Está nas manchetes, capas e chamadas dos noticiários há algumas semanas. A seca grave que atinge o Centro-Sul do Brasil, onde ficam os reservatórios das hidrelétricas responsáveis por 70% da geração nacional de energia, como Furnas (MG), faz o País enfrentar a pior crise energética dos últimos 20 anos. Como um fantasma que assombra quem já está abalado pelo contexto caótico de pandemia, inflação e desemprego, o medo do “apagão” traz de volta à memória o racionamento de 2001, quando o Governo Federal realizou uma série de blecautes para evitar o colapso da rede de abastecimento. Desta vez, ainda não há previsão de cortes, mas a conta de luz ganhou uma tarifa nova, de “Escassez Hídrica”, subindo para além da bandeira vermelha. Para o futuro, a perspectiva é que, pela forma como o meio ambiente tem sido tratado, os ciclos de seca se tornem mais frequentes e graves, impactando a vida das pessoas nos aspectos mais básicos do dia a dia. Velha conhecida de quem mora no Semiárido nordestino, a falta d’água se intensifica nos períodos de seca no Cerrado, o maior bioma brasileiro depois da Amazônia, que ocupa uma área de 2 milhões de m² do sul do Maranhão ao interior de São Paulo, equivalente a 25% do território nacional. E é um reflexo da ação humana sobre a natureza. Menos águaOs dados são do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), rede colaborativa de pesquisadores criada em 2015, que utiliza imagens de satélites, a partir da plataforma Google Earth Engine, para uma análise das transformações na geografia do País desde 1985. De acordo com o programa, que, no dia 23 de agosto, lançou uma plataforma dedicada aos recursos hídricos, o território nacional perdeu 15,7% de superfície aquática nos últimos 30 anos, caindo de 19.719.050 em 1991 para 16.631.572 hectares de área coberta por água em 2020, sem incluir lençóis freáticos e outras camadas subterrâneas (veja no infográfico abaixo). A redução foi observada nos seis biomas, incluindo as regiões hidrográficas do São Francisco, que abrange o Sertão pernambucano, e do Atlântico Nordeste Oriental, onde fica a Região Metropolitana do Recife (RMR), a Zona da Mata e grande parte do Agreste. A primeira, localizada na Caatinga, encolheu 12,3% de 2004 até o ano passado, enquanto a segunda, mais concentrada na Mata Atlântica, apresentou uma diminuição de 39% no mesmo período. Em todo o Estado, que teve um pico de 139.458 hectares 17 anos atrás, foram 106.767 hectares em 2020, 23% a menos. Ciclos e interferênciasAs estatísticas indicam uma queda na disponibilidade de água, que compromete o nível dos reservatórios e, consequentemente, a geração de energia elétrica. “Estamos muito próximos do esgotamento [dos recursos hídricos]”, vaticina o coordenador do MapBiomas Caatinga e professor do Programa de Modelagem em Ciências da Terra da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Washington Franca Rocha. Embora variações façam parte do ciclo hidrológico, o pesquisador considera que mudanças climáticas globais e intervenções humanas contribuem para a escassez. “Apesar de …
No Brasil da alta inflação, 30,2 milhões de pessoas – pouco mais do que toda a população da Venezuela – sobrevivem com até um salário mínimo. Nunca tantos estiveram nessa condição. A quantidade de brasileiros que consegue uma renda mensal de até R$ 1,1 mil, obtida a partir do trabalho, atingiu um patamar recorde. Os números integram um estudo elaborado pela consultoria IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do segundo trimestre. “As pessoas estão encontrando um mercado de trabalho diferente do que existia antes da pandemia. É um mercado em que muitas empresas faliram, quebraram. Grande parte das opções de emprego não existe mais”, afirma Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e autor do levantamento. “Muita gente entra no mercado como conta própria ou informalmente, e essas pessoas tendem a ter um rendimento mais baixo do que aquelas que trabalham com carteira”, acrescenta.https://datawrapper.dwcdn.net/jJNVW/1/ Como proporção do total de ocupados no Brasil, são 34,4% de trabalhadores recebendo até um salário mínimo – o patamar também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica, em 2012. O que a pesquisa revela, portanto, é que os brasileiros podem até conseguir algum tipo de trabalho, seja na informalidade ou como conta própria, mas estão sendo mal remunerados. E essa dificuldade ganha contornos ainda mais dramáticos porque o orçamento das famílias tem sido corroído pela alta de alimentos, energia elétrica e combustível: no acumulado de 12 meses, a inflação já está próxima de 10%. “Para essa parcela da população que já tem um rendimento muito baixo, a situação fica ainda mais preocupante, porque grande parte da inflação afeta mais fortemente essa faixa da população”, diz Ottoni. Ao longo da série histórica, iniciada em 2012, o menor número de trabalhadores com rendimento de até um salário mínimo foi observado no auge da pandemia, quando muitos brasileiros saíram do mercado por causa da crise sanitária, especialmente os mais pobres. No terceiro trimestre do ano passado, 17,6 milhões pessoas tinham uma remuneração equivalente ao mínimo. “A fatia do PIB que vai para o trabalho não é tão pequena assim, mas está muito mal distribuída. Há uma fração muito grande de trabalhadores brasileiros recebendo um salário muito baixo”, afirma Ricardo Paes de Barros, professor titular do Insper. Negros mais prejudicados Num recorte detalhado, os números do levantamento do IDados mostram um cenário ainda mais perverso para alguns grupos. Dos 30,2 milhões de trabalhadores que ganham até um salário mínimo, quase 20 milhões são negros. Hoje, 43,1% dos negros ocupados recebem até R$ 1,1 mil. No quarto trimestre de 2015, no melhor momento da série histórica, 34,4% ganhavam até o salário mínimo. “As políticas de ação afirmativa tiveram resultados importantes. Há muitas políticas de acesso à universidade, mas nós tivemos menos políticas no mercado de trabalho”, afirma Ottoni. “Apesar de o país ter tido ganho de escolaridade da população negra, os avanços não foram expressivos no mercado de trabalho.” Milagre e mágica no orçamento Em Salvador, a manicure Creude Gomes, 44 anos, viu a sua renda do trabalho cair pela …
Mais 7 casos de Covid-19 causados pela variante Delta do novo coronavírus foram confirmados em Pernambuco. O anúncio foi feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) no início da noite desta sexta-feira (17) após mais uma rodada do sequenciamento genético de amostras de pacientes com Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE). Com essas novas confirmações, Pernambuco totaliza 36 pessoas infectadas pela variante Delta. Das 27 amostras sequenciadas, 20 foram identificadas como linhagem e sublinhagem da variante Gamma (74%), inicialmente detectada no Brasil, e 7 (26%) para a Delta, de pacientes residentes em Exu (1), Camaragibe (1), Petrolina (4) e Primavera (1). Todos os novos casos da variante Delta foram diagnosticados como leves, mas os municípos foram orientados, segundo a SES-PE, a investigar e acompanhar os casos. Dos 7 pacientes, 4 são do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre 20 e 56 anos. As faixas etárias são: 20 a 29 (4), 30 a 39 (2) e 50 a 59 (1). Segundo a SES-PE, todas os materiais biológicos foram coletados entre os dias 6 e 27 de agosto nos municípios de Exu, Terezinha, Igarassu, Caruaru, Ipojuca, Camaragibe, Sairé, Petrolina, Primavera e Cabrobó. A variante Delta é da linhagem viral B.1.617, que apareceu na Índia em outubro de 2020. Segundo estudo divulgado em julho por pesquisadores ligados à Organização Mundial da Saúde e ao Imperial College de Londres, a variante é cerca de 97% mais transmissível do que o coronavírus original identificado na China, sendo assim ainda mais preocupante do que as variantes surgidas no Reino Unido (Alfa), na África do Sul (Beta) e no Brasil (Gama). BalançoAlém desses 7 novos casos, outros 15 casos já haviam sido registrados no último dia 10, sendo 14 de pacientes provenientes das cidades pernambucanas de Araçoiaba (1), Caruaru (4), Escada (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Jataúba (2), Quipapá (1), Recife (3) e Fernando de Noronha (1), além de 1 paciente de outro estado: São Paulo/Ubatuba (1), turista que foi testado e notificado por Fernando de Noronha. Ainda em setembro, outros 4 foram confirmados no dia 2: pacientes provenientes das cidades de Olinda (1), Ipojuca (1), Caruaru (1) e Araripina (1). Já em 27 de agosto, foram confirmados 8 casos da variante em pessoas residentes em Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18 de agosto, foram confirmadas 2 amostras com a cepa originária da Índia, de residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho. Fonte: Folha-PE
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na noite desta sexta-feira que aprovou a indicação do medicamento baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com covid-19. O uso do medicamento é autorizado para pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. Os dados que sustentam a eficácia e a segurança do medicamento no tratamento para a covid-19, segunda a Anvisa, foram apresentados pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. A agência informou que trata-se “de uma nova indicação terapêutica, já que o baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave.” O baricitinibe é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial JAK 1 e 2, responsáveis pela comunicação das células envolvidas na hematopoese (processo de formação e desenvolvimento das células do sangue), na inflamação e na função imunológica (função de defesa do corpo). Fonte: EBC
O presidente Jair Bolsonaro editou decreto para regulamentar prazos, competências e condições para a prorrogação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra). Esta prorrogação, válida por 20 anos, está prevista na lei de desestatização da Eletrobras, sancionada em julho. A norma foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (17). O decreto estabelece que o gerador contratado no âmbito do Proinfa que tenha interesse em prorrogar o contrato de compra e venda de energia deverá apresentar requerimento à Eletrobras até 11 de outubro deste ano. Caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a aferição dos benefícios tarifários até o dia de 11 de novembro. Pela norma, a apuração dos benefícios tarifários deverá considerar a redução dos custos totais para os consumidores em relação a não prorrogação dos contratos. O decreto também define condições do novo preço de energia para a prorrogação dos contratos, o fim dos descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e alteração do índice de reajustes dos contratos, que passará de Índice Geral de Preços Mercado (IGPM) para Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fonte: EBC
Das 2.063 cidades ouvidas na nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia, 631 relataram ter começado a aplicar a dose de reforço em idosos, o equivalente a 30,6% da amostra. Outras 1.360 prefeituras não informaram aplicação de doses de reforço, representando 65,6% dos municípios consultados. Entre os municípios que não imunizaram a população com terceira dose 1.053 (77,4%) disseram estar se organizando para começar, enquanto 239 (17,6%) não definiram data para a imunização. Do conjunto de cidades consultadas, 1.118 (54,2%) vacinaram nesta semana pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos e 915 (44,4%) aplicaram imunizantes em jovens de 12 a 17 anos. O estudo teve início na segunda-feira (13) e terminou ontem (16), não registrando as repercussões da mudança de orientação do Ministério da Saúde sobre a vacinação de adolescentes sem comorbidades. Entre as administrações municipais 477 disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana, o equivalente a 23,1%. Outras 1.503 (72,9%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes, enquanto 83 (4%) não responderam à pergunta. A variante Delta foi identificada em 250 cidades, representando 12,1% da amostra. Outras 1.732 (84%) não relataram a presença desa varianta ste tipo do novo coronavírus nos casos registrados de pessoas infectadas. Casos e mortes Conforme o estudo, em 577 municípios (28%) houve redução do número de casos de covid-19, em 528 (25,6%) não foram registrados novos casos, em 580 (28,1%) os casos se mantiveram estáveis e em 319 (15,5%) ocorreu aumento. O levantamento também registrou ocorrência de mortes por covid-19. Em 1.441 (69,8%) não foram identificados novos óbitos, em 252 (12,2%) a situação se manteve estável, em 193 (9,4%) houve queda e em 116 (5,6%) foi detectado aumento das vidas perdidas. Distanciamento Sobre a manutenção de medidas de distanciamento social, 889 (43,1%) das cidades mantêm iniciativas de restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 1.093 (53%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Fonte: EBC
As cidades mineiras de São Sebastião do Paraíso e Itamogi farão parte dos ensaios clínicos da nova vacina contra a covid-19 do Instituto Butantan. Outra cidade mineira, Guaxupé, já faz parte dos testes. O imunizante, chamado de ButanVac, será o primeiro a ser inteiramente produzido com insumos nacionais. O estudo pretende analisar a eficácia da nova vacina e comparar sua resposta imunológica à da CoronaVac. “A ButanVac é uma vacina já aperfeiçoada contra a covid-19. É uma vacina que tem uma capacidade de imunização muito boa. Esse tipo de vacina é o tipo mais seguro que existe. É como a da gripe, feita com vírus inativado”, disse o presidente do Butantan, Dimas Covas. “A vacina tem propriedade para combater as variantes que estão aparecendo, como a delta [B.1.627.2, indiana]. E se a vacina é tudo que a gente já sabe sobre ela, vai ser superior a todas as outras que estão em uso no momento”, acrescentou Dimas. Inscrição Podem se inscrever para o ensaio clínica, todos os moradores das duas cidades, com 18 a 59 anos, que não são alérgicos a ovo ou frango, não foram vacinados contra o SARS-CoV-2 e não foram infectados pelo novo coronavírus. Grávidas ou mulheres amamentando não podem participar. Em Itamogi, a inscrição para o ensaio acontece hoje (17) na Escola Municipal Professora Gelcyra Xavier de Oliveira. Já em São Sebastião do Paraíso, os interessados devem preencher hoje um formulário de inscrição no site da prefeitura. Uma triagem acontecerá amanhã (18) na Câmara Municipal. Fonte: UOL
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou, nesta sexta-feira (17), mais 700 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19, produzida no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Com a entrega ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o total de doses disponibilizadas nesta semana chega a 4,5 milhões. A Fiocruz retomou as entregas da vacina na última terça-feira, depois de cerca de duas semanas sem novas liberações. A fundação explicou que recebeu as remessas de agosto do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nos dias 25 e 30 e que precisa de cerca de três semanas para concluir a fabricação das doses e os processos de controle de qualidade. Com a conclusão desses processos nesta semana, a fundação liberou as 4,5 milhões de doses em três remessas, na terça-feira, quinta-feira e sexta-feira. Em cada dia, o estado do Rio de Janeiro buscou suas doses diretamente em Bio-Manguinhos, enquanto as demais foram encaminhadas para o Ministério da Saúde. Além das que foram entregues nesta semana, a Fiocruz tem mais 10 milhões de doses em processo de controle de qualidade. A expectativa da fundação é que o número de doses entregues em setembro chegue a 15 milhões. Desde o início da campanha de vacinação, a Fiocruz já entregou 96,5 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações, sendo 4 milhões as doses produzidas pelo Instituto Serum e importadas prontas da Índia. Para fabricar as doses da vacina em Bio-Manguinhos, a Fiocruz depende da importação de remessas do IFA, que é produzido pelo laboratório chinês WuXi Biologics. A fundação trabalha para assimilar o processo de produção do insumo no Brasil e se tornar autossuficiente, mas a previsão é que as primeiras doses com IFA nacional só cheguem aos postos de vacinação no fim deste ano. Fonte: EBC
O Procon Caruaru realiza um mutirão de negociação de dívidas a partir da próxima segunda-feira (20). O mutirão segue até o dia 1º de outubro na nova sede do órgão, na rua Floriano Peixoto, 147, no horário das 8h às 12h e 13h às 16h. Para participar, o consumidor pode fazer o agendamento no site Caruaru Digital ou pelo Whatsapp do Procon: (81) 98384-5909 ou, também, no telefone fixo:(81) 3727-0289. Os consumidores que não quiserem realizar agendamento, basta ir à sede do órgão. No entanto, o Procon recomenda que o agendamento seja feito para evitar aglomerações no local. É preciso portar identidade e CPF para participar do mutirão. Ainda segundo o Procon, não é necessário que o consumidor esteja negativado. As pessoas com dívidas em atraso também podem renegociar os débitos com impostos como IPTU, ISS, TLF, taxas de feiras, dentre outros tributos que entram no Refis (Recuperação Fiscal). Para as negociações com instituições bancárias e financeiras, a renegociação é por meio do Portal do Consumidor. Fonte: Folha-PE
Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022. A corrida está estagnada, se comparada com o levantamento realizado pelo instituto em julho deste ano. Lula tinha 26% e agora tem 27% das intenções de voto na pesquisa espontânea. Jair Bolsonaro tinha 19% e agora tem 20%. No segundo turno, o ex-presidente tem 56% (58% no último relatório), contra 31% (os mesmos 31% na pesquisa anterior) de Bolsonaro. A pesquisa ouviu 3.667 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro em 190 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. Pesquisa espontânea de intenções de voto no 1º turnoLula (PT): 27% (26% na pesquisa anterior)Jair Bolsonaro (sem partido): 20% (19% na pesquisa anterior)Ciro Gomes (PDT): 2% (2% na pesquisa anterior)Outros: 3% (2% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 10% (7% na pesquisa anterior)Não sabe: 38% (42% na pesquisa anterior)Foram pesquisados quatro cenários no 1º turno. Veja o resultado da pesquisa estimulada de intenção de voto: CENÁRIO A Lula (PT): 44% (46% na pesquisa anterior)Jair Bolsonaro (sem partido): 26% (25% na pesquisa anterior)Ciro Gomes (PDT): 9% (8% na pesquisa anterior)João Doria (PSDB): 4% (5% na pesquisa anterior)Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3% (4% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 11% (10% na pesquisa anterior)Não sabe: 2% (2% na pesquisa anterior) CENÁRIO B Lula (PT): 42 (46% na pesquisa anterior)Jair Bolsonaro (sem partido): 25% (25% na pesquisa anterior)Ciro Gomes (PDT): 12% (9% na pesquisa anterior)Luiz Henrique Mandetta (DEM): 2% (5% na pesquisa anterior)Eduardo Leite (PSDB): 4% (3% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 11% (10% na pesquisa anterior)Não sabe: 2% (2% na pesquisa anterior) CENÁRIO C Lula (PT): 44%Jair Bolsonaro (sem partido): 26%Ciro Gomes (PDT): 11%João Doria (PSDB): 6%Em branco/nulo/nenhum: 11%Não sabe: 1% CENÁRIO D Lula (PT): 42%Jair Bolsonaro (sem partido): 24%Ciro Gomes (PDT): 10%João Doria (PSDB): 5%José Luiz Datena (PSL): 4%Simone Tebet (MDB): 2%Aldo Rebelo (sem partido): 1%Rodrigo Pacheco (DEM): 1%Alessandro Vieira (Cidadania): 0%Em branco/nulo/nenhum: 10%Não sabe: 2% Os cenários C e D não foram incluídos nas pesquisa anterior. Esta é a terceira pesquisa Datafolha para as eleições de 2022 desde que Lula recuperou os poderes políticos. Veja, abaixo, simulações de 2º turno:Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Lula e Bolsonaro Lula (PT): 56% (58% na pesquisa anterior)Bolsonaro (sem partido): 31% (31% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 13% (10% na pesquisa anterior)Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior) Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Lula e Doria Lula (PT): 55% (56% na pesquisa anterior)Doria (PSDB): 22% (23% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 22% (20% na pesquisa anterior)Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior) Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Ciro Ciro (PDT): 52% (50% pesquisa anterior)Bolsonaro (sem partido): 33% (34% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 15% (15% na pesquisa anterior)Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior) Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Bolsonaro e Doria Doria (PSDB): 46% (46% na pesquisa anterior)Bolsonaro (sem partido): 34% (35% na pesquisa anterior)Em branco/nulo/nenhum: 19% (18% na pesquisa anterior)Não sabe: 1% (1% na pesquisa anterior) Intenção de voto no 2º turno em uma disputa entre Ciro Gomes e Lula Lula (PT): 51%Ciro Gomes (PDT): 29%Em branco/nulo/nenhum: 19%Não …
A Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou, nesta quinta-feira (16.09), o Projeto de Decreto Legislativo N° 061/21, de autoria dos vereadores Ruy Wanderley e Elismar Gonçalves, que concede o Título de Cidadão Petrolinense à José Patriota, atual presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e 1º secretário da Confederação Nacional de Municípios (CNM). “A homenagem concedida é o reconhecimento da Câmara Municipal, pelos relevantes serviços prestados à Petrolina e ao Estado de Pernambuco na área política e administrativa, como gestor público à frente da Amupe”, diz o documento. O documento justifica também toda a trajetória política de José Patriota junto aos movimentos sindicais, como assessor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetape) e da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), onde prestou relevantes serviços para a agricultura familiar pernambucana. A Câmara de Vereadores de Petrolina marcará a data para a entrega da outorga. Fonte: Finfa
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse hoje (17), durante reunião com ministros dos países integrantes das 20 maiores economias do planeta (G20), que pesquisas científicas e inovações devem estar acessíveis a todos países, e não apenas a produtores subsidiados por países ricos. Ao participar da sessão Pesquisa como Força Motriz da Sustentabilidade, na cidade italiana de Florença, a ministra disse que dois aspectos precisam ser observados para que os países consigam obter sustentabilidade no setor agropecuário. “O primeiro, disponibilizar aos produtores rurais ferramentas para produzir mais, usando menos recursos naturais. O segundo, fazer da ciência uma força motriz para manter o comércio fluindo e os mercados previsíveis”, afirmou a ministra. Em relação ao primeiro aspecto, Tereza Cristina destacou que “pesquisa e inovação são fundamentais para o desenvolvimento de uma agricultura renovável e de baixa emissão de carbono”. Tereza Cristina argumentou que o setor público, no caso de alguns países, já desempenha papel importante na formulação de políticas de disseminação de tecnologias. “Mas os governos, especialmente nos países em desenvolvimento, não podem fazer isso sozinhos. Portanto, o setor financeiro global também deve investir e ser parte da solução no terreno”. De acordo com a ministra, na próxima década será necessário disponibilizar mais recursos visando a adoção de práticas inovadoras e acessíveis a todos, e não apenas a “alguns produtores subsidiados nos países ricos”. “Somente alinhando tecnologias sustentáveis a investimentos, faremos da agricultura um setor estratégico para uma recuperação verde”, disse. A ministra reiterou as críticas que costuma fazer contra o protecionismo praticado por países ricos e os efeitos negativos dele para a concorrência no mercado global. Segundo ela, isso aumenta a pobreza ao mesmo tempo que causa impactos negativos em produtores rurais de países em desenvolvimento. “O protecionismo, como todos sabemos, recompensa a ineficiência e é ruim para a sustentabilidade. Mas, agora, além do protecionismo, também enfrentamos o ‘precaucionismo’. Os reguladores estão cada vez mais impondo medidas limitantes na tentativa de proteger os consumidores antecipadamente contra todos os tipos de riscos possíveis. Isso não é racional”, disse Tereza Cristina. Fonte: EBC
Em defesa do atendimento adequado às gestantes e aos neonatos, que reduza a mortalidade materna no Brasil, cerca de 50 entidades e organizações de saúde criaram a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso. A iniciativa atende à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que escolheu “Cuidado materno e neonatal seguro” como tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente 2021, comemorado hoje (17). Uma carta-compromisso, a ser divulgada nos próximos dias, busca o engajamento de autoridades nessa luta. Nesta sexta-feira, diversos monumentos espalhados pelo país vão ser iluminados na cor laranja para lembrar a data. Entre eles estão o Cristo Redentor, o Maracanã, os Arcos da Lapa e o Castelo Mourisco, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; o Palácio de Karnac e o prédio do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí, em Teresina, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, o Palácio dos Leões, em São Luís, o Hospital Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, e o Hospital Regional de Cajazeiras, ambos no sertão da Paraíba, o Hemocentro da Universidade de Campinas, em Campinas, e o Elevador Lacerda, em Salvador. Carta-compromisso No dia 22 deste mês, a Aliança vai lançar uma carta-compromisso com medidas de redução da mortalidade materna e neonatal. A intenção é que o documento seja assinado como um compromisso por autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, nos âmbitos nacional e estaduais, para que as medidas sejam postas em prática. Embora a meta fixada pelo Brasil na OMS seja de 30 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos até 2030, o número de óbitos de mães no país, em 2018, atingiu 59,1 por 100 mil nascidos vivos. “A mortalidade materna, em particular, é um gravíssimo problema de saúde pública”, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil, Victor Grabois, presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), uma das entidades que coordenam a iniciativa. Para ele, esse é um problema importante no mundo, mas a maior parte dos entraves está nos chamados países em desenvolvimento e de baixa renda. No mundo, todos os dias, 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao parto e, anualmente, 2,5 milhões de bebês morrem logo após nascer. Os dados são da OMS. Victor Grabois afirmou que boa parte dessas mortes é evitável. “Porque elas são mortes por eclâmpsia, por pressão elevada, por infecção, por hemorragia pós-parto, que são preveníveis. Toda morte materna é um evento sentinela, demanda uma investigação específica e, o que é mais grave, uma boa parte, de fato, é evitável”, afirmou. De acordo com a OMS, essas complicações respondem por mais de 70% das mortes maternas. Covid-19 O quadro ficou mais crítico agora, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. “É esperado para 2020 e 2021 que a gente tenha uma elevação da razão de mortalidade materna (RMM). Se a gente comparar 2021 com 2020, em relação às mortes maternas por covid-19, que incluem as gestantes e as puérperas, tivemos uma elevação de quase quatro vezes o número de óbitos maternos em cada semana …
A produção de radiofármacos usados para diagnósticos e tratamentos de várias doenças, como o câncer, pode ser paralisada no Brasil a partir de 20 de setembro por falta de verba federal. O alerta foi dado pelo Ipen (Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear), órgão vinculado à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e principal produtor dos materiais que servem de base a esses medicamentos no país. Em ofício divulgado para serviços de medicina nuclear, ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso, é afirmado que o câmbio desfavorável e o corte no orçamento da CNEN resultaram na diminuição da verba disponível para o Ipen e, por consequência, nessa situação de risco à continuidade da produção. Os radiofármacos são medicamentos essenciais para a medicina nuclear -especialidade que usa quantidades pequenas de materiais radioativos para o tratamento e o diagnóstico de várias enfermidades. O impacto da paralisação na produção deve afetar principalmente pacientes cardíacos e oncológicos, explica George Coura, presidente da SBMN (Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear). Além das áreas de câncer e de problemas no coração, existem ainda aplicações dos radiofármacos para demência e epilepsia, entre outras doenças, . Estimativas da SBMN indicam que esses medicamentos devem ser utilizados em de 1,5 milhão a 2 milhões de procedimentos, como radioterapias, a cada ano. “Na hora que faltar os medicamentos, de 5.000 a 10.000 pacientes por dia não vão ter acesso aos procedimentos”, afirma Coura. Um exemplo de exame da medicina nuclear é a cintilografia de perfusão miocárdica. Ela indica se um paciente tem risco de sofrer ou não um infarto. A partir daí, o médico consegue decidir se a pessoa precisa de uma intervenção, como uma cirurgia, ou se segue um tratamento medicamentoso. Outro caso em que os radiofármacos são empregados é, por exemplo, no tratamento do câncer de tireóide. Após retirarem a glândula, os pacientes normalmente recebem iodo radioativo. Isso serve para que tenham uma maior chance de cura e uma diminuição na probabilidade de a doença voltar a se manifestar. Coura afirma que, sem esse iodo produzido pelo Ipen, talvez alguns pacientes não tenham uma cura dessa doença como normalmente se esperaria. Para solucionar a situação, é citada no ofício a existência de um projeto de lei que busca aprovação de recursos extras, no valor de R$ 34,6 milhões de reais, à CNEN. Também é informado que o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), do qual fazem parte o Inpe e a CNEN, empenha-se em conseguir mais R$ 55,1 milhões de reais que seriam destinados à produção dos radiofármacos. “Quando consultamos na Câmara a tramitação desse projeto de lei, ainda não foi sequer indicado um relator. Isso pode levar um tempo até que seja apreciado, que tenha sugestões de emendas, que passe para o Senado. Então pode ser um processo longo e, durante isso, os pacientes podem ficar desassistidos”, afirma o presidente da sociedade médica. O Ipen e a CNEN também afirmam no ofício que “esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive …
A conservação de vacinas é um dos processos mais críticos dentro do setor de saúde. Devido à necessidade de manutenção correta da temperatura, a geladeira de vacinas é um equipamento fundamental, que exige máxima atenção. Pensando nisso, a Prefeitura de Petrolina inovou, mais uma vez, e está modernizando todas as salas de vacinas de todas as Unidades Básicas de Saúde nas áreas rural e urbana, com a compra de 46 câmaras frias. Ao todo, foram investidos R$ 423.200,00. Anteriormente, as vacinas eram armazenadas em geladeiras domésticas e, nas unidades que não tinham o equipamento, a vacina era enviada diariamente em caixas térmicas com o monitoramento da temperatura. De acordo com a diretora da Atenção Básica, Lorena Andrade, essa é uma grande aquisição para o município. “A exemplo do que temos visto com a pandemia do coronavírus, as vacinas são insumos de grande importância e podem significar o salvamento de muitas vidas. Contudo, elas necessitam de maior cuidado no controle e monitoramento da temperatura para manter a estabilidade e evitar perdas dos imunos. Então, com esses novos equipamentos esse controle será ainda mais eficiente”, frisou. Fonte: Edenevaldo Alves
Mais de 700 mil pernambucanos estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso O Governo de Pernambuco confirmou a realização de uma grande mobilização na próxima semana para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19, com o dia “D” marcado para o sábado (25). A estratégia foi pactuada com os municípios, durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) esta semana. A orientação é que os gestores municipais realizem ações diversas para ampliar o número de imunizados. Pernambuco contabiliza 738.860 pessoas com atraso na aplicação da segunda dose, de acordo com dados do sistema de informação oficial do Ministério da Saúde para registro das doses pelos municípios pernambucanos. “Atualmente, mais de 35% dos pernambucanos que podem se vacinar já finalizaram seus esquemas vacinais com duas doses ou dose única. Mas precisamos chamar a atenção daqueles que estão em atraso para concluir a proteção. Esse número tem crescido e nos preocupa. Completar o esquema vacinal é indispensável para que possamos avançar ainda mais no nosso plano de convivência”, afirmou o secretário de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa. De acordo com o secretário, ao longo da próxima semana acontecerá uma grande mobilização com o objetivo de atingir, especialmente, os quase 740 mil pernambucanos retardatários. Do total de pessoas com atraso na segunda dose, 506.979 precisam finalizar o esquema vacinal com a Astrazeneca/Fiocruz, 187.759 com a Coronavac/Butantan e 44.122 com a Pfizer. Nill Junior
A alta constante dos preços dos combustíveis, reflexo da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás, continua a pressionar a inflação. Alimentação, com aumento de 1,05% em setembro, foi o item que mais subiu neste mês, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento dos alimentos superou até mesmo a elevação do próprio IPC, que foi de 0,93%, acima de 0,88% do mês anterior. Os efeitos em cascata dos reajustes dos combustíveis atingiram duramente também os transportes, que subiram 0,97% em setembro, exercendo influência sobre o IPC, índice que mede a inflação das famílias de renda de 1 a 33 salários-mínimos, mas o peso do aumento de preços é maior para as famílias de renda mais baixa. “Mais uma pesquisa de preços mostra que a inflação está voltando com força no país e atingindo a todos“, observa o economista Cloviomar Cararine, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, subseção FUP (Dieese/FUP). Segundo ele, “as expectativas são de permanência ou alta dos preços nos próximos meses, refletindo impactos da PPI“. De janeiro a agosto, a Petrobrás reajustou a gasolina em suas refinarias em 51%. No diesel, o aumento nas refinarias já é de 40%, mesmo percentual de alta no gás de cozinha. O gás de botijão compromete 1,3% do orçamento familiar, em média. Acúmulo A trajetória de aumento se reflete também nos dados acumulados: de janeiro a setembro, a alta dos transportes foi de 12,68%; em 12 meses, de 14,98%. Essas variações superaram a elevação do IPC, de 6,27% no ano e de 9,27% em 12 meses. Também alimentação, com variação de 11,65% em 12 meses, superou o IPC no período.] Fonte: Carlos Britto
O Prefeito de Afogados da Ingazeira, Alessandro Palmeira, entregou esta semana os nove primeiros aparelhos auditivos gratuitos a pacientes que fazem tratamento e acompanhamento no centro de reabilitação física, auditiva e visual (CER lll). Após os exames específicos no setor de audiometria, com o diagnóstico em mãos, os pacientes passam para a etapa de confecção dos moldes, onde cada aparelho ganha os contornos específicos de seu usuário. Os primeiros beneficiários receberam seus aparelhos das mãos do Prefeito Alessandro Palmeira, do vice, Daniel Valadares, do secretário de saúde, Artur Amorim, e do coordenador do CER lll, Verandílson Zuza. “Essa é uma ação extremamente importante, que resgata a qualidade de vida desses pacientes e sua cidadania, já determinei ao secretário Artur Amorim, a ampliação dos recursos para que possamos confeccionar mais aparelhos e beneficiar mais Afogadenses com esta ação”, destacou Alessandro Palmeira. “A entrega desses aparelhos soma-se à iniciativa que já estamos fazendo com a entrega de óculos, ampliando a gama de serviços ofertados à população aqui no centro de reabilitação,” avaliou Artur Amorim. Segundo o coordenador da unidade, Verandílson Zuza, os exames realizados gratuitamente no CER lll são dos mais modernos, a exemplo do BERA, também conhecido como PEATE – potenciais evocados auditivos de tronco-encefálico. “O exame serve para avaliar a integridade dos nervos auditivos, realizando o registro da atividade elétrica no sistema auditivo e o estado do nervo. Dessa forma é possível determinar se o problema é no tímpano, no nervo auditivo ou no tronco encefálico,” informou Verandílson. O exame é indicado nos casos em que outros exames não permitiram resultados conclusivos ou claros para a interpretação médica. Também é realizado em pacientes que não tem discernimento para responder a estímulos, como bebês, pacientes acamados, crianças que não apresentaram resultado fidedigno na audiometria tonal e também nos simuladores em audiometria ocupacional, crianças autistas, síndrome de down ou alterações genéticas. Fonte: Finfa
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em novembro podem sacar, a partir de hoje (17), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de agosto. O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui. Para a retirada do dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code. Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br. Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 – Fonte: Ministério da Cidadania Regras O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada. Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021. Fonte: EBC
O prefeito do Recife, João Campos, sancionou, nesta quinta (16), leis de enfrentamento à gordofobia dentro de estabelecimentos de ensino na município. As leis garantem carteiras escolares adequadas em unidades de ensino pública ou privada e institui o Dia Municipal contra a Gordofobia. O dia escolhido para a celebração municipal foi o 10 de setembro, data já conhecida, informalmente, como Dia do Gordo. O debate é necessário e inclusivo. Segundo dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), publicada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de obesos em idade adulta no País mais do que dobrou em 17 anos, indo de 12,2%, entre 2002 e 2003, para 26,8%, em 2019. No mesmo período, a proporção da população adulta com excesso de peso passou de 43,3% para 61,7%, representando quase dois terços dos brasileiros. Uma das legislações sancionadas, mais precisamente a Lei 18.832/2021, assegura às pessoas gordas carteiras escolares adequadas aos seus biotipos corporais nas instituições de ensino básico e superior do Recife, sejam públicas ou privadas, além garantir o ensino livre de discriminação ou práticas gordofóbicas.Ainda de acordo com a PNS de 2019, um em cada cinco adolescentes com idades entre 15 e 17 anos estava com excesso de peso. Segundo estudos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade vítimas de bullying são mais propensos a sofrer com ansiedade, baixa autoestima, estresse, isolamento, compulsão alimentar e depressão se comparados com adolescentes magros. Entre adultos, o preconceito também prejudica a saúde mental e afeta relacionamentos, oportunidades de trabalho ou o simples ato de usufruir da cidade. Fonte: Folha-PE
O Senado aprovou, ontem(16), o projeto de lei (PL) que amplia para até o fim do ano letivo deste ano as normas excepcionais na área de educação previstas durante a pandemia. O texto, de autoria da deputada Professora Dorinha (DEM-TO) já havia passado pela Câmara dos Deputados e agora vai à sanção presidencial. As normas constam no decreto de calamidade pública, editado em virtude da pandemia da covid-19, que alterou a rotina de vários setores em virtude das medidas de isolamento social. O decreto, no entanto, perdeu a vigência em 31 de dezembro de 2020. No primeiro dia de 2021, as normas sobre educação deixaram de valer, mas a situação nas escolas do país não retomaram sua normalidade. Por isso, o PL aprovado hoje garante a validade das “normas excepcionais”. Entre essas normas, estão a suspensão da obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos; a aglutinação de duas séries ou anos escolares; a permissão para o ensino remoto; e a antecipação da conclusão de cursos de medicina ou cursos técnicos relacionados ao combate à covid-19, se cumpridos 75% da carga horária. De acordo com o relator do projeto no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF), a aprovação do PL é importante pois não deixará os gestores públicos, como prefeitos, governadores e secretários de Educação de estados e municípios, por exemplo, expostos a questionamentos sobre uma atuação mais cautelosa na volta às aulas. Segundo Izalci, isso “redundará na adoção de medidas que são cruciais para a preparação do ambiente escolar para a retomada das atividades letivas presenciais com segurança e sem qualquer receio de judicialização”. Mesmo após sancionada, a lei não protegerá os gestores públicos que responderam a ações judiciais, já concluídas, destinadas a garantir o direito de acesso à educação. Isso porque seu efeito não é retroativo. Fonte: UOL
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e os conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) se posicionaram nesta quinta-feira (16) pela continuidade da vacinação contra a covid-19 de adolescentes sem comorbidades. As posições foram divulgadas em resposta à decisão do Ministério da Saúde de suspender a imunização desse público, mantendo apenas a aplicação de doses para pessoas entre 12 e 17 anos de idade com comorbidades, anunciada hoje. Em nota, a SBIM afirmou que a medida gera receio na população e abre espaço para fake news. A entidade questionou as justificativas apresentadas pelo governo federal para rever a orientação. Quanto à orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a sociedade lembrou que o grupo de especialistas da instituição considera que vacinas de RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech, são adequadas para pessoas a partir dos 12 anos de idade. A SBIM acrescentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech em pessoas com 12 a 17 anos de idade, incluindo os sem comorbidades. “De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 1.545 eventos adversos entre os 3.538.052 adolescentes vacinados no Brasil até o momento (0,043%). Erros de imunização respondem pela absoluta maioria (93%)”, diz a nota. Secretários de Saúde O Conass e o Conasems, em nota, lamentaram as decisões do Ministério da Saúde. Os órgãos defenderam a autorização dada pela Anvisa e o uso em diversos países e disseram que a decisão do ministério foi tomada “unilateralmente e sem respaldo científico”. “Enquanto executores desta importante política pública, Conass e Conasems, baseados nos atuais conhecimentos científicos, defendem a continuidade da vacinação para a devida proteção da população jovem, sem desconsiderar a necessidade de priorizar neste momento dentre os adolescentes, aqueles com comorbidade, deficiência permanente e em situação de vulnerabilidade”, conclui a nota. Fonte: EBC
O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira (16) um decreto para aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações de crédito de pessoas jurídicas e físicas. As novas alíquotas, que ainda não foram detalhadas, começam a valer a partir do dia 20 de setembro e têm validade até 31 de dezembro de 2021 deste ano. O objetivo da medida é gerar uma arrecadação extra para custear o Auxílio Brasil, novo programa social de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família. O valor do novo benefício, ainda não anunciado, deve ficar na faixa de R$ 300, segundo informou ontem (15) o ministro da Economia, Paulo Guedes. “A medida irá beneficiar diretamente cerca de 17 milhões de famílias e é destinada a mitigar parte dos efeitos econômicos danosos causados pela pandemia”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República. O aumento no IOF deve gerar uma arrecadação de R$ 2,14 bilhões, estima o governo federal. O decreto com as novas regras ainda será publicado no Diário Oficial da União. Por ser um ato de competência exclusiva do presidente, o decreto tem validade imediata e não precisa da aprovação do Congresso Nacional. O IOF é um imposto federal pago por pessoas físicas e jurídicas em qualquer operação financeira, como operações de crédito, câmbio, seguro ou operações de títulos e valores mobiliários. O governo informou que a alteração do IOF permitirá o aumento da cota de importação de bens destinados à ciência e tecnologia, com efeito em projetos de pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas contra o novo coronavírus em andamento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e no Instituto Butantan. A medida também permitirá, segundo o governo, a redução a zero da alíquota da Contribuição Social do PIS/Cofins incidente na importação do milho. O objetivo, neste caso, é reduzir os custos da alimentação. Fonte: EBC
Informações preliminares do estudo CovacManaus, realizado na capital amazonense, mostram que a CoronaVac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac contra a covid-19 garante proteção contra a doença superior a 90% em pessoas com comorbidades. As informações são do Instituto Butantan, que produz o imunizante no Brasil. A pesquisa está sendo feita com 5 mil profissionais da educação e da segurança pública da rede estadual de Manaus, com idades entre 18 e 49 anos. Do total desse público vacinado com o imunizante, somente 2,6% tiveram infecções causadas pelo SARS-CoV-2. O índice de hospitalizações pela doença foi de 0,1%, e o de admissões em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi de 0,04%. Um óbito foi confirmado, configurando uma porcentagem de 0,02% da amostra. “A efetividade da CoronaVac foi superior a 97% contra infecções, hospitalizações, internações em UTI [unidades de terapia intensiva] e mortes. Outro indicador relevante é que, entre os vacinados, 91% apresentaram anticorpos detectáveis após tomarem a primeira dose, e 99,8% após a segunda dose”, destacou o Butantan em nota. Entre as principais comorbidades apresentadas pelos voluntários que participam do estudo estão obesidade (72%), diabetes (54%), hipertensão arterial (36%) e imunossupressão (27%). Fonte: UOL
Levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta quinta-feira (16) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” informa que a reprovação ao governo Bolsonaro oscilou 2 pontos percentuais em relação ao levantamento feito em julho: 53% consideram o governo ruim ou péssimo, o pior índice do mandato; na última pesquisa, eram 51%. Veja os resultados da pesquisa: Ótimo/bom: 22% (eram 24% no levantamento anterior) Regular: 24% (eram 24%) Ruim/péssimo: 53% (eram 51%) Não sabe: 1% (era 1%) A pesquisa ouviu 3.667 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 13 a 15 de setembro em 190 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Fonte: G1
Apesar de o Ministério da Saúde ter recuado sobre a recomendação de vacinar adolescentes entre 12 e 17 anos contra a Covid-19 usando o imunizante da Pfizer/BioNTech, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (16), que não suspenderá as aplicações nesse público até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se pronuncie oficialmente. De acordo com o titular da SES-PE, André Longo, os órgãos que representam as secretarias de Saúde estaduais (Conass) e municipais (Conasens) enviaram documento para a Anvisa solicitando uma posição do órgão a respeito do assunto. “Fomos pegos de surpresa com essa informação da suspensão. O Conass e o Conasens fizeram um documento para a Anvisa, que é o órgão que regulamenta o uso de vacinas no Brasil. E a Pfizer tem registro definitivo de uso no Brasil. Quem pode se manifestar (sobre a suspensão) é a Anvisa e, até agora, não houve nenhuma recomendação. Então, Pernambuco segue a vacinação”, disse Longo. Thank you for watching Segundo ele, a decisão anunciada pelo Ministério da Saúde não foi tomada de forma tripartite, com a participação da pasta federal, do Conass e do Conasens, além da Câmara Técnica do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “Infelizmente, o Ministério da Saúde, sem combinar com os estados e municípios, fez esse comunicado de forma apressada. Justo no dia em que a própria Sociedade Brasileira de Pediatria se manifestou favorável à vacinação. Realmente, pegou a todos de surpresa”, comentou o secretário de Saúde de Pernambuco. “Vários estados estão até revoltados com essa postura levada a público pelo MS quando, na verdade, devia ter sido feita uma reunião, ouvido a Câmara Técnica do PNI e submeter as informações à Anvisa, que foi quem autorizou o uso da vacina Pfizer nesse público de 12 a 17 anos.” André Longo detalhou ainda que, no Brasil, cerca de 3,5 milhões de adolescentes já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, tendo sido registrados 1.500 efeitos adversos. “É um índice muito baixo. E a maioria foram casos leves”, pontuou, afirmando que um caso suspeito mais grave ainda não pode ser atribuído à vacina sem que haja devida investigação. “Não há espaço para decisões políticas no PNI. Isso (suspensão) é uma decisão técnica. Havendo tecnicidade nas decisões, elas serão seguidas”, afirmou, revelando ainda que alguns adolescentes foram vacinados, de forma equivocada, com os imunizantes AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e CoronaVac/Butantan. “Esses casos devem ser tratados de forma específica. Com a Pfizer, temos segurança. Essas outras vacinas não devem ser utilizadas (no público de 12 a 17 anos) e os que tomaram devem ser acompanhados.” “A vacina da Pfizer é autorizada nos EUA, em grande parte da Europa. Como todo medicamento, as vacinas têm eventos adversos, que vão de leve a mais grave. Qualquer evento adverso mais sério precisa ser investigado. A informação que temos hoje é que a vacina da Pfizer é segura para ser usada em adolescentes. Estamos aguardando a posição da Anvisa. Mas queremos reforçar a segurança do …
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega hoje (16) 2,1 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Parte dessas doses, 100 mil imunizantes, ficará no Rio de Janeiro, e o restante seguirá para o Ministério da Saúde, em Brasília. É a segunda remessa entregue esta semana. A primeira ocorreu na terça-feira (14) e contou com 1,7 milhão de doses. Desde o dia 27 de agosto não havia entrega de vacinas por parte da instituição. Esse intervalo ocorreu porque os lotes mensais referente a agosto do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), importado para a fabricação da vacina, só chegaram nos dias 25 e 30. Como o processo de fabricação e controle de qualidade das doses demora cerca de 21 dias, a liberação só ocorreu esta semana. Com a nova remessa, a Fiocruz contabiliza a entrega de 95,8 milhões de doses ao Ministério da Saúde, sendo 91,8 milhões produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e 4 milhões importadas do Instituto Serum, na Índia. Uma nova entrega está prevista para amanhã (17). A Bio-Manguinhos também alcançou a marca de 100 milhões de doses produzidas no último fim de semana. Fonte: UOL
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que uma série de motivos pesaram para que a pasta resolvesse revisar a recomendação e suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades. Segundo Queiroga, foram identificados 1,5 mil eventos adversos em adolescentes imunizados. Todos eles foram de grau leve. Foi notificado um caso de morte de um jovem em São Paulo, mas o episódio ainda está sendo investigado para avaliar se a causa foi o imunizante ou não. O ministro reclamou que, a despeito da orientação anterior para que a imunização deste público tivesse início ontem (15), já foram vacinados 3,5 milhões de adolescentes por autoridades locais de saúde. Ele acrescentou que houve diversos casos de prefeituras que aplicaram vacinas não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência só permitiu o uso da Pfizer/BioNTech para adolescentes de 12 a 17 anos. Nos registros do Ministério da Saúde, entretanto, dados enviados pelos estados mostram este público sendo imunizado com outras vacinas. “Em relação aos subgrupos, as evidências estão sendo construídas. O NHS [SUS do Reino Unido] restringiu a vacinação nos adolescentes sem comorbidades. Aqueles que já tinham sido imunizados com 1ª dose se recomendou parar por ali”, disse Queiroga. A secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite, mencionou também orientação da Organização Mundial de Saúde sobre o assunto. “A OMS não recomenda, mas sugere que pode se pensar [na vacinação de adolescentes] a partir do momento que tenha vacinado toda a população, principalmente as mais vulneráveis, com duas doses”, disse. Perguntados se a suspensão da vacinação teria relação com a falta de vacinas, os representantes do ministério descartaram essa hipótese e afirmaram que não há problema de abastecimento de doses no país. “Não falta vacina. Será que elas foram utilizadas de forma inadvertida? Provavelmente”, sugeriu a secretária Rosana Leite. Sem segunda dose Diante da suspensão, os adolescentes sem comorbidades que receberam a primeira dose não devem ter a aplicação da segunda dose. A orientação de interromper a imunização vale também para aqueles com comorbidades que tomaram a primeira dose da AstraZeneca ou Coronavac. Apenas os adolescentes com comorbidades imunizados com a Pfizer/BioNTech na primeira dose podem seguir com o processo de imunização e completar o ciclo vacinal, procurando os postos para receber a segunda dose. Fonte: EBC
Medida prevê ainda a quitação do IPVA 2021 sem juros e multa, para motocicletas, ciclomotores e motonetas nacionais, com até 162 cilindradas O governador Paulo Câmara sancionou, nesta quinta-feira (16.09), a lei que dispõe sobre remissão e anistia de créditos tributários vencidos até 31 de dezembro de 2020. Também permite o parcelamento e prorrogação do prazo de recolhimento referente ao IPVA e outras taxas, relativas a motocicletas, ciclomotores e motonetas nacionais com até 162 cilindradas, de propriedade de pessoa física. “Tivemos a satisfação, recentemente, com o Plano Retomada, de apresentar projetos importantes para o desenvolvimento de Pernambuco. A partir de outubro, as pessoas que quiserem regularizar sua situação já terão o beneficio da lei já aprovada. Isso é uma garantia para que a população possa circular e exercer o seu trabalho em todo o Estado com sua motocicleta, sem utilizá-la de maneira irregular”, disse Paulo Câmara, acrescentando que a medida vai ajudar Pernambuco a se desenvolver, gerando mais emprego e renda. A lei contempla a isenção do IPVA, taxa de prevenção de incêndio, licenciamento, liberação do veículo recolhido e vistoria, além das taxas de reboque e diárias de 2020. Para ter direito ao benefício, o proprietário do veículo deve ser pessoa física e apresentar, até 31 de dezembro de 2021, os comprovantes de quitação integral do IPVA e demais taxas do ano atual. O benefício será limitado a um veículo por beneficiário. Para aqueles proprietários com débito relativo ao ano de 2021, existe a possibilidade de quitar sua dívida, sem incidência de juros e multa, em cota única no mês de dezembro, ou em três parcelas mensais e sucessivas a partir de outubro. Para os contribuintes que aderirem a esse parcelamento, o IPVA e as taxas referentes ao ano de 2022 podem ser pagos em cota única, com desconto de 7% e vencimento em outubro de 2022; ou em três cotas, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022. De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Décio Padilha, o programa possui cunho social muito grande, comprovado pelos estudos que o Governo do Estado vem elaborando desde 2019. “Só foi possível chegar a essa iniciativa depois de todos os ajustes fiscais que foram feitos. Tendo em vista que as motos são utilizadas como instrumento de trabalho, essa iniciativa também vai gerar um impacto na economia local dessas famílias”, concluiu Décio.
Com a expectativa de reunir cerca de 120 expositores, as feiras Expo de Debutantes e Noivas e Festa Kids serão realizadas entre os dias 15 e 19 deste mês no Shopping Guararapes, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. O evento, na praça principal do centro de compras, terá dois espaços, sendo um voltado para fornecedores de casamentos e 15 anos e outro para marcas especializadas em festas infantis. As feiras acontecem de quarta a sábado, das 9h às 22h, e no domingo, das 12h às 21h. A entrada é gratuita. Os expositores presentes nas feiras, promovidas pelo diretor criativo Ricardo Coller, vão oferecer as últimas tendências do setor em decoração, mobília, vídeo, fotografia, bolos, doces, buffet, trajes finos, maquiagem, lembranças personalizadas, entre outros. Nos cinco dias de evento, os visitantes terão acesso a tudo que envolve a produção de uma festa completa, da mais simples ou intimista até a mais luxuosa, além de pacotes exclusivos, condições especiais e descontos de até 30%. As feiras vão seguir todos os protocolos sanitários por conta da pandemia. Fonte: DP