Um estudo divulgado pela Agência Pública de Saúde da Inglaterra (PHE) chegou a conclusão que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford são quase tão eficazes contra a variante indiana, quanto foram em relação a variante britânica. A pesquisa foi feita entre 5 de abril e 16 de maio e obteve os seguintes números. A vacina Pfizer/BioNTech mostrou-se 88% eficaz contra a forma sintomática da variante indiana duas semanas após a segunda dose e 93% em relação à inglesa. Nesse mesmo intervalo, a vacina AstraZeneca apresentou uma eficácia de 60% contra a indiana e 66% contra a inglesa. Os números podem ser um alento, já que a maior preocupação mundial no momento é a possível 3ª onda, provocada justamente pela variante indiana. Fonte: Waldiney Passos
As notificações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentaram, informa o Boletim Observatório Covid-19, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os casos de SRAG são responsáveis por incidências graves de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou levam a óbito. São atualmente, em grande parte, devido a infecções por Sars-CoV-2. Conforme o boletim, outro dado preocupante é que, pela primeira vez no Brasil, a mediana da idade de internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) de todo o país ficou abaixo de 60 anos. O ano de 2021 vem, a cada semana, apresentando rejuvenescimento da pandemia, alertam os pesquisadores. “Diferentemente das últimas semanas, mais da metade dos casos de internação hospitalar e internação em UTI ocorreram entre pessoas não idosas. Em relação aos óbitos, embora a mediana ainda seja superior a 60 anos, ao longo deste ano, houve queda num patamar de 10 anos. Os valores de mediana de idade dos óbitos foram, respectivamente, 73 e 63 anos”, diz o boletim. Thank you for watching A análise comparou a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro) e a 18 (2 a 8 de maio) de 2021 e verificou que a mediana da idade das internações hospitalares (idade que delimita a concentração de 50% dos casos) foi de 66 anos na SE 1 para 55 anos na SE 18. Já a mediana de idade de internações em UTI foi de 68 anos na SE 1 para 58 anos na SE 18. Fonte: Edenevaldo Alves
A partir das 10h de hoje (24), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física no início do prazo saberá se vai receber dinheiro do Fisco ainda este mês. Nesse horário, a Receita Federal libera a consulta ao primeiro dos cinco lotes de restituição de 2021. Será o maior lote de restituição da história, tanto em valor desembolsado quanto em número de contribuintes. Ao todo, 3.446.038 contribuintes receberão R$ 6 bilhões. Desse total, R$ 5.548.337.897,41 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 96.686 idosos acima de 80 anos, 1.966.234 entre 60 e 79 anos, 127.783 contribuintes com alguma deficiência física, mental ou doença e 891.421 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante do lote será destinado a 263.914 contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 28 de fevereiro deste ano. O dinheiro será pago em 31 de maio. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS. A consulta ao site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes. Calendário Inicialmente prevista para terminar em 30 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física passou para 31 de maio por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês. A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Fonte: EBC
A testagem para detectar a Covid-19 é uma das principais ferramentas de contenção da pandemia. Com o diagnóstico correto e em tempo devido, pessoas são capazes de tomar restrições que as impeçam de disseminar o vírus. Em Pernambuco, a testagem para detectar a doença registrou um aumento de 463% no processamento de testes no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-PE), quando comparado o pico da pandemia em 2020 (maio) com os primeiros 20 dias de maio de 2021. Enquanto naquele mês do ano passado, foram 22.582 amostras analisadas pelo laboratório, que é a principal referência na rede pública de Saúde, agora, o Estado já computa 85.992 exames processados no Lacen. Fazendo o comparativo entre a média de exames processados diariamente, quando Pernambuco vivenciava o primeiro pico da pandemia, em maio de 2020, o Lacen tinha capacidade para analisar 730 testes por dia. Atualmente, o número gira em torno de 4.300 exames processados diariamente – um aumento de 490%. O Laboratório recebe amostras de toda a rede pública, da rede conveniada e também de alguns serviços privados. Este aumento possibilitou a constante ampliação no público prioritário para a testagem, que, em maio de 2020 era destinada apenas aos casos graves internados em unidades hospitalares e, atualmente, pode ser acessada, gratuitamente, para as pessoas com sintomas sugestivos da Covid-19, independente de leve ou grave, e os contatos de casos confirmados, mesmo que assintomáticos. De acordo com a secretaria de Saúde de Pernambuco, a ampliação da testagem no Lacen-PE, juntamente com a maior oferta de testes rápidos de antígeno, tanto nas redes públicas municipais, como nos serviços privados, inclusive farmácias, contribui para o aumento no registro diário de novos casos em Pernambuco, que registrou, nesta sexta-feira (21), 3.969 casos.
Após dizer ao jornal francês Paris Match que será candidato em 2022, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou que a decisão ainda não está tomada. “Eu ainda não decidi se sou candidato, posso ser candidato, tenho que ter responsabilidade para tomar minha decisão”, afirmou em entrevista à rádio Tupi, na manhã desta sexta-feira (21). Lula ainda afirmou que se “se for candidato, serei para ganhar”. As primeiras pesquisas com possíveis cenários para 2022 apontam a liderança de Lula nas intenções de voto. Na pesquisa Exame/ Ideia divulgada nesta sexta-feira (21) Lula tem 45% das intenções de voto contra 37% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno. Já na pesquisa Datafolha, Lula está 18 pontos percentuais à frente de Bolsonaro no primeiro turno e 23 no segundo. O petista avaliou, durante a entrevista, que a opção dos brasileiros nesta eleição deve ser a de retirar Bolsonaro do poder. “Não se trata se o Lula vai vencer ou não Bolsonaro. O povo brasileiro vai derrotar o Bolsonaro. Vai fazer uma opção pela democracia, por alguém que seja humanista, que gosta de paz e não de guerra, que não faça discurso de ódio 24 horas por dia”, afirmou. Questionado sobre a formação de uma frente ampla de esquerda, Lula disse que a intenção sempre foi a de não se restringir aos eleitores da esquerda. “Eu quero falar com todos os milhões de brasileiros para que essa pessoas assumam a responsabilidade de recuperar o Brasil”, disse. Lula ainda analisou a opção do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) de fazer oposição a ele nas eleições. “Acho que o companheiro Ciro Gomes está equivocado, mas eu não vou ficar dando conselho para o Ciro. Que ele tenha mais sorte do que teve nas outras eleições”, disse. Lula e Ciro trocaram farpas, nesta quarta-feira (19), pelo Twitter. Lula disse que “adoraria” dizer que Ciro Gomes é seu amigo, “mas infelizmente ele não quer”. Em resposta, o pedetista disse que Lula é “o responsável pela tragédia do desastrado Bolsonaro”. Fonte: Nill Junior
Com os registros, 444.094 vidas foram perdidas para a doença no país. Quanto ao total de casos, o Brasil registra 15.849.094 desde o início da pandemia. Ainda há 3.712 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Fonte: DP
A curva de mortes em função da pandemia do novo coronavírus continuou sua trajetória de queda, enquanto a de casos voltou a subir em percentuais pequenos semana após semana. É o que mostra o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a Semana Epidemiológica 19, de 9 a 15 de maio. Nesta semana, foram registradas 13.399 mortes, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 14.879 vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus. O resultado representa uma queda de 10% entre as duas semanas epidemiológicas. Especialistas consideram as variações até 15% como quadros de estabilidade. Na semana anterior a redução havia sido de 12%. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) na SE 19 baixou dos 2 mil, ficando em 1.914. A curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril. Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações. A semana epidemiológica é um recorte temporal adotado por autoridades de saúde para analisar esses movimentos. O número de novos casos aumentou 5%. Na SE 19 foram registrados 440.655 novos diagnósticos positivos da covid-19, contra 419.904 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 62.951. O resultado da SE 18 marcou um avanço na tendência de reversão do movimento de queda da curva de casos, já iniciada na semana anterior. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, apenas com um revés na SE 13. Estados Conforme o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento nos novos casos ficou em nove na semana epidemiológica 19, 10 ficaram estáveis e oito tiveram redução. As maiores ampliações se deram no Rio Grande do Norte (191%) e Pará (24%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Amapá (-20%) e Rio de Janeiro (-21%). Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de seis, quatro ficaram estáveis e 16 mais o DF tiveram redução em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais expressivos aconteceram em Pernambuco (14%) e Rio Grande do Norte (13%). As quedas mais efetivas foram registradas no Paraná e Tocantins (-33%) Mundo A Índia permanece na frente como país com mais novas mortes. Lá foram registrados 27.937 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Estados Unidos (4.093), Colômbia (3.421) e Argentina (3.211). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (585.708). A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 2.387.996 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido por Estados Unidos (237.017), Argentina (154.777) …
A Pfizer entrou com pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter uma autorização de flexibilização do armazenamento de sua vacina contra a covid-19 após o descongelamento. O imunizante já é aplicado no Brasil. Até o momento, a vacina da Pfizer tem permissão para ser armazenada nas temperaturas de 2º Celsius a 8ºC por até cinco dias. Contudo, a farmacêutica apresentou estudos que apontariam a estabilidade da substância quando guardada nesta condição por mais tempo. O comunicado da Anvisa sobre o pedido não detalha, contudo, durante qual prazo seria possível o armazenamento nessas temperaturas. A previsão da agência é que a análise seja feita até a próxima semana. De acordo com a autorização da Anvisa, a conservação da vacina pode ser feita por até duas semanas nas temperaturas entre -15ºC e -25ºC. Além deste período, é necessário garantir os recipientes em congelamento de -60ºC a -90ºC. Em audiência pública da Comissão Externa da Câmara dos Deputados de Enfrentamento da Pandemia nesta semana, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que a mudança é importante diante da dificuldade de cidades brasileiras disporem de estrutura para armazenar a vacina. Fonte: EBC
O novo coronavírus ainda era uma nova ameaça quando a família do Issao Aoyama, de 62 anos, foi infectada. Moravam juntos ele, a esposa e a filha de 34 anos. Todos eles perderam o olfato e o paladar. “Os médicos na época não sabiam que isto era sintoma de Covid. Não tivemos tosse e nariz com coriza, mas a garganta ardia e não tínhamos olfato e paladar. Passamos dias assim. Mas um dia [2 de maio de 2020] meu marido acordou cansado, com tontura e febre de 40 graus. Então o meu filho [que não morava junto] levou o pai no Pronto Socorro de Cambé [município da Região Metropolitana de Londrina-PR] e achávamos que era dengue. A médica falou que ele não tinha sintomas de gripe. Fizeram vários exames. Ele também não estava comendo muito bem. No pronto socorro ficou tomando soro. E então isolaram meu marido, porque a radiografia do pulmão não estava boa e então acharam que era Covid”, relata a viúva Silma de Fátima Branco Ayoama, de 63 anos. “Ainda no dia 2 meu marido foi encaminhado para a Santa Casa de Cambé, e no dia 3 foi transferido para o Hospital Universitário de Londrina. Ele estava bem, mas no dia 4, às 3 horas de madrugada, piorou e foi entubado. Daí continuou entubado até dia 6 de maio. Foi quando morreu”. Assim como Silma, mais de 400 mil pessoas no Brasil ficaram viúvas, viúvos ou órfãos devido à morte de familiares por Covid-19. De acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que representa os cartórios, 2020 foi o ano com maior mortalidade de pessoas no país. No total, 1,4 milhão de pessoas morreram no último ano, dessas 194.949 foram vítimas da covid em 2020. De acordo com os dados da Assessoria de Comunicação Social do Instituto Nacional de Seguridade Social, em 2018 foram concedidas 373.015 pensões, em 2019 foram 428.512 e em 2020 foram 416.341 pensões por morte concedidas. A advogada Carla Benedetti, mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP, ressalta que, embora os números de 2020 sejam menores, houve um aumento crescente. “Houve um aumento considerável deste número a partir de agosto de 2020, quando o país contava com aproximadamente 100 mil mortes, mas insta salientar que as concessões, em regra, são finalizadas meses após o requerimento do pedido. Portanto, estes pedidos foram realizados alguns meses anteriores a agosto, para que o volume fosse cada vez mais frequente”. A advogada é autora do livro ‘Aposentadoria da pessoa com deficiência sob a visão dos Direitos Humanos’ e coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário. A advogada frisa que, para se ter uma estimativa sobre o aumento do número de concessões de pedidos de pensão por morte e que, provavelmente, possuem relação com o número de mortes em razão da pandemia, enquanto em dezembro de 2019, houve a concessão de 34.246 pedidos, em dezembro de 2020 este número saltou para 53.202. “O mesmo cenário ocorre em janeiro de 2019, quando foram concedidos 30.199 pensões por …
Mais de 30 mil pescadores artesanais perderam a licença após auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encontrar diversas irregularidades. Os motivos do cancelamento dos registros profissionais de pesca vão desde a falta de processo administrativo de concessão da licença, endereço de IP de estado diferente do local do registro do pescador, até informações incompletas. Para se regularizar, o pescador tem um prazo de até 10 dias úteis, a partir do dia 24, para recorrer da decisão. Pescar sem licença resulta em multa e os valores podem variar de acordo com a legislação de cada estado. O pescador com a licença registrada tem direito ao Seguro Defeso. O benefício é pago pelo INSS ao pescador na época da piracema, quando a pesca está proibida em função do ciclo reprodutivo dos peixes. O Ministério da Agricultura espera uma economia anual de R$140 milhões com os cancelamentos, considerando o pagamento do Seguro Defeso de um salário-mínimo, em média, por quatro meses. Fonte: EBC
Três colegiados da Câmara dos Deputados promovem na próxima sexta-feira (28) uma discussão sobre a detecção e o tratamento do câncer de mama no Brasil. A reunião será promovida pelas comissões dos Direitos da Pessoa Idosa; de Seguridade Social e Família; e dos Direitos da Mulher; e ocorre no Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. “A despeito da variedade e da relevância de inúmeras outras temáticas inseridas na saúde da mulher, entende-se que a patologia do câncer de mama merece destaque”, afirmam as deputadas Silvia Cristina (PDT-RO) e Flávia Morais (PDT-GO), no requerimento em que sugeriram o debate. Elas ressaltam que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres no País (excluídos os tumores de pele não melanoma). Os dados mostram que a incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos. A partir dos 60 anos, o risco é dez vezes maior, contrariando a ideia equivocada de que a ocorrência de câncer de mama é menor em mulheres idosas. As parlamentares lembram que, em todas as faixas etárias, o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo adequado continuam sendo as medidas mais eficientes contra a doença. Pandemia e prevençãoElas alertam ainda para a dificuldade de detecção e tratamento do câncer de mama durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo elas, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam queda de 84% no número de mamografias feitas durante a pandemia, em comparação com o mesmo período de 2019. Por outro lado, o Inca estima o surgimento de mais de 66 mil novos casos da enfermidade por ano até 2022, só no Brasil. “O diagnóstico no Brasil já costuma ser bastante problemático, já que cerca de 60,5% dos pacientes recebem confirmação de câncer em estádios avançados”, lamentam Silvia Cristina e Flávia Morais. No SUS, segundo elas, a jornada da paciente com câncer de mama continua sendo desafiadora. DebatedoresForam convidados para discutir o assunto, entre outros:– uma representante do Inca;– uma representante da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde;– uma representante da Sociedade Brasileira de Oncologia. A audiência será realizada no plenário 14, a partir das 9 horas. Os interessados poderão acompanhar o debate pelo portal e-Democracia, inclusive enviando perguntas aos convidados. Fonte: Agência Câmara de Notícias
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE) criticou a nova prorrogação de restrições do Plano de Convivência com a Covid-19, anunciada pelo Governo do Estado, nessa quinta-feira (20). O novo decreto estende as medidas restritivas até 6 de junho. Com isso, bares e restaurantes seguem com funcionamento permitido entre 10h e 20h durante a semana e das 9h às 17h ou das 10h às 18h nos finais de semana. Para a Abrasel-PE, a decisão do Governo de Estado de prorrogar as medidas restritivas ‘condena o setor a uma espécie de lockdown, tornando a sobrevivência dos estabelecimentos cada vez mais difícil’. A associação afirma que a prorrogação era esperada diante do atual percentual de ocupação de leitos no Estado – o último boletim, de quinta-feira, indica 91% de taxa média na rede pública e 85% na rede privada. O presidente da Abrasel em Pernambuco, André Luiz Araújo, afirma que o horário de funcionamento estabelecido não atende à demanda de clientes. “Manter uma empresa funcionando durante poucas horas por dia não gera os resultados necessários para tornar o negócio viável, as contas não fecham. Sabemos que os índices estão altos há quase dois meses”, diz André. A expectativa do setor é de abertura de mais leitos hospitalares. “Essa é a forma do percentual de ocupação diminuir para que as flexibilizações que nós precisamos para sobreviver sejam retomadas”, completou o presidente. Por meio de nota, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco informou que “os dados epidemiológicos não permitem ampliar o funcionamento das atividades econômicas em Pernambuco, inclusive o de bares e restaurantes”. Segundo a pasta, o diálogo com os setores segue em andamento para “buscar possibilidade seguras de funcionamento da economia em todo o Estado”. Confira a nota na íntegra: O Governo de Pernambuco informa que os dados epidemiológicos não permitem ampliar o funcionamento das atividades econômicas em Pernambuco, inclusive o de bares e restaurantes. O diálogo com os setores produtivos segue permanente, na busca por possibilidades seguras de funcionamento da economia em todo o Estado. Vale ressaltar que o plano de convivência das atividades econômicas com a Covid-19 é dinâmico e, em análise dos dados da pandemia, pode flexibilizar ou aumentar as restrições. Fonte: Folha-PE
Oito estados apresentam crescimento de síndrome respiratória grave, segundo boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta sexta-feira (21). A incidência de doenças respiratórias, que, em casos graves, leva à hospitalização ou à morte se deve, em grande parte a infecções de covid-19, ressalta a fundação. Os estados são Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins e Rio de Janeiro, além de Distrito Federal. A análise se refere ao período de 9 a 15 de maio. O boletim aponta “indícios de interrupção da tendência de queda” na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Já Minas Gerais e Piauí demonstram tendência de estabilização. Mesmo com redução ou estabilidade de casos, os números ainda são muito altos, conforme destaca a Fiocruz. “É importante ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”, afirmou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, por meio de nota. “Diversos desses estados ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”, completou Gomes. A Fiocruz frisou o risco da retomada de atividades, que pode levar à interrupção da queda de casos ainda em um patamar fora do cenário de segurança, destacando que o pico de casos neste ano foi superior ao pico no ano passado em diversos estados. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionadas à síndromes respiratórias e covid-19”, relata o boletim. Entre as capitais, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Palmas e Porto Alegre sinalizam tendêndia de crescimento de casos a longo prazo.
Muitos estados, que tiveram redução do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento. O alerta é dado pelo novo Boletim InfoGripe, divulgado hoje (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 19, que compreende o período de 9 a 15 de maio. De acordo com o boletim, a incidência de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou até mesmo resultam em óbitos, nos casos de maior gravidade, se deve em grande parte, atualmente, a infecções por Sars-CoV-2, o novo coronavírus, que causa a covid-19. Todas as regiões do país encontram-se na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta. A análise mostra que oito das 27 unidades da Federação apresentam sinal de crescimento. É o caso do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, há indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Foi verificada também tendência de estabilização em Minas Gerais e Piauí, embora os indícios não sejam muito claros nos dois estados. No Ceará e Pará, foi detectada probabilidade de queda dos casos de 95% no longo prazo, que envolve em torno de seis semanas; já no Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, a possibilidade de redução de casos no longo prazo é de 75%. No curto prazo, estimado em três semanas, a tendência se mantém no mesmo percentual para Acre, Rondônia e Roraima, enquanto no Pará e no Ceará, o percentual de possível queda do número de casos passa também para 75%. Nesse cenário de curto prazo, a tendência no Amapá é de estabilidade no número de casos. Pressão O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, advertiu que boletins anteriores já sinalizavam que, apesar de redução ou estabilidade, os números de casos ainda permaneciam muito elevados em alguns estados, o que demonstrava pressão sobre o sistema de saúde. Ponderou que é importante “ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”. Marcelo Gomes destacou que desde a atualização da semana 14, alguns estados mantêm valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. “Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”. Em função da elevação dos casos, os pesquisadores da Fiocruz alertam que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de …
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, hoje (21), que a União Europeia pretende doar ao menos 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para países de baixa e média renda até o fim de 2021. O anúncio foi feito esta manhã, durante a abertura da Cúpula Global de Saúde do G20, da qual participam, remotamente, representantes dos países que integram o G20 (grupo das 20 maiores economias mundiais) e de organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. E no qual o governo chinês prometeu doar US$ 3 bilhões a países em desenvolvimento. Ursula confirmou a intenção da Comissão Europeia em sua conta pessoal no Twitter, onde classificou a realização da cúpula como um “novo capítulo na história da saúde pública global”. Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comissão Europeia, o evento propõe que os líderes globais discutam maneiras de garantir que as vacinas contra a covid-19 cheguem rapidamente a todo os países. Não à toa, pedidos por mais cooperação e solidariedade deram o tom dos discursos de abertura do evento. Em resposta, a China prometeu conceder, nos próximos três anos, mais US$ 3 bilhões para iniciativas que ajudem os países em desenvolvimento a lutar contra a covid-19 e superar a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laboratórios farmacêuticos chineses a transferirem conhecimento tecnológico para outros países e, “na medida de nossas possibilidades”, oferecer mais vacinas ao restante do globo. Xi Jinping assegurou que a China já forneceu mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para outros países e já se manifestou favorável para discutir a possível quebra de patentes dos imunizantes. “Apoiaremos a Organização Mundial do Comércio e outras organizações internacionais a tomar uma decisão a respeito [deste assunto] com a maior brevidade possível”, garantiu o presidente chinês antes de propor a criação de um foro de cooperação internacional para “explorar formas de promover a distribuição equitativa e razoável das vacinas”. Ao discursar, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que pessoas continuarão a morrer em todo o globo enquanto a disparidade em termos de distribuição de vacinas persistir. “O rápido desenvolvimento das vacinas é um triunfo da ciência, mas a distribuição desigual é um fracasso para a humanidade”, afirmou Adhanon, enfatizando que a pandemia só será superada quando todos os países tiverem “as ferramentas para impedi-la”, o que, além dos imunizantes, exige outras medidas sanitárias. Fonte: EBC
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizará audiência pública na próxima terça-feira (25) para discutir o andamento dos processos de adoção no Brasil, especialmente durante a pandemia. O debate foi proposto pela deputada Leandre (PV-PR), em alusão ao Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio. “A adoção é um ato de amor. No entanto, a burocracia para adotar uma criança ou um adolescente permanece grande. E agora, quando o País atravessa o período de uma pandemia, o isolamento social provoca a diminuição no ritmo da prestação de serviços em geral.”, enfatiza Leandre. Ela destaca que há dificuldade em se dar prosseguimento dos processos já em andamento, mas que podem ser vistos casos isolados em que o sistema de adoção no Brasil funcionou mais rapidamente e levou em conta os direitos das crianças. “Varas da infância, serviços sociais e serviços de acolhimento estiveram muito mais empenhados na busca de lar para crianças. Os estágios de convivência para adoção foram agilizados. Essa situação e as boas práticas adotadas merecem ser consideradas”, afirma a deputada, lembrando que, inclusive, a Secretaria Nacional de Assistência Social lançou nota com orientações sobre o acolhimento de crianças e adolescentes durante a pandemia. Leandre ressalta ainda o fato de que no Brasil o número de interessados em adotar é bem maior do que o de crianças e adolescentes à espera de adoção. “Há 40 mil pessoas na fila esperando para adotar uma criança, e há menos de 4 mil crianças para serem adotadas, sendo esta mais uma razão para termos este importante debate, colocar luz sobre o tema e apresentar saídas legislativas e operacionais para potencializar as adoções em nosso país”, conclui. ConvidadosForam convidados para discutir o assunto:– o representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) André Tuma Delbim Ferreira;– a secretária nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Ângela Gandra;– o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcus Lívio Gomes;– o coordenador da Comissão de Promoção e Defesa da Criança e do Adolescente do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), Rodrigo Azambuja Martins; e– a presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio a Adoção, Sara Vargas. A audiência está marcada para as 15h30, em local a ser definido. O debate será interativo e poderá ser acompanhado pelo portal e-Democracia. Os interessados poderão enviar perguntas, críticas e sugestões aos participantes. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Um dia após confirmar pela primeira vez a pré-candidatura à eleição de 2022, o ex-presidente Lula (PT) foi às redes sociais nesta sexta-feira (21) e se mostrou confiante sobre a possibilidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no pleito. Segundo o petista, “quem vai derrotar o Bolsonaro não é o Lula. É o povo brasileiro. O brasileiro é generoso e não pode ter um presidente como Bolsonaro”. “Minha meta hoje é ver o povo recuperando o prazer de ser brasileiro. O orgulho de viver no Brasil. É isso que me move todo dia. Tô livre, leve e solto pra viajar esse país e dizer ao povo que é possível o Brasil voltar a ser grande. Sempre digo que é cedo pra ficar analisando pesquisa. Mas é importante ver que o povo começa a lembrar do que foram nossos governos”, disse o ex-presidente, reproduzindo uma entrevista dada, nesta sexta-feira, à Super Rádio Tupi (RJ). A confirmação de sua candidatura estampou as páginas da revista francesa Paris Match, em sua última edição, nessa quarta-feira (19 ). “Serei candidato contra Bolsonaro”, disse Lula. “Se estiver na melhor posição para ganhar as eleições e estiver com boa saúde, sim, não hesitarei”, disse o ex-presidente, questionado se será candidato no ano que vem. Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar as condenações impostas pela Operação Lava Jato ao ex-presidente. O plenário manteve a decisão do relator da Lava Jato, Edson Fachin, que considerou que a Justiça Federal de Curitiba não era competente para investigar Lula. As acusações levantadas contra o ex-presidente não diziam respeito diretamente ao esquema bilionário de corrupção na Petrobras investigado pela operação. Fonte: Folha-PE
A partir de segunda-feira (24), o município do Rio de Janeiro retoma a vacinação contra a covid-19 dos profissionais de educação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia iniciado a imunização desse grupo no dia 26 de abril, mas foi suspensa no dia 7 de maio, após o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atender a pedido de liminar da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que questionou a antecipação da vacinação de categorias profissionais em relação ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Segundo o secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, o município tem garantidas as doses para aplicar nos grupos prioritários de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, que serão atendidas até o final da próxima semana. Portanto, é possível prosseguir com a vacinação para os profissionais de educação. “A determinação do STF recomenda que, se a gente for alterar o calendário do PNI, que nós façamos uma justificativa com base em critérios científicos. A gente não está alterando o calendário. Também na recomendação estava previsto que a gente tivesse vacina reservada para o grupo de comorbidades, que é um grupo bastante sensível e a gente tem vacinas para esse grupo, então é bastante possível estarmos seguindo o calendário sem passar ninguém na frente”. O secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, explicou que o município já aplicou a primeira dose em boa parte dos profissionais de educação acima de 50 anos na rede pública e acima de 52 anos para o ensino superior e privado, sem prejuízo aos demais grupos prioritário. De acordo com ele, a educação sempre foi considerada prioritária pela gestão. “A gente começa agora essa retomada da vacinação dos profissionais da educação, tanto para a rede pública como na rede privada. Essa vacinação é para todos os profissionais de educação. Estamos falando de professores, merendeiros, diretores, secretários escolares, terceirizados que estão nas nossas unidades escolares. Todos que fazem parte da comunidade escolar enquanto funcionários e servidores, podem ser incluídos nesse grupo”. Na segunda-feira podem ir aos postos de vacinação os profissionais de educação com 49 anos ou mais, chegando a 45 anos na sexta-feira. É necessário apresentar um contracheque que comprove o vínculo com instituição de ensino ou declaração da instituição, além de documento com foto e CPF. População em situação de rua A população em situação de rua e as pessoas privadas de liberdade também foram incluídas nesta etapa da vacinação, conforme orientação do PNI. Esses grupos serão atendidos na próxima semana. Ainda seguindo a orientação do PNI divulgada hoje, o Rio de Janeiro vai incluir as pessoas com doenças crônicas neurológicas, como acidente vascular cerebral, paralisia cerebral, esclerose múltipla e deficiência neurológica grave. De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, a cidade tem uma estimativa de 7.275 pessoas em situação de rua, que serão atendidas nos abrigos e centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Ela explica que essas instituições já têm a relação de pessoas que atendem. “Vai ser feito nos abrigos e nos Escritórios …
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (20), que voltou a se medicar com cloroquina por ter sentido, recentemente, sintomas característicos da Covid-19. Em live nas redes sociais, o mandatário novamente defendeu o remédio como tratamento à doença, apesar de não haver comprovação da sua eficácia pela ciência, e criticou quem é contra. “Não vou falar o nome (da cloroquina) para não cair a live. Aquele negócio que o pessoal usa para combater a malária, eu usei lá atrás e, no dia seguinte, tava bom. E vou dizer mais: há poucos dias estava me sentindo mal e (tomei) antes mesmo de procurar o médico. Olha só que exemplo estou dando. Tomei depois aquele remédio porque estava com sintoma. Tomei, fiz exame e não estava (doente). Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Vou esperar sentir falta de ar para procurar hospital?”, disse o presidente. Em julho do ano passado, o presidente foi diagnosticado com Covid-19. À época, ele se tratou com cloroquina e disse não ter apresentado nenhuma reação à utilização da substância. Nesta quinta-feira, o mandatário chamou de “canalha” quem não recomenda o uso da medicação, mas não apresenta uma alternativa de tratamento à Covid-19. “Os médicos têm de receitar em comum acordo com o paciente. Um paciente hospitalizado em UTI é um paciente que vai gastar muito dinheiro para aquele hospital particular. Não quero dizer que seja isso, mas parece que pelo menos pode se suspeitar. Bem como um remédio extremamente barato prejudica os grandes negócios da indústria farmacêutica do Brasil e do mundo”, opinou Bolsonaro. Fonte: DP
À beira do rio São Francisco, no município de Petrolândia, no sertão de Pernambuco, 40 famílias do povo indígena pankararu lutam na Justiça para conseguir o direito à vacinação contra a Covid-19. Elas ocupam há dez anos uma faixa de terra não homologada. Por esse motivo, acabaram excluídas do PNI (Plano Nacional de Imunização). No dia 16 de março, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso assegurou prioridade de vacinação dos povos indígenas de terras ainda não reconhecidas e urbanos sem acesso ao SUS (Sistema Único de Saúde). Mesmo assim, eles continuaram sem receber as vacinas. Em 10 de maio, a Justiça Federal, por meio de uma decisão liminar, determinou que a União e o estado de Pernambuco promovessem a vacinação em um prazo de 20 dias. Ubiraja Fernandes Barbosa, capitão do povo pankararu que vive na comunidade denominada Angico, disse que, até o momento, não foi comunicado sobre a vacinação. “Todos nós somos filhos da aldeia mãe pankararu, que fica no município de Tacaratu. Estamos organizados de maneira coletiva aqui em Petrolândia há dez anos”, diz. Bira, como é mais conhecido, informa que a comunidade é atendida pela Funai (Fundação Nacional do Índio). O órgão encaminha cestas básicas ao local. Para ele, isso já é uma forma de reconhecimento. “Não podemos ser excluídos dessa forma. Estamos organizados na nossa forma tradicional. Somos indígenas. Não podemos ser abandonados à própria sorte”, declara. No grupo, há 30 crianças. Ele afirma que, em razão da pandemia, os processos burocráticos para reconhecimento e posterior demarcação estão parados. “Independentemente da luta pela terra, o fato é que não quiseram nos vacinar”, reclama. Não houve, até o momento, casos registrados da Covid-19 no local. A responsabilidade pela aplicação dos imunizantes na população indígena é da Secretaria Especial de Saúde Indígena, ligada ao Ministério da Saúde. O procurador da República Andre Estima solicitou a inclusão do estado de Pernambuco no processo. “Um eventual provimento judicial apenas contra a União poderia não surtir efeito caso o governo estadual não venha a promover a distribuição das doses necessárias ao Dsei – Distrito Sanitário Especial Indígena de Pernambuco”, justificou. Procurado pela Folha, o coordenador do Dsei em Pernambuco, Antônio Fernando da Silva, explicou inicialmente que as famílias não foram vacinadas porque não estavam em terra indígena. Fonte: Folha-PE
Com o prazo para entrega da declaração de imposto de renda chegando ao fim e a alta procura para tirar dúvidas, a Receita Federal criou um assistente virtual para orientar o preenchimento do documento. O Assistente Virtual da Receita Federal está disponível nas versões do aplicativo Meu Imposto de Renda para celulares e tablets. Quem já tem o aplicativo instalado, precisa atualizá-lo nas lojas virtuais Google Play ou Apple Store. Depois da atualização, basta clicar no ícone e digitar a dúvida. A Receita explica que o assistente virtual, que também é conhecido como ChatBot, usa uma inteligência artificial que vai tentar responder diretamente à pergunta, ou então vai direcionar o contribuinte para o menu de assuntos sobre o tema. O órgão explica que como toda ferramenta de inteligência artificial, o assistente virtual precisa de um tempo para aprender as informações e isso vai acontecer no dia a dia. Algumas questões podem ficar sem uma resposta no início, e quanto mais usuários, mais exatas serão as informações com o tempo. O prazo para a entrega da declaração vai até o dia 31 deste mês. A expectativa da Receita é que sejam entregues cerca de 32 milhões de documentos. Quem perder o prazo estará sujeito ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. Fonte: UOL
Após quatro meses de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, apenas 39% dos idosos acima de 60 anos foram vacinados com as duas doses, considerando todas as vacinas. Isso revela um desafio ainda maior para que o país consiga imunizar a maior parcela da população: a formada pelos adultos até 59 anos. Especialistas estimam a conclusão da vacinação só em 2023 e temem uma terceira onda da doença (leia mais abaixo). Os dados foram tabulados pelo G1 a partir da base de vacinados do OpendataSUS, sistema do Ministério da Saúde em que estão registradas todas as doses aplicadas (veja metodologia ao final da reportagem). “A distribuição etária deixa claro que temos um longo caminho pela frente”, afirma o físico Marcelo Gomes, especialista em modelos de propagação de doenças da Fiocruz. Ao ampliar a análise para todo o grupo prioritário, que totaliza pouco mais de 78 milhões de pessoas segundo a última atualização do Plano Nacional de Vacinação, vê-se que 45% receberam a 1ª dose e somente 20% podem ser consideradas imunizadas, pois receberam também a 2ª dose. Entende-se como grupo prioritário os profissionais de saúde, os idosos acima de 60 anos, as grávidas, os indígenas, entre outras categorias incluídas recentemente. O desafio é: como vacinar tanta gente ainda se, após 4 meses, o país não conseguiu cobrir nem os grupos prioritários? Falta de vacina Baixa cobertura da 2ª dose Comunicação falha e falta de busca ativa Dados de gestão de difícil acesso Segundo levantamento do Laboratório de Estatística e Ciência de Dados da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a cobertura vacinal dos adultos com mais 20 anos será concluída apenas no início de 2023 se for mantida a média de aplicação de segunda dose dos últimos 30 dias. “À medida que vamos descendo mais na pirâmide, mais tempo demora para cobrir a faixa etária por conta da quantidade de pessoas em cada faixa”, explica Gomes. “Ou seja, o impacto no total de hospitalizações e óbitos ainda vai demorar, pois até o momento só temos cobertura adequada na faixa acima dos 80 anos, que compõem uma fração pequena da população.” Terceira onda A vacinação eficiente é a principal arma para evitar uma terceira onda de casos e mortes causadas pelo coronavírus. A possibilidade de uma nova onda foi levantada pela Fiocruz, em um boletim extraordinário do Observatório da Covid-19 da fundação. “A observada manutenção de um alto patamar, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, exige que sejam mantidos todos os cuidados, pois uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave”, afirma o documento. O Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, acredita que é provável uma terceira onda no Brasil no inverno por conta da sazonalidade do vírus e o baixo ritmo de vacinas, mas projeta que não será tão forte quanto a segunda onda. “O IHME está projetando um aumento [da transmissão] no inverno no Brasil devido à sazonalidade e à baixa distribuição de vacinas”, afirma o professor …
As gestantes e puérperas de Sertânia foram vacinadas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (20/05) na cidade de Arcoverde. Esse público recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech. A Prefeitura preparou toda logística, fez o mapeamento desse grupo, disponibilizou transporte e 84 mulheres conseguiram ser imunizadas (10 puérperas e 74 gestantes). No dia 10 de maio, a Anvisa recomendou a suspensão da aplicação do imunizante AstraZeneca/Fiocruz nas gestantes. O Governo do Estado de Pernambuco seguiu a sugestão e ampliou, inclusive, para as puérperas e decidiu vacinar esse grupo, no momento, exclusivamente, com a vacina da Pfizer. A partir dessa decisão, houve a descentralização desse imunizante e as doses foram entregues nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), o que permitiu que a vacina da Pfizer chegasse às pernambucanas de todos os municípios do estado. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou que a vacinação com as doses da Pfizer é “segura” para gestantes e puérperas. Vacina AstraZeneca/Fiocruz: Em Sertânia, quatro gestantes foram vacinadas com AstraZeneca/Fiocruz e estão sendo acompanhadas pela Secretaria de Saúde do município.
Eventos climáticos extremos ligados à mudança climática e deslocamentos em massa para proteger pessoas ameaçadas estão provocando uma disparada global de famílias forçadas a fugir de casa, uma parcela das quais continua deslocada por longo prazo, disseram analistas nessa quinta-feira (20). Cerca de 98% dos novos deslocamentos de pessoas de suas casas em 2020 foram causados por eventos climáticos extremos, mostra relatório do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC), sediado em Genebra. Algumas delas conseguiram voltar para casa rapidamente, disse Alexandra Bilak, diretora do IDMC. Mas, entre famílias australianas que perderam o lar para incêndios florestais recordes, moradores de ilhas do Oceano Pacífico assolados pelo ciclone Harold e os 5 milhões de sul-asiáticos retirados antes do ciclone Amphan, no ano passado, uma parcela cada vez maior está tendo dificuldade de se recuperar e retornar. “O deslocamento pode durar meses ou até anos”, disse Bilak a repórteres durante um evento virtual. Ela afirmou que países ricos vivenciam cada vez mais uma parcela desse deslocamento, como famílias norte-americanas atingidas por furacões mais intensos no Atlântico. Mesmo para aqueles afastados de casa temporariamente, lembrou Bilak, “isso realmente representa um choque”. Pesquisadores disseram que 55 milhões de pessoas continuavam deslocadas dentro de seus próprios países no fim de 2020. Segundo eles, a maioria foi expulsa pela violência em anos anteriores, mas conflitos em andamento elevaram os números no ano passado. Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês de Refugiados, disse que a pandemia não conteve os conflitos, o que ajudou a aumentar o deslocamento em geral. Fonte: EBC
A dez dias da data final para a entrega da Declaração de Imposto de Renda, os contribuintes precisam se agilizar para não enfrentar os problemas mais comuns para quem deixa para a última hora: a falta de documentação e a instabilidade no sistema da Receita Federal. O prazo final, que seria 30 de abril, foi prorrogado por causa da pandemia de covid-19. A primeira providência é deixar todos os documentos separados para evitar imprevistos. “No caso da perda de algum informe, é preciso contatar empresas e fornecedores o mais rápido possível. E tenha em mente que, durante a pandemia, houve mudanças nos modelos de atendimento”, explica Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil. Mesmo com tudo à mão, evite deixar para o último dia. “Quanto mais tarde for a entrega, maior a chance de o contribuinte enfrentar congestionamento no sistema da Receita”, diz Domingos. “Além disso, é muito arriscado perceber a falta de algum documento ou descobrir um dado inconsistente na última hora”, afirma o especialista. O contribuinte que deixa de entregar a declaração do IR está sujeito a pagamento de multa pelo atraso, com valor mínimo de R$ 165,74, e máximo de 20% sobre o imposto devido, mais juros de mora de 1% ao mês. Dados incompletos Para os contribuintes que não conseguirem reunir todos os documentos necessários, Domingos recomenda a entrega do material incompleto, mas dentro do prazo. “É mais seguro enviar os dados incompletos e, depois, encaminhar uma declaração retificadora à Receita”, diz Domingos. “Ao contrário do que muita gente pensa, essa opção não significa que a declaração irá automaticamente para a malha fina. No entanto, é preciso redobrar os cuidados ao enviar a retificadora, pois aí sim as chances são maiores.” De acordo com o diretor da Confirp, o prazo para retificar a declaração é de cinco anos, mas é importante que o contribuinte realize o processo rapidamente para evitar o risco de cair na malha fina. “É importante lembrar que a retificadora deve ser enviada no mesmo modelo (completo ou simplificado) utilizado para a declaração original”, afirma. Para finalizar o processo, também é imprescindível ter o número do recibo de entrega da declaração anterior. Defasagem da tabela Cálculos da Confirp Contabilidade apontam que, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2020, a tabela progressiva do imposto de renda foi corrigida 111,5% (R$ 900 valor em janeiro de 1996 a R$ 1.903,98 valor vigente atualmente). No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 346,92%, resultando numa defasagem de 111,25%. Ou seja, se a tabela tivesse sido corrigida pelos índices oficiais da inflação, o limite atual de isenção de R$ 1.903,99 deveria ser de R$ 4.022,24. Este ano, a Receita Federal espera receber 32,6 milhões de declarações de brasileiros. A projeção é que 60% delas resultem em restituição de imposto, 19% em imposto devido e 21% não acarretem imposto devido ou a restituir. Após o termino do prazo de regularização, a expectativa é que 1,7% das declarações entregues fiquem retidas na malha fina. Fonte: …
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) vai entregar 5,3 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, nesta sexta-feira (21), ao PNI (Programa Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde. Mas, desde quinta-feira (20), a produção do imunizante foi interrompida por falta de IFA (ingrediente farmacêutico ativo). A chegada desses insumos, vindos da China, está prevista para este sábado (22). Se a data for cumprida, a produção da vacina deve ser retomada na terça-feira (25). Por enquanto, não há previsão de que essa interrupção na produção tenha impacto no cronograma de entregas futuras. As entregas são feitas toda sexta-feira, conforme combinado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta. “Caso haja impacto, isso será avaliado e comunicado mais à frente”, afirma nota da Fiocruz. Com a nova remessa dessa sexta-feira, a fundação completa 40 milhões de doses entregues ao PNI. Do total, 36,2 milhões foram produzidas no Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos), no Rio de Janeiro, e as primeiras 4 milhões foram importadas já prontas da Índia. “Ao todo, a Fundação já produziu em torno de 50 milhões de doses do imunizante. As demais doses produzidas se encontram em diferentes etapas do processo de controle de qualidade”, disse a Fiocruz por meio de nota. O Instituto Butantan, que também paralisou no último dia 13 a fabricação da CoronaVac por falta insumos, deve receber lotes de IFA a partir da próxima quarta-feira (26). Serão 4 mil litros de insumos da China para a produção de cerca de 7 milhões de doses. A última entrega, de 1,1 milhão de doses ao Ministério da Saúde, ocorreu no dia 14 de maio. O instituto já entregou mais de 47 milhões de doses ao PNI. Apesar da incerteza, mantém a previsão de entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro. O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas 90,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aos estados e Distrito Federal desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. Segundo a pasta, foram aplicadas 55,7 milhões de doses. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio. Fonte: R7
A confirmação dos primeiros casos da variante indiana do novo coronavírus no Brasil, nesta quinta-feira (20), no estado do Maranhão, acendeu o sinal de alerta sobre o contágio do novo coronavírus no País. Em coletiva realizada na tarde desta quinta (20), o secretário estadual de Saúde, André Longo, avaliou o impacto dessa nova cepa na estratégia de combate à pandemia e procurou apontar a responsabilidades pela entrada dessa variante no Brasil. “As variantes são sempre uma preocupação. Se o mundo estava preocupado com as variantes brasileira, seria muito importante que o Brasil estivesse também estivesse preocupado com as variantes que surgem em outros continentes”, avaliou Longo. Segundo ele, apesar da orientação da Anvisa com o reforço das barreiras sanitárias na entrada de estrangeiros, o governo demorou para proteger portos e aeroportos. “É preciso dizer que o Brasil precisa agir, pois o controle de portos e aeroporto é de reponsabilidade do governo federal, para conter ou pelo menos retardar a disseminação dessas variantes”, disse. Segundo Longo, Pernambuco participou de uma reunião com o Ministério da Saúde – onde foi comunicado a detecção da variante no Maranhão, que informou que está atuando para bloquear a disseminação da nova cepa. “Há toda uma vigilância sendo feita com apoio do Ministério da Saúde. Esperamos que isso possa ser contido”, afirmou. “Hoje é fundamental um esforço do governo federal no sentido de uma vigilância mais efetiva para conter novas vartiantes que estão já trazendo repercussão da doença em outros países”, cobrou o secretário. MaranhãoA variante B.1.617 foi detectada em seis amostras coletadas em tripulantes do navio MV Shandong da ZHI, com bandeira de Hong Kong, ancorado em alto-mar na costa de São Luís, desde o dia 7 de maio. Um dos tripulantes da embarcação, de nacionalidade indiana, está internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital particular de São Luís desde o sábado passado (15). Ele precisou ser levado de helicóptero do navio até a unidade de saúde. CPI da PandemiaReforçando as medidas adotadas em Pernambuco desde o início da crise sanitária, André Longo afirmou que o estado “sempre resistiu ao negacionismo e seguiu a ciência”. Ele disse, ainda, que em relação às informações que serão prestadas pelo Governo de Pernambuco à CPI da Pandemia, que está sendo realizada pelo Senado, haverá “transparência” na prestação de conta ao parlamento. “A gente entende que a CPI está seguindo um propósito e tem obrigação de acompanhar as ações do Governo federal e também seguir os recursos que foram repassados aos estados. Pernambuco sempre foi muito transparente. Temos um núcleo gestor que está trabalhando para enviar todas as informações. A determinação do governador Paulo Câmara é que a gente preste todas as infomação solicitadas pelos senadores. Fonte: Folha-PE
Trabalhadores informais nascidos em maio recebem hoje (21) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente. Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 4 poderão sacar o benefício. Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio. Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo). Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS. O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social. Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada. Fonte:Folha-PE
Pessoas do grupo de comorbidades com idades a partir dos 18 anos terão início da imunização na segunda-feira (18), no Cabo de Santo Agostinho. A cidade já estava vacinando o grupo com comorbidades a partir dos 30 anos. Para garantir a imunização, o interessado deve se dirigir a um dos pontos de imunização da cidade com os documentos necessários. Além do Centro de Vacinação Covid-19, na Praça Nove de Julho, estarão abertas quatro escolas municipais de referência para garantir a vacinação da população. As escolas que vão receber o público na sexta e segunda-feira são aquelas dos bairros de de Ponte dos Carvalhos (Manoel Davi Pereira da Costa), Pontezinha (Eronides Soares), Charneca (Padre Antônio Melo Costa) e Gaibu (Professora Maria Thamar Leite da Fonseca). O atendimento acontece das 8h às 13h. Os documentos necessários para a imunização do grupo com comorbidades são: comprovante de residência, documento de identidade ou cartão SUS, formulário com carimbo e assinatura do médico com a Classificação Internacional de Doenças (CID). Segundo a resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Pernambuco, fazem parte do grupo de vacinação com comorbidades indivíduos com diabetes mellitus, pneumopatias graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvoplastias, miocárdicas e pericardiopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas, próteses valvulares e dispositivos cardíacos implantados, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, hemoglobinopatias graves, obesidade mórbida, síndrome de down e cirrose hepática. Sobre as pessoas que sofrem com hipertensão, é importante destacar que não estão recebendo vacinas as pessoas que têm a doença em nível moderado ou leve. Para ter prioridade na fila da vacina, o laudo médico tem que atestar hipertensão grave, ou seja, aquela de difícil controle que exija do paciente pelo menos três medicamentos de classes diferentes.
Em coletiva de imprensa virtual, na tarde desta quinta-feira (20), a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça, anunciou que as medidas restritivas que vigoram no Estado vão durar por mais 15 dias, até o dia 6 de junho, para conter o avanço do novo coronavírus. O adiamento deve-se ao fato de “ainda estarmos numa fase bastante crítica”, conforme avaliou a gestora, referindo-se ao número crescente de novo casos registrados da Covid-19 e também de mortes pela doença, sobretudo na região Agreste, sobretudo na 2ª Macrorregião, da qual fazem parte as IV e V Gerências Regionais de Saúde Abrindo a coletiva, o secretário estadual de Saúde, André Longo, apresentou os números da pandemia em Pernambuco. O gestor demonstrou preocupação com os números da pandemia, que apesar estar em um platô de estabilidade, continua pressionando o sistema de Saúde, sobretudo com a situação da região Agreste. “O fato de estarmos nesse platô de estabilidade, que sofre impacto da sazonal, não significa que estamos numa situação de tranquilidade. A situação é grave e precisamos redobrar os cuidados”, afirmou Longo. Na análise da semana 19, Longo destacou que o acréscimno de 4% da Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARS), com redução de 1% em relação a 15 dias, segundo números apresentados. Já em relação aos dados da central de regulação, houve um aumento de 5,8% das solicitações, sendo 3% dos leitos de UTI e 9% de enfermaria. O secretário destacou, ainda, o aumento dos números da pandemia no Agreste. “Para se ter ideia, enquanto nas outras rgiões os caos de SRAG tiveram queda, no agreste o aumento foi acima de 10%”, disse. Em seguida, a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, destacou que Pernambuco ainda continua em uma fase bastante crítica, o que motivou o comitê a estender as medidas restritivas. “Essas medidas são extremamente necessárias para que a gente possa conter o avanço da pandemia no nosso Estado. É importante ressaltar que estamos tratando de um plano de convivência com a Covid-19 e que ele pode ser revisto a qualquer momento. Tudo depende da evolução dos números que são acompanhados em tempo real pelo comitê”, disse, reforçando que as decisões e medidas tomadas são pontuais e específicas para cada região de Pernambuco e de acordo com a evolução da pandemia em cada município. MedidasDesde o dia 26 de abril, o funcionamento do comércio de praia está permitido de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h. A proibição, porém, está mantida nos finais de semana. Além disso, as atividades de maneira geral podem funcionar, nos finais de semana, até às 18h, para quem iniciar às 10h. Os estabelecimentos que abrirem às 9h só podem funcionar até às 17h. Nos dias de semana, as atividades econômicas em geral continuarão com permissão para funcionar das 10h às 20h. Restrições no AgresteO Governo de Pernambuco havia divulgado, no último sábado (15), as novas medidas restritivas na região do Agreste que já estão em vigor desde terça-feira (18). Durante a semana, as atividades econômicas só poderão funcionar das 5h até as …