, neste ano, haja flexibilização nas regras de cumprimento do gasto mínimo, previsto pela Constituição, pelas prefeituras em educação. O argumento da Frente é que, por causa da pandemia, as escolas não funcionaram como normalmente e, assim, algumas prefeituras terão dificuldade em gastar o piso de 25% das receitas com educação. Uma proposta é permitir que o valor que deixar de ser gasto neste ano possa ser diluído nos próximos quatro anos. Fonte:Folha-PE
Num dia de pessimismo nos mercados internacionais, o dólar teve uma alta significativa e voltou a superar os R$ 5,40. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 5,413, com alta de R$ 0,07 (+1,3%). Essa foi a maior cotação desde 30 de junho, quando a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 5,44. A divisa subiu 3,72% na semana e acumula alta de 34,88% em 2020. Somente nos últimos três pregões, o dólar avançou 2,44%. A turbulência internacional refletiu-se no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou o dia aos 102.776 pontos, com queda de 1,3%. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, operou em baixa durante quase todo o dia, mas fechou com leve alta de 0,17%. Dados externos A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou consideravelmente em julho, em meio ao ressurgimento das infecções de covid-19. Isso representa um sinal de que a recuperação econômica da recessão causada pelas medidas de isolamento social está vacilando. O impasse nas negociações para um novo pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos também afetou o mercado. As discussões entre democratas e republicanos seguem empacadas enquanto a maior economia do planeta ultrapassava as 160 mil mortes por covid-19. No Brasil, a redução da taxa Selic (juros básicos da economia) para 2% ao ano pelo Banco Central e a aprovação, pelo Senado, da limitação de juros no cartão e no cheque especial durante a pandemia interferiram nas negociações. Fonte: AB
O Brasil registrou 50.230 casos novos do novo coronavírus e 1.079 mortes pela Covid-19 nas últimas 24h. Com o novo registro, o País chegou aos 2.962.442 casos e 99.572 mortes pela doença. O País deve superar a marca dos 3 milhões de casos e 100 mil mortes pela Covid-19 nos próximos dias. A frequência de casos e mortes, por evolução semanal, é mantida acima dos 40 mil casos diários e mil mortos. A maior mortalidade pela doença é registrada na região Norte. Com 66,6 mortos para cada 100 mil habitantes, a região ultrapassa a taxa nacional, de 47,4 mortos para cada 100 mil. O Norte é seguido pelo Nordeste, com 53,2, e o Sudeste, com 50,7 mortes para cada 100 mil habitantes. Fonte: Folha-PE
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) apresentou hoje (7) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, uma pauta de reivindicações que inclui a possibilidade de flexibilização na aplicação do mínimo constitucional em educação em 2020. Pela Constituição Federal, estados e municípios devem investir, no mínimo, 25% das receitas provenientes de impostos e transferências a cada ano no setor. Como a crise econômica decorrente da pandemia de covid-19 derrubou a arrecadação tributária, os gestores municipais alegam dificuldades para cumprir com os pagamentos. “Defendemos uma legislação, de forma excepcional, que considere os gastos em educação tudo aquilo que foi empenhado, e não somente o que foi pago, como a lei determina”, disse o prefeito de Teresina (PI), Firmino Filho, vice-presidente da FNP, em entrevista a jornalistas após a reunião com o ministro. “A gente não quer que os municípios deixem de investir [em educação]. Aquilo que for empenhado em 2020 vai ser cumprido no exercício financeiro dos anos seguintes, incluídos em restos a pagar”. Segundo o prefeito, uma cláusula transitória poderia ser incluída na discussão sobre o novo pacto federativo, em tramitação no Congresso Nacional. A FNP representa as capitais dos estados e as cidades com mais de 80 mil habitantes, cerca de 400 municípios (no universo de 5.570) que concentram 60% da população e 75% da atividade econômica. Além de prorrogar os pagamentos na área de educação, os prefeitos também querem suspender o pagamento dos precatórios (dívidas determinadas em processos judiciais). “Levantamos a necessidade de debatermos a suspensão de pagamentos de precatórios, que estão empossados nos Tribunais de Justiça, por causa da debilidade financeira das prefeituras. O objetivo é que os municípios médios possam ter novo prazo para cumprir esses precatórios de 2020”, argumentou o prefeito. No mês passado, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entidade que representa os municípios de pequeno porte, pediu a aprovação de uma linha de crédito para financiar o pagamento de precatórios municipais, com o objetivo de injetar mais de R$ 40 bilhões na economia brasileira, que é o montante estimado de precatórios devidos pelas administrações municipais. Manutenção do ISS Durante a reunião com Guedes, os representantes da FNP defenderam que o Imposto sobre Serviços (ISS), que é um tributo municipal, fique de fora da reforma tributária em andamento no Legislativo. No final do mês passado, o governo federal apresentou a primeira parte da proposta da reforma, que prevê a unificação apenas dos impostos federais, dando lugar a uma contribuição única sobre bens e serviços, com alíquota de 12%. Outras duas propostas de emenda constitucional também tramitam no Congresso e preveem justamente a unificação de todos os demais tributos, incluindo o ISS (municipal) e o ICMS (estadual). “Nossa posição é favorável à unificação, mas temos muita dificuldade na unificação do ISS em um único imposto de valor agregado”, disse o prefeito de Teresina. Segundo Firmino Filho, o ministro Paulo Guedes demonstrou apoio à manutenção do ISS. “Ele foi muito explícito, disse que apoia a nossa tese de manter o ISS. É um imposto de potencial fantástico no futuro, tendo em vista que …
O Projeto de Lei 4031/20 autoriza os municípios a oferecer transporte gratuito ou com tarifa pública, utilizando veículos da prefeitura, para estudantes do ensino superior, desde que não haja comprometimento das obrigações legais relativas ao ensino básico. Pela proposta, os municípios envolvidos poderão firmar acordo entre si. O texto, do deputado Pedro Lupion (DEM-PR) , tramita na Câmara dos Deputados. Ele explica que o objetivo é garantir que os municípios possam oferecer transporte aos estudantes de nível superior que não dispõem de faculdade em sua cidade e precisam se deslocar diariamente para outras cidades. Atualmente, os municípios brasileiros têm a incumbência de atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil e de assegurar o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Para tanto, a União ajuda financeiramente estados e municípios para que comprem veículos para transporte de estudantes da educação básica. Hoje a Lei 12.816/13, que é alterada pelo projeto, já permite a utilização desses veículos adquiridos com o apoio da União na área rural e no transporte de estudantes da educação superior, desde que não haja prejuízo à educação básica. “Com o projeto, os municípios poderão oferecer esse transporte não apenas por meio dos veículos adquiridos com o apoio da União, como já permite a legislação, mas por outros veículos da própria prefeitura que possam prestar esse serviço”, reforça Pedro Lupion. “Além disso, esse transporte poderá ser oferecido de forma gratuita ou mediante tarifa módica.” Segurança jurídicaO parlamentar acrescenta que a proposta vai dar segurança jurídica aos prefeitos que almejam oferecer transporte aos estudantes do ensino superior, mas receiam cometer irregularidade. Ele diz ainda que o texto não cria despesa ou obrigação para a União ou os municípios, mas dá a opção àqueles que tenham condições de oferecer o transporte. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Projeto de Lei 3932/20 torna obrigatório o afastamento da gestante do trabalho presencial enquanto estiver vigente o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Conforme o texto em tramitação na Câmara dos Deputados, a gestante ficará à disposição para trabalho remoto. “O isolamento social é a forma mais eficaz de evitar a contaminação pelo vírus, e que qualquer infecção grave pode comprometer a evolução da gestação além de aumentar o risco de prematuridade”, afirmam as autoras, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e outras quatro parlamentares. TramitaçãoA proposta, que tramita em regime de urgência, foi distribuída para as comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania. Como as comissões não foram instaladas, o texto deve ser analisado diretamente pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Por causa da pandemia do novo coronavírus a participação das Forças Armadas nas festividades de 7 de Setembro no país foi cancelada pelo Ministério da Defesa. A portaria, assinado pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, que informa sobre a decisão está publicada na edição de hoje no Diário Oficial da União. O texto destaca em função do contexto atual no mundo pela covid-19 não é recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação. “Em consequência, de acordo com as coordenações realizadas com a Presidência da República, determino aos comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira que orientem suas respectivas Forças para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao supracitado evento como desfiles, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas”, diz a norma. Fonte: AB
Desde o início da crise, em fevereiro, a base monetária, que é a quantidade de dinheiro na economia, cresceu 39,7% e atingiu o maior patamar da série histórica (em 1991), com R$ 423,6 bilhões em julho.A base é formada pelo papel-moeda em circulação ou depositado nas instituições financeiras, além das reservas bancárias. Ela tem flutuação diária. No período da pandemia, o volume de dinheiro vivo nas mãos dos brasileiros aumentou 29,8% e chegou a R$ 272,9 bilhões.Para tentar suprir o aumento da demanda por cédulas, a autoridade monetária imprimiu 33% a mais no período. Atualmente, são R$ 345,7 bilhões entre notas e moedas em circulação.A cédula de R$ 200 deverá entrar em circulação no fim de agosto. A previsão é que sejam impressos 450 milhões das novas notas, o equivalente a R$ 90 bilhões. As reservas bancárias -recursos das instituições depositados na autoridade monetária- também cresceram de lá para cá. Atualmente, são R$ 77,9 bilhões, 77% a mais que em fevereiro. Historicamente, em momentos de crise, as pessoas preferem guardar dinheiro vivo. “Elas ficam com medo e sacam recursos para guardar. Já tivemos episódios, no passado, de confisco da poupança e quebradeira de bancos, por exemplo, o que gera essa memória de receio”, explicou o economista Paulo Feldmann, professor da USP (Universidade de São Paulo).Para ele, entretanto, o principal motivo para a expansão da base monetária é o auxílio emergencial. “O pagamento do benefício fez com que a demanda por cédulas aumentasse muito. Muitos não têm conta em banco, então preferem sacar o dinheiro em espécie”, avaliou. Para contabilizar o dinheiro em posse do público, o BC subtrai da quantidade de papel-moeda emitido o caixa do sistema bancário.“O comportamento da base se dá em ciclos. Quando olhamos os dados, vemos que no primeiro dia do mês, por exemplo, há aumento da demanda por papel-moeda por causa dos pagamentos dos salários, mas esse dinheiro retorna aos bancos e ao BC com o consumo e quando as pessoas pagam suas contas. O auxílio emergencial quebrou esse ciclo porque não tem dia certo de pagamento”, justificou o economista-chefe da consultoria Análise Econômica, André Galhardo. Segundo ele, o entesouramento (quando o dinheiro fica parado nas mãos das pessoas e não circula), também forçou o BC a imprimir mais dinheiro.“Não sabemos quanto tempo vai durar a pandemia. Na tentativa de se resguardar, muitos ficam com os recursos em casa. Investimentos de renda fixa, como poupança, não rendem quase nada mais, o que incentiva esse comportamento também”, analisou. O entesouramento já era uma preocupação da autoridade monetária antes da crise. Estudos da autarquia mostravam que cerca de 35% do dinheiro disponível na economia estava parado nas mãos dos brasileiros. O fenômeno gerou, em muitas ocasiões, falta de troco no comércio.Com a pandemia, esse percentual aumentou. No início dos pagamentos do auxílio emergencial, a escassez de papel-moeda travou o benefício e o BC pediu que a Casa da Moeda adiantasse toda a produção contratada para o ano até julho. A Caixa Econômica limitou os saques para incentivar …
De maio para cá, cerca de 10,4 milhões de pessoas, que estavam temporariamente afastadas em consequência da pandemia pelo coronavírus, retornaram ao trabalho. De 12 a 18 de julho, estavam nessa condição 6,2 milhões (7,5% da população ocupada). O número de afastados caiu pela oitava semana seguida. Tanto em relação à semana anterior, quando 7 milhões estavam afastados (8,6%), e também no confronto com a semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados), quando a Pnad Covid-19 semanal, uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), começou a ser apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Como o total de pessoas não afastadas do trabalho aumentou na terceira semana de julho, isso indica que a maioria das pessoas que estavam afastadas pelo distanciamento voltaram para o trabalho que tinham antes da pandemia”, explicou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 72,5 milhões, com aumento em relação à semana anterior (71 milhões) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). “Esses trabalhadores podem estar afastados por outros motivos, como licença para tratamento de doença e licença maternidade, por exemplo”, disse Maria Lúcia. Entre essas pessoas, 8,2 milhões (ou 11,3%) trabalhavam remotamente – estável frente à semana anterior (8,2 milhões ou 11,6%) – e, em números absolutos, também estável em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões), porém com queda percentual (13,4%) nessa comparação. O que significa, segundo o IBGE, que esse grupo diminuiu, pela primeira vez. No início de maio, 8,7 milhões estavam trabalhando de casa. O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego devido à pandemia ou por falta de trabalho na localidade em que vive ficou em 18,6 milhões. A taxa de desocupação ficou em 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. A ocupação pouco variou na terceira semana de julho, em relação à anterior (81,8 milhões de pessoas), mas esse número é menor que o da primeira semana de maio (83,9 milhões). Menos da metade da população (48%) estava trabalhando na terceira semana de julho. Saúde De acordo com o estudo, Cerca de 13,8 milhões de pessoas se queixaram de algum dos sintomas de síndrome gripal, mas somente 3,3 milhões buscaram atendimento médico, a maioria (2,8 milhões) em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) na terceira semana de julho. Desse total, 135 mil ficaram internados em algum hospital. No início de maio, quando a Pnad Covid19 começou, 26,8 milhões relataram algum sintoma. Dor de cabeça foi a principal queixa (6,3 milhões) na terceira semana de julho, seguida por nariz entupido ou escorrendo (5,2 milhões), tosse (4,5 milhões), dor muscular (3,8 milhões), dor de garganta (3,8 milhões), fadiga (2,5 milhões), perda de cheiro ou de sabor (1,7 milhão), dificuldade de respirar (1,7 milhão) e dor nos olhos (1,4 milhão). Entre as 3,3 milhões de pessoas que tiveram algum desses sintomas, 44,6% disseram ter …
A produção de veículos no país caiu 36,2% em julho na comparação com o mesmo mês de 2019, ao passar de 267 mil unidades para 170,3 mil. Comparada à produção de junho, quando foram produzidos 98,4 mil, houve aumento de 73%. No acumulado do ano a produção de novos veículos registrou queda de 48,3%, com 899,6 mil unidades ante as 1.741,3 mil do mesmo período do ano anterior. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luis Carlos Moraes, que divulgou os dados hoje (7), a produção das fábricas que estavam paradas devido à pandemia de covid-19 voltaram no mês de julho e praticamente todas as montadoras voltaram a produzir, mesmo que em um ritmo diferente. “No acumulado do ano a queda na produção foi significativa comparado com mesmo período de 2009 por conta da paralisação em março e abril e o retorno gradativo das fábricas em maio, junho e julho. Porém o ritmo está mais baixo por conta dos cuidados com a saúde. Muitas voltaram em um turno só e outras voltaram em dois, mas com menos pessoas na linha de produção”, disse Moraes. Segundo a Anfavea, as vendas em julho chegaram a 174,5 mil veículos, um aumento de 31,4% na comparação com junho. Na comparação com julho de 2019 quando as vendas atingiram as 243,6 mil unidades, houve queda de 28,4%. No acumulado do ano também houve queda (-36,6%) ao passar dos 1.551,8 mil carros vendidos para os 983,3 mil. “As vendas foram as piores desde julho de 2006, mas foram o melhor resultado desde o início da pandemia de covid-19”, ressaltou Moraes. As exportações de veículos montados cresceram 49,7% em julho ante junho, ao atingir as 29,1 mil unidades. Em relação a julho do ano passado, as vendas para o exterior caíram 30,8%% e no acumulado do ano a queda foi de 43,7%, já que foram comercializadas 149,7 mil ante 264,1 mil. “Foi um mês bom, porque como as empresas ficaram paralisadas durante abril e maio parte desses embarques foram feitos em julho. Havia ainda um represamento de embarques de meses anteriores por conta da liberação de importação do governo argentino e isso foi regularizado parte em julho. O número baixo no acumulado do ano se deve ao fato de que os principais mercados também estão sofrendo pela crise causada pela pandemia”, explicou. De acordo com a associação, o emprego no setor sofreu variação negativa de 1,2% ao reduzir em julho o número de postos de trabalho de 124.001 (em junho) para 112.517. Na comparação com julho do ano passado a redução foi de 4,8%. “Já foram 3,5 mil demissões desde o início da pandemia. Houve também casos de PDV (Programa de Demissão Voluntária) e não renovação dos contratos com prazo determinado. A redução dos empregos na indústria automobilística só não é pior porque as empresas estão usando os mecanismos da Medida 936”. A Lei nº 14.020/2020, aprovada a partir da Medida Provisória 936, citada por Moraes, instituiu o Programa Emergencial de Manutenção …
A Índia, país mais atingido pela pandemia do novo coronavírus na Ásia, relatou nesta sexta-feira (7) um salto diário recorde de infecções, que levou o total de casos a mais 2 milhões. O aumento ocorre em meio a uma greve de profissionais de saúde. Mais de 3,5 milhões de profissionais, na linha de frente dos esforços para combater a covid-19, entraram em greve de dois dias, a partir de hoje, em busca de melhores salários e equipamentos de proteção adequados. “Pelo menos 100 profissionais de saúde morreram de covid-19 no país até agora, mas nenhum seguro lhes foi dado pelo governo”, disse a secretária do Centro de Sindicatos, A. R. Sindhu, que participa da paralisação. Ativistas de Saúde Social Credenciados, ou ASHA’s, são os profissionais de saúde reconhecidos pelo governo e que geralmente são os primeiros pontos de contato em locais economicamente desfavorecidos, onde há acesso limitado ou indireto a instituições de saúde. Eles têm conduzido checagens de porta a porta para rastrear pacientes de covid-19. Um total de dez sindicatos, representando os profissionais, que também incluem motoristas de ambulância e cozinheiros em centros comunitários, se juntaram à greve. A maioria deles trabalha sob contratos com os governos estaduais, com salário mensal de 3 mil rúpias indianas (US$ 40,02). “Em alguns lugares, tivemos muita dificuldade para chegar às casas, especialmente nas regiões montanhosas. As casas ficam muito afastadas umas das outras e precisamos chegar a elas a pé”, disse Nagalakshmi.D, uma líder sindical dos trabalhadores em Karnataka, estado do sul do país, à Reuters. “Quando chove, temos que cruzar os rios de barco e também usar cordas nas pontes”, disse ela. Com infecções se espalhando cada vez mais em pequenas cidades e áreas rurais, especialistas dizem que a epidemia na Índia deve estar a meses de atingir o pico, colocando mais pressão em um sistema de saúde já sobrecarregado na nação de 1,3 bilhão de pessoas. A Índia é o terceiro país a ultrapassar a marca de 2 milhões de casos de covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil. A Índia tem registrado uma média de aproximadamente 50 mil novos casos por dia desde meados de junho, mas especialistas dizem que sua taxa de testes, de 16,03 a cada milhão de pessoas, é muito baixa. “Um país do tamanho e diversidade da Índia tem múltiplas epidemias em fases diferentes”, disse Rajib Dasgupta, chefe do Centro de Medicina Social e Saúde Comunitária da Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Delhi. Fonte: AB
Nesta sexta-feira (7), a Lei nº 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, completa 14 anos e, para marcar a data, a jornalista Isabela Pontes entrevistou a própria Maria da Penha. O nome da lei se deve ao fato da ativista ter sofrido um grande caso de violência doméstica, em 1983, sendo o retrato do que acontecia no Brasil, quando as mulheres eram violentadas pelos seus companheiros e os agressores não eram punidos. Graças à repercussão do caso Maria da Penha, foi aberto um debate entre o Legislativo, o Executivo e a sociedade. O resultado desse diálogo foi o Projeto de Lei n.º 4.559/2004 da Câmara dos Deputados, que chegou ao Senado Federal. O projeto foi aprovado por unanimidade nas duas casas. Durante a entrevista, a ativista relata como podemos mudar essa cultura machista e promover a defesa da mulher. Na entrevista, Maria da Penha dá conselho às mulheres que estão inseridas no ciclo da violência, sob o medo e a opressão, e que, neste momento, estão em isolamento social com seus agressores. A ativista fala, ainda, sobre a necessidade do compromisso dos gestores para criação de políticas públicas que abranjam todos os eixos necessários para que a mulher possa ter uma vida digna. Confira a entrevista: Como cultivar e ensinar às crianças a ter respeito pelas mulheres desde cedo e não seguir no caminho de uma cultura machista? A mudança cultural precisa de tempo para acontecer e precisa passar, impreterivelmente, pela educação. No relatório do meu caso, emitido pela OEA (Caso 12.051 – Maria da Penha x Brasil), existe uma Recomendação (4E) que diz que deve ser adotado nos currículos escolares, de todos os níveis de ensino, uma disciplina que trate dos direitos das mulheres e dos conflitos intrafamiliares. Esta mesma recomendação encontra-se no Art. 8º da Lei Maria da Penha. Mas precisamos da vontade e do compromisso dos gestores públicos para transformar essa recomendação em uma política de Estado. O que existe hoje, são projetos pontuais. Precisamos investir na educação se quisermos desconstruir a cultura machista e patriarcal e construirmos uma sociedade de paz. Como as mulheres chefes de família podem encontrar auxílio do Governo para viver numa sociedade mais justa e equitativa? De cada 10 lares brasileiros, quatro são chefiados por mulheres (Pnad 2015). É preciso existir políticas públicas que abranjam todos os eixos necessários para que a mulher possa ter uma vida digna. Essas políticas públicas devem ser na área da saúde, saúde mental, programas de autonomia financeira, inserção no mundo do trabalho, enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, dentre outras. Qual deve ser o real papel da sociedade em prol da proteção contra as mulheres? É necessário entendermos que todos e todas podemos cumprir nosso papel de transformadores sociais e podemos fazer parte da rede de apoio da mulher em situação de violência. A frase “Em briga de marido e mulher não se mete a colher” não pode ser mais utilizada e nem aceita nos dias de hoje. Hoje nós temos uma Lei, …
A gasolina, com uma alta de preços de 3,42% em julho, foi o item que mais impactou a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mês. Os combustíveis, de uma forma geral, subiram 3,12%, devido a aumentos de preços no óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%). “A gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de abril e maio. Já havia subido em junho e voltou a subir em julho”, disse o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pedro Kislanov. Os transportes foram o grupo de despesas que teve maior influência no IPCA de julho, com alta de 0,78%. O IPCA fechou o mês em 0,36%, influenciado também pelo aumento do custo com habitação (0,80%), puxado pela alta de preços da energia elétrica (2,59%). Outros grupos que tiveram impacto importante na inflação foram saúde e cuidados pessoais (0,44%), artigos de residência (0,90%) e comunicação (0,51%). Os alimentos subiram apenas 0,01% e tiveram pouco impacto na inflação de julho. Três grupos registraram deflação (queda de preços): vestuário (-0,52%), despesas pessoais (-0,11%) e educação (-0,12%). Fonte: EBC
O Senado aprovou, nesta quinta-feira (6/8), o projeto de lei 1.166/2020, que limita a 30% ao ano a taxa de juros de cartão de crédito e cheque especial até o fim do período de calamidade pública, previsto para acabar em 31 de dezembro deste ano. Dos senadores presentes na sessão remota, 56 votaram a favor e 14 foram contra. A matéria ainda precisa ser avaliada pela Câmara e, em seguida, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. O objetivo do projeto, apresentado pelo senador Alvaro Dias (Podemos-PR), é aliviar as contas dos brasileiros com capacidade de pagamento prejudicada durante a pandemia do novo coronavírus. Passado o período de emergência, as taxas poderão voltar aos patamares anteriores. Além de segurar o aumento, o texto, relatado por Lasier Martins (Podemos-RS), impede que os limites de crédito disponíveis em 19 de março deste ano sejam reduzidos até dezembro. O projeto prevê, ainda, que os empréstimos dessas linhas de crédito estarão isentos do pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) até o fim do ano. O relator incluiu um dispositivo para garantir um limite maior para a taxa anual, de 35%, para as chamadas fintechs — startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros oferecidos de forma completamente digital, como cartões, contas, empréstimos e seguros. Lasier lembrou que muitas pessoas estão perdendo renda e recorrendo a cartões de crédito para cobrir gastos correntes na crise. “Mas, continuando sem renda nesses meses de paralisação e no início da retomada da economia, muitos não conseguirão pagar a totalidade da fatura dos cartões e entrarão no parcelamento rotativo, onde os juros superam 300% ao ano, chegando a até 600%”, alertou. A cobrança vai para o rotativo quando o cliente não consegue pagar a fatura do cartão. Nesse caso, a dívida é parcelada pelo banco, com juros, e os valores são pagos nas faturas seguintes. De acordo com o Banco Central (BC), os juros anuais do rotativo chegaram a 300,3% em junho. Do cheque especial, a 110,2%. São as duas modalidades mais caras do mercado. O projeto também determina que o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleça um teto de juros para todas as modalidades de crédito ofertadas por meio do cartão de crédito, inclusive o rotativo, depois que acabar o estado de calamidade pública. A medida foi incluída por destaque, apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE). Resistência O banco que não cumprir o limite previsto no projeto cometerá crime de usura, para o qual a pena é de seis meses a dois anos de prisão, além do pagamento de multa. Para o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o projeto terá consequências negativas. Contrário à limitação, ele argumenta que o resultado será aumento de juros em outras modalidades de crédito. “Ao estabelecer um limite, a instituição financeira não poderá precificar corretamente o risco do crédito e tenderá a não conceder para tomadores com elevado risco”, explicou Bezerra. “Os cartões de crédito hoje são importantíssimos para o comércio varejista. Tenho absoluta certeza que isso vai representar uma restrição a …
Na RMR e Zona da Mata, os horários de serviços de alimentação e shoppings centers serão ampliados. Igrejas e templos também terão novos protocolos para o atendimento dos fiéis Uma recente análise dos números da saúde em Pernambuco, feita pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, revelou que os índices de contágio da doença permanecem em queda, indicando que o Estado tem capacidade para avançar ainda mais no Plano de Convivência com o novo coronavírus. A partir da próxima segunda-feira (10.08), a Macrorregião 1, que compreende os municípios da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata (Norte e Sul), avançará para a Etapa 7 do plano. Igrejas e templos também podem aumentar a capacidade de funcionamento. Aquelas que possuem espaço para até 999 fiéis poderão receber 30% da sua capacidade total. Já as instituições com área para mais de mil fiéis poderão funcionar com 20% da capacidade. Com o avanço na redução dos índices de contágio, nas cidades da Macrorregião 1 os serviços de alimentação e os shoppings centers poderão estender seu funcionamento até as 22h. Já a Macrorregião 2 – que compreende os municípios de Caruaru, Garanhuns e seus entornos, no Agreste – permanecerá na Etapa 6 do plano, mas serão liberadas as atividades das feiras nos polos de confecções, obedecendo a novos protocolos de segurança. No município de Toritama, a feira pode voltar a funcionar no domingo, dia 09. A Macrorregião 3, no Sertão – que tem Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada como principais polos – avançará para a Etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19. Os serviços de alimentação e shoppings centers poderão funcionar das 6h às 20h, com 50% da capacidade de clientes, assim como as academias de ginástica e polos de confecção, ambos com novos protocolos de segurança. O comércio varejista permanecerá aberto, atendendo à exigência de um cliente para cada 10 metros quadrados da loja. Na Macrorregião 4, também no Sertão, os municípios da 7ª Gerência Regional de Saúde, com sede em Salgueiro, e da 8ª Gerência Regional de Saúde, sediada em Petrolina, avançarão para a Etapa 5 do plano. Será liberado o funcionamento de escritórios com 50% da carga e concessionárias de veículos com 100% da carga. Ficam mantidos os demais serviços essenciais que já vinham funcionando, a exemplo do comércio atacadista, além do sistema de delivery e coleta em lojas de material de construção, serviços de alimentação, feiras e polos de confecções. FECHAMENTO A situação da pandemia ainda divide o cenário na Macrorregião 4. As cidades pertencentes à 9ª Gerência Regional de Saúde, com sede em Araripina, permanecerão na Etapa 4. A exceção fica para Araripina e Ouricuri, onde a redução do número de casos da Covid-19 ficou aquém do desejado. A partir desta sexta-feira (07.08), os dois municípios terão que retroceder à Etapa 2 do plano, ficando permitido apenas o funcionamento de serviços essenciais durante os próximos dez dias.
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, divulgou, nesta quinta-feira (06.08), as datas para retomada gradual das aulas presenciais de cursos livres (cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional e outros) e da liberação de competições esportivas individuais, desde que sem público. Os cursos técnicos de nível médio, que compõem a educação básica, não estão contemplados nesta fase de reabertura. A retomada das competições esportivas individuais acontece a partir desta segunda-feira (10/08). A vaquejada, embora seja uma atividade cultural, no plano de convivência está equiparada aos esportes individuais e poderá também ser praticada a partir desta data. No entanto, a entrada do público permanece suspensa por tempo indeterminado. O retorno das aulas presenciais dos cursos livres acontecerá de forma escalonada, com a primeira etapa no dia 17 de agosto. Nessa fase, estão autorizados apenas estudantes a partir de 18 anos de idade e as instituições de ensino só poderão receber até 25% da capacidade. Não estão autorizados os cursos preparatórios para o ENEM, SSA e outros vestibulares ou disciplinas específicas. No próximo dia 24 de agosto, as instituições ofertantes de cursos livres poderão receber até 50% dos seus estudantes, com idade mínima de 15 anos. No dia 31, a rede poderá contar com 75% do corpo discente, com alunos a partir de 11 anos de idade. No dia 8 de setembro, passarão a ser atendidos 100% dos estudantes. “A decisão foi tomada após criteriosa análise dos números da pandemia no Estado, e as instituições de ensino deverão obedecer ao protocolo setorial de segurança, respeitando as orientações sobre distanciamento social e as medidas de proteção e prevenção. É importante ressaltar que o gabinete de enfrentamento à Covid-19 está monitorando o número de casos e, se necessário, a evolução das etapas de retomada pode ser reconsiderada”, disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio. As aulas da educação básica e do ensino superior seguem suspensas até o dia 15 de agosto, e ainda não há uma definição sobre a data de retorno. Um plano de retomada está em fase final de elaboração e será divulgado em breve. Fonte: Waldiney Passos
O governador do Pernambuco, Paulo Câmara, rechaçou a ideia de realizar grandes festas enquanto a situação da pandemia no estado não estiver controlada. A declaração foi feita um dia após o estado atingir a marca de 100 mil casos do novo coronavírus. “Enquanto o isolamento social for necessário, não podemos falar de grandes festas. Vamos ter que esperar momento mais adequado. Por enquanto tudo está suspenso.” Ele diz que o monitoramento da doença é feito de maneira diária pelo comitê de crise do estado e que a confirmação da festa ou seu cancelamento terá que esperar. Situação no interior Apesar de o Pernambuco ter atingido a triste marca de seis dígitos de casos de Covid-19, Câmara diz que a situação no estado está “administrada”. “Aproveitamos que o vírus demorou para chegar no interior e montamos leitos em Caruaru, Petrolina e outras cidades do interior. Quando o vírus começou a crescer no sertão e agreste, as estruturas de saúde estavam reforçadas,” disse o governador. “Pacientes do interior, hoje, conseguem ser atendidos sem precisar realizar grandes deslocamento.” Julho foi o mês com menos óbitos no estado desde maio. A ocupação de leitos de UTI em Pernambuco atualmente é de 64%. Fonte: Waldiney Passos
A retomada das aulas presenciais em Pernambuco será optativa por parte dos pais e estudantes e mesclada com atividades à distância. Foi o que o secretário de Educação do Estado, Fred Amâncio, comentou em uma audiência pública promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCU-PE) sobre o tema na manhã desta quinta-feira, quando explicava o que o protocolo sanitário de reabertura das escolas – que será divulgado nos próximos dias – deve apresentar. “O protocolo que vamos encontrar aqui em Pernambuco é muito parecido com o de outros estados e países. Já foram criados alguns consensos sobre as medidas que devem ser adotadas nos níveis da escola, mas ele trata sobre distanciamento social, proteção e prevenção, e monitoramento e comunicação. Ele foi colocado em audiência pública para receber sugestões e contribuições de diversas instituições, nossa equipe tem estudado e a gente espera, em breve, estar divulgando a versão final desse protocolo”, afirmou. Ainda não foi batido o martelo sobre a data definitiva para a volta. Para amenizar o impacto da suspensão das aulas presenciais, a secretaria de Educação implementou uma série de medidas visando professores e estudantes, incluindo àqueles de pouca renda, apontados como os mais afetados pela pandemia no sistema educacional. Essas ações devem ser estendidas até depois da rebertura das escolas, levando em conta que um sistema de rodízio será implantado. O EducaPE, acesso ao Google Classroom, podcasts educativos e disponibilização de materiais no Escola Conectada foram algumas ações para manter os estudantes ativos, além de materiais impressos e iniciativas das próprias escolas. “(As medidas) vão apoiar muito nossos professores e estudantes, não apenas nesse momento de suspensão das aulas na escola, mas mesmo na retomada das aulas presenciais – como os protocolos vão determinar que não tenha a mesma quantidade de crianças na escola – em que vai ser uma volta optativa para os pais e estudantes, esse sistema de rodízio nos obriga a implantar um sistema híbrido, em que ele vai ter atividades presenciais e não presenciais”, explicou. André Longo, secretário de Saúde de Pernambuco, também esteve presente na audiência e apontou que não é saudável rivalizar setores da sociedade. “Não podemos trabalhar pra ter saúde versus educação. O Brasil pagou um preço pela descoordenação nacional por criar um falso dilema entre saúde versus economia. Não é trabalhando essa economia ou exaltando qualquer dicotomia entre saúde e educação que a gente vai conseguir algo positivo. Precisamos trabalhar com evidências, dentro do padrão estético-científicos, para a tomada das melhores decisões”, disse. Fonte: Edenevaldo Alves
A recuperação econômica em todo o mundo pode vir mais rápido se uma vacina contra a covid-19 for disponibilizada a todos como um bem público, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa quinta-feira (6). “O compartilhamento de vacinas ou o compartilhamento de outras ferramentas efetivamente ajuda o mundo a se recuperar junto. A recuperação econômica pode ser mais rápida e os danos da covid-19 podem ser menores”, disse Tedros, que participou de um painel de discussão online com membros do Fórum Aspen Security, dos Estados Unidos, moderado pela rede NBC. “O nacionalismo com vacinas não é bom, não vai nos ajudar”, acrescentou Tedros, em alusão à disputa competitiva entre diversas nações e seus laboratórios para criar uma vacina eficaz e pedir o máximo de doses possível com antecedência. Na segunda-feira (3), Tedros disse que o coronavírus é a maior emergência de saúde desde o início do século 20, e que a corrida internacional por uma vacina também é “sem precedentes”. “Precisamos aproveitar este momento para nos juntarmos em unidade nacional e solidariedade global para controlar a covid-19”, afirmou ele no fórum. “Nenhum país estará seguro até todos estarmos seguros.” O diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan, questionado sobre a proposta da vacina russa, disse ao painel que são necessários dados de estudo para garantir que os produtos sejam seguros e eficazes. Ryan disse também que as autoridades devem ser capazes de demonstrar a eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus por meio de ensaios clínicos tradicionais, em vez de estudos de “desafio humano”. Ele se referiu à exposição intencional de voluntários para verificar se o produto funciona. O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que é possível que o país tenha uma vacina contra o novo coronavírus antes das eleições de 3 de novembro – uma previsão mais otimista do que o tempo apresentado pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca. Trump acusou a OMS de se tornar um fantoche da China – onde o surto do novo coronavírus surgiu pela primeira vez no ano passado, e avisou que os Estados Unidos sairão da agência dentro de um ano. Os EUA são o maior doador geral da OMS e contribuíram com mais de US$ 800 milhões até o fim de 2019 para o biênio 2018-19. Tedros Adhanom, que negou que a OMS responda à China ou a qualquer outro país, disse ao painel que o principal dano da iniciativa do governo Trump, de sair da agência, não será a perda de financiamento. “O problema não é o dinheiro, não é o financiamento, é realmente o relacionamento com os EUA. Isso é mais importante para a OMS – o vácuo, não o financeiro. E esperamos que os EUA reconsiderem sua posição”, declarou. Fonte: AB
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (6) que os estados estão mais preparados para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Ele participou da live semanal do presidente Jair Bolsonaro, transmitida pelas redes sociais. “A gente não tem uma solução imediata para o aumento [de casos], mas para o tratamento dos doentes, sim. Eu posso afiançar que o Sul do país está seguindo claramente essas posições que eu coloquei aqui quanto ao tratamento”, disse, em referência à mudança na diretriz do Ministério da Saúde, anunciadas no início de julho. Na ocasião, a pasta alterou o protocolo médico para pessoas que sentirem sintomas leves da doença, passando a solicitar que tais pacientes passem a procurar um médico. Antes, a diretriz indicava a busca por ajuda profissional apenas em caso de sintomas mais graves. “O que pode mudar a curva de óbito é você aplicar o aprendizado o mais rápido possível. E o aprendizado que nós mudamos foi: procure um médico imediatamente. O médico, de forma soberana, fará seu diagnóstico e vai prescrever os seus medicamentos. Se você piorar, deverá ir para uma estrutura de suporte ambulatório, não necessariamente será intubado. Para que você cumpra o ciclo viral sem a necessidade de respiradores”, disse o ministro. Segunda fase O ministro disse, durante a live, que o país enfrenta uma segunda fase da pandemia do novo coronavírus, que agora atinge com mais força os estados do centro-sul do país. “São duas etapas bem distintas. O Norte e o Nordeste do país foram impactados no começo do ano, de março até junho, e agora o impacto do centro-sul: Sudeste, Sul e Centro-Oeste, em alguns casos, em que nós vamos ter o recrudescimento, o aumento dos casos, e com isso necessidade de tratamento maior nesses estados, por causa do inverno. Tem a ver com o inverno no Sul, que aumenta os casos”, disse. O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado ontem (5), mostra um aumento da média diária de infecções, principalmente nos estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), cuja média diária de novos casos e óbitos pela doença cresceu 11%. Na Região Sudeste, o número de novos casos permaneceu estável na última semana, enquanto o de óbitos chegou a cair. No caso do Centro-Oeste, a média diária de óbitos subiu 8%. O mesmo balanço também mostrou que houve uma redução de 7% na média nacional do número de novos óbitos na comparação com os dados da semana anterior. A 31ª semana epidemiológica (última semana de julho) teve 7.114 mortes e a semana anterior teve 7.677. Foi a primeira vez desde o final de junho que o número semanal de óbitos caiu no país. Vacina Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição da vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford []. Se a vacina for considerada eficaz, o governo brasileiro vai obter 100 …
Conforme noticiado pela Agência Brasil, o país está sem reserva de grãos por causa da destruição do silo de armazenamento no Porto de Beirute. Assim, a Embaixada do Líbano pede ainda a doação de trigo e farinha, entre outros gêneros alimentícios como comida enlatada. Destruição, trabalho e solidariedade Por WhatsApp, a reportagem entrevistou dois brasileiros que moram no Líbano, na região metropolitana de Beirute, e estiveram nesta quarta-feira (5) na área onde ocorreu a explosão. A professora universitária e tradutora Renata Vieira, 50 anos, que esteve na Síria no começo da guerra civil, iniciada em 2011, ficou impactada com o nível de destruição do local. Também causou forte impressão a mobilização espontânea que viu. Segundo ela, a população da cidade, com máscaras, luvas e vassouras, começou a limpar as ruas. Algumas pessoas se encarregaram de fornecer alimento e água para quem estava trabalhando. “Isso foi sem nenhuma organização prévia. Não foi nenhum grupo que planejou essa ação. As pessoas foram para as ruas e começaram a limpeza”, descreveu. As imagens de solidariedade também comoveram o fotógrafo e documentarista Mauricio Yazbek, 52 anos. “As pessoas se uniram muito rápido. A cidade está começando a ficar limpa”, disse ao comentar que já havia destroços separados para facilitar a circulação. Segundo Yasbek, que é brasileiro e libanês (dupla nacionalidade), apesar de ter sido assolada com a explosão, Beirute mantinha sinais vitais de urbanidade e vida coletiva. “O Líbano é muito diferente. Não teve nenhum caso de vandalismo. Você não vê as pessoas, ao avistarem um carro arrombado [por causa da explosão}, tentando ver o que tem dentro (…) Tinha lojas abertas com equipamento lá dentro e não tinha ninguém invadindo”, comentou. Pessoas correm após explosão – REUTERS/Mohamed Azakir/Direitos reservados Brasileiros no Líbano De acordo com o portal consular do Ministério das Relações Exteriores, “estima-se que haja mais de 16 mil brasileiros residentes no Líbano”. Alguns brasileiros têm função destacada na manutenção da paz na região. Desde 2011, a Marinha do Brasil lidera a Força-Tarefa Marítima (FTM), com mais de 700 militares de navios da Alemanha, Bangladesh, Grécia, Indonésia, Turquia e Brasil, e que compõe a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). Segundo as Nações Unidas, Após as explosões, 23 soldados da força interina tiveram que ser atendidos em hospital, 18 foram liberados. Dos restantes, dois capacetes azuis continuam em condições críticas, mas estáveis.” Nenhum deles é brasileiro. A Embaixada do Brasil em Beirute se colocou disponível para informações sobre a situação dos brasileiros no Líbano pelo número +961 70108374. O núcleo de assistência a brasileiros do Ministério das Relações Exteriores em Brasília também foi posto à disposição para informações, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, pelos telefones +55 61 2030 8820/6756/6753 e pelo e-mail [email protected]. Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone do plantão consular da Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty pelo número +55 61 98197-2284.” Um comitê instituído pelo governo do Líbano investiga as causas da explosão, inclusive se estaria relacionado ao armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio no Porto de Beirute. A carga explosiva, utilizada para produzir fertilizantes, estava …
No mês de julho, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas outras quatro capitais, o custo subiu. Entre as capitais analisadas, a cesta básica mais cara encontrada foi a de Curitiba, onde o preço médio estava em torno de R$ 526,14; seguida por São Paulo, com custo médio de R$ 524,74. A cesta mais barata era a de Aracaju, com preço médio de R$ 392,75. Em Curitiba, o preço da cesta cresceu 3,97%, o que também ocorreu em Florianópolis, com crescimento de 0,98%, Campo Grande, 1.01%, e Recife crescimento de 0,18%. Coleta Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Dieese suspendeu a coleta presencial de preços e começou a coletar os preços por meio de telefone, aplicativos de entrega, e-mail e consultas na internet. Com a dificuldade para coletar esses dados, a amostra teve que ser reduzida. Somente na capital paulista a coleta continua sendo feita de forma presencial. “Entretanto, é importante levar em consideração que as variações devem ser relativizadas, uma vez que os preços médios observados são resultado não só da atual conjuntura, mas do fato de não ter sido possível seguir à risca a metodologia da pesquisa. Sem a coleta presencial, os preços podem estar subestimados ou superestimados”, explicou a entidade, ressaltando que os dados captados pela internet referem-se em geral às grandes redes varejistas com lojas online. Outro problema que pode interferir no preço é o fato de que os produtos podem ser de marcas diferentes das que eram habitualmente coletadas na pesquisa presencial. Salário mínimo Com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, teria que ser de R$ 4.420,11, o que corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.045. Fonte: AB
Referência internacional na produtividade de cana-de-açúcar em área irrigada, a Agrovale, em Juazeiro, foi visitada, nesta quinta-feira (06), pela comitiva técnica do Governo do Estado da Bahia que está no Vale do São Francisco para potencializar o Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco baiano. Considerada a maior produtora de açúcar, etanol e bioeletricidade da Bahia, com mais de 5 mil funcionários, a empresa vai integrar o projeto da Fazenda Escola Modelo, no município de Barra. Chefiada pelo vice-governador da Bahia, João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico, a delegação está na região desde a última quarta-feira (05) e é composta pelas secretarias estaduais da Agricultura (Seagri) e do Desenvolvimento Rural (SDR), por membros do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). “A Agrovale é um exemplo de sucesso para o desenvolvimento desta região que tem enorme potencial. Com o Polo Agroindustrial pretendemos trazer no mínimo cinco novas usinas e gerar mais de 21 mil empregos no Vale e Médio São Francisco. E a parceria da Agrovale com a Fazenda Escola Modelo, que é o embrião, o ‘apartamento decorado’ deste grande projeto, vai torná-lo ainda mais viável”, destaca Leão. A Fazenda Escola Modelo vai desenvolver técnicas agrícolas dentro do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Águas, no município de Barra, numa área de 140 hectares. Está prevista a implantação de um complexo de agroindústrias, projetos de irrigação de frutas e grãos, além de pecuária. O objetivo é que a escola seja um referencial na formação agrotécnica e agroindustrial. A Agrovale vai implantar um sistema de irrigação por gotejamento em 10 hectares de cana no projeto. De acordo com o diretor Financeiro e TI da Agrovale, Guilherme Colaço Filho, que recepcionou a comitiva, o Polo Agroindustrial será um novo vetor de crescimento e promete mudanças significativas em vários segmentos produtivos regionais. “Contribuiremos com o desenvolvimento de técnicas agrícolas e a formação de novos quadros profissionais com a implantação de um sistema de irrigação por gotejamento na Fazenda Escola Modelo”, ressaltou. Com uma área cultivada de 17.700 mil hectares, a Agrovale produziu na última safra (2019), 2,8 milhões de sacos de açúcar com 50 quilos cada, 67 milhões de litros de etanol e gerou 20.000 MW de energia a partir do bagaço da cana.
A vitória do time do Salgueiro foi comemorada pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB). Pela primeira vez, desde sua primeira edição, em 1915, o Campeonato Pernambucano tem um campeão de fora da capital Recife. Nesta quarta-feira (5), o Salgueiro fez história ao superar o Santa Cruz nos pênaltis, depois de um empate sem gols no tempo normal, no Colosso do Arruda, e levar o título para o município de Salgueiro (PE), no sertão do estado. “Festa no Sertão! Parabéns ao povo de Salgueiro, ao povo do Sertão. Que orgulho! O Carcará fez história e se tornou o primeiro time do interior a conquistar esse grande título: o Campeonato Pernambucano. Voa alto, Carcará”, disse. O parlamentar lembrou da atuação do prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro, como dirigente do time e destacou o trabalho do atual presidente José Guilherme e do treinador Daniel Neri. “Gostaria nesse momento de parabenizar a todos os envolvidos com o sucesso do Carcará. Começando pelo prefeito do município, Clebel Cordeiro, que inclusive já foi dirigente do Salgueiro, o atual Presidente, José Guilherme, o treinador Daniel Neri e os brilhantes jogadores do Carcará. Salgueiro está em festa. Parabéns principalmente ao seu povo que apoia e torce apaixonadamente pelo sucesso do Carcará”, concluiu.