Os cidadãos que têm 35 anos ou mais estão aptos para receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19 (a segunda dose adicional) a partir desta terça-feira (12). A informação foi confirmada pelo prefeitura da capital na segunda (11). A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) estima imunizar 1 milhão de pessoas que têm entre 35 e 39 anos e são moradoras de São Paulo. Vale ressaltar que essa segunda dose adicional só pode ser aplicada após quatro meses da terceira dose da vacina, que é a primeira adicional. Atualmente, podem receber a dose a população acima de 40 anos profissionais de saúde com mais de 18 anos e adolescentes e adultos com alto grau de imunossupressão. A cidade já aplicou mais de 33,5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Até esta segunda, 2.380.754 de doses haviam sido aplicadas como segunda dose adicional, cobrindo 58,3% do público elegível. Outras 7.540.734 doses foram aplicadas como primeira dose de reforço, equivalente a 81,7% de cobertura vacinal.
A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, abaixo dos 72,8 em 2019, interrompendo uma sequência de cinco de décadas de crescimento. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11), data em que se celebra o Dia Mundial da População, em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as perspectivas populacionais em 2022. A redução foi causada pelo impacto da pandemia de Covid-19. Segundo o relatório, o impacto variou entre regiões e países. No centro e sul da Ásia e na América Latina e Caribe, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer caiu quase 3 anos entre 2019 e 2021. Para Bolívia, Botsuana, Líbano, México, Omã e Rússia, as estimativas caíram mais de 4 anos entre 2019 e 2021. Por outro lado, a população combinada da Austrália e Nova Zelândia ganhou 1,2 anos, devido a menores riscos de mortalidade durante a pandemia para algumas outras causas de morte. A pandemia também “restringiu severamente” todas as formas de mobilidade humana, incluindo migração internacional. “A magnitude do impacto da pandemia nas tendências migratórias é difícil de determinar devido a limitações de dados”, diz o relatório.Neste ano, a população mundial também atingirá a marca de 8 bilhões de pessoas, projeção prevista para ocorrer em novembro. As últimas projeções das Nações Unidas também sugerem que a população global pode crescer para cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.O crescimento populacional é possível, em parte, pelo declínio dos níveis de mortalidade, como refletido no aumento níveis de esperança de vida ao nascer. Segundo a ONU, globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prevê-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade média mundial de cerca de 77,2 anos em 2050. A expectativa de vida ao nascer para as mulheres excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, situando-se em 73,8 e 68,4, respectivamente. “Uma vantagem de sobrevivência feminina é observada em todas as regiões e países, variando de 7 anos na América Latina e no Caribe a 2,9 anos na Austrália e Nova Zelândia”, diz o relatório da ONU. Crescimento Após queda na mortalidade, o crescimento populacional continuará ocorrendo enquanto a fecundidade permanecer em níveis altos níveis. Quando a fertilidade começar a cair, a taxa anual de crescimento populacional também cairá.Em 2021, a fecundidade média da população mundial foi de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida, tendo caído de cerca de 5 nascimentos por mulher em 1950. A fecundidade global é projetada para diminuir para 2,1 nascimentos por mulher até 2050. Em 2020, a taxa de crescimento global caiu abaixo de 1% ao ano pela primeira vez desde 1950. A população mundial deverá atingir um pico de cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permanecer nesse nível até 2100. Fonte: Edenevaldo Alves
A endometriose, doença que acomete 6,5 milhões de mulheres no Brasil, ganhou repercussão nos últimos dias depois que a cantora Anitta revelou ter recebido um diagnóstico e que passará por cirurgia. O dado sobre a ocorrência entre brasileiras faz parte de um levantamento feito em 2020 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No mundo, são 176 milhões de casos. Ao se manifestar em uma rede social, a artista disse querer que mais pessoas falem sobre o tema e que mulheres recebam o apoio necessário. “[Que] Mulheres que precisam da saúde pública possam ter mais recursos e melhorias de vida. E também para que as mulheres que trabalham tenham direitos no sentido de não serem obrigadas a trabalhar em condições de tremenda dor simplesmente pelo fato de que a doença não é entendida”, escreveu. O ginecologista e obstetra Mario Martinez, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), descreve a endometriose como o fenômeno em que o tecido interno do útero, chamado endométrio, fica fora da cavidade uterina. O crescimento desse tecido pode atingir regiões como o “ligamento uterossacro, septo reto-vaginal, pode caminhar em direção ao intestino e, às vezes, também pegar a parte anterior do útero, atingindo a bexiga”. Dores fortes em cólica no período menstrual (dismenorreia), até mesmo com dores incapacitantes, são alguns dos sintomas mais comuns. Também são comuns dores nas relações sexuais (dispareunia). “Pode levar ainda a quadros de infertilidade feminina. A mulher não consegue engravidar porque, quando ela tem endometriose profunda no compartimento posterior do útero, leva a fatores peritoneais que provocam uma falha de implantação do embrião no endométrio”, acrescenta Martinez. O médico defende que a doença seja sempre investigada quando relatos como este chegarem aos consultórios. “Se não for, você vai tratar como cólica menstrual, mas se ela relata cólica, na minha opinião, já merece uma investigação. Se você não pensar em endometriose, você não faz diagnóstico, uma vez que o ultrassom comum não pega”, explica. Segundo Martinez, isso ocorre porque a endometriose é uma lesão plana. Os exames para o diagnóstico são ultrassom transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética. Uma parte do tratamento envolve o bloqueio hormonal dos ovários, fazendo com que a mulher pare de menstruar. “Quando você tira o fator de produção de hormônio da mulher, que seria estrogênio, com medicações anti-estrogênicas, você acaba fazendo com que a endometriose diminua e, às vezes, até suma, em algumas situações”, aponta. Se a doença estiver muito avançada, o tratamento é inicialmente cirúrgico e depois hormonal. “Você faz a cirurgia de retirada dos tecidos endometrióticos e depois promove um bloqueio para que não retorne. A doença pode se tornar crônica, então se você não bloqueia ela pode voltar.” “Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, aconselhou Anitta no Twitter. Fonte: UOL
De todas as pessoas que iniciaram o uso de Prep, a profilaxia pré-exposição, 39% descontinuaram esse tipo de prevenção contra o vírus HIV. Os números do Painel Prep, vinculado ao Ministério da Saúde, abrangem o período compreendido entre 2018 e 2022. A Prep consiste em tomar, todos os dias, uma combinação de dois anti-retrovirais — o tenofovir e a entricitabina —, que são eficazes contra o vírus da Aids. Assim, é possível evitar a infecção por HIV em até 95%. Os números do Ministério da Saúde mostram que desde 2018, 64 mil pessoas iniciaram o uso da profilaxia pré-exposição. Desse total, cerca de 24,8 mil pessoas abandonaram esse método de prevenção contra o HIV. Para o infectologista José Valdez Ramalho Madruga, que é coordenador do Comitê de Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia, a descontinuação do uso pode ser explicado por fatores sociais e comportamentais como o início de um relacionamento estável. O médico da Sociedade Brasileira de Infectologia também acredita que as pessoas estão perdendo o medo do HIV graças à eficácia dos tratamentos que estão disponíveis atualmente. Apesar da eficácia dos tratamentos atuais, o infectologista ressalta que ainda não existe uma cura definitiva para o vírus da Aids. Por isso, a profilaxia pré-exposição ainda é uma opção eficaz para quem pretende não se infectar com o HIV. A prevenção por meio da profilaxia pré-exposição está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e é recomendado para qualquer adulto com vida sexual ativa. O uso é prioritário para profissionais do sexo, mulheres trans e homens homossexuais. Fonte: EBC
Os postos de saúde do Brasil acumulam 36,4 milhões de doses de vacinas contra a gripe paradas, após o Ministério da Saúde prorrogar a campanha para toda a população. Das 79,9 milhões de doses distribuídas pelo governo federal, somente 43,5 milhões foram aplicadas. Isso equivale a 54,4% do total. O levantamento foi feito pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde. A reportagem considerou dados publicados até a última sexta-feira (8). Da população alvo – crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores – somente 57,9% recebeu a proteção. O grupo é composto por 54,7 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde afirma que tem trabalhado em estratégias para reverter as baixas coberturas vacinais, em parceria com estados e municípios, de acordo com nota. “A pasta incentiva a população a se vacinar contra as doenças imunopreveníveis, incluindo influenza, e esclarece o benefício e segurança das vacinas, por meio dos seus canais oficiais de comunicação”, garante. O Ministério da Saúde reforça que a vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e suas complicações.(Bahia Notícias)
A quantidade de brasileiros com dívidas em atraso nunca foi tão alta. Há 66,6 milhões de pessoas inadimplentes no país, o equivalente a 31% da população. É o maior contingente desde o começo da série histórica, iniciada em 2016. É o que revela a pesquisa do Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgada nesta segunda-feira. Houve um aumento de 4 milhões de nomes negativos em um ano, segundo a pesquisa. Este aumento ocorre em meio ao descontrole inflacionário, com o país há 10 meses com a inflação acima de dois dígitos, e à escalada da taxa Selic, que saiu de 2% em março de 2021 e chegou ao patamar de 13,25% em junho deste ano. A pesquisa revela que o maior volume de dívidas negativadas se concentra no segmento de bancos e cartões, que representam 28,2% do total das dívidas. Em seguida aparecem as contas básicas como água, luz e gás, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada um. Na análise por estado, São Paulo concentra o maior número de inadimplentes (15,6 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões).
Entre todas as profissões do país, faxineiro é a que mais abriu novas vagas com carteira assinada nos últimos 12 meses até maio. É o que mostra levantamento exclusivo feito para o g1 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a partir dos dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Em 1 ano, foram criados 163,4 mil novos postos de trabalho para a ocupação de faxineiro – 6,15% de todas as vagas geradas com carteira assinada geradas no país no período (2,66 milhões). O levantamento listou as profissões que mais criaram novas vagas de emprego em 12 meses entre as 2.608 ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) da base de dados do Caged. O número total de faxineiros com carteira assinada no país atingiu 1,79 milhão de trabalhadores, uma expansão de 10% em 12 meses, superando o contingente pré-pandemia. Em fevereiro de 2020, eram 1,59 milhão de faxineiros formais, segundo a CNC. A maioria das profissões que mais abriram postos de trabalho no acumulado em 12 meses é do setor de serviços – o que mais emprega no país e o mais afetado pela pandemia de coronavírus –, refletindo o processo de reabertura da economia e retomada das atividades de caráter mais presencial. “O setor de serviços foi o último a reagir e é o que está impulsionando o mercado de trabalho. As empresas reabrindo passam a demandar mais serviços como os de faxina”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e autor do levantamento. Apesar da queda do desemprego e do maior número de empregos com carteira assinada no país, o levantamento mostra que a criação de vagas tem sido puxada por cargos de baixa remuneração e que demandam pouca qualificação. “Não que não sejam setores importantes, mas são ocupações de baixa produtividade em termos de retorno que estas profissão dá a empresa. Não adianta um banco contratar 50 faxineiros, que o desempenho da empresa não irá melhorar em razão disso”, afirma Bentes. “É uma profissão importante, essencial, mas do ponto de vista do investimento não é ocupação que irá agregar muito em termos de resultado para a empresa”. Reflexos da pandemia e renda em queda O levantamento listou também as 10 profissões com a maior expansão percentual no contingente de trabalhadores nos últimos 12 meses, entre as 140 ocupações que mais empregam no país . Neste ranking, a liderança é de ocupações associadas a segmentos que ainda não recuperaram o patamar de atividade pré-pandemia ou cuja demanda aumentou em razão da reconfiguração da economia, com o avanço do trabalho híbrido e do comércio eletrônico. Fonte: G1
Procons de todo o país iniciam hoje (11) várias frentes de fiscalização para conferir se os postos de combustíveis estão cumprindo a determinação de informar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis cobrados em 22 de junho de 2022 – data anterior à entrada em vigor da lei que prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis. Coordenada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a fiscalização pretende verificar se a redução ICMS será repassada aos consumidores, possibilitando a todos comparar o preço atual com o que era cobrado antes de vigorar a lei que não permite às unidades federativas cobrar o imposto com percentual acima da alíquota de 17% ou 18%, dependendo da localidade. Diante da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu também um canal para a denúncia, via internet, de postos de combustíveis que não cumpram com o que está previsto na lei. O formulário para denúncia pode ser acessado pela internet. “Através do canal, os consumidores poderão informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. O link permite ainda que o cidadão envie uma foto do posto denunciado”, informa o MJ. Além das frentes de fiscalização e do canal de denúncia, está previsto para amanhã (12), que Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Senacon fiscalizem também as distribuidoras de combustíveis. “A intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor”, detalhou o ministério. Decreto O Decreto n° 11.121/22, que prevê essas mudanças, destaca também que os donos dos postos deverão informar, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins e o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-combustíveis). Segundo o ministério, caso o estabelecimento não cumpra a medida, “incorrerá no descumprimento do artigo 6º, Inciso III, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A sanção pelo descumprimento da norma pode gerar multa com o teto de R$ 13 milhões”. Fonte: EBC
O Congresso Nacional prorrogou por mais 60 dias a vigência da Medida Provisória (MP) 1117/22 que alterou a regra para a atualização da tabela de preço do piso mínimo de frete rodoviário de carga. O ato foi publicado hoje (11) no Diário Oficial da União. A medida provisória têm prazo de validade de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Caso não seja votada no prazo de 45 dias, entra em regime de urgência e tranca a pauta da casa legislativa em que estiver tramitando. Se ao final do período a MP não for votada, perde a validade. A MP alterou o percentual de variação no preço do diesel para a correção dos valores da tabela de piso mínimo de frete, de 10% para 5%. Em síntese, o texto da MP define que sempre que houver uma variação no preço do diesel superior a 5% a tabela deve ser atualizada. Elaborada em 2018, após a greve dos caminhoneiros, a legislação sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas estabelece que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve publicar a tabela a cada seis meses, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, com os valores serão válidos de piso para o semestre. O texto original previa ainda que a tabela deve ser atualizada sempre que houver oscilação no preço do produto igual ou superior a 10%, para mais ou para menos. Com a mudança introduzida pela MP, esse percentual foi reduzido para 5%. Agora, sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos, a ANTT deve atualizar a tabela. Ao publicar a MP, o governo federal justificou a decisão com o argumento de que a alteração visava dar sustentabilidade ao setor de transporte rodoviário de cargas, em especial aos caminhoneiros autônomos, “de modo a proporcionar uma remuneração justa e compatível com os custos da atividade”. Para a elaboração da tabela, além do preço do produto, também são considerados a quantidade de quilômetros rodados na realização de fretes, eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos respectivos pisos mínimos. No dia 24 de junho, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou a nova tabela de piso mínimo de frete, com reajuste médio de 7,06% a 8,99%. O último reajuste no preço do diesel foi anunciado pela Petrobras no dia 17 de junho. Na ocasião, a empresa reajustou em 14,2% o preço do diesel. O reajuste ocorreu dois dias após a Câmara dos Deputados ter concluído a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O projeto prevê a incidência da alíquota do ICMS para gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, produtos classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17% ou 18% (a depender …
Resolução promulgada pelo Senado zera o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos de duas rodas (motos) de até 170 cilindradas. Com a medida, os proprietários estão desobrigados de pagar o IPVA, a partir de 2023. A resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) está assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do exercício financeiro subsequente”, diz o documento. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o Brasil tem a sexta frota de motocicletas do mundo, com mais de 30 milhões de unidades, conforme dados de fevereiro deste ano. Os modelos até 170 cilindradas são as mais usadas por pessoas que utilizam esse tipo de motos em suas atividades profissionais. Elas representam 80% das vendas do setor, segundo a Abraciclo.
Os golpes em aplicativos de bancos estão cada vez mais comuns, principalmente depois da chegada do pix, que gerou diversos transtornos. A malícia segue aumentando, e agora os golpistas se concentram em mais um tipo de golpe: o saque do FGTS pelo aplicativo do Caixa Tem. Durante esse golpe, o bandido vai atrás do roubo do valor do saque extraordinário do FGTS, R$1 mil, que é desviado a partir de invasões no aplicativo do Caixa Tem, com os dados legítimos da vítima (CPF, RG e data de nascimento, por exemplo). Com esses dados é possível não somente acessar a conta, mas também fazer o cadastro daqueles que não a possuem. “O ataque mais comum é conhecido como engenharia social, que consiste em obter dados pessoais que permitam o acesso total à conta do usuário. Para roubar a senha dos usuários, os criminosos costumam enviar mensagens SMS falsas informando que a senha do aplicativo expirou e disponibilizando um link que leva a um website falso semelhante ao do banco. Ao digitar a senha no referido site falso, o cliente fornece aos criminosos o login e a senha do seu aplicativo, sendo o bastante para que perca todo o dinheiro que lá está depositado”, diz Ricardo Galvão, docente da Wyden e doutor em finanças. Como evitar passar pelo golpe também é uma questão importante para os usuários, Ricardo esclarece: “Para evitar o golpe explicado, basta que o usuário não clique em links recebidos via WhatsApp ou SMS, por mais que pareçam verdadeiros. Em caso de dúvidas, acesse o aplicativo diretamente pelo telefone sem clicar em nenhum link. Por fim, evite receber ajuda de terceiros e recorra aos funcionários do banco nos horários em que a agência estiver aberta. Seguindo as dicas apresentadas, será prático e rápido aproveitar as funcionalidades do aplicativo Caixa Tem”. Outra dica importante é, para quem ainda não tiver feito o cadastro, realizá-lo o mais rápido possível. Durante o golpe, muitos dos bandidos utilizam emails e telefones de terceiros para finalizar o cadastro. Ou seja, o ideal é manter seus dados atualizados para que isso não aconteça. Outra forma de se proteger é, sempre que o dinheiro cair na conta do Caixa Tem, transferi-lo de imediato para outra conta. Caso você passe pelo golpe, é importante coletar indícios de que não foi você quem sacou a quantia. Faça capturas de tela que confirmem as divergências nos dados ou do extrato, entre em contato com a Caixa Federal ou vá em uma agência física para buscar uma solução. A Caixa tem um canal exclusivo para denúncias, pelo número 0800 512 6677.
O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença. O Ministério da Saúde informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um). Fonte: EBC
A desvalorização do real frente às moedas estrangeiras tem preocupado quem tem viagem marcada para o exterior nesta temporada de férias. Em algumas casas de câmbio de Brasília, o dólar turismo chegou a ser encontrado por R$ 5,71, ontem. Mas as altas cotações não fazem as pessoas desistirem de viajar. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), a busca pela moeda norte-americana teve alta de 250% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. A reabertura de fronteiras e a retomada das viagens após o período de demanda reprimida provocado pela pandemia de covid-19, pode pressionar ainda mais o valor das moedas para o turismo. “A pandemia refreou bastante os planos de quem queria viajar. Então, com essa demanda represada, as pessoas acabam decidindo viajar com menos planejamento do que deveria haver”, lembrou Jônatas Bueno, educador financeiro e consultor da Techfinance. Se por um lado o dólar aumentou, viajar para a Europa acabou ficando relativamente mais barato. Na última semana, o euro sofreu forte desvalorização, atingindo a menor cotação ante o dólar em duas décadas. A moeda, que sempre foi uma das mais caras do mundo, está sendo vendida em média a R$ 5,78. O que era inimaginável há algum tempo pode acontecer nos próximos dias: a paridade, em que um dólar pode ser trocado por um euro. Assim, destinos como Itália, Grécia ou Espanha estão mais acessíveis.Qualquer que seja o destino, porém, a recomendação é sempre comprar a moeda aos poucos. “O ideal é se programar com antecedência. Não é interessante atrelar todo o custo da viagem a uma cotação. Uma vez que a pessoa já está adquirindo o dólar, o que deve acontecer é uma alteração eventual na programação da viagem”, aconselha o consultor financeiro.Houve tempo em que viajar para o exterior era sinônimo de compras, mas, hoje, a realidade é outra. Com o câmbio cada vez mais pressionado, o consumidor precisa estar muito atento para evitar gastos desnecessários. A inflação também assombra todas as economias do mundo, encarecendo os produtos e diminuindo o poder de compra do consumidor.Compras A estudante Gabriela Lima, de 24 anos, vai para Nova York com a família no início de agosto. “A última vez em que fui, em 2018, o dólar estava por volta dos R$ 3. Antes, eu comprava muito. Hoje, estou me programando para fazer uma viagem com gastos mais contidos”, contou.Gabriela passou nove meses juntando dinheiro para a viagem. A expectativa era de que o dólar estivesse um pouco mais barato perto da data de partida, mas ela precisou rever alguns planos na tentativa de conter gastos. “Já fui programando tudo daqui, até chip de celular eu já vou levar para ficar menos caro. Já estou indo também com uma lista de compras e comparando com os preços daqui. Muitas vezes, nem vale a pena comprar lá fora”, disse. Fonte: DP
Em dias frios e chuvosos, os olhos ficam mais propensos a ficarem inflamados, provocando incômodos como coceira, ardência, vermelhidão, sensação de corpo estranho, até sensibilidade à luz. “No inverno, os pacientes precisam ficar atentos, porque com as chuvas acima da média, o frio e o vento algumas doenças oculares se disseminam com maior facilidade”, alerta a oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marcela Valença. Dentre as patologias que tendem aumentar, nesta época do ano, estão a conjuntivite viral e as alergias oculares. “Como as pessoas se abrigam em espaços fechados, a probabilidade de transmissão da conjuntivite é maior. A queda de temperatura também causa problemas alérgicos, como rinite, e isso pode piorar o ceratocone e até o desenvolvimento de outras doenças, como glaucoma e catarata, especialmente pelo uso indiscriminado de remédios”, explica a médica. Para proteger os olhos, deve-se evitar locais fechados com aglomerações, lavar sempre as mãos e, se isso não for possível, usar álcool para higienizá-las. “A principal via de transmissão de doenças oculares contagiosas são as mãos. Daí a necessidade de mantê-las sempre limpas e nunca compartilhar equipamentos eletrônicos e objetos pessoais”, orienta Marcela. A oftalmologista também recomenda nunca friccionar os olhos. “Mesmo com a sensação de cisco ou arranhão nos olhos, o paciente deve evitar coçá-los, porque isso pode contribuir para piorar o quadro alérgico, viral ou bacteriano”. Outra orientação é nunca usar colírios sem indicação médica. Além desses cuidados, Marcela Valença reforça a necessidade de ir sempre ao oftalmologista. As consultas devem ser regulares e periódicas, ao menos, uma vez ao ano. Fonte: Folha-PE
A população mundial deve alcançar a marca de 8 bilhões de pessoas no dia 15 de novembro, de acordo com uma projeção da ONU, que também aponta que a Índia vai superar a China como país de maior população em 2023. O marco populacional “é uma recordação de nossa responsabilidade compartilhada de cuidar do nosso planeta e um momento para refletir sobre onde estamos em dívida com nossos compromissos mútuos”, afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. “Esta é uma oportunidade para celebrar nossa diversidade, reconhecer nossa humanidade comum e para ficarmos maravilhados com os avanços na saúde que prolongaram a expectativa de vida e reduziram drasticamente as taxas de mortalidade materna e infantil”, acrescentou. A projeção do Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU afirma que a população mundial está cresce no ritmo mais lento desde 1950. O mundo deve alcançar 8,5 bilhões de habitantes em 2030 e 9,7 bilhões em 2050, com o pico de quase 10,4 bilhões na década 2080, antes de registrar estabilidade até 2100.= Fonte: Folha-PE
Nos últimos 10 anos, as pesquisas e o uso legal de cannabis medicinal aumentaram muito no Brasil. Segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o avanço acompanha a tendência mundial de regulamentação de medicamentos feitos à base da planta, popularmente conhecida como maconha. “Isso acontece muito pela ação de familiares de pacientes, de pacientes organizados em associações, isso está crescendo muito. São dezenas de milhares de pessoas que fazem tratamento medicinal com cannabis, isso não existia há 10 anos atrás. Tem um monte de gente que tem autorização para importar, que consegue comprar na farmácia, embora seja caríssimo.” Ele participou do seminário internacional Cannabis amanhã: um olhar para o futuro, que ocorreu ontem (9) e hoje (10) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi). Tradição e proibição Para o professor, a proibição da cannabis no Brasil não cumpriu o que prometeu – diminuir o uso recreativo da substância e a violência envolvida no mercado ilegal da planta – e isso está sendo percebido pela população. Fonte: Folha-PE
A Expoagro não é apenas a programação artística que todos respeitam. É também um importante espaço de exposição e comercialização da caprinovinocultura nordestina. A XVI Expoagro foi palco de uma das maiores exposições ranqueadas, reunindo dezenas de criadores de Pernambuco e de outros Estados do Nordeste. Organizada pela Prefeitura de Afogados, a feira contou com mais de quinhentos animais vindos de cidades do Pajeú, Moxotó, bem como dos Estados de Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. Segundo o Secretário de Agricultura de Afogados, Rivelton Santos, essa foi uma das melhores de todos os tempos também na exposição de animais. “Tudo correu bem, tivemos a participação de mais de cinquenta criadores, gerando um volume de negócios de mais de duzentos mil reais. Concluímos a feira com uma avaliação muito positiva e agradecendo a participação de todos os criadores,” afirmou Rivélton Santos. A premiação concedida pelo município aos criadores totalizou R$ 40 mil. Fonte: Nill Junior
Os programas de transferência de renda são e sempre serão necessários, mesmo que as condições econômicas melhorem no Brasil, a exemplo do que ocorreu em outros países. A avaliação é do cientista político Valdir Pucci. No entanto, o especialista alerta para o uso político dos benefícios sociais, principalmente em anos eleitorais. “No Brasil, os políticos transformaram os programas em moeda de troca para ganhar votos e não combater de fato a pobreza”, diz. De acordo com Pucci, falta coragem para resolver o problema dentro do Estado brasileiro, como reforma política, administrativa e tributária. “Mas, neste momento, não há nenhum interesse em acabar esses programas assistenciais já que buscam retorno eleitoral para seus idealizadores”. O cientista político vê semelhanças do surgimento dos bolsões de pobreza ao redor de Brasília com o que também ocorreu no Rio de Janeiro. Por abrigar o status de capital do país e por esse motivo receber recursos oriundos da União e do Distrito Federal, a cidade fica marcada como um lugar de alto custo de vida, de moradia, alimentação, locomoção e fica evidente a dobradinha do salário oferecido aos servidores pelo governo federal para incentivar a vinda deles para o Centro-Oeste, na inauguração da capital.“A cidade fica cara, o que faz aumentar a desigualdade social. Muitas pessoas que vieram para trabalhar na capital foram afastadas do centro. Com o passar do tempo foram morar cada vez mais longe, onde o custo de vida é mais barato”, explica. Segundo o especialista, o aumento da vulnerabilidade social no DF, assim como em todo o Brasil, vem, sobretudo, dos dois anos da pandemia, quando a economia ficou praticamente estagnada. Essa situação levou ao aumento da pobreza. Mas, a culpa não pode ser creditada somente ao novo coronavírus. De acordo com Pucci, a classe política, ao invés de buscar soluções para a pobreza, foca nas consequências que ela traz. As medidas deveriam ser de solução e não paliativas, como o antigo Bolsa Família e o Auxilio Brasil, que não vão na raiz do problema, só resolvem momentaneamente, não buscam a solução estrutural do problema. Professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Ellery reconhece a importância das políticas de renda para combater a fome no país, mas é preciso mais. “Os programas de transferência se mostraram fundamentais para redução da fome extrema, mas a economia precisa voltar a crescer e reduzir a inflação, que é tão cruel com os mais pobres”, explica. Não basta para sobreviver Ana Cristina Rodrigues Silva, 44 anos, vive na Estrutural, desde que o local era um lixão e as pessoas que não tinham onde morar se instalaram no local. Catadora de reciclados, ela divide o barraco com quatro filhos, um deles com transtorno mental, atendido pelo Capes do Guará. Ana Cristina recebe R$ 450 do Auxílio Brasil, mas não basta para sobreviver. Mãe solo, a catadora faz questão de frisar que é “solteira” e não “sozinha”. “Sozinha nunca, porque tenho meus quatro filhos”. A vizinhança reconhece o espírito solidário da catadora que busca doações …
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pressiona a China e outras economias do G20 a acelerar o alívio da dívida para um número crescente de países altamente endividados, alertando que o fracasso em fazê-lo pode desencadear uma “espiral descendente” prejudicial. Georgieva disse à Reuters que é crucial impulsionar o Marco Comum para negociação de dívidas, programa amplamente paralisado que foi adotado pelo G20 e pelo Clube de Paris de credores oficiais em outubro de 2020, mas não conseguiu entregar um único resultado até agora. “Este é um tópico sobre o qual não podemos ter complacência”, disse ela. “Se a confiança for corroída a ponto de haver uma espiral descendente, não se sabe onde isso terminará”, disse a chefe do FMI em entrevista, antes de reunião desta semana de autoridades financeiras na Indonésia. Georgieva disse que quase um terço dos países de mercados emergentes e duas vezes essa proporção de países de baixa renda estão com dificuldades envolvendo a dívida, com a situação piorando à medida que as economias avançadas aumentaram suas taxas de juros. Ela fez um apelo à China para que coordene melhor seus múltiplos credores, alertando que o país seria o “primeiro a perder dramaticamente” se os atuais problemas de dívida se transformarem numa crise total. Fonte: UOL
Mais de 60 milhões de toneladas da última safra de grãos na Ucrânia estão sem local para serem armazenadas. O período de colheita se estende pelo menos até o início do outono europeu, em setembro. Apesar de registrar queda de mais de 45% na produção, não há onde armazenar o estoque existente. Com os portos fechados, só foi possível escoar 5 mil toneladas de grãos, sendo que há mais de 22 mil toneladas se deteriorando por falta de armazenamento correto. Programa alimentar O Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) depende da Ucrânia para garantir cerca de metade do seu estoque. A situação se agrava pelo fato de a Índia, outro grande produtor de grãos, estar atravessando um período de seca extrema, que compromete a colheita deste ano. Novos bombardeios Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, foi novamente atingida por mísseis de forças russas. Um dos projéteis atingiu um prédio, de onde foi resgatada uma mulher com cerca de 70 anos. No centro da cidade, pelo menos três pessoas morreram e 28 ficaram feridas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a garantir que fará de tudo para encontrar os responsáveis pelos últimos ataques na Ucrânia.
Portugal prepara-se para dois dias de atenção máxima ao risco de incêndios, sobretudo nas zonas rurais. Com as temperaturas muito altas e a terra extremamente seca, o governo colocou o país, desde a meia-noite, em situação de contingência. O decreto segue pelo menos até a noite da próxima sexta-feira (15). O estado de contingência está sendo aplicado pela primeira vez em Portugal diante do risco de incêndios florestais. A situação de alerta permite que a defesa civil mobilize todos os meios de que o país dispõe para combater os incêndios. A previsão é que, até o final desta semana, as temperaturas possam chegar a 45 graus Celsius (°C) em várias regiões do país. Fonte: EBC
Um ano e meio após a aprovação do uso emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo da vacina CoronaVac contra a covid-19. O pedido foi enviado pelo Instituto Butantan ontem (8), mas a informação só foi divulgada hoje (9) pela agência. O imunizante está aprovado no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, para adultos e crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A autorização, no entanto, prevê apenas o uso emergencial. As áreas técnicas da Anvisa analisarão o registro definitivo em até 60 dias. Assim como as demais vacinas contra a covid-19, o pedido terá análise prioritária, conforme firmado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 415/2020. Além da tramitação acelerada, a norma prevê a possibilidade de assinatura de termos de compromisso. A análise será feita de forma conjunta, por três áreas distintas da Anvisa: a área de Medicamentos, que avalia os aspectos de segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina; e pela área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das boas práticas de fabricação. Esse não é a única pendência da CoronaVac na Anvisa. Na próxima quarta-feira (13), o órgão discutirá a autorização para uso emergencial do imunizante em crianças de 3 a 5 anos. A reunião será realizada por meio de videoconferência e será transmitida pelo canal oficial da Anvisa no Youtube. Fonte Agência Brasil
Um ano e meio após a aprovação do uso emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo da vacina CoronaVac contra a covid-19. O pedido foi enviado pelo Instituto Butantan ontem (8), mas a informação só foi divulgada hoje (9) pela agência. O imunizante está aprovado no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, para adultos e crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A autorização, no entanto, prevê apenas o uso emergencial. As áreas técnicas da Anvisa analisarão o registro definitivo em até 60 dias. Assim como as demais vacinas contra a covid-19, o pedido terá análise prioritária, conforme firmado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 415/2020. Além da tramitação acelerada, a norma prevê a possibilidade de assinatura de termos de compromisso. A análise será feita de forma conjunta, por três áreas distintas da Anvisa: a área de Medicamentos, que avalia os aspectos de segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina; e pela área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das boas práticas de fabricação. Esse não é a única pendência da CoronaVac na Anvisa. Na próxima quarta-feira (13), o órgão discutirá a autorização para uso emergencial do imunizante em crianças de 3 a 5 anos. A reunião será realizada por meio de videoconferência e será transmitida pelo canal oficial da Anvisa no Youtube. Fonte: EBC
O valor médio da gasolina nas últimas três semanas caiu R$ 0,90 no país, invertendo a tendência de alta que vinha se verificando desde o início do ano. O estado com menor valor médio do litro da gasolina comum, na última semana é o Amapá, a R$ 5,54. Já o estado com maior valor médio é o Piauí, com R$ 7,25. Os dados fazem parte do levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicado em sua página na internet. O litro de gasolina mais barato encontrado pela agência, na semana entre 3 e 9 de julho, foi de R$ 5,22, no Amapá, na capital Macapá. O litro de gasolina mais caro no período pesquisado foi de R$ 8,52, no Ceará, na cidade de Crateús. No estado de São Paulo, o maior valor do litro de gasolina encontrado foi na cidade de Barueri, a 7,99. O preço mais baixo foi na cidade de Matão e na capital São Paulo, a R$ 5,38. No Rio de Janeiro, a gasolina mais cara é vendida nos municípios de Maricá e São Francisco de Itabapoana, a R$ 7,99. Já o litro mais barato é comercializado também em Maricá, a R$ 5,69. As discrepâncias mostram a importância de se pesquisar, pois os preços variam muito em uma mesma cidade. No Distrito Federal, o preço mínimo da gasolina é de R$ 5,79. O máximo, é de R$ 6,59. Ambos são praticados na capital Brasília. Preços ainda menores ou maiores podem ser encontrados pelo país, em postos que não fizeram parte da pesquisa da ANP. Fonte: DP
O Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta semana, aponta crescimento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas) dos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG). A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 25, período de 19 a 25 de junho. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do Boletim, destaca que a possível interrupção do crescimento sinalizada na edição da semana anterior não se manteve. No entanto, o sinal de interrupção se mantém para os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, com oscilação em patamar elevado no Paraná. Nas quatro últimas SE a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 77,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,0% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 94,5% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Na faixa etária de 0 a 4 anos os dados das últimas quatro semanas mostram que o Sars-CoV-2 já se aproxima do observado para VSR. Esses dois vírus corresponderam a 36% e 39%, respectivamente. Assim, o estudo indica, em crianças e adolescentes, manutenção de SRAG do sinal de queda entre os grupos de 0 a 4 e 5 a 11 anos. Na população adulta observa-se sinal de desaceleração, porém ainda em situação de crescimento, especialmente nas faixas etárias a partir de 50 anos. Estados e capitais Os dados mostram que 16 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: AL, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PB, PI, PR, RJ, RN, RR, SC, SP e TO. Nos estados das regiões Sudeste e Sul há indícios de possível interrupção na tendência de crescimento nas últimas semanas, que devem ser reavaliados nas próximas atualizações para confirmação. Entre as capitais, 18 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES). Quinze macrorregiões de saúde encontram-se em nível pré-epidêmico, 14 em nível epidêmico, 66 em nível alto, 22 em nível muito alto, e uma macrorregião de saúde em nível extremamente alto. Casos de SRAG no país Em nível nacional, o cenário atual sugere que a situação de casos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresenta indícios de crescimento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). “Ainda que em ritmo mais lento do que aquele observado ao longo dos meses da abril e maio”, observa o pesquisador Marcelo Gomes. Fonte: Nill Junior
A cachacinha antes do almoço e antes de dormir é uma tradição para o mineiro Gustavo Motta, de 43 anos. “O problema é que eu acabei transformando isso em uma ‘bengala’ para conseguir dormir, já que tenho sérios problemas para dormir. Ansiedade, TDAH e depressão fazem parte da minha realidade. Diagnosticado, mas não medicado”, desabafa o jornalista que mora em Cabo Frio (RJ). Gustavo disse que bebe todas as noites nos últimos 20 anos. “Desde 2001, quando tive um problema no joelho que acabou com minha carreira na dança, eu era dançarino e ator na época, foi quando meus problemas psicológicos se tornaram mais fortes”. Ele conta que toma aproximadamente meio litro de aguardente por dia. Consumo de álcool ajuda a dormir, mas prejudica a qualidade do sono – Gustavo Motta/Arquivo pessoal Embora o álcool consiga trazer relaxamento e acelerar o adormecimento, o hábito de beber antes de dormir prejudica a qualidade do sono, alerta o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires. “A curto prazo, o álcool altera a arquitetura do sono, fragmentando este sono, piora o ronco e a apneia, e ainda a própria sensação de ter bebido demais e a ressaca pioram o sono também”. Gustavo disse que sente as consequências do hábito no dia a dia. “Sinto falta de força física, cansaço, fora os outros problemas como pancreatite, inflamação no fígado e até uma trombose. Não tenho dores de cabeça. Roncava muito, mas fiz algumas cirurgias no nariz para evitar o ronco”. Consequências O especialista explica as consequências a curto prazo que o hábito de tomar umas doses para dormir causam, como por exemplo, prejudicar o sono REM. [último estágio do ciclo do sono, dura cerca de 20 minutos cada e é nele que os sonhos acontecem.] e ocasionar muitos despertares. Com isso, é comum acordar cansado na manhã seguinte. “O sono induzido por álcool não é natural, não serve como um sono reparador, não serve para descanso. Se a pessoa acorda com a sensação de que está mais cansado do que quando foi dormir é a prova de que o sono não foi adequado. O álcool nunca é adequado para induzir sono”. Pires explica ainda sobre outra consequência a curto prazo: a apneia do sono. “A apneia do sono é aquela doença em que a pessoa tem pausas recorrentes na respiração durante a noite. O álcool relaxa a musculatura da garganta. Então a pessoa que ronca quando está sob o efeito do álcool vai roncar mais, porque a musculatura da garganta vai ficar mais flácida”. Para quem ronca, o álcool é muito muito pior, devido a apneia. “A depender da quantidade de álcool que a pessoa toma, a ressaca vai piorar o sono, já que, com ressaca e dor de cabeça ninguém consegue dormir direito, ainda tem que levantar no meio da noite para urinar várias vezes. Então tem os efeitos do álcool agindo sobre o metabolismo do corpo, afetando o sono”. Segundo o levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas …
O trabalho de sequenciamento genético realizado pela Rede Genômica da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) constata que as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron continuaram a ganhar espaço no país durante a segunda quinzena de junho, o que favorece a manifestação de Covid-19 em pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. Novos dados da rede foram divulgados nesta sexta-feira (8) pela Fiocruz, que atingiu a marca de 50 mil genomas de Sars-CoV-2 sequenciados desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020. O estudo mostra que as subvariantes BA.4 e BA.5 representavam cerca de 8% dos casos sequenciados no país em maio, percentual que subiu para 25% em junho, enquanto a BA.2 perdeu espaço. O cenário é semelhante ao que se verifica na América do Norte e na Europa e tende a posicionar as duas novas subvariantes como dominantes no país. Com o predomínio dessas duas linhagens, pesquisadores esperam uma maior ocorrência de reinfecções, já que elas são consideradas geneticamente bem distintas da BA.1 e da BA.2, que dominaram o cenário epidemiológico no primeiro semestre. O mesmo ocorreu quando a variante Ômicron BA.1 substituiu a variante Delta e causou o pico de casos registrado em janeiro e fevereiro deste ano. Foram caracterizados geneticamente 81 casos de reinfecção, sendo 68 deles associados às linhagens da variante descoberta na África do Sul. Entre esses casos, já há quadros de pessoas que contraíram Covid-19 a partir de vírus de duas linhagens diferentes da Ômicron. Os dados analisados no estudo divulgado hoje se referem ao período de 16 a 30 de junho, e incluem o sequenciamento de 1.745 genomas na base de dados que já existia. O material é coletado pelos pesquisadores a partir de parceria e colaboração com os Lacens (Laboratórios Estaduais de Saúde Pública), a Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, os Laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições nacionais. O acesso à base de dados EpiCoV do Gisaid, uma iniciativa internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e influenza, também auxilia o trabalho de monitoramento da rede. Fonte: R7.COM
Depois de apresentar um bom crescimento em 2020, em torno de 6% no volume de vendas, o setor de biscoitos, massas e pães e bolos industrializados preveem encerrar o ano de 2022 com uma elevação menor no volume, em torno de 1%. Apesar de parecer um crescimento pequeno, esse ainda seria um bom resultado, disse Claudio Zanão, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). “Nossa expectativa é de crescimento de volume em torno de 1% no máximo. Mas se estabilizar em 0% será um bom resultado também”, disse ele, em entrevista à Agência Brasil, durante o 17º Congresso Internacional das Indústrias. “A nossa categoria de produtos vem se mantendo muito bem durante a pandemia. Houve um crescimento maior em 2020, com o auxílio-emergencial. Em 2021 e 2022 houve uma queda, mas em paralelo a 2019, que era período pré-pandemia. Então não há nenhum motivo para uma explosão de consumo novamente”, explicou. Nem mesmo a proximidade da Copa do Mundo pode trazer reflexos mais positivos. “Infelizmente não é a Copa do Mundo, nem as eleições [que vão influenciar nos números], mas o poder aquisitivo, que continua baixo. O auxílio-emergencial está menor e inconstante. Então isso faz com que se tenha menos dinheiro no bolso e o resultado é menos consumo”, falou o presidente-executivo da Abimapi. No ano passado, esses setores juntos perderam 1,5% em volume, comparando com 2020. Porém, na comparação com 2019, um ano antes da pandemia de covid-19, o resultado foi positivo: aumento de 3%. Mas o que realmente impressionou no ano passado foram as exportações. “Batemos recorde em 2021 com 200 mil toneladas exportadas e US$ 240 milhões. E esperamos, nessa mesma ideia, continuar em 2022 a crescer mais 10% ou 15% também”, disse Zanão. Rodadas de negócios Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Abimapi e a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) estão reunidas desde quinta-feira (7) em Florianópolis para o 17º Congresso Internacional das Indústrias. Durante o evento, as duas associações estão buscando ampliar os negócios no mercado externo. Somente na quinta-feira ocorreram 80 reuniões, informou Rodrigo Iglesias, diretor internacional da Abimapi. “É a terceira rodada de negócios que nós fazemos durante o Congresso da Abimapi em parceria com a Abicab e a Apex-Brasil. Estamos realizando com foco no mercado dos Estados Unidos, Colômbia, Arábia Saudita, África do Sul, Chile. Temos inclusive compradores que estão participando pela primeira vez, online”, disse à reportagem da Agência Brasil. “Só na quinta-feira fizemos 80 reuniões com 10 compradores, dois deles online. E temos uma perspectiva por volta de US$ 5 milhões de negócios. Hoje [sexta-feira] devemos fechar por volta de US$ 10 milhões, já que temos mais reuniões previstas do que ontem”, disse Iglesias. Para a Abimapi, os destaques dessas rodadas de negociação têm sido principalmente as massas e o pão de forma. “O pão de forma vem se destacando muito. Durante a pandemia, com o fechamento das padarias, o acesso ao pão francês ficou muito difícil. Então o pão de forma foi uma opção para o consumidor. O grande momento do consumo do pão de forma é o café da manhã. Ou era o café …
O brasileiro tem trocado as refeições por lanches, e um dos fatores que ajuda a explicar essa mudança é a alta no preço dos alimentos. Isso é o que apontou uma pesquisa de consumo, feita pela Kantar, e que foi apresentada hoje (8) durante o 17º Congresso Internacional das Indústrias, em Florianópolis. A pesquisa Consumer Insights 2022 apontou que, enquanto o valor médio de uma refeição completa girava em torno de R$ 43,94 nos primeiros três meses desse ano, o gasto médio com os snacks (lanches e petiscos) era quase quatro vezes menor, em torno de R$ 10,43. Segundo David Fiss, diretor comercial da Kantar, além do custo, outro motivo que explica o brasileiro trocar a refeição pelo lanche é a praticidade. “O brasileiro busca cada vez mais a praticidade no tipo de alimentação dele. Então a gente começa a enxergar cada vez mais a presença de sanduíches principalmente nas ocasiões onde eram fortes as refeições tradicionais”, disse em entrevista à Agência Brasil. Essa mudança de comportamento vem sendo observada em todas as classes sociais, especialmente na classe C, pontou Fiss. “Existe a praticidade e também tem a questão do fator preço. Quando você compra embutidos, você consegue compartilhar melhor os produtos ou comprar a granel, que é um fator também que se ajusta ao bolso do consumidor. Você alia a praticidade ao gosto das pessoas, mas o custo é bem mais acessível do que as refeições tradicionais”, acrescentou. “Hoje, cada vez mais, o custo, aliado à praticidade e ao sabor, se tornam relevantes para o consumidor”, acrescentou. O estudo mostrou ainda que as famílias brasileiras reduziram os gastos fora de casa nesse ano de 2022, priorizando o consumo dentro do lar. Isso ocorre, segundo a Kantar, por causa da inflação. Com isso, o gasto médio trimestral dentro de casa passou de R$ 1.329 no ano passado para R$ 1.369 no primeiro trimestre deste ano, enquanto o fora de casa passou de uma média de R$ 288 para R$ 278 em igual período. Ainda de acordo com a Kantar, os gastos com consumo massivo em casa representaram 52% do orçamento familiar, em média. Para as classes D e E, esse gasto domiciliar foi maior e representou 60% do consumo, enquanto para as classes A e B esteve em torno de 47%. O 17º Congresso Internacional das Indústrias é promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). *A repórter viajou a convite da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi)
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou o resultado das análises de diplomas para a primeira etapa da segunda edição de 2022 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida 2022/2). A consulta do resultado deve ser feita por meio do Sistema Revalida. É também por meio do Sistema Revalida que deverá ser feita, até a próxima quinta-feira (14), a apresentação de recursos, caso seja do interesse do participante. Os resultados dos recursos poderão ser consultados a partir do dia 18 de julho. “No caso de reprovação da documentação apresentada, o participante poderá inserir novo arquivo para análise. O único documento aceito, conforme previsto em edital, é o diploma médico original expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo ministério da educação ou órgão equivalente, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros”, informou, em nota, o Inep. O arquivo deve ser digitalizado (frente e verso) e estar em formato PDF, PNG ou JPG, com tamanho de até 2 MB. A primeira etapa do Revalida 2022/2 está prevista para o dia 7 de agosto, em oito cidades brasileiras: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Habilidades Aplicado pelo Inep desde 2011, o objetivo do Revalida é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é voltado aos que obtiveram diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida. O exame é composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Para participar da segunda etapa, é necessário ter sido aprovado na primeira, que contempla as provas objetiva e discursiva. As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. Fonte: UOL