O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha no país em dois anos. De acordo com o ministro, para conseguir essa redução, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição. “Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes. Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal. Guedes defendeu junto aos prefeitos a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que a reforma vai liberar recursos para os entes municipais. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo trabalha para unificar ainda este ano até cinco tributos e que se a mudança for efetivada a arrecadação será compartilhada com estados e municípios. “Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes que não detalhou quais seriam os impostos unificados. O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% tem que ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é pra agora”, disse.
O cultivo do algodão sustentável, conhecido como agroecológico, ganha este ano uma categoria especial no Prêmio de Tecnologias Sociais, da Fundação Banco do Brasil. Serão premiados modelos de organizações e comunidades na produção do algodão agroecológico. “Não é só o algodão em si, mas o que está no entorno dele. Fazer com que a comunidade utilize, sim, o algodão agroecológico, mas com o viés de geração de emprego, de renda”, disse o presidente da fundação, Asclepius Soares, o Pepe. Criado em 2001, o prêmio reconhece métodos ou conhecimentos que possam ser utilizados pelas comunidades para resolver um problema social local. Além do algodão agroecológico, as outras duas categorias especiais são: Mulheres na Agroecologia, que reconhecerá tecnologias que promovem a atuação das mulheres no setor, e Primeira Infância, que vai identificar tecnologias sociais que promovam ações que abordem as dimensões do desenvolvimento infantil (linguagem, cognitivo, motricidade e socioafetividade), o fortalecimento de vínculos familiares e o exercício da parentalidade Os melhores projetos são premiados e recebem ainda certificações, espécie de selo à tecnologia social. Este ano, haverá prêmios em dinheiro para as três melhores tecnologias sociais de cada categoria, totalizando mais de R$ 700 mil. Serão R$ 50 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro lugar. Desde a primeira edição, foram distribuídos R$ 4,8 milhões em prêmios, incluindo a deste ano. As quatro categorias nacionais são: Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital, Educação, Geração de Renda e Meio Ambiente. O Banco de Tecnologias Sociais (BTS), criado pela Fundação BB, conta atualmente com 986 projetos certificados durante os 18 anos do prêmio, que é concedido a cada dois anos. Podem concorrer universidades e institutos ligados a empresas até entidades pequenas da sociedade civil. As inscrições vão até o próximo dia 21. Os vencedores devem ser anunciados na primeira semana de outubro. A entrega dos prêmios ocorrerá no dia 10 de outubro, em Brasília. O regulamento pode ser acessado pelo site. Os finalistas vão receber um troféu e um vídeo sobre a iniciativa, que será divulgado. Para Pepe, o prêmio é um cartão de visitas para os vencedores. “Tem a capacidade de potencializar as entidades que desenvolvem essas tecnologias”, disse. América Latina Pela segunda vez, serão premiadas boas práticas de países da América Latina e do Caribe e que possam ser trazidas para o Brasil. É uma via de mão dupla, disse Pepe, na medida em que aqueles países podem também fazer uso das tecnologias sociais desenvolvidas no Brasil.
Pesquisadores da Fundação Nacional de Ciência (cuja sigla em inglês é NSF), nos Estados Unidos, que atuam no projeto Telescópio de Horizonte de Eventos (cuja sigla em inglês é EHT), revelaram hoje (10) que, pela primeira vez, foram captadas imagens de um buraco negro no espaço. Os buracos negros são objetos cósmicos com massas imensas e tamanhos compactos. A presença desses objetos afeta o ambiente, podendo distorcer os conceitos de espaço-tempo e superaquecendo qualquer material ao redor. “Nós tiramos a primeira foto de um buraco negro”, disse o diretor do projeto da EHT, Sheperd S. Doeleman, do Centro de Astrofísica Harvard e Smithsonian. “Este é um extraordinário feito científico realizado por uma equipe de mais de 200 pesquisadores.” Detalhes A imagem revela o buraco negro no centro de Messier 87, uma enorme galáxia ao redor do planeta Virgem. Este buraco negro está a 55 milhões de anos-luz da Terra e tem uma massa de 6,5 bilhões de vezes a massa do Sol. Em entrevista coletiva, os astrônomos informaram que os detalhes serão descritos em seis artigos acadêmicos, publicados em uma edição especial do The Astrophysical Journal Letters. “Este é um grande dia em astrofísica”, disse a diretora da Fundação Nacional de Ciência, France Córdova. “Estamos vendo o invisível. Buracos negros têm causado imaginação por décadas. Eles têm propriedades exóticas e são misteriosos para nós.” Córdova disse que cientistas e engenheiros foram preparados “para iluminar o desconhecido, para revelar a majestade sutil e complexa do nosso universo “. Projeto O projeto liga telescópios ao redor do globo para formar um telescópio virtual do tamanho da Terra, com sensibilidade e resolução sem precedentes. O trabalho é desenvolvido há anos por meio de colaboração internacional. A fundação desempenhou papel fundamental nesta descoberta, financiando investigadores individuais, equipes científicas interdisciplinares e instalações de pesquisa de radioastronomia desde o início da EHT. Mais de US$ 28 milhões foram aplicados em pesquisa da EHT. Múltiplas calibrações e métodos de imagem revelaram uma estrutura em forma de anel, com uma região central escura – a sombra do buraco negro -, que persistiu sobre várias observações independentes, segundo os pesquisadores. “Uma vez que tínhamos certeza de que tínhamos imaginado a sombra, poderíamos comparar nossas observações a extensos modelos de computador que incluem a física do espaço distorcido, matéria superaquecida e campos magnéticos fortes”, disse Paul TP Ho, membro do Conselho da EHT e diretor do Observatório da Ásia Oriental.
A campanha de vacinação contra a gripe começou hoje (10) em todo país. Na capital paulista, a campanha atraiu público tímido nos postos de saúde. Especialistas alertam, no entanto, que a imunização contra o vírus Influenza é de suma importância na prevenção de complicações da gripe, principalmente, entre as pessoas que compõem o grupo de risco coberto pela campanha. “O problema é que a gente acha que [a gripe] é uma doença tranquila. Mas ela pode levar, principalmente nos grupos contemplados pela vacina, a complicações da doença, como pneumonia, tanto causada pelo vírus Influenza, como por bactérias oportunistas. Isso leva a internações e até ao óbito”, esclarece a enfermeira e coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Neger. Nesta primeira fase da vacinação, de hoje (10) até 18 de abril, o objetivo é imunizar crianças com idade entre 1 e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e mulheres que ganharam bebê há, no máximo, 45 dias. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação. Iuna Shoy, 23 anos, mudou-se da Coreia do Sul para o Brasil e já se preocupa com as doenças típicas do novo país. Ela aproveitou para vacinar a filha Larissa, de 10 meses de idade. “Acho importante que ela tenha uma saúde forte. Ela aproveitou e tomou vacina contra a febre amarela também”, disse. Outra imigrante, Iolande Cheresla, 35 anos, veio do Haiti há 3 anos e está grávida de cinco meses. “Soube da vacinação pelo meu médico, no pré-natal. É importante”, afirmou. Deise da Silva Rodrigues, 32 anos, tem sete filhos e espera o oitavo bebê. “Eu vi na televisão e vim me vacinar. Trouxe também a minha filha Sofia, de 2 anos. A vacinação é importante para a saúde, protege contra as doenças. Sempre vacinei todos os meus filhos”, contou. A partir de 22 de abril, o público-alvo será ampliado para trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. A mobilização vai até 31 de maio.
A partir hoje (10), a TV Brasil terá nova programação, após três meses consecutivos em que a emissora se mantém como a sétima mais assistida no Brasil – posição que inclui tanto canais abertos quanto fechados. A nova grade, que agrega conteúdos produzidos pela NBR, foi anunciada ontem (9) na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Entre as novidades estão os flashes ao vivo da Presidência da República e dos ministérios ao longo da programação, apresentando atos e ações do governo federal. “Daremos uma nova plástica à TV Brasil. Teremos mais entretenimento, informação e acessibilidade, adotando como conceito o de ser a rede mais brasileira do país”, explicou o gerente executivo da TV Brasil e Rede, Vancarlos Alves, durante o anúncio na sede da EBC em Brasília. “A junção das duas TVs em uma grade agregará valores e servirá de fonte com credibilidade para os atos do governo”, disse Vancarlos, ressaltando que, apesar de não ser esta a prioridade da emissora, a audiência será ampliada, uma vez que “os assuntos do governo são de interesse público”. As mudanças levaram em consideração o fato de as emissoras de televisão estatais apresentarem, em sua programação, conteúdos educativos. “Nosso propósito é tornar a TV mais inclusiva, interativa, informativa e transparente”, disse Vancarlos, ao ressaltar a importância de se produzirem programas voltados para públicos que nem sempre são atendidos por outras emissoras. “[No Brasil] 19 milhões de pessoas precisam de acesso a recurso de acessibilidade, como legendas, libras ou dublagem”, destacou Vancarlos, referindo-se a programas como o Repórter Visual, o primeiro a apresentar notícias em libras, voltado ao público com limitações auditivas. Para alcançar os objetivos de apresentar uma programação de qualidade, a ideia é avançar na cobertura nacional e nas parcerias com as redes de comunicação pública. A grade da TV Brasil apresenta, além de produções próprias, coproduções e parcerias com instituições públicas brasileiras, bem como com emissoras públicas estrangeiras e com a Rede Nacional de Comunicação Pública, formada por mais de 40 emissoras de televisão. “Essa rede [capitaneada pela TV Brasil] é um caminho duplo que abastecemos com nosso conteúdo, e colocamos, em nossa exibição nacional, sotaques e culturas por ela produzidos”, resumiu o gerente da EBC. Outra fonte de conteúdo da grade de programação da TV Brasil é o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), fundo gerido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), que investe em obras audiovisuais de produção independente. Nova grade A partir desta quarta-feira (10), a TV oferecerá faixa inteiramente acessível, a começar pela campeã de audiência da emissora, a TV Brasil Animada. De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, a faixa de desenhos infantis exibirá programas com todos os recursos de acessibilidade, como audiodescrição, legenda oculta, interpretação em libras e dublagem. Em seguida, às 9h30, vai ao ar o programa protagonista da interpretação em libras no Brasil, o Repórter Visual. No fim de semana, a TV Brasil exibirá o Programa Especial, que tem como apresentadoras a cadeirante Juliana Oliveira e a repórter Fernanda Honorato, que tem síndrome de Down. Brasil na Faixa é o espaço reservado à contemplação do país e irá ao ar às quintas-feiras, das 22h a 0h30. Nessa faixa, o Brasil será visto a partir de outras …
Em 100 dias, o governo de Jair Bolsonaro cumpriu 1/5 das promessas feitas durante a campanha eleitoral. Dos 58 compromissos firmados no período e que podem claramente ser mensurados, 12 foram cumpridos em sua totalidade, de acordo com levantamento feito pelo G1. Outros quatro foram parcialmente atendidos, e 40 ainda não foram cumpridos. Dois compromissos não têm como ser avaliados no momento. Essa é a primeira avaliação que o G1 faz das promessas de campanha de Bolsonaro durante os quatro anos de mandato. A ideia é medir até 2022 se o presidente cumpre o que prometeu na campanha para ser eleito. O projeto “As promessas dos políticos” começou em 2015, com a verificação das promessas da então recém-reeleita presidente Dilma Rousseff. Desde então, o G1 já avaliou promessas de governadores e prefeitos. E agora começa um novo ciclo, com o presidente eleito em 2018. Os novos governadores serão avaliados mais para frente. Na comparação com os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer em 100 dias de governo, Bolsonaro cumpriu 12 das 58 promessas, Dilma, 5 das 55, e Temer, 3 das 20. Comparação das promessas de Bolsonaro, Temer e Dilma — Foto: Igor Estrella/G1 O G1 levanta as promessas e separa tudo o que pode ser claramente cobrado e medido ao longo dos mandatos dos políticos. Ou seja, se uma promessa é muito genérica e não pode ser cobrada de forma objetiva, ela não entra no levantamento. As seguintes promessas foram consideradas: Promessas feitas durante a campanha, ou seja, o que o candidato promete em discursos, entrevistas, planos de governo, enquanto ainda não foi eleito. Promessas entre a eleição e a posse, desde que elas não signifiquem uma redução do que foi prometido na campanha. Promessas cumpridas Das 12 promessas cumpridas, quatro são compromissos econômicos assumidos por Bolsonaro. Dois deles se referem a tributos – “Não aumentar impostos” e “Não recriar a CPMF” – e foram cumpridos porque não houve, de fato, aumento de impostos nem a volta da CPMF. Outra promessa fala em “Reduzir alíquotas de importação e barreiras não tarifárias”. A redução foi feita para maquinários e equipamentos industriais e para insumos do setor químico nos primeiros 100 dias do governo. Além disso, entrou em vigor em março o acordo de livre comércio de automóveis e veículos comerciais leves entre Brasil e México. A quarta promessa (“Fazer com que os preços praticados pela Petrobras sigam os mercados internacionais”) também foi cumprida porque a estatal manteve a política de repassar as variações de preços dos combustíveis no mercado internacional, adotando intervalos entre os reajustes e usando mecanismos de hedge. Há ainda promessas cumpridas que são de cunho administrativo, como o fim do Ministério das Cidades, que foi absorvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional; a criação do superministério da Economia e a alteração da estrutura federal agropecuária, que envolveu a absorção de estruturas que antes estavam nas pastas do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e da Casa Civil pelo Ministério da Agricultura , por exemplo. Outra promessa que envolve a máquina pública é a da diminuição do número de servidores comissionados. O …
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa hoje (10) em todo o país. O lançamento será em Porto Alegre, com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no Centro de Saúde Modelo do Bairro Santana. A mobilização vai até 31 de maio. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação. Nesta fase da campanha, de 10 a 18 de abril, o objetivo é imunizar crianças com idade entre 1 e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da vacinação poderá receber a dose. O público-alvo da campanha é constituído por trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. Composição Os grupos são definidos de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ministério considera também estudos epidemiológicos e o comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. Por isso, o ministério recomenda que os grupos selecionados, ainda que já tenham sido imunizados anteriormente, recebam a nova dose este ano. “O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018, pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção, diz a nota da pasta.
Hoje é o último dia para pedir a isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Os pedidos poderão ser feitos até 23h59, no horário de Brasília, na Página do Participante do Enem. A taxa de inscrição deste ano é R$ 85. O prazo para pedir a isenção da taxa começou no último dia 1º. Podem solicitar a isenção da taxa os estudantes que estão cursando a última série do ensino médio, em 2019, em escola da rede pública; aqueles que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, com renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio, o que, em valores de 2019, equivale a R$ 1.497. São também isentos os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, membros de família de baixa renda com Número de Identificação Social (NIS), único e válido, com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 499), ou renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 2.994). A isenção de taxa de inscrição não é automática para nenhum grupo de participantes e a solicitação não poderá ser feita durante as inscrições. Justificativa Termina também hoje o prazo para que os estudantes que não pagaram o Enem 2018 e que, por algum motivo, faltaram às provas apresentem justificativa e peçam de novo a isenção. Esses estudantes precisam enviar, também pela Página do Participante, documentos comprobatórios da justificativa da ausência. Os documentos aceitos variam de acordo com a causa: acidentes, mortes na família, internação, trabalho, casamento, emergência médica, intercâmbio acadêmico, entre outros. A relação dos documentos consta do anexo II do Edital do Enem. Não serão aceitos documentos autodeclaratórios emitidos pelos pais ou responsáveis. Próximos passos Os resultados do pedido de isenção e da justificativa de ausência no Enem 2018 serão divulgados no dia 17 de abril. Os estudantes que não tiverem a solicitação aceita poderão entrar com recurso, no período de 22 a 26 de abril, na Página do Participante. O resultado do recurso será divulgado, no mesmo endereço, a partir de 2 de maio. Para participar do exame, os estudantes, com ou sem isenção da taxa, devem fazer a inscrição no período de 6 a 17 de maio. Enem 2019 O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia de prova, os participantes responderão a questões de linguagens e ciências humanas e farão a prova de redação. Para isso, terão 5 horas e 30 minutos No segundo dia, os estudantes terão 5 horas para resolver as provas de ciências da natureza e matemática. Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep e no aplicativo oficial do Enem até o dia 13 de novembro. O resultado será divulgado, conforme o edital, em data a ser divulgada posteriormente. As notas do Enem podem ser usadas para ingressar em instituição pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para obter bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superio pelo …
O governo federal vai apresentar um projeto de lei para ampliar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para 10 anos. A proposta também deve alterar a pontuação máxima que cada condutor pode acumular ao longo de um ano por causa das infrações. Atualmente, o máximo é 19 pontos. A partir de 20 pontos na carteira, um processo de suspensão do direito de dirigir já pode ser instalado pelo órgão de trânsito. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, os detalhes do projeto foram apresentados hoje (9) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Ele deve finalizar ainda netsa semana um projeto que será apresentado ao presidente da República para ser enviado ao Legislativo. A proposta de ampliar a pontuação máxima e o prazo de validade da CNH é uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro. Quando era deputado, ainda em 2011, Bolsonaro chegou a apresentar um projeto de lei com esse objetivo, mas a proposiçao não avançou no Congresso Nacional. De acordo com o governo, o aumento na pontuação não vai flexibilizar a punição de motoristas infratores. “O ministro também destacou que o aumento do número de pontos não significa leniência, ao contrário. As infrações graves serão mais duramente punidas pelo sistema”, afirmou Rêgo Barros, sem dar detalhes como seria o aumento da punição.
A Mega-Sena sorteia hoje (10) um prêmio de R$ 40 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio do concurso 2.141 será realizado a partir das às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Botucatu, em São Paulo. De acordo com a Caixa, caso o valor do prêmio principal fosse investido na poupança, ele renderia mais de R$ 148 mil por mês. Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal Jr./Agência Brasil As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Entidades representativas de trabalhadores vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), informaram ter impetrado uma ação coletiva contra a mineradora. Segundo o advogado Maximiliano Garcez, as associações de classe pedem R$ 5 bilhões como indenização pelos danos morais coletivos e sociais provocados pela multinacional. Em coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje (9), Garcez explicou que a ação complementa o processo movido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), acrescentando alguns pleitos. “Nós também estamos requerendo que a Vale fique responsabilizada até que o último familiar da vítima faleça, nas próximas décadas, que se responsabilize por qualquer necessidade para mitigar o sofrimento dos familiares, seja com relação à saúde física, seja com relação à mental. Requeremos que seja contratada uma empresa que monitore de maneira ativa a saúde física e mental dos familiares e que essa empresa tenha condição de determinar que a Vale pague qualquer necessidade a mais que exista no futuro”, explicou. “Por exemplo, se daqui a 20 anos um familiar das vítimas necessite de um acompanhante, que essa empresa tenha condição de determinar que a Vale faça esse pagamento. Se a pessoa precisar de uma prótese, de acompanhamento especializado”, explicou acrescentando que semelhantes reivindicações foram apresentadas em processos abertos contra mineradoras da África do Sul. Diferentemente da ação civil ajuizada pelo MPT, que tramitará paralelamente, as entidades reclamam reparação por danos morais tanto às famílias dos funcionários que morreram durante a tragédia como aos trabalhadores sobreviventes. Ao todo, a ação pede que cada uma das famílias de trabalhadores mortos receba uma indenização de R$ 10 milhões, montante próximo ao fixado pela mineradora em agosto de 2015, conforme detalhou em documento interno, posteriormente obtido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A indenização prevista para cada trabalhador da Vale que estava presente no momento em que a estrutura cedeu é R$ 1,5 milhão. O valor pleiteado para os empregados que trabalhavam na região mas que não se encontravam ali, na hora do rompimento, é R$ 1 milhão. Garcez explicou que o valor da indenização por dano moral coletivo e social é superior à do MPT, de R$ 2 bilhões, porque vieram à tona fatos novos, como a margem de lucro mais recentemente informada pela Vale. Somente no último trimestre de 2018, ressaltou, a empresa faturou US$ 3,7 bilhões. Segundo Garcez, a indenização por dano moral devida a cada trabalhador tem de significar “uma reparação condizente com o tamanho da tragédia e a dimensão da irresponsabilidade com que a Vale atuou”. “Isso [o valor da ação] equivale 1h20 de lucro da Vale. Então, não consideramos que isso é um valor exorbitante. É um valor bem razoável, tendo em vista a tragédia que aconteceu e todas as medidas que poderiam ter sido tomadas para que isso não acontecesse, e também com o objetivo de que [a tragédia de] Brumadinho não se repita”. “A gente considera que não basta apenas indenização de cunho pecuniário. É necessário que exista um novo olhar em relação aos trabalhadores. A ação também tem esse …
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (9) que o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha no país em dois anos. De acordo com o ministro, para conseguir essa redução, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição. “Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes. Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal. Guedes defendeu junto aos prefeitos a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que a reforma vai liberar recursos para os entes municipais. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo trabalha para unificar ainda este ano até cinco tributos e que se a mudança for efetivada a arrecadação será compartilhada com estados e municípios. “Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes que não detalhou quais seriam os impostos unificados. O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% tem que ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é pra agora”, disse. Previdência Pouco antes da participação do ministro no evento, a Secretaria Especial de Previdência do Ministério da Fazenda distribuiu uma cartilha pedindo o apoio dos prefeitos à reforma da Previdência. De acordo com a cartilha, a aprovação da reforma resultará em melhora geral do ambiente econômico do país, com geração de empregos e aumento na arrecadação. Após a palestra do ministro, o secretário Especial da Previdência, Rogério Marinho, fez uma apresentação aos prefeitos é afirmou que aprovação da reforma é uma pauta que não é apenas do governo, mas de interesse do país. “Essa é uma oportunidade de entendermos de que forma a economia do Brasil vai se comportar nos próximos anos. O ministro Paulo Guedes precisa muito do apoio dos prefeitos aqui presentes. Qualquer medida impactante, seja o novo pacto federativo, reforma tributária ou atração de investidores internos e externos, passa pelo alicerce, a espinha dorsal que é o reequilíbrio das contas públicas, e isso só ocorrerá com a aprovação do novo regime previdenciário”, disse Marinho.
Prefeito de Afogados da Ingazeira e Presidente da AMUPE, José Patriota avaliou como “econômico” o discurso e anúncio de Bolsonaro na 23ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília. “Infelizmente foi um discurso muito econômico. Nós tínhamos uma expectativa de que muitos anúncios seriam feitos”. Para Patriota, o discurso foi composto de um diagnóstico, com o qual disse concordar, que é a realidade do país, mas as medidas para enfrentar as consequências do diagnóstico foram muito abreviadas. “Apenas o apoio a uma emenda que tramita no Congresso de 1% do FPM e anunciou o 13º do Bolsa Família que já era uma promessa de campanha”, afirmou. “Por enquanto foi muito pouco. Espero que os ministros que vão passar durante a Marcha possam trazer boas notícias e outros anúncios. Inicialmente é muito distante do que se precisa para o desenvolvimento municipal”, concluiu.
Alvo de pressão para ser destituído do posto, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), apareceu nesta terça-feira 9, pouco depois das 10h30 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para conferir in loco os resultados da mobilização para acelerar os trabalhos no colegiado pela reforma da Previdência. O governo escalou o deputado Coronel Armando (PSL-SC) para inaugurar a fila de inscrições. Ele chegou às 9h30, é o primeiro da fila e vai apresentar requerimento para dispensar a leitura e votação das atas de reuniões anteriores – o que na prática acelera o trâmite até a leitura do parecer de admissibilidade da reforma. A sessão está marcada para 14h30. “É um sacrifício que ele está fazendo. Queremos poupar tempo e fazer que avance mais rápido”, disse Vitor Hugo. A segunda da fila é a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), mostrando que a oposição está marcando em cima. O clima é amistoso na fila. “É um jogo que faz parte, mas estamos na frente hoje”, brincou Vitor Hugo, após o apagão na articulação na semana passada ter deixado o ministro da Economia, Paulo Guedes, nas mãos da oposição. “Não tem a ver com aprender, são evoluções que a gente vai fazendo”, afirmou o líder. Para o Major, se o debate na semana passada com a presença do ministro tivesse alternado entre deputados favoráveis e contrários à proposta, o debate teria sido melhor. Ele acabou fazendo um mea-culpa. “Não é crítica ao Felipe (Francischini, presidente da CCJ e deputado pelo PSL), é um fato. Eu como líder do governo também poderia ter sido mais incisivo nessa coisa de fazer um debate com um contra e um a favor”, disse. Ele sinalizou que essa alternância será almejada a partir de agora. “Vamos conduzir de maneira que sempre haja um contra e um a favor (falando alternadamente) e os líderes falando, como o regimento permite, a qualquer momento”, comentou. Vitor Hugo disse que a votação está prevista para 17 de abril, mas, se for possível antecipar o início dos trabalhos das discussões, será melhor. Ele disse, porém, que o governo não quer fazer nada “açodado”. “O ideal é que votemos até o dia 17, passe logo para segunda fase. O foco grande das discussões se dará na comissão especial”, disse. (AE).
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (9) que vai anunciar na quarta (10) a implementação do 13º salário no programa Bolsa Família. Bolsonaro fez um discurso durante um evento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Brasília. A plateia era formada, em grande parte, por prefeitos de todo o país. “Nós somos defensores do Bolsa Família. Tanto é que anunciaremos o 13º amanhã (quarta)”, afirmou o presidente. “Mas o que tira o homem da situação difícil que se encontra, ou a mulher, é o conhecimento”, completou. Incluir o 13º no pagamento do programa social era uma promessa de Bolsonaro desde a campanha eleitoral do ano passado. Como funciona o Bolsa Família O Bolsa Família é concedido a famílias que têm renda mensal por pessoa de até R$ 89, além daquelas com renda familiar mensal de até R$ 178 por pessoa e que tenham integrantes gestantes, crianças ou adolescentes. O valor que cada beneficiário recebe varia de acordo com o número de pessoas na família, a idade de cada um e a renda declarada. Atualmente, o programa de transferência de renda do governo federal beneficia 13,7 milhões de família. O Bolsa Família custou ao governo, em setembro, R$ 2,5 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 188,78. Reforma da Previdência No discurso para prefeitos, Bolsonaro falou também sobre a reforma da Previdência. Ele citou uma frase do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que discursou no evento pouco antes. Maia disse que não “tem prazer” em reformar a Previdência, mas é obrigado a isso, diante da situação do país. “Temos uma encruzilhada pela frente. Como disse o Rodrigo Maia aqui, gostaríamos de não ter que fazer a reforma da Previdência, mas somos obrigados a fazê-la”, disse Bolsonaro. “Nessas minhas recentes andanças pelo mundo, EUA, Chile e Israel aguardam uma sinalização nossa, que nós podemos dá-la ao mostrar que queremos equilibrar as nossas contas, que nós temos responsabilidade”, completou. Para Maia, se a reforma não for aprovada, políticos não conseguirão mais sair à rua, porque estados e municípios perderão o controle das contas públicas. “Alguém acha que cada um de nós tem um prazer enorme de votar a reforma da Previdência, como se fosse uma grande agenda de futuro para o Brasil? Não. A reforma da Previdência vem organizar o que foi construído ao longo dos últimos anos. E que, se nada for feito em relação à Previdência, que também impacta estados e municípios, nenhum de nós, políticos, vai conseguir sair na rua nunca mais”, disse o presidente da Câmara.
Jovens que estão entrando no mercado de trabalho devem se deparar com idades mínimas de aposentadoria de pelo menos 64 anos, para mulher, e 67 anos, se homem, caso a reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro seja aprovada, apontam projeções do governo. A proposta que tramita no Congresso prevê um gatilho que corrige as idades mínimas definidas no texto, de 62 anos (mulher) e 65 anos (homem), com base no aumento da expectativa de sobrevida da população. Pelo cálculo da equipe econômica, que leva em conta estimativas do IBGE, em 2060, as idades mínimas devem estar dois anos e um mês mais altas. Um jovem que entrar no mercado de trabalho em 2020 aos 25 anos, por exemplo, não poderá acessar nenhuma regra de transição proposta pelo governo e terá de cumprir as exigências de idade mínima e tempo de contribuição. Em 2060, ele terá exatos 65 anos. Porém, como a idade mínima estará em 67 anos e 1 mês, ele precisará trabalhar mais dois anos e um mês para se aposentar, na comparação com a idade proposta inicialmente pelo governo. A reforma de Bolsonaro estabelece que, a cada quatro anos, a idade mínima de aposentadoria seja elevada em 75% sobre o aumento apurado na expectativa de sobrevida do brasileiro aos 65 anos. Ou seja, para cada quatro meses de aumento na expectativa, três meses serão adicionados à idade mínima. Pelas projeções feitas pelo governo, as idades mínimas de aposentadoria vão alcançar 63 anos e 1 mês (mulher) e 66 anos e 1 mês (homem) em 2040, subindo para 64 anos e 1 mês (mulher) e 67 anos e 1 mês (homem) em 2060. Os cálculos apontam ainda que o trabalhador brasileiro só poderá se aposentar aos 67 anos (mulher) e 70 anos (homem) em 2100. O dispositivo gerou polêmica durante audiência pública na Câmara com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta semana. Além de reclamações sobre falta de transparência na apresentação das estimativas, ele ouviu críticas pelo fato de a proposta não prever redução da idade mínima em caso de diminuição do tempo de sobrevida do brasileiro. A regra só permite aumento na idade exigida. Em outra reunião na CCJ (Comissão e Constituição e Justiça), no dia seguinte à ida de Guedes, o advogado e ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, criticou a proposta e afirmou que o gatilho é uma forma de retirar poder do Congresso. “[A idade mínima] será estabelecida não mais por lei, mas por um órgão de estatística. Quando o órgão de estatística modificar a idade, poderá haver revisão da aposentadoria, e não mais por meio de debates no Parlamento. Olhem como isso gera uma inconstitucionalidade”, disse.
A partir de amanhã (10), as companhias aéreas brasileiras começam a fiscalizar com mais rigor o tamanho das malas de bordo. Os primeiros aeroportos serão os de Brasília (DF), Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba (PR), Natal (RN) e Viracopos, em Campinas (SP). Nos próximos dias, serão incluídos outros, como os de São Paulo e Rio. As companhias alegam que, desde o início da cobrança da bagagem despachada, muitas pessoas passaram a levar malas maiores dentro da cabine, o que tem causado transtornos por que algumas delas precisam ser transferidas de última hora para o porão do avião causando atrasos e até confusão. (BlogTodosaBordo)
O volume de vendas do comércio varejista manteve-se estável de janeiro para fevereiro deste ano, depois de crescer 0,4% de dezembro do ano passado para janeiro. o dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vendas caíram 0,6% na média móvel trimestral. Nos outros tipos de comparação, no entanto, o volume apresentou crescimento: 3,9% na comparação com fevereiro do ano passado, 2,8% no acumulado do ano e 2,3% no acumulado de 12 meses. Na passagem de janeiro para fevereiro, metade dos setores teve alta e a outra metade, queda. Os segmentos com crescimento foram tecidos, vestuário e calçados (4,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%). As quedas vieram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%), combustíveis e lubrificantes (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3%). No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e de material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% ante janeiro. Os veículos e motos, partes e peças tiveram queda de 0,9%, enquanto o material de construção caiu 0,3%. A receita nominal do varejo cresceu 0,3% na comparação com janeiro, 7,5% na comparação com fevereiro do ano passado, 6% no acumulado do ano e 5,4% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do varejo ampliado caiu 0,5% na comparação com janeiro, mas cresceu 10,4% na comparação com fevereiro de 2018, 8% no acumulado do ano e 7,3% no acumulado de 12 meses.
A Campanha de Vacinação contra o Influenza foi antecipadaem todo o país para garantir uma maior cobertura vacinal. Em Minas Gerais, a meta é vacinar 90% do público-alvo, cerca de 6 milhões de pessoas, entre crianças, idosos e grupos mais suscetíveis à contaminação. Em 2018, a cobertura vacinal para Influenza em Minas Gerais foi de 95,8%. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, entre janeiro e março deste ano, foram notificados 355 casos da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e 10 deles foram associados com a Influenza. Ao todo, a síndrome causou a morte de 34 pessoas e um desses casos ainda é investigado e pode estar relacionado ou não à Influenza. Campanha de vacinação contra gripe começa dia 10 de abril Polícia recupera vacinas roubadas durante assalto a caminhão no Rio Vacinas recuperadas só serão liberadas após análise de ministério Agendamento online da vacinação contra a gripe em Vitória começa nesta terça-feira Neste ano, a grande novidade é a ampliação da vacina para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de seis anos de idade. Também fazem parte do público-alvo adultos com 60 anos ou mais de idade, gestantes, mulheres que deram à luz a menos de 45 dias, além de outros grupos mais suscetíveis à contaminação, como: trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Foco Na campanha deste ano, a secretaria decidiu dividir a campanha em duas: no período de 10 a 19 de abril, a vacinação contra influenza será feita em crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias e gestantes. Também ocorrerá a atualização da Caderneta de Vacinação conforme a situação vacinal encontrada e as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. Entre 22 de abril e 31 de maio a vacinação ocorre para todos os grupos prioritários.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira (8) que continua a participar ativamente da aprovação da reforma da Previdência (PEC 6/19), mas que não tem mais condições de ser um articulador político do governo em relação ao tema. Maia participou do evento “E agora, Brasil?”, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico em Brasília, juntamente com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Maia disse que vai continuar a cumprir o seu papel institucional na defesa da reforma da Previdência. Segundo ele, se a reforma não for aprovada, o País vai enfrentar uma grave crise econômica. No mês passado, Rodrigo Maia e o presidente da República, Jair Bolsonaro, trocaram críticas sobre a condução da articulação política do governo no Congresso. “Não tenho mais as condições que eu tinha de ser um articulador político. Se o governo quiser votar, no dia 15 de junho, a pauta está dada. Se o governo vai ganhar, pergunta para o ministro Onyx [Casa Civil]. Eu perdi as condições de cumprir o papel porque fui mal compreendido”, afirmou Maia. Rodrigo Maia reafirmou que não pretende falar nem de prazo nem de votos para a reforma. “O que o governo precisa é ter 308 votos no dia da votação. E a data é irrelevante, se um mês antes ou depois, o importante é a economia”, destacou. GastosMaia ressaltou a importância de se repensar os gastos públicos e o tamanho do Estado brasileiro. Ele destacou que a Câmara não vai votar “pautas-bomba”, pois não será instrumento para gerar nenhum tipo de problema fiscal para o País. O presidente também criticou o salário dos servidores públicos. Segundo ele, o valor dos salários ficou mais caro em relação à realidade do setor privado brasileiro. Ele defendeu um plano de cargos e salários para o setor. De acordo com Maia, muitas carreiras do funcionalismo público chegam rapidamente no topo da carreira e procuram saídas “extrateto”, ou seja, saídas remuneratórias para o teto da categoria. “Essa captura do orçamento acabou gerando um divórcio grande da política com a sociedade. Se o orçamento está capturado por poucos em detrimento de milhões, significa que a política perdeu as condições de responder às demandas da sociedade. O salário dos servidores públicos ficou caríssimo em relação à realidade do setor privado brasileiro. O salário é muito alto, ninguém tem mais estímulo para fazer carreira”, disse. OrçamentoO presidente da Câmara voltou a defender a PEC 2/15, que amplia o orçamento impositivo. A proposta, modificada pelo Senado, retorna à Câmara para ser apreciada pelos deputados. Segundo Maia, a proposta recompõe as prerrogativas do Parlamento, além de não engessar o orçamento nem tirar o poder do Executivo de contingenciar recursos quando a arrecadação não é a esperada. “A grande discussão é: estamos vendo uma oportunidade que a gente não teve com outros governos, que é o Poder Legislativo se reafirmar como um poder independente, que reassume suas prerrogativas. O orçamento é uma delas”, defendeu.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta segunda-feira (8) que o ministério enviará ainda nesta semana para o Palácio do Planalto uma proposta de projeto de lei que prevê o aumento do prazo de validade da carteira de motorista (atualmente de cinco anos) e também da quantidade de pontos pela qual o motorista perde a habilitação em caso de acúmulo de infrações. O ministro não detalhou o projeto, mas disse que, além de aumentar a pontuação para a suspensão da carteira, a proposta também acelerará o processo de suspensão em casos de infrações mais graves, como dirigir sob o efeito de álcool. “A questão da prorrogação e mais um conjunto de questões, como a alteração na pontuação para perda de habilitação depende de lei. Já está pronto e será enviado para o Planalto ainda esta semana”, disse. Atualmente, o motorista pode ter a carteira suspensa se acumular, ao longo de 12 meses, 20 ou mais pontos. Esses pontos são acumulados de acordo com as infrações cometidas no trânsito. O projeto também vai tornar mais ágil, disse o ministro, a suspensão da habilitação em casos de infrações muito graves, como dirigir sob o efeito de álcool. Renovação da carteira A ampliação do prazo de validade da carteira de motorista já havia sido anunciada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro. Na época, o presidente afirmou que a medida integraria uma série de medidas de ‘desburocratização e economia’ para o trânsito. Atualmente, a CNH tem validade de cinco anos. Segundo o ministro Tarcísio Freitas, não existe razão para justificar a necessidade de renovação a cada cinco anos. Também sem dar detalhes, ele afirmou que há outros procedimentos que precisam ser alterados. O ministro afirmou que outras medidas ainda serão tomadas, como o fim da obrigatoriedade do uso de simuladores como condição para se requisitar a carteira de motorista, dependem de resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Médicos oftalmologistas afirmam que a prevenção é fundamental para evitar danos aos olhos. Os hospitais modernos oferecem tecnologia de ponta para diagnósticos e tratamentos que podem salvar a visão das pessoas. A campanha Abril Marrom, abraçada pela Folha de Pernambuco, orienta, nos links abaixo, sobre como cuidar dos olhos.
Às vésperas da marca dos 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro buscou explicar nessa segunda-feira (8) o que quis dizer ao afirmar que “não nasceu para ser presidente da República”. Segundo ele, é um desafio ocupar o Palácio do Planalto, mas está confiante que na quinta-feira (11) poderá anunciar o cumprimento de mais de 90% das metas fixadas logo que assumiu o poder. “O dia que eu disse que ‘não nasci para ser presidente’, desceram a lenha em mim”, afirmou o presidente durante entrevista à TV Jovem Pan. “Não é fácil sentar nesta cadeira”, acrescentou. “[Mas] alguém tem de mudar o Brasil”, acrescentou, informando que, se fosse dar uma nota ao seu ministério, seria 10. Para Bolsonaro, a dificuldade nos primeiros dias de governo se concentrou na morosidade. “Eu confesso que gostaria de mais agilidade, mas é um ministério novo”, disse. “Muitos dos ministros não têm experiência.”O presidente adiantou que pretende, em breve, anunciar a redução do valor do teto dos projetos financiados pela Lei Rouanet, que se destina a propostas do setor cultural. Ele também afirmou que quer modificar o sistema das lotéricas, ampliando os serviços oferecidos, colocando à disposição do público uma espécie de “cesta de produtos”. AvançosO presidente disse que a proposta “mais importante” entre as elencadas para os 100 dias de governo é a reforma da Previdência. Segundo ele, o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e os avanços do país estão atrelados à reforma. Para Bolsonaro, sem a reforma, ficará impossível administrar o país a partir de 2022. “Acredito que a Previdência será aprovada em pouco tempo”, destacou o presidente. Bolsonaro disse que está conversando com os parlamentares e que busca atender o máximo o possível os pedidos de audiência. “São 594 no total [entre deputados federais e senadores]”, ressaltou. “Não posso receber mais.” O presidente elogiou a atuação do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes, que vem promovendo leilões, como o da Ferrovia Norte-Sul cujo processo estava parado há mais de três décadas. O leilão foi realizado no último dia 28. Caixa-pretaO presidente afirmou que, na próxima semana, vai cobrar do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, a abertura dos sigilos da instituição, que chama de “caixa-preta”. A determinação foi definida durante a campanha e reiterada nos primeiros dias de governo. “Semana que vem vou cobrar dele uma resposta”, afirmou Bolsonaro. “Eu quero saber sobre o empréstimo de Cuba, o porto de Mariel, por exemplo”, disse, lembrando que também há atrasos nos pagamentos referentes aos empréstimos para a Venezuela. Em setembro de 2018, o comando do BNDES anunciou que a dívida de Cuba e Venezuela é de aproximadamente US$ 1 bilhão. Meio AmbienteO presidente afirmou que as questões ambientais estão interligadas às áreas agrícola e indígena. Segundo ele, as demarcações devem ser submetidas a análises criteriosas e não baseadas em “laudos suspeitos”. Bolsonaro relatou ter ouvido queixas de fazendeiros sobre irregularidades cometidas, no passado, por integrantes da Fundação Nacional do Índio (Funai). O presidente ressaltou que os indígenas querem ter acesso aos benefícios dos demais, como assistência à saúde e diversão. …
Muitos homens ainda possuem o estigma de que a procura por um urologista só deve ocorrer a partir dos 40 anos de idade, visando à prevenção do câncer de próstata. No entanto, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que o câncer de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer em homens, sendo a incidência maior na faixa de idade de 15 a 35 anos. Entre os motivos para o surgimento da doença, estão: o histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e criptorquidia – quando a criança apresenta um testículo que não desceu para a bolsa testicular. A falta de informação sobre o tema e, por muitas vezes, o preconceito em buscar orientação médica com regularidade são alguns dos fatores que levam os casos de câncer do testículo a aumentarem. Por isso, o Inca promove a campanha Abril Lilás como forma de alerta e prevenção. Leia também:HCP realiza campanha sobre importância de hábitos saudáveis no combate ao câncerSolidariedade: meninas com câncer ganham baile de debutantes “Nós temos feito dentro da Sociedade Brasileira de Urologia uma campanha para intensificar os cuidados com a saúde do homem. Culturalmente a mulher procura o ginecologista para fazer o acompanhamento anual. No caso dos homens fica muito marco a ideia de que a ida ao urologista deve ocorrer aos 40 anos para avaliar a próstata”, afirmou o médico urologista do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), Luiz Henrique Araújo. Apesar de haver tratamento e grandes chances de cura (de 80% a 90% dos casos observados), o câncer de testículo é muito agressivo e pode se espalhar para outras partes do corpo. O primeiro passo para o diagnóstico é fazer uma ultrassom da bolsa escrotal e exames de sangue. “Com essa avaliação, confirmando que se trata de nódulo testicular, é marcada uma cirurgia para retirada desse testículo, o que chamamos de orquiectomia inguinal radical”, explica o médico. Assim como o autoexame da mama ajuda a detectar precocemente o câncer de mama, nas mulheres, o autoexame nos testículostem o mesmo objetivo. O homem deve observar a pele da bolsa testicular para saber se há alguma alteração, assim como a existência de um nódulo, região endurecida ou dolorosa, crescimento anormal do testículo ou alteração no seu formato. O supervisor de vendas Diego de Medeiros, 32 anos, não fazia ideia de que a doença existia. Mesmo sentindo fortes dores, ele achava que se tratava de uma pancada e só veio a relacionar seus sintomas ao câncer de testículo, após sua irmã enviar uma mensagem sobre o assunto destacando a importância da prevenção. “Só procurava o médico quando sentia dores fortes que não passavam com analgésicos em casa. Marquei um urologista em abril do ano passado e já possuía um histórico na família de câncer, então fiquei desesperado”, afirmou. Após o procedimento cirúrgico, Diego recebeu um exame constatando que também haviam oito nódulos no pulmão. Ele passou por 20 sessões de quimioterapia e terminou o tratamento em dezembro. “Infelizmente os marcadores não baixaram o suficiente, vou precisar passar por uma cirurgia robótica”, declarou. Ele conseguiu custear …
As vendas de Páscoa devem ter um crescimento de 1,5% neste ano, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A data deve gerar, então, 10,7 mil postos de emprego temporário e um faturamento de R$ 2,4 bilhões para o varejo brasileiro, consolidando-se como a quinta melhor época do ano para o setor. Em Pernambuco, a expectativa é que a alta de vendas seja um pouco menor, mas ainda assim gere contratações temporárias. Pesquisa publicada ontem pela CNC explica que o preço dos tradicionais produtos de Páscoa será a principal razão deste incremento. É que, neste ano, o reajuste desses itens foi menor que o registrado no ano passado – segundo a CNC, a inflação da Páscoa caiu de 6% para 4% entre 2018 e 2019. Os peixes, por exemplo, devem ficar apenas 1% mais caros. E as bebidas alcóolicas, 1,8%. Já o chocolate, que no ano passado teve queda de preços, vai subir 5,7%. E as passagens aéreas serão reajustadas em 10,8%. Leia tambémOvos de Páscoa invadem o varejo Com alta de 78,83%, batata-inglesa pressiona inflação de PáscoaOutra razão para o otimismo está no crédito, que desta vez se mostra mais acessível aos consumidores, facilitando as compras. Por isso, a expectativa é que este seja o terceiro ano consecutivo de crescimento real das vendas de Páscoa. A projeção de 1,5%, porém, é menor que a de 2018, quando houve alta de 2% em relação a 2017. E essa perspectiva é ainda menor em Pernambuco, podendo até chegar perto de zero, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Estado (Fecomercio-PE). “O cenário de Pernambuco é mais adverso que o nacional, por conta do alto desemprego que afeta o Estado”, explicou o economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos, que, mesmo assim, disse haver uma expectativa positiva entre os comerciantes locais. “A Páscoa é uma data que aquece bastante as vendas e deve impulsionar a criação de novos postos de trabalho temporário”, justificou Ramos, contando que a maior parte dessas oportunidades temporárias de emprego deve estar no setor de alimentação e bebidas, o mais impactado pelas vendas de Páscoa. “Os empresários contratam porque há uma maior movimentação em seus estabelecimentos”, explicou Ramos. Quem conseguir uma dessas vagas deve receber um salário médio de admissão de R$1.267, segundo a CNC. É um rendimento 5,9% maior em relação àquele percebido na Páscoa de 2018.
Enquanto a reforma da Previdência aguarda o aval do Congresso, a equipe econômica trabalha nos próximos passos para cortar gastos com aposentadorias, que representam o maior peso no déficit das contas públicas. “É a fase seguinte à Nova Previdência”, disse o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim. O governo estuda lançar um plano para reduzir as aposentadorias por invalidez.Hoje, em média, 18% das aposentadoriasconcedidas por ano são desse tipo. A meta seria baixar para 10%. De acordo com técnicos do ministério, essa proporção é mais adequada à média mundial. Em janeiro, de 20,4 mil aposentadorias concedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 3,4 mil foram por invalidez.O projeto em estudo envolve aprimorar as perícias médicas para que pessoas ainda em condições de trabalhar, mesmo que em função diferente, possam continuar na ativa. Leia também:INSS altera regras para prova de vida e renovação de senhasIdade mínima de aposentadoria deve chegar a 64 e 67 anos para jovensComissão da Câmara fará sugestões para aposentadoria de professoresAs estimativas iniciais apontam para uma economia de aproximadamente R$ 100 bilhões em dez anos, já considerando que haverá gastos com a capacitação daquelas pessoas que podem ser treinadas para outra atividade.”Em alguns casos, será possível reabilitar totalmente as pessoas e, assim, o INSS não vai ter custo com benefício. Em outros casos, será possível reabilitar, mas, por causa de uma sequela, o trabalhador não poderá se dedicar 100% e então recebe um auxílio acidente”, explicou Rolim. O auxílio acidente, cujo valor geralmente é metade da aposentadoria por invalidez, pode ser recebido mesmo por quem ainda está na ativa.Ele argumenta ainda que, nos casos de aposentadoria por invalidez, a pessoa recebe o benefício por dez anos ou 15 anos a mais do que quem cumpre os requisitos de uma aposentadoria padrão. Além disso, manter uma pessoa no mercado de trabalho significa estimular a atividade econômica do país.Para ajudar na elaboração do plano, o governo deve contar com o apoio da agência alemã responsável pela reabilitação dos trabalhadores que sofreram acidentes ou enfermidades no país europeu. “A ideia é que a pessoa volte ao mercado. E tem que voltar rápido. É assim que funciona nos países mais desenvolvidos”, diz o secretário.Outra medida em estudo é criar um centro único para gestão do regime previdenciário da União. Hoje, cada órgão público tem servidores próprios para administrar os benefícios. Isso vale para os ministérios, o Banco Central, o Tribunal de Contas da União (TCU), as universidades etc. “Isso faz com que benefícios previdenciários sejam concedidos de forma díspares [com base em requisitos diferentes] e, principalmente, ter um número exagerado de servidores envolvidos nisso”, ressaltou o secretário de Previdência. São 20 mil funcionários da União responsáveis por essa área –quase metade dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atende um número muito maior de pessoas. Ainda não há previsão de corte de despesas com a maior eficiência da administração do Regime de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS).Mas 9 mil servidores públicos do Executivo poderiam ser realocados e, quando se aposentarem, não seriam substituídos. “Num primeiro momento, a gente está planejando uma única unidade gestora para …
O Estado já notificou 671 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) este ano. O dado é o acumulado até o dia 16 de março e já representa um aumento de 264% nas notificações de Srag em relação ao mesmo período de 2018, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Do total de registros de 2019, sete tiveram resultado laboratorial positivo para a influenza B. Em 2018, dos doentes incluídos como casos suspeito em 2018, cinco positivaram laboratorialmente para influenza A(H1N1) e nove para influenza A(H3N2). Os quadros de Srag podem acontecer por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia (desconforto respiratório). Leia também:Campanha de vacinação contra a gripe começa esta semana em todo o país Uma das formas de prevenção da Srag é a vacina contra a influenza para grupos prioritário, que terá o calendário anual aberto na próxima quarta-feira (10). A campanha terá este ano aumento da faixa etária de crianças. Em 2019, passam a ser imunizadas no SUS as crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias) – antes era até menores de 5 –, totalizando mais de 752 milmeninos e meninas. Isso significa um incremento de quase 143 mil pernambucanos. Essa população e as gestantes são as prioritárias para imunização até o dia 19 de abril. Já de 22 de abril a 31 de maio, os postos receberão todos os públicos inclusos no esquema de vacinação, que, em Pernambuco, totalizam 2.598.158 pessoas. A meta é imunizar, no mínimo, 90%. Poderão se vacinar, além de crianças e gestantes, os grupos prioritários de idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas e os povos indígenas. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional também estão na lista alvo.
Micro e pequenos empresários do Simples Nacional, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, têm até amanhã (9) para cadastrar dados dos trabalhadores no sistema do eSocial e enviar as tabelas. A exigência também vale para empregadores pessoa física (exceto domésticos), produtores rurais pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos. Segundo o Ministério da Economia, atualmente existem mais de 23 milhões de trabalhadores cadastrados na base do eSocial. Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal. Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas. A migração para o sistema do eSocial foi dividida em quatro grupos de empresas. Cada grupo tem quatro fases para a transmissão eletrônica de dados. A primeira fase é destinada à comunicação dos eventos de tabela e dos cadastros do empregador. Dados de trabalhadores A segunda etapa engloba os eventos não periódicos: envio de dados dos trabalhadores e seus vínculos com a empresa. A terceira fase compreende os eventos periódicos: informações sobre a folha de pagamento. Na última fase, são exigidas informações relativas à segurança e à saúde dos trabalhadores. Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, os patrões geram uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional. As empresas do Simples Nacional fazem parte do terceiro grupo de empresas a migrar para o eSocial. O primeiro grupo, que reúne as 13.115 maiores empresas do país, começou a inserir dados no sistema em janeiro do ano passado e, desde março de 2018, informa os dados dos trabalhadores. O segundo grupo, com empresas de médio porte (que faturam até R$ 78 milhões por ano), iniciou o processo em julho do ano passado e insere dados dos empregados desde outubro. Para o terceiro grupo, a inserção dos dados dos empregadores começou em janeiro. Em julho, as empresas do Simples e os demais integrantes desse segmento passarão para a terceira fase do programa, que prevê a inserção das folhas de pagamento no eSocial. O quarto grupo, composto pelos órgãos públicos e por organismos internacionais que operam no país, só começará a adesão ao eSocial em janeiro de 2020.
Mais de 2,1 milhões de estudantes solicitaram a isenção da taxa de inscriçãodo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, de acordo como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A taxa de inscrição deste ano é R$ 85. O prazo para pedir a isenção da taxa começou no último dia 1º e segue até esta quarta-feira (10). Até as 10h de hoje, 2.123.576 participantes haviam solicitado o não pagamento. Podem solicitar a isenção da taxa os estudantes que estão cursando a última série do ensino médio, em 2019, em escola da rede pública; aqueles que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, com renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio, o que, em valores de 2019, equivale a R$ 1.497. São também isentos os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, membros de família de baixa renda com Número de Identificação Social (NIS), único e válido, com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo, R$ 499, ou renda familiar mensal de até três salários mínimos, R$ 2.994. Em nota, o Inep reforça que a isenção de taxa de inscrição não é automática para nenhum grupo de participantes e a solicitação não poderá ser feita durante as inscrições, por isso, pede que os estudantes estejam atentos ao prazo. O pedido é feito pela Página do Participante, na internet. Justificativa Até o dia 10 de abril, os estudantes que não pagaram o Enem 2018 e que por algum motivo faltaram o exame podem apresentar uma justificativa e pedir de novo a isenção. Esses estudantes precisam enviar, também pela Página do Participante, documentos comprobatórios da justificativa da ausência. Os documentos aceitos variam de acordo com a causa: acidentes, mortes na família, internação, trabalho, casamento, emergência médica, intercâmbio acadêmico, entre outros. A relação dos documentos consta do anexo II do Edital do Enem. Não serão aceitos documentos autodeclaratórios emitidos pelos pais ou responsáveis. Próximos passos Os resultados do pedido de isenção e da justificativa de ausência no Enem 2018 serão divulgados no dia 17 de abril. Os estudantes que não tiverem a solicitação aceita poderão entrar com recurso, no período de 22 a 26 de abril, na Página do Participante. O resultado do recurso será divulgado, no mesmo endereço, a partir do dia 2 de maio. Para participar do exame, os estudantes, com ou sem isenção da taxa, devem fazer a inscrição no Enem no período de 6 a 17 de maio. Enem 2019 O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia de prova, os participantes responderão a questões de linguagens e ciências humanas e farão a prova de redação. Para isso, terão 5h30. No segundo dia, os estudantes terão 5 horas para resolver as provas de ciências da natureza e matemática. Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep e no aplicativo oficial do Enem até o dia 13 de novembro. O resultado será divulgado, conforme o edital, em data a ser divulgada posteriormente. As notas do Enem podem …
O Brasil ocupa uma das primeiras posições num ranking dos países mais desiguais do mundo, e isto não é novidade. O que surge como notícia nova neste tema é que oito em cada dez brasileiros, hoje, já acreditam que não é possível se falar em progresso sem reduzir as desigualdades. E mais: a maioria, ou seja, 84% das pessoas ouvidas pela segunda pesquisa de opinião lançada hoje pela Oxfam Brasil em conjunto com o Instituto Datafolha, concordam que é obrigação do estado diminuir a diferença entre ricos e pobres, o que demonstra uma baixa adesão a um projeto de Estado Mínimo para o Brasil, segundo os pesquisadores. Ao mesmo tempo, porém, acompanhando um estado de transição e de profundas transformações por que passam o mundo e o país, a maioria dos brasileiros ainda não compreende o real tamanho das desigualdades brasileiras. E depositam no combate à corrupção, no investimento público em saúde e em educação a esperança para reduzir as desigualdades. O resultado da pesquisa, feita entre os dias 12 e 18 de fevereiro deste ano em 130 municípios, ouvindo 2.086 pessoas, mostra também um descompasso entre a percepção dos cidadãos e cidadãs brasileiras e a agenda política do país, “que não tem demonstrado interesse entre a disparidade de renda entre o topo e a base da pirâmide”, acredita Oded Grajew, presidente do Conselho Deliberativo da Oxfam. Para ilustrar a fala de Grajew, vale a pena visitar o último estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra que o 1% mais rico do Brasil concentra entre 22% e 23% do total da renda do país, nível bem acima da média internacional. Neste sentido, aparentemente o debate sobre a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas tem chegado à população em geral, e 77% dos entrevistados decidiram se posicionar a favor do aumento dos impostos de pessoas muito ricas para financiar políticas sociais. Enquanto 94% afirmam que o imposto pago pelos cidadãos deve beneficiar os mais pobres. Não há um critério muito bem definido sobre pobreza entre os cidadãos brasileiros. À pergunta sobre se o entrevistado se considera rico, 85% responderam que não, se colocando na metade mais pobre do país. Mas dois em cada três que responderam à pesquisa acham que a linha da pobreza começa quando a pessoa tem disponíveis R$ 701 mensais, sendo que 53% acham que ela está entre R$ 701 e R$ 1.000 – este último próximo ao valor do salário mínimo atual. Sessenta e cinco por cento dos respondentes acreditam que, para fazer parte do maior decil de renda, são necessários mais de R$ 5 mil mensais; e 49% acham que o mínimo seria de R$ 20 mil, quase cinco vezes mais do que a realidade. Segundo o estudo, o maior decil de renda no Brasil apresenta uma grande desigualdade interna, indo de R$4.290,00 a milhões de reais. E quanto à classe social? Sessenta e cinco por cento dos brasileiros se localizam nas categorias “classe média baixa” ou “pobre”, enquanto 43% daqueles com renda individual superior …