Desde 2000, mortes por malária e Aids foram significativamente reduzidas no mundo, destaca o artigo — mas o mesmo não pode ser dito sobre a tuberculose. A perspectiva que a covid-19 trouxe para todas elas é altamente preocupante. “A pandemia de covid-19 e as ações tomadas em resposta podem desfazer alguns dos avanços mais importantes contra estas doenças nas últimas duas décadas, reproduzindo o ônus causado pela própria pandemia diretamente”, disse em comunicado à imprensa o professor Timothy Hallett, do Imperial College Londres. “Em países com alto índice de malária e grandes epidemias de Aids e tuberculose, até mesmo interrupções de curto prazo podem ter consequências devastadoras para milhões de pessoas que dependem de programas para controlar e tratar essas doenças. Entretanto, este impacto indireto da pandemia pode ser amplamente evitado pela manutenção dos serviços principais e pela continuidade de medidas preventivas.” Em um comentário à parte da pesquisa, Peter Sands, diretor executivo do Fundo Global para a Luta contra Aids, Tuberculose e Malária, sediado na Suíça, afirmou: “O impacto indireto (da pandemia) na Aids, tuberculose e malária pode ser potencialmente ainda pior do que este estudo sugere e, em alguns países, pode ser ainda pior do que o impacto direto da covid-19.” “O Fundo Global realiza uma pesquisa qualitativa quinzenal nos mais de 100 países em que investe; os últimos resultados publicados sugerem que 85% dos programas contra o HIV, 78% contra a tuberculose e 73% contra a malária estão passando por interrupções. E 18% dos programas de HIV, 17% dos programas de tuberculose e 19% dos programas de malária estão passando especificamente por uma interrupção de alto ou muito alto impacto. “ O estudo publicado no Lancet foi financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, pelo instituto de apoio à pesquisa britânico Wellcome Trust, pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido e do Conselho de Pesquisa Médica. Como foi feita a pesquisa Apresentado com vários gráficos e metodologia detalhada, o trabalho considerou um número reprodutivo básico (R0; o número médio de pessoas que cada indivíduo com o vírus provavelmente infectaria) do novo coronavírus de 3. A partir daí, com modelos matemáticos, os cientistas simularam quatro cenários, de acordo com respostas políticas diferentes à pandemia: nenhuma ação; mitigação; supressão aumentada; e supressão (algo como um lockdown mais rigoroso). Em seguida, estes dados foram combinados com modelos de transmissão do HIV, tuberculose e malária. As piores perspectivas para a Aids foram observadas no cenário de nenhuma ação ou supressão aumentada; para tuberculose, no cenário de supressão; e para a malária, em todos cenário com exceção da supressão. Fonte: R7
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nessa terça-feira (14) que a discussão de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro no Congresso agravaria as atuais crises sanitária e econômica. Maia foi questionado, em entrevista à Rádio Metrópole de Salvador (BA), porquê não coloca em votação um dos pedidos de impeachment contra o presidente. “Essa questão, nosso papel é exatamente papel dessa construção desse diálogo, junto com poder Executivo, com poder Judiciário. O tema do impeachment é uma decisão política. E a minha avaliação é que no meio de uma pandemia, nós tratarmos desse tema, nós iríamos aprofundar ainda mais uma crise que sabemos que não é pequena. Que o vírus de fato vai, infelizmente, tirar vidas. Como já tem tirado de milhares de brasileiros. Vai derrubar a economia, tirando empregos de milhões de brasileiros. Acho que uma crise política agora mais profunda só iria aprofundar ainda mais todas as dificuldades que passamos e que ainda vamos passar nos próximos meses”.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta terça-feira (14), 675 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 557 (83%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Os outros 118 (17%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 73.576 casos já confirmados, sendo 21.321 graves e 52.255 leves. Também foram confirmados 63 óbitos, ocorridos desde o dia 07 de abril. Do total de mortes no informe de hoje, 38 (60%) ocorreram de 07/04 a 10/07. As outras 25 (40%) ocorreram nos últimos 3 dias. Com isso, o Estado totaliza 5.715 óbitos pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. Fonte: UOL
O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 7% em junho deste ano e chegou a 107,2 pontos. O indicador busca antecipar tendências da economia e é composto por sete índices que medem a atividades econômica do país, dos quais sete apresentaram alta no mês. O IACE é composto por três índices de expectativas da própria FGV (indústria, serviços e consumidor), dois índices da Funcex (Termos de Troca e Quantum de Exportações), o Índice de Produção Física de Bens de Consumo do IBGE, o Ibovespa fechado do mês e a Taxa Referencial de swaps DI pré-fixada 360 dias do Banco Central. Já o Índice Coincidente Composto da Economia Brasileira, que mede as condições econômicas atuais, recuou 4,7% para 92,8 pontos no mês. “Os últimos resultados do ICCE ainda refletem os efeitos da recessão iniciada no primeiro trimestre do ano, principalmente sobre o mercado de trabalho. Por sua vez, o avanço do IACE sinaliza a recuperação esperada como resultado do início do relaxamento das medidas de distanciamento social, apesar de uma incerteza ainda elevada desse processo em relação às dinâmicas da pandemia e do próprio nível de atividade econômica.”, diz o pesquisador da FGV, segundo Paulo Picchetti. Fonte: AB
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recomendou aos distribuidores que comercializam gasolina de aviação (GAV), combustível utilizado preferencialmente em aeronaves de pequeno porte, que, em substituição ao Registro de Análise estabelecido nos termos da Resolução ANP nº 5, de 2009, passem a emitir Boletim de Conformidade em todas as quantidades do produto. A orientação é resultado de uma investigação sobre possível contaminação da GAV distribuída no território nacional. A ANP informou, que, no dia 8 de julho, recebeu da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a informação sobre uma ocorrência de possível alteração do produto. Três dias depois foi a vez da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Aopa) formalizar uma ocorrência. Segundo a ANP, no mesmo dia, a Petrobras divulgou um comunicado no seu site informando que, após testes realizados em seu centro de pesquisas (Cenpes), decidiu interromper, preventivamente, o fornecimento de um lote de gasolina de aviação importada. A Petrobras informou ainda ter identificado que este lote apresentou um teor de compostos aromáticos diferente dos lotes até então importados, apesar de estar de acordo com os requisitos de qualidade exigidos pela ANP. Ainda no comunicado, a empresa afirmou que estuda a hipótese da variação da composição química ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte. Diagnóstico “A Petrobras reforça que ainda não há um diagnóstico completo que permita assegurar a relação de causa e efeito, o que requer um rastreamento em todo o território nacional. Mesmo assim, a companhia preventivamente decidiu interromper o fornecimento desse lote de combustível. Adicionalmente, a Petrobras informa que todos os lotes importados estão dentro dos parâmetros exigidos pela ANP e que dispõe de produto importado para comercialização imediata, mantendo-se, desta forma, o fornecimento de produto ao mercado”, afirmou a companhia. A petroleira reiterou que todos os produtos que comercializa seguem padrões internacionais. “A gasolina de aviação comercializada é previamente testada para garantir o atendimento às especificações do órgão regulador. A companhia seguirá cooperando com a Agência Nacional de Aviação Civil e ANP”, assegurou. Conforme a Petrobras, a gasolina de aviação é importada de grandes empresas norte-americanas, a partir do Golfo do México, desde 2018, quando a unidade que produzia o combustível, na Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão (RPBC), foi paralisada. A Petrobras acrescentou que, por causa da pandemia de covid-19, a reforma da planta produtora sofreu atraso com a interrupção das obras, mas a previsão é de que a produção seja reiniciada em outubro de 2020. Também no sábado passado (11), a Anac emitiu o Boletim de Aeronavegabilidade BEA nº 2020-08R1 para informar aos operadores e proprietários de aeronaves que operam com gasolina de aviação, quanto aos riscos associados à operação utilizando combustível contaminado ou adulterado. A Anac ressaltou, no entanto, que as recomendações tinham caráter informativo e não eram mandatórias, por isso, na sua avaliação, até aquele momento, não se justificava a emissão de Diretriz de Aeronavegabilidade de acordo com os requisitos do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC nº 39. …
Prêmio reconhece os parlamentares ficha limpa e de maior destaque no Congresso Nacional O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) está mais uma vez entre os indicados ao Prêmio Congresso em Foco, que reconhece os parlamentares de maior destaque no Congresso Nacional e elege anualmente por votação popular e júri especializado os melhores deputados e senadores que não respondem a processos criminais. A votação popular para a escolha dos parlamentares que melhor representam a população no Congresso começará na próxima sexta-feira (17) e se estenderá até o dia 31 de julho. A seleção será realizada pela internet, através da utilização do domínio www.premiocongressoemfoco.com.br, por meio de sistema de votação próprio. Cada participante da votação pela internet poderá votar em até cinco senadores(as) e até dez deputados(as) federais, nas categorias gerais, e em até três nomes, nas categorias especiais. Os vencedores serão anunciados em 20 de agosto. O evento de premiação desta vez será digital, dados os riscos de saúde de reunir centenas de pessoas em um mesmo ambiente e a incerteza quanto ao tempo de duração da pandemia de covid-19. Além das categorias gerais, de Melhores Deputados e Melhores Senadores, também serão escolhidos os destaques na Defesa da Educação, categoria especial apoiada pelo Todos pela Educação, e no Clima e Sustentabilidade, categoria proposta pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). O Prêmio já é considerado pela imprensa e pelos próprios parlamentares como o “Oscar da Política”, tamanha a repercussão da premiação. O objetivo é apontar os melhores parlamentares que atuam em Brasília, estimular a sociedade a acompanhar seus representantes, participar da vida política e reconhecer a importância do Poder Legislativo na democracia.
O volume de petróleo obtido pela União com os contratos do regime de partilha cresceu 50% nos primeiros cinco meses de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019. Segundo a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), que divulgou hoje (13) o Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, a parcela de petróleo da União nos três contratos que já estão em produção chegou a 1,5 milhão de barris entre janeiro e maio deste ano. Nos contratos do regime de partilha de produção, em vigor em campos do pré-sal, o óleo e o gás extraídos dos poços é dividido entre as empresas responsáveis pela produção e a União, cuja parte é comercializada pela PPSA. No mês de maio, a média diária produzida no regime de partilha no pré-sal caiu 25%, na comparação com abril de 2020. O motivo da queda foi o procedimento de troca da linha de produção de óleo de 8 polegadas para linha de serviço de 6 polegadas no fim de abril, além da interrupção da produção devido a ondas acima de 4 metros no fim de maio. Apesar da queda frente a abril, a produção dos três consórcios considerados no boletim cresceu 5% em relação a maio de 2019. Dos 17 contratos firmados no regime de partilha, três já estão na fase de produção: Libra, Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde. Desde o primeiro óleo, extraído no contrato de Libra em novembro de 2017, já foram produzidos no regime de partilha 39,3 milhões de barris de petróleo nos três contratos. A parcela da União acumulada neste período é de 6,3 milhões de barris de petróleo. No caso do gás natural, a produção em maio aumentou 2,5% frente a maio de 2019, e a participação da União chegou a 40 mil metros cúbicos (m³) por dia . Nesse caso, são consideradas as produções de Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde, já que o gás natural produzido em Mero, no contrato de Libra, não teve aproveitamento comercial até o momento. Segundo a PPSA, de janeiro a maio de 2020, a produção acumulada nos dois contratos somou 43 milhões m³ de gás natural disponíveis para comercialização, sendo a parcela da União 15,6 milhões de m³. Fonte: EBC
Com o surgimento da pandemia da Covid-19, da noite para o dia professores e alunos tiveram que se acostumar e se reinventar na forma de aprender e de ensinar: com aulas online e vídeoaulas, entre outras ferramentas, os educadores se viram diante de novos desafios, aos quais estavam pouco ou nada preparados. Embora o ensino a distância (EAD) já seja realidade para os adultos que fazem cursos técnicos, graduação e pós-graduação de forma online, para crianças e jovens a modalidade ainda está em crescimento, mesmo que não seja uma novidade, explica o professor e autor de livros didáticos Ismael Rocha. “Há muito tempo, diversas escolas praticam o ensino híbrido. A partir do momento em que utilizam diferente plataformas de ensino e aprendizagem, estão trabalhando com o ensino híbrido. Quando há uma excursão para visitar um museu, uma área de mata, essas visitas representam ensino híbrido, que é algo que acontece na sala de aula e fora dela”. O que não estava estruturado, diz Ismael, era o uso constante do online. “O que nós não tínhamos antes da pandemia era o uso das ferramentas virtuais para o trabalho do ensino híbrido, não tínhamos a construção do online, que era muito pouco utilizado. Algumas escolas já tinham uma plataforma onde os alunos podiam tirar exercícios, publicar alguma lista de coisas que tinham feito, mas da maneira sistemática como estamos começando a ver hoje e como teremos daqui para a frente é uma novidade – não o ensino hibrido, mas o ensino a partir do uso de plataformas digitais, o ensino online”, acrescenta. Considerada tendência na área da educação para o futuro, a mistura entre o ensino presencial e o online, que prevê um mix entre a sala de aula convencional e conteúdos produzidos com apoio de ferramentas de tecnologia, vai invadir mais fortemente a vida do estudante no mundo pós-pandemia. Mas o formato exige muito mais mudança dos professores do que dos estudantes, acredita Rocha, que também é diretor da Iteduc, organização pioneira em capacitar professores de educação básica para o ensino online. “É uma mudança de paradigma, que vai levar professores e alunos a acreditarem que a plataforma digital é uma ferramenta extremamente útil para o processo de ensino-aprendizagem, principalmente porque a grande maioria dos jovens, desde as crianças, utilizam as ferramentas digitais para o lazer. A relação com o digital para as crianças e os jovens não é uma relação nova, já é presente”. Nativos digitaisNa visão do especialista, o esforço está em transferir essa habilidade dos jovens para a área da educação. “O trabalho do professor vai ser fazer a transposição, acreditando que essas ferramentas podem trazer e facilitar o processo de ensino-aprendizagem, vamos ter dados mais significativos, vamos saber quantos alunos estão entrando na plataforma para fazer a tarefa, para cumprir as atividades. Vamos gerar a possibilidade de trazer para esses alunos informações muito mais criativas e envolventes, ou seja, muda muito e muda para melhor”. A adoção do método exige uma reorganização do tempo de sala de …
Pesquisadores da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) vão começar a testar o uso do plasma do sangue de quem já teve a Covid-19 no tratamento de infectados pelo novo coronavírus. Os primeiros voluntários começaram a fazer as doações. Se o estudo der certo, a técnica vai poder ajudar na recuperação dos pacientes. Quando alguém entra em contato com um vírus, o corpo passa a produzir substâncias para tentar se defender. Algumas delas são os anticorpos neutralizantes. Eles impedem que o vírus se multiplique dentro do corpo e, assim, ajudam o organismo a controlar a infecção. O que a pesquisa quer saber é se esses anticorpos, produzidos por uma pessoa que teve a Covid-19, podem funcionar no corpo de outra que está enfrentando a doença. Guilherme teve a Covid-19 em abril, quando passou uma semana internado, dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e precisou ser entubado. Ele conseguiu ficar livre da doença depois de um mês inteiro com sintomas e, agora, quer usar a experiência nada boa para ajudar outras pessoas. Guilherme doou duas bolsas de plasma do sangue dele para um trabalho de pesquisa coordenado pela universidade de Pernambuco, com apoio do Hemope. Os pesquisadores querem saber se essa parte do sangue de quem já ficou doente pode ajudar outras pessoas a se curar, já que é no plasma que ficam as células de defesa do organismo. “Eu sei que sangue salva vidas e, assim como eu fui ajudado dentro de um hospital, eu queria ajudar as outras pessoas a se curarem. A partir do momento que eu podia, com meu sangue, meu plasma convalescente, ajudar as pessoas, eu decidi vir”, declarou. A pesquisa ainda está na fase inicial, recrutando os doadores. Antes de doar, eles têm que passar por exames para saber se tiveram mesmo a Covid-19 e se a quantidade de anticorpos que o corpo desenvolveu é suficiente para ajudar outras pessoas. A intenção dos pesquisadores é conseguir, nesta fase, pelo menos 350 voluntários. Para ser doador, é preciso ter tido os sintomas da Covid-19 e se recuperado da doença há, pelo menos, 30 dias. É preciso ser homem, ter entre 18 e 69 anos de idade e apresentar o resultado do exame que confirme a infecção pelo novo coronavírus. Depois da coleta do plasma, os pesquisadores vão testar a técnica em pacientes que estão com a doença. Segundo Demócrito Miranda Filho, coordenador da pesquisa, é preciso ter tido sintomas da doença porque, de acordo com a literatura médica, pessoas que tiveram quadros mais graves da doença aparentam produzir mais anticorpos, que são, por sua vez, mais eficientes no combate à Covid-19. “A gente tem relatos, até com o próprio coronavírus na epidemia de 2003, a Sars-Cov, ele foi usado também, em pequenas séries de casos. Na epidemia de Mers, do Mediterrâneo, também, e já com ebola, em outras doenças, sempre se recorreu a essa hipótese de que, se você tem um plasma rico em anticorpos, ele pode ser usado …
Depois de mais de 120 dias fechadas, as academias de ginástica e estabelecimentos similares estarão autorizadas a reabrirem em algumas regiões de Pernambuco a partir da próxima segunda-feira, 20 de julho. Para isso, o Governo de Pernambuco, juntamente com representantes do setor das academias, montaram um protocolo com regras a serem seguidas pelos estabelecimentos, alunos e professores neste retorno. Essa será a Etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19, que reabre gradualmente as atividades econômicas no Estado. O setor de serviços de alimentação também reabrirá na segunda-feira. A Etapa 6 está autorizada pelo governo a retomarem em municípios que apresentaram melhor resultado na curva de contágio da Covid-19. Estarão na lista 72 cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), Zonas da Mata Sul e Mata Norte. Ontem, a região do Agreste passou da Etapa 2 para a Etapa 4. A região do Sertão se mantém na Etapa 4. Dividido em regras de distanciamento social, higiene e comunicação e monitoramento, o protocolo das academias estabelece a ocupação simultânea de um aluno a cada 10 metros quadrados nas áreas de treino, piscina e vestiário. O uso de máscara será obrigatório, inclusive durante as atividades. A academia deverá disponibilizar álcool a 70% para higienização das mãos dos alunos, além de ter que fechar cada área duas a três vezes ao dia, por pelo menos 30 minutos, para a limpeza geral e desinfecção dos ambientes durante seu funcionamento. De acordo com a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer, a expectativa é que todos cumpram os protocolos. “Vai ter fiscalização do Procon, da Vigilância Sanitária e de uma série de órgãos que vai estar atuando. Esperamos o cumprimento dessas medidas para não prejudicar o contágio e comprometer o avanço no plano de retomada as atividades”, comentou Maíra, ao complementar que o protocolo foi feito por um conjunto de representantes do segmento de forma fácil para que todos os estabelecimentos, independente do porte, possam cumprir. Um dos representantes do setor que participaram da construção dos protocolos foi o presidente do Conselho Regional de Educação Física em Pernambuco, Lúcio Beltrão. Segundo ele, o segmento teve prejuízo grande com os 125 dias que ficarão parados até a segunda-feira. “Foi um prejuízo grande, de maneira geral. Muitas academias em Pernambuco fecharam as portas ou negociaram com alunos a suspensão de algumas cobranças para não cancelarem os planos. Agora temos um protocolo para funcionamento em que as próprias academias já comentaram que irão fiscalizar o cumprimento dos alunos, sob pena de descumprimento de contrato ou cobrança de multa”, comentou Beltrão. Fonte: Folha-PE
A rotina de grande parte dos brasileiros, e nordestinos, tem passado pelo acesso diário ao aplicativo Caixa Tem, ferramenta por meio da qual a Caixa Econômica Federal disponibilizou os recursos do auxílio emergencial e, mais recentemente, do FGTS. Um em cada três pagamentos do benefício é feito na região Nordeste. Na semana passada, principalmente devido ao início do pagamento do FGTS, houve longas filas de espera e falha nas operações. Sobre este assunto, saque, além de calendários e manuseio da ferramenta, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, conversou na tarde de hoje, via plataforma do YouTube do Diario de Pernambuco, com a editora de política e economia do DP, Rochelli Dantas. O pagamento do auxílio emergencial teve um grande impacto no Brasil, mas especialmente na região Nordeste. Como foi o início desta operação? Um total de 122 milhões de brasileiros, oito em cada 10 adultos, receberão algum tipo de benefício do governo federal. Do ponto de vista do auxílio, são mais de 65 milhões de pessoas. A lei foi promulgada no dia 3 de abril e já no dia 7 lançamos o aplicativo com 42 milhões de cadastros no primeiro dia. Dois dias depois, já estávamos começando a pagar mais de 50 milhões. Lá atrás já havíamos percebido, entretanto, que pagar tantas pessoas tão rapidamente geraria filas. Por isso, equilibramos o pagamento via saque, em espécie, com o aplicativo. A exceção são os beneficiados do Bolsa Família, cerca de 19 milhões de pessoas, que continuarão a receber via saque porque a grande maioria não tem conta em banco e já recebe assim há 15 anos. Para os outros 45 milhões, o pagamento é pelo aplicativo com um mês para o saque. Um total de 37,5% do valor pago pelo auxílio emergencial vai para o Nordeste, algo em torno de R$ 10º bilhões, um em cada três reais. O Norte e o Nordeste é onde há pessoas mais carentes, então, é natural esta proporção. E como está sendo a utilização do aplicativo?O uso é muito superior do que imaginávamos. Ele tinha capacidade para um milhão de usuários e hoje possui 122 milhões. Não existe, até onde saibamos, nenhum outro banco digital com tantas pessoas no mundo. Na semana passada, tivemos uma intermitência no sistema porque começamos a pagar o FGTS para 60 milhões de pessoas. Isto acontece porque justamente são elas que fazem um uso mais intenso do aplicativo. Então, é o auxílio emergencial somado a 20 milhões de pessoas por mês do FGTS, da seguinte forma: a cada segunda-feira, é realizado o pagamento de um mês de aniversário a 5 milhões de pessoas, finalizando em 21 de setembro. No início, houve muitas filas nas agências para informações e saques. Ainda é preciso ir? Como mitigar estes problemas para quem não sabe acessar o aplicativo?Cerca de dois milhões de brasileiros o utilizam todo dia pagando contas, boletos, fazendo compras. E a cada dia isto aumenta, o que mostra que as pessoas estão aprendendo. Além disso, as próprias lojas, grandes atacadistas e …
O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Ángel Gurría, afirmou nesta segunda-feira (13) que a crise causada pela covid-19 mostrou que os mecanismos de proteção social são insuficientes e que “saúde e economia não se contrapõem”. “É um falso dilema”, disse Gurría em Cúpula Ministerial Virtual da OCDE sobre Inclusão Social para a América Latina e o Caribe, que visa debater os impactos da pandemia na região. “É preciso um pacto entre Estado, mercado e sociedade até para avançar, por exemplo, em um sistema de proteção social que cubra todos os trabalhadores e mais vulneráveis”, destacou. Segundo ele, poderá haver neste ano um acréscimo de 28 milhões de latino-americanos vivendo na pobreza e de 16 milhões na pobreza extrema. Gurría frisou ainda que um a cada cinco jovens na região da América Latina e Caribe está desempregado, três vezes mais que o dos adultos. Gurría ressaltou que a pandemia leva os países à uma nova discussão sobre a discussão por informalidade e inclusão social na região. Para o secretário-geral da OCDE, antes mesmo da crise, os países latino-americanos já sofriam com desemprego, informalidade e com o aumento da pobreza extrema, o que só piorou com o distanciamento social. “Isso piorou com medidas de distanciamento, tensões comerciais e disrupção de cadeias de valor”, avalia Gurría. “O espaço fiscal é limitado para atuação na região. Nesse complexo panorama, a crise está afetando lugares mais pobres”, contou. Para o secretário-geral, os mais vulneráveis são os trabalhadores informais, e o alto nível de informalidade também limita a contenção do vírus. “Covid-19 pode afetar outros grupos mais vulneráveis, como mulheres e índios”, contou. “Espera-se que um em cada cinco esteja desempregado [na região] em 2020.” Ele ressaltou que essa é a oportunidade de promover reformas para um crescimento mais inclusivo. “Temos que repensar modelo atual, que por décadas gerou a atual desigualdade. É preciso novo pacto entre mercado, Estado e sociedade”, frisou. Segundo Gurría, com a crise, muitos países precisaram, mesmo com dificuldades, ampliar os gastos fiscais. Ele ressaltou que, no Brasil e na Argentina, o gasto está no mesmo patamar que o de países da OCDE, diferente de outros países da região, onde esse gasto ainda é baixo por essa comparação. Fonte: G1
O governo federal editou decreto que amplia o prazo do programa que permite a redução de jornada e de salário e a suspensão de contratos de trabalho, medidas que foram anunciadas em meio à pandemia do novo coronavírus como forma de evitar uma perda maior de empregos. O decreto foi publicado no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (14), com assinatura do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. A medida provisória inicial, que foi sancionada no último dia 6 e transformada em lei, previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses. Com o decreto publicado nesta terça, fica permitida a redução da jornada e do salário por mais 30 dias, completando quatro meses (120 dias) desde que a medida foi anunciada. Para a suspensão dos contratos, o prazo foi ampliado em 60 dias, e também passa a completar quatro meses (120 dias). A suspensão do contrato de trabalho poderá ser efetuada de forma fracionada, em períodos sucessivos ou intercalados, desde que esses períodos sejam iguais ou superiores a 10 dias e que não seja excedido o prazo de 120 dias. O empregado com contrato de trabalho intermitente terá direito ao valor de R$ 600 também pelo período adicional de um mês, contado da data de encerramento do período de três meses. As alterações nos prazos já vinham sendo anunciadas pelo governo nos últimos dias, mas não havia uma data definida. Fonte: G1
Ainda que discretamente, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) da rede de Saúde Pública de Pernambuco voltou a subir nos últimos dias. Nesta segunda-feira (13), de acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 73% dos 803 leitos de alta complexidade estão ocupados. Durante a última semana, esse índice vinha caindo, à medida em que novas vagas também eram criadas (foram cinco novos leitos abertos). No último dia 5, eram 796 leitos de UTI, e a ocupação estava em 74%. No dia 7, já com 801 vagas, esse índice baixou para 70% e depois caiu para 69%, ficando estacionado durante três dias. Foi a primeira vez que o Estado teve ocupação das UTIs direcionadas para os pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19 com menos de 70% de preenchimento desde o início de abril, quando teve início a fase de aceleração descontrolada da epidemia. No último sábado (11), porém, o movimento voltou a ser crescente, retornando para os 70%. Nesse domingo (12), a ocupação subiu para 72% e, agora, está em 73% (mesmo com o incremento de duas novas vagas à rede). Novos casos A SES-PE registrou, nesta segunda, 431 novos casos positivos da doença no Estado, sendo 315 (73%) casos considerados leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Os outros 116 (27%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 72.901 casos já confirmados, sendo 21.203 graves e 51.698 leves. Foram notificados ainda mais 57 óbitos com confirmação laboratorial. Outros 57 óbitos com quadros suspeitos de infecção pelo novo coronavírus aguardam investigação. GravesPernambuco tem, no momento, 16.154 casos ativos da Covid-19, sendo 4.890 pacientes diagnosticados com SRAG associada ao novo coronavírus. Desse grupo, 387 estão em isolamento domiciliar, enquanto 4.503 encontram-se internados – 4.160 em leitos de enfermaria e 343 em regime de terapia intensiva. Esses números correspondem aos pacientes com diagnóstico fechado, visto que há pessoas hospitalizadas com quadro suspeito e ainda aguardam exame. Até agora, 181 dos 185 municípios pernambucanos já registram pacientes graves da Covid-19, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Há ainda ocorrências com pacientes de outros estados ou países. Distribuição por município dos pacientes internados na rede Pública de Saúde de Pernambuco nesta segunda-feira (13) CurasNesta segunda-feira, foram registrados mais 245 pacientes curados, subindo para 51.095 o total de recuperados da Covid-19 no Estado. Desse grupo, 10.661 foram pessoas que manifestaram sintomas graves da doença, necessitando de internação, enquanto 40.434 apresentaram quadros leves. Óbitos As 57 mortes notificadas nesta segunda ocorreram entre os dias 7 de abril e 12 de julho e estão distribuídas nos seguintes municípios: Abreu e Lima (1), Agrestina (3), Água Preta (1), Araripina (1), Barreiros (1), Bezerros (1), Bonito (1), Cabo de Santo Agostinho (3), Camaragibe (4), Caruaru (1), Gravatá (1), Igarassu (2), Ipubi (1), Jaboatão dos Guararapes (9), Macaparana (1), Olinda (6), Paudalho (2), Paulista (5), Recife (6), Santa Cruz do Capibaribe (3), São Lourenço da Mata (2), Surubim …
O Procon Pernambuco retornou com os atendimentos de forma presencial na sua sede, localizada na Rua Floriano Peixoto, 141, no bairro de São José, centro do Recife. Apesar do retorno, o atendimento será limitado. Por dia, serão distribuídas 100 fichas, sendo 80 para abertura de reclamação, 10 para atendimento na Gerência de Fiscalização e 10 para a Gerência Jurídica. O atendimento presencial retornou nesta segunda-feira. A quantidade limitada de fichas tem o objetivo de evitar aglomerações, oferecendo mais segurança aos consumidores e servidores, para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Os consumidores que optarem por serem atendidos na sede do órgão, terão que usar obrigatoriamente máscaras. No local, das 15 baias para os atendimentos de reclamação, sete estarão em funcionamento, e após cada atendimento realizado, uma equipe de limpeza irá realizar a higienização do local utilizado. Além disso, foram instaladas placas de acrílico para separar o servidor do consumidor, tapetes sanitizantes e disponibilização de álcool em gel para higienizar as mãos. Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, o órgão foi totalmente adaptado para a assegurar o atendimento dos funcionários e consumidores. “Com toda cautela e higiene estaremos reabrindo o órgão. A determinação do governador Paulo Câmara é que voltemos às atividades, mas prezando, acima de tudo, pela saúde da população” disse. Apesar de retomar com o atendimento presencial, que estava suspenso desde o final de março, por conta da pandemia, o Procon Pernambuco vai permanecer com opções de atendimento remoto. Por meio do telefone 0800 282 1512, pelo WhastApp (81) 3181-7000 e pelo e-mail [email protected], os consumidores podem realizar denúncias e tirar dúvidas. Durante o período de atendimento remoto, o órgão de defesa do consumidor, recebeu desde março, quase 50 mil solicitações, entre denúncias, abertura de reclamações e fiscalizações. Fonte: Folha-PE
O ebola está se espalhando no oeste da República Democrática do Congo e já soma quase 50 casos conhecidos em uma vasta região que faz fronteira com a República do Congo e a República Centro-Africana, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (13). Desde que as autoridades anunciaram o surto no dia 1º de junho, 48 casos foram confirmados na província de Equateur e existem mais três casos prováveis, além de um total de 20 mortes, disse o maior especialistas em emergências da OMS, Mike Ryan. “Este ainda é um surto muito ativo, e eu diria que ainda é uma grande preocupação”, disse Ryan em entrevista coletiva. A província inclui parte do Rio Congo, disse ele, acrescentando que se trata de uma área geográfica ampla, onde as comunidades estão ligadas e as pessoas viajam grandes distâncias. “Eu alertaria qualquer um que, embora os números do ebola sejam baixos, na era da covid-19 é muito importante não desviarmos os olhos dessas doenças emergentes. Vimos no Kivu do Norte e em surtos anteriores de ebola que eles podem sair de controle muito facilmente.” Ryan se referia a outro surto de ebola nas províncias de Ituri e Kivu do Norte, no leste do Congo, que foi considerado encerrado no mês passado. Aquela epidemia, a segunda maior já registrada, provocou 3.463 casos confirmados e prováveis e 2.277 mortes ao longo de dois anos. Fonte: EBC
O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (14) o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2020. Para saber se conseguiu ou não a vaga desejada, o candidato deve acessar o site oficial do Sisu, informando o número de inscrição e a senha. O período para matrícula da chamada regular será de 16 a 21 de julho. Ao todo, mais de 814 mil inscrições foram feitas. Segundo o MEC, mais da metade desses estudantes – 424.991 mil – disputam 51.924 mil vagas ofertadas em 57 instituições públicas de educação superior do país. Pela primeira vez, o Sisu oferece vagas na modalidade ensino a distância (EaD). Além de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, os candidatos não podem ter zerado a redação. Quem fez o exame na condição de treineiro não pode participar. De acordo com o edital do programa, a ordem dos critérios para a classificação de candidatos é a seguinte: maior nota na redação, maior nota na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias; maior nota na prova de matemática e suas tecnologias; maior nota na prova de ciências da natureza e suas tecnologias e maior nota na prova de ciências humanas e suas tecnologias. Lista de espera Quem não for selecionado nesta primeira chamada, deverá manifestar o interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Sisu na internet, entre hoje e 21 de julho. A partir daí, a convocação começa a ser feita no dia 24 de julho pelas instituições para preenchimento das vagas em lista de espera. Os selecionados devem observar prazos, procedimentos e documentos exigidos para matrícula ou para registro acadêmico, estabelecidos em edital próprio da instituição, inclusive horários e locais de atendimento por ela definidos. Fonte EBC
A pandemia de coronavírus pode piorar muito se os países não aderirem às precauções básicas de saúde, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (13). “Deixe-me ser franco, muitos países estão indo na direção errada, o vírus continua sendo o inimigo público número um”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em entrevista online da sede da organização, em Genebra. “Se o básico não for seguido, o único caminho dessa pandemia será ficar cada vez pior e pior e pior.” As infecções superaram a marca de 13 milhões em todo o mundo nessa segunda-feira, de acordo com contagem da Reuters, aumentando 1 milhão em apenas cinco dias, em uma pandemia que matou mais de meio milhão de pessoas. Tedros, cuja liderança tem sido criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que de 230 mil novos casos no domingo, 80% eram de dez países e 50% de apenas dois. “Não haverá retorno ao antigo normal no futuro próximo. Há muito com o que se preocupar”, acrescentou, em um de seus comentários mais fortes nas últimas semanas. Os Estados Unidos e o Brasil são os países mais afetados. Ele disse que a OMS ainda não recebeu uma notificação formal da saída dos EUA da organização, anunciada por Trump. O presidente norte-americano diz que a OMS se alinhou à China, onde a covid-19 foi detectada pela primeira vez, no início da crise. Trump, que usou uma máscara protetora em público pela primeira vez no fim de semana, foi acusado por adversários políticos de não levar o novo coronavírus a sério o suficiente, o que ele nega. Uma equipe da OMS foi à China para investigar as origens do novo coronavírus, descoberto pela primeira vez na cidade de Wuhan. Os membros da equipe ficaram em quarentena, de acordo com o procedimento padrão, antes de começar a trabalhar com cientistas chineses, disse Mike Ryan, chefe do Programa de Emergências da OMS. Fonte: AB
Num dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar aproximou-se de R$ 5,40 e fechou no maior valor em duas semanas. A bolsa de valores, que tinha encerrado a semana passada no maior nível em quatro meses, reverteu a alta dos últimos dias e voltou a fechar abaixo dos 100 mil pontos. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (13) vendido a R$ 5,388, com alta de R$ 0,064 (+1,21%). A moeda operou em alta durante toda a sessão, mas acelerou nos minutos finais de negociação até fechar na máxima do dia. A divisa acumula alta de 34,27% em 2020. No mercado de ações, o dia também foi marcado pelas oscilações. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), subiu durante quase todo o dia, mas reverteu o movimento e passou a cair na hora final de negociação, fechando a segunda aos 98.697 pontos, recuo de 1,33%. O dólar e o câmbio passaram a registrar volatilidade após o governo da Califórnia anunciar o fechamento de diversos setores da economia decorrente da subida de casos de covid-19 no estado norte-americano. No início do dia, as bolsas na maior parte do planeta subiam refletindo a liberação de testes de duas vacinas pela agência reguladora de saúde nos Estados Unidos e um possível anúncio de nova rodada de estímulos pelo Banco Central Europeu. Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença. Fonte: AB
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o Imposto de Importação de 34 medicamentos usados no combate à covid-19. A resolução foi publicada hoje (13) no Diário Oficial da União. Entre os medicamentos beneficiados pela medida, estão Ivermectina, Fondaparinux, Varfarina, Nitazoxanida, Edoxabana e Rivaroxabana. O órgão também zerou a tarifa de máquinas para produção e embalagem de máscaras descartáveis de proteção respiratória. As máquinas deverão fabricar pelo menos 400 máscaras triplas com orelhas elásticas de estrutura compacta por minuto. A resolução zerou o Imposto de Importação de bolsas para coleta de sangue com solução anticoagulante. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Camex, órgão composto de representantes de vários ministérios presidido pelo Ministério da Economia, reduziu a zero a tarifa de 549 produtos relacionados ao enfrentamento da doença. O benefício vale até 30 de setembro. Atrofia muscular Em outra resolução publicada hoje, a Camex zerou a tarifa de importação do medicamento Zolgensma, usada no combate à atrofia muscular espinhal (AME) em crianças de até dois anos. Cotada a R$ 12 milhões e sem fabricação no Brasil, a droga é considerada o medicamento mais caro do mundo, de acordo com o Ministério da Economia. A desoneração do medicamento havia sido anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de sexta-feira (10), mas a decisão só foi oficializada hoje. Segundo o Ministério da Saúde, a AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Até o momento, não há cura para a doença. Fonte: EBC
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (13), novo recorde de produção do diesel S-10, que é menos poluente. As refinarias processaram 1,6 milhão de metros cúbicos (m3) do produto, que tem baixo teor de enxofre, o equivalente a 10,3 milhões de barris. A informação foi divulgada em nota pela companhia. “Iniciada em janeiro de 2013, a produção do diesel S-10 vem crescendo nos últimos anos atendendo à maior demanda do mercado nacional. Esse movimento acompanha a evolução dos motores de veículos pesados e utilitários movidos a diesel, responsáveis pela maior parte da circulação de mercadorias no território nacional”, informou a Petrobras. Segundo a companhia, atualmente existem no Brasil dois tipos de diesel rodoviário: o S-500 e o S-10. Além do menor teor de enxofre, os produtos têm características específicas, como a diferença no número de cetano, índice que mede a qualidade de ignição, ou seja, quanto maior melhor. No diesel S-10, o índice chega a 48 e, no S-500, a 42. A capacidade atual de produção de diesel S-10 do parque de refino da Petrobras é de 139,4 mil m3/dia e ocorre através de unidades de hidrotratamento. O menor teor de enxofre e a melhoria do desempenho do produto refletem-se em impactos positivos na redução de contaminantes para o meio ambiente. Fonte: Folha-PE
Produtores, empresários, setor público, confederações, sindicatos e demais entidades voltadas para o agronegócio discutem como ficará o setor após o final da pandemia do novo coronavírus. A constatação que se tem é que o mercado passará a exigir maior segurança alimentar, alimentos produzidos em meio a técnicas que levem em conta a preservação dos alimentos e maior rastreabilidade de produtos (com informações sobre origem, produção e processos utilizados até se chegar ao produtor final). Alguns produtores e muitas destas entidades contam com o fato de que, como o Brasil é considerado um país que já possui uma produção confiável, ficará mais fácil tal adaptação. Mas como as mudanças devem ocorrer em escala global, as exigências impostas hoje serão ainda maiores. Será preciso tanto a preparação por parte dos agricultores – dos grandes aos pequenos – como também da instituição de políticas públicas por parte do governo que ajudem os produtores nestas mudanças de regras. “A pandemia trouxe uma série de mudanças na questão dos consumos alimentares da população. Não somente por terem sido criadas normas mais exigentes, mas também em função da mudança dos hábitos alimentares dos consumidores, o que impacta na produção e no mercado”, afirmou o diretor de Política Profissional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Antônio Andrade. Ele lembrou que depois da pandemia, os alimentos passaram a ter ainda mais relação com a saúde e a questão da qualidade em predominância à quantidade, tendência que já vinha sendo disseminada entre os consumidores, que passou a ganhar ainda mais força. O diretor da entidade acredita que pontos que agregam valor ao produto na hora da compra continuam sendo mantidos, mas os consumidores serão bem mais rigorosos para saber informações sobre a forma de manipulação dos produtos e se foram usadas substâncias que possam causar problemas à saúde. Conforme contou Andrade, desde o início da covid a China teve mais regras alteradas em ambientes de frigoríficos, já que há a suspeita de que a doença tenha surgido a partir de abates irregulares naquele país. E isso se reflete numa tendência de endurecimento de padrões sanitários para produtos vindos de lá. Na avaliação do técnico, como o Brasil tem uma defesa agropecuária boa, os resultados exitosos evitaram mudanças que poderiam ter sido impostas. Mesmo assim, a Anffa aposta que terá de haver maior transparência na questão ambiental e social do país, a partir de adequações a serem determinadas por acordos comerciais. Segundo ele, o setor que mais deve sentir os impactos da pandemia tende a ser o de produção de proteína animal. As auditorias nesta área já começam a ser mais rigorosas, com exigência de maior número de documentações referentes a todo o processo de produção. “Muitos debates estão acontecendo e ainda estão por vir. CNA tem orientado bem os produtores e feito a interlocução necessária com o setor”, destacou. Fonte: Magno Martins
A fim de garantir o acesso de alunos aos equipamentos necessários para assistirem aulas via internet, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) adotou duas iniciativas: uma campanha chamada Bolsa Apadrinhamento Inclusão Digital, na qual convoca a comunidade para fazer doações de equipamentos ou dinheiro para estudantes; e a concessão de auxílios para compra de material acadêmico, bem como para acesso à internet, compra e empréstimos de computadores para alunos de graduação com deficiência. As duas iniciativas fazem parte da Política de Inclusão Digital da UFMG. No caso do auxílio para a compra de equipamentos e acesso à internet, os estudantes interessados em concorrer para o recebimento deste benefício precisam acessar o site da pró-reitoria de Assuntos Estudantis da universidade, no endereço na internet. Já a Bolsa Apadrinhamento terá como destino “alunos de primeira graduação – regularmente matriculados e frequentes – classificados socioeconomicamente nos níveis I, II e III (nessa ordem) em Belo Horizonte e em Montes Claros”, detalhou a UFMG por meio de seu site. De acordo com a UFMG, as doações podem ser de equipamentos (notebook ou computador desktop) ou de recursos financeiros. No caso dos notebooks e desktops, a recomendação é que os equipamentos tenham a configuração Core 2 Duo, 4GB, 500 HD / 120 SSD, com tela de, no mínimo, 14 polegadas. “Essas condições atendem às necessidades tecnológicas exigidas pelo ensino remoto emergencial”, diz a nota da universidade. As doações podem ser entregues na sede da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), que fica localizada na Avenida Antônio Abrahão Caram, 610, bairro São José, às terças-feiras, das 9h às 12h, e às quintas-feiras, das 13h às 17h. Teclados, mouses e caixas de som também serão aceitos. As entregas podem ser agendadas pelo e-mail [email protected]. As contribuições financeiras podem ser feitas por meio de uma das contas da Fump: Banco do Brasil (agência 1615-2, conta corrente 22.942-3) ou Banco Santander (agência 4546, conta corrente 13.004008-3). O CNPJ da Fump é 17.220.583.0001-69. Fonte: EBC
O governo de São Paulo lançou hoje (13) uma plataforma para inscrição de voluntários que queiram participar dos testes da vacina contra o novo coronavírus, a CoronaVac, desenvolvida por laboratório chinês. As inscrições serão feitas por meio do portal www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/vacina, onde será possível acessar a plataforma de triagem para saber se o candidato preenche os critérios de recrutamento. O cadastramento nos centros de pesquisa participantes começa amanhã (14). Nessa plataforma, os voluntários interessados irão responder a algumas perguntas iniciais para saber se têm o perfil necessário para participar dos testes com a vacina. Após esta etapa, serão informados os endereços dos centros de pesquisa que devem ser procurados para, enfim, iniciarem todos os processos necessários para confirmar a participação. Todas as informações são sigilosas. Poderão se inscrever apenas profissionais da saúde que ainda não tiveram a doença e que atuam com pacientes com covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Eles não podem ter outras doenças nem estar em fase de testes para outras vacinas. As voluntárias também não poderão estar grávidas. Fase 3 O governo de São Paulo vai iniciar a fase 3 de teste em humanos da CoronaVac no dia 20 de julho. Esta vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Sinovac, sediada na China, é uma das mais avançadas em testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. O laboratório chinês já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus. Os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 mil voluntários em centros de pesquisas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, além de Brasília. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo. A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberá a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber. Fonte: UOL
Um estudo clínico internacional que teve participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que a utilização do fármaco Cabotegravir injetável a cada oito semanas tem eficácia superior às doses diárias de Truvada na prevenção do HIV. Desde novembro de 2016, a pesquisa comparou os dois fármacos em 4.570 voluntários HIV negativo que utilizavam a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) em sete países, incluindo o Brasil. O estudo foi o primeiro ensaio clínico em larga escala contendo medicamento injetável de ação prolongada como forma de prevenção ao HIV. Os resultados foram apresentados na semana passada durante a 23ª Conferência Internacional da Aids. A primeira das três análises intermediárias previstas no protocolo do estudo mostrou que a contaminação dos usuários do Cabotegravir injetável de longa duração foi 66% inferior à das pessoas que usaram doses diárias de Truvada. Ao todo, 52 pessoas adquiriram HIV durante a pesquisa – 39 delas usaram a PrEP de Truvada, e 13 a de Cabotegravir. A chefe do laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn, coordenou o estudo em parceria com Raphael Landovitz, professor associado da Divisão de Doenças Infecciosas da David Geffen School of Medicine, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). O estudo, chamado de HPTN 083, foi realizado pela rede de pesquisa HIV Prevention Trials Network (HPTN), da qual o laboratório da Fiocruz é integrante desde 1999. O financiamento foi do National Institute of Allergy and Infectious Diseases/National Institutes of Health (NIAID/NIH) dos Estados Unidos. As pessoas que participaram da pesquisa são homens gays, homens que fazem sexo com homens e mulheres travestis e trans que fazem sexo com homens, sendo dois terços com menos de 30 anos e 12% mulheres trans e travestis. O estudo foi planejado para ter maior foco em populações vulneráveis que estavam pouco representadas em estudos anteriores, como jovens, negros, travestis e mulheres trans. Os voluntários e voluntárias foram acompanhados em 43 centros de pesquisa da África do Sul, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Peru, Tailândia e Vietnã. O INI/Fiocruz teve o maior número de participantes, com 240. Fonte: EBC
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 6,50% para 6,10%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há sete semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB. Inflação As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,63% para 1,72%, neste ano. Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há quatro semanas consecutivas. A previsão para 2022 também não teve alteração: 3,50%. Para 2023, a estimativa passou de 3,42% para 3,25%. A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual, em cada ano. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 5% ao ano e para o final de 2023, 6% ao ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dólar A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5, contra previsão de R$ 5,05 da semana passada. Fonte: EBC
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (13), no Diário Oficial da União (DOU), portaria cancelando a realização do leilão de Energia Existente A-2, de 2020, previsto para 4 de dezembro. A publicação modifica uma portaria anterior do MME, de março de 2019, estabelecendo as datas dos leilões de energia A-1 e A-2 para 2019, 2020 e 2021. Os certames têm por meta a compra de energia elétrica, proveniente de empreendimentos de geração existentes, para distribuição no Sistema Interligado Nacional (SIN). Apesar de suspender o leilão de energia A-2, o ministério manteve para 4 de dezembro o leilão A-1. A previsão é que o suprimento de energia tenha início em 1º de janeiro de 2021 e término em 31 de dezembro de 2022. Ambiente regulado De acordo com a portaria, caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) elaborar o edital e as minutas dos contratos de compra de energia, que ocorrerão no ambiente regulado. A portaria determina ainda que os contratos serão na modalidade “por quantidade de energia elétrica”, proveniente de qualquer fonte, como solar, eólica, hidrelétrica e carvão, e que os custos decorrentes dos riscos hidrológicos serão integralmente assumidos pelos vendedores. De acordo com a Aneel, em 2019 o leilão de energia existente A-1 negociou energia ao preço médio de R$ 158,37/MWh (megawatt-hora), com deságio de 16,65% em relação preço-teto estabelecido, de R$ 190,00/MWh. No leilão de energia existente A-2, o preço médio ficou em R$ 171,52/MWh, alcançando deságio de 9,7%. Quatro empreendimentos térmicos a gás natural negociaram energia no certame, sendo três localizados no Maranhão e um em Minas Gerais. Fonte: AB
Em todo país, mais de 814 mil estudantes estão na expectativa pelo resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que sai amanhã (14). Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 50% desses estudantes – 424.991 mil – disputam 51.924 mil vagas ofertadas em 57 instituições públicas de educação superior do país. O período para matrícula da chamada regular será de 16 a 21 de julho. Pela primeira vez, além dos cursos de graduação presenciais, o Sisu vai ofertar vagas na modalidade a distância (EaD). Além de terem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, os interessados não podem ter zerado a redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar. Seleção Segundo o Ministério da Educação, o Sisu foi desenvolvido para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que usarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. De acordo com o edital do Sisu, a ordem dos critérios para a classificação de candidatos é a seguinte: maior nota na redação, maior nota na prova de linguagem, códigos e suas tecnologias; maior nota na prova de matemática e suas tecnologias; maior nota na prova de ciências da natureza e suas tecnologias e maior nota na prova de ciências humanas e suas tecnologias. Lista de espera O candidato que não foi selecionado em uma das duas opções, em primeira chamada, deverá manifestar seu interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Sisu na internet, entre os dias 14 e 21 de julho. A partir daí, basta acompanhar as convocações feitas pelas instituições para preenchimento das vagas em lista de espera, observando prazos, procedimentos e documentos exigidos para matrícula ou para registro acadêmico, estabelecidos em edital próprio da instituição, inclusive horários e locais de atendimento por ela definidos. Fonte: ebc
Transparência com os gastos públicos durante a pandemia. Esse será o tema de um debate na Câmara dos Deputados, às 14h30 desta segunda-feira (13). A reunião contará com a presença de várias entidades de combate à corrupção no país e pode ser acompanhada pela internet ao vivo. O público também poderá encaminhar perguntas aos políticos. A reunião foi proposta pelo secretário de Transparência da Câmara, deputado Roberto de Lucena (Podemos-SP). Entre as presenças confirmadas virtualmente estão a diretoria executiva do Open Knowledge Brasil, Fernanda Campagnucci e a responsável pelo Centro de Apoio e Incidência Anticorrupção do Transparência Internacional Brasil, Nicole Verillo. Por conta da pandemia as reuniões ordinárias e sessões estão acontecendo, em boa parte, de forma virtual. Já na terça-feira (14) as atenções se voltam ao Projeto de Lei 1826/20, que concede indenização aos profissionais de saúde incapacitados pela Covid-19. O texto foi aprovado pela Câmara em maio. Os deputados analisarão as emendas do Senado, já que o texto base do PL foi debatido em maio. Fonte: Waldiney Passos
Mais uma vez, a Mega-Sena acumulou. O concurso 2.278 da Mega-Sena, cujo sorteio foi realizado nesse sábado (11), não teve acertador para as cinco dezenas: 08 – 17 – 34 – 37 – 43 – 45. A expectativa é de que o próximo concurso, próxima terça (14), pague um prêmio estimado em R$ 44 milhões. Já 98 apostas acertaram a quina e, cada uma vai ganhar R$ 35.640,86. Na quadra, acertaram 6.533 apostas – o prêmio para cada um será R$ 763,77. A aposta simples da Mega-Sena custa R$ 4,50 e pode ser feita nas casas lotéricas até as 19h do dia do sorteio. Ela também pode ser realizada pelo site da Caixa, com aposta mínima de R$ 30 para quem não é correntista do banco. A probabilidade de acerto das seis dezenas é um a cada 50 milhões. Para jogar pelo site, o apostador deve ser maior de 18 anos e efetuar um pequeno cadastro. O cliente escolhe os palpites, insere no carrinho e paga suas apostas de uma só vez, utilizando cartão de crédito. O valor mínimo da compra é de R$ 30 e máximo de R$ 500 por dia. Fonte: Waldiney Passos