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Brasil exporta menos carne, mas registra aumento de faturamento

As exportações brasileiras de carne bovina registraram queda nos cinco primeiros meses de 2021 em comparação a igual período do ano passado. Foram vendidas ao exterior, de janeiro a maio, 710.093 toneladas, 2,9% a menos do que o registrado no mesmo período de 2020, de 731.422 toneladas. No entanto, as vendas para o exterior tiveram um aumento de 2,2% no faturamento, de US$ 3,2 bilhões no acumulado de 2021 ante US$ 3,14 bilhões no mesmo período de 2020. Os dados, divulgados hoje (8) pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. A China segue como o principal destino das exportações de carnes brasileiras, tendo recebido 317.081 toneladas entre janeiro e maio, um aumento de 10,4% em relação às 287,2 mil toneladas embarcadas nos primeiros cinco meses do ano passado. O faturamento no período cresceu 5,4% e chegou a US$ 1,5 bilhão.  O volume embarcado para os Estados Unidos também aumentou no período e ficou em 33.800 toneladas, alta de 165,6%, enquanto o faturamento aumentou 149% e atingiu US$ 250,7 milhões. Fonte: UOL

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Menos de 30% comparecem a unidades de saúde para tomar vacina da gripe

Menos de 30% do público-alvo compareceu a um posto de saúde para tomar a vacina de gripe este ano. A 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 termina hoje (8) com 23 milhões de doses aplicadas, para um total de 79,7 milhões de pessoas aptas a receber a vacina. O foco da 2ª fase era imunizar idosos com mais de 60 anos e professores. Foram contempladas 15,3 milhões de pessoas – menos da metade das 33 milhões esperadas pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram distribuídas 58,3 milhões de doses. O grupo mais atendido foi o de idosos (9,9 milhões de doses), seguido por crianças (8,3 milhões), trabalhadores da saúde (2,3 milhões), gestantes (978 mil) e professores (836 mil). A cobertura vacinal por segmentos foi mais ampla em crianças (52,3%), puérperas (50,9%) e gestantes (45,8%). Na comparação entre unidades da Federação, as melhores coberturas vacinais foram registradas no Distrito Federal (104%), em Sergipe (33,8%), no Piauí (34,3%), em Minas Gerais (34,2%) e na Paraíba (34,1%). A campanha foi iniciada em 12 de abril. A 1ª fase teve como foco crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto). A 1ª fase foi encerrada em 10 de maio. Na ocasião, foram vacinados 8% do público-alvo. A partir de amanhã (9) tem início a 3ª fase da campanha vacinação contra a Influenza que pretende imunizar cerca de 22 milhões de pessoas até 9 de julho. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas. Fonte: AB

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Queiroga diz em CPI que Brasil não está na terceira onda da pandemia

Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia. Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados. “Ainda não está caracterizada uma terceira onda”, disse Queiroga. “Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos”, acrescentou. Dados do Ministério da Saúde mostram que o país registra 16.984.218 casos acumulados de covid-19 e 474.414 óbitos.  Durante o depoimento na CPI, o ministro disse ainda que não há um médico infectologista em atividade no Ministério da Saúde. Ao ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o uso do chamado tratamento precoce, Queiroga disse considerá-lo ineficaz. Renan Calheiros perguntou, então, por que o ministro não tirou do ar uma portaria do Ministério da Saúde, de agosto do ano passado, sobre o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com sintomas leves de covid-19. Ao colegiado, o ministro respondeu que não vai retirar a nota do ar porque ela perdeu o efeito legal e que é um documento para a “história”. “Ela está no site, porque faz parte da história do enfrentamento à pandemia. Então, não vou retirar do site do Ministério da Saúde”, disse. “Não é um ato administrativo, por isso não cabe revogação”, acrescentou Queiroga. O ministro também foi questionado sobre a demora em contratar a compra de mais 30 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para o último trimestre deste ano, além das doses já encomendadas. Queiroga disse que dispensou a compra do imunizante por já ter a previsão de muitas doses de outras vacinas, como as da Pfizer e da AstraZeneca, no último trimestre do ano. O ministro também disse que prefere a ButanVac, ainda em fase inicial de estudos em seres humanos. “Acho que a gente deve apostar numa vacina nacional. Vai sair por um custo menor, é uma promessa na tecnologia brasileira, de desenvolvimento do complexo industrial da saúde. Apesar de entendermos que a CoronaVac é uma boa vacina, já surgem questionamentos acerca de sua efetividade, mas não quero adentrar em conhecimento mais definitivo, porque falta evidência. Mas, por uma estratégia, o Ministério da Saúde pensa que investir na ButanVac seria a melhor opção, sem prejuízo de podermos adquirir essas 30 milhões de doses da CoronaVac também”, disse. O ministro também foi perguntado sobre o chamado “gabinete paralelo”. O relator mostrou um vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto, no qual o virologista Paolo Zanotto sugeriu a criação de um “gabinete das sombras” para tratar da resposta do governo à pandemia da covid-19. Calheiros perguntou ao ministro se conhecia algumas das pessoas que comporiam o suposto gabinete e citou, entre os nomes, o próprio Zanotto, a médica Nise Yamaguchi, o empresário Carlos Wizard, o ex-assessor …

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Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro

O Banco Central (BC) aprovou a criação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, que entra em operação em 16 de novembro, quando o sistema de pagamento instantâneo completará um ano de funcionamento no país. De acordo com o BC, a criação do mecanismo é uma forma de padronizar as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores “nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação”. A devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador. A nova norma consta na Resolução BCB nº 103. Devolução Desde o lançamento do Pix, está disponível a funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. No entanto, não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor. Pelas regras atuais, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais, de forma a efetuar as comunicações relacionadas a solicitações e recebimentos de pedidos de devoluções, dificultando o processo e aumentando o tempo necessário para que o caso seja analisado e finalizado, o que reduz a eficácia das devoluções, argumenta o BC. “O estabelecimento do mecanismo especial de devolução dará mais celeridade e eficiência ao processo de devolução, aumentando a possibilidade de os usuários reaverem os valores nos casos de fraude. A instituição que efetuar uma devolução utilizando-se do mecanismo especial, precisará notificar tempestivamente o usuário quanto a realização do débito na conta. Além disso, a transação constará do extrato das movimentações”, diz o BC, em nota à imprensa. Fonte: EBC

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Organizadores planejam vacinar 70.000 voluntários dos Jogos de Tóquio

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio planejam vacinar os 70.000 voluntários participantes, anunciou o diretor-geral do evento, Toshiro Muto, com o objetivo de reduzir os riscos de infecção a seis semanas do início das competições. No momento em que as autoridades tentam tranquilizar a população japonesa cética a respeito da segurança do ‘megaevento’, quase 10.000 voluntários, que têm papel essencial para o bom desenvolvimento dos Jogos, desistiram de participar por inquietações relacionadas ao coronavírus. Toshiro Muto informou que um plano destinado a oferecer vacinas aos voluntários que ajudam nas áreas dos Jogos Olímpicos e na Vila Olímpica está sendo discutido, e poderia ser ampliado aos meios de comunicação nipônicos e a outros participantes com base no Japão. “No que diz respeito aos voluntários, em particular os que terão contato com os atletas, devemos tratá-los como se fossem atletas”, disse. O Japão registrou uma epidemia de Covid-19 menos grave que muitos países, mas a campanha de vacinação é lenta: apenas 3,5% da população está completamente vacinada. Os atletas olímpicos do país começaram a receber as vacinas em um programa distinto, parte de um acordo concluído entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Pfizer. Muto afirmou que é “muito provável” que os organizadores dos Jogos consigam negociar a ampliação do programa para além dos 20.000 atletas e membros de delegações, caso decidam vacinar todos os voluntários, mas o tempo avança e ele alertou que não será simples. “Se temos que administrar vacinas, devemos determinar se podemos adicionar vacinas ou se temos o sistema para fazê-lo”, completou. “Até onde vamos ampliar o campo de aplicação? Há um certo número de coisas que devemos considerar”, explicou o diretor geral de Tóquio-2020. Fonte: Folha-PE

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Bolsonaro admite erro sobre TCU e agora suspeita de governadores sobre ‘supernotificação’ de mortes por Covid

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta terça-feira (8) que errou ao atribuir ao Tribunal de Contas da União (TCU) um dado que questionava o número de mortes por Covid-19 em 2020. Mas, sem apresentar provas e citando apenas mensagens que ele diz circular no WhatsApp, nas quais pessoas afirmariam que seus familiares não morreram de Covid, Bolsonaro insistiu que há indícios de exagero nas notificações de óbitos por Covid-19. Isso, entretanto, vai na contramão de especialistas que apontam que há subnotificação no Brasil. “A questão do equívoco, eu e o TCU de ontem. O TCU está certo. Eu errei quando falei tabela. O certo é acordão”, disse Bolsonaro, que citou nominalmente dois documentos, de números “2817” e “2026”. No acórdão 2817, há um trecho que diz que a transferência de recursos vinculado a quantidade de mortes poderia ser incentivo para supernotificação (leia mais sobre esse documento ao fim da reportagem). Bolsonaro também afirmou que estados aumentaram os dado “em busca de mais dinheiro”, o que, segundo ele, será investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU). “Nós vamos para cima agora para exatamente apurar quais estados que fizeram supernotificação em busca de mais dinheiro. Quem pagou a conta alta com isso, com essas políticas de supernotificação, que tinha que ser justificada por lockdown, por toque de recolher? O mais pobre que perdeu sua renda”, disse o presidente. Em 2020, o Brasil registrou 22% a mais de mortes por causas naturais do que o que era esperado, segundo levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). As mortes por causas naturais incluem as que ocorreram por doenças, como a Covid-19. Nesse critério, não entram aquelas por acidentes ou armas de fogo, por exemplo. Na análise dos dados, os pesquisadores apontam que a infecção pelo coronavírus não é, necessariamente, a causa direta do excesso de mortalidade visto para o ano passado, mas sim um “reflexo indireto da epidemia”, já que houve sobrecarga nos serviços de saúde, interrupção de tratamento de doenças crônicas e resistência de pacientes em buscar assistência. Em nota enviada ao G1, o TCU disse que “não há informações em relatórios do Tribunal que apontem que ’em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro”. Erro Na segunda-feira, ao conversar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que um relatório do TCU questionava o número de mortes por Covid-19 em 2020 (194.976) no Brasil, informação que já foi desmentida pelo tribunal. Nesta terça, Bolsonaro reconheceu o erro e disse que o TCU, em acórdão, alertou sobre o risco de exagero nas notificações de mortes para que estados recebessem mais recursos a fim de enfrentar a pandemia. O G1 teve acessoao acórdão 2817. Questionado pelo G1, o TCU enviou a íntegra dos seguintes acórdãos: 4049/2020, 2817/2020, 1888/2020 e 1335/2020. No documento citado por Bolsonaro, o 2817, há um trecho que diz: “Utilizar a incidência de Covid-19 como critério para transferência de recursos, com base em dados declarados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, pode incentivar …

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Ministro diz que foi responsável por decisão de não nomear médica

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (8) que foi dele a decisão de não nomear a infectologista Luana Araújo para a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Queiroga presta nesta terça-feira o seu segundo depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Na semana passada, em depoimento ao colegiado, Luana disse não saber o motivo de não ter assumido o cargo. “Entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a doutora Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, afirmou Queiroga. Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com residência em infectologia pela mesma instituição, Luana Araújo também é mestre pela Universidade de Saúde Pública Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Durante seu depoimento à CPI, Luana disse não ter recebido uma justificativa detalhada do motivo da desistência do seu nome para integrar a equipe do ministério. A infectologista afirmou ainda que foi procurada pelo ministro Marcelo Queiroga que a comunicou sobre a decisão. “O ministro, com toda a hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, relatou. “Não sei se foi uma instância superior, o que eu posso dizer é que não me parece ter sido dele, não teria lógica. Isso ficou claro para mim”, acrescentou. Queiroga classificou ainda Luana como uma colaboradora “eventual” do ministério e disse ter vetado o nome da infectologista porque ela não “harmonizava” com a classe médica. “É uma questão política da própria classe médica, não é um nome que harmoniza”, afirmou o ministro que disse ainda que qualquer indicação para cargos no governo depende de aprovação política. A afirmação do ministro gerou críticas de senadores. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou um vídeo de um depoimento de Queiroga a uma comissão da Câmara dos Deputados, em que o ministro disse que o veto partiu de uma instância superior ao ministério e que não houve “validação política” para a nomeação da infectologista. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também questionou Queiroga a respeito da afirmação. “Naquele momento Vossa Excelência deixou muito claro que quem não nomeou a doutora Luana não foi o ministério da Saúde, mas o Palácio do Planalto”, disse. O ministro rebateu o senador e reafirmou que a definição de nomes para cargos na administração federal depende de aprovação política. “Vivemos em um regime presidencialista”, disse. Queiroga disse ainda que deve definir um novo nome para o cargo até a próxima sexta-feira (11). “Na hora que tivermos um nome que preencha os critérios esse nome será colocado”, disse. “Alguém que tenha espírito público, qualificação técnica, que conheça o Ministério da Saúde e que seja capaz de me auxiliar no combate à pandemia”, acrescentou. Tratamento precoce O ministro também voltou a ser questionado a respeito dos protocolos do chamado tratamento precoce de pacientes com covid-19, com …

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Testes para diagnóstico de covid-19 não atestam proteção vacinal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os testes para diagnóstico de covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação. Isso porque estes testes não têm essa finalidade.  Segundo a Anvisa, é importante informar a população que os produtos atuais registrados no Brasil possibilitam apenas a identificação de pessoas que tenham se infectado pelo Sars-CoV-2. “Os testes disponíveis não foram avaliados para verificar o nível de proteção contra o novo coronavírus”. A Agência ressalta também que, mesmo quando usados para a finalidade correta, os resultados fornecidos pelos testes só devem ser interpretados por profissionais de saúde. A agência reforça, ainda, que não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo e a proteção à reinfecção. Sendo assim, nenhum resultado de teste de anticorpo (neutralizante, IgM, IgG, entre outros) deve ser interpretado como garantia de imunidade e nem mesmo indicar algum nível de proteção ao novo coronavírus.  Acesse aqui a nota técnica divulgada pela Anvisa sobre os testes para diagnóstico de covid-19. Fonte: EBC

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Comércio cresce 1,8% em abril e retoma nível pré-pandemia

As vendas do comércio varejista no Brasil subiram 1,8% em abril, na comparação com março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (8), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior alta para o mês desde o ano 2000. O resultado, que reverte a perda de 1,1% registrada no mês de março, recoloca o setor 0,9% acima do patamar que antecedeu a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O segmento agora acumula crescimento de 4,7% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses. Segundo Cristiano Santos, gerente responsável pela pesquisa, o mês contou com muitas inversões entre as atividades que compõem a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio). “Algumas atividades que estavam indo bem começaram a cair e outras que estavam caindo começaram a crescer. Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias”, aponta ele. Na comparação anual, o volume de vendas no varejo cresceu 23,8% ante abril do ano passado. É a segunda taxa positiva seguida na base de comparação. Cabe ressaltar, no entanto, que o setor amargou em abril do ano passado o maior tombo do índice na série histórica da PMC.  “Quando olhamos para essas grandes variações, precisamos lembrar que muitas dessas lojas declararam uma perda muito grande de receita. Por exemplo, se uma loja tinha um faturamento de R$ 100 mil e em abril ela só vendeu 10%, depois, se ela crescer 100%, ela passa de R$ 10 mil para R$ 20 mil. Ou seja, o patamar ainda está muito baixo em relação ao cenário que se tinha antes da pandemia”, alerta Santos. Setores O resultado positivo foi puxado sete das oito atividades investigadas pela pesquisa, sendo a maior alta apurada por móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de tecidos, vestuário e calçados (13,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%). Em menor ritmo, também cresceram no período as vendas de combustíveis e lubrificantes (3,4%) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). Por outro lado, o único resultado negativo do mês de abril partiu do grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%). A queda fez com que o índice geral não fosse maior, já que o setor representa quase metade (49,2%) do volume de vendas pesquisado. “O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, explica Santos.

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Em nota, TCU desmente Bolsonaro e diz que não fez relatório sobre mortes por Covid-19

Após declaração feita pelo presidente Bolsonaro na segunda-feira (07), sobre um suposto relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que questiona número de mortes por Covid- 19 e lança dúvida sobre parte dos óbitos registrados em decorrência da pandemia, o TCU emitiu nota para rebater a declaração. A nota de esclarecimento desmente a fala do presidente sobre a existência do relatório e sobre a afirmação que diz que “em torno de 50% dos óbitos por Covid” teriam sido registrados de forma incorreta no ano passado. “O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que “em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid”, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje. Thank you for watching O TCU reforça que não é o autor de documento que circula na imprensa e nas redes sociais intitulado “Da possível supernotificação de óbitos causados por Covid-19 no Brasil”, diz a nota da corte. Fonte: Edenevaldo Alves

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Recife amplia vacinação contra Covid-19 para população em situação de rua

A população em situação de rua do Recife começou a ser imunizada contra o coronavírus, nessa segunda-feira (7). A imunização do grupo está prevista como prioritária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO).  Uma equipe do Consultório na Rua (CnaR) da prefeitura visitou pontos estratégicos da capital pernambucana para levar a vacina até pessoas que possuem dificuldade de locomoção para ir até uma das salas de imunização voltadas especificamente para essa população. No Recife, estão sendo adotadas três estratégias para atende a população: oferta itinerante; oferta no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) Glória, em Santo Amaro; e oferta em 19 postos de vacinação da cidade sem agendamento prévio. Uma das definições pensadas para a vacinação desse grupo prioritário é a adequação do Conecta Recife para cadastro e agendamento de vacinação para a população em situação de rua.  Com a adaptação, há espaço para informação específica de sua condição de rua, além da desobrigatoriedade do preenchimento do CPF, entre outras medidas. Para a coordenadora da Política Municipal de Saúde da População em Situação de Rua, Aline Rosendo, a vacinação da População em Situação é um desafio a ser cumprido e é um divisor de águas para a prevenção contra a Covid-19.  “Desde o início da pandemia, temos investido em educação em saúde, falando sobre a importância do uso de máscara e higiene das mãos, mas essa população tem resistência a essas orientações. A vacina chega para garantir a proteção desse público que já está exposto a tanta vulnerabilidade”, destaca. Severino Manoel da Silva, 65 anos, possui sequelas de um AVC que sofreu há três anos e, por isso, tem dificuldades para andar. Ele vive próximo ao Marco Zero, no Bairro do Recife, e, na tarde dessa segunda recebeu a visita da equipe do CnaR.  “Venho me cuidando para me proteger contra a Covid-19. O pessoal do Consultório fala sempre para eu me cuidar. Uso sempre a minha máscara e evito ficar no meio de muita gente. Tenho medo. Receber essa vacina aqui me deixa muito feliz e ainda mais protegido”, comenta o idoso. Outro beneficiado foi Adjailton da Silva, 40 anos, que vive no entorno da Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista, e se locomove com cadeira de rodas. Para ele, receber a vacina contra a Covid-19 é um reforço na proteção.  “O pessoal sempre cuida de mim, vem fazer meus exames. Fico alegre de tomar essa vacina. Eu tenho muita fé em Deus pra me proteger e com essa dose aqui vou ficar ainda mais protegido”, disse.  DadosDe acordo com um levantamento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, em 2019, a cidade contabilizava 1.600 pessoas em vulnerabilidade e que utilizam a rua como local de moradia e sobrevivência.  Em março, por fazerem parte do grupo prioritário, alguns idosos cadastrados em equipamentos da Prefeitura do Recife voltados para pessoas em situação de rua já haviam recebido o imunizante que protege contra o coronavírus.  Com isso, …

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Recém-nascido de 10 dias morre vítima da Covid-19 no Agreste de Pernambuco

Um recém-nascido de apenas 10 dias é uma das 65 vítimas fatais da Covid-19 notificadas no boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) desta segunda-feira (7). O menino faleceu no último dia 21 de maio e era de São Bento do Una, município do Agreste, região que enfrenta uma aceleração exponencial de casos da Covid-19 há, pelo menos, três semanas. Não há, ainda, informações sobre possíveis comorbidades.  Até o momento, Pernambuco notificou 707 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao coronavírus Sars-CoV-2 no público com idades entre 0 e nove anos. Desse total, 63 foram a óbito, o que corresponde a 8,4% de letalidade nesse grupo etário.  MortesAs 65 mortes reportadas nesta segunda ocorreram entre os dias 6 de julho de 2020 e o último sábado (5). A maioria das vítimas era residente no Recife (13). A Capital pernambucana responde, até agora, por 4.359 das 16.357 mortes ocorridas no Estado em razão da Covid-19.  Os outros pacientes eram residentes em Agrestina (1), Alagoinha (1), Araripina (2), Arcoverde (1), Belo Jardim (1), Bezerros (1), Brejinho (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Cachoeirinha (1), Camaragibe (3), Caruaru (9), Gravatá (2), Jaboatão dos Guararapes (5), Jurema (1), Lajedo (1), Limoeiro (1), Olinda (2), Orobó (1), Orocó (1), Paulista (2), Pesqueira (1), Petrolândia (2), Petrolina (1), Riacho das Almas (1), Santa Cruz do Capibaribe (2), Santa Maria do Cambucá (1), São Bento do Una (1), São Caitano (1), Sirinhaém (1), Tacaratu (1) e Vitória de Santo Antão (2). As vítimas (37 do sexo masculino e 28 do feminino) tinham idades até 95 anos – 0 a 9 (1), 20 a 29 (2), 30 a 39 (2), 40 a 49 (8), 50 a 59 (14), 60 a 69 (17), 70 a 79 (11), 80 ou mais (10).  Entre as 65 pessoas, 39 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (27), diabetes (18), hipertensão (11), doença respiratória (3), obesidade (3), doença renal (3), tabagismo (3), AVC (2) e doença de Parkinson (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação. Fonte: Folha-PE

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Governo libera saque do auxílio emergencial para 2,5 milhões

A Caixa Econômica Federal libera nesta terça-feira (7) o saque em dinheiro da segunda parcela do auxílio emergencial para 2,5 milhões de beneficiários nascidos em maio. Ao todo, foram creditados R$ 492,8 milhões para esse público em 21 de maio. Desde então, só foi possível movimentar o dinheiro pelo Caixa Tem, aplicativo no qual os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais. Além disso, há a opção de girar a grana usando o Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. A única exceção às transações se dá para os casos de transferência para conta de mesma titularidade. Conforme o Ministério da Cidadania, o modelo de escalonamento das transferências e saques, adotado no ano passado durante a primeira rodada do auxílio emergencial, segue com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa e nas lotéricas. O calendário é dividido em quatro ciclos, de créditos e de saques.  Para os beneficiários do Bolsa Família, as transferências da segunda etapa já foram finalizadas, uma vez que seguem o calendário habitual do programa assistencial. A nova rodada do auxílio emergencial tem quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. Conforme o governo federal, somando todos os públicos, os investimentos na segunda parcela chegaram a R$ 8,85 bilhões e beneficiaram 38,3 milhões de trabalhadores. Neste ano não foi aberto novo cadastro para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Serão beneficiadas somente pessoas que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.

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Câmara pode votar nesta terça MP sobre remarcação de eventos na pandemia

Em sessão marcada para as 15 horas desta terça-feira (8), a Câmara dos Deputados poderá analisar três medidas provisórias, como a MP 1036/21, que prorroga as regras para os organizadores cancelarem ou remarcarem eventos nas áreas de turismo e de cultura prejudicados pela pandemia de Covid-19. O texto atualiza a Lei 14.046/20, que desobriga a empresa de reembolsar os valores pagos pelos consumidores, desde que assegure a remarcação dos serviços, eventos ou reservas adiados ou cancelados, ou ainda conceda crédito para uso na compra de outros serviços da empresa. De acordo com a medida, o consumidor que optar pelo crédito de serviço ou evento adiado ou cancelado até 31 de dezembro de 2021 poderá usá-lo até 31 de dezembro de 2022. Se optar pela remarcação da data, o prazo limite para fazer isso será o mesmo. Caso a empresa não consiga remarcar o evento ou conceder o crédito na forma prevista, terá de devolver o valor recebido pelo consumidor até 31 de dezembro de 2022. Ambiente de negóciosJá a MP 1040/21 faz várias mudanças na legislação a fim de eliminar exigências e simplificar a abertura e o funcionamento de empresas, buscando melhorar o chamado “ambiente de negócios”. Uma das inovações é a emissão automática, sem avaliação humana, de licenças e alvarás de funcionamento para atividades consideradas de risco médio. Enquanto estados, Distrito Federal e municípios não enviarem suas classificações para uma rede integrada valerá a classificação federal. Segundo a listagem federal, são classificados como de nível médio de risco, por exemplo, atividades como comércio atacadista de vários tipos de alimentos de origem vegetal e animal; hotéis; motéis; transporte de cargas de produtos não sujeitos à vigilância sanitária; educação infantil; ou atividades médicas sem procedimentos invasivos. Para ter acesso a essa licença, o empresário deverá assinar termo de ciência e responsabilidade legal quanto aos requisitos exigidos para o funcionamento e o exercício das atividades, como cumprimento de normas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio. ExportaçãoPode ser votada ainda a Medida Provisória 1033/21, que dispensa, durante 2021, as empresas produtoras de oxigênio medicinal localizadas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) de ter 80% de seu faturamento anual com vendas desse produto para o mercado externo. O oxigênio é um dos principais insumos médicos usados nos hospitais para tratar casos graves de Covid-19. Parecer preliminar do relator, deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO), reformula a legislação dispensando todas as empresas de ZPEs de atingirem 80% de suas receitas brutas com mercadorias exportadas, permitindo a instalação dessas zonas em áreas desenvolvidas e incluindo entre as beneficiárias as empresas exportadoras de serviços. Retorno às aulasEntre os projetos pautados destaca-se o PL 2949/20, do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) e outros, que estabelece estratégia para o retorno das aulas presenciais interrompidas pela pandemia de Covid-19. A proposta foi aprovada em maio pela Comissão de Educação da Câmara. As aulas presenciais foram suspensas devido à necessidade de distanciamento e isolamento social como tática para evitar maior número de contágios em pouco tempo. De acordo com o …

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Especialistas sugerem mudanças para aumentar confiança do eleitor na urna eletrônica



Especialistas em segurança digital apresentaram à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (7) sugestões para aumentar a confiança do eleitor brasileiro nas urnas eletrônicas. Além do voto impresso em papel e do uso de assinatura digital como mecanismos para atestar a integridade de cada voto, eles sugeriram que o sistema eleitoral seja auditado por órgãos ou empresas não vinculados aos Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate girou em torno da Proposta de Emenda à Constituição 135/19, que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. A audiência pública foi proposta pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), autora da PEC, e pelo deputado Paulo Ganime (Novo-RJ). Para os especialistas ouvidos pelo colegiado, o objetivo maior deve ser garantir que qualquer processo eleitoral no Brasil seja validado e aceito como a vontade da maioria da população. Engenheiro da computação e professor, Eduardo Guy Manuel disse que, atualmente, muitas teorias conspiratórias sobre a vulnerabilidade das urnas acabam confundindo o eleitor. Ele avalia que, até o momento, não há motivos para se questionar integridade das urnas eletrônicas, já que desde 1996 são utilizadas em eleições no País e nunca foram comprovadamente fraudadas. AperfeiçoamentoGuy Manuel, entretanto, defende um aperfeiçoamento do atual sistema, para que cada voto passe a ser assinado digitalmente por meio da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), a mesma já utilizada no processo judicial eletrônico, no sistema de pagamentos brasileiro e mais recentemente na carteira de habilitação eletrônica. A ICP-Brasil é uma assinatura validada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia vinculada à Casa Civil. “Queremos que o eleitor esteja confiante que o seu voto será registrado e totalizado com segurança. Imaginamos em criar o voto-e, para que cada voto seja assinado digitalmente por meio da ICP-Brasil, permitindo que o resultado de cada urna seja auditável, contável, seguro e transparente”, defendeu.”Essa assinatura poderá ser verificada por auditoria independente pós-eleição”, concluiu. FraudesTambém defensor do uso das atuais urnas eletrônicas, o promotor de Justiça Edson de Resende Castro, do Ministério Público de Minas Gerais, disse que o sistema eletrônico retirou as mãos do homem do processo de contagem de votos, segundo ele, mais sujeito a erros e fraudes. Questionado pelo relator da PEC, deputado Filipe Barros (PSL-PR), Castro não descartou, no entanto, que outros tipos de fraudes possam surgir pelas mãos de programadores que criam o sistema usado nas urnas. “A mão do homem vai construir o software, então é possível que, onde haja o homem, haja possiblidade de fraude. Não vou me aventurar a dizer se a fiscalização do Ministério Público, da OAB, dos partidos políticos no momento do desenvolvimento do sistema é eficiente o suficiente para afastar fraudes”, disse. Castro também explicou ao relator como funciona a votação simulada realizada um dia antes da eleição, a chamada votação paralela, que ocorre com urnas escolhidas por sorteio e retiradas dos locais de votação a fim de auditar a integridade de equipamentos e sistemas. Defensor do voto impresso em papel, como previsto na …

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Em um mês, Pernambuco tem salto de mais de 20 mil casos ativos da Covid-19

Nas últimas semanas, o ritmo de transmissão do coronavírus, causador da Covid-19, voltou a ascender em Pernambuco com uma velocidade tão expressiva que colocou o Estado na pior situação já vivida desde o início deste ano.  Na realidade, desde, pelo menos, agosto de 2020 – como não havia testagem ampla nos primeiros meses da pandemia, não há como ter exatidão na comparação com o mesmo período do ano passado. Pernambuco soma 500.821 casos oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, em março de 2020, até aqui. E, no momento, 69.409 deles são casos ativos (pessoas que estão com a doença em curso na ocasião). Há um mês, no dia 7 de maio, esse quantitativo era de 48.478 pacientes.  Nesta segunda-feira (7), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) notificou mais 1.249 casos positivos da Covid-19, um quantitativo inferior à média dos últimos dias, acima de 3 mil novos casos diários.   Só sobeApós a chegada do coronavírus Sars-CoV-2 a Pernambuco, em março do ano passado, o Estado viveu meses de aceleração exponencial, sucedidos por um período de platô e, na sequência, uma queda na transmissão.  É tanto que, entre os meses de agosto e novembro, o sistema de saúde conseguiu ter uma margem de segurança para trabalhar, a ponto de serem desmobilizados hospitais de campanha.  A partir da segunda quinzena de novembro, contudo, os casos ativos voltaram a caminhar no sentido de subida, antes mesmo da chegada de novas variantes de interesse, como a P.1.  Em 10 de novembro, eram 9.380 pacientes com a doença em curso. Em 8 de janeiro, esse grupo já estava em 23.455. Um mês depois, em 29.228. E, em 9 de março, em 32.341.  A escalada era notória, mas se tornou ainda mais impactante a partir de abril, quando os casos ativos chegaram a 40 mil. A partir de maio, o salto foi ainda maior.  A consequência disso é que, com mais gente portando o vírus, maior será a disseminação dele. Maior, também, será a fração de pacientes que irá desenvolver sintomas mais graves, sobrecarregando os hospitais e exigindo mais mão de obra profissional.  Em 8 de janeiro, o secretário estadual de Saúde, André Longo, citava, em tom de alerta, que quase mil pessoas lutavam pela vida em leitos de UTI para pacientes com Covid-19 no Estado. Nesta segunda, cinco meses depois, são mais de dois mil internados em terapia intensiva.  Somente em 2021, foram abertas 827 novas vagas de UTI para pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19 na rede pública. A taxa de ocupação, porém, só cresceu, a ponto de formar fila de espera por leito.   O desequilíbrio entre a estrutura para assistência, seja no setor público ou privado, com a demanda cada vez maior de pacientes faz com que muitos não tenham acesso a um tratamento adequado. E, sem um tratamento adequado, as chances de vencer a batalha diminuem.  Fonte: Folha-PE

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Nível de dióxido de carbono no ar é o maior desde início das medições

Apesar de uma imensa redução nos deslocamentos e atividades comerciais nos meses de pandemia, a quantidade de carbono na atmosfera terrestre em maio chegou ao maior nível já registrado na história moderna, mostrou um indicador global divulgado nessa segunda-feira (7). Cientistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia em San Diego, disseram que as descobertas, que foram tiradas a partir da quantidade de dióxido de carbono (CO2) no ar, no observatório climático da NOAA em Mauna Loa, no Havaí, são de que a taxa é a mais alta desde o início das medições há 63 anos.  A medição, batizada de curva de Keeling em homenagem a Charles David Keeling, o cientista que começou a rastrear o dióxido de carbono naquele local em 1958, é um padrão de referência para o nível de carbono na atmosfera. Os instrumentos no observatório da NOAA, que fica no topo de uma montanha, registraram 419 partes de dióxido de carbono por milhão no mês passado, mais do que as 417 partes por milhão registradas em maio de 2020. Como o dióxido de carbono é um importante fator na promoção de mudanças climáticas, as descobertas mostram que reduzir combustíveis fósseis, desmatamento e outras práticas que levam a emissões de carbono precisam ser prioridade para evitar consequências catastróficas, afirma Pieter Tans, cientista do Laboratório de Monitoramento Global da NOAA, em um relatório sobre as emissões.  “Estamos adicionando cerca de 40 bilhões de toneladas métricas de CO2 poluente na atmosfera por ano”, escreveu Tans. “Isso é uma montanha de carbono que cavamos da Terra, queimamos, e lançamos à atmosfera em forma de CO2, ano após ano”.  Fonte: EBC

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China desenvolve vacina contra covid-19 por inalação

A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o medicamento e destacam várias vantagens em relação à injetável. Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas. “Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa. O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios. “Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra” diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics. A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, “isso significa que tem maior eficiência imunológica”. “A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo”, destacou Tao. “É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa”, explicou. A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos. Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.

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Força Nacional começa a atuar a partir de hoje no Amazonas

Militares da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) deverão ser deslocados para o Amazonas, em apoio ao governo do estado, nas ações de combate ao crime organizado em Manaus e municípios do interior. A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, autorizando o emprego da FNSP, está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (8). De acordo com a portaria, os militares atuarão em atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por 30 dias, a contar de hoje, data de publicação do documento. As ações serão em caráter episódico e planejado. O documento diz ainda que a operação terá o apoio logístico do governo amazonense, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública. “O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela diretoria da Força Nacional”. Ataques em Manaus Desde a noite de sábado (5), criminosos iniciaram uma série de ataques a prédios públicos em Manaus, entre eles uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Os marginais também atiraram contra a sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e incendiaram ao menos um caixa eletrônico na capital amazonense. Novos ataques aconteceram na madrugada de domingo (6), quando ao menos 14 ônibus, duas viaturas policiais, um estabelecimento comercial e um transformador de energia elétrica foram incendiados na capital amazonense e prédios públicos e veículos depredados em outras cidades do estado. Nessa segunda-feira (7), o governo do Amazonas informou a prisão de 31 suspeitos de envolvimento nos ataques criminosos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, acusados de liderar os ataques estão entre os presos. Nas ações de policiamento, foram apreendidas uma arma de fogo e uma metralhadora. Além disso, 40 barreiras de fiscalização foram montadas na capital para realização de abordagens e vistorias de veículos. Cerca de 250 equipes das polícias Civil e Militar estão realizando rondas no estado. Na noite de domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima, pediu ao Ministério da Justiça o envio de tropas da Força Nacional para reforçar o trabalho de combate ao crime organizado no estado. Fonte: EBC

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Bolsonaro recusou vacina da Pfizer em 2020 por metade do preço

Mais uma informação apurada pela Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid  –  que esta semana deverá ouvir pela segunda vez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga – tem o efeito de cair como uma bomba sobre o Palácio do Planalto. A Folha de S. Paulo publicou reportagem nesta segunda-feira (07), com base em e-mails trocados entre representantes da gigante da indústria farmacêutica, a Pfizer, e o governo Bolsonaro, que atestam que o mandatário recusou vacinas no ano passado pela metade do preço pago por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.Em depoimento à CPI, o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello reiterou que considerou caras, em agosto de 2020, a proposta de entrega a partir de dezembro do ano passado de até 70 milhões de doses da Pfizer, a US$ 10 cada.  53 e-mailsDocumentos divulgados pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, mostram que a gestão Jair Bolsonaro deixou de responder 53 e-mails da farmacêutica Pfizer enviados para pedir um posicionamento sobre a compra de vacinas.TCUEduardo Pazuello chegou alegar que o governo não aceitou a oferta em função do Tribunal de Conta da União (TCU), que, por meio de nota, desmentiu o ex-ministro.A primeira ida de Pazuello à CPI foi marcada por tantos relatos contraditórios, que ele foi convocado para um segundo depoimento.Ainda, assim, após o segundo depoimento de Pazuello, o presidente da CPI, senador Omar Aziz  (PSD) declarou considerar a realização de uma acareação  entre o ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal Fabio Wajngarten, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e um representante da Pfizer. Fonte: DP

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Proposta prevê reembolso na conta de luz em razão de tributo indevido

A Justiça já mandou tirar o ICMS do cálculo da conta de luz O Projeto de Lei 1143/21, do Senado, cria mecanismo para redução das tarifas de energia elétrica para o consumidor por meio da devolução de cobranças indevidas na conta de luz. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. A proposta altera a Lei 9.427/96 para determinar que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devolverá valores recolhidos indevidamente por meio de descontos na conta de luz. Isso valerá no caso de alterações normativas e decisões administrativas ou judiciais que levem à redução de tributos. “Estamos buscando compensar os consumidores de energia elétrica que foram cobrados indevidamente pela União nas contas de luz”, explicou o autor do projeto, senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Segundo a Aneel, as tarifas são formadas pelos custos (geração, transmissão e distribuição) mais PIS, Cofins, impostos e subsídios. Em janeiro, a agência abriu consulta pública para a devolução de R$ 50,1 bilhões aos consumidores, após decisões da Justiça para a retirada do ICMS da base de cálculo da conta de luz. TramitaçãoO projeto será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Casos de dengue caem 80% no DF em 2021

O número de casos de dengue no Distrito Federal, em 2021, mostra queda de 80% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, entre 3 de janeiro e 20 de maio foram registrados 7.058 casos da doença na capital do país. No mesmo intervalo, em 2020, o número de pessoas infectadas foi de 35.080. O Governo do Distrito Federal (GDF) informou que a queda intensa do número de casos se deve às ações de prevenção e combate à dengue promovidas nas diversas regiões. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, vêm sendo realizadas iniciativas focalizadas em locais com maiores riscos e incidência de casos. Essas ações envolvem a aplicação de larvicidas e de inseticidas, além de visitas a domicílios e bloqueios focais. As equipes visitam casas e orientam moradores sobre como lidar com objetos e áreas que podem servir de pontos de reprodução para o mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Na época da seca, a partir do mês de maio, os casos caem em razão da ausência das chuvas na capital. Contudo, a secretaria destaca que o esforço deve ser de ações de combate contínuas e do cuidado por parte da população, mesmo durante esses meses. É o caso da conhecida orientação dada pelas autoridades de saúde para evitar águas paradas dentro de casa e em áreas comuns. Fonte: EBC

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Número de usuários de planos de saúde subiu mais de 1 milhão em um ano

Os planos de saúde médico-hospitalares registraram, entre abril de 2020 e abril de 2021, um incremento de 1,05 milhão no total de usuários no país. Trata-se de um avanço de 2,2% no período. Com esse crescimento, o Brasil alcançou 48,1 milhões de usuários. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é o maior número registrado desde julho de 2016. Atualmente, 737 operadoras estão em atividade e cerca de 19 mil planos estão ativos. Os dados constam em informe da ANS divulgado hoje (7), com os números do setor relativos à abril. As informações completas também estão disponíveis na sala de situação, LINK 1 ferramenta de consulta atrelada ao portal da instituição. Em números absolutos, os maiores ganhos de beneficiários foram registrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Considerando apenas o mês de abril, houve um incremento de 150,6 mil usuários em todo o país na comparação com março. Também foi registrado avanço na cobertura de planos exclusivamente odontológicos. Entre abril de 2020 e abril de 2021, houve um crescimento de 7,5%. O número atual de beneficiários desses planos é de 27,6 milhões. Fonte: AB

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Sem festas juninas, forrozeiros buscam soluções para falta de dinheiro

Em audiência pública realizada nesta semana pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, músicos e agentes culturais buscaram soluções junto ao poder público para a falta de dinheiro, consequência da suspensão, pelo segundo ano consecutivo, das festas juninas por causa da pandemia de Covid-19. Dados do Ministério do Turismo mostram que, em 2019, as festas juninas que ocorreram em 15 estados movimentaram R$ 1,5 bilhão. A presidente da Associação Balaio do Nordeste, Joana Alves, destacou que, para além da questão econômica, é preciso preservar o patrimônio tradicional representado pelo forró. “O São João é aquele momento em que o artista do forró mais trabalha para poder manter o equilíbrio dos grupos, ter bons instrumentos, boa qualidade de serviço. Ele precisa se manter trabalhando, se ele é um profissional da área, ele precisa ser valorizado”, disse ela. Forró virtualNo ano passado, foi realizado o São João na Rede, com apresentações de mais de 200 artistas, todas transmitidas pela internet. O objetivo do evento, explicou Joana Alves, foi manter vivo o patrimônio do forró e garantir uma renda mínima para os músicos locais que não puderam participar dos eventos juninos. O músico Léo Macedo defendeu que, neste ano, com recursos das prefeituras e dos estados, sejam realizadas novamente lives juninas, como forma de garantir recursos para os artistas locais e fazer com que as pessoas permaneçam em casa, sem deslocamentos para o interior, que poderiam aumentar a contaminação por Covid-19 entre as cidades. O sanfoneiro Aldemario Coelho lembrou que o setor de forró conta com cinco milhões de trabalhadores e a maioria deles está numa situação crítica que não pode esperar o próximo ano para ser resolvida.  Ele defendeu que os gestores públicos se empenhem na contratação de artistas locais em apresentações pela internet. “Pessoas estão à beira da fome. Se nós tivermos que parar para elaborar normas não vai dar tempo, porque já não está dando tempo”, alertou Coelho, que cobrou ação imediata do poder público. “Nesse momento não se pode pensar em economia e, sim, em salvar vidas. Essa cadeia produtiva ultrapassa mais de cinco milhões de pessoas, mas, quando a gente olha para aquelas que tocam no final de semana para comprar a alimentação da semana, aí é que está o problema real, pontual, momentâneo e que nós precisamos achar uma saída”, ressaltou. Impacto na economiaA deputada Lídice da Mata (PSB-BA), proponente da audiência, destacou que no seu estado as festas juninas ocorrem em metade dos municípios e movimentaram, em 2019, R$ 700 milhões. “Para nós, o São João tem um impacto maior para o conjunto da economia do estado do que a festa do carnaval, que dá sustentáculo à cidade de Salvador como grande motriz da economia criativa no nosso município e em alguns outros municípios do estado que têm festas de carnaval mais singulares, mas não com a característica da Bahia, de um São João que ocupa boa parte do nosso território inteiro. ” O prefeito de Amargosa (BA), Júlio Pinheiro, destacou que a cidade, de …

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Vacina da Pfizer reduz pela metade chance de infecção pelo coronavírus 13 dias após a primeira dose

Um estudo de efetividade da vacina da Pfizer em Israel mostrou que a vacina reduz em 51,4% casos de Covid-19 entre o 13º e o 24º dia após a primeira dose. Esse valor é muito similar à taxa de proteção conferida pelas duas doses da vacina Coronavac, de 50,7%, segundo o ensaio clínico. No Brasil, a imunização completa com a Coronavac é feita com intervalo de 21 a 28 dias entre as duas doses. Já a Pfizer é aplicada com um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose. O artigo descrevendo o estudo foi publicado nesta segunda-feira (7) na revista científica Journal of the American Medical Association (Jama). O estudo não avaliou a efetividade da vacina da Pfizer após a segunda dose, mas estudos conduzidos nos Estados Unidos e Inglaterra confirmaram a maior proteção, de mais de 90%, da vacina após as duas doses. A pesquisa do tipo comparativa analisou dados de 503.875 indivíduos que receberam a 1ª dose da Pfizer entre os dias 19 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro de 2021 no país. A vacina possui registro para uso em toda a população com 16 anos ou mais. Fonte: Folha-PE

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Caixa anuncia redução de até 75% nas prestações da casa própria

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (7) reduções nas prestações do financiamento imobiliário. Os abatimentos variam de 25% (por seis meses) a 74,99% (por três meses). Também é possível obter um desconto superior a 75% mediante à comprovação de perda de renda em meio à pandemia do novo coronavírus. As solicitações para conseguir reduzir o valor das parcelas devem ser realizadas diretamente pelo aplicativo de habitação da Caixa Econômica Federal. “Mais uma vez, ouvindo a população em um momento sensível para o mundo inteiro, nós estamos oferecendo uma redução no pagamento das prestações e, como normalmente faltam ainda 10 ou 15 anos [para o fim do financiamento], o acréscimo será muito pequeno e ao longo do tempo”, afirma o presidente do banco, Pedro Guimarães. Ele garante que os valores abatidos serão cobrados na prestação seguinte à redução ou no mesmo período seguinte ao abatimento. “[O desconto] volta proporcionalmente durante todo tempo restante do crédito imobiliário”, explica Guimarães. Para os brasileiros que estão recebendo o auxílio emergencial e o seguro desemprego, passa a valer a possibilidade de realizar uma pausa no pagamento das prestações pelo período de seis meses. Fonte: R7

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Mudança climática pode gerar mais perdas que covid-19, diz relatório

A economia dos países mais ricos vai encolher duas vezes mais do que na crise da covid-19, se os governos não conseguirem lidar com o aumento das emissões de gases de efeito estufa. De acordo com um novo relatório, divulgado esta segunda-feira pela organização não governamental (ONG) Oxfam, as nações do G7 podem perder 8,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) por ano até 2050. O custo anual para enfrentar os impactos da crise climática vai superar o custo econômico da pandemia. Em 2050, as nações do G7 – o grupo dos países mais industrializados do mundo – podem perder em média 8,5% do PIB a cada ano (o equivalente a US$ 4,8 trilhões), ou seja, o dobro dos 4,2% atingidos pelas perdas econômicas geradas pela covid-19, se as alterações climáticas continuarem sem ser controladas ou revertidas. As conclusões foram divulgadas nesta segunda-feira (7) em novo relatório da Oxfam, baseado na investigação do Swiss Re Institute. “O mundo pode perder cerca de 10% do valor econômico total em meados do século se as alterações climáticas permanecerem na trajetória atualmente prevista e se o Acordo de Paris e as metas de emissões líquidas zero para 2050 não forem cumpridas”, alerta o relatório. Os especialista acrescentam que os países do G7 podem ver as suas economias encolherem duas vezes mais do que agora que enfrentam a pandemia, nos próximos 30 anos, se a temperatura global subir 2,6ºC. Entre os motivos estão as perdas causadas pelo calor e a saúde das populações com as mudanças extremas da temperatura, o aumento do nível do mar, as secas e inundações e a redução de produtividade dos terrenos agrícolas, que podem impedir o crescimento econômico dessas nações. A economia do Reino Unido, por exemplo, pode perder 6,5% ao ano até 2050 com as políticas e projeções atuais, em comparação com os 2,4% se as metas do acordo climático de Paris fossem cumpridas. Mas há países que serão ainda mais prejudicados, incluindo a Índia, cuja economia pode encolher cerca de 25% devido ao aumento de temperatura. Também a Austrália vai perder cerca de 12,5% da sua produção e a Coreia do Sul arrisca-se a perder quase um décimo do seu potencial econômico. Por essa razão, a Oxfam apela ao G7 para que estabeleça novas metas climáticas na preparação para a COP26. Os líderes dos países do G7 – Reino Unido, Estados Unidos (EUA), Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália – e a União Europeia (UE) vão reunir-se, na Cornualha (Reino Unido), na próxima sexta-feira (11), para debater a economia global, as vacinas contra a covid-19, os impostos sobre as empresas e a crise climática. Economias mais desenvolvidas De acordo com os dados do documento, relativamente à exposição a “riscos climáticos severos resultantes das alterações climáticas”, o sudeste da Ásia e a América Latina provavelmente serão “os mais suscetíveis a condições de seca”. Por outro lado, muitos países no norte e no leste da Europa, devem sofrer mais impactos devido a chuvas intensas e inundações. O Índice de Economia do Clima, apresentado no relatório, indica que “muitas economias avançadas …

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Crédito imobiliário da Caixa cresceu 41% neste ano

A Caixa Econômica Federal disse hoje (7) que atingiu, entre os meses de janeiro a maio de 2021, R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito imobiliário, um crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. Nos cinco primeiros meses do ano, o banco celebrou 240,6 mil novos contratos e mais de 962 mil de pessoas com casa nova. De acordo com o banco, a carteira de crédito imobiliário do banco alcançou R$ 523,1 bilhões em maio, com 5,76 milhões de contratos. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os números apontam para um resultado expressivo no segmento de financiamento, no qual a Caixa desponta como líder. Atualmente, o banco tem 68% de participação no mercado imobiliário. “Foram R$ 52,4 bilhões já contratados nos cinco primeiros meses de 2021 e vamos para R$ 130 bilhões de credito imobiliário em 2021. No ano passado atingimos R$ 116 bilhões, o que já foi um recorde. Então, este ano vamos passar 2020, que já tinha sido um recorde histórico da Caixa Econômica, reforçando a nossa atuação no crédito imobiliário”, disse Guimarães durante live com jornalistas para falar dos resultados do banco. Recursos próprios Guimarães disse ainda que do montante de R$ 52,4 bilhões para financiamento, as contratações com recursos próprios, da poupança, totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112% em relação ao período de janeiro a maio de 2020. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando o banco disponibilizou R$ 3,8 bilhões para a modalidade de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com aumento de 678,9%. De acordo com Guimarães, a orientação do banco no segmento de financiamento imobiliário é de aumentar os contratos pelo SBPE, ou seja, com recursos próprios, atendendo à faixa de renda da classe média. Ainda de acordo com o presidente da Caixa, o banco continuará atuando em outros segmentos, como o do Minha Casa, Minha Vida, no qual o banco é responsável por 99% dos contratos. “Nesta gestão entendemos que é o papel da Caixa, como banco da habitação, ser o líder para baixa renda que é fundamental, mas também na classe média. Isso gera emprego, gera resultado recorde para a Caixa Econômica Federal. Entendemos que é uma estratégia acertada [porque] ano após ano temos crescido e vamos crescer ano que vem”, afirmou. Guimarães também falou sobre a nova linha de financiamento do banco, batizada de Poupança Caixa, que foi lançada em março. Segundo ele, a modalidade representou mais de 40% de todas as contratações imobiliárias do banco com recursos do SBPE, em maio. O financiamento possui taxas a partir de 3,35% ao ano, somadas à remuneração da poupança. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela TR. Novas modalidades de pagamentos Além da nova modalidade de financiamento, a Caixa também divulgou, nesta segunda-feira, novas alternativas para o pagamento das prestações da casa própria. Agora, os mutuários que estão com dificuldades têm a possibilidade de reduzir a parcela do financiamento em 25% por até 6 meses ou até 75% em até 3 meses. Para isso, …

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Gonzaga Patriota parabeniza Santa Maria da Boa Vista pelos 149 anos de emancipação

Nesta segunda-feira (7), o município de Santa Maria da Boa Vista comemora 149 anos de emancipação política. A data foi lembrada pelo deputado Gonzaga Patriota que expressou seu carinho e admiração pela população da cidade e citou a importância do projeto Fulgêncio para a região. “Parabéns Santa Maria da Boa Vista! Eu tenho um amor muito grande por essa terra. Espero que com a ajuda das autoridades do Estado e com o apoio do vereador Pica-pau a gente continue ajudando o projeto Fulgêncio que é tão importante para região, ajudando na fruticultura e na economia. Me coloco, mais uma vez, à disposição para lutar e defender as demandas desse povo. Forte abraço!”, disse o socialista. Além do vinho, a região contempla atualmente uma das maiores produções de frutas do país e tem como principais produtos agrícolas: arroz, feijão, melancia, tomate, uva, mamona, manga, cebola, mandioca, melão, banana, milho, laranja e cana-de-açúcar.A atividade predominante em Santa Maria da Boa Vista é a agricultura e vinicultura, com maior potencialidade de desenvolvimento para a agricultura. A mineração e os trabalhos artesanais em cerâmica, esteiras e vassouras, também merecem destaque.

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Ligações camufladas desafiam 190 no socorro à violência doméstica

Os recentes episódios de mulheres que precisaram camuflar pedidos de socorro para escapar de agressões dentro das suas casas, registrados em várias cidades e diferentes regiões do Brasil, jogou luz sob a atuação dos atendentes dos serviços de emergência, em especial o 190 da Polícia Militar. A avaliação daquilo que é uma emergência real, um trote ou até mesmo uma emboscada sempre é feita com pouquíssimo tempo e informações. No dia 26 de maio, uma moradora de Andradina (SP) fingiu pedir uma pizza para alertar sobre as agressões do marido. O policial militar que estava do outro lado da linha percebeu a real intenção da chamada e enviou uma viatura para o local — o homem conseguiu escapar, mas antes teria feito várias ameaças à vítima e aos filhos dela. Ao ouvir o pedido estranho, o soldado informou que aquele era um telefone de emergência policial. Mas, ao invés de definir a chamada como um trote, o agente cumpriu um procedimento ensinado em cursos preparatórios para os atendentes que trabalham no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo). O coronel da reserva Marcello Streifinger, que comandou o Copom-SP (capital e Grande São Paulo) entre maio de 2017 e janeiro de 2020, explicou que os homens e mulheres destacados para a função devem estar em alerta para interpretar situações de risco — e até armadilhas — ocultas durante um atendimento. “Pode ser trote com um fim ‘sarrista’ ou interesse real de marginais que acionam a polícia para saber quanto tempo leva [uma viatura] para chegar naquele ponto. Pode ser tocaia ou um pedido de socorro camuflado”, ponderou o coronel aposentado, que também comandou o 3º Batalhão de Policiamento de Choque e o CPAM-9 (9º Comando de Policiamento de Área Metropolitano) durante os 34 anos de carreira na PM. “Com 30 mil ligações diárias, em média, acontece de tudo. Lá, a gente conhece um universo novo. Porque conhecemos a ocorrência do lado de lá, no atendimento. É muito gratificante. Fiquei algumas vezes sentado do lado do atendente, simplesmente ouvindo. Amadureci como profissional e ser humano”, avaliou Streifinger. Características dos atendentes O coronel da reserva Marcello Streifinger enfatiza que os agentes precisam desenvolver algumas habilidades específicas para ter condições de assumir o posto. Inteligência, sensibilidade, versatilidade e resiliência são alguns dos elementos fundamentais para exercer o ofício. “Ele atende mais que do ‘8 ao 80’, mas o ‘8 e o 800’. Tem que ter o mesmo atendimento. Percepção comportamental para avaliar a pessoa que está do outro lado, e saber se é encenação ou verdadeiro. E não pode desconsiderar que a pessoa do lado de lá esteja com a tecla do som ambiente acionada e precise proteger a pessoa com quem está falando”. Treinamento Streifinger conta que os atendentes da central 190 responsável por São Paulo e as cidades da região metropolitana são profissionais mesclados entre policiais militares e funcionários civis — que anteriormente atuavam em telemarketing—, contratados por licitação. Todos são submetidos a cursos preparatórios que duram entre quatro …