A implementação de medidas estabelecidas pelo Tratado Internacional para Controle do Tabaco, como os aumentos de preços e impostos, reduziram em até 40% o número de fumantes no país, de acordo com a médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), Tania Cavalcante. Segundo ela, também contribuem para o alerta do perigo do tabaco, as advertências sanitárias nas embalagens também, a proibição de saborização dos cigarros e a proibição das propagandas. “Apesar de o Brasil ter reduzido muito a prevalência de fumantes para 9,3%, em números absolutos são 19 milhões de pessoas, então precisamos ajudar esses fumantes a deixarem de fumar e muitos deles precisam de tratamento, que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Embora ainda tenhamos muitos desafios, não temos propaganda e promoção dos produtos de tabaco”, disse durante o Simpósio Internacional Sobre Formas Alternativas de Exposição ao Tabaco. De acordo com ela, as medidas adotadas, incluindo a proibição de fumo em locais fechados, estão fazendo o efeito previsto e mudando a percepção da sociedade de que fumar não é glamoroso e positivo e sim um problema de saúde pública. “Se perguntarmos hoje para qualquer criança ou adolescente, eles sabem disso, e são eles que pressionam seus pais, avós para que não fumem. Para Tania, as medidas preventivas contra o tabaco não foram adotadas antes porque existe pressão da indústria do tabaco, já que muitas das medidas dependem de leis. “Se tivéssemos adotado anteriormente tudo o que temos hoje, teríamos menos fumantes e menos mortes e doenças. Hoje são 157 mil mortes [anuais] devido ao tabagismo, todas evitáveis, e um gasto de R$ 57 bilhões com as doenças por ano, enquanto as empresas lucram”. Cigarro eletrônico A médica ressaltou que é preciso ainda ficar atento aos cigarros eletrônicos, que têm sido difundidos como algo interessante para reduzir os danos aos fumantes, mas que é igualmente perigoso. Segundo ela, quando usado para tratar um fumante que está tentando parar com o convencional, o cigarro eletrônico pode ser utilizado, mas é importante não esquecer que ele não é inócuo e as empresas mantém seu interesse em expandir seu mercado da nicotina. “Os cigarros eletrônicos são vendidos em lojas vistosas, são coloridos, bonitos, tentando passar uma percepção para a população de que aquilo não tem dano, mas tem. Estamos vendo nos Estados Unidos crianças e adolescentes morrendo por dano pulmonar e ninguém sabe o que está acontecendo exatamente”, destacou. Tania disse que os pais devem ficar atentos para evitar que a novidade entre em suas casas e na vida de seus filhos. “Os formatos são os mais diversos possíveis e podem passar despercebidos e os pais não identificarem. Os pais precisam estar vigilantes e informar e orientar as crianças para que não usem e principalmente lembrar que pulmão nós só temos dois e é um órgão extremamente vital para a vida”.
A sensibilidade e preocupação causadas pelo desastre ambiental no litoral do Nordeste brasileiro ganharam o mundo. Diante dos inúmeros problemas causados pelo derramamento de óleo que teve início no final de agosto, várias campanhas de arrecadação foram lançadas por diversas entidades. A ONG Salve Maracaípe criou, na semana passada, uma iniciativa que busca doações estrangeiras para ajudar no trabalho de limpeza do oceano. “O Nordeste do Brasil precisa de ajuda! Estamos vivendo um caos ambiental, negligenciado pelo governo brasileiro!”, diz a descrição da vaquinha virtual, publicada em um site de arrecadação de fundos. A campanha tem como meta arrecadar US$ 100 mil – cerca de R$ 400 mil. O total adquirido deverá ser usado para comprar itens como comida, água e equipamentos para realizar a remoção do óleo das praias. Leia também:Arquidiocese lança campanha em prol de comunidade pesqueira afetada pelo óleoExército começa a reforçar limpeza de óleo em praias de Sergipe Coordenador da Salve Maracaípe, Daniel Galvão explica como surgiu a campanha. “Muita gente de fora do Brasil estava perguntando como fazer doações porque o site da vaquinha nacional não permitia que o pessoal de fora fizesse. Então atendemos esse pedido”, detalhou. O movimento pretende adquirir ainda uma caminhonete para transportar os mantimentos e equipamentos pelo litoral. “Estamos dependendo de caminhonetes de terceiros, mas nem sempre estão disponíveis. Às vezes recebemos pedidos de socorro com materiais e, por isso, queríamos uma para o movimento”, acrescentou Daniel. O cenário do desastre ambiental no litoral, reforça Daniel, exigirá trabalhos dos voluntários e do governo pelas próximas décadas. “O trabalho continua pelos próximos 10, 20, 30 anos. Vamos continuar monitorando”, finaliza o representante.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (28) que há a uma boa expectativa de chuvas para o próximo verão. Na avaliação do ministro, deve haver recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas nos próximos meses, apesar da baixa nas precipitações ter levado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a acionar a bandeira tarifária vermelha. “As expectativas são positivas no sentido do regime de chuvas para o próximo período de verão”, disse ao comentar a alta dos preços da eletricidade após participar da abertura 19º Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar Etanol. Na última sexta-feira (25), a Aneel informou que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1. De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica. Segundo a agência, nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia. Albuquerque disse que a decisão foi tomada em cumprimento às normas que regulam o setor. Entretanto, é esperada uma melhora nos próximos meses. “As expectativas hidrológicas são até positivas, mas nós trabalhamos com fatos. O fato é que nos últimos dois meses não houve um regime de chuvas onde ficam os reservatórios. Então, como nós estamos cumprindo a norma, [adotamos] a bandeira vermelha”, ressaltou. Sistema Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD). O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
A odontóloga Ana Luiza Pelegrinelli, de 32 anos, decidiu mudar os rumos da carreira e buscar uma segunda graduação. Morando em Brasília, ela é um dos quase 600 mil participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que têm mais de 30 anos de idade. O exame, a ser aplicado nos dias 3 e 10 de novembro, é usado como alternativa para quem deseja realizar o sonho de cursar o ensino superior, buscar uma melhor posição no mercado de trabalho ou mesmo mudar de carreira. Atuando como dentista desde 2012, ela pretende agora cursar Medicina. A parte mais difícil, explica, é encaixar os estudos na rotina já corrida. Ana Luiza estuda por cerca de oito horas por dia e dedica os fins de semana aos conteúdos do Enem. Mas, como a idade compensa, ela diz que lida com ansiedade e com o preparatório de forma diferente como tratou na primeira graduação. “A cobrança está mais tranquila comigo mesma”, afirma. “Com certeza a maturidade traz coisas impagáveis. Eu percebo fazendo questões como a minha cabeça funciona melhor na interpretação dos exercícios, no modo de enxergar o que a questão pede. Eu mudei muito e acho que isso faz diferença”, revela. Trabalho e estudos Aos 41 anos, Marcelo Petri, já superou a etapa da prova e hoje cursa Direito com uma bolsa integral graças ao Enem. Esta é a primeira graduação dele, que decidiu recorrer ao ensino superior para ter um melhor posicionamento no mercado de trabalho. “Quando eu receber o diploma, vou continuar os estudos até conseguir um bom concurso ou algo do tipo, conseguir estabilidade”, diz Petri, que trabalha no setor de vendas de uma fábrica de esquadrias. Conciliar trabalho e estudos não é novidade para ele, que, desde os 12 anos de idade, está no mercado de trabalho. “A gente tem vontade de evoluir, mas sabe que, sem ter graduação, fica estagnado no mercado”. Foram três anos até conseguir nota suficiente para ingressar no ensino superior. Ele estuda no Centro Universitário São Camilo, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, e trabalha em Iconha, município a 40 kms de distância. “A minha dificuldade na faculdade foi acompanhar os jovens, que vêm de ensino médio, que tem bagagem. Eu estava há muito tempo parado. Senti dificuldade no começo, mas agora, no segundo período, estou conseguindo acompanhar e tirar boas notas”, confessa. Busca por qualificação Segundo o fundador da LS Sistema de Ensino, Leandro Souza, o ensino superior faz a diferença no mercado brasileiro. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que aqueles com ensino superior completo registram rendimento médio aproximadamente três vezes maior que o daqueles com somente o ensino médio completo e mais de seis vezes o daqueles sem instrução. “O público com mais de 30 anos tem ansiedade para resolver a vida, quer fazer um concurso público, quer se qualificar para almejar um cargo melhor. São pessoas com família. Muitos têm filhos, têm emprego, não podem ficar o …
Em visita oficial aos Emirados Árabes Unidos, o presidente Jair Bolsonaro firmou oito atos bilaterais com o país do Oriente Médio em várias áreas como paz e segurança, cooperação econômica, inteligência artificial, meio ambiente e defesa. A comitiva brasileira foi recebida, neste domingo (27), em Abu Dhabi, pelo príncipe herdeiro do país, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan. Bolsonaro está em visita a três países da região. Depois dos Emirados Árabes, visita o Catar e a Arábia Saudita, que são grandes compradores de produtos do agronegócio brasileiro e compradores promissores de produtos de defesa. Os dois países são donos de grandes fundos soberanos em busca de oportunidades de investimento em países emergentes. “O Brasil mudou de verdade, os números da economia comprovam o que estou falando, e o fato de estarmos reconquistando a confiança do mundo todo faz com que cada vez mais países queiram firmar negócios com o Brasil”, disse em entrevista à Agência de Notícias dos Emirados Árabes, antes de deixar o país rumo ao Catar. Acordos Para despertar o interesse das companhias em expandir as atividades no Brasil, foi firmado entendimento com os Emirados Árabes para a troca de informação sobre o ambiente de negócio e oportunidades de investimentos nos dois países, por meio de compartilhamento de experiências e de melhores práticas empresariais. Na área de defesa, os dois países pretendem constituir um fundo para expansão da capacidade produtiva do setor no Brasil. O objetivo é financiar projetos considerados prioritários pelos dois países. Os dois países também estabeleceram as diretrizes para a parceria no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de defesa. Também foi assinado ato para o desenvolvimento de iniciativas de alto nível nas áreas de paz e segurança; de cooperação econômica, especialmente em comércio, investimento, indústria, infraestrutura, agricultura, transporte e espaço exterior; de cooperação energética e articulação de mecanismos conjuntos nos setores do turismo, cultura e esportes. O Brasil e os Emirados Árabes ainda se comprometeram à troca e proteção mútua de informações. O acordo assinado estabelece, entre outros assuntos, equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos. Um outro memorando de entendimento prevê parceria entre instituições tecnológicas na área de inteligência artificial por meio do desenvolvimento de programas de pesquisas básicas e aplicadas, realização de projetos conjuntos e participações em eventos. Na área aduaneira, os dois países deverão prestar assistência mútua na prevenção, combate e investigação de infrações aduaneiras para garantir segurança e fluidez na cadeia logística do comércio. Além disso, haverá troca de informações sobre assuntos de sua competência, tais como valoração aduaneira, regras de origem e classificação tarifária. Os órgãos de meio ambiente também vão cooperar nas áreas de conservação ambiental e de espécies ameaçadas e desenvolver iniciativas em ecoturismo, gestão de zonas úmidas, entre outros. Viagem Há mais de 10 anos um chefe de Estado brasileiro não visitava os Emirados Árabes Unidos, segundo maior parceiro do Brasil na região. Já o Brasil é o …
O plenário da Câmara dos Deputados vai tentar votar esta semana o projeto de lei (PL 3.723/2019) que amplia a posse e o porte de armas de fogo no país. O projeto do Poder Executivo permite a concessão de porte de armas de fogo para novas categorias, além das previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03). Atualmente, o porte só é permitido para as categorias descritas no Estatuto do Desarmamento, como militares das Forças Armadas, policiais e guardas prisionais. O porte de armas consiste na autorização para que o indivíduo ande armado fora de sua casa ou local de trabalho. Já a posse só permite manter a arma dentro de casa ou no trabalho. Entre outros pontos, o texto do relator da proposta, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas desde que comprovados alguns requisitos, como bons antecedentes e apresentação de laudo psicológico. O relator também incluiu em seu parecer que cidadãos poderão obter a licença se comprovarem a efetiva necessidade devido aos riscos da profissão (como transporte de valores e de materiais controlados) ou por terem sofrido alguma ameaça contra si ou seu dependente. A concessão dessa licença exigirá aos menos 25 anos de idade e os mesmos requisitos da posse, como laudo psicológico e bons antecedentes. A oposição tem divergências com pontos do relatório, como a diminuição da idade para o porte e o porte de armas permanente para quem trabalha com transporte de valores. MPs O plenário também pode apreciar as medidas provisórias (MPs) que criam o programa Médicos do Brasil, em substituição ao Mais Médicos (MP 890/2019), e a que institui pensão especial para crianças com microcefalia decorrente do vírus Zika (MP 894/2019). No dia 1º de agosto, o governo lançou o Médicos do Brasil. O principal objetivo do novo programa continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas regiões mais remotas e desassistidas. Uma das principais novidades é a contratação dos profissionais pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram temporários de até três anos. No dia 4 de setembro, o governo federal editou MP que assegura pensão especial por toda a vida para crianças vítimas de microcefalia decorrente do vírus Zika. Pelo texto do Executivo, o benefício será concedido a quem nasceu entre 2015 e 2018 e cuja família receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio no valor de 1 salário-mínimo concedido a pessoas de baixa renda. Mas o relator da MP na comissão que analisou a proposta, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), incluiu o benefício para as crianças afetadas nascidas até o final deste ano.
O Dia do Servidor Público é celebrado na segunda-feira (28). O feriado afeta os serviços do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da prefeitura do Recife nas áreas de educação, saúde, assistência social, finanças, cultura, esporte e lazer. Nessa data, o Tribunal de Justiça de Pernambuco funciona em regime de plantão judiciário, mas o Ministério Público do Trabalho e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região abrem normalmente, pois transferiram o feriado para quinta (31) e sexta (1º). Confira, abaixo, o que abre e o que fecha no feriado: Mercados e feiras Os mercados públicos, o Calçadão dos Mascates (Camelódromo), o anexo do Mercado de São José, o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita e as feiras do Recife funcionam das 6h às 18h na segunda (28). Segundo a Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), a abertura de cada boxe é opcional. Educação, Compaz e bibliotecas Na rede municipal de ensino do Recife, não há aulas na escola, sendo retomadas na terça (29), quando também voltam a funcionar as creches municipais, a partir das 7h. As escolas profissionalizantes da prefeitura, as unidades do Centro Comunitário da Paz (Compaz) e bibliotecas públicas também ficam fechadas. Emprego e empreendedorismo As agências do emprego de Casa Amarela, na Zona Norte; Afogados, na Zona Oeste; e Rio Branco, no Centro, só funcionam na terça (29). As Salas do Empreendedor que funcionam no térreo da prefeitura, no Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, não abrem no feriado. Procon e finanças O Centro de Atendimento ao Contribuinte, localizado no edifício-sede da Prefeitura do Recife, no Bairro do Recife, e o posto que funciona no Shopping RioMar, no Pina, não abrem na segunda (28). Informações com relação a Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), a Imposto Sobre Serviços (ISS) e taxas referentes ao município podem ser acessadas no Portal de Finanças. O Procon Recife também fecha na segunda (28), tanto na sede, na Boa Vista, quanto nos postos avançados nas unidades do Compaz Ariano Suassuna e Eduardo Campos. Eles voltam a funcionar na terça (29), das 8h às 13h. Detran Na segunda (28), não há expediente na sede do Detran, nas Unidades de Táxis e Coletivos, Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), lojas da autarquia nos shoppings e nos expressos cidadão. Entretanto, as operações Rota de Fuga e Trânsito Seguro continuam sendo realizadas nas ruas, fiscalizando o trânsito. Mulher e Assistência Social O Centro Municipal Júlia Santiago e o Centro de Referência Clarice Lispector ficam fechados no feriado. Entretanto, o “Liga, Mulher”, número de orientação do Clarice Lispector, funciona em esquema de plantão, das 7h às 19h. O telefone do serviço é o 0800.281.0107 e a ligação é gratuita. As casas de acolhimento institucional da prefeitura funcionam normalmente, 24 horas. Elas são destinadas a famílias ou pessoas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados. Edifício-sede da prefeitura Edifício-sede da Prefeitura do Recife tem serviços suspensos no feriado — Foto: Katherine Coutinho/G1 Os serviços e o atendimento ao …
Um dos nomes mais conhecidos no Brasil na luta pelo parto humanizado, a doula e educadora perinatal Érica de Paula chama a atenção para os números do país: mais da metade dos partos é de cesariana, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15% e na rede privada, os índices chegam a 80%. Érica de Paula é a entrevistada do programa Impressões, da TV Brasil, da EBC, que vai ao ar nesta segunda-feira (28), às 23h. A doula é a mulher que orienta e assiste a nova mãe no parto. Coautora do filme “O Renascimento do Parto”, de 2013, onde fez o roteiro, produção e pesquisa, Érica conseguiu chamar a atenção com o longa-metragem para a realidade obstétrica no Brasil. O filme questiona o fato de o país ter tantas cirurgias cesarianas, quando pesquisas científicas apontam que o parto normal é mais seguro para mãe e o bebê. “Existem estudos que mostram que até 80% das mulheres no início da gestação querem parto normal e elas vão mudando de ideia ao longo do pré-natal, e mesmo aquelas que não mudam de ideia acabam não fazendo, porque o sistema obstétrico as leva para um desfecho que elas não queriam”, destacou. A doula é a favor da escolha da mulher pelo tipo de parto que quer fazer. Mas diz que, quando a mãe recebe informação e é orientada adequadamente, são raros os casos que ainda prossiga optando pela cesariana. Medo “O que acontece muito é a mulher optar por uma cesariana por medo, não porque ela quer passar pela cirurgia, mas por medo de sofrer uma violência obstétrica porque ela ficou impressionada com relatos de partos normais que ela escutou, que tiveram uma assistência muito ruim e, para evitar isso, ela opta pela cesariana. Mas, quando ela sabe que pode ter uma assistência humanizada, é muito difícil que ainda assim ela opte pela cesariana”, contou. A cesariana, para a entrevistada, deveria ser vista como uma técnica que salva vidas, sendo importante para os casos necessários. Mas não como um modo mais seguro para dar à luz. “Você não tira um apêndice saudável pelo risco, da mesma forma é a cesariana”. E acrescentou: “ela (a cesariana) é uma cirurgia de médio a grande porte, que tem todos os riscos de uma cirurgia”. Além desses dados, ela destacou outro número alarmante no Brasil. “Tem uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo que fala que 25% das mulheres no Brasil se percebem vítimas de violência obstétrica. Isso já seria um número muito grande. E se pensar que muitas dessas mulheres sofrem violência obstétrica sem saber que aquilo era violência obstétrica, esse número é muito maior”, afirmou. O parto humanizado seria a saída para reduzir cesarianas e evitar a violência obstétrica, segundo Érica de Paula. Ela explicou que o parto humanizado é “aquele que, em primeiro lugar, a mulher é protagonista desse evento, ela tem direito a escolha, quem são os acompanhantes, escolhe se quer comer ou não, escolhe a música, a temperatura, amamentar na primeira …
Após onze semanas em queda, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,26% para 3,29%. A informação consta do boletim Focus, publicado `{as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,66% para 3,60%, na quinta redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5,5% ao ano. De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve cair para 4,5% ao ano até o fim de 2019. Para 2020, a expectativa é que a taxa básica permaneça nesse mesmo patamar. Para 2010 e 2022, as instituições financeiras estimam que a Selic termine o período em 6,38% ao ano e 6,5% ao ano, respectivamente. Crédito mais barato Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. E a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020.
Ao enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual 2020-2023, o governo unificou o orçamento de ações sociais voltadas para mulheres, população negra, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes. Especialistas ouvidos pelo G1 avaliaram que a medida pode reduzir a transparência com os gastos com essas áreas. O PPA foi enviado em agosto ao Congresso e define as estratégias orçamentárias do governo do presidente Jair Bolsonaro para os próximos anos. Agora, caberá aos parlamentares analisar o texto, aprovando a proposta como o governo a enviou ou com modificações. De acordo com o plano enviado ao Poder Legislativo, o programa “Proteção à vida, fortalecimento da família, promoção e defesa dos direitos humanos para todos” unificará as seguintes ações: proteção de crianças e adolescentes; pessoas com deficiência; políticas para mulheres; enfrentamento à violência; direitos da juventude; igualdade racial; superação do racismo. Conforme a mensagem presidencial do PPA, a unificação dessas ações “facilita” o cálculo dos custos com essas áreas. Ao G1, o coordenador-geral do PPA, Welles Matias de Abreu, acrescentou que a medida é um “arranjo técnico”. Abreu é subsecretário de Planejamento Governamental do Ministério da Economia. “Pode parecer que houve supressão de programas, e criação de outros, mas o que houve foi um novo arranjo técnico, nesse modelo, com a preocupação de estar associando ações orçamentárias a um programa que tenha sentido do ponto de vista lógico. Esses foram considerados, durante os debates com os técnicos das áreas, como um programa único a ser trabalhado”, declarou. Transparência Especialistas ouvidos pelo G1 disseram que a decisão do governo de unificar o orçamento poderá reduzir a transparência. Isso porque antes era possível saber quanto havia sido exatamente destinado para cada área, e agora será um único orçamento, sem as especificidades. “Não vai dar mais para saber quanto vão gastar com esses públicos específicos. Mas os parlamentares, enquanto estiverem debatendo o PPA, podem emendar e mudar isso. Podem voltar atrás”, afirmou Nathalie Beghin, coordenadora da assessoria política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Na mesma linha, a diretora de operações da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai, afirmou que é mais difícil monitorar os gastos públicos quando há a diminuição do detalhamento das despesas. Para ela, a mudança proposta pelo governo dificultará, ainda, saber “na ponta” o valor repassado a cada área. Divisão no SUS Enquanto em áreas sociais houve a unificação do orçamento, no Sistema Único de Saúde houve uma divisão. Isso porque o Programa de Fortalecimento do SUS foi dividido em: Gestão e Organização do SUS; Assistência Farmacêutica no SUS; Atenção Especializada à Saúde; Atenção Primária à Saúde; Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Produtivo em Saúde; Proteção, Promoção e Recuperação da Saúde Indígena; Vigilância em Saúde. Segundo o coordenador-geral do PPA, Welles Matias de Abreu, os técnicos envolvidos na formulação do plano entenderam que o SUS deveria ser fragmentado em diversas unidades em razão de “problemas próprios”. Atenção à primeira infância De acordo com o PPA enviado ao Congresso Nacional, a chamada primeira infância é classificada como “prioridade” pelo governo para os próximos anos. Segundo o Ministério da Cidadania, é nessa fase que o cérebro …
O governo federal notificou 11 países cobrando esclarecimentos sobre 30 navios mapeados dentro da investigação sobre a origem do vazamento de óleo que atingiu diversas praias do Nordeste. A informação foi dada pelo coordenador de operações navais da Marinha, almirante de esquadra Leonarndo Puntel, em entrevista a jornalistas no sábado (26). A investigação conduzida pela Marinha trabalha com a tese de que o responsável teria sido um navio-tanque. A apuração inicial avaliou 1.500 embarcações e afunilou a análise para 30 veículos marinhos de 11 países. O comandante não detalhou que nações estariam neste grupo, mas disse que o requerimento pede informações para os governos para saber se têm conhecimento de algum acidente. Os 30 navios estão entre os que passaram pela costa do Nordeste no período, identificados por fazerem comunicações por sistemas marítimos. Conforme Puntel, os investigadores calculam que o vazamento teria ocorrido no mês de agosto, com o óleo chegando às praias no fim daquele mês. O almirante não descartou a possibilidade de que o episódio tenha sido causado por embarcações não oficiais, denominadas “dark ships”. Neste caso, contudo, a apuração será mais complexa e terá de envolver outras fontes de informação, como análise de imagens de satélite. Puntel declarou que não é possível afirmar que o veículo era venezuelano. Mas que pesquisas da Petrobrás teriam identificado o óleo como proveniente daquele país. “Laudo da Marinha concluiu que óleo não era brasileiro. O laudo da Petrobrás foi além, porque tem amostras de óleos de outros países. Ele é de bacias venezuelanas. O navio a gente não sabe”, comentou. Manchas A coordenadora-geral de emergências ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirilo, afirmou na entrevista coletiva que não há novo óleo nas praias. “Não há mais chegada de óleo novo, mas algumas praias ainda têm vestígio de óleo, temos os pontos identificados em que ainda há óleo residual, a maioria nos estados de Pernambuco e Bahia”, pontuou. O comandante Leonardo Puntel acrescentou que a despeito da dificuldade de monitorar a evolução das manchas, dado que elas se deslocam debaixo da água a partir das correntezas marinhas, o exame realizado pelos órgãos envolvidos no grupo de acompanhamento detectou que houve um decréscimo da quantidade. “As manchas de óleo tiveram dinâmica diferente. No início de setembro e outubro ela estava tranquila, não tinha grandes quantidades. Teve período na semana passada que houve aumento do volume no óleo na Bahia, Sergipe, Alagoas e Sul de Pernambuco. E este volume começou a decrescer agora”, observou. A coordenadora do Ibama orientou a população dos locais a não entrar em contato com a substância. Já as condições de banho de cada praia são avaliadas pelos órgãos de saúde dos estados e municípios e devem ser verificadas juntamente a esses órgãos. Brasília O grupo de órgãos federais encarregados da coordenação das atividades mudou sua base para Brasília. Durante esta semana, várias autoridades do governo federal estiveram em Pernambuco. O comandante da Marinha relatou que ainda permanecem coordenações locais montadas em Recife e Salvador. A coordenadora de emergências ambientais …
A Relatoria para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um guia com recomendações sobre como lidar com a desinformação em contextos eleitorais. O intuito é fornecer subsídios às autoridades dos Estados-membro da organização para lidar com o problema e evitar que esses conteúdos interfiram nos pleitos dessas nações. A desinformação é definida no documento como a “disseminação massiva de informação falsa com o objetivo de enganar o público com o conhecimento de seu caráter falso”. De acordo com especialistas, esse tipo de ação é potencializada em cenários de intensa polarização política, com os conteúdos falsos servindo de reforço de posições políticas, reproduzindo o que pesquisadores chamam de “câmaras de eco”. Outro fator que estimula a difusão dessas mensagens é o modelo de negócio das plataformas digitais ancorado na publicidade online, baseado na segmentação a partir da coleta e do tratamento de dados. A desinformação, segue o guia, não é um fenômeno espontâneo, mas possui agentes por trás. “Pesquisas mostram que esses atores são diversos, de Estados buscando influenciar eleições em outras nações a grupos privados com motivações econômicas (contratados para fazer campanhas de desinformação) ou políticas (que promovem essas campanhas para influenciar eleições)”, observam os autores. O enfrentamento do problema, defende o documento da OEA, deve equilibrar a proteção do debate público com a garantia das liberdades fundamentais, como aquela relacionada à expressão dos indivíduos e coletividades. Para a organização, o combate às fake news deve envolver as plataformas por onde esse material circula, como Facebook, Whatsapp, Twitter, Google e outras. O documento acrescenta ainda que os atores políticos que atuam nas plataformas (como partidos, candidatos e grupos políticos de apoio) também devem ser instados a atuar de maneira ética, trabalhar com informação verdadeira e não violar a proteção de dados dos eleitores. O guia defende que os Estados não criem em suas legislações tipos penais para criminalizar a divulgação de notícias falsas. “Introduzir tipos criminais, dada a sua natureza de fenômeno vago ou ambíguo, poderia levar a região de volta à lógica de criminalizar expressões sobre autoridades ou pessoas envolvidas em questões de interesse público, além de estabelecer uma ferramenta com um efeito de reduzir a disseminação de ideias, críticas e informação por medo de ser sujeito a um processo criminal”. A identificação do que é falso ou verdadeiro é uma das dificuldades. “Em alguns casos, distinguir o falso do verdadeiro requer um julgamento que demanda o estudo do caso em questão e o contraste com evidências disponíveis para a tomada de uma decisão. O próprio julgamento pode depender de materiais de caráter ambíguo”, ponderam os autores. Eles também questionam soluções adotadas por diversos países (como Alemanha, França, Egito, Quênia e Malásia) de atribuir às plataformas digitais a responsabilidade pela fiscalização e derrubada de conteúdos enganosos ou ilegais. Essas medidas gerariam incentivos a esses agentes para “censurar uma grande quantidade de conteúdos com vistas a evitar sanções econômicas”, alertam. Em vez disso, os governos deveriam definir regras de transparência para os anúncios políticos, de modo a evitar que esse recurso seja explorado para a difusão …
Uma pesquisa do SPC Brasil revela que 47% das pessoas da chamada Geração Z, que tem hoje de 18 a 25 anos, não faz controle de seus gastos. A SPC Brasil é uma empresa de tecnologia vinculada à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que processa e armazena todas as operações de crédito realizadas pelas empresas no país. As justificativas para a falta de controle das finanças vão de não saber fazer (19%) à preguiça (18%), falta de hábito ou disciplina (18%) e não ter rendimentos (16%). Os dados revelam um endividamento recorde dos mais jovens, diz a economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti. “As principais dívidas são as tradicionais, e o cartão de crédito ainda é muito presente. Vale lembrar que, nessa fase da vida, o cartão de crédito provavelmente é usado para pagamento de contas do dia a dia, e não de contas básicas”, destaca Marcela. “Então, esse jovem também se endivida com coisas que ele não deveria pagar a prazo, e sim à vista.” A estudante de publicidade Jhulia Costa, de 18 anos, que mora em São Paulo e começou a fazer estágio, tem cartão de crédito com limite que ela própria considera alto, e já está endividada. Jhulia conta que resolveu fazer compras e depois não conseguiu pagar a fatura do cartão em dia. A dívida rapidamente passou de R$ 900 para R$ 1.500. “É aquela coisa do jovem: quer comprar aquilo e aí, no final do mês, não tem como pagar. Eu saí comprando roupa, coisas para cabelo…”, lembra a estudante, que pretende pagar o que deve o mais rápido possível. “Eu vou ter que sentar e fazer uma planilha de gastos, para ver o que consigo cortar no momento e, até o final do ano, para pagar essa dívida. Estou me controlando, já deixei o cartão, bloqueei, cancelei tudo, agora, só débito.” Marcela Kawauti considera a falta de educação financeira um grande problema. “Mesmo entre os mais jovens, o problema da educação financeira é muito forte. Apesar de estarem na vanguarda, terem mais apetite por tecnologia, ainda tem meios tradicionais de se endividar, e meios tradicionais de controlar ou deixar de controlar o seu orçamento, principalmente porque falta educação financeira para eles”, diz a economista. Para ajudar a evitar dívidas, existem várias estratégias. Um serviço por aplicativo, inédito no brasil, antecipa o salário dos dias trabalhados, mediante acordo prévio com a empresa. O valor cai direto na conta do usuário. Não há cobrança de juros, apenas uma tarifa de R$ 9 para receber antes qualquer valor. Empresas desse tipo são comuns nos Estados Unidos e agora estão chegando ao Brasil. Uma delas é a Xerpay e tem o americano John Delaney como COO em São Paulo. COO é asigla inglesa de chief operating officer, cujo significado é diretor de operações ou executivo-chefe de operações, uma espécie de braço direito do CEO, diretor executivo ou presidente de uma organização. OCOO é o responsável pela gestão das operações da empresa no dia a dia, realizando um acompanhamento rotineiro e eficiente do negócio e …
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia terça-feira (29) a penúltima reunião deste ano para definir a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 5,5% ao ano. Na quarta-feira (30), após a segunda parte da reunião, será anunciada a nova taxa. A última reunião deste ano será nos dias 10 e 11 de dezembro. Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a previsão é que a Selic caia para 5% ao ano, nesta semana, e para 4,5% ao ano, em dezembro. No final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. Em setembro, a Selic foi reduzida novamente em 0,5 ponto percentual. “As projeções indicam que a taxa Selic, depois de chegar a 5,5% em setembro, deva cair ainda mais até o fim do ano. Muitos fatores podem nortear a próxima decisão do Copom: inflação corrente persistentemente baixa; expectativa de inflação futura também baixa e abaixo da meta; além da lenta recuperação da atividade econômica. Esses são os principais pontos que dão o respaldo ao cenário esperado”, disse o analisa Rafael Cardoso, economista-chefe da Daycoval Asset Management. Meta de inflação A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,26%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,66%. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Em vigor desde o dia 18 de outubro, a Lei 13872/19 garante, às mães lactantes, o direito de amamentar seus filhos, de até 6 meses de idade, durante provas de concursos públicos. A amamentação é permitida por períodos de até 30 minutos por filho, em intervalos de duas horas. Apesar de a nova lei representar avanço, especialistas consultados pela Agência Brasil avaliam ser necessária a compreensão dos fiscais de prova, no sentido de flexibilizar os prazos previstos pela legislação. “É importante que o fiscal de provas tenha conhecimento e seja sensibilizado quanto a importância da amamentação porque, talvez, o bebê precise de um pouco mais do que 30 minutos”, explica a gerente do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Danielle Aparecida da Silva. Mãe e servidora concursada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Valesca Lira defende, além de períodos maiores do que 30 minutos a cada duas horas de prova, que a lei possibilite também a amamentação de crianças com idade superior a 6 meses. “Entendo ser mais relevante para os bebês de até 6 meses porque trata-se da única forma de alimentação durante essa fase. No entanto, como não há alimentação sólida nesse período, o leite materno é digerido muito rapidamente . Portanto meia-hora, para alguns bebês, pode não ser tempo suficiente”, explica a mãe da Leila, um bebê de 1 ano e 2 meses. Outra questão apontada por ela decorre do fato de que o ato de amamentar não se restringe à alimentação. “É também uma forma de conforto e amparo à criança. Por isso, penso que a lei deveria garantir a amamentação de crianças com idade mais avançada”, argumenta Valesca. De acordo com a Constituição brasileira, a amamentação é um direito de todos. Já a Organização Mundial de Saúde preconiza a amamentação exclusiva e sob livre demanda até os 6 meses de idade; e de forma continuada até os 2 anos e meio ou por período ainda maior. Com a nova legislação, as mulheres em período de lactação devem informar previamente, durante o ato de inscrição, a situação e o desejo de amamentar seu bebê, de forma a obter o apoio logístico necessário pela organização do concurso – em especial, para a disponibilização de espaço para os acompanhantes indicados pela mãe, com quem os bebês ficarão enquanto ela estiver fazendo a prova. Um fiscal irá acompanhar a mãe durante a amamentação, e o tempo despendido na amamentação será compensado em igual período no fim da prova. Para evitar situações em que o prazo de 30 minutos a cada duas horas precise ser ampliado, a gerente do BLH sugere, em primeiro lugar, que a mãe seja devidamente orientada, sobre os procedimentos a serem adotados durante as provas. “Outra boa iniciativa [que não está prevista pela lei em questão] seria disponibilizar espaços para a coleta de leite, caso o seio dela ficasse muito cheio e desconfortável”, sugere Danielle. Segundo Valesca, medidas como essas tranquilizariam a mãe na hora da prova. “Tiro …
Em mais uma visita as cidades do sertão de Pernambuco, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) anunciou emendas, inaugurou Posto de Saúde e concedeu entrevistas. O parlamentar passou por Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista. Em Lagoa Grande, o socialista se reuniu com o prefeito Vilmar Cappellaro e o secretário de infraestrutura, Ademar Gato, para anunciar o envio de emenda para a construção de uma ciclovia entre o município e o distrito de Izacolândia, em Petrolina. Em seguida, partiu para a comunidade do povoado de Inhanhum, em Santa Maria da Boa Vista para inauguração do Posto de Saúde que foi ampliado e já está em funcionamento. A obra foi fruto de emenda do deputado Gonzaga Patriota. Ao lado do prefeito Humberto Mendes, da população que comemorou a entrega do equipamento, Patriota reforçou a importância de investir na melhoria e qualidade do atendimento da saúde. “Essa obra começou na gestão da ex-prefeita Eliane e, agora, tenho a alegria de inaugurar ao lado do prefeito Humberto Mendes. Tenho certeza que esse Posto de Saúde vai auxiliar na qualidade de vida da comunidade, trazendo mais conforto e comodidade na hora de cuidar da saúde”, disse. O socialista sertanejo ainda passou por Petrolina onde concedeu entrevista a Rádio Jornal e fez algumas visitas aos seus eleitores.
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3198/19, que aumenta a punição, de 1/3 à metade, em crimes de embriaguez ao volante para os profissionais que atuam no transporte de passageiros. O texto, do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), altera o Código de Trânsito Brasileiro. A pena prevista na lei para o crime é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. O parecer da relatora, deputada Christiane de Souza Yared (PL-PR), foi favorável. “O motorista profissional passa a maior parte do seu dia ao volante, então em condições normais, a probabilidade de envolvimento desses motoristas em acidentes já é maior do que a dos demais condutores”, disse a deputada. “Caso dirijam sob efeito de álcool ou drogas, o risco de acidentes aumenta mais ainda. Logo, nada mais razoável que aumentar a pena para esse tipo de conduta”, complementa. TramitaçãoA proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.
A Caixa Econômica Federal vai abrir neste sábado (26) para a população fazer o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que paga até R$ 500 por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em fevereiro e março sem conta no banco poderão retirar o dinheiro. O saque começou em setembro para quem tem poupança ou conta corrente na Caixa, com crédito automático. Segundo a Caixa, no total, os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia até o fim do ano. Os saques de até R$ 500 podem ser feitos nas casas lotéricas e terminais de autoatendimento para quem tem senha do cartão cidadão. Quem tem cartão cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, apresentando documento de identificação, ou em qualquer outro canal de atendimento. No caso dos saques de até R$ 100, a orientação da Caixa é que o correntista procure as casas lotéricas, com apresentação de documento de identificação original com foto. Segundo a Caixa, mais de 20 milhões de trabalhadores podem fazer o saque só com o documento de identificação nas lotéricas. Quem não tem senha e cartão cidadão e vai sacar mais de R$ 100, deve procurar uma agência da Caixa. As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800 724 2019, disponível 24 horas. A data limite para saque é 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até essa data, os valores retornam para a conta do FGTS do trabalhador.
Com a chegada do óleo no litoral pernambucano, a questão sobre a segurança em ir à praia e entrar no mar vem com muitas dúvidas. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou nesta sexta-feira (25), a lista dos pontos impróprios para o banho. Segundo o informativo, 18 as praias classificadas nessa condição e que tiveram óleo visualmente detectado. “Mesmo com a questão das manchas de óleo, não houve diferenças entre os períodos anteriores; pelo contrário, essa foi a semana com o maior número de praias próprias para o banho”, diz o texto da agência. Leia também:Praias de Porto de Galinhas estão aptas a receber os turistas, diz ministro após sobrevooÓleo já atingiu ecossistemas de 14 unidades de conservação do paísÓleo que vazou foi extraído de três campos na Venezuela, diz PetrobrasPernambuco recolhe 1.358 toneladas de óleo em oito dias De acordo com o relatório, uma praia é considerada imprópria, não propriamente por estar infectada por doenças, mas quando os riscos de contaminação são tidos como significativos. Entre as recomendações da CPRH para quem deseja ir à praia, é indicado observar se o local tem presença ou despejos – sólidos ou líquidos, incluindo óleos, graxas e outras substâncias que ofereçam risco à saúde. Confira a lista das praias impróprias: Praia do Janga, PaulistaPraia de Pau Amarelo, PaulistaPraia do Pilar, ItamaracáPraia do Forte, ItamaracáPraia de Barra de Jangada, Jaboatão dos GuararapesPraia de Pedra do Xéreu, Cabo de Santo AgostinhoPraia de Itapuama, Cabo de Santo AgostinhoPraia do Paraíso, Cabo de Santo AgostinhoPraia do Paiva, Cabo de Santo AgostinhoPraia Gaibu, Cabo de Santo AgostinhoPraia de Enseada dos Corais, Cabo de Santo AgostinhoPraia de Suape, Cabo de Santo AgostinhoPraia do Cupe, IpojucaPraia de Muro Alto, IpojucaPraia de Barra de Sirinhaém, SirinhaémPraia dos Carneiros, TamandaréPraia de Tamandaré, TamandaréPraia de São José da Coroa Grande, São José da Coroa Grande
Em um dia de otimismo no mercado financeiro, a cotação do dólar caiu e a moeda norte-americana fechou próximo de R$ 4. O dólar comercial fechou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 4,009, com recuo de R$ 0,035 (-0,88%). A divisa está na menor cotação desde 16 de agosto (R$ 4,004). Ontem (25), o dólar tinha subido depois de dois dias consecutivos de queda, ainda sob a repercussão da aprovação em segundo turno da reforma da Previdência no Senado. Hoje, a divisa operou todo o dia em queda, chegando a ser vendida a R$ 3,997 na mínima do dia, próximo das 13h. No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou a sexta-feira aos 107.364 pontos, com alta de 0,35%. O indicador operou todo o dia próximo da estabilidade, mas sempre em alta. Ontem, o Ibovespa tinha caído 0,52%, em um movimento de realização de lucros – quando os investidores vendem ações para embolsar os ganhos dos dias anteriores. Com a alta de hoje, o índice aproximou-se do recorde de 107.544 pontos registrado na quarta-feira (23), no dia em que a votação da reforma da Previdência foi concluída. Além da aprovação da reforma da Previdência, o mercado financeiro foi influenciado pelo alívio das tensões no cenário externo. Nesta semana, Estados Unidos e China anunciaram progresso nas negociações comerciais que podem indicar uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. Além disso, o presidente norte-americano, Donald Trump, suspendeu as sanções à Turquia. Na próxima semana, o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, reúne-se e pode diminuir os juros dos Estados Unidos. Taxas mais baixas em países desenvolvidos atraem capital para países emergentes, como o Brasil. Isso porque as taxas aqui são mais altas que as das economias avançadas, indicando melhores rendimentos em mercados emergentes.
O Ministério da Saúde disponibilizou 2.650 cápsulas de vitamina A para uso em tratamento do sarampo em 16 estados. Do total de cápsulas enviadas, 650 foram para São Paulo, estado que concentra mais de 90% dos casos da doença. A Secretaria de Saúde paulista informou que 200 cápsulas de vitamina A de 50.000 UI já foram distribuídas paras as unidades de saúde com maior número de casos de sarampo. No início deste mês, a pasta disponibilizou para os estados que registram surto de sarampo as cápsulas da vitamina A, que devem ser usadas em crianças menores de 6 meses de idade com suspeita de sarampo. “Esse público é mais suscetível aos danos causados pela doença, como cegueira e até óbitos, e a vitamina A é protagonista na prevenção dessas complicações”, informou o ministério em nota. Segundo a pasta, cada criança deve receber duas doses da vitamina A 50.000 UI por via oral, sendo que a primeira dose deve ser administrada imediatamente no momento da suspeita de sarampo na unidade de saúde. Além de São Paulo, os estados do Ceará, de Goiás, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de Minas Gerais, da Bahia, de Sergipe, do Espírito Santo, do Maranhão, do Paraná, do Piauí, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte e o Distrito Federal receberam as cápsulas de vitamina A. Novos envios podem ser feitos pelo Ministério da Saúde a pedido dos gestores locais. “Neste momento, não há nenhum pedido pendente, e o Ministério da Saúde tem estoque para atender novas solicitações dos estados, caso necessitem”, acrescenta a nota.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) que a taxa extra cobrada na conta de luz aumentará em novembro. Atualmente, a bandeira tarifária está na cor amarela e, conforme a decisão da Aneel, passará para a cor vermelha patamar 1. Com isso, a cobrança extra na conta de luz sairá de R$ 1,50 para R$ 4,16 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). O sistema de bandeiras sinaliza o custo de geração de energia. O objetivo é informar aos consumidores quando o custo aumenta. O que motivou a mudança Segundo a Aneel, o mês de novembro é caracterizado pelo início do período úmido nas principais bacias hidrográficas, mas o período das chuvas “tem se mostrado significativamente abaixo do padrão histórico”. “A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas”, informou a agência. Ainda de acordo com o órgão, isso impacta no custo de geração da energia, uma vez que é preciso acionar mais usinas térmicas. Novos valores A Aneel abriu uma consulta pública para tentar acabar com o arredondamento nos valores das bandeiras tarifárias. Pela proposta, que passa a vigorar em novembro, foram definidos os seguintes valores: bandeira amarela: passou de R$ 1,50 R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos; bandeira vermelha patamar 1: passou de R$ 4 para R$ 4,16 a cada 100 kWh consumidos; bandeira vermelha patamar 2: passou de R$ 6 para R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos. O arredondamento dos valores vinha sendo questionado pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (25), em entrevista coletiva na China, que o governo estuda um plano de estímulo à empregabilidade voltado para pessoas com até 29 anos de idade e acima de 55. Ele também falou da possibilidade de que se haja “menos direitos” em troca criação de emprego. Bolsonaro não deu detalhes sobre o plano. Nesta quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou ao colunista Valdo Cruz que ações para geração de emprego para jovens e pessoas com baixa empregabilidade deverão ser a nova agenda econômica. Segundo Guedes, a ideia é bater o martelo com Bolsonaro após a volta dele da Ásia, agenda internacional que o presidente cumpre até o dia 31. A proposta deverá ser enviada ao Congresso já em novembro. Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre a proposta em meio aos compromissos oficiais na China. “O que o Paulo Guedes[ministro da Economia] quer, juntamente com o Rogério Marinho [secretário especial da Previdência Social], é uma maneira de estimular o mercado de trabalho para o jovem, com até 29 anos […], e também quem tem mais de 55 anos de idade”, declarou Bolsonaro. Bolsonaro não informou quantos postos de trabalho poderão ser criados com as medidas em discussão no Executivo. “Eu gosto de matemática […], mas é quase algo relativo à futurologia [prever quantos postos de trabalho serão criados] e eu tô longe disso aí.” ‘Menos direito e mais emprego’ Na conversa com jornalistas na China, o presidente também disse estar “sentindo por parte do trabalhador” que é preferível ter menos direitos e mais emprego do que o contrário. Ele, no entanto, não informou quais direitos trabalhistas podem ser cortados. “O pessoal sempre fala em direito, direito, direito… E esquece deveres. O que eu tô sentindo por parte do trabalhador — não sou eu, é que eles querem… [Os trabalhadores] já falam: ‘Se for possível, menos direito e [mais] emprego, do que todos os direitos e desemprego’. Começa a chegar na ponta da linha”, afirmou.
A Ambev informou, em teleconferência para analistas nesta sexta-feira (25), que espera lançar em dezembro deste ano a primeira linha de bebidas à base de cânabis. Em dezembro de 2018, a subsidiária canadense da Ambev, a Labatt Brewing Company, firmou uma parceria com a High Park Farms, subsidiária da Tilray, produtora e comercializadora de cânabis. Cada empresa se comprometeu a investir US$ 50 milhões na parceria para desenvolver bebidas não alcoólicas contendo canabidiol, um composto não tóxico, também conhecido como CBD. “Existe a expectativa de ter o produto até o fim do ano. Mas a sua chegada no mercado vai depender da aprovação dos órgãos regulatórios do Canadá”, afirmou Fernando Tennenbaum, diretor financeiro e de relações com investidores da Ambev. Questionado sobre a vinda do produto para o Brasil, o executivo afirmou que primeiro o governo brasileiro precisaria liberar e regular o consumo do canabidiol no Brasil para depois a companhia pensar em testar.
Brasil e China assinaram hoje (25) diversos acordos e memorandos de entendimentos nas áreas de política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. O presidente Jair Bolsonaro está no país asiático, o segundo do tour da comitiva presidencial pela Ásia e Oriente Médio. Ele se encontrou com o presidente chinês, Xi Jiping, no Grande Palácio do Povo, em Pequim. “Estava ansioso para esta visita porque temos na China o primeiro parceiro comercial e me interessa muito fortalecer este comércio, bem como ampliar novos horizontes. Hoje podemos dizer que uma parte considerável do Brasil precisa da China a China também precisa do Brasil”, disse Bolsonaro durante o encontro. Em declaração conjunta, os dois presidentes expressaram a determinação em ampliar o comércio e diversificar o intercâmbio de produtos, bem como cooperar com as políticas de desenvolvimento e investimento, como o Programa de Parceria de Investimento (PPI) do Brasil e a Iniciativa do Cinturão e da Rota, da China. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, em 2018, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca histórica de US$ 98,9 bilhões. O país asiático também é um dos principais fornecedores de investimento em áreas cruciais, como infraestrutura e energia. Agricultura e comércio Entre os atos assinados estão protocolos sanitários para exportação de carne termoprocessada (que passa por processo de cocção) e farelo de algodão do Brasil à China. Em 2018, o Brasil exportou US$ 557 milhões em carne bovina processada e a China importou US$ 25 milhões do produto. Para o farelo de algodão, usado como ração animal, a exportação brasileira ainda é incipiente. Já a China importou US$ 4 milhões da commodity no ano passado. Os dois países também passaram a reconhecer as certificações de Operador Econômico Autorizado (OEA) emitidas pelas autoridades aduaneiras dos dois países. Uma empresa certificada como OEA usufrui dos benefícios, como tratamento prioritário, menos inspeções, requisitos menos rígidos de segurança e expedição agilizada. A autoridade brasileira para esse fim é a Receita Federal. O acordo deverá assegurar maior agilidade e previsibilidade para exportadores e importadores no comércio bilateral reconhecidos como OEA. Bolsonaro e Xi Jiping ressaltaram o papel da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) como principal mecanismo para impulsionar as relações entre os dois países. Em 2020, Brasil e China iniciam o processo de aprimoramento e modernização dessa estrutura e a atualização do Plano de Ação Conjunta (2015-21) e o Plano Decenal de Cooperação (2012-21). Um memorando de entendimento assinado também prevê contatos institucionais mais regulares e diretos entre os ministérios das Relações Exteriores do Brasil e dos Negócios Estrangeiros da China, “o que possibilitará comunicação estreita e ágil sobre temas bilaterais, regionais e internacionais de grande relevância”. Energia Na área de energia, Brasil e China estabeleceram cooperação para o desenvolvimento de energias novas e renováveis, bioenergia e para distribuição e eficiência energética. O acordo prevê ainda cooperação e coordenação com terceiros países e fóruns internacionais. Também foi entregue o Termo de Liberação de Operação à State Grid Corporation, que …
O macarrão, cujo dia é celebrado mundialmente hoje (25), está presente em 99,3% dos lares brasileiros, mostra pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). O brasileiro é o terceiro maior produtor mundial de macarrão, segundo estudo da Organização Mundial de Pasta (IPO). “A pesquisa revelou que o Brasil come muito macarrão. Somos o terceiro produtor mundial em volume [de macarrão]. Perdemos para a Itália e para os Estados Unidos”,disse Claudio Zanão, presidente executivo da Abimapi, em entrevista à Agência Brasil. Quanto ao consumo, no entanto, o brasileiro consome cerca de 6 kg de macarrão por pessoa, bem abaixo da Itália, onde o consumo é o maior do mundo e chegava a 25,3 kg por pessoa em 2013, de acordo com a IPO. Segundo uma teoria, o macarrão teria surgido na China há 4 mil anos e se espalhado pela a Itália por meio do explorador italiano Marco Polo, embora haja outras versões dizendo que ele já existia no Ocidente antes disso. Na Itália, ele é tão popular, disse Zanão, que há mais de 500 tipos de massas. No Brasil, chegou, segundo ele, por meio da Família Real e se difundiu por todo o país por meio dos imigrantes italianos. As massas secas (tradicional, caseira, sêmola, integral, grano duro e com ovos) são as preferidas dos brasileiros, respondendo por 81,3% do consumo, o que correspondia a cerca de 744,9 mil toneladas no ano passado, segundo a Abimapi. Em seguida, aparecem as instantâneas [lámen], com 14,7% (134,6 mil toneladas), e as frescas [que necessitam refrigeração], com 4% (ou 36,6 mil toneladas). As massas secas são mais consumidas por pessoas das classes D e E, enquanto as frescas pelas classes A e B. As instantâneas, por sua vez, são consumidas por pessoas das classes D e E, principalmente jovens. A preferência do brasileiro é pelo espaguete, principalmente com o molho à bolonhesa [preparado com tomate e carne moída]. Outra massa que se destaca é a lasanha seca. “Infelizmente, 50% dos brasileiros gostam mais do espaguete. E digo infelizmente porque temos mais de 60 tipos diferentes [de massas]”, disse Zanão. Outra preferência brasileira é comê-lo em casa. “Onde se gasta mais com macarrão é dentro de casa, talvez pela aceitação, pela praticidade em prepará-lo ou por ser um produto nutritivo também”, disse o presidente executivo da associação. O grano duro, muito consumido na Europa, por outro lado, não faz parte dessa preferência nacional seja por um problema cultural [aqui se prefere macarrão mais mole], seja pelo preço, geralmente mais alto. “De 1 milhão de toneladas que consumimos de massa seca, apenas 0,3% é grano duro”, disse. O estudo foi feito no ano passado em mais de 11,3 mil lares brasileiros. No ranking nacional de consumo, as regiões Norte e Nordeste juntas apresentaram o maior índice de compra, responsáveis por 39% do volume de vendas. Em 2018, segundo dados da Abimapi, o volume total de vendas de massas alimentícias no país foi de R$ 916,3 mil toneladas. O Dia Mundial do Macarrão existe em diversos …
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou que R$ 200 milhões em linhas de crédito do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) vão ser liberados para as regiões do litoral nordestino atingidas por vazamento de óleo. O anúncio foi feito por ministro nesta sexta-feira (25) em Porto de Galinhas, Pernambuco. Segundo o ministério, as condições para pagamento do empréstimo e os prazos vão ser melhores do que os oferecidos para outras linhas para ajudar pequenos empreendimentos a superar uma possível retração nas atividades. O Fungetur é operado hoje no Nordeste pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Estado de Sergipe. “As linhas de crédito do Fungetur são muito atrativas do ponto de vista de prazo, custo do crédito e carências para estados e cidades impactadas pelo óleo vindo do mar”, disse o ministro. Marcelo Álvaro Antônio disse que o governo federal está empenhado em identificar a origem do óleo desde o aparecimento das primeiras manchas. “O governo federal trabalha para identificar a causa e a solução de limpeza das praias”, completou. O Ministério do Turismo informou que o edital para credenciar novos agentes financeiros, especialmente para atendimento à região afetada, será publicado nos próximos dias. Atualmente, o Fungetur tem R$ 156 milhões em 113 operações contratadas.
A Defesa Civil e o Ministério da Saúde publicaram nesta sexta-feira (25) uma cartilha com recomendações para os voluntários que atuam na limpeza das praias afetadas pelo derramamento de petróleo no litoral do Nordeste. Também foram distribuídos equipamentos de proteção individual para a população da região. A cartilha recomenda que a população não entre em contato direto com o óleo, especialmente gestantes e crianças. Também é preciso observar as orientações da vigilância sanitária para o consumo de alimentos, como peixes e mariscos, provenientes das áreas afetadas. Segundo a cartilha, a curto prazo a inalação dos vapores do óleo pode provocar dificuldade de respiração, dor de cabeça, confusão mensal e náusea. Na pele, podem aparecer irritações e outros sintomas como erupções vermelhas, queimação, inchaço. No caso de ingestão do óleo, o paciente poderá sentir odores abdominais, além de ter vômito ou diarreia. Uma exposição a esse elemento tóxico de longo prazo pode provocar danos a órgãos como pulmões, fígado e rins. Desequilíbrios hormonais e infertilidade também podem ocorrer, além de alterações no sistema nervoso e circulatório. Em casos extremos, a ingestão pode provocar câncer. Em caso de dúvida, o Ministério da Saúde pede que o paciente entre em contato com o Centro de Informações Toxicológicas pelo telefone 08007226001 e procure ajuda médica.
As rádios comerciais do grupo Rede Brasil de Comunicações participaram nesta quinta-feira (24), de mais uma reunião setorial da Asserpe – Associação das Empresas de Rádio e Televisão de Pernambuco, na cidade de Salgueiro, Sertão do Estado. Estiveram presentes ao encontro as rádios Sertânia FM, Salgueiro FM e Lagoa Grande FM, através de seus colaboradores, entre locutores, jornalistas e gestores, que puderam confraternizar-se com as demais rádios sertanejas presentes na reunião. Para o diretor geral da Rede Brasil de Comunicações, Gennedy Patriota, “o evento foi a oportunidade ideal para uma troca de experiências exitosas, além de evidenciar o papel do rádio na vida da sociedade no interior pernambucano”. O presidente da Asserpe, Nill Júnior, destacou que a presença das emissoras do sertão no encontro em Salgueiro fortalece a Asserpe, “uma associação forte, representa melhor os membros na busca por melhores resultados no enfrentamento das dificuldades diárias”. Foi debatido, entre os participantes, o papel das redes sociais das emissoras no enfrentamento à crise financeira atual. Nos questionamentos principais estava a linguagem da “internet” no rádio, e qual o verdadeiro papel do locutor nesse meio. A reunião foi finalizada com informes importantes da Asserpe e uma palestra motivacional com Roberto Montanha, especialista em auto potencialização, que destacou a importância de “encantar o cliente”, potencializar vendas e alcançar o sucesso de forma honesta, ética e sob os princípios de qualidade e eficiência. A última reunião do ano realizada pela Asserpe será em Recife, no dia 12 de dezembro, onde será apresentado o plano de mídia da radiodifusão para 2020.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (24) a “pesos pesados” da indústria da China que pretende eliminar a burocracia nas viagens de chineses ao Brasil. O objetivo é facilitar o trânsito de comitivas com integrantes de empresas interessadas em avaliar oportunidades de investimento no Brasil. A falta de postos e a burocracia brasileira têm limitado a formação de grupos de investidores ao país. Leia também:‘Estou num país capitalista’, diz Bolsonaro ao chegar a PequimBrasil cogita sair do Mercosul caso Argentina rejeite abertura ampla Bolsonaro se reuniu em Pequim com 19 presidentes de grandes companhias chinesas de setores como varejo, aviação, infraestrutura, agrícola e entretenimento. Entre eles, estavam Wang Ming Qiang, CEO do Alibaba, Feng Yong Fang, presidente do Grupo de Investimentos CRCC (infraestrutura), e Yu Songho, presidente do HeRun Group, um dos maiores importadores de soja do país. O encontro foi organizado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que convidou companhias com as quais a entidade mantém contato. Hoje os empresários chineses que querem viajar ao Brasil precisam ir a um dos três consulados brasileiros no país, situados em Pequim, Xangai e Cantão. Já existe um plano em andamento para ampliar para 12 cidades. Bolsonaro também aproveitou a oportunidade para frisar aos chineses que o Brasil agora está “solvente” após a aprovação da reforma da Previdência, o que dará previsibilidade aos seus negócios. A reunião foi bastante protocolar e durou cerca de meia hora. Os empresários chineses apresentaram seus negócios e falaram sobre seu desejo de investir no Brasil. A abertura de Bolsonaro ao investimento chinês representa uma importante mudança de postura em relação ao discurso adotado na campanha eleitoral. Na época, o então candidato chegou a afirmar que “a China não estava comprando no Brasil, mas comprando o Brasil”. A ala política brasileira capitaneada por Olavo de Carvalho -conhecido como o “guru” de Bolsonaro-, não vê com bons olhos a aproximação entre Brasil e China. Em janeiro deste ano, um comitiva de deputados visitou a China para conhecer os sistemas de segurança por reconhecimento facial do país e foi duramente criticada pelo escritor que chamou os congressistas de “caipiras” e “semianalfabetos”. Apesar da resistência de parte de seus eleitores, Bolsonaro tem adotado um tom pragmático e levado aos chineses a mensagem de que o Brasil está aberto a negócios. A China é o maior parceiro comercial do Brasil. De janeiro a setembro, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 72,8 bilhões. Em 2018, foram US$ 98,8 bilhões -um recorde.