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Câmara aprova regras para evitar bloqueio de auxílio por falta de CPF

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de hoje (16), dois destaques ao Projeto de Lei 873/20, cujo texto-base foi aprovado nesta quinta-feira. Os dois destaques têm o objetivo de assegurar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a quem não tenha o CPF regularizado. De autoria do PSB, um dos destaques proíbe a recusa do auxílio a quem declarar não ter CPF e apresentar outro documento de identificação. O segundo destaque aprovado foi apresentado pelo PSOL e prevê a regularização automática dos CPFs, proibindo a cobrança de quaisquer taxas bancárias a quem receber o auxílio. Os destaques tiveram apoio de parlamentares de diversos partidos. O deputado André Janones (Avante-MG), disse que a exigência do CPF para garantir o benefício emergencial de R$ 600 é uma “burocracia desnecessária” para aqueles que têm fome. O líder do Patriota, deputado Fred Costa (Patriota-MG), também defendeu a mudança para facilitar o acesso de todos ao benefício. Líder do governo Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o governo se comprometeu a regulamentar o tema para evitar fraudes, indicando os documentos que serão aceitos. “Há uma preocupação com eventuais fraudes no CPF”, disse Vitor Hugo. O líder do governo disse que a Receita Federal deve anunciar uma solução para os problemas com o cadastro de contribuintes antes da tramitação final do projeto e que a Receita e o Ministério da Cidadania devem regularizar 12 milhões de brasileiros que tinham problemas no CPF por questões eleitorais até amanhã (17).  Fonte: AB

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Trump sugere que estados reabram economia em três fases

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, propôs diretrizes nessa quinta-feira (16) sob as quais os governadores poderão agir para retomar a economia da paralisação em decorrência do novo cornavírus, em um processo dividido em três etapas. Em seu pronuncimaento diário sobre o coronavírus, que já matou mais de 32,6 mil norte-americanos em poucas semanas, Trump argumentou que uma paralisação prolongada pode ser profundamente prejudicial à economia e à sociedade dos EUA. “Não estamos abrindo todos de uma vez, mas a um passo cuidadoso de cada vez”, disse o presidente. “Uma interrupção prolongada, combinada com uma depressão econômica forçada, infligiria uma imensa e abrangente perda à saúde pública”, afirmou Trump, acrescentando que isso poderia levar a um aumento acentuado no consumo excessivo de drogas, abuso de álcool, nos casos de suicídio e doenças cardíacas. As novas diretrizes federais recomendam que os estados registrem uma “trajetória descendente” de 14 dias, antes de iniciar um processo de reabertura, em três fases. O documento estabelece que o plano é de responsabilidade das autoridades estaduais, e não federais. Antes da reabertura, os hospitais devem ter um “programa robusto”, que inclua testes de anticorpos para profissionais de saúde. Os estados devem criar locais de triagem e teste para pessoas com sintomas e recursos de rastreamento de contato, e os serviços de saúde devem fornecer equipamentos de proteção individual, de forma independente, e lidar com surtos se os casos de covid-19 aumentarem novamente. O documento diz que as recomendações podem ser implementadas a critério dos governadores. Trump se desentendeu com governadores sobre quem tem a autoridade máxima para exigir uma reabertura da economia dos estados. Na primeira fase da reabertura, as diretrizes estabelecem que grupos de mais de dez  pessoas devem ser evitados se medidas de distanciamento apropriadas não forem adotadas. As viagens não essenciais devem ser minimizadas, o teletrabalho deve ser incentivado e as áreas comuns nos escritórios, fechadas. As escolas seguem fechadas durante a primeira fase, mas locais como cinemas, restaurantes, estádios e locais de culto podem ser abertos com protocolos rígidos de distanciamento físico. Os hospitais podem retomar as cirurgias eletivas, que são críticas para seus fluxos de receita, e as academias podem reabrir com novos protocolos. Bares devem continuar fechados. Na segunda fase, aplicável a estados e regiões sem indícios de uma nova onda de casos de coronavírus, as diretrizes recomendam que grupos com mais de 50 pessoas sejam evitados quando o distanciamento social não for cumrpido. As viagens não essenciais podem ser retomadas nesse período, enquanto as escolas e os acampamentos para jovens podem ser reativados e os bares com “ocupação diminuída no salão principal” podem reabrir. A fase três inclui pessoal irrestrito em locais de trabalho. Um funcionário da Casa Branca descreveu as diretrizes como conservadoras e observou que elas haviam sido acordadas pelos principais médicos da força-tarefa do presidente. Trump está pressionando para que a economia dos EUA volte a funcionar depois que as paralisações, em razão do coronavírus, deixaram milhões de norte-americanos desempregados. Mais de 20 milhões de pessoas pediram auxílio-desemprego no país, …

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Câmara aprova ampliar a outras categorias auxílio emergencial

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (16), em votação simbólica, o projeto de Lei (PL) 873/202 que amplia a lista de categorias a serem beneficiadas com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 reais. A proposta, que já havia sido aprovado no Senado, inclui, entre outras categorias, catadores de material reciclável, seringueiros, taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativos, manicures, diaristas e pescadores artesanais entre os que poderão solicitar o benefício. O projeto, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), permite também que mães adolescentes, mesmo com menos de 18 anos, recebam o benefício e que a pessoa provedora de família monoparental receba duas cotas do auxílio emergencial, independentemente do sexo, dentre outras mudanças. Pela proposta poderão ter acesso ao benefício as famílias com renda familiar mensal per capita de meio salário mínimo ou total de três salários mínimos brutos (R$ 3.135). Por um acordo, os deputados aprovaram o parecer do relator da proposta, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP). O texto substitutivo elaborado pelo deputado alterou alguns pontos do projeto do Senado ampliando ainda mais a lista de trabalhadores informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta a porta, esteticistas e agricultores familiares. Como foi alterado, o texto volta para apreciação dos senadores. O projeto diz ainda que o recebimento do Bolsa Família não é impeditivo para o recebimento do auxílio emergencial. A proposta estabelece que o pagamento do auxílio emergencial fica limitado a duas pessoas de cada grupo familiar ou uma cota de auxílio emergencial e uma do benefício do Bolsa Família. Se o valor do auxílio for mais vantajoso, “substituirá o Bolsa Família mesmo quando houver um único beneficiário.” O texto também diz que o pescador artesanal poderá receber o auxílio emergencial, nos meses em que não estiver recebendo o seguro defeso (benefício pago aos pescados no período em que a pesca é proibida, para reprodução das espécies). Fies Além disso, o projeto permite que sejam suspensas as contagens de prazo e das obrigações de pagamento vinculadas ao financiamento estudantil – Fundo e Programa de Financiamento Estudantil (Fies) para os contratos firmados antes da vigência do estado de calamidade pública. A suspensão poderá ser aplicada tanto para os tomadores do financiamento que concluíram seus cursos quanto para os que ainda não concluíram. A suspensão poderá ser aplicada a duas parcelas, para os contratos em fase de utilização ou carência; e quatro parcelas para os contratos em fase de amortização. O texto diz ainda que o Poder Executivo poderá prorrogar os prazos. Os deputados também devem analisar nesta quinta-feira o requerimento de urgência ao Projeto de Lei do Senado 1282/20, que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que concede crédito mais acessível ao setor. O projeto foi aprovado no Senado na semana passada. Troca no Ministério da Saúde Durante a sessão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) comentou a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, substituído pelo oncologista Nelson Teich na tarde de hoje. Maia disse que o ex-ministro teve reconhecida …

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Nota – Gonzaga Patriota lamenta saída de Mandetta e deseja êxito ao novo ministro

No combate ao novo coronavírus, Mandetta desempenhou um importante papel, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotando o isolamento horizontal. O ex-ministro executou suas funções norteado pela ciência e em defesa da vida e, com isso, fez do Brasil referência internacional no enfrentamento ao covid-19. Ao novo ministro, o oncologista Nelson Teich, desejo êxito e que ele siga os procedimentos técnicos e atenda às recomendações da OMS. Deputado federal Gonzaga Patriota (PSB)

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Ministro diz que presos tentaram receber auxílio de R$ 600 reais com CPF irregular

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira (16) que o governo identificou cerca de 76 mil pessoas que estão no sistema carcerário e que tentaram receber o auxílio emergencial de R$ 600 reais para trabalhadores informais. Segundo o ministro, as tentativas configuram fraude e os pedidos não foram aceitos. “O auxílio não é para bandido nem para presidiário. Os R$ 600 são para trabalhadores, pessoas de bem, vulneráveis, para pessoas que precisam ser protegidas”, declarou, durante coletiva de imprensa do Palácio do Planalto. De acordo com dados fornecidos pelo governo, há no Brasil hoje 690 mil presos, sendo que 577 mil possuem CPF (Cadastro de Pessoa Física) irregular, cancelado ou suspenso. Dentre estes, foram mapeados 76.624 tentativas de recebimento do auxílio por pessoas que estão presas. O cruzamento de dados para identificar possíveis fraudes em presídios foi citado por Onyx para criticar decisão judicial que determinou que a ajuda seja paga inclusive a pessoas com o CPF em situação irregular. O juiz federal Ilan Presser, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da Primeira Região), concedeu liminar (decisão provisória) na quarta (15) suspendendo a exigência de regularização do CPF imposta pelo governo federal a quem tenta receber o auxílio emergencial de R$ 600 na pandemia de Covid-19. A decisão, que tem extensão nacional, foi tomada a pedido do governo do Pará, que alegou excessiva burocracia para o acesso ao benefício, além de risco às medidas de isolamento social necessárias para evitar a disseminação do novo coronavírus. Onyx disse nesta quinta que pediu à AGU (Advocacia-Geral da União) a interposição de um recurso para reverter a decisão do TRF-1. “Temos a notícia da questão de um juiz que quer cancelar a exigência de que exista o CPF para nós fazermos a seleção das pessoas elegíveis. Se o CPF for cancelado, tem 577 mil presidiários que poderão organizar nos presídios usinas de fraude”, argumentou o ministro. Também participaram da coletiva no Planalto os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e da Dataprev, Gustavo Canuto, além do secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto. Eles disseram que o governo tem trabalhado para regularizar números de CPF inabilitados por alguma pendência, para possibilitar que essas pessoas acessem o benefício. Como exemplo, citaram a ação da Receita Federal para regularizar a situação de cadastros de pessoa física suspensos por pendências eleitorais. O benefício, que será pago por três meses, é de R$ 600 a trabalhadores informais e de R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família. A intenção do auxílio é amenizar o impacto da crise do coronavírus sobre a situação financeira dos trabalhadores que estão na informalidade, considerados mais vulneráveis aos efeitos econômicos da pandemia. A equipe econômica estima que o programa de socorro custará R$ 98 bilhões aos cofres públicos. Uma medida provisória para liberar esses recursos e garantir os pagamentos foi editada na última semana. Têm direito ao benefício cidadãos maiores de 18 anos que não têm emprego formal; não recebem benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de programa de transferência de …

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Bolsonaro anuncia Nelson Teich como ministro da Saúde

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta quinta-feira (16), o médico Nelson Teich como novo ministro da Saúde, no lugar de Luiz Henrique Mandetta, que ficou pouco mais de 16 meses no cargo. Teich assume o cargo em meio à pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de 30 mil pessoas no país, levando cerca de 1,9 mil pacientes a óbito. Em um pronunciamento no Palácio do Planalto, ao lado do novo auxiliar, Bolsonaro ressaltou que é preciso combinar o combate à doença com a recuperação econômica e garantia de empregos, e defendeu uma descontuidade gradativa do isolamento social em vigor em todo o país.  “O que eu conversei com o doutor Nelson é que gradativamente nós temos que abrir o emprego no Brasil. Essa grande massa de humildes não tem como ficar presa dentro de casa, e o que é pior, quando voltar, não ter emprego. E o governo não tem como manter esse auxílio emergencial e outras ações por muito tempo”, afirmou.  De acordo com Bolsonaro, houve um “divórcio consensual” entre ele e Mandetta, e destacou que o ex-ministro “se prontificou a participar de uma transição a mais tranquila possível, com a maior riqueza de detalhes que se possa oferecer”.  Em seu discurso após o presidente, Nelson Teich disse que não haverá uma definição “brusca ou radical” sobre a questão das diretrizes para o isolamento social, mas enfatizou que a pasta deve tomar decisões com base em informações mais detalhadas sobre o avanço da pandemia no país. Nesse contexto, ele defendeu um amplo programa de testagem para a covid-19 e ressaltou que está completamente alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, na perspectiva de retomar a normalidade do país o mais breve possível.   “Existe um alinhamento completo aqui, entre mim e o presidente, e todo o grupo do ministério, e que realmente o que a gente está aqui fazendo é trabalhar para que a sociedade retome cada vez mais rápido uma vida normal”, disse.  Perfil  O novo ministro da Saúde é médico oncologista e empresário do setor. É natural do Rio de Janeiro, formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com especialização em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Também é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos. Teich chegou a atual como consultor informal na campanha eleitoral de Bolsonaro, em 2018, e foi assessor no próprio Ministério da Saúde, entre setembro do ano passado e janeiro deste ano.  Fonte: EBC

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Hospital com 230 leitos começa a funcionar em Pernambuco

Unidade privada, que estava desativada desde 2018, vai contar com 100 leitos de UTI. Investimento foi de R$ 20 milhões Dentro do plano de expansão de leitos para o enfrentamento do novo coronavírus, o Governo de Pernambuco colocou em funcionamento hoje (16.04), mais 40 leitos, sendo 20 de Terapia Intensiva (UTI). As novas vagas estão sendo abertas, ao longo do dia, no Hospital de Referência Covid-19, no antigo Alfa, localizado em Boa Viagem, na zona sul da capital pernambucana. A unidade, que estava fechada desde 2018, foi requerida administrativamente pelo Governo do Estado com o objetivo de ampliar a assistência oferecida aos doentes infectados pelo novo coronavírus no Estado. “Estamos entregando à sociedade pernambucana uma unidade de saúde exclusiva para o tratamento dos doentes do novo coronavírus que terá 230 novos leitos, sendo 100 leitos de UTI e 130 leitos de enfermaria. Nessa primeira etapa entregue hoje serão 40 novos leitos, sendo 20 de UTI e 20 de enfermaria, que já estão em pleno funcionamento”, afirmou o governador Paulo Câmara. A estrutura, que estava sem energia elétrica e água encanada, além de elevadores e geradores sem funcionar, passou por ampla reestruturação com reforma de toda parte elétrica e hidráulica e também com recuperação de equipamentos. Com um investimento total de  R$ 20 milhões, foi instalado um novo sistema de climatização além da compra de gases medicinais, aquisição de aparelho de raio-X e tomógrafo computadorizado. A previsão é que o total de 230 leitos, sendo 130 de enfermaria e 100 de UTI, sejam inaugurados durante as próximas semanas para tratar pacientes na pandemia da Covid-19. “Em tempo recorde e com o apoio determinante de voluntários e funcionários da Secretaria Estadual de Saúde, conseguimos colocar uma nova estrutura hospitalar para funcionar dedicada à Covid-19. Em pouco mais de 30 dias, por determinação do governador Paulo Câmara, hoje vamos atingir a marca de mais de 500 leitos, sendo 244 de UTI. Isso é um recorde na rede pública do Estado. Mas o enfrentamento da Covid-19 depende também do engajamento da população em aderir às medidas de restrição social”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.  Quando estiver em pleno funcionamento, ao todo mais de 900 pessoas entre médicos (155), enfermeiros (170), fisioterapeutas (82), técnicos de enfermagem (360) e outros profissionais de saúde, além de apoio e administrativo irão atuar no novo serviço, que passa a compor a rede estadual de saúde. OLINDA – Outra unidade que estava desativada e foi colocada a funcionar para atender exclusivamente casos da Covid-19 foi a Maternidade Brites de Albuquerque. Na última sexta-feira (10.04), a unidade, localizada na PE-15, no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, ativou seus primeiros 10 leitos, todos de UTI. Nesta quinta-feira (16.04), outros 10 leitos de terapia intensiva serão colocados em operação no serviço. LEITOS – Em pouco mais de um mês, o Governo de Pernambuco atinge, nesta quinta-feira, a marca de 527 leitos abertos para o tratamento da doença, sendo 254 de UTI. O cronograma da prevê aberturas diárias de novas vagas dedicadas …

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Eleito presidente do TSE, Barroso diz que eleição depende da pandemia

Ao ser eleito hoje (16) para presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir de maio, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a realização das eleições municipais deste ano depende da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Conforme a Constituição, o presidente do TSE é eleito pelos sete ministros que compõem a Corte. Numa tradição que remonta à primeira metade do século XX, porém, o escolhido é sempre o vice-presidente. Barroso permanece no cargo até fevereiro de 2022. O ministro Edson Fachin foi eleito o vice-presidente da Corte. No discurso de agradecimento à sua condução à presidência da Corte, Barroso manifestou preocupação com a saúde da população por causa da pandemida do novo coronavírus (covid-19) e do possível adiamento das eleições municipais marcadas para outubro. “Nossa maior preocupação é com a saúde da população. Se não houver condições de segurança para realizar as eleições, como conversamos [ministros do TSE] em reunião informal e administrativa, nós evidentemente teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo indispensável para que possam realizar-se com segurança.”, disse o ministro. Barroso disse que o TSE não apoia o adiamento das eleições municipais de 2022, quando serão escolhidos o presidente da República e os governadores. “Não apoiamos o cancelamento de eleições [de 2020] para que venha a coincidir com 2022. Nós consideramos que as eleições são um rito vital para a democracia, portanto, assim que as condições de saúde permitirem, nós devemos realizar as eleições”. Qualquer mudança no calendário eleitoral depende, entretanto, de aprovação do Congresso, lembrou Barroso. Ele disse que a Justiça Eleitoral mantém contato com a cúpula do Legislativo para fornecer um parecer técnico a ser considerado em conjunto com “as circunstâncias políticas” relacionadas ao adiamento. A atual presidente do TSE, ministra Rosa Weber, assumiu em agosto de 2018, e esteve no comando da Justiça Eleitoral durante a última eleição presidencial. “O país deve a vossa senhoria a condução de eleições dificílima e sob os ataques mais diversos, de maneira impecável e com resultados fidedignos que fizeram honrar a Justiça Eleitoral”, disse Barroso ao elogiar a presidente da Corte, Rosa Weber. Fonte: AB

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Conab reafirma que não há indícios de desabastecimento no país

Ao anunciar os números do 4º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), pesquisa que aponta o total de frutas e hortaliças comercializadas no país, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltaram a afirmar hoje (16), em Brasília, que, apesar da corrida inicial a centrais de abastecimentos e supermercados, por conta da covid-19, o Brasil não corre risco de desabastecimento. Eles falaram também sobre a influência das medidas de enfrentamento ao novo coronavírus na dinâmica da comercialização desses produtos. Segundo o presidente da Conab, Guilherme Bastos, “as centrais de abastecimento estão em pleno funcionamento e adotaram diversas medidas de controle sanitário para a segurança, na prevenção ao novo coronavírus, com o objetivo de assegurar à população o acesso aos mais variados produtos, não havendo, portanto, indícios de desabastecimento de hortifruti no país”, disse Bastos ao abrir entrevista online. “Caso sejam identificados problemas, atuaremos para que sejam mitigados [reduzidos] o quanto antes”, acrescentou. O diretor executivo de Operações, Abastecimento e de Política Agrícola da Conab, Bruno Cordeiro, disse que, enquanto estabelecimentos de hortifrutis e supermercados intensificaram as compras em razão de uma maior demanda, observou-se também a redução do fluxo de movimentação nas centrais de abastecimento, devido ao fechamento de bares e restaurantes e das recomendações de isolamento social. “Essas variáveis geraram um cenário atípico que repercutiu nas cadeias produtivas e no elo de comercialização”, disse Cordeiro, antes de detalhar as altas identificadas em março nos preços de produtos como batata, cenoura tomate, cebola e de frutas. Segundo ele, as exceções ficaram com a maçã, que teve baixas variando entre -3,38% (em Minas Gerais) e -7,14% (Pernambuco) e folhosas perecíveis, como o alface, que registrou baixas de -15,69% no Espírito Santo, e de -9,84% em São Paulo. Entre os aumentos destacados na entrevista estão a batata (29% na Ceasa de MG e de 1,49% em SP); cenoura (52% em Pernambuco e 13,15% em Goiás); tomate (alta de 44,4% no Espírito Santo e de 1,66% em Goiás); e a cebola (85% no Rio de Janeiro, 26,28% em São Paulo). “É importante frisar que esses aumentos são sazonais, pois o excesso de chuvas em importantes regiões produtoras prejudica o cultivo”, disse Cordeiro. Frutas Em relação às frutas analisadas, com exceção da maçã todas as demais apresentaram alta de preços, com destaque para banana (17,39% na Ceasa de Pernambuco, e de 1,73% na de Minas Gerais); laranja (alta de 35,9% em Pernambuco e de 2,78% em Goiás); mamão (35,26% em Goiás e de 0,56% no Rio de Janeiro); e melancia (65% em Goiás e 9% no Espírito Santo). Já a maçã teve uma baixa de -7,14% em Pernambuco e de -3,38% em Minas Gerais. No caso de citros como laranja, tangerina e limão, os aumentos na procura estão relacionados à pandemia, já que são frutas ricas em vitamina C. “A demanda por citros aumentou. O motivo principal está ligado à pandemia do novo coronavírus, que está levando as pessoas a modificarem hábitos de consumo. Frutas ricas em vitamina C …

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Conselho teme efeitos sociais da pandemia entre os jovens

Responsáveis por sugerir políticas públicas que ajudem a promover o bem-estar e os direitos de quem tem entre 15 e 29 anos de idade, membros do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) estão preocupados com os impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) entre os jovens. A preocupação ocorre, principalmente, com a parcela mais vulnerável, afetada pelo desemprego e por outros problemas antes mesmo do surgimento da doença e das suas consequências econômicas. “Basta vermos as dificuldades que os jovens já enfrentavam para sabermos que, a médio e longo prazo, quando superarmos a pandemia, os mais prejudicados serão eles. Principalmente os que não tiverem capacitação técnica, instrução ou experiência. Esses vão ter mais dificuldade de acessar os postos de trabalho”, disse o presidente do Conjuve, Rafael Davi Campos, à Agência Brasil. Representante do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no conselho, o advogado com pós-graduação em gestão pública defende que, embora a prioridade, neste momento, seja evitar que a doença se espalhe e proteger a população indistintamente, é necessário pensar adiante e providenciar meios de proteger os grupos mais suscetíveis aos desdobramentos da pandemia. “É papel do Conjuve destacar a importância de não olharmos apenas para o presente, de nos anteciparmos e pensarmos no futuro. Nesse sentido, é preciso um olhar atento às políticas públicas voltadas para a juventude, pois muitos jovens são pais de família, sustentam suas casas, ajudam seus pais, e certamente enfrentarão grandes dificuldades”, acrescentou Campos. Devidos aos efeitos da pandemia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que, este ano, o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil, cairá 5,3%. Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, além de mortes, a covid-19 pode causar o fechamento de 195 milhões de postos de trabalho em tempo integral, em todo o mundo. Só na América Latina e no Caribe, a crise pode custar 14 milhões de vagas de trabalho. Para o diretor regional da OIT, Vinícius Pinheiro, os impactos da covid-19 sobre a economia vão exigir “verdadeira reconstrução dos mercados de trabalho”. Empreendedorismo Representante da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) no Conjuve, o engenheiro Renan Nishimoto acredita que, uma vez vencido o vírus, a “reconstrução” de que Pinheiro fala vai exigir que muitos jovens criem seus próprios postos de trabalho. Para isso, vão precisar de capacitação e estímulos. “A tendência é que o desemprego entre a juventude se agrave. Com muitos jovens recém-formados e outros tantos sem estudos e sem experiência profissional, disputando vagas de trabalho com pessoas mais qualificadas, o país estará diante de dois caminhos: ou vai ter que criar mecanismos para incentivar a contratação dessa parcela da população, ou vai tentar estimular os jovens a empreender”, disse Nishimoto, às vésperas de a Câmara dos Deputados aprovar, na madrugada dessa quarta-feira (15), a Medida Provisória 905/19, que cria o contrato de trabalho Verde e Amarelo.  O contrato prevê, entre outras coisas, a redução de encargos para quem oferecer a oportunidade do primeiro emprego a jovens de 18 a 29 anos, com remuneração de até um salário mínimo e meio (R$ 1.567,50). O texto ainda vai ser analisado pelo Senado antes de seguir para sanção presidencial, mas há o risco de a MP perder a validade …

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Auxílio emergencial: governo apoia aumento de trabalhadores atendidos

O governo apoia a proposta de ampliação do número de trabalhadores atendidos pelo auxílio emergencial de R$ 600. O Projeto de Lei 873/20 deve ser votado hoje (16) no plenário da Câmara dos Deputados. O impacto do acréscimo no número de beneficiários será de R$ 10 bilhões. A medida visa reduzir os efeitos do novo coronavírus na economia brasileira. O texto inclui trabalhadores informais como catadores de material reciclável, taxistas, manicures, diaristas e pescadores artesanais. O projeto do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também permite que mães adolescentes com menos de 18 anos recebam o benefício. Também permite o recebimento do auxílio no valor de R$ 1,2 mil por pais solteiros, por cota. Atualmente, o programa atualmente paga o valor dobrado apenas para mães solteiras. Outra medida do projeto é o acúmulo do auxílio emergencial com o programa Bolsa Família (com direito a, no máximo, dois auxílios emergenciais ou um auxílio emergencial e um Bolsa Família). Há ainda no projeto a previsão de exclusão da restrição que impede o interessado com renda superior a R$ 28.559,70, auferida no ano de 2018, de ter direito ao auxílio emergencial. Mas estabelece que aqueles que tiverem rendimento superior a esse limite em 2020 e receberem o auxílio deverão devolver seu valor na Declaração de Imposto de Renda de 2021. “Colocaremos dentro do programa, por exemplo, motoristas de aplicativos, taxistas, advogados. Mesmo que tenham tido renda no ano retrasado, pode ser que tenham ficado sem renda neste ano em função da economia, dos problemas causados pelo coronavírus. É uma mudança muito significativa, tem impacto fiscal elevadíssimo, da ordem de R$ 10 bilhões, mas do ponto de vista social é fundamental”, disse o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, em transmissão pela internet. Segundo o secretário de Previdência, Narlon Gutierre Nogueira, a retirada do critério de renda de R$ 28.559,70 em 2018 deve levar à inclusão de 7,5 milhões de beneficiados ao programa de auxílio emergencial. “Parte desses 7,5 milhões acabará tendo que fazer uma devolução se, no ano de 2020, [eles] ultrapassarem esse limite”, disse Nogueira. Exclusão de itens do projeto Embora apoie parte do projeto de lei 873, a equipe econômica pediu aos deputados que excluam dois itens da proposta: a criação do Programa de Auxílio ao Emprego – com custo de R$ 114 bilhões – e a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O projeto propõe o retorno do critério de renda de meio salário-mínimo para concessão do BPC, de forma incondicionada e permanente, sem critérios de maior vulnerabilidade. Segundo a nota técnica, a alteração no BPC tem impacto estimado de R$ 20 bilhões anuais e atenderia mais 1,6 milhão de pessoas. “O BPC como é uma despesa continuada. As flexibilizações que forem dadas tanto do entendimento do Supremo [Tribunal Federal] como a PEC [Proposta de Emenda à Constituição] de Guerra [que visa combater os impactos econômicos da epidemia do novo coronavírus] não abrangem as despesas continuadas. Teríamos que elevar tributos ou cortar despesas de carácter permanente. Os ministérios já vinham com dificuldades de …

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Caixa divulga orientações para renovação de contratos do Novo Fies

A Caixa Econômica Federal divulgou hoje (16) os procedimentos de renovação e manutenção dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), na modalidade Novo Fies, firmados a partir do 1º semestre de 2018, pela Caixa Econômica Federal. A Circular nº 895/2020  foi publicada no Diário Oficial da União. Os aditamentos devem ser feitos pelo sistema Sifes. No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória à agência da Caixa para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação no sistema. Uma das condições para realizar o aditamento é estar em dia com os pagamentos do boleto único. O estudante que estiver inadimplente deve acessar o Sifes para emissão do boleto ou procurar uma agência da Caixa para regularizar sua situação. Os pedidos de suspensão do contrato, transferência de curso ou instituição de ensino, aumento do prazo de utilização ou encerramento antecipado também podem ser feitos pelo Sifes. Para os contratos do Fies firmados até dezembro de 2017, a renovação é feita por meio do sistema SisFies, operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ontem (15), em razão das restrições decorrentes da pandemia de covid-19, a autarquia prorrogou o prazo para os aditamentos para 30 de junho. O Fies é o programa de financiamento estudantil em instituições privadas de ensino superior. Hoje, ele está dividido em duas modalidades: o Fies a juro zero para quem tem renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e o P-Fies para aqueles com renda familiar per capita de até cinco salários mínimos, com juros que variam de acordo com o banco e a instituição de ensino. Essa última modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes. Fonte: AB

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Gonzaga Patriota critica Contrato Verde e Amarelo

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (15), a Medida Provisória nº  905/19, que cria o Contrato Verde e Amarelo e altera normas trabalhistas. A bancada do PSB apresentou requerimento para retirada dessa MP de pauta, mas não conseguiu impedir a votação e consequente aprovação da Medida. O Deputado Gonzaga Patriota criticou a proposta por precarizar as relações de trabalho em um momento de crescimento do desemprego com a pandemia do Covid-19.      A  Medida, que ainda precisa ser analisada pelo Senado Federal, coloca acordos coletivos acima de jurisprudências e súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST).      Gonzaga Patriota (PSB-PE) criticou o texto aprovado e disse que a medida, na prática, coloca em risco todos os direitos dos trabalhadores brasileiros. “Foi mais um grande erro o que a Câmara dos Deputados cometeu, em ruínas, aos trabalhadores do nosso país em crise”.      O socialista  também criticou o dispositivo mantido no texto, que permite que uma negociação coletiva se sobreponha à Lei e a qualquer Súmula vinculante do TST, por mais que sejam medidas piores. “Esse dispositivo, que faz com que o acordado se sobreponha ao legislado, julgado e a Reforma Trabalhista”, disse Patriota.      Para Gonzaga Patriota, a oferta de emprego para os mais jovens  é apenas uma fachada do Contrato Verde e Amarelo, que visa, na realidade, alterar mais de 80 artigos da CLT, para a retirada de mais direitos dos trabalhadores, além dos já suprimidos pela Reforma Trabalhista que acabou com o que fez Getúlio Vargas. 

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CNA lança ‘feira online’ para facilitar comércio de produtos agropecuários

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou na quarta (15), com apoio do Ministério da Agricultura, uma plataforma para o comércio eletrônico de produtos agropecuários. O sistema vai reunir produtores rurais, aplicativos, redes de supermercados e prestadores de serviço de frete para facilitar a comercialização de produtos do campo. No portal, o produtor poderá cadastrar a sua região e os produtos que têm à disposição, e o interessado em comprar informará sua demanda e abrangência. As entregas poderão ser feitas por empresas de logística com atuação nacional ou regional, que estiverem cadastradas na plataforma. Os compradores também poderão se cadastrar na plataforma da CNA e indicar a sua necessidade por produtos, quantidades e regiões de abrangência e, a partir daí, localizar os produtores que estão mais próximos. A confederação também vai disponibilizar ao produtor rural um guia com orientações sobre como comercializar seu produto pela internet. A publicação trará, além de informações sobre embalagem, volume e peso, dicas de como tornar o produto mais atrativo para o consumidor. “O objetivo da ferramenta é facilitar a comercialização. Com isso, esperamos viabilizar o comércio eletrônico também nos pequenos e médios municípios do país”, explicou em nota o coordenador de inovação da CNA, Matheus Ferreira. Fonte: G1

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Segunda fase da vacinação contra a gripe é iniciada no Grande Recife

A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe tem início nesta quinta-feira (16) e vai até o dia 8 de maio, no Grande Recife. A vacina não protege contra o novo coronavírus, mas sim contra a Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). O público-alvo da primeira fase da campanha continua podendo ser imunizado. Além deles, a nova etapa contempla pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. Para agilizar a vacinação, o Programa de Imunização do Recife (PNI) recomendado que o público leve um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS, se tiverem esses dois últimos (veja locais de vacinação abaixo). Diferentemente da primeira etapa, o Ministério da Saúde não estipula meta de vacinação para os grupos da segunda fase. Parte do público-alvo deve apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. Os profissionais das redes públicas e privadas de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. Já as pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como asmáticos, hipertensos, diabéticos, obesos e transplantados, devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E). Recife Recife tem dois ‘drive thru’ dedicados à campanha de vacinação contra a gripe — Foto: Andrea Rego Barros/Prefeitura do Recife Segundo a Secretaria de Saúde, o município recebeu, na quarta-feira (15), 32 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde (MS). A vacinação acontece das 8h às 17h, em cerca de 150 postos de saúde da cidade. Os endereços ficam disponíveis no site da prefeitura. A capital ainda conta com dois pontos de “drive thru” para os idosos. Um foi montado no Shopping Riomar, no Pina, na Zona Sul do Recife, e outro na Avenida Beberibe, em frente ao Estádio do Arruda, na Zona Norte. O objetivo desse sistema é fazer com que as pessoas com mais de 60 anos possam se vacinar sem sair do veículo, seja ele carro, moto, ônibus ou outro, para evitar aglomeração, protegendo-as de ambientes onde circulam pessoas doentes. Outras cidades No município de Igarassu, a vacinação acontece nas Unidades de Saúde da Família, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Em Olinda, a campanha continua nos postos de saúde. Todos os endereços para vacinação estão disponíveis no site da prefeitura. Já em Jaboatão dos Guararapes, além das unidades de saúde do município, a segunda etapa da campanha também acontece no Hospital da Aeronáutica. Para outras informações, a população pode entrar em contato com a Central de Vacinação, nos números (81) 3476-2866 ou pelo e-mail [email protected]. Paulista A prefeitura de Paulista montou um calendário local …

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Governadores pedem ao Senado aprovação de auxílio

Governadores de 25 estados enviaram nesta quarta-feira (15) uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para pedir a aprovação do projeto de auxílio a estados e municípios aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados. A exceção foram os governadores de Roraima, Andonio Denarium, e de Rondônia, Marcos dos Santos. O texto prevê ajuda de cerca de R$ 80 bilhões pelos próximos seis meses para compensar as perdas com a queda na arrecadação do ICMS e do ISS. “Não haverá reconstrução nacional e retomada econômica se permitirmos o colapso social que adviria da interrupção de serviços públicos essenciais, como saúde, segurança, educação, sistema penitenciário, iluminação e limpeza pública”, afirmam os governadores na carta. “A imediata aprovação do referido projeto constitui, assim, forma eficiente de evitar uma perturbação generalizada e salvar numerosas vidas. Afinal, a demora na apresentação de soluções concretas é o nosso maior inimigo depois do vírus”, acrescentaram. A articulação política do Palácio do Planalto, contudo, trabalha para enviar ao Congresso uma proposta com valores diferentes para o auxílio a estados e municípios. Senadores ouvidos pelo blog alertam que a pressão dos governadores será fundamental para manter o texto da Câmara. Íntegra Leia a íntegra da carta: CARTA AO SENADO FEDERAL EM APOIO AO PLP 149-B/2019. Senhor Presidente do Senado Federal. Os Governadores abaixo assinados vêm manifestar a V.Exa. e aos ilustres senadores da República o reconhecimento pelo empenho na adoção de medidas sociais, sanitárias e federativas neste momento de terrível crise. A esse respeito, enfatizamos nosso apoio à aprovação integral do Projeto de Lei Complementar – PLP nº 149-B de 2019, que estabelece auxílio financeiro da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para mitigar os efeitos da pandemia de Covid19, possibilitando a recomposição temporária de receitas dos entes subnacionais. Estamos dedicados à salvaguarda da população contra o novo coronavírus e contra as implicações econômicas decorrentes da atual emergência sanitária. Temos compromisso com a proteção da vida e, igualmente, com a defesa de empresas e empregos, o que somente será possível com a manutenção do adequado funcionamento do Estado. Efetivamente, não haverá reconstrução nacional e retomada econômica se permitirmos o colapso social que adviria da interrupção de serviços públicos essenciais, como saúde, segurança, educação, sistema penitenciário, iluminação e limpeza pública. A imediata aprovação do referido projeto constitui, assim, forma eficiente de evitar uma perturbação generalizada e salvar numerosas vidas. Afinal, a demora na apresentação de soluções concretas é o nosso maior inimigo depois do vírus. Conhecedores do espírito patriótico do Senado Federal, enviamos esta respeitosa manifestação às senadoras e aos senadores da República, confiantes em seu acolhimento. Brasília, 15 de abril de 2020. Fonte: Magno Martins

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País tem 3.058 casos de covid-19 em um dia e total sobe para 28.320

O Brasil bateu recorde de casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) em um dia. De acordo com a atualização dos números divulgada pelo Ministério da Saúde, nessa quarta-feira (15), foram registrados 3.058 casos de infecção pelo novo coronavírus, totalizando 28.320. O número de mortes em 24 horas foi de 204, totalizando 1.736 óbitos em todo o país. O aumento no número de casos foi de 12% em relação a terça-feira (14), quando foram contabilizados  25.262, e de 27% em relação a segunda-feira (13), quando o balanço do Ministério da Saúde indicava 22.169 pessoas infectadas. Já o número de óbitos subiu 13% em relação a ontem, quando o país contabilizava 1.532 mortes. Na comparação com segunda-feira, quando eram 1.223 óbitos, representou uma elevação de 42%. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou de entrevista coletiva ao lado de outros representantes da pasta para falar sobre as ações de enfrentamento à covid-19 e detalhar os dados sobre a doença no país. Fonte: Waldiney Passos

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Justiça derruba exigência de regularizar CPF para receber auxílio de R$ 600

O juiz federal Ilan Presser, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da Primeira Região), concedeu liminar (decisão provisória) nesta quarta-feira (15) suspendendo a exigência de regularização do CPF (Cadastro de Pessoa Física) imposta pelo governo federal a quem tenta receber o auxílio emergencial de R$ 600 na pandemia da Covid-19. A decisão, que tem extensão nacional, foi tomada a pedido do governo do Pará, que alegou excessiva burocracia para o acesso ao benefício, além de risco às medidas de isolamento social necessárias para evitar a disseminação do novo coronavírus. Naquele estado, houve aglomerações de mais de 400 pessoas em frente à Delegacia da Receita Federal para resolver a pendência documental. Situação parecida se repetiu em agências dos Correios.  auxílio foi criado no início do mês para socorrer trabalhadores informais durante a pandemia. Em sua decisão, o magistrado pontua que a lei que institui o benefício não prevê a regularização do CPF, obrigação que conta apenas no decreto que a regulamentou. “A norma infralegal, em princípio, extrapolou o poder regulamentar, na medida em que restringiu direitos, ao inserir exigência não prevista na lei”, escreveu. O juiz argumentou também que a exigência de regularização “confronta medidas sanitárias impostas para evitar o crescimento acelerado da curva epidêmica da Covid-19, porquanto estimula a aglomeração indevida de pessoas, que pressuriza e coloca em risco a capacidade da saúde pública de dar cobro à demanda que se avizinha”. Presser determinou que a Receita Federal e a Caixa Econômica Federal sejam notificadas da decisão para cumpri-la em 48 horas, sob pena de multa de R$ 5.000 por dia de atraso. “Além de extrapolar o poder regulamentar, os fatos mostram que o decreto viola o próprio objetivo que levou à aprovação da lei. Com efeito, manter a referida exigência tem a potencialidade de produzir externalidades negativas perversas nos estratos sociais mais vulneráveis, que não têm o CPF em situação regular. Estes ficarão com a espada de Dâmocles, no dilema entre enfrentar os riscos da aglomeração ou não receber os valores que garantam a sua subsistência”, prosseguiu o juiz. À reportagem o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse que a ação foi ajuizada porque há a necessidade de se facilitar o acesso aos recursos. “Tudo o que não se precisa agora é de um processo de burocratização, de obstáculos.” Fonte: Waldiney Passos

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Justiça proíbe bancos de aumentarem juros em meio à pandemia do novo coronavírus

A Justiça Federal no Distrito Federal proibiu, nesta quarta-feira (15), bancos de aumentar taxas de juros ou ampliar exigências para concessão de crédito durante a crise do novo coronavírus. A decisão provisória atendeu pedido feito em uma ação popular contra a União e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Cabe recurso. O processo foi ajuizado pelo presidente do PDT (Partido Democrático Trabalhista), Carlos Lupi. A decisão vale para todo o país. “De nada adianta a criação de norma para ampliação de crédito, se esse crédito não circula, ficando represado nas instituições financeiras, o que mostra a não observância dos princípios da vinculação, finalidade e motivação que devem nortear todos os atos administrativos”, escreveu o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Cível da Justiça Federal do Distrito Federal. Procurado, o BC respondeu que não comenta ações judiciais em curso. Borelli determinou também que sejam adotadas medidas que criem condições para que as iniciativas do BC de injeção de liquidez nos bancos sejam efetivas e gerem crédito às empresas e às famílias. Liquidez é a quantidade de dinheiro disponível nas instituições. Parte dos recursos dos bancos fica presa em exigências do BC, como depósitos compulsórios. Para tentar conter os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, a autoridade monetária adotou medidas para diminuir essas obrigações e aumentar o volume de recursos disponíveis. Quanto mais dinheiro em caixa, maior a possibilidade de aumentar a concessão de crédito. A ação pedia que os bancos apresentassem novas linhas de crédito, uma vez que as medidas do BC para injetar liquidez no sistema financeiro, na prática, não tiveram resultado. “Determino, também, que a parte ré [União e Campos Neto] adote medidas a fim de condicionar a concessão dos benefícios de liquidez, provenientes da redução do percentual dos recolhimentos compulsórios, à efetiva apresentação de novas linhas e carteiras de créditos a favor do mercado produtivo interno por parte dos bancos a serem beneficiados”, escreveu o juiz. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em nota, lamentou a decisão. A entidade disse considerar que a judicialização generalizada das relações entre consumidores e bancos não é o melhor caminho. “No geral, as taxas de juros têm se mantido estáveis nas principais linhas do varejo para pessoas físicas, pequenas e médias empresas, com alguma oscilação no atacado em razão do forte impacto da crise no preço dos ativos”, afirmou a federação, em nota. (FolhaPE)

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Dólar sobe para R$ 5,24 e fecha no maior valor em nove dias

Em meio às incertezas sobre a evolução da pandemia de covid-19, o dólar comercial subiu pelo terceiro dia seguido e fechou no maior valor em nove dias. A moeda encerrou esta quarta-feira (15) vendida a R$ 5,242, com alta de R$ 0,052 (+1%). Esse foi o maior valor registrado desde 6 de abril, quando a cotação tinha fechado em R$ 5,292. A cotação operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h, a moeda encostou em R$ 5,26. A divisa acumula alta de 30,64% em 2020. O Banco Central (BC) interveio no mercado. Como nos últimos dias, a autoridade monetária rolou US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Bolsa de valores As tensões no mercado de câmbio refletiram-se na bolsa de valores. Depois de dois dias de alta, o índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia em 78.831 pontos, com queda de 1,36%. O indicador seguiu as bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou esta quarta com recuo de 1,86%. Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades. Ontem (14), o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou que a economia global terá queda de 3% em 2020. Para o Brasil, os prognósticos são piores, com o organismo internacional projetando retração de 5,3% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país). Petróleo As dúvidas sobre o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuam a pressionar os mercados. No domingo (12), os países do grupo fecharam um acordo para reduzir a produção global em 10 milhões de barris por dia em maio e junho. No entanto, a preocupação com a queda mundial da demanda provocada pela pandemia e a resistência de empresas e de governos a aderir ao acordo influenciam as cotações internacionais do barril. Por volta das 19h30, o Brent era vendido a US$ 27,69, com queda de 6,45%, no menor valor desde o último dia 2. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, recuaram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 3,26% nesta quarta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) tiveram queda de 2,09%. A guerra de preços de petróleo começou há um mês, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços em queda. Há duas semanas, a cotação do barril do tipo Brent chegou a operar próxima de US$ 20, no menor nível em 18 anos. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal só é viável para cotações a partir de US$ 45. Fonte: AB

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Bebida alcoólica deve ser restringida na quarentena por coronavírus, diz OMS

Governos deveriam limitar a venda de bebidas alcoólicas durante a quarentena, recomendou a OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo a entidade, o álcool reduz a imunidade, e seu consumo excessivo pode prejudicar a saúde física e mental e elevar o risco de violência doméstica durante confinamentos. A seção europeia da OMS também afirmou que as bebidas não protegem contra o novo coronavírus, uma resposta a declarações do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, que, numa entrevista ao jornal britânico The Times, recomendou vodca contra a doença. “Medo e desinformação geraram um mito perigoso de que bebidas com alto teor alcoólico podem matar o coronavírus. Não matam”, afirma o comunicado da OMS.Segundo a entidade, além de qualquer bebida alcoólica ter potencial de danificar a saúde, as mais fortes podem até matar. O produto é responsável por 3 milhões de mortes por ano no mundo, um terço delas na Europa. A OMS também afirma que as bebidas, ao reduzirem a imunidade, podem elevar os riscos de doenças em geral. “Por isso, as pessoas devem minimizar o consumo de álcool particularmente durante a pandemia.” Outro efeito adverso é o estímulo a comportamentos de risco ou a reduzir as precauções necessárias contra a transmissão do coronavírus. “Pessoas com tendência ao consumo abusivo estão especialmente vulneráveis, principalmente em autoisolamento”, diz o comunicado. Segundo a OMS, regulações já existentes, como idade mínima e proibição de publicidade, deveriam ser elevadas e reforçadas durante a pandemia. O órgão também recomenda aos governos que fortaleçam os serviços ligados ao abuso de álcool e drogas e reforcem campanhas de informação sobre os riscos. Fonte: Folha-PE

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Indicadores compostos da economia da FGV recuam em março

Os dois indicadores compostos da Fundação Getulio Vargas (FGV), que buscam dimensionar a situação da economia brasileira com base em oito índices, tiveram queda na passagem de fevereiro para março. O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira, que busca antecipar tendências, caiu 4,7% para 114,5 pontos (em uma escala de 0 a 200 pontos), o maior recuo desde novembro de 2008. Dois oito índices que compõem o indicador, seis contribuíram para sua queda, com destaque para Índice de Expectativas do setor de Serviços, que recuou 18,3%, e pelo Índice Bovespa, que caiu 29,9%. O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira, que mede as condições atuais, caiu 0,2% de fevereiro para março e chegou a 105 pontos. Os oito componentes do Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira são: taxa referencial de swaps DI pré-fixada – 360 dias (do Banco Central), Ibovespa – Fechamento do mês, Índice de produção física de bens de consumo duráveis do IBGE e os índices de Termos de troca e de quantum de exportações (da Funcex), além dos índices de expectativas da indústria, serviços e consumidor (os três da FGV). Fonte: EBC

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Secretário de Vigilância em Saúde pede demissão

O Ministério da Saúde informou, hoje (15), que o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão esta manhã. A saída acontece em meio à pandemia da covid-19 e notícias sobre a possibilidade de o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixar o cargo. Nas últimas semanas, Oliveira vinha participando das coletivas de imprensa, ao lado de Mandetta e do secretário executivo do ministério, João Gabbardo, para apresentar os dados e as ações da pasta de enfrentamento ao novo coronavírus. O Ministério da Saúde não informou se já foi escolhido um substituto para ocupar o cargo. Oliveira é doutor em epidemiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua também como professor da Escola Fiocruz de Governo da Fundação Oswaldo Cruz, em Brasília, e é servidor público federal, enfermeiro epidemiologista do Hospital das Forças Armadas, do Ministério da Defesa. Tem mais de 20 anos de experiência profissional, sendo 16 anos no Ministério da Saúde, onde também atuou na coordenação da Resposta Nacional às Emergências do zika vírus, em 2015, e de H1N1, em 2009. Fonte: AB

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Fevereiro registra queda de 1% no consumo de bens industriais

O Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais caiu 1% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal. O dado mede a produção industrial interna não exportada, acrescida das importações, e foi divulgado hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na comparação anual, com fevereiro de 2019, o Indicador subiu 1,2%. Em janeiro o indicador tinha registrado alta de 11,1% e fechou o trimestre móvel encerrado em fevereiro com recuo de 3,4%. O acumulado de 12 meses fechou com ligeira queda no consumo aparente, de -0,1%, e a produção industrial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulou baixa de 1,2%. Segundo o Ipea, entre os componentes do consumo aparente, houve retração de 1,4% na demanda interna por bens industriais nacionais e avanço de 0,2% nas importações. Fevereiro registrou alta de 6,2% no consumo aparente de bens de capital e de 1,1% nos bens de consumo duráveis, enquanto os bens intermediários tiveram queda de 1%. Por classes de produção, houve leve alta de 0,4% na demanda interna por bens da indústria de transformação. A indústria extrativa mineral recuou 12,1%, depois do avanço de 28,3% registrado em janeiro. Dos 22 segmentos da indústria de transformação, dez subiram no período, com destaque para máquinas e equipamentos, que cresceu 9,8% em fevereiro. Fonte: AB

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Pico das mortes por Covid-19 representa 6% dos óbitos diários no Brasil

Com 204 novas vítimas, recorde até agora, o Brasil registrou, nesta terça (14), o que representa 6% da média diária de mortes contabilizadas em período anterior à pandemia da Covid-19. É um impacto menor do que o verificado nos países mais afetados pelo coronavírus. Na Espanha, Itália e Estados Unidos, os piores dias de mortes por Covid-19 representam 82%, 52% e 27% da média anterior à pandemia, respectivamente. A comparação leva em conta a média diária de mortes por todas as causas no ano de 2017 com o número de mortos por coronavírus no dia com mais vítimas pela doença. Como os dados mais atualizados da Itália sobre mortes anuais são de 2017, o ano foi usado como referência nos demais países. Também foi feita uma simulação desconsiderando mortes por causas externas (como homicídios e acidentes de trânsito), de modo a avaliar se os índices de violência, maiores no Brasil, impactavam as médias. Os percentuais, porém, não sofreram alterações significativas. Os números das regiões com mais casos exemplificam o impacto da epidemia. Na cidade de Nova York e na Lombardia, no norte da Itália, os dias de pico do coronavírus têm mais de quatro vezes a média diária de mortos. A cidade de São Paulo, que concentra o maior número de óbitos no Brasil, registrou, no último dia 7 de abril, 52 mortos. Isso equivale a um quarto das média diária de mortes por todas as causas em 2017. Problemas de notificação, porém, podem impactar os resultados no Brasil. Há falta de testes e demora na entrega do resultado, o que gera atrasos na contagem oficial de vítimas. Especialistas alertam que a radiografia do cenário atual, na verdade, pode ser relativa a dias –até mesmo semanas– atrás, o que pode prejudicar a comparação com outros países. “Da mesma forma que existe uma subnotificação no número de casos confirmados no país, certamente também existe subnotificação no número de óbitos. Somente as pessoas internadas e em estado grave estão sendo testadas, portanto temos a falsa impressão que a letalidade seja maior aqui”, diz o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. A situação, contudo, não é exclusiva do panorama brasileiro. Atrasos e dificuldade em obter testes são relatados em outros países. As consequências disso, de acordo com o epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Airton Stein pode se traduzir na qualidade das políticas públicas de enfrentamento à doença. “A subnotificação é o problema principal de fazer governança neste momento. O planejamento fica baseado na opinião de quem apresenta o problema”, afirma. Outro ponto a considerar é que a chegada e o avanço da epidemia se deram de maneira diferente em cada país. Enquanto o novo coronavírus foi confirmado pela primeira vez no Brasil há 48 dias, está há 73 circulando na Itália e na Espanha e há 83 nos EUA. O panorama dessas nações considerando apenas os primeiros 48 dias desde o primeiro caso de coronavírus é diverso. Na Itália, …

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Procon-PE multa agências da Caixa por aglomerações

Duas agências da Caixa Econômica Federal (CEF), em Casa Amarela e na Encruzilhada, foram multadas em R$ 20 mil cada, por dia, por descumprirem determinações do Procon Pernambuco. A penalização aconteceu por não respeitarem recomendações como evitar aglomerações, por exemplo, para evitar a disseminação da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A multa só será retirada das agências, após as medidas preventivas serem implantadas nas instituições bancárias. A punição se deu uma semana após fiscais do órgão de defesa do consumidor realizarem fiscalizações em diversas instituições financeiras da capital pernambucana. Nesta terça-feira, o Procon estadual retornou para verificar se determinações como marcação no chão nas áreas internas e externas, funcionário orientando os consumidores para utilizar outros meios de atendimento, e distribuição de fichas na entrada do estabelecimento, estão sendo realizadas. Leia também:Crise do coronavírus já custa R$ 3,9 bilhões a operadoras de turismoProcon Recife inicia vistorias em supermercados, bancos e casas lotéricasSupermercados devem limitar em 50% número de clientes, diz Geraldo Julio Nos dois estabelecimentos que foram autuados, os fiscais do órgão constataram irregularidades nas áreas interna e externa do estabelecimento, como conta o gerente jurídico do Procon, Ricardo Faustino. “A operação foi uma continuidade de uma ação iniciada na semana passada para se adequarem a algumas ações necessárias. A multa é de R$ 20 mil por dia de descumprimento. A equipe de fiscalização retorna hoje para ver se houve adequação, e se não, prorrogar a multa, forçar a instituição a cumprir as orientações”, afirmou. Um processo administrativo foi aberto, e a Caixa Econômica tem um prazo de dez dias para apresentar uma defesa. Por meio de nota, a Caixa destaca que “durante a pandemia, tem atuado dentro da legalidade, cumprindo integralmente o decreto local. O banco reforçou o enfrentamento aos efeitos do novo coronavírus com a ampliação dos serviços digitais e remotos. O banco orienta os clientes a acessarem os serviços do banco por meio dos canais digitais e remotos”. SupermercadosNesta terça-feira, após a Prefeitura do Recife anunciar novas medidas restritivas para supermercados, bancos e casas lotéricas, o Procon Recife juntamente com a Diretoria de Controle Urbano (Dircon), realizou uma fiscalização de caráter educativo sobre o controle de acesso aos estabelecimentos. Foram visitados 21 supermercados, que foram vistoriados e orientados para o cumprimento das medidas para distanciamento em filas, limite de vagas de estacionamento, quantidade de consumidores dentro da loja de acordo com a capacidade de cada uma e oferta de álcool a 70% na entrada e saída dos estabelecimentos. A fiscalização do Procon Recife continua agora nas agências bancárias, casas lotéricas e nos demais supermercados. Fonte: Folha-PE

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Proposta do governo para estados ‘não faz sentido’, diz Meirelles

Secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, o ex-ministro Henrique Meirelles afirmou que “não faz sentido” a proposta do governo federal para compensar a queda de arrecadação dos estados com a crise do coronavírus. Ele disse que, uma vez que a dimensão e a duração da recessão são imprevisíveis, o plano não pode valer por apenas três meses e não deve prever um teto de repasses aos governos locais -como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Não sabemos qual será a duração e o tamanho da recessão. São questões que não dependem da nossa decisão. Vamos fazer um acordo com quem? Com Deus?”, declarou Meirelles à reportagem. “Não podemos combinar que a pandemia só vai durar três meses. Se demorar mais, vai custar mais, não só em termos de recursos do Tesouro, mas em termos de vidas humanas.” O secretário defendeu o projeto de socorro que foi aprovado pela Câmara na segunda-feira (13) e criticado pela equipe econômica do governo federal. O texto determina que a União repasse recursos aos estados e municípios, por seis meses, como forma de compensação pelas perdas com o recolhimento de ICMS (imposto estadual) e ISS (imposto municipal), provocadas pela paralisação de atividades econômicas no combate ao coronavírus. A equipe do ministro Paulo Guedes, no entanto, insiste em uma proposta que prevê uma transferência menor de recursos, por apenas três meses. “O governo tem o direito de fazer isso. O que os estados apontam é que isso não faz sentido. Não cabe aos estados determinar que vamos encerrar o isolamento na data tal e que a economia voltará ao normal imediatamente”, afirmou Meirelles. Líderes da Câmara, onde o projeto foi aprovado por ampla maioria, calculam em R$ 80 bilhões os repasses que serão feitos nos próximos meses, mas o texto não estabelece um teto para essas compensações. O Ministério da Economia afirma que esse modelo não dá previsibilidade aos gastos. Em caso de queda de 10% da receita, a despesa seria de R$ 30 bilhões. O desembolso subiria para R$ 85,5 bilhões em seis meses se a receita for 30% menor. Caso a arrecadação caia pela metade, o gasto seria de R$ 142,5 bilhões, nos termos do projeto aprovado pela Câmara. O governo apresentou nesta terça um pacote alternativo de medidas, no valor de R$ 77,4 bilhões –sendo R$ 40 bilhões de repasses diretos aos estados e municípios, R$ 22,6 bilhões de suspensão de dívidas com a União e R$ 14,8 bilhões, de dívidas com bancos públicos federais. “A crítica que se faz, de que não se sabe o valor [dos repasses], também não faz sentido”, reagiu Meirelles. “Todos estamos trabalhando pra ser o menor possível. Se durar mais, a tragédia humana será maior e a consequência econômica também. A sociedade brasileira vai ter que enfrentar. Vai aumentar a dívida? Vamos ter que enfrentar esse problema.” O secretário, subordinado ao governador João Doria (PSDB), diz considerar “correta e equilibrada” a versão de socorro aos estados aprovada pela Câmara. O texto ainda precisa ser …

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Governo de Pernambuco recebe doação de protetor facial do Grupo Moura

Os equipamentos serão destinados aos profissionais que estão trabalhando no enfrentamento do novo coronavírus em Pernambuco Mais de 3.200 máscaras de proteção facial começaram a ser entregues hoje (14/04), aos profissionais de saúde do Estado. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) foram doados pelo Grupo Moura à Secretaria Estadual de Saúde (SES). A empresa vai ofertar inicialmente 50 mil equipamentos que estão sendo fabricados em Belo Jardim, no Agreste do Estado. Os equipamentos são reutilizáveis, desde que devidamente higienizados, de acordo com os padrões de esterilização adotados nas unidades hospitalares. “Para quem está na linha de frente é mais um equipamento para o arsenal de proteção, tanto física como psicológica. Você tendo um material que cobre toda a sua face, protegendo os olhos, boca e nariz, dá uma maior segurança para o profissional de saúde que está em contato direto com pacientes da Covid-19”, ressaltou o diretor do Hospital Correia Picanço, Rodrigo Menezes. Para fabricar as máscaras, a Moura fez uma adequação em parte de suas linhas de produção. “A empresa tomou a decisão de concentrar todos os esforços para desenvolver soluções que contribuíssem de maneira estruturadora nessa batalha contra a pandemia. Reunimos um time de engenheiros e operadores, realizamos todas as pesquisas de disponibilidade de matérias-primas e capacidade de produção e, em duas semanas, iniciamos a produção dos escudos faciais”, destacou Reginaldo Agra, engenheiro líder do projeto. Segue o link com imagem da entrega dos equipamentos: https://we.tl/t-PE1tNENOUa Fotos: Américo Santos /SEI

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Governo do Estado vai ampliar aplicativo Atende em Casa para mais quatro cidades da Região Metropolitana

O Governo do Estado vai expandir o aplicativo Atende em Casa para a população residente nos municípios de Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho tenha acesso ao. A ferramenta web permite que médicos ou enfermeiros façam videochamadas com orientações e é indicada para as pessoas que apresentem sintomas gripais que podem ser causados pelo novo coronavírus ou H1N1. Lançado em março, em parceria com a Prefeitura do Recife, o aplicativo já tem mais de 11 mil usuários cadastrados. Cerca de três mil pessoas com sintomas ou condição de gravidade receberam teleorientações com médicos ou enfermeiros e mais de 800 pacientes foram orientados a procurar um serviço de saúde para consulta.  A ferramenta pode ser acessada pelo www.atendeemcasa.com.br. Os pacientes são submetidos a uma triagem sobre a gravidade do caso, a partir de um sistema de perguntas. Dependendo das respostas, o aplicativo poderá recomendar repouso, nos casos avaliados como sintomas leves. Nos casos moderados ou graves, a ferramenta abrirá uma videochamada, para que os pacientes recebem orientações remotamente com médicos ou enfermeiros. A plataforma será expandida aos poucos, cobrindo todas as regiões com registro de casos do novo coronavírus. BALANÇO – O Governo de Pernambuco confirmou, nesta terça-feira (14.04), mais 130 novos casos da Covid-19, totalizando 1.284. Desses, 773 estão em isolamento domiciliar e 328 internados, sendo 63 em Unidade de Terapia Intensiva – UTI e 265 em leitos de enfermaria. Além disso, o boletim aponta que 68 pacientes estão recuperados da doença. Também foram confirmadas laboratorialmente 13 novas mortes, subindo para 115 o número de óbitos provocados pela doença. BOLSA FAMÍLIA ESTADUAL – Na quinta-feira (16), o Governo do Estado inicia o pagamento do último lote da parcela extra do programa Bolsa Família. Nesta etapa, até o dia 30 de abril, recebem o benefício os aniversariantes de setembro, outubro, novembro e dezembro. O grupo terá 120 dias para sacar o valor, que será disponibilizado de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). O pagamento será efetuado nas agências da Caixa Econômica, terminais eletrônicos, lotéricas ou estabelecimentos credenciados.  Mais de 632 mil famílias já sacaram a parcela extra do 13º do Bolsa Família do Estado, o que representa um total de R$ 83.187.330,00, cerca de 82% do que foi disponibilizado até o momento. Para o mês de abril serão destinados R$ 51.039.801,00, quantia que vai atender 392.815 famílias. “Em tempos de isolamento social, onde o mercado de trabalho e a economia precisaram caminhar a passos mais lentos em prol da saúde da população, o valor extra que o Estado vai pagar aos beneficiários do Bolsa Família, que é um público mais vulnerável, vai fazer muita diferença na sobrevivência dessas pessoas durante o período de quarentena”, pontua o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), Sileno Guedes.  O valor da parcela é igual ao benefício federal, com limite de R$ 150. Para os que desejam consultar o valor que será recebido, o site www.sdscj.pe.gov.br disponibiliza uma ferramenta que indica quanto o beneficiário acumulou em notas …

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Covid-19: aviões de passageiros são autorizados a transportar cargas

Os aviões de passageiros poderão ser usados para o transporte de cargas enquanto durar as ações de combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), no país. A medida é em caráter excepcional e as diretrizes foram aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em decisão publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (15) O documento autoriza às empresas aéreas a realizarem mudanças nas áreas destinadas aos passageiros, como os assentos, para que possam permitir o transporte de cargas. “Os detentores de certificado de operador aéreo que desejem operar em acordo com esta decisão devem cumprir integralmente as diretrizes aprovadas”, destaca a medida da Anac A decisão tem por objetivo “maximizar a capacidade de entrega contínua de produtos e insumos essenciais nesse momento de pandemia, como alimentos, suprimentos médicos e equipamentos de proteção individual (EPI), além de outros produtos hospitalares”, diz ainda a Agência. Fonte: AB

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