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Centros de assistência de saúde mental ajudam na prevenção ao suicídio

A existência de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) – estruturas do Sistema Único de Saúde (SUS) compostas de equipes multidisciplinares que fazem o atendimento a pessoas com problemas de saúde mental – diminui em até 14% a incidência de suicídios nos municípios. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, no ano passado, 109 novos Caps foram inaugurados em 20 estados. Em todo o país, foram registradas 106.374 mortes por suicídio, entre 2007 e 2016. No período analisado, constatou-se um aumento de 16,8% no número total de ocorrências – entre homens, o aumento chegou a 28%. Somente em 2016, 11.433 mil pessoas interromperam a própria vida. Naquele ano, a taxa de mortalidade por suicídio foi de 5,8 pessoas a cada 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Ministério da Saúde como uma das ações da campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. O suicídio é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Segundo o relatório apresentado pelo governo, as tentativas de suicídio por intoxicação intencional, de 2007 a 2017, resultaram em 12 mil internações por ano, que tiveram um impacto de R$ 3 milhões anuais no orçamento público. O valor equivale a recursos que cobririam a implementação de oito Caps a cada ano. A maior taxa de mortes por suicídios entre os anos de 2011 a 2015 é entre indígenas, com 15,2 casos a cada 100 mil habitantes. Assistência De acordo com o governo, R$ 1,4 milhão foi destinado a projetos desenvolvidos nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) nos estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, considerados prioritários, por apresentar taxas elevadas de suicídio. Em um ano, foram capacitados 62 multiplicadores para qualificação das ações de prevenção de suicídio nos seis estados com maiores taxas de mortalidade por essa causa. A qualificação permitirá uma melhor notificação das tentativas e óbitos por suicídio, orientação sobre o cuidado a pessoas com ideação/tentativa de suicídio e seus parentes; e organizar os fluxos assistenciais. Entre indígenas – grupo em que o suicídio prevaleceu, de 2011 a 2015, entre crianças e jovens de 10 a 19 anos (44,8%) – o trabalho de qualificação é feito, segundo o ministério, com jovens e lideranças das comunidades. Nos locais onde a ação de prevenção tem sido coordenada, as mortes por suicídio já foram reduzidas em 10,2%, em um ano. Subnotificação Para a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não-transmissíveis e Promoção da Saúde, Fátima Marinho, os casos de suicídio ainda são subnotificados. Ela estima que o número apresentado seja 20% menor do que real. No mundo, a cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida. Considerada uma morte evitável, o suicídio é comumente associado a transtornos mentais, como depressão e transtorno bipolar. Instituições como o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferecem atendimento a pessoas que precisem de apoio emocional. A equipe do CVV recebe, 24 horas por dia, ligações gratuitas, pelo telefone 188. Como alternativa …

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Brasileiros poderão receber remessas do exterior diretamente em reais

A partir de 1º de novembro, os brasileiros poderão receber, em reais, remessas enviadas do exterior por parentes e amigos, definiu o Banco Central (BC). Em circular publicada hoje (20), a autoridade monetária regulamentou as transferências unilaterais do exterior sem a necessidade de conversão de câmbio depois que o dinheiro entrar no país. Com a medida, o destinatário final poderá receber os recursos diretamente na conta corrente ou na poupança. A conversão da moeda estrangeira para reais poderá ficar a cargo do remetente, que arcará com todos os custos cambiais. A facilidade só vale para operações de transferências em caráter pessoal de até R$ 10 mil. O serviço será facultativo. Caberá a cada instituição financeira decidir se oferece a remessa em reais. O BC esclareceu que as instituições deverão aplicar a legislação internacional entre bancos correspondentes e cumprir as medidas de segurança para prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. De acordo com o BC, a medida faz parte de um pacote para tornar o sistema financeiro mais eficiente e reduzir custos. Atualmente, quando os recursos enviados do exterior chegam em moeda estrangeira, o destinatário precisa convertê-los em reais, negociando a taxa de câmbio e arcando com os custos da operação. Até que a conversão seja concluída, o beneficiário não sabe exatamente o quanto receberá em reais.

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Governo lançará vídeos combatendo fake news sobre vacinação

O governo federal decidiu abrir ofensiva contra as fake news sobre vacinação. A partir de hoje (20) o Planalto divulgará vídeos enfatizando a importância da vacinação e combatendo a divulgação de notícias falsas sobre o tema. Um desses boatos diz que as imunizações são desnecessárias. Quatro vídeos serão divulgados nas redes sociais do governo nos dias 20 e 25 de setembro; e 4 e 8 de outubro. No primeiro vídeo, a ser divulgado amanhã, um ator se passa por responsável por uma montanha-russa em um parque de diversões. Filmado por uma câmera escondida, ele tenta convencer os pais a deixarem seus filhos andarem no brinquedo sem cinto de segurança. Na tentativa de convencê-los, ele argumenta que “viu na internet” e queria testar com as crianças. Os pais ficam surpresos com a proposta e a recusam. O vídeo compara o perigo de não vacinar as crianças a andar numa montanha-russa sem cinto de segurança apenas com base em informações encontradas na internet. “Muita mentira está sendo divulgada, e quem não tem o hábito de checar acaba se tornando vítima dessa desinformação. Queremos mostrar que nem tudo que chega para as pessoas é verdade, especialmente quando falamos de saúde pública”, disse o secretário de Comunicação Digital e Inovação da Presidência da República, Wesley Santos.   Canal de comunicação com a sociedade No mês passado, o Ministério da Saúde lançou um canal de Whatsapp chamado Saúde sem Fake News. O canal foi criado para que a sociedade possa perguntar se determinadas informações que são repassadas em grupos são verdadeiras ou falsas. O número do canal é o (61) 99289-4640. (AB).

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Educação a distância cresce 17,6% em 2017; maior salto desde 2008

Um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado hoje (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Enquanto o ensino presencial apresentou queda nas matrículas, a educação a distância (EaD) registrou o maior salto desde 2008. Segundo os dados do censo, as matrículas em EaD cresceram 17,6% de 2016 para 2017. Os estudantes de educação a distância (EaD) chegaram a quase 1,8 milhão em 2017 – o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior. O número de cursos no país também aumentou, de 2016 para 2017, passou de 1.662 para 2.108, o que representa aumento de 26,8% – maior crescimento desde 2009, quando o país passou dos 647 cursos registrados até 2008 para 844 cursos. No total, o ensino superior tem cerca de 8,3 milhões de estudantes em cursos de graduação. Desses, 6,5 milhões estão matriculados em cursos presenciais. Ao contrário do que ocorreu nos cursos de EaD, o número de estudantes nos presenciais caiu 0,4% de 2016 para 2017. A maior parte dos estudantes está matriculada em instituições de ensino privadas, com 75,3% das matrículas. Quando se trata apenas de EaD, essa porcentagem aumenta, as instituições particulares de ensino superior respondem por 90,6% dos estudantes. Novos alunos Dos 3,2 milhões de novos alunos registrados no ensino superior em 2017, a maioria (2,1 milhões) optou pelo ensino presencial – aumento de 0,5% em relação a 2016. A procura por cursos a distância cresceu mais. Os ingressantes passaram de 843 mil em 2016 para cerca de 1,1 milhão em 2017 – aumento de 27,3%. Formação de professores O percentual de professores formados em cursos EaD aumentou em 2017. Segundo os dados do Censo, em 2016, cerca de 42,1% das matrículas em licenciaturas eram a distância. Esse percentual passou para 46,8% em 2017. Ao todo, as licenciaturas representam 19,3% das matrículas no ensino superior. Em relação à formação dos professores que atuam nos cursos EaD, segundo o censo, eles são, em grande parte, mestres. Enquanto na educação presencial, os professores com doutorado representam 51,1% do total, na EaD, eles representam 41,8%; outros 46,5% têm a formação até o mestrado. A educação a distância tem conquistado também os cursos tecnológicos, com 46% do total das matrículas. Esses cursos, que podem durar dois ou três anos, são geralmente mais curtos que os bacharelados e mais voltados para a inserção no mercado de trabalho e representam 12,1% do total de matrículas no ensino superior.

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Luz para Todos vai beneficiar mais de 380 mil pessoas em 2019

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o orçamento de um bilhão de reais para a continuidade das obras do Programa Luz para Todos (LpT) em 2019. O montante será destinado para realização de novas 95 mil ligações, que beneficiarão 380 mil moradores que vivem sem conexão à rede elétrica no meio rural. Onze estados serão beneficiados, a maioria deles nas regiões Norte e Nordeste, incluindo moradores que vivem em áreas isoladas e reservas extrativistas. A Bahia é o estado com o maior número de novas ligações, com 21.894 domicílios a serem atendidos no ano que vem, seguido do Pará, com 19.370 ligações, e do Amazonas, com 13.316. Em abril de 2018, o LpT foi estendido até 2022 com o objetivo de atender a mais 2 milhões de brasileiros no meio rural. Desde sua criação em 2003, o programa já interligou mais de 3,4 milhões de domicílios, conectando cerca de 16 milhões de pessoas. Os impactos nas comunidades são visíveis. Segundo pesquisa realizada pela empresa MDA Pesquisas, é possível observar melhorias na qualidade de vida dos moradores, como aumento da renda familiar, mais oportunidades de trabalho, permanência no campo e retorno aos estudos. O orçamento do Luz para Todos é publicado anualmente até 15 de setembro, após consulta pública que apresenta a previsão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cálculo que destina recursos para o funcionamento do LpT.

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Preço do GLP industrial terá aumento de 5% a partir desta quinta

A Petrobras vai reajustar em 5% o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) industrial e comercial às distribuidoras, a partir desta quinta-feira (20). O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras na tarde desta quarta-feira (19) sobre o novo reajuste de preço do GLP empresarial (para embalagens acima de 13 kg). O aumento de preço será entre 4,8% e 5,2%, dependendo do polo de suprimento, válido a partir de zero hora desta quinta-feira (20), nas unidades da petroleira. Com o aumento, o preço praticado pela Petrobras está em cerca de 15% em relação ao praticado no mercado internacional, segundo o Sindigás. Atualmente, o preço do granel na Petrobras está 65,38% acima do valor do botijão P13(até 13kg). Na avaliação do Sindigás, “esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma fundamental, as empresas que operam com uso intensivo de GLP”. De acordo com a Petrobras, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido nas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias. Segundo a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço médio considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços). (AB).

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Inpi aceita patente de remédio para hepatite C

A empresa farmacêutica norte-americana Gilead obteve decisão favorável relacionada a um pedido de patente do medicamento Sofosbuvir no Brasil. A solicitação foi deferida na terça-feira (18) pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). O remédio vem revolucionando o tratamento da hepatite C, contribuindo para a cura de muitos pacientes e reduzindo a demanda pelo transplante de fígado. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através do Instituto Farmanguinhos, anunciou em abril ter firmado parcerias para fabricar uma versão genérica nacional do remédio que seria adotada no Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, a expectativa era de que ela estivesse disponível até o final deste ano, ajudando assim a erradicação a hepatite C no país. Porém, com a decisão do Inpi, a Gilead terá exclusividade para a produção do mediamento e monopólio da sua comercialização no Brasil. Em nota, a Fiocruz afirmou que recebeu com surpresa a notícia do deferimento do pedido de patente e que não houve exposição das justificativas técnicas. A fundação avalia que o pedido não apresenta os requisitos de novidade e atividade inventiva. Também não teria sido apresentada a descrição de invenção de modo que um técnico consiga reproduzir o medicamento reivindicado. Tal descrição é um dos critérios que devem ser observados para a concessão de patente. (AB)

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Seis em cada 10 desalentados do Brasil estão no Nordeste, mostra estudo do Ipea

Seis em cada dez trabalhadores brasileiros desalentados (que desistiram de procurar emprego) estão no Nordeste, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta quinta-feira (20). O desalento no Nordeste é expressivamente maior do que o observado em outras regiões do país. O Sudeste abarca 21,4% dos desalentados do país, seguido pela região Norte (10,9%). Região Nordeste tem a maior quantidade de desalentados do país; dados em % Centro-Oeste: 4,4Nordeste: 59Norte: 10,9Sudeste: 21,4Sul: 4,3 Fonte: Ipea A população desalentada é definida como aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não consegue trabalho adequado, ou não tem experiência ou qualificação, ou é considerado muito jovem ou idosa, ou porque não há trabalho na região – e que, se tivesse oferta de trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os dados do estudo do Ipea se referem ao segundo trimestre deste ano e foram compilados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Entre abril e junho, a quantidade de desalentados no país era de 4,8 milhões. “Esta elevada parcela (de desalento) em relação às demais regiões do Brasil reflete as próprias características do mercado de trabalho nordestino, marcado pela mais alta taxa de desemprego, maior parcela de informalidade, menor taxa de participação, além de salários reais mais baixos”, pontua o estudo do Ipea. No recorte por nível de escolaridade, o desalento é maior entre aqueles com ensino fundamental incompleto. Essa parcela da população responde por 50% dos desalentados do país. Em seguida aparecem os trabalhadores com ensino médio completo (22,8%). Escolaridade Trabalhadores com ensino fundamental representam maior fatia dos desalentados; dados em % Fundamental incompleto: 50Fundamental completo: 11Médio incompleto: 10,8Médio completo: 22,8Superior : 5,3 Fundamental completo 11 Fonte: Ipea Crescimento do desalento De acordo com o estudo do Ipea, não apenas o período em que o trabalhador permanece desempregado tem provocado aumento do desalento. Tem crescido também a quantidade de trabalhadores que, por dois trimestres consecutivos, deixa a atividade e passa para a inatividade e se declara desalentado. Entre o quatro trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016, por exemplo, 14% dos que transitavam para a inatividade estavam desempregados e faziam parte do subgrupo de inativos desalentados. No segundo trimestre deste ano, essa proporção subiu para 22,4%. Entre aqueles que deixaram o emprego para a inatividade, a proporção dos desalentados subiu de 11,2%, no início de 2016, para 16,7%, no segundo trimestre de 2018. “Portanto, o desalento aumentou não só entre os que se encontram desocupados durante muito tempo, mas também entre os que perderam sua ocupação recentemente”, mostrou o Ipea.

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Haddad relativiza papel de Lula em sua subida nas pesquisas

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou na noite desta quarta-feira (19) em entrevista ao Jornal da Globo que o seu crescimento recente nas pesquisas eleitorais não ocorreu só por causa do apoio do ex-presidente Lula. “Fosse só isso haveria transferência para todo lugar onde ele apoia – e não funciona automaticamente”, afirmou o candidato, embora reconheça que “obviamente o presidente Lula é quem mais encarna esse projeto”. Haddad é o terceiro entrevistado da série que o Jornal da Globo faz nesta semana com os candidatos à Presidência mais bem colocados na última pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta-feira (14). A apresentadora Renata Lo Prete já entrevistou Ciro Gomes (PDT) na segunda-feira (17) e Geraldo Alckmin (PSDB) na terça-feira (18) e entrevistará Marina Silva (Rede) na sexta-feira (20). O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, permanece internado se recuperando do atentado que sofreu em 6 de setembro e não será entrevistado neste momento. Lo Prete afirmou que “ninguém, acho que nem mesmo o senhor, discorda de que a sua rápida escalada nas pesquisas de intenção de voto se deve à indicação do ex-presidente Lula” e questionou se isso não faria de Haddad, se eleito, “um presidente fraco, porque o poder, a origem do poder, é outra”. Haddad afirmou que “tem uma fantasia a respeito disso”. “Se isso fosse verdade, se o Lula colocasse o dedo e tudo se resolvesse, nós estaríamos elegendo 27 governadores e 3 mil prefeitos. Não é o que acontece. Existe uma decisão que é mais complexa do que parece para chegar à conclusão de apresentar o nosso projeto”. Haddad tem 19% das intenções de votos, segundo pesquisa Ibopedivulgada na terça-feira (18), e 16%, segundo pesquisa Datafolhadivulgada nesta quinta-feira (20). Ele tinha 4% tanto na pesquisa Ibope divulgada em 20 de agosto quanto na Datafolha divulgada 2 dias depois. Segundo Haddad, o PT tem um projeto e “obviamente o presidente Lula é quem mais encarna esse projeto, porque tem 40 anos de estrada e de confiança da população”. “Lula é uma personalidade mundial. Eu tenho muito orgulho de contar com a confiança dele, mas nós temos um partido que é complexo”, disse. A jornalista, então, questionou se Haddad achava que estava incorreta a avaliação de que a escalada dele nas pesquisas se devia à indicação do ex-presidente. “Eu penso que o PT tem muita força no país”, disse Haddad. “O Lula encarna esse projeto como ninguém pela liderança que tem”. Lo Prete manteve o questionamento: “Não é a transferência maciça de votos, candidato, que estavam se dirigindo a ele e, a partir do momento em que ele indica o senhor, estão vindo para o senhor? Não é isso?” “É isso também”, afirmou o candidato. “Mas fosse só isso haveria transferência para todo lugar onde ele apoia – e não funciona automaticamente”. Indulto a Lula e corrupção no PT Haddad reafirmou que não concederá indulto a Lula caso seja eleito. “Eu queria esclarecer”, perguntou Lo Prete. “Nem indulto, nem graça, nem anistia. Haverá isso pro ex-presidente Lula num eventual governo seu?” O candidato respondeu: “olha, eu repito o …

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Dor crônica afeta pelo menos 37% dos brasileiros

Pelo menos 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica, aquela que persiste por mais de três meses, de acordo com estudo feito pela Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), a Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Medicina do ABC e uma clínica de tratamento da dor. A Região Sul é a mais afetada (42%), seguida do Sudeste (38%), Norte (36%), Centro-Oeste (24%) e do Nordeste (28%). Foram entrevistadas 919 pessoas em todas as regiões. Por causa da importância e do impacto da dor na vida dos indivíduos, o tema é discutido no Congresso Singular-Sobramid (Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor), em Campinas (SP). O encontro, que começou ontem (19) e vai até o dia 22, é o maior sobre o tema no país este ano. Serão mais de 180 atividades, com a presença de 20 conferencistas internacionais. Entre os destaques estão Menno Sluijter, o primeiro a descrever a radiofrequência pulsada para o tratamento da dor, e Gabor Racz, responsável pelo desenvolvimento da adesiólise percutânea. Ambos farão procedimentos cervicais, torácicos, lombares e sacrais durante o congresso. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid), Paulo Renato Fonseca, a dor crônica é tão nociva que pode prejudicar a rotina do indivíduo e estar ligada à depressão, a transtornos de ansiedade e até ao suicídio. “A dor, de modo geral, talvez seja umas das situações humanas que mais causam sofrimento. Não só a dor causa um sintoma desagradável em quem está doente, mas traz repercussões biológicas, psicológicas, sociais, espirituais, isolamento, sentimento negativo e problemas de ordem familiar”. De acordo com o médico, é preciso tratar a dor com vários profissionais da saúde e médicos intervencionistas que fazem procedimentos para melhorar o sintoma, que interfere diretamente na capacidade de trabalho do indivíduo. “Imagine uma pessoa que tem dor todo dia, o dia inteiro, durante meses. Certamente vai sofrer impacto. Existe um custo para o sistema de seguridade social que tem de arcar com a invalidez temporária, parcial ou definitiva desses pacientes severamente doentes”. Entre as dores mais comuns estão a lombar, nas articulações, face, boca, pescoço, dores de cabeça, enxaquecas, neuropatia. Para prevenir as dores, os médicos indicam a prática de exercícios, correção postural, alimentação adequada, vacinação (em especial contra herpes zoster), controle do peso e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ao mesmo tempo em que as dores sinalizam doenças, podem agravar condições crônicas e gerar quadros de sedentarismo e obesidade. Segundo Fonseca, todos os tratamentos para dor crônica estão disponíveis tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto nos planos de saúde. “Muitas pessoas acham que são procedimentos de alta tecnologia, caros e não são. São relativamente baratos. Alguns são caros, mas a maioria não é”. Ele ressaltou que as técnicas intervencionistas ajudam a reduzir o consumo de analgésicos. “Uma das novidades a serem tratadas no congresso é a chegada da medicina regenerativa, que utiliza células-tronco, plasma rico em plaquetas, que são substâncias retiradas do próprio corpo …

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Mais de 10,6 mil brasileiros vão votar em cédula de papel no exterior

A votação em cédulas de papel ainda é uma realidade para eleitores brasileiros que moram no exterior, mas nem todos. A Justiça Eleitoral informou que 10.698 brasileiros votarão em cédulas em 171 cidades. O uso das urnas de lona foi opção diante das dificuldades de acesso à energia elétrica e dos embaraços alfandegários para a entrada de equipamentos eletrônicos. As 64 urnas de lona (quatro delas de reserva) serão enviadas para países da África, do Caribe, da América Central, da América do Sul, bem como para países europeus com poucos brasileiros. O transporte de todas as urnas ficará a cargo do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Com um total de 2.353 eleitores brasileiros aptos a participar do pleito eleitoral, a cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra é a que tem o maior colégio eleitoral entre as que farão votação manual. Nos locais em que serão utilizadas as urnas de lona, a apuração ficará a cargo das equipes das embaixadas, cabendo ao embaixador o papel de juiz eleitoral. Às equipes de servidores das embaixadas serão oferecidos treinamentos a distância para uso do equipamento. Segurança O secretário de Tecnologia do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Ricardo Negrão, disse que as urnas são cuidadosamente checadas em quatro etapas até serem lacrada. Foram feitos desafios para que hackers encontrem vulnerabilidades no sistema e no equipamento. Segundo Negrão, por meio dos desafios foi descoberto que, ao serem apertadas, as teclas emitiam uma frequência mecânica que, captada por microfones potentes, poderia indicar o número digitado pelo eleitor. “A solução que encontramos foi a de blindar internamente essas teclas”. Outra vulnerabilidade estava relacionada à possibilidade de se identificar a sequência de votação. Segundo o secretário, foi aperfeiçoado o algoritmo de embaralhamento de dados. “Até hoje nada mais significativo [em termos de vulnerabilidade] foi identificado.” Dados No total, segundo a Justiça Eleitoral, 500.727 brasileiros estão aptos para votar em 171 cidades no exterior. O maior colégio eleitoral é Boston, nos Estados Unidos, para onde serão enviadas 46 urnas eletrônicas. Depois, Miami (EUA), com 45 urnas. Os Estados Unidos, Japão e Portugal são os países com maior número de eleitores brasileiros. O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) iniciou o processo de preparação de 680 urnas que serão usadas no exterior durante as eleições presidenciais. Perfil De acordo com a Justiça Eleitoral, 58,4% dos eleitores brasileiros no exterior são mulheres, e 41,6% homens. A faixa etária mais predominante é a compreendida entre 35 e 39 anos. Em relação ao nível de escolaridade, 34,26% dos brasileiros aptos a votar têm nível superior completo; 28,51% têm ensino médio completo; e 13,46% superior incompleto.

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Mais de 11,2 mil crianças estrangeiras estão sob custódia nos EUA

De janeiro a setembro deste ano, mais de 11.254 crianças estrangeiras foram colocadas sob custódia de famílias nos Estados Unidos (EUA), após tentarem, sozinhas ou acompanhadas, entrar ilegalmente no país, informaram as autoridades norte-americanas. A estimativa foi divulgada pelo Senado. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, sigla em inglês) calcula que o destino de 1.488 crianças ainda seja desconhecido. Essas 1.488 crianças são aquelas que o departamento são conseguiu contatar entre 1º de abril e 30 de junho. Para o Senado norte-americano, as crianças consideradas “perdidas” são as que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos não dispõe de registro do local ou das famílias para as quais foram enviadas. Há ainda informações de crianças detidas sozinhas, na fronteira com o México, e de outras acompanhadas dos pais, presos em território norte-americano, em conseqüência da política de “tolerância zero” para imigração ilegal do governo de Donald Trump. As famílias chamadas de “patrocinadoras” acolhem os menores, após sua permanência temporária em abrigos. Em centenas de casos, os responsáveis legais são deportados e as crianças permanecem nos Estados Unidos. Proposta Uma comissão bipartidária do Senado defende que o governo deve esclarecer a situação das crianças, filhas dos imigrantes deportados, e garantir a segurança delas. Para isso, propõe um projeto denominado Lei de Responsabilidade por Menores Desacompanhados. Apresentado ontem (19), o projeto pretende acrescentar 225 juízes de imigração para reduzir o atraso na análise desses processos. Também recomenda que os designados para custódia tenham fiscalização constante do governo para verificar as condições nas quais as crianças estão expostas. O senador democrata Richard Blumenthal defendeu que as crianças não sejam colocadas em situações sujeitas à negligência. “Crianças que arriscam suas vidas em uma travessia perigosa em busca de asilo não devem se preocupar em ser vítimas de tráfico humano ou serem entregues a adultos abusivos ou negligentes nos Estados Unidos”, afirmou nas redes sociais. Pelo projeto, será exigido que o governo acompanhe a situação das crianças migrantes e informe de forma correta dados nos processos judiciais. Porém, o histórico de dispor crianças imigrantes sob custódia de famílias norte-americanas não é uma medida apenas da era Trump. Estudo do Departamento de Saúde e Serviços Humanos mostra que, desde 2014, mais de 135 mil crianças e adolescentes desacompanhados foram colocados sob custódia de adultos nos Estados Unidos, além de outros que aguardavam as audiências de imigração. Outro lado Após a divulgação do estudo do Senado, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos divulgou comunicado em que negou que crianças estejam “perdidas”. “O que acontece geralmente é que os adultos patrocinadores geralmente são membros da família que, simplesmente, não responderam ou não puderam ser contactados quando foram convocados para levar as crianças às audiências”, disse a porta-voz do departamento, Caitlin Oakey . De acordo com a porta-voz, os adultos que integram o projeto de acolhimento das crianças e dos adolescentes passaram por uma verificação de antecedentes criminais e capacidade financeira para prover as crianças.

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Mega-Sena especial vai sortear hoje prêmio de R$ 17 milhões

O apostador que acertar sozinho o prêmio principal do concurso 2.080 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária o prêmio de R$ 17 milhões. O sorteio, que será feito nesta quinta-feira, faz parte da Mega Semana do Apostador, que já teve uma extração especial na última terça-feira (18), mas sem ganhador, com o prêmio acumulando para hoje. O sorteio acontece no Caminhão da Sorte, que está estacionado na cidade de Oliveira, em Minas Gerais. Segundo a Caixa, caso aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 63 mil por mês. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país.

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Aéreas pedem mais transparência no preço do querosene de aviação

As associações das principais empresas aéreas atuantes no país pedem mais transparência sobre a formação do preço do combustível dos aviões, que sofreu alta de 82% em dois anos, segundo dados no setor. O querosene de aviação (QAV) alcançou os R$ 3,30 em agosto, incluindo impostos, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Este é o maior patamar desde 2002, ano em que entrou em vigor a liberdade tarifária no Brasil. A Abear, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) e a Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (Alta) estimam que o setor aéreo teve um custo extra de R$ 1,3 bilhão, em 2017, com a atual precificação do QAV. O diretor-executivo da Alta, Luis Felipe de Oliveira, explicou que a precificação do produto pela Petrobras segue um método em que está embutido os custos de importação. “Mas esse custo não existe, já que a Petrobras importa apenas 8% do combustível; 92% é produzido no Brasil e cobrado como se fosse importado”, disse. Assim como ocorre com outros combustíveis, a política de preços da Petrobras para o querosene de aviação (QAV) vendido às companhias distribuidoras reflete as variações do mercado internacional e taxa de câmbio. Para Oliveira, como o petróleo é uma commodity, isso não poderia ser diferente. Entretanto, as associações pedem que fosse feita uma média ponderada sobre o custo do combustível que é importado e do que é produzido no país. Em nota, a Petrobras informou que não existem restrições legais ou regulatórias que impeçam a importação por terceiros. “A falta de importadores no mercado só corrobora que o preço praticado pela companhia é competitivo”, diz a nota. Já para Oliveira, apesar de a Petrobras não ter o monopólio da venda e distribuição de combustíveis, acaba dominando o mercado por toda a parte de infraestrutura já consolidada no país. “Tudo que é margem de lucro para ela é um custo para qualquer importador”, disse, ressaltando que a falta de transparência sobre a precificação também desestimula a concorrência. Consulta pública A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encerra hoje uma consulta pública para a edição de uma resolução sobre a obrigação da apresentação de dados de preços relativos à comercialização de derivados de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Para Oliveira, com mais transparência sobre os preços do combustível vendido no Brasil seria possível cobrar por um alinhamento com os preços praticados no mercado internacional. A minuta de resolução da ANP sobre os dados de precificação de combustíveis e as informações sobre a Consulta Pública nº 20/2018 estão disponíveis na página da agência na internet. No dia 3 de outubro, a ANP também realiza uma audiência pública sobre o tema. Passagens aéreas De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o custo operacional das empresas aéreas reflete no preço das passagens. Segundo ele, cerca de 30% dos gastos das companhias é com combustível. “Como isso acaba chegando ao consumidor depende muito da política comercial de cada empresa. Umas acabam fazendo promoções, outras, …

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Copom anuncia taxa Selic nesta quarta-feira (19)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou, nesta terça-feira (18), as reuniões para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. O anúncio da decisão será divulgado na noite da quarta-feira (19). Essa é a sexta reunião do ano para definir a taxa – a última ocorreu em 1º de agosto. Nas três últimas reuniões, a taxa foi mantida em 6,50% ao ano – menor nível histórico. A Selic é usada em negociações de títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia; e é referência para outras taxas da economia. Ao definir a Selic, o Copom leva em conta a conjuntura econômica do País e a situação financeira global. É esse cenário que os chefes de departamento do Banco Central apresentam no primeiro dia de reunião (que ocorre aproximadamente a cada seis semanas). Fatores como inflação e demanda por produtos ou serviços influenciam a decisão.

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Paulo: “O nosso projeto vai transformar o Brasil”

A contribuição da Frente Popular de Pernambuco para a reunião das forças de esquerda pela reconquista de um Governo Federal que olhe para os que mais precisam foi destacada pelo governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), durante visita à Capital do Agreste, ontem. Ao lado da deputada estadual Laura Gomes (PSB) e do deputado federal Wolney Queiroz (PDT), o socialista ressaltou que a candidatura de Fernando Haddad (PT), indicada pelo ex-presidente Lula (PT), já começa a mostrar ao Brasil a sua força e o apoio popular. “Estamos muito perto das eleições e com um sentimento claro de que Pernambuco está dando a sua contribuição para o País. O nosso projeto vai transformar o Brasil, com Fernando Haddad, que não para de crescer. E vamos fazer parceiras que vão ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos, principalmente daqueles que mais precisam”, afirmou Paulo Câmara. O governador lembrou que Pernambuco vivenciou um momento de muita prosperidade, com o alinhamento entre os governos de Eduardo Campos e Lula. “Vamos garantir a volta do melhor período do nosso Estado votando 13 para presidente e 40 para governador. Estamos muito próximos de ajudar o Brasil a voltar a ser feliz”, apontou. O encontro entre Paulo Câmara, Wolney Queiroz e Laura Gomes ocorreu no comitê da socialista, localizado na área central de Caruaru. “Estamos aqui porque temos os mesmos compromissos”, afirmou Wolney. “Vamos juntos, de porta em porta, de rua em rua conversar com as pessoas para vencer as eleições”, completou Laura. VISITA – Antes do momento no comitê, Paulo Câmara visitou a residência do deputado estadual Tony Gel (MDB). Na ocasião, os dois conversaram sobre os projetos do socialista para o seu segundo mandato à frente do Estado e como o Legislativo pode contribuir para Pernambuco seguir avançando. “Fizemos muitas parceiras na segurança pública, no abastecimento hídrico e em muitas outras áreas. Vou seguir ajudando o governador, destacando ações que consideramos importantes e defendendo o seu Governo na Assembleia Legislativa”, afirmou Tony Gel.

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PE vai licitar nova rede de internet e telefonia por R$ 1,4 bilhão

O Governo de Pernambuco vai investir R$ 1,4 bilhão nos próximos quatro anos para reestruturar a rede de internet e telefonia do Estado – a chamada intranet, que faz a conexão de órgãos estaduais como secretarias, escolas, hospitais e delegacias. E, desta vez, os recursos podem ir para empresas estaduais. É que os serviços serão licitados por partes e, por isso, poderão ser realizados por provedores de médio porte. Presidente da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), Romero Guimarães explicou que a rede interna do Estado, também chamada de PE Conectado, está defasada porque há seis anos não recebe melhorias. Por isso, o Governo vai reestruturar suas conexões, instalando redes de fibra óptica em todo o Estado. Além dos serviços básicos de internet e telefonia, haverá melhorias na segurança e no controle dessa rede, para que não haja risco de as informações serem desviadas do âmbito estadual. Os serviços serão licitados separadamente: haverá lotes específicos para a construção da rede de fibra óptica que vai ligar os prédios do governo e para o fornecimento de internet, telefonia fixa e telefonia móvel. O valor de R$ 1,4 bilhão, porém, vai abranger todos esses lotes – por um período de quatro anos no caso da manutenção da rede de fibra e de dois anos no fornecimento de internet e telefonia. “Antes, era apenas um contrato, o que limitava a licitação às grandes operadoras de telefonia. Agora, porém, dividimos em lotes. Então, provedores locais também terão chances de participar”, contou Guimarães, dizendo que esses provedores podem até oferecerinternet mais veloz para o interior do Estado. “Os provedores locais estão chegando com rede de fibra às pequenas cidades, quanto as grandes operadoras preferem ficar nas grandes cidades”, justificou o presidente da ATI, dizendo que essa medida também trará benefícios financeiros. “Vamos incentivar a economia local, já que há pequenos e médios provedores de Pernambuco. E também podemos ganhar economicidade, já que esse aumento de concorrência pode melhorar os preços cobrados aos Estado”, afirmou, revelando que, com as propostas em mãos, o governo vai tentar reduzir o valor máximo dessa licitação. As propostas devem ser entregues à ATI até o 8 de outubro. Segundo o setor privado, o governo quer concluir logo o edital porque o contrato anterior, com a Oi, já venceu. E os empresários esperam que o prazo realmente seja mantido. Fontes que preferiram não se identificar explicaram que, no primeiro semestre, o governo já sinalizou para a realização deste certame, mas acabou cancelando a iniciativa, o que propiciou a realização de um contrato emergencial com a Oi.

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Pesquisa Ibope de 18 de setembro para presidente por sexo

Pesquisa Ibope da eleição para presidente divulgada nesta terça-feira (18) mostrou os percentuais classificados por sexo. Confira os números e a comparação com pesquisas anteriores. Intenção de voto (1º turno) Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – evolução da intenção de voto para presidente — Foto: Arte/G1 Feminino — Foto: Alexandre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella / G1 Arte Masculino — Foto: Alexandre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella / G1 Arte Rejeição Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – evolução da taxa de rejeição — Foto: Arte/G1 Feminino Ibope: rejeição (voto feminino) — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Masculino Simulação de 2º turno: Ciro (PDT) x Bolsonaro (PSL) Total Feminino Simulação de 2º turno Ibope: Ciro x Bolsonaro – eleitorado feminino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Masculino Simulação de 2º turno Ibope: Ciro x Bolsonaro – eleitorado masculino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Simulação de 2º turno: Ciro (PDT) x Bolsonaro (PSL) Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – simulação de 2º turno entre Ciro e Bolsonaro — Foto: Arte/G1 Feminino Simulação de 2º turno Ibope: Ciro x Bolsonaro – eleitorado feminino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Masculino Simulação de 2º turno: Alckmin (PSDB) x Bolsonaro (PSL) Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – simulação de 2º turno entre Alckmin x Bolsonaro — Foto: Arte/G1 Feminino Simulação de 2º turno Ibope: Alckmin x Bolsonaro – eleitorado feminino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Masculino Simulação de 2º turno: Bolsonaro (PSL) x Marina (REDE) Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – simulação de 2º turno entre Bolsonaro e Marina — Foto: Arte/G1 Feminino Simulação de 2º turno Ibope: Marina x Bolsonaro – eleitorado feminino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Masculino Simulação de 2º turno Ibope: Bolsonaro X Marina – eleitorado masculino — Foto: Juliane Souza e Karina Almeida/G1 Simulação de 2º turno: Haddad (PT) x Bolsonaro (PSL) Total Pesquisa Ibope – 18 de setembro – simulação de 2º turno Haddad x Bolsonaro — Foto: Arte/G1 Feminino

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ANP aprova R$ 878 milhões em subvenção para óleo diesel

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o pagamento de R$ 877,9 milhões em subvenção econômica à comercialização de óleo diesel. Os valores serão pagos a três empresas: Petrobras (R$ 871,5 milhões), Petro Energia (R$ 6,2 milhões) e Dax Oil (R$ 191,6 mil). A subvenção, aprovada ontem (18) foi estabelecida pela Medida Provisória 838/2018, como parte do acordo do governo federal com os caminhoneiros para reduzir o preço do óleo diesel e acabar com a greve geral da categoria, ocorrida em maio. Caminhoneiros pararam os trabalhos em maio em defesa da redução no preço do diesel  (Thomaz Silva/Agência Brasil) A MP prevê que a União conceda subvenção econômica na comercialização de óleo diesel, para abater parte dos custos dos produtores e importadores, no valor de R$ 0,07 (sete centavos) por litro até o dia 7 de junho e de R$ 0,30 (trinta centavos) por litro de 8 de junho e até o dia 31 de dezembro de 2018.

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Aneel descarta revisão de bandeira tarifária em conta de luz

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, descartou nesta terça-feira (18) a possibilidade de revisão no valor das bandeiras tarifárias. Com variação entre verde, amarela e vermelha (em dois patamares) as bandeiras geram custos adicionais à conta de luz que vão de R$ 1 a R$ 5. Há quatro meses, está sendo cobrada a bandeira vermelha no segundo patamar, o que gera cobrança extra de R$ 5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos. “De forma alguma”, disse Pepitone ao responder questionamentos de jornalistas. De acordo com o diretor, não há, no momento, necessidade de mexer no valor das bandeiras. As bandeiras são acionadas em período de escassez de chuvas, quando há redução no nível dos reservatórios nacionais. Nesses períodos há o acionamento de usinas térmicas, cujo custo de produção é mais alto. A revisão do valor das bandeiras tem sido apontada pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia (Abradee) como uma saída para enfrentar problemas de caixa com a compra de energia termelétrica mais cara no mercado para compensar uma menor geração das hidrelétricas. Pepitone disse que “a princípio a Aneel não enxerga nenhum desequilíbrio nas contas”. De acordo com o diretor-geral da Aneel, possíveis descasamentos serão resolvidos durante os procedimentos de revisão tarifária das distribuidoras de energia. Bandeira vermelha Ao manter a bandeira vermelha no patamar 2 no quarto mês seguido, a Aneel apontou a baixa incidência de chuvas, também chamada de risco hidrológico, ao lado do preço da energia elétrica no mercado de curto prazo (Preço de Liquidação das Diferenças), como as principais variáveis que influenciaram a manutenção da cor da bandeira tarifária. “Como consequência o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo (PLD) ficou próximo ao valor máximo estabelecido pela Aneesl, não se vislumbrando melhora significativa do risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, disse a Aneel ao manter a bandeira vermelha no patamar 2, em setembro. Por conta da estiagem e do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, os consumidores pagaram R$ 1,2 bilhão a mais nas contas de luz no primeiro semestre deste ano.

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Motoristas usando celular aumentam perigo para bicicletas e motos

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara a maior parte dos acidentes de trânsito está relacionada à desobediência ou inobservância de regras de tráfego. E o celular vem se apresentando como um vilão cada vez mais frequente nessa situação, usado por motoristas para conversas telefônicas, mensagens de texto e até fotos e postagens em redes sociais. “Tem aumentado o número de ocorrências provocadas pelo celular e pelo uso de aplicativos. A pessoa acha que vai responder à mensagem em um segundo, que vai só mandar um áudio…. Mas é neste momento que ela tira os olhos do volante e que acabam acontecendo. É quando um simples “oi” pelo smartphone pode tirar uma vida. Cenas como essa se repetem no trânsito de grande cidade com uma frequência cada vez mais preocupante. O balanço das infrações relacionadas ao aparelho inclui dirigir segurando o telefone celular, manuseando o smartphone e usando o celular. A legislação mudou para tentar acompanhar a tendência: em 2016, houve aumento de 244% no valor da multa para quem usa o telefone enquanto dirige – punição que saltou de R$ 85,13 para R$ 293,47. A atitude passou a ser enquadrada como infração gravíssima, a mais alta escala entre todas as condutas passíveis de punição financeira pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Temos que nos lembrar de que ninguém sai de casa achando que vai se envolver em um acidente. É algo de um segundo de dispersão para tirar a vida de uma pessoa”, concluiu Pedro Aihara.

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ANA aprova rateio da água do Rio São Francisco entre Paraíba e Pernambuco

A Agência Nacional das Águas (ANA) aprovou o rateio das águas do Eixo Leste da transposição do Rio São Francisco entre os estados da Paraíba e Pernambuco. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, aprova o primeiro Plano de Gestão Anual (PGA) para o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). No total, a Paraíba vai receber 4,672 m³/s. De acordo com o Plano, serão abastecidas as cidades de Campina Grande, Monteiro, Sumé, Camalaú, Caraúbas e São Domingos do Cariri, além de outros municípios que recebem água a partir do açude de Boqueirão, pequenas comunidades agrícolas e comunidades rurais localizadas ao longo do Eixo Leste da Transposição do São Francisco. O estado de Pernambuco vai receber, por meio do Eixo Leste, 0,75m³/s para o abastecimento das cidades de Sertânia, Tabira, São José do Egito, Arcoverde, Pesqueira e outras pequenas comunidades. Apesar da resolução ter aprovado o rateio da água para o Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, o trecho está em fase de pré-operação desde março de 2017. Por isso outras etapas ainda deverão acontecer, como a assinatura dos contratos entre as operadoras estaduais e a CODEVASF, operadora federal do projeto, e a licença de operação do projeto – a ser emitida pelo IBAMA.

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Mortalidade infantil cai, mas desigualdade entre países persiste

Uma criança ou um adolescente menor de 15 anos morreu a cada segundo em 2017 em alguma parte do mundo, “principalmente por razões evitáveis”. A estimativa é que, no total, 6,3 milhões de pessoas tenham morrido no ano passado. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização Mundial da Saúde (OMS), Divisão da População ONU e Banco Mundial, que hoje divulgam relatório mundial sobre mortalidade infantil. Oitenta e cinco por cento do total das mortes (5,4 milhões) ocorreram nos primeiros 5 anos de vida. Dessas mortes, aproximadamente a metade é de recém-nascidos. Segundo o relatório, 5,4 milhões de mortes ocorreram nos primeiros 5 anos de vida, sendo que metade foi de recém-nascidos – Arquivo/Agência Brasil Segundo a OMS, a maioria das crianças menores de 5 anos morreu de “complicações durante o parto, pneumonia, diarreia, sepse neonatal [infecção bacteriana] e malária”. No caso de crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, as principais causas são lesões por causa de afogamento e de acidentes de trânsito. O relatório ainda alerta que se nada for feito urgentemente para reverter essas tendências, 56 milhões de crianças de menos de 5 anos morrerão até 2030. Dessas, metade será recém-nascida. Apesar do cenário e das projeções preocupantes, entre 1990 e 2017, houve redução da mortalidade infantil no conjunto dos dados globais. A taxa de mortalidade na faixa etária até 5 anos caiu de 93 para 39 mortes para cada mil nascidos vivos. Entre os bebês, no período neonatal (até 28 dias), a taxa caiu de 37 para 18 mortes para cada mil nascidos vivos. A mortalidade entre as crianças de mais de 5 anos e os adolescentes com menos de 15 anos caiu de 15 para 7 entre cada mil pessoas na faixa etária. Desigualdade Mesmo com avanços globais, persistem desigualdades. A OMS salienta que há diferenças regionais nas principais causas de morte na infância e adolescência. “O risco de uma criança morrer na África Subsaariana é 15 vezes maior do que na Europa”. Metade das mortes nessas fases da vida ocorreu naquela região africana e 30% no sul da Ásia. “Um bebê nascido na África Subsaariana ou no sul da Ásia tem nove vezes mais chances de morrer durante o primeiro mês que um bebê nascido em um país de alta renda”, compara a OMS. A taxa de mortalidade de menores de 5 anos na África Subsaariana é mais de quatro vezes maior do que na América Latina e Caribe: 76 crianças mortas prematuramente em cada grupo de mil nascidos vivos e 18 crianças mortas em mil nascidos vivos, respectivamente. Países falantes da língua portuguesa Também hoje, o boletim ONU News informou que o Brasil foi o país de língua portuguesa onde houve maior redução da mortalidade de crianças com menos de 5 anos entre 1990 e 2017. Nesse período, a taxa de mortalidade caiu de 63 para 15 em cada mil nascidos vivos. Uma média de redução da taxa de mortalidade de 5,4% a cada ano, queda mais acentuada do que a de Portugal (5,1% a cada ano), que em 2017 tinha uma taxa …

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Unesco estima em 10 anos prazo para restauração do Museu Nacional

A diretora e representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, ressaltou hoje (18) que o trabalho de conclusão da restauração do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, será bastante longo. “Estimamos algo como cerca de 10 anos a partir do exemplo de situações, não iguais de incêndio, mas similares a essa”. Um incêndio de grandes proporções destruiu o interior do edifício e boa parte do acervo de 20 milhões de peças, no dia 2 de setembro. “É um trabalho de muitos anos. Não existe neste momento nenhuma solução mágica que permita reconstruir o museu em alguns meses. Temos um longo trabalho de identificação dos escombros, o que são fragmentos de itens do museu”, afirmou, após entrevista coletiva ao lado da chefe da Missão de Emergência da Unesco para o Museu Nacional, a italiana Cristina Menegazzi, e do consultor do Centro Internacional de Estudos para a Conservação e Restauro de Bens Culturais, José Luiz Pedersoli Junior, que integra a missão. “A questão da reconstrução do prédio histórico em si também demanda tempo de identificação dos metais, dos materiais arquitetônicos, das pinturas murais. Acreditamos que é um trabalho que será gradativo, e que, em várias etapas, se poderá ir gradualmente abrindo o museu novamente para visitação da população”, acrescentou Marlova. A missão, que também é composta por dois especialistas de Colônia, na Alemanha, está no Brasil desde o último dia 13 onde ficará por dez dias. A Unesco está trabalhando em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Museus e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A partir das visitas técnicas ao museu, Pedersoli Junior informou que as ações emergenciais concentram-se em garantir a estabilidade estrutural do prédio para evitar o colapso e o resgate tanto da coleção quanto dos elementos arquitetônicos que estão entre os escombros. “É necessário criar rotas de acesso às diferentes salas porque as coleções estavam distribuídas em três pisos para iniciar a operação de resgate. No momento, há uma rota de acesso”, disse o consultor. A chefe da Missão de Emergência da Unesco para o Museu Nacional informou que umas das possibilidades é empregar tecnologias avançadas como a 3D para a recuperação do acervo. “É uma coleção muito variada. Alguns objetos são únicos e outros são duplicatas, há muitos objetos do mesmo tipo.O acervo poderia ser reconstituído com doações de outros museus com coleções similares às que estavam no Museu Nacional”, avaliou. “A maioria da coleção está inventariada o que é um aspecto muito importante para saber o que realmente se perdeu”, acrescentou Cristina. Recursos A diretora e representante da Unesco no Brasil informou que o trabalho de recuperação está sendo apoiado com três fontes de recursos: o Fundo de Emergência da Unesco criado em 2015, o aporte do Ministério da Educação de R$ 10 milhões para os esforços iniciais de sustentação do prédio do museu e doações de outros países. “Temos uma grande solidariedade internacional, …

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Brasil reduz mortes no trânsito, mas está longe da meta para 2020

As mortes por acidentes de trânsito no país estão em queda. Um levantamento inédito do Ministério da Saúde divulgado hoje (18), que marca o início da Semana Nacional do Trânsito, aponta que, em seis anos, houve uma redução de 27,4% dos óbitos nas capitais do país. Em 2010, foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período. Apesar da redução, o país segue longe da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê redução de 50% no número de vítimas em 10 anos, contados a partir de 2011. Além disso, considerando todas as cidades do Brasil, não apenas as capitais, foram registradas 37.345 mortes de trânsito em 2016, que é o último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. O número é 14,8% menor do que o registrado, por exemplo, em 2014, quando ocorreram 43.870 óbitos no trânsito brasileiro. A meta do país, em 2020, é não ultrapassar o número de 19 mil vítimas fatais por ano. “Esse número de 37 mil vidas perdidas em acidentes por ano é superior à população de muitas cidades brasileiras. Infelizmente, quando boa parte da população pensa em trânsito, o que vem à mente são os congestionamentos e chamada indústria da multa, mas o que temos é uma indústria da dor e da morte”, afirma Renato Campestrini, advogado, especialista em trânsito e gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Além das mortes, 600 mil pessoas ficam com sequelas permanentes todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito. Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Além desses, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito estão entre os países de trânsito mais violento do planeta. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das 1,2 milhão de mortes por acidente no trânsito que ocorrem no mundo todos os anos. Além dos mortos, acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano. No Brasil, mais de 60% dos leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) são ocupados por vítimas por acidente de trânsito. Nos centros cirúrgicos do país, 50% da ocupação também são por vítimas de acidentes rodoviários. Segundo o Observatório de Segurança Viária, os acidentes no trânsito resultam em custos anuais de R$ 52 bilhões. Dez anos da Lei Seca A redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece, com regras mais severas para quem misturar bebida com direção. A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que …

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Próximo presidente terá que fazer reforma da Previdência, diz Temer

O presidente da República, Michel Temer, disse na noite de hoje (18) que o próximo presidente eleito não conseguirá deixar a trilha traçada por seu governo. Temer, que discursou em evento de empresários na capital paulista, ressaltou ainda que o futuro mandatário da nação terá de fazer “necessariamente” a reforma da Previdência. “Tenho a mais absoluta convicção que seja quem venha a ser eleito, ele não vai conseguir sair da trilha que nós traçamos. E se quiser sair, vai ter de dizer o seguinte: eu não quero essa inflação ridícula de 3,5%, 4%, eu quero 10%, 11%; eu não quero juros a 6,5%, eu quero 14,25%; eu não quero a modernização trabalhista, a modernização do ensino médico, a responsabilidade fiscal”, disse, em discurso no Prêmio 2018 da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Temer listou diversas ações do seu governo, como a aprovação do limite do teto dos gastos públicos, a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a abertura de 500 mil novas vagas do ensino em tempo integral, a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio. “Dificilmente alguém que venha a ser eleito, por mais que se faça propaganda eleitoral dizendo ‘nós vamos terminar com tudo isso que foi feito no governo’, não vai conseguir, porque a consciência popular hoje já tomou ciência de que é indispensável continuar com as reformas”, disse. De acordo com o presidente, a reforma da Previdência saiu da pauta legislativa em razão das eleições, mas não saiu da pauta política. “Não haverá presidente que venha a ser eleito que não tenha que fazer necessariamente a reforma da Previdência”, disse. “Os deputados, senadores estarão recém-eleitos, portanto adequados, com disposição, para fazer a reforma previdenciária”. Michel Temer foi premiado na solenidade com uma colher de pedreiro dourada, uma homenagem da entidade organizadora ao operário número um da construção.

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Ibope indica segundo turno entre Bolsonaro e Haddad

O Ibope divulgou, hoje, o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre domingo e hoje. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos. Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL): 28% Fernando Haddad (PT): 19% Ciro Gomes (PDT): 11% Geraldo Alckmin (PSDB): 7% Marina Silva (Rede): 6% Alvaro Dias (Podemos): 2% João Amoêdo (Novo): 2% Henrique Meirelles (MDB): 2% Cabo Daciolo (Patriota): 1% Vera Lúcia (PSTU): 0% Guilherme Boulos (PSOL): 0% João Goulart Filho (PPL): 0% Eymael (DC): 0% Branco/nulos: 14% Não sabe/não respondeu: 7% Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado na terça-feira (11): Jair Bolsonaro oscilou positivamente dois pontos, indo de 26% para 28%; Haddad cresceu 11 pontos percentuais, passando de 8% para 19%; Ciro manteve os mesmos 11%; Alckmin oscilou negativamente, indo de 9% para 7%; Marina foi de 9% para 6%; Os indecisos se mantiveram em 7% e os brancos ou nulos caíram de 19% para 14%. Rejeição O Instituto também perguntou: “Dentre estes candidatos a Presidente da República, em qual o (a) sr. (a) não votaria de jeito nenhum? Mais algum? Algum outro?”. Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%. Os resultados foram: Bolsonaro: 42% Haddad: 29% Marina: 26% Alckmin: 20% Ciro: 19% Meirelles: 12% Cabo Daciolo: 11% Eymael: 11% Boulos: 10% Alvaro Dias: 10% Vera: 9% Amoêdo: 9% João Goulart Filho: 8% Poderia votar em todos: 2% Não sabe/não respondeu: 9% Sobre a pesquisa Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos Entrevistados: 2.506 eleitores em 177 municípios Quando a pesquisa foi feita: 16 e 18 de setembro Registro no TSE: BR-09678/2018 Nível de confiança: 95% Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”

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Governo libera remédio para hepatite C de americana e trava genérico mais barato

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) anunciou nesta terça-feira (18) que concedeu à farmacêutica americanaGilead a patente sobre o sofosbuvir, medicamento que cura a hepatite C em mais de 95% dos casos. Com isso, a Fiocruz-Farmanguinhos fica impedida de produzir o sofosbuvir genérico, que já estava registrado pela Anvisa e geraria uma economia de R$ 1 bilhão para o Ministério da Saúde. Egito, Argentina e China não concederam a patente à Gielad e produzem os genéricos. Em nota, o INPI afirma ter deferido a patente para uma molécula (intermediária para a síntese do sofosbuvir), relativa a duas reivindicações (que especificam o objeto da patente) feitas pela empresa Gilead. No pedido inicial, havia 126 reivindicações, referentes a várias moléculas. “Como em todo exame de patentes, a decisão do INPI sobre o pedido relacionado ao sofosbuvir se baseou nos critérios técnicos previstos na Lei da Propriedade Industrial.”, disse o INPI. O instituto afirma também que “cada país tem independência para conceder ou não uma patente. Cabe mencionar que África do Sul, Colômbia, Escritório Europeu de Patentes, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia concederam patentes semelhantes à que foi agora deferida pelo INPI. No entanto, o INPI omite que a Índia só concedeu a patente porque a Gilead ofereceu licenciar o sofosbuvir para fabricantes de genéricos, a baixos preços, e a Colômbia regula o preço máximo para comercialização do sofosbuvir. “Após a decisão sobre o pedido, os interessados podem recorrer ao próprio INPI, por meio de processo de nulidade da patente. Outras medidas previstas em lei, relacionadas ao impacto da patente do medicamento para o sistema de saúde, não estão na competência do Instituto.” A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras emitiu nota criticando a decisão do INPI, que considera “equivocada”. “O posicionamento do órgão brasileiro responsável pela análise de patentes ocorreu a despeito de haver sólidos argumentos contrários à concessão e de um evidente interesse público”, disse a organização. “Há no Brasil mais de 700 mil pessoas com hepatite C e que não estão tendo acesso ao tratamento da doença devido ao alto custo.” Meta Outros países, como o Chile, estudam quebrar a patente (licenciamento compulsório) do sofosbuvir. Neste ano, o Ministério da Saúde anunciou um plano para eliminar a hepatite C até 2030, e o SUS passou a tratar todos os pacientes com os novos antivirais, e não apenas os doentes mais graves. Mas o tratamento que usa o sofosbuvir chega a custar R$ 35 mil por paciente no Brasil, o que limita o número de pessoas tratadas. Um convênio entre Farmanguinhos-Fiocruz e Blanver obteve registro da Anvisa para fabricar o sofosbuvir genérico. Em tomada de preços no início do mês de julho no Ministério da Saúde, a Gilead ofereceu o sofosbuvir a US$ 34,32 (R$ 140,40) por comprimido, e a Farmanguinhos ofertou o genérico a US$ 8,50 (R$ 34,80). Hoje, o ministério paga US$ 6.905 (R$ 28.241) pela combinação sofosbuvir e daclatasvir de marca. Com a nova proposta, o governo passaria a pagar US$ 1.506 (R$ 6.160), com a Fiocruz e a Bristol. Dada a meta de tratar 50 mil pessoas em …

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Cresce o número de crianças e adolescentes conectados só pelo celular

O número de crianças e adolescentes que usa a internet apenas pelo celular cresceu. Segundo a Pesquisa TIC Kids Online divulgada nesta terça-feira (18), o percentual de jovens entre 9 e 17 anos que acessa a rede somente pelo telefone móvel chegou em 44%. No levantamento anterior, com dados de 2016, o índice era de 37%. O estudo aponta que 85% da população nessa faixa etária utilizou a internet ao menos uma vez em três meses, um total de 24,7 milhões de crianças e adolescentes. Em movimento complementar, o uso do computador como forma de acesso à rede tem caído, de 60% na pesquisa anterior para 53% na atual. A televisão ganhou importância, subindo de 18% para 25%. Para o gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), Alexandre Barbosa, essa expansão acompanha “um movimento da indústria” de oferecer novos produtos. “O surgimento das televisões inteligentes que já vêm com um conjunto de aplicativos”, ressaltou. O acesso pela internet somente pelo telefone móvel é maior nas classes de renda mais baixa, D e E, nas quais houve um aumento de 61% no estudo anterior para 67%. Na classe C, esse uso exclusivo é de 43% e nas classes A e B, de apenas 15%. Esse tipo de acesso também é maior no Norte (59%) e menor no Sudeste (39%). Segundo o pesquisador do Cetic Fábio Senne, o uso da rede apenas pelo celular está ligado à falta de infraestrutura de conexão e a dificuldades econômicas das famílias. “Há fatores que têm a ver não só com a conectividade, mas também com questões de renda e nível sociodemográfico que explicam a opção pelo celular. Nos dá a entender que especialmente nas faixas de maior renda da população a opção é sempre pelo uso de celular e outros dispositivos”, explicou. Barbosa enfatizou que o acesso feito unicamente por dispositivos móveis tem limitações. “O uso exclusivo pelo celular traz algumas limitações no que diz respeito ao desenvolvimento de novas habilidades digitais”. Notícias e política Pouco mais da metade dos jovens (51%) disse que lê notícias on-line. O índice é menor do que os que usam a internet para trabalhos escolares (76%). Porém o percentual é maior entre os adolescentes de 15 a 17 anos, chegando a 67%. Nessa faixa etária também é maior o número de jovens que fala sobre política (23%), enquanto no público geral é de 12%. “O país tem vivido nos últimos anos uma exposição a esse tema da vida política”, destacou Barbosa sobre os números. Em 12 meses, 39% das crianças e adolescentes disseram ter visto alguém ser discriminado na internet. O percentual chega a 54% na faixa de 15 a 17 anos. O preconceito por cor ou raça é o mais relatado (26%), seguido pelo de aparência física (16%) e pelo da opção sexual (14%). Para elaboração do estudo, foram entrevistadas 3,1 mil jovens e 3,1 mil responsáveis entre novembro de 2017 e maio de 2018.

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Petrolina tem melhor saúde de PE e 8° melhor do Brasil

A Atenção Básica à Saúde no município de Petrolina, no Sertão do Estado, foi classificada como a melhor de Pernambuco e a oitava melhor no Brasil. É o que aponta avaliação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), feita pelo Ministério da Saúde entre setembro e novembro de 2017. Os dados referentes ao desempenho dos setores da saúde bucal devem ser divulgados no mês de dezembro. O desempenho identificado pelo PMAQ é utilizado para priorizar o repasse de recursos: quanto melhor o desempenho, mais recursos são transferidos. São analisadas as equipes de saúde da família, estruturas e equipamentos das unidades de saúde, classificando-as como “Ótimo”, “Muito Bom”, “Bom” ou Regular.Petrolina alcançou três “Ótimos”, cerca de 30 “Muito Bons”, cerca de 30 “Bons” e cinco “Regular”, números superiores aos de 2015, quando o município recebeu mais de 60 “regular”, 11 “bons” e dois “ótimos”. Assim, o repasse, que era de R$ 218.300, teve um aumento de 120%, subindo para R$ 496.145. A secretária de Saúde de Petrolina, Magnilde Albuquerque, afirma que o resultado foi possível graças ao esforço conjunto de todos os setores da pasta.

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