Beneficiários que tiveram o auxílio emergencial 2021 cancelado em função de revisões mensais ou outros motivos têm até esta sexta-feira (28) para contestar a decisão. Para integrantes do programa Bolsa Família, o prazo para contestação vai até terça-feira (1º), segundo informações divulgadas nesta sexta pelo Ministério da Cidadania. Para verificar a possibilidade de retomar o pagamento do benefício, o cidadão deve entrar no site. No site, o beneficiário deve conferir se há parcela com a situação cancelada e clicar no botão “contestar”. Se a razão que motivou o cancelamento permitir contestação, o pedido será reanalisado pela Dataprev (empresa de tecnologia da Previdência) e o trabalhador poderá voltar a receber, caso seja aprovada a contestação. Os integrantes do Bolsa Família que julgarem que se enquadram nos critérios determinados pela legislação do auxílio emergencial 2021 e não foram contemplados em maio podem fazer a contestação no portal de consultas da Dataprev. Neste domingo (30), o governo federal finaliza o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial 2021 com os repasses para aniversariantes de dezembro que se inscreveram pelos meios digitais e que integram o Cadastro Único. Para os 2,32 milhões que nasceram no último mês do ano o repasse será de R$ 480,3 milhões. Nesta sexta, os nascidos em novembro recebem as transferências nas contas sociais. Foram 2,29 milhões de beneficiados com um valor total de R$ 474,7 milhões. Os investimentos federais nesta segunda etapa de pagamentos do auxílio emergencial 2021 chegarão a R$ 5,9 bilhões e alcançarão 28,4 milhões de trabalhadores, segundo o ministério. O benefício é pago em quatro parcelas, com valor médio de R$ 250, exceção às mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que recebem R$ 375, e os indivíduos que moram sozinhos (família unipessoal), que recebem R$ 150. Os integrantes do Bolsa Família com o NIS (Número de Identificação Social) final 9 que recebem o auxílio emergencial também receberam a segunda parcela do benefício nesta sexta. O valor da folha de pagamento de maio para esse público é de R$ 2,95 bilhões. São 9,68 milhões de famílias beneficiárias neste mês. Outras 5 milhões de famílias não elegíveis ao auxílio seguem recebendo o valor habitual do programa. Os inscritos no Bolsa Família recebem conforme o calendário habitual do programa, que em maio teve os pagamentos iniciados no dia 18 e terá repasses até a segunda-feira (31) para quem tem NIS final zero. Fonte: Folha-PE
Faltando três dias para o fim do prazo, cerca de 5 milhões de contribuintes ainda não acertaram as contas com o Leão. Segundo o balanço mais recente, 27.576.564 contribuintes enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, 84,5% do previsto para este ano. Os números foram divulgados pela Receita Federal, com dados apurados até as 11h desta sexta-feira (28). Neste ano, o Fisco espera receber até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações. O prazo de entrega começou em 1º de março e vai até as 23h59min59s da próxima segunda-feira (31). A data limite foi adiada em um mês para suavizar as dificuldades no recolhimento de documentos impostas pela pandemia de covid-19. Em abril, a Câmara e o Senado aprovaram projeto de lei que adiaria novamente o prazo para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta, após recomendação da Receita Federal. O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet. Quem perder o prazo de envio terá de pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor. A entrega é obrigatória para quem recebeu acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2020. Isso equivale a um salário acima de R$ 1.903,98, incluído o décimo terceiro. Também deverá entregar a declaração quem tenha recebido rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2020, quem tenha obtido ganho de capital na venda de bens ou realizou operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores, quem tenha patrimônio acima de R$ 300 mil até 31 de dezembro do ano passado e quem optou pela isenção de imposto de venda de um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias. RestituiçãoPelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar. Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote). As datas não mudaram, mesmo com o adiamento do prazo de entrega da declaração. NovidadesEntre as principais novidades nas regras deste ano, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos. O prazo para as empresas, os bancos e as demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou no fim de fevereiro. O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções. Fonte: Folha-PE
Estudantes tem até as 23h59 desta sexta-feira (28) para pedir isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. O pedido deve ser feito na Página do Participante. Quem obteve a isenção no Enem 2020 e não compareceu à prova deve justificar a ausência também pela internet. Têm direito a não pagar a taxa do exame aqueles que estão cursando a última série do ensino médio no ano de 2021, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública; e aqueles que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou foram bolsistas integrais na rede privada e têm renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa. Poderão pedir a isenção também aqueles estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que sejam membros de família de baixa renda inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para isso, devem informar Número de Identificação Social (NIS) único e válido. (ebc)
Proposta, que segue para apreciação da Assembleia Legislativa, vai destinar R$ 3,2 milhões para mais de 400 artistas e grupos contratados em 2018 e 2019 O governador Paulo Câmara assinou, na manhã desta sexta-feira (28.05), projeto de lei que concede apoio financeiro para artistas e grupos culturais da tradição junina de todo o Estado. A iniciativa cria o Auxílio Emergencial do Ciclo Junino de Pernambuco – seguindo o modelo do benefício concedido à classe cultural no Carnaval deste ano. Por conta da pandemia da Covid-19, essas categorias profissionais estão impedidas de promover atividades há mais de um ano. A assinatura do projeto de lei, que será enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para votação, aconteceu em um evento com transmissão online, e contou ainda com a participação da vice-governadora Luciana Santos. Para essa iniciativa, o Estado destinará recursos do Tesouro da ordem de R$ 3,2 milhões, beneficiando mais de 400 artistas e grupos culturais que foram contratados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e/ou pela Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) nos ciclos juninos dos anos de 2018 e 2019. Ao todo, serão contempladas mais de cinco mil pessoas. De acordo com o governador, os pagamentos deverão ser efetuados no final do mês de julho. “Essa foi uma iniciativa bem pensada, bem discutida com todo o setor, com a participação das secretarias de Cultura e de Turismo e Lazer. Já conversamos com os deputados para dar celeridade a esse processo, vamos fazer todas as etapas de publicação de editais e cadastramento dos beneficiados e queremos, em um prazo de no máximo 60 dias, ter condições de liberar esse auxílio”, afirmou Paulo Câmara. O valor do Auxílio Emergencial Ciclo Junino de Pernambuco corresponderá a 60% do último cachê recebido pelo artista ou grupo cultural, por meio de contratação com a Fundarpe ou Empetur nos ciclos juninos. Os valores definidos terão um piso de R$ 3 mil e um teto de R$ 15 mil, pagos em parcela única. Segundo o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, o auxílio é uma forma de manter ativas as manifestações. “Esta é uma política de salvaguarda, que leva em consideração o equilíbrio entre a saúde e a oportunidade de manter uma atividade cultural latente, funcionando dentro dos núcleos culturais mais importantes do Estado. É uma ação que transfere um pouco mais de energia para que os núcleos de criação permaneçam ativos”, argumentou. O turismo tem sido uma das áreas mais afetadas com a pandemia, e de acordo com o secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, o auxílio mantém forte esse grande atrativo que é o São João de Pernambuco. “O calendário cultural de Pernambuco é um ativo para o turismo do nosso Estado. As pessoas vêm aqui para curtir o Carnaval e também o período junino. Infelizmente, por conta da pandemia, isso não pode acontecer. Temos que pensar nas pessoas que vivem, que exaltam e fazem disso sua vida. É um enaltecimento à cultura do nosso Estado”, explicou.“Fizemos um …
Primeiros profissionais contemplados em Pernambuco receberam dose inicial do imunizante da AstraZeneca/Oxford nesta sexta-feira Pernambuco iniciou, nesta sexta-feira (28.05), a imunização dos policiais penitenciários e agentes socioeducativos contra a Covid-19. Em solenidade na sede da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, no bairro do Recife, os primeiros profissionais receberam a dose inicial do imunizante da AstraZeneca/Oxford. A vacinação para esse grupo prioritário, bem como para toda a população carcerária e de socioeducandos do Estado, foi autorizada na quinta-feira (27.05), com base no Programa Nacional de Imunização (PNI). “Estamos avançando em todos grupos prioritários e a nossa meta no mês de junho é aumentar a velocidade na vacinação aqui em Pernambuco. Temos um planejamento em execução e esperamos que todas as doses prometidas para este mês cheguem, porque é fundamental para cumprirmos o planejado”, frisou Paulo Câmara, reforçando a importância de todas as pessoas que podem tomar a vacina procurarem informações sobre o esquema no seu município. Agente socioeducativo no Centro de Internação Provisória do Recife (Cenip), Isael Flávio, 34 anos, falou sobre o sentimento de alívio em receber a primeira dose da vacina. “Me sinto muito feliz por ser um dos primeiros e estar representando minha classe. É uma sensação de liberdade, de saber que estou mais seguro para exercer minha função”, comemorou. Também foram vacinados a agente socioeducativa Reicla Félix e os policiais penais Elisângela Maria de Santana e Carlos Alberto Cordeiro. Na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), 2.017 profissionais serão contemplados nesta etapa. Desses, cerca de 1.400 são agentes socioeducativos. “Enxergamos esse momento com muita esperança de que a gente vai poder superar essa fase difícil. São mais de dois mil funcionários que receberão a vacina, isso dá ao sistema uma segurança para que a gente possa trabalhar sem a sombra do vírus”, disse o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes. “A gente não pode pensar no sistema de segurança pública sem pensar no sistema penitenciário. É uma satisfação poder vacinar este grupo tão essencial. Vamos garantir o funcionamento dessa estrutura e a saúde dos nossos profissionais”, pontuou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização, 1.563 policiais penais irão receber a vacina.
Um grupo de 17 homens de Divinópolis, a 110 km de Belo Horizonte, tentou se passar por grávidas, em agendamento online, para furar a fila de vacinação contra a Covid-19 e receber doses do imunizante da Pfizer. A prefeitura identificou as tentativas de fraude e acionou a Polícia Federal e o Ministério Público. Os 17 suspeitos, com idades entre 18 e 50 anos, já foram identificados. Eles não foram presos nem chegaram a ir pessoalmente aos postos, mas podem ser investigados pela Polícia Civil por estelionato. O sistema de cadastramento da prefeitura da cidade para vacinação da população é feito pela internet. Os dados são colocados no sistema por quem será imunizado e vão para uma central de processamento. As informações são conferidas com as já existentes sobre a pessoa na prefeitura. Em seguida, conforme a ordem das prioridades definidas pelo Ministério da Saúde, a população se dirige a drive-thrus para a imunização, onde é feita nova triagem, com checagem de documentos. Quem não tem carro ou, por motivos de saúde, não tem condições de se deslocar até um ponto de drive-thru telefona para a prefeitura e solicita a vacinação em casa. O objetivo, segundo o secretário municipal de saúde, Alan Rodrigo da Silva, é evitar filas nos postos.Segundo o secretário, a tentativa de fraude foi detectada ainda na análise dos dados colocados pelos 17 homens no cadastramento pela internet. “Apareceu um fulano de tal, homem, como grávida.” O anúncio de que os 17 homens haviam sido pegos na tentativa de fraude ocorreu no início da semana. Conforme o secretário, muito dificilmente o grupo conseguiria ser imunizado. “Foi muita ingenuidade. O problema é que eles podem ter pegado o lugar de alguém na fila eletrônica”, aponta. Os 17 nomes já foram retirados do sistema. Ao se colocarem como grávidas, os membros do grupo foram automaticamente encaminhados para a parcela da população que receberá a vacina da Pfizer. “A indicação é que grávidas e puérperas recebam esse imunizante. Para os demais segmentos em Divinópolis são usadas as vacinas AstraZeneca e CoronaVac”, afirma o secretário. Neste mês a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu o uso da Astrazeneca para grávidas depois da suspeita de morte de uma gestante no Rio de Janeiro após tomar a vacina. O caso ainda está sendo investigado.
Os senadores aprovaram nesta quinta-feira (27) a prorrogação da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis por pessoas com deficiência e também por motoristas que fazem o transporte autônomo de passageiros. A isenção, de acordo com o projeto, iria até 2026. O projeto de lei (PL) segue para a Câmara dos Deputados. O relator, senador Romário (PL-RJ), leu seu parecer na quarta-feira (26), mas, por conta dos debates sobre a matéria, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu votar o texto apenas no dia seguinte. A matéria aprovada estende a isenção às pessoas com deficiência auditiva.EntendaPela regra atual, a lei contempla taxistas, pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda e autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal. Conforme a legislação vigente, o benefício fiscal terminaria no final de 2021, mas o PL prorroga a isenção do IPI até o fim de 2026.A lei 8.989/1995 concede isenção de IPI na compra de automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a 2 mil centímetros cúbicos (cm³) de, no mínimo, quatro portas, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de combustão ou híbrido e elétricos. O projeto amplia a isenção aos acessórios opcionais do carro, não cobertos pela lei de 1995. Os acessórios incluídos pelos senadores devem servir para a adaptação do veículo ao uso por pessoa com deficiência.Senadores tentaram aumentar o limite do valor do automóvel isento – atualmente de R$ 70 mil. Apesar de concordar com a mudança, o relator preferiu não incluir esse dispositivo no projeto. Fonte: R7
Um Projeto de Lei que concede apoio financeiro a artistas e grupos culturais do Ciclo Junino do Estado recebeu a assinatura do governador Paulo Câmara (PSB), na manhã desta sexta-feira (28), e foi encaminhado para aprovação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com o anúncio, estão habilitados para receber os recursos aqueles que já foram contratados nos anos de 2018 e 2019. Serão destinados R$ 3 milhões para o segmento, dos quais serão transferidos valores entre R$ 3 mil e R$ 15 mil para as diversas representações. A expectativa é que o incentivo abarque aproximadamente 400 artistas e grupos culturais. Após as etapas de aprovação na Alepe, e a publicação dos editais, a previsão é que o pagamento ocorra no período de 60 dias. “Queremos contemplar todos com auxílio financeiro, e fazer também isso de maneira célere. A gente quer concluir todas as etapas, seja de aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa, seja de publicação dos editais, seja de análise desses editais e seja do pagamento no máximo no período de 60 dias. Então, vamos trabalhar fazendo o que for preciso ser feito e de alguma forma ajudar aos nossos artistas e a quem vive e trabalha na cadeia cultural e turística do nosso Estado”, disse o governador Paulo Câmara. “É necessário olhar tanto os aspectos sociais, como econômicos, os prejuízos que uma pandemia dessa traz a tantas áreas e a tantas pessoas. Precisamos pensar juntos pensar formas de minimizar e fazer com que temos condições de atravessar esse momento tão difícil. Sabemos da importância do Ciclo Junino em nosso Estado, que faz a festa de São João tão bonita e em tantos lugares, principalmente do interior do Estado, o maior São João do Brasil lá em Caruaru, e como também na Capital(…). O que é possível ajudar, para avançarmos e atravessamos esse momento, então mais uma vez foi pactuado a necessidade de fazermos um incentivo vai abranger mais de 400 artistas e grupos culturais pernambucanos”, complementou o gestor. Durante o anúncio, o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, detalhou um pouco sobre aceleração do processo e a dispensa de alguns documentos nos editais a serem publicados, requeridos em outras iniciativas semelhantes. “Será um processo simples, no sentido da exigência de documentação. Nós vamos dispensar as certidões, conforme foi o Auxílio de Carnaval. Por isso, precisamos de uma Lei. É um projeto que vista prestigiar a dança, a música, e a popular do ciclo junino. Ele vai atender todos que pelo menos foram contratados uma única vez, seja pela Empetur ou Fundarpe no ciclo junino de 2018 e 2019. Portanto, quem foi contratado já está garantido de receber. Claro, se cumprir as exigências de documentos que o edital posteriormente vai exigir”. O secretário Estadual de turismo e lazer, Rodrigo Novaes, frisou sobre a importância de auxílios para a comunidade artística do Estado. “Agora mais uma vez no São João, o Governo do Estado elabora o seu plano de assistência de Auxílio Emergencial para poder atender aos artistas …
Os juros do cheque especial subiram em abril, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas hoje (28), pelo Banco Central (BC). A taxa chegou a 124,5% ao ano, após subir 2,2 pontos percentuais em relação a março. A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,7 ponto percentual para 335,3% ao ano. As famílias pagaram, em média, juros de 41% ao ano, aumento de 0,1 ponto percentual em relação a março. Na comparação com abril de 2020, houve queda de 3,7 pontos percentuais nessa taxa. Esses dados são do chamado crédito livre em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Empresas Nas contratações com empresas, a taxa livre alcançou 14,7% ao ano, com elevação de 0,8 em relação a março. No ano, houve redução de 1 ponto percentual nos juros às empresas. Com isso, a taxa média de juros do crédito livre para empresas e famílias atingiu 29% ao ano. Uma elevação de 0,5 ponto percentual no mês e redução de 2,3 pontos percentuais na comparação com abril de 2020. Juros do crédito direcionado A taxa média de juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, com recuo de 0,1 ponto percentual em relação a março. No caso das empresas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. O crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito. Indicador De acordo com o BC, abril também registrou um aumento de 0,1 ponto percentual no Indicador de Custo do Crédito, que mede o custo médio de todo o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), ficando em 17,2% ao ano. Na comparação de 12 meses, o índice apresentou uma queda de 2,5 pontos percentuais. Inadimplência A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, permaneceu em 4%, em abril. No caso das empresas, o indicador subiu 0,1 ponto percentual para 1,7%. Em relação ao crédito direcionado, a inadimplência ficou em 0,6% para as empresas e em 1,6% para as famílias, com alta de 0,1 ponto percentual tanto para as pessoas físicas quanto jurídicas. Saldo do crédito Em abril, o crédito do SFN chegou a R$ 4,126 trilhões, alta de 0,5% no mês e de 15,1% em 12 meses. Em abril, houve estabilidade na carteira de pessoas jurídicas (saldo de R$ 1,8 trilhão) e expansão de 1% na de pessoas físicas (R$ 2,3 trilhões). Fonte: EBC
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizará o desempenho individual (vistas pedagógicas) na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 a partir das 18h desta sexta-feira (28). As notas dos estudantes que fizeram o Enem para fins de autoavaliação, os “treineiros”, também serão disponibilizadas nesse horário. O participante poderá verificar a pontuação alcançada em cada uma das competências avaliadas. Entre elas estão: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro de uma estrutura dissertativo-argumentativa em prosa; organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. >> Ouça: Espelhos da redação do Enem 2020 serão divulgados hoje Correção O processo de correção das redações do Enem segue os parâmetros estabelecidos pelo Inep. Os textos podem passar por até quatro correções para o cálculo da média final. Os profissionais selecionados para a correção atendem a critérios de formação inicial, como graduação em letras e linguística, e continuada, com exigência mínima de mestrado para as funções de supervisores e subcoordenadores. Além disso, é exigida experiência comprovada em coordenação de correção de produção textual em avaliação educacional, exames ou concursos. Candidatos Mais de 5,5 milhões de candidatos se inscreveram para o Enem 2020, realizado em janeiro deste ano. A abstenção, entretanto, foi alta, chegando a 55,3% no segundo dia de prova. Com a nota do Enem, o estudante pode ser selecionado a uma vaga de graduação em universidades federais ou institutos federais de ensino por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) cujas inscrições começam em 6 de agosto. Fonte: AB
O uso indiscriminado de paracetamol para alívio de dores e febre após a vacinação contra covid-19 pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. O alerta é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Agência, o paracetamol deve ser usado com cautela, “sempre observando a dose máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas na bula, para cada faixa etária”. A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que notifiquem à Anvisa os casos de reações indesejadas após o uso do medicamento. As principais reações observadas após a vacinação contra covid-19 são febre e dores de cabeça e no corpo, que variam de leves a moderadas. Mas é bom lembrar que esses efeitos devem desaparecer em poucos dias. A ocorrência de quaisquer efeitos indesejados após a utilização de paracetamol e de outros medicamentos deve ser imediatamente registrada por meio do VigiMed, sistema da Anvisa destinado às notificações de eventos adversos, tanto por cidadãos quanto por serviços de saúde. Já as suspeitas de desvios de qualidade (queixas técnicas) referentes a fármacos em instituições de saúde devem ser registradas por meio do Notivisa. A Anvisa orienta ser de suma importância que a notificação contenha um conjunto de informações, como a identificação detalhada do medicamento suspeito, dados do fabricante, concentração e lote, bem como a dose e o seu tempo de uso. Atenção ao uso correto De acordo com a Gerência-Geral de Monitoramento, o paracetamol vem sendo utilizado para aliviar sintomas de eventos adversos pós-vacinais, como febre e dores de cabeça. Entretanto, a utilização incorreta pode causar eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa com desfecho fatal, quando o uso é prolongado ou acima da dose máxima diária. Deve-se ter em mente que para qualquer medicamento existe um risco associado ao seu consumo. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde. Recomendações Confira abaixo as informações sobre a dose máxima diária de paracetamol para cada faixa etária, conforme a bula do medicamento: Adultos e crianças acima de 12 anos: dose máxima de 4 gramas em um dia. Crianças entre 2 e 11 anos: não devem ser utilizados mais de 50-75 mg/kg em um dia (24 horas). Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos ou com menos de 20 kg: consulte o médico antes de usar. Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte a bula disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa. Fonte: R7
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) concordou em lançar uma investigação internacional sobre supostos crimes cometidos durante o conflito, que durou 11 dias, entre Israel e o grupo islâmico Hamas em Gaza. A investigação independente será ampla para examinar todas as supostas violações, não apenas em Gaza e na Cisjordânia ocupada, como também em Israel, durante as hostilidades que foram suspensas por um acordo de cessar-fogo no dia 21 de maio. Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse ao conselho que os violentos ataques aéreos de Israel a Gaza podem constituir crimes de guerra, e que o Hamas teria violado leis humanitárias internacionais ao disparar foguetes contra Israel. Israel rejeitou a resolução adotada pelo fórum em Genebra e afirmou que não irá cooperar. “A vergonhosa decisão de hoje é mais um exemplo da evidente obsessão anti-Israel do Conselho de Direitos Humanos da ONU”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nota que acusa o fórum de abrandar “uma organização terrorista genocida”. O ministério de Relações Exteriores de Israel disse que suas forças agiram “de acordo com a lei internacional, para defender seus cidadãos do fogo de morteiros indiscriminados do Hamas”. Um porta-voz do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, chamou as ações do grupo de “resistência legítima” e pediu “passos imediatos para punir” Israel. Fonte: AB
Os Estados Unidos (EUA) pediram nessa quinta-feira (27) que a Organização Mundial da Saúde (OM) conduza uma segunda fase de investigação sobre as origens do novo coronavírus, com especialistas independentes tendo acesso completo a dados originais e amostras na China. Uma equipe liderada pela OMS, que passou quatro semanas na cidade e nos arredores de Wuhan em janeiro e fevereiro com pesquisadores chineses, disse, em um relatório divulgado em março, que o vírus havia provavelmente sido transmitido a partir de morcegos para humanos por meio de outro animal, e que a “introdução por meio de um incidente em laboratório era considerada hipótese extremamente improvável”. O presidente dos EUA, Joe Biden, determinou que seus assessores encontrem respostas para a origem do vírus que causa a covid-19. Ele afirmou que agências de inteligência dos EUA estão analisando teorias rivais potencialmente incluindo a possibilidade de acidente em um laboratório na China. O estudo inicial da OMS foi “insuficiente e inconclusivo”, disse a missão dos EUA na ONU em Genebra, em nota ontem, pedindo a condução do que chamou de segunda investigação oportuna, transparente e baseada em evidências, inclusive na China. “É fundamental que a China ofereça aos especialistas independentes acesso total aos dados originais e completos e às amostras relevantes para entendimento da fonte do vírus e dos estágios iniciais da pandemia”, acrescenta a declaração dos EUA. A China, por meio de um representante de sua embaixada nos Estados Unidos, disse que apoia “um estudo abrangente de todos os casos iniciais da covid-19 descobertos pelo mundo, e uma investigação minuciosa em bases secretas e laboratórios biológicos”. Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, disse na reunião anual de ministros de Saúde na quarta-feira (26): “Fizemos consultas informais com muitos países-membros para ver o que acontece na próxima fase. E vamos continuar a fazer essas discussões nas próximas semanas”. Fonte: EBC
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), responsável pelo reajuste da maioria dos contratos de aluguel vigentes no Brasil, subiu 4,10% em maio, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (28) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). A alta mensal corresponde a uma forte aceleração em relação ao avanço de 1,51% registrado em abril. Nos acumulado dos últimos 12 meses, o indicador teve crescimento de 37,04%, percentual que será usado para reajustar as locações com vencimento em junho. Significa dizer que os inquilinos que pagam um aluguel de R$ 1.000 passarão a ter de desembolsar R$ 1.370,40 (+R$ 370,40) todos os meses para seguir morando no mesmo imóvel. Para evitar o reajuste significativo, a dica é renegociar o aumento diretamente com o proprietário do imóvel. Para se ter uma ideia da aceleração do indicador, em maio de 2020, o índice havia subido 0,28% e acumulava alta de 6,51% em 12 meses. Conforme o responsável pela pesquisa, André Braz, os preços de commodities importantes voltaram a pressionar a inflação ao produtor, o que impacta diretamente no cálculo do IGP-M. “Em maio, o IPA [Índice de Preços ao Produtor Amplo] avançou 5,23%, sob forte influência dos aumentos registrados para minério de ferro (de -1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (de 3,43% para 18,65%) e milho (de 8,70% para 10,48%). Essas três commodities responderam por 62,9% do resultado do IPA, cuja taxa foi de 5,23%”, explica o Coordenador dos Índices de Preços. Além do IPA, outros indicadores que compõem o cálculo do IGP-M também ganharam ritmo. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,61% em maio, ante 0,44% em abril. E o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acelerou 1,80% neste mês em relação ao 0,95% de abril. O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil. Por isso, a variação é diferente da apresentada pela inflação oficial (IPCA), que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos. Em função da diferença entre os indicadores, desde o ano passado, algumas imobiliárias passaram a utilizar a inflação oficial para reajustar os novos contratos de aluguel. Para quem deseja fugir da alta considerável, a melhor orientação é negociar a melhor forma para evitar que os pagamentos pesem no bolso de inquilinos e proprietários. Fonte: R7.Com
Em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro, junto ao advogado-geral da União, André Mendonça, pede que governadores sejam proibidos de adotar medidas restritivas para conter o avanço da covid-19. No documento, o governo alega invasão da competência do Poder Executivo. O pedido se refere a decretos estaduais em vigor nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e do Paraná. O governo alega que as medidas como lockdowns e restrições na circulação de pessoas está ocorrendo por via “unilateral” dos executivos estaduais, sem que as assembleias legislativas opinem, assim como autoridades sanitárias. Na ação, Bolsonaro e Mendonça alegam que as decisões “violam o princípio democrático” e geram grande impacto na população. Além de suspender os decretos, o governo quer que o Congresso Nacional e a Procuradoria Geral da República se manifestem sobre o tema. Fonte: DP
Será lançada nesta sexta-feira (28), na Câmara dos Deputados, a exposição virtual “Brasileiras em Tempos de Epidemias”, em alusão ao Dia Internacional de Luta pela Saúde das Mulheres e ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Promovida pela Secretaria da Mulher e pelo Centro Cultural da Câmara dos Deputados, a exposição retrata a situação das mulheres em tempos de pandemia e homenageia figuras femininas que dedicaram a vida à ciência. Apresentada em março e abril deste ano no corredor Tereza de Benguela, localizado na Câmara, a visitação não pôde ser aberta às milhares de pessoas que usualmente frequentam os espaços do Congresso Nacional em função das restrições sanitárias. HistóriaNa exposição virtual, o visitante poderá observar como a imagem da mulher ao longo dos séculos foi associada às epidemias, sendo acusadas de “causadoras de doenças” nos séculos passados, até o momento atual, onde formam a maioria dos profissionais na linha de frente de combate ao novo coronavírus. A mostra tem curadoria de Cristian Brayner. A exposição apresenta algumas histórias e também a atuação da Bancada Feminina para diminuir o impacto da pandemia e do isolamento social na vida das brasileiras. A mostra será aberta às 10h30 e poderá ser acompanhada pelo canal do Youtube da Secretaria da Mulher, ou ainda de forma interativa pelo e-Democracia. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Brasil teria evitado pelo menos 80.300 mortes até maio deste ano se o governo Jair Bolsonaro tivesse fechado em outubro de 2020 um contrato com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões doses da Coronavac, que seriam entregues até este mês. É o que aponta cálculo feito pelo professor Pedro Hallal, da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e coordenador do Epicovid-19, o maior estudo epidemiológico sobre coronavírus no Brasil. A conta foi baseada no depoimento de Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, à CPI da Covid e considera que o Ministério da Saúde poderia ter recebido 49 milhões de doses a mais do que os 51 milhões previstos para serem entregues até o final de maio. O estudo faz estimativa de 81.500 óbitos a menos com margem de erro que varia de 80.300 a 82.700. O Brasil atingiu nesta quarta-feira (26) a marca de 454.623 óbitos em decorrência da Covid. À CPI da Covid nesta quinta-feira (27) Dimas Covas afirmou que a oferta de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid, que é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, não foi fechada em outubro por entraves políticos e burocráticos. De acordo com Covas, após o fracasso da negociação naquela época, nova proposta foi feita ao Ministério da Saúde em dezembro, mas não era mais possível entregar a totalidade das doses até maio, mas sim por volta de agosto. Por fim, o primeiro contrato assinado com o governo foi fechado em dezembro e previu a entrega de 46 milhões de unidades da Coronavac até abril deste ano. O segundo foi assinado em fevereiro prevendo a entrega de mais 54 milhões. Segundo declaração de Covas, pelo acordo acertado pelo governo federal com o instituto paulista, 51 milhões de doses da Coronovac terminarão de ser entregues até o final de maio. Logo, o Brasil poderia ter garantido mais 49 milhões de doses nesse período não fossem os impasses. Se tivesse recebido esse volume a mais teria evitado, além das cerca de 81.500 mortes, por volta de 174.642 internações em UTIs (unidades de terapia intensiva), segundo cálculo de Hallal. Em outro cenário, caso o governo federal tivesse aceitado a oferta da Pfizer em agosto do ano passado, cerca de 14 mil mortes teriam sido evitadas com intervalo de confiança entre 5.000 e 25 mil óbitos. Segundo depoimento à CPI do gerente-geral da farmacêutica na América Latina, Carlos Murillo, 4,5 milhões seriam entregues no país de dezembro a março pela oferta feita ao Brasil no meio do ano passado. O acordo atual com a Pfizer prevê 100 milhões de doses até o final deste ano. Ou seja, segundo estimativa de Hallal, 95.500 mortes teriam deixado de ocorrer caso o Brasil tivesse fechado os acordos com a Pfizer e com o Butantan mais cedo. Para o cálculo, o pesquisador usou os seguintes parâmetros: um terço da população com anticorpos, letalidade do coronavírus de 1% e eficácia da vacina de 50% no caso da Coronavac e 94% para a Pfizer. …
Nesta quinta-feira (27), o presidente Bolsonaro voltou a defender tratamentos sem comprovação científica para combater a Covid-19. Desta vez, ele citou chás, que teriam sido utilizados por indígenas no estado do Amazonas para curar a doença. Em sua live semanal, transmitida em Maturacá, no Amazonas, Bolsonaro afirma que conversou com indígenas da comunidade Balaios. De acordo com os relatos, na região não houve registro de mortes por coronavírus.“Daí eu perguntei: foi antes da vacina? Foi antes da vacina, que já foram vacinados também. Não morreram por quê? Tomaram alguma coisa? Vamos lá, pessoal, anota aí: segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura ou jambu”, sugeriu. O presidente mencionou o uso de cloroquina e falou sobre a possibilidade de ter pego a doença pela segunda vez, apesar do resultado negativo nos exames de detecção do vírus. “Tive um sintoma igualzinho ao que eu tive da primeira vez que eu fui infectado. O que eu fiz? Tomei aquilo (cloroquina). E ponto final. E depois fui fazer o exame. Não deu nada. (…) Tomei aquele negócio que mostrei para as emas e, no dia seguinte, estava bom”, revelou. Ao final, ele chegou a dizer que “tem cura para a Covid-19” . Em sua primeira visita a uma terra indígena, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), Bolsonaro inaugurou uma ponte de madeira na BR-307, que fará ligação entre a cidade e a comunidade Yanomami em Maturacá. Fonte: DP
Pernambuco registrou, nas últimas 24 horas, 2.527 novos casos e 71 óbitos por Covid-19. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (27), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Entre os positivados, 94 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.433 (96%) são leves. Já os óbitos ocorreram entre os dias 23 de setembro de 2020 e essa quarta-feira (26). Com isso, o estado totaliza 472.590 casos confirmados da doença, sendo 44.072 graves e 428.518 leves, e 15.595 mortes pela Covid-19. Fonte: Edenevaldo Alves
O uso indiscriminado de paracetamol para alívio de dores e febre após a vacinação contra covid-19 pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. O alerta é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Agência, o paracetamol deve ser usado com cautela, “sempre observando a dose máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas na bula, para cada faixa etária”. A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que notifiquem à Anvisa os casos de reações indesejadas após o uso do medicamento. As principais reações observadas após a vacinação contra covid-19 são febre e dores de cabeça e no corpo, que variam de leves a moderadas. Mas é bom lembrar que esses efeitos devem desaparecer em poucos dias. Notificação A ocorrência de quaisquer efeitos indesejados após a utilização de paracetamol e de outros medicamentos deve ser imediatamente registrada por meio do VigiMed, sistema da Anvisa destinado às notificações de eventos adversos, tanto por cidadãos quanto por serviços de saúde. Já as suspeitas de desvios de qualidade (queixas técnicas) referentes a fármacos em instituições de saúde devem ser registradas por meio do Notivisa. A Anvisa orienta ser de suma importância que a notificação contenha um conjunto de informações, como a identificação detalhada do medicamento suspeito, dados do fabricante, concentração e lote, bem como a dose e o seu tempo de uso. Atenção ao uso correto De acordo com a Gerência-Geral de Monitoramento, o paracetamol vem sendo utilizado para aliviar sintomas de eventos adversos pós-vacinais, como febre e dores de cabeça. Entretanto, a utilização incorreta pode causar eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa com desfecho fatal, quando o uso é prolongado ou acima da dose máxima diária. Deve-se ter em mente que para qualquer medicamento existe um risco associado ao seu consumo. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde. Recomendações Confira abaixo as informações sobre a dose máxima diária de paracetamol para cada faixa etária, conforme a bula do medicamento: Adultos e crianças acima de 12 anos: dose máxima de 4 gramas em um dia. Crianças entre 2 e 11 anos: não devem ser utilizados mais de 50-75 mg/kg em um dia (24 horas). Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos ou com menos de 20 kg: consulte o médico antes de usar. Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte a bula disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa. Fonte: AB
Os trabalhadores com contrato suspenso ou jornada reduzida por causa da nova onda da pandemia de covid-19 começam a receber hoje (28) o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Válido por até 120 dias, o programa oferece uma parcela do seguro-desemprego em troca da redução ou da suspensão do salário. No ano passado, o BEm vigorou por oito meses, preservando o emprego de 10,2 milhões de trabalhadores. A edição deste ano do programa foi autorizada pela Medida Provisória 1.045, de 27 de abril, que permite a flexibilização de direitos trabalhistas a profissionais com carteira assinada em troca da manutenção do emprego em empresas impactadas pela pandemia. O BEm equivale a 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido, nos casos de redução do salário em montantes equivalentes. No caso de suspensão de contrato, corresponde a 100% do seguro-desemprego. O acordo pode ser feito de forma individual ou coletiva, dependendo da remuneração do profissional, e pode ter até quatro meses de duração, dentro da data de vigência do programa. Os trabalhadores terão direito à estabilidade no emprego pelo dobro do período que durar a suspensão ou redução da jornada. Caixa A Caixa Econômica Federal pagará o BEm aos trabalhadores com conta no banco e a quem não indicar conta bancária para receber o benefício. Nesse último caso, serão abertas contas poupança sociais digitais, semelhantes às usadas para pagar o auxílio emergencial, de forma automática e gratuita. Uma lei aprovada no fim do ano passado estabelece o uso da conta poupança para o pagamento de benefícios sociais e trabalhistas. Movimentada exclusivamente pelo aplicativo Caixa Tem, a conta poupança digital é isenta de taxa de manutenção e permite a movimentação de até R$ 5 mil mensais, com até três transferências por mês para qualquer conta-corrente sem tarifa. O aplicativo também permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), a compra com cartão virtual de débitos em lojas eletrônicas e pagamento por código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros. Na impossibilidade de abertura de conta poupança digital ou de crédito em conta corrente, o trabalhador deverá usar o Cartão do Cidadão para sacar o benefício em um terminal de autoatendimento da Caixa, nas lotéricas, nos correspondentes bancários Caixa Aqui ou ir a alguma agência. Banco do Brasil O Banco do Brasil se encarregará do pagamento aos trabalhadores que indicarem conta-corrente ou poupança, tanto do banco quanto de qualquer outra instituição financeira. O crédito será feito sem o abatimento de dívidas ou cobrança de tarifas. Quem não tem conta no Banco do Brasil receberá um Documento de Ordem de Crédito (DOC). No caso de inconsistência de dados ou de qualquer outra impossibilidade de efetuar o crédito, o benefício será pago por meio do aplicativo Carteira bB. O aplicativo permite compras em estabelecimentos que aceitem a bandeira Visa, recargas de celulares, transferências de valores e pagamento de boletos com código de barras. Na necessidade de saques, o Carteira bB permite o agendamento de retiradas em caixas …
Brincar de boneca, de colorir, de massinha, jogar bola, tocar pianinho são as brincadeiras preferidas da Mariah Alves Ferraz, de 5 anos. No Dia Internacional do Brincar, celebrado nesta sexta-feira (28), ela e milhões de crianças em todo o mundo brincam para se divertir, mas, além disso, a brincadeira é parte fundamental do desenvolvimento infantil, diz a especialista em educação do Itaú Social, Juliana Yade. “Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. É por meio dos jogos e brincadeiras que as crianças aprendem sobre o mundo e sobre elas. As crianças aprendem o tempo todo sozinhas, com outras crianças, com objetos, com adultos. Brincar é um direito, e as situações que são promovidas pelas brincadeiras ajudam muito no desenvolvimento da autonomia”. A psicóloga Dora Leite, coordenadora do Setor Child Life, do Sabará Hospital Infantil (SP), completa: “Considerando que o brincar é a linguagem da criança, essa ação se desenvolve nas áreas tanto cognitiva, quanto afetiva, motora e social”. As brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Sua importância é tanta que é um direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), preconizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tem até um dia de celebração: 28 de maio. Durante o período de isolamento social, porém, algumas atividades ficaram limitadas e está cada vez mais difícil manter as crianças tranquilas dentro de casa. O afastamento da rotina escolar, dos amigos e dos familiares tem criado o que alguns chamam de “estresse tóxico”, no qual as crianças ficam inquietas e entediadas. “Foi necessário que as famílias criassem outras possibilidades de interação das crianças, às vezes por videochamada, às vezes dentro do próprio núcleo familiar, outras formas de brincadeiras, de jogos, de interações, seja na hora de cozinhar, de se alimentar, cuidar da casa, incluindo-as também nas tarefas domiciliares. Nesse sentido, as crianças acabaram ficando com menos possibilidades de interação, o que fez com que o cotidiano delas se tornasse mais restrito. Isso tem sim uma implicação até para o desenvolvimento da criança, mas acredito que, como elas são muito ávidas às possibilidades, quando esse momento minimizar ou passar, vão rapidamente recuperar esse tempo de isolamento social”. Para a educadora social Juliana Yade, as crianças maiores criaram estratégias para se manter em movimento, em brincadeiras durante o isolamento. “Foi muito bom perceber, neste período, o quanto as famílias foram se adaptando às suas realidades, para que os jogos, as brincadeiras, as cantigas tivessem um valor nessa rotina desafiadora. Mesmo que as crianças não pudessem brincar com outras, essa relação com o adulto foi essencial para que a gente não rompesse com as possibilidades de desenvolvimento integral durante o período de pandemia”, destacou. A mãe da Mariah, a professora Aline Alves Ferraz, tem usado diversos recursos para que a brincadeira continue animada durante o isolamento social. “Nossa saída para este período foi dispensar um tempo maior a ela e investir em opções de brinquedos que possibilitem uma interação individual, como quebra-cabeças, a boneca de maquiagem, jogos educativos e até mesmo alguns jogos eletrônicos …
Paralisada desde o dia 14 de maio, a produção da vacina CoronaVac foi retomada esta madrugada (27) após o recebimento de 3 mil litros de insumos, que chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25). Com essa quantidade de insumo farmacêutico ativo (IFA) será possível fabricar 5 milhões de doses da vacina. A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. A Sinovac envia ao Butantan a matéria-prima (insumos) para que o envase, a rotulagem, embalagem e o controle de qualidade sejam feitos no Brasil. Todo esse processo dura entre 15 e 20 dias. Só então a vacina é disponibilizada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para distribuição para a população. Até agora, o Butantan já entregou 47,2 milhões de doses ao PNI, cumprindo o primeiro contrato estabelecido com o Ministério da Saúde para entrega de 46 milhões de doses. Agora, o Instituto Butantan trabalha para entregar outras 54 milhões de doses referentes a um segundo contrato firmado com o governo federal, totalizando 100 milhões de doses. Até o final de setembro, o Butantan espera inaugurar uma nova fábrica da vacina, que vai permitir a produção das doses da CoronaVac sem necessidade de importação da matéria-prima da China. O local terá capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano. Fonte: EBC
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho. Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano. “Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades. Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro. “Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio]”, afirmou. Para Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial é a pandemia e o ritmo de vacinação. “Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”, informou, acrescentando que, além dos percentuais mais elevados de vacinação, vai ser considerada a queda nos casos de óbitos com retorno aos níveis registrados no fim da primeira onda entre 100 e 300 por dia. “Hoje é fácil dizer que o governo não viu isso e aquilo. Na verdade, o Brasil inteiro foi para as eleições. Se a classe política achasse que a doença estava aí, firme e forte ainda, ela tinha adiado as eleições. Havia uma convicção de que a doença estava arrefecendo. Aconteceram as eleições, depois vieram as festas de fim de ano, as festas dos mais jovens”, destacou. Guedes comentou que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em …
A incidência de novos casos monitorada pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta para um novo recrudescimento da pandemia nas próximas semanas, de acordo com boletim divulgado hoje (27). Segundo os pesquisadores, na semana encerrada em 22 de maio, houve aumento da taxa que mede a quantidade de novas infecções, o que se soma a altos patamares de testes positivos para o diagnóstico da doença e pode se refletir em crescimento dos óbitos em até duas semanas. Na semana analisada, a mortalidade causada pela covid-19 se estabilizou em torno de 1,9 mil vítimas diárias. O patamar representa uma redução em relação ao mês de abril, mas é quase duas vezes maior que o primeiro pico da pandemia em 2020. A previsão do boletim é que o aumento de casos observado tende a ser acompanhado por mais mortes e casos graves. “Mantida essa tendência, se prevê um aumento na próxima semana para valores em torno de 2,2 mil óbitos por dia (2 mil a 2,4 mil, considerando a margem de erro do modelo)”. Para evitar que a doença faça mais vítimas, a Fiocruz recomenda às autoridades a manutenção de restrições de eventos de massa e atividades que promovam a interação e infecção de grupos suscetíveis, a intensificação de ações de vigilância em saúde e outras ações, como o reforço de estratégias de testagem, a vigilância genética das cepas e o controle de voos internacionais. “Simultaneamente são necessárias medidas de preparação do sistema de saúde, desde a sincronização com a atenção primária em saúde, até a organização da média e alta complexidade, incluindo a oferta de leitos clínicos e unidades de tratamento intensivo (UTIs) Covid-19 e garantia da oferta de insumos”. Leitos de UTI O cenário de alerta também se apresenta na análise da ocupação dos leitos de UTI, já que os pesquisadores identificaram que a tendência de queda no número de internados desde o segundo pico da pandemia foi interrompida. O boletim chama atenção para a situação preocupante da Região Nordeste, onde Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe mantém taxas de ocupação perto de 100%. Alagoas também voltou à zona de alerta crítico, na qual também está a Bahia, ambos com mais de 80% de ocupação. Já Maranhão e Paraíba tiveram altas consideradas expressivas e chegaram a cerca de 75% dos leitos para pacientes graves ocupados. Paraná (96%) e Santa Catarina (95%) também apresentam percentuais perto de 100% na ocupação, enquanto o Rio Grande do Sul (79%), em tendência de crescimento, se aproxima da zona de alerta crítico. Todo o Centro-Oeste também está na zona de alerta crítico, acima de 80% de ocupação, sendo o Distrito Federal (96%) e o Mato Grosso do Sul (99%) as unidades da região que apresentam os piores quadros. No Sudeste, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm 80% ou mais de ocupação, enquanto o Espírito Santo se aproxima desse patamar, com 79% de ocupação. Na Região Norte, Roraima e Tocantins apresentaram melhora na ocupação dos leitos, porém este …
Em pronunciamento, governador anunciou ajustes no plano estadual e aceleração da imunização da populaçãoO governador Paulo Câmara anunciou, nesta quinta-feira (27.05), que o Estado vai avançar na imunização contra a Covid-19, com a vacinação de todos os grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Imunização (PNI) e de pessoas com 59 anos de idade. Segundo o governador, a partir de agora trabalhadores da educação, motoristas e cobradores do transporte público, agentes penitenciários, entre outras categorias, já podem começar a ser vacinados.“Nossa luta contra a Covid-19 vai entrar numa nova fase. Ajustamos nosso plano estadual de imunização, pactuamos com as secretarias municipais de saúde e vamos acelerar a vacinação da nossa população. Estamos autorizando todas as prefeituras pernambucanas a iniciar, a partir de hoje, a imunização de todos os grupos prioritários previstos no PNI”, informou Paulo Câmara. De acordo com o governador, o Estado continua empenhando esforços para otimizar ao máximo os estoques de vacinas que permitam avançar o mais rápido possível e alcançar mais pessoas, inclusive reduzindo a faixa etária, que estava em 60 anos. “Vários países do mundo, que estão com a imunização avançada, já mostraram que é possível superar essa pandemia e retomar o crescimento econômico e o convívio social”, explicou. O agendamento dos novos grupos prioritários e o avanço para a faixa etária de 59 anos de idade estão devidamente autorizados e serão organizados de acordo com o esquema de cada município.Grupos prioritários já autorizados:Pessoas com 60 anos ou mais abrigadas em instituiçõesPessoas com Deficiência abrigadas em instituiçõesPovos indígenasTrabalhadores de SaúdePessoas com 60 anos de idade ou maisPovos e Comunidades tradicionais QuilombolasPessoas com comorbidades e gestantes e puérperas com ou sem comorbidadesPessoas com Deficiência PermanenteForças de Segurança e SalvamentoTrabalhadores de Transporte AéreoTrabalhadores PortuáriosAutorizados a partir de hoje:Pessoas com 59 anos ou mais (nova faixa etária autorizada em Pernambuco)Trabalhadores da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA)Trabalhadores da Educação do Ensino SuperiorForças ArmadasTrabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de PassageirosTrabalhadores de Transporte Metroviário e FerroviárioTrabalhadores de Transporte AquaviárioCaminhoneirosTrabalhadores IndustriaisTrabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidosFuncionários do Sistema de Privação de LiberdadePopulação Privada de LiberdadePessoas em Situação de Rua (18 a 59 anos)Link para o pronunciamento: https://we.tl/t-YyI01Llvtb
O município de São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco, descartou 2.800 doses das vacinas Coronavac e AstraZeneca após refrigeração que os imunizantes estavam apresentar problemas. A Secretaria Estadual de Saúde recebeu relatório enviado pela pasta de saúde do município no dia 5 de abril informando que houve um problema na temperatura da câmara fria onde os imunizantes estavam armazenados. Na época o município suspendeu o sistema vacinal. Após análises realizada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), o Ministério da Saúde informou que o resultado do teste que foi feito nas doses apresentou um resultado insatisfatório para o uso em vacinas. O INCQS recomendou 0 descarte dos imunizantes. Thank you for watching As perdas segundo o Ministério da Saúde, correspondem a 10% do total de doses que já foram distribuídas.
A taxa de desocupação no Brasil subiu 0,8 ponto percentual e fechou o primeiro trimestre de 2021 em 14,7%, na comparação com o último trimestre do ano passado, quando o indicador estava em 13,9%. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 880 mil pessoas a mais que estão sem ocupação, totalizando 14,8 milhões em busca de emprego. Segundo a analista da pesquisa Adriana Beringuy, esta é a maior taxa e o maior contingente de desocupados desde o início da série histórica, em 2012. Ela ressalta que o indicador contém um componente sazonal: “Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”. O contingente de pessoas ocupadas, de 85,7 milhões, ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre de 2021 e o nível de ocupação caiu 0,5 ponto percentual, para 48,4%. De acordo com Adriana, o nível de ocupação está abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, ou seja, há um ano menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada. “Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada reduziu em 6,6 milhões de pessoas”. Categorias de trabalhadores Nas categorias de trabalhadores, o IBGE aponta que houve redução de 2,9% dos empregados do setor privado sem carteira assinada, com menos 294 mil pessoas, totalizando 9,7 milhões. Os empregados do setor público sem carteira assinada diminuíram 17,1%, com menos 395 mil e total de 1,9 milhão. A única categoria de trabalhadores que apresentou aumento na ocupação foi a que engloba trabalhadores por conta própria, que subiu 2,4%, o que representa mais 565 mil postos de trabalho, com total de 23,8 milhões. Entre os trabalhadores com carteira assinada, o setor privado ficou estável na análise trimestral, com 29,6 milhões de pessoas. Porém, a comparação anual indica redução de 10,7%, o que representa 3,5 milhões de pessoas a menos. Os trabalhadores domésticos foram estimados em 4,9 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021, uma redução de 1 milhão de pessoas em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, antes da pandemia. O número de empregadores com CNPJ somou 3 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica, iniciada no quarto trimestre 2015. A taxa de informalidade ficou em 39,6% no primeiro trimestre, com 34 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior (39,5%). Esta categoria inclui os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado e doméstico, empregadores sem CNPJ e trabalhadores sem remuneração. O IBGE destaca que houve …
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (26) o texto-base da Medida Provisória (MP) que fixou o salário-mínimo no valor de R$ 1.100. Trata-se de um aumento de 5,26% (R$ 55) em relação ao valor do ano passado, de R$ 1.045. A MP ainda passará por análise do Senado. O valor proposto pelo governo para este ano corresponde à variação de 5,22% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de janeiro a dezembro de 2020. O INPC apura a inflação mensal das famílias com renda de um a cinco salários-mínimos. Como os preços subiram neste ano, as projeções do governo mudaram. Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) havia sido sugerido um mínimo de R$ 1.088. Alguns deputados reclamaram do reajuste fixado pelo governo. Para eles, o aumento não contempla a escalada da inflação e da crise econômica gerada pela pandemia. “Sabemos que é importante qualquer reajuste que seja, embora seja indigno no mesmo momento que a inflação está descontrolada, que aumenta o desemprego, que há insegurança alimentar da população, a contrapartida seja um aumento de apenas 5% [no salário]”, disse Tadeu Alencar (PSB-PE). Representantes da base governista afirmaram que o governo fez o possível com o reajuste. “Claro, se o presidente Bolsonaro pudesse dar um aumento muito maior, ele daria. Mas não tem previsão orçamentária para uma correção maior. Foi a correção possível. Se tivéssemos possibilidades, um reajuste muito maior seria oferecido”, disse o deputado Sanderson (PSL-RS). Fonte: Folha-PE
A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, disse nesta quinta-feira (27) que os ataques israelenses letais em Gaza podem constituir crimes de guerra e que o grupo islâmico Hamas também violou a lei humanitária internacional disparando foguetes contra Israel. Bachelet afirmou que seu escritório verificou 270 mortes de palestinos em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, incluindo 68 crianças, durante os episódios de violência deste mês. A maioria morreu em Gaza, controlada pelo Hamas, onde Israel enfrentou militantes durante 11 dias, em conflito que terminou com um cessar-fogo. Os foguetes do Hamas mataram dez israelenses e moradores. Bachelet falou em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada a pedido de Estados muçulmanos que solicitaram que o fórum crie uma comissão de inquérito para investigar possíveis crimes e determinar as responsabilidades. “Apesar das afirmações de Israel de que muitos dos edifícios [em Gaza] estavam abrigando grupos armados ou sendo usados para propósitos militares, não vimos indícios a esse respeito”, acrescentou. “Se considerados indiscriminados e desproporcionais, tais ataques podem constituir crimes de guerra”, disse Bachelet ao fórum de 47 membro. Ela também pediu ao Hamas que se abstenha de disparar foguetes indiscriminadamente contra Israel. Referindo-se aos 4.400 foguetes disparados, ela afirmou: “Cada um desses foguetes constitui um crime de guerra”. Fonte: AB