As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança comercial do setor foi de superavit de US$ 81,86 bilhões ante os US$ 71,31 bilhões registrados em 2016 – o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao de 2013 (US$ 82,91 bilhões). Os dados, divulgados hoje (16) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram ainda que os produtos que mais contribuíram para o aumento das exportações foram o complexo da soja (+US$ 6,3 bilhões); produtos florestais (+US$ 1,3 bilhão); carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões); e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões). De acordo com a pasta, a alta do saldo comercial se deve, em parte, ao início da recuperação de preços no mercado internacional e, sobretudo, ao aumento dos volumes exportados. No ranking de valor exportado, o complexo de soja também ocupou a primeira posição, com US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes em valor (US$ 25,71 bilhões) e também em quantidade (68,15 milhões de toneladas). As carnes ficaram em segundo lugar na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. A carne de frango, principal produto do setor, representou quase metade do montante (46,1%). Foram exportados US$ 7,14 bilhões do produto, 5,5% acima do que havia sido registrado no ano anterior. Já as vendas de carne suína apresentaram recorde histórico, somando US$ 1,61 bilhão, ou seja, 9,7% superiores a 2016. O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição, com US$ 12,23 bilhões. As vendas de açúcar foram responsáveis por quase todo esse montante, com 93,3% do valor (US$ 11,41 bilhões). Houve crescimento de 9,4% ante 2016, quando foram exportados US$ 10,44 bilhões de açúcar brasileiro. “O agro[negócio] vai muito bem, mas sob olhar estreito, porque o produtor tem tido a renda cada vez mais corroída. Há um sinal amarelo, porque o Brasil tem a agricultura como grande sustentáculo”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Dados da pasta indicam que, nos últimos 20 anos, o país faturou um total de R$ 1,23 trilhão com o agronegócio. Operação Carne Fraca Durante coletiva de imprensa, Maggi lembrou que 2017 foi marcado pela Operação Carne Fraca, deflagrada em março passado pela Polícia Federal para investigar irregularidades em frigoríficos brasileiros. A ação, segundo ele, trouxe “grau de preocupação intenso” ao governo. “Os números mostram que esse período foi ultrapassado com o aumento do volume de vendas”, disse o ministro. Para este ano, a expectativa da pasta é de que os resultados sejam tão positivos quanto os de 2017, com destaque para um possível avanço no mercado asiático. O continente representa, atualmente, o principal destino das exportações brasileiras, totalizando US$ 44,17 bilhões e um crescimento de 18,1%. A China encerrou 2017 na liderança dos mercados do agronegócio brasileiro, ampliando sua participação de 24,5% em 2016 para 27,7% no ano passado. O ministro disse ainda que …
Por causa da crise econômica e dos escândalos de corrupção, a participação das empresas estatais na lei de incentivo à cultura, a Lei Rouanet, caiu 31% em 2017 na comparação com o ano anterior. Foi a menor participação de estatais desde que a lei foi criada. Elas já chegaram a investir 38% em projetos culturais. O dado foi passado hoje (16) pelo ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, em evento realizado na Cinemateca, em São Paulo. “Isso aconteceu por conta da crise das empresas estatais, da má administração, dos escândalos e por contingências econômicas. No caso da Petrobras, pela redução no preço do barril de petróleo. O fato é que diminuiu o estoque de Lei Rouanet que essas empresas poderiam usar”, disse o ministro. Segundo ele, a participação das estatais foi de apenas 7% no ano passado e o espaço passou a ser ocupado por empresas privadas, entre elas, a Uber, que contribuiu com R$ 5,1 milhões. A maior contribuidora da cultura brasileira, a Petrobras, por exemplo, no ano passado sequer configurou entre as 200 maiores incentivadoras do país (ficou em 208°). “Houve uma redução sim do patrocínio feito por estatais, mas isso foi compensado pelo patrocínio privado, o que considero extremamente saudável para o país e para a cultura. Nosso objetivo é fazer com que haja, cada vez mais, patrocínio privado na cultura”, disse Sá Leitão. O ministro divulgou hoje um balanço dos resultados da Lei Rouanet no ano passado. Segundo Sá Leitão, a lei manteve-se, no ano passado, no mesmo patamar de investimentos do ano anterior, apesar da queda na arrecadação do Imposto de Renda, que é de onde vem o dinheiro do incentivo. Em 2017, cerca de R$ 1,156 bilhão foram garantidos e destinados a projetos culturais por meio do benefício fiscal da Lei Rouanet. Em 2016, o valor somou R$ 1,149 bilhão. Só o mês de dezembro do ano passado, acrescentou o ministro, bateu recorde, aumentando em 20% o total de projetos aprovados na comparação com o ano anterior. Segundo ele, isso se deve, principalmente, por causa da nova instrução normativa da lei. “As medidas de eficiência adotadas pelo Ministério da Cultura e a edição da nova Instrução Normativa da Lei Rouanet não só permitiram a reversão de uma tendência de queda na captação de recursos para projetos culturais, como também garantiram recordes históricos em 2017. Pela primeira vez na história, todos os projetos apresentados foram processados dentro do ano fiscal de 2017. Só em dezembro, o MinC analisou 1,8 mil projetos, permitindo a captação de R$ 600 milhões – o maior volume mensal histórico, que representa 52% do total captado no ano”, disse o Ministério da Cultura, acrescentando que, em 2017, 5.434 projetos foram aprovados. Lei Rouanet Por meio da Lei Rouanet, criada em 1991, o governo abre mão de receber parcela do imposto de renda devido de pessoas físicas ou de empresas tributadas com base no lucro real para que estas apoiem financeiramente projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura. Essas pessoas tem até …
A produção de petróleo e gás natural no Navio-Plataforma FPSO Cidade de Maricá, na Bacia de Santos, foi paralisada hoje (16) após o registro de um princípio de incêndio na sala de transformadores da unidade. O incidente foi contido minutos depois. Conforme consta de comunicado publicado pela Petrobras, a emergência foi identificada às 4h38 e contida às 4h55, pelo próprio equipamento de combate a incêndio do local. O texto diz ainda que não houve danos às pessoas embarcadas, ou ao meio ambiente, e que a produção na plataforma será retomada assim que testes de segurança forem realizados. A estatal é a operadora do navio-plataforma e tem participação de 65% no consórcio, que reúne também a Shell (25%) e a Petrogal (10%). A unidade opera na área de Lula Alto, no Campo de Lula, o mais produtivo do país. Uma comissão foi formada para investigar as causas do acidente, e as autoridades competentes foram avisadas. Fonte : Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-01/principio-de-incendio-paralisa-producao-em-plataforma-do-pre-sal
Diversos setores do estado de Pernambuco anunciaram a realização de concursos para 2018. A prefeitura, que oferece mais de 300 vagas para profisionais da saúde, divulgou que o edital deve sair ainda em janeiro e que os salários variam entre R$ 1.259,84 e R$ 8.244,85. Confira as outras oportunidades: Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região 9 vagas de analista judiciário e 23 de técnico judiciário Banca organizadora: Fundação Carlos Chagas (FCC) Procuradoria Geral do Estado 10 vagas para procurador do Estado Banca organizadora: Cebraspe Governo de Pernambuco 80 vagas para assistente e analista, 10 para procurador do estado, 5 para calculista e 8 para analista administrativo de Procuradoria. Fonte: DP http://www.diariodepernambuco.com.br/app/outros/ultimas-noticias/46,37,46,3/2018/01/16/internas_economia,738320/pernambuco-abre-400-vagas-em-concursos-publicos-com-salarios-de-ate-r.shtml
Com a missão de convencer a população de que a reforma da Previdência não é algo tão ruim assim, o presidente Michel Temer resolveu apelar para todos os canais possíveis de comunicação. Temer será entrevistado, hoje, em Brasília, pelo apresentador Amaury Júnior, que estreará um programa na TV Bandeirantes no sábado. Na quinta, Temer viajará para São Paulo para ser sabatinado por Silvio Santos e pelo apresentador Ratinho. Reuniu-se ontem com o pastor Valdemiro Santiago de Oliveira, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. E hoje recebe o pastor José Wellington, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo. Tudo para engatar o discurso no segmento evangélico. Temer quer empresários, apresentadores, influenciadores e pastores unidos na tarefa de afastar as resistências à reforma. Segundo interlocutores, essa é a grande obsessão do presidente. Desde o ano passado, o governo tem se amparado em pesquisas realizadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência mostrando que vem diminuindo a resistência da população às mudanças nas regras da aposentadoria. O Correio mostrou, em dezembro, que antes das denúncias contra Temer, 61% eram contrários à reforma e apenas 14% defendiam alterações. No fim do ano, os que rejeitavam a ideia somavam 30% e os que defendiam, 26%. Ainda assim, o governo não conseguiu convencer os deputados a analisar a matéria antes do recesso parlamentar e foi obrigado a apresentar uma nova data — desta vez, 19 de fevereiro, logo após o carnaval. Por isso, a pressa do presidente de divulgar a ideia na televisão para que os deputados, ainda no recesso e junto às respectivas bases eleitorais, percebam se houve nova mudança de humor da população. O Planalto sabe que são públicos distintos. Amaury Júnior fala mais à alta classe paulistana, os empresários e endinheirados. Ainda assim considera que o esforço vale a pena, alegando que o discurso do “fim dos privilégios” só afeta os servidores públicos mais abastados, o que excluiria o empresariado e os banqueiros paulistanos, integrantes da classe social que assiste e aparece no programa do apresentador. Direitos No caso de Silvio Santos e Ratinho, o foco é a outra ponta da pirâmide. É garantir que as pessoas mais carentes, sobretudo aquelas situadas nas classes D e E, tenham a certeza de que não perderão direitos com a reforma da Previdência. Para isso, a equipe econômica já fez diversas concessões, como a exclusão dos inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos aposentados rurais da lista de pessoas atingidas pelas reformas. Na conversa que teve com Silvio Santos na semana passada, Temer ouviu do apresentador: “Eu não entendo o que vai ser votado. Se eu entender, a população também vai compreender”, prometeu. Ontem o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, reforçou que o rebaixamento do rating brasileiro anunciado pela Standard & Poor’s aumenta ainda mais a responsabilidade dos parlamentares. “Sem que nós venhamos a aprovar uma modernização da nossa Previdência, que a transforma em uma Previdência mais justa, e menos desigual, o Brasil …
Nos primeiros 31 dias de 2017, ao menos cinco pessoas foram estupradas, por dia, em Pernambuco. A média foi contabilizada com base nos dados disponibilizados pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que registrou 148 casos de violência sexual em todo o estado, no primeiro mês do ano. O Recife lidera o ranking de cidades que mais foram palco de violência sexual, com 31 casos no mês, quase o dobro da segunda colocada, Olinda, que teve 16 ocorrências registradas. A terceira cidade com o maior número de pessoas estupradas foi Jaboatão dos Guararapes, também no Grande Recife, com 15 casos. Durante todo o ano passado, a secretaria registrou 2.196 estupros em todo o Pernambuco. Isso significa uma média de seis pessoas estupradas por dia no estado. Além das ocorrências em que houve o registro de Boletim de Ocorrência, a SDS reconhece que, muitas vezes, as vítimas não registram esses casos, o que significa que o número é, na verdade, o mínimo do que realmente pode ter ocorrido nos 184 municípios. Os dados divulgados pela SDS contemplam pessoas dos dois gêneros, não consideradas vulneráveis (maiores de 14 anos, que não tenham deficiência mental e que possam oferecer resistência). Nos casos de homicídio de mulheres, segundo os índices da SDS, houve um salto de 15%, aumentando de 245, em 2015, para 282 em 2016. Além dos estupros em 2016, foi registrada uma média diária de 84 mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar no estado. Segundo a Secretaria da Mulher, ao todo, foram registrados 50.042 casos de violência contra a mulher no estado, o que significa uma média de cinco mulheres agredidas por hora, em Pernambuco. Segundo a coordenadora do Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa (SAM/WL), na Zona Norte da cidade, Mayara Mendes, a incidência de mulheres que sofrem agressão na própria casa é grande, principalmente quando se trata de menores de idade. Segundo ela, o acompanhamento com psicólogos é muito importante para que o trauma interfira menos no dia a dia da vítima. O problema é que, muitas vezes, as vítimas não retornam aos atendimentos. O Wilma Lessa, instalado no Hospital Agamenon Magalhães, registrou média de mais de um caso de violência por dia em 2016, com 371 primeiros atendimentos. Destes, quase um terço foi prestado a adolescentes com idades entre 12 a 18 anos, com 110 casos. A maior parcela de vítimas está entre os 19 e 59 anos de idade, com 256 casos. Também houve cinco ocorrências de mulheres idosas, com idade superior a 60 anos. O centro contabilizou 1.451 assistências no total, resultando em média de quase quatro mulheres por dia. Desse total, 371 foram primeiras visitas ao Wilma Lessa, enquanto os demais foram retornos para acompanhamento clínico, social e psicológico. O balanço também mostra que, destas 371 mulheres, 273 foram ao centro após sofrer violência sexual, 32 por violência física, 62 violência sexual e física e outras quatro por ameaça e violência verbal. Fonte: G1 https://g1.globo.com/pernambuco/noticia/pernambuco-registrou-em-media-cinco-estupros-por-dia-em-janeiro.ghtml
O endividamento e a inadimplência voltaram a subir no Brasil em 2017. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o nível de comprometimento do orçamento familiar cresceu 0,6%, chegando a 60,8% e quebrando uma sequência de três anos consecutivos de queda. Só que nem todas essas dívidas foram pagas como deveriam, pois o número de famílias que têm contas em atraso também aumentou, alcançando o maior patamar da série histórica iniciada em 2010. De acordo com a pesquisa, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com contas em atraso passou de 24,2% para 25,4% no Brasil entre 2016 e 2017. E o percentual de famílias que não têm condições de pagar as suas contas e, por isso, continuaram inadimplentes subiu de 9,2% para 10,2% – percentual bem maior que o registrado pela CNC no auge da crise econômica, em 2015: 7,7%. “O indicador permaneceu o ano todo em patamares históricos elevados, alcançando o maior patamar em setembro de 2017 (10,9%)”, revela o estudo. E a maior parte dessas dívidas continua nos instrumentos de crédito mais caros do mercado. Segundo a pesquisa, apesar de modalidades de juros mais baixos, como o crédito consignado e o financiamento imobiliário, terem ganhado participação nas contas das famílias brasileiras, o cartão de crédito, que tem juros altos, continua respondendo pela maior parte das dívidas: 76,7%. Em segundo lugar está o cheque especial, com 6,7% dos débitos. Por isso, 30,1% de toda a renda mensal das famílias brasileiras ainda é dedicada ao pagamento de dívidas. O material explica que o aumento do endividamento reflete o início da recuperação econômica do Brasil e as medidas de incentivo ao consumo tomadas pelo governo federal, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) inativo. Porém, não foi acompanhado por uma melhora consistente dos níveis de emprego e renda da população. Por isso, acabou provocando o aumento da inadimplência – tanto que o indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) caiu 0,4% em 2017, influenciado, sobretudo, pelas regiões Norte (-8,4%) e Nordeste (-5,7%). “A recuperação lenta da atividade econômica, a redução das taxas de juros, a queda da inflação ao consumidor […] ajudam a explicar a maior disponibilidade de crédito para as famílias. […] Contudo, as famílias mostraram mais dificuldade em pagar suas contas em dia, além de mais pessimistas em relação ao seu endividamento e à sua capacidade de pagamento. A prevalência de altas taxas de desemprego ajuda a explicar essa piora. Desse modo, apesar da melhora do perfil de endividamento, em geral, um número maior de famílias apresentaram dificuldades com relação aos seus compromissos financeiros”, exp lica a pesquisa da CNC. Fonte: Folha-PE http://www.folhape.com.br/economia/economia/financas-pessoais/2018/01/16/NWS,55663,10,510,ECONOMIA,2373-FAMILIAS-BRASILEIRAS-ESTAO-MAIS-ENDIVIDADAS.aspx
Para o próximo leilão de geração de Energia Nova A-4, a ser realizado no dia 4 de abril deste ano, serão negociados contratos de quatro fontes renováveis: eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e térmelétrica a biomassa. Através da definição anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), divulgada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (15), o início do suprimento está estabelecido para o dia 1° de janeiro de 2022. Em Pernambuco, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu a inscrição de 50 projetos, sendo 38 da fonte solar, com capacidade de oferta em 1.123 Megawatts (MW), e 12 da fonte eólica, com oferta de 347 MW. Ao total, foram cadastrados 1.672 projetos incluindo todas as fontes definidas, um número um pouco menor que no certame de Energia Nova anterior, que aconteceu no mês de dezembro e registrou 1.676 projetos. Nesse último, Pernambuco apontou 62 empreendimentos inscritos. “Os projetos deste próximo leilão estão em fase de análise técnica pela EPE. O número de cadastrados é grande, consideramos que estamos com bastantes projetos”, disse o consultor técnico da EPE, Thiago Teixeira, acrescentando que no próximo certame, as inscrições registraram uma oferta total de 48.713 MW. De acordo com o MME, a sistemática do leilão será a mesma aplicada no anterior. No processo, estão definidas duas fases de realização. “As distribuidoras informam ao MME a demanda de energia elétrica. Assim, a primeira é de disputa do ponto de conexão, considerando o escoamento do insumo. E a segunda é o leilão propriamente dito”, explicou Teixeira, complementando que as fontes não competem entre si, cada uma tem seus empreendimentos determinados separadamente. O órgão não anuncia quanto será leiloado e o critério de seleção para segunda etapa é por menor preço, com produtos diferentes em cada fonte de energia. Entre as fontes, foi determinado que a geração oriunda das hidrelétricas deve ter suprimento de trinta anos. Os empreendimentos das outras fontes tem prazo de suprimento de vinte anos. Os projetos eólicos apresentaram 931 cadastros, os solares 620, as hidrelétricas 93 e as termelétricas a biomassa, 28. O MME informou que em relação aos futuros leilões, pretende-se avançar nas análises para que o contrato das fontes renováveis seja através de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) na modalidade por quantidade. Segundo a pasta, dessa forma os riscos são assumidos pelos geradores de energia elétrica, sendo capaz de contribuir para uma melhor comparação entre os preços das fontes. Fonte: Folha-PE http://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2018/01/16/NWS,55659,10,550,ECONOMIA,2373-PERNAMBUCO-TERA-PROJETOS-LEILAO-ENERGIA.aspx
São cumpridos 61 mandados de busca e apreensão em 47 cidades de 18 estados do País, além do Distrito Federal A Polícia Federal realiza uma operação de combate a fraude na importação de equipamentos médicos. Deflagrada nesta terça-feira (16) em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina, são cumpridos 61 mandados de busca e apreensão em 47 cidades de 18 estados do País, além do Distrito Federal. A Operação Zona Cinzenta também realiza buscas em Pernambuco. Segundo a PF, o alvo é uma organização criminosa que faz contrabando de equipamentos de diagnóstico médico. No estado, doze policiais federais cumpriram três mandados de prisão em Paulista e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, e em Serra Talhada, no Sertão. As buscas foram realizadas em um depósito de uma empresa de materiais hospitalares em Paulista, onde o equipamento alvo da apreensão não foi encontrado. Em Camaragibe, um equipamento de mamografia de uma clínica médica particular foi apreendido. No entanto, o dono apresentou a nota fiscal à PF e seu envolvimento no esquema ainda não está confirmado. Em Serra Talhada, um hospital foi o alvo, mas também nada foi apreendido, pois o equipamento alvo não foi encontrado no local.Investigações As investigações tiveram início a partir de uma apreensão de carga de equipamentos médicos em outubro de 2013, na cidade de Dionísio Cerqueira. Na época, tomógrafos, mamógrafos e outros equipamentos importados avaliados em R$ 3 milhões foram apreendidos. Desse valor, R$ 2 milhões eram de tributos sonegados. A documentação mostrava uma descrição genérica da mercadoria e um valor declarado de apenas US$ 180 mil, apenas 10% do valor real, segundo a PF. A estimativa do prejuízo é de aproximadamente R$ 20 milhões apenas em tributos federais. Os equipamentos eram enviados a um depósito em São Paulo após a importação e encaminhados a terceiros com descrição genérica das mercadorias como máquina tipográfica. A nota fiscal de saída emitida era diferente a nota de entrada, o que dificultava o rastreio dos produtos. A primeira fase da operação, denominada Equipos, cumpriu 62 mandados de busca e apreensão, conduções coercitivas e sequestro de bens em 2 de agosto de 2017. Na ocasião, foram apreendidos 24 equipamentos médicos importados clandestinamente e identificados os destinos de outras dezenas de máquinas. Os principais envolvidos foram indiciados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, contrabando, facilitação do contrabando e falsidade ideológica. As penas máximas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão. Fonte: http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2018/01/16/NWS,55698,70,449,NOTICIAS,2190-OPERACAO-COMBATE-FRAUDE-IMPORTACAO-EQUIPAMENTOS-MEDICOS.aspx
O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais, no segundo mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa é a maior registrada desde novembro de 2014, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “É uma taxa de crescimento mensal que, embora ainda baixa, é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7%. Já a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3%”, diz o documento. Segundo os indicadores, o crescimento de 0,6% no número de horas trabalhadas, também na série dessazonalizada, reverte a queda registrada no mês anterior, e o aumento de 78,3% da capacidade instalada representa o maior nível desde desde fevereiro de 2016. Apesar da confirmação da recuperação industrial do país, os demais indicadores de novembro, em comparação a outubro, continuam negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com o mês anterior. Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, “os resultados positivos estão ficando mais frequentes, o que indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente”. Segundo o economista, ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento. “Assim, faltando apenas um mês para que todos os resultados de 2017 estejam disponíveis, o acumulado de 2017, comparado a igual período de 2016, mostra queda de emprego, horas trabalhadas, massa salarial real e faturamento real”, disse Azevedo. De acordo com os dados, o rendimento médio real do trabalhador, beneficiado pela inflação em queda, aponta crescimento, e que a utilização da capacidade instalada industrial média em 2017, até novembro, supera em 0,3 ponto percentual a média do mesmo período de 2016. Azevedo destacou que, no acumulado de janeiro a novembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, a maioria dos indicadores apresenta quedas. “Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%, mas o rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação e a utilização média da capacidade instalada aumentou 0,3 ponto percentual. Dados ao longo do ano Os dados da CNI indicam que o faturamento real da indústria vem oscilando ao longo do ano, embora mantendo a tendência de alta. O faturamento real caiu 0,6% em novembro, após dois meses consecutivos de crescimento. Apesar da queda frente a outubro, o faturamento de novembro de 2017, no entanto, é 5,3% maior que o registrado em novembro de 2016. Já o faturamento industrial acumulado até novembro do ano passado é 0,7% inferior ao observado em igual período de 2016. Por outro lado, o emprego industrial aumentou 0,3% entre outubro e novembro, descontados os efeitos sazonais, registrando o terceiro mês consecutivo sem queda do emprego e a taxa de crescimento mensal é a maior desde fevereiro …
O papa Francisco disse nesta terça-feira que era “justo pedir perdão” e que sentia “dor e vergonha” diante dos “danos irreparáveis” causados às crianças vítimas de abusos sexuais por parte do clero chileno, em discurso às autoridades no primeiro ato de sua visita ao país sul-americano. Na sede da Presidência chilena, o Palácio de la Moneda, Francisco pediu que se escute as vozes dos desempregados, dos povos originários, dos imigrantes, dos jovens, dos idosos e das crianças, “que vêm ao mundo com seus olhos cheios de espanto e inocência e esperam de nós respostas reais para um futuro de dignidade”. O papa acrescentou: “Não posso deixar de manifestar a dor e a vergonha que sinto diante dos danos irreparáveis causados às crianças por parte dos ministros da Igreja”. As palavras do papa foram recebidas com aplausos pelas cerca de 700 pessoas que estão reunidas no Patio de los Naranjos (Pátio das Laranjeiras). “Quero me juntar a meus irmãos no episcopado, já que é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, ao mesmo tempo em que temos que nos empenhar para que isto não se repita”, disse o pontífice, que, no entanto, não mencionou a palavra “abuso”. A chegada de Francisco reacendeu o escândalo de pedofilia envolvendo padres católicos, e a organização Bishop Accountability publicou esta semana uma lista com os nomes de 80 sacerdotes, clérigos e de uma freira acusados de abusos sexuais a menores de idade no país sul-americano. Além disso, os laicos da diocese de Osorno, no Sul do Chile, pedem há meses a destituição do bispo chileno Juan Barros, nomeado pelo papa argentino, por seu envolvimento para acobertar os abusos sexuais do sacerdote Fernando Karadima. Karadima foi considerado culpado de cometer abusos sexuais em fevereiro de 2011 pelo Vaticano e condenado a uma vida de oração e penitência. Fonte: Agência EFE
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (16) proposta de resolução que traz novas regras de exposição e comercialização de cigarros e outros produtos derivados do tabaco. Por unanimidade, os diretores da Agência acataram o voto do relator, Fernando Mendes, pela regulamentação da forma como os maços de cigarros devem ser expostos nos locais de venda. A resolução será publicada nos próximos dias e só então entrará em vigor. De acordo com a proposta aprovada, os locais de venda deverão seguir regras mais restritas de exposição das embalagens de cigarros, como manter a maior distância possível entre os maços de cigarro dos produtos destinados ao consumo do público infantojuvenil, como balas e chocolates. Os comerciantes também não poderão colocar nenhum recurso de marketing adicional, como cores, sons, iluminação direcionada, entre outros, aos mostruários ou vitrines que expõem as embalagens de cigarro. Segundo o relator da proposta, a resolução complementa outro ato normativo aprovado pela Anvisa no fim do ano passado (RDC 195/2017), que veda a utilização de recursos de propaganda nas embalagens que possam induzir ao consumo do cigarro ou sugerir que o produto não é prejudicial à saúde. Durante a reunião, o representante da Aliança para o Controle do Tabagismo e Promoção da Saúde (ACT), Rafael Arantes, explicou que a regulamentação da exposição é necessária para evitar abusos por parte da indústria. Arantes chamou a atenção para a obrigação do Brasil em seguir a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, acordo internacional ratificado pelo país há mais de dez anos e que prevê no Artigo 13º o banimento de qualquer forma de publicidade. A pesquisadora Cristina Perez, do Projeto Internacional de Avaliação das Políticas de Controle do Tabaco (ITC), apresentou pesquisa divulgada semana passada pela revista científica Tobacco Control, que mostra que nos 77 países onde atualmente as propagandas de cigarro já foram banidas nos pontos de venda, houve redução média de 7% na prevalência do tabagismo entre adultos. Outro estudo apresentado pela pesquisadora mostra que 71% dos jovens que já viram cigarros em supermercados, padarias, ou bancas de jornais se sentem influenciados a consumir o produto. O representante da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Lauro Júnior, argumentou que é “operacionalmente inviável que os expositores fiquem foram da área do caixa” em supermercados, padarias ou outros estabelecimentos que comercializam cigarro. Os produtores alegam que o caixa é mais seguro para evitar o contato direto dos jovens com os produtos. A resolução aprovada permite a exposição próxima à área dos caixas, desde que não tenha por perto alimentos ou outros produtos destinados para crianças e adolescentes. A indústria também solicitou ampliação do prazo para atender às novas regas dem conforme a resolução da Anvisa aprovada em dezembro. Para os produtores, o prazo estabelecido é curto e não garante “viabilidade logística” para que todos os mais de três mil pontos de venda de todo o país façam as alterações. O pedido foi indeferido pelo relator, que manteve a data de …
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (16) informe em que classifica todo o estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017. Com isso, a OMS recomenda que toda pessoa que pretenda viajar para qualquer ponto do estado, partindo de dentro do Brasil ou de outros países, tome a vacina contra a febre amarela com dez dias de antecedência. A entidade informa ainda que a avaliação é um processo permanente e que pode vir a indicar novas áreas de risco no país. De acordo com a OMS, desde dezembro de 2016 foram registradas ocorrências de febre amarela em macacos em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 788 casos em humanos, dos quais 265 resultaram na morte do doente. Da Agência Brasil Edição: Fernando Fraga Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/oms-considera-o-estado-de-sao-paulo-como-area-de-risco-para-febre-amarela
Pedido está nas alegações finais apresentadas pelo MPF-DF à Justiça sobre pagamento de propina para liberar dinheiro do FI-FGTS, fundo administrado pela Caixa. O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal pediu a condenação dos ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) em alegações finais apresentadas à Justiça Federal na ação penal derivada da operação Sépsis, que investiga desvios no Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. Para Eduardo Cunha, o Ministério Público pediu pena de 386 anos de prisão e para Henrique Eduardo Alves 78 anos por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os dois políticos estão presos e são investigados em várias frentes. O pedido do MPF foi enviado à Justiça Federal em Brasília. Antes de decisão do juiz do caso, Vallisney de Oliveira, os acursados também vão apresentar alegações finais. A defesa de Eduardo Cunha afirma que o documento do MPF é uma “ficção científica, sem provas, com afirmações inverídicas que não podem sustentar uma condenação”. Até a última atualização desta reportagem, não conseguimos contato com a defesa de Henrique Eduardo Alves. Operação Sépsis A operação Sépsis foi deflagrada em 1º de julho de 2016 como desdobramento da operação Lava Jato. O objetivo da operação Sépsis foi investigar um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do FI-FGTS. Cunha é réu nesse caso desde outubro de 2016. Além dele e de Henrique Alves, também são réus Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, o empresário Alexandre Margotto e Lúcio Funaoro, apontado como operador de propinas do PMDB. A denúncia do Ministério Público que originou o processo afirma que os investigados cobraram e receberam propina de empresas interessadas em obter empréstimos do FI-FGTS. Na delação premiada, Fábio Cleto, indicado para a Caixa por Cunha, narrou irregularidades que teriam ocorrido entre 2011 e 2015. Nesse período, Cunha teria ficado com 80% da propina desviada do fundo; Funaro, com 12%; Cleto, com 4%; e Margotto, também com 4%. Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/mpf-quer-pena-de-386-anos-de-prisao-para-eduardo-cunha-e-78-anos-para-henrique-eduardo-alves.ghtml
O problema seria resultado de uma folha de pagamento crescente associada a uma queda na arrecadação de impostos por causa da crise econômica Em um período de três anos, os Estados saíram de um resultado positivo de R$ 16 bilhões em suas contas para um déficit de R$ 60 bilhões no fim de 2017. Isso significa que os governadores assumiram seus postos, em 2015, com o caixa no azul e, se não tomarem medidas drásticas até o fim deste ano, vão entregar um rombo bilionário para seus sucessores. O levantamento feito a pedido do Estado pelo especialista em contas públicas Raul Velloso mostra o resultado de uma equação que os governos não conseguiram resolver: uma folha de pagamento crescente associada a uma queda na arrecadação de impostos por causa da crise econômica. “É o mandato maldito”, diz Velloso. “Diante da pior recessão do País, os Estados saíram de um resultado positivo para um déficit histórico.” O Rio Grande do Norte foi o Estado cuja deterioração fiscal se deu mais rapidamente nesse período. Depois de ter acumulado um superávit de R$ 4 bilhões entre 2011 e 2014, entrou numa trajetória negativa até acumular um déficit de R$ 2,8 bilhões de 2015 a outubro de 2017. Esse descompasso fiscal pode ser visto nas ruas. Com salários atrasados, a polícia civil entrou em greve e uma onda de violência tomou o Estado no fim do ano. Os policiais encerraram a paralisação, mas servidores da saúde continuam em greve. Além do Rio Grande do Norte, os casos de desajuste fiscal que ficaram mais conhecidos foram os do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Mas outros Estados seguem o mesmo caminho, como Goiás, Pernambuco e Sergipe. Eles estão entre os mais mal avaliados pelo Tesouro Nacional sob o ponto de vista de capacidade de pagamentos. “Há uma fila de Estados prontos para passarem por uma crise aguda (como a do Rio Grande do Norte)”, diz o economista Leonardo Rolim, consultor de orçamentos da Câmara. Para o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, o grande vilão do déficit estadual é o aumento da folha de pagamento dos Estados, que precisa, a cada ano, arcar com um número maior de aposentados. “O envelhecimento da população é muito rápido e, por isso, o aumento dos gastos também.” De acordo com o levantamento de Velloso, as despesas e receitas anuais dos Estados empataram em 2014, atingindo R$ 929 bilhões cada uma. Desde então, as receitas recuaram de forma mais abrupta: atingiram R$ 690 bilhões nos dez primeiros meses de 2017, enquanto as despesas somaram R$ 715 bilhões. Do lado das receitas, além da crise reduzir a arrecadação com impostos, o corte de repasses do governo federal acentuou a dificuldade dos Estados. “Até 2014, o governo dava empréstimos que mascaravam a situação”, afirma a economista Ana Carla Abrão Costa, que foi secretária da Fazenda de Goiás até 2016. Se, nos últimos anos, o desajuste fiscal já obrigou a maioria dos Estados …
Pente-fino nos benefícios pagos pelo INSS começou em 2016 e, até dezembro de 2017, foram feitas 249,8 mil perícias. Para estimativa de 2018 ser atingida, porém, peritos terão de aderir a novo formato. O governo federal estima fazer até o fim deste ano 1,2 milhão de perícias em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informou ao G1 o ministro interino do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame (veja no vídeo acima). O pente-fino nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidezfoi anunciado em 2016 e, segundo Beltrame, foram feitas até dezembro do ano passado 249,8 mil perícias, que resultaram no cancelamento de 226,2 mil auxílios-doença. Quando a revisão foi anunciada, o governo informou que o objetivo era “colocar uma tampa sobre os ralos que estão abertos”, de forma a eliminar pagamentos a pessoas que não têm direito a receber benefício. Para o governo alcançar o número de 1,2 milhão de perícias, porém, parte dos 3.864 peritos do INSS terá de aderir a uma nova forma de trabalho que, segundo Alberto Beltrame, levará em conta a produtividade. O novo modelo, diz o ministro interino, flexibilizará o cumprimento da jornada de trabalho e levará em conta, por exemplo, as atividades diárias executadas pelos peritos. O perito que aderir ao novo modelo, explicou Beltrame ao G1, terá de realizar quatro perícias diárias (em auxílios-doença e em aposentadorias por invalidez) e se colocar à disposição de mutirões quando o ministério julgar necessário. As novas regras foram publicadas nesta segunda-feira (15) no “Diário Oficial da União” e os peritos interessados terão até 30 dias para informar se pretendem aderir ao novo sistema – Beltrame estima a adesão de pelo menos 1,5 mil profissionais. Para o ministro em exercício, ao recompensar os peritos por produtividade, garantindo pelo menos quatro perícias diárias por profissional, o INSS poderá revisar em média 120 mil benefícios por mês, chegando ao número de 1,2 milhão de revisões ainda neste ano. O pente-fino O governo iniciou em agosto de 2016 o pente-fino nos benefícios por incapacidade pagos pelo INSS. Até o momento, a revisão priorizou o auxílio-doença, nos casos de pessoas que há mais de dois anos não passam por revisão médica no INSS. A consulta de revisão é obrigatória e atesta se permanece ou não a condição que impede o beneficiário de trabalhar. Já no caso da aposentadoria por invalidez, deve passar pela revisão quem tem menos de 60 anos de idade e está há dois anos ou mais sem passar por perícia. Ficam de fora pessoas com mais de 60 anos e quem tiver 55 anos e receber o benefício há pelo menos 15 anos. O beneficiário incluído no pente-fino recebe uma carta de convocação. Depois da notificação, tem até cinco dias úteis para agendar a perícia pela Central de Antedimento da Previdência Social, no telefone 135. Caso contrário, o benefício fica suspenso até a regularização da situação. A partir do bloqueio, o beneficiário tem mais 60 dias para marcar a perícia. Se não procurar o INSS, o benefício será cancelado. Benefícios pagos Segundo o MDS, o INSS …
A Superintendência do Banco do Nordeste em Pernambuco apresentou a representantes de faculdades privadas a nova linha de crédito para financiamento do Fies. Os recursos serão oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Com juros subsidiados, o BNB passa a atuar com as melhores taxas do mercado para os estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos, financiando 90% da mensalidade escolar. Segundo o superintendente em exercício Antônio Jorge Guimarães, o MEC prevê que os fundos constitucionais financiem 150 mil vagas no curso deste ano nas regiões, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “O Banco do Nordeste quer firmar convênio com instituições de ensino superior para viabilizar a oferta do financiamento a alunos de Pernambuco. Estamos satisfeitos por sermos a alternativa para 70 mil estudantes no Nordeste”, disse o superintendente. De acordo com Marília Figueiredo, representante da Faculdade Boa Viagem, a possibilidade de contratação do Fies pelo Banco do Nordeste veio em boa hora. “Cerca de 40% dos nossos alunos utilizam o Fies e nós passamos por uma crise, recentemente, que dificultou o acesso ao financiamento. Agora surgem novas alternativas para os estudantes e também para as faculdades”, disse ela. Participaram da reunião com o BNB representantes da Faculdade Santa Helena, Faculdade Boa Viagem, Centro Universitário Vale do Ipojuca, Faculdade de Ciências de Timbaúba, Faculdade de Olinda, Faculdade São Miguel e Faculdade Nova Roma. Fonte: http://www.inaldosampaio.com.br/bnb-apresenta-linha-de-credito-a-faculdades-privadas-de-pe-para-financiamento-do-fies/
Audiência está prevista para começar às 10h, no prédio da Justiça Federal, em Curitiba. O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine deve ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro, nesta terça-feira (16), no processo a que responde na Operação Lava Jato. A audiência será presencial no prédio da justiça Federal, em Curitiba, e está marcada para começar às 10h. No primeiro interrogatório, realizado no dia 22 de novembro de 2017, Bendine ficou em silêncio. O ex-presidente da Petrobras está preso desde o dia 27 de julho do ano passado, quando a força-tarefa da Lava Jato deflagrou a 42ª fase da operação, denominada “Cobra”. Ele foi acusado pela força-tarefa da Lava Jato de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, para facilitar contratos entre a empreiteira e a estatal. A defesa dele nega as acusações. Leia a íntegra da denúncia contra Bendine. Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava Jato. Ele foi conduzido ao cargo na estatal pela ex-presidente Dilma Rousseff, depois da saída de Graça Foster do comando da empresa. Antes disso, ele ocupava a presidência do Banco do Brasil. Fonte: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/apos-ficar-em-silencio-bendine-deve-ser-ouvido-novamente-por-moro-nesta-terca-em-curitiba.ghtml
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou inflação de 0,79% em janeiro, na primeira apuração feita em 2018. A taxa é inferior às apuradas em dezembro de 2017 (0,90%) e em janeiro daquele ano (0,88%). Apesar da inflação em janeiro, o IGP-10, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula deflação (queda de preços) de 0,51% em 12 meses. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. A queda da taxa entre dezembro e janeiro foi provocada pelos preços no atacado e pelo custo da construção. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, caiu de 1,22% em dezembro para 1,06% em janeiro, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 0,30% para 0,08%. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,29% para 0,36%. Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Os países da América Latina têm muitas coisas em comum, entre elas o destaque que a atividade agropecuária tem em sua economia. No Brasil, por exemplo, a boa safra do ano passado foi um dos fatores que levaram o país a encerrar o ano, pela primeira vez, com a inflação abaixo do limite da meta estipulada pelo Banco Central. Para o novo diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, a troca entre os países pode contribuir para o desenvolvimento de todo o bloco. Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Otero diz que, à frente do Instituto, vai incentivar as trocas e os projetos que envolvam vários países. “Hoje todos os temas são de natureza compartilhada. Quando se pensa em defesa agropecuária, quando se analiso o mapa de pragas e enfermidades, normalmente elas são compartilhadas entre os países. Então, é muito melhor ter um grande projeto supranacional, com componentes nacionais [ajustados à realidade de cada país], do que muitos projetos nacionais”. O médico veterinário argentino Manuel Otero tomou posse nessa segunda-feira (15). Ele trabalha no IICA há 25 anos e, nesse tempo, chegou a ser representante do instituto no Brasil, de 2010 a 2015. O IICA é vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA) e tem como principal objetivo oferecer cooperação técnica em projetos com o governo federal e estaduais. Atualmente, estão em desenvolvimento 22 projetos no Brasil. Sobre a realidade brasileira, o diretor-geral comenta que mesmo em um cenário de crise, o país não pode se esquecer dos pequenos agricultores, dos agricultores familiares. “A agricultura tenta, em nível mundial, gerar avanços por escala e, muitas vezes, se esquece dos agricultores familiares”, afirma. No Brasil, a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que chegam à mesa da população, com destaque para produtos como a mandioca, o feijão, milho e café. São mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares no país que, juntos, respondem por 38% do Produto Interno Bruto Agropecuário, o equivalente a R$ 54 bilhões por ano. A seguir, os principais trechos da entrevista: Agência Brasil: como o senhor vê a situação econômica do Brasil e o impacto disso, principalmente para os pequenos produtores? Manuel Otero: eu gostava muito do mote do Ministério do Desenvolvimento Agrário [atual Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário] de que a agricultura familiar era parte da solução e não do problema. É uma maneira otimista de tentar gerar oportunidades para o futuro da agricultura familiar. É um tema complicado e um problema universal. A agricultura tenta, em nível mundial, gerar avanços por escala e, muitas vezes, se esquece dos agricultores familiares. Eles têm que ser pensados como produtores de uma agricultura de nicho, bem especializada. Na União Europeia há boas experiências, por exemplo na França, com denominação de origem, produção certificada, que dão a essa produção uma identidade que os mercados pagam. Temos que avançar nessa direção. Agência Brasil: como equilibrar o incentivo ao agronegócio e também à agricultura familiar? Manuel Otero: é o famoso …
As manchas de petróleo deixadas pelo petroleiro Sanchi, após explodir e afundar no último domingo (14), estão aumentando nas águas do Mar da China, de acordo com informações da Administração Estatal de Oceanos. A agência disse que vários derramamentos de petróleo foram encontrados perto do local onde o navio afundou e que eram muitos maiores que os do dia anterior. Ontem (15), a informação é de que havia uma mancha de 18,5 quilômetros de extensão. Além disso, os aviões de vigilância comprovaram a existência de outra mancha, que se estendia para o Norte, em um raio de aproximadamente cinco quilômetros. As manchas de petróleo podem ser facilmente vistas do ar e nenhuma queima foi observada na superfície do mar, explicou a agência,. É possível que se movam para o Norte, devido ao vento e às correntes marítimas. No entanto, não foi especificado se o petróleo derramado é parte da carga do navio, condensado e leve, ou se é o combustível do barco, mais complicado de limpar. O Sanchi, um petroleiro iraniano registrado no Panamá, explodiu e afundou no último domingo, oito dias depois de colidir com o navio-mercante CF Crystal, de bandeira de Hong Kong, a 160 milhas náuticas (300 quilômetros) a leste do estuário do Rio Yangtzé, próximo da cidade de Xangai. O petroleiro transportava 136 mil toneladas de petróleo condensado, e uma boa parte desse carga queimou durante o incêndio que consumiu, em uma semana, o navio, ainda que uma parte pode ter acabado no oceano. Após oito dias à deriva, o petroleiro afundou a aproximadamente 151 milhas náuticas (cerca de 280 quilômetros) a sudeste do ponto onde foi registrada a colisão. Fonte: Agência EFE
Presidente do Conselho Mundial da Água desde 2012, o professor Benedito Braga está à frente do órgão que realizará o 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, entre os dias 18 e 23 de março, o primeiro em um país do Hemisfério Sul. Professor titular de Engenharia Civil e Ambiental na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D em recursos hídricos pela Stanford University, dos Estados Unidos, Braga diz que não existe solução mágica para os problemas hídricos e defende que a água tratada não pode ser de graça, pois existem custos para levar água de qualidade para a população. “A água não pode ser oferecida de graça porque quando essa água está na natureza e nós a tomamos da natureza, nós temos que tratá-la para que ela possa ser servida para a população. Na natureza, mesmo do rio mais límpido, aquela água não está em condições de ser servida com segurança à população. Então, há necessidade de investimentos em obras e serviços. E essas ações custam dinheiro e tem que ser pagas”, disse. O Conselho Mundial da Água é responsável pelo acompanhamento da questão em todo mundo há mais de 30 anos e foi fundamental para que as Nações Unidas incluíssem em suas diretrizes a água como direito humano fundamental. Veja abaixo a entrevista do presidente do conselho à Agência Brasil: Agência Brasil: O que se pode esperar do fórum? Benedito Braga: Se nós alcançarmos o nosso objetivo, que é aproximar a comunidade científica e técnica da comunidade tomadora de decisão, que é a classe política, já teremos dado um grande passo. Afinal, é por isso que nós temos trabalhando ao longo de vários anos, preparando-nos para trazer para o fórum ministros, prefeitos, governadores, chefes de Estados para discutirem juntos, de uma forma próxima dos técnicos, que são os têm as soluções para os problemas. A partir daí, motivar essa classe política da importância da água, de conservá-la, de fazer o seu uso racional, da importância de se ter orçamento para obras hídricas, para que os nossos rios não sejam tão poluídos. Agência Brasil: Como é possível bancar os investimentos em um produto como água que normalmente as pessoas esperam que é de graça? Benedito Braga: A água não pode ser oferecida de graça porque quando essa água está na natureza e nós a tomamos da natureza, nós temos que tratá-la para que ela possa ser servida para a população. Na natureza, mesmo do rio mais límpido, aquela água não está em condições de ser servida com segurança à população. Então, há necessidade de investimentos em obras e serviços. E essas ações custam dinheiro e tem que ser pagas. Se as pessoas que se utilizam desses serviços não pagam através da tarifa, alguém vai ter que pagar, ou seja, o contribuinte dos impostos de uma forma geral. Isso quer dizer que só existem duas alternativas ou são pagas através das tarifas ou através dos impostos. Então, é melhor que sejam pagas através das tarifas porque são aqueles que estão consumindo que tem que pagar …
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) vai coordenar este ano no Brasil uma pesquisa sobre as mulheres e os jovens que vivem no campo. A intenção é detectar as principais necessidades desses grupos e dar subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas. A atenção a mulheres e jovens rurais nos países americanos será uma das prioridades do novo diretor geral do IICA, Manuel Otero, que tomou posse nessa segunda-feira (15). Serão feitos levantamentos em países representativos da América e o Brasil é um deles. Os demais ainda estão sendo definidos. “Mulheres e jovens, sejam da área rural ou urbana, são os grupos menos atendidos da região. São os que têm menos atenção por parte das políticas públicas e representam um setor extremamente importante”, diz o assessor especial de Otero, Jorge Werthein. Werthein, que já foi representante da Oganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, diz que é necessário ouvir o que querem esses grupos e verificar como estão sendo atendidos. Para mostrar a necessidade de atenção, ele cita um estudo da Unesco sobre o papel das mulheres em assentamentos rurais, mostrando que quando se trata de manifestações, elas estão “na primeira fila, mas quando retornam aos assentamentos, o que lhes resta é a panela. Não têm espaço”, diz. O estudo Companheiras de luta ou coordenadoras de panelas? está disponível na internet. Em relação à juventude, o asessor faz um alerta: “Juventude que não tem sistema educacional, que não tem cultura, não tem possibilidade, vai embora do campo, não tem perspectiva de futuro. A droga tem penetrado no campo e está capturando esses jovens”, diz. O projeto será desenvolvido com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). “O IICA tem ajudado e pode ampliar ainda mais a qualificação em nosso país”, comenta o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio da Rocha. Segundo o secretário, o Brasil tem que alicerçar políticas que possam desenvolver talento, aptidão e dar condições “para que os jovens possam se aperfeiçoar e permanecer no processo agrícola, ou pelo menos, parte deles”. Precisa também de políticas que valorizem a mulher rural. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% dos brasileiros vivem em áreas rurais, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015. Cerca da metade é mulher, o que totaliza aproximadamente 14,1 milhões. Elas são responsáveis, por exemplo, por 44% das compras feitas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal. Os jovens são cerca de 8 milhões, com idade de 18 a 29 anos. Eles foram responsáveis por acessar 37,4% dos recursos destinados ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), entre os anos de 2002 e 2013. IICA no Brasil O IICA foi fundado em 1942, com o objetivo de promover uma agricultura competitiva, sustentável e inclusiva para as Américas. É o organismo especializado em agricultura e bem-estar rural vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA). O Brasil passou a fazer parte do …
Filho encontra jornalista morto em apartamento em Porto Alegre O jornalista chegou a atuar como assessor de imprensa da OAB-RS. Polícia acredita que crime possa ter acontecido no domingo (14). O jornalista Carol Majewsky, de 52 anos, foi encontrado morto no apartamento em que vivia na noite de segunda-feira (15), no Centro de Porto Alegre. Quem encontrou o corpo foi o seu filho adotivo. A polícia suspeita de latrocínio. De acordo com a polícia, o filho tentava contato há dois dias. Foi quando ele decidiu ir até o apartamento onde o pai vivia na Rua Riachuelo, por volta das 21h de segunda. No local, ele se deparou com o corpo do pai na cama, com marcas de facadas. Uma análise preliminar da perícia apontou que Carol pode ter sido asfixiado com um travesseiro. A polícia identificou que objetos de valor foram levados do apartamento, o que levanta a hipótese de que ele possa ter sido morto em um roubo. As câmeras de monitoramento do prédio registraram a entrada de dois homens no apartamento no último domingo (14), possivel data do crime. Ninguém foi preso até o momento. Carol era conhecido por ter atuado como assessor de imprensa da seccional do Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS). Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/filho-encontra-jornalista-morto-em-apartamento-em-porto-alegre.ghtml
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje (15), em viagem oficial a Nova York, que pedirá o apoio de governadores para trabalhar uma agenda de reformas no Congresso. Entre os assuntos da pauta proposta por Maia está a reforma da Previdência, prevista para ser discutida na Câmara a partir do dia 19 de fevereiro. “Confio muito nos 27 governadores do Brasil para que a gente possa pactuar uma agenda de reformas. O que aconteceu nos últimos anos: todo ano o Congresso vai e consegue uma receita de curto prazo para prefeitos e governadores. Eles recebem a receita, fecham seus caixas e vão embora e fica o Congresso sozinho sobrecarregado na necessidade de fazer as reformas”, disse. “Defendo que a gente pare tudo e faça um debate de uma agenda junto com os governos da oposição. Tem que parar com essa questão de governo e oposição nesses temas. Tem que pactuar algo que possa beneficiar a sociedade brasileira”, argumentou. Economia Maia disse ainda que o Congresso irá rever “benefícios desnecessários” ao retomar a agenda legislativa e deve votar a reoneração de incentivos fiscais logo após o fim do recesso. A perspectiva, segundo ele, é fazer um pente fino nesses incentivos para ampliar a arrecadação. “Nós temos aí um volume de incentivos fiscais na ordem de R$ 285 bilhões. Será que tem algum deles que a gente consiga trabalhar para que possa reduzir o incentivo? Tem alguns que melhorando a legislação também vai melhorar a arrecadação do governo e alguns que não dão resultado que nós estamos precisando. Estamos fazendo uma análise de um por um e sabemos que tem alguns que são fundamentais, que a gente não quer mexer, entre eles está a Zona Franca [de Manaus]”, adiantou. Reforma da Previdência O presidente da Câmara voltou a reforçar a necessidade de aprovação da reforma da Previdência para garantir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país). Segundo Maia, o governo tem de se empenhar na reconstrução da base aliada para conseguir aprovar a medida. “O que temos que fazer é trabalhar pela [reforma da] Previdência dia e noite, a gente sabe que a reforma da Previdência precisa do comando do governo. Não tem como se aprovar uma reforma da Previdência se o governo não tiver uma base organizada e isso passa pela liderança do presidente Michel Temer, dos seus principais ministros. O governo precisa reconstituir a base, na ordem de 320 deputados. Eu acho que hoje o governo deve ter na sua base algo possível entre 260, 270 deputados. Tem que recuperar aí para 330 para garantir os 308 votos”, avaliou Maia. O Congresso Nacional está em recesso parlamentar até fevereiro. Neste período, líderes partidários se mobilizam junto com a equipe de articulação política do governo para garantir votos favoráveis à reforma. Como se trata de uma emenda à Constituição, é necessário quórum qualificado, com 308 votos, o que corresponde a dois terços do total de 513 parlamentares, e aprovação em dois …
A cobrança da chamada taxa de espera será realizada após o tempo de cinco minutos e será calculada por minuto Nesta segunda-feira (15), o aplicativo de transporte privado de passageiros Uber anunciou por e-mail às pessoas cadastradas que passará a cobrar uma taxa de espera para usuários que deixarem motoristas esperando por mais de cinco minutos no local de embarque. Segundo o anúncio, a cobrança da taxa de espera será calculada por minuto, que varia de cidade para cidade. “Assim que seu motorista estiver chegando, você receberá uma notificação no seu aplicativo avisando da chegada do motorista e que você será cobrado pelo tempo de espera”, relata o texto. O valor cobrado pelo tempo de espera poderá ser consultado por meio de consulta no site do aplicativo e calculado a partir de uma estimativa de viagem. Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/jc-transito/noticia/2018/01/15/uber-passara-a-cobrar-taxa-de-espera-de-usuario-324032.php
Ações do projeto Quero Fazer serão realizadas nesta terça e quinta-feira, no Recife e em Jaboatão A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça a importância da prevenção e da detecção precoces da sífilis e do HIV no Projeto Quero Fazer, que vai promover duas ações externas de testagem e aconselhamento das doenças, no Recife e em Jaboatão dos Guararapes. A primeira, será realizada nesta terça-feira (16), a partir das 17h, na Academia da Cidade em Brasília Teimosa. Já na quinta-feira (18), o encontro será na Praça do Viaduto Geraldo Melo, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Serão 70 vagas disponíveis em cada ação. As testagens duram 30 minutos, tempo para realizar os exames e o aconselhamento. Em casos com resultados positivos, será feito o encaminhamento do paciente para o tratamento. O projeto Quero Fazer é uma realização do Programa Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/HIV/HV) em parceria com a Aids Healthcare Foundation (AHF). Durante os eventos, serão distribuídos camisinhas e gel lubrificante. Em Pernambuco, foram registrados 25.218 casos de Aids (De 1983 até 24 de outubro de 2017), sendo 16.344 no público masculino e 8.874 no feminino. Em 2016, foram 1.104 (738 masculinos e 366 femininos) e em 2017, cerca de 396 casos (259 masculinos e 137 femininos). Já as notificações de sífilis, foram 2.684 casos (público em geral), 1.341 em gestantes e 1.612 congênita (transmissão da mãe para o filho durante a gestação), em 2017.
Pernambuco termina 2017 com 5.424 mortes violentas e quase 120 mil casos de roubos e furtos Pernambuco terminou o ano cravando índices alarmantes de violência. Em doze meses, as mortes violentas chegaram a 5.424. O recorde histórico desde a implementação deste tipo de balanço pela Secretaria de Defesa Social (SDS), feito em 2004, carrega o peso de uma média de 14,8 assassinatos e latrocínios por dia. Comparando ao ano anterior, 2016, foram 945 óbitos a mais. Os crimes contra o patrimônio, que incluem roubos a estabelecimentos comerciais, bancos, carros-fortes, ônibus e transeuntes, alcançaram a marca de quase 120 mil investidas, foram 119.513 no ano, uma média de 327,4 por dia. No comparativo, 4.711 casos a mais que no ano anterior. Somente de roubos a ônibus, foram contabilizadas, oficialmente, 1.406 ocorrências. A quantidade de estupros registrada nas delegacias do estado chegou a 2.134, enquanto os casos de violência doméstica bateram 33.188. Os dados referentes ao mês de dezembro foram divulgados, nesta segunda-feira, pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. O órgão comemorou a redução dos números de Crimes Violentos contra o Patrimônio dos últimos dois anos, alcançado em dezembro, quando houve 7.864. A queda foi sentida pelo quinto mês seguido, houve 7.864 registros dessa modalidade criminal em dezembro, contra 8.208 em novembro, 8.903 em outubro, 9.563 em setembro e 10.735 em agosto. Contudo, ao longo do ano, foram cerca de 13 investidas por hora. “Ao todo, o segundo semestre de 2017 teve 7.633 ocorrências de CVP a menos que o primeiro semestre. De julho a dezembro, foram 56.057 casos de roubos e extorsões, com taxa de 588 por 100 mil habitantes. Uma diminuição de 12,5% na taxa, uma vez que no período de seis meses anterior ela havia chegado a 671”, informou a SDS no boletim. Sobre os assassinatos, a SDS lembrou que dezembro foi o segundo mês com menos registros de Crimes Violentos Letais Intencionais de 2017, com 394 ocorrências, contra 406 em novembro e 472 em dezembro de 2016. “Assim como nos CVPs, o segundo semestre do ano também reduziu os CVLIs em relação aos primeiros seis meses. Foram 323 vítimas a menos – de 2.875 para 2.552. O latrocínio foi um dos tipos de crimes que mais diminuiu nesse comparativo entre semestres. Saiu de 143 para 107. Com isso, a taxa de CVLIs por 100 mil habitantes também obteve decréscimo de 11,7% de um semestre para outro: passou de 30,31 para 26,75. Fizemos esse estudo comparativo entre os semestres para demonstrar que há uma tendência, e trabalhamos por resultados mais significativos em 2018”, avalia o secretário Antônio de Pádua. ASSALTO A ÔNIBUS Durante todo o ano, a Secretaria de Defesa Social registrou 1.406 ocorrências. No segundo semestre, foram 282 ocorrências a menos que no primeiro. Entre janeiro e junho, tinham sido registrados 844 assaltos a ônibus. Em dezembro, foram 79 casos. ROUBO DE CARRO Em dezembro, foram 1.361 registros. Durante todo o ano, foram 19.665 casos, cerca de 53 casos por dia. ALERTA …
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) contabiliza 65 pessoas assassinadas em conflitos no campo em 2017, o que faz do Brasil o país mais violento para as populações camponesas no mundo, de acordo com a CPT. Os dados são preliminares e devem integrar relatório que a comissão divulga, todos os anos, com balanço sobre conflitos no campo no país. O estudo destaca o crescimento de assassinatos em massa como método para exterminar grupos que atuam em defesa de direitos. Nos últimos anos, as mortes de lideranças vinham sendo mais frequentes que as chacinas, por isso a comissão caracteriza o ano de 2017 como “o da volta dos massacres no campo”. “O que nós estamos vendo é isto: um Brasil que está eliminando, de forma sistemática, pessoas que lutam pela terra, pela água”, diz o integrante da coordenação nacional da CPT, Paulo César. Entre os crimes mapeados pela CPT, estão as chacinas de Pau D’Arco, no Pará, em maio, quando dez trabalhadores rurais foram assassinados; de Colniza, em Mato Grosso, em abril, quando nove posseiros e agricultores foram executados; e a de Vilhena, no estado de Rondônia, onde três trabalhadores rurais foram mortos por lutarem pela reforma agrária, segundo as informações recebidas por integrantes da comissão que atuam em diferentes regiões do Brasil. Paulo César relata que a Pastoral da Terra avalia que a situação guarda conexão com a crise política vivenciada no Brasil, o que leva à agudização também das disputas de interesses entre comunidades tradicionais, agricultores em geral e grupos interessados em explorar territórios, como o agronegócio, setor que tem conquistado mais espaço institucional: “O significado disso para o campo está sendo desastroso, porque tanto a força das bancadas quanto das empresas que alimentam essa política têm sido muito grande”. Os dados de 2017 revelam que houve piora no cenário em relação ao ano anterior, quando o relatório da CPT indicou o pior resultado desde 2003. Em 2016, as diversas formas de violência no campo resultaram em 61 mortes. Em 2015 foram 50 pessoas assassinadas em conflitos agrários. Diante disso, a comissão alerta que é preciso ter políticas efetivas para garantir segurança às pessoas que vivem e lutam no campo. Helena Martins – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-01/pastoral-da-terra-65-pessoas-foram-assassinadas-em-conflitos-no
O Conselho Consultivo formado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir internet e eleições fez hoje sua primeira reunião neste ano. Na pauta, impulsionamento de publicações, uso de robôs e, especialmente, formas de combater a disseminação de notícias falsas (fake news), com destaque para as ações de educação da população para a mídia. O secretário-geral da presidência do TSE, Luciano Felício Fuck, disse que o tribunal busca elaborar uma política que previna dificuldades atreladas às tecnologias no processo eleitoral. Para Fuck, isso é necessário porque “os instrumentos antigos, que estão à disposição e que eram objeto comum de decisões, podem se tornar inócuos e ineficientes. Então, a ideia é ajudar na instrução tanto dos candidatos quanto dos juízes, além dos próprios eleitores”. “O foco não está na punição, está justamente na prevenção, no que pode ser feito para prevenir, por exemplo, o spam, fazendas de likes inapropriadas ou robôs agindo de forma negativa”, acrescentou Fuck. Ele disse que essa perspectiva é a que mais pode garantir efetividade em uma campanha curta. Por isso, “é muito mais fácil prevenir problemas do que repará-los depois”. Ferramentas de denúncias e cartilhas são algumas das iniciativas que estão em discussão, adiantou. Na reunião de hoje, a organização não governamental (ONG) Safernet apresentou exemplos de ações adotadas especialmente na União Europeia e nos Estados Unidos, bem como no Canadá. Presidente da Safernet, Thiago Tavares avalia que “há uma tendência de se trabalhar com a questão das boas práticas, sobretudo de educação cidadã”. Entre os casos relatados pela Safernet, estão o uso de robôs para garantir informações complementares ao que é divulgado em tempo real e mecanismos de “alfabetização midiática”. Porém, não foram deliberadas na reunião propostas para enfrentar a situação nas eleições deste ano – tema que tem preocupado o tribunal e diversos outros órgãos, conforme detalhou a Agência Brasil em especial sobre o tema. De acordo com a legislação eleitoral, o TSE pode promover alterações nas regras sobre o pleito deste ano até 5 de março. “Esse é um debate que está acontecendo no mundo inteiro, e não há solução mágica. Quanto maior for o diálogo multissetorial, mais efetivas serão as soluções que vierem a ser implementadas”, afirmou Tavares. Este é o caminho que a Europa está seguindo. Também hoje, teve início o trabalho de umgrupo de especialistas de alto nível da Comissão Europeia criado para discutir a questão. Fazem parte do grupo cerca de 40 representantes de empresas, organizações da sociedade civil e de entidades governamentais. A União Europeia também realizou consulta pública sobre o tema; as contribuições servirão de aportes à ação do grupo. “O objetivo principal do grupo é dar à comissão opções e elementos de reflexão sobre todas as questões ligadas às fake news nos meios de comunicação tradicionais e sociais, e sobre a maneira de lidar com suas consequências políticas e sociais”, disse, em entrevista coletiva, a comissária europeia de Economia e Sociedade Digital, Mariya Gabriel. No caso do Brasil, o conselho formado pelo TSE voltará a se reunir no dia 29 deste mês e, até a definição …