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Covid-19: em dois anos, variantes e vacinas moldaram fases da pandemia

A pandemia de covid-19 completa hoje (11) dois anos, e o sobe e desce das curvas de casos e óbitos ao longo deste período teve dois fatores como protagonistas: as variantes e as vacinas. Se, de um lado, esforços para desenvolver e aplicar imunizantes atuaram no controle da mortalidade e na circulação do SARS-CoV-2, do outro, a própria natureza dos vírus de evoluir, adquirir maior poder de transmissão e escapar da imunidade fez com que as infecções retomassem o fôlego em diversos momentos. Moldada por essas forças, a pandemia acumula, em termos globais, quase 450 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes, além de 10 bilhões de doses de vacinas aplicadas e 4,3 bilhões de pessoas com duas doses ou dose única, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).  Integrante do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Raphael Guimarães explica que, ao se multiplicar, qualquer vírus pode evoluir para uma versão mais eficiente de si mesmo, infectando hospedeiros com mais facilidade. Quando a mutação dá ao vírus um poder de transmissão consideravelmente maior que sua versão anterior, nasce uma variante de preocupação. “O que a gente vive dentro de uma pandemia é uma guerra em que a gente está tentando sobreviver, e o vírus também está tentando”, resume Guimarães. “Cada vez que a gente dá a ele a chance de circular de forma mais livre e tentar se adaptar a um ambiente mais inóspito, o que ele está fazendo é tentar alterar sua estrutura para sobreviver.” Imagem do novo coronavirus SARS-CoV-2 – NIAID O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, acrescenta que impedir que um vírus sofra mutações ao se replicar é impossível, porque isso é da própria natureza desses micro-organismos. Apesar disso, é possível, sim, dificultar esse processo, criando um ambiente com menos brechas para ele circular. E é aí que as vacinas cumprem outro papel importante. “A gente pode reduzir esse risco aumentando a cobertura vacinal no mundo inteiro. A Ômicron apareceu na África, que é o continente com menor cobertura vacinal”, lembra ele. Enquanto Europa, Américas e Ásia já têm mais de 60% da população com duas doses ou dose única, o percentual na África é de 11%. “Se a gente conseguir equalizar a cobertura vacinal nos diferentes países, a gente tem um menor risco de ter uma variante aparecendo dessa forma”, diz Chebabo. É unânime entre os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil que, se as ondas de contágio podem ser relacionadas à evolução das variantes, o controle das curvas de casos e óbitos se deu com a vacinação. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo, afirma que é inegável o papel das vacinas na queda da mortalidade por covid-19 ao longo destes dois anos. “No início, vacinaram-se os idosos mais velhos, para depois ir descendo por idade e para pacientes com comorbidades. E, se olhar no miúdo a interferência da vacina no número de mortes, fica evidente, a partir da vacinação desse grupo das maiores vítimas, uma queda coincidindo com …

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Após pico da Ômicron, aumentar vacinação pode bloquear coronavírus

O pico da variante Ômicron levou a um recorde de casos de covid-19 em todo o mundo no início de 2022, e a queda da curva que se seguiu a ele no Brasil traz o que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) considera uma janela de oportunidade para o controle da pandemia, que completa dois anos hoje (11). Com menos casos e internações, diminui a pressão sobre os sistemas de saúde e crescem as chances de bloquear a transmissão do vírus e a formação de novas variantes aumentando a cobertura vacinal. “Em um momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa, há a possibilidade de tanto reduzir o número de casos, internações e óbitos, como bloquear a circulação do vírus”, destacava o boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz no início de fevereiro ao prever a queda de casos confirmada nas últimas semanas. A previsão de uma situação mais confortável, porém, ainda não significa o fim da pandemia, reforça o pesquisador Raphael Guimarães, que integra o observatório. “A gente entende que o Brasil deve entrar em uma fase mais otimista”, afirma ele. “Temos uma redução dos casos novos, gradativamente uma descompressão do sistema de saúde, uma menor ocupação dos leitos, e a gente vai ter também uma redução dos óbitos.” Para aproveitar esse momento promissor, ele destaca que o país precisa avançar na vacinação e reduzir a desigualdade nas coberturas vacinais, que se dá tanto entre estados, como entre municípios e até entre populações dentro de cada cidade.  “O que a gente precisa pensar é que toda política pública deve ter por princípio minimizar as iniquidades que acontecerem em cada escala geográfica. É preciso uma política coordenada do governo federal para reduzir as iniquidades entre estados. Os estados precisam ter essa leitura para reduzir a desigualdade entre os municípios, e os municípios, para reduzir entre os bairros. E tudo isso tem que acontecer de forma coordenada.” Para o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, ainda é difícil dizer se a queda do número de casos, proporcionada pela imunidade das vacinas somada aos anticorpos adquiridos pelas pessoas infectadas pela Ômicron recentemente, vai ser o suficiente para indicar o fim da pandemia. Ele ressalta que a expectativa de um cenário mais positivo depende de não surgir uma nova variante de preocupação capaz de causar uma nova onda de contágio. Vacinação infantil contra a covid-19 de crianças de 10 anos ou mais no Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil “Será muito mais uma questão retrospectiva. Não dá para dizer quando vai ser o fim da pandemia, vai dar para olhar para trás e dizer quando foi o fim da pandemia”, avalia ele. “A expectativa é de que, se não aparecer nenhuma variante nova de preocupação, a gente tenha um período mais calmo, com menos casos e mortes. Mas a questão é que em novembro do ano passado a gente estava em um momento assim com o fim da Delta, e apareceu a Ômicron. Então, é difícil …

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Covid 19: Casos continuam diminuindo em Petrolina (PE)

O boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde de Petrolina contabilizou, nas testagens feitas um total de 31 novos casos de Covid-19 na cidade. Foram realizados mais de 300 testes nos polos montados pela secretaria, cerca de 10% do público que acessou os locais de testagem saiu com resultado positivo para doença. Petrolina registra agora 52.810 pessoas já infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 47.674 já estão recuperadas, isso significa 90,3% de cura clínica. Não há registro de óbitos, assim, a cidade permanece com 662 mortes pela doença. O município está agora com 4474 casos ativos da Covid-19. O boletim ainda registra que, dos 102 leitos de UTI disponíveis para a rede PEBA, 36 estão ocupados, isso representa uma taxa de 35,3% de ocupação. Fonte: Edenevaldo Alves

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Associação Médica Brasileira continua recomendando uso de máscaras

No momento em que algumas capitais brasileiras começam a flexibilizar o uso de máscaras, a Associação Médica Brasileira (AMB) informou que ainda recomenda a medida. A orientação, que admite “eventuais exceções“, mas sem detalhá-las, está em boletim elaborado pelo Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da entidade. O Rio de Janeiro liberou o uso do objeto em ambientes fechados na última segunda-feira (7). Nesta quinta (10), foi a vez de Brasília. “Uma flexibilização indiscriminada pode ampliar os riscos à população, ainda mais à parcela não vacinada ou com esquema incompleto e principalmente os imunocomprometidos“, destacou a AMB. A entidade disse que há uma queda na média nacional de casos e morte e que o vírus está circulando menos. Por outro lado, destacou que o país tem muitas diferenças regionais quanto à cobertura vacinal. A AMB também ressaltou ser importante cada estado e município avaliar seus indicadores, tanto os epidemiológicos como os de cobertura vacinal, para tomar decisões sobre o uso de máscara. “Precisamos ter cautela quanto à questão do uso opcional de máscaras na prevenção de infecções respiratórias. Com eventuais exceções, a prevenção, de forma geral, incluindo o uso de máscaras, deve ser mantida, com atenção particular aos locais fechados”, diz trecho da nota. A AMB também pediu que as pessoas, além do uso de máscaras, continuem evitando aglomerações e higienizando as mãos. Chamou ainda atenção para a vacinação infantil, que “lamentavelmente permanece com baixa cobertura em algumas regiões”. Assim, defendeu a conscientização dos pais, uma vez que “o momento requer responsabilidade máxima: imunizar os filhos é gesto de proteção à vida”. Fonte: Folha-PE

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Governo de Pernambuco renova situação de emergência em 59 cidades do Agreste por causa da estiagem

Contraste. Se, nos últimos dias, o Litoral tem apresentado um clima instável, com chuvas cada mais intensas, boa parte do interior de Pernambuco permanece em situação de emergência por causa da falta d’água. O Governo do Estado renovou o decreto que reafirma o quadro de estiagem “anormal” para 59 municípios do Agreste, incluindo cidades-polo como Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe (veja lista abaixo). A medida, válida por 180 dias, foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (10). A decisão é tomada periodicamente nas regiões mais afetadas pela seca. O coordenador da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), coronel George Vitoriano, explica que o estado de emergência é constatado a partir de vistorias nos municípios do Agreste e do Sertão durante a vigência da norma. “Visitamos todas as cidades. Aquelas que, no momento da decretação, apresentam situação de emergência por estiagem, nós incluímos no decreto. Essas regiões têm um volume hídrico menor que o do leste do Estado, mas nós vimos tendo chuvas irregulares com um volume abaixo do que deveria ser”, afirma. Na prática, o decreto possibilita que a população das zonas rurais se beneficie de recursos e programas que ajudam a atravessar o período crítico. “Ele permite que o agricultor familiar tenha acesso a financiamentos, renegociação de dívidas, fornecimento de água potável”, diz o gestor da Codecipe. Ações para a chuvaUm dia antes do decreto, na última terça-feira (8), o governador Paulo Câmara comandou uma reunião com representantes de diferentes órgãos, como a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as Defesas Civis do Estado e do Recife e a Compesa, para debater as ações de prevenção a possíveis desastres que estão sendo planejadas para o próximo período de chuvas. Segundo o Executivo estadual, foram avaliados, durante o encontro, os níveis dos reservatórios e a aquisição de equipamentos. Veja as cidades em situação de emergência por causa da estiagem: AgrestinaÁguas BelasAngelimAlagoinhaAltinhoBelo JardimBezerrosBom ConselhoBom JardimBrejãoBuíqueBrejo da Madre de DeusCachoeirinhaCaruaruCaetésCalçadoCanhotinhoCapoeirasCasinhasCupiraFrei MiguelinhoIatiItaíbaJataúbaJoão AlfredoJucatiJupiJuremaLagoa do OuroLajedoLimoeiroOrobóPanelasPassiraParanatamaPedraPesqueiraPoçãoRiacho das AlmasSairéSalgadinhoSaloáSanharóSanta Cruz do CapibaribeSanta Maria do CambucáSão Bento do UnaSão CaetanoSão JoãoSão Joaquim do MonteSão Vicente FérrerSurubimTacaimbóTaquaritinga do NorteTerezinhaToritamaTupanatingaVenturosaVertente do LérioVertentes Fonte: Folha-PE

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Após anúncio de reajustes, postos no Recife vendem gasolina com preços entre R$ 6,97 e R$ 7,09

A Petrobras anunciou reajustes de preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir desta sexta-feira (11). Foram 57 dias sem aumento nos combustíveis, onde agora o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. No Recife, já é possível encontrar postos comercializando o produto com preços entre R$ 6,97 e R$ 7,09.  Por meio de um comunicado, a estatal declarou que a variação foi de R$ 0,44 por litro comercializado.  “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras deixará de ser R$ 3,25, em média, para R$ 4,06, resultando em uma variação de R$ 0,81 por litro.  Gás Para o gás liquefeito de petróleo, o GLP, a partir desta sexta-feira (11) o preço médio de venda para as distribuidoras subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg. Segundo a estatal, o último reajuste no GLP havia sido em 9 de outubro do ano passado.  Para o comerciante José Carlos da Silva, o novo reajuste precisa ser melhor repassado para que o consumidor não se confunda com os constantes aumentos.  “Entra em vigor hoje, mas ontem mesmo já aumentou. A alternativa é encher o tanque e seguir, não temos muito o que fazer, quem trabalha precisa se locomover. É uma situação absurda onde somos prejudicados”, avaliou.  Já para a autônoma Waleska Laerte, é preciso que soluções sejam encontradas para que as pessoas consigam ao menos ir trabalhar com seu veículo.  “Para economizar vamos ter que pensar duas vezes antes de sair de casa. Esses aumentos são absurdos e não temos como segurar, não tem como deixar o carro e ir para o transporte público por conta da qualidade, vai ficar complicado para trabalhar”, analisou.  ICMS segue congelado Segundo o presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) e secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, apesar do aumento, o ICMS dos combustíveis ainda segue congelado, o que faz com que o consumidor não tenha um impacto ainda maior no orçamento. Caminhoneiros acreditam que os novos valores são insustentáveis  O aumento no preço dos combustíveis pode desencadear em uma nova onda de paralisações das entidades que representam os caminhoneiros. Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Pernambuco, Wilton Nery, a notícia do aumento para a categoria é visto como algo insustentável.  “Temos muita indignação, é uma situação …

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Bolsonaro admite combustível caro após aumento da Petrobras, mas alerta: ‘Desabastecimento é pior’

O presidente Jair Bolsonaro lamentou que a Petrobras não tenha esperado antes de aumentar o preço dos combustíveis, mas admitiu que a estatal não tinha outra alternativa, sob risco de causar desabastecimento. Em transmissão nas suas redes sociais, Bolsonaro comemorou a aprovação no Senado Federal de dois projetos que diminuem o impacto do aumento por meio da mudança nas regras de cobrança do ICMS sobre os combustíveis. O presidente, entretanto, disse que a Petrobras poderia ter esperado alguns dias para que o governo não precisasse correr contra o tempo. — Precisa de mais petróleo, o mundo cada vez consome mais. O preço vai lá pra cima. E se a Petrobras, que a Petrobras que diz isso aí, não aumentar, teremos o desabastecimento, que é pior que o combustível caro — afirmou. Na noite desta quinta-feira, existe a previsão de que a Câmara dos Deputados vote as propostas aprovadas pelo Senado. A expectativa do governo é que os projetos sejam aprovados e encaminhados para a sanção do presidente. Segundo Bolsonaro, a expectativa é que ele transforme já em lei assim que receber os documentos do Congresso Nacional. — Então, a partir de amanhã, se a Câmara aprovar hoje, da minha parte não interessa a hora, assino qualquer hora da noite ou da madrugada, publico em Diário Oficial da União. E a partir da amanhã, por exemplo, na questão do diesel, em vez de se cobrar mais 90 centavos por litro, se cobra mais 30 centavos. É bastante mas diminui esse impacto — afirmou. Na “live”, Bolsonaro também respondeu a críticas para que tome uma medida mais dura em relação à Petrobras. O presidente não citou expressamente a política de preços, mas afirmou que alguns pedem para que ele “dê um murro na mesa” na estatal. — O Brasil é autossuficiente em petróleo, não precisava estar sofrendo como sofre hoje em dia se não fosse políticas erradas lá de trás. Estamos desfazendo algumas. Algumas querem que eu vá lá na Petrobras dar um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se resolvesse até faria, mas não vai resolver, vai piorar a situação. Estamos devagar ou na velocidade do possível buscando alternativas — afirmou.  Fonte: Folha-PE

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Anvisa: uso de máscaras continua obrigatório em aeroportos e aeronaves

Apesar da liberação do uso de máscaras por diversos estados e municípios, o equipamento de proteção pessoal continua obrigatório para a circulação nos aeroportos e embarque nas aeronaves, segundo  determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nas áreas aeroportuárias onde o acesso não é controlado (como o saguão dos aeroportos e estacionamentos), o uso de máscaras faciais deve seguir as recomendações das autoridades locais. No entanto, nas áreas de acesso controlado dos aeroportos, o ingresso por viajantes e funcionários deve seguir a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais. De acordo com a agência reguladora, nessas áreas há grande trânsito de pessoas de diferentes origens, com diferentes perfis epidemiológicos, índices de transmissão e coberturas vacinais o que torna a máscara um item de segurança para todos. A Anvisa reitera que o uso de máscaras faciais nos ambientes de acesso controlado dos aeroportos (como as áreas de embarque) e dentro das aeronaves é uma medida para diminuir o risco de transmissão da covid-19, especialmente porque são locais onde não é possível a manutenção do distanciamento físico. Fonte: UOL

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Fiocruz e grupo francês anunciam parceria para novos medicamentos

O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz) assinou hoje (10) um memorando de entendimento para cooperação técnica no desenvolvimento de medicamentos com o laboratório francês Servier. Os novos fármacos terão tecnologia de liberação prolongada das substâncias e serão usados para dar maior adesão e comodidade no tratamento de doenças crônicas. Inicialmente, a parceria prevê pesquisas para desenvolver remédios destinados a tratar doenças cardiovasculares, incluindo angina, isquemia e hipertensão. Na segunda fase, os pesquisadores buscarão alternativas para tratar doenças como malária, tuberculose e Aids. A tecnologia de micropellets, que será usada nos fármacos, já é dominada por Farmanguinhos desde uma parceria anterior com o Grupo Servier, que teve início em 2017 e resultou no medicamento Vastarel 80, usado para o tratamento de isquemia cardíaca. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, explica que os medicamentos de liberação prolongada são uma forma de enfrentar a baixa adesão dos pacientes em tratamento contra doenças crônicas como as cardiovasculares, o que provoca aumento de mortalidade e também impacta o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, acrescenta ele, pacientes em tratamento contra doenças negligenciadas, como a malária e a tuberculose, frequentemente se queixam das reações causadas pelos medicamentos, o que pode ser amenizado com uma liberação mais controlada dos princípios ativos no organismo. No caso dos pacientes que vivem com HIV, o desenvolvimento de formas com mais de um princípio ativo poderia resultar em um medicamento único, com maior tolerabilidade, reduzindo o número de capsulas necessárias para o tratamento atualmente. A Fiocruz e o grupo Servier também planejam uma parceria no campo de oncologia, que envolveria o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Segundo a Fiocruz, em um primeiro momento, estão previstas oficinas envolvendo as equipes de pesquisadores brasileiros e do grupo francês para apresentação e mapeamento de projetos que podem se complementar por meio de cooperação técnica. Fonte: EBC

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Projeto proíbe hospitais públicos e filantrópicos de terceirizarem exames laboratoriais e de imagem

O Projeto de Lei 320/22 proíbe a terceirização dos serviços de diagnóstico por imagem e de exames laboratoriais em hospitais públicos e filantrópicos do País. O texto tramita na Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, em vez da terceirização desses serviços, os gestores públicos encarregados da administração hospitalar deverão ofertar esses procedimentos usando a estrutura física, os equipamentos e os recursos humanos das próprias unidades. Autor do projeto, o deputado Marcelo Brum (União-RS) lembrou que a Reforma Trabalhista de 2017 alterou profundamente as relações de trabalho no Brasil. “Um dos pontos mais controversos foi justamente a possibilidade de terceirização da atividade-fim da empresa”, observou. “O terceirizado assume atividades que poderiam, em tese e em princípio, ser realizadas pelos recursos humanos da própria administração pública”, acrescentou. Na justificativa que acompanha o projeto, ele cita ainda auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliar a regularidade de contratos firmados entre governos municipais e entidades privadas para a contratação de profissionais de saúde com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). “O TCU determinou que o Ministério da Saúde oriente todos os entes federativos a observarem diretrizes específicas, como a elaboração de estudos que demonstrem as vantagens da terceirização em relação à contratação direta”, disse. “A terceirização que ora combatemos se tornou regra nos hospitais públicos e filantrópicos, quando deveria ser adotada apenas sob robusta fundamentação”, finalizou Brum. TramitaçãoO projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Governo vai recorrer a voos comerciais para repatriar brasileiros

O governo federal não tem planos de enviar um segundo avião para resgatar brasileiros que, após escapar às pressas da Ucrânia, enfrentam dificuldades para regressar ao Brasil por conta própria. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, em caso de necessidade, o governo providenciará os meios para que os brasileiros que conseguirem chegar a países vizinhos com a Ucrânia sejam repatriados em voos comerciais, de companhias aéreas privadas. “Pelo número que temos registrado na embaixada do Brasil em Kiev [capital ucraniana], ficaria mais econômico nós os retirarmos através de voos comerciais”, disse o ministro ao falar com jornalistas durante a cerimônia de recepção do grupo de 68 pessoas que chegaram hoje (10) a Brasília a bordo de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), vindas da Polônia – país vizinho à Ucrânia. Batizada de Operação Repatriação, a operação foi coordenada pelo Itamaraty, com o envolvimento direto dos ministérios da Defesa e da Saúde. França, que viajou à Polônia para acompanhar as tratativas finais da missão de resgate e voltou ao Brasil junto com os 43 brasileiros, 19 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, classificou a operação como um sucesso. “Procuramos dar bastante apoio a estas pessoas e todas chegaram bem, graças a Deus”, comentou o ministro, enfatizando que, para garantir o bem-estar do grupo, um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) integrou a comitiva que acompanhou toda a missão. Além disso, havia, a bordo da aeronave multimissão KC-390 Millennium, da FAB, um veterinário, responsável pelos cuidados dispensados aos oito cachorros e dois gatos de estimação trazidos pelas pessoas. “[Na volta] Eu vim junto com os passageiros. Estão todos satisfeitos e as crianças estavam sorridentes. Para mim, este é o melhor testemunho de que tudo deu certo”, acrescentou o ministro. A capital federal brasileira foi o destino final de uma viagem de quase 12 horas que, a partir da capital polonesa, contou com rápidas escalas em Lisboa (Portugal), na Ilha do Sal (Cabo Verde) e no Recife (PE), onde a aeronave pousou por volta das 6h30 de hoje, e permaneceu por cerca de três horas. De Brasília, as pessoas poderão seguir para seus destinos finais com passagens cedidas por companhias aéreas, mas, antes, passarão por procedimentos administrativos e sanitários necessários para entrada no país. Fonte: EBC

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Recife conquista o segundo lugar entre capitais do Nordeste na geração de empregos

Foram gerados 1.819 postos de trabalho no Estado durante o mês de janeiro deste ano, segundo números do Caged  O Recife conquistou o segundo lugar entre as capitais do Nordeste que geraram mais empregos em janeiro deste ano. Foram 1.819, de acordo com os dados Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). No mesmo período, em 2021, a capital pernambucana teve um saldo positivo de 1.765 admissões. Em janeiro de 2022, o Recife ficou atrás apenas de Salvador (BA), que obteve o primeiro lugar com um saldo de 4.674 postos de trabalho. Entre as três principais capitais nordestinas, Fortaleza teve saldo mais desfavorável, com -790 de novas contratações.  Na capital pernambucana, o setor de serviços registrou o melhor desempenho, com saldo de 2.655 admissões, especialmente nas áreas de transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação de atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, além de ofertas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, alojamento e alimentação. O comércio ficou em segundo lugar, com 370 novas contratações.  O saldo do CAGED leva em consideração o cálculo entre admissões e desligamentos no mercado formal. Então, se um município gera mais empregos num determinado Estado e outros criam menos vagas, por algum tipo de condição adversa, os números afetam todo o cenário.  “O Nordeste, entre as grandes regiões, teve os maiores impactos negativos na geração de empregos formais no mês de janeiro, de acordo com dados do Caged. Quase todos os Estados nordestinos tiveram saldo negativo, com exceção da Bahia, que ficou em primeiro lugar no ranking, com 11.289 postos de trabalho, o Maranhão, com 591, e Pernambuco, com 537”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, acrescentando que o pior desempenho na região nordestina se deu na agropecuária.  Pernambuco, por sua vez, registrou os saldos mais positivos nos setores de serviços (2.941) e na construção civil (708), tendo o desempenho afetado de forma negativa pela agropecuária, devido ao padrão de sazonalidade da economia local, onde há baixas na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (produção de peixes, mariscos e produtos naturais); no comércio, que enfrenta sempre um mês de retração após os festejos natalinos, especialmente no comércio varejista; e na indústria, que perdeu mais trabalhadores na indústria de transformação (produtos alimentícios).  “O saldo de janeiro deste ano e do ano passado no Estado se mantiveram positivos, mesmo com a pandemia. Esses resultados, em dois anos seguidos, quebram a tendência da série histórica em relação ao mês de janeiro, cujo comportamento quase sempre se manteve negativo. Isso nos dá muita esperança no futuro, porque estamos trabalhando em todas as regiões do Estado, com atração de investimentos e qualificações de trabalhadores”, concluiu Alberes Lopes. 

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Safra de grãos chegará a 261,6 milhões de toneladas em 2022, diz IBGE

A safra nacional de grãos deve alcançar 261,6 milhões de toneladas em 2022, segundo a estimativa de fevereiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (10) pelo IBGE. O volume representa um recuo de 3,8% na comparação com a estimativa do mês anterior. Apesar disso, segundo o IBGE, a colheita deve avançar 3,3% em relação a de 2021, quando atingiu 253,2 milhões de toneladas, um novo recorde na série histórica. Para o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, o resultado foi influenciado por fatores climáticos. “Esse declínio na estimativa se deve aos problemas climáticos enfrentados por estados da região Sul, como Rio Grande do Sul e Paraná, notadamente a falta de chuvas durante a 1ª safra”, disse. Produção da principal commodity do país, a soja deve alcançar 123,0 milhões de toneladas, o que representa redução de 6,7% na comparação com a estimativa de janeiro e de 8,8% frene ao último ano. “Mesmo com elevados investimentos na produção da leguminosa, os efeitos adversos causados pela estiagem têm afetado drasticamente o desempenho das lavouras de verão nos estados do centro-sul do país”, informou o gerente. Com a queda estimada em 1,1% em relação ao mês anterior e alta de 23,9% em relação a 2021, a produção de milho deve chegar a 108,7 milhões de toneladas. “Após uma grande queda na produção, em 2021, efeitos do atraso do plantio da 2ª safra e da falta de chuvas nos principais estados produtores, espera-se um ano dentro da normalidade o que propiciará a recuperação das lavouras de milho, inclusive devendo atingir um novo recorde nacional”, completou. O arroz deve ter produção de 10,7 milhões de toneladas, volume que vai corresponder a recuo de 3,2% ante o mês anterior e de 7,9% ao ano anterior. Carlos Barradas avaliou que a principal responsável pela queda foi a forte estiagem na Região Sul que afetou as lavouras de sequeiro e restringiu a irrigação de grande parte das demais. Ainda assim, o gerente considerou que o consumo não será atingido. “Tanto a produção de arroz, quanto a de feijão devem atender ao consumo do mercado interno”, afirmou. As culturas de soja, de milho e de arroz equivalem a 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida em 2022. Variações Ainda na estimativa de fevereiro, houve destaque com variações positivas em relação a estimativa de janeiro na produção de milho 2ª safra (0,50%), sorgo (2,3%) e cacau (2,3%). Em sentido contrário, são esperados declínios na produção do milho 1ª safra (-5,9%), da batata-inglesa 1ª safra (-3,5%), da uva (-1,4%) e da batata-inglesa 2ª safra (-1,0%). Regiões Com os aumentos nas estimativas das regiões Nordeste (1,4%) e Norte (3,4%) ante janeiro. A produção nessas regiões deve atingir 24,7 milhões de toneladas e 12,4 milhões de toneladas, respectivamente. A maior queda fica para o Sul (13,7%), que deve alcançar 69,2 milhões de toneladas. Para o Sudeste com 26,7 milhões de toneladas e o Centro-Oeste com 128,4 milhões de toneladas não há variação nas estimativas de produção em relação ao mês anterior. Levantamento O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (começou em novembro …

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“Vamos reconstruir tudo que foi destruído”, diz presidente da Ucrânia

Em depoimento divulgado hoje (10), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o povo de seu país não irá desistir de lutar e que, depois de vencer a Rússia, irão reconstruir o que foi destruído, rápido e com qualidade. “Eu até já criei programas governamentais para a reconstrução de todas essas cidades. Elas não verão nenhum rastro da agressão russa”, disse. Em sua fala emocionada, Zelensky afirma que o povo ucraniano está lutando pela liberdade de todos os cidadãos do continente europeu. “Sei que os líderes da União Europeia (UE) vão se unir para tratar da nossa adesão. Estamos esperando um sinal concreto. Esperamos um apoio poderoso porque isso será justo, verdadeiro, humano e europeu”, disse. Para o mandatário ucraniano, o presidente russo, Wladimir Putin, quer humilhar o povo “para que eles, de joelhos, peguem pão e água das mãos dos invasores. Para que eles possam salvar as suas vidas somente indo para territórios ocupados ou para a Rússia”. Zelensky disse que os cidadãos russos um dia perceberão que estão sendo enganados por Putin há anos. E que sentirão as consequências econômicas e sociais da guerra e perceberão que o futuro de seus filhos está sendo roubado. “A guerra nunca é isolada, ela sempre bate na vítima e no agressor também”. O presidente ucraniano disse ainda que a Rússia mentiu para seus cidadãos quando afirmou que o ataque de ontem (9) a um hospital em Mariupol não teve vítimas pois o local estava vazio. Zelensky disse que o saldo do ataque foi de três mortos, entre elas uma menina, e 17 feridos, entre crianças, mulheres e médicos. Fonte: UOL

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Petrobras reajusta preços da gasolina e diesel para as distribuidoras

A Petrobras anunciou hoje (10), no Rio de Janeiro, reajustes de preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir de amanhã (11) após 57 dias sem aumento. O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou o comunicado da empresa. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, diz a nota. Gás Para o GLP [gás liquefeito de petróleo], de acordo com a empresa, o último ajuste de preços vigorou a partir de 9 de outubro do ano passado. A partir de amanhã, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg. “Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”, afirmou a companhia.Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras informou que decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, fazendo monitoramento diário dos preços de petróleo. “Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse o comunicado. Fonte: AB

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Cinco estados registraram 409 feminicídios em 2021

Cinco estados registraram, juntos, 409 feminicídios em 2021, ou seja, assassinato de mulheres cometidos em função da vítima ser do gênero feminino. A constatação é da Rede de Observatórios da Segurança, que monitora a violência nos estados de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará. O boletim “Elas Vivem: dados da violência contra mulheres”, divulgado hoje (10), aponta 1.975 casos de violência contra a mulher (incluindo os feminicídios) no ano passado nos cinco estados. Segundo o estudo, um caso de violência contra a mulher é registrado a cada cinco horas e todos os dias uma mulher morre por ser mulher nos estados monitorados. Em 65% dos casos de feminicídios e 64% dos casos de agressão, os criminosos são companheiros da vítima.  São Paulo teve aumento de 27% de registros em relação ao ano passado e chegou a 929 eventos monitorados: 157 feminicídios, 501 agressões e tentativas de feminicídios e 97 estupros. Atrás de São Paulo vem o Rio de Janeiro, que tem um caso de violência contra a mulher a cada 24 horas. Foram 375 casos de feminicídio e violência contra a mulher com 456 tipos de violência (um único evento pode ter mais de um tipo de violência). O estado apresentou um crescimento de 18% nos registros em um ano.  Pernambuco aparece na sequência com 311 registros de crimes contra mulheres. Segundo a Rede de Observatórios, é o estado do Nordeste com o maior número de casos e o segundo entre os cinco estados em feminicídios, com 91 registros. Na Bahia, há um caso de violência contra a mulher a cada dois dias. No entanto, houve queda de 31% nos registros da Rede. “Porém, quando analisamos os tipos de violência sofridas por essas vítimas, podemos ver que não há grande variação quando se trata de feminicídio: foi de 70 em 2020 para 66 casos em 2021”, diz o levantamento. O Ceará apresentou queda de 20% nos casos de violência contra a mulher. No estado, foram registrados 160 casos de violência contra a mulher. Quando a motivação das agressões e mortes são informadas, as três maiores causas apontadas são brigas (28%), término de relacionamentos (9%) e ciúmes (8%). “Boa parte dos crimes contra mulheres divulgados nos jornais (85%) não traz a informação racial da vítima. Mas quando desconsideramos os casos em que a cor da vítima não é informada, temos 50,7% das vítimas negras, 48,6% brancas e 0,7% indígena. Algo nítido para as pesquisadoras da Rede é que quando se trata de mulheres brancas e de classes mais abastadas a cobertura jornalística tende a ser mais completa,” diz a pesquisa. O Ceará é o primeiro do ranking, pelo segundo ano, com 11 mortes de pessoas trans e registra a mais jovem vítima de transfobia no Brasil até hoje: Keron Ravach foi morta aos 13 anos ao cobrar uma dívida. Transfeminicídios De acordo com a rede, Pernambuco é o segundo estado em transfeminicídios com dez casos monitorados. “No último ano, no período de menos de um mês, quatro mulheres trans negras foram atacadas e mortas. Uma delas, Roberta da Silva, teve …

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Mato Grosso do Sul libera uso de máscara em locais fechados

A partir desta quinta-feira (10), está liberado em todo o estado de Mato Grosso do Sul a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. A medida foi anunciada ontem (9) pelo governo do estado, após reunião do Comitê do Programa Prosseguir e a equipe técnica da Secretaria de Saúde.  O secretário Geraldo Resende atribuiu a decisão à redução do número de casos, internações e mortes causados pela covid-19. A decisão, no entanto, não impede que as prefeituras tomem medidas mais rígidas, se necessário. Próximas adesões Em São Paulo, o governador João Doria disse nesta semana que a adoção da medida no estado deve ser reavaliada até o dia 23 de março, “São Paulo poderá anunciar a liberação completa do uso de máscaras em todos os ambientes”. A  mudança depende de um parecer do Comitê Científico do governo, que deve estar pronto até o dia 22.  O Distrito Federal é outra unidade da federação onde o fim da exigência de máscaras em ambientes fechados está em análise. Segundo o governador Ibaneis Rocha, a pandemia do novo coronavírus está sendo monitorada e os próximos dados da Secretaria de Saúde serão essenciais para que a medida seja adotada. Rio de Janeiro Na última segunda-feira (7), o Rio de Janeiro foi a primeira capital brasileira a abolir completamente o uso de máscaras, por orientação do Comitê Científico da prefeitura. No dia 3, um decreto do governador Cláudio Castro, publicado no Diário Oficial, suspendeu o uso de máscara contra a covid-19 no estado, mas deixou a decisão para cada município. No entendimento do governo, as melhoras sucessivas no cenário epidemiológico da doença no estado permitem o fim da obrigatoriedade. Anvisa Em nota divulgada ontem (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reiterou que o uso de máscaras em ambientes de acesso controlado dos aeroportos – como as áreas de embarque) e dentro das aeronaves – é uma medida para diminuir o risco de transmissão da covid-19, especialmente porque são ambientes onde não é possível a manutenção do distanciamento físico. Fonte: UOL

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Vendas do varejo crescem 0,8% de dezembro para janeiro, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 0,8% na passagem de dezembro de 2021 para janeiro deste ano. Na passagem de novembro para dezembro, o setor teve queda de 1,9%. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o setortem alta de 1,3%. Na comparação com janeiro do ano passado, no entanto, o varejo recuou 1,9%, a sexta queda consecutiva neste tipo de comparação. Também houve perda de 0,2% na média móvel trimestral. Na passagem de dezembro para janeiro, a alta foi puxada por três equipamentos e material para escritório informática e comunicação (0,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%). Cinco segmentos tiveram queda: tecidos, vestuário e calçados (-3,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). A receita nominal cresceu 1,5% de dezembro para janeiro, 1% na média móvel trimestral, 10,6% na comparação com janeiro de 2021 e 14% no acumulado de 12 meses. Varejo ampliado O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, recuou 0,3%, em seu volume de vendas, na passagem de dezembro para janeiro, devido às quedas de veículos, motos, partes e peças (-1,9%) e materiais de construção (-0,3%). O volume do varejo ampliado também teve queda de 1,5% na comparação com janeiro do ano passado, mas subiu 0,2% na média móvel trimestral e 4,6% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do segmento teve altas de 1,2% na comparação com dezembro, de 12% em relação a janeiro do ano passado e de 18,4% no acumulado de 12 meses. Fonte: UOL

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Projeto institui programa público para a certificação do artesanato

O Projeto de Lei 246/22, do Senado, prevê a criação, pelo poder público, de um programa de certificação do artesanato, abrangendo as diversas modalidades existentes no País. O texto está agora em análise na Câmara dos Deputados. Pela proposta, os certificados de qualidade e origem deverão considerar a autenticidade; a qualidade estética, técnica e formal; a representatividade da cultura regional; e a adequação socioambiental no processo de produção. Segundo a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), autora do projeto, em 2011 o programa “A Bahia Feita à Mão” criou o primeiro selo governamental no artesanato brasileiro, por meio de uma parceria estadual e federal, e desde 2013 o selo “A Paraíba em suas Mãos” certifica a produção naquele estado. “Sobressai a necessidade de uma lei federal para conceder caráter permanente e abrangência nacional a esse tipo de programa, estabelecendo outro patamar para o artesanato brasileiro”, disse a senadora, ao defender a proposta. TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Cultura; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Congresso Nacional recebe iluminação amarela para alertar sobre a endometriose

O prédio do Congresso Nacional ficará iluminado de amarelo de hoje a domingo (13) em celebração ao Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A iluminação foi proposta pela deputada Daniela do Waguinho (MDB-RJ). A doença é caracterizada pela presença do endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovada mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual. No Brasil, cerca de 10 milhões de mulheres sofrem graves consequências da endometriose, segundo dados do Ministério da Saúde. Os sintomas são: cólica durante o período menstrual, dor durante as relações sexuais, dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação e dificuldade de engravidar. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o desconhecimento da doença até por profissionais de saúde pode fazer com que uma mulher demore de 7 a 12 anos para ser diagnosticada. O diagnóstico é feito por meio de exame ginecológico clínico, que pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem. A doença regride espontaneamente com a menopausa, devido à queda na produção dos hormônios femininos e fim das menstruações. Projeto de leiEM 2020, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6215/13, do deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), que institui o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose – a ser comemorado no dia 13 de março  – e cria a Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Veto à distribuição gratuita de absorventes será analisado em sessão do Congresso nesta quinta-feira

Em sessão conjunta marcada para as 16 horas desta quinta-feira (10), o Congresso Nacional deve analisar dois vetos do presidente Jair Bolsonaro, um dos quais ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (PL 4968/19), que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos a estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias. Os trechos sancionados e publicados na Lei 14.214/21 dizem que o programa será implementado de forma integrada entre os entes federados (União, estados e municípios). A derrubada do veto ao projeto, de autoria da deputada Marília Arraes (PT-PE), é uma das prioridades da bancada feminina no Mês da Mulher. Para a secretária da Mulher, deputada Celina Leão (PP-DF), “a pobreza menstrual é um problema de saúde pública, que vai além da falta de dinheiro para comprar produtos adequados para a higiene menstrual”. A proposta foi relatada na Câmara dos Deputados pela deputada Jaqueline Cassol (PP-RO). Dívidas de microempresasO segundo item pautado é o veto total ao Projeto de Lei Complementar 46/21, do Senado, que institui um programa de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas. A proposta havia sido aprovada em agosto pelo Senado e em dezembro pela Câmara dos Deputados, onde foi relatada pelo deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP). Na mensagem de veto, o governo alega vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, pois o benefício fiscal implicaria renúncia de receita, violando a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 (Lei 14.116/20). O programa de parcelamento de dívidas de micro e pequenas empresas é direcionado às participantes do Simples Nacional, inclusive os microempreendedores individuais (MEI) e as empresas em recuperação judicial. Segundo o projeto, o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) concede descontos sobre juros, multas e encargos proporcionalmente à queda de faturamento no período de março a dezembro de 2020 em comparação com o período de março a dezembro de 2019. Depois dos descontos e do pagamento de uma entrada, o saldo restante poderá ser parcelado em até 180 meses, vencíveis em maio de cada ano. Entretanto, para dívidas com a Previdência Social, o parcelamento será em 60 meses. QuórumPara ser derrubado, um veto precisa do voto contrário da maioria absoluta, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores em votações separadas. A sessão desta quinta-feira será semipresencial. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiantou que, no próximo dia 16, os parlamentares analisarão os demais vetos que trancam os trabalhos do Congresso. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Pandemia, negacionismo e falta de incentivo: baixa vacinação contra a pólio se agrava no Brasil após Covid

A meta é ter anualmente 95% de todas as crianças vacinadas contra a poliomielite, mas os dois recentes anos de pandemia registraram os piores índices desde 2012. As gotinhas que levaram à erradicação da paralisia infantil no Brasil não foram tomadas por mais de 3 em cada 10 crianças no ano passado. A tendência de queda já era verificada anteriormente, mas se acentuou no período recente de pandemia. Negacionismo, falta de investimento e efeitos indiretos da pandemia estão entre os motivos apontados por especialistas ouvidos pelo g1, além da falta de conhecimento das novas gerações com os efeitos nefastos da doença, erradicada no Brasil há mais de 30 anos. Para Gerson Salvador, infectologista do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), a queda é consequência de medidas de gestão de saúde pública tomadas nos últimos anos. “Caiu o financiamento da atenção básica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a gente viu um retrocesso em relação à cobertura das equipes de saúde da família. Para garantir a vacinação, tem que ter as equipes nos postos de saúde e as equipes para trabalhar na comunidade e fazer o controle de quem está vacinado ou não”, disse Salvador. “No governo Bolsonaro a gente vê um desmonte do Programa Nacional de Imunizações. Inclusive, a pessoa que liderava saiu dizendo que não tinha recursos para fazer campanha. Então, a gente já tinha menos investimento para a atenção primária e para as campanhas e, partir disso, agora temos até movimento antivacina no Brasil”, complementou. Na quarta-feira (9), o g1 entrou em contato com o Ministério da Saúde para entender quais medidas estão sendo tomadas para evitar a retomada da doença no Brasil. Até a mais recente atualização desta reportagem, não havia recebido posicionamento. Tendência de queda na cobertura Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta dizendo que “os casos registrados de sarampo e poliomielite haviam aumentado em todo o mundo”. O g1 trouxe os dados daquele ano: a cobertura contra a pólio estava em 77%, ainda com tendência de queda. À época, o Ministério da Saúde já informava que 312 municípios brasileiros estavam com baixa cobertura para a vacina contra a poliomielite e não haviam vacinado nem metade das crianças menores de um ano. Desde então, o cenário piorou. E, de acordo com os infectologistas entrevistados pelo g1, não existe uma outra forma de frear a pólio: a vacina é a única proteção possível. Considerando todas as doses, a cobertura vacinal era de 96,55% em 2012. Em 2021, caiu para 59,37%. A mais baixa foi a da dose de reforço dada aos 4 anos: apenas 52,51% das crianças receberam essa dose no ano passado, segundo os dados computados no DataSUS até 6 de março. A OMS recomenda que o índice seja de 95%. O alerta vermelho passa a soar, de acordo com especialistas, com novos casos registrados pelo mundo. Segundo Kfouri, a versão selvagem do vírus já circulava em dois países: Paquistão e Afeganistão. Nas últimas semanas, novos casos foram detectados em Israel e no Malaui. Sem verba extra motivada pela Covid, teto de gastos pode …

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Repatriados vindos da Ucrânia já estão no Brasil

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) pousaram hoje (10), por volta das 6h30 da manhã, no Recife, em Pernambuco. O cargueiro KC-390 Millennium e o Embraer Legacy trouxeram 42 brasileiros, 20 ucranianos, 5 argentinos e 1 colombiano, além de 14 crianças. Também foram trazidos oito cachorros e dois gatos. Os repatriados estão fazendo uma escala de 3 horas em Recife, de onde partem para Brasília. A previsão de chegada na capital federal é 12h15 e eles serão recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro. O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participou da Operação Repatriação e está acompanhando os repatriados. Ele esteve em visita oficial à Polônia, onde se reuniu com seu homólogo polonês. Após deixar Varsóvia, na Polônia, ontem (9), os aviões fizeram escalas em Lisboa (Portugal) e na Ilha do Sal (Cabo Verde). No voo de ida do KC-390 foram transportadas 11,6 toneladas de doação para a Ucrânia, que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo, o equivalente a cerca de 360 mil refeições, 50 purificadores de água, com capacidade por volta de 300 mil litros de água por dia e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos. Na volta, o KC-390 trouxe a maioria dos passageiros. Já no Legacy, por se tratar de uma aeronave mais confortável, vieram uma grávida e duas famílias com crianças de colo. O chanceler brasileiro também veio no Legacy. O KC-390 é o maior avião militar desenvolvido e fabricado no hemisfério sul e um dos projetos estratégicos da Defesa. A aeronave já foi empregada em outras missões especiais de ajuda humanitária, como no Líbano (2020) e no Haiti (2021). A Operação Repatriação é uma ação interministerial, entre as pastas da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Defesa (MD), das Relações Exteriores (MRE) e da Saúde (MS). Fonte: UOL

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Covid-19: Anvisa encontrou 17 anúncios de autotestes falsos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou 939 links potencialmente suspeitos de comércio irregular de autotestes de Covid-19 no Brasil em três semanas. Dados obtidos pelo Globo mostram que, desse total, a triagem final chegou a 17 anúncios de produtos falsos, já derrubados da internet a pedido do órgão sanitário. Há preocupação da agência com o risco de comercialização de autotestes falsificados ou sem registro do órgão no contexto de uma pandemia ainda em curso. Segundo a gerente-geral de Inspeção e Fiscalização de Produtos para Saúde da Anvisa, Ana Carolina Moreira Marino, a facilidade de uso desse tipo de exame tende a atrair muitos consumidores, que devem ficar atentos a anúncios suspeitos: — Nossa preocupação com os produtos falsificados é pensando no cenário epidemiológico. Um produto sem registro não tem garantia de que funcione. Então a gente vislumbra um teste que possa dar um falso negativo e uma pessoa contaminada vai continuar circulando e espalhando o vírus — afirma Marino. Com o aval da Anvisa, a comercialização dos autotestes está permitida em farmácias, em drogarias e em estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados pela vigilância sanitária. Se a venda for on-line, deve se restringir aos sites oficiais desses estabelecimentos, sendo considerada irregular anúncios nas redes sociais e em plataformas virtuais de e-commerce.

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Começa hoje convocação da lista de espera do Sisu 2022

Começa nesta quinta-feira (10) a convocação de candidatos que se inscreveram na lista de espera do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2022/1. O programa permite que estudantes com melhores desempenhos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conquistem vagas em universidades públicas.  A nova chamada será feita diretamente pelas instituições de ensino, por isso os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, divulgados em seus próprios editais. Nesta chamada, as instituições vinculadas ao programa vão utilizar a listagem para preencher vagas que não forem ocupadas na chamada regular, que teve o prazo de matrícula encerrado terça-feira (8). O programa ofereceu, para o primeiro semestre deste ano, 221,79 mil vagas. Mais de 84,5% delas foram para as instituições federais (universidades e institutos). As vagas  foram para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior de todo o país. Fonte: EBC

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Rússia acena com novos corredores humanitários na Ucrânia

Uma trégua temporária nos ataques russos à Ucrânia volta a ser anunciada nesta quinta-feira (10), para permitir a abertura de corredores humanitários que visam à retirada de mais civis das áreas de conflito. De acordo com a vice-primeira-ministra ucraniana, sete corredores vão permanecer abertos das 7h às 19h locais. O governador regional de Kiev informou que só nessa quarta-feira (9) saíram cerca de 10 mil pessoas dos arredores da capital ucraniana. A fuga ocorreu no dia em que a Rússia acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a União Europeia de minarem o Conselho da Europa. Moscou se recusa a participar do organismo projetado para defender os direitos humanos, o Estado de Direito e a democracia. A posição do Ministério russo das Relações Exteriores é anunciada um dia depois das acusações de genocídio pelo ataque a um hospital pediátrico em Mariupol. A Rússia nega e diz que o edifício acolhia militares ucranianos. Fonte: UOL

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Empresas de telemarketing têm prefixo obrigatório a partir de hoje

Começa a valer, a partir desta quinta-feira (10), o uso obrigatório do prefixo 0303 na ligações realizadas para clientes pelas empresas de telemarketing. A mudança, anunciada no final do ano passado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem o objetivo de ajudar os usuários a identificarem facilmente esse tipo de ligação e decidir se vão aceitar a chamada. O código aparecerá no início do número de qualquer ligação que vise a ofertar produtos ou serviços. As mudanças valem apenas para as prestadoras de telefonia móvel. Daqui a 90 dias, deverão ser implementadas também pelas operadoras de telefonia fixa. Segundo a Anatel , o uso do código 0303 será exclusivo e obrigatório para atividades de telemarketing ativo, prática de oferta de produtos ou serviços por meio de ligações ou mensagens telefônicas, previamente gravadas ou não. A medida determina que as redes de telecomunicações permitam a identificação clara do código no visor do aparelho.  Além disso, as operadoras deverão fazer o bloqueio preventivo de chamadas originadas de telemarketing ativo a pedido do consumidor. Também caberá às teles empregar os meios tecnológicos necessário para coibir o uso fora das regras estabelecidas pela Anatel. Fonte: EBC

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Fiocruz Minas estuda efeitos da vacina em crianças e adolescentes

A unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais coordena a realização do Estudo Immunita, que vai acompanhar, ao longo do tempo, a resposta gerada pela vacina contra a covid-19 em crianças e adolescentes. No estudo, a Fiocruz Minas tem parceria com o Instituto Butantan, a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e secretarias municipais de Saúde de Belo Horizonte e de Serrana (SP). De acordo com a Fiocruz, a pesquisa, que contribuirá para a definição de diretrizes relacionadas à vacinação contra covid-19 para crianças e adolescentes, vai durar um ano e seis meses. Segundo a coordenadora do estudo, Rafaella Fortini, a efetividade e a segurança das vacinas já foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo permitirá o detalhamento sobre a resposta imunológica protetora gerada pela vacina e como esta resposta permanece ao longo do tempo. “Para isso, analisamos os níveis de anticorpos totais e anticorpos neutralizantes, aqueles capazes de efetivamente neutralizar o coronavírus, incluindo as variantes de preocupação em circulação. Além disso, vamos detalhar a resposta celular gerada pela vacina, para entendermos a resposta protetora de forma ampla e completa nas crianças e adolescentes”, disse a pesquisadora. O recrutamento de voluntários é feito quando as famílias levam crianças e adolescentes – na faixa de 5 a 17 anos – para tomar a vacina em Belo Horizonte e região metropolitana e no município de Serrana. As informações sobre a pesquisa e o esclarecimento das dúvidas que possam surgir antes da adesão do voluntário são fornecidas por equipes da Fiocruz e do Butantan nos próprios locais de imunização. O acompanhamento começa com a autorização dos responsáveis e também dos vacinados. Rafaella informou que o acompanhamento dos voluntários cobrirá todo o período do estudo e que, em caso de sintomas de covid-19, uma equipe médica avaliará a necessidade de realização da coleta [para o teste] de swab. “Em seguida, fazemos o diagnóstico por [teste de] PCR. Se positivo, é feito o sequenciamento do vírus para definirmos as variantes causadoras da infecção no pós-vacina. Além disso, monitoramos possíveis efeitos adversos que possam ocorrer”, explicou. O acompanhamento mensal dos voluntários é feito por meio de contato telefônico. São cinco contatos presenciais: um no dia da vacinação e os seguintes após um mês, três meses, seis meses e um ano, todos a partir da segunda dose de vacina. Conforme a Fiocruz, em Belo Horizonte e região metropolitana, estão sendo avaliadas as respostas geradas pelas vacinas CoronaVac e Pfizer, imunizantes que estão sendo aplicados na faixa etária alvo do estudo. “Já em Serrana, avalia-se exclusivamente a CoronaVac, que, assim como no restante do país, é aplicada no público acima de 6 anos.” O Estudo Immunita faz investigação semelhante em adultos vacinados. A pesquisa com o público com mais de 18 anos começou em janeiro do ano passado e terá duração de dois anos. “As informações geradas pela pesquisa vão subsidiar a tomada de decisões, auxiliando …

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Pesquisa mostra que 91% dos consumidores já tiveram crédito negado

Pesquisa realizada pela Boa Vista mostra que 91% dos consumidores brasileiros já tiveram crédito negado ao menos uma vez na vida. Segundo o levantamento, feito com cerca de 3 mil entrevistados, a principal causa apontada pelos consumidores para a negativa foi o score de crédito baixo, citado por 43% dos respondentes. Ter restrições no nome foi mencionada por 42%, seguido de não ter como comprovar renda (11%), não ter carteira assinada (4%) e não ter conta em banco (1%). “Todas essas causas, de fato, podem dificultar a tomada de crédito por parte do consumidor, já que as empresas levam em conta informações sobre comportamento de pagamentos dos clientes, sejam pessoas físicas, sejam pessoas jurídicas”, disse o economista da Boa Vista Flávio Calife. A pesquisa também verificou a compreensão sobre o Cadastro Positivo pelos consumidores, e 94% afirmaram ter ciência, frente a 78% registrados em 2021. O Cadastro Positivo é um banco de informações com registro do histórico de pagamentos em dia dos consumidores. “Uma diminuição da taxa de juros médio e a inclusão de consumidores no mercado de crédito são impactos positivos para a economia do país, e só podem ser alcançados por meio da disponibilização de informações cada vez mais precisas para a concessão de crédito”, ressaltou Flávio Calife. Fonte: EBC

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CMN institui crédito a produtores prejudicados por chuvas no Nordeste

Os produtores rurais e agricultores familiares do Nordeste afetados por enchentes terão acesso a uma linha de crédito emergencial. A medida foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), que também autorizou a renegociação de dívidas desses agricultores. A linha emergencial valerá para municípios da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Os empréstimos serão feitos com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) e terão juros de 0,5%, 3,5% ou 5% ao ano, dependendo do perfil do tomador. O crédito poderá chegar a R$ 300 mil por produtor. Os prazos de reembolso são de 5 anos para crédito de custeio (reposição de colheitas e de insumos perdidos) e entre 5 e 10 anos nos empréstimos de investimento (que necessitem de obras de reparação e compra de equipamentos danificados). O crédito emergencial poderá ser contratado até 30 de junho. Agricultores familiares terão desconto de 20% sobre cada parcela paga integralmente até a data do vencimento. A renegociação especial abrangerá dívidas de operações de crédito rural com recursos do FNE que estavam em dia até 30 de novembro do ano passado e que venceram ou virão a vencer entre 1º de dezembro de 2021 e 30 de dezembro de 2022. Até 100% do valor das parcelas devidas de crédito de investimento ou de crédito rural de custeio prorrogado pelo CMN poderá ser pago um ano depois do fim do contrato vigente. Para as operações de crédito de custeio não prorrogadas, as dívidas poderão ser renegociadas para pagamento em até 5 anos, com 12 meses de carência (em que a primeira parcela só será paga após 1 ano). O saldo devedor das operações com inadimplência entre 1º de dezembro do ano passado até a data de publicação da resolução do CMN deve ser atualizado pelos encargos financeiros vigentes em situação de normalidade; A ajuda só será concedida a municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecida pelo Poder Executivo. As perdas provocadas pelas enchentes precisarão ser atestadas pela instituição financeira. Empresas não rurais O CMN também aprovou uma linha de crédito emergencial para empresas não rurais do Nordeste que tiveram perdas com as enchentes. Operada com recursos do FNE, terá juros de 3,5% ao ano para micro e pequena empresa e 5% ao ano para médias e grandes empresas. Cada tomador poderá pegar emprestado R$ 100 mil, para capital de giro, e R$ 200 mil, para investimentos. A empresa precisa atuar em áreas da Sudene. O CMN também instituiu linha emergencial de crédito para microempreendedores urbanos, beneficiários do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Cada tomador poderá pegar até R$ 21 mil emprestado, com juros de 3,5% ao ano. As operações devem ter garantia, a ser realizada por meio de aval, fiança ou alienação fiduciária, isoladamente ou em conjunto. Essas duas linhas de crédito também poderão ser contratadas até 30 de junho de 2022.