O Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) seguem aumentando na maior parte do país. O crescimento se deu principalmente pelo aumento de casos de covid-19, que correspondem a 77,6% daqueles com o resultado positivo para vírus respiratórios no último mês. Embora a maior parte dos casos seja entre adultos, entre crianças de até 4 anos de idade foi registrado um predomínio de covid entre os testes positivos para vírus respiratórios. A análise é referente ao período de 3 a 9 de julho. O crescimento foi apontado na tendência de longo prazo, ou seja, considerando as últimas seis semanas. O boletim mostra ainda que o aumento foi observado em 23 estados. Apenas o Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período. Segundo a Fiocruz, nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste observa-se uma desaceleração no ritmo de crescimento. Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, há sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado. Para a instituição, esse cenário pode estar associado ao fato de que a metade sul do país iniciou esse processo de crescimento mais cedo, ainda em abril. Na metade norte, esse movimento começou a partir de final de maio e início de junho. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressalta que no Paraná e no Rio Grande do Sul observam-se indícios de retomada do crescimento em crianças, contrastando com o sinal de platô nos adultos, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, período de 12 de junho a 9 de julho, a prevalência entre os casos com o resultado positivo para vírus respiratórios da população em geral foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 77,6% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre as mortes, de acordo com a Fiocruz, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 1% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para VSR e 94,5% para covid-19. O boletim mostra ainda que embora a população adulta concentre a maior parte dos casos de covid-19, entre crianças até 4 anos de idade, a covid já representa a maior porcentagem dos casos de SRAG. Os dados das últimas quatro semanas mostram que, entre as crianças, 43% dos casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório foram de covid-19. Em seguida, estão os casos de VSR, que representam 33% dos testes positivos. Fonte: EBC
A Câmara dos Deputados concluiu hoje (13) a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15 de 2022, que que cria um estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. Nesta quarta-feira, os parlamentares rejeitaram todos destaques, ou seja, propostas que ainda poderiam modificar trechos da medida. Entre eles, o que previa a retirada da expressão “estado de emergência” do texto. O texto-base foi aprovado na noite de ontem, mas a sessão foi suspensa em razão de um apagão no sistema de informática da Casa. A PEC dos Benefícios Sociais gera R$ 41,2 bilhões em despesas excepcionais, ou seja, fora do teto de gastos, divididos entre benefícios sociais, a exemplo do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha, e econômicos, como a concessão de crédito tributário para a redução de impostos para produtores e distribuidores de etanol. As medidas valem a partir do dia 1° de agosto até 31 de dezembro de 2022. Fonte: EBC
O faturamento real das empresas do setor de serviços na capital paulista atingiu R$ 50,5 bilhões em abril, o que corresponde a um aumento de 11,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no acumulado do ano a alta é de 11,5% e nos últimos 12 meses, o índice teve aumento de 16,2%. A pesquisa avalia 13 atividades e dessas, oito tiveram crescimento na comparação com abril do ano passado. O turismo apresentou elevação de 311,6%, em abril com faturamento de R$ 573 milhões. Na comparação com março, o aumento foi de 5,3% e no acumulado dos últimos 12 meses o setor cresceu 120,1%. As outras atividades que tiveram aumento na comparação anual foram o Simples Nacional (83%), da mercadologia e comunicação (14,6%) e dos serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (10,3%), além de outros serviços (34,1%). No sentido contrário as atividades que apresentaram queda foram os serviços de representação (-13,9%), agenciamento, corretagem e intermediação (-9%), técnico-científico (-4,5%), serviços bancários, financeiros e securitários (-3,4%) e construção civil (-1,2%). Na comparação mensal, o setor de serviços registrou queda de 2,7% no faturamento médio, reflexo do cenário de incertezas na economia. “A inflação segue como a principal vilã neste contexto, pois encarece as operações das empresas e contrai o consumo, obrigando os consumidores a buscar serviços mais essenciais, afetando, portanto, as margens das empresas”, diz a Fecomércio-SP. Para a entidade, é importante que os empresários definam estratégias e planos de redução de custos para compensar eventuais aumentos e ajustem investimentos e despesas de acordo com a programação do fluxo de caixa financeiro e evitar excesso de endividamento. “O momento de incertezas cobra planejamento e resiliência do setor empresarial para enfrentar os desafios”, destaca a Fecomercio-SP. Fonte: EBC
No Brasil, 14,6% dos adolescentes, ou seja, um a cada sete, sofreram algum tipo de violência sexual, o que inclui desde assédio a estupro. Desses, 5,6% tiveram relação sexual forçada. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009/2019, divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação analisa os dados da série histórica de dez anos da PeNSE, considerando as pesquisas divulgadas em 2009, 2012, 2015 e 2019. As informações são referentes aos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, grupo que inclui adolescentes de 13 a 15 anos, das capitais brasileiras. A violência sexual vem sendo captada na PeNSE desde 2015. Segundo o IBGE, nessa edição, a pergunta buscava mensurar o percentual de estudantes que alguma vez na vida foram obrigados a terem relações sexuais. Nesse ano, o resultado da pesquisa mostrou que 3,7% dos alunos do 9º ano das capitais brasileiras tinham passado por essa situação. O IBGE identificou que, muitas vezes, o adolescente, seja pela falta de maturidade ou pelo contexto em que é socializado, não tem clareza sobre o que é ou não considerado violência sexual, por isso, em 2019, a pesquisa mudou e passou a trazer exemplos desse tipo de violência, como ser tocado, manipulado, beijado ou ter passado por situações de exposição de partes do corpo. O percentual, então, aumentou para cerca de 15%, sendo que quase 6% tiveram relação sexual forçada. Além do aumento dos registros de violência sexual, o estudo mostra ainda o aumento da violência física sofrida pelos adolescentes. O percentual de estudantes que sofreram agressão física por um adulto da família teve aumento progressivo em dez anos, passando de 9,4%, em 2009, para 11,6% em 2012 e 16% em 2015. Em 2019, 27,5% dos escolares sofreram alguma agressão física cujo agressor foi o pai, mãe ou responsável e 16,3% dos escolares sofreram agressão por outras pessoas. Segundo o IBGE, em 2019, foram feitas mudanças também nesta questão, o que pode ter impactado os resultados. A pesquisa mostrou ainda aumento na falta de segurança no trajeto para a escola. Em dez anos, dobrou o percentual de estudantes do 9º ano das capitais que faltaram ao menos um dia à escola porque não se sentiram seguros no trajeto ou na escola, passando de 8,6% em 2009 para 17,3% em 2019. De acordo com a publicação, a falta de segurança e as várias violências sofridas pelos estudantes podem resultar não somente em agravos à saúde dos adolescentes, como podem ter repercussões sobre a vida escolar, resultando em falta às aulas e abandono escolar. Cenário pré-pandemia Os dados referem-se aos dez anos que antecedem o início da pandemia de covid-19, iniciada em 2020. “Temos a convicção de que não se trata da realidade atual, mas se trata de um arcabouço de análise que permite verificar como estava a tendência de determinados fatores que, afetados pela pandemia, podem ter resultado em situações mais graves, que merecem uma intervenção mais clara e, com isso, subsídios para um conhecimento melhor de como agir nesse momento”, diz o gerente da pesquisa, Marco Antonio Ratzsch de Andreazzi. O estudo mostra que a proporção de …
Começa nesta quarta-feira (13) termina no dia 18 o período de matrículas dos selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre. Serão preenchidas 65.932 vagas para mais de 2 mil cursos de graduação, em 73 instituições públicas de ensino superior. A matrícula deve ser feita diretamente na instituição de ensino na qual o estudante se inscreveu e foi aprovado. O prazo para que os candidatos não selecionados na primeira chamada manifestem interesse na lista de espera também termina no dia 18. A manifestação deve ser feita pela página do Sisu. O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção. Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem. Para participar do Sisu, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não ter se declarado treineiro ao realizar prova. As vagas ofertadas no Sisu são distribuídas de acordo com a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) e com as políticas e ações afirmativas adotadas por cada instituição pública de ensino superior. As ações incluem a reserva de vagas e a aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda aos critérios especificados.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou medidas de recolhimento, interdição e proibição, anunciadas anteriormente, da comercialização de lotes de medicamentos que continham o princípio ativo da substância losartana, anti-hipertensivo usado para casos de insuficiência cardíaca. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (13). De acordo com a Anvisa, as medidas adotadas anteriormente tinham sido tomadas de forma preventiva por questão de segurança. No entanto, “novos dados” demonstram que o consumo do medicamento é seguro, no que se refere à substância azido detectada no princípio ativo losartana. “As evidências demonstraram, a partir de novos testes realizados, que a impureza azido não possui a toxicidade inicialmente identificada. Assim, com os novos dados apresentados, os limites de segurança foram recalculados, indicando que os lotes do medicamento que foram recolhidos ou interditados não ultrapassam os limites de segurança”, informou a agência. Segundo a Anvisa, a impureza azido é uma substância que pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo losartana. “Inicialmente, essa impureza foi considerada como de potencial mutagênico, ou seja, como possível causadora de alterações capazes de provocar danos às células humanas. Diante de estudos adicionais realizados, a impureza foi reclassificada para não mutagênica”, detalhou, por meio de nota. Assim sendo, tendo por base resultados de estudos mais recentes, ficou demonstrado que “os produtos objeto das determinações de interdição, recolhimento e proibição estão aptos a serem mantidos no mercado. Assim, a decisão adequada foi revogar tais determinações”, acrescentou a Anvisa após informar ter recebido, da Agência de Medicina Europeia (EMA, sigla em inglês), documentos com dados científicos que dão segurança à revogação do recolhimento das medicações. “Dessa forma, reafirma-se que os medicamentos contendo losartana são seguros e que os pacientes que fazem uso desses medicamentos devem continuar utilizando-os normalmente”, complementa a Anvisa.
Existe o mito que no frio podemos beber menos água, já que não temos perdas líquidas significativas com a transpiração e, normalmente, sentimos menos sede. Porém, essa prática não condiz com a realidade apontada pelos médicos. O nefrologista Henrique Carrascossi explica que nosso corpo precisa da mesma quantidade de água seja qual for a estação do ano. Se no calor perdemos mais líquidos com a transpiração, no frio precisamos da água por ela ser fundamental para a circulação, responsável por manter a temperatura dos nossos órgãos constante. “No inverno, a circulação dos grandes vasos se intensifica nos órgãos mais centrais, como coração e cérebro, para mantê-los em temperatura constante e protegidos. Mas, a circulação tem de manter a temperatura do corpo todo, então precisamos de mais líquido para poder circular melhor o sangue nos órgãos periféricos”, orienta Carrascossi. Nos períodos mais frios a sensação de sede diminui, segundo o médico também por conta dessa intensificação da circulação nos órgãos centrais. “Por conta dessa circulação, nosso corpo entende que não precisamos de água, teoricamente”, diz ele. Todavia, “sentir sede já é um sinal de que estamos desidratados”, alerta Luciana Osse, nutróloga do Hospital Nove de Julho. Por isso, o ideal é tomarmos pequenas quantidades de líquidos ao longo do dia. Fonte: R7
Esta quarta-feira (13) é o Dia Mundial do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida. A data foi criada para conscientizar sobre o problema que atinge ao menos 2 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Segundo a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção), os sintomas característicos do transtorno são: desatenção, inquietude e impulsividade. O transtorno ocorre em 3 a 5% das crianças, em diferentes regiões do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. A neuropsicopedagoda Keila Cricralla explica que há três graus de TDAH: – Leve: Poucos sintomas estão presentes além daqueles necessários para fazer o diagnóstico. Eles causam pequenos prejuízos nos funcionamentos social, acadêmico ou profissional– Moderado: Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave– Grave: Vários sintomas graves que podem resultar em prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional. No geral, as crianças com TDAH apresentam dificuldades na escola, seja por problemas de relacionamento com colegas ou professores, seja pela falta de foco. Muitas “não param quietas”. Ainda, conforme informações da ABDA, os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com déficit de atenção podem apresentar mais problemas de comportamento, como, por exemplo, a recusa em aceitar regras e limites. O diagnóstico é feito por meio de exames neuropsicológicos, que analisam mais a fundo a vida da pessoa para verificar quantas características ela tem de hiperatividade e, assim, confirmar a doença. Normalmente são feitos por neuropsicólogos, mas é comum a necessidade do envolvimento de outros profissionais, como fonoaudiólogos e psicopedagogos. Para o tratamento, além da terapia e acompanhamento com especialistas, dependendo do caso, há indicação de remédios responsáveis por diminuir os principais sintomas, como a impulsividade e a desatenção. Vida Escolar O TDAH é um dos responsáveis pela evasão escolar. Keila Cricralla explica que como o aluno não consegue focar nos estudos, também não memoriza sequências, não se atém a detalhes, costuma ser desorganizado e repetir os mesmos erros. Desse modo, ainda que tenha aprendido o conteúdo recentemente, dificilmente vai se lembrar dele por completo. Qualquer barulho ou acontecimento ao redor de um estudante com TDAH é capaz de desviar a sua atenção, o que pode piorar quando a aula é dada de forma monótona. Assim, um dos maiores desafios das escolas é proporcionar as condições adequadas para que ele tenha a mesma oportunidade de desenvolvimento oferecida aos demais alunos. A escola deve acolher um aluno com TDAH. Colocar a criança ou o adolescente para sentar na primeira carteira é uma forma de o professor observar o estudante e chamar atenção caso perca o foco. Falar de maneira pausada, com clareza e de forma objetiva é uma boa estratégia. Muitas vezes o aluno não realiza uma tarefa porque não …
Uma pesquisa promovida pela empresa de segurança digital Avast revelou que metade dos brasileiros aceitam cookies digitais sem saber do que o recurso se trata. Dos mil ouvidos no estudo, apenas 17% declararam consultar as políticas do site antes de confirmar ou recusar a funcionalidade. Os cookies são pequenos códigos que um site coloca no navegador de um usuário para acompanhar as ações e, assim, tornar a experiência do internauta mais personalizada. Ao clicar em aceitar, pode ser disponibilizado à empresa proprietária da página informações como localização do consumidor e registro de preferências, entre outros recursos. Entretanto, alguns sites podem, por sua vez, coletar dados para vender ou compartilhar informações com terceiros, expondo o usuário a técnicas de monitoramento mais invasivas, segundo a Avast. As publicidades direcionadas, por exemplo, são um caso do uso de cookies. Pelo menos 60% das pessoas ouvidas responderam que recusam os cookies por preocupação com as informações coletadas pelo site, já 23% não aceitam pois não querem receber publicidade direcionada. Ao menos 52% das pessoas que dizem aceitar os cookies afirmam que tomam tal medida para entrar mais rapidamente em sites. Dentre os participantes da pesquisa, dois em cada cinco disseram que não gerenciam estes cookies salvos. O acumulo deste recurso no navegador pode deixá-lo mais lento, já que eles se somam aos cookies antigos a cada vez que uma nova permissão é feita pelo usuário. Para limpar os cookies, basta entrar nas configurações do navegador utilizado. Alguns programas externos também oferecem recursos para ajudar o usuário a se livrar da função muitas vezes polêmica. Fonte: R7
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) comemora, nesta quarta-feira (13), 32 anos. No dia em que a legislação responsável por garantir a proteção integral às crianças e adolescentes do país, por meio do acesso a direitos fundamentais, completa três décadas e dois anos, 1.759 violações a essa parcela são registradas pelo Disque 100, o canal denúncias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Isso significa dizer que, por hora, 73 crianças sofrem violências que vão de agressões físicas, psicológicas e abusos até a falta de acesso à alimentação e educação adequada. De acordo com o painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, entre os meses de janeiro de junho deste ano foram registradas 318.419 violações a crianças e adolescentes até os 17 anos. No ano passado, foram 148.545. O aumento de 114,8% no número de violência se deve, sobretudo, ao retorno presencial das atividades após o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19. Muitos casos de violência contra crianças e adolescentes foram denunciados apenas após a volta das atividades em creches e escolas, segundo o especialista em direitos humanos, presidente da Comissão de Adoção e de Direito à Convivência Familiar de Crianças e Adolescentes da OAB-SP e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves. “A maioria das violações de direitos de crianças e adolescentes são situações de negligência e violência doméstica”, afirma o advogado. “As violações também aumentaram com a ampliação das vulnerabilidades familiares, com maior incidência da pobreza, fome, desemprego e perda de renda das pessoas e famílias.” A pandemia de Covid-19 provocou impactos profundos nas próximas gerações que devem ser sentidos ainda por algum tempo. “Houve uma diminuição do acesso aos meios de denunciar formas de violência”, ressalta Ana Cláudia Cifali, coordenadora jurídica do Instituto Alana e membro da coordenação da Agenda 227, movimento que reúne organizações da sociedade civil pelo direito de crianças e adolescentes. “Prevíamos que o retorno das atividades escolares faria o número de violações e denúncias crescer bastante, mas ainda assim é importante dizer que há subnotificação. Eles são a ponta de um iceberg.” Legislação: avançada no papel, mas patina na prática Embora o ECA seja considerado uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à garantia de direitos de crianças e adolescentes, alguns aspectos da lei ainda não são colocados em prática. Na avaliação de Cifali, os últimos sete anos foram marcados por crises e pela ausência de políticas públicas que resultaram em impactos para essa parcela da população. “Esse ano é o pior momento para crianças e adolescentes desde a redemocratização do Brasil”, diz ela. Fatores como a fome e o empobrecimento da população têm impacto direto na vida dos jovens. “Nesse contexto, crianças e jovens sofrem exploração sexual, são forçados a trabalhar e se veem obrigados a reduzir a frequência escolar”, diz a advogada. A redução do orçamento do governo federal destinado às áreas de proteção às crianças e adolescentes provocou um forte impacto nas políticas públicas …
Entidades que representam pessoas com deficiência cobraram da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12) medidas urgentes para assegurar que operadoras de planos de saúde sejam obrigadas a cobrir exames, tratamentos e terapias com indicação médica. A expectativa é que a Casa aprove um projeto de lei regulamentando o assunto. A principal queixa se concentra na decisão de junho da 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que desobrigou as operadoras dos planos de custear despesas não previstas no chamado “rol de procedimentos” da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).Alan/Câmara dos Deputados Rejane Dias: “Está pacificado no grupo de trabalho que a prioridade são as pessoas” Para os ministros da Corte, a mera recomendação médica para tratamento não é suficiente para obrigar o custeio pelas operadoras. O tribunal estabeleceu, no entanto, situações excepcionais, prevendo cobertura obrigatória para terapias com indicação médica que não tenham substituto no rol da ANS. “No último dia 8 de junho, o STJ decidiu que o rol procedimentos e eventos em saúde da ANS é taxativo, ou seja, os planos de saúde são obrigados a cobrir apenas o que está nesse rol “, criticou Andréa Wener, fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa, que dá suporte a famílias de pessoas com deficiência. A deputada Rejane Dias (PT-PI), que propôs o debate na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, lembrou que desde o dia 22 de junho um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, já discute uma saída para o impasse que opõe operadoras e usuários de planos de saúde. “Pense na complexidade que é mexer com plano de saúde. São muitas doenças, muitas coisas que você tem que levar em consideração, mas lá no grupo de trabalho está pacificado entre todos os parlamentares que em primeiro lugar vêm as vidas, o que está em jogo são as vidas das pessoas”, disse a deputada. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) disse que o grupo de trabalho realizou duas reuniões na semana passada e já fechou um texto estabelecendo que o rol definido pela ANS tem que ser uma referência. Ele também lamentou o cancelamento da reunião do colegiado que estava marcada para esta terça-feira. “A reunião foi desmarcada. Estou absolutamente indignado. Temos de ir ao Plenário, falar diretamente com o presidente Arthur Lira, falar com o relator do grupo de trabalho deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), com coordenador do grupo deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), para que se retome o texto e que a Câmara assuma o compromisso que assumiu com as famílias de votar esse projeto agora nesta semana”, disse Padilha. PrazoRepresentante da Rede Brasileira de Inclusão (Rede-In), Jéssica Borges lembrou que nesta quarta-feira (13) se encerra o prazo de 10 dias pedido por Lira para encaminhar um “texto equilibrado que atenda também as operadoras de planos de saúde”. Ela demonstrou preocupação principalmente com famílias que temem a interrupção de tratamentos que não constam do rol da ANS. “O rol taxativo mata e adoece também. A taxatividade do rol da ANS soma-se …
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai publicar resoluções para revogar o recolhimento, a interdição e a proibição da comercialização de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizados no Brasil. A decisão ocorre após o recebimento de novos dados científicos referentes à impureza detectada no princípio ativo da substância. Lotes da losartana haviam sido recolhidos entre setembro e outubro do ano passado, depois de encontrada presença de um tipo de impureza do tipo azido no produto. Em junho desse ano, outra determinação da Anvisa voltou a recolher o medicamento das prateleiras “As evidências demonstraram, a partir de novos testes realizados, que a impureza azido não possui a toxicidade inicialmente identificada. Assim, com os novos dados apresentados, os limites de segurança foram recalculados, indicando que os lotes do medicamento que foram recolhidos ou interditados não ultrapassam os limites de segurança”, informou a agência. Ainda de acordo com a Anvisa, a impureza azido pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo losartana. Inicialmente, essa impureza foi considerada como de potencial mutagênico, ou seja, como possível causadora de alterações capazes de provocar danos às células humanas. Diante de estudos adicionais realizados, a impureza foi reclassificada para “não mutagênica”. Os documentos contendo os novos dados científicos foram solicitados pela Anvisa de forma proativa e recebidos no âmbito do acordo de confidencialidade firmado com a European Medicines Agency (EMA), após divulgação pelo Coordination Group for Mutual Recognition and Decentralised Procedures – Human (CMDh), órgão vinculado à EMA, de novas informações sobre a impureza azido no losartana. “As evidências demonstraram, a partir de novos testes realizados, que a impureza azido não possui a toxicidade inicialmente identificada. Assim, com os novos dados apresentados, os limites de segurança foram recalculados, indicando que os lotes do medicamento que foram recolhidos ou interditados não ultrapassam os limites de segurança”, informou a agência. Ainda de acordo com a Anvisa, a impureza azido pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo losartana. Inicialmente, essa impureza foi considerada como de potencial mutagênico, ou seja, como possível causadora de alterações capazes de provocar danos às células humanas. Diante de estudos adicionais realizados, a impureza foi reclassificada para “não mutagênica”. Os documentos contendo os novos dados científicos foram solicitados pela Anvisa de forma proativa e recebidos no âmbito do acordo de confidencialidade firmado com a European Medicines Agency (EMA), após divulgação pelo Coordination Group for Mutual Recognition and Decentralised Procedures – Human (CMDh), órgão vinculado à EMA, de novas informações sobre a impureza azido no losartana. Fonte: Folha-PE
O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (12), aos prefeitos de municípios do Agreste e da Mata Sul afetados pelas chuvas, que o Estado irá liberar mais R$ 15 milhões para restabelecer os acessos às zonas rurais. O governador Paulo Câmara reuniu-se nesta tarde por meio de videoconferência com a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Ana Célia Farias, gestores municipais das duas regiões, representantes da Secretaria Nacional de Defesa Civil e das secretarias estaduais que estão em contato permanente com as prefeituras. Além de anunciar o novo investimento, o governador apresentou o balanço das ações realizadas para recuperação dos municípios afetados. De acordo com Paulo Câmara, até o momento 21 cidades já receberam investimentos para recuperação de estradas. “Nós vamos ampliar essas ações para mais 26 municípios, seja no Agreste ou na Zona da Mata. Esse orçamento liberado hoje será para, prioritariamente, restabelecer os acessos viários à zona rural, com a recuperação de passagens molhadas e pequenas pontes”, destacou. As ações serão coordenadas pelas secretarias estaduais de Desenvolvimento Agrário e de Desenvolvimento Urbano e Habitação. “Estamos atuando efetivamente na recuperação desses acessos para garantir o ir e vir das pessoas. A vigilância continuará reforçada durante este período final da temporada de chuvas, neste mês de julho e em agosto”, concluiu. Fonte: Folha-PE
Uma das principais conquistas do trabalhador brasileiro está fazendo aniversário. O décimo terceiro salário completa hoje (13) 60 anos. Equivalente à remuneração mensal, a gratificação natalina foi sancionada em 13 de julho de 1962 pelo então presidente João Goulart. De autoria do deputado Aarão Steinbruch (PTB-RJ), a Lei 4.090/1962 foi proposta em 1959. Na justificativa do projeto de lei, o parlamentar afirmava que as empresas costumavam pagar gratificações aos funcionários perto do Natal. Segundo ele, a lei consolidaria uma situação que era comum entre os trabalhadores da iniciativa privada. Em meio a intensas pressões de entidades empresariais e de sindicatos, a discussão durou três anos. A conturbação política do início da década de 1960 também contribuiu para estender a tramitação do projeto. Em 1961, dois anos após a proposição do projeto, o presidente Jânio Quadros renunciou. Em seguida, João Goulart tomou posse, e o Brasil passou a adotar o sistema parlamentarista. Polêmicas As entidades empresariais alegavam que a introdução do décimo terceiro salário traria prejuízos para as empresas e provocariam a extinção de empregos. Os sindicatos ameaçavam greve geral e queriam a aprovação da lei, sem emendas, ainda em 1961. Em dezembro daquele ano, uma greve geral chegou a ser convocada em São Paulo, quando os deputados atrasaram a votação por 48 horas. A lei só foi aprovada em segundo turno em 24 de abril de 1962 na Câmara dos Deputados e em 27 de junho pelo Senado. Curiosamente, o décimo terceiro salário não estava na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação trabalhista promulgada pelo ex-presidente Getúlio Vargas em 1943. As reivindicações pelo décimo terceiro, no entanto, vinham de bem antes. Em 1921, há registro de greves em duas indústrias paulistas com demandas pela introdução de um abono natalino. Os temores dos patrões não se confirmaram. O décimo terceiro virou uma ferramenta para impulsionar a economia, garantindo elevados volumes de vendas para a indústria e o comércio no fim de ano. Em 2021, a gratificação injetou R$ 232 bilhões na economia, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O décimo terceiro também ajuda a organizar a vida financeira do brasileiro. Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), no ano passado, 34% dos brasileiros com direito à gratificação pouparam uma parte dos recursos. De acordo com o levantamento, 33% compraram presentes de Natal, 24% gastaram com festas e viagens de fim de ano, 16% usaram o dinheiro para pagarem tributos e 16% pagaram dívidas em atraso. Pagamentos Poucos anos depois da introdução, o décimo terceiro sofreu alterações. Em 1965, a Lei 4.749 estabeleceu o parcelamento da gratificação em duas vezes: uma paga entre fevereiro e novembro e outra paga em dezembro. Em 1988, o artigo 7 da Constituição garantiu o décimo terceiro para todos os trabalhadores, urbanos e rurais, aposentados e pensionistas. Em 1998, a emenda constitucional 19, que tratou da reforma administrativa no serviço público, garantiu o pagamento da gratificação aos servidores públicos. Cálculo proporcional O décimo terceiro salário só é pago integralmente a quem trabalha há pelo menos um …
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (12), as Revisões Tarifárias Extraordinárias (RTEs) de dez distribuidoras que já passaram por processo tarifário em 2022, levando à redução dos índices que já tinham sido homologados. As novas tarifas entram em vigor a partir de amanhã (13). De acordo com a ANEEL, as revisões ocorreram em decorrência da aplicação da Lei nº 14.385/2022, para considerar a devolução de valores advindos de ações judiciais transitadas em julgado que estabeleceram a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins cobrado na conta de energia. Considerando a decisão de hoje e as devoluções já ocorridas nos processos de 2022, o efeito médio sobre as tarifas vigentes a ser percebido pelos consumidores residenciais varia de 0,5% a 5,34% de redução, dependendo da distribuidora. A agência informou que foram adiadas as deliberações dos processos tarifários das distribuidoras Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), Energisa Mato Grosso (EMT), cujos créditos ainda não foram habilitados pela receita federal, além da Equatorial Alagoas e da Light, por causa de liminares judiciais. Em relação aos processos tarifários de distribuidoras que ainda não ocorreram em 2022, o colegiado da Aneel fará os cálculos do impacto da devolução no momento do reajuste e da revisão de cada empresa. Fonte: EBC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (12), descontos nas tarifas de energias de várias concessionárias do País, incluindo a Neoenergia, responsável pelo abastecimento em Pernambuco. No Estado, a queda será de 4,07%. A medida foi tomada por causa de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, que determina a devolução aos consumidores do imposto federal PIS/Cofins cobrado a mais nas contas de luz. Além da Neoenergia Pernambuco, terão desconto na conta os clientes das seguintes distribuidoras: EBO: – 5,26%Enel (RJ): – 4,22%CPFL Santa Cruz: – 2,32%CPFL Paulista: – 2,44%ESE: – 4,47%Enel CE: – 3,01%Coelba: – 0,50%Cosern: – 1,54%Sulgipe: – 4,88% As novas tarifas entram em vigor já a partir desta quarta-feira (13). Os valores a serem devolvidos foram apurados e incluídos como componente financeiro nos processos tarifários das distribuidoras. A reportagem questionou a Neoenergia Pernambuco sobre a nova tabela de valores e aguarda retorno. O cálculo No final de junho, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a lei que disciplina a devolução de dois tributos (PIS e Cofins) recolhidos a mais dos consumidores pelas companhias de distribuição de eletricidade (Lei 14.385/22). O texto da lei foi publicado no Diário Oficial da União. A lei prevê que a Aneel implementará a destinação dos créditos de PIS/Cofins que as empresas cobraram a mais de seus usuários na forma de redução de tarifas. A nova lei decorre de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de agosto do ano passado, que considerou inconstitucional incluir o ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins incidente sobre as tarifas, o que habilitou as distribuidoras a receber uma restituição bilionária da União. Esses valores, no entanto, não pertencem às empresas, mas aos consumidores, pois os tributos são incorporados às tarifas e repassados aos usuários.
O Conselho Regional de Educação Física de São Paulo (4ª Região) reconheceu que o profissional do setor tem formação para “aconselhar, informar e esclarecer” praticantes de exercícios físicos sobre uso de suplementos alimentares. A aplicação da medida é válida apenas para o estado de São Paulo. O reconhecimento vale somente para suplementos que estejam “exclusivamente relacionados” a esse tipo de prática, conforme descrito na Resolução nº 151, publicada no Diário Oficial da União de hoje (12). Segundo a resolução, o profissional de educação física com formação em bacharelado ou licenciatura/bacharelado tem a formação exigida para aconselhar, informar e esclarecer sobre a área de suplementos alimentares. De acordo com a resolução, informações e esclarecimentos sobre suplementos alimentares exigem “pleno conhecimento técnico do assunto”, e cabe ao profissional ter responsabilidade ética, civil e criminal quanto aos efeitos dos suplementos na saúde dos praticantes. O texto diz também que é vedado a esses profissionais “prestar qualquer aconselhamento, informação ou esclarecimento” sobre produtos que usem via de administração que não seja a oral, bem como de medicamentos ou produtos que incluam em sua fórmula substâncias que não atendam às exigências para produção e comercialização regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O aconselhamento e incentivo ao uso dos recursos ergogênicos farmacológicos por profissional de educação física representa infração ética e pode caracterizar crime contra a saúde pública”, informa a resolução, ao informar que não faz parte das atribuições desses profissionais qualquer proposição ou planejamento de dieta e plano alimentar. Nesse sentido, diz ainda a resolução, o que pode ser feito pelo profissional de educação física é apenas indicar um “profissional habilitado” para a elaboração de dieta ou plano alimentar. Fonte: EBC
Parecer emitido pelo órgão defende que a União e o Estado de Pernambuco devem fornecer o medicamento Zolgensma a um paciente com atrofia muscular espinhal (AME) Com o objetivo de assegurar o direito à vida e à saúde, o Ministério Público Federal (MPF) requer a reforma da sentença, proferida pela 35ª Vara Federal de Pernambuco, que negou o fornecimento do remédio Zolgensma a uma criança com atrofia muscular espinhal (AME), tipo 1, doença genética rara que leva ao déficit da força global do organismo. Por meio de parecer enviado ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), o procurador regional da República Fernando José Araújo Ferreira defende que a União e o Estado de Pernambuco devem garantir o tratamento ao paciente com o referido medicamento, que é de alto custo e a família não tem como arcar com a sua compra. A Justiça Federal na 1ª instância negou o fornecimento do Zolgensma alegando já existir outro medicamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar a doença, o Spinraza. Porém, a neuropediatra da criança e o perito judicial convocado para analisar o caso destacam que o Spinraza não é um substituto terapêutico do Zolgensma e que o remédio ofertado pelo SUS não vem sendo eficaz para o caso do paciente. Os médicos afirmam que há evidências científicas de estabilização da doença e melhor resposta em musculatura respiratória e digestória com o remédio pleiteado e perspectiva de assegurar uma vida normal ou quase normal à criança. De dose única, o Zolgensma tem o custo aproximado de R$ 10 milhões. O valor do Spinraza fica em torno de R$ 1 milhão por ano e deve ser aplicado por toda a vida do paciente, o que representaria um impacto maior aos cofres públicos a longo prazo. “Levando em consideração a idade do autor, os riscos associados à terapia com nusinersena (denominação genérica do Spinraza), o alto custo de uma terapia de baixa eficácia por toda a vida e a melhor resposta em pacientes com menos de dois anos de idade, há indicação fundamentada de urgência do uso do mencionado tratamento”, frisa um dos médicos no laudo. No parecer, o procurador regional da República ressalta que foram apresentados no processo todos os critérios determinados pelo Superior Tribunal de Justiça para o fornecimento do medicamento fora da rede de cobertura do SUS. Dentre eles, a comprovação, por meio de laudo do médico que acompanha o paciente, da necessidade do medicamento, assim como da ineficácia dos remédios fornecidos pelo SUS; incapacidade financeira de arcar com o tratamento e registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) do fármaco solicitado. “À vista do que foi apresentado no processo, não há dúvidas de que a sentença deve ser reformada”, destaca Fernando Ferreira.
A parceria estabelece a viabilização das ações para construção da nova Escola de Sargentos e do Complexo Militar do Exército em Pernambuco O governador Paulo Câmara assinou, nesta terça-feira (12.07), acordo de cooperação com o Comando Militar do Nordeste (CMNE), visando à execução de ações necessárias para viabilizar e efetivar a construção da nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército e do Complexo Militar no Estado. O documento estabelece as condições, as metas e os prazos para a colaboração mútua entre a União e o Estado, tendo vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado. “Temos um calendário para cumprir, tanto em responsabilidade e ações por parte do Governo do Estado, como também do Exército Brasileiro, mas tudo dentro do cronograma que foi idealizado lá atrás. Teremos, em um futuro próximo, a escola implantada em Pernambuco, sendo uma importante contribuição para o desenvolvimento da nossa região”, destacou Paulo Câmara. O comandante do CMNE, general de Exército Richard Fernandez Nunes, ressaltou que cada passo dado representa a concretização de um sonho que está prestes a se realizar. “Esse acordo de cooperação era fundamental e só ratifica o protocolo que já havia sido assinado em março. Temos ainda, até o final do ano, algumas etapas a vencer de modo que o nosso calendário possa ser cumprido”, concluiu o general. PARCERIA – O Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a Escola de Sargentos e o Complexo Militar do Exército, que vai concentrar cerca de 10 mil pessoas, entre alunos, professores, pessoal de apoio e familiares. Também participaram da solenidade o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo; o chefe da Casa Militar, coronel Carlos José; o executivo de Relações Internacionais, Gilberto Freyre Neto; além de assessores do Comando Militar do Nordeste.
Pesquisa recente sobre o custo da cesta básica, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (Facape), mostra que o leite integral, a margarina, o pão francês, a farinha, o café e o óleo de soja foram os produtos que apresentaram maiores altas no mês de junho, em comparação com o mês de maio. Segundo os dados, o aumento no preço do pão francês é resultado do aumento no preço da farinha de trigo, seu principal insumo, com alta de 11,68%. Alguns produtos, como o café e a farinha de mandioca, tiveram aumento em função da menor oferta do produto nesse período. Já o óleo de soja teve seu preço aumentado em função da redução na safra de soja e da ampliação da demanda internacional pelo produto. Aumento dos Preços em Petrolina e Juazeiro Assim como no mês anterior, no mês de junho, a cidade de Juazeiro (BA) teve um custo de cesta básica menor que o município de Petrolina (PE). Na cidade baiana, o custo da cesta básica é de R$ 515,07. Já em Petrolina o valor foi de R$ 522,61. Em comparação com o mês anterior, ambas as cidades tiveram aumento dos preços. Em Juazeiro a inflação foi de 3,49% e 1,63%, em Petrolina. Isso significa que um trabalhador do Vale do São Francisco, que recebeu um salário-mínimo de R$ 1.212,00, gastou 42,8% da sua renda com a compra de produtos da cesta básica. A pesquisa ressalta que existem muitas diferenças entre os preços coletados. O ideal é que os consumidores fiquem atentos e pesquisem para poder economizar, já que a inflação geral continua crescendo fortemente. Fonte: Edenevaldo Alves
Entre os dias 23 de maio e 7 de julho deste ano, período com registro de chuvas acima da média histórica, o Recife notificou um total de 185 casos prováveis de leptospirose, doença transmitida pela urina de animais, principalmente roedores, infectados pela bactéria Leptospira. O número é 560,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando foram notificados 28 casos. Os dados são da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau). Em relação aos casos confirmados, quando há a comprovação laboratorial de que o paciente, de fato, tem leptospirose, o total também subiu em relação ao ano passado. Em 2022, no período citado, foram confirmadas 36 infecções, exatamente o dobro do confirmado em 2021, quando foram 18 registros. Os dados mais recentes do ano no Estado, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mostram duas mortes causadas por leptospirose, sendo ambas na Região Metropolitana do Recife (RMR). As vítimas fatais são dois homens. Um deles tinha 31 anos, morava em Jaboatão dos Guararapes e morreu no último dia 19 de janeiro. O outro tinha 25 anos, residia em Olinda e foi a óbito em 12 de janeiro deste ano.
Os Correios realizam hoje (12), às 14h, o leilão de mais de 97 mil itens que não encontraram seus destinatários e passaram meses em centros de entrega sem que o proprietário reivindicasse a encomenda. Nesta edição do leilão de refugos, os valores dos lances iniciais dos 10 lotes vão de R$ 10.239,53 a R$ 153.510,34. Entre as ofertas estão artigos de informática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, peças de vestuário, utensílios domésticos, livros, brinquedos e objetos variados. O prazo para visitação presencial dos objetos terminou nesta segunda-feira (11), mas será possível ler a descrição do conteúdo dos lotes antes do leilão. Para participar, é necessário estar inscrito na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. O leilão é realizado em modalidade pregão eletrônico, com ofertas sigilosas. Os vencedores serão comunicados pela plataforma. Objetos postais são classificados como refugo quando passam por sucessivas tentativas de entrega aos destinatários e não são reclamados nas agências. Os objetos perdem a titularidade após a prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.
Escolas rurais apresentaram mais dificuldade em oferecer aulas mediadas por tecnologia durante a pandemia. Se, nas cidades, a falta de dispositivos e de conexão à internet é um problema, no campo, o desafio é maior. Na pandemia, essa situação ficou ainda mais evidente. As informações são da TIC Educação 2021, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada hoje (12). Pela primeira vez, o estudo coletou dados sobre os professores que lecionam em escolas localizadas em áreas rurais. A falta de dispositivo e de acesso à internet nos domicílios dos alunos foi apontada como desafio para manter as aulas durante a pandemia por 92% dos professores de escolas rurais. Entre os professores de escolas urbanas, a porcentagem foi 84%. Outro desafio no campo é a falta de habilidade para realizar atividades educacionais com os alunos por meio do uso de tecnologias, apontada por 76% dos professores. Nas cidades, esse problema foi destacado por 66% dos docentes. “As escolas rurais ainda têm uma questão a mais em relação à conectividade. Em algumas regiões onde estão localizadas as escolas, não há acesso à internet de boa qualidade ou mesmo não há acesso à internet. A oferta de planos de banda de larga e de conexão nessas regiões é mais limitado. Então, de fato, nas escolas rurais, nós temos uma situação mais crítica em relação ao uso das tecnologias”, diz a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa. De acordo com os últimos dados do Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2021, o Brasil tem 178 mil escolas, que atendem 46,6 milhões de estudantes. Dentre elas, 53,5 mil estão em área rural, sendo a maioria, 47,6 mil, escolas públicas municipais. Ao todo, 5,4 milhões de crianças e adolescentes estão matriculados nessas instituições. A TIC Educação, de âmbito nacional, entrevistou, por telefone, 1.865 professores que representam os docentes de escolas públicas e particulares, urbanas e rurais do país. As entrevistas foram feitas entre setembro de 2021 e maio de 2022. Educação remota emergencial Durante a pandemia, escolas de todo o país tiveram que fechar as salas de aula e, como explica Daniela, os professores precisaram fazer o que ela chama de educação remota emergencial, diferente de uma educação a distância planejada, com a devida formação e com a disponibilidade de recursos adequados. Nas escolas públicas, 95% dos professores usaram aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp, para tirar dúvidas dos alunos. Nas escolas particulares, essa porcentagem foi 76%. Nas escolas urbanas, um a cada três professores usava as redes sociais para se comunicar com os estudantes. Nas escolas rurais, 43%. No campo, 91% dos docentes usaram inclusive o telefone. Nas cidades, 81%. De acordo com a pesquisa, a maioria dos professores (93%) usou telefone celular para desenvolver atividades educacionais; 84%, computador portátil; 44%, computador de mesa; e 11%, tablet. Um a cada quatro professores não tinha um dispositivo de uso exclusivo e precisava compartilhá-lo com outras pessoas da mesma casa. Considerados apenas os professores que lecionam em áreas rurais, 12% afirmaram ter utilizado exclusivamente o telefone celular. “Os professores entraram com o possível. O que tinham …
A produção de motocicletas alcançou as 671.293 unidades no primeiro semestre do ano de 2022, 18% a mais do que as 568.863 produzidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a balanço divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). No mês de junho 101.695 motocicletas saíram das linhas de montagem, queda de 21,6% na comparação com maio, quando foram produzidas 129.781 e de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a produção foi de 105.450 motocicletas. Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a retração já era esperada devido ao início das férias coletivas. “As fábricas aproveitam essa parada para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem”, disse. As vendas totalizaram 636.565 unidades no acumulado do ano, o que representa um aumento de 23,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram licenciadas 517.154 motocicletas. Em junho, houve queda de 9,4% nos emplacamentos com um total de 20.841 unidades ante as 133.344 unidades de maio. Com relação ao mesmo mês do ano passado (106.680 motocicletas) houve alta de 13,3%. Segundo o balanço, a categoria mais vendida foi a street (conhecidas também como city, são desenhadas para uso nas cidades) com 59.364 unidades e 49,1% de participação no mercado, seguida pela trail (motos mais leves, com suspensão de curso longo e para-lamas altos) que teve 24.213 motocicletas vendidas e foi 20% do mercado. A Motoneta aparece em terceiro lugar com 18.169 unidades e 15% da participação nas vendas. As motocicletas de baixa cilindrada (até 160) chegaram às 100.499 unidades vendidas, o que representa 83,1% do mercado. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 16.275 unidades emplacadas (13,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindradas registraram 4.067 emplacamentos (3,4%). “Atualmente existe fila de espera para os modelos de baixa cilindrada e para as scooters, muito utilizadas nos serviços de entrega e para deslocamento urbano. O tempo de espera é de cerca de 30 dias. No caso das motocicletas premium e de uso misto, o estoque nas concessionárias já foi normalizado”, explicou a Abraciclo. As exportações tiveram queda de 4,4% no primeiro semestre, com o embarque de 25.115 motocicletas para o mercado externo, ante as 26.260 unidades exportadas no mesmo período do ano passado. Em junho, foram exportadas 4.592 motocicletas, com uma retração de 23,3% em relação às 5.990 unidades registradas em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 4,2%, com a comercialização de 4.409 motocicletas para os outros países. De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para qual o setor fez mais exportações foram a Colômbia (6.996 motocicletas e 28,9% do volume total exportado), a Argentina (6.185 unidades e 25,5%) e os Estados Unidos (4.656 motocicletas e 19,2%). Revisão das projeções Com base nos números do semestre, a Abraciclo revisou para cima as projeções para 2022. A nova perspectiva é a de produzir …
A Justiça Federal determinou a suspensão imediata da modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) à distância após identificar fraudes com recursos da educação em Custódia, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), foram identificadas turmas fictícias do EJA no município. “Deverão ser contratados professores qualificados, por meio de processo seletivo legal e impessoal […]. O município deverá extinguir todas as turmas remotas de EJA no prazo de 15 dias, que deverão ter seus professores exonerados, sob pena de multa diária de R$ 5 mil”, destacou o MPF. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou ao G1 que “inexiste irregularidade sistêmica no cadastro de alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). De toda forma, o Poder Executivo local promoverá recadastramento para aferir a ocorrência de alguma falha pontual”. A Justiça também determinou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) desconsidere o número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos informadas pelo município de Custódia no Censo Escolar de 2021 para cálculo do rateio de recursos para financiamento, em 2022. Segundo as investigações, iniciadas a partir de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o objetivo da prática fraudulenta era obter maiores repasses das verbas do Fundeb e do FNDE, aumentando irregularmente as receitas municipais da educação. Fonte: Nill Junior
Os ftalatos são uma espécie de produto curinga nas indústrias. Conseguem tornar plásticos rígidos em maleáveis — comuns em brinquedos infantis —, garantem a fixação da cor do esmalte e dão aquele aspecto cremoso aos condicionadores e xampus, entre outras utilidades. Os impactos desses compostos na saúde humana, porém, têm despertado investigações científicas, com resultados preocupantes. Um deles acaba de ser divulgado pelo National Institutes of Health, dos Estados Unidos, e mostra que grávidas expostas aos ftalatos têm um risco aumentado de terem um parto prematuro, dando à luz três ou mais semanas antes da data recomendada. Segundo os autores, trata-se do maior estudo sobre o tema feito até hoje. Para isso, o grupo analisou dados de 6.045 grávidas, com, em média, 26 anos, que deram à luz entre 1983 e 2018. Do grupo, 539 mulheres — o equivalente a 9% da amostra — tiveram um parto prematuro, antes de se completar a 37ª semana de gestação. Metabólitos de ftalatos foram encontrados em mais de 96% das amostras de urina coletadas dessas gestantes. A exposição a quatro dos 11 ftalatos encontrados nas voluntárias foi associada a uma probabilidade de 14% a 16% maior de ter um bebê antes do tempo recomendado. Segundo os autores do estudo, publicado na revista Jama Pediatrics, as descobertas mais consistentes foram para a exposição a um ftalato que é comumente usado em produtos de cuidados pessoais, como esmaltes e cosméticos, chamado mono-N-butil-ftalato. No artigo, os autores avaliam que os resultados do trabalho sugerem que a exposição ao ftalato durante a gravidez pode ser um fator de risco evitável para o parto prematuro. Em nota Kelly Ferguson, autora sênior do estudo, enfatiza a importância de detectar essas vulnerabilidades. “Ter um parto prematuro pode ser perigoso tanto para o bebê quanto para a mãe. Por isso, é importante identificar os fatores de risco que podem ser evitados.” Redução de danos Os pesquisadores também usaram modelos estatísticos para simular intervenções que pudessem amenizar os impactos dos ftalatos na gestação. Descobriram que reduzir a mistura de níveis de metabólitos de ftalatos em 50% poderia prevenir partos prematuros em, em média, 12%. Os cientistas indicam algumas medidas que podem ajudar nessa queda da exposição. Escolher produtos de higiene pessoal sem ftalatos, ações voluntárias de empresas para reduzir o uso desses produtos e mudanças nos padrões e nas regulamentações estão entre elas. O grupo também sugere que as gestantes optem por comer alimentos frescos e caseiros, evitando, dessa forma, os processados que vêm em recipientes ou embalagens plásticas. Vale ainda o cuidado com produtos com fragrância, já que os ftalatos funcionam como fixadores de aromas e cheiros, inclusive em perfumes, indicam os autores.“É difícil para as pessoas eliminarem completamente a exposição a esses produtos químicos na vida cotidiana, mas nossos resultados mostram que mesmo pequenas reduções em uma grande população podem ter impactos positivos tanto nas mães quanto nos filhos”, afirma Barrett Welch, primeiro autor do estudo. A equipe segue investigando a ligação entre os partos prematuros e a exposição aos ftalatos. …
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (12) painel sobre “a prevenção de violências para as mulheres na política”. Durante o encontro, será lançado o guia “Mulheres na Política: Combatendo a Violência nas Plataformas da Meta”, desenvolvido com o apoio da organização Women’s Democracy Network (WDN) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate será realizado às 15 horas, no Espaço do Servidor, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo e-Democracia. O guia traz recomendações a partir de um conjunto de políticas comunitárias do Facebook, Instagram e WhatsApp, para que as mulheres possam se conectar e se expressar com mais segurança. O documento também explica processos de identificação de comportamentos violadores, com o uso de tecnologias como inteligência artificial e criptografia, além da atuação de equipes de segurança e integridade que trabalham para remover e reduzir conteúdos nocivos das plataformas. Violência de gêneroA coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Celina Leão (PP-DF), lembrou que a Secretaria da Mulher está desenvolvendo campanha em parceria com diversas instituições para combater a violência política de gênero e que este guia da Meta se soma a esses esforços. “Acabamos de lançar a terceira edição de campanha nacional de combate à violência política contra a mulher. Nesse sentido, apoiamos a divulgação de iniciativas que combatam todas as formas de violência contra mulher, ainda mais com o crescimento de práticas de violência nas redes sociais”, disse. Celina Leão disse que, em período eleitoral, a medida é ainda mais importante. “Temos, este ano, a vigência da primeira legislação específica de violência política, a Lei 14.192/21, que estabeleceu normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher durante as eleições e no exercício de direitos políticos e de funções públicas”. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Lula e Danilo Cabral cumprem agenda em Pernambuco nos dias 19 e 20 de julho. Pela primeira vez, os pré-candidatos a presidência e Governo sobem no mesmo palanque. A agenda começa pela capital Recife e no sertão nas cidade de Salgueiro e Serra Talhada. Ainda está prevista uma visita a Garanhuns, no Agreste. Fonte: Edenevaldo Alves
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS. A decisão, tomada ontem (11) em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano. Médico do paciente Com isso, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente. A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”. No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico. Fonte: EBC
A inflação alta não dá trégua ao consumidor brasileiro. Até deixar a casa e as roupas limpas e cheirosas está mais caro, segundo dados de junho do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Enquanto a variação geral de preços no mês ficou em 0,67%, a alta dos produtos de limpeza foi de 2,03%, três vezes maior, conforme aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Todos os produtos usados para limpar a casa, lavar louças e roupas tiveram aumento no índice, tanto no levantamento mensal, quanto nas comparações no ano e nos últimos 12 meses. A água sanitária, por exemplo, subiu 2,07% na passagem de maio para junho, e acumula um aumento de 6,95% desde o início de 2022, mas a inflação do período foi de 5,49%. Em um ano, o preço subiu 9,98%. O custo do desinfetante teve comportamento similar ao da água sanitária: subiu 2,17% em junho, 7,04% no ano e 9,4% em 12 meses. A esponja é o produto que teve o maior aumento em um ano, 17,14%, período em que a inflação acumulada foi de 11,8%. Considerando apenas os meses de 2022, a elevação do preço foi de 7,86% e, no último mês, 1,17%. Para tentar economizar, uma dica é trocar o item que encareceu por outro igual, mas de uma marca mais barata. “A noção de limpeza é muito pessoal, depende da percepção de cada um, mas sempre é possível mudar o produto, experimentar um ‘genérico’, mais simples”, ensina Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank. Sobre as receitas de limpadores caseiros, feitos com vinagre, limão e bicarbonato de sódio, encontradas na internet e redes sociais, ele diz não ser contra: “se funcionar e a troca compensar, está bom, não vejo problema”. Fonte: R7