O papa Francisco recomendou que os pais recorram à psiquiatria quando constatarem tendências homossexuais em seus filhos na infância, em uma entrevista coletiva no avião que o levou de volta a Roma após uma viagem à Irlanda. Um jornalista perguntou ao pontífice o que diria aos pais que observam orientações homossexuais em seus filhos. “Eu diria, em primeiro lugar, que rezem, que não condenem, que dialoguem, que deem espaço ao filho ou filha”, respondeu o papa. Também afirmou que os pais devem levar em consideração a idade da criança. “Quando é observado a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos” disse Francisco. “Nunca direi que o silêncio é um remédio. Ignorar seu filho ou filha com tendências homossexuais é uma falha da paternidade ou maternidade”, declarou. (AFP).
Cada vez mais, os brasileiros saem do país com a intenção de não voltar mais. Essa tendência, que aumenta ano após ano, foi registrada pela Receita Federal. Em 2011, o órgão registrou a saída definitiva de 8.170 pessoas. Em 2017, pelo menos 21.701 saídas definitivas foram registradas — um aumento de 265%. O número de pessoas que não têm residência fixa no Brasil pode ser ainda maior, pois a saída definitiva não contabiliza as crianças que se mudaram para outros países com seus pais e outros membros da família que porventura não declarem Imposto de Renda. A saída definitiva é um documento feito pela Receita Federal em que o cidadão declara que não possui mais nenhuma renda no Brasil e que vai fixar residência em outro país. O advogado Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, afirma que a solicitação da saída definitiva não significa que a pessoa deixa de ser brasileira ou automaticamente vá receber a cidadania do país onde vai viver. São procedimentos diferentes. O próprio Toledo pediu a saída definitiva quando foi viver nos Estados Unidos. Segundo o advogado, essa é uma medida para evitar a bitributação, ou seja, a cobrança do Imposto de Renda nos dois países. Arte R7 Para o professor de Relações Internacionais da Uerj, Maurício Santoro, esse desejo cada vez maior de sair do Brasil não pode ser explicado apenas por um fator. Ele cita pelo menos três possibilidades: crise econômica, instabilidade política e medo da violência. “Não é só [a questão da] economia, não é só fato de o país estar vivendo um momento de desemprego alto. É um sentimento mais amplo que isso, de preocupação com o Brasil e de desesperança”, diz o professor. Estimativas são maiores O número de brasileiros que cortam todos os laços com o país é apenas um pequeno percentual dos que deixam o Brasil para viver no exterior. Segundo estimativas feitas pelo Itamaraty, cerca de 3 milhões brasileiros estão vivendo em outros lugares do mundo temporariamente para trabalhar ou estudar. O Itamaraty não é responsável por registrar os brasileiros que estão no exterior, portanto é possível que esse número seja ainda maior, já que não leva em consideração os imigrantes brasileiros em situação irregular. Efeito Trump Para Toledo, esse aumento de brasileiros que desejam viver definitivamente em outros países é uma mudança de perfil. Nos Estados Unidos, país que ainda é o mais procurado pelos brasileiros que desejam viver no exterior, a presidência de Donald Trump teve alguns efeitos. O advogado afirma que agora já não é tão simples para um imigrante conseguir empregos. “Não é muito comum que as pessoas venham hoje para os Estados Unidos procurando emprego, elas vêm querendo empreender”, diz ele, referindo-se às imigrações legais. Já Santoro acredita que para além da economia, outro fator fundamental para que brasileiros escolham viver nos EUA e em Portugal — outro país muito escolhido — é a questão cultural. “Os dois países têm uma cultura parecida com a brasileira, o que facilita a adaptação, além de …
A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, defendeu nesta segunda-feira (27) o poder de atuação do Estado para garantir que empresas privadas paguem os mesmos salários para homens e mulheres que tenham a mesma função e as mesmas competências. A declaração foi dada à Record que, nas últimas semanas, realizou entrevistas com os principais candidatos à Presidência. Marina foi a última sabatinada. Além da candidata da Rede, foram entrevistados: Jair Bolsonaro (PSL); Guilherme Boulos (PSOL); Geraldo Alckmin (PSDB); Ciro Gomes (PDT); Henrique Meirelles (MDB); Alvaro Dias (Podemos); O candidato do Patriota, Cabo Daciolo, não compareceu à entrevista. Segundo a presidenciável, a lei não permite que se pague salários diferentes e o governo federal deve intervir para que a legislação seja cumprida. “Existe uma lei, e a própria Constituição diz isso, que não se pode pagar salários diferentes para as pessoas. O homem que tem as mesmas competências que uma mulher não pode receber um salário maior pelo simples fato de ser homem. E não é uma questão de o governo dizer ‘já está na lei e já está resolvido’. Está na lei e não está resolvido”, defendeu a candidata. De acordo com Marina Silva, em seu governo, um dos papeis do Ministério do Trabalho será fiscalizar as empresas para corrigir esse problema. Ela disse ainda que há estudos e pesquisas que demonstram que, no Brasil, se pagam salários até 30% menores para mulheres em cargos semelhantes aos de homens. “Você tem o Ministério do Trabalho para fiscalizar, você tem meios para fazer com que as empresas cumpram com o que está na lei, isso é obrigação do Estado. É muito simples. Você não pode simplesmente dizer: ‘Na iniciativa privada não posso meter a colher’. Que história é essa? A iniciativa privada tem lei, as regras são para todos, para o poder público, para a iniciativa privada”, defendeu. “É só verificar isso dentro das empresas. Fazendo inclusive de uma forma pedagógica. Verificar quais são as empresas que podem mostrar positivamente os salários iguais, dar um prazo para que todos mostrem salários iguais dentro das suas empresas. E aí você vai, gradativamente, fazendo com que essa mácula desapareça do Brasil. É fiscalizar, o Ministério do Trabalho está aí para fiscalizar e tem os meios para isso”, complementou Marina. Aborto A candidata também foi questionada sobre o seu posicionamento em relação ao aborto. Ela se disse contrária a qualquer mudança na legislação atual, que permite o aborto nos casos de risco de vida da mãe, de fetos anencéfalos e estupro. Marina defendeu investimentos em planejamento familiar e falou que o aborto não pode ser utilizado como um método contraceptivo. Disse ainda ser contra o aborto do ponto de vista filosófico, pessoal e religioso. Ela, porém, afirmou que, caso exista um debate sobre o assunto pela sociedade, qualquer mudança na legislação deve ser feita por meio de plebiscito, porque a “opinião de 513 deputados e 81 senadores” não pode, segundo ela, prevalecer sobre a vontade de 200 milhões de pessoas.
A preocupação com os imigrantes venezuelanos que buscam apoio nos países vizinhos é tema de reunião em Bogotá, na Dirección de Migraciones colombiana. Embaixadores do Brasil, da Colômbia, do Equador e do Peru se reúnem nesta terça-feira (28) na tentativa de buscar soluções diante da crise deflagrada a partir do êxodo dos venezuelanos. O Brasil é representado pelo embaixador em Bogotá, Júlio Bitelli. Desde ontem (27) os diplomatas estão reunidos. Segundo a agenda proposta das autoridades da Colômbia, a reunião consiste na apresentação, por cada país, da situação migratória venezuelana. Em seguida, os representantes dos quatro países detalham as fórmulas encontradas por seus governos para lidar com os desafios e o que julgam prioritário na recepção dos imigrantes. A Colômbia propõe a consolidação de uma base de dados única sobre os imigrantes venezuelanos com foco em áreas de atuação específicas, como saúde, educação, trabalho e regularização migratória. Expectativa A expectativa é de que, ao final do encontro, as autoridades divulguem uma declaração na qual estarão detalhadas as ações definidas. Na semana passada, o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, disse que “o êxodo de cidadãos venezuelanos” não é um problema específico de um ou outro país, é uma questão regional. Aproximadamente 35 mil pessoas cruzam, a cada dia, a fronteira com a Colômbia, alguns em busca de alimentos e remédios, outros para deixar definitivamente o país. Pelos dados oficiais, pelo menos 1 milhão de venezuelanos se instalaram definitivamente na Colômbia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2,3 milhões fugiram do país.
O crescimento do uso de tecnologias digitais gera preocupações dos próprios usuários com os excessos do tempo gasto com esses dispositivos. Pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que mais da metade dos adolescentes entrevistados (54%) consideram passar muito tempo com o celular. O levantamento foi uma iniciativa do centro de pesquisas Pew Research Center. Foram entrevistados 743 meninos e meninas de 13 a 17 anos e 1.058 pais de diversas regiões do país. Quase metade dos jovens ouvidos (44%) disse checar o telefone assim que acorda para verificar o recebimento de novas mensagens. Segundo os dados, 28% relataram que agem assim de vez em quando. O tempo navegando em redes sociais foi objeto de preocupação de 41% dos adolescentes consultados. No caso de videogames, o percentual caiu para 26%. Do total, 58% comentaram sentir que devem responder a uma mensagem enviada, sendo 18% frequentemente e 40% em alguns momentos. “Meninos e meninas tiveram percepções diferentes da quantidade de tempo que passaram usando várias tecnologias. Meninas são de alguma forma mais prováveis do que meninos de dizer que passam muito tempo em redes sociais (47% a 35%). Em contraste, garotos são quatro vezes mais prováveis de passar muito tempo jogando videogames (41% a 11%)”, analisaram os autores. Mais da metade (56%) dos entrevistados relacionaram a falta de um telefone móvel a sentimentos negativos, como solidão, ansiedade ou raiva. Os índices são maiores no caso de meninas. Embora a avaliação sobre os hábitos varie por dispositivo, parte importante dos entrevistados informou adotar medidas para reduzir a presença dessas tecnologias em suas vidas. Iniciativas de redução da intensidade do uso foram relatadas por 58% no caso de videogames, 57% para as mídias sociais e 52% para celulares. Pais Os autores da pesquisa também ouviram pais e mães para saber sobre seus hábitos e como veem o comportamento dos filhos em relação a tecnologias digitais. O índice de avaliação dos entrevistados sobre seus próprios hábitos foi menor tanto no uso excessivo de celulares (36%) quanto de redes sociais (23%). O percentual também foi menor quando perguntados se acessam o celular assim que acordam (20%). “Os pais estão de alguma forma menos preocupados com seu próprio uso da tecnologia do que os filhos estão em relação ao deles”, apontam os autores. Já ao falar sobre seus filhos, 65% manifestaram preocupação com o tempo gasto pelos adolescentes com dispositivos digitais. Dos homens e mulheres ouvidos, 72% relataram que estes se distraem em uma conversa presencial por estarem de olho no celular, sendo 30% o tempo inteiro e 42% de vez em quando. Em razão dessa preocupação, mais da metade (57%) limitam o tempo que seus filhos podem passar utilizando esses dispositivos.
O candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, propôs criar um programa de renegociação de dívidas para as pessoas físicas, como já foi feito para as empresas. Ele não detalhou sua proposta, mas se disse comprometido com a diminuição dos juros e aumento do crédito para que as pessoas possam sair da “bola de neve” das dívidas. Para isso, defendeu o candidato, o país deve voltar a crescer e a gerar empregos. A proposta de Meirelles de socorrer os endividados foi apresentada na entrevista exclusiva concedida aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta segunda-feira (27). Ele foi o terceiro presidenciável a participar da série de entrevistas, levadas ao ar, às 17h30, com transmissão da TV Brasil, Rádio Nacional, Portal EBC e Agência Brasil. Participaram da entrevista Roseann Kennedy, mediadora, Luiza Damé, da Agência Brasil, Valter Lima, da Rádio Nacional, e Adalberto Piotto, da TV Brasil. Dividida em três blocos que somam 45 minutos, foi realizada ao vivo na sede da EBC, em Brasília. O objetivo da série de entrevistas é mostrar à população as propostas e ideias de todos os candidatos, enriquecendo o debate dos grandes temas nacionais. O ex- ministro da Fazenda disse ter credibilidade, inclusive no exterior, para manter o dólar estável e assegurar investimentos estrangeiros e crescimento econômico. “Uma das consequências é que o dólar cai”, afirmou. Em suas considerações finais, o candidato disse ter dez anos de vida pública e 33 anos de trabalho no setor privado, não tendo nenhum processo. “Portanto, sou candidato ficha limpa”, destacou. “Com o ex-presidente Lula, criamos 10 milhões de empregos. Depois com o presidente Temer, criamos mais 2 milhões de empregos”, afirmou. O candidato do MDB, Henrique Meirelles, é o terceiro a participar da série de entrevistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com os candidatos à Presidência da República – Marcello Casal Jr/Agência Brasil A seguir, os principais temas da entrevista: Criação do SUSP Sobre o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), a ideia de Henrique Meirelles é implantar um sistema de informação centralizada, que dê em tempo real as informações das principais ocorrências, podendo ser usado para a saúde e para a educação. Intervenção no Rio de Janeiro Defendeu a intervenção federal no Rio de Janeiro. “Uma criança é assassinada e nem se cogita achar quem atirou. Foi uma medida absolutamente necessária”, disse. “Mas temos de equipar a polícia e contratar mais efetivo. Mas tudo começa com a economia. O país precisa crescer, aumentar arrecadação”. Porte de armas Em relação ao porte de armas, defendeu a atual legislação. Segundo ele, a experiência no Brasil mostra como o porte de armas leva a “situações de calamidade”. “Temos que ter a polícia para garantir a segurança das pessoas e não voltar a selvageria. Isso é obrigação do Estado”. Redução da maioridade penal Henrique Meirelles defende que não é a solução, mas tem que aumentar a penalização dos jovens de alguma forma. “No Brasil, isso tem se mostrado uma má experiência”, afirmou. “[os jovens] ficam nas cadeias empilhados com facções criminosas e saem pior”. Saúde Sobre o SUS, Meirelles defendeu uma mudança que melhore a estrutura administrativa e a informatização. Deu como exemplo a adoção de um cartão único, …
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (27) que o início da propaganda eleitoral de rádio e TV, marcado para a sexta-feira (31), aumenta o interesse da população pelas eleições. Alckmin é o candidato à Presidência que vai ter mais tempo no rádio e na TV, quase a metade. A campanha tucana aposta nesse fator para aumentar as intenções de voto no candidato. Nas pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas na semana passada, Alckmin não alcança os dois dígitos. Como tem feito nos últimos dias, Alckmin afirmou que a campanha começa “efetivamente” agora. “É um país continental, um país muito grande. [A propaganda no rádio e TV] é uma oportunidade de poder levar nossas ideias, nossas propostas, dialogar com o eleitorado. Também aumenta muito o interesse pela eleição. Eu diria que agora que está começando efetivamente a campanha eleitoral”, afirmou. Alckmin falou com a imprensa antes de participar de uma cerimônia, em São Paulo, em homenagem a Otávio Frias Filho, diretor de redação da “Folha de S.Paulo”, morto na última semana, vítima de um câncer. “Quero deixar meus sentimentos, minhas orações à família do Otavio. Alguém que prematuramente perdeu a vida. Fica seu grande exemplo de alguém que dedicou sua vida à sociedade e ao jornalismo independente. Um jornalismo buscando a verdade e a Justiça”, disse o candidato. Políticas para deficientes O candidato afirmou também que, em um eventual governo, vai dar uma “grande prioridade” a políticas públicas para pessoas com deficiência. “Nós temos mais de 20% da população brasileira com algum tipo de deficiência e quase 5 milhões com deficiência mais grave. A primeira coisa é o acesso à saúde, garantir rapidamente o acesso”, afirmou. “Educação inclusiva, qualificação e inserção no mercado de trabalho. Quero destacar que muitas empresas estão hoje cumprindo, nós vamos fiscalizar o cumprimento da lei para que a pessoa com deficiência tenha oportunidade no mercado de trabalho”, completou Alckmin.
A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta segunda-feira (27) que, se eleita, irá dar um “passo à frente” no Bolsa Famíliadando acesso a microcrédito e assistência técnica para o beneficiário que quiser empreender. Como parte da sua agenda de campanha, a presidenciável visitou a ONG Educafro, localizada no centro de São Paulo, que atua na promoção de ações afirmativas para inclusão de negros e pobres na universidade. No evento, ela comentou as propostas da chapa na área social. “Nós vamos manter o Bolsa Família, priorizar as populações vulneráveis com políticas de transferência de renda, mas vamos dar um passo à frente: os agentes de desenvolvimento social, como existem no Chile, para ajudar as pessoas a terem inclusão produtiva, com acesso a crédito, microcrédito, assistência técnica, para quem quer empreender”, disse. Acompanhada do candidato a vice na sua chapa, Eduardo Jorge, Marina Silva disse que a proposta é estender essa ideia a todos os beneficiários. “Para todos os beneficiários, nós temos um cadastro do Bolsa Família e, em cima desse cadastro, você pode ter um olhar para verificar quais são aquelas famílias que estão em melhor condição para poder receber outros apoios e desenvolver suas próprias habilidades de integração produtiva”, disse. Segundo ela, o objetivo é fazer com que as “filhas do Bolsa Família” não virem as “mães do Bolsa Família”. “É um esforço a mais em cima do Bolsa Família. O Bolsa Família será mantido e o cadastro que existe nos ajudará a ter políticas mais focadas para que as filhas do Bolsa Família não virem mães do Bolsa Família”, afirmou. Uma das principais bandeiras dos governos petistas, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda para famílias pobres. Em troca, os beneficiários têm que comprovar a frequência escolar de crianças e adolescentes. Na área da saúde, as famílias precisam manter em dia o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos. Para as gestantes, é necessário fazer o pré-natal. Equipe ministerial Sobre a participação de negros e mulheres em seu governo, Marina Silva se comprometeu com uma composição diversa em sua equipe ministerial. “Nós vamos ter a participação de diferentes segmentos da sociedade dentro do governo”, afirmou. Ao elencar as características necessárias para compor seu governo, disse que irá priorizar afinidade programática. “Temos critérios para compor o governo, o primeiro deles é o programa, e, na base de tudo isso, teremos o critério de idoneidade ética, de capacidade técnica e de mediação política”, disse. A candidata, porém, não quis se comprometer com números ou porcentagens de minorias. “Esses são os nossos critérios, não estamos trabalhando com números, estamos trabalhando com o compromisso ético de que teremos pessoas dos diferentes segmentos, inclusive os historicamente excluídos”, explicou. Cotas A candidata disse ainda ser a favor da manutenção das cotas no ensino superior. “As cotas devem ser mantidas para que as populações que vivem em situações de vulnerabilidade, como negros, índios e pessoas pobres, tenham acesso às universidades”, afirmou. Pela legislação brasileira, as universidades públicas …
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo termina na próxima sexta-feira (31). Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. Dados do Ministério da Saúde mostram que 4,1 milhões de crianças em todo país ainda precisam ser imunizadas. De acordo com a pasta, até a última sexta-feira (24), 62% do público-alvo havia sido vacinado. Foram aplicadas, ao todo, mais de 14 milhões de doses – cerca de 7 milhões de cada. A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças na faixa etária estabelecida e criar uma barreira sanitária de proteção da população. Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. Entre os estados com menor cobertura estão Rio de Janeiro, com 40,15% do público-alvo vacinado para pólio e 41,45% para sarampo, e Roraima, que tem 44,61% para pólio e 41,09% para sarampo. Já os estados com as melhores coberturas vacinais são Amapá, com 90,33% para pólio e 90,14% para sarampo, seguido por Rondônia, com 89,86% para pólio e 88,44% para sarampo. Casos de sarampo Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas. Até o último dia 21, foram confirmados 1.087 casos no Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação. Há ainda, de acordo com o ministério, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (2), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (16), Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2). (EBC)
Um canal no aplicativo WhatsApp vai possibilitar que a população consulte se a notícia sobre saúde que recebeu nas redes sociais é verdadeira ou falsa. O anúncio foi feito hoje (27) pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, qualquer cidadão poderá adicionar gratuitamente o número (61) 99289-4640 nos contatos do celular. “Ele servirá exclusivamente para verificar com os profissionais de saúde nas áreas técnicas da pasta se um texto ou imagem que circula nas redes sociais é verdadeiro ou falso. Ou seja, é um canal exclusivo e oficial para desmascarar as notícias falsas e certificar as verdadeiras”, informou o ministério, por meio de nota. No comunicado, o diretor de Comunicação Social da pasta, Ugo Braga, classifica as chamadas fake news como “praga da modernidade” que vem sendo usada de toda forma para manipular, enganar, iludir e prejudicar. “No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia falsa mata”, reforçou, ao citar o WhatApp como principal veículo de transmissão de notícias falsas. A ferramenta vai funcionar da seguinte forma: a partir do recebimento das mensagens, o conteúdo será apurado junto às áreas técnicas do órgão e devolvido ao cidadão com um carimbo que informa se é falso ou não. Dessa maneira, será possível compartilhar a informação de forma segura. As notícias analisadas pela equipe do ministério também estarão disponíveis no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do ministério nas redes sociais.
“Não preciso de um psicólogo, não sou louco”. Quantas vezes você já disse ou ouviu essa frase? Os psicólogos são profissionais especializados em técnicas que levam o paciente a relatar e enfrentar seus medos, culpas, dificuldades, pensamentos sobre a vida e ainda lidar com tudo isso buscando sempre o equilíbrio. Apesar da Psicologia ser uma área cada vez mais valorizada, a consulta com esses profissionais continua sendo muito estigmatizada. Há ainda quem crie desculpas para fugir do tratamento. Nesta segunda-feira (27), é comemorado o dia desse profissional da área da saúde que é responsável por estudar e orientar o comportamento humano. No Brasil, o Dia do Psicólogo é comemorado em homenagem ao dia de regulamentação desta profissão no país, através do Decreto de Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1964. Muitas pessoas têm vontade de fazer terapia, mas o preconceito as impede de procurar ajuda profissional. Ainda existem aqueles que se sentem infelizes, angustiados e só dizem: sou assim mesmo. Outra situação muito comum é quando procuramos alguém para desabafar e outro começa a falar sobre si por acreditar que a experiência dele vai ajudar. Mas a realidade é que, muitas vezes, as pessoas estão tão ansiosas para falar sobre si, que nem percebem a dificuldade de quem as procura. E é nisto que o processo terapêutico difere. A psicologia pode realmente ajudar as pessoas a viver melhor, pois o seu objetivo maior é o autoconhecimento. O psicólogo não julga, não censura e mantém absoluta confidencialidade. E, o mais importante, propõe soluções. Segundo a psicóloga Niliane Brito, o papel da sua profissão é escutar, orientar e mostrar que existem caminhos a serem seguidos. “É importante também que a psicologia seja divulgada. Dessa forma várias barreiras serão quebradas. Só a informação pode acabar com o preconceito”, ressaltou. Para Niliane, a maioria das pessoas realmente acredita que o psicólogo é para quem possui algum transtorno mental. “As pessoas também acreditam que no momento em que estão indo para o psicólogo é porque fracassaram. O fracasso tem um peso muito grande e elas começam a acreditar que não são uma boa pessoa”, acrescenta. Há também os que não encaram o set terapêutico por medo. “As pessoas sabem que indo ao psicólogo vão mexer com suas angústias, feridas e seus fantasmas”. Niliane terminou a graduação em 2015 e há três anos atua em consultórios. A especialista acredita que a melhor forma para diminuir o preconceito é através da divulgação do trabalho desenvolvido pela psicologia. “As redes sociais são um aliado muito importante nessa divulgação. Lá, o psicólogo pode passar informações sobre os processos da terapia e fazer com que os pacientes se sintam confortáveis para buscar ajuda”, conclui.
A partir de hoje (27), os trabalhadores já podem visualizar o valor da distribuição dos rendimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em sua conta vinculada. Foram distribuídos R$ 6,23 bilhões, para 90,72 milhões de trabalhadores, em 258 milhões de contas vinculadas. O crédito dos resultados estava previsto para o último dia do mês, mas foi antecipado pela Caixa Econômica Federal para 26 de agosto. Os trabalhadores poderão sacar os valores de acordo com as regras tradicionais de saque do FGTS, estabelecidas pela Lei 8.036/90, como nos casos de demissão sem justa causa, aposentadoria e término de contrato por prazo determinado, entre outros. Conforme a Lei 13.446/2017, o percentual de distribuição de resultados do FGTS é de 50% do lucro líquido do exercício anterior. Como o lucro líquido do FGTS em 2017 foi de R$ 12,46 bilhões, foram distribuídos R$ 6,23 bilhões. A lei estabelece que os valores creditados nas contas dos trabalhadores sejam proporcionais ao saldo da conta vinculada apurada no dia 31 de dezembro do ano anterior. De acordo com a Caixa, o resultado distribuído não integra o saldo da base de cálculo do depósito da multa rescisória, medida que preserva também o empregador. Tanto em 2016 como em 2017, a distribuição de resultados do FGTS levou o índice de atualização do fundo a patamares superiores ao da inflação prevista para 2018, de 4,5%. A rentabilidade das contas do fundo, nesse ano, passou de 3,8% ao ano para 5,59% ao ano. “A iniciativa de melhoria da rentabilidade das contas do FGTS, por meio da distribuição de resultados, atende a uma reivindicação antiga dos trabalhadores brasileiros, sem comprometer a sustentabilidade do FGTS”, diz a Caixa, em nota. O trabalhador pode consultar o crédito de distribuição de resultados no site www.resultadosfgts.caixa.gov.br. Outra opção de atendimento aos trabalhadores é o próprio site da Caixa, o aplicativo FGTS ou ainda através de cadastro e recebimento dos extratos por meio do SMS FGTS.
A exemplo do que já ocorre com o título de eleitor e com a carteira nacional de habilitação (CNH), o registro e o licenciamento de veículos automotores terão também uma versão digital. O documento poderá ser baixado a partir de hoje (27), por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CNH Digital), já disponível tanto para o sistema Android como para o IOS. A primeira unidade federativa a fazer uso deste documento é o Distrito Federal. “Não há ainda um prazo definido para que os demais estados aderirem porque a adesão é voluntária e depende dos órgãos de trânsito”, disse o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, durante a cerimônia de lançamento do aplicativo para a capital federal. O aplicativo reunirá, na mesma plataforma, CNH, seguro obrigatório e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Segundo o ministro, a ideia do aplicativo é facilitar a vida do cidadão e diminuir as filas dos departamentos de trânsito. “Mais de 97 milhões de brasileiros possuem CRLV; mais de 60 milhões possuem carteira de habilitação; e mais de 23 milhões de pessoas possuem a habilitação com o QR Code [espécie de código de barras que pode ser verificada pelos agentes de trânsito durante as abordagens]. Esse aplicativo tornará a ida ao Detran desnecessária [para boa parte dessas pessoas]”, explicou Baldy. Prazos Apesar de não haver, até o momento, um prazo definido para que os departamentos de trânsito das demais unidades federativas passem a adotar a versão eletrônica do documento, a expectativa do diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício Alves, é de que até o final do ano todos estados já estejam operando com o aplicativo. No DF, há 1,75 milhão de pessoas habilitadas para dirigir. Segundo o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Barbosa, esse grande número de motoristas habilitados faz com que as áreas de atendimento ao público tenham de atender diariamente entre 5 e 10 mil pessoas. “Com esse aplicativo, nós retiraremos as pessoas de dentro do órgão”, disse Barbosa. Download Para ter o documento em seu celular, é necessário que o proprietário do veículo esteja em dia com o licenciamento. Quem já tem a CNH Digital não precisa fazer o download da Carteira Digital de Trânsito, basta apenas atualizar o aplicativo da CNH Digital. Em seguida, basta adicionar o CRLV Digital e informar o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo (CRV), que é o antigo DUT. A fim de esclarecer eventuais dúvidas sobre o uso desse aplicativo, o Denatran disponibilizou um tutorial em seu site.
A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – teve redução de 0,14% e passou de R$ 3,754 trilhões em junho para R$ 3,748 trilhões em julho, segundo dados divulgados hoje (27) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. A queda da dívida, de acordo com o Tesouro, ocorreu devido ao resgate líquido de títulos, no valor de R$ 32,51 bilhões, descontado parcialmente pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 27,50 bilhões. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luis Felipe Vital, um resgate líquido no primeiro mês do trimestre é algo esperado. Em julho de 2017, por exemplo, a dívida teve um resgate líquido de R$ 33,9 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) – em circulação no mercado nacional, que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais – teve o estoque ampliado em 0,01%, ao passar de R$ 3,607,31 trilhões para R$ 3,607,56 trilhões, devido a apropriação positiva de juros, no valor de R$ 30,26 bilhões, compensada, em parte, pelo resgate líquido, no valor de R$ 29,76 bilhões. A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel. O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), captada do mercado internacional, teve redução de 3,75% sobre o estoque apurado em junho, encerrando o mês de julho em R$ 141,28 bilhões (US$ 37,63 bilhões), sendo R$ 128,19 bilhões (US$ 34,14 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 13,09 bilhões (US$ 3,49 bilhões), à dívida contratual. A DPF continua abaixo das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões. Por meio da dívida pública, o governo pega recursos emprestados dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio. Detentores da dívida A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. Em julho, os maiores detentores da dívida pública eram os Fundos de Investimento, com 26,30% da dívida. Os Fundos de Previdência ficaram em segundo lugar, com uma participação relativa de 24,58%. O grupo Previdência apresentou variação negativa em seu estoque, passando de R$ 900,59 bilhões para R$ 886,60 bilhões, entre junho e julho. Em seguida, estão as instituições financeiras com 22,48%, …
Dois imóveis do ex-ministro José Dirceu estão disponíveis em leilão judicial até amanhã (28). Os bens sequestrados na Operação Lava Jato foram colocados à venda por decisão do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. No mês passado, uma casa do ex-ministro, no bairro da Saúde, em São Paulo, foi arrematada por R$ 465 mil. Um dos imóveis ofertados é um prédio comercial, em Moema, bairro nobre na zona sul da capital paulista, com 500 metros quadrados. No local funcionava a sede da empresa JD Assessoria e Consultoria, propriedade de Dirceu. O preço inicial para o leilão é de R$ 3 milhões. O outro imóvel é uma chácara em um condomínio no município de Vinhedo, interior paulista, com 2.300 metros quadrados. O lance inicial para a propriedade é de R$ 900 mil. Nenhum dos imóveis recebeu ofertas até o início da manhã de hoje (27). Condenação O ex-ministro José Dirceu foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro em duas ações penais, uma delas confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa. Em junho, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender a execução da condenação do ex-ministro José Dirceu a 30 anos de prisão na Operação Lava Jato. Com a decisão, Dirceu foi solto. Ele cumpria pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Com a alta do dólar, o recuo nos gastos de brasileiros em viagem ao exterior foi maior em julho. De acordo com dados divulgados hoje (27), em Brasília, pelo Banco Central (BC), essas despesas chegaram a US$ 1,731 bilhão no mês passado, com redução de 7,9%, em relação a julho de 2017 (US$ 1,879 bilhão). Em junho, as despesas também registraram recuo, comparadas com igual período de 2017. A queda foi de 1,5%. “O orçamento [das viagens] tende a ser feito em moeda nacional. Naturalmente, o comportamento do câmbio vai afetar o gasto no exterior”, disse o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Lemos. Nos sete meses do ano, entretanto, as despesas em 2018 (US$ 11,304 bilhões) ainda são maiores do que as de 2017 (US$ 10,684 bilhões). Gastos de estrangeiros As receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 417 milhões em julho, e a US$ 3,657 bilhões, nos sete meses do ano. Com o resultado das despesas de brasileiras e as receitas de estrangeiros, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,314 bilhão no mês passado, e em US$ 7,647 bilhões nos sete meses do ano. De acordo com dados preliminares do BC para agosto deste ano, as despesas de brasileiros no exterior estão em US$ 1,1 bilhão, e as receitas de estrangeiros em US$ 359 milhões, até o dia 23. Com isso, o déficit na conta de viagens está em US$ 713 milhões em agosto, até a última quinta-feira.
Termina nesta segunda (25) o prazo para que candidatos, partidos e o Ministério Público peçam a impugnação de pedidos de registro individual de candidaturas. O prazo vale somente para contestações na Justiça Eleitoral de políticos que queiram disputar as eleições este ano mas, por algum motivo, não tiveram o pedido de registro feito por seus partidos políticos ou coligações. A data final para tentativas de impugnação das candidaturas apresentadas de forma coletiva se encerrou na última quinta-feira (23). Na corrida para ocupar o Palácio do Planalto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu nos últimos dias apenas dois pedidos individuais: José Natan Emídio Neto e Matuzalém Rochadisseram ser candidatos a presidente e vice, respectivamente, pelo PMN. Durante convenção nacional, porém, a legenda decidiu não escolher nome para as candidaturas majoritárias e por esse motivo o partido já apresentou uma ação para impugnar a chapa. “O requerente preencheu apenas a ficha de inscrição de candidato do requerido e, note-se, ao cargo de deputado federal, sem apresentar os documentos necessários que acompanhariam a citada ficha de inscrição. Além disso, não compareceu às convenções do partido, quando, então, poderia se pronunciar e requisitar os votos de apoiamento à sua candidatura”, argumentou o PMN. Fora da esfera nacional, é possível que outros candidatos individuais a cargos como deputado estadual e distrital tenham pedido de impugnação protocolado até o fim do dia de hoje. Para todos os casos, o TSE tem até o dia 17 de setembro, de acordo com a legislação eleitoral, para julgar os pedidos de registros e o resultado das possíveis impugnações. No caso da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tribunal recebeu 16 questionamentos. Uma das contestações foi feita pela Procuradora-Geral Eleitoral, Raquel Dodge. No pedido, ela afirma que Lula – que figura como líder de intenções de voto nas pesquisas eleitorais – está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado na segunda instância da Justiça Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, razão pela qual não está apto a disputar a eleição. Além de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Henrique Meirelles (MDB) foram alvo de pedidos de impugnações ou notícias de inelegibilidade junto ao TSE.
A partir de 2019 a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ganhará outro material. Deixando o papel de lado, o documento será emitido em formato de cartão de crédito e terá novos recursos antifraude. Outro ponto a ser modificado é a sua obtenção e seu prazo de validade. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) está analisando as modificações e caso sejam aprovadas, com as mudanças os motoristas terão que fazer exames médicos a cada cinco anos, sem que seja necessário pagar taxa, apresentar documentação e tirar outra foto no Detran para receber a nova CNH. Após o condutor completar 55 anos, a periodicidade dos exames cai para dois anos e meio. A partir dos 70, passam a ser feitos anualmente. Outra proposta é o novo formato do documento, semelhante ao de um cartão de crédito e reunirá dados cadastrais do motorista tanto na parte impressa quanto na memória digital. O cronograma publicado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê que as novas carteiras sejam emitidas a partir de janeiro do próximo ano.
Confira abaixo os gabaritos do concurso público para o cargo de praça da Polícia Militar de Pernambuco, que foram divulgados pela Comissão de Concursos do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (Conupe/Iaupe) no fim da tarde deste domingo (26). As provas, realizadas na manhã, contaram com 60 questões objetivas de múltipla escolha de caráter eliminatório e classificatório. O resultado final das provas objetivas deve ser divulgado até o próximo dia 12 de setembro. (Folha PE). GABARITOS PRELIMINARES
Cerca de 46% dos jovens brasileiros, entre 25 a 29 anos, estão endividados. Na faixa de 18 a 24 anos, a porcentagem é de 19%. Se somados os dois grupos, 12,5 milhões de pessoas estão com as contas no vermelho, de acordo com dados revelados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O cartão de crédito é o principal vilão, representando 45% das dívidas entre os jovens. Compras no comércio, principalmente com cartões de lojas, correspondem a 30%. Já os débitos com telefonia celularaparecem no terceiro lugar, sendo 15% dos gastos. Educação, moradia, água e luz representam 10% dos fatores de endividamentos da juventude brasileira. “Cada semestre que passa na faculdade há um aumento nas mensalidades que gera um aperto financeiro maior. Esse é um dos principais fatores para o minhas dívidas”, reclama a estudante do curso de Psicologia, Laís Alves, de 21 anos. Por não ter conseguido nenhum benefício estudantil – como financiamento, bolsa de estudos parciais ou integrais –, a estudante, que recebe um salário mínimo trabalhando como auxiliar administrativa, conta que é cada vez mais complicado conciliar os custos pessoais com os educacionais. “O valor que eu recebo pelo meu trabalho não cobre todas as dívidas que eu tenho e isso acaba me complicando bastante”, afirma. Planejamento é a solução Com o dinheiro apertado, além de fazer bicos para conseguir uma renda extra, Laís busca seguir um padrão de consumo para não exagerar nos gastos, anotando suas dívidas em um caderno para ter maior controle. “Mensalmente eu sei todos os valores que eu tenho para pagar. Assim eu consigo visualizar as contas do mês, aquilo que eu não conseguir pagar, eu jogo para o próximo mês e ai me organizo melhor para tentar quitar tudo e não ficar com tantas contas em aberto. Em 2016, um mapeamento organizado também pela CNDL e SPC mostrou que três em cada 10 jovens brasileiros não fazem um controle financeiro ou garantem fazer apenas de cabeça, sem anotações em uma planilha, por exemplo. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ressalta que os jovens precisam aprender a economizar. “Conseguir poupar pequenos valores já é melhor do que nada. Quanto antes os jovens começarem, mais cedo poderão ver resultados. Para isso, é preciso resistir ao consumo impulsivo e estar ciente que os efeitos positivos virão no longo prazo”, comenta Kawauti. Nos gastos com Educação, por exemplo, os jovens estudantes podem buscar junto às instituições descontos nas mensalidades, ficar atento às regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou até mesmo se cadastrar em programa que oferece bolsa de estudos. É o caso do estudante Rodrigo Marques, de 19 anos. Bolsista do Educa Mais Brasil – programa de fomento educacional – no curso de música, ele calcula que ao final da graduação economizará, aproximadamente, R$ 5 mil. “Sem essa economia não conseguiria investir nos equipamentos musicais e na minha carreira”, diz o Rodrigo.
Consumidores com boletos vencidos acima de R$ 400 podem realizar o pagamento em qualquer banco. Esta segunda-feira (27) é o primeiro dia útil em que o processo vai funcionar em toda a rede bancária do país para esses valores. Desde março, a mesma regra já vale para boletos vencidos acima de R$ 800. A mudança faz parte de um calendário organizado entre a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) com instituições financeiras. O objetivo é implementar aos poucos um novo sistema chamado de Nova Plataforma de Cobrança. De acordo com o estipulado, a partir de 13 de outubro as contas vencidas acima de R$ 100 poderão ser quitadas em qualquer banco. Em 27 de outubro, boletos de todos os valores também serão aceitos. Para contas de cartão de crédito e doações, a data é 11 de novembro deste ano. De acordo com a Febraban, a nova plataforma vai permitir maior transparência em todo o processo, assegurando aos bancos melhor gestão dos recebimentos. Além disso, o comprovante de pagamentos será mais completo e seguro. A ideia é que o sistema evite fraudes, já que estarão impressos todos os detalhes do boleto (juros, multa, desconto etc.) e as informações do beneficiário e do pagador. A nova plataforma atende às regras do Banco Central.
Entre mais de 400 pessoas que acompanharam ao longo de um dia e meio os debates sobre o uso de tecnologias no agronegócio, durante o Fórum de Agricultura da América do Sul, que ocorreu em Curitiba, era comum ouvir conversas de gente que estava abrindo mão de profissões consolidadas para voltar ao campo. Fernanda Frozza era uma delas. Formada há 12 anos em direito, a advogada deixou graduação, mestrado e uma vaga no Tribunal de Justiça do Paraná para voltar para a propriedade dos pais no interior do estado. “É uma questão cultural. São muitas gerações que trabalham com a terra na minha família e meus pais são produtores rurais. Trabalham com soja e milho e vi que posso aprender nessa realidade familiar”, disse ela, ao descrever a inquietude que sentia com o cômodo emprego. “Queria um trabalho que me conectasse mais com essa realidade incerta e indeterminada. Estou buscando um conhecimento multidisciplinar e acho que a agricultura trata muito sobre isto”, completou. Fernanda agora se juntou aos pais e à irmã, que já estava trabalhando na produção que funciona em modelo cooperativo na região. Apesar de todos se manterem “antenados” com as informações sobre produtividade, ela tem buscado se atualizar para incrementar os negócios da família. “Participar desse fórum é justamente para ter ideia do que está surgindo de novo dentro do novo agronegócio. É evidente o tanto que a tecnologia aumenta a produtividade e traz facilidades para a vida dos trabalhadores rurais, mas é necessário saber como utilizar tudo isso”, disse. Tecnologias Essa capacitação e formação dos profissionais que atuam no campo foi uma das questões mais debatidas entre especialistas que exaltaram o volume de tecnologias disponíveis para o agronegócio atualmente. O administrador Almir Merinerz, diretor da empresa SPRO It Solutions, apresentou o projeto piloto que vem sendo desenvolvido há cerca de um ano em granjas no interior do Paraná. Um dos braços da empresa que desenvolve sensores instalou 20 equipamentos dentro de aviários para monitorar a ambiência, com verificação de temperatura, umidade, luminosidade, além de balanças para controlar o peso dos frangos e das rações dispostas para os animais. “Não é o sensor que faz a melhora da produtividade. Ele vai te dar o dado que você transforma em informação importante e agir em cima das causas, mudando o manejo. Esse manejo que vai te dar um resultado”, afirmou. Com o monitoramento, o granjeiro e a agroindústria que coordena a produção recebe informações sobre as condições locais e pode ajustar qualquer variável ainda no ciclo de alojamento dos animais. Segundo ele, o projeto experimental em duas granjas já resultou em melhora na rentabilidade do lote de uma média de 25% em um ano. A ideia agora é replicar o modelo para mais propriedades, mas Merinerz reconhece que a realidade de outras regiões, como o Centro-Oeste e Nordeste do país enfrentam o problema da falta de conectividade com a internet no campo. Conexão De acordo com José Marcos Câmara Brito, do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), este é um desafio …
Ninguém acertou as seis dezenas (10 – 12 – 13 – 20 – 22 e 54) sorteadas ontem (25), no concurso 2072 da Mega-Sena, em Itabela, na Bahia. De acordo a Caixa Econômica Federal, o prêmio de R$ 33 milhões acumulou e deve chegar a R$ 40 milhões no sorteio da próxima quarta-feira (29). A Quina (cinco acertos) teve 135 apostas ganhadoras, com prêmio no valor de R$ 21.303,29 cada. A Quadra (quatro acertos), registrou 8.860 apostas ganhadoras, e pagou R$ 463,71 para cada acertador.
Em expansão no Brasil, as fintechs podem ajudar a reduzir as tarifas dos serviços financeiros, além de oferecer novas opções a pessoas e empresas. Apesar das possíveis facilidades, para uma parte significativa da população o tema ainda é desconhecido. Um levantamento divulgado nessa semana pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou que 54,8% dos empresários ligados à entidade não tinham ouvido falar dessa modalidade de serviços financeiros. Coordenador de um curso sobre o assunto na Fundação Getulio Vargas (FGV), o professor Marcelo Bradaschia explica que o termo pode se referir tanto a novas empresas como a inciativas dentro de empreendimentos consolidados. “São empresas ou iniciativas que trazem, muito baseadas em tecnologia, novos modelos de negócio financeiros”, ressalta. “Na sua maioria, elas nascem muito voltadas para resolverem um problema específico. A partir daí, elas tentam fazer isso de uma forma excelente usando tecnologia”, acrescenta sobre como funcionam as fintechs. De modo geral, essas iniciativas têm a capacidade, segundo o especialista, de crescer sem necessariamente aumentar a estrutura física na mesma proporção, tendo como base a otimização com base nas tecnologias digitais. “Como você está falando em tecnologia, muitas vezes você está falando em processos mais baratos. Você acaba trazendo um custo operacional menor do que os modelos tradicionais”, explica. Perfis de atuação As fintechs oferecem diversas possibilidades, como operadoras de cartões de crédito completamente digitais, empresas que gerenciam investimentos ou que fazem cotações de empréstimos no mercado. São novas opções que extrapolam as alternativas oferecidas pelos bancos ou que competem com mais foco e reduzindo custos em produtos consolidados. Segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintech), 25% das iniciativas atuam em atividades ligadas a meios de pagamento, 21% em relação a crédito e negociação de dívidas e 8% a gestão financeira. Mais da metade (58%) desses negócios, está no estado de São Paulo. Em geral, as iniciativas são extremamente jovens, 46% nasceram após 2016 e 51% estão no início das operações. Cerca de um terço (35%) tem faturamento de até R$ 350 mil, 21% entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões e 12% acima dessa faixa. A ABFintech tem 360 associados. Para a elaboração do estudo, foram ouvidas 224 inciativas. Regulação De forma a garantir o crescimento do setor com segurança, o Banco Central tem apresentado novas regulamentações sobre o tema. Em abril, foi editada uma norma que estabeleceu os termos para a atuação das fintechs no mercado de crédito, trazendo os critérios, inclusive, para o financiamento entre pessoas físicas por plataforma eletrônica. “A gente tem visto um movimento muito positivo do regulador no sentido de entender a inovação e viabilizar, de uma forma segura e estruturada, o aumento da competitividade por meio da regulação”, destacou Bradaschia. O especialista ponderou, entretanto, que ainda existem zonas sem a mesma atenção das fintechs, como o mercado de seguros. De acordo com a pesquisa da ABFintech, 6% das inciativas atuam nesse ramo. Expectativa do setor produtivo No setor empresarial, há boas expectativas sobre a inovação, especialmente no mercado financeiro. “Esse movimento está vindo muito forte e, com …
O Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC) deverá apresentar, até novembro, uma proposta com medidas a serem tomadas para que o país consiga zerar as emissões líquidas de gases até 2060. O pedido de elaboração da proposta foi feito pelo governo federal no dia 10 deste mês, em ofício assinado pelo presidente Michel Temer. O documento estabelece prazo de 120 dias. “As mudanças climática impactam a todos e, em particular, as futuras gerações. A preocupação é de toda a sociedade. E, pela primeira vez, o governo brasileiro indica um posicionamento em relação a uma estratégia de longo prazo”, disse o coordenador executivo do fórum, Alfredo Sirkis. Segundo Sirkis, para zerar as emissões líquidas, é preciso garantir que, a cada ano, todo o gás emitido será compensado pelo que for absorvido. Ele disse que diversos países estão discutindo medidas para alcançar esse cenário e que alguns estão estabelecendo como limite uma data mais próxima, como 2050 e 2030. Acordo de Paris No ofício encaminhado ao Fórum, o presidente Temer destaca que “vários países já definiram estratégias de longo prazo” e pede que a proposta brasileira seja “baseada em estudos e debates entre os diversos setores da sociedade civil, do terceiro setor e da academia”. O Brasil já assumiu alguns compromissos no âmbito do Acordo de Paris, no qual a redução da emissão de gases foi pactuada pelos países signatários. Esses países concordaram com a meta de manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais”. O acordo prevê ainda que os signatários se empenhem em limitar o crescimento dessa temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e que cada país entregasse a chamada Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), com medidas a serem tomadas. O documento brasileiro foi entregue em setembro de 2015 e estabelece o compromisso do país de chegar em 2025 com níveis de emissão de gases de efeito estufa 37% abaixo do verificado em 2005. Em 2030, o percentual deverá ser de 43%. Para atingir essas metas, o Brasil deverá garantir que sua matriz energética seja composta por 18% de bioenergia sustentável e 45% de energias renováveis. Outro compromisso é o de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas. Parceria “Mesmo se as NDCs de todos os países forem religiosamente cumpridas até 2030, do que não há a menor garantia, nós estaríamos ainda assim em uma trajetória de aumento de 3°C no final do século.’ Para Sirkis, trata-se de um crescimento “catastrófico”. Ele ressaltou que as NDCs não podem ser um ponto final de chegada, mas um marco para 2030, e que os países precisam de ir além disso. “Daí a importância da estratégia de longo prazo. O que nós vamos apresentar em novembro será apenas um primeiro esboço em relação a essa estratégia, porque trata-se de uma questão da maior complexidade. Não sabemos como será o mundo em 2060”, enfatizou. Sirkis informou que existem diversos estudos que vão subsidiar a proposta. Em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de …
A bordo do avião do Vaticano, o papa Francisco afirmou que se “deve pensar muito bem” antes devolver a outros países os imigrantes que chegam à Europa, ao assegurar que conhece as torturas que sofrem muitos deles. Ele usou a expressão durante entrevista a bordo do avião de volta de sua viagem à Irlanda, quando foi perguntando sobre a responsabilidade da Europa no tema de imigração e o recente caso do navio militar italiano Diciotti. O pontífice respondeu aos jornalistas que viajam com ele, entre eles a enviada da Agência EFE, que o primeiro a tramitar na imigração é “a abertura do coração”, depois, “a condição da integração” e, finalmente, “a prudência de quem governa”. Traficantes Francisco revelou, além disso, que viu um vídeo sobre o que ocorre aos homens devolvidos e voltam a cair nas mãos de traficantes. “É horroroso. As mulheres e as crianças são vendidas e os homens sofrem as torturas mais sofisticadas”, lamentou. “Para mandar-lhes outra vez tem que se pensar bem, muito bem”, acrescentou. O papa destacou também o valor da integração no momento da amparada, e lembrou que os terroristas do atentado no aeroporto de Bruxelas tinham nascido no país de pais imigrantes, mas nunca tinham se integrado. “Um povo que pode receber, mas não integrar é melhor que nem acolha e este é um ponto do diálogo na União Europeia”, ressaltou. Ao ser questionado sobre o navio Diciotti, que permaneceu sem desembarcar com 150 imigrantes a bordo, por mais de 10 dias diante da recusa do ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, Francisco comentou que a situação foi resolvida, em parte, graças à Conferência Episcopal italiana.
Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte de Dr. Geraldo Coelho. Petrolina e Pernambuco perdem um símbolo da política, um homem que dedicou boa parte da sua vida para contribuir com o desenvolvimento da Capital do Sertão do São Francisco. Forte defensor da educação e da irrigação, ajudou a transformar a região e cumpriu com dignidade e sabedoria todos os cargos que ocupou. Dr. Geraldo escreveu seu nome na nossa história. Neste momento de tristeza, me uno em oração aos seus familiares e tantos amigos e expresso as minhas mais sinceras condolências. Em respeito a Dr. Geraldo Coelho, o deputado Gonzaga Patriota cancelou sua agenda política
O percentual de candidatos negros cresceu nas eleições de 2018 em relação ao último pleito presidencial, em 2014, mas segue abaixo da proporção encontrada na população brasileira, apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das mais de 28 mil pessoas concorrendo a um cargo eletivo neste ano, quase 12,9 mil se declaram como pardas ou pretas, o que corresponde a 46,2% do total. Segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pardos e pretos são considerados como negros em conjunto. Já 52,7% dos candidatos se declaram brancos. Há quatro anos, 44,3% dos candidatos eram negros e 55% eram brancos — um aumento de 1,9 ponto percentual para os negros e uma queda de 2,2 pontos percentuais para os brancos. Não é possível comparar com eleições anteriores, já que os dados de cor de pele dos candidatos não eram contabilizados antes de 2014. 2014 X 2018 A proporção de candidatos negros (pardos e pretos) aumentou desde a última eleição presidencial Proporção de candidatos (%)0,50,50,60,6555552,752,70,30,30,50,5353535,435,49,39,310,810,82014 – Amarelos2018 – Amarelos2014 – Brancos2018 – Brancos2014 – Indígenas2018 – Indígenas2014 – Pardos2018 – Pardos2014 – Pretos2018 – Pretos0102030405060 Fonte: TSE Mesmo com o ligeiro aumento, as proporções das eleições deste ano continuam não refletindo a realidade do país, já que a maioria dos brasileiros se enquadra como negro – 47,1% pardo e 8,8% preto, totalizando 55,9% —, e não como branco, como acontece entre os candidatos. Os dados são do segundo trimestre de 2018 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Eleições X Brasil Veja as diferenças nas proporções de raça entre os candidatos das eleições de 2018 e a população brasileira, segundo o IBGE. Percentual de candidatos e de brasileiros (%)1,11,11,11,152,752,743,143,135,435,447,147,110,810,88,88,8Eleições – Amarelos e indígenasBrasil – Amarelos e indígenasEleições – BrancosBrasil – BrancosEleições – PardosBrasil – PardosEleições – PretosBrasil – Pretos0204060 A Pnad trimestral não contabiliza amarelos e indígenas de forma separada, mas apenas em conjunto com as pessoas sem declaração de cor de pele. Por isso, a proporção apresentada de 1,1% pode ser ligeiramente menor na realidade. “[Essa disparidade é] mais um exemplo de como a sociedade brasileira é estruturada pelo racismo. A baixa representatividade de políticos negros e indígenas é um dos muitos exemplos que corroboram a profunda desigualdade racial que rege o Brasil”, diz Ynaê Lopes dos Santos, professora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo ela, a representatividade é um elemento fundamental para o país conseguir lutar contra o racismo e ela deve alcançar todos os lugares sociais, como a mídia e a política. “[A representatividade] é um caminho importante não só para ajudar a evidenciar o racismo, mas também para fazer com que pessoas com trajetórias, vidas e perspectivas distintas estejam fazendo a ‘grande política’, podendo assim desenvolver outros tipo de políticas públicas que tentem pensar em sujeitos sociais historicamente discriminados e marginalizados”, diz Ynaê dos Santos, professora da FGV. Partidos e pautas identitárias Em relação ao leve aumento de candidatos negros nas eleições de 2018, …
A alta do dólar pode refletir no cotidiano do brasileiro e até aumentar a inflação. Nesta quinta-feira (23), a moeda norte-americana fechou em R$ 4,1230 na venda, maior patamar desde 21 de janeiro de 2016, quando foi a R$ 4,1655 e bateu o recorde do Plano Real. Nesta sexta-feira (24), o dólar caiu após sete altas e fechou negociado a R$ 4,10. Ao R7, o economista André Perfeito explica que o valor da moeda afeta diretamente a vida dos brasileiros. “O dólar tem a ver com o poder de compra do cidadão. Se o dólar sobe e o real cai, diminui o poder de compra do brasileiro.” Ainda de acordo com o economista, a indústria alimentícia pode repassar o aumento à população. Com isso, os preços da comida básica do brasileiro, arroz, feijão, carnes, aves, pão, massas e o óleo de cozinha podem subir. “No longo prazo, tem uma situação em que os preços dos importados ficam caros para a população brasileira que nem viaja. Isso porque aumenta o combustível e isso reflete na alimentação, que logo chega na população e por aí vai”, avalia. Esse repasse para a população pode vir mesmo após o governo subsidiar o diesel para evitar um aumento no preço do litro. Apesar da ajuda do governo, o dólar fez com que o valor do combustível aumentasse nas refinarias. A diferença, segundo o economista, será repassada ao consumidor. Com esse cenário de aumento dos preços dos produtos e dos combustíveis, “é muito provável o aumento de inflação”, diz André. Apesar de ter atingido o maior patamar em dois anos, o economista diz acreditar que o dólar pode ficar ainda mais caro nos próximos dias. “Para além dos nossos problemas internos por causa das eleições, tem o cenário externo que não é favorável. Entre eles, a guerra comercial dos Estados Unidos com os outros países, principalmente com a Turquia. Isso está inflamando bastante os ânimos e contribuindo para a alta do dólar.” O impacto do valor alto do dólar na comida, porém, vai depender do tempo em que a moeda norte-americana se mantiver com um preço alto.
O concurso 2.072 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 33 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (25) no município de Itabela, na Bahia. Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site https://www.loteriasonline.caixa.gov.br. A aposta mínima custa R$ 3,50. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.