Passear, tomar um banho de mar, encontrar e abraçar os amigos já não são atividades corriqueiras para os brasileiros há cerca de um mês. A preocupação com o contágio pelo novo coronavírus fez com que tomássemos medidas de isolamento necessárias. Dentre elas, é importante salientar que a mania de coçar os olhos também deve ser abolida em tempos de combate à doença. Lágrimas são uma importante via de transmissão do vírus e a conjuntivite pode ser um dos sintomas apresentados pela Covid-19. Não levar as mãos para a mucosa dos olhos, boca e nariz é tão importante quanto o distanciamento social, principalmente para quem segue nas atividades essenciais. Fonte: Folha-PE
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) criou um serviço para que os segurados façam acertos na marcação de perícia médica. A medida tem por objetivo garantir o atendimento aos segurados. Nesse sentido, o INSS publicou portaria no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20), que trata do assunto. O serviço está disponibilizado exclusivamente para requerimento pela Central 135 a fim de que possa ser realizado filtro prévio antes da criação da demanda. Fonte: AB
Os médicos japoneses pedem às autoridades que se esforcem para evitar sobrecarregar o sistema de saúde do país, onde o número de casos de covid-19 ultrapassou os 10 mil no fim de semana, apesar da adoção do estado de emergência. Os especialistas estão preocupados com o fato de, nas últimas semanas, haver centenas de casos de covid-19 detectados diariamente no arquipélago. Embora o número de infeções no Japão continue muito abaixo dos níveis atingidos pelos países europeus mais afetados e pelos Estados Unidos, o país tem atualmente o terceiro maior número de casos de covid-19 na Ásia, depois da China e da Índia. O último relatório do Ministério da Saúde do Japão registou 171 mortes em 10.751 casos desde o início da crise, dos quais quase 400 foram detectados nas últimas 24 horas. O país está, desde a semana passada, em estado de emergência, que abrange todo o território até 6 de maio, depois de inicialmente ter sido limitado a sete regiões. Nesse cenário, os japoneses estão em teletrabalho e devem ficar em casa o máximo possível, com o objetivo de reduzir em 70% a 80% o contato entre pessoas. O número de passageiros nos ônibus e metrôs da capital, que geralmente estão superlotados, diminuiu acentuadamente, mas muitas lojas e restaurantes permanecem abertos. A lei que determina o estado de emergência não obriga o cumprimento das regras recomendadas, mas “a mensagem pode ser transmitida de maneira muito eficaz, rigorosa e constante, mesmo na ausência de sanções”, disse hoje (20) o infeciologista da Universidade de Kobe, Kentaro Iwata. “Precisamos de medidas muito mais eficazes para proteger os hospitais”, acrescentou, durante entrevista online. “O sistema [de saúde] está à beira do colapso em muitas partes do Japão”, alertou Kentaro Iwata, que criticou a gestão da crise de saúde feita pelo Japão. A estratégia japonesa de limitar os testes e diminuir o contato entre pessoas funcionou bem enquanto o número de casos foi baixo, disse. Mas “era preciso preparar tudo para o caso de a situação piorar e o número de casos aumentar. Era preciso uma mudança imediata de estratégia”, o que não aconteceu, afirmou Kentaro Iwata. “No entanto, quer pela tradição, quer pela sua história, o Japão não é muito forte em mudanças de estratégia”, observou, acrescentando que o país “não sabe desenvolver planos B, porque pensar num plano B é admitir que o plano A não funcionou”. O ministro da Saúde japonês admitiu que, em alguns casos, os hospitais não recebem ambulâncias que transportam pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. “O Japão não construiu um sistema no qual os hospitais comuns consigam receber doentes urgentes com doenças infecciosas, mas os hospitais especializados também não conseguem atender mais doentes”, alertou na sexta-feira (17) o presidente da Associação Médica de Tóquio, Haruo Ozaki. Desde que foi detectado na China, em dezembro passado, o novo coronavírus já provocou mais de 164 mil mortes e infectou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 525 mil doentes foram considerados curados. Os Estados Unidos são o país com mais mortes …
Usar uma das principais obrigações anuais do brasileiro para fazer o bem. É assim que o contribuinte pode destinar parte do imposto de renda a projetos sociais. A opção está disponível no próprio programa da declaração anual, que permite a doação de até 6% do imposto devido ou da restituição. O prazo para entrega da declaração do imposto de renda foi prorrogado para 30 de junho. Neste ano, a Receita Federal criou uma novidade. O contribuinte poderá doar, diretamente na declaração, recursos para fundos controlados por conselhos municipais, estaduais e nacionais do idoso. A novidade foi instituída pela Lei 13.797/2019, com validade para declarações a partir de 2020. Até o ano passado, as doações para projetos que atendem idosos podiam ser realizadas no decorrer do ano e deduzidas no Imposto de Renda. Com a lei, elas passam a ser feitas diretamente na declaração, sendo pagas junto com a primeira cota ou cota única do imposto. O mecanismo é semelhante ao aplicado em contribuições a fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente. A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração, mas não é possível doar para uma entidade específica. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até 30 de junho, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada. As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição, com até 3% sendo usados para cada categoria. Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar. Deduções Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura), incentivos à atividade audiovisual, incentivos ao esporte. O contribuinte pode também abater doações aos Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência e de Apoio à Atenção Oncológica. Nesse caso, as deduções estão limitadas a 1% do imposto apurado na declaração e não estão sujeitas ao limite global. Como fazer a doação Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”. No formulário, o contribuinte deverá clicar no botão “novo” e escolher o fundo. Em seguida deverá informar o valor a ser doado, respeitando o limite de 3% do imposto devido para cada fundo e 6% de doações totais. O programa gerará o Darf, que deverá ser pago até 30 de junho, sem parcelamento. Fonte: AB
Não. Essa é a resposta categórica da pequena Júlia, de 6 anos, quando questionada se a mãe está sendo boa professora. A menina se divide e diz que gosta de conversar com a professora da escola por vídeo, mas que prefere fazer as atividades impressas pela mãe do que as disponíveis na plataforma online. Essa situação é vivida por muitas crianças dos anos inciais do ensino fundamental que levaram a escola para dentro de casa em meio à suspensão de aulas por causa da pandemia do novo coronavírus. A mãe de Júlia, Daniela Gaudia, conta que as primeiras semanas de aulas a distância foram mais difíceis, até a filha entender que não estava de férias e precisava se concentrar nos estudos. A escola também ajustou melhor o conteúdo e agora, em cerca de uma hora, as duas conseguem terminar as atividades propostas para o dia. “Eles estão priorizando agora português, inglês e matemática, as outras disciplinas eles fazem uma tarefa multidisciplinar, por exemplo, e está bem mais tranquilo”, disse, explicando que há também 15 minutos diários de encontro online com a professora e os coleguinhas de turma. De acordo com a educadora Juliana Diniz, é importante estabelecer essa rotina diária de encontros síncronos entre a turma e o professor para manter o vínculo, respeitando o tempo da criança em frente à tela, que não ultrapasse 20 minutos entre intervalos. Criar um ambiente favorável, apoiar o acesso às plataformas e manter uma rotina estruturada também são estratégias que podem potencializar o aprendizado”, disse a diretora pedagógica da Saber, empresa que presta serviços de educação para o ensino básico. Bases curriculares Em relação ao conteúdo didático, segundo ela, é hora de ser simples, realinhar as expectativas de aprendizagem e privilegiar aquilo que é fundamental para apoiar as crianças nesse processo de aprendizagem, que são as competências da leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático. “Essas duas frentes são âncoras para o desenvolvimento dos demais componentes curriculares”, explicou. Mesmo para aquelas famílias que não têm acesso à tecnologia, Juliana ressalta que é importante estimular o desenvolvimento intelectual com estratégias simples e com as ferramentas que a família tem mãos. “Se conseguir estabelecer para as crianças uma rotina de leitura e produção escrita e onde eles possam, na brincadeira, desenvolver o raciocínio lógico-matemático, já temos grandes ganhos”, disse. Sem aulas regulares, os estabelecimentos de ensino têm adotado a educação a distância (EaD), com uso de computadores, aplicativos e atividades complementares, para dar continuidade à aprendizagem das crianças. Na rede pública, estados e municípios adotaram ainda aulas pela TV aberta para levar conteúdos aos estudantes. Para aquelas que não tem acesso à tecnologia, secretarias de educação estão adaptando kits pedagógicos impressos para enviar às famílias. Para o professor Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), as aulas online na primeira etapa do fundamental devem ter caráter complementar e é importante que a reposição de conteúdo seja feita com o máximo de aulas presenciais, em sábados letivos e horários estendidos. Atividades de contraturno também podem ser enviadas para …
O paquistanês Ahmed Malik Ejaz partiu de seu país natal em 1996, para dar continuidade aos estudos. Cerca de duas décadas depois, conhecia os mauritanos Lassana Bakhayokho, Soumare Bouna e Camara Fily, que também atravessaram mares, deixando para trás um continente. Da nova relação, teve início a formação de vínculos profissionais e de afeto. Os caminhos de Ejaz e dos três refugiados mauritanos se cruzaram na Associação Religiosa Beneficente Islâmica do Brasil, mais conhecida como Mesquita do Brás, na capital São Paulo. Na época, o empresário buscava profissionais para trabalhar na construção de outro templo islâmico, a Associação Beneficente Islâmica Tabiun, na zona sudoeste da capital. Bastou uma tarefa para que o trio demonstrasse competência e responsabilidade, o que fez com que Ejaz decidisse incorporá-los ao quadro de sua fábrica de câmaras frias, painéis térmicos e contêineres, a Cashier Cold, localizada em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. Como a Cashier Cold, outras 23 companhias aderiram à plataforma Empresas com Refugiados, que tem como finalidade difundir práticas que favoreçam a inserção de refugiados pelo Brasil no mercado de trabalho e completa um ano de existência nesta semana. A iniciativa foi desenvolvida pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e pela Rede Brasil do Pacto Global, com o apoio da ONU Mulheres. No total, as políticas divulgadas pela Acnur beneficiaram 5.500 refugiados, que conseguiram uma colocação profissional ou que participaram de cursos de capacitação. As empresas também podem ganhar destaque por promover atividades de fomento e realizar campanhas sobre a condição de refúgio, como forma de orientar empregados e parceiros comerciais sobre o tema. “A plataforma foi lançada para que a gente pudesse levar mais informação sobre a população refugiada no Brasil, o perfil dessa população e sua capacidade de trabalho e, com isso, possibilitar que mais empresas pudessem reconhecer as qualificações dessa população e efetuar apoios, contratações”, afirma o oficial de Meios de Vida da Acnur, Paulo Sérgio Almeida. “Por isso, relacionamos experiências bem-sucedidas e criamos esses cases de sucesso, que formaram uma espécie de vitrine para que outras empresas conhecessem.” O representante da Acnur destaca que é importante os empresários compreenderem que os refugiados são pessoas que têm o desejo de colaborar para o país e que têm, em sua maioria, alto grau de formação. Um estudo divulgado em 2019, pela agência da ONU, mostrou que 34,4% dos refugiados são portadores de diploma universitário ou mesmo já cursaram uma pós-graduação. Apesar disso, um dos principais obstáculos enfrentados por eles, ainda hoje, é a demora na revalidação dos diplomas, procedimento feito pelas universidades federais públicas, aspecto também reforçado por Almeida à Agência Brasil. Conforme relata a diretora jurídica da Cashier Cold, Tatiane Renda, o comprometimento de Bakhayokho, Bouna e Fily até hoje rende elogios por parte dos colegas de trabalho. Ela considera que parte da população tem uma percepção preconceituosa em relação a refugiados por não conhecer outras culturas e que a solução para resolver o problema é ampliar o contato com realidades e pessoas de diferentes origens. …
O Ministério da Saúde divulgou hoje (18) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 36.599 casos confirmados da doença e 2.352 mortes foram registradas. A taxa de letalidade é de 6,4%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.917 novos casos e 211 mortes. O número de recuperados não foi atualizado e permanece em 14.026, que representa cerca de 50% dos infectados. Os últimos dados sobre as pessoas curadas foram divulgados na quarta-feira (15). A Região Sudeste registra 55,9% (20.466) dos casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (8.507), Norte, (3.416), Sul (2.738) e Centro-Oeste (1472) No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. A Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre Covid-19. Veja o que se sabe sobre a pandemia e sobre o vírus até agora. Fonte: AB
A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de milhares de brasileiros no último mês com o isolamento social adotado para evitar a disseminação da doença. Com a maioria das pessoas em casa, muitas empresas foram afetadas a ponto de precisarem até demitir seus colaboradores, além dos comerciantes e empresários que tiveram que fechar suas portas. Com isso, a renda de muitos brasileiros foi prejudicada e há quem esteja sem condições de pagar os valores da pensão alimentícia. A advogada especialista em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, Debora Ghelman, diz que a crise econômica gerada pelo novo coronavírus significa diminuição de vendas no comércio, perda em investimentos financeiros e o aumento do desemprego e explica que não serão raros os pedidos de revisão de pensão alimentícia. “Importante esclarecer que a pensão alimentícia é arbitrada pelo juiz levando em consideração a possibilidade de quem paga e a necessidade de quem precisa dos alimentos. Trata-se do conhecido binômio necessidade/possibilidade. E o valor da pensão só poderá ser aumentado ou reduzido caso haja alguma alteração na renda do devedor ou credor dos alimentos. Então, comprovada a redução na capacidade econômica do devedor, é bastante plausível que haja um pedido judicial de revisão dos alimentos” diz a especialista. A advogada ainda esclarece que apenas alegar que a renda foi afetada pela pandemia não é o suficiente para que seja arbitrada uma redução no pagamento, é preciso provar que houve uma diminuição na renda do devedor e que ela não é suficiente para arcar com o pagamento integral da pensão. “Além disso, considerando-se que as contas para a manutenção da vida continuarão sendo cobradas e que, caso a criança seja contaminada com o vírus, os valores podem aumentar muito, é preciso ter muita cautela nos pedidos de revisão de alimentos que, com certeza, figurarão nas varas de família” explica. Caso o valor realmente seja reduzido, é importante se atentar se a mudança é temporária ou se perdurará no tempo. “Se o pagador for um comerciante que teve seu negócio fechado por alguns meses, mas quando retornou conseguiu recuperar totalmente sua renda, o valor da pensão deve voltar a ser o mesmo de antes da pandemia, e até mesmo pode acontecer uma compensação pelos valores diminuídos anteriormente”, exemplifica Debora. Devido à pandemia, no dia 25 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estendeu a todos os presos por dívida alimentícia os efeitos de uma decisão liminar que garante a prisão domiciliar. No começo de abril, o Senado aprovou projeto de lei que, entre outros pontos para a contenção do vírus, estabelece o regime domiciliar para os casos de atraso em pensão. “Diversos arranjos podem ser feitos nessa situação totalmente inédita que vivemos, mas é preciso lembrar que a prioridade é que as despesas dos filhos sejam devidamente pagas. A pensão alimentícia é uma obrigação vinculada à sobrevivência daquele que os necessita, abrangendo tudo quanto o filho precisa para a sua sobrevivência e manutenção como ser social”, finaliza Debora. Fonte: EBC
Ninguém acertou as seis dezenas no Concurso 2253 da Mega-Sena sorteadas na noite desse sábado (18) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram 31, 32, 33, 59, 52 e 55. A quina teve 26 acertadores e cada um vai receber R$ 73.343,98. Os 2.224 ganhadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 1.224,91. O próximo concurso será quarta-feira (22) e deverá pagar o prêmio de R$ 24 milhões a quem acertar as seis dezenas. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$4,50. Fonte: AB
Pacientes do grupo de risco do novo coronavírus, entre os quais idosos e pessoas acamadas, devem continuar fazendo exercícios para fortalecer a musculatura respiratória no período de isolamento social e, com isso, aumentar a capacidade pulmonar. Os exercícios, contudo, não evitam a contaminação por covid-19, disse em entrevista à Agência Brasil, a responsável pela Fisioterapia Respiratória do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Roberta Correia. Roberta Correa explicou que há exercícios respiratórios que podem fortalecer a musculatura pulmonar, mas ela reiterou eles não impedem a contaminação pelo novo coronavírus. A responsável pela Fisioterapia Respiratória do IFF não recomenda, de forma geral, exercícios de fortalecimento da musculatura respiratória ou de melhora da capacidade pulmonar para indivíduos saudáveis. Para esses, ela destacou que a respiração é um ato contínuo. “A respiração é boa, é normal”. Já idosos e pessoas acamadas têm perda de massa muscular e redução da capacidade pulmonar e a fisioterapia respiratória previne algumas complicações desse acamamento. Para essas pessoas que se encontram em distanciamento social, muitas vezes presos ao leito e com pouca comunicação com a família, os exercícios podem colaborar para manter uma função pulmonar adequada, disse Roberta. Os primeiros exercícios objetivam a manutenção da capacidade pulmonar dessas pessoas que estão com pouca movimentação, ou seja, visam garantir a ventilação pulmonar desses pacientes. A primeira coisa é entender como funciona a respiração. “A primeira coisa que a gente ensina para um paciente é respirar com o diafragma, que é o motor principal da ventilação ou respiração. Setenta por cento da nossa respiração basal, ou seja, em repouso, são conduzidos pelo músculo diafragma, que está abaixo dos pulmões, apoiado sobre os órgãos e vísceras abdominais”. O diafragma faz um movimento para cima e para baixo e o fisioterapeuta respiratório ensina a pessoa a respirar. Membros superiores Roberta explicou que na inspiração, o diafragma desce, isto é, ele empurra todo o abdômen quando contrai. Ao empurrar o abdômen, a barriga do paciente cresce. Já ao expirar, o diafragma volta à posição inicial e a barriga encolhe. Uma vez que entendeu a respiração diafragmática, a pessoa pode fazer exercícios com os membros superiores para ajudarem na entrada do ar nos pulmões. Um exemplo de exercício desse tipo: na inspiração, a pessoa levanta os braços ou abre os braços. Na expiração, os braços recolhem. Em outro exercício, chamado inspiração sustentada, a pessoa inspira abrindo os braços, segura por 10 segundos ou por quanto tempo conseguir, e aí solta o ar. Um terceiro exercício é a chamada inspiração fracionada ou inspiração em tempos. A pessoa inspira um pouquinho, segura; inspira mais um pouco, segura; depois inspira bastante e solta. Tudo isso mexendo os braços, segundo orientou Roberta. Para os pacientes crônicos, a fisioterapeuta informou que existem aparelhos próprios para ajudá-los no fortalecimento da musculatura pulmonar, aliados a exercícios específicos para alongar a musculatura respiratória, ensinando a respirar de forma adequada e a identificar músculos fracos. Muitos dos pacientes crônicos já …
Depois de aprovado ontem, em sessão virtual da Assembleia Legislativa, o governador Paulo Câmara sancionou hoje (17.04), a Lei que que garante uma pensão especial mensal às famílias de servidores vítimas do novo Coronavírus. Estão cobertos pela Lei os servidores que mantiverem trabalho de forma presencial nas áreas de Segurança Pública e Saúde, Infraestrutura, Assistência Social, Sistema Prisional e Socioeducativo, Recursos Hídricos e Defesa do Consumidor. O Projeto com os artigos da Lei foi encaminhando à Assembleia Legislativa no início do mês de abril pelo Governo do Estado. A proposta tramitou pelas comissões de Constituição, Legislação e Justiça e pela Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação, antes de ir à votação. O pagamento de todas as pensões será efetuado com recursos próprios do Governo do Estado. Essa Lei foi tomada como “reconhecimento aos profissionais que estão à frente das ações de atenção direta à população, durante o estado de calamidade pública”. A Lei garante às famílias o salário integral dos servidores vítimas da Covid-19. As pensões deverão ser solicitadas em até 30 dias após o óbito.
Os líderes partidários do Senado fecharam acordo na manhã desta sexta (17) para não votar a medida provisória do Emprego Verde e Amarelo, que reduz encargos para patrões que contratarem jovens no primeiro emprego e pessoas acima de 55 anos que estavam fora do mercado formal. Se não for votada, a medida perde a validade na próxima segunda (20). Sendo assim, caberá ao Congresso definir, por meio de projeto de decreto legislativo, as regras para os atos ocorridos na vigência da medida, que tem prazo de 120 dias. Havia um clima de rebelião no Senado nesta sexta fruto principalmente dos ataques feitos por Jair Bolsonaro contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).“O MDB apoia a democracia. O presidente da República não pode fazer acusações sem provas”, disse o líder do MDB, Eduardo Braga (AM). Bandeira do governo neste período de pandemia, a MP já chegou no Senado sob polêmica dos líderes, que questionam o fato de ela alterar regras trabalhistas na esteira do estado de calamidade. Os líderes também criticam o tempo para a apreciação da medida, já que foi votada na terça (14) pela Câmara e logo encaminhada para apreciação no Senado, sem que os parlamentares tivessem tempo para análise. “De fato, está complicada essa situação. Todo dia é a mesma coisa, colocam as matérias de forma atropeladas. A gente precisa de tempo. Não dá para superar o regimento nem as normas estabelecidas. Isso dificulta muito”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A insatisfação dos senadores com os prazos para votações da matéria não é apenas em relação à MP. Desde a semana passada, o presidente do Senado tenta, segundo ele sem sucesso, acertar os prazos de votação com Maia. Os senadores ainda reclamam da falta de confiabilidade nos acordos propostos pelo líder do governo na Casa, senador Fernando Bezerra (MDB-PE). Diante das divergências, o presidente do Senado colocou como relator da MP o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Durante parte da madrugada desta sexta, o senador tentou acordos com a Câmara para que a medida pudesse ser separada em trechos, e posteriormente votada na Câmara. Segundo ele, sem acordo, a medida fica inviabilizada de ser apreciada. “O Senado vai apresentar o relatório, mas não temos nenhuma força para mexer no texto que veio da Câmara porque eles não vão votar novamente. Então, temos dificuldade de acreditar nos acordos que o senador Fernando Bezerra, como líder, apresenta”, disse o senador. O líder do governo admitiu as dificuldades de votação, mas fez um apelo aos colegas para que a votação ocorra ainda na segunda, em troca de vetos na matéria. Ele, contudo, não citou onde poderia haver as mudanças. “Existe espaço para um acordo não tão amplo, mas um acordo que pode trazer para ele alguns senadores. Qual é o acordo? O compromisso de alguns vetos. O governo pode trabalhar para assumir o compromisso de um, dois, três vetos em matérias mais polêmicas para que permita a construção de uma maioria”, afirmou Bezerra. Entre as principais polêmicas que …
Em boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, Petrolina tem 15 casos investigados da Covid-19. 18 foram descartados e tem 6 casos confirmados, sendo que uma paciente já está curada. Teste rápido para Covid-19: Petrolina tem 7 casos confirmados; 28 descartados; 15 aguardando testagem. 3 curas clínicas. Síndrome Respiratória Aguda Grave: Petrolina tem 4 casos em investigação, 28 descartados e 9 confirmados e 1 óbito. Fonte: Edenevaldo Alves
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou o primeiro levantamento dos acordos entre empresas e sindicatos, realizados para abranger o período de pandemia do novo coronavírus. A pesquisa, publicada ontem (16), buscou identificar os principais temas abordados nas negociações e destacou algumas iniciativas que podem preservar a saúde dos trabalhadores e reduzir os danos causados ao emprego e à renda. De acordo com o levantamento, entre os principais assuntos tratados nas negociações estão a implantação de medidas de prevenção e higiene para combater a propagação da covid-19 no ambiente de trabalho e fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI); o afastamento imediato de funcionários do grupo de risco das atividades laborais presenciais; a concessão de férias coletivas, sem prejuízo do pagamento integral dos salários; e a autorização de licenças remuneradas, com pagamento de salários escalonados por faixa e garantia do pagamento de piso mínimo. As categorias também estão negociando a garantia de estabilidade temporária aos trabalhadores; a manutenção do pagamento de todos os benefícios; a antecipação do décimo terceiro salário; a aprovação prévia, pelo voto dos trabalhadores ou a avaliação do sindicato, de medidas aplicadas por empresas. “Este levantamento tem como objetivo divulgar informações sobre o panorama e os resultados de negociações com o intuito de subsidiar os sindicatos laborais, destacando algumas iniciativas que reduzem os impactos negativos da atual crise sobre os trabalhadores e que podem servir de referência para as negociações neste difícil momento”, destacou o Dieese no estudo. Os detalhes dos acordos já fechados por algumas categorias e empresas podem ser vistos no site do Dieese. Fonte: G1
Mesmo com incertezas sobre a evolução da pandemia de covid-19, o dólar comercial caiu nesta sexta-feira (17). A moeda encerrou o dia vendida a R$ 5,236 com recuo de R$ 0,021 (-0,39%). A cotação, no entanto, fechou a semana com alta de 2,85%. O dólar operou perto da estabilidade durante toda a sessão, alternando momentos de alta e de baixa, mas passou a cair nos minutos finais de negociação, seguindo os mercados externos. Na máxima do dia, por volta das 12h, a moeda encostou em R$ 5,28. A divisa acumula alta de 30,48% em 2020. O Banco Central (BC) interveio no mercado. Como nos últimos dias, a autoridade monetária rolou US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro, e fez um leilão extra de contratos novos, sem informar o valor vendido. No início da noite, o BC anunciou que rolará (renovará) integralmente US$ 5,3 bilhões em contratos de swap cambial que venceriam em 1º de junho. Bolsa de valores O alívio no mercado de câmbio estendeu-se à bolsa de valores. Depois de dois dias de queda, o índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia em 78.990 pontos, com valorização de 1,51%. O indicador fechou a semana com alta de 1,68%, tendo alternado dias de subida e de queda. A bolsa brasileira seguiu as bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou esta sexta com alta de 2,99%. Na semana, o índice subiu 2,2%. Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades. No início da semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou que a economia global terá queda de 3% em 2020. Para o Brasil, os prognósticos são piores, com o organismo internacional projetando retração de 5,3% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país). No entanto, anúncios de que diversos países europeus pretendem amenizar as medidas de distanciamento social após a estabilização dos casos têm reduzido a turbulência nos mercados globais. Petróleo O alívio nos mercados de ações não se repetiu no mercado de petróleo, pressionado por dúvidas sobre o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). No domingo (12), os países do grupo fecharam um acordo para reduzir a produção global em 10 milhões de barris por dia em maio e junho. No entanto, a preocupação com a queda mundial da demanda provocada pela pandemia e a resistência de empresas e de governos a aderir ao acordo influenciam as cotações internacionais do barril. Por volta das 19h30, o Brent era vendido a US$ 28,08, com alta de 0,93%, mas fechou a semana com queda de 11,5%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, recuperaram-se depois de dias de queda. Os papéis …
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garante que nenhum participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tentou a isenção da prova e não conseguiu, mas que cumpre os requisitos da isenção, será prejudicado na prova deste ano. No período de inscrições para o exame o próprio órgão irá, de ofício, garantir a gratuidade. A informação é do presidente do Inep, Alexandre Lopes, em entrevista exclusiva à TV Brasil. “Nós do Inep vamos garantir essa isenção na inscrição, o aluno não vai precisar pedir. Não terá que fazer nada, nós do Inep vamos garantir que ele tenha esse direito”, destacou. O período de inscrição termina hoje (17), às 23h59. Segundo o presidente do Inep, foram garantidos mais de 3 milhões de gratuidades para a prova de 2020 e o resultado dos beneficiados sai no dia 24 de abril. Estavam aptos a pedir a isenção da taxa de inscrição do Enem estudantes que cursam a última série do ensino médio em 2020 em escola da rede pública, declarada ao Censo da Educação Básica; estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e estudantes que estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Inovações no Enem 2020 O presidente do Inep reforçou que a prova do Enem está mantida mesmo com a pandemia do novo coronavírus (covid-19) e destacou que neste ano será realizada a primeira edição do Enem digital. As provas do Enem Digital que estavam previstas para ocorrer em 11 e 18 de outubro foram alteradas para os dias 22 e 29 de novembro. As do Enem impresso continuam previstas para 1º e 8 de novembro. “É muito importante que o aluno saiba que vai ter o Enem. Então o aluno que conta com o Enem como uma forma de acesso à faculdade, aquele aluno mais carente que usa as notas do Enem para ter acesso a bolsas, Fies, Prouni ou para entrar em universidade pública por sistema de cotas, que usam o Enem como instrumento de acesso, esse instrumento vai estar disponibilizado. Vai ter o Enem. É muito importante garantir essa política pública”, disse o presidente. Cerca de 100 mil alunos vão ter a possibilidade de fazer o Enem digital, que terá o mesmo grau de dificuldade da prova impressa, o que vai garantir que nenhum participante seja prejudicado. Quem fizer a prova digital neste ano ainda fará a redação manuscrita. Outra novidade do Enem 2020 é a possibilidade do participante com deficiência visual poder utilizar o software que faz a leitura da prova e a presença da fotografia do candidato impressa no caderno de respostas e na tela do computador (no caso do exame digital). A inscrição para a prova será de 11 a …
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou hoje (17), durante live em uma rede social, a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na versão imprensa, com prova prevista para os dias 1º e 8 de novembro. Segundo ele, até lá, a quarentena já terá passado e não há motivo para o adiamento do exame. “Vai ter Enem, essa quarentena vai acabar em breve, eu acredito”, afirmou. “A crise já vai ter passado”. Pela primeira vez, o Enem terá também aplicação de provas digitais, em fase experimental. De acordo com o ministro, a prova digital será realizada por cerca de 100 mil voluntários. A data dessas provas está prevista para os dias 22 e 29 de novembro. Se houver algum problema na aplicação da prova digital, os candidatos poderão refazer o exame na versão impressa, em data posterior. “Se der problema, faz a reaplicação em papel, junto com quem teve problema [com a prova] em papel”, explicou o ministro. Weintraub informou que a pasta concedeu cerca de 1 milhão de isenções da taxa de inscrição do Enem 2020. O prazo para fazer o pedido termina às 23h59 desta sexta-feira. O participante que deseja solicitar o direito de não pagar a taxa e estiver dentro dos critérios do edital deve acessar a página do Enem 2020 e se inscrever. O resultado será divulgado no dia 24 de abril. Fies O ministro também garantiu que o governo vai suspender temporariamente o pagamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em decorrência da crise econômica causada pelo novo coronavírus. A regulamentação do adiamento está em fase final de tramitação no ministério e será, inicialmente, por 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60. “Já está encaminhado o pedido, tramitando no Ministério da Economia e no MEC. Serão 60 dias e, se precisar mais 30 e, depois, mais 30”, detalhou. Ano letivo Ainda durante a live, Weintraub disse que não há comprometimento do ano letivo por causa da suspensão das aulas que ocorre em todo o país. No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória (MP) para flexibilizar o número mínimo de 200 dias letivos previstos em lei. “O ano letivo não está comprometido. A gente flexibilizou a questão dos 200 dias. Com a flexibilização dos 200 dias, a única coisa que a gente pede é que as escolas deem um currículo de 800 horas/aulas, e isso pode ser feito de uma forma mais flexível”, disse. Fonte: AB
O governo de Pernambuco anunciou a prorrogação do fechamento do comércio no estado até o dia 30 de abril. A medida tem como intuito reforçar o isolamento social como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus. Com 186 mortes por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, Pernambuco é o terceiro estado com mais mortes no país, segundo última atualização do Ministério da Saúde. O estado teve até o momento, ainda conforme dados do Ministério da Saúde, 2.006 casos confirmados, com letalidade de 9,3%, acima da média nacional, que está em 6,4%. A decisão envolve estabelecimentos comerciais e qualquer atividade considerada não essencial. Ficam abertos supermercados, padarias, mercados, casas de alimentos para animais de estimação, postos de combustível, distribuidoras de água, hospitais e provedores de serviço de acesso a água, gás, luz e Internet. Entre os segmentos com funcionamento autorizado também estão oficinas mecânicas, bancos, lavanderias, manutenção predial, obras relacionadas à situação de emergência e concessionárias de serviços públicos. Fonte: Folha-PE
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) recomendaram hoje (17) às entidades associadas que suspendam, temporariamente, a aplicação do reajuste anual das mensalidades de planos médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão e de pequenas e médias empresas com até 29 segurados. A medida tem apoio da Associação Nacional das Administradoras de Benefício (Anab) e vai vigorar por 90 dias, a partir de 1º de maio até 31 de julho, com o objetivo de reduzir os impactos da pandemia do novo coronavírus. A decisão, porém, tem caráter voluntário, conforme enfatizou o presidente da Abramge, Reinaldo Scheibe. “A decisão final é voluntária e cabe a cada uma das operadoras fazê-la, assim como a comunicação junto aos seus associados”, indicou. A suspensão do reajuste anual contempla os reajustes técnico-financeiros, isto é, os que acontecem a cada 12 meses de contrato para fazer frente à variação dos custos de assistência; e também os aumentos por mudança de faixas etárias. Nesse caso específico de reajustes por faixa etária, a Fenasaúde e a Abramge destacaram que os contratantes deverão entrar em contato com as operadoras para realizar o ajuste. Procedimentos De acordo com nota conjunta divulgada pelas duas entidades, cada operadora buscará informar seus contratantes sobre os procedimentos para a implantação da suspensão, bem como a forma de recompor os valores que deixarem de ser praticados durante estes 90 dias. O compromisso assumido pelas empresas estabelece que a recomposição dos pagamentos ocorrerá a partir de outubro de 2020 e será diluída pelo mesmo número de meses impactados pela suspensão. As cerca de 150 operadoras associadas à FenaSaúde e à Abramge respondem por planos médico-hospitalares de cerca de 26 milhões de brasileiros. A Fenasaúde e a Abramge avaliaram que essa é uma forma de colaborar “com milhões de famílias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que ajudamos a manter em pleno funcionamento o sistema de saúde do país neste momento mais crítico da pandemia”. Fonte: EBC
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou hoje (17) que brasileiros que recebem bolsas de pesquisa para estudos no exterior e que teriam o benefício descontinuado em abril terão mais 30 dias de prorrogação. De acordo com o órgão, a insegurança aérea, sanitária e a impossibilidade de locomoção em companhias áreas sob quarentena foram fatores determinantes para a extensão do benefício. “Nestes tempos de grande incerteza, a solidariedade e a assistência aos nossos bolsistas que se encontram exterior é a nossa maior preocupação”, afirmou Benedito Aguiar, presidente da Capes. Para obter a prorrogação, os bolsistas devem entrar em contato com o órgão e encaminhar documentos comprobatórios da situação de quarentena no lugar onde se encontram. Também é necessária a comprovação de validade do visto estudantil. A Capes mantém um sistema exclusivo para o serviço. A extensão, entretanto, não é compulsória. Todos os estudantes bolsistas terão acesso a um guia de instruções com as medidas necessárias para quem deseja retornar ao Brasil. Estudantes que quiserem comprar a própria passagem serão reembolsados em até 70% do valor. As remarcações para quem já havia feito a compra de passagens também poderá ser custeada pela Capes. De acordo com o órgão, há 3.300 brasileiros bolsistas no exterior. Destes, 582 já voltaram ao país. Outros 25 pesquisadores estão em processo de retorno. Fonte: AB
“Eu vejo perspectivas bastante sombrias para a América Latina como um todo”, disse o professor de Relações Internacionais e PhD em Ciências Sociais e Políticas Ricardo Caichiolo, em uma webinar (conferência online) realizada pela escola de negócios Ibmec, na manhã de hoje (17). O encontro virtual contou com a participação de outros professores e tratou dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) nas relações internacionais e os seus desdobramentos econômicos e políticos na China, Europa e América Latina. Os palestrantes evidenciaram o relativo despreparo da América Latina para lidar com os novos desafios de um mundo globalizado e em transição, especialmente diante uma pandemia. De acordo com Caichiolo, o novo coronavírus vem afetando enormemente as economias latino-americanas. Ele defendeu a valorização dos parceiros comerciais na América do Sul “não só por uma questão geopolítica, mas por parcerias, principalmente em relação à Argentina, nosso parceiro tradicional. Pensando no âmbito do Mercosul, considero que houve uma falha em um primeiro momento, quando o governo atual chegou ao poder criticando o Mercosul e não fez a tradicional visita à Argentina”. Ainda sobre a Argentina, Caichiolo acredita que a gestão da crise do novo coronavírus tem sido satisfatória no país vizinho. “Há outros presidentes que, por conta do tratamento que deram ao coronavírus e como têm dialogado em termos de enfrentamento, ganharam certa proeminência na América Latina. Na Argentina, o presidente Alberto Fernández, por causa da capacidade de enfrentamento [à doença], ganhou bastante aprovação”. Caichiolo também citou o exemplo do Equador, “um Estado sem infraestrutura e sem condições de atender a população”. Nos últimos dias, no Equador, o aumento do número de contagiados e mortos pela covid-19 levou o sistema de saúde e o serviço funerário ao colapso. Uma força tarefa no país vem recolhendo corpos em casas e nas ruas da cidade de Guayaquil, epicentro da pandemia no país. “O Brasil tem que se preocupar com a pauta exportadora pois vai ser afetado necessariamente (pelo coronavírus), e o importante agora é a diversificação de mercados. O Brasil poderá fazer isso, é muito forte na questão agrícola e continuará sendo. Mas deve ser mais agressivo em termos de abertura de mercados para poder compensar essa recessão que se avizinha”, avalia Caichiolo, que defende uma aproximação com a China nas áreas de infraestrutura e tecnologia. Correlações de poder O professor de Relações Internacionais da Ibmec no Rio de Janeiro José Niemeyer ao discorrer sobre as mudanças nas correlações de poder em esfera global, disse que o mundo sairá de uma realidade unipolar, com os Estados Unidos como superpotência, para uma nova configuração, que pode ser bipolar – Estados Unidos e China – ou multipolar – com a participação da Rússia. “O mundo sai de um contexto unipolar de poder, com os Estados Unidos como uma superpotência. Outras potências como a China e a Rússia estão buscando ascensão cada vez maior, principalmente a China. A multipolaridade vai depender muito das ações russas”, avaliou Niemeyer. Niemeyer avalia que a China, apesar de ter iniciado seu crescimento por meio …
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 2,5% na passagem de março para abril. Com o recuo, o indicador foi para 95,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor nível desde novembro de 2019. Segundo a CNC, a redução foi provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Essa foi a primeira medição do ICF desde o início das medidas de quarentena, em meados de março. Em queda “As famílias começaram a se revelar mais alertas em relação ao consumo em 2020. Essa insatisfação na expectativa de consumir em abril está ancorada na incerteza das consequências que a situação atual pode provocar nos indicadores econômicos deste ano”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Dos sete componentes da ICF, apenas o acesso ao crédito teve alta (0,7%). A perspectiva profissional manteve-se estável. Os demais componentes tiveram queda: emprego atual (-2,9%), renda atual (-2,1%), nível de consumo atual (-2,4%), perspectiva de consumo (-5,5%) e momento para a compra de bens duráveis (-5,9%). Na comparação com abril de 2019, a queda da ICF foi menor (-0,6%). Dos sete componentes, quatro recuaram: emprego atual (-1,3%), perspectiva profissional (-4,2%), nível de consumo atual (-2,6%) e perspectiva de consumo (-4,9%). Três componentes tiveram alta: renda atual (0,3%), acesso ao crédito (8,2%) e momento para duráveis (2%). Fonte: AB
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (17) a prorrogação do período de quarentena no estado de São Paulo até o dia 10 de maio. A medida é utilizada para evitar a propagação do vírus, diminuindo a circulação de pessoas nas ruas. É a segunda vez que a quarentena é prorrogada em São Paulo. A prorrogação valeria até o dia 22 de abril, mas o governador decidiu renová-la até maio. A medida vale para os 645 municípios do estado. “Vamos ampliar a quarentena para evitar o colapso da saúde pública e também do sistema privado”, disse Doria. Durante a quarentena no estado, somente podem funcionar os serviços considerados essenciais, tais como os de logística, alimentação, saúde e segurança pública. “Há um mês tínhamos a primeira morte [por coronavírus]. Hoje já são 853 mortes. Infelizmente, os casos estão em expansão. As enfermarias dos hospitais públicos estão recebendo muitos pacientes e alguns deles já estão no limite”, disse o governador, justificando a prorrogação da quarentena. Fonte: UOL
Os interessados em fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 têm até as 23h59 desta sexta-feira (17), para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição. A solicitação é feita, exclusivamente, por meio da plataforma virtual Página do Participante, dentro do site do Enem. O procedimento não garante a participação no exame. As inscrições devem ser realizadas de 11 a 22 de maio. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Enem, o participante habilitado para a isenção em 2019 que não compareceu aos dois dias de exame deve comprovar o motivo da ausência para pedir nova gratuidade neste ano. O processo também deve ser realizado pela Página do Participante. Tem direito à isenção da taxa quem cursar a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; tiver cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio. A pessoa precisa também declarar estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Cadastro Para justificar a ausência em 2019 e/ou solicitar a isenção em 2020, os participantes deverão ter o login único do governo federal, pelo portal gov.br. O acesso poderá ser realizado por meio da Página do Participante do Enem. A senha deverá ser memorizada ou anotada em local seguro, pois será necessária para acompanhar todas as etapas do exame, desde a solicitação de isenção da taxa de inscrição até a consulta dos resultados, em 2021. Enem Digital O exame digital será oferecido a partir deste ano, com implantação gradual e aplicação-piloto para 100 mil pessoas de todo o país. A estrutura das provas é a mesma do modelo impresso. A modalidade tem edital próprio, mas as regras para pedidos de isenção e justificativas de ausência são as mesmas. As provas da versão digital estão previstas para 11 e 18 de outubro e as do Enem impresso, para 1º e 8 de novembro. Fonte: AB
O Ministério da Justiça e Segurança Pública quer ampliar, até o fim do ano, o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia) para todos os 11 estados brasileiros de fronteira. O programa completou um ano no último dia 15 de abril. De acordo com o ministério, o objetivo é reduzir a vitalidade financeira das organizações criminosas, impedindo a entrada de armas, drogas, cigarros e produtos contrabandeados. Em abril do ano passado, o Vigia começou com um projeto piloto na cidade de Guaíra, no Paraná, com a Operação Hórus. Em pouco menos de um ano chegou a sete estados – Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Roraima – e às divisas de Goiás e de Tocantins. Para 2020, a meta é ampliar sua abrangência aos estados do Amapá, Pará, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e a mais três divisas nacionais. Sob o conceito de Vigilância, Integração, Governança, Interoperabilidade e Autonomia (Vigia), os pilares do programa são a atuação integrada entre instituições e agentes de segurança, aquisição de equipamentos, como sistemas de comunicação e viaturas, e a capacitação e investimento em qualificação profissional. Segundo o ministério, no último ano a operação causou um prejuízo de mais de R$ 750 milhões às organizações criminosas. Até abril deste ano, foram apreendidas mais de 125 toneladas de drogas, cerca de 50 milhões de maços de cigarros, 137 embarcações roubadas e mais de 1350 veículos roubados foram recuperados. Atualmente, o Vigia tem como foco também o enfrentamento à disseminação do novo coronavírus no país. Desde março deste ano, agentes de segurança federais e estaduais que atuam na Operação Hórus fazem barreiras sanitárias em 17 cidades fronteiriças com restrições de entradas no Brasil, reforçando as ações desenvolvidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fonte: EBC
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 1% na segunda prévia de abril deste ano. A taxa ficou levemente acima da segunda prévia de março (0,99%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o indicador acumula taxa de 6,89% em 12 meses. A leve alta na taxa foi puxada pelos preços no varejo. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,04% em março para 0,28% em abril. Por outro lado, houve queda na taxa do atacado e na construção. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 1,41% em março para 1,36% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,37% para 0,22%. Fonte: AB
Ao menos 8.265 profissionais de saúde em todo o país estão afastados de suas funções em meio à pandemia do novo coronavírus. Esses funcionários precisaram deixar o trabalho porque apresentaram sintomas da doença ou porque fazem parte de algum grupo de risco. O levantamento foi feito pela reportagem com consultas a secretarias estaduais e municipais de saúde (no caso das capitais), conselhos de medicina e enfermagem e fundações hospitalares. Os dados foram tabulados até a tarde desta quinta-feira (16). O Brasil tem 490.859 médicos em atividade, segundo o Conselho Federal de Medicina; não existem dados, no entanto, sobre o total de profissionais da área da saúde, contando enfermeiros, técnicos, maqueiros e outros, no país. O número de profissionais afastados é ainda maior, já que não foi possível obter registros de alguns estados, como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. Já o Ministério da Saúde respondeu que esses dados ainda não foram contabilizados nas unidades federais. Profissionais da saúde apontam, desde o início da disseminação do vírus no país, que a insuficiência de mão-de-obra será um dos principais problemas no atendimento aos doentes. A dificuldade se agrava na medida em que os próprios médicos e enfermeiros acabam infectados e são obrigados a deixar seus postos de trabalho. Como não há EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) em número suficiente, funcionários estão mais expostos ao risco de contaminação. O problema já foi levado à Justiça por sindicatos e defensorias, que tentam obter os insumos junto aos estados, municípios e União. Na capital paulista, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a rede municipal de saúde soma 80.880 funcionários. Até esta quarta-feira (16), 3.865, ou 4,8% do total, estão afastados, sendo 532 com diagnóstico de Covid-19 e 3.333 com síndrome respiratória aguda grave; 11 profissionais morreram. A secretaria estadual de saúde de São Paulo não informou o total de profissionais da área que estão afastados. Na rede municipal do Rio, 768 profissionais estão afastados com sintomas respiratórios ou por fazer parte de grupo de risco. Eles representam 6,3% de toda a força de trabalho na rede, que soma 12.154 funcionários. Na rede estadual, 493 deixaram o trabalho, com sintomas e/ou confirmação da infecção pelo coronavírus. O número corresponde a 2,5% dos profissionais que atuam nas emergências e UPAs estaduais. O Ministério da Saúde não informou à reportagem a quantidade de profissionais afastados nos hospitais federais do Rio. Uma enfermeira do Hospital Federal Cardoso Fontes, Chris Gerardo, afirma que mais de 20 funcionários da emergência, contando com ela, tiveram teste positivo para o vírus. Com sintomas como febre, coriza e tosse, Chris recebeu o resultado positivo na segunda-feira (13). Ela estava afastada desde o dia 7. A enfermeira afirma que, no início da disseminação da doença, a Comissão de Infecção Hospitalar da unidade desestimulou o uso permanente das máscaras cirúrgicas. “Disseram que a gente estava causando pânico, desperdiçando material.” Ela lembra que a limitação de espaço físico na emergência dificulta a manutenção da distância necessária para reduzir o risco de infecção. “Não tem …
Em Pernambuco, até esta quinta (16), 160 mortes foram contabilizadas entre 1.683 casos confirmados do novo coronavírus. Isso significa que 9,56% dos diagnósticos resultaram em óbitos, o que faz a taxa de letalidade no estado ser maior do que a do Brasil (veja vídeo acima). Segundo o Ministério da Saúde, o país teve 1.924 mortes e 32.425 confirmações, ou seja, o número de óbitos equivale a 5,9% dos casos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os dados sobre a doença Covid-19 em Pernambuco podem ser cinco vezes maior. A subnotificação acontece porque são testadas apenas as pessoas que apresentam sintomas graves ou profissionais de saúde, que lidam diretamente com infectados. Se todos os assintomáticos fossem testados, os números seriam ainda maiores. “Isso é mesmo uma roleta russa. Algo que pode acontecer com qualquer um. Eu via toda hora gente morrendo, gente que era mais novo que eu. E eu tenho 57 anos de idade”, disse o engenheiro eletrônico Carlos Augusto Costa, um dos curados da Covid-19 no estado. Aproximadamente, dois terços das pessoas que contraem a Covid-19 não percebem, mas podem transmitir a doença. Uma a cada três pessoas com a Covid-19 confirmada trabalha dentro dos hospitais. Dos cerca de 700 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife, 43 foram afastados porque receberam a confirmação de que estão com Covid-19 até a quarta-feira (15). “Nosso compromisso é garantir segurança na atuação deles com a distribuição adequada de EPIs [equipamentos de proteção individual] e também fazer a testagem o mais rápido possível no desenvolvimento de qualquer sintoma desses profissionais”, disse o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. Dede que as primeiras suspeitas surgiram no estado, no dia 26 de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Pernambuco investigou 5.159 pessoas e 2.222 suspeitas foram descartadas. Já a quantidade de novos doentes cresce de uma maneira veloz. “Você ou alguém próximo pode precisar de um leito de UTI e ou sobre a necessidade de leito, não espere que nos hospitais particulares haverá um esperando por você”, disse o secretário André Longo. Em março, Pernambuco tinha 1.018 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a corrida para preparar novos leitos é grande. A meta é chegar a 1 mil novos, sendo 400 de UTI dedicados aos pacientes com a Covid-19. O estado se organiza para inaugurar uma nova central de regulação, que serve para localizar leitos disponíveis. No meio da multiplicação dos casos esperada para as próximas semanas, isso pode ser fundamental. “Nós estamos contratando 120 profissionais, tanto médicos quanto enfermeiros e outros profissionais, para ampliar essa regulação, que será provisoriamente montada e ampliada no Centro de Convenções de Pernambuco”, afirmou André Longo. Fonte: G1
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (16), durante sua live semanal no Facebook, que a nova diretriz do Ministério da Saúde será pela retomada gradativa do comércio e do fim do isolamento social no país, mas que a decisão cabe aos governadores e prefeitos. “Não vai ser de uma hora pra outra, não vai ser um cavalo de pau, mas nós entendemos que, paulatinamente, com muita responsabilidade, o Brasil tem que começar a trabalhar. Agora, a decisão vai partir muito mais dos governadores e dos prefeitos, porque essa foi a decisão do Supremo Tribunal Federal, se não me engano, por unanimidade, no dia de ontem”, disse o presidente. Na decisão citada por ele, os ministros da Suprema Corte definiram que estados e municípios têm autonomia para tomar as medidas que acharem necessárias para combater o novo coronavírus, como isolamento social, fechamento do comércio e outras restrições. Ao lado do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, Bolsonaro voltou a argumentar, durante a live, que uma quarentena “rígida” pode causar problemas irreversíveis na economia. “Nós sabemos que o efeito colateral de uma quarentena muito rígida, fazendo com que as pessoas mais humildes viessem a perder seu emprego, ou seu ganha-pão, no caso da informalidade, poderia ocasionar problemas seríssimos para o Brasil, a ponto de a economia não se recuperar mais”. Nelson Teich reforçou que o foco a pasta será no mapeamento do avanço na doença do país. “Agora a gente tem que ter um foco muito grande em colher dados sobre qual é a prevalência dessa doença, seja dos infectados, seja dos que [se] curaram e dos que morreram. Quando a gente combinar esses dados, vai ser muito mais fácil a gente enxergar o que acontece e traçar políticas e ações”, disse. Um dos objetivos do novo ministro é justamente deflagrar um programa de testagem em massa da população. Nelson Teich, que é médico oncologista, assume o lugar do ortopedista Luiz Henrique Mandetta, que ficou 16 meses à frente da pasta. Fonte: AB
Nesta quinta (16), a Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) fez um alerta para o que chamou de ameaça ao crescimento do futebol profissional feminino, como uma indústria forte e viável, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo o secretário-geral da FIFPro, o holandês Jonas Baer-Hoffmann, “vivemos tempos sem precedentes e, como comunidade global do futebol, temos a responsabilidade de nos unir e apoiar nossa indústria (…) Caso clubes, ligas e competições de seleções nacionais comecem a falir, eles poderão desaparecer para sempre. Nosso objetivo final deve ser não apenas impedir que isso aconteça, mas construir uma base mais sólida para o futuro”. Pensando na garantia da sustentabilidade do futebol feminino no contexto atual, a entidade publicou o documento de título “Covid-19: implicações para o futebol feminino profissional”, que apresenta as seguintes recomendações: priorizar o cuidado, a saúde, a segurança e o bem-estar das jogadoras em todos os processos de tomada de decisão; aplicar medidas e condições financeiras especiais para jogadoras, clubes e competições, quando necessário; garantir que os investimentos pré-crise sejam garantidos e não sejam retirados do futebol feminino, para que o mesmo seja sustentado e até impulsionado; exigir que nenhuma pessoa com base em seu sexo seja excluída de qualquer incentivo financeiro, programa de remuneração ou atividade que receba assistência financeira; desenvolver sistemas de solidariedade e apoio na indústria do futebol para ajudar a garantir que o futebol feminino não sofra danos extremos. Nas palavras da diretora de futebol feminino da FIFPro, a norte-americana Amanda Vandervort, mesmo no atual contexto de incertezas há a “oportunidade de fazer mudanças estruturais tão necessárias que podem beneficiar o futebol como um todo (…) [e] aproveitar esse momento para apoiar as jogadoras e criar uma indústria estável para o futuro”. Fonte: EBC